Esquema de Ponzi e a Bolha – MrK

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Comments
  • Giovanni 21 de julho de 2011 at 01:01

    Uma coisa é um esquema fraudulento organizado por um indivíduo específico que espera lucrar com ele, outra coisa é uma bolha. Em um há mentira e roubo, literalmente, no outro, o que é há é um enorme desajuste de mercado provocado pelo Estado e seu dinheiro.

    As construtoras não têm culpa, elas estão fazendo o que sempre fizeram, só que com mais intensidade, já que está valendo a pena. Só quem tem culpa é o governo.

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    • MrK 21 de julho de 2011 at 10:17

      Giovanni, é verdade, no caso de Ponzi ou Madoff era uma pessoa sozinha se beneficiando, neste caso não é orquestrado por uma pessoa, portanto ninguém vai terminar preso

      As construtoras querem saber de vender, até porque se não fizerem isso outra construtora concorrente o fará, eles não se importam quem está comprando, nem se isto é sustentável, eles tem pressão dos acionistas por lucros e portanto precisam girar o mercado

      Entretanto, seja orquestrada por um indivíduo maquiavélico ou por grupos empresariais descoordenados, o que interessa é entender o esquema e como evitar ser uma vítima!!!!

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      • Giovanni 21 de julho de 2011 at 15:08

        Mas não é nada orquestrado por grupos empresariais, MrK. Talvez haja um lobby daqui ou dali, mas nada significativo ou feito com a intenção de produzir uma bolha. É tudo uma questão de leis econômicas agindo a partir de uma ação a princípio bem-intencionada do Estado. Os grupos empresariais estão agindo como agiriam em qualquer outro caso. Se os preços estivessem subindo por algum motivo realmente sólido, que não uma bolha, as construtoras estariam construindo mais e vendendo mais e não estariam erradas, como não estão agora.

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        • luiz 21 de julho de 2011 at 15:16

          Prezado Giovanni, considere aí no seu comentário a promiscuidade entre governo e privados.
          Veja a fusão do pão de açucar + Carrefour que só não saiu pq os franceses girtaram, mas e as outras? o panamericano, a saida+perdigão, a varig, os fundos de pensão controlados pelos sindicatos que ganharam do governo uma contribuição “voluntaria” sem fiscalziação pelo tcu, os exemplos são infinitos

          Não é bem assim, que são todos santos e trabalhadores, e vou falar mais, quando explodir a bolha quem vai pagar é o contribuinte, via juros subsidiados pelo bndes para fundir as falidas com as sobreviventes e manter a boa imagem do mercado e do país.

          Já pensou ter o governo manchado pela imagem do governo que faliu o Silvio Santos?
          Ou que deixou milhares sem casa…

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          • olp 21 de julho de 2011 at 16:08

            isso ai…

            abaixo o Capitalismo!!!!

            vamos reeditar a cuba dos anos 60!!! já…

            e o pessoal do site pro novo governo…

            eu apoio…

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          • luiz 21 de julho de 2011 at 17:23

            A sua crítica vai direto ao contrário hj quem tá no poder é comunista que fez curso de terrorismo em cuba nos anos 60, seus idolatrados

            Estou falando em moralidade pública, honestidade, ah esquece, neste país ninguem sabe o que é isso.

            A propósito, os países mais corruptos do mundo são ou foram países comunsitas onde até comprar papel higienico rola um por fora: Venezuela, cuba, união soviética

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          • olp 21 de julho de 2011 at 17:52

            poxa.. nao foi com esse intuito..

            me desculpa…

            pois nao tenho nem condicoes de argumentar (so aprender) com o pessoal do site.

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    • Ben 25 de agosto de 2011 at 23:18

      Discordo! O que vejo é pura ganacia, FF Felicidade com Facilidade. Estão apertando tanto a galinha por ovos de ouro, que em breve teremos muitas organizações ruindo…Sempre foi assim, na historia, ganacia galopante antecipa a ruina.

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  • Mr. Alex 21 de julho de 2011 at 02:33

    Todo mundo saber que no inverno se compra morango in natura por R$ 3,00; no verão, por R$ 10,00. Então o pessoal acaba comprando poupa de morango, ou laranja mesmo.

    Oras, se o preço da alvenaria subiu, por que não contruir com madeira? Já citei e continuo citando.
    É muuuito mais barato, retém biomassa, fica pronta de 2 a 3 meses e mesmo assim…

    Ah, já sei, é que não há financiamento para casa em mandeira, certo?
    Errado !

    Se o objetivo e suprir demanda, casas de madeira o fazem com charme e estilo, nosso compatriotas do Sul que o digam. Já foram para Joinville ou Blumenau ?

    Mas é preciso mudar os conceitos antes de mudar as atitudes; dizem que mudar a cultura é a mudança mais difícil de todas.

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  • Felipe 21 de julho de 2011 at 08:36

    é triste ver gente ganhando dinheiro com sonhos de pessoas. E infelizmente nossa herança lusitana nos diz que temos que ter uma casa própria para sermos felizes.

    Qto ao Madoff, teve um caso em Minas Gerais conhecido como o Madoff brasileiro, que em pouco tempo estava conseguindo dar um golpe de algumas centenas de milhões de reais…

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  • Anonymous 21 de julho de 2011 at 08:44

    MrK,

    Faltou um comentário importante que pode dar uma idéia quantitativa do motivo desse esquema eventualmente falhar. O Ponzi scheme (esquema de pirâmide) requer que o número de pessoas ingressantes aumente exponencialmente. Por exemplo,

    n = 00, 2 ** n = 1
    n = 01, 2 ** n = 2
    n = 02, 2 ** n = 4

    n = 10, 2 ** n = 1024

    n = 20, 2 ** n = 1048576

    Já podemos constatar um aumento exponencial na curva dos preços dos imóveis ao longo dos últimos anos.

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  • Profeta do Apocalipse 21 de julho de 2011 at 09:29

    Srs,

    haverá ainda mais desgraça nesse país. A bolha está para explodir, mas o catalizador será o endividamento do povo. Não tem banco seguro certo! como o banco irá emprestar para uma classe endividada e com o nome na merda? a inflação (prática) está em 2 digitos anuais e o dollar so caindo.. não era para estar com a inflação bem baixa? pensem nisso! imaginem quando o dollar valorizar.

    Sei que Miriam Leitão é parecida com uma revista Veja, mas estou lendo o livro dela(Saga do Povo Brasileiro). Acho uma boa para entender o que é inflação.

    Lembro de meu pai comprando gasolina, açucar, arroz, etc para estocar em casa no plano cruzado… A inflação destruirá muita coisa que temos hoje!

    Imóveis é so a cabecinha.. mas essa cabecinha gerou milhoes de empregos o que normalmente vai reduzir e isso esfriará a economia, gerará desemprego, etc

    Governo! use bem suas reservas, abaixe o juros( o que fará o dollar subir) acabe com esses incentivos e torne outros setores produtivos mais competitivos, invista em obras para o setor produtivo.. desista da copa e olimpiadas! ta na hora de uma ação!

    e outra: pare de ficar perdoando dívida de país da africa e outros locais e criando ministérios. vocês estão acabando com a prosperidade do pais!

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    • Felipe 21 de julho de 2011 at 09:35

      Profeta, em tudo que dependemos de políticos, estamos ferrados.
      Sabe qual vai ser a grande obra de infraestrutura na cidade de São Paulo nessa década?
      O estádio do curinthians.

      Só os 400 milhões da prefeitura mais os 70 milhões do Estado que serão DADOS para essa instituição davam pra iniciar uma obra de transporte de massa dentro da cidade ou do Estado, como uma linha de metrô para Guarulhos, uma forma de interligar melhor o litoral do estado com a capital ou uma alternativa de transporte de Campinas para a capital.

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      • Profeta do Apocalipse 21 de julho de 2011 at 09:38

        se já fizessem obras de elevados e viadutos ja melhoraria muita coisa e daria retorno. sem contar que não teria manutencao…

        Claro que transporte de massa é melhor, mas so citei um exemplo!

        abs

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        • Felipe 21 de julho de 2011 at 09:43

          é que aqui no Brasil carro é valorizado demais.
          Tudo para essa indústrica multa/pedágio sempre prosperar.

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        • Felipe 21 de julho de 2011 at 09:51

          Além disso, um elevado ou um viaduto atinge umas 100, 150 mil pessoas se muito
          Uma linha de metrô na capital talvez um milhão, um milhão e meio de pessoas.

          Agora, um estádio do corinthians ……………

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          • Profeta do Apocalipse 21 de julho de 2011 at 10:34

            exato. as cidades precisam de metro e parar de crescer. o cresciment tem que ir em direcao ao interior.

            engracado que 60 bi pro trem bala o governo tinha… as linhas aereas nem tao saturadas ainda. no japao so fizeram o trem bala depois que nem avioes maiores de 2 corredores estava dando conta, mas no pais das bananas….

            abram o olho. vai ter uma bomba explodindo.. lullinha e a game corp devem lucrar com isso

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          • gemini 21 de julho de 2011 at 18:48

            Aqui em BH estamos esperando por um metrô decente a décadas, ao invés disso, estão investindo 600 milhões no mineirão.
            O trânsito está um caos, o transporte público é péssimo, e mesmo assim estão construindo um viaduto em um local onde não se tem muito movimento, simplesmente para usar no período da copa.

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  • Felipe 21 de julho de 2011 at 09:30

    hahahah tem até astrologia na bolha imobiliaria 😀

    agatetepe yuzuru dot wordpress dot com/2011/04/06/bolha-imobiliaria/

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  • Anonymous 21 de julho de 2011 at 09:34

    Na minha opinião, a data 18/Junho/2011 marca a data da explosão da bolha imobiliária na Banânia. Nesse dia, a Camargo Correa, ofereu descontos variando de 100 mil a 500 mil Reais para vários empreendimentos, alguns em fase de lançamento desde 2007!!! Note que um empreendimento que está sendo lançado desde 2007 nem mesmo conseguiu ser viabilizado. Parece que absolutamente nada foi vendido. A Camargo Corra retirou do website a revelação de que possue um banco de terrenos que estimei estar custando 10 milhões de Reais/mes para ser mantido imobilizado.

    www DOT oportunidadescamargocorrea DOT com DOT br

    Temos também a João Fortes Engenharia com descontos por volta de 70 mil Reais.

    www DOT joaofortes DOT com DOT br/todomundoganha/

    Temos também a Promo Imóveis com descontos de várias construtoras/incorporadoras.

    www DOT promoimoveis DOT com DOT br

    Ou seja, os imóveis já estão caindo de preço.

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    • Profeta do Apocalipse 21 de julho de 2011 at 10:01

      Quero ver é especulador intermediário quebrando e desesperado. isso ai é a cabecinha so, a ponta do iceberg…

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  • Profeta do Apocalipse 21 de julho de 2011 at 09:36

    MRK,

    Você é um cara muito inteligente. gostei do que escreveu. Sabe o que isso me faz lembrar? o modelo de previdencia estatal que nós temos.. Enquanto tem muita gente pagando, quem ja ta saindo recebe.. quero ver depois!

    Não tivemos uma reforma disso no governo do molusco, só isso já da pra acender um sinal amarelo…

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    • MrK 21 de julho de 2011 at 09:49

      profeta, a previdencia é o maior esquema de ponzi de todos, e o mais cruel

      o esquema de ponzi comum pelo menos a pessoa entra porque quer, de forma voluntária… mas na previdencia voce entra obrigado!!! é o governo te obrigando a entrar num esquema de ponzi, é absurdo mesmo!

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      • Profeta do Apocalipse 21 de julho de 2011 at 09:54

        pior que essa economia crescente agora mascara isso. a bomba vai explodir e quero ver…

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        • olp 21 de julho de 2011 at 16:19

          tive pensando….

          a divida dos governos tambem sao ponzi

          so aumentam..

          o cara se acha esperto e coloca o $$ no tesouro direto, e esse $$ serve é pra pagar do verdadeiro esperto que está resgatando…somos todos trouxas

          ferrou… vamos pra outro pais galera… porque ainda estamos aqui?

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          • Andre 21 de julho de 2011 at 16:47

            Só q nos outros países a divida pública tb funciona no mesmo esquema… Teremos q procurar outro planeta… 🙁

            Abs

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          • MrK 21 de julho de 2011 at 17:08

            isso não é 100% verdade

            alguns governos sim fazem um esquema quase de ponzi, quando pagam juros muito mais altos do que a taxa de crescimento da sua arrecadação, afinal com ela que você pagará juros

            mas existem muitos governos responsáveis pelo mundo, que emitem títulos seguros

            como tudo na vida tem que pesquisar e se informar, não precisa se desesperar assim não

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          • olp 21 de julho de 2011 at 17:56

            mas se a divida do pais cresce, é porque pra pagar o titulo que esta vencendo, ele ta pegando $$ com um mané que está chegando, independente se ele paga mais ou menos do que cresce, até porque num titulo de 10 anos por exemplo, o pais pode crescer em varios ritmos ao longo do titulo, é isso?

            desculpa a minha ignorancia…

            andre,

            ai fiquei mais tranquilo, mudar o mundo todo é mais facil.. kakak

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          • luiz 21 de julho de 2011 at 18:06

            li uma vez um livroi interessante, era sobre o barão de Mauá.

            o dinheiro e o crédito em circulação tem que estar lastreado na produção do país.
            sempre que um ou o outro desalinha há um choque, no caso inflação ou deflação, ambos podem ser malignos, o ideal é manter ao maximo a estabilidade, uma inflação de equilibrio que vaira de pais pra pais, o que os europeus estavam conseguindo há décadas com inflação à direita da virgula.

            tem a ver com o livro, pq Mauá sabia como ninguem no país calcular isso e sempre apsotava na posição certa e ganhava muito. Só errou uma vez na dívida com o uruguai, o que comrpometeu todo o resto e faliu.

            Por isso é importante ver exemplos de fora, viajar, ler os sites em ingles, ter uma visão geral.

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          • MrK 21 de julho de 2011 at 18:53

            olp, há países e países

            desde que o “gold standard” foi abandonado a situação se agravou, mas ainda assim existem casos seguros

            veja bem, os EUA falaram essa semana pro mundo: Se eu não conseguir pegar mais dinheiro emprestado eu não consigo pagar minhas dívidas, isso é um tremento esquema de ponzi, clássico!

            agora, há países que tem suas contas publicas equilibradas, suas despesas em ordem, tem crescimento de arrecadação suficiente pra honrar seus compromissos, politica monetaria seria…etc…

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          • olp 22 de julho de 2011 at 10:18

            foi exatamente o que quis dizer com “mas se a divida do pais cresce”..

            quem ta fora nao eh ponzi.. mas acho que TODOS aumentaram ne?

            o brasil so aumenta, logo quem tem titulo publico, ta num esquema ponzi ne?

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  • MrK 21 de julho de 2011 at 09:53

    Pessoal, grandes economistas (sérios) costumam categorizar os emprestimos em 3 tipos, com nomenclaturas inglesas, que irei suprimir pra gente não entrar no técnico:

    Tipo 1 – Quando a pessoa acha que com base na sua renda futura poderá pagar quanto os juros quanto o principal do empréstimo

    Tipo 2 – Quando a pessoa acha que com base na sua renda futura poderá pagar somente os juros, mas nada do principal

    Tipo3 – Quando a pessoa acha que com base na sua renda futura não poderá pagar nem os juros (ponzi)

    O Problema, é que na euforia todo mundo se coloca no nível 1, pois acham que sua renda subirá, as vendas irão decolar, o país virou 1o mundo… mas quando há um choque na economia, a pespectiva de renda futura piora e o que ocorre é que as pessoas vão descendo nessa escadinha (quem tá no 1 vai pro 2 e quem tá no 2 vai pro 3), e aí vocês podem imaginar o que ocorre

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    • Felipe 21 de julho de 2011 at 10:11

      o ruim é vc conseguir desfazer essa idéia de prosperidade eterna das cabeças das pessoas.
      Até a família atrapalha nesse aspecto.

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      • luiz 21 de julho de 2011 at 17:16

        família… leia-se ansiedade feminina

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        • Paty 21 de julho de 2011 at 18:02

          Nem sempre querido.. no meu caso tenho que conter a ansiedade do meu marido e as vezes ate colocar freio… o mundo esta mudando..kkkk

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          • luiz 21 de julho de 2011 at 18:10

            hahahaha…
            é vdde não podemos ser preconceituosos.
            firme aí Paty

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  • DM 21 de julho de 2011 at 10:13

    MrK

    Parabéns pelo texto, venho acompanhando o blog a uns 2 meses e sou testemunha de quanto ele vem crescendo não só em tamanho, mas principalmente em qualidade!

    Parabéns a todos que vem contribuindo de forma construtiva também.

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  • Annibal 21 de julho de 2011 at 10:27

    Faz um tempo postei q um senhor aqui do trab. (sem nenhuma experiência em mercado imobiliário) estava comprando uma sala comercial em jacarepagua – Rio de Janeiro, alardeando para todos que é um excelente investimento, levando filhos e família junto para comprarem unidades nesse empreendimento, tudo isso depois de uma única ligação de um amigo q trabalhava em um banco e virou corretor de uma grande construtora.

    Pois bem, segundo capítulo, ele agora está se desfazendo dos imóveis da família que estão alugados, para comprar tudo em salas comerciais, dizendo em alto e bom som q é mto mais fácil e rentável para alugar… isso tudo sem nem começarem as obras…. o pior é q ele diz q é um bom negócio só com base em dados dos corretores…

    Meu pai tem uma sala comercial e já ficou um bom tempo sem conseguir alugar… não dá pra adivinhar essas coisas…
    abços

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    • MrK 21 de julho de 2011 at 10:32

      Annibal, se ele pretende alugar, pelo menos não é tão ruim, é claro que ele pode ter uma bela decepção de ter um rendimento baixissimo, digamos, ter feito um péssimo negócio (achou que alugaria por 0.8% e no fim, depois das taxas, terá quem sabe só 0.3%, perdendo até pra poupança)

      Agora, o que é realmente ruim é se ele tá comprando com intenção de revender com “grandes lucros”, aí é ainda pior

      Olha, esse seu amigo é só mais um dos que foram iludidos pela promessa de ganho fácil…

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  • Annibal 21 de julho de 2011 at 10:44

    O q para mim é no mínimo imprudente é q ele, além de ter comprado duas salas, com uma pequena entrada e sem saber direito como financiar, apesar de ele ganhar bem, já tem mais de 65, está vendendo um imóvel q está alugado há anos para comprar uma sala na planta, q provavelmente vai demorar três anos para gerar renda, se gerar….

    E mais, se no meio do caminho os imóveis cairem de preço ele vai ficar com um mico na mão, pois o valor do aluguel provavelmente cairá tbm…

    A ganância é muito destrutiva…

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    • Profeta do Apocalipse 21 de julho de 2011 at 10:49

      relaxa… vai ter copa e olimpiadas. os imoveis de 100 mil irão a 500 mil até la. gringo tem dinheiro e adora o brasil, alem disso o real ta baratinho ai pra eles 500 mil reais não é nada!

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      • MrK 21 de julho de 2011 at 11:11

        profeta, nossa economia precisa crescer muito, mas muito e incentivar demais o microempreendedor para poder ter demanda pra tantas salas comerciais…

        o local que o nosso amigo se refere é um bairro bem longe do centro (grandes empresas) e da zona sul (área mais rica, com muitos consultórios), é uma área que ainda está na promessa pois está muito longe das grandes empresas que criam uma área “satélite” de empresas menores ao lado

        acho que tanto o timming de entrada quanto o local são EXTREMAMENTE arriscados para o amigo dele

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        • Profeta do Apocalipse 21 de julho de 2011 at 11:26

          eu conheco a area, falei de sacanagem. pior que a conversa de copa e tal nem cola mais neh.. o povo vai comecar a cair na real.. kkk

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  • Paulo 21 de julho de 2011 at 11:06

    Pessoal, em Fortaleza eu vi gente comprando apartamento a 117 mil e vendendo a 250 mil com um ano. Nem os corretores entendem o que está havendo. Imagina-se que é porque será sede da Copa. Na região onde moro em Jaboatão dos Guararapes muitas obras em Suape valorizaram a área e tudo desde serviços até imóveis subiu de preço bastante. Apartamentos antes alugados a 400 saltaram para 750 e apartamentos comprados a 140.000 sendo oferecidos por 400 mil e alugados por 3000. Pessoal isso não tem como ser real.

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  • Selvagem 21 de julho de 2011 at 11:12

    Desculpa MRK. Gosto muito dos seus posts, mas acho que vc errou a mao nesse ai. Preciso oferecer um contraponto. Espero que outros o facam, pois a riqueza desse blog esta em discutir e nao aceitar como verdadeiro tudo o que é escrito.

    Vc ta comparando alhos com bugalhos. Uma coisa e um esquema fraudulento em forma de piramide, como aquele armado por Madoff. Nele deliberadamente há o intuito de ludibrir o investidor e fazê-lo perder dinheiro. A intencão é tudo. Por isso e sujeita os criadores a cadeia. Nesse caso a ruina tem hora marcada Nao acho que esse exemplo se aplica a bolha imobiliaria.

    Na bolha estamos falando de capital especulativo alimentando alta de precos, mas a oscilacao e ainda ajustada pelo mercado e está sujeita a recuos e avancos. A bolha que falamos aqui tem comportamento variavel. Pode explodir, pode murchar, pode crescer. Vc pode sair a qualquer momento ou tentar analisar o comportamento do mercado para lucrar.

    Voces querem ver um exemplo de bolha explodindo? Querem ver como é achar que vai ficar milionario e da noite para o dia perder todo o investimento? Pois uma bem grande aconteceu ontem forum(ponto)infomoney(ponto)com(ponto)br/viewtopic.php?t=14524&start=560 – tem acionista da Mundial desesperado quando o efeito manada fez as acoes da empresa cairem ontem 50%. Mercado amigos, participa quem quer. Voce pode por todo seu dinheirinho em imoveis, achando que irá fazer um negócio perpetuamente seguro, mas nào chore depois quando descobrir que realizou prejuízo.

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    • luiz 21 de julho de 2011 at 12:49

      Mrk e selvagem, uma das grandes críticas que se faz é dizer que todo sistema capialsita é um grande esquema ponzi, ou seja, vc depoista 10 reais no banco e o banco empresta 40 reais com os mesmos 10 reais, mas em forma de outros papíes além do dinheiro em si, a isso se chjama taxa de alavancagem, pode ser vezes 4 (brasil) x8 (EUA) ou até x30 (Grécia)

      Acontece que essa crítica é errada pq no sistema financeiro mundial a criação de dinheiro está embasada em produção de bens, assim como era embasada em ouro e prata nos séculos passados.

      A questão então é a seguinte: a bolha imobiliaria é legal e ligada ao sistema financeiro, então comop pode ela ser ilegal ou ruim, já que o governo garante???

      A resposta está na própria pergunta, vivemos um crescimento irreal alardeado pelo próprio governo cujo interesse é s eperenizar no poder. O governo age imoralmente, e eles tem munição pra manter este esquema em pé por muitos anos ainda.

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    • MrK 21 de julho de 2011 at 13:13

      Selvagem, aprecio suas criticas e o espaço democrátido que nosso anfitrião tem aberto é para isso mesmo.

      É claro que Madoff e bolhas imobiliários não são coisas exatamente iguais em cada minimo detalhe, um é um sistema de ponzi perfeito e simples (madoff) e com uma pessoa orquestrando, o outro é um sistema de ponzi mais complexo (pois existe não só o especulador, como a figura do morador) e sem uma única figura por trás puxando as cordinhas, é um movimento especulativo muito mais complexo.

      Mas olha, creio que entender como funciona um esquema simples de Ponzi, ajuda a explicar muito a alta, acho que era um tema que merecia atenção e ficou meio abandonado, por isso sugeri o texto, acho sim que quem compra pra revender (uma parcela alta dos investidores hoje) está sim formando um tipo de esquema de ponzi nos imóveis

      abraços

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  • Annibal 21 de julho de 2011 at 11:32

    Hoje é dia de alegria para as construtoras na bolsa, subindo forte, de forma geral a alta forte em vários segmentos, mas nas construtoras está violento, será q foi o boato de fusão da gafisa???

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    • Selvagem 21 de julho de 2011 at 12:03

      Papel de alta volatilidade, quando sobe é uma disparada, mas quando cai é que nem elevador

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      • luiz 21 de julho de 2011 at 12:52

        falei pra comprar…

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  • aiwww 21 de julho de 2011 at 11:58

    Construtoras subindo com vigor. Dá-lhe especulação! Coitadinhos dos peixinhos quando a barragem estourar 🙂

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    • MrK 21 de julho de 2011 at 13:18

      a bolsa como um todo ta subindo hoje (perto de 2%) é natural que quem mais caiu (construtoras) sejam as preferidas pra subir hoje, lembram quando por vários e vários pregões elas cairam muito mais que o ibovespa?

      eu não me preocupo com oscilações de curto prazo, um camarada fala algo na grecia que o mercado gosta e tudo dispara, depois alguem da Moodys fala outra coisa e tudo cai… eu me preocupo sim com tendências de médio e longo prazo, com os fundamentos dos papeis.

      as construtoras cairam perto de 50% ao decorrer de 7 meses, isso sim é tendência e não oscilação, continuo achando que elas voltarão a cair, assim que a posição de caixa delicada deles for comprovada. Se por acaso eu me enganei e elas estiverem muito bem de caixa, aí tudo bem, podem subir por algum tempo mais.

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  • Frank 21 de julho de 2011 at 12:16

    sobre os preços de imóvel no RJ:

    drunkeynesian.blogspot.com/2011/07/especulacao-imobiliaria-no-rio-de.html

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  • JPM 21 de julho de 2011 at 14:00

    Foi exibida uma matéria no Jornal da EPTV (Globo) de ontem (20/07), com a seguinte chamada “Cresce a procura por imóveis em Ribeirão Preto”. A matéria ressaltava a nova leva de lançamentos na avenida mais cara da cidade (cujo único atrativo é ser a mais cara da cidade) onde o preço mínimo de todos os lançamentos (umas 10 ou 12 torres) é de R$ 1 milhão por apartamento. E mencionou o bairro mais caro, onde o metro quadrado dos terrenos hoje estaria custando R$ 2800. A quatro anos custava R$ 300.
    Os entrevistados eram (pasmem!) donos de imobiliárias, construtoras e um representante dos corretores.
    A “reportagem” termina afirmando que imóveis hoje são um bom investimento, e o reporter dá uma dica: “Para quem quer investir em imóveis para alugar, uma boa dica, segundo os entrevistados, é adquirir imóveis próximos às faculdades.”

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  • Leandro. 21 de julho de 2011 at 14:04

    Acho que esse artigo merece um novo tópico:

    http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1047

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    • Bolha Imobiliária 21 de julho de 2011 at 14:10

      Verdade cara. Eu fiquei de postar, mas esqueci…hehe

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    • Duda 22 de julho de 2011 at 16:11

      Excelente artigo, merece uma entrada principal!!

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  • MrK 21 de julho de 2011 at 14:51

    é muito curioso que estou lendo um livro sobre bolhas e manias, de um excelente economista americano, choca como o livro (escrito em 2005 e em outro país) descreve nossa realidade atual com uma precisão espantosa… todos os “estágios” de bolhas, as promessas, os crescimentos, o relacionamento com a moeda do país, com outros países, com outras bolhas.. é realmente incrível

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    • luiz 21 de julho de 2011 at 15:09

      Sabe que curioso, a gritaria que se faz há anos falando dos lucros absurods das montadoras, e olha o que acontece recentemente, alguns carros estão vindo com descontos de 2.500 no máximo 5 mil os modelos de luxo e isso já é suficiente pra reaquecer as vendas.

      O brasileiro se ilude fácil com esses descontos esmola.

      Tenho até hj a foto de um Polo sendo vendido na espanha na promoção. Carro completo 1.9 diesel turbo, acabamento interno de couro e aluminio em tudo (de linha), ar/c, airbag, abs, hidraulica, trio (tudo de linha), roda de liga leve, e por aí vai, sabe quanto a promoção? menos de 10 mil euros.

      Aqui, lançaram ontem um ka 1.0 “novo” ainda mais pelado que o antigo, até a janela é com manivela, por preço maior que esse Polo.

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      • Carlos Wagner 21 de julho de 2011 at 17:28

        Luiz

        Voce tem toda razão quando diz que o brasileiro aceita esses descontos esmolas e corre às compras. Porém, acredito que nesta crise imobiliaria, por mais que os preços baixem, o endividamento familiar vai estar tão alto que vai impossibilitar quando corrida às compras.

        Esse vai ser o estopim da crise, todo o resto vai ser efeito cascata.

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  • luiz 21 de julho de 2011 at 15:28

    Bolha, esse vale a pena, pede pro autor pra copiar aqui.
    Segue parte: (fonte aga te te pe bara barra ofogareu.blogspot.com)

    “O governo, incentiva ou empurra a bicicleta, paga um pouco do imóvel, só que os empresários quase que dobraram os preços, ou melhor, o cidadão ganhou com uma mão e pagou mais com a outra, sempre picado pelo bichinho mimoso da ganância “vai valorizar mais”. Minha casa, minha ruína não vai explodir agora. Existe euforia no ar e toda euforia é irracional, só que depois vem a depressão, também irracional pois a economia é cíclica e os ciclos se pagam uns com os outros. Se a pessoa precisa de um imóvel, até aí, ainda vá lá, mas esperando lucros é loucura. Se você não acredita nestas palavras, pergunto, por qual motivo os governos anteriores não fizeram esta bondade? Aumento de crédito governamental pode quebrar a CEF e o Banco do Brasil, fora outras instituições financeiras. Os bancos oficiais, certamente, não quebrarão literalmente, pois serão salvos com o dinheiro do contribuinte. Outros irão dizer: há um déficit habitacional imenso! claro, mas onde viviam essas pessoas antes? Obviamente, que não viviam na rua, no máximo no puxadinho da sogra. O governo não interrompe o programa e o crédito pelo simples motivo de ter ficado preso em sua própria rede, ou melhor na rede da demagogia, aquela rede que destrói nações inteiras como a Grécia está sendo destruída. Há uma crise mundial, se o governo parar o setor de construção civil, pode chegar aqui uma tsunami econômica e não uma marolinha, e um dos melhores setores contra crises é o da construção civil, só que o remédio do tijolo e do cimento não funciona por muito tempo, pelo simples motivo de aumentar muito os imóveis disponíveis no mercado. Os mais vividos já viram este filme antes, o filme da construtora Encol é um exemplo, ocorreu há décadas, em um período de euforia e ganância no setor imobiliário, todo mundo achava que era um filme romantico estrelado por Romeu (construtoras) e Julieta (compradores) e no final perceberam que se tratava de um filme de terror com cenas dantescas de prejuízos. Na realidade, o governo está preso numa armadilha moral e econômica””.

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  • Annibal 21 de julho de 2011 at 15:44

    Com emissão para o BNDES, dívida pública cresce 3,4% em junho
    A dívida pública federal cresceu 3,39% em junho, chegando a R$ 1,805 trilhão. O principal motivo foi a emissão de R$ 29,9 bilhões em títulos para capitalizar o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). ……..
    LORENNA RODRIGUES
    DE BRASÍLIA
    http://www1.folha.uol.com.br/poder/946791-com-emissao-para-o-bndes-divida-publica-cresce-34-em-junho.shtml

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    • Luciana 22 de julho de 2011 at 09:26

      Annibal disse:
      21 de julho de 2011 às 15:44

      Com emissão para o BNDES, dívida pública cresce 3,4% em junho
      A dívida pública federal cresceu 3,39% em junho, chegando a R$ 1,805 trilhão. O principal motivo foi a emissão de R$ 29,9 bilhões em títulos para capitalizar o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). ……..
      LORENNA RODRIGUES
      DE BRASÍLIA
      http://www1.folha.uol.com.br/poder/946791-com-emissao-para-o-bndes-divida-publica-cresce-34-em-junho.shtml

      Minha pergunta é : Quanto esta dívida representa sobre o PIB ? Pq tenho a impressão que passa de 100% do PIB

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      • Duda 22 de julho de 2011 at 16:34

        Luciana, ainda não passa do 100% não. Nosso PIB em reais no cambio atual é de uns 3 trilhões. Ou seja que estamos num 60% do PIB. Mas é bom lembrar que a Espanha tem um % similar, e que depois do estouro da bolha por lá, o governo deixou de arrecaudar, as contas não fecharam e hoje tem uma ENORME crise por lá. Tem um estudo (inseri o link há duas semanas) que diz que o Brasil e o QUARTO pais do mundo que terá problemas deste tipo, dentro dos proximos 12 / 18 meses. Ou seja, sua pergunta e muito bem focada.

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        • Duda 22 de julho de 2011 at 16:36

          E os outros 3 ja cairam: Grecia, Portugal e Irlanda.

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  • Paulo 21 de julho de 2011 at 15:48

    A construtora R. Carvalho irá demitir seus 5.200 funcionários em Feira de Santana, segundo ficou decidido após reunião nesta quarta-feira (20) no Ministério Público do Trabalho. As informações são da TV Bahia.

    O encontro reuniu representantes da empresa, dos funcionários e da Federação da Construção Civil. Ficou determinado que a R. Carvalho irá pagar o FGTS e o seguro-desemprego dos funcionários, assim como pagar até sexta parte dos salários.

    Segundo a Caixa Econômica Federal, caso as obras do programa Minha Casa, Minha Vida não sejam retomadas, outra empresa irá assumir.

    correio24horas.com.br/noticias/detalhes/detalhes-1/artigo/construtora-r-carvalho-ira-demitir-todos-seus-funcionarios-em-feira-de-santana/

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    • MrK 21 de julho de 2011 at 16:01

      olha, se tem 5.200 funcionários não é pequenininha não… tem um porte relevante…

      eu estou ainda aguardando o relatório das grandes para ver a variação do caixa das mesmas e a solvência

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      • Duda 22 de julho de 2011 at 17:05

        Ainda não publicaram? Nossa coitados os numeros, ainda sob tortura para cofessarem !!!

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        • Andre 25 de julho de 2011 at 01:08

          Duda,

          o prazo p/ apresentacao dos balancos trimestrais é de 45 dias (regra CVM), e mesmo assim muitas atrasam:

          http://simplesservicos.wordpress.com/2011/05/22/cvm-balancos-retardatarios/

          Então ainda tá dentro do normal. Espere até 15/ago.

          http://www.cvm.gov.br/asp/cvmwww/atos/exiato.asp?File=%5Cinst%5Cinst480.htm (art 29 e 65)

          Abs

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  • Gus 21 de julho de 2011 at 16:19

    O que um vendedor de imóvel nunca diz ao comprador
    Compra de apartamento na planta pode esconder despesas elevadas que só serão notadas meses ou anos após a assinatura do contrato
    João Sandrini, Exame.com,

    São Paulo – O roteiro a seguir é de um filme bastante assistido por compradores de imóveis. O consumidor vai ao estande onde está sendo lançado um empreendimento imobiliário. Há várias atrações gratuitas: comida e bebida, um show com algum artista famoso e possivelmente até um sobrevoo de helicóptero pelo bairro. No centro do picadeiro, há um apartamento generosamente decorado por algum arquiteto famoso que transforma em realidade o imóvel que só ficará pronto dentro de três anos. O lindo apartamento de 45 metros quadrados de área útil custa 450.000 reais. O preço assusta muita gente, mas, após alguns minutos de conversa com o corretor, o sonho não parece impossível.
    O vendedor diz que pelos próximos três anos o consumidor pagará parcelas mensais de 2.000 reais. Na entrega das chaves, será necessário desembolsar mais 28.000 reais. O pagamento antecipado, portanto, somará 100.000 reais – sacrificante para muitas famílias, mas vantajoso diante da realização do sonho da casa própria. O corretor então lembra que, dos 350.000 reais que ainda restam, 80.000 reais poderão ser abatidos com o uso do FGTS do comprador no momento da entrega da escritura e das chaves. Os demais 270.000 reais serão financiados por um empréstimo bancário com prazo de amortização de 20 anos e uma taxa de juros efetiva de 11% ao ano pela tabela Price. Cada prestação é estimada em 2.700 reais. O vendedor lembra que o valor das parcelas mensais é parecido com o que o comprador paga de aluguel. O negócio parece mesmo interessante.
    No entanto, Marcelo Tapai, da Tapai Advogados, um escritório que se especializou em ações judiciais contra incorporadoras, explica que esse roteiro não passa de ficção. O comprador vai descobrir logo que qualquer semelhança com a vida real é mera coincidência. O primeiro choque será dado pelo INCC, o índice de inflação do setor da construção civil, que serve para corrigir contratos de compra de imóveis na planta. A cada mês, o INCC vai incidir sobre todo o saldo devedor do comprador. Se o INCC ficar em 1% logo no primeiro mês, a dívida será acrescida em 4.500 reais. Para quem acha que a estimativa de INCC de 1% é muito alta, é importante lembrar que apenas no último mês de maio o indicador alcançou 2,94%. É possível, portanto, que os pagamentos de 2.000 reais mensais não sejam suficientes nem para compensar o INCC e que, ao final de três anos, a dívida do comprador seja superior ao débito inicial.
    Ainda crente de que fez um bom negócio porque os imóveis estão se valorizando muito rápido, o cliente pagará todas as prestações previstas. Na data estipulada em contrato para a entrega das chaves, no entanto, a incorporadora poderá não entregá-lo. A escassez generalizada de equipamentos e de mão de obra tem atrasado a entrega de boa parte dos empreendimentos lançados no Rio de Janeiro e em São Paulo. Cientes disso, as incorporadora incluem na maioria dos contratos uma cláusula que estabelece que não é devida indenização ao cliente em caso de atrasos de até 180 dias na entrega do imóvel. Nesse período, o consumidor terá sua dívida corrigida mensalmente pelo INCC. Além disso, mesmo não tendo cumprido sua parte no acordo, a incorporadora vai cobrar a parcela das chaves de 28.000 reais porque o contrato especifica aquela data.
    Outra possível fonte de estresse para o comprador ocorrerá quando a obra obtiver a certidão do habite-se, que atesta que o empreendimento atende as exigências da legislação municipal. Nessa data, a incorporadora poderá trocar o índice de correção do contrato do INCC pelo IGP-M. Até aí, não há muita diferença. O problema é que sobre o saldo devedor também serão cobrados juros de 12% ao ano – contra a taxa zero usada até então. Para transferir a dívida para um banco e conseguir juros mais amigáveis, o comprador precisará estar com as chaves e a escritura em mãos. Isso costuma ocorrer três meses após a concessão do habite-se. Segundo Tapai, no entanto, há casos em que a certidão vem um ano antes da entrega das chaves – para desespero do comprador.
    ________________________________________
    Quando finalmente receber as chaves e a escritura e correr para o banco para financiar o imóvel por uma taxa efetiva de juros equivalente a 11% mais TR, uma nova surpresa poderá ocorrer. O imóvel comprado por 450.000 reais poderá ter se valorizado no período de três anos. Aparentemente positiva, a notícia tem um lado perverso. O FGTS só pode ser usado para abater o saldo devedor de imóveis de até 500.000 reais. Se o banco avaliar que agora o mesmo apartamento custa 600.000 reais, por exemplo, os 80.000 reais que estão depositados na conta do comprador no FGTS não poderão ser sacados.
    A dívida, estimada neste momento em 500.000 reais, por exemplo, terá, devido ao valor do imóvel, de ser totalmente financiada fora do SFH (Sistema Financeiro da Habitação), que, em tese, oferece juros um pouco mais baratos. Para conseguir pagá-la, o comprador terá de elevar o prazo estimado para a quitação do empréstimo de 20 para 30 anos – arcando, portanto, com maiores custos financeiros para adquirir o mesmo bem.
    Justiça
    Segundo Tapai, há formas de evitar que a compra do imóvel na planta se transforme em um filme de terror. É importante conhecer as regras e fazer muito bem as contas antes de comprar um imóvel na planta. Ter economizado boa parte do dinheiro necessário antes de comprar o imóvel também ajuda. Optar por um apartamento seminovo ao invés do imóvel na planta pode ser outra solução.
    No caso das pessoas que já assinaram o contrato de compra e se sentem prejudicadas financeiramente, é possível atenuar os prejuízos na Justiça. Muitos juízes concedem liminares contra o pagamento da parcela prevista para a mesma data das chaves se as mesmas não tiverem sido entregues. Também há jurisprudência favorável no STJ (Superior Tribunal de Justiça) para que a correção do saldo devedor só seja alterada de INCC para IGP-M mais 12% ao ano no momento da entrega das chaves – e não na data da concessão do habite-se. Já no caso de atraso na conclusão da obra, a Justiça costuma entender que as incorporadoras têm o direito de corrigir o saldo devedor. O que pode ser questionado é apenas o indicador de correção: INCC ou IGP-M.
    Se o comprador se sentir economicamente prejudicado pelo atraso porque teve de pagar aluguel por mais um ano, por exemplo, poderá mover uma ação contra a incorporadora cobrando danos morais e materiais. Para ganhar essa ação, entretanto, é importante ter documentos, fotos ou testemunhas que sirvam para provar que as promessas feitas pela incorporadora no momento da compra do imóvel não foram posteriormente cumpridas.

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    • Carlos Wagner 21 de julho de 2011 at 17:18

      Muito bom texto. Esclarecedor…

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    • luiz 21 de julho de 2011 at 17:35

      tem mais, mesmo depois do habite-se que as construtoras correm pra conseguir, o proprietario precisa esperar as vezes 1 ano pra poder morar, isto pq depois do habite-se tirado, o prazo de 180 meses para de correr, então a construtora se safa das multas contratuais, o que não quer dizer que o prédio está habitável como o próprio nome poderia sugerir.

      no Brasil o nome das coisas são só um nome. não significam nada, nem a coisa, as vezes o apelido significa mais.

      neste rpazo entre o habite-se e o morar a pessoa paga o aluguel velho o condomínio velho e o condomínio novo, sem falar que é impossivel mora rnum prédio onde todo mundo esta pondo piso, armário, trazendo mudança, etc…

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  • Profeta do Apocalipse 21 de julho de 2011 at 16:49

    coisa de 13 anos atras. muita gente nem lembra… temos que tomar cuidado. o pior é que: A CRISE IMOBILIARIA O POVO TA ALAVANCADO COM FINANCIAMENTOS!!!!!

    Fazendas Reunidas Boi Gordo – relembrar para não esquecer
    Muita gente nova não acompanhou esta história, por isso resolvi colocar abaixo a notícia recente do Canal Rural sobre este caso que transformou o agronegócio em golpe.

    Vítimas de golpe da Fazenda Boi Gordo aguardam julgamento do processo
    Cerca de 30 mil brasileiros ainda não conseguiram ver a cor do dinheiro que investiram na empresa

    Núria Saldanha

    Criada em 1988, a Boi Gordo parecia um sonho para os investidores. A oferta de rentabilidade de 38% ao ano, com a engorda de bois nas fazendas do grupo levou muitos brasileiros a apostarem nos números fantásticos. A aplicação de dinheiro em bois de papel virou febre no fim dos anos 90 e logo conquistou uma vasta clientela formada principalmente pela classe média.

    Cerca de 70% dos investidores aplicaram montantes de até R$ 15 mil. Hoje, o processo que cuida do ressarcimento das vítimas de um dos maiores golpes da história do Brasil ainda está em andamento.

    – O brasileiro é um sonhador e foi criada a imagem do fazendeiro do asfalto. As pessoas se sentiam fazendeiras, donas de uma boiada que nunca existiu – analisou o advogado José Luiz Silva Garcia.

    Ao buscar informações sobre o investimento, o gerente comercial Carlito Ribeiro de Macedo encontrou muita gente satisfeita com o negócio. Clientes da Boi Gordo que aplicavam e recebiam de volta valores conforme a excelente promessa do contrato. Foi aí que decidiu investir R$ 100 mil da reserva da empresa que possui. E quando precisou resgatar o dinheiro, veio a notícia de que a empresa estava falida. Já são oito anos tentando equilibrar as dívidas enquanto espera o dinheiro de volta.

    – A situação me desequilibrou financeiramente, já que era um fundo de reserva que eu tinha para qualquer emergência – lamenta Carlito Ribeiro.

    O esquema funcionava como uma pirâmide e os rendimentos oferecidos não refletiam o lucro com a atividade pecuária, que gira em torno de 10%. Para completar o valor nos contratos que iam sendo resgatados, o grupo usava o dinheiro dos clientes novos que entravam. As contas não fechavam, e começaram então a surgir as dificuldades financeiras.

    A notícia de que o negócio não ia bem se espalhou, e milhares de clientes resgataram o dinheiro. A Boi Gordo declarou ter 100 mil cabeças de gado no pasto, mas deveria ter pelo menos dez vezes mais, de acordo com os valores recebidos dos investidores. A situação ficou insustentável, e em 2001 entrou em concordata.

    Recentemente o dono da empresa, Paulo Roberto de Andrade, conseguiu anular a ação penal e não pode mais ser preso. Mas o processo que cuida do ressarcimento das vítimas de um dos maiores golpes da história do Brasil ainda está em andamento.

    Apesar da maioria das propriedades do Grupo Boi Gordo terem como sede o Estado de Mato Grosso, o processo corre no Fórum João Mendes Junior, na primeira vara cível de São Paulo. Isso porque, de acordo com a lei de falências, o juízo competente para casos como este, deve estar no local do principal estabelecimento da empresa falida, e a administração das Fazendas Reunidas Boi Gordo SA ficava na capital paulista.

    Assim como Carlito, outros 30 mil brasileiros ainda não conseguiram ver a cor do dinheiro que investiram na empresa. Mas de acordo com o síndico da massa falida, advogado nomeado pelo juiz para identificar, avaliar e vender o patrimônio da empresa acusada, Gustavo Sauer de Arruda Pinto, pelo menos uma parte deste dinheiro deve ser devolvida.

    – Não há a mínima chance de cobrir esse passivo porque ele é muito grande. Atualizado até abril de 2004, ele alcança R$2,5 bilhões – explica o advogado.

    Parte do valor vai ser arrecadado com a venda das fazendas do grupo. Primeiro, vai pagar a dívida trabalhista, depois a dívida fiscal e, só depois, o dinheiro será dividido entre os credores. Um problema sem data para terminar.

    – Em uma previsão otimista, eu poderia estar pagando os credores trabalhistas no fim do ano que vem – finaliza Gustavo Sauer.

    FONTE: http://agribizz.blogspot.com/2009/08/fazendas-reunidas-boi-gordo-relembrar.html

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    • aiwww 21 de julho de 2011 at 18:17

      Nossa! Um colega do trabalho está pegando um imóvel nessas condições através de um repasse. Vou mostrar esse relato a ele. Mas tenho certeza que ele não dará a mínima, pois está decidido a comprar porque mora num apartamento minúsculo.

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    • MrK 21 de julho de 2011 at 18:57

      profeta, na ocasião todo mundo jurava que “dessa vez era sustentável, essa era a oportunidade de ouro” como em todo esquema de ponzi, igualzinho os corretores falam hoje aos 4 ventos!

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  • Carlos Wagner 21 de julho de 2011 at 17:10

    Li alguns posts onde alguns colegas dizem que o esquema piramide nada tem a ver com bolha imobiliaria, pois no primeiro a intenção e ludibriar o participante quando o segundo é regido por regras de mercado.

    Essas afirmações, ambas, tem um fundo de verdade. Porém, quando o intuito é multiplicar o patrimonio, o mercado passa a ser regido por regras muito particulares que visam beneficiar alguns setores. Vejamos um exemplo claro:

    Na minha cidade, Taubaté-SP, tem uma construtora que, em todos os seus empreendimentos, ela fica sempre com no minimo 10% das unidades residenciais de apartamentos e/ou salas comerciais.
    Atualmente, moro num empreendimento desta construtora que fora entregue em 2008. São apartamentos de médio/alto padrão, com excelente acabamento e metragem de 86m com 3 dorm.
    Eu estou disposto a comprar um apartamento neste predio e entrei em contato direto com a construtora por saber que eles tem apartamentos a venda lá. Acontece que, esses aps de 3 dorm foram lançados a 98 mil em 2006. Em dezembro do ano passado, proprietarios particulares estavam pedindo 215 mil, enquanto na construtora custavam 240 mil. Hoje, a construtora pede 290 mil numa unidade dessas e os proprietarios estão todos reajustando seus preços;

    O que pode ser percebido claramente em cidades menores é que quem estipula as regras do jogo são as proprias construtoras. Pois constroem com um valor x, seguram algumas unidades e as revendem por um valor quase que 300% maior. Isso é lucro fácil.

    Portanto, sinceramente, acredito que ninguem é inocente quando se fala em multiplicar o patrimonio. Quem nunca ouviu a historia de que alguem caiu no golpe do bilhete premiado? Sim, isso mesmo, até hoje, apesar de manjado o esquema, muita gente cai devido a cobiça e lucro facil. É, literalmente, a vitima querendo passar a perna no estelionatario.

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    • olp 21 de julho de 2011 at 17:59

      nesse caso, fica tranquilo.

      Porque ela tem um mico na mao tambem, que sao esses 10%

      Como os imoveis ja vao comecar a cair esse mes, ja ja ela vai quebrar. É só esperar.

      nao tenha ansiedade..

      abs

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    • luiz 21 de julho de 2011 at 18:13

      Com esses 10% as vezes a construtora tem força pra eleger o sindico e o sindico pode perdoar dívidas de condominio antigas via negociação, eles tem esse poder, olha o tamanho da sacanagem. podem segurar anos os apartamentos fechados, iptu nunca doeu muito.

      ô brasil, viu,

      0
      • Elias 21 de julho de 2011 at 18:48

        Estou lendo o livro que o MRK recomendou: “Manias, Panics, and
        Crashes – A History of Financial Crises”, do Robert Aliber.

        Sensacional.

        Vou copiar a parte que menciona os esquemas de Ponzi – ele diz que quando o esquema falha, os “entrepreneurs” ou vão pro Brasil, ou vão pra cadeia ou os dois!

        kkkk

        Perfeito, até nisso ele acertou.

        “Chain letters, bubbles, pyramid schemes, Ponzi finance, and manias are
        somewhat overlapping terms. The generic term is nonsustainable patterns
        of financial behavior, in that asset prices today are not consistent with
        asset prices at distant future dates. The Ponzi schemes generally involve
        promises to pay an interest rate of 30 or 40 or 50 percent a month; the
        entrepreneurs that develop these schemes always claim they have discovered
        a new secret formula so they can earn these high rates of return.
        They make the promised interest payments for the first few months with
        the money received from their new customers attracted by the promised
        high rates of return. But by the fourth or fifth month the money received
        from these new customers is less than the monies promised the first sets
        of customers and the entrepreneurs go to Brazil or jail or both.”

        Brasil, um país de todos.

        Todos os picaretas!

        kkkk

        0
        • Elias 21 de julho de 2011 at 18:54

          Ainda sobre o livro do R. Aliber, que ainda estou no começo, segundo sua teoria, não há “plateau” na curva de preços dos ativos inflados – assim que pára de subir, começa a cair, criando uma expectativa de que “se não vender logo, vou vender por menos depois”, o que realimenta o processo e causa o pânico, forçando ainda mais os preços pra baixo.

          Vamos continuar monitorando, parece que essa fase chegou.

          0
        • MrK 21 de julho de 2011 at 19:02

          hahaha Elias, eu também ri muito com essa passagem!!!!

          espero que goste do livro, eu acho ele excelente, você com certeza sentirá várias passagens que parecem que foram escritas pra gente, tamanha a similaridade

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    • Profeta do Apocalipse 21 de julho de 2011 at 18:56

      acho que tem sim. o cara compra por 100 com o vendedor dizendo que vale 120 e que em pouco tempo ( copa e olimpics) valerá 200. isso e uma piramide. a expectativa de lucro financia os lancamentos e tal..

      isso tudo tem prazo p acabar.. deixa comecar a entrega dos le parc da vida….

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      • olp 22 de julho de 2011 at 10:21

        isso ai…

        e essa hora ta chegando…

        o mestre Duda do site disse que esse mês já comeca a queda de preços… nao vejo a hora..hehe

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        • MrK 22 de julho de 2011 at 11:33

          o duda é gente fina, mas precisar um mes pra estouro é fanfarronice!! heheheh

          só com bola de cristal

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  • Selvagem 21 de julho de 2011 at 19:39

    Hoje a discussao ta muito boa.

    O que mais me surpreende é a capacidade das pessoas nesse momento entrarem nesse esquema sem ao menos ponderar, sem colocar no papel o tamanho do buraco que esta compromentendo a si e propria familia.

    Eu mesmo ja me senti tentado, nao sou o unico. Vc ve amigos e colegas investindo e se sente o unico trouxa no mundo que nao comprou apartamento e jamais comprará pq os precos agora serao cada vez mais astronomicos e o seu salario jamais dara conta do pagamento a nao ser que entre num financiamento a perder de vista. Se vc for falar com um corretor entao, amigo, é pior ainda pq ele vai te convencer que vc tem a obrigacao perante o universo de ser vaquinha de ordenha bancaria pelo resto da sua existência.

    Mais esse mercado é assim mesmo, pra alguem ganhar outros tem que perder. Segurem firmes pq os mesmos que estao rindo e mostrando os dentes pela ganancia ainda virao aqui dizer bem que me avisaram…

    0
    • MrK 21 de julho de 2011 at 21:12

      gostei do que voce disse, é por aí mesmo, é parecido com o exemplo do boi gordo que colocaram ali em cima… essas “manias” vem e vão, mas quando estão no auge SEMPRE tem motivos para dizer que “dessa vez é diferente, tem o deficit habitacional, tem isso tem aquilo”

      existe uma forma simples e matemática de calcular se o preco do ativo condiz ou não com a realidade, é claro, não é uma formula exata, voce admite intervalos de tolerancia, quem sabe -30% ou +30% (pros mais pessimistas e mais otimistas), mas certamente não admite +150% !!!!!

      0
  • Selvagem 21 de julho de 2011 at 21:55

    Exatamente isso Mrk!

    Agora que a coisa ta subindo e esta todo mundo impressionado com o aumento dos precos, fica esse de reportagem e blablabla se vai subir mais ou se os precos vao cair um dia. Quanta gente babando por achar que vai fazer dinheiro fácil!!!!!!

    Todo mundo se perguntando se deve enfiar o dinheiro dos proximos 30 anos de trabalho em um imovel. Poxa, so digo para esse pessoal saiba o que vc esta fazendo, pq se a coisa cair depois nao ficar reclamando, que nao sabia que era arriscado..

    Peco licenca do moderador pra ilustrar o tamanho da minha preocupacao com um video que eu adorei sobre um esporro dado no pessoal que tava investindo em acoes da mundial que despencaram
    http://www.youtube.com/watch?v=BDYaMTZCi-Q
    Vale a pena ver depois dos 13minutos

    Tá, entendo que muita gente pode e argumentar que imovel nao é papel, tem solidez, é patrimonio. Mais no fundo é aquilo mesmo que ele diz, queando vier a queda todo aquele papo de corretor vai ser irrelevante. As noticias serao puro besteirol.

    Amigos a diferenca e apenas o tempo, imovel tem pouca liquidez vai demorar para o preco cair, mais quando cair farei um video dando esporro semelhante.

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    • MrK 21 de julho de 2011 at 23:00

      muito bom o video, ele fala muita coisa certíssima, bolha é bolha SEMPRE tem historinha da carochinha pra justificar os preços, seja a apple vai comprar sejas as olimpiadas vão valorizar… e sempre quem entra no final se ferra… SEMPRE…

      indo pro nosso mercado favorito, a sensacional gafisa paga 0,23 centavos de dividendos NO MEIO DO “BOOM” IMOBILIARIO e é vendida a um preço de 7 reais, só 33 anos pra reaver seu dinheiro (dividend yield), isso no auge do mercado dela, você compraria????

      0
  • MrK 21 de julho de 2011 at 22:41

    ENTRANDO NA CABECA DE UM “INVESTIDOR” DE LONGO PRAZO EM IMÓVEIS (GANHA ALUGUEIS)

    Até 2008:

    Meu aluguel em relação ao preço é de 0.5%, empata com a poupança, mas eu tenho segurança de um imóvel e ele ainda valoriza perto da inflação todo ano…uns 5%…

    Em 2011:

    Meu aluguel em relação ao preço caiu muito desde que o preço disparou, a relação era 0.5% e agora chegando em 0.4%, mas tudo bem, veja por que:

    Eu ganho 0.4%, só que o imóvel valoriza 3% ao mes, logo ganho 3.4% ao mês, belo “rendimento” heim!!! iupiiii, sou um gênio!!!

    Em breve:

    Auto lá! Agora estou ganhando 0.35% e o imóvel parou de subir, ou seja, estou PERDENDO para a inflação mensal e para a poupança, Pra piorar os proprios SECOVIs da vida estão admitindo que o imóvel não vai mais subir com força e tem gente que afirma que vão é cair por um tal risco de bolha… e agora josé???

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  • Selvagem 21 de julho de 2011 at 23:42

    Vou fechar a noite de hoje com uma frase que li e adorei:

    Endividar-se por 30 anos e como decidir num dia radiante de sol no verao que irás viver de manga curta pelo resto da tua vida.

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  • Philis 22 de julho de 2011 at 00:14

    Por favor, me digam onde os corretores cariocas vêem uma cidade “que está se valorizando”:

    http://www.zap.com.br/imoveis/oferta/Apartamento-Padrao-2-quartos-venda-RIO-DE-JANEIRO-TIJUCA-A-Maracana/ID-2118562

    Não se enganem, há muitos imóveis assim sendo vendidos no Rio, e com preços MUITO fora da realidade da cidade.

    0
    • Andre Luiz 22 de julho de 2011 at 13:15

      Philis,

      Quem tinha imóveis como esse no RJ está rindo à toa. Eram difíceis de alugar, mais ainda de vender e agora o cara vai alienar e tirar uns R$1.200,00 por mês numa renda fixa.

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      • trololó 22 de julho de 2011 at 13:30

        velho, apertado, de frente pra favela, e caro!

        quero comprar uma duzia pra agiotar!

        0
  • Paulo 22 de julho de 2011 at 08:18

    21/07/2011 – 08h25
    Boom brasileiro opõe classes médias tradicional e emergente, diz ‘FT’

    O sucesso das políticas do governo brasileiro para tirar milhões de pessoas da pobreza na última década vem provocando a criação de dois tipos opostos de classe média, afirma reportagem publicada nesta quinta-feira pelo diário econômico britânico “Financial Times”.

    O jornal observa que os 33 milhões de brasileiros que deixaram a pobreza para integrar a nova classe média emergente foram os grandes beneficiados pelas políticas oficiais, enquanto a classe média tradicional considera que a situação no período ficou mais difícil.

    “Os preços da carne e da gasolina dobraram, pedágios nas estradas subiram e comer fora ou comprar imóveis ficou proibitivamente caro”, lista a reportagem.

    O jornal comenta que 105,5 milhões dos 190 milhões de brasileiros são considerados hoje de classe média, mas que os 20 milhões da classe média tradicional, com renda mensal maior que R$ 5.174, estão “no lado perdedor”.

    “Diferentemente da Índia, onde a antiga classe média se beneficiou com a criação de novas indústrias, como o fornecimento de serviços terceirizados de tecnologia da informação, muitos na classe média brasileira reclamam de aumentos de preços, impostos, infraestrutura congestionada e mais competição por empregos”, diz a reportagem.

    Perda de renda
    O jornal cita o economista da Fundação Getúlio Vargas Marcelo Neri, que se dedica a estudar a classe média, segundo o qual a renda dos 50% mais pobres cresceu 68% em termos reais nos últimos dez anos, enquanto os 10% mais ricos viram sua renda crescer somente 10% no período.

    Ele destaca ainda outro dado ainda mais revelador, que mostra que a renda média dos analfabetos brasileiros cresceu 37% entre 2003 e 2009, enquanto aqueles com estudo universitário tiveram uma perda de 17% na renda no mesmo período.

    Na avaliação de Neri ao jornal, as mudanças representam um reordenamento da riqueza no país que estava pendente desde a abolição da escravatura, em 1888.

    A reportagem afirma que “o processo tem sido em parte impulsionado pelo maior acesso à educação”, com o aumento da oferta de cursos universitários privados à nova classe média, que passou a competir com a classe média tradicional por empregos.

    Efeito político
    O jornal observa que o efeito político da redução da pobreza levou a presidente Dilma Rousseff a lançar recentemente um programa para retirar outros 16 milhões de brasileiros da pobreza, mas afirma que isso não garantirá a ela os votos da classe média tradicional, concentrada nos Estados industrializados do sul do país, especialmente em São Paulo.

    “Alguns reclamam que o governo ajuda os pobres por meio de benefícios e aumentos salariais e os ricos por meio de empréstimos subsidiados para suas empresas”, diz a reportagem.

    “Isso inunda a economia com dinheiro, levando à inflação, a qual o Banco Central tenta então combater com aumentos de juros, penalizando a classe média”, continua o “Financial Times”.

    A reportagem conclui afirmando que “enquanto muitos nas classes médias tradicionais do Brasil concordam com a distribuição de renda, eles estão temerosos sobre o quanto isso está lhes custando”.

    0
    • Paulo 22 de julho de 2011 at 08:26

      h t t p : // economia.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/2011/07/21/boom-brasileiro-opoe-classes-medias-tradicional-e-emergente-diz-ft.jhtm

      Alguns pontos importantes:

      “Os preços da carne e da gasolina dobraram, pedágios nas estradas subiram e comer fora ou comprar imóveis ficou proibitivamente caro”

      “Diferentemente da Índia, onde a antiga classe média se beneficiou com a criação de novas indústrias, como o fornecimento de serviços terceirizados de tecnologia da informação, muitos na classe média brasileira reclamam de aumentos de preços, impostos, infraestrutura congestionada e mais competição por empregos” (assunto amplamente discutido aqui no blog).

      “Ele destaca ainda outro dado ainda mais revelador, que mostra que a renda média dos analfabetos brasileiros cresceu 37% entre 2003 e 2009, enquanto aqueles com estudo universitário tiveram uma perda de 17% na renda no mesmo período.” (Criação de muitas vagas em subempregos, principalmente na Contrução Civil).

      Alguns reclamam que o governo ajuda os pobres por meio de benefícios e aumentos salariais e os ricos por meio de empréstimos subsidiados para suas empresas”.“Isso inunda a economia com dinheiro, levando à inflação, a qual o Banco Central tenta então combater com aumentos de juros, penalizando a classe média”, continua o “Financial Times”. (e a classe média que se exploda).

      0
      • Profeta do Apocalipse 22 de julho de 2011 at 09:37

        tudo subiu e o dollar caiu. imagina quando a dolletar voltar ao valor dela: 3 ou 4 reais.. segura peao

        0
        • olp 22 de julho de 2011 at 10:23

          caraca verdade, ai ferrou…

          e quando que o dólar vai pra 4? da uma luz ai profeta

          0
          • Andre 22 de julho de 2011 at 10:37

            Se o usd volta a esse patamar seria ótimo, pois a industria nacional voltaria a produzir, e nao ficar importando tudo (e “exportando” emprego)…

            Abs

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          • Annibal 22 de julho de 2011 at 10:58

            e a inflação vai pras alturas…. várias peças e maquinários são comprados fora…

            0
          • olp 22 de julho de 2011 at 11:04

            e a classe merdia esquece orlando e os ipads…

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          • olp 22 de julho de 2011 at 11:05

            agora se “exportando” emprego o mercado de trabalho ja esta assim (melhor momento ever) imagina quando pararmos de “exportar”

            0
          • MrK 22 de julho de 2011 at 11:39

            poxa, dolar a 4 reais não da pra ver mesmo não

            não que o real ou nossa economia sejam solidas como uma rocha, mais porque os EUA estão quebrados, veja bem, quando uma pessoa fala isso pra voce: “So vou conseguir pagar minha divida enorme contigo se eu conseguir pegar ainda mais dinheiro emprestado” , o que voce acharia da capacidade de saldar a divida dessa pessoa? Esse são os EUA hoje, e o dolar ladeira abaixo

            0
          • luiz 22 de julho de 2011 at 11:49

            dollar a 4, tbm duvido,
            aliás se isso acontecer o preço dos imoveis se sustenta, e aí baubau bolha
            quem ficou com reais na mão ficou sem o dinheiro e sem o imovel

            0
          • DRN 22 de julho de 2011 at 12:01

            MrK, mas uma hora o dólar que está aqui especulando a 12% não vai embora? E quando for, o dólar não vai secar e seu valor frente ao real subir?

            0
          • MrK 22 de julho de 2011 at 12:47

            DRN vai ser uma queda de braços, veja bem:

            O Valor de uma moeda reflete 2 coisas principais:

            1- A força da sua economia e produção do país, pois para comprar os bens produzidos nesse país, voce precisa comprar a moeda dele

            2- A confiança na politica monetária e economica do país

            Atualmente o Brasil está bem forte no ponto 1 e mais ou menos no 2, só que os EUA estão ruins no 1 e péssimos 2, ou seja, por comparacao estão bem piores que nós

            entendo a sua colocação e voce tem razão, acho que haveria uma queda de bracos nos fluxos opostos (investimento especulativo saindo vs. fundamentos economicos) acho que no curto prazo o dolar pode até subir nesse cenário citado, mas no longo não vejo como, se mantermos as situacoes dos 2 paises….

            0
          • profeta do apocalipse 23 de julho de 2011 at 13:31

            o dollar nao irá para 4 reais tao cedo, mas ja foi em 2003. a diferença é que os EUA estão emitindo dollar( literalmente). Eu tou comprando dollar somente para viajar em breve e fazendo uma reserva para isso. Parece que há fundos que investem em ouro( pra quem quiser manter o valor). quem for mais rico e tiver um site cheio de fieis participantes que cada dia cresce mais, pode ir para a suica e guardar ouro vivo num daqueles cofres( no caso o Bolha imobiliária)

            Na minha cabeca apto é para morar e para alugar quando você faz um upgrade no seu apto de 2/4( sem area de lazer e frescura que encarece o condominio, alem de ser bem localizado) para um 4/4. Ai voce optou por deixar aquele apto de 2/4 para alugar e olhe lá.

            A unica coisa que cresce na mão dos outros é …. Não vamos acreditar na mídia e nesses grupos de corretores e pessoas que seguem muito as tendências sem analisar e perguntar 3 porquês estão em certo negócio. Imóveis não tem liquidez e fora um ou outro bairro a maioria em 10 anos não terá ganho acima da inflação. O erro do povo é pegar um período de meses e fazer essa análise. Comprem acoes e reinvistam os dividendos que é muito mais negócio, mas deixem por no mínimo 120 meses, ok? e outra, comprem pulverizadas: todo dia x do mes ao longo de alguns anos invista uma parcela. Pronto, ta dada a dica.

            um erro do gov lulla molusco calca quadrada foi aumentar o salario mínimo muito acima da inflação sem impor aumento de produtividade.

            bom final de semana..

            0
          • Guilherme Eduardo 23 de julho de 2011 at 21:48

            O ouro está subindo… olhem os indicadores. Ouro sempre foi refúgio de grandes investidores. Quando o mercado no qual estão investindo começa a dar sinais de que irá deixar de gerar lucro e os outros investimentos não estão atraentes eles correm para o Ouro.

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      • Rm 22 de julho de 2011 at 11:32

        Putz, essa expressão caiu “proibitivamente caro” completamente perfeita à matéria.
        A desculpa do preço dos produtos cotados a dolar é sempre as mesmas dolar alto preço alto, dolar baixo preço alto para compençar a perda. heheeee
        E se caso ele subirá, os preço irão juntos.

        0
  • joão combe 22 de julho de 2011 at 08:43

    Vejam o email que recebi em 02/10/2008, com o título “entendendo a crise mundial”:

    Será que a bolha do crédito nacional é diferente da bolha que ruiu os Estados Unidos da América? Entenda a crise mundial e tire suas conclusões.
    Crise Americana bem Explicada:

    **Paul comprou um apartamento, no começo dos anos 90, por 300.000 dólares financiado em 30 anos. Em 2006 o apartamento do Paul passou a valer 1,1 milhão de dólares. Aí, um banco perguntou pro Paul se ele não queria uma grana emprestada, algo como 800.000 dólares, dando seu apartamento como garantia. Ele aceitou o empréstimo, fez uma nova hipoteca e pegou os 800.000 dólares.***

    **Com os 800.000 dólares. Paul, vendo que imóveis não paravam de valorizar, comprou 3 casas em construção dando como entrada algo como 400.000 dólares. A diferença, 400.000 dólares que Paul recebeu do banco, ele se comprometeu: comprou carro novo (alemão) pra ele, deu um carro (japonês) para cada filho e com o resto do dinheiro comprou tv de plasma de 63 polegadas, 43 notebooks, 1634 cuecas.
    Tudo financiado, tudo a crédito. A esposa do Paul, sentindo-se rica, sentou o dedo no cartão de crédito.**

    **Em agosto de 2007 começaram a correr boatos que os preços dos imóveis estavam caindo. As casas que o Paul tinha dado entrada e estavam em construção caíram vertiginosamente de preço e não tinham mais liquidez…**

    **O negócio era refinanciar a própria casa, usar o dinheiro para comprar outras casas e revender com lucro. Fácil… Parecia fácil.**

    **Só que todo mundo teve a mesma idéia ao mesmo tempo. As taxas que o Paul pagava começaram a subir (as taxas eram pós fixadas) e o Paul percebeu que seu investimento em imóveis se transformara num desastre.***

    **Milhões tiveram a mesma idéia do Paul. Tinha casa pra vender como nunca.**

    **Paul foi agüentando as prestações da sua casa refinanciada, mais as das 3 casas que ele comprou, como milhões de compatriotas, para revender, mais as prestações dos carros, as das cuecas, dos notebooks, da tv de plasma e do cartão de crédito.**

    **Aí as casas que o Paul comprou para revender ficaram prontas e ele tinha que pagar uma grande parcela. Só que neste momento Paul achava que já teria revendido as 3 casas mas, ou não havia compradores ou os que havia só pagariam um preço muito menor que o Paul havia pago. Paul se danou. Começou a não pagar aos bancos as hipotecas da casa que ele morava e das 3 casas que ele havia comprado como investimento. Os bancos ficaram sem receber de milhões de especuladores iguais a Paul.**

    **Paul optou pela sobrevivência da família e tentou renegociar com os bancos que não quiseram acordo. Paul entregou aos bancos as 3 casas que comprou como investimento perdendo tudo que tinha investido. Paul quebrou. Ele e sua família pararam de consumir…**

    **Milhões de Pauls deixaram de pagar aos bancos os empréstimos que haviam feito baseado nos preços dos imóveis. Os bancos haviam transformado os empréstimos de milhões de Pauls em títulos negociáveis. Esses títulos passaram a ser negociados com valor de face. Com a inadimplência dos Pauls esses títulos começaram a valer pó.**

    **Bilhões e bilhões em títulos passaram a nada valer e esses títulos estavam disseminados por todo o mercado, principalmente nos bancos americanos, mas também em bancos europeus e asiáticos.**

    **Os imóveis eram as garantias dos empréstimos, mas esses empréstimos foram feitos baseados num preço de mercado desse imóvel… Preço que despencou. Um empréstimo foi feito baseado num imóvel avaliado em 500.000 dólares e de repente passou a valer 300.000 dólares e mesmo pelos 300.000 não havia compradores.**

    **Os preços dos imóveis eram uma bolha, um ciclo que não se sustentava, como os esquemas de pirâmide, especulação pura. A inadimplência dos milhões de Pauls atingiu fortemente os bancos americanos que perderam centenas de bilhões de dólares. A farra do crédito fácil um dia acaba. Acabou.**

    **Com a inadimplência dos milhões de Pauls, os bancos pararam de emprestar por medo de não receber. Os Pauls pararam de consumir porque não tinham crédito. Mesmo quem não devia dinheiro não conseguia crédito nos bancos e quem tinha crédito não queria dinheiro emprestado.**

    **O medo de perder o emprego fez a economia travar. Recessão é sentimento, é medo. Mesmo quem pode, pára de consumir.**

    **O FED começou a trabalhar de forma árdua, reduzindo fortemente as taxas de juros e as taxas de empréstimo interbancários. O FED também começou a injetar bilhões de dólares no mercado, provendo liquidez.
    O governo Bush lançou um plano de ajuda à economia sob forma de devolução de parte do imposto de renda pago, visando incrementar o consumo porém essas ações levam meses para surtir efeitos práticos.
    Essas ações foram corretas e até agora não é possível afirmar que os EUA estão tecnicamente em recessão.**

    **O FED trabalhava. O mercado ficava atento e as famílias esperançosas. Até que na semana passada o impensável aconteceu. O pior pesadelo para uma economia aconteceu: a crise bancária, correntistas correndo para sacar suas economias, boataria geral, pânico. Um dos grandes bancos da América, o Bear Stearns, amanheceu, na segunda feira última, quebrado, insolvente.**

    **No domingo o FED, de forma inédita, fez um empréstimo ao Bear, apoiado pelo JP Morgan Chase, para que o banco não quebrasse. Depois disso o Bear foi vendido para o JP Morgan por 2 dólares por ação. Há um ano elas valiam 160 dólares. Durante esta semana dezenas de boatos voltaram a acontecer sobre quebra de bancos. A bola da vez seria o Lehman Brothers, um bancão. O mercado e as pessoas seguem sem saber o que nos espera na próxima segunda-feira.**

    **O que começou com o Paul hoje afeta o mundo inteiro. A coisa pode estar apenas começando. Só o tempo dirá.**

    **E em de Setembro/2008, o Lehman Brothers pediu falencia, desempregando mais de 26 mil pessoas e provocando uma queda de mais de 500 (quinhentos) pontos no Indice Dow Jones, que mede o valor ponderado das acoes das 30 maiores empresas negociadas na Bolsa de Valores de New York, a maior queda em um unico dia, desde a quebra de 1929**

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    • MrK 22 de julho de 2011 at 11:46

      essa frase é matadora “Os preços dos imóveis eram uma bolha, um ciclo que não se sustentava, como os esquemas de pirâmide, especulação pura”

      otimo texto!

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    • Duda 22 de julho de 2011 at 17:29

      Embora eu seja dos que acredita que aqui temos uma bolha, se comparada com aquilo, realmente a nossa é muito pequena. Como também é mais pequena nossa economía (PIB 7 vezes menor). A multiplicação dos preços por aquí já está perto de 5 vezes os preços de 2005/2006. Segundo especialistas, esse é o ponto onde as bolhas começam a ter problemas e eventualmente explodir. Por isso acredito que não chegaremos ao fenomeno de tomar fortes emprestimos hipotecando casas como chegou acontecer lá. Alguém imagina algúm banco brasileiro fazendo isso? Eu não.

      0
      • Duda 22 de julho de 2011 at 17:45

        Olhem que coloquei que acredito que os bancos não irão emprestar, e não que o povo não irá querer empretimos… Ou seja, o povo por aquí não aprendeu nada de nada com o qua aconteceu nos usa e no mundo há 3 anos. Mas os banqueiros, com certeza sim devem ter tirado algum ensinamento daquilo. Por isso vou repeter: OS BANCOS, não irão colocar 500.000 ou 600.000 reais na mão de semi analfabetos, para sairem comprando carros… e nunca mais devolverem a grana. E mesmo o banco pegando a casa dos coitados iria receber uma quantía ridícula após venda, pois os banqueiros sabem muito bem o que realmente valem os imóveis no Brasil…

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        • Duda 22 de julho de 2011 at 17:49

          O que valem realmente: a metade do valor atual, ou um terço em alguns casos.

          0
      • Mestre Cuca 23 de julho de 2011 at 20:23

        Duda, acho melhor vc rever seus conceitos, pra mim esse novo modelo de hipotecas da caixa vai na mesma linha das americanas pré-bolha, apelidado de aporte caixa, emprestam até 70% do valor do imovel pra serem pagos em até 15 anos com lastro apenas nos imóveis supervalorizados… acho que estamos caindo na mesma armadilha e ai a coisa vai ficar feia….

        0
        • Duda 26 de julho de 2011 at 11:06

          A Caixa ate pode tentar (a demagogia não tem limite), mas o privados, Itau, Bradesco, Santander, ate o proprio BB não estão fazendo isso. Mas o assunto vai se esgotar antes de chegar no ponto dos Usa, pelo menso isso acredito eu…

          0
  • Anonymous 22 de julho de 2011 at 09:14

    Começous a quebradeira que deve generalizar-se nas próximas semanas. Observe a contaminação da Tenda e da OAS pela R Carvalho que está apresentando dificuldade para pagar salários dos cerca de 5 mil empregados DEMITIDOS.

    g1 DOT globo DOT com/videos/bahia/v/representantes-da-r-carvalho-se-reunem-nesta-quarta-com-tecnicos-da-caixa-economica/1570253/

    www DOT rcarvalhoconstrutora DOT com DOT br

    ESCLARECIMENTOS AO PÚBLICO EM GERAL

    1) As obras da Tenda e OAS executadas pela R Carvalho tem seu reinício previsto para os próximos 15 (quinze) dias;

    2) Estaremos liberando o pagamento parcial dos valores devidos aos trabalhadores ainda nesta semana …

    0
    • Carlos Eduardo 22 de julho de 2011 at 11:53

      tem que mandar 1 chupa para eles!!!!

      CHUUUUUPA R. CARVALHO

      kkkkkk

      0
  • Anonymous 22 de julho de 2011 at 09:28

    MrK,

    Essa é para voce. Promoção da GAFISA no Bairro Taquara, Rio de Janeiro, concluído em 12/2010, 25% de DESCONTO, de 445 mil Reais por 335 mil Reais.

    www DOT promoimoveis DOT com DOT br/team.php?id=51

    PS: Acho que se voce pedir, vem com 1 título de capitalização TELESENA grátis.

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    • MrK 22 de julho de 2011 at 11:43

      eu sei bem o que os compradores desse secret garden passaram, eu conheco uma pessoa que comprou la, era protesto todo dia, botaram a gafisa na justica, foi um horror, foi REALMENTE um horror, cenas tipo do antigo jornal “aqui agora”

      0
    • Lourenço 22 de julho de 2011 at 11:47

      Acompanho este blog desde o começo do ano e esta é minha primeira postagem, acredito muito que estamos realmente numa bolha imobiliária e de crédito também. Muito do que tenho lido aqui está de fato ocorrendo no mercado, como tenho observado de perto e percebido.
      Aproveitei o gancho desta mensagem para relatar um dos fatos que presenciei com um amigo meu dia 28/06:
      Estava conversando com esse amigo, quando ele recebeu uma ligação da sua secretária; na conversa ele disse que o valor correto do boleto para pagamento era de R$ 101.000,00 e desligou o telefone. Foi aí que ele me disse que havia comprado um apartamento e que o boleto em questão se tratava de um adiantamento de pagamento de parcela intermediária com a construtora que venceria no começo de agosto, e que a mesma havia lhe telefonado e proposto pagamento antecipado para aquela data, pois assim não incidiria a correção do INCC de 2,94%.
      Enfim, ele pagou adiantado no finalzinho de Junho uma parcela de 101.000,00 (proposto pela construtora) o que seria uma parcela de R$105.000,00 na primeira semana de Agosto.
      Minha surpresa foi maior ao saber que o preço proposto era de R$ 7.000,00 / m2 e que ele fechou a compra por R$ 4.900,00 /m2. Detalhe, o apartamento está no centro do bairro do Tatuapé, São Paulo; adquirido em 04/11 com previsão de entrega para 10/11; tem prestações mensais de R$ 30.000,00 da compra até a entrega; tinha esta parcela que mencionei acima (não sei se semestral ou intermediária); vai quitar à vista na entrega das chaves.
      Construtora ???? GAFISA é a resposta.
      Tudo bem que estou falando num imóvel de 250 m2 e de uma pessoa que tem condição financeira; porém a indagação é: porque toda esse desconto no valor do m2 de um imóvel que está praticamente pronto em região valorizada e que não foi pago todo à vista (antecipado), e pior, a construtora liga para o cliente oferecendo pagamento antecipado de +- 40 dias para não incidir correção do INCC de 2,94%.
      Será que não é bolha !!!!!!
      Será que a nossa “querida” GAFISA não anda muito bem !!!!!!!
      Tirem suas conclusões.

      Abraços.

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      • Anonymous 22 de julho de 2011 at 12:31

        Estou nos EUA. Diga para esse seu amigo que com o que falta pagar pelo apartamento da GAFISA, mesmo perdendo o que ele já pagou, ele compra 2 casas em condominio aqui em regiões com uma qualidade de vida muito superior à de São Paulo. Aliás, com o valor do boleto (100 mil Reais), ele compra uma casa de 100 m2, 2 dorm, 2 banh em condomínio a 2 km da praia na Florida.

        0
        • Lourenço 22 de julho de 2011 at 13:09

          Anonymous,

          o pior é que esse amigo mora hoje num bom apartamento de 170 m2 que tem uns 10 anos de construção, e só está se mudando porque não aguentava mais a esposa tanto falar em apartamento novo, novos conceitos, varanda gourmet e todas aquelas outras “ilusões” criadas pelas construtoras e difundidas pelos corretores, porém isso é outra coisa, a intenção em postar aqui no blog esta informação que tive recentemente é compartilhar um fato que ocorreu com uma pessoa muito próxima e que adquiriu imóvel com desconto muito GRANDE em relação ao que a GAFISA pedia no imóvel no início da negociação.
          Quanto a morar na Flórida…. pra que ??
          se hoje moramos num país de milionários!!! Só não sei onde eles estão?

          Esse país é mesmo uma comédia. O pior é que infelizmente estamos todos nela !!!

          Abç,

          0
          • luiz 22 de julho de 2011 at 17:58

            a velha e boa churrasqueira com frigobar virou varanda gourmet

            detalhe na maioria dos apês é opcional, vc paga + 5 mil

            jardinagem virou paisagismo
            jardineira virou praça das flores
            porteiro virou agente de segurança condominial

            0
      • MrK 22 de julho de 2011 at 12:50

        Loureco seja bem-vindo!

        Olhe, estou falando há muito tempo da situação de caixa da gafisa, o relatorio do 1o trimestre dela fez acender uma enorme luz amarela, temos que aguardar o do 2o pra ter uma visão mais clara.

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        • Lourenço 22 de julho de 2011 at 13:16

          MRK,

          estava atrasado quando li seu post, já queria ter inserido meu comentário. Hoje quando li o post do Anonymous vi o gancho para escrever e muitos lerem, já que estava próximo do horário da mensagem dele.
          Acho um absurdo a proporção que essa bolha tomou e estarei sempre lendo e postando com os fatos reais que eu souber.

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  • Jetro 22 de julho de 2011 at 09:34

    Texto tirado da expoletter da Infomoney:

    Bolha imobiliária no Brasil ou apenas um longo ciclo de alta?

    Investidor brasileiro deve estar atento e saber se portar diante dessa realidade, mas sem medo. Especialista compara cenário nacional ao que deflagrou a crise nos EUA, em 2008, e afirma que é preciso saber agir quando a oportunidade e a incerteza caminham de mãos dadas.
    Por Daniel Seixas

    Não há dúvidas de que o mercado imobiliário anda superaquecido. Há ou não há bolha? Já existe uma em formação? Há argumentos a favor e contra, tornando o debate saudável. O simples fato dos imóveis se valorizarem num período tão rápido não necessariamente implica em bolha. Embora essa valorização seja condição necessária para deflagrar uma crise, não é o suficiente. É preciso avaliar se o comportamento dos preços está sustentado meramente em expectativas de mais altas no futuro, ignorando os ciclos e os fundamentos econômicos.

    Reconhecer o fenômeno é complicado dada a dificuldade de distinguir o que é causa do que é consequência. A maioria das bolhas é confirmada somente depois de explodir. Para complicar ainda mais a situação, o estouro nem sempre é estrondoso, mas sim um processo elaborado e lento e, muitas vezes, invisível. O importante para quem pretende investir no setor é estar atento e não se deixar levar pela histeria coletiva. No entanto, é preciso ponderar e analisar algumas pistas usando a história recente dos EUA como âncora.

    Primeiramente, acho bobagem falar sobre uma bolha no parâmetro nacional quando a discussão mais completa deve envolver análises regionais. Nos EUA, por exemplo, a queda nos preços em Manhattan foi bem diferente daquela observada na Flórida, Califórnia ou Arizona. A expansão também se deu em ritmos diferentes, por exemplo: em Carolina do Norte o crescimento foi lento, enquanto no Texas foi moderado e, na Flórida, o crescimento foi descontrolado. Da mesma forma, tanto a aceleração quanto a desaleração do mercado brasileiro podem acontecer em ritmos diferentes nos diversos estados e, por isso, é preciso estar atento a cada região.

    Diferentemente dos EUA, que possui o índice Case-Shiller há décadas e disponibiliza dados em nível nacional e regional, no Brasil ainda há poucas estatísticas confiáveis sobre o mercado, o que cria margem para análises superficiais e argumentos não suportados por fatos. Apenas em 2011 começaram a surgir os primeiros índices de rentabilidade do setor imobiliário brasileiro: o IGMI-C (Índice Geral do Mercado Imobiliário – Comercial) e o IVI (Índice de Valorização de Imóvel) criados, respectivamente, pela BM&FBOVESPA e Caixa Econômica Federal, ambos em parceria com a FGV (Fundação Getúlio Vargas). Vale a pena prestar atenção nesses índices e acompanhá-los regularmente.

    Outra pista para essa especulação de bolha imobiliária brasileira pode estar nos dados sobre inadimplência. Segundo a Serasa, o descumprimento dos prazos de pagamentos vem crescendo juntamente com a expansão do crédito. Isso é um sinal de deterioração na qualidade do crédito ao consumidor e um risco a ser gerenciado pelos bancos e pelas financeiras. Além disso, a maioria dos nossos financiamentos ainda é sujeita à correção monetária. Num cenário de alta da inflação, há chances significativas das prestações subirem mais rápido do que as rendas aumentarem.

    Enquanto os financiamentos estiverem em dia, e a inadimplência do segmento estiver baixa, os imóveis tendem a continuar em alta. Quando eventos naturais do ciclo econômico acontecerem, tais como desemprego ou queda na renda, a pressão sobre os indicadores de inadimplência tenderá a aumentar, reduzindo a aceleração dos preços.

    Outro aspecto pouco discutido são as práticas de governança nas transações imobiliárias. Vários países já estabeleceram regras de disclosure (revelação; divulgação de informações) com o objetivo de aumentar o grau de transparência. Na prática, qualquer transação imobiliária dentro dos EUA segue o mesmo processo, os formulários são os mesmos, as informações são disponibilizadas de maneira uniforme e abrangente. No Brasil, ainda predominam informações incompletas sobre o bem. A ausência de padrões na conduta da transação coloca o comprador em posição de desvantagem, o que pode dificultar uma análise crítica por parte do interessado. Trata-se de um ponto ainda a ser pensado no caso brasileiro.

    Não há dúvida que vivemos um momento favorável para esse segmento. A pergunta a ser feita é: até que ponto essa expansão será sustentável? Como investidor, é importante saber o que fazer quando a oportunidade e a incerteza andam de mãos dadas – como agora.

    Daniel Seixas
    Daniel Seixas é brasileiro, consultor do banco central americano (Fed), especialista em Gestão de Risco Operacional. Atuou pela KPMG tanto no Brasil como nos EUA como senior manager na prática de IT Advisory. Possui MBA pela University of North Carolina.

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  • Annibal 22 de julho de 2011 at 10:18

    Notícia do Globo…

    BRASÍLIA – A falta de entendimento no governo sobre a desoneração da folha de pagamento das empresas levou parte da equipe econômica a propor à presidente Dilma Rousseff que a medida seja adotada setorialmente. Entre os segmentos que poderiam ser beneficiados num primeiro momento estão os de software e construção civil – num estímulo à inovação e ao investimento, respectivamente – e as indústrias têxtil e de calçados, afetadas pelo câmbio.

    Segundo técnicos do governo, na área de software, a desoneração da folha seria uma forma de dar mais competitividade à produção e de atrair grandes grupos internacionais que querem se instalar no Brasil. Cerca de 60% dos custos do setor são relacionados à mão de obra. E já existe a experiência das empresas exportadoras de software e serviços de tecnologia de informação, que pagam uma contribuição menor sobre a folha.

    Por que será q a área da construção civil terá prioridade???
    Por estar em dificuldades financeiras???
    Para continuar alimentando a alta dos imóveis???

    E a farra continua…

    h.t.t.p. //oglobo.globo.com/economia/mat/2011/07/21/por-falta-de-acordo-desoneracao-da-folha-de-pagamentos-por-ser-feita-setorialmente-924957883.asp

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    • olp 22 de julho de 2011 at 10:25

      será que é porque emprega muito?

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      • luiz 22 de julho de 2011 at 11:17

        … E porque é a que mais pressiona a inflação no momento

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    • Dan 22 de julho de 2011 at 10:34

      É, e é porque o setor de construção civil emprega muito (ou melhor dizendo, subemprega muito) que vemos um repeteco do que ocorreu na espanha… Pessoas abandonando os estudos para ir trabalhar na construção civil, impulsionada pelo boom imobiliário “sem precedentes”…

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      • olp 22 de julho de 2011 at 11:07

        isso é….

        antigamente que era bom…

        esse monte de gente estudando???!!!!! (sempre fomos um pais de engenheiros né? ) só que sem poder comprar nada…

        mas já já isso volta…esse mês começa.. ai quero ver esses especuladores mortos (no bom sentido né?)

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        • luiz 22 de julho de 2011 at 11:19

          na espanha engenheiro trabalha de pedreito e isso é normal por lá, dá uma olhada na tela de controle de um trator de alguma obra por lá que vc vai entender

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  • DRN 22 de julho de 2011 at 10:32

    Prezados, o Lula (por meio de seu fantoche Dilma) continua soltando o crédito:

    Hereda vê crédito da Caixa crescer 30%
    Claudia Safatle e Fernando Travaglini | De Brasília
    22/07/2011
    Texto:-A +A

    Ruy Baron/Valor
    Hereda diz que não enxerga qualquer possibilidade de bolha de crédito imobiliário no país num horizonte visível: “Vamos ter um crescimento sustentável e dentro das condições que temos de ‘funding'”
    A carteira de crédito da Caixa Econômica Federal deve ter uma expansão, este ano, de 30%, elevando a participação da Caixa no mercado de crédito doméstico dos atuais 11% para mais de 12% até dezembro. Em entrevista ao Valor, a primeira desde que assumiu a presidência da instituição, Jorge Hereda explicou que esse crescimento será obtido pela elevação das operações da carteira comercial. Já o crédito imobiliário, que no ano passado apresentou expansão de 58% e no ano anterior, de 50%, deve passar por uma desaceleração.

    Na contramão do que o Banco Central (BC) preconizou no início do ano para desaquecer a atividade econômica – aumento de no máximo 15% na oferta de crédito este ano -, Hereda disse que tem que disputar o mercado de crédito e que os demais bancos também vão crescer além do que o BC pretendia. “O mercado vai passar dos 15%, que é a meta do governo, e não acho que isso vai ser algo muito grave”, disse. “Quero aumentar minha participação e vou disputar com os meus concorrentes”, completou.

    A estratégia da nova gestão, que assumiu o comando da Caixa no fim de março, é buscar rebalancear a composição do crédito. Hoje, a carteira imobiliária e de infraestrutura responde por 60% e a comercial, por 40% do crédito da instituição.

    Para isso, a ideia é atrair a clientela que a Caixa já tem junto a governos estaduais e municipais, assim como a de financiamento habitacional para outros serviços da instituição (como conta corrente, cheque especial, cartão de crédito), aumentando a carteira comercial.

    Se regras de Basileia 3 vierem como estão sendo comentadas, Caixa precisará de aporte de capital do Tesouro

    “Na habitação, temos quase 3 milhões de contratos. Constituída desde 2001, essa é uma carteira que vai ficar comigo por 12 a 15 anos”, disse. O mesmo deve ocorrer com as empresas. “Temos clientes de todos os portes de empresas e essa clientela não estava na carteira comercial também”. A Caixa criou uma superintendência de grandes empresas de construção civil, que atende pouco mais de 20 companhias. “Queremos estreitar as relações”, falou Hereda.

    No crédito imobiliário, o espaço para crescer é imenso. No Brasil, ele representa cerca de 4% do PIB. ” É muito pouco”, avaliou, se comparado com o Chile, onde os financiamentos habitacionais correspondem a 15% do PIB, ou com o México, entre 11% e 12% do produto. “Para nos posicionarmos entre o México e o Chile ainda há muito chão para crescer”.

    O presidente da Caixa acredita, porém, que o ritmo de expansão do crédito imobiliário não será o mesmo dos últimos dois anos. Deverá cair do patamar dos 50% para a casa dos 30% ao ano, o que é um crescimento ainda bastante exuberante. Ele também não enxerga qualquer possibilidade de “bolha” de crédito no país num horizonte visível. Nessa área, “vamos ter um crescimento sustentável e dentro das condições que temos de ‘funding'”, assegurou.

    A ideia da nova direção é equilibrar a carteira sem, contudo, diminuir os negócios voltados para crédito imobiliário e como agente do governo. “Nós não vamos abandonar essa característica. Nós fazemos tudo o que os outros bancos fazem, mas somos fortes na área de governo. Somos um banco público e achamos que isso não é um peso, mas um diferencial da Caixa em relação ao mercado.”

    A Caixa mantém o interesse em acordos de folhas de pagamentos para Estados e municípios e também está de olho nos outros poderes. A instituição fechou recentemente um acordo com o Tribunal de Justiça do Paraná. “É possível crescer o crédito em 30% neste ano e nós temos oportunidades dentro de casa”, reiterou Hereda.

    Para fazer frente ao desafio, ele disse que tem o capital necessário para expandir a carteira pelo menos até o fim de 2012 (o Índice de Basileia era de 15,2% no fim do primeiro trimestre). Mas começa a surgir no radar da instituição uma preocupação com as novas regras para os bancos, conhecidas como Basileia 3.

    A Caixa trabalha internamente para verificar os impactos das medidas que podem ser adotadas pelo BC, mas se elas vierem de acordo com as sinalizações iniciais dadas pela autoridade monetária será bastante duro para a instituição. “Se as regras vierem como estão sendo comentadas, vai exigir um aporte de capital para a Caixa maior até do que para outros bancos privados”, adiantou. Aporte que teria que ser feito pelo Tesouro Nacional.

    O banco, segundo Hereda, tem muitos ativos (capital de nível 2), hoje considerados para o cálculo do Índice de Basileia e que terão de ser excluídos, como depósitos judiciais e dívida subordinada. Ele também não vê com bons olhos uma antecipação do cronograma de implantação. “Para a gente antecipar a regra não é uma boa medida. Primeiro temos que acertar que impacto vai ter no mercado com um todo.”

    O BC tem um grupo de trabalho que se reúne regularmente com os bancos públicos, para discutir a situação diante da implementação das novas regras. O assunto não é objeto de negociação. A Caixa apenas apresenta sua situação à autoridade monetária.

    Outra aposta para ampliar a receita da instituição é a parceria com o BTG Pactual no Banco PanAmericano. O plano de negócios já foi concluído, com foco em crédito para veículos, middle market e consignado. Hereda acredita que nos próximos dois anos o banco voltará a ser rentável.

    Segundo ele, o PanAmericano passa, agora, por um processo de “profissionalização” de gestão e governança, com novos modelos de risco e estrutura de controle. “Acho que a médio prazo vai ser um ótimo negócio. Queremos ganhar dinheiro.”

    A Caixa voltou a avaliar, nas últimas semanas, a possibilidade de fazer captações externas para ampliar o funding, mas entende que este ainda não é o momento. “Estamos nos preparando para isso, mas neste momento o custo da captação ficaria acima do CDI.”

    Os estudos para que a securitização se torne um funding regular para a habitação também continuam, mas até agora o processo é de “aprendizado”, disse Hereda. “Isso não vai ser a solução para este ano ou o próximo, mas queremos estar preparados.”

    A Caixa está entre os bancos que se inscreveram para vender Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) ao FGTS, dentro do limite de R$ 2,1 bilhões estipulado pelo fundo – o FGTS reserva 10% do orçamento para comprar CRI. Ela chamou, inclusive, algumas securitizadoras para fazer cotação e está otimista com o lançamento. “Nós vamos fazer, mas o volume depende do FGTS”.

    Hereda aposta que no futuro, será possível que boa parte da captação de recursos para o crédito imobiliário prescinda da poupança. “Quase todos os países do mundo fazem captação com tesouraria. Vamos ter que nos adaptar ao funding disponível.” Ressaltou, no entanto, que até o fim do próximo ano o funding da habitação está garantido.

    Uma das grandes fontes de críticas ao desempenho da instituição são em relação aos repasses de recursos das emendas parlamentares para Estados e municípios. “O repasse é uma questão difícil de tratar uma vez que a Caixa é uma espécie de carteiro. Se um ministério resolve cancelar os restos a pagar a partir de tal dia, quem dá a notícia é a Caixa”, disse Hereda.

    A Caixa tem 52 mil contratos ativos de repasses com governos estaduais e prefeituras, mas 85% são de até R$ 500 mil. “Temos 5 mil contratos do PAC e o restante é abaixo de R$ 500 mil. Mas o procedimento é o mesmo para todos. Isso é um absurdo”, comentou.

    Segundo ele, o governo prepara uma série de medidas para simplificar esse processo. “Não posso gastar R$ 22 mil para acompanhar um repasse de R$ 100 mil. Se somarmos o que os ministérios gastam e o que a AGU gasta é capaz de ter mais despesa com gente acompanhando do que o dinheiro que chega na ponta.”

    Segundo ele, a diretoria tem contribuído com a discussão, mas essa é uma iniciativa do governo. “Uma obra de até R$ 500 mil pode ter um procedimento mais simplificado e uma de R$ 500 milhões tem que ter um tratamento mais rigoroso”, ponderou. Isso melhoria inclusive a capacidade operacional da instituição que tem, atualmente, 2 mil engenheiros e outras 3 mil empresas terceirizadas para fazer as avaliações.

    Uma das respostas da Caixa à demanda das prefeituras e dos Estados é abrir mais de 10 representações de desenvolvimento urbano, além de diversas superintendências regionais para ampliar a cobertura em áreas com déficit de atendimento. Hereda contratou uma consultoria para rever os processos nessa área e já foi criada uma Ouvidoria de Governo para que Estados e municípios possam deixar suas reclamações. O projeto vai ser avaliado hoje, no Conselho de Administração. “Não vou fazer essa discussão dizendo que não temos que melhorar. Também não aceito fazer essa discussão dizendo que o problema somos nós. Nós somos solução”. E as mudanças para atender melhor os governadores e prefeitos não devem ser só da Caixa. “Tem ministérios que tem três manuais diferentes” para esse tema.

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    • luiz 22 de julho de 2011 at 11:22

      isso aí prova que aquele número tá velho. o crédito imobiliário total deve estar em quase 15% do PIB e não 5% como juram os não-bolhistas, ou será que conclui demais?

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      • Duda 22 de julho de 2011 at 16:48

        Pois é, esse número de 4% ou 5% é como a idade da Adriane Galisteu, nunca aumenta…

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        • luiz 22 de julho de 2011 at 18:03

          haHAHAHA, boa,
          já ouço 4% há meses de gente que “acabou” de fazer as contas.
          não consegui achar o link, mas tenho de memória que vai passar dos 10% já esse ano, talvez chegar a 15%, de fonte acho q imparcial, duro que eu não lembro onde

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  • DRN 22 de julho de 2011 at 10:51

    Eu não consigo entender como é que o povo brasileiro continua consumindo apesar do risco de crise. Será que nós aqui somos todos lunáticos? Eu e minha esposa trabalhamos e temos uma renda bastante razoável, a ponto de conseguir economizar de 4 a 5 k por mês. No mês passado, mandamos embora nossa empregada (que trabalhava com carteira assinada e, portanto, todos os direitos garantidos), numa escolha clara entre (i) ter empregada ou (ii) poder comer fora nos finais de semana (porque altero meu padrão de vida, mas não altero meu percentual de economia). Temos 2 carros quitados (mas populares equipados) de 2006 e 2008. Mas, de outro lado, eu vejo as montadoras venderem 280 mil carros por mês. Numa conta tosca, com média de R$40 mil cada carro (eu acho que é maior), estamos falando de R$11.200.000.000,00, isto é, mais de 11 bilhões por mês!!! Isso sem considerar que a grande maioria dos carros é financiado. De onde é que vem tanto dinheiro???

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    • olp 22 de julho de 2011 at 11:09

      DRN

      disse tudo.. tenho a mesma impressao que voce, mas acho que o titulo do topico ja diz,

      tudo ponzi

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      • MrK 22 de julho de 2011 at 11:54

        olp, sua ironia às vezes cai bem às vezes é exagerada

        não é porque vivemos um esquema de ponzi no setor imobiliario que você vai dizer que carro, restaurante e outras coisas vivem ponzi, até porque esses são bens que não se “revende” ou se revende com prejuizo certo (carros)

        acho que se você se considera inteligente o suficiente a altura do debate (que parece que sim) poderia manter esse nível e criticar de forma mais sagaz e menos ironica, ou pelo menos saber dosar a ironia para não parecer que por trás dela está escondida uma ausencia de capacidade de critica séria.

        0
        • luiz 22 de julho de 2011 at 12:07

          Mrk, com imóveis tbm é assim, um novo desvaloriza até 40% ao ser revendido usado com idade média do mercado

          aga tete pe barra barra classificados.folha.com.br/imoveis/944482-metro-quadrado-de-novos-chega-a-custar-60-mais-que-o-de-usados.shtml

          agora imagine essa sagacidade toda a serviço da construção

          0
          • olp 22 de julho de 2011 at 18:23

            desculpa…

            nao é ironia não, era simplesmente repetindo o que os especialistas do site dizem.

            posso ter interpretado alguma coisa errada então, até porque meu nivel intelectual admito, é bem abaixo dos especialistas que distrincham com total clareza tudo que está acontecendo não só no Brasil como no mundo.

            desculpa pelo erro de interpretação, é consequencia da minha ignorancia no assunto.

            vou tentar pensar mais antes de falar.

            mais uma vez desculpa.

            abs

            0
        • Mr Plex 15 de agosto de 2011 at 22:44

          Comentário de extremo teor arrogante e grosseiro revelando ausência de sofisticação e fino trato com as pessoas!

          0
          • Mr Plex 15 de agosto de 2011 at 22:59

            Obviamente refiro-me ao posto feito por Mrk

            0
    • Paulo 22 de julho de 2011 at 11:57

      Eu acho que vou vender meu carro agora que está valorizado e vou comprar outro quando as financeiras começarem a tomar os carros por aí devido a falta de pagamento… aí eu levo o carro pelo preço que ele vale mesmo e não pelo preço inflacionado atual.

      0
      • luiz 22 de julho de 2011 at 12:03

        tenta vender, vc vai ter uma grande surpresa.
        o preço dos usados já está derrubadaço

        0
  • Philis 22 de julho de 2011 at 11:06

    Eu adoro as desculpas que as pessoas dão: “eu não queria crédito, eles que me davam”, “tive problemas psicológicos, queria felicidade imediata”.

    http://g1.globo.com/economia/seu-dinheiro/noticia/2011/07/professora-cultiva-divida-eterna-no-cartao-de-credito.html

    0
    • Frank 22 de julho de 2011 at 13:57

      essa inclinação do brasilireiro em geral a não reconhecer / assumir as culpas individuais é mesmo impressionante.

      se a pessoa se esbalda no crédito, a culpa é dos malvados ofertantes de crédito fácil.

      se a pessoa se entope de caloria no mc donalds, a culpa é da sedução irresistível do palhaço Ronald.

      e por vai.

      é um traço da nossa sociedade.

      a culpa é de algum coletivo abstrato – o “mecado”, os “empresários”, os “especuladores”, o “governo”….

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      • olp 22 de julho de 2011 at 18:25

        pior que tenho essa impressão também…

        culpa do governo, do PT, do Lula, do FED, do banco central, dos gregos, dos espanhóis… caraca.. que salada

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        • luiz 22 de julho de 2011 at 19:24

          VCs 2 são parecidos no pensamento, e não é o meu, mas aceito a provocação até rpa gente entender melhor de onde nasce essa diferença.

          Bem, um dia entre nas lojas mariana (nome ficiticio mas é aquela rede que vende pijama e lingerie) pra comprar um presente (claro) aí a bela e sedutora vendedora me atendeu super bem e disse que gostou de mim e ia me dar um descontão de 15% se eu sentasse com ela ali atrás e fizesse um cartaozinho de tratamento especial.

          Lá fui eu, só fiz um pedido, um único pedido a essa moça, que ela me mostrasse onde estava escrito tudo o que ela tinha me prometido, o cartão sem custo, sem taxas, a possibilidade de cancelar automaticamente a hora que quisesse. Tá ela ouviu e eu fui colocando os dados e assinando tudo (sempre dou dados desencontrados, endereço de um telefone de outro, dica de quem passou perrengue) ao fim de quase tudo, agora só falta ela me mostrar o que eu pedi.

          Olha a mulher sumiu até hj não sei dela, chamei a gerente após meia hora, rasguei tudo oque tinha assiando fiz ela apagar na minha frente tudo o que tinha anotado sobre mim.

          Quer saber? Cabe danos morais, materiais pra quem assina com essa gente, cabe código 171 e eu já morei 3 anos no exterior, gente assim é presa.

          Aqui vigora a lei da irresponsabilidade, a culpa é de quem? ninguém.
          Melhor, a culpa é da vítima…
          Quem foi educado de outra maneira derruba a loja, alias foi o que eu fiz mesmo, ou vcs acham que iam medeixar rasgar os documentos assim fácil, apagar os dados, foi na carteirada mesmo, ameaça de policia, a loja esvaziou enqto eu tava lá, e olha que a loja era imeeeensa.

          Quem morou na alemanha sabe, eles volta no dia seguinte com marreta e derruba aloja, não é modo de dizer não. derruba na porrada, e a policia fica de calça na mão.

          Somos diferentes, isso faz o brasil belo, e perigoso, perigoso rpa vcs, pq se 1 dia encontram um luiz, vcs perdem o dia.

          0
  • luiz 22 de julho de 2011 at 12:00

    O mercado está desbaratinado, sem referências:

    “Quem procura um imóvel para alugar na cidade de São Paulo pode se deparar com uma diferença de até 116,58% nos valores cobrados. O porcentual se refere a unidades residenciais localizadas na mesma região e com o mesmo número de dormitórios em bom estado de conservação”. (estado.com.br)

    O mais engraçado é o Secovi dizendo que dá pra alugar entre 0,4% até 1% do valor do imóvel quando todos sabem aqui que o valor está entre 0,2% e 0,5%. Eles divulgam a mentira na esperança de colar – se colar, colou, já dizia um presidente de montadora a respeito do lucro de 100%.

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    • MrK 22 de julho de 2011 at 12:51

      luiz, tenho visto na zona do sul do Rio uma relacao proxima a 0.35%, realmente é muito baixa, é alias MUITO MAIS baixa que a parcela de juros embutida num financiamento para comprar o mesmo imóvel!!!

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      • luiz 22 de julho de 2011 at 14:24

        diria que é menos da metade, ou seja sua fonte de renda sobe a juros simples numa taxa metade que a da dívida a juiros composto, mas tudo bem, no final de 20 anos o imovel não só não se deteriorou nada como valoriozu a 10% ao ano em cima da inflação. Se valia 2 milhões, valerá = 89.942.882.138.634,64 (89 quatrilhões), é isso o que o corretor promete, as vezes até mais, um aqui me garante mais de 1% ao mês.

        (As vezes eu penso que não sei fazer conta, se tiver errada me corrijam)

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        • luiz 22 de julho de 2011 at 14:28

          errei mesmo, dá só 17 milhões
          tinha colocado 10% ao mês ao invés de ao ano
          17 mi mais o que der a inflação

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      • olp 22 de julho de 2011 at 18:27

        Mrk,

        se achar minha pergunta interessante, responda, senao pode ignorar.

        em algum momento esse valor do aluguel foi maior do que a taxa embutida no financiamento?

        obrigado.

        abs

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        • luiz 22 de julho de 2011 at 19:05

          Vc já tinha me feito esta pergunta, lembro que pagava 1% há 15 anos mas os juros eram astronomicos, contudo descontada a hiperinflação não eram tanto, nem sei fejhcar essa conta pra falar a verdade, pod eser pode não ser.

          olha é uma questão quase que filosófica, achoq só um especialsita poderia responder após algum tempo de estudo e contas, vc já não teria essa conta?

          A principio acho q não, senão o próprio banco investiria no mercado por meio de letras ou recebíveis ou cotas.

          Uma questão melhor formulada seria, aonde? e não quando? visto que nossos juros sempre foram extorsivos, o deficit habitacional não surgiu a toa.

          Outra questão seria, quanto que essa diferença seria um valor justo para ambas as partes e acabar com a industria do aluguel, luga rnenhum no mundo civilizado se vive tanto de aluguel como unica alternativa. Ouvi que este valor aqui é 0,5% no momento, tbm li que no momento a renda não está nem perto disto, portanto a questão formulada corretamente é compara o indice valor/aluguel com o juros de financiamento e definir até que ponto tem fundamento sair do alguel e ir pro financiamento.

          A tal planilha do Drope e outras contas que vi todas dão a mesma conclusão se manobradas corretamente, aliás deixie lá atrás um comentário se vc tiver paciencia de procurar.

          Outra cosia, o MCMV cobra juros subisidiado de até 5%,fora o subisídio pago em $ direto ao construtor que ia até uns 30 mil. Neste caso hoje tende a valer a pena sim financiar na ponta do emrcado. Por outro lado o que tem a ver a base da pirâmide com apê de luxo no Leblon? Tá, lógico que é efeito dominó, mas essa peças não estão mais distantes do que o mercado precificou?

          Quem repsonder tudo isso, calculou a bolha com exatidão de paquimetro nanometrico.
          O que eu vi chegar mais perto é Dr. João Rocha do post anterior, mas só pra parte do mercado.

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          • luiz 22 de julho de 2011 at 19:08

            mas q a taxa do juros simples não pode ser metade da do juros composto isso tá fora de cogitação, nem rpecisa pegar a hp

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        • MrK 22 de julho de 2011 at 21:36

          olp, se já foi maior não sei, mas posso te afirmar sem medo de errar que estamos vivendo a relacao aluguel/preco nos minimos historicos….

          pode ser que historicamente esse preco realmente foi sempre parecido (aluguel e juros), o que justificava na cabeca de algumas pessoas o investimento por outros pontos de vista como seguranca, patrimonio, coisas culturais mesmo… mas agora um mal chega a metade do outro, é muito gritante o descolamento

          abs

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  • DRN 22 de julho de 2011 at 12:21

    Sobre a questão do valor do dólar, Franciso Lopes escreveu um artigo no Valor, cujos principais trechos são os seguintes:

    “Bolhas especulativas são fenomenos complexos que não entendemos bem, mas com certeza sabemos que sempre evoluem para o colapso. Nosso palpite é que essa nossa bolha de acumulação de reservas vai estourar em algum momento entre 2013 e 2015. É impossível saber o omomento exato e a seqüência exata dos eventos na ruptura, apenas sabemos que ela se tornará mais provável quando o mercado de câmbio transitar da atual posição de excesso permanente de oferta para uma posição de equilíbrio ou de excesso de demanda.

    (…)

    Em particular, tanto o Banco Central como outras áreas mais politizadas do governo têm que estar psicologicamente preparada para entregar aos ‘malditos especuladores’ o tobim resultante de suas operações cambiais no país, sendo que isso poderá significar a perda de um grande e imprevisível volume de reservs internacionais (metade das reservas, por exemplo?).

    (…)

    É fundamental ter em mente que o trabalho de construção das precondições institucionais para a consolidação da estabilidade ainda está longe de serr conclupido e, na verdade, avançou muito pouco nos cgovernos petistas. Isto ficará novamente claro na próxima crise cambial.”

    Se eu bem entendi do artigo inteiro, na hora em que os especuladores forem embora com o capital + 12% ao ano (capitalizados mensalmente), o dólar vai secar e, portanto, vai subir.

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    • trololó 22 de julho de 2011 at 13:09

      é isso mesmo… exatamente como aconteceu em 2008:

      dólar saltou pra 3 reais, e pelo que várias pessoas estão falando, vai acontecer de novo

      vejam bem, não é questão do dólar se valorizar, porque ele irá derreter! a questão é que o real, frente ao dólar, irá se desvalorizar ainda mais do que o próprio dólar, fazendo o cambio atingir ai uma marca fácil de 3 reais…

      o próprio carinha lá do banco central alertou esses dias no noticiario pras empresas tomarem cuidado porque estão fazendo dívidas em dólares, e ele mesmo disse que não vai ser sempre o dolar baixo.

      a hora que aparecer outro país com investimentos que rendam mais do que o brasil (ou nao tão embolhecidos como o brasil) a grana toda some daqui rapidinho, e o dolar vai pras alturas

      em tempo, o carinha do blog trading cafe disse que parece que a goldman sachs indicou a compra das ações da gafisa, o que explica MUITO da alta que elas tiveram nessa semana

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      • MrK 22 de julho de 2011 at 13:30

        se a a goldman sachs indicou comprar, nao tenha duvidas, VENDA!!!

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        • trololó 22 de julho de 2011 at 13:39

          pois é mas procurando só achei isso

          tubaroesesardinhas.blogspot.com/2011/07/bofa-reduz-preco-alvo-para-gafisa-mas.html

          0
          • trololó 22 de julho de 2011 at 13:41

            tem mais coisas como

            tubaroesesardinhas.blogspot.com/2011/07/citi-mantem-call-de-compra-para-mrv-ao.html

            parece que todo o círculo se fecha… com os grandões indicando esses papéis, vão subir muito, pra depois caírem sem para quedas

            0
      • DRN 22 de julho de 2011 at 13:43

        OK. Então, se eu entendi direito, é o real que vai cair mais pra baixo do que o dólar. Nesse cenário, a imobilização do capital não faria mais sentido do que guardar real no banco (no banco porque, pelo jeito, no tesouro nacional vai ser furada), ao menos no médio prazo?

        É só uma pergunta, hein! Por favor, não atirem pedras!!!

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      • luiz 22 de julho de 2011 at 14:12

        trololo,, nesse cenário comprar imovel seria uma forma de hedgear não?
        a porventura bolha não estouraria, pois a inflação corrigiria o exagero dos preços, quem tem real na mão morreu com o rpejuízo… é isso?
        olha, se for isso, esse governo nunca mais se elege…

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        • DRN 22 de julho de 2011 at 15:01

          Luiz, acho que ficamos sem resposta. MrK, vc não se habilita?

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          • MrK 22 de julho de 2011 at 16:40

            DRN em que posso ajudar?

            eu já comentei lá em cima sobre a queda de braços, eu não creio que o dolar vá disparar contra o real não

            eu acho que o real pode perder força contra moedas bem administradas como o franco suiço, dolar canadense ou dolar australiano (ou ainda a moeda chinesa se ela flutuar), mas o dolar e o euro estão muito mal pra dispararem contra a gente

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          • luiz 22 de julho de 2011 at 18:05

            nessa concordo com o Mrk, até pq seria o caos uma max agora

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          • trololó 22 de julho de 2011 at 20:32

            dólar australiano:

            marc faber disse recentemente que se você tem imoveis na australia, é hora de vender e fazer o lucro, já que a bolha que ele vê no pais pode fazer o preço baixar rapidamente

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      • trololó 22 de julho de 2011 at 20:30

        é sempre importante relembrar o passado, pois como dizem a história se repete

        quem mesmo falou pras empresas ficarem de olho em não fazerem dívidas em dólar sem se proteger foi o tombini, que, só pelo fato de estar avisando, sabe que o dólar pode muito bem subir rápido igual foi 2008

        estadao.com.br/estadaodehoje/20110706/not_imp741194,0.php

        segundo, o próprio bc está comprando dolares adoidado, porque provavelmente imagina que num cenário futuro (quando?) haverá uma valorização do dólar.

        depois, como dito, o dólar vai embora e vai subir muito, se isso acontecer

        e será óbvio que o real irá perder o valor, afinal, tem muita gente que sabe que o governo não mexe muito no dólar porque dolar barato ajuda a segurar a inflação um pouco mais baixa, então com dolar alto, é claro que quem tiver real na mão vai perder poder de compra.

        quando isso vai acontecer ninguém sabe, claro

        e tipo, até poderia ser que comprar imóveis agora seria uma boa opção pra proteger tua grana, se eles não estivessem com os valores além do absurdo, e numa eventual recessão (que poderá vir) os bens acabam tendo seus valores reduzidos, então isso seria literalmente uma situação perde-perde, como disse o economista marc faber: “If You Lose Only 50% in the Coming Crash, Count Yourself Lucky”

        e teve também um carinha que disse que pra ele, brasil vai crescer 3,8% esse ano, 3,7% em 2012 e 2,5% em 2013
        bnn.ca/News/2011/7/22/Is-Brazils-consumer-spending-boom-a-bubble.aspx

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        • Paulo Rocha 24 de julho de 2011 at 15:20

          Uma coisa que é importante levar em consideração é não focusar tanto que o dolar esta atualmente barato. O Real esta sobre-valoriazado (caro) em relação a várias moedas. Não importa se o dolar subir. Se o dolar subir ele subirá em relação a várias moedas, não só o Real. O que importa é o quanto o Real vai baixar. Tem gente que considera o Real 30% sobrevalorisado. Quando o dinheiro começar a sair do Brasil este dinheiro sera convertido em várias moedas dolar, euro, francos suiços, etc.

          Em geral o mercado imobiliário brasileiro consiste de uma grande maioria de compradores que são brasileiros que operam só com reais, então não acredito que ter imóveis seja uma forma de proteção ao seu patrimônio. Quando o real cair não acho que a cotação do real efetará o valor dos imóveis. Não sei qual efeito a queda do real tera na economia brasileira.

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          • luiz 25 de julho de 2011 at 08:50

            interessante esse pont de vista, quer dizer:
            se cair o real, os imoveis caem juntos; não trarão nehuma proteção na max. Interessante e perverso, não tinha pensado nisso e me assusta perceber que sendo assim, quais seriam as graves consequencia

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          • Paulo Rocha 25 de julho de 2011 at 11:04

            Bom o que eu quero dizer é que não acredito que imóveis seja uma maneira de se proteger contra flutuações cambiais.

            Tem muitas empresas fazendo dívidas(financiamentos) no exterior. Se o real realmente está 30% sobrevalorizado, caso ele volte ao patamar “justo”, isso fará com que o tamanho dessas dívidas aumentem em 50%. Ou seja muitas empresas não darão conta de pagar e falirão. Mas o efeito geral na economia não sei dizer qual será.

            Eu estou morando atualmente na Noruega, e em 2008 a cotação entre BRL:NOK (real:coroa norueguesa) era de 1 BRL = 2,9 NOK. Hoje em dia a differença é de 3,52. Em penso em comprar imóveis no Brasil, mas em quanto os preços estiverem inflacionados com a bolha e a moeda inflacionada eu prefiro esperar. Para mim o melhor será uma explosão da bolha com uma queda violenta de preços e uma desvalorisaçao do real. 🙂

            Eu tenho paciência para esperar. Já vivo aqui a 21 anos e não estou com pressa para voltar ao Brasil.

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  • Duda 22 de julho de 2011 at 12:56

    Mesmo que a bolha, como um todo não tenha um único culpado, nem seja produto (pelo menos por enquanto) de manobras ilegais, se parece, sim a um esquema de Ponzi. Pelo menos no que se refere as ações das construtoras, esse comportamento é evidente. Um dia sai um comunicado do Secovi dizendo que as vendas “não cairam tanto assim…”. Aí o povão acredita, compra ações e as construtoras sobem 5%. Dia seguinte, os verdadeiros espertos, vendem com esses preços e fazem seu lucro. Aí cai 4%. Dia seguinte, Gafisa comunica que “tudo esta dando certo”. O povão compra de novo. Sobe 5%. Dia seguinte os espertos de verdade vendem e garantem seu lucro. Cai de novo 4 ou 5%. E assim vai e vai. Algum dia não existirá nenhuma “boa” noticia, e os ultimos que entraram, e não consigam sair a tempo, vão se ferrar. Mas dos verdadeiros espertos não ficará nenhum, todos estarão com o dinheiro na mão e bem felizes

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    • DRN 22 de julho de 2011 at 13:02

      Estelionato

      Art. 171 – Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento:

      Pena – reclusão, de um a cinco anos, e multa.

      Olha que a conduta está quase se encaixando na hipótese acima…

      Brincadeiras a parte, outros dois fatores importantes são (i) a ganância dos especuladores e (ii) a ausência de educação financeira desses especuladores (não estamos falando em profissionais de compra e venda de ativos, mas em pessoas comuns).

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      • MrK 22 de julho de 2011 at 13:32

        o problema é que imoveis tem uma tradição longa de segurança, então as pessoas compram sem medo, pois acham que é impossível ver preços cairem (já que nunca cairam antes), é como um jogo de aposta onde você só tem a ganhar!!!

        Mas ai eu pergunto: Tudo bem que voce nunca viu os preços dos imoveis aqui cairem, mas já havia visto eles subirem 200% em 2 anos antes?

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        • luiz 22 de julho de 2011 at 14:14

          um amigo que voltou dos EUA falou exatamente isto, o grande argumento era esse:

          imovel é concreto não tem como cair nunca, população cresce, os filhos casam, os imigrantes, as pessoas querem morar melhor, tudo levava a crer que imovel nunca caiu antes e nunca caira depois

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        • JPM 22 de julho de 2011 at 18:09

          O pessoal que acha que imóvel nunca cai, porque nunca caiu antes, está enganado. Uma das ex-mulheres do meu pai já teve uma imobiliária, e enquanto eu era adolescente eu pude acompanhar a oscilação do preço dos imóveis, em médio prazo.
          Para ilustrar, um amigo meu comprou uma casa nessa imobiliária da minha ex-madrasta, a uns 15 anos atrás, por US$ 300.000. A cinco anos, ela não valia nem R$ 150.000. Foi vendida a uns 3 meses por R$ 450.000.

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    • luiz 22 de julho de 2011 at 14:17

      não é ilegal mas é imoral, como alguem aqui disse, BH não tem metrô mas vão gastar bilhões em obras que servirão pra 3 semanas de uso.

      o juros subsidiado do bndes segurar os apaniguados do governo é legal mas imoral

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      • Duda 22 de julho de 2011 at 16:57

        Concordo. Imoralidade e falta de educação são os lastros deste país. Enquanto isso não mude seremos sempre o pais do futuro, e nunca do presente.

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  • MrK 22 de julho de 2011 at 14:41

    EU NÃO SOU FÃ, mas pra quem gosta de análise gráfica, a gafisa está num ponto chamado “hora da verdade”, dizem os grafistas que se ela continuar subindo mais um pouco, fechando digamos hoje e mais um pregão acima dos R$8,00, ela sai de uma tendencia de baixa para uma de alta

    eu como abri um post dizendo não sou fã, eu prefiro análises fundamentalistas (olhar os fundamentos de lucro, caixa, dividendos etc da empresa), mas fica registrada a informação

    se alguém quer se aventurar nesse papel (eu não faria), espere mais um pouco pra ver se ele pelo menos bate essa posição

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    • Anonymous 22 de julho de 2011 at 16:54

      MrK,

      A Apple vai comprar a GAFISA.

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  • DRN 22 de julho de 2011 at 14:45

    Vejam o email que recebi.

    O melhor trecho é esse aqui: “Com isso, o volume de vendas tem subido 50% a cada ano e pode manter esse aumento pelos próximos seis anos”.

    HAHAHAHAHAHA até o infinito (como dizem as crianças)!!!!

    Sinceramente, isso está começando a cheirar estelionato COLETIVO.

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    Mercado imobiliário de alto padrão atrai jovens executivos

    SÃO PAULO 14/07/2011- Tanto a procura por imóveis de alto padrão em São Paulo quanto a forma que os negócios são realizados têm mudado. A mudança no perfil dos compradores pode ser um dos fatores que contribuíram para o cenário atual.
    De acordo com a sócia-Diretora da Imóvel A, Gabriela Villas, jovens executivos são os que mais têm procurado imóveis deste tipo. Com isso, o volume de vendas tem subido 50% a cada ano e pode manter esse aumento pelos próximos seis anos. Para ela, o crescimento do mercado e da conjuntura econômica brasileira, além da necessidade de viver em um espaço de luxo, são os responsáveis pela inserção desse novo perfil. “Por conta de todo esse crescimento econômico, hoje também atendemos pessoas super jovens do mercado financeiro. Esse público é bastante discreto e com grande potencial de compra”, explica.
    De acordo com a Imóvel A, a média de idade dos compradores é de 26 anos, sendo que a maioria é formada por profissionais do mercado financeiro e de internet.
    Os gasto médio desses jovens executivos gira em torno de R$ 1,5 milhão e a preferência de negócios está concentrada nas regiões da Vila Olímpia, Itaim Bibi e Jardins.
    Compra pela web
    Com um novo perfil de compradores, os hábitos dos consumidores brasileiros de imóveis de alto padrão também mudou, na hora de escolher o imóvel. Em alguns casos, ir pessoalmente até a imobiliária já não é decisivo para quem deseja adquirir esse tipo de imóvel.
    Os consumidores têm usado a internet como canal inicial para os negócios e buscam opções disponíveis no mercado, de acordo com suas necessidades e preferências. “O consumidor utiliza o site [da imobiliária] para consultar mais especificamente os produtos”, explica o sócio-diretor da Imóvel A, Alexandre Villas.
    De acordo com levantamento feito pela imobiliária, a cada cinco negócios fechados, três são iniciados pela internet. Embora o acerto final seja feito pessoalmente, a decisão da compra se dá via web.

    Fonte: infomoney.com.br

    XXXX

    Nextel: XXXXXXXXXXX ID. XXXXX

    XXXXX Incorporadora e Vendas

    Rua XXXXXXX

    São Paulo – SP

    *Ao visitar o Stand de vendas mencione o meu nome

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    • luiz 22 de julho de 2011 at 15:01

      Drn, eu trabalho perto deste daí, outro dia recebi o folheto do apê quando tava saindo da padaria onde almoço.

      Esse papinho de novos executivos e nerds neoricos é papo pra boi dormir, o que tem muito por aqui é lojista de shopping, recepcionista, atendente, profissional liberal de qualquer coisa, dentista, petshop, ou seja nada desse glamour.

      e o apê é um ovo

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    • Anonymous 22 de julho de 2011 at 15:43

      Consulte o website e voce verá que é uma imobiliária direcionada aos MILIOTÁRIOS.

      0
    • Duda 22 de julho de 2011 at 17:13

      Bom, para que sabe algo de calculo, pode fazer 1,5^6= 11,39 vezes. Ou seja ridiculo, o preço em 2017 será 11,39 vezes o que é hoje. Um aumento de preço de 5 vezes já carateriza uma bolha a ponto de explodir…

      0
      • Duda 22 de julho de 2011 at 17:15

        Chega ser uma comedia… isto não se sustenta mais, estamos chegando a um ponto de pegar um jornal na parte dos imoveis… para rir…

        0
        • Andre 22 de julho de 2011 at 17:24

          Gente…

          Ele não falou em preços subindo 50% a.a. durante 6 anos… Falou em aumento DE VENDAS nessa taxa … (o q tb é uma loucura, mas é papo de vendedor, normal)

          Vamos ler tudo e interpretar direito ok?

          Abs

          0
          • Duda 24 de julho de 2011 at 17:49

            Ok, vc tem razão. Fala em volume e não em preço. Mas falar que o volume de vendas em 6 anos vai ser 11,39 vezes o atual, é tão (senão mais), absurdo ainda. Abs

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  • MARXCELO 22 de julho de 2011 at 14:55

    ……A, a média de idade dos compradores é de 26 anos, sendo que a maioria é formada por profissionais do mercado financeiro e de internet.
    Os gasto médio desses jovens executivos gira em torno de R$ 1,5 milhão …….
    …………….
    Caracas….e eu achei que era bem sucedido ganhando um salário de 7K com 27 anos, que nada tô ficando é pra trás. Tenho a mesma impressão que muita gente, acho que sou pobre!

    0
    • Bolha Imobiliária 22 de julho de 2011 at 18:25

      Pobre sou eu que não ganho metade disto….hahaha

      0
  • Paty 22 de julho de 2011 at 15:18

    Bolha imobiliária é rechaçada pelo setor

    por que tanta justificativa se o mercado esta sadio

    O termo bolha imobiliária, que refere-se à supervalorização de imóveis sem motivo aparente, vem se tornando cada vez mais recorrente no mercado brasileiro, seja nas avaliações sobre o setor ou em corriqueiras especulações a respeito do crescimento acelerado ocorrido no último ano e mantido, em menor grau, no começo deste. A mais recente menção com grande repercussão partiu da presidente da Associação Brasileira do Mercado Imobiliário (ABMI), Virgínia Dualibi, que provocou seus “seguidores” do microblog Twitter com a indagação: “já existe bolha imobiliária no mercado imobiliário brasileiro?”.

    Confiança maior

    Procurados para saber se esta supervalorização está em curso, especificamente, no Ceará, os representantes das principais entidades do setor no Estado formaram coro e rechaçaram a possibilidade, argumentando que as condições de financiamento disponíveis expressam maior confiança se comparadas às internacionais.

    “Este nome, bolha, surgiu no mercado norte-americano, que vendia um mesmo imóvel seis vezes. Aqui, no Brasil, isso não acontece, muito menos no Ceará”, garantiu o presidente do Sindicato das Indústrias da Construção Civil no Ceará (Sinduscon-CE), Roberto Sérgio Ferreira, lembrando que o valor do financiamento está fixado em 80% do preço do imóvel “e, na prática, é de 70%”.

    Prevendo um crescimento de 6,7% para o setor local e 4,5% para a economia brasileira em 2011, Roberto Sérgio ainda argumentou que o grande aquecimento do mercado no ano passado deveu-se ao saldo de programas públicos, principalmente, do Minha Casa, Minha Vida (MCVC), do governo federal.

    Ainda segundo o presidente do Siduscon-CE, atualmente, “estamos voltando a um crescimento normal, pois sempre apontamos índices maiores que a economia como um todo”.

    Da mesma forma, rebateu o presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci), Apollo Scherer, quando garantiu que a grande demanda local supre o aquecimento e previne contra uma supervalorização.

    Outro fator evidenciado por ele é diretamente ligado à participação da Caixa “no financiamento de 80% dos imóveis brasileiros”, pois “o cuidado na hora da avaliação e feitura dos contratos” são garantias de segurança.

    Crítica

    “O que me chama mais atenção é chamar de bolha um posicionamento do mercado sob condições normais”, enfatizou Roberto Sérgio sobre as especulações e análises que recorrem ao termo na argumentação sobre o setor. “O que pode acontecer é a oferta ou a procura intensa localizada sobre determinado bairro ou tipo de imóvel, o que poderá gerar um pequeno desequilíbrio, mas que são normalmente assimilados pelo mercado”, analisou Apollo Scherer, do Creci.

    Repercussão virtual

    Em resposta à provocação da presidente da ABMI, outros argumentos surgiram também eliminando a possibilidade da tal bolha imobiliária, como o do consultor de marketing, gestão e liderança Guilherme Carnicelli, que destacou que o crédito imobiliário brasileiro tem baixa participação no Produto Interno Bruto nacional (5%), enquanto que, em países onde ocorreu a supervalorização, como Estados Unidos, a porcentagem salta para 68%.

    Fonte: CBIC

    0
    • MrK 22 de julho de 2011 at 16:45

      sempre a mesma coisa “aqui é diferente…. aqui tem isso e aquilo… aqui não fazemos esse e aquele outro” sempre tentando racionalizar…

      “agora é diferente, a mundial vai ser comprada pela apple”

      quem quiser acreditar que acredite na imovel-mania

      0
    • luiz 22 de julho de 2011 at 17:11

      Paty, dizer que o crédito imob. é restrito, só 5% do PIB (numero velho, já está em 15%), siginifica que os bancos estão blindados à explosão da bolha, não quer dizer que tem mais bolha ou menos bolha, no maximo vc poderia imagina que a situação pode se estender por mais tempo se os outros bancos entrarem na ciranda, mas nem isso pq lá onde explodiu estava em 28% e juros pos fixados a 1% ao ano, foi pra 68% depois que explodiu, mas isso eles não explicam, nem que aqui o juros é préfixado em 12% ao ano + TR pós fixada de no mínimo 1%aa. hj.
      Pra ir a 68% com este juros a renda familiar não alcança nem que a vaca tussa e conte até 3.

      Eles mesmos dizem que o teto não passaria de 15%, detalhe, estariamos perto do teto já agora. Há indicios de qua a classe média vai falir sim, inandimplencia ficando feia, veja quantas lojas fazendo promoção pra fazer caixa, vc já viu isso antes? em pleno julho?

      Firme aí e tenha muuuita paciência.

      0
      • luiz 22 de julho de 2011 at 17:13

        Silvio Santos que não é bobo nem nada, vendeu as lojas do baú

        0
        • Murdoch 22 de julho de 2011 at 17:45

          Vendeu por outro motivo…

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          • luiz 22 de julho de 2011 at 17:49

            amigo murdoch, posso ser preconceituoso mas judeu costuma ter um unico motivo a vida inteira, meus inumeros amigos judeus confirmam e ainda fazem piada da mania

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    • Bolha Imobiliária 22 de julho de 2011 at 18:24

      Quanto mais se fala em bolha, mais os analistas que falam contra usam termos assustadores, tipo “rechaçada”…Isto eu chamaria de desespero…hahaha

      0
  • luiz 22 de julho de 2011 at 18:21

    10 passos da bolha
    aga tete pe //broadstuff.com/archives/2540-Broadstuff-10-Point-Bubblewatch-now-at-Level-6.html
    muito divertido

    0
  • EU disse 22 de julho de 2011 at 18:56

    DRN

    0
  • Selvagem 22 de julho de 2011 at 20:12

    Acho correto noticiar quando vai mal e quando vai bem.

    fonte: infomoney

    Imobiliárias lideram ganhos do Ibovespa na semana, com destaque para Gafisa

    SÃO PAULO – Em uma semana em que o Ibovespa subiu 1,33%, as ações do setor imobiliário ocuparam as cinco maiores altas do índice no período, com destaque para os papéis da Gafisa (GFSA3), que acumularam ganhos de 15,42% entre os dias 18 e 22 julho, fechando a R$ 7,71. Apesar desta valorização, os papéis da empresa ainda acumulam perda de 34,40% desde o início do ano.

    O desempenho positivo do papel GFSA3 na semana pode ser respaldado pelo resultado operacional apresentado, no qual a empresa somou R$ 1,147 bilhão no segundo trimestre deste ano em vendas contratadas, um aumento de 29% em relação ao mesmo período de 2010, totalizando R$ 1,969 bilhão no ano até junho. Os números da Gafisa foram elogiados pelos analistas da Concórdia.

    Outro dado a ser destacado para o comportamento do papel foi a decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) realizada nesta semana, que culminou com a alta da taxa de juro em 25 pontos-base, para 12,50% ao ano, elevação amplamente esperada pelo mercado. Contudo, o que de fato chamou a atenção na decisão do comitê foi o comunicado divulgado após a decisão, dando brecha para a interpretação de que o ciclo de aperto monetário pode estar próximo do seu final.

    A possibilidade da Selic parar de subir acaba tendo um reflexo favorável no desempenho das ações do setor imobiliário, tendo em vista a expectativa de que isso acabe resultando em uma maior demanda por imóveis – embora muitos especialistas do setor apontem outros motivos para essa relação. No pregão pós-decisão do Copom, as ações das imobiliárias figuraram entre as maiores altas do Ibovespa, com os papéis da Gafisa subindo 7,04% naquela sessão.

    Imobiliária em alta
    Mas não foi apenas a Gafisa que se beneficiou dos sinais emitidos pelo Copom nesta semana. Os papéis da Rossi (RSID3) fecharam a semana com variação positiva de 9,76%, cotados a R$ 12,60. A companhia reportou lançamentos de R$ 1,3 bilhão no segundo trimestre deste ano, valor 67% maior do que o anunciado no mesmo período de 2010.

    Logo atrás, ficaram as ações da MRV (MRVE3, +9,71%, R$ 12,31), que divulgou o resultado de suas vendas na semana, mostrando que as vendas contratadas somaram R$ 968,5 milhões no segundo trimestre de 2011, um crescimento de 4,9% em relação ao período análogo do ano anterior.

    A quarta posição ficou com as ações da PDG (PDGR3, +8,34%, R$ 8,70). Já em quinta, ficaram os ativos da Cyrela (CYRE3, +8,30%, R$ 15,79). A companhia anunciou a aquisição total de seu sócio no nordeste, a Cyrela Andrade Mendonça, devendo assumir a gestão e a execução das obras a partir de 1º de agosto deste ano. A compra das ações da Andrade Mendonça está em linha com a estratégia de crescimetno orgânico da companhia, ampliando sua ação nos mercados onde já atua, disse a Cyrela.

    0
    • trololó 22 de julho de 2011 at 20:43

      como apontando comentários acima, a goldman sachs indicou pra compra papéis da gafisa…

      também encontrei que outras agencias indicaram pra compra mrv, rossi e outras

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  • trololó 22 de julho de 2011 at 20:48

    pra mim, a maior prova de que o brasil está vivendo uma bolha de crédito, é o patamar de 60 mil pontos em que a bolsa se encontra hoje, semelhante aos padroes pré-crise de 2008… e certamente não é coicidência

    o bernanke pode fazer dinheiro nos eua, mas nao tá conseguindo canalizar a enxurrada de dolar pra onde ele quer – economia americana – já que tá distribuindo pros bancos, que, como o marc faber já tinha dito, seriam estúpidos em não se aproveitar do dinheiro grátis que estão recebendo para fazerem lucros

    pena que o faber nao disse onde é que os bancos estão mandando os dólares pra terem um lucro fácil e rápido… ou alguém aqui acha que a alta no dólar – justamente no final do QE 2 no mês passado – foi puro acaso?

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  • Elias 22 de julho de 2011 at 22:50

    É claro que parte desse dinheiro do QE2 veio pra cá.

    Há algumas semanas atrás, li uma matéria no Valor, acho que era do Pérsio Arida, oun alguém do Plano Real, explicando que a situação macroeconômica brasileira é insustentável no longo prazo.

    Ontem mesmo, no Conta Corrente, um economista convidado, da SR Rating, disse que os EUA estão com déficit de 10% e dívida de 100% do PIB, mas eles já estão discutindo cortes no orçamento que deve ser aprovado em breve, e a sua dívida tem juro quase “zero”.

    Enquanto isso, aqui no Brasil temos déficit de 3 a 4%, a dívida já passou de 50% do PIB e os juros reais são “os mais altos do mundo”. Ou seja, nossa situação tende a se deteriorar cada vez mais.

    E mais, esses bilhões que temos em reservas de US$, que pagam juros baixíssimos pro nosso Tesouro, são financiados com dívida pública que paga 12,5% de juros anuais. Uma estratégia cara.

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    • Buginga 23 de julho de 2011 at 10:39

      “E mais, esses bilhões que temos em reservas de US$, que pagam juros baixíssimos pro nosso Tesouro, são financiados com dívida pública que paga 12,5% de juros anuais. Uma estratégia cara.”
      Perfeito… O custo que o pais banca pra manter essa reserva de dólares é absurdo. Certa vez vi um gráfico pizza com o orçamento fiscal brasileiro e fiquei espantado. O maior orçamento é saúde, com algo como R$60 bi/ano e que deixa a saúde como conhecemos… Depois vem educação com R$ 50 bi e assim por diante… Me chamou atenção no gráfico o custo do serviço da divida que era tipo umas 10x o orçamento da saúde. Dai usamos essa divida a 12% pra comprar titulo americano e dólar no open market. Sou leigo, mas me parece uma estratégia suicida. Enquanto os orçamentos fiscais são objeto de discussão e negociação no congresso, sem muita celeuma o Bacen sai comprando dólar no mercado pra tentar segurar a cotação da moeda. Gente, algo errado no meu raciocínio?

      0
  • Selvagem 22 de julho de 2011 at 23:32

    Essa eh para o Mrk, achei na primeira pagina do zap imoveis

    http://www(dot)zap(dot)com(dot)br/revista/imoveis/ultimas-noticias/preco-de-imovel-novo-pode-ter-queda-20110721/

    Preço de imóvel novo pode ter queda

    Os imóveis novos estão demorando mais para serem comercializados na capital. Enquanto um edifício levava em média até cinco meses para ser totalmente vendido entre janeiro e maio de 2010, no mesmo período de 2011 o tempo subiu para sete meses. E essa desaceleração no setor imobiliário tem impactado nos preços, cujo ritmo de aumento perdeu fôlego.

    De acordo com dados da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp), o preço médio do metro quadrado da área útil de lançamentos com dois dormitórios subiu 79% de janeiro de 2010 a maio deste ano na comparação com o período compreendido entre janeiro de 2008 e maio de 2009. Por outro lado, nos últimos cinco meses, a alta do metro quadrado foi de 7,8%, batendo em R$ 4.888. O mesmo fenômeno acontece com imóveis de outros perfis.

    “A tendência de alta se concentrou no ano passado. Agora, a expectativa é de que, caso esta desaceleração continue, os preços se estabilizem ou até caiam, na medida que os empreendedores reduzam seu lucro ou custos de construção para aumentar a concorrência no mercado”, analisa o diretor da Embraesp, Luiz Pompeia. “O preço de algumas regiões da cidade está além do aceitável e há espaço para eventuais quedas”, afirma.

    O economista-chefe do Sindicato da Habitação (Secovi) Celso Petrucci, afirma que não há espaço para aumento de preço como no ano passado. “Os preços tendem a subir menos que em 2010, que foi um ano fora da curva.”

    Antonio Carlos Ruotolo, diretor do Ibope na área de geonegócios, acredita que o crédito farto é um dos motivos para as vendas continuarem aquecidas, enquanto a oferta continua pequena. ?Isso pressiona os preços, mas a desaceleração deve acontecer na medida em que a demanda vai sendo atendida?, explica o especialista.

    Recomendações – Pompeia recomenda para quem está em busca de um imóvel novo, mas sem necessidade imediata, esperar um pouco mais para realizar a compra. “Se precisar comprar agora, deve pesquisar muito e pechinchar. O momento é propício para isso.” Neste momento, diz, é hora mesmo de vender. “Os preços estão no ápice e a venda pode render um bom dinheiro.”

    Para João da Rocha Lima professor do núcleo de Real State da Universidade de São Paulo (USP), essa estabilidade pode demorar até dois anos para acontecer. Isso porque o mercado se mantém aquecido e, nos últimos dois meses, vem retomando as vendas.

    Conforme dados do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), as vendas de imóveis na cidade de São Paulo registraram queda de 34% entre janeiro e maio com relação ao mesmo período do ano passado. No primeiro trimestre deste ano, a queda das vendas era em torno de 50%.

    Já o número de lançamentos subiu no mesmo período. Enquanto de janeiro a maio de 2010 foram lançadas 10.736 unidades, este ano foram 10.825.

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  • Joao Combe 23 de julho de 2011 at 10:28

    É ou não é um absurdo essa reportagem da gazeta do povo de hoje. Mais uma promiscuidade do poder público com as construtoras. Parte desse “potencial construtivo” vai bancar a reforma da arena da baixada para a copa. Imagine pra onde vai grande parte desse dinheiro… Se contar que Curitiba vai ficar cada vez mais apertada entre arranha-céus, com mais congestionamento, crescimento desordenado, etc. É nojento!

    Uso de potencial construtivo dobra em 4 anos
    Instrumento que autoriza construções além da metragem permitida em troca de investimento públicos está presente em 90% das novas edificações em Curitiba
    Publicado em 23/07/2011 | Gabriel Azevedo
    A oferta de potencial construtivo pela prefeitura de Curitiba cresceu 125% nos últimos quatro anos. Só em 2010, 153 mil metros quadrados foram cedidos. Usado desde a década de 1980 e inserido em 2000 no Plano Diretor Muni­­cipal, o instrumento permite que uma empresa construa, por exemplo, um edifício mais alto e com maior área em regiões determinadas pela Lei de Zoneamento e Uso do Solo Urbano em troca de um repasse em dinheiro a uma uma obra de interesse público, como a restauração de prédios históricos ou de valor cultural e social ou a preservação de uma área verde.
    Só no ano passado, as transferências geraram uma movimentação financeira de aproximadamente R$ 60 milhões, o que ajudou a viabilizar reformas e obras de manutenção na Catedral Basílica, na Sociedade Garibaldi e na Casa do Estudante Univer­­sitário. Atualmente, 90% das construções e ampliações de prédios na capital paranaense usam o potencial construtivo, de acordo com a prefeitura.
    Para o superintendente de projetos da Secretaria Municipal de Urbanismo, Roberto Marangon, o crescimento da oferta é uma evidência de que o instrumento de política urbana está totalmente difundido e assimilado no meio empresarial da construção civil. “Ele é naturalmente incorporado nos estudos de viabilidade econômica dos empreendimentos”, diz
    A previsão da prefeitura e do setor imobiliário é que o uso do potencial construtivo cresça ainda mais. Até maio deste ano, 110,7 mil metros quadrados já foram cedidos. “A opção dos empresários pela aquisição de potencial construtivo se deve à crescente escassez de áreas disponíveis para construção no município e a viabilidade econômica verificada na utilização deste instrumento”, afirma.
    Benefícios
    Em Curitiba, existem diferentes tipos de potencial construtivo. Eles se dividem em uso habitacional, áreas verdes, prédios históricos e especiais, como as edificações de preservação especial (imóveis considerados ícones históricos na cidade). Para cada tipo de uso, diferentes cálculos são realizados para definir o coeficiente de aproveitamento do solo em metros quadrados ou em número de pavimentos.
    De acordo com a arquiteta do plantão técnico do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon), Mariane Romeiro, existem várias formas de adquirir o potencial. Dá para comprar diretamente da prefeitura, da Companhia de Habitação de Cu­­ritiba (Cohab) ou de terceiros, como proprietários de imóveis tombados.
    Segundo ela, em todos os casos, existe vantagem para o empresário do setor imobiliário. “O potencial sempre foi um bom negócio, desde que se pesquise bem, analise as fontes e veja qual opção se adequa melhor ao empreendimento. Dificilmente as construtoras, mesmo as pequenas, constroem sem avaliar a possibilidade de potencial construtivo. É muito vantajoso e lucrativo”, argumenta.
    Para prefeitura e sociedade, o potencial ajuda a financiar obras e recuperar o patrimônio. É o caso da Rua da Cidadania que será construída no bairro Tatuquara. Orçada em R$ 20 milhões, a obra será financiada com dinheiro adquirido via transferência de potencial construtivo. “É um instrumento muito interessante. Você pode induzir o crescimento de uma determinada região e ainda ajuda a preservar bens históricos e naturais da cidade”, diz Carlos Hardt, coordenador do curso de Arquitetura e Urbanismo da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR).
    Mecanismo também tem efeito colateral
    Nem todos os aspectos que envolvem o potencial construtivo são positivos. Na opinião do professor e arquiteto Fábio Duarte, diretor do doutorado em gestão urbana da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), quando uma área recebe muito potencial, consequentemente ganha mais moradores, que demandam mais infraestrutura, como água, luz, transporte público.
    Para Duarte, a solução mais adequada seria que parte do recurso fosse destinada para o bairro ou região em que o potencial foi utilizado. “Com o adensamento populacional, aumenta a demanda por infraestrutura de trânsito, por exemplo. São mais carros circulando”, diz. “A solução seria destinar parte do dinheiro para obras públicas, restauração e outra parte para investir na própria região”, complementa.

    Quando o potencial é concedido incontrolavelmente, sem qualquer planejamento, ele se torna nocivo, comenta o especialista. “É perigoso não fazer um planejamento adequado antes de transferir potencial construtivo. É fundamental que o poder público planeje o setor de acordo com o contingente de população. É necessário prever o acréscimo populacional”, defende.
    A prefeitura de Curitiba afirma que este risco não existe. Segundo Roberto Marangon, da Secretaria Municipal de Urbanismo, o uso do potencial construtivo é definido por uma legislação específica, que determina as zonas urbanas passíveis de acréscimo de área de construção, assim como os limites deste acréscimo. O benefício só é concedido para áreas preparadas para crescer. “A definição é realizada com base em estudos técnicos que determinam as regiões ou eixos de adensamento em função da infraestrutura urbana implantada”, ex­­plica.

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  • Joao Combe 23 de julho de 2011 at 10:32

    É ou não é um absurdo essa reportagem da gazeta do povo de hoje. Mais uma promiscuidade do poder público com as construtoras. Parte desse “potencial construtivo” vai bancar a reforma da arena da baixada para a copa. Imagine pra onde vai grande parte desse dinheiro. Se contar que Curitiba vai ficar cada vez mais apertada entre arranha-céus, com mais congestionamento, crescimento desordenado, etc. É nojento!

    Uso de potencial construtivo dobra em 4 anos
    Instrumento que autoriza construções além da metragem permitida em troca de investimento públicos está presente em 90% das novas edificações em Curitiba
    A oferta de potencial construtivo pela prefeitura de Curitiba cresceu 125% nos últimos quatro anos. Só em 2010, 153 mil metros quadrados foram cedidos. Usado desde a década de 1980 e inserido em 2000 no Plano Diretor Muni­­cipal, o instrumento permite que uma empresa construa, por exemplo, um edifício mais alto e com maior área em regiões determinadas pela Lei de Zoneamento e Uso do Solo Urbano em troca de um repasse em dinheiro a uma uma obra de interesse público, como a restauração de prédios históricos ou de valor cultural e social ou a preservação de uma área verde.
    Só no ano passado, as transferências geraram uma movimentação financeira de aproximadamente R$ 60 milhões, o que ajudou a viabilizar reformas e obras de manutenção na Catedral Basílica, na Sociedade Garibaldi e na Casa do Estudante Univer­­sitário. Atualmente, 90% das construções e ampliações de prédios na capital paranaense usam o potencial construtivo, de acordo com a prefeitura.
    Para o superintendente de projetos da Secretaria Municipal de Urbanismo, Roberto Marangon, o crescimento da oferta é uma evidência de que o instrumento de política urbana está totalmente difundido e assimilado no meio empresarial da construção civil. “Ele é naturalmente incorporado nos estudos de viabilidade econômica dos empreendimentos”, diz
    A previsão da prefeitura e do setor imobiliário é que o uso do potencial construtivo cresça ainda mais. Até maio deste ano, 110,7 mil metros quadrados já foram cedidos. “A opção dos empresários pela aquisição de potencial construtivo se deve à crescente escassez de áreas disponíveis para construção no município e a viabilidade econômica verificada na utilização deste instrumento”, afirma.
    Benefícios
    Em Curitiba, existem diferentes tipos de potencial construtivo. Eles se dividem em uso habitacional, áreas verdes, prédios históricos e especiais, como as edificações de preservação especial (imóveis considerados ícones históricos na cidade). Para cada tipo de uso, diferentes cálculos são realizados para definir o coeficiente de aproveitamento do solo em metros quadrados ou em número de pavimentos.
    De acordo com a arquiteta do plantão técnico do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon), Mariane Romeiro, existem várias formas de adquirir o potencial. Dá para comprar diretamente da prefeitura, da Companhia de Habitação de Cu­­ritiba (Cohab) ou de terceiros, como proprietários de imóveis tombados.
    Segundo ela, em todos os casos, existe vantagem para o empresário do setor imobiliário. “O potencial sempre foi um bom negócio, desde que se pesquise bem, analise as fontes e veja qual opção se adequa melhor ao empreendimento. Dificilmente as construtoras, mesmo as pequenas, constroem sem avaliar a possibilidade de potencial construtivo. É muito vantajoso e lucrativo”, argumenta.
    Para prefeitura e sociedade, o potencial ajuda a financiar obras e recuperar o patrimônio. É o caso da Rua da Cidadania que será construída no bairro Tatuquara. Orçada em R$ 20 milhões, a obra será financiada com dinheiro adquirido via transferência de potencial construtivo. “É um instrumento muito interessante. Você pode induzir o crescimento de uma determinada região e ainda ajuda a preservar bens históricos e naturais da cidade”, diz Carlos Hardt, coordenador do curso de Arquitetura e Urbanismo da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR).
    Mecanismo também tem efeito colateral
    Nem todos os aspectos que envolvem o potencial construtivo são positivos. Na opinião do professor e arquiteto Fábio Duarte, diretor do doutorado em gestão urbana da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), quando uma área recebe muito potencial, consequentemente ganha mais moradores, que demandam mais infraestrutura, como água, luz, transporte público.
    Para Duarte, a solução mais adequada seria que parte do recurso fosse destinada para o bairro ou região em que o potencial foi utilizado. “Com o adensamento populacional, aumenta a demanda por infraestrutura de trânsito, por exemplo. São mais carros circulando”, diz. “A solução seria destinar parte do dinheiro para obras públicas, restauração e outra parte para investir na própria região”, complementa.

    Quando o potencial é concedido incontrolavelmente, sem qualquer planejamento, ele se torna nocivo, comenta o especialista. “É perigoso não fazer um planejamento adequado antes de transferir potencial construtivo. É fundamental que o poder público planeje o setor de acordo com o contingente de população. É necessário prever o acréscimo populacional”, defende.
    A prefeitura de Curitiba afirma que este risco não existe. Segundo Roberto Marangon, da Secretaria Municipal de Urbanismo, o uso do potencial construtivo é definido por uma legislação específica, que determina as zonas urbanas passíveis de acréscimo de área de construção, assim como os limites deste acréscimo. O benefício só é concedido para áreas preparadas para crescer. “A definição é realizada com base em estudos técnicos que determinam as regiões ou eixos de adensamento em função da infraestrutura urbana implantada”, ex­­plica.

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  • Annibal 23 de julho de 2011 at 11:31

    Só entre ontem à tarde e hoje pela manhã foram 9 e-mails de anúncios de imoveis, por parte das corretoras, q recebi…

    É meu recorde até o memento…rsrs

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    • MrK 23 de julho de 2011 at 12:14

      pois é

      a gente costuma dizer que ativo bom se vende sozinho… quando você precisa fazer propagandas e botar adesivo nos carros “quer comprar imoveis pergunte-me como”, é porque o esquema de ponzi está se esgotando…

      a hora está cada vez mais perto…

      olho vivo nas entregas dos aps em construção…

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      • profeta do apocalipse 23 de julho de 2011 at 13:08

        como diria galvao bueno: “falou e disse!”

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    • Guilherme Eduardo 23 de julho de 2011 at 22:01

      E nos faróis (semáforos, sinaleiros)! O carro sempre fica cheio de papel de propaganda quando saio no final de semana.

      Durante a semana todos nós estamos trabalhando e/ou estudando. Não dá tempo de ir ver imóvel para comprar. Já no final de semana…. por isso eles pegam pesado na sexta e no sábado. Mais eu não culpo eles, porque ganham por venda.

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  • Elias 23 de julho de 2011 at 12:08

    Trecho final de uma matéria no Estadão de hoje.

    Aviso aos emergentes
    Autor(es): Paulo Paiva
    O Estado de S. Paulo – 23/07/2011

    “Não vamos cair em tentação, mas sim cair na real. Nos anos 70, o governo militar nos legou uma crise muito maior do que aquela que teríamos tido se não tivéssemos, à época, acreditado que, o Brasil era uma ilha de prosperidade. É hora de cautela, humildade e austeridade na gestão da economia para enfrentar as ameaças externas. Dessa crise os emergentes não estão protegidos. Vamos deixar as fantasias para os contos e os loucos.”

    Professor da Fundação Dom Cabral, foi ministro do Trabalho e do Planejamento e Orçamento no governo FHC

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  • profeta do apocalipse 23 de julho de 2011 at 13:12

    bom dia pessoal. Pena que bolha está para estourar. vou sentir falta das discussões. Aprendi muito aqui. Logo essa bomba irá explodir e ficará sem graça falar nela…

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    • Paulo SCSul 23 de julho de 2011 at 21:04

      Não tem problema com isto.

      Vamos criar um blog para falar mal desta copa do mundo que vai endividar nosso país.

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      • Felipe 25 de julho de 2011 at 08:31

        assunto pra discutir não falta…

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  • Paulo SCSul 23 de julho de 2011 at 15:29

    Vejam as cidades fantasmas da China e uma possivel bolha imobiliaria chinesa

    https://www.youtube.com/watch?v=QucpOo-CKjU

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  • Paulo SCSul 23 de julho de 2011 at 20:40

    Moro em São Caetano do Sul, e vejo o jornal dos imoveis
    daqui todo o mes, percebo que alguns imoveis ja estão baixando de preço

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  • Anonymous 23 de julho de 2011 at 20:54

    Recordar é viver …

    18 de julho de 2010 – Valorização de imóveis no Rio cria milionários
    www DOT estadao DOT com DOT br/estadaodehoje/20100718/not_imp582678,0 DOT php

    Pesquisa do Secovi-RJ, feita para a Agência Estado com base em mais de 5 mil imóveis negociados na cidade, mostrou que, desde o ano passado, a disparada de preços fez o Rio ganhar quase 60 mil novos milionários apenas na zona sul. É gente que, se pudesse deixar o apartamento, como Carolina, poderia botar mais de R$ 1 milhão no bolso.

    Mas se no País inteiro fundamentos sólidos alçaram o mercado imobiliário a um novo patamar de preços, a perspectiva de investimentos por conta de Copa do Mundo (2014) e Olimpíada (2016) colocaram a zona sul do Rio no centro do boom imobiliário nacional. Outros fatores que contribuem para isso são a falta de terrenos para construir e o foco de investidores no mercado de alto padrão da cidade, a mais conhecida entre os estrangeiros.

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    • MrK 23 de julho de 2011 at 21:31

      se Carolna não tiver botado esse 1 milhão no bolso… pode ser que em breve não consiga botar mais…

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  • Guilherme Eduardo 23 de julho de 2011 at 22:10

    As pessoas são livres para pedirem quanto quiserem por seus bens. A culpa é de quem aceita e compra.

    A GM está anunciando o Astra 0km por R$ 43.900,00. Alguém compraria esse mesmo carro se eles pedissem R$ 100.000,00 por esse carro hoje??? Se comprar eles anunciam o Celta por R$ 50.000,00…. e por aí vai.

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  • xyz 24 de julho de 2011 at 07:50

    Você tem toda razão amigo.
    Quem vende um bem o faz pelo maior preço que o mercado pagar.

    O que é um absurdo neste mercado é o governo fomentar a especulação com dinheiro público da forma que está fazendo. Repassa bilhões da dívida´pública para CEF e BNDES para que emprestem a juros subsidiados para a classe média e alta.

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  • doom 24 de julho de 2011 at 08:02

    Grandes construtoras revêem parcerias locais

    Por Redação BNI (portal bahianoticias)

    A aliança com parceiros locais, que parecia ser um atalho para a expansão das grandes construtoras nacionais, acabou se mostrando um caminho tortuoso, principalmente pela perda de controle dos custos. A recente compra pela Cyrela Brazil Realty da participação da baiana Andrade Mendonça na Cyrela Andrade Mendonça é um exemplo de que a estratégia falhou e o velho provérbio prevaleceu: “o olho do dono é que engoda o boi”.

    Segunda maior construtora do país, com vendas de 4,9 bilhões de reais em 2010, a Cyrela Brazil Realty foi a empresa que mais apostou nas parcerias locais. A companhia intensificou a contratação de parceiros, sobretudo em 2007 e 2008, com a missão de expandir os negócios para outras regiões. Sem acompanhamento próximo, 30 de seus 209 canteiros espalhados pelo país custaram até 5% mais que o previsto – e 19 têm mais de seis meses de atraso.

    Para reverter o cenário, a construtora anunciou, em abril, a redução das parcerias. Até então, 65% de suas obras estavam nas mãos de construtoras locais. Agora, apenas 30% delas serão terceirizadas. “Com a medida, a rentabilidade deve aumentar”, avalia Guilherme Vilazante, analista da Barclays Corretora.

    Outras empresas restringiram o perfil dos empreendimentos que lançam. É o que fez a paulista Trisul, com vendas de 816 milhões de reais em 2010. O lucro líquido da empresa recuou 167% no primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado, e ela perdeu mais de 40% do valor de mercado nos últimos 12 meses.

    “Não estávamos preparados para atuar na baixa renda”, diz Jorge Cury Neto, presidente da Trisul. Hoje, até 60% de seus empreendimentos são dedicados a esse público. Neste ano, dos lançamentos previstos pela companhia – que somam até 300 milhões de reais -, apenas 20% serão destinados à baixa renda, que deve ser extinta do portfólio a partir de 2012. “Vamos voltar a atender o público que conhecemos bem: a média e alta renda paulistana”, diz Cury Neto.

    Algumas empresas que adiantaram a depuração de seu portfólio já viram os resultados. A PDG, maior construtora do país, reduziu o número de parceiros regionais ao longo de 2010. No primeiro trimestre deste ano, a empresa faturou 1,5 bilhão de reais, 30% mais que o obtido no mesmo período do ano passado. O lucro cresceu no mesmo ritmo.

    Analistas acreditam que os resultados no setor devem melhorar até 2012. “A demanda dos compradores permanece, o que ajudará na recuperação”, diz Marco Aurélio Barbosa, da corretora Coinvalores. Para ganhar dinheiro nesse contexto, as empresas já aprenderam pelo menos o que não fazer. (com informações de Revista Exame)

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    • trololó 24 de julho de 2011 at 11:46

      “O lucro líquido da empresa recuou 167% no primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado”

      como um lucro recua mais do que 100%? isso não se chama prejuízo?

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  • Luciane 24 de julho de 2011 at 09:46

    O próprio Zap imóveis já está noticiando que os preços vão cair. A reportagem não fala de novo, mas é mais um aliado nosso, por dizer para o grande público que não é hora de comprar imóveis (por incrível que pareça ainda tem gente desesperado para comprar agora antes que os preços subam mais).

    Segue o link:
    http://www.zap.com.br/revista/imoveis/ultimas-noticias/preco-de-imovel-novo-pode-ter-queda-20110721/

    “Os imóveis novos estão demorando mais para serem comercializados na capital. Enquanto um edifício levava em média até cinco meses para ser totalmente vendido entre janeiro e maio de 2010, no mesmo período de 2011 o tempo subiu para sete meses. E essa desaceleração no setor imobiliário tem impactado nos preços, cujo ritmo de aumento perdeu fôlego.

    De acordo com dados da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp), o preço médio do metro quadrado da área útil de lançamentos com dois dormitórios subiu 79% de janeiro de 2010 a maio deste ano na comparação com o período compreendido entre janeiro de 2008 e maio de 2009. Por outro lado, nos últimos cinco meses, a alta do metro quadrado foi de 7,8%, batendo em R$ 4.888. O mesmo fenômeno acontece com imóveis de outros perfis.

    “A tendência de alta se concentrou no ano passado. Agora, a expectativa é de que, caso esta desaceleração continue, os preços se estabilizem ou até caiam, na medida que os empreendedores reduzam seu lucro ou custos de construção para aumentar a concorrência no mercado”, analisa o diretor da Embraesp, Luiz Pompeia. “O preço de algumas regiões da cidade está além do aceitável e há espaço para eventuais quedas”, afirma.

    O economista-chefe do Sindicato da Habitação (Secovi) Celso Petrucci, afirma que não há espaço para aumento de preço como no ano passado. “Os preços tendem a subir menos que em 2010, que foi um ano fora da curva.”

    Antonio Carlos Ruotolo, diretor do Ibope na área de geonegócios, acredita que o crédito farto é um dos motivos para as vendas continuarem aquecidas, enquanto a oferta continua pequena. ?Isso pressiona os preços, mas a desaceleração deve acontecer na medida em que a demanda vai sendo atendida?, explica o especialista.

    Recomendações – Pompeia recomenda para quem está em busca de um imóvel novo, mas sem necessidade imediata, esperar um pouco mais para realizar a compra. “Se precisar comprar agora, deve pesquisar muito e pechinchar. O momento é propício para isso.” Neste momento, diz, é hora mesmo de vender. “Os preços estão no ápice e a venda pode render um bom dinheiro.”

    Para João da Rocha Lima professor do núcleo de Real State da Universidade de São Paulo (USP), essa estabilidade pode demorar até dois anos para acontecer. Isso porque o mercado se mantém aquecido e, nos últimos dois meses, vem retomando as vendas.

    Conforme dados do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), as vendas de imóveis na cidade de São Paulo registraram queda de 34% entre janeiro e maio com relação ao mesmo período do ano passado. No primeiro trimestre deste ano, a queda das vendas era em torno de 50%.

    Já o número de lançamentos subiu no mesmo período. Enquanto de janeiro a maio de 2010 foram lançadas 10.736 unidades, este ano foram 10.825.”

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  • Rm 24 de julho de 2011 at 11:39

    Galera, essa semana eu assisti a dois filmes interessantes.
    Dá para perceber o papel do governo na decisão e na manipulação do que acontece para prevalecer o lado deles.

    Sem Limites (Limitless/The Dark Fields) (2011);

    Jogos Do Poder (Krach) (2010).

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    • MrK 24 de julho de 2011 at 14:47

      Rm, se voce gosta de documentarios sobre nossa situacao posso te recomendar vários

      um bem FORTE é chamado “let´s make money” voce pode baixar facilmente na internet, mas tem que pegar legendas pois ele é parte em ingles e parte em alemão, ele mostra como REALMENTE pensam os grandes investidores internacionais sobre os países “emergentes”

      Ele entrevista chefe de hedge fund, grandes industriais, etc… e mostra como esses caras só querem vir aqui arrancar dinheiro, sem a menor ética, humanidade, moral.. não se importam em corromper os politicos, nao se importam em fazer bolhas especulativas, nao se importam em destruir o ambiente, basicamente eles fazem aqui tudo que não podem fazer lá

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  • trololó 24 de julho de 2011 at 12:17

    galera, relaxa, NÃO HÁ BOLHA:

    tradingcafe.wordpress.com/2011/07/24/a-maior-indicacao-da-bolha-imobiliaria-e-o-preco-do-aluguel/

    klkkkkkkkk

    cade os especialistas agora falando que tá tudo maravilha???????

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  • Anonymous 24 de julho de 2011 at 13:06

    Qualquer semelhança entre Banânia atual e Japão anos 90 não é mera coincidência.

    * Japan’s Palace Grounds Once More Valuable than California
    www DOT bnet DOT com/blog/bnet1/japans-palace-grounds-once-more-valuable-than-california/132

    * Castelo na Europa sai por preço de apartamento de luxo no país
    classificados DOT folha DOT com DOT br/imoveis/934766-castelo-na-europa-sai-por-preco-de-apartamento-de-luxo-no-pais DOT shtml

    Por R$ 1,5 milhão é possível adquirir 2,7 mil metros quadrados de área útil e cinco hectares de terra de um castelo polonês, que serviu de moradia para o conde Magnis Bozkow no século 16.

    Na Europa oriental há pechinchas por R$ 600 mil, como um castelo suíço do século 18, em uma zona turística próxima ao rio Elba.

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  • MrK 24 de julho de 2011 at 15:16

    ATENÇÃO!!

    Caminhava eu pelo ZAP tranquilamente pra acompanhar o numero de unidades a venda no Rio (numero que cresce vertiginosamente, pra dar um exemplo na barra cerca de 1.000 unidades a mais estão a venda em relacao ao mes passado) eis que me chama atencao uma reportagem: NO PROPRIO ZAP… e olha quem já está admitindo que o preço chegou no apse, que não tem muito pra onde subir e pode até cair…
    ————————————

    Os imóveis novos estão demorando mais para serem comercializados na capital. Enquanto um edifício levava em média até cinco meses para ser totalmente vendido entre janeiro e maio de 2010, no mesmo período de 2011 o tempo subiu para sete meses. E essa desaceleração no setor imobiliário tem impactado nos preços, cujo ritmo de aumento perdeu fôlego.

    De acordo com dados da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp), o preço médio do metro quadrado da área útil de lançamentos com dois dormitórios subiu 79% de janeiro de 2010 a maio deste ano na comparação com o período compreendido entre janeiro de 2008 e maio de 2009. Por outro lado, nos últimos cinco meses, a alta do metro quadrado foi de 7,8%, batendo em R$ 4.888. O mesmo fenômeno acontece com imóveis de outros perfis.

    “A tendência de alta se concentrou no ano passado. Agora, a expectativa é de que, caso esta desaceleração continue, os preços se estabilizem ou até caiam, na medida que os empreendedores reduzam seu lucro ou custos de construção para aumentar a concorrência no mercado”, analisa o diretor da Embraesp, Luiz Pompeia. “O preço de algumas regiões da cidade está além do aceitável e há espaço para eventuais quedas”, afirma.

    O economista-chefe do Sindicato da Habitação (Secovi) Celso Petrucci, afirma que não há espaço para aumento de preço como no ano passado. “Os preços tendem a subir menos que em 2010, que foi um ano fora da curva.”

    Antonio Carlos Ruotolo, diretor do Ibope na área de geonegócios, acredita que o crédito farto é um dos motivos para as vendas continuarem aquecidas, enquanto a oferta continua pequena. ?Isso pressiona os preços, mas a desaceleração deve acontecer na medida em que a demanda vai sendo atendida?, explica o especialista.

    Recomendações – Pompeia recomenda para quem está em busca de um imóvel novo, mas sem necessidade imediata, esperar um pouco mais para realizar a compra. “Se precisar comprar agora, deve pesquisar muito e pechinchar. O momento é propício para isso.” Neste momento, diz, é hora mesmo de vender. “Os preços estão no ápice e a venda pode render um bom dinheiro.”

    Para João da Rocha Lima professor do núcleo de Real State da Universidade de São Paulo (USP), essa estabilidade pode demorar até dois anos para acontecer. Isso porque o mercado se mantém aquecido e, nos últimos dois meses, vem retomando as vendas.

    Conforme dados do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), as vendas de imóveis na cidade de São Paulo registraram queda de 34% entre janeiro e maio com relação ao mesmo período do ano passado. No primeiro trimestre deste ano, a queda das vendas era em torno de 50%.

    Já o número de lançamentos subiu no mesmo período. Enquanto de janeiro a maio de 2010 foram lançadas 10.736 unidades, este ano foram 10.825.

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    • trololó 24 de julho de 2011 at 15:48

      “Pompeia recomenda para quem está em busca de um imóvel novo, mas sem necessidade imediata, esperar um pouco mais para realizar a compra. “Se precisar comprar agora, deve pesquisar muito e pechinchar. O momento é propício para isso.” Neste momento, diz, é hora mesmo de vender. “Os preços estão no ápice e a venda pode render um bom dinheiro.””

      hahahahaha, veja a CANALHICE de certas pessoas…

      o carinha consegue se contradizer totalmente, falando que quem tem imóvel é pra vender porque tá na alta, ao passo de que quem é pra comprar, é pra pechinchar porque o preço vai cair!! e o pior é que quem não precisa comprar agora, é pra esperar porque vai cair com certeza!!!!!

      mas é muita cara de pau pra uma pessoa só…

      sempre fui fiel aquilo que o secovi e esse tipo de pessoas falaram – QUE PREÇO DE IMÓVEL NUNCA – EU DISSE JAMAIS – CAI!!!!

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      • MrK 24 de julho de 2011 at 16:16

        trololo, chama atenção o fato desses caras que há 6 meses juravam de pés juntos que os imoveis subiriam ainda 20% ao ano por 5 anos agora estão admitindo que o preço vai estagnar ou cair…

        esses caras são insiders, esses caras SABEM de mais coisa que a gente e normalmente eles pintam a realidade de rosa pra manter o mercado girando… pra esses caras falarem isso, é porque eu acho que as vendas simplesmente devem estar secando MESMO

        como eu falei, eu acompanho o numero de unidades a venda no Rio, a cada visita ao zap o numero aumenta, na região da barra foram 1.000 em um mes, copacabana já chegou a 3.883 imoveis a venda (lembro de ser 2.900 há alguns meses), botafogo 1141.. o numero de aps a venda está subindo numa média aproximada de 10% ao mes!!!

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      • doom 24 de julho de 2011 at 16:35

        Também venho notando a súbita mudança do discurso dos “especialistas” e portanto uma total contradição com os colegas que continuam batendo na tecla da valorização infinita.

        Exemplo do discusso em 02/05/11, que já foi discutido aqui, se não me engano:
        “Os preços médios dos imóveis devem dobrar em cinco anos no Brasil”, segundo expectativa do presidente da corretora de luxo Sotheby’s no Brasil, Fábio Rossi

        No início do ano tentaram todas aquelas desculpas que conhecemos (início de ano é sempre mais fraco, carnaval tarde etc..). Estão tentando agora vender a idéia que 2010 foi um ano “fora da curva”, e por isso, na comparação, 2011 será mais fraco. Mas apenas na comparação, pois em números absolutos 2011 será um bom ano. Acho bem difícil eles conseguirem continuar com essa tentativa até o fim do ano. Muito empreendimento sendo entregue nesse segundo semestre e já há queda de preço descritas em vários comentários no blog e até admitida por quem é do mercado.

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      • luiz 25 de julho de 2011 at 08:42

        conheço o pompeia e a embraesp, são sérios e o eles disponibilizaram tepo atrás o valor do metro quadrado sem a especulação, só com base nos fundamentos, e por isso foram aedrejados pelo mercado, pq as contas deles não dá metade do que se pede na rua

        a sugestão dele tbm não écontraditória, fala p vender e caso alguem precise MUITO comprar que pechinche pq há espaço para isso. calma gente, os técnicos não são inimigos.

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    • RT 24 de julho de 2011 at 16:54

      “Os preços tendem a subir menos que em 2010, que foi um ano fora da curva.”

      Já começa a mudar de discurso. Mas ainda não largaram o osso… essa frase que destaco é um exemplo disso. “Os preços devem subir menos”, “Há espaço para eventuais quedas”… enfim, falam como se os preços estivessem em patamares só um pouco altos.

      Li faz um tempo aqui no blog: “Os imóveis não estão caros. Para ficarem caros, têm que baratear muito!”

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  • MrK 24 de julho de 2011 at 15:17

    apse = apice

    fiz uma misturada escrevendo apse que é uma imobiliaria aqui “apsa”, sei lá no que tava pensando, mas enfim…

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  • Rafael 24 de julho de 2011 at 19:43

    O que aconteceria com o INCC estourando uma bolha imobiliária aqui? Viria negativo ou aumentaria absurdamente?

    Opiniões??

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    • xyb 25 de julho de 2011 at 08:25

      Se a bolha estourasse haveria uma forte retração no mercado e deflação. Não sei se esta cláusula absurda ainda persiste nos contratos, mas antigamente os contratos só consideravam a variação positiva do INCC para fins de reajuste.

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    • luiz 25 de julho de 2011 at 08:54

      começaria a cair 3 meses depois do fato ocorrido, isso pq os indices te uma media movel que dá inercia aos resutados.
      qeum decide olhando esse numeros, decide em qaul rua vai entrar olhado pelo retrovisor

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      • Rafael 25 de julho de 2011 at 11:00

        Pergunto isso pois estou com um bom negocio na planta. 20% de desconto em cima do preco de tabela.

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      • Rafael 25 de julho de 2011 at 11:03

        O preco esta bom. Mas fica pronto em 30 meses. Nao quero sofrer muito impacto do INCC.
        Realmente fiquei na duvida agora se espero ou nao.

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        • luiz 25 de julho de 2011 at 13:07

          O INCC vai subir forte agora, a bolha está só começando, mas esta é a minha opinião.
          Escassez de materiais, mde obra e terrenos devido às obras so governo vão pressionar a inflação do setor de construção, soma iosso com SM contratado de 14% ano que vem.

          Outros aqui não acham isso.

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        • xyb 25 de julho de 2011 at 14:32

          Imóvel na planta sempre foi um risco muito grande. Mesmo com a lei das incorporações. Especialmente num cenário de incertezas como o atual.

          No escuro todos os gatos são pardos. No cenário de crescimento como o atual, todas as construtoras são “sólidas”. Hoje tem construtora pintando de sólida e confiável que num passado não muito distante já deu calote.

          Apesar de eu achar que não é hora de comprar, com as condições favoráveis de financiamento, avalie a possibilidade de comprar pronto. Os riscos são muito menores.

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        • luiz 25 de julho de 2011 at 14:44

          Rafael, leia o histórico deste blog, os arquivos antigos, os links.
          Olha, é o investimento da sua vida, procure estudar mais, inclusive sobre aqules que são a favor, forme sua opinião, e nunca só com base nos vendedores, profissionais em prometer o que não precisarão cumprir se qualquer coisa acontecer

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  • Roger 25 de julho de 2011 at 01:13

    olhem esta comparação e me diga se os preços cobrados aqui no Brasil não são um absurdo!

    Apartamento de Luxo no centro de Miami: US$ 349,000 ao cambio atual R$ 540,950
    http://www.bestofluxuryrealty.com/Miami/Marina_Blue_Condos/comm_id_853050.html

    Apartamento no Rio de Janeiro por um valor similar ao de acima.
    http://www.zap.com.br/imoveis/oferta/Apartamento-Padrao-1-quartos-venda-RIO-DE-JANEIRO-COPACABANA-Santa-Clara/ID-2094619

    Apartamento no mesmo patamar de preço em São Paulo.
    http://www.zap.com.br/imoveis/oferta/Apartamento-Padrao-1-quartos-venda-SAO-PAULO-MOEMA-AV-JURUCE/ID-2339257

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  • raflemos 25 de julho de 2011 at 07:16

    Bom dia,
    Mais uma matéria fomentando a compra de imóveis.
    Sinceramente, acredito sim em cartel no mercado imobiliário., tudo começou com os lançamentos concentrados em poucas construtoras/incorporadoras que foram aumentando o preço conforme a demanda aumentava sustentada pelo crédito (a estratégia só funcionou devido ao aumento brutal do crédito imob.), daí o pessoal que já tinha imóvel nestas regiões assumia/absorvia os novos patamares de preço.
    É uma situação meio esdrúxula, onde os lançamentos de imóveis estabelecem o novo patamar de preço em cada região e a partir dai começa o efeito cascata, inclusive o preço dos terrenos para novas construções.
    O povo brasileiro é irresponsável, nossa cultura não nos permite índices de crédito elevado, porque pela nossa natureza somos gastadores compulsivos. Não temos prudência, acreditamos que tudo é culpa do governo que vai sempre salvar os mais necessitados (Veja o subisídio de setenta e poucos milhões que o governo está dando no minha casa minha dívida).
    Não tenho nada contra ajudar as pessoas, o problema é qie isso acaba sendo injusto com quem trabalha e mantém/paga o sistema. É o problema crucial do socialismo, a igualdade formal ao invés da igualdade material (sendo que usamos isso de forma invertida no Brasil, não premiamos os que merecem, mas sim os que não merecem).
    Acredito que o país só crescerá sem o ressurgimento da inflação, sem surgimento de bolhas em ativos e com taxa baixa de juros quando o crédito for o mínimo possível.
    O crédito não é, nem nunca foi saudável, é demanda futura antecipada, logo artificial, e sempre cobra o seu preço no longo prazo, ainda mais com um governo irresponsável como este que apesar de tudo ainda é melhor que o do FHC. Tudo é oito ou oitenta, quando o governo é FHC corta até as pernas, quando é do PT , abre os cofres até não sobrar nada.
    É preciso consciência e moderação no uso da máquina pública. A situação atual é artificial e subisiada pelo governo, não pode durar para sempre, em algum momento a coisa desanda.

    http://economia.ig.com.br/financas/casapropria/comprar+casa+para+morar+ou+alugar+pode+ser+um+bom+negocio/n1597095753321.html

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  • Felipe 25 de julho de 2011 at 07:55

    http://www.zap.com.br/revista/imoveis/ultimas-noticias/preco-de-imovel-novo-pode-ter-queda-20110721/

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    • Duda 26 de julho de 2011 at 11:22

      Começou a derrubada dos preços. O mecanismo é este: quem ia comprar, ve uma pequena queda, e decide esperar a tendencia se consolidar. As vendas continuam baixas. O desespero das construtoras, faz baixar os preços mais “um pouco”. As compradores potenciais, se entusiasmam com o evidente movimento de queda de preços, e seguem aguardando… e assim vai. Tudo isso acontece MUITO RAPIDO, em termos de varios meses ou no maximo um par de anos (tempo realtivamente curto, quando se fala de imóveis). No caminho deste movimento de baixa, muitas empresas ficarão no caminho, com demissões, com queda na bolsa, fusões, quebras e outros movimentos que farão os compradores ficarem ainda mais cautelosos na hora de avaliar a compra.
      Isto Chama-se estouro de bolha. E está começando…

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  • Q 25 de julho de 2011 at 08:11

    População de Águas Claras triplica em seis anos e saturação é iminente

    Helena Mader

    Publicação: 24/07/2011 08:00 Atualização:
    A estudante Isa Vieira reclama dos constantes vazamentos de esgoto na localidade (Bruno Peres/CB/D.A Press)
    A estudante Isa Vieira reclama dos constantes vazamentos de esgoto na localidade

    O número de moradores de Águas Claras triplicou em apenas seis anos e, diante desse crescimento que surpreende até mesmo especialistas, os problemas de infraestrutura não param de se agravar . Não é preciso chegar à cidade para perceber que a área está sobrecarregada. Nas horas de grande movimento, o trânsito se estende para além das fronteiras da região, o que afeta a vida de motoristas de outros bairros. De longe, é possível acompanhar o crescimento do horizonte de prédios e o vaivém de trabalhadores de pelo menos 185 canteiros de obras. Os incômodos decorrentes da concentração populacional também se multiplicam. Os serviços públicos começam a dar sinais de saturação, como é o caso da rede de coleta esgoto. Em algumas ruas, a água suja e fétida transborda e alaga o asfalto, causando transtornos. A falta de luz também é uma realidade no bairro e obriga os moradores a subirem dezenas de andares de escada nos arranha-céus.

    Apesar de trazer dores de cabeça para a comunidade, essa lista de problemas parece pequena diante das perspectivas de crescimento de Águas Claras. A cidade tem hoje 135 mil moradores, distribuídos em 520 lotes ocupados. Mas existem 387 lotes vazios e 185 edifícios em construção. Ou seja, apenas 47% das projeções foram edificadas até agora. A expectativa é que a cidade fique com 200 mil habitantes, quando estiver concluída. Com essa população, os problemas atuais certamente ficarão pequenos diante dos desafios que a comunidade terá de enfrentar para se adaptar ao enorme contingente de moradores.

    Um dos exemplos da saturação de Águas Claras está na Rua 36 Norte, uma das mais nobres da região. Em frente a um luxuoso condomínio residencial cercado, poças de esgoto crescem ao lado das galerias de águas pluviais. Os carros que passam no local jogam a água negra sobre os pedestres e quem circula pela área comercial da região também fica incomodado com o cheiro forte.

    A estudante Isa Vieira, 37 anos, acabou de comprar um apartamento na região. Ela se surpreendeu ao encontrar os vazamentos em uma área tão nobre de Águas Claras. %u201CÉ inacreditável que isso aconteça na cidade, justamente em um local onde os preços estão tão altos%u201D, comenta Isa. Ela atribui o vazamento ao crescimento desordenado da região. %u201CTemos poucas áreas verdes e muitos prédios. Mais cedo ou mais tarde, esse tipo de problema iria acontecer. Águas Claras cresceu muito rápido%u201D, acrescenta a estudante.

    A Companhia de Saneamento Ambiental de Brasília (Caesb) informou que esse vazamento de esgoto se agravou depois que um supermercado realizou uma ligação irregular para despejar resíduos na rede de águas pluviais. A empresa garantiu que o estabelecimento foi notificado para interromper o despejo ilegal e, que assim que for feito, o problema será solucionado. Para evitar novos casos, a Caesb está construindo mais uma estação elevatória em Águas Claras, que tem previsão para ficar pronta em nove meses. A companhia garantiu que a estrutura existente hoje atende a demanda.

    Trânsito
    O tráfego de veículos também é uma das grandes reclamações de quem vive em Águas Claras. No início da manhã e no fim da tarde, as ruas estreitas ficam muito pequenas para a frota de carros que circula pelo bairro. O resultado são engarrafamentos que podem transformam curtos percursos em viagens demoradas. A falta de estacionamentos é outra reclamação. Nas áreas comerciais, é quase impossível encontrar um espaço para deixar o veículo.

    A professora universitária Marili Quadros, 34 anos, mora há apenas seis meses em Águas Claras. Trocou o Sudoeste pela região em busca de espaço e tranquilidade. Mas reclama da dificuldade para circular pelo bairro. %u201CO trânsito daqui é muito ruim, não imaginei que o problema fosse tão grave. Me surpreendi%u201D, comenta Marili. Ela critica ainda a falta de equipamentos públicos. %u201CNo Sudoeste, havia muitas praças e áreas de convivência. Aqui, é raro encontrar um parquinho para as crianças%u201D, acrescenta a professora, mãe de uma menina de 4 anos.

    Apesar de a localidade abrigar 135 mil pessoas, boa parte dos equipamentos públicos para a comunidade ainda não saiu do papel. Terrenos inicialmente previstos para escolas e postos de saúde viraram projeções imobiliárias e os que mantêm a destinação continuam vazios. Águas Claras tem 28 lotes destinados para educação, mas não há escola pública. Quem não tem recursos para pagar por uma vaga na rede particular precisa enfrentar uma viagem até Taguatinga para estudar. Além disso, não há postos de saúde, nem delegacia.

    Investimentos
    As melhorias para Águas Claras dependem de uma união de esforços de várias áreas do governo. As lideranças comunitárias do bairro são atuantes e percorrem gabinetes do GDF com dezenas de pleitos, que vão desde melhorias no asfalto até a construção de grandes obras, como a duplicação de pistas. Por conta de problemas políticos, desde o começo deste ano, a cidade teve quatro administradores regionais. O atual, Manoel Carneiro, assumiu o posto no mês passado e fez uma lista de obras prioritárias. Ele garante que procurou dezenas de secretários e de presidentes de empresas públicas para pleitear mais investimentos.

    Uma das medidas que ele promete seguir é obrigar as empreiteiras a realizar um relatório de impacto de trânsito (RIT) para a aprovação dos alvarás de construção. %u201CAlém disso, exigimos que cada unidade tenha duas vagas de garagem a partir de agora, porque não há mais espaço para estacionar os carros na cidade. Temos que fazer isso para evitar um colapso%u201D, justifica Manoel.

    Uma das prioridades é a implantação do Parque Central, um espaço multiuso de 175 hectares que será o segundo grande parque da região. %u201COutra briga será para que Águas Claras tenha três creches públicas e uma escola de ensino médio do governo. A cidade ainda tem ruas sem pavimentação, vamos nos empenhar para completar a urbanização%u201D, finaliza o administrador.

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  • Elias 25 de julho de 2011 at 09:31

    Olha que maravilha.

    Nos últimos 3 anos, quando os preços dos imóveis dispararam, ninguém se preocupou em acompanhar de perto a sua evolução.

    Agora que a tendência é de queda, vão criar um “índice” pra dizer qual o preço “justo” do imóvel.

    Setor imobiliário terá índice oficial de preços
    Autor(es): Fernando Travaglini | De Brasília
    Valor Econômico – 25/07/2011

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    • Duda 25 de julho de 2011 at 18:44

      hehehehehehe tentar “segurar” a queda com esse artificio, chega ser comico. Em pouco tempo mais, dona Dilma vai ter que se preocupar com assuntos mais graves que tentar manter gordo o bolso das constutoras.

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  • Anonimo 25 de julho de 2011 at 10:18

    Matéria interessante sobre valor de mercado das grandes construtoras.

    http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/0996/noticias/dificil-e-ganhar-dinheiro?page=1&slug_name=dificil-e-ganhar-dinheiro

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    • MrK 25 de julho de 2011 at 18:19

      boa matéria

      o negocio tá feio pra eles mesmo, pense dessa forma: Se no auge HISTÓRICO do mercado em que atuam, elas conseguem resultados pifios, imagina quando o mercado voltar pra um patamar mais perto do historico, ou ainda, quando ficar abaixo da média????

      esses papeis ainda tem um longo caminho a descer…

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  • Absurdismo 25 de julho de 2011 at 12:23

    O aumento dos preços de imóveis no Brasil beira a criminalidade.

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  • Elias 25 de julho de 2011 at 12:49

    Interessante o comentário do Mauro Halfeld hoje:

    As dúvidas estrangeiras em relação à economia brasileira
    h t t p ://cbn.globoradio.globo.com/comentaristas/mauro-halfeld/MAURO-HALFELD.htm

    Ele comenta duas publicações, na The Economist e Financial Times, que em resumo consistem no fim da lua de mel dos investidores estrangeiros em relação ao Brasil, em virtude do esgotamento do atual modelo de crescimento e ausência de reformas mais profundas.

    Os sinais de esgotamento que eles vêem são basicamente: inflação crescente, endividamento limítrofe das famílias e gargalos na infraestrutura.

    Acompanhando as últimas notícias sobre a nossa economia, e especialemente do setor imobiliário, está bem claro a “mudança de expectativas” dos agentes.

    Vejam outra notícia de hoje no Valor:

    h t t p ://www.valoronline.com.br/impresso/financas/104/460947/a-economia-brasileira-parou-de-bombar

    Pois é, depois da euforia, vem a ressaca.

    Vamos ver se o pouso vai ser “suave”, ou se a bicicleta vai “tombar”.

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  • França 25 de julho de 2011 at 13:54

    Amigos, ontem voltando do Santos Dumont, rumo à Copacabana, passei por aquela região em frente ao outeiro da Glória, já que o aterro estava fechado, e havia um congresso de mendigos, catando os restos da feira que acontece ali aos domingos. A imagem foi caótica, mesmo pra quem é morador do Rio. O Haiti é aqui!!! E ainda querem me dizer que um apartamento de 2 qtos, velho, sem infra-estrutura, sem garagem, naquele buraco vale R$ 500.000? Me digam por favor se eu estou louco ou se há algo estranho nisso tudo.

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    • RT 25 de julho de 2011 at 14:05

      Caro? Imagina! R$ 500.000,00 é, sim, um preço condizente com a renda de quem busca um apartamento velho de dois quartos nessa região.

      Você está louco. Há renda e demanda suficientes para justificar esse preço.

      Ass: “Especialista” do ramo imobiliário.

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    • Carlos Wagner 25 de julho de 2011 at 14:15

      Há anos que eu venho dizendo: Pra quem se dispõe a pensar um pouco, não precisa de especialistas financeiros nem tampouco de consultores do mercado imobiliario, basta perceber o cotidiano do povo brasileiro para chegar a conclusão de que esses preços estão totalmente fora da realidade.

      Eu me sentia um maluco dizendo isso em roda de amigos e a maioria discordava, tinha até aqueles que me ridicularizavam. Até que encontrei esse Blog e mais um bando de malucos que pensam como eu…rs

      Quanto a proposição do topico: Meio Milhão não é pra qualquer um não! O mercado imobiliario estra atravessando uma fase em que querem mostrar pra voce que é comum comprar um imovel desse valor e que todos tem renda pra isso, menos você. Engana-se quem acredita em conversa de corretor. O que eles querem é maquiar a realidade a fim de fazer com que a festa demore mais pra acabar e, como na vida real, fim de festa só sobra mulher feia….rs

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      • RT 25 de julho de 2011 at 14:25

        “Quanto a proposição do topico: Meio Milhão não é pra qualquer um não! O mercado imobiliario estra atravessando uma fase em que querem mostrar pra voce que é comum comprar um imovel desse valor e que todos tem renda pra isso, menos você.”

        Assino embaixo.

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        • luiz 25 de julho de 2011 at 14:37

          Gostaria de iniciar um tópico sobre a ética dos vendedores, algume topa ou é chato?

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  • guilherme 25 de julho de 2011 at 14:14

    Hoje teve uma reportagem bem grande sobre financiamento de imóveis na folha.

    Dabliudabliudabliu1.folha.uol.com.br/mercado/949108-analise-do-credito-deve-anteceder-busca-do-imovel-veja-taxas.shtml

    Recomendo a leitura, porém aproveito que grande parte do publico aqui tem interesse em compra para levantar alguns pontos importantes, até com base no que tem sido falado neste site:.

    1- A reportagem e dúbia sobre as vantagens de financiar no mercado atual. Não fala que vale que sim, nem que não, muito pelo contrário. Legal que eles jogam aquela pedra de sempre “No entanto, ressalta, é importante lembrar que, nesse período, provavelmente haverá valorização do imóvel”. Só esquece de dizer que se o preço cair o sujeito está numa pela encrenca.
    2. Brasileiro não olha comprometimento da renda, custo total final, risco. Ele olha o tamanho da parcela e se ela cabe no bolso. Sujeito olha a reportagem e pensa “se eu me enforcar consigo pagar” aí vai na caixa e contrata.
    3 Tenho a impressão que as reportagens sobre imóveis hoje em dia refletem o mercado, longe daquele otimismo interesseiro do ano passado eles estão ficando em cima do muro. Simplesmente lavam a mão. Tipo “olha amigo o tamanha do bucha é esse aqui, se mete se vc quiser”
    4- Bato palmas para quem tem um renda de 15.000,00 por mês, é uma renda para poucos. Esse cara pode arcar com uma prestação de R$ 45.00,00 durante 20 anos para comprar um imóvel de R$500.000,00. Mas vale a pena???? Eu penso que hoje em sp apartamento de 500.000,00 esta cada vez menor , em geral será 2 quartos em torno de 75m². Agora pense que o sujeito esta compromentendo uma fatia gorda do orçamento dele e da mulher para comprar algo durante toda a vida pagando 2x o valor contratado em juros. Custo Brasil é isso.

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    • xyb 25 de julho de 2011 at 14:40

      “Ele olha o tamanho da parcela e se ela cabe no bolso…”

      eu acrescentaria:

      …hoje, pois o amanhã a deus pertence.

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    • luiz 25 de julho de 2011 at 14:41

      15k / mês é bem menos de 1% da população da região metropolitana de SP, a região mais rica do BRasil (fonte: eu calculei com base no IBGE)

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      • Felipe 25 de julho de 2011 at 15:32

        Beeeeeeem menos mesmo. Diria 0,2%.
        Segundo o IBGE, classe A é quem tem renda familiar de mais de R$ 6700,00/mês.
        15 mil por mês seria uma classe AAB

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        • luiz 25 de julho de 2011 at 15:45

          Exato, pra ser rpeciso
          Classe A1 = >15 SM do responsavel pleo domicilio (na média 60% do dom.) = 1% da RMSP
          Classe A2 10 -15 SM do responsavel pleo domicilio (na média 60% do dom.) = 6% da RMSP

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          • luiz 25 de julho de 2011 at 15:52

            numero de imoveis no zap acima de 500 mil reais na RMSP:
            Estimado hoje 50 mil de 100 mil, metade

            0,2% de 20 milhoes = 400 mil pessoas, divido por 4 (numero de pessoas na faimilia = 100 mil familias

            Ou seja tem um imovel de mais de meio milhão pra cada 2 familias com renda suficiente para morar nestes imóveis na RMSP. Um imóvel pra cada 2 famílias à venda, hoje.

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          • MrK 25 de julho de 2011 at 18:22

            POIS É
            agora imagina no Rio, onde temos nem 20% das empresas de SP, os salarios aqui são muito menores e os precos dos imoveis maiores?? no Rio 500mil é kitinete em copacabana e olhe la…

            o Rio é a bolha-mãe

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  • luiz 25 de julho de 2011 at 14:54

    dabliu 3x ponto tradingcafe

    A maior indicação da bolha imobiliária é o preço do aluguel
    Posted on July 24, 2011 by tradingcafe

    “Os aluguéis devem render no mínimo o retorno da poupança e na média, o preço do CDI. Na atualidade, os rendimentos dos aluguéis estão rendendo na média 0,3% do valor do imóvel. Isso indica o percentual automático de erro de precificação da loucura que assola o país no mercado imobiliário… Isso indica também, o nível de desconto que podemos demandar se precisarmos absolutamente comprar alguma coisa agora. Basicamente, devemos pedir 30% de desconto mas devemos começar pedindo 40% de desconto.”

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  • SantAnna 25 de julho de 2011 at 15:15

    Com o anuncio do dia 2 de Agosto, nos EUA, se eles decidirem imprimir mais dollares, eu creio q o dollar cairá mais o que destruirá as exportações brasileiras. O que vocês acham, que o dollar continuará em queda livre? ou ele ira subir como a 10 anos atrás?

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    • MrK 25 de julho de 2011 at 18:24

      se alguem souber disso fica rico hehehe

      mas a tendencia natural (que nem sempre ocorre) é o dolar cair mais… muito mais… a unica incerteza é que maluquices o seu mantega pode fazer pra evitar isso, se ele for muito louco (pode ser) pode dar uma dor de barriga nos investidores e mudar um pouco esse fluxo, mas olhando os fundamentos friamente te digo: é dolar pra baixo

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  • RT 25 de julho de 2011 at 16:24

    Alguém leu a matéria no link “http://economia.ig.com.br/financas/casapropria/comprar+casa+para+morar+ou+alugar+pode+ser+um+bom+negocio/n1597095753321.html”???

    Vejam alguns dos absurdos:

    1) Para especialistas, o mercado imobiliário brasileiro chegou a um equilíbrio. “Atingimos patamares de comercialização equilibrados com a situação do País e a níveis de preços equilibrados com o bolso do consumidor,” afirma João Crestana, presidente do Secovi-SP.

    Destaque para “equilibrados com o bolso do consumidor”.

    2) A acomodação do mercado imobiliário não quer dizer, entretanto, que os preços vão cair. Assim, não vale a pena ficar esperando uma bolha para comprar o tão sonhado apartamento. “Quem ficar esperando uma bolha estourar por quatro anos, terá morado mal por quatro anos,” diz Almeida.

    3) Também pode valer a pena, em alguns casos, comprar um segundo imóvel para alugar para terceiros e ter uma renda extra, ou então pensando na aposentadoria, segundo os especilistas.

    4) A expectativa dos especialistas é que os valores dos imóveis acompanhem a inflação de agora em diante. “Devem subir um pouco acima, como tradicionalmente acontece no mercado de imóveis. Será uma acomodação direcionada para cima,” afirma Crestana.

    Galera, das duas, uma:

    Opção a) Sou maluco, não tenho nenhuma noção de preço;

    ou

    Opção b) No mundo dos supracitados “especialistas”, o Brasil é um país de ricos, com renda média de 15 mil por mês. Assim, os preços atuais estão “equilibrados com o bolso do consumidor”.

    Não há sentido falar de bolha, o momento agora é de comprar.

    Comprar o primeiro imóvel é barbada. O lance agora é partir para comprar um segundo, como investimento. Fazem parecer que imóvel é um bem bastante acessível, a ponto de se comprar facilmente um segundo, para investir.

    E ainda há espaço para os preços irem subindo, junto com a inflação.

    Isso soa absurdo pra mais alguém, ou só pra mim??

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    • Glaucio 25 de julho de 2011 at 16:45

      Contradição: se dizem que a hora é de comprar, por que recomendam adquirir um segundo imóvel pra alugar? Alugar pra quem?

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      • Guilherme Eduardo 25 de julho de 2011 at 18:26

        você tem razão Glaucio: Se eu comprar um imóvel irei alugar para quem se estão falando para todo mundo comprar, incluindo meus possíveis inquilinos? hehehehe

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        • Glaucio 25 de julho de 2011 at 23:17

          Estão totalmente perdidos! Hehehe

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    • MrK 25 de julho de 2011 at 18:26

      olha, historicamente as bolhas nao tem um periodo de “acomodacao” de 4 anos não.. alias, normalmente as bolhas saturam e explodem.. é claro que podem ficar alguns meses nisso, mas 4 anos? sem chances

      se alguem está convencido de que há bolha, não compre mesmo

      minha estimativa pessoal eu já falei: no maximo no segundo semestre de 2012 (MÁXIMO)

      abs

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  • André 25 de julho de 2011 at 16:39

    Acho que ja deu mais que tempo para todo mundo aqui cair na real, o Duda falava que a bolha iria estourar mais ou menos em Agosto, e nem sinal de queda, os preços se estabilizarão por um momento e muito em breve ira subir de novo, mesmo que caia, ainda existe uma demanda reprimida muito alta, a menor queda que houve, haverá pessoas comprando pq está mais barato e ir subir denovo e muito provavelmente mais. Todo mundo devia voltar para suas vidas e financiar seu imovel ao inves de viver de sonhos.

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    • Murdoch 25 de julho de 2011 at 17:34

      André, vc acha que o mercado subiu o preço até sentir qto cabia e agora estabiliza. Dá uma pequena queda e como ainbda há demanda sobe novamente?
      Minha sensação aqui no RJ é que há até mta oferta. O que acho estranho é que, por exemplo, nivelaram o preço por cima, mesmo de imóveis mto destruídos e velhos, que ficam meses e mais meses pra vender.
      Se houvesse tanta demanda assim, esses tb não venderiam?

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    • Carlos Wagner 25 de julho de 2011 at 17:41

      Andre

      Agora entendo pq voce é famoso por aqui.

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    • luiz 25 de julho de 2011 at 17:55

      bateu desespero é?
      olha, este blog sempre se propôs a discutir tecnicamente as informações veiculadas pelos jornais e aquelas não tão veiculadas, infelizmente a tática de ir atacando um-a-um, tentando desmoralizar os párticipes do blog é uma disputa de egos ao qual não estamos interessados. Realmente o Duda errou o bolão do estourão, mas não porisso todas as suas opiniões são invalidas, oras ninguem tem bola de cristal, ele deu o seu palpite e errrou, mas e daí? ele tem feito diariamente muito melhor participando intensamente das discussões com muitas informações e raciocínios interesssantes, duda é gente como a gente, acontece que não por um detalhe da opinião que se desmoraliza toda uma pessoa, e nem por um pessoa que se demoralizaria todo um blog, oras estamso aqui pra compartilhar infos e travar debates com opniões diferentes e honestas pra evoluir juntos.

      Agradeço a sua sugestão de desistir do blog e cuidar da minha vida, mas recuso.

      Talvez o ápice da bolha tenha coincidido com o ápice da sua ousadia e modos de tratar com os debatedores que pra mim são inaceitáveis, pessoalmente isso me enoja, apesar de eu concordar com vc que aind anão há bolha, me sinto numa situação insuportável ver a utilização de tais “técnicas” de análise pra desmoralizar com gente honesta que trabalha, acorda, cedo, rouba um pouco do tempo do seu trabalho rpa vir aqui se dar ao trabalho de comaprtilhar o que sabe coma gente, chega tarde em casa, pega trânsito, não é obrigado a conviver com este tipo de atitude, vc nos testa a tolerância às raias.

      Realmente vc traz uma verdade dura, é só dar um descotninho de 2mil reais no carro popular, ou de 20% num 2 quarto de meio milhão e pronto taí a multidão despeerada nos guiches se acotolvenado pra conseguir um financiamento, a juntar holerites de toda a família e empenhar todos os seus ganhos futuros numa ilusão, que mais tarde se transformará num pesadelo, vendido pelos especuladores do sonho alheio. É pra esta gente que aqui vai minha mais sincera solidariedade.

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      • Duda 26 de julho de 2011 at 11:31

        Ainda não errei… hehehehe. Permita-me explicar, o movimento de baixa INICIA agora (eu tinha falado em junho, e de fato desde junho os preços não subiram mais), e começam uma descida ate novembro de 2012, 40% ate lá (o que significa uma queda de 2,3% ou 2,5% mensal). Sempre falei isso, os preços de novembro de 2012 serão 40% menores que em junho de 2011. Quem segue os meus comentarios sabe que essa foi, é e será minha opinião. Para dizer se errei, é cedo ainda, muito cedo. Agora se chegar nov de 2012 e os preços não terem queda, aí serei o primeiro a reconhecer. Porém, sugiro cautela, pois o estouro, não significa que a queda se produz de um dia para outro. Mais abaixo expliquei como é o mecanismo.

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        • Duda 26 de julho de 2011 at 11:39

          Perdão foi mais acima, um comentario sobre o link postado pelo Felipe.

          2V2V2V.zap.com.br/revista/imoveis/ultimas-noticias/preco-de-imovel-novo-pode-ter-queda-20110721/

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    • DRN 25 de julho de 2011 at 18:10

      André, seu interesse na venda dos imóveis me faz crer que vc seja um vendedor de imóveis. Espero, apenas, que vc seja um dos que tem registro no CRECI. Se não for, vc deve ter comprado uns 10 imóveis na planta e está querendo fomentar o mercado para conseguir desová-los.

      Independentemente de haver ou não bolha, o certo é: poupar para depois comprar. Os juros pagos pelo Tesouro estão muito altos e, consequentemente, os juros bancários mais caros ainda. Então, pelo sim pelo não, é melhor esperar. Fazer empréstimo é, como já disse alguém neste blog, antecipar dinheiro que ainda não foi ganho. Como nada garante que o tomador do empréstimo vai ganhar esse dinheiro, é melhor tê-lo antes para gastar depois. Eu sempre digo para qualquer pessoa: fuja dos juros como o diabo foge da cruz.

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      • Guilherme Eduardo 25 de julho de 2011 at 18:21

        Desde criança eu escuto dos meus pais “se você quer comprar algo junte dinheiro para comprar a vista.”

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    • Guilherme Eduardo 25 de julho de 2011 at 18:18

      Andre, com iremos financiar se a nossa renda não cresce conforme os valores dos imóveis? Tente fazer um cálculo nos sites do bancos para saber quanto ficaria um financiamento de imóvel. É impossível para quem recebe pouco.

      Quando falam em déficit habitacional as pesquisas geralmente englobam toda a população, mas a maioria dos brasileiros não tem renda para comprometer, por exemplo, R$ 1.000,00 todo mês. Na verdade, muitos não ganham nem isso.

      Vale lembrar também que os bancos brasileiros são cautelosos na questão do crédito, mesmo o governo mandando abrir a torneira. Eles não irão financiar imóvel para quem recebe salário mínimo. E geralmente quem ganhaum pouco a mais que isso já está com parte da renda direcionada para outra dívida de valor alto, como o financiamento do automóvel e faculdade, ou esta direcionada de forma pulverizada em várias dívidas menores, como cartão de crédito, e parcelamento de eletrodomésticos caros (smartphones, TV’s, etc), o que compromete a capacidade de pagamento.

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      • MrK 25 de julho de 2011 at 18:33

        PESSOAL, os especuladores trouxeram muito dinheiro pra esse mercado

        elevaram o patamar do preco dos imoveis de A pra B

        é impossivel esses caras sairem do mercado e os precos continuarem estabilizados em B, é como tirar a corda que sustenta um elevador no 5o andar e achar que ele vai continuar parado voando

        o que fará o estouro da bolha é quando esses “espertos” que entraram por ultimo comecarem a ver que o preco parou de subir e eles tem um BELO financiamento pra pagar e precisam revender o imovel, as vendas já cairam DEMAIS, a cada dia se amontoam mais unidades a venda e isso é facilmente constatavel.

        LEMBRE-SE na planta nao tem juros, mas depois das chaves é um abraço, vai haver leilão e quando um comecar a ver que os outros estão vendendo é correria e panico!!!

        precisar a data é dificil demais, sempre falei isso ao amigo Duda, mas o que importa se errar por 2, 3 ou 10 meses de diferenca? ruim são errar por 30 anos!!!!

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        • DM 25 de julho de 2011 at 21:35

          MrK,

          Não tem juros, mas normalmente tem o reajuste pelo INCC, ou seja, continua inflacionando o valor do imóvel. A única saida realmente é comprar a vista, o que pelos preços que estão de ser muito fácil para o cidadão médio.

          De qualquer forma no meu ponto de vista quem está comprando agora ou é muito corajoso, ou tem muita $$$ ou é burro mesmo.

          DM

          0
    • MrK 25 de julho de 2011 at 18:28

      andre, voce andou frequentando a casa da amy winehouse?

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    • rmcrio 25 de julho de 2011 at 18:52

      Bom André, compra quem pode! Quem tem dinheiro ou capacidade de endividamento e se sente seguro e responsável com suas economias, vá em frente. Mas não acho que isso é pra todo mundo, como você convoca.

      Se realmente esse é o cenário que irá prevalecer, não sei dizer. Os fóruns sobre o assunto e a atual situação econômica mundial mostram que a incerteza é justificada. O que sei é que, no meu caso, independente dos fatores, já não sinto segurança em comprar um imóvel agora. Mas espero que quem compre, seja feliz com o que adquiriu.

      Vou continuar atento. Um dia eu chego lá, com ou sem bolha.

      0
    • Andre 25 de julho de 2011 at 18:55

      Pessoas. Não foi eu quem escreveu isso não…

      Quem quiser saber o q eu penso, sabe onde procurar.
      Mas dica: se estiver procurando “conselhos” sobre o q fazer, podem se decepcionar… Se quiserem numeros e graficos, isso tem… Mas cada um q interprete do seu jeito. Todo mundo é grandinho.

      Obs: moderador, se não quiser liberar mais este comment, é contigo mesmo.

      Abs

      0
      • Bolha Imobiliária 25 de julho de 2011 at 19:10

        Irei analisar isto. Vou procurar por este comentário, e ver se o email cadastrado bate, pois só eu sei qual o email do pessoal

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        • Bolha Imobiliária 25 de julho de 2011 at 19:14

          Já verifiquei aqui. É outro André, foi apenas uma confusão. O que acha de cadastrar no Gravatars ?…Daí ele relaciona uma foto com e-mail, assim fica melhor identifica-lo

          0
    • Duda 26 de julho de 2011 at 12:32

      O verdadeiro Andre não tem acento no “”é””…

      0
  • nelson 25 de julho de 2011 at 16:46

    SÃO PAULO – Bolha de crédito. O assunto foi tema de explanação do ministro Guido Mantega, durante encontro com empresários em São Paulo, nesta segunda-feira (25).

    Em sua opinião, não há superaquecimento da economia nacional e, portanto, não há risco de bolha de crédito.”Nosso país é bem menos alavancado que outros, portanto, não há esse risco, não há fundamentos para isso”.

    Inadimplência
    Mantega disse ainda que admite que a inadimplência cresceu, mas, segundo ele, isso não surpreende e já era esperado.

    “A inadimplência cresceu por causa do aumento da taxa de juros, que nós mesmos provocamos, portanto, o aumento já era esperado, mas não é nada fora de controle e nem significa bolha de crédito, ao contrário, significa que estamos adotando medidas para que ela não aconteça”, garantiu.

    Por fim, Mantega afirmou que o governo continuará de olho e não poupará esforços, caso ache necessário adotar novas medidas para conter o crédito, se perceber que a situação está se agravando, o que, segundo ele, não acontece agora.

    0
  • Elias 25 de julho de 2011 at 16:46

    Com certeza, essa não é a hora de comprar imóveis.

    Está chegando a hora do “vamos ver”.

    Quem comprou há 2, 3 anos, e já quitou ou pagou boa parte do financiamento, se deu bem.

    Eu também estou esperando pra comprar meu 1º imóvel, e acho absurdo o ponto a que chegamos.

    Devia ter ouvido o Mauro Halfeld, que em 2005 escreveu um livro dizendo que os imóveis estavam baratos e tinham grandes chances de se valorizar. Isso ocorreu de fato.

    Mas há sinais bem claros de que a curva chegou no topo, está na inflexão.

    Endividamento no limite, preços fora dos fundamentos, e principalmente, a expansão do crédito que fomentou a economia inicialmente foi substituída por medidas para contenção do crédito.

    Segundo o livro do R. Aliber que o MRK indicou, estamos chegando na fase crítica, quando as expectativas começam a mudar, o otimismo da euforia começa a desvanecer.

    A fase seguinte é o “Financial distress”, quando as famílias e empresas que se alavancaram muito ficam sem caixa e em situação perigosa de insolvência.

    Essas fases podem durar semanas, meses, mas aos poucos elas vão ficando bem claras.

    0
    • MrK 25 de julho de 2011 at 18:35

      Elias, conforme comentei logo acima,

      “o que fará o estouro da bolha é quando esses “especuladores espertos” que entraram por ultimo comecarem a ver que o preco parou de subir e eles tem um BELO financiamento pra pagar e precisam revender o imovel, as vendas já cairam DEMAIS, a cada dia se amontoam mais unidades a venda e isso é facilmente constatavel.

      LEMBRE-SE na planta nao tem juros, mas depois das chaves é um abraço, vai haver leilão e quando um comecar a ver que os outros estão vendendo é correria e panico!!!”

      0
  • guilherme 25 de julho de 2011 at 17:29

    poutz gafisinha, quem achou que vc ia reagir tomou mais um tombo. Nada com subir um tantim, pra na semana seguinte dar outra deslizada. Daqui a pouco vao ter que montar stand e anunciar essas ações na internet que nem eles vendem imóveis. “Grande promoção, compre um pacote de 1000 ações e concorra a uma mercedes, ipad e tv de lcs.”

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  • MrK 25 de julho de 2011 at 18:13

    Sonho de uma noite de verão… viram quem foi a maior queda do ibov hoje? Gafisa -4.5%

    já devolveu quase tudo que subiu numa tacada.. não tem jeito mesmo, foi o famoso repique pros espertinhos venderem melhor as custas de quem compra achando que tá barato sem ver os fundamentos da empresa

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    • luiz 25 de julho de 2011 at 18:43

      hj quem + afundou foi a cyrela, aquela que esta se recomrpando

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  • Joao 25 de julho de 2011 at 18:18

    Mudei para São Jose dos Campos a aproximadamente um ano, cheguei a ver alguns imóveis usados mas achei tudo muito fora da realidade, valendo mais a pena alugar. Hoje voltei a dar uma olhada em imóveis, e, para minha surpresa, todos os que tinha visto, ainda estão para venda, inclusive alguns estão mais baratos. Estão falando em estabilização? Ficar com o imóvel um ano parado, sem alugar e sem vender é um baita prejuízo, eu acho que os proprietários logo vão cair na real e começar a baixar o preço! Quanto as construtoras, isso ja é outra coisa!

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    • luiz 25 de julho de 2011 at 19:07

      Prezado João, legal as suas infos de SJC.

      Venho acompanhando este blog diariamente – tem gente de BH, bahia, POA, brasilia, rio SP, paraná, mato grosso, fortaleza, tudo quanto é canto

      Todos falam a mesma coisa, todos.
      Será que estão todos sonhando?
      Aqui em SP zona oeste, estou de marcação cerrada, acontece exatamente o mesmo, o zap só cresce, os preços só crescem, vender que é bom nada, só vende qdo o desconto bate perto de 30%. Será que estamos diante de um cartel de proprietários?

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      • Paulo Rocha 25 de julho de 2011 at 20:22

        Uma coisa que pensei agora, para o zap, o fato de os imóveis ficarem encalhados é uma situação ótima. Os proprietários pagam pelos anúncios durante mais meses, dessa maneira aumentando a receita do própio site. E o indice zap provavelmente faz com que os proprietários se sintam conformados em continuar anunciando a um preço absurdo, achando que não estão perdendo dinheiro com a pseudo-“valorização” de seus imóveis.

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        • MrK 25 de julho de 2011 at 20:43

          paulo, faz sentido!

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        • Duda 26 de julho de 2011 at 11:01

          Tiro o chapeu… é verdade!! A imprensa lucra como nunca com toda essa oferta de imóveis…

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  • rmcrio 25 de julho de 2011 at 18:34

    As dificuldades de muitos são as oportunidades de alguns.

    Enquanto vocês penam para adquirir um imóvel decente para morar com suas famílias, outros estão aproveitando as oportunidades. Veja a matéria da revista “Veja Rio” desta semana sobre o mercado imobiliário carioca e os “supercorretores”:

    http://vejario.abril.com.br/edicao-da-semana/vejarj2227-campeoes-vendas-634580.shtml

    Quem quiser, também pode aproveitar! Não precisa ter curso superior. Basta ter nível médio, se habilitar no ramo e achar imóveis e compradores dispostos a pagar, além do preço alto, mais a comissão da imobiliária e a do corretor. E pelo jeito não faltam compradores. Se der certo, você pode ter o mesmo sucesso da Luciana(ler a matéria), que já conseguiu mansão própria, 3 aptos e uma BMW novinha!

    E pra você, que não faz parte dessa casta e se pergunta porque um corretor te “trata como lixo” porque você “só tem R$600mil pra investir”, e como um imóvel de 5×4 metros pode valer meio milhão de reais? Pois bem, parte da resposta está aí.

    Moral da história: não reclame, aproveite e seja um supercorretor!

    Desejo boa sorte aos que seguirem esse caminho. Eu fico aqui, à margem dessa bonança, agarrado às minhas modestas economias e investimentos, e tentando me curar da “síndrome da responsabilidade financeira” que me impede de aceitar pagar o custo imposto por essa máquina do mercado imobiliário.

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    • profeta do apocalipse 25 de julho de 2011 at 19:36

      quanto e o dizimo dessa igreja?

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    • Murdoch 26 de julho de 2011 at 10:55

      Fiquei chocado com essa matéria!
      Qual o objetivo? Pior que um monte de otários acredita e vai de cabeça.
      Só espero que boa parte deles fique desempregado.
      Qdo chego numa imobiliaria e digo que quero comprar um apto de 650k, quase sou expulso a vassourada.

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    • Marcelo 26 de julho de 2011 at 13:55

      Somente o sucesso aparece. Quando as pessoas cairem do cavalo, vão reclamar do governo.

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  • luiz 25 de julho de 2011 at 19:36

    BOLHOMETRO – Temperatura de 1 a 10

    1: Surge um produto no mercado que transcende a economia formal. Desta vez vai ser diferente, desta vez será sustentável. Inicia-se investimento por dinheiro propenso a alto risco

    2: Pessoas mais espertas começam a fazer o network na nova área

    3: Outras empresas começam a ficar de olho no negócio

    4. Explode novas empresas e investimentos na área

    5. Empresas e pessoas começam a especular em cima dos produtos do novo mercado, sem na verdade lançar nada de novo.

    6: MBA’s e especialistas começam a deixar o seu trabalho tradicional pra entrar na área.

    7: Começam a aparecer grandes lançamentos, o que corresponde ao ápice das vendas do produto

    8: Grandes Bancos começam a entrar na jogada.

    9: Até o taxista tem uma boa dica pra te dar (ele mesmo pôs todo seu dinheiro numa jogada)

    10. Os produtos deste mercado começam a comer as reservas dos ramos antigos e tradicionais em cifras astronômicas (é o fim da bolha).

    TRADUÇÃO livre minha do site:
    agá tê tê pê /broadstuff.com/archives/2540-Broadstuff-10-Point-Bubblewatch-now-at-Level-6.html

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    • luiz 25 de julho de 2011 at 19:38

      conforme a reportagem acima do mcrio, estamos no nivel 6 do bolhometro

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      • MrK 25 de julho de 2011 at 19:48

        sei lá… precisar data de estouro e fase da bolha realmente é dificílimo, mas importante é saber que estamos numas, como eu disse, é melhor errar por 6 meses ou 12 meses do que por 30 anos…

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        • profeta do apocalipse 25 de julho de 2011 at 19:53

          eh… mas ate o taxista ta falando que eh bom investir.. kkk

          eu sou bem pe no chao quando falamos de Brasil.

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          • Murdoch 26 de julho de 2011 at 10:58

            Lembro que em 2008, até o porteiro do prédio disse pra mim que comprar Vale e Petro não tinha erro! Meu sogro que nunca soube o que é bolsa colocou 50% da grana que ele tinha nisso!

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    • carlos wagner 25 de julho de 2011 at 22:03

      Achei essa materia bem interessante e completa sobre a comparação do cenario brasileiro com o resto do mundo e quais influencias a crise Europeia e dos EUA podem ter sobre o estouro da nossa bolha. Não sei se ja viram mas ai vai o link.

      ogestorimobiliario.blogspot.com/2011/05/bolha-imobiliaria-no-brasil-esta.html

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  • Elias 25 de julho de 2011 at 22:01

    Veja, acho que não é tão difícil se “dar bem” como a Luciana.

    Estamos numa ilha de prosperidade, o país do futuro, cheio de crédito e com a renda crescendo cada vez mais.

    Basta pegar todas as suas economias, inclusive FGTS, e dar entrada numa mansão, financiando o resto por 30 anos – só aí você já ganha uma BMW de brinde!

    Depois, você pode escolher quantos apartamentos quiser na planta – investimento – é só fazer o cadastro e deixar os chequinhos.

    Quando chegar a hora das chaves, você revende todos os apartamentos pelo dobro do preço e pronto – você está feito!!

    Viu como é fácil.

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    • carlos wagner 25 de julho de 2011 at 22:06

      Essa historia da luciana, para mim, é o mesmo que aconteceu ha alguns anos com a famosa AM WAY, com o seu NET WORK MARKETING. Quem nao se lembra, nao é?

      Na ocasião, todos conheciam alguem que tinha ficado rico, ganhava comissões gordas e as ganharia pelo resto da vida. De repente tudo desmoronou e nunca mais se ouviu falar dessas pessoas nem tampouco da empresa.

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      • aiwww 26 de julho de 2011 at 08:43

        É exatamente o que está acontecendo! Aqui no Rio isso está bem claro. Basta andar pela Av. das Américas no Recreio e ver milhares de imóveis vazios em empreendimentos 100% vendido. No Cachambi ao lado da Linha Amarela também há milhares de apartamentos prontos sem moradores. Fora as cabeças de porco em Benfica, Jacaré e Vila da Penha. Verdadeiros MICOS! Ou seriam cemitérios de “investimentos”?

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  • nelson 26 de julho de 2011 at 07:33

    O ex-presidente Lula bateu palmas para seu antecessor, o tucano Fernando Henrique Cardoso, ao receber homenagem do setor imobiliário, para depois criticar duramente quem “não sabia lidar com pobre” e que “leva para o gabinete a sua tese acadêmica”.

    Lula recebeu um prêmio da revista “Vida Imobiliária” em jantar na noite desta segunda-feira, por suas contribuições ao crescimento do setor, principalmente com a criação do programa Minha Casa, Minha Vida. O evento ocorreu no Clube Atlético Monte Líbano, em São Paulo.

    Ele chegou acompanhado de Marisa Letícia, sua esposa, e de Romeu Chap Chap. Falou rapidamente com a imprensa. Ao ser questionado pela Folha se era contra a realização de prévias pelo PT em São Paulo, ele disse que não. “Fui eu quem criou as prévias no PT”, afirmou. Lula articula nos bastidores a indicação do ministro da Educação, Fernando Haddad, para concorrer à prefeitura paulistana.

    Discursando antes de Lula, o presidente do conselho editorial da revista, Romeu Chap Chap, elogiou os ex-presidentes Itamar Franco e FHC pelo controle da inflação. Neste momento, pediu uma salva de palmas a FHC. Todos aplaudiram. Lula, que estava sentado à mesa de jantar, também bateu palmas.

    Quando chegou sua vez de falar, porém, o ex-presidente não economizou nas críticas. Disse que, quando assumiu o governo, a taxa de crescimento não podia ultrapassar 3% porque era ameaçava a inflação. “Os sábios que governavam esse país não se sentavam com empresário, não se sentavam com trabalhador, achavam que sabiam tudo porque levavam pro gabinete a sua tese acadêmica”, afirmou Lula.

    Ele pediu aos empresários que dessem atenção à qualificação da mão de obra, o principal gargalo do setor agora. “A Marisa tá precisando de gente para arrumar meu apartamento e não acha no mercado”, brincou.

    O evento para homenagear Lula custou R$ 250 mil e foi patrocinado por empresas do setor da construção e pela Caixa Econômica Federal. Também foi homenageado o empresário Eduardo Gorayeb, presidente da Rodobens Negócios Imobiliários, por ter atuado no ramo da habitação popular

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  • aiwww 26 de julho de 2011 at 08:48

    Para quem ainda duvida da bolha de credito …

    fonte: g1.globo.com/economia/pme/noticia/2011/07/com-bom-planejamento-empresario-comeca-negocio-sem-dinheiro-proprio.html

    Com bom planejamento, empresário começa negócio sem dinheiro próprio
    Plano de negócios estruturado ajuda na hora de conseguir financiamento.
    Veja dicas de especialistas e saiba itens que precisam constar no plano.

    Gabriela Gasparin Do G1, em São Paulo
    imprimir
    Como conseguir financiamento (Foto: Editoria de Arte/G1)

    O químico Eduardo Martinez de Almeida, de 47 anos, decidiu que estava na hora de abrir o próprio negócio em 2008, após trabalhar 25 anos como funcionário em multinacionais. Sem capital inicial próprio, contudo, precisou buscar crédito no banco e, graças a um bom plano de negócios, financiou 100% do investimento necessário na época, cerca de R$ 400 mil. De lá para cá, a Star Active, que atua com cosméticos, cresce cerca de 20% ao ano e vende produtos para todo o país.

    (Para ajudar futuros empreendedores, o G1 publica, ao longo desta semana, uma série com 5 etapas para abrir uma empresa.)

    Para convencer o banco de que o negócio traria retorno, porém, Almeida afirma que foram necessários seis meses de pesquisas sobre o mercado para a elaboração do plano de ação.

    “Os bancos vendem dinheiro, é o comércio deles. A partir do momento que você mostra para ele a viabilidade do negócio, os riscos inseridos, e ele confia, ele financia”, diz. O prazo de financiamento foi em 72 meses e o empresário afirma que ainda está pagando as prestações, mas revela que o retorno da empresa já permitiria até quitar o valor se fosse conveniente.

    Só ter boa ideia nao é suficiente
    A experiência de Almeida mostra que, apesar de essencial, uma boa ideia não é suficiente para conseguir um financiamento. Fazer um plano de negócios é importante para trazer credibilidade e convencer o banco de que haverá retorno, afirmam especialistas. É possível, ainda, buscar recursos com fundos ou sócios que acreditam na ideia.

    O professor da Escola de Economia da Fundação Getulio Vargas em São Paulo (FGV-SP), Samy Dana, explica que grande parte dos empresários abre um negócio apenas porque têm afinidade com a área, mas não avalia itens como demanda, custos, lucro e capital necessário, o que faz muitas empresas fecharem nos primeiros anos de vida. “Sem dúvida, uma boa ideia é fundamental mas, apesar de necessária, não é suficiente”, afirma.

    Plano de negócios
    Ao fazer o plano de negócios, o empresário terá em mente todo o capital necessário e a forma que virá o lucro, além das estratégias para alcançar esse retorno.

    De acordo com Dariane Castanheira, professora na área de pequenas e médias empresas na Fundação Instituto de Administração (FIA), um plano deve ter o mapeamento do negócio, com informações sobre a empresa e seus produtos, a estratégia para angariar os lucros e a projeção financeira do negócio (veja como fazer um plano de negócio abaixo).

    O que deve conter um plano de negócio
    Fazer um bom plano é essencial para conseguir um financiamento. Vaje abaixo um resumo do que deve constar em um plano de negócios, de acordo com o Sebrae (veja o guia completo aqui)
    Sumário

    Contém os pontos mais importantes do plano. Deve conter dados dos empreendedores (experiência profissional e atribuições), do empreendimento, missão da empresa, setores de atividades, forma jurídica, enquadramento tributário, capital social e fonte de recursos. Só deve ser elaborado após a conclusão do plano
    Análise de mercado

    É necessário especificar quem são os clientes, seus perfis, necessidades e como encontrá-los. Deve constar também os principais concorrentes. Visite-os e examine suas boas práticas e deficiências, como será a competição e se há espaço para todos. Levante, ainda, quem serão os fornecedores e mantenha o cadastro atualizado
    Plano de marketing

    É preciso descrever os principais itens que serão fabricados, vendidos ou os serviços que serão prestados. Informe as linhas de produtos (tamanho, cor, sabores, embalagem, rótulo, marca, etc). Para empresas de serviço, informe quais serviços serão prestados. Liste preços, estratégias promocionais, de comercialização e a localização do negócio
    Plano operacional

    Por meio de um layout, deve-se definir como será a distribuição dos setores, de recursos (matérias-primas, produtos, estantes, gôndolas, vitrines, prateleiras, equipamentos, móveis, etc.) e das pessoas no espaço disponível. É importante estimar a capacidade de produção da empresa e como ela irá funcionar, levando em conta a necessidade de pessoal
    Plano financeiro

    Deve constar o total de recursos a ser investido para a empresa começar a funcionar e todos os custos para funcionamento (matéria-prima, comercialização, mão de obra, materiais diversos, depreciação, custos fixos e operacionais mensais). Deve conter, dados como indicador de viabilidade, lucratividade, rentabilidade e prazo de retorno do investimento
    Construção de cenários

    Simule valores e situações diversas para a empresa, como cenários onde o negócio obtenha resultados pessimistas (queda nas vendas ou aumento dos custos) ou otimistas (crescimento do faturamento e diminuição das despesas). Pense em ações para agir em cada caso. Faça quantas simulações forem necessárias e tenha sempre alternativas (plano B)
    Avaliação estratégica

    É preciso avaliar os pontos fortes e fracos do negócio, com a finalidade de tornar a empresa mais eficiente e competitiva. Um exemplo é a análise F.O.F.A (iniciais de forças, oportunidades, fraquezas e ameaças). É preciso analisar cada um desses pontos, para pensar nos aspectos favoráveis e desfavoráveis do negócio, seus proprietários e mercado

    “A empresa que está iniciando agora, não é fácil conseguir. Mas se ela fizer um plano de negócios e enviar para algum banco que opera com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), é mais fácil”, sugere Dariane.

    Pesquisa
    Foi o que fez o químico Almeida que, apesar de gostar muito da área e ter experiência como químico, fez um curso para empresários e buscou todas as informações antes de abrir a empresa.
    saiba mais

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    “Eu comecei a buscar o que produzir, o que o mercado queria (…). Fiz o plano para saber o investimento, o capital de giro de no mínimo seis meses. Quando você faz o plano tem que levar em consideração tudo o que precisa para a empresa funcionar, inclusive os próprios funcionários”, sugere. Por conta disso, o empresário conta que visualizou desde o início da produção, com a compra dos materiais e embalagens, ao processo de distribuição aos salões de beleza. A empresa atua no ramo de cosméticos para profissionais.

    “A lógica do capitalismo é ‘eu não tenho dinheiro, mas tenho a ideia’. Mas, na prática, isso tem algumas barreiras”, explica o professor Dana. De acordo com o especialista, apesar da Selic (taxa básica de juros) estar atualmente em 12,5%, é muito difícil uma empresa conseguir um empréstimo próximo a esses patamares, e mais complicado ainda é conseguir lucrar tanto no começo do negócio para pagar o empréstimo.

    “Se você não oferecer garantias reais, bens que sejam liquidados, o banco não vai te dar dinheiro”, ressalta o especialista. Almeida, por exemplo, disse que tinha alguns bens para oferecer como garantia ao banco.

    Curso de gestão
    Por conta dessa dificuldade é que Dana indica a realização de um curso de gestão para os aspirantes a empresários. Não precisa ser um curso muito longo, mas é importante buscar informações iniciais. O especialista sugere, inclusive, os cursos do Sebrae.
    “Na vida de micro e pequeno empresário tem que se preparar, gostar muito do que faz e ter determinação”
    Eduardo Martinez de Almeida, empresário

    O analista técnico Sebrae-RJ, Ricardo Amaral, lembra que, em muitos casos é preciso ter ao menos uma parte ou até 100% do capital. “O ideal mesmo é que todo empreendedor consiga abrir a seu negócio com recursos próprios, sem precisar de financiamento (…). Todo negócio tem prazo para maturar, e quando você começa com endividamento, já começa com sócio que vai querer receber todo mês”, afirma.

    Amaral afirma que, por conta disso, o planejamento é essencial. “Às vezes o empresário tem R$ 60 mil achando que dá, mas o negócio que ele quer exige R$ 90 mil. Ele tem que pensar quanto ele precisa para se manter, as contas e a família todo mês”, afirma.

    Outra sugestão dos especialistas é procurar um banco onde o empresário já possui histórico ou bom relacionamento como pessoa física. Amaral, do Sebrae, indica que também pode ser uma opção colocar a empresa para funcionar, mesmo sem implantar tudo, e já ir construindo uma relação com o banco para, dali alguns meses, solicitar o empréstimo. É claro que, de qualquer forma, será necessário um bom planejamento.

    Dana, da FGV, indica ainda outras opções para buscar financiamento, como os chamados Angel Capital, que são grupos que identificam boas oportunidades de negócio para investimento, ou até mesmo incubadoras. De acordo com o professor, um bom networking, nesses casos, pode ajudar a conseguir sócios.

    Almeida sugere, contudo, que o importante é gostar do que faz e acreditar no negócio. “Na vida de micro e pequeno empresário tem que se preparar, gostar muito do que faz e ter determinação (…). Quando você gosta do que faz e acredita, essa mudança de empregado para patrão é imediata. O empreendedorismo está em todos nós, até para casar a gente precisa se vender”, avalia.

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    • Marcelo 26 de julho de 2011 at 13:51

      Poxa, mas crédito pra abrir um negócio é um bom crédito. Pra consumo é que complica… Se tivéssemos mais exemplos como esse, acredito que não haveria bolha não.

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  • Carlos 26 de julho de 2011 at 12:24

    DOLAR ATINGE MENOR COTAÇÃO DE 12 ANOS.

    h t t p://g1.globo.com/economia/mercados/noticia/2011/07/apos-menor-nivel-desde-1999-dolar-volta-operar-em-queda-nesta-terca.html

    O Brasil sofre ou não um ataque especulativo?

    O pior é que o dolar só subiria num cenário de forte crise.
    Enquanto a máquina de fazer dolar funcionar a todo vapor como acontece agora, esta situação só tende a agravar.

    E este governo míope acha bom esta aberração, pois diminui a pressão inflacionária.

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  • Bolha Sim 1 de agosto de 2011 at 11:41

    Caros, mais uma observacao para indicar que a desaceleracao esta em curso nao so nos EUA mas tambem no Brasil: Acabou de sair no MarketWatch:

    The Institute for Supply Management’s manufacturing gauge in July dropped 4.4 points to 50.9%, the worst reading since July 2009 and barely staying above the 50% no-change line and coming in below a MarketWatch-compiled economist poll of 54.3%.

    Since April, the ISM index has slumped 9.5 points, the worst three-month dip since the September-to-November 2008 period when Lehman Brothers collapsed.

    The new orders index fell into contractionary territory for the first time since June 2009, and indexes for prices and employment in particular saw big drops. The prices index has dropped a stunning 26.5 points over the past three months. The employment gauge fell 6.4 points to 53.5%.

    Similar gauges released across the globe pointed to deteriorating if not contracting conditions.

    One of the worst came from Brazil, where the HSBC Brazil manufacturing PMI fell in July to 47.8, the second consecutive month below the 50 no-change line and the worst reading since May 2009. China, Russia, the U.K., Spain and Greece also reported sub-50 readings.

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  • Marvin 3 de agosto de 2011 at 09:14

    Pessoal, o problema é o seguinte: Com bolha ou sem bolha, somente ficará de pé aquele individuo acostumado a poupar… O brasileiro não tem este costume, por isso, agora que ele está se sentindo “rico”, simplesmente porque o governo diz que ele é rico, ele está metendo os pés pelas mãos… Em época de bonança, você precisa poupar… Quantas pessoas a gente conhece que tem o costume de poupar??? A maioria, até anda de carrão de 70K, mas não tem um centavo guardado, aí não tem salvação, a hora que a economia enfrenta problemas, o cidadão perde tudo e o seu nome vai para lama, ao passo que se ele tivesse poupado para enfrentar os momentos difíceis (apenas ao invés de andar de carrão de 70K, andasse com um de 30K), ele provavelmente enfrentaria a turbulência mais tranquilo. Aliás, as crises econômicas (sejam por bolhas ou qualquer outro motivo) são excelentes oportunidades para se ganhar dinheiro… Como ando de carro barato (moro bem e não penso em me desfazer do imóvel para comprar outro mais “chique” só para me mostrar para os outros) e guardo boa parte do meu salário, que venham as crises!!! Quando comentei com conhecidos a quantidade de investimentos e poupanças (sim, possuo vários investimentos, ainda que de valores bem modestos, mas é melhor do que ter dívidas: uma poupança para gastar (com supérfulos; uma poupança e outros investimentos já para aposentadoria (esses são sagrados: não tiro um tostão), as pessoas acharam que eu sou louco e como eu conseguia administrar isso KKKK!!!

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