Bolha das tulipas e a bolha imobiliária

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Comments
  • JARBINHAS S2 13 de julho de 2011 at 10:13

    Vendas até maio caem 34% em São Paulo
    Daniela D’Ambrosio | De São Paulo
    13/07/2011
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    O ano de 2010 vai ficar na história, indiscutivelmente, como um dos melhores – senão o melhor ano – da construção civil. Apenas as empresas abertas lançaram R$ 40,2 bilhões e venderam R$ 37,4 bilhões. E 2011 não deve repetir o feito. Embora os indicadores mostrem recuperação das vendas e dos lançamentos do mercado imobiliário em abril e maio, os números ainda estão aquém de 2010.

    Levantamento mensal do Secovi-SP – obtido com exclusividade pelo Valor – mostra que, no acumulado de janeiro a maio, foram vendidas 19.252 unidades na Região Metropolitana de São Paulo, queda de 32,9% sobre as 28.574 unidades do mesmo período de 2010. Na cidade de São Paulo, a queda foi de 34,3%, com 8.964 unidades vendidas. “No primeiro trimestre, a queda foi de 50% em relação ao ano passado. Essa diferença está diminuindo gradativamente e acreditamos que possa ser melhor durante o ano”, disse Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP.

    Lançamentos atingem alta de 72,1% na cidade, o que indica uma retomada da confiança dos incorporadores

    Somente no mês de maio, as vendas na região metropolitana caíram 5,1% (4.427 unidades, contra 4.663 unidades em abril). Já na capital, as vendas subiram 2,6%, de 2319 em abril para 2.380 em maio. Em contrapartida, os lançamentos cresceram substancialmente tanto na capital, quanto na região metropolitana, o que indica mais otimismo por parte dos incorporadores e construtores. “O comprador voltou e a confiança do incorporador também”, disse Petrucci.

    Segundo dados da Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio), houve crescimento de 72,1% dos lançamentos na capital em maio (de 2.129 para 3.663) e de 53,8% na região metropolitana de São Paulo (de 3.817 para 5.869 unidades). As prévias das grandes empresas de capital aberto, como PDG e Cyrela, apontam na mesma direção, e o discurso denota otimismo com o mercado.

    Apesar do cenário mais positivo do que em relação ao início do ano, a realidade do mercado imobiliário hoje é diferente do ano passado. A velocidade de vendas média (medida pela relação das vendas sobre a oferta) está em 12,5% este ano na cidade de São Paulo. Foi de 20,5% em 2010. Na região metropolitana, a média dos primeiros cinco meses do ano caiu de 19,1% no ano passado para 13% em 2011. “O ano de 2010 foi fora da curva, a média histórica de velocidade de vendas oscila entre 8% e 9%”, disse o economista-chefe do Secovi. Petrucci avalia como adequado um nível de vendas sobre oferta entre 12% e 15%. “Aquela história de vender tudo em um fim de semana é pontual.”

    Com o aumento do preço do metro quadrado – estima-se cerca de 25% em 2010 em São Paulo -, os apartamentos de dois dormitórios voltaram a ser destaque, já que os imóveis de quatro dormitórios, que foram coqueluche do mercado em 2008, ficaram caros demais. De acordo com o Secovi, os apartamentos de dois dormitórios representaram 45,6% do total comercializado em São Paulo e 50,6% da região metropolitana. Na cidade de São Paulo, em maio, houve aumento de 32,8% nas vendas de dois dormitórios. E a aposta continua, porque os dois dormitórios representaram 49,9% dos lançamentos na capital.

    Embora a pesquisa não meça preços – e não haja um índice oficial -, Celso Petrucci avalia que os valores cobrados devem, no máximo, acompanhar a inflação este ano, mas sem retração. “O período de grande elevação dos preços foi entre o segundo semestre de 2009 até dezembro de 2010”, afirmou. “Na nossa avaliação, os preços de imóveis crescerão muito mais moderadamente”. A maioria dos incorporadores diz que o comprador não aceita mais desaforo e há pouco espaço para se testar novos limites.

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    • Glaucio 14 de julho de 2011 at 00:41

      Se o preço agora vai acompanhar a inflação e crescer muito mais moderadamente, os “investidores” vão desaparecer.

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  • profeta do apocalipse 13 de julho de 2011 at 10:19

    ta ficando comico. o tanto de propaganda que tenho recebido… nos sinais, na internet, nos shoppings!

    A maioria nao tem condicao nem de mantr um casa quanto mais comprar. o brasil enfrentará uma crise geral e o povo vai chorar e querer a volta de lula.. kkkk vai ser engracado.. esse pt manipula demais…

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  • profeta do apocalipse 13 de julho de 2011 at 10:23

    so eu sofro com inflacao e precos absurdos crescentes? o alcool o ano que vem vai dar oque falar. aqui nao caiu pra menos de 2 reais e na entressafra irá pra 3.5.. esse governo ta com uma bomba relogio e deve tar doido p passar pra frente…

    imoveis ja tao estagnados ha tempo aqui em salvador( a bolha comecou antes e explodirá antes).

    podem ter certeza! Sinais clarros

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  • profeta do apocalipse 13 de julho de 2011 at 10:29

    13/07/2011 – 10h15
    Venda de imóveis novos recua 34% em São Paulo no ano

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    DE SÃO PAULO

    As vendas de imóveis novos residenciais na capital paulista registraram queda de 34,3% nos primeiros cinco meses do ano ante igual período em 2010, somando 8.964 unidades comercializadas, de acordo com a pesquisa do Secovi (Sindicato da Habitação) de São Paulo divulgada nesta quarta-feira.

    Nesse intervalo, a região metropolitana, composta por 39 municípios, contabilizou 19.252 moradias, com recuo de de 32,9% no mesmo comparativo.

    Considerando apenas maio (2.380 unidades), houve alta de 2,6% em relação a abril nas vendas na capital. Desse total, quase metade (45,6%) referem-se ao segmento de dois dormitórios. Na região metropolitana (4.427 imóveis), houve diminuição de 5,1%.

    Segundo os dados da Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio), o número de lançamentos residenciais na cidade de São Paulo (3.663) cresceu 72,1% em maio ante abril.

    Para o economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci, apesar dos resultados de vendas acumulados no ano estarem aquém dos demonstrados em igual período de 2010, o mercado registra recuperação nos últimos dois meses.

    “O cenário começa a clarear os rumos da economia nacional”, diz, referindo-se, por exemplo, à criação de postos de trabalho formais. “Não há grandes obstáculos à atividade econômica e o setor imobiliário deverá crescer no segundo semestre, quando, tradicionalmente, o mercado melhora o desempenho”, conclui.

    (fonte sem www) 1.folha.uol.com.br/mercado/942857-venda-de-imoveis-novos-recua-34-em-sao-paulo-no-ano.shtml

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  • Elias 13 de julho de 2011 at 10:30

    Mais um alerta do FT.

    h t t p ://economia.estadao.com.br/noticias/not_75743.htm

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    • profeta do apocalipse 13 de julho de 2011 at 11:58

      podem me chamar de pessimista, mas nao de burro. nao invistiria numa merda dessas….

      Outros pontos apontados são a alta da inflação e da moeda brasileira, que acumula valorização de 46% nos últimos dois anos. Além disso, o jornal avalia que o Brasil “gasta mais do que arrecada e investe pouco”.

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  • charles 13 de julho de 2011 at 10:30

    Olha que coisa: a chamada da notícia leva a crer que o mercado se aqueceu. Quando abrimos a notícia, logo vemos que a coisa tá feia pro lado das construtoras.

    http://www.infomoney.com.br/imoveis/noticia/2155040-vendas+imoveis+novos+capital+crescem+quinto+mes+ano

    Vendas de imóveis novos na capital crescem 2,6% no quinto mês do ano
    Comentários: (0) 13 de julho de 2011 • 09h21

    Por: Equipe InfoMoney

    SÃO PAULO – Em maio de 2011, foram comercializados na capital paulista 2.380 imóveis residenciais novos. De acordo com levantamento feito pelo Secovi-SP (Sindicato da Habitação), o número apresenta aumento de 2,6% ante as 2.319 unidades vendidas em abril deste ano.

    O VSO (Vendas sobre Ofertas), que mede o desempenho entre o total de unidades vendidas e a oferta existente, ficou na média de 15,1%, em maio, inferior aos 16% de abril e à média de 16,7% de maio de 2010.

    Os lançamentos também tiveram alta no quinto mês do ano, de acordo com dados apurados pela Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio). Foram registradas 3.663 unidades residenciais lançadas na cidade, 72,1% acima do total disponibilizado em abril (2.129 unidades).

    Acumulado
    A pesquisa do Secovi-SP ainda mostra dados referentes ao comportamento tanto na Grande São Paulo e na Capital. No acumulado dos cinco primeiros meses deste ano, na RMSP, foram lançadas 19.783 unidades, recuo de 15,4% em relação aos números observados em igual período do ano passado (23.381 unidades).

    Na região, as vendas também foram menores do que no ano passado. No acumulado deste ano foram vendidas 19.252 unidades, queda de 32,9% frente as 28.674 unidades vendidas nos cinco primeiros meses de 2010.

    Na Cidade de São Paulo foram lançadas 10.825 unidades no acumulado, alta de 0,8% frente ao mesmo período de 2010, quando foram lançados 10.736 unidades. As vendas, no entanto, caíram em tal comparação. Com 8.964 unidades vendidas no acumulado do ano, houve uma queda de 34,3% sobre as 13.646 unidades vendidas em igual período de 2010.

    Segmentos
    Na Cidade de São Paulo, o nicho de 2 dormitórios ocupou a liderança em termos de participação nas vendas de maio, com escoamento de 1.085 unidades, equivalente a 45,6% do total. Imóveis de 3 dormitórios aparecem em seguida, com 635 unidades e 26,7% de vendas do mês.

    Os imóveis de 2 dormitórios mostraram um desempenho forte em relação a abril, tendo crescido 32,8% no quinto mês do ano. Esse tipo de imóvel teve melhor desempenho em bairros tradicionais como Morumbi e Brooklin, assim como em regiões vizinhas, como Belém, Tucuruvi e São Miguel.

    Imóveis econômicos
    De acordo com a pesquisa do Secovi-SP apesar dos resultados de vendas acumulados de janeiro a maio deste ano estarem inferiores aos números registrados no mesmo período do ano passado, o mercado imobiliário mostrou recuperação nos últimos dois meses.

    A desaceleração no setor, no entanto, poder ser explicada por fatores como a expectativa quanto ao cenário econômico no novo governo, a redução do ritmo da economia, o feriado de carnaval em março, que acabou prolongando o clima de início de ano e as condições climáticas desfavoráveis.

    A expectativa, porém, é que o setor imobiliário se expanda nos próximos meses, principalmente no segundo semestre neste ano, momento que o mercado registra, tradicionalmente, um melhor desempenho.

    0
    • Ramires 13 de julho de 2011 at 12:52

      Venderam 61 casas a mais do que o mes anterior e jah fazem uma tenpestade que o setor voltou a crescer.

      61 casas para Sao Paulo eh praticamente nada.

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  • Paulo 13 de julho de 2011 at 10:31

    Mais do Mesmo.
    Fonte: aga te te pe doispontos //economia.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/2011/07/13/modelo-lulista-de-crescimento-pode-estar-chegando-ao-limite-diz-ft.jhtm

    13/07/2011 – 08h37
    Modelo lulista de crescimento pode estar chegando ao limite, diz ‘FT’

    O modelo de crescimento econômico brasileiro estabelecido no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010) pode estar chegando ao seu limite, segundo adverte reportagem publicada nesta quarta-feira pelo diário econômico britânico “Financial Times”.

    “Mesmo com o Lulismo sendo enaltecido pela América Latina como uma possível solução para os problemas centenários de desigualdade e crescimento atrofiado no continente, há temores de que ele está chegando ao seu limite no Brasil”, afirma o jornal.

    O ‘lulismo’ é definido pela reportagem como o modelo que combinou a concessão de benefícios sociais, aumentos salariais generosos, fácil acesso ao crédito e a manutenção de uma economia estável. “É um modelo ao qual se atribui a retirada de 33 milhões da pobreza durante seus oito anos de governo”, diz a reportagem.

    O jornal observa que, assim como a China e a Índia, o Brasil cresceu na última década para se tornar uma importante força global, mas assim como os dois países asiáticos, “também mostra sinais de superaquecimento”.

    A reportagem lista sinais de alerta levantados por analistas, como o risco de uma bolha de crédito, a baixa taxa de investimentos, o fortalecimento do real ou a forte dependência da exportação de commodities a cotações elevadas, mas comenta que há também “vozes mais otimistas que rejeitam tais previsões”.

    Sucesso inquestionável
    Para o jornal, “ninguém questiona o sucesso de Lula”, que também contou com a sorte durante seu governo para entregar o país crescendo a 7,5% à sua sucessora, a presidente Dilma Rousseff.

    A reportagem comenta, porém, que “Lula também entregou a Dilma uma economia fragilizada por desequilíbrios”, como o crescimento acelerado das importações, financiadas pelo fluxo de divisas gerado pela venda de commodities ao exterior a preços inflados.

    Outro problema apontado é o risco de inflação, controlado por meio do aumento das taxas de juros, que por sua vez ajudam a pressionar pela valorização da moeda brasileira, reduzindo a competitividade da indústria nacional.

    O jornal observa que “parte da inflação vem do crescimento rápido do crédito, particularmente empréstimos ao consumidor” e comenta que há análises divergentes sobre o risco do estouro de uma bolha de crédito no Brasil.

    Segundo a reportagem, economistas sugerem que para compensar a perda de ímpeto do crescimento do crédito ao consumidor, o Brasil “deve aumentar os investimentos em infraestrutura e em educação para aliviar os gargalos em logística e aumentar a produtividade”.

    Apesar da previsão de investimentos da ordem de bilhões de dólares em infraestrutura por meio do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), o jornal diz que “os progressos até agora têm sido lentos”.

    A reportagem comenta ainda que a melhor maneira de financiar os investimentos é aumentando a eficiência do setor público, que se expandiu durante os dois governos Lula para chegar a um tamanho equivalente ao verificado nas economias avançadas, mas sem o mesmo nível de produtividade.

    A necessidade de reformas no sistema de previdência e nas leis trabalhistas, porém, parecem pouco prováveis, segundo o jornal, por causa das dificuldades políticas em controlar uma coalizão governista com dez partidos.

    ‘Milagre intacto’
    Apesar de todos os sinais de alerta, o jornal observa que “o milagre econômico brasileiro parece intacto por ora”.

    “Espera-se um crescimento a respeitáveis 4% neste ano, igualando a média durante os governos de Lula”, comenta o jornal.

    Para a reportagem, com a perspectiva de receber a Copa do Mundo em 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, o Brasil “raramente teve uma chance melhor de se livrar do clichê de ser ‘o país do futuro que será sempre o país do futuro'”.

    “Mas o governo de Dilma terá antes que mostrar como planeja aumentar o investimento e ao mesmo tempo reduzir a dependência da economia dos preços voláteis das commodities e de consumidores sobrecarregados”, diz.

    0
    • luiz 13 de julho de 2011 at 12:34

      ou seja, o brasil está deixando de ser o queirdinho do mundo, denovo.

      0
    • Roberto Cordeiro 18 de julho de 2011 at 18:45

      O Brasil eh o pais do futuro, pois no futuro todos os paises serao iguais ao Brasil.
      Aguarde pelo colapso do Euro e do Dollar e voce vera.

      0
      • Duda 20 de julho de 2011 at 17:05

        Roberto,

        O colapso do dolar e do euro só volverá mais competitivos os Usa e a Europa… quem está ficando impedido neste jogo somos nos. Eles por lá tem uma base de educação, infraestrutura, tecnología e industrias de alto valor agregado, impecável… nos não temos nada disso, e ainda temos um cambio que está matando a industria. O problema maior será aquí… quando o pais, com a mídia comprada e os governantes burros se tocarem, será tarde.

        0
  • Drope 13 de julho de 2011 at 12:09

    Pessoal, venho acompanhando o site a algum tempo e também acho que os valores dos imóveis hoje estão em um patamar muito alto, que inviabiliza a compra de um imóvel pelo menos para mim.

    Tentando responder a pergunta se é melhor comprar ou alugar, eu montei uma planilha para me ajudar a entender as principais alavancas desta decisão.

    Após montar esta analise a conclusão que eu cheguei, é que esta é uma decisão muito mais complexa do que eu imaginava inicialmente.

    Como o horizonte de tempo é muito longo o resultado da conta é extremamente sensível a variações nas premissas, por menor que elas sejam, mudando drasticamente de favorável ao aluguel para favorável a compra.

    Quando comecei a montar esta planilha minha ideia era mostrar que alugar é a melhor decisão a se tomar, mas após conclui-la fiquei na dúvida.

    Gostaria de compartilhar com vocês esta planilha para verificar se eu deixei de considerar alguma premissa importante que possa influenciar nesta conta. Até mesmo para podermos aprofundar esta discussão e verificar se é possível chegar a uma resposta para esta pergunta ou se realmente esta é uma decisão que não é trivial e não é possível responder apenas com este tipo de analise.

    Abraços,

    ps. Depois me falem como é possível compartilhar esta planilha com vocês.

    0
    • luiz 13 de julho de 2011 at 12:33

      Prezado colega, tbm fiz isto e mtos outros.

      Recomendo a leitura dos sites:
      dablio dablio dablio ponto opequeno investidor.com
      veja no historico tem diversas analises ao longo do tempo

      ou este:
      aga te te pe: crisedodolar.blogspot.com/
      crisedodolar.blogspot.com/2011/03/imoveis-comprar-x-alugar-x-pagar-o.html
      crisedodolar.blogspot.com/2011/03/diferentes-logicas-imovel-para-morar-x.html#comment-form

      Pra resumir um mundaréu de contas o valor ANUAL do aluguel que empata é = 16vezes o valor do imóvel, mais que isso melhor alugar, menos, melhor comprar.

      Mas varia de caso a caso

      0
    • MrK 13 de julho de 2011 at 18:43

      Drope, claro que dependendo do que voce adotar de premissas qualquer coisa pode dar na sua planilha, por exemplo, se voce acha que o imovel vai se valorizar 10% ao ano e a selic vir a 8%, não há aluguel que vença a conta

      AGORA, se voce usar as premissas atuais com bom senso, não vejo como a compra ser melhor financeiramente, já fiz essa conta muitas vezes, hoje fico no aluguel sem pensar

      uma dica que pode poupar tempo: Se voce acredita que o preço dos imoveis bateu no teto, nem perca tempo, alugue

      abraços e boa sorte

      0
      • Drope 14 de julho de 2011 at 17:14

        Mrk,

        Quando montei o modelo tentei considerar os principais fatores que podem influenciar nesta decisão, então considerei o seguinte:
        – Valor do imóvel
        – Valor que a pessoa tem para dar de entrada
        – Prazo do Financiamento (utilizando o método SAC que é o utilizado pela CEF)
        – Taxa de Juros do Financiamento
        – Valorização do imóvel
        – Valor do aluguel
        – Inflação (para corrigir o Aluguel)
        – Taxa de retorno do investimento

        E como eu falei, minha surpresa foi que após fazer diversos cálculos com premissas que considero bastante razoáveis, onde imaginei que o aluguel seria a melhor opção com larga vantagem isso não se concretizou, e algumas vezes o cenário de compra parece favorável.

        Para se ter uma ideia de um cenário que considero ser bastante plausível e que resultou num resultado favorável para compra é o seguinte.

        – Valor do imóvel: 500.000
        – Valor que a pessoa tem para dar de entrada 250.000
        – Prazo do Financiamento (utilizando o método SAC que é o utilizado pela CEF) 360 meses
        – Taxa de Juros do Financiamento: 10% a.a. (taxa obtida no simulador da CEF)
        – Valorização do imóvel: 5% (considerando igual a inflação, ver abaixo)
        – Valor do aluguel: 1.600 (aproximadamente 0,32% do valor do imóvel)
        – Inflação (para corrigir o Aluguel): 5% a.a.
        – Taxa de retorno do investimento: 8% a.a. (Liquido, poupança ou fundo já líquido de IR)

        E como falei o problema é a grande sensibilidade que o resultado apresenta a variação, por menor que seja, na inflação, taxa de retorno do investimento e valorização do imóvel.

        O que eu quero dizer é que por causa desta sensibilidade, e dada as incertezas sobre estas variáveis, esta é uma decisão complexa de ser tomada e não é tão trivial quanto parece.

        Abs,

        0
        • Andre 14 de julho de 2011 at 17:45

          Finalmente alguem fez uma planilha séria, parabéns…

          Tb fiz uma usando as mesmas (muitas) variáveis e cheguei à mesma conclusão: depende…

          Ao q parece, o imovel só precisa valorizar uns 3% a.a. p/ empatar depois de 12 anos… Supondo q o aluguel (0,4%) aumente 7% a.a. (IGPM) / entrada 38% / 144 meses…

          Ainda falta uns ajustes por isso nao disponibilizei… Mas é bom pra ver: pra quem faz o calculo a sério, a decisão nao é nada simples…

          Abs

          0
          • Drope 15 de julho de 2011 at 10:01

            Pessoal,

            Como eu falei anteriormente, gostaria de poder disponibilizar a planilha para todos, dessa forma poderemos discutir e aprimora-la de maneira que todos se sintam confortáveis com o resultado apresentado e chegarmos a uma conclusão bastante embasada sobre este assunto.

            A planilha é totalmente automatizada de modo que qualquer um vai poder modificar as variáveis da maneira que achar mais interessante.

            Abs,

            0
          • Andre 15 de julho de 2011 at 10:19

            Drope,

            vc pode colocá-la no Rapid Share ou outro site de hospedagem, pode botar no Google Docs, etc.

            Eu queria dar uma olhadanela p/ comparar c/ a minha.

            Abs

            0
          • Andre 15 de julho de 2011 at 10:45

            Bolha,

            botei um comentário aqui anteriormente q sumiu…

            What happened?

            Abs

            0
            • Bolha Imobiliária 15 de julho de 2011 at 11:22

              O gato comeu

              0
          • MrK 15 de julho de 2011 at 11:02

            Drope, eu posso afirmar sem medo de ser feliz que aluguel hoje é melhor, mas me disponho a olhar a sua planilha com toda calma do mundo e analisar contas e premissas

            uma dica: Se o André concorda com você, mais provavel ainda de haver algum erro ou uma premissa subestimada

            0
          • Andre 15 de julho de 2011 at 12:24

            Se tiver algum erro de calculo, nao tenho problema nenhum em reconhecer e consertá-lo. Vaidade não tem vez qdo se quer evoluir.

            Premissa subestimada é impossível, pois todas as premissas são variáveis e podem mudar, ao gosto do freguês.

            Por outro lado, lembro q alguém não quis comparar a planilha c/ um outro alguém daqui. Estranho…

            0
          • Andre 15 de julho de 2011 at 12:24

            Bolha,

            “o gato comeu” ???

            Estranho, pois eu sou acusado de “desinformação” (estranhíssimo, pela qtde de DADOS q disponibilizo), e nunca apaguei nenhum comentário, nem mesmo dos q vão jogar pedra e correm (não conseguindo sustentar as acusações).

            Estranho demais…

            Abs

            0
          • Drope 15 de julho de 2011 at 14:21

            Então Pessoal,

            Coloquei no google docs.

            Segue o link:

            https://spreadsheets.google.com/spreadsheet/ccc?key=0AgZvcFe8RTYjdExvaUZWRTg5VEpEYnJiUVduU3NRWXc&hl=en_US

            Abs,

            0
          • Frank 15 de julho de 2011 at 17:57

            Drope, interessante a planilha, bem didática e de fácil entendimento.

            comentários:
            – se os imóveis se estabilizarem nesse novo patamar (e passaram a crescer conforme a inflação), pode fazer sentido sua abordagem
            – se o preço despenca (ou cai um pouco), o aluguel já fica melhor (a diferença é bem pequena na sua planilha)

            realmente, boa parte do argumento contra a compra e pró aluguel tem a premissa (às vezes implícita) de q os preços cairão ou estagnarão (não acompanhando inflação).

            se a pessoa acredita nisso (q o preço está fora do lugar e sogrerá ajuste), o seu modelo indicará certamente o aluguel.

            se a pessoa acredita q os imóveis voltarão a seus preços *corretos* após período de estagnação, aí essa sua abordagem pode fazer sentido.

            abs.

            0
          • Frank 15 de julho de 2011 at 17:58

            “se a pessoa acredita q os imóveis voltarAM a seus preços *corretos*”

            0
          • Andre 15 de julho de 2011 at 20:36

            Drope,

            gostei da sua planilha, botei os mesmos inputs e o resultado bateu com a minha.

            Só um detalhe: depois q a prestação fica maior q o aluguel, tem q acumular e capitalizar essa diferença… Isso é o q falta na minha tb, por isso q deu igual.

            Isso aumenta um pouco a vantagem de comprar, mas acho q é bem pouco, pois é um $ peq e não dá muito tempo de usufruir dos beneficios dos juros compostos…

            Abs

            0
          • Drope 18 de julho de 2011 at 10:10

            Andre,

            Não sei se entendi muito bem sua dúvida, você esta falando que deveria capitalizar os valores que surgem a partir do momento que as prestações do financiamento ficam menores que o aluguel. É isso?

            No meu entendimento, este efeito já estaria considerado na planilha uma vez que quando isso começa a ocorrer, eu passo a reduzir do investimento este valor. Desta forma, este efeito esta sendo considerado no momento que eu faço a capitalização do saldo do investimento.

            Abs,

            0
        • luiz 15 de julho de 2011 at 11:44

          Drope eu fiz planilhas complexa, estudei matematica financeira, coisa que não mexia desde a faculdade, te indiquei estudos bem + complexos que este, sem falar que nem te passei esse sites de calculo automatico de alugar X comprar pq achei fracos diante do qu vc quer.

          E eu fiz várias planilhas com mutios cenários

          A compra de imovel só valeu a pena em simulações extremamente exageradas quando eu baixiei o valor do financiamento pra coisa de menos 30% do valor total ou estiquei as prestações para 30 anos, 15 no mínimo.Nada nem perto dos números que vc pôs aí

          Comov c não fez nenhum comentário a respeito dos links que eu te enviei, e vendo os dados da sua simulação esta mais do que óbvio que as suas contas não batem com as minhas nem com a de especialistas do setor. Tenho um economista na famílai que apssoua vida fazendo estas contas, tem um monte de gente aqui que calculou, umd eles aposentado da Caixa gerente da área imobiliária, todos eles falam a mesma coisa, as minhas contas tbm, não tem como a compra vencer no momento atual exceto situações muito específicas e extremas. Gente com experiência nem rpeciosa nem calcular, que tá na cara,.

          Essa afirmçaão que a inflação altera tudo é um erro de premissa, pois se a pessoa vai morar no imóvel a valorização da casa própria não interfere no valor objetivo. A menso que vc considere que a inflação vai comer o dinheiro do cara e que ele não dispõe de nenhum investimento que possa protegê-lo disto, tal fato só ocorreu em época de hiperinflaçao, um estado absolutamente calamitos e escabroso qdo até dollar era ilegla comprar, sendo neste caso de quase guerra civil compar imóvel um negócio satisfatório.

          Assim que vc publuicar seus resultados vou dar uma olhada pq fiquei bem rpeocuapdo será que todo mundo errou?

          0
          • Andre 15 de julho de 2011 at 12:36

            luiz,

            onde está esse monte de gente daqui q calculou? Não vi nenhum, e acompanho o site desde q existe. O q eu vejo é compararem a primeira prestação c/ a Selic e concluir…

            Qto aos estudos q vc sugeriu, olha a premissa do primeiro:

            “1) o cidadão dispõe de todo o $ para efetuar a compra à vista (cenário bem incomum, ao menos em Brasília).”

            Esse estudo não serviria muito pras 1 MILHAO de pessoas q compraram financiado, APENAS em 2010.

            Sobre o segundo link ele nao fez nenhum cálculo, apenas dissertou sobre os erros de premissas (ex. “alugar é jogar $ fora”).

            A calculadora do estadão é uma piada, pois usa Price, entre outros equívocos.

            O blog desse cara: http://blogdoportinho.wordpress.com/2010/08/23/planilhas-inteligentes-do-livro-quanto-custa-ficar-rico/
            tem uma planilha, ainda nao vi direito, mas parece q tb usa price…

            Abs

            0
          • Drope 15 de julho de 2011 at 14:34

            Fala Luiz,

            Eu olhei sim os sites que vc indicou porem eu achei que eles faziam uma analise muito simplista do problema, principalmente o que indicava a simples conta do aluguel ser 0,5% do valor do imóvel.

            O outro que compara com a compra de uma carteira que rende dividendos é até um pouco mais interessante, mas acredito que a classe dos ativos são substancialmente diferentes, sem falar que isso não responde a pergunta de comprar x alugar.

            Não vou entrar no mérito de saber fazer conta, apenas te garanto que eu sei.

            Disponibilizei a planilha no google docs, esta aguardando aprovação da moderação.

            Espero que possamos avançar na discussão e melhorar o entendimento de todos sobre este assunto.

            Abs,

            0
          • luiz 15 de julho de 2011 at 15:01

            Oi Drope, aquele que faz a conta do 0,5, em posts anteriores dele tem link e explicação que mostra como ele chegou nesse valor, não sei se ficou no arquivo, e ainda tem o relatório de Brasília, indicando que os aluguéis hj estão em torno de 0,3%, até 0,2% nos + valiosos e 0,5% nos populares

            Eu quis me mudar daí passei dum comprado para um alugado com muito mais espaço e localização maios conveniente (sem bem q o anterior era melhor localizado, mercadologicamente falando), as contas indicavam ser essa melhor opção, ao invés de comprar outro e já verifico há 6 meses na conta corrente que a decisão foi acertada.

            Por isso achei estranho a sua conclusao, mas muito me interessa ver as suas contas e saber se errei ou acertei, não tenho opinião a princípio de nada.

            A comparação com ações é interessante pq assim como imóvel se compra o ativo que ainda gera fluxo (dividendo) e tem outra vantagem, ele fez um degrade entre a certeza e o talvez. Tbm parece que ativos meio que se comportam juntos nas tendencias longas, considerando que ação sobe-desce todo dia e imovel vai mais lento, porém acho q os fatores que os movem são mais ou menos os mesmos, considere aí um gap entre causa e efeito.

            No meu acompanhamento diário, no banco rende quase 0,9% hj enqto que o memso imovel, alias um pior no mesmo condomínio tenta ser vendido por um valor que representaria pouco menos de 0,5%, sendo que a inflação refluiu pra 0,2% com tendencia de baixa, acrescentado que o risco de queda lá na frente do valor do imovel é cada vez + alto. Sendo assim minha conclusão é que a partir dos valores do segundo semestre de 2010, melhor alugar pra todos os tipos de apê semexceção, mesmo pra quem pode pagar a vista sem financiamento nenhum. Até quando não sei, e aí me interessa comparar planilhas

            0
          • luiz 18 de julho de 2011 at 18:08

            Prezado Drope, perdi o fio da meada devido aos inumeros comentários, espero que vc veja isto aqui.

            Dei uma olhada rápida na sua planilha, mais tarde faço uma revisão da minha analise, então aqui vai meus comentários inciais:

            Em primeiro parabéns pela qualidade e sintese dos calculos, gostei, melhor que a minha, que ficou enorme e misturou planilha excvel com papel.
            Parti do principio de montar cenários ano a ano em diferentes situações, e ficou bem confuso. A sua tem a qualidade da clareza e simplicidade, gostei mais da sua do que da minha, mas os resultados ficaram próximos.

            Destaco o seguinte:

            1. Gostei de vc colocar a valorização do imovel como 0, acho isso correto visto que a pessoa vai morar, portanto não importa se valorizou ou não, pois cumpre-se a mesma função.

            2. Não gostei de vc não ter considerado a depreciação do imóvel financiado, parte disto gera gastos anuais, o que não ocorre no mesmo valor do alugado. (tbm não considerou o valor da perda de oprtunidade, mas nem sei calcular isto,e ntão esquece)

            3. Não gostei de vc não ter considerado os gastos com escrituração e ITBI, o que não há no aluguel, só aí são 4% do valor total logo na entrada que em 240 meses rende um valor considerável, mas a sua planilha é boa o suficiente pra simplesmente digitar esse valor.

            4. De todo o resto gostei muito, as questões 2 e 3 são plenamente contornáveis digitando-se valores extras nas celulas adequadas.

            Agora vamos analisar o resultado, digitei a entrada total a vista, num caso extremo e mesmo sem considerar os custos de 2 e 3, o resultado deu que é melhor alugar. Veja bem, é melhor alugar mesmo numa situação otima de renda de aluguel a 0,5% do valor do imóvel e financiamento zero, nenhum juros a pagar.

            A possibildiade de ser melhor comprar só é possível de ser alcançada se considerar a valorização do imóvel o que é irrelevante pra quem deseja morar no imovel e “nunca” vender.

            Soma-se a isso o fato que o imóvel arca com custos e depreciação que atingem tanto o valor em si quanto o valor de manutenção, superiores aos mesmos custos qdo alugado, mas acho que isto empata qdo se considera valorização zero.
            Tbm estamos adotando como premissa o iptu pago pelo morador em ambos os casos, o que pode não ser a regra numa negociação de aluguel.

            Sendo assim, minha conclusão usando a sua planilha é que neste momento mesmo pra quem deseja morar, melhor alugar do que financiar ou mesmo comprar a vista. Comprar somente vale a pena havendo expectativas de valorização, caso válido para especuladores apenas…

            0
  • luiz 13 de julho de 2011 at 12:42

    Duda, vamos retomar aqui, vc falou:

    “A desvalorização dum imóvel, mesmo após décadas, não se compara com um carro, e as vezes, mesmo um imóvel velho e detonado tende a se valorizar pela melhora na localização (devido a evolução e crescimento das cidades). Mas isso sempre foi, (e em condições normais, continuará sendo) um fenomeno muito lento”

    Nem sempre a localização valoriza o imóvel, isto é ciclico, o centro da cidade de SP por exemplo, imoveis residenciais lá hj não valem nada, nos jardins, os famosos jardins, já está desvalorizando, as vedetes hjj são Itaim bibi, moema, brooklin, campo belo, vl nova conceição, lugares que quem é de fora nunca ouviu falar, e daqui a décadas os residencias destes lugares irão se desvalorizar. Já pra comerciais não é assim, um guichê no centro de SP vale hoje uns 200 mil, um guichê sabe?

    Os corretores prometem valorização eterna da localização mas não é assim e cada dia as cidades se espraiam mais na medida quie o anel de maior valorização corre em direção à periferia, o que acaba atenuando o efeito. A localização importa num nivel macro se o apê fica em são apulo ou em cachambó, além disso é temerário garantir qualquer coisa.

    0
    • DRN 13 de julho de 2011 at 12:55

      Prezados, penso que comprar vale a pena se for para morar e sem pagar juros (isto é, sem financiar). Um componente importante na decisão (a meu ver) é a segurança de ter um lugar para cair vivo. Imaginando o cenário em que o banco quebrar e aquela reserva for para o saco, a pessoa perder o emprego, basta conseguir (até com subemprego, se for necessário) dinheiro para pagar o IPTU, o condomínio, a energia elétrica e a comida. É melhor do que voltar a morar com os pais… Tudo bem que isso seria uma catástrofe, mas, mesmo assim, a tranquilidade que um imóvel para morar proporciona é muito grande.

      Já estou convencido de que imóvel é custo. Só é investimento, dependendo do caso, se for comercial ou rural.

      Para especular com imóveis (e com tudo, acho), é preciso ter muita experiência para conseguir entrar e sair no momento certo.

      0
      • profeta do apocalipse 13 de julho de 2011 at 15:53

        sempre pensei asssim.. vejam os impostos e taxas de transferencias e tal…

        na compra que se ganha dinheiro e nao na venda. quem ta comprando caro perderá.

        imovel residencia é para morar.

        0
      • Newton 13 de julho de 2011 at 16:36

        DRN, na sua análise voce não colocou o condomíno e outras despesas comuns. Dependendo do apartamento o condomíno passa facilmente dos R$600,00, mais que um salário mínimo. Então não se iluda. Dependendo do imóvel voce tem um custo muito alto para mantê-lo.

        0
  • Gil 13 de julho de 2011 at 13:22

    As pessoas compram imóveis para morar. Afinal de contas, por que as pessoas estavam comprando essas tulipas (tirando a especulação)? Para que serviam essas flores? Para enfeitar?
    Quanta bobagem! Como as pessoas entram numa furada dessas?

    0
    • Giovanni 13 de julho de 2011 at 15:18

      É sempre um fenômeno monetário. Nenhuma bolha surge simplesmente porque as pessoas quiseram comprar. Tudo começa na inflação monetária, na criação de moeda, no governo.

      Havendo a expansão monetária, podem surgir bolhas de praticamente qualquer coisa.

      Sobre as tulipas, ver: http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=267

      0
    • Andre 14 de julho de 2011 at 17:48

      Gil,

      as pessoas q surfaram essa “bobagem” desde o início ganharam MUITO $… Igual todas as bolhas. Quem acerta o timing (q nao é nada facil) se dá bem.

      Abs

      0
  • luiz 13 de julho de 2011 at 15:44

    Saiu hoje no uol, lucro-brasil da venda de carros chega a mais de 100%

    Aproveitei pra dar uma olhada nos paéis das construtoras, todas elas estão se reanimando, os balanços estão saudáveis apesar de declinarem muito e a vendas do ultimo mês resucitaram, bastando para isso um leve desconto.

    A conclusão é o que eu tenho falado, o elo fraco deste mercado é o consumidor, nós, e por conta de saberem disto essa bolha ainda vai longe.

    É emocionante ler os relatos do pessoal que vem aqui contar que está brigando pelo valor do seu dinheiro, mas incluam-se paciência, muita paciência.

    0
    • Ramires 13 de julho de 2011 at 17:13

      Vivemos num pais chamado Brasillll, onde o povo tem que aprender muito. E alem de aprender, parar de deixar tudo nas maos dos politicos e ir a luta.

      0
    • Glaucio 14 de julho de 2011 at 00:48

      Alguém postou uma vez, não sei se o MrK ou o Duda ou talvez outro comentarista, que historicamente haveria um ensaio de recuperação e depois despencava de vez.

      0
  • guilherme 13 de julho de 2011 at 17:07

    Ações da cyrella e gavisa hoje revertendo as perdas e subindo 5%. Como eu queria ter bola de cristal pra operar no mercado de ações. O pior são as ações da BRFoods, subindo 10%, jogaram legal nesse mercado, ora o CADE dizendo que não ia aprovar a operação e fazendo a ação cair 10% e depois aprovando para ela disparar num unico dia. A gente fica se perguntando se não tem gente muito esperta nesse negocio…

    0
    • luiz 13 de julho de 2011 at 17:20

      compre ao som dos tiros, venda ao som dos tambores”
      Warrem Buffet

      0
      • MrK 13 de julho de 2011 at 18:47

        NÃO SE ENGANEM… o movimento de alta hoje é o famoso repique, uma pequena euforia no meio da tempestade, NÃO É uma inversão de tendencia, tanto é que a gafisa subiu subiu e terminou o dia com meros 2% de alta… a cyrela foi um pouco melhor… não tem como cair todo o dia né?

        O que importa é que as 2 ações se encontram numa tendência forte de queda e com fundamentos claros para justificar isso, eu ainda não compraria nenhuma das duas, você verá que a GAFISA ainda baterá valores recordes de baixa em breve, pode me cobrar

        0
        • Marcos 13 de julho de 2011 at 23:01

          Mrk,

          Você viu isso?

          Cyrela aprova plano de recompra de até 21 milhões de ações

          Prazo estipulado para a operação é de um ano; ações serão adquiridas a preço de mercado.

          O conselho de administração da Cyrela (CYRE3) aprovou o programa de recompra de ações de sua emissão, para manutenção em tesouraria e posterior cancelamento ou alienação.

          O objetivo é maximizar valor para os acionistas, conforme justifica o comunicado. Serão adquiridas até 21,1 milhões de ações ordinárias, todas nominativas, escriturais e sem valor nominal, respeitando o limite mínimo de até 25% de ações em circulação exigido pelo regulamento de listagem no Novo Mercado.

          O prazo estipulado para esta operação é de um ano, contado a partir de 12 de julho. As ações serão adquiridas a preço de mercado.

          0
  • RAL 13 de julho de 2011 at 18:08

    Segue o comentário do professor : Ricardo Della Santina Torres
    Fonte
    http://tradingcafe.wordpress.com/

    A inadimplência subiu muito neste primeiro semestre de 2011, principalmente dívidas com bancos… E cheque sem-fundos, cartões de crédito… Ok, tudo bem que ninguém fala na dívida com bancos mais esepcificamente, mas nós já imaginamos que quando as pessoas não pagam,na mioriados casos, é porque não ten dinheiro. Se não tem dinheiro para pagar dívidas, estas dívidas são gerais, e, incluem, os financiamentos imobiliários… Disparidades à parte, notícias também, o preços do mercado imobiliário está descolado até do próprio mercado imobiliário… Um imóvel está sendo vendido por R$ 1 milhão e este mesmo imóvel está sendo ofertado para aluguel residencial por R$ 3 mil… Tem algo errado, no aluguel ou no preço de venda. Certamente, em minha opinião, em ambos. A correlação dos preços de aluguéis com as taxas de mercado, que é histórica, deixou de existir. O velho 1% ao mês não existe mais. A referência do CDI, também não. E nem a taxa da poupança deixou de ser referência. Os preços estão muito altos e os brasileiros, proprietários dos imóveis, só denotam uma máxima brasileira da Lei de Gerson e não respeitam fundamentos econômicos, da lei mais pura da economia, a oferta e porcura. O imóvel está emperrado, não vende nem aluga há mais de um ano. O proprietário aumenta o preço… vai continuar ali, sem vender e nem alugar. Isso é apenas uma amostragem da média nacional… A cada mês que o imóvl fica parado ele tem fluxo de caixa negativo, e, ainda, perde a taxa de juros que este recurso poderia estar recebendo… Mas, não, vamos continuar aumentando… Não, ” não há uma bolha no Brasil…” Hum, hum… ok.

    0
  • guilherme 13 de julho de 2011 at 18:24

    Parece noticia boa, mais leia com mais atenção…

    SÃO PAULO – As ações do setor imobiliário acumulam fortes altas nessa quarta-feira (13), em um movimento de correção após vários pregões em queda. Diante deste cenário, Cyrela (CYRE3) subiu 6,23%, terminando cotada a R$ 14,66, a terceira maior alta do Ibovespa nessa sessão, que por sua vez avançou 1,61%.

    Outras imobiliárias também mostraram bom desempenho, como Rossi (RSID3), com alta de 5,47%, PDG Realty (PDGR3) avançando 3,45%, MRV Engenharia (MRVE3) que teve valorização de 4,20% e Gafisa (GFSA3) que ganhou 2,53%.

    Movimento corretivo
    Contudo, de acordo com os analistas ouvidos pelo portal InfoMoney, essa recuperação se dá por conta de um movimento corretivo, após essas ações acumularem perdas recentes nas últimas semanas. A Cyrela havia registrado seis quedas consecutivas, caindo de R$ 15,35 para R$ 13,80, ou seja, 10,10% de desvalorização.

    Após isso, a companhia ainda anunciou um programa de recompra de ações e confirmou a saída de seu diretor Financeiro e de Relações com Investidores, na busca para recuperar os 31,51% de recuo do ano. Outras ações também apresentam fraco resultado no ano, como a MRV, que havia sido destaque de queda na semana anterior ao cair 24,40% no ano.

    Mais um ponto ressaltado pelos analistas são os dados operacionais dessas companhias, como da Cyrela e PDG, que embora tenham demonstrado bom desempenho, vieram em um momento negativo para o mercado.

    Acerca da própria PDG, o analista Leonardo Zanfelicio, da Concórdia Corretora, lembra o forte crescimento nas suas vendas contratadas apesar da base de comparação mais elevada.

    0
    • MrK 13 de julho de 2011 at 18:49

      pois é, falei sobre isso logo acima… é repique e não inversão de tendencia, expliquei melhor lá em cima

      0
      • luiz 13 de julho de 2011 at 18:55

        eles estão se mexendo, resta saber a gafisa q tbm subiu na esteira deles, mas dizem que não vai bem.

        Mrk, vc precisa considerar o pdoer de barganha que estas empresas tem dentro da cidade, elas monopolizam boa parte da terra urbana construível, e isto não acontece em lugar nehum do mundo. Tem 2 efeitos: maior domínio das grandes sobre o mercado e maior capacidade de florear os balanços, basta dar um plus nos terrenos da carteira por conta de uma valorização abstrata e pronto, estão ricos, sem um centavo no caixa mas tão ricos.

        0
      • Tales 14 de julho de 2011 at 12:37

        Já estão derretendo hoje…
        Cotação as 12:35

        Rossi -4%
        Cyrela -1,15%
        Gafisa -2%
        MRV -2,7%
        PDF -4,5%

        Senhor Bolha, sugiro colocar no site ai do lado um grafico dessas ações….

        0
  • Leandro. 13 de julho de 2011 at 18:33

    http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1032

    0
  • MrK 13 de julho de 2011 at 21:45

    UMA BOLHA nada mais é que excesso de dinheiro direcionado pra determinado mercado, crescendo o preço esperando grandes valorizações sem ter um motivo real por trás (um fluxo de caixa que justifique)

    Nada mais é que um esquema de piramides, seja de tulipas, madoff, nasdaq ou imobiliário

    normalmente a bolha fica bem clara quando há uma das duas situacoes:

    1- Mais investidores no produto (nosso caso imoveis) do que potenciais compradores no futuro (comecamos a ver que não vai ter pra quem repassar, pelo menos aos precos atuais)

    2- Rentabilidade do produto muito baixa comparada aos demais, mas as pessoas compram assim mesmo na espectativa do principal valorizar

    a nossa é claríssima

    0
  • MrK 13 de julho de 2011 at 22:43

    essa é pro profeta do apocalipse e outros amigos:

    Agência de avaliação de risco Moody’s coloca EUA em perspectiva negativa

    é claro que pra gente isso não era nem de longe novidade, alias, não merecia nem perspectiva, merecia logo um downgrade e dos fortes…venho falando isso há anos aqui!

    mesmo assim… some esse fato aí a grecia, irlanda, portugal (ja consumados) e a fila com italia, espanha e outros… parece que finalmente a crise vai chegar… quando a crise de 2008 comecou a se instalar, os banco centrais do mundo afora conseguiram ganhar tempo imprimindo dinheiro, fizeram “estimulos” a economia fracassados e injetaram trilhoes em bancos afundados… mas isso foi uma postergação de curto prazo, não se pode enrolar pra sempre, uma hora a M. vem… e vem das grandes…

    0
    • profeta do apocalipse 13 de julho de 2011 at 22:57

      meus colegas tao brigando comigo e dizendo que tenho raiva na famosa nova classe c. bizarro é que eu nao sou idoso e sei que imovel novo tem riscos. na verdade eu prefiro morar num usado e num local consolidado.

      claro que haverá crise( no maximo segundo semestre depois das eleicoes da rainda dilma).

      nao temos reforma da previdencia, nao temos investimentos em segmentos produtivos, haverá mais cortes no orcamentos, mais arrochos fiscais, nao terá reforma fiscal, nada de aeroporto, nada de educacao decente( so essa grana liberada pra faculdade vender canudo)…

      o brasileiro nao tem planejamento e isso por si só ja é motivo para uma crise. a economia estava sendo realimentada pela construcao civil. o governo deu incentivo e os precos subiram. foi igual ao ipi de carro, com ipi mais baixo o preco subiu pra dizer que estavam dando descontos… nao caio nessa nao… conversa de vendedor! quem regula é o mercado e o dinheiro disponível.

      engana-se quem achara que o real continuará valorizado desse jeito( mesmo o dollar estando artificialmente baixo). o real super valorizado está quebrando muitos setores.

      temos que ganhar em PRODUTIVIDADE. e nisso nao houve ganhos notaveis recentemente. aliado a isso precisamos de um cambio justo, infraestrutura, agregar valor as commodities e criar novos mercados.

      essa copa e ricardo teixeira me dao nojo. alem de dinheiro importante estar sendo direcionado para obras superfaturadas e mal geridas…

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      • MrK 13 de julho de 2011 at 23:05

        belas palavras

        veja o exemplo de paises asiaticos, pra não falar da china que é batida, olha a coreia do sul, há anos eram pobres como o Brasil, investiram em educação séria, em infra-estrutura, em producao…

        hoje eles tem a hyundai, a LG, Samsumg e várias outras empresas de topo de linha mundial, vendendo produtos complexos (não é commoditie não), pois fizeram os investimentos CERTOS… nós por outro lado, pegamos todo dinheiro disponível e estamos usando para CONSUMO da classe C, que não deixará nada de duradouro, apenas dívidas…

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        • profeta do apocalipse 14 de julho de 2011 at 08:25

          no brasil se houver crescimento falta energia elétrica. falo isso com propriedade de quem é do setor.

          eu nao acredito que essa educacao tenha melhorado. Pelo contrário, piorou. A questão da segurança continua absurda. Aeroportos todos operando acima da capacidade nominal e para a copa( daqui 3 anos) ainda querem so dar uma manutencao geral e nao fazer ampliacoes para aguentar 20 anos.

          o povo está feliz: bolsa familia, show de artistas bancado pelas prefeituras, celular de 10 chips…
          EUA tem PIB

          Não sou fã de miriam leitao, mas estou lendo o livro dela. é triste a inflacao. acabava com o poder de compra das pessoas e corroia reservas( acho que por isso o povo nao é acostumado a juntar, ja que perdia tudo). Odeio os militares, mas apesar de toda a corrupcao e ineficiencia, tinham estratégia…

          Não me falem dessa nova classe C que isso me irrita. alias, ela deve ser a classe b que tem caido.

          vai ter crise sim. a bolsa mostra isso. lembro bem antes de 2008 o comportamento da mesma. melhor uma crise media agora que uma gigantesca depois.

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          • Observador 14 de julho de 2011 at 09:29

            Caro Profeta e amigos,

            Acho extremamente interessante e profícua a decisão travada aqui. Também acho que os preços dos imóveis não se sustentam e, o que vem ocorrendo no mercado imobiliário, reforça as advertências que tem sido feitas por todos vocês. Em Belo Horizonte, há um bairro de classe média baixa (Fernão Dias) onde há empreendimentos entregues há mais de um ano que estão praticamente vazios. Há uma imensa tore de uns vinte andares e que, à noite, se vê apenas dois ou três apartamentos com luzes acessas. No meu bairro há imóveis anunciados há mais de um ano sem vender e, na contamão, há um lançamento onde se pede a exorbitante quantia de, pasmem, R$708.000,00, por um apartamento que a uns dois anos se venderia, com dificuldade pela metade do preço. Não comprem, não alimentem ainda mais essa bolha! Mas profeta o governo não está investindo em hidrelétricas, Girau e outras? Um abraço à todos.

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  • Mr. Alex 13 de julho de 2011 at 23:54

    Valeu pelo comentário, Bolha ! =)

    Uma idéia puxa outra. Pensar fora da caixa faz bem.

    No fundo, estamos investigando a verdade por trás dos bastidores.

    No meio de tantas falcatruas e armadinhas que temos no nosso Brasil, restam ações quase heróicas dos que acreditam no ideal de liberdade de conhecimento e de pensamento.

    abraços a todos e mantem os posts !

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  • Elias 14 de julho de 2011 at 08:38

    Bolha, sau uma matéria hoje no Valor que vale a pena postar como tópico:

    Afinal, temos ou não uma bolha imobiliária no Brasil?
    Autor(es): Paulo Queiroz
    Valor Econômico – 14/07/2011

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  • profeta do apocalipse 14 de julho de 2011 at 08:39

    esse negocio de imoveis é igual das tulipas. o povo investia em apto pra reformar e vender( caso de um colega). ai depois o preco comecou a subir e ai comecaram a comprar na planta. Deu certo e o cara vendeu e comprou outro. ai veio o lance genial. comprar novo e repassar sem pagar muito imposto!( ai sim, novo comecou a ficar mais caro, absurdante mais caro) e eu abro o jornal e velho muitos repasses!

    ninguem sabe fazer conta é? depois que entregam os juros vao a 1% todo mes e comeca a ficar sem controle… antes disso as intermediarias ja acabaram com a reserva do cidadao… o indice de inadimplencia em colegios aqui em salvador é da ordem de 50%, acham que com imoveis vai ser 0?

    o que nao entra em minha cabeca sao esses novos aptos. em locais com infraestrutura( uma piscina pra 10 mil pessoas). imaginem o final de semana. virará um piscinao de ramos!

    vejo predios antigos localizado proximo a esses que vejo em construcao com a pintura toda preta já. sinal que o povo mal paga condominio e taxas extras. não sou menino! dinheiro é limitado. outro fato que tenho na cabeca é o carater do brasileiro. garanto que não é o melhor do mundo!

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  • EGV 14 de julho de 2011 at 08:59

    Outra matéria que saiu hoje no Correio Braziliense: “Risco de bolhas”, sobre relatório da CEPAL.

    Interessante notar que apenas as fontes de fora – FMI, Financial Times, CEPAL – vêm alertando sobre riscos de bolhas de crédito e imobiliária no Brasil.

    Analistas nacionais, especialmente os que têm espaço nos jornais, TV e rádio, sempre argumentam no sentido da “impossibilidade” de se haver uma bolha.

    No jornal Valor de hoje, o analista não menciona os especuladores que compraram 4, 10, 17 imóveis na planta! Eles vão conseguir repassar tudo? O banco financiará os 4 apartamentos para 1 credor? Ou o esperto vai encarar “12% a.a. + IGPM Tabela Price” dos 4 apartamentos, num cenário de inflação crescente?

    Também menciona que investir em imóveis traz “boa remuneração”? Na atual conjuntura? Essa parece piada. Nem vou me estender, Isso já foi bem discutido aqui.

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    • luiz 14 de julho de 2011 at 11:43

      esse pra mim é um grande mistério, como analistas do exteriro sabem amis que os daqui?
      serão +frios, estarão os daqui comprados, ou apenas torcendo, talvez escrevendo apenas o que querem ouvir?

      O fato e que eçe govenro não aprendeu nada com o erro deles.

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  • guilherme 14 de julho de 2011 at 10:24

    Saiu uma reportagem hoje bem pequena na folha de sao paulo sobre queda de faturamento no mes de maio em comparacao a 2010. Nao estou conseguindo localizar na net. As tres maiores queda no comercio foram: de materias de construcao (-29,4%), eletrodomesticos (-22,6%) e moveis e decoracoes (-19,3%). Queria a opiniao do povo daqui sobre isso. A minha e que pelo visto o povo ta tao pendurado que ja esta ficando sem grana para reformar e equipar o ape novo.

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    • luiz 14 de julho de 2011 at 11:41

      Guilherme, este seu comentário foi o + importante do dia. Ninguem deu bola, os jornais não dão bola, mas o fato é que os grandes analistas antes de escrever vão eles próprios na padaria todo dia.

      Os dados e número soficiais levam meses pra refletir a realidade, só diante dos números oficiaispublicados aí começam os efeitos em cascata, mas perceba que já é tarde demais.

      Passo a sugestão pra todo mundo, mesmo quem tenha superior, especializações, mestrado, experiência no exterior, não confiem em nada disto. Querem saber como vão as coisas? vai bater um papo com o portugues da padaria, com o dono do deposito, acompanha o preço do saco de cimento…

      Na minha opinião devemos moderar os comentários, o mercado ainda está bom, sem freio em direção ao precipicio? talvez!

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  • Ramires 14 de julho de 2011 at 10:41

    Vendas e lançamentos da Brookfield caem no 2º tri.

    A incorporadora Brookfield anunciou nesta quarta-feira que teve vendas contratadas de R$ 1,1 bilhão no segundo trimestre, queda de 13,3% contra igual período de 2010.

    Os lançamentos de imóveis de abril a junho ficaram em R$ 746 milhões, recuo de 7,3% na comparação anual.

    Só para complementar os posts.

    Fonte: Folha 13/07/2011

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    • DRN 14 de julho de 2011 at 10:56

      Mesmo com queda nas vendas, acho a contratação de R$1,1 bi muita coisa. Se os dados estiverem corretos, parece que diminuíram o fogo, mas a panela continua quente.

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      • MrK 14 de julho de 2011 at 13:34

        não se guiem pela brooksfield, ela vende muito imovel comercial e até shopping, o negocio dela não é tão forte no residencial, temos que focar em gafisa e cyrela…essas são as que atuam no mercado em que a maioria aqui observa

        as outras pequenas tipo MRV são muito focadas no minha casa minha vida

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  • Ana 14 de julho de 2011 at 11:25

    Vendas contratadas da Even caem 31,5% no segundo trimestre
    Ana Luísa Westphalen | Valor
    14/07/2011 10:44Text Resize
    Texto:-A +A CompartilharImprimirEnviar por e-mail SÃO PAULO – A construtora e incorporadora Even registrou vendas contratadas de R$ 405 milhões no segundo trimestre do ano. Isso representa uma queda de 31,5% em relação ao resultado do mesmo intervalo de 2010, quando as vendas contratadas alcançaram R$ 591,7 milhões. Os números são preliminares e referem-se à participação da Even nos empreendimentos.

    Entre abril e junho foram lançados dez empreendimentos, que totalizaram Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 643 milhões, superior ao VGV potencial de R$ 448,5 milhões apurado no segundo trimestre de 2010.

    No primeiro semestre, a Even acumula R$ 921 milhões em lançamentos, o que corresponde a 46% do guidance de 2011.

    Considerando as aquisições feitas nos seis primeiros meses do ano, a companhia alcança R$ 1,7 bilhão em valor potencial de vendas.

    (Ana Luísa Westphalen | Valor)

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  • MrK 14 de julho de 2011 at 11:50

    RISCO VS RETORNO

    esse velho “equilibrio” delicado é quem traz os investidores pro mercado… quando olhavamos nosso mercado imobiliário em 2009 viamos:

    1- Risco baixo (Trata-se de um investimento conservador comparado com ações e alguns fundos que sofreram muito com a crise, é algo concreto, culturalmente muito procurado por Brasileiros na crise, chances de cair de valor baixas)

    2- Retorno alto (com a selic a 8,25% – após taxas de ADM fundos rendendo 7% e alugueis próximos a 6%, as chances de se obter um retorno melhor com imoveis atraves da combinação aluguel+valorização era bem alta)

    VAMOS OLHAR OS DIAS DE HOJE:

    1- Risco (hoje temos 2 fatores de riscos alto, um em termos de valor que se houver bolha vai explodir e outro risco pra quem compra na planta, pois os atrasos são constantes, dores de cabeça na justiça garantidas e de quebra algumas construtoras andam mal das pernas)

    2- Retorno baixo (os próprios corretores e fontes do mercado dizem que o retorno deve ser algo como inflação e os alugueis cairam de 6% pra algo como 4,5%)

    ou seja comprar imovel hoje é MUITO RISCO PRA POUCO RETORNO, o que os investidores (ou especuladores) vão fazer nesse cenário???? vão evaporar…podem ter certeza!!! e o preço??? aguardemos

    abraços

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    • luiz 14 de julho de 2011 at 11:57

      perfeito
      porisso as cosntrutoras estãos e recomprando.
      o nome é o valor mais importante nesta área, manter a credibilidade delas e do mercado.
      Resta saber até quando elas conseguem se manter no pedestal

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    • profeta do apocalipse 14 de julho de 2011 at 13:08

      excelente. so que o povo demora pra perceber isso.. mas muitos ja tao saindo desse mercado.

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  • Lucas 14 de julho de 2011 at 12:11

    EGV bela observação!
    Eu até postei em outro tópico que o imóveis na planta hoje estão gerando muita especulação.
    Várias pessoas estão comprando várias unidades para especular (os cambistas), como estes imóveis estão demorando muito para ficarem prontos e serem entregues, a pressão encima deles ainda está pequena, só que o certo está aumentando.
    Tenho acompanhado os preços por uns dois anos, vou citar um dos vários exemplos que conheço:
    Tem um condomínio na zona norte do rio de 2 prédios que começou a ser vendido pela construtora por 170, vendeu pouco, fizeram várias promoções, entre elas entregá-lo mobilhado por 180.
    Até hoje tem vários anuncios no zap, oferecendo as unidades por valores entre 250 e 280, só que no meio disso tem um anúncio que já tem mais de 1 ano, oferecendo uma destas unidades por 210. Concluíndo, quero ver quando ficar pronto!

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  • guilherme 14 de julho de 2011 at 12:32

    Ações de incorporadoras apanhando hoje de novo, recuperam 1 dia para depois despencar no seguinte.

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    • MrK 14 de julho de 2011 at 13:37

      não te falei que era repique?

      eu te disse uma coisa e reafirmo: Voce ainda verá recordes de baixas dessas ações (os menores valores de todos os tempos desses papeis)

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      • Lucas Mendes 14 de julho de 2011 at 13:54

        Grande Mrk, exatamente o que vc disera na vespera. Vamos ver onde isso vai dar. Kd o jornal O globo que não comenta o resultado das ações das imobiliarias na bolsa? Só falam o que o corretor e espulador gosta: Apartamento na Vieira souto não da pra milionário da Sena comprar. Mas o tal apartamento foi vendido? Procurem saber….

        Abraços do Lucas Mendes

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        • MrK 14 de julho de 2011 at 15:11

          Lucas, se te interessar estude um efeito de mercado chamado “pivot”, existe pivot de alta e de baixa

          eu particularmente não sou nem tão fã de análises grafistas, sou mais do time fundamentalista, mas efeitos como pivot e como as LTA e LTB de fato ocorrem

          se você entender o conceito de LTB e de pivot de baixa, vai entender pra onde as construtoras estão indo no longo prazo e porque às vezes dão uma subida mais forte

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  • profeta do apocalipse 14 de julho de 2011 at 13:12

    sinceramente nao acredito no carater do povo brasileiro. cada vez mais vejo que o povo é corrupto e mal carater. ta certo que nao sao todos, mas vejam os pequenos exemplos a volta dos srs e sras e lembrem disso que comentei.

    a bolha tem um pouco disso.muitas dessas construtoras do mcmv sao altamente inescrupulosas e muitas obras nao serao entregues ou serao entregues com problemas.

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    • Fábio 14 de julho de 2011 at 13:16

      Comprar imovel para especular em um momento como esse é coisa de retardado ou gente muito mal intencionada.

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    • Fábio 14 de julho de 2011 at 13:18

      Profeta eu concordo contigo e reparem nossos politicos que não falam nada sobre todo esse problema relacionado a especulação, até hoje não vi nenhum discutir o assunto e o que mais temos nesse Brasil é Senadores e Deputados.

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    • luiz 14 de julho de 2011 at 14:35

      no brasil a gente tem q pesquisar preço de tudo, as vezes 1 artigo está em promoção pra fazer isca pros outros artigos com margens altissimas de lucros.

      Isso não ocorre nos civilizados, lá vc compra tranquilamente sabendo que as margens são sempre estreitas e homogeneas.

      aqui é a lei de gerson até pra vender cueca
      Vejam o ridiculo que o Abilio Diniz passou na reunião do conselho do paodeaçucar.

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  • John 14 de julho de 2011 at 13:22

    O que eu acho estranho é que atualmente imóveis na planta estão mais caros do que imóveis mais antigos. Lembro que em um passado recente ocorria exatamente o contrário: os imóveis na planta eram bem mais baratos. Por isso vejo que esses lançamentos são o motor da ESPECULAÇÃO imobiliária. Agora quero ver até onde vai a força da demanda para que esses lançamentos que valem uma fortuna sobrevivam e continuem a surgir. Vai depender também, como já foi dito aqui, da saúde das construtoras. Não adianta quererem valores astronômicos se não vão conseguir vender, e a demora na venda pode ser especialmente prejudicial para as construtoras que precisam honrar compromissos.

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  • RT 14 de julho de 2011 at 13:57

    Faz tempo que comecei a achar que o mercado imobiliário está fora da realidade, e passei a garimpar a Internet em busca de maiores detalhes, até achar este blog.

    Sempre morei no Rio de Janeiro. Até 2008, meus pais eram donos de um bom quarto e sala (não é conjugado, é um quarto e uma sala, que fique claro) no Humaitá. Em Janeiro de 2008, venderam por R$ 160.000,00, e compraram outro de quatro quartos, no mesmo bairro, por R$ 400.000,00.

    Naquela época, os preços nesse bairro, adjacente a Botafogo e Lagoa, eram esses aí. Era possível achar apartamentos de dois quartos por R$ 240.000,00 (ou menos) e de três na faixa de R$ 300.000,00. Uma conhecida nossa, que tentava vender um 3 quartos no mesmo bairro, recusou uma oferta de 300, e depois, acabou só conseguindo vender por 280.

    Nem preciso dizer o que aconteceu de lá para cá. Hoje, apartamentos comuns de 2 quartos em Botafogo custam R$ 500.000,00 fácil. Três e quatro quartos, então, nem se fala. Uma “valorização” recorde.

    Há três anos, comprar apartamento na Zona Sul já não era pra qualquer um (tinha que planejar e juntar dinheiro pra, pelo menos, uma entrada). O que dizer hoje, se os preços mais que dobraram, e a renda das pessoas, nem de perto, acompanhou essa escalada?

    Para os jornais, a televisão (e claro, os corretores), tudo isso é normal, sustentado por renda (?) e demanda. O salário de alguém aí dobrou recentemente? E de seus colegas, parentes, vizinhos…? Procuro, procuro, procuro (e não acho) toda essa maravilha que anda nossa vida, nosso mercado de trabalho…

    Entro na fila dos que comentaram aqui que ganham bem, mas curiosamente, começam a se sentir legítimos pobres diante de tudo isso. É aqui que reside minha crença em bolha: na renda das pessoas, que não acompanhou esse processo.

    Ou isso, ou então, o Brasil, de três anos para cá, se descobriu um país cheio de endinheirados. Jornais e revistas falam de “investir em imóveis” como se em nossa realidade, imóvel fosse um bem que se compra e vende na hora que dá na telha, com a mesma facilidade com que se aplica numa poupança.

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    • MrK 14 de julho de 2011 at 15:26

      é isso aí RT

      Muito dinheiro especulativo entrou nesse mercado, seja gente de fora querendo ganhar um “fácil” sem investir em ações ou titulos publicos (que andam podres mundo afora), seja gente daqui mesmo.

      Te pergunto: Quantos conhecidos seus estão investindo em imóveis, seja comprar pra revender, seja reformar, seja na planta?

      No meu convivio social era difícil achar gente há 5 anos atrás que investia em imóveis, hoje quase em todo lugar tem 2 ou 3, virou muito, mas muito comum! Foi justamente essa migração de dinheiro especulativo pra esse mercado que tornou a compra pra moradia mais difícil, afinal como dizem por aí “dinheiro não tem carimbo”, o dono do imovel não quer saber se vai vender pra um morador ou especulador, ele quer é ver o dinheiro na conta e ponto final!

      Então basicamente, você antes competia com outros moradores, hoje voce compete com outros moradores e milhares de especuladores! ficou dificil, né? Eu sei, mas não se preocupe, pois os especuladores vão sair do mercado com certeza absoluta, assim que sentirem que os ganhos estão ficando mais curtos… isso não irá demorar muito pelo visto…

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  • Rodrigo 14 de julho de 2011 at 14:54

    Afinal, temos ou não uma bolha imobiliária no Brasil?
    Valor Econômico, Paulo Queiroz (Opinião), 14/jul

    O expressivo aumento observado, sobretudo nos dois últimos anos, nos preços dos bens imóveis, independentemente da tipologia (residencial, comercial, industrial ou rural), bem superior à variação dos preços de quase todos os demais ativos disponíveis em nossa economia, tem levado alguns articulistas a discutir se estaria ou não sendo formada uma bolha imobiliária.

    Essa bolha seria similar à verificada em diversos países desenvolvidos e que, ao estourar em 2008, produziu uma gama variada de problemas (queda do PIB, desaparecimento de empresas, aumento do desemprego, tensão social, entre outros) até então não totalmente equacionados.

    Para responder à questão tema deste artigo, achamos útil relacionar os principais fatores macro e microeconômicos que estimularam a demanda por ativos imobiliários em nosso país, a saber:

    a) a estabilidade econômica alcançada

    b) o crescimento da renda de parcelas consideráveis de nossa população

    c) o aumento do prazo para pagamento dos financiamentos imobiliários, com consequente queda do valor da prestação

    d) a criação de isenções tributárias para o investidor pessoa física aplicar em títulos com lastro imobiliário (LCI, LH, CRI e quotas de fundos de investimento imobiliário)

    e) a entrada no mercado de grandes “players” (empresas, fundos de investimento, fundos de pensão) que viram no segmento imobiliário boa oportunidade de investir em ativos não correlacionados aos de suas carteiras

    f) o aumento do preço das commodities agrícolas elevando o preço das terras agricultáveis

    g) a possibilidade de auferir boa remuneração (renda de aluguel e ganho de capital na venda do bem)

    h) a proteção implícita oferecida por esta classe de ativos contra aumento da inflação.

    Com tantos indutores e estímulos à demanda, por que então não tivemos um aumento mais substancial na oferta de bens imóveis no país?

    Entre as causas principais podemos citar: a baixa oferta de terrenos nos grandes centros urbanos; a falta de investimento público em infraestrutura que ampliasse as áreas de expansão urbana; a falta de mão de obra (especializada ou não); a escassez de máquinas e equipamentos; maiores exigências ambientais; e o longo ciclo da produção imobiliária.

    Vale ressaltar que esse ciclo (estudo de um terreno, sua aquisição, desenvolvimento e aprovação do projeto, construção/venda, e, por fim, entrega dos imóveis aos adquirentes), para ser concluído, exige, pelo menos, quatro anos.

    Dessa maneira, não é possível ampliar de forma significativa e imediata a oferta imobiliária de modo a atender plenamente a demanda hoje existente. A consequência natural desta dinâmica é o contínuo aumento dos preços.

    Adicionalmente, destacamos os seguintes pontos estruturais que blindam o nosso mercado e inibem a formação de bolha:

    1) a taxa real de juros que ainda é muito elevada

    2) o baixo nível de volume de crédito imobiliário em relação ao PIB (em torno de 5%)

    3) a adoção de critérios mais técnicos para concessão de crédito imobiliário (por exemplo a prestação não supera o patamar de 30% da renda familiar do financiado)

    4) o fato de o comprador de bem imóvel não conseguir financiar 100% do preço do bem. Como apenas parte do preço é financiada, se houver queda do valor de mercado do bem, dificilmente o saldo devedor ficará superior ao valor da garantia que é o próprio bem imóvel. Tal fato, além de reduzir a inadimplência, facilita a recuperação do valor financiado

    5) a impossibilidade jurídica de um tomador de crédito imobiliário (diferentemente do que ocorreu em alguns mercados mais maduros) refinanciar diversas vezes o imóvel adquirido, pois, por aqui, com a utilização do instituto da “alienação fiduciária em garantia”, o credor fica como titular do imóvel até que o financiamento seja integralmente quitado, não sendo, portanto, possível ao devedor, enquanto não ocorrer o pagamento total da dívida, fazer operações que impliquem novos registros na matrícula do imóvel no competente Cartório de Registro Imobiliário.

    Em suma, os fatores antes destacados, indutores da demanda e limitadores da oferta, além dos aludidos pontos estruturais, continuam, com maior ou menor intensidade, presentes no mercado imobiliário brasileiro. Assim sendo, entendemos que não há bolha imobiliária no nosso país.

    Paulo Queiroz é economista e sócio da Portfolio Asset

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    • MrK 14 de julho de 2011 at 15:14

      Rodrigo, vai no google e joga “portoflio asset” (empresa do rapaz que assina essa nota), você achará isso:

      A Portfolio Asset é uma gestora de recursos independente (não ligada a qualquer grupo financeiro), registrada e fiscalizada pela CVM, e focada na estruturação e gestão de fundos de investimento dirigidos à área imobiliária.

      TÁ DE BRINCADEIRA, NÉ????

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      • luiz 14 de julho de 2011 at 15:34

        Dá até preguiça, mas se quiser, rebate um a um 99% dos argumentos dele, tipo juros alto blinda a economia, oras pelo contrário, juros alto enxuga crédito que lá na frente pode interromper o esquema ponzi

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      • Rodrigo 15 de julho de 2011 at 02:32

        MRK, só foi uma informação noticiada em um meio de comunicação, que repassei.

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    • Annibal 14 de julho de 2011 at 15:23

      pow o cara vende fundo de investimentos imobiliários…

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    • luiz 14 de julho de 2011 at 15:26

      Os ditos fatores estruturais, já abordados neste blog, agem a favor do inflamento de uma eventual bolha, e não em contrário como usado convenientemente.

      Vejam: se há carências estruturais, basicamente consturir cidades – transportes, urbanização etc…- com o tempo as medidas em relação a isso tendem a ser executadas, o tempo de maturação de um projeto de metrô, por exemplo, é de no mínimo 6 anos, o dobro de qualquer condominio.

      Uma vez ques estes fatores estruturais vão, e estão, sendo resolvidos, amplia-se enormemente a área habitável, vide UPPs no Rio ou expansão do metô para quase 400 km em SP, sendo assim, é fácil prever que num curto prazo de alguns anos um enorme estoque de terras novas estará entrando no mercado, e só isto pode ter a força de derrubar o preço das áreas consolidadas, estas as mais infladas. O mais interessante é que na média consegue se calcular um contínuo aumento de valores, mais pela subida da base do que do topo, sendo assim, neste cenário futuro os imóveis mais caros tendem a se achatar de valor e os mais baratos a aumentar em quantidade, criando-se todas as condições para que, se há uma bolha, ela estoure.

      Portanto o artigo faz um raciocínio superficial e contrário ao que ele mesmo gostaria de conseguir provar no que toca às questões estruturais.

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    • Carlos Wagner 14 de julho de 2011 at 15:37

      Na teoria não e, conforme demonstrado, tudo leva a crer que a bolha existente no Brasil seja substancialmente diferente da que estourou nos EUA.

      Talvez aqui, com as normas conservadoras do mercado financeiro, a bolha não venha a quebrar bancos e instituições de emprestimo e sim, afetar, os adquirentes e as construtoras.

      Uma vez instalada a crise, tudo acontece como que em reação em cadeia. Caso a inadimplecia aumente, a inflação pressione a escassez do credito e as construtoras sejam obrigadas a desacelerar o ritmo de construção e lançamentos, inevitavelmente haverá dispensa de mão de obra e, consequentemente, muitas familias ficarão impossibilitadas de honrar suas prestações da casa própria. Com o aumento da oferta de imoveis no mercado, devido ao repasse de dividas, o preço, inquestionavelmente, cairá.

      Nesse cenario, nem mencionei o fato da desova que já está ocorrendo por parte dos investidores que estão arcando com IPTU e condominio de muitos empreendimentos ja entregues.

      Pa ilucidar isso, tomo como exemplo um empreendimento de médio/alto padrão na minha ciadade (Taubaté-SP) que, em fevereiro/2011, foram entregues as chaves e os Aptos custavam 464 mil. Hoje, encontram-se varios apartamentos, direto com a construtora, por 385 mil. Um amigo corretor me ofereceu uma oportunidade de comprar uma desses apartamentos por 350 mil. Segundo ele, o antigo dono do terreno ganhou 12 aps pela incorporação e só conseguiu vender 3. Acontece que os 9 aps restantes consomem, mensalmente, 5 mil reais desse ´proprietário que quer, desesperadamente, repasssa-los. Uma estimativa de escriturar esse aps levaria mais 180 mil.

      Isso vem acontecendo em varios empreendimentos de elevado padrão na minha cidade.

      No edificio onde moro, muito vizinhos compraram esse empreendimento acima descrito, por ser da mesma construtora. Os que nao conseguiram negociar seus aps usados direto com a construtora ou nao ceitaram vender por valor oferecido por ela, não estão conseguindo vender seus usados para quitar o pós chaves, sendo obrigados a pensar em recorrer a financiamentos bancarios, quando isto, inicialmente, estava fora de cogitação. Observa-se uma baixa consideravel nos preços dos usados tbm em razão dessas situações.

      Concluindo: Acredito sim que exista uma bolha, não apenas imobiliaria, mas de credito em geral, que vai afetar toda a saude economica do brasileiro muito em breve. As vezes fico imaginando como o boom imobiliario está iludindo as pessoas que sair do aluguel é algo que tem ser alcançado a qualquer custo quando muitas vezes, momento atual, o mais vantajoso é locar e não comprar. Vemos, por todo o Brasil, pessoas se amontoando em feirões da caixa. Comemoram por ter um contrato assinado com a promessa de ter um apartamento construido quando muitas vezes vão ser vitimas de um estelionato coletivo. Em minha cidade há diversas obras da MRV embargadas devido às construções não atenderem as normas de altura minima do pé direito. Erro absurdo do engenheiro. O Ministerio publico tem feito pedidos de demolição para a justiça, porem ainda nao julgados, de empreendimentos do minha casa, minha vida praticamente prontos em fase de acabamento.

      Contudo, cito como grande risco ao estouro da bolha, o carater duvidoso do brasileiro em honrar seus compromissos (Falo das construtoras). Afinal, quem vai levar o prejuizo por toda essa isteria? O povão. Os bancos talvez não sejam tão afetados. A crise vai acabar com o poder aquisitivo da população e a classe C praticmente evaporará, restando apenas 2 classes: Ricos e pobres endividados.

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      • luiz 14 de julho de 2011 at 15:49

        Prezado Carlos, em Taubaté existe um porém que ao mesmo tempo que invalida deduzir a mesma conclusão para outras cidades, por outro lado mostra com maior amplitude uma tendência.

        Taubaté é uma cidade baseada na industria: Ford e Alstom pra ficar só em 2.
        Que devido a concorrência externa, até os trilhso o Brasil compra da China, devido à situação macro pode-s edizer que a cidade tem estagnado os principais fatores de investimento.

        Ou seja, é uma das primeiras cidades a sentir os efeitos de estagnação do mercado. Ainda não ocorre o mesmo, por exemplo, no Rio, pelo contrário. Portanto, o que ocorre aí é mto particular neste momento, mas pode-se afirmar que Taubaté é o Brasil amanhã.

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        • MrK 14 de julho de 2011 at 16:57

          concordo tanto com o carlos quanto com o luiz

          naturalmente esse efeito de especulação varia de cidade pra cidade, com certeza o potencial de uma cidade menor estar mais concentrada na mãos de especuladores é maior

          mas o que mais interessa é o relato do Carlos que com certeza é um preságio pra outras cidades, a única coisa que vai diferenciar taubate do resto é o tempo em que isso vai ocorrer (taubaté já comecou e outras ainda não) e a intensidade da queda dos preços

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          • DRN 15 de julho de 2011 at 10:37

            Será que podemos extrapolar isso para os grandes centros urbanos (SP e RJ)? Pergunto isso porque o número da população e a faixa salarial são diferentes em relação ao resto do país. Tudo bem que o número de apartamentos também é bem maior, mas talvez essas cidades tenham potencial de sustentar o preço por mais tempo, ou, então, de sofrer uma queda menor nos preços dos imóveis.

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          • luiz 15 de julho de 2011 at 11:01

            DRn, não dá pra extrapolar pq os grande scentros hj vivem do terceiro setor – comércio, turismo, serviços – diferente de cidades com base industrial

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          • MrK 15 de julho de 2011 at 11:03

            verdade DNR, tudo é possível

            as quedas em termos de tempo e quantidade devem variar de cidade a cidade

            mas a regra geral é: Quanto mais alavancada, maior a queda, por isso acho que RJ sofre mais que SP por exemplo

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      • Mazzaropa 15 de julho de 2011 at 23:10

        Olá! sou de Taubaté, gostaria de saber qual empreendimento é esse!

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    • Marcelo 14 de julho de 2011 at 17:04

      “e) a entrada no mercado de grandes “players” (empresas, fundos de investimento, fundos de pensão) que viram no segmento imobiliário boa oportunidade de investir em ativos não correlacionados aos de suas carteiras”

      O cara entregou o ouro nessa. Confirmando que há sim bastante investidor comprando apartamento residencial.

      “g) a possibilidade de auferir boa remuneração (renda de aluguel e ganho de capital na venda do bem) ”

      Renda de aluguel? Tá de brincadeira… 0,3% é boa remuneração de aluguel?!?

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      • MrK 14 de julho de 2011 at 17:09

        esse cara é socio de uma empresa de investimento imobiliario, o que voce ia esperar?

        eu recebi ontem email da minha gerente do banco oferecendo um fundo imobiliario, dizendo que era um baita investimento, NUNCA havia me enviado um email na vida!!!!!!!!!

        Minha sorte é conhecer um pouco de economia pra não entrar nessa furada…

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  • Rodrigo 14 de julho de 2011 at 15:00

    Olha o que a construtora fez???

    Matéria do CQC (Proteste Já: Os sem casa CQC 2011 11/07/2011)

    http://www.youtube.com/watch?v=k9sr5pk8Bp0

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  • luiz 14 de julho de 2011 at 15:12

    Vcs leram essa do Alexandre Schwartsman???

    “Uma “explicação” que nada explica postula que somos impacientes. Apenas taxas de juros exorbitantes nos convenceriam a adiar o consumo presente e que, portanto, estaríamos condenados a conviver com elas, a menos que mudássemos o peso que damos à satisfação imediata das nossas necessidades. Esta explicação, todavia, apenas traz novos problemas. Em primeiro lugar, qual seria a origem da nossa impaciência? E por que motivo ela afligiria apenas brasileiros e não, digamos, colombianos, ou vietnamitas?”

    Pra ele o brasileiro é muito afoito, não sabe se controlar

    0
    • Marcelo 14 de julho de 2011 at 16:53

      E é muito “maria-vai-com-as-outras”. Eu fico imaginando como seria um efeito manada por aqui…

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    • Frank 14 de julho de 2011 at 18:33

      o Alexandre vale a pena ler.

      o q me parece é q o brasileiro q vem se formando pós CF-88 é:

      – consumista (a la EUA, um pouco mais, portanto, do q Europa ou Japão)
      – por essa razão, poupa pouco ou nada
      – p/ sua inabalável fé em “amanhãs cantantes”, ele conta com:
      1) um estado de bem-estar social q, com todos os seus problemas, aos trancos e barrancos, vem dando um colchão de segurança (ou sensação de) para as pessoas
      2) fé q o momento auspicioso da economia, q corresponde + ou – aos 8 anos lulistas, se mantenha
      – por causa de (1) e (2), uma inclinação q já existia antes de 2003 (pendor para consumo desbragado), se intensificou bastante nos últimos anos
      – se, NESSE cenário, vc despeja/facilita crédito na economia, aí já viu…..

      0
      • luiz 15 de julho de 2011 at 11:03

        por isso nas escolas da europa ensinam a fabula da cigarra e da formiga.
        aqui ensinam as meninas a rebolar e os meninos a jogar bola

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        • Luis Pimentel 15 de julho de 2011 at 12:57

          E não esqueçam do efeito que o Plano Collor teve, deixando as formigas traumatizadas e as cigarras se esbaldando no “Schadenfreude” (satisfação com o infortúnio alheio). Aquilo reforçou a tendência consumista do brasileiro.

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  • Marcelo Ferreira 14 de julho de 2011 at 16:28

    Pessoal, dêem uma olhada na Bovespa. As açoes das imobiliárias estão derretendo. A PDG está com -4,41% !

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    • profeta do apocalipse 14 de julho de 2011 at 16:46

      mesmo depois de todos os progrmas dos governo elas tem caido mais q a bovespa. pessimo sinal.

      eu falei que nao existia magica…

      quando entregarem todos os novos sobrará muito apto usado!

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      • MrK 14 de julho de 2011 at 16:59

        pois é

        eu converso com pessoas de mais idade e todas falam “nunca vi tanta obra por aí”, eu moro no Rio há 30 anos e confesso que nunca vi tanto prédio subindo de uma só vez, tá nitido que o mercado ficará sobreofertado e os especuladores precisarão queimar seus imóveis, questão de tempo

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        • profeta do apocalipse 14 de julho de 2011 at 18:11

          ai no rio tem olimpiadas, tem copa, tem pre sal, tem a ogx, tem a vale…. tem turismo com T maiusculo

          e aqui na bahia?

          tem um pt inoperante no governo, um prefeito retardado mental, tem fuga de investimentos pra pernambuco e disputa com recife todo mes o titulo de capital com maior desemprego.

          quero que essa bomba exploda logo e que o povo comprador de carro chines e apto minusculo de 400 k caia na real

          ca pra nos.. quando for comprar, comprarei pelo menos um de 3/4 com boa area ja que nao tem liquidez quando for vender e é pra MORAR por boa parte de minha vida e caso tenha filhos, pra terem onde dormir!

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  • MrK 14 de julho de 2011 at 17:06

    Mais uma dia de pujança das nossas construtoras poderosas

    Ibovespa – 1.8%
    PDG -4.4%
    Rossi -4.3%
    MRV -4.1%
    Eztec -3.5%
    Gafisa -2.3%
    Cyrela -1.2%

    os CEOs tão abandonando o barco!!

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    • luiz 15 de julho de 2011 at 11:05

      a cyrela caiu pouco, isso devidoa recompra, loga s outras vão fazer o memso

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  • MrK 14 de julho de 2011 at 17:09

    esse cara é socio de uma empresa de investimento imobiliario, o que voce ia esperar?

    eu recebi ontem email da minha gerente do banco oferecendo um fundo imobiliario, dizendo que era um baita investimento, NUNCA havia me enviado um email na vida!!!!!!!!!

    Minha sorte é conhecer um pouco de economia pra não entrar nessa furada…

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    • Miguel David Silveira 14 de julho de 2011 at 20:11

      MRK, parabéns, vejo que vc está por dentro. Dito e feito, as tais ações voltaram a cair! Abs.

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  • Marcelo Ferreira 14 de julho de 2011 at 17:34

    Bernanke volta a apelar por elevação do teto da dívida

    Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/economia/mat/2011/07/14/bernanke-volta-apelar-por-elevacao-do-teto-da-divida-924906187.asp#ixzz1S77ty6rh
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  • tulio 14 de julho de 2011 at 18:36

    prezados,
    não poderia deixar de noticia a quebra de uma “grande” construtora do interior da bahia. Veja a nota de esclarecimento.

    ESCLARECIMENTOS AO PÚBLICO EM GERAL

    Em face dos noticiários da imprensa dando conta de que a empresa R CARVALHO CONSTRUÇÕES E EMPREENDIMENTOS LTDA encontra-se em dificuldades financeiras, com suas obras paralisadas, chegando a situação de insolvência, a fim de restabelecer a verdade, vem a público, prestar os seguintes esclarecimentos:

    A empresa R. CARVALHO CONSTRUÇÕES E EMPREENDIMENTOS LTDA é uma sociedade empresária regularmente constituída, que atua no ramo da construção civil há 22(vinte e dois) anos, desfrutando de elevado conceito no meio da sociedade feirense e de modelar senso de responsabilidade na gestão dos negócios produzidos, não possuindo sequer título protestado, e, mais ainda, possuindo todas as certidões negativa dos órgãos competentes, comprovando assim a lisura de comportamento, na incorporação e construção de imóveis residenciais e comerciais.

    Atualmente, a empresa R.Carvalho possui 36 empreendimentos em andamento, contando com 5.200 funcionários diretos nesta cidade, além dos terceirizados, que desde o dia de sábado próximo passado encontram-se com suas atividades paralisadas por determinação da direção da empresa, objetivando a sua preservação, face o não pagamento da folha quinzenal no dia 08/07/2011, com previsão de retornar à normalidade nos próximos 10(dez) dias.
    A folha de pagamento mensal da empresa, já incluindo os terceirizados, gira em torno de R$8.000.000,00(oito milhões de reais), possuindo obras não só na Bahia, como também nos Estados de Pernambuco e Espírito Santo, totalizando 12.528(doze mil e quinhentos e vinte e oito) unidades habitacionais em construção, além de encontrar-se prospectando negócios nos estados do Ceará, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Alagoas.
    Dentro deste quadro de operações e tendo a Caixa Econômica Federal como a principal financiadora dos contratos oriundos do Programa Minha Casa Minha Vida, com a crescente demanda e as dificuldades vivenciadas na operacionalidade do programa habitacional, decidiu a empresa R Carvalho paralisar toda sua atividade de campo, fim avaliar todas as suas atividades e fazer um diagnóstico circunstanciado da situação econômica financeira e do atual mercado imobiliário aonde desenvolve suas atividades empresariais.
    Isto porque, levando em consideração que a empresa R.Carvalho possui um ativo superior ao seu passivo, enfrenta problema de liquidez, ou seja, dinheiro em caixa para aplicações imediatas nos próximos meses.

    Para sanar esse quadro totalmente reversível, de forma rápida e eficaz, a empresa estuda três possibilidades: recorrer a financiamentos junto às instituições financeiras, até mesmo com a colocação à disposição de garantia real; buscar um investidor que pretenda aplicar em um ou mais empreendimentos específicos ou até mesmo na aquisição de cotas sociais da empresa e por último a alienação de imóveis de sua exclusiva propriedade.
    Os contatos já estão sendo mantidos desde sexta-feira próxima passada, já tendo sido localizadas pessoas interessadas nos mais diversos empreendimentos, o que nos autoriza a acreditar na viabilidade dos negócios em tratativas.
    Oportuno esclarecer que neste momento, apenas as obras exclusivas da empresa R Carvalho foram paralisadas, estando em perfeito funcionamento as obras oriundas de parcerias através das sociedades de propósitos específicos, como também, que daremos seguimento as entregas das unidades habitacionais já concluídas e se for preciso, não hesitaremos em formalizar novas parcerias, fim viabilizar a conclusão e entrega das obras já alienadas.

    Portanto, objetivando resgatar a verdade e, sobretudo, dar uma satisfação a toda sociedade, externamos os verdadeiros motivos de nossa paralisação e informamos que estamos vivenciando as 24(vinte e quatro) horas do dia, na solução imediata da atual conjuntura empresarial.
    Atenciosamente,

    R Carvalho Construções e Empreendimentos Ltda

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    • carlos wagner 14 de julho de 2011 at 21:31

      Sinceramente, eu não gostaria de ser um adquirente desta construtora!

      Como relatei no tópico acima e conforme comentarios de alguns colegas, tambem acredito que TAUBATÉ-SP seja um exemplo do que está por vir por ser uma cidade pequena (300 mil hab) e as consequencias aflorarem mais rapidamente.

      Hoje, conversando com alguns colegas que trabalham no mercado imobiliario, perguntei sobre uma construtora de renoma aqui na cidade, cujo principal empreendimento não atualiza seus preços desde 12/2010, mês em que deveria ser entregue. Ninguem esta entendendo porque nao estão reajustando seus preços. Acontece que com a prorrogação legal de 180 dias (06/2011) os apartamento ainda não estão prontos. Nova data está marcada para 09/2011 e digo que não será cumprida devido a paralisação das obras por causa de um acidente de trabalho esta semana.

      Ja tem anuncios nos jornais de ofertas de repasse sem agio nesta construção. Outros empreendimentos desta construtora, sucesso de vendas, segundo seus corretores, nem sairam do chão.

      Outro fato em comum com as cidades dos demais colegas é que aqui existem predios praticamente inteiros, entregues ha mais de 6 meses sem ninguem morando, totalmente apagados. Muitas unidades nas mãos de especuladores (Informação quente diretamente de dono de imobiliaria).

      Acredito não demorar muito pra coisa contaminar o mercado de modo geral e a crise ultrapassar a linha em que não há mais volta.

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      • MrK 15 de julho de 2011 at 09:45

        pois é carlos wagner, esse é o cenário que estamos trançando há tempos, acho que taubaté é um exemplo do que está por vir

        aqui no Rio é muito curioso, não se acha apartamento pra alugar, mas se voce quer comprar tem bilhões em todo lugar, (para quantificar, a cada 1 ap pra alugar existem 10 prontos a venda, sem contar os novos em construção!!!) os donos de imóveis simplesmente resolveram vender o quanto antes, antecipando um futuro estouro

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    • Anonymous 15 de julho de 2011 at 10:23

      “Para sanar esse quadro totalmente reversível, de forma rápida e eficaz, a empresa estuda três possibilidades: recorrer a financiamentos junto às instituições financeiras, até mesmo com a colocação à disposição de garantia real”.

      Poxa, até mesmo garantia REAL. Que coisa não?

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      • luiz 15 de julho de 2011 at 11:11

        é exatamente o que a gente vem falando aqui

        NO PAPEL a empresa esta saudável
        Mas sem nenhum centavo em caixa

        Nada mais é do que manobra contábil devido à valorização irreal dos imóveis, assim que contabilizarem o valor verdadeiro dos ativos, a empresa faliu.

        Wagner, tbm conheço insiders em Taubaté, sei que a coisa lá está pior do que parece, o mercado parou. E pra piorar, as obras públicas tbm, o prefeito passou uns dias detido, a prefeitura tá amarrada.

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  • PHDdisse 14 de julho de 2011 at 19:08

    Baixa oferta de terrenos nos c. urbanos, há, há , há, z/leste SP mais precisamente Mooca, o que mais tem é galpoes desocupados, casas velhas e cortiços. pode isso!, mt em 2008 2 mil, hoje R$7. Olha o ridiculo! ,corretor na rua banquinha com guarda sol, caderinha de plastico vendendo ap de R$ 2 milhoes.é o desespero chegando entrega dos empreend.

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    • luiz 15 de julho de 2011 at 11:13

      Ontem tinha 3 engravatados vendendo apartamento de meio milhão no farol na esquina de casa

      ô BOLHA tem como abrir uma área de fotos???

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      • Paulo 15 de julho de 2011 at 11:57

        Coloca no youtube !

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        • luiz 15 de julho de 2011 at 12:01

          booaaaa idéia
          vou filmar

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      • Anonymous 15 de julho de 2011 at 13:31

        Entre os SPAMS que costumo receber (viagra, aumento do membro sexual, noiva por encomenda, dinheiro na Nigéria, verificação de dados bançarios, etc), já encontrei mensagem da Rossi oferecendo casas e apartamentos a partir de 1 milhão de Reais.

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  • RT 14 de julho de 2011 at 21:49

    Mais um exemplo que lembrei, para subsidiar a discussão: em 2007, quando estava em vias de começar a trabalhar, passei pelo stand de um prédio quase pronto, no Humaitá. Achei o prédio bacana, e quis conferir. É um prédio luxuoso,com play grande,piscina, sauna, academia, essas coisas.

    Perguntei sobre preço, e me disseram que um 2 quartos, no primeiro andar, fundos, estava R$ 370.000,00. Levei um susto e deixei pra lá. Afinal de contas, com esse dinheiro, na época, era possível comprar um 3 quartos em um prédio menos luxuoso,no mesmo bairro!

    Hoje,vejo apartamentos de dois quartos em prédios velhos, sendo anunciados por R$ 600.000,00. Imaginem,então, quanto custará aquele que fui ver!! E ainda querem nos dizer que essa variação de preços está “calcada em renda e demanda”, segundo os “especialistas”.

    Eu não acho que os apartamentos estão caros. Eu diria que pra ficar caros, eles têm que baratear muito!

    Li essa observação há pouco tempo aqui no blog, e achei perfeita, hahaha!

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    • profeta do apocalipse 14 de julho de 2011 at 22:34

      sinceramente esse aumento de renda, classe c, etc eh conversa fiada. o que difere os eua dos demais é a grande classe media. aqui nao tem isso e nem terá do jeito que as coisas vao. o que vejo eh muito comercial pro povo se endividar mais e comprar carro e casa financiados.

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      • RT 15 de julho de 2011 at 08:10

        Gosto de fazer cálculos de fluxo de caixa, imposto de renda, etc… Mas sou engenheiro, não economista.

        Apesar disso, acho que apenas com o bom senso, é possível ver que boa parte dos argumentos dos “especialistas” para justificar essa situação é conversa fiada.

        1) O Rio e o Brasil não se encheram de ricos de três anos pra cá;

        2) A renda das pessoas não dobrou de três anos pra cá.

        Até a “lei da oferta e da procura”, eu diria que vem sendo utilizada como justificativa em situações que não pode explicar, quando falam da demanda por moradia.

        Vou citar alguns números apenas como EXEMPLO: imaginem que um número “x” de pessoas com renda bruta de 7 mil desejem comprar apartamentos na faixa dos 400 mil. Se o número de potenciais compradores mudar para “2x”, justifica o preço do apartamento ir para 800 mil?

        Eu acho que não… em qualquer situação, o apartamento vai ser comprado por apenas uma dessas pessoas! Se o preço subisse para 450, ou 500, beleza… viram a demanda mais alta, e deram uma forçada no preço… mas daí a dobrar o preço, já é outra história. Haja “renda e demanda”!

        Os economistas de plantão me corrijam, se meu raciocínio estiver errado.

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        • RT 15 de julho de 2011 at 08:16

          O que eu quis dizer com o exemplo acima é: se você aumentar o preço além da capacidade de compra de seus compradores só porque “a demanda aumentou”, não vai conseguir vender pra ninguém.

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          • MrK 15 de julho de 2011 at 09:52

            amigo RT, deixa eu tentar ajudar no jeito ‘engenheiro’ da coisa:

            Qualquer mercado é feito por um numero X de bens e um numero Y de dinheiro disponivel que definem o preço, basico né? O problema é que por 2 motivos esse Y virou 3Y

            motivo 1: Crédito em excesso
            motivo 2: Especuladores

            Quando voce aumenta muito o suprimento de dinheiro no mercado e o numero de bens continua X o preço dispara, é natural. Isso não acontece em outros negócios, pois voce pode importar bens ou fazer a fabrica trabalhar em 3 turnos (Carros por exemplo), mas com imoveis não dá, leva 3 ou 4 anos pra voce aumentar o X

            O ponto é: Esses motivos que fizeram Y virar 3Y são TEMPORÁRIOS, pois especuladores saem do mercado no primeiro sinal de problema, e o crédito é apenas uma antecipação de compra (não é dinheiro novo ou enriquecimento), entao tudo que o crédito trouxe pro mercado hoje é as custas do amanhã!

            Quando 3Y voltar pra Y, e os imoveis novos forem sendo entregues fazendo X virar 2X… aí ja viu né?

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          • Salles 15 de julho de 2011 at 10:09

            MRK. o problema é que o 3Y não vai virar Y…. vai virar Y/2 (os especuladores terão dívidas dos imóveis financiados para quitar… e isso vai diminuir o poder de compra ainda mais)

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          • luiz 15 de julho de 2011 at 11:26

            RT a renda dobrou sim, mas a renda de quem ganha salário mínimo.
            A classe Ce, eu tenho isot anotando na minha frente pra não esquecer tem ganho médiode no maximo 3 SM ou 1.600 reais, se a patroa trabalha, se rola um por fora, olha no maximo renda familiar de 3 mil, sendo otimista.

            Não são esses que ganham 3 mil que comprarm apê de 500k, nem de longe, eles empurraram o preço pra cima num efeito dominó do mercado começando pelo subisidiio e credito farto do MCMV, mas é irreal pensar que isso se sustenta, pense que quem tinha apê de 50 mil e hj vale 150 mil pode conseguir coloca rum pouco mais e comprar um de 200/300k e estes se valorizaram por isso, mas uma vez atendida a demanda, o mercado fica sem chão, é como levar a escada e o pintor ficar pendurado pela broxa.

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    • Lucas 15 de julho de 2011 at 15:02

      Essa é para o luiz (comentário das 15 de julho de 2011 às 11:26): seu exemplo aconteceu comigo, em 2000 comprei um AP por 56 mil (50m2), em 2010 vendi por 170 mil, coloquei mais 80 do bolso e pequei 100 de financiamento, pronto hoje moro num de 350 mil e 106m2 (negócio fechado na planta no final de 2008), o que me permitiu fazer isso? O primeiro AP muito barato e o financimanto baixo (pago pouco mais de 1000 ao mês). Claro qeu sem o boom (da MCMV) não venderia por 170 mas pelo menos uns 120 daria. Agora quantos outros fizeram algo parecido, repare que não foi lá um grande esforço guardar estes 80 em quase dez anos, somente FGTS ou uma poupança bem fraquinha dariam conta do recado, pois é menos de 600 por mês.

      0
      • luiz 15 de julho de 2011 at 15:27

        hehe, parece até que eu te conheço,

        O grande movimento de gente da classe D pra C que permitiu vc vender por 170 (+ MCMV) e o seu próprio movimento como C para B (ou quem sabe de B para. A, ou B- para B+, enfim não importa tanto)
        Mas este movimento é finito pq é finito o numero de pessoas num esquema ponzi qualquer.

        A renda da classe B não passa muito de 10 sm. e nela tá 25% da população

        A questão é até qdo esse movimento tem impulso?

        O seu movimento foi otemo, vc pegou o momento perfeito em 2008 qdo só se falava em maior cirse da história (comrpe dollar nessa época) Minha aposta hj é um pouco diferente, em 2000 estava num de 50k, hj estou no aluguel e cedi o antigo dentro de interesses familiares, e qdo vier a proxima fase de baixa pretendo pular de categoria, mas sem pagar financiamento, é uma aposta +agressiva, exige + paciencia, mas já tem valido a pena, o aluguel está vantajoso em rel. a comprar onde eu moro hj e ainda ajudo a família.

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  • doom 15 de julho de 2011 at 01:02

    A Cyrela Andrade Mendonça Empreendimentos (CYAM) passa a ser Cyrela Nordeste. A Cyrela Brazil Realty comprou a participação da baiana Andrade Mendonça na empresa, fundada no final de 2006 para operar na região nordestina.

    A Andrade Mendonça detinha 20% do capital da companhia. Não se sabe quais os valores envolvidos na negociação. A transação bastante recente ainda não foi oficializada pelas empresas, o que deve acontecer nos próximos dias, até porque a Cyrela Brazil Realty é uma empresa de capital aberto.

    Em quase cinco anos de atividades, a Cyrela Andrade Mendonça Empreendimentos lançou 10 mil unidades habitacionais, oito mil na Bahia e dois mil em Pernambuco, comercializando 80% desse total. O sucesso, principalmente na Bahia, levou a companhia a conquistar oito prêmios Ademi, sendo três seguidos como “Empresa do Ano”.

    Fonte: http://www.bahianoticias.com.br

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    • luiz 15 de julho de 2011 at 11:27

      começarama s fusões como a gente vem falando aqui

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      • MrK 15 de julho de 2011 at 12:02

        pois é luiz, estamos acertando com uma precisão espantosa

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        • luiz 15 de julho de 2011 at 12:05

          e antes do tempo, meu bolão era pra 2015, acho q vou perder

          0
          • Profeta do Apocalipse 15 de julho de 2011 at 14:48

            o meu bolao foi pra depois da reeleicao de dilma( argh)

            mas pelo jeito e com a ajudinha de fatores externos a coisa vai ficar feia antes.

            fico triste porque quem pagará sao os operários, gente de bem. traficante etc continuará ttrabalhando, gente de bem que se ferrará!

            eu participo de forum do setor aereo. é impressionante a falta de investimento no setor no ultimos 8 anos e a falta de perspectiva para o futuro( talvez so saia com privatizacao alguma coisa(so haverá interesse pelo que for altamente lucrativo).

            bem… a coisa vai ficar feia logo logo

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          • Duda 19 de julho de 2011 at 13:06

            Pessoal, ando meio sumido porque estou cheio de serviço, mas já va dar uma aliviada. Isso das fusões era pedra cantada. O proximo passo será alguma concordata… hehehehe

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  • Rodrigo 15 de julho de 2011 at 02:24

    Já tinha noticiado acima!!!

    Olha o que a construtora fez???

    Matéria do CQC (Proteste Já: Os sem casa CQC 2011 11/07/2011)

    http://www.youtube.com/watch?v=k9sr5pk8Bp0

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  • Eduardo 15 de julho de 2011 at 08:55

    jcnet . com . br – Bauru – 15/07/2011

    Após cinco anos de franco aquecimento, o mercado imobiliário de Bauru dá sinais de que começará a estabilizar-se. Segundo estimativa do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci) e de economistas, o “boom” que elevou o valor dos imóveis em até 300% deve perder força neste segundo semestre. Com a acomodação, o maior beneficiado será o consumidor.

    Embora os preços ainda se mantenham em alta e as imobiliárias fechando negócios, o setor já percebe uma certa cautela por parte dos compradores. Segundo Carlos Eduardo Candia, delegado do Creci em Bauru, no último mês os interessados em adquirir casas ou apartamentos têm demorado mais para formalizar transações.

    “Antes havia uma euforia maior. As pessoas compravam com medo do imóvel ficar ainda mais caro. Agora, elas estão estudando melhor as possibilidades de financiamento, pesquisando preços. Os negócios estão menos acelerados”, confirma.

    Candia explica que o aumento do poder de compra da população e a facilidade de acesso ao crédito – associado aos incentivos federais do programa habitacional “Minha Casa, Minha Vida”, implementado em 2009 – estimularam o setor e transformaram a cidade em um verdadeiro canteiro de obras. Até hoje, prédios de moradias populares ainda estão sendo construídos em vários bairros. Mas, com a grande oferta no mercado e a retração do consumo, a tendência é que os preços se acomodem, com previsão até mesmo de queda nos próximos meses.

    “Possivelmente, teremos algumas ofertas que resultem em um ajuste de valores, porque estamos vindo de cinco anos de alta. Em alguns condomínios, um apartamento que custava R$ 40 mil em 2005 custa R$ 120 mil hoje”, observa. Ele destaca, entretanto, que já é possível encontrar redução de preços pontuais em anúncios de oferta de imobiliárias da cidade. “Um lote em condomínio fechado no Jardim Contorno que custava R$ 200 mil já pode ser encontrado por R$ 165 mil”, acrescenta.

    Estratégias

    Na regra geral, os preços se mantêm no mesmo patamar de meses atrás, mesmo porque a acomodação do setor – que segue o movimento global de desaquecimento da economia brasileira – ainda é um fenômeno recente. Conforme explica o economista Carlos Sette, a cautela do bauruense pode ser explicada, em primeiro lugar, pela volta da inflação e a consequente redução do poder de compra das famílias.

    “As pessoas começam a ficar com medo de assumir compromissos de longo prazo porque sentem que o orçamento começa a ficar apertado. E essa situação é agravada porque grande parte destas famílias está endividada em função do estímulo ao consumo dos últimos anos”, aponta, revelando que o crescimento econômico esperado para o próximo ano, que não deve ultrapassar a taxa de 4%, reforça a expectativa de que os valores devem ser “puxados” para baixo.

    Para tentar contornar uma eventual perda de clientes, as imobiliárias deverão lançar mão de estratégias e promoções que deverão beneficiar o consumidor que souber aproveitar o momento. Proprietário de uma rede imobiliária da cidade, Daniel Adad salienta que a empresa ainda não sente nenhuma alteração no volume de vendas, mas que está preparada para enfrentar uma eventual redução nos próximos meses.

    “Temos imobiliárias que atendem em horários diferenciados para captar clientes. Uma atende até as 22h, outra de domingo a domingo, além de oferecer nossos produtos na Internet. É preciso criar mecanismos para que os clientes estejam sempre interessados sem cobrar, é claro, preços exorbitantes. Este pode ser um grande diferencial”, aponta.

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    • MrK 15 de julho de 2011 at 09:56

      quando os proprios interessados no mercado comecam a falar numa “acomodação de preços com até chances de queda”, é porque lá vem chumbo…

      esses caras eram os mesmos que há 6 meses atrás juravam de pés juntos que os imoveis ainda subiriam 20% por ano pelos próximos 5 anos

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      • Anonymous 15 de julho de 2011 at 10:10

        “Temos imobiliárias que atendem em horários diferenciados para captar clientes. Uma atende até as 22h” – Uma pessoa que não tem tempo para passar numa imobiliária no horário comercial é uma pessoa pobre e certamente não terá dinheiro para pagar por imóvel algum, nem mesmo na Florida onde custam muito mais barato.

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    • Evandro 15 de julho de 2011 at 12:13

      Isso responde uma teoria que tenho que os preços vão começar a cair primeiro no interior. Na capital tem muita gente com dinheiro para inflar a bolha, mas no interior não tem.

      Daqui uns 2 anos vai ficar bom pra comprar. Até lá já vai ter estabilizado.

      Só para informação, acabei de mudar de apto de aluguel.
      Preço de aluguel: $1200
      Preço de venda de imóvel no mesmo prédio(vi 3 anúncios): $320mil

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      • Pedro 15 de julho de 2011 at 12:26

        Tá pagando caro o aluguel hein! Brincadeira, está super barato. Olha só o que eu pago (contrato novo) 1600 de aluguel em um apto anunciado no mesmo predio por 650000. Isso é na asa sul, em Brasília.

        0
  • roberto 15 de julho de 2011 at 10:10

    Diferença entre o Pais serio e republica das Bananas:

    No Pais sério:
    Em Hong Kong, as incorporadoras imobiliárias chinesas lideraram a queda da Bolsa depois que Pequim anunciou mais medidas para conter os preços dos imóveis. O índice Hang Seng recuou 0,3% e fechou aos 21.875,38 pontos. O mercado também seguiu as modestas baixas em Wall Street.

    Na republica das Bananas:
    O custo do metro quadrado está alto existe muita especulação no mercado imobiliário, solução MINHA CASA MINHA DÍVIDA.

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  • Marcelo Ferreira 15 de julho de 2011 at 10:50

    fonte: http://www.jb.com.br/sociedade-aberta/noticias/2011/07/14/artigo-dinheiro-nao-aceita-desaforo/

    14/07 às 20h29 – Atualizada em 14/07 às 20h30
    Artigo – Dinheiro não aceita desaforo!
    Jornal do BrasilRicardo Mesquita Chioccarello *
    Tamanho do Texto:+A-AImprimir
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    Analisando os atuais dados econômicos, concluímos que o brasileiro está consumindo demais e, em geral, está muito endividado. Com a abundante oferta de crédito, empregos e salários em alta, parte da população está se entregando às extravagâncias de consumo.

    Tem gente comprometendo mais de 30% do seu salário na compra de novos aparelhos celulares, eletroeletrônicos ou carros. Não há nada de errado em consumir, mas o grande problema é que a maioria das pessoas não tem conhecimentos básicos de matemática financeira, juros e valor do dinheiro no tempo.

    Por exemplo: quanto custa por ano a compra de um carro de R$ 100 mil? Quem tem conhecimento do valor do dinheiro no tempo sabe que desde o momento em que compramos um carro ele passa a nos dar outros custos anuais. Custará cerca de R$ 5 mil de seguro, R$ 4 mil de IPVA e em média R$ 3 mil de manutenção ou revisões. Ou seja, somando tudo dará R$ 12 mil de custos no primeiro ano. Além do que, após um ano, esse carro de R$ 100 mil se depreciará cerca de 20% e valerá cerca de R$ 80 mil. Se somarmos os R$ 20 mil da depreciação e os R$ 12 mil dos custos, chegaremos a R$ 32 mil em um ano! E ainda, temos de considerar que, se tivéssemos os R$ 100 mil aplicados em renda fixa, o dinheiro renderia cerca de 9% ao ano, R$ 9 mil. Portanto, o carro pelo qual pagamos R$ 100 mil, e que após um ano nos custou pelo menos R$ 12 mil, valerá cerca de R$ 80 mil, e deixaremos de receber R$ 9 mil de juros. Ou seja, R$ 41 mil se evaporam em apenas um ano!

    E para quem se utiliza de financiamento, a situação é ainda pior, pois tem de somar a esses valores os juros do empréstimo. E tem gente que acredita que comprar carro é investimento! Precisamos, com urgência, dar aulas de educação financeira para toda a população. Disseminar os conceitos de juros simples, juros compostos e valor do dinheiro no tempo tem de ser uma prioridade social!

    Como administramos o nosso dinheiro é o grande diferencial para que, na velhice, desfrutemos de uma aposentadoria tranquila. Aprenda e ensine, desde cedo, aos seus filhos que, quanto antes eles começarem a consumir com consciência e a se planejar financeiramente, reservando um porcentual da sua receita para investimentos, mais tranquilidade eles terão no futuro. A minha querida e bem-sucedida avó, que hoje está com 95 anos de idade, sempre fala que dinheiro não aceita desaforo! Ela está certíssima.

    * Ricardo Mesquita Chioccarello é professor de Empreendedorismo e Projeto de Vida, empresário e Gestor da Escola Internacional de Alphaville.

    0
    • Profeta do Apocalipse 15 de julho de 2011 at 14:56

      sem contar que esse carro de 100k nao tem liquidez pra venda( so se for utilitário) e ainda deve consumir mais…

      eu faco essa conta sempre

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    • luiz 15 de julho de 2011 at 15:32

      Alguém por favor faça essa conta para um imóvel.
      Li que contadores honestos depreciam 5% ao ano, +5% depois que saiu da “loja”, sem falar no ITBI, cartório, etc -> +5%
      Perde 15% no primeiro ano? Isso mesmo?

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  • Joselito 15 de julho de 2011 at 11:54

    Qualquer semelhança com o Brasil não é mera coincidência…

    http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1032

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  • luiz 15 de julho de 2011 at 15:29

    Bolsa informa, todas caindo hoje junto com o indice,e xceto a cyrela, parece que a recompra tem feito efeito. Se eu fosse vcs apostava numa gafisa da vida, do chão não passa e qdo fundir sobe que nem rojão.

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    • Eu 15 de julho de 2011 at 15:54

      Cyrela também caindo!

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    • Marcelo Ferreira 15 de julho de 2011 at 15:57

      .. então pode botar seu dinheiro lá 🙂 .. brincadeira! .. agora falando sério, a crise tem data para começar. Caso os parlamentares americanos não aprovem o aumento da dívida, a data para o Brasil derreter é 2 de agosto de 2011. Estamos entre os maiores credores do tio Sam e uma moratória por lá seria ruim para eles, mas arrasadora para o Brasil. Pensem nisso. Dinheiro em bolsa nem fffff .. está muito grande o risco de uma nova crise.

      0
    • MrK 15 de julho de 2011 at 16:05

      Luiz, o dividendo que a gafisa paga pelo ano passado (CONSIDERADO UM BELO ANO) foi a bagatela de 23 centavos por ação , isso num ano bom!!!!

      em outras palavras, pra recuperar seu investimento nessa ação via dividendos voce levaria = 6,76/0,23 = 29 anos!!!!! isso considerando o dividendos de um ano bom, agora imagina se o lucro cair como tudo indica? isso pula rápido pra 40 ou 50 anos…

      Agora me diz, você acha o preço atual (R$6,76) barato ou caro? Você compraria?

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  • Marcello 15 de julho de 2011 at 16:56

    Valor Econômico
    14/07/2011
    Caderno Investimentos

    Afinal, temos ou não uma bolha imobiliária no Brasil? (Artigo)

    Paulo Queiroz
    O expressivo aumento observado, sobretudo nos dois últimos anos, nos preços dos bens imóveis, independentemente da tipologia (residencial, comercial, industrial ou rural), bem superior à variação dos preços de quase todos os demais ativos disponíveis em nossa economia, tem levado alguns articulistas a discutir se estaria ou não sendo formada uma bolha imobiliária.
    Essa bolha seria similar à verificada em diversos países desenvolvidos e que, ao estourar em 2008, produziu uma gama variada de problemas (queda do PIB, desaparecimento de empresas, aumento do desemprego, tensão social, entre outros) até então não totalmente equacionados.
    Para responder à questão tema deste artigo, achamos útil relacionar os principais fatores macro e microeconômicos que estimularam a demanda por ativos imobiliários em nosso país, a saber:
    a) a estabilidade econômica alcançada
    b) o crescimento da renda de parcelas consideráveis de nossa população
    c) o aumento do prazo para pagamento dos financiamentos imobiliários, com consequente queda do valor da prestação
    d) a criação de isenções tributárias para o investidor pessoa física aplicar em títulos com lastro imobiliário (LCI, LH, CRI e quotas de fundos de investimento imobiliário)
    e) a entrada no mercado de grandes “players” (empresas, fundos de investimento, fundos de pensão) que viram no segmento imobiliário boa oportunidade de investir em ativos não correlacionados aos de suas carteiras
    f) o aumento do preço das commodities agrícolas elevando o preço das terras agricultáveis
    g) a possibilidade de auferir boa remuneração (renda de aluguel e ganho de capital na venda do bem)
    h) a proteção implícita oferecida por esta classe de ativos contra aumento da inflação.
    Com tantos indutores e estímulos à demanda, por que então não tivemos um aumento mais substancial na oferta de bens imóveis no país?
    Entre as causas principais podemos citar: a baixa oferta de terrenos nos grandes centros urbanos; a falta de investimento público em infraestrutura que ampliasse as áreas de expansão urbana; a falta de mão de obra (especializada ou não); a escassez de máquinas e equipamentos; maiores exigências ambientais; e o longo ciclo da produção imobiliária.
    Vale ressaltar que esse ciclo (estudo de um terreno, sua aquisição, desenvolvimento e aprovação do projeto, construção/venda, e, por fim, entrega dos imóveis aos adquirentes), para ser concluído, exige, pelo menos, quatro anos.
    Dessa maneira, não é possível ampliar de forma significativa e imediata a oferta imobiliária de modo a atender plenamente a demanda hoje existente. A consequência natural desta dinâmica é o contínuo aumento dos preços.
    Adicionalmente, destacamos os seguintes pontos estruturais que blindam o nosso mercado e inibem a formação de bolha:
    1) a taxa real de juros que ainda é muito elevada
    2) o baixo nível de volume de crédito imobiliário em relação ao PIB (em torno de 5%)
    3) a adoção de critérios mais técnicos para concessão de crédito imobiliário (por exemplo a prestação não supera o patamar de 30% da renda familiar do financiado)
    4) o fato de o comprador de bem imóvel não conseguir financiar 100% do preço do bem. Como apenas parte do preço é financiada, se houver queda do valor de mercado do bem, dificilmente o saldo devedor ficará superior ao valor da garantia que é o próprio bem imóvel. Tal fato, além de reduzir a inadimplência, facilita a recuperação do valor financiado
    5) a impossibilidade jurídica de um tomador de crédito imobiliário (diferentemente do que ocorreu em alguns mercados mais maduros) refinanciar diversas vezes o imóvel adquirido, pois, por aqui, com a utilização do instituto da “alienação fiduciária em garantia”, o credor fica como titular do imóvel até que o financiamento seja integralmente quitado, não sendo, portanto, possível ao devedor, enquanto não ocorrer o pagamento total da dívida, fazer operações que impliquem novos registros na matrícula do imóvel no competente Cartório de Registro Imobiliário.
    Em suma, os fatores antes destacados, indutores da demanda e limitadores da oferta, além dos aludidos pontos estruturais, continuam, com maior ou menor intensidade, presentes no mercado imobiliário brasileiro. Assim sendo, entendemos que não há bolha imobiliária no nosso país.
    Paulo Queiroz é economista e sócio da Portfolio Asset

    0
    • Marcelo Ferreira 15 de julho de 2011 at 18:48

      Vamos rebater …

      a) a estabilidade econômica alcançada

      – Estamos com a economia estabilizada há mais de uma década e os imóveis nunca foram tão usados para especulação quanto agora

      b) o crescimento da renda de parcelas consideráveis de nossa população

      – o crescimento da renda do brasileiro subiu proporcionalmente muito menos, cerca de 20 vezes menos, que os preços dos imóveis nos últimos anos

      c) o aumento do prazo para pagamento dos financiamentos imobiliários, com consequente queda do valor da prestação

      – a falta de educação financeira do brasileiro e prováveis crises futuras mostrarão em pouco tempo que um financiamento de 30 anos pode ser bem arriscado. Se num financiamento de 60 meses para o pagamento de um automóvel, milhares de brasileiros andam com carro sob busca e apreenção, imagine o mesmo ocorrendo com os imóveis. Os bancos que fornecem crédito para a compra de automóveis são os mesmos que concedem crédito para a compra de imóveis.

      d) a criação de isenções tributárias para o investidor pessoa física aplicar em títulos com lastro imobiliário (LCI, LH, CRI e quotas de fundos de investimento imobiliário)

      – isso mostra que o crédito da poupança está se esgotando e os bancos estão caçando outras fontes

      e) a entrada no mercado de grandes “players” (empresas, fundos de investimento, fundos de pensão) que viram no segmento imobiliário boa oportunidade de investir em ativos não correlacionados aos de suas carteiras

      – isso aumenta custo das empresas, pois virou moda investir em imóvel, e esse aumento de custo imobiliário é repassado ao consumidor. Vide o aumento dos aluguéis para as lojas. Já está mais caro alugar um escritório no Rio de Janeiro do que alugar em um escritório em Nova Iorque.

      f) o aumento do preço das commodities agrícolas elevando o preço das terras agricultáveis

      – o mesmo erro desde a colonização. Vendemos produtos primários de baixo valor agregado e compramos tecnologia de outros países. Um estudo do IPAM contesta a tese de falta de terras. Atualmente 43% das terras do Brasil são agricultáveis.

      g) a possibilidade de auferir boa remuneração (renda de aluguel e ganho de capital na venda do bem)

      – remuneração abaixo da inflação e abaixo da poupança, com o agravante da depreciação e da baixa liquidez dos imóveis. Já vemos a queda da liquidez dos imóveis com a queda das vendas nos últimos meses, enquanto na poupança a liquidez é imediata.

      h) a proteção implícita oferecida por esta classe de ativos contra aumento da inflação.

      – imóvel também sofre depreciação e quem compra imóvel na planta praticamente joga fora tudo que deu de entrada. Quando o comprador vai pegar o financiamento com o banco, o saldo devedor é quase igual ao valor da escrituração.

      Com tantos indutores e estímulos à demanda, por que então não tivemos um aumento mais substancial na oferta de bens imóveis no país?

      – Tivemos sim um substancial aumento de oferta, basta andar pelas cidades e verificar as centenas de imóveis vazios, sem contar as obras em andamento. Pratricamente todos os bairros do Rio de Janeiro estão com novos empreendimentos. O boom de imóveis é verificado em qualquer capital ou cidade com mais de 50 mil habitantes.

      Entre as causas principais podemos citar: a baixa oferta de terrenos nos grandes centros urbanos;

      – canso de ouvir essa desculpa. Aqui no Rio de Janeiro há milhares de terrenos vazios. O que falta é infra estrutura de transporte. O que é um problema em qualquer grande capital do Brasil.

      a falta de investimento público em infraestrutura que ampliasse as áreas de expansão urbana;

      – Aqui no Rio, esse foi o principal ponto que encareceu os imóveis. O trânsito da cidade é caótico, e os especuladores aproveitaram para encarecer cada vez mais os imóveis. Lembro de um outdoor na Av. Brasil que dizia “Saia do engarrafamento, more na Lapa ..”

      “- a falta de mão de obra (especializada ou não); a escassez de máquinas e equipamentos; maiores exigências ambientais; e o longo ciclo da produção imobiliária.”

      – Por isso o incc subiu tanto nos últimos anos, e quem paga essa conta é o mutuário, que praticamente joga dinheiro no lixo durante o pagamento das parcelas antes do financiamento junto ao banco.

      Vale ressaltar que esse ciclo (estudo de um terreno, sua aquisição, desenvolvimento e aprovação do projeto, construção/venda, e, por fim, entrega dos imóveis aos adquirentes), para ser concluído, exige, pelo menos, quatro anos.

      – Vejo então que os estudos realizados em 2007 então já previam uma queda nas vendas, pois não vejo lançamentos na mesma velocidade que no período de 2007 a 2010.

      Dessa maneira, não é possível ampliar de forma significativa e imediata a oferta imobiliária de modo a atender plenamente a demanda hoje existente. A consequência natural desta dinâmica é o contínuo aumento dos preços.

      – Demanda de investidores mal informados com acesso a crédito subsidiado pelo governo, e também por famílias de baixa renda, que transferem vários riscos para a Caixa no programa MCMV.

      Adicionalmente, destacamos os seguintes pontos estruturais que blindam o nosso mercado e inibem a formação de bolha:
      1) a taxa real de juros que ainda é muito elevada

      – Pelo contrário, isso aumenta a velocidade do estouro da bolha. O endividamento das famílias é crescente.

      2) o baixo nível de volume de crédito imobiliário em relação ao PIB (em torno de 5%)

      – O volume poderia ser de 1%, se for dado num período muito curto, os preços inevitavelmente subirão.

      3) a adoção de critérios mais técnicos para concessão de crédito imobiliário (por exemplo a prestação não supera o patamar de 30% da renda familiar do financiado)

      – Renda familiar bruta. Um integrante da família pode emprestar o contra-cheque para atingir a renda mínima.

      4) o fato de o comprador de bem imóvel não conseguir financiar 100% do preço do bem. Como apenas parte do preço é financiada, se houver queda do valor de mercado do bem, dificilmente o saldo devedor ficará superior ao valor da garantia que é o próprio bem imóvel. Tal fato, além de reduzir a inadimplência, facilita a recuperação do valor financiado

      – Isso pode não ser difícil se o imóvel sofrer uma crise de liquidez. Não há dados concretos, mas as construtoras sabem que há milhares de imóveis sendo adquiridos no lançamento sem garantias. Há “investidores” comprando andares inteiros de prédios comerciais e residenciais no lançamento esperando revender com ágio na entrega das chaves.

      5) a impossibilidade jurídica de um tomador de crédito imobiliário (diferentemente do que ocorreu em alguns mercados mais maduros) refinanciar diversas vezes o imóvel adquirido, pois, por aqui, com a utilização do instituto da “alienação fiduciária em garantia”, o credor fica como titular do imóvel até que o financiamento seja integralmente quitado, não sendo, portanto, possível ao devedor, enquanto não ocorrer o pagamento total da dívida, fazer operações que impliquem novos registros na matrícula do imóvel no competente Cartório de Registro Imobiliário.

      – “Alienação fiduciária” significa que com a dificuldade de pagamento pelo mutuário, o credor toma o bem e realiza um leilão. O número de leilões só aumenta. Sintoma de uma bolha.

      Conclusão: Se eu fosse um gestor de fundos de investimento também daria as mesmas explicações furadas do senhor Paulo Queiroz.

      0
      • MrK 16 de julho de 2011 at 02:25

        ONDE EU ASSINO EM BAIXO???

        MARCELO, NOTA 10 PRO SEU COMENTÁRIO COMPLETÍSSIMO

        0
  • Andre 15 de julho de 2011 at 17:03

    Pessoal, vamos dar uma alinhada.

    Dividendo é só PARTE do lucro, se for pensar só no retorno de dividendos (DY) então nenhuma ação é atrativa, e nem nunca foi…

    O q tem que ver é o Lucro por Acao (LPA), aí sim… Se não houvesse especulação e o mercado fosse 100% eficiente, a ação valorizaria o equivalente ao LPA por ano.

    Se querem comparar acao com algo (por ex. selic), por favor usem o P/L, na verdade o inverso dele:

    LPA/preço da ação (tb chamado payoff).

    Vcs vão ver que, dada a selic atual (custo de oportunidade) praticamente nada é atrativo, nem ação, nem imovel, nem nada…

    Só teoria isso, e já dei umas dicas de livros de an. fundamentalista.

    Aqui dá pra ver vários indicadores:
    http://www.fundamentus.com.br/detalhes.php?papel=GFSA3&x=0&y=0

    Abs

    0
  • Eduardo 15 de julho de 2011 at 17:20

    A Portfolio Asset é uma gestora de recursos independente (não ligada a qualquer grupo financeiro), registrada e fiscalizada pela CVM, e focada na estruturação e gestão de fundos de investimento dirigidos à área imobiliária.

    0
    • Rodrigo Costa 15 de julho de 2011 at 17:44

      Já dizia a música “Angra dos Reis” da Legião Urbana: “Por que se exlplicar, se não existe perigo?”.

      Acho que secovi, governo, gestores etc estão dando explicações demais para um cenário que, para eles, está normal.

      Se tudo estivesse bem mesmo, não precisariam ficar repetindo a torto e a direito. Eita mentira contada 1000 vezes!!!!

      0
  • RT 15 de julho de 2011 at 18:12

    Mais um prédio novo acabou de ficar pronto no Humaitá, quase em Botafogo. Não é muito grande, de 5 ou 6 andares, mas com play caprichado. Os apartamentos são de 3 quartos. O preço?? Mais de um milhão de reais…

    Pra quem não mora no Rio, não parece nada demais, só mais uma bizarrice dentre tantas que nos cercam de uns tempos pra cá.

    Mas os cariocas sabem que Botafogo sempre foi chamado de “bairro de passagem”, aquele bairro que é caminho pra vários outros, mas onde poucos pensam em morar. Pessoalmente, discordo dessa classificação, talvez por sempre ter morado aqui. Mas, de um jeito ou de outro, ver um apartamento de um prédio bom, mas em nada extraordinário, em um “bairro de passagem”, passar da marca de 1 milhão…

    De três anos pra cá, tanta gente assim juntou um milhão? 500 mil nem falo, porque já virou trocado.

    Em Botafogo mesmo, acha-se fácil, fácil, prédios maiores, mais suntuosos e equipados que aquele. Só imagino quanto está custando morar nesses hoje. Aí que lembro de um comentário que li aqui outro dia, de alguém que falou sobre como membros da classe média estão orgulhosos de ter “enriquecido”.

    Mas… não há de ser nada, não é mesmo? “Renda e demanda” explicam :-)!

    0
    • MrK 15 de julho de 2011 at 18:29

      RT, realmente é uma loucura

      Claro que (exceção ao filho do lula e ao palocci) ninguém ficou rico a ponto de juntar 1milhão assim fácil.. esses imóveis estão sendo vendidos com crédito, paga-se uma parcela e financia-se o resto, muita gente alavancada pagando montanhas de juros por aí…

      O ponto que venho stressando desde o início desse blog é que crédito não é riqueza gerada e sim antecipação de consumo: Imagine num cenário sem crédito um Ap a venda que custe R$200mil, voce precisaria juntar 10 anos para compra-lo! Ao final de 10 anos comprou, pronto.

      Imagine agora que voce tem crédito e pode compra-lo hoje, ok você comprou antes, mas isso gerou demanda adicional? Voce ao final de 10 anos vai comprar outro Ap? Voce vai comprar 2 imoveis? Não!! Você simplesmente antecipou uma decisão de compra! A única diferenca é que num cenário voce poupa caixa 10 anos pra comprar e no outro em vez de poupar caixa voce paga prestações.

      Os imovéis estão inflados porque o credito foi liberado muito rapido gerando uma corrida aos imoveis, um leilão! e junto com isso vieram especuladores! bolha pura…

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      • Profeta do Apocalipse 15 de julho de 2011 at 20:30

        MRK,

        tem o cara dos transportes tambem. e por falar em transportes tomara que agora acabem com essa estória de trem bala.

        se preparem para a inflacao. o governo perdeu as rédeas.

        0
      • RT 15 de julho de 2011 at 21:35

        ” Imagine num cenário sem crédito um Ap a venda que custe R$200mil, voce precisaria juntar 10 anos para compra-lo! Ao final de 10 anos comprou, pronto. ”

        Nunca fui fã de crédito. Ainda adolescente, quando comecei a ganhar dinheiro de mesada, fiz uma compra de R$ 360,00, divididos em 6 vezes de R$ 60,00. Lembro que achava um porre, nos 6 meses seguintes, ter R$ 60 a menos pra gastar (num salário isso não é nada, mas numa mesada…).

        Por isso, sempre uso esse exemplo que você deu pra dizer que crédito, no fim das contas, sai pior pra todo mundo. Porque o mercado sabe que o crédito existe e assim, na hora de fazer os preços, se pauta pela prestação que as pessoas podem pagar por mês, e não mais pelo dinheiro que pode receber de uma só vez.

        Se o crédito não existisse, os preços em geral seriam mais baixos. Para comprar um apê de 200 mil, como você falou, seria necessário um esforço alto. Mas com o maldito crédito, qualquer mané compra e parcela em 30 anos. Os preços disparam, aproveitando a disposição do povo em comprometer o dinheiro de anos que ainda vai suar pra ganhar…

        Mas, mesmo concordando contigo, ainda estou achando que tem coisa fora do lugar, algo estranho no ar. Num apartamento custando 1 milhão, suponha que uma pessoa junte 500 mil (o que, na minha visão, é uma bela grana). Ainda faltam 500 mil a financiar, o que sai a prestações salgadíssimas! Tem gente com dinheiro pra isso? É aí que não consigo parar de pensar…

        E isso em Botafogo! Será que o Rio está com tantos milionários que eles já não cabem mais no Leblon e Ipanema, e estão começando a “vazar” pra Botafogo?? Hhahahaa!1

        0
        • Paulo 15 de julho de 2011 at 23:29

          Concordo plenamente contigo.

          Credito é bom, mas em excesso, distorce o mercado.

          O brasileiro não tem educação financeira para usa

          0
        • Paulo 15 de julho de 2011 at 23:33

          Concordo plenamente contigo.
          Credito é bom, mas em excesso distorce o mercado.
          O brasileiro não tem educação financeira o suficiente para saber utilizar o credito ofertado atualmente. Simplesmente fazem uma conta, se a parcela cabe no orçamento, eles não se preocupam com o total a prazo que irão pagar, nem com o fato da inflação poder corroer o salario.

          0
  • Rafael 16 de julho de 2011 at 00:08

    Tem uma coisa que nao esta “fechando” e gostaria da opinião de vocês…

    Pegando os Classificados de Empregos em Porto Alegre, noto que há meses todo domingo há anuncio das principais imobiliarias sempre contratando corretor.

    O que esta havendo? Alta rotatividade? Pois como estao sempre contratando corretor “parece” que a demanda pelo profissional esta grande, mas isso nao fecha com as vendas caindo…

    0
    • Bolha Imobiliária 16 de julho de 2011 at 12:56

      Corretor que não vende, é mandado embora também. Seria isto ?

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  • Marcelo Ferreira 16 de julho de 2011 at 01:40

    Não é uma das grandes, mas a empresa R CARVALHO é um exemplo que mostra a real situação de construtoras altamente alavancadas.

    ESCLARECIMENTOS AO PÚBLICO EM GERAL

    Em face dos noticiários da imprensa dando conta de que a empresa R CARVALHO CONSTRUÇÕES E EMPREENDIMENTOS LTDA encontra-se em dificuldades financeiras, com suas obras paralisadas, chegando a situação de insolvência, a fim de restabelecer a verdade, vem a público, prestar os seguintes esclarecimentos:

    A empresa R. CARVALHO CONSTRUÇÕES E EMPREENDIMENTOS LTDA é uma sociedade empresária regularmente constituída, que atua no ramo da construção civil há 22(vinte e dois) anos, desfrutando de elevado conceito no meio da sociedade feirense e de modelar senso de responsabilidade na gestão dos negócios produzidos, não possuindo sequer título protestado, e, mais ainda, possuindo todas as certidões negativa dos órgãos competentes, comprovando assim a lisura de comportamento, na incorporação e construção de imóveis residenciais e comerciais.

    Atualmente, a empresa R.Carvalho possui 36 empreendimentos em andamento, contando com 5.200 funcionários diretos nesta cidade, além dos terceirizados, que desde o dia de sábado próximo passado encontram-se com suas atividades paralisadas por determinação da direção da empresa, objetivando a sua preservação, face o não pagamento da folha quinzenal no dia 08/07/2011, com previsão de retornar à normalidade nos próximos 10(dez) dias.
    A folha de pagamento mensal da empresa, já incluindo os terceirizados, gira em torno de R$8.000.000,00(oito milhões de reais), possuindo obras não só na Bahia, como também nos Estados de Pernambuco e Espírito Santo, totalizando 12.528(doze mil e quinhentos e vinte e oito) unidades habitacionais em construção, além de encontrar-se prospectando negócios nos estados do Ceará, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Alagoas.
    Dentro deste quadro de operações e tendo a Caixa Econômica Federal como a principal financiadora dos contratos oriundos do Programa Minha Casa Minha Vida, com a crescente demanda e as dificuldades vivenciadas na operacionalidade do programa habitacional, decidiu a empresa R Carvalho paralisar toda sua atividade de campo, fim avaliar todas as suas atividades e fazer um diagnóstico circunstanciado da situação econômica financeira e do atual mercado imobiliário aonde desenvolve suas atividades empresariais.
    Isto porque, levando em consideração que a empresa R.Carvalho possui um ativo superior ao seu passivo, enfrenta problema de liquidez, ou seja, dinheiro em caixa para aplicações imediatas nos próximos meses.

    Para sanar esse quadro totalmente reversível, de forma rápida e eficaz, a empresa estuda três possibilidades: recorrer a financiamentos junto às instituições financeiras, até mesmo com a colocação à disposição de garantia real; buscar um investidor que pretenda aplicar em um ou mais empreendimentos específicos ou até mesmo na aquisição de cotas sociais da empresa e por último a alienação de imóveis de sua exclusiva propriedade.
    Os contatos já estão sendo mantidos desde sexta-feira próxima passada, já tendo sido localizadas pessoas interessadas nos mais diversos empreendimentos, o que nos autoriza a acreditar na viabilidade dos negócios em tratativas.
    Oportuno esclarecer que neste momento, apenas as obras exclusivas da empresa R Carvalho foram paralisadas, estando em perfeito funcionamento as obras oriundas de parcerias através das sociedades de propósitos específicos, como também, que daremos seguimento as entregas das unidades habitacionais já concluídas e se for preciso, não hesitaremos em formalizar novas parcerias, fim viabilizar a conclusão e entrega das obras já alienadas.

    Portanto, objetivando resgatar a verdade e, sobretudo, dar uma satisfação a toda sociedade, externamos os verdadeiros motivos de nossa paralisação e informamos que estamos vivenciando as 24(vinte e quatro) horas do dia, na solução imediata da atual conjuntura empresarial.
    Atenciosamente,

    R Carvalho Construções e Empreendimentos Ltda

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    • MrK 16 de julho de 2011 at 02:29

      se essas imobiliarias comecarem a bambear das pernas, quero ver especulador ter coragem pra enfiar dinheiro em imóvel na planta…

      0
    • Fábio 16 de julho de 2011 at 12:30

      Dei uma grande gargalhada dessa noticia hahahaahaha, vou torcer para quebrar esse maldito setor imobiliario brasileiro devido a ganancia de todos os envolvidos e a omissão dos politicos.

      0
  • Rodrigo 16 de julho de 2011 at 10:50

    Onda de recompra de ações já atinge 25 companhias
    Silvia Rosa | De São Paulo
    07/07/2011

    Texto:-A +A …CompartilharImprimirEnviar por e-mail ..Com a queda de quase 10% nos preços das ações desde o início do ano, muitas empresas anunciaram ou renovaram programas de recompra de papéis – até junho, foram 25 companhias. Só a Vale vai desembolsar até US$ 3 bilhões para recomprar 5,9% das ações em circulação. Desde o anúncio, no dia 30, os papéis preferenciais da mineradora já subiram 3,79%.

    0
  • Felipe 16 de julho de 2011 at 11:48

    Bom dia pessoal
    Vejo os imóveis novos em Santos e me sinto um anão na terra de gigantes. Torres residenciais de tamanhos estrambólicos, de 36, 38 andares, estragando a paisagem e deixando a cidade a cada dia mais quente, por módicos 1 milhão e meio, 2 milhões, 3 milhões. E isso são TODOS os imóveis novos.

    Dizem que essa “demanda” é por causa da Petrobras que vai se instalar na cidade. Será que na Petrobras os funcionários ganham 25 mil por mês? Não vi esse cargo no edital do concurso.

    0
  • Anonymous 16 de julho de 2011 at 12:12

    A verdade do MCMV

    www DOT rac DOT com DOT br/noticias/campinas-e-rmc/90578/2011/07/15/fazenda-invadida-por-2-mil-ameaca-criar-novo-oziel DOT html

    A região do Jardim Campo Belo, em Campinas, assiste desde o início do último mês o surgimento de uma invasão que pode se transformar em um novo Parque Oziel — área invadida em 1997 e que se transformou na maior ocupação da América Latina. Cerca de 800 famílias invadiram a fazenda São Martinho de Itaguassu, às margens da Rodovia Miguel Melhado Campos (SP-324), mais conhecida como Vinhedo-Viracopos. A ocupação começou há 30 dias e já foram construídos centenas de barracos de madeira e cabanas de lona para abrigar cerca de 1,8 mil pessoas.

    0
  • MrK 16 de julho de 2011 at 12:43

    FAÇA O QUE EU DIGO NÃO FAÇA O QUE EU FAÇO

    Um dos campeões em recomendações do setor imobiliário é o BTG Pacual (Dono da PDG), pois eu estava analisando a queda das construtoras recentemente e veja o que está registrado:

    – Pactual vem vendendo gafisa pesadamente há 40 pregões, sendo o campeão de vendas em todos eles!
    – Pactual já vendeu próximo a 10milhões de ações (algo como 70milhoes de reais) da gafisa recentemente, sendo 1 milhão só no dia 14

    E aí???

    Já trabalhei no mercado financeiro e uma coisa asseguro vocês: No pactual não tem criança, eles sabem muito bem o que fazem quando diz respeito a renda variável, mas nos foruns bovespa os peixinhos seguem recomendando a ação pros 4 ventos!

    0
    • doom 16 de julho de 2011 at 15:48

      Isso me lembra o documentário “Inside Job” (quem não viu, recomendo), onde mostra que os bancos faziam as maiores recomendações de compra dos títulos podres para seus clientes mas entre eles os títulos tinham o carinhoso apelido de “shit”.

      0
    • Anonymous 16 de julho de 2011 at 18:37

      Ninguém definiu melhor o papel que os acionistas e os grandes bancos de investimentos como o HSBC, JP Morgan, UBS (todos esses investiram com o Madoff), desempenham atualmente do que o caso ENRON – O papel de idiotas úteis. Qualquer pessoa que tenha percebido isso, irá parar de desperdiçar seu tempo com ações, sejam de que empresas forem essas ações.

      0
    • Carlos E 17 de julho de 2011 at 11:26

      Sei de um processo contra o BTG …

      uma empresa de ar condicionado onde trabalha uma conhecida minha! me disse que eles estão devenedo para a empresa!

      olha que o valor não é alto! não passa de 2 digitos, a BTG tá enrolando, para não pagar!

      será isso sinal de liquides ???

      rs

      0
  • EU disse 16 de julho de 2011 at 18:35

    Como ñ esta vendendo corretores já estão caindo fora,imobs sempre contratando, ninguem fica pra morrer de fome, classif jornais sempre contratando corretores.

    0
  • valdecir 16 de julho de 2011 at 18:41

    Analistas: alta de preços de imóveis não significa “bolha”

    O aumento no valor dos imóveis em algumas regiões tem gerado receios de que o Brasil esteja passando pelo fenômeno da bolha imobiliária, ou seja, de que esteja havendo uma valorização exagerada, acima do equilíbrio de mercado e, em algum momento, os preços voltarão aos patamares anteriores abruptamente – como ocorreu em 2008 nos Estados Unidos. Na cidade de São Paulo, por exemplo, o preço de um imóvel ficou em média 101% mais caro de janeiro de 2008 a junho deste ano, segundo pesquisa FipeZap. No entanto, analistas não apostam em um fenômeno semelhante no País – mesmo se houver um reajuste, os “feridos” não serão tantos, afirmam.
    De acordo com o economista-chefe do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), Celso Petrucci, o que diferencia a situação brasileira das “bolhas” que já estouraram é a ausência de um sentimento de que haverá valorização irrestrita das propriedades. “É preciso existir investidores e compradores dispostos a pagar qualquer preço pelo imóvel, porque sabem que vão subir”, disse. Para ele, o Brasil já está em um processo de desaceleração do ritmo de alta dos preços, e o crescimento estará mais ligado aos índices de inflação. “Esse ano teremos uma valorização imobiliária em torno de 5% a 10%, o que mostra que o País continua crescendo, que continua gerando emprego, e não enfrenta uma bolha imobiliária”, afirmou.
    Para o professor da Fundação Getulio Vargas (FGV) Alberto Azjental, os preços já estão acima do valor de equilíbrio, mas não o suficiente para uma bolha. “Descontada a inflação, há um crescimento de 25% nos preços de venda dos imóveis no Estado de São Paulo, entre 2005 e 2011”, lembrou. Por conta desse percentual, o professor acredita que os preços voltarão ao patamar normal aos poucos, corrigidos pela inflação, porém, não sem causar alguns prejuízos. “Não terão tantos mortos e feridos, mais para frente haverá um pouco de inadimplência, mas não estamos em uma bolha”, disse.
    Azjental destaca ainda sinais de diminuição da atividade econômica. “Esse ano, já se percebe alguns fenômenos de saturação, como o começo de inadimplência em eletrodomésticos, alguns processos de demissão. Aquela taxa de crescimento (da economia) está se exaurindo um pouco, está entrando em uma inflexão. O mercado vai corrigir os preços (dos imóveis) com a inflação a partir desse ano e ao longo de dois anos”, afirmou.
    O aquecimento do mercado imobiliário no Brasil se sustenta sobretudo por ter ocorrido após a ascensão da classe média e da recuperação do crédito. “De 2005 para cá, há um alongamento de prazo (de financiamento) de oito para 25 anos, que é o normal no mundo, além de aumento de massa salarial e mais pessoas empregadas, que geram uma demanda reprimida por imóveis”, afirma o professor da FGV. Ele acrescenta ainda que algumas regiões metropolitanas, como a Grande São Paulo, passam por uma escassez de terreno, que envolve problemas ligados ao transporte público e acesso, o que ajuda a elevar os preços.
    O crédito imobiliário atingiu 4% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2010, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) e, embora existam melhores condições e mais pessoas dispostas a adquirir imóveis e, por outro lado, a oferta de novos imóveis não cresça na mesma proporção (configurando-se um descompasso entre oferta e demanda), Petrucci não crê que o País esteja passando por uma bolha, por contar com um setor financeiro exemplar em relação a outros países, e que não fará operações de risco semelhantes às observadas nos EUA.
    “Não existe a menor chance de termos no Brasil o mesmo problema que no sistema financeiro americano, porque o sistema financeiro nacional é fortemente regulado e fiscalizado. O crédito imobiliário está muito equilibrado e o índice de inadimplência muito baixo”, disse, lembrando que a inadimplência alcançou 6,76% dos contratos de financiamento imobiliário em fevereiro deste ano, segundo dados do Banco Central (BC).
    Bolhas no mundo
    As bolhas imobiliárias não são um fenômeno recente e tampouco isolado, o Japão enfrentou o problema em meio a uma crise financeira na década de 1980. A Espanha viu o preço de seus imóveis despencarem em 2008 após anos de valorização. Atualmente, especula-se que a China esteja passando por um momento de valorização excessiva dos imóveis. Com grandes reflexos na economia global, os EUA também passaram recentemente por um fenômeno do tipo.
    Segundo o professor da FGV, a crise nos EUA foi causada por vários fatores relacionados, como o aumento do financiamento para a categoria subprime, ou seja, mais pessoas consideradas “de risco” obtiveram financiamento imobiliário; a crença de que os imóveis sempre se valorizam num processo irreversível; os juros baixos que contribuíram para a diminuição dos valores financiados e um ambiente de otimismo; e o aumento da securitização, que ocorre quando os bancos transformam uma dívida em um novo empréstimo, aumentando assim seu poder de crédito.
    Aliado a esse cenário, o Federal Reserve (FED, banco central americano) decidiu aumentar a taxa de juros rapidamente e quebrou o ritmo que vinha ocorrendo até então. “Quando o FED subiu (a taxa básica de juros) de 1% para 5% e quebrou todo o ciclo virtuoso, o subprime, que paga a taxas variáveis, não consegue mais pagar. Ele devolve o imóvel, que cai de valor, tornando o financiamento maior do que vale o imóvel. Formou-se um ciclo vicioso. Isso é uma bolha, você não tem sustentação”, acrescentou.

    Fonte:http://invertia.terra.com.br/especial-imoveis/noticias/0,,OI5244707-EI18207,00-Analistas+alta+de+precos+de+imoveis+nao+significa+bolha.html

    0
    • MrK 16 de julho de 2011 at 20:36

      repitam o mantra: nãããão há bolha… nãããão há bolha

      continuem comprando…
      continuem comprando…
      continuem comprando…

      assinado economista-chefe do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP).

      0
    • RT 16 de julho de 2011 at 22:20

      Conclusão: apartamento em Botafogo custando mais de 1 milhão é uma coisa normal. Bolha? Imagina!

      0
    • trololó 16 de julho de 2011 at 22:30

      de acordo com lula, a crise de 2008 foi só marolinha…
      de acordo com lula, o crescimento brasileiro é sustentável…
      de acordo com dilma, não há herança maldita do lula…
      de acordo com palocci, não há problema no enriquecimento…
      de acordo com o ricardo teixeira, o brasil vai sediar a copa e fazer bonito…

      de acordo com meu afilhado de 10 anos, papai noel exite…

      0
    • Roger 17 de julho de 2011 at 00:04

      Esse analise não tem em conta que hoje há uma sobre oferta de imoveis e que isso vai provocar uma despencada no valor dos imoveis e uma desaceleração no setor da construção que é setor que mais cria trabalhos no Brasil, depois, muitos dos que hoje trabalham na construção ficaram desempregados e sem dinheiro para gastar, isso afetará outros setores da economia,e a partir dali começará uma crise econômica generalizada.

      0
    • Ramires 17 de julho de 2011 at 09:56

      O PeTrúlio está em todas com suas desculpas que não convencem ninguém.
      Sazonal
      Feriado
      Carnaval
      Semestral
      e quantas mais.
      heheheheeeee

      qual será a próxima?

      0
  • Marcello 16 de julho de 2011 at 23:04

    segue um pouco de sensatez…

    Mauro Halfeld

    Segunda, 11/07/2011

    ‘Devo juntar meu primeiro milhão ou compro uma casa?’

    http://cbn.globoradio.globo.com/comentaristas/mauro-halfeld/2011/07/11/DEVO-JUNTAR-MEU-PRIMEIRO-MILHAO-OU-COMPRO-UMA-CASA.htm

    0
    • Fábio 17 de julho de 2011 at 10:56

      Ele recomendeu que comprasse a casa… não concordo com a analise desse Mauro. Além do que no comentario o cara parecia ter 60.000 e com essa grana ele vai ter que pagar um bom financiamento e vai ficar quase impossivel de juntar 1 milhão, até pq um bom imovel no Rio esta custando nessa faixa.

      0
    • SantAnna 18 de julho de 2011 at 09:29

      O Mauro Halfeld está extremamente em cima do muro, a menos de um mes ele mesmo posto um podcast dizendo que estamos em uma bolha imobiliaria não sustentavel, que eu não achei agora mas lembro que foi até postado aqui. Ele so diz que deve-se comprar um imovel usado, mas muitas vezes ele nao ve que os imoveis usados acabam sendo até mais caros em alguns cass

      0
  • Philis 16 de julho de 2011 at 23:22

    Crise na Irlanda:

    http://oglobo.globo.com/economia/mat/2011/07/16/irlanda-acumula-300-mil-imoveis-desocupados-desemprego-bate-15-924921491.asp

    0
    • MrK 17 de julho de 2011 at 11:51

      Philis, o mais bacana é que nos comentários da reportagem o pessoal é taxativo ao comparar com o Brasil, MUITA GENTE acordou pra nossa bolha e parte disso foi ação desse site aqui, tenho certeza!

      A midia continua firme e forte negando a bolha com todas as forças, em função de interesses internos, mas o pessoal está abrindo os olhos!!!!

      0
      • Bolha Imobiliária 17 de julho de 2011 at 19:03

        É nóis contra o resto…
        Nóis semo o primeiro site que aparece na pesquisa do google sobre bolha imobiliaria….hehe

        0
  • Tales 17 de julho de 2011 at 01:20

    Muitos empreendimentos que começaram durante a crise de 2008 ficarão prontos final desse ano, inicio do ano que vem. Ao menos em Porto Alegre há diversos empreendimentos na mesma fase que ficaram prontos por essa época.
    Acredito que qdo chegar a fase de entrega de todos juntos, muitos “investidores” terão que começar a rifar o seu “investimento” pois a construtora precisa do dinheiro do habite-se e eles nao conseguiram vendr.
    Outros tantos que realmente compraram para morar, terão seus creditos negados na CEF pois achavam que iam financiar o saldo acordado lá em 2008, e esqueceram da correção do INCC. Fora isso, muitos achavam que é facil tirar um financiamento, e verão que suas rendas nao comportarão o crédito solicitado nem em 360 meses.
    Consequentemente, acredito que final de 2011, inicio de 2012, época de entrega dos imoveis de 2008 e 2009, haverá uma avalanche de devoluções de apartamentos em prédios recém entregues e uma grande oferta com um bom desconto, pois as construtores terão diversos apartamentos de volta e precisarão urgentemente vender para alavancar capital para construir os empreendimentos que hoje estão em fase de pré-lançamento.
    Resumo: Acreditava no estouro da bolha final de 2014 – pós copa. Hoje acredito que será no final desse ano, e inicio do ano que vem. 2012 Final do mundo começando no vermelho

    0
  • trololó 17 de julho de 2011 at 08:33

    o engraçado é você conversar com pessoas comuns no dia-a-dia, e ver que mesmo elas não sendo os tais “especialistas”, nem serem presidente de sindicato de construção civil, não terem imobiliárias e nem serem corretores, essas pessoas se mostram preocupadas com a expansão e crescimento rápido das construções aqui na cidade, e na maioria, preocupadas se isso não vá virar uma “bola de neve” em alguns anos, tanto pela quantidade de contruções, dizendo não saber se haverá pessoas suficientes para morar, quanto pela quantidade de gente endividada e o tamanho das dívidas, e o que mais impressiona, é que não são somente pessoas mais velhas que percebem isso, com alguns que conversei, até pessoas mais novas na faixa de 20 anos começaram a perceber isso.

    0
  • MrK 17 de julho de 2011 at 11:37

    Ontem assisti um documentário em que parte dele falava da bolha imobiliaria espanhola, o documentário não era sobre a bolha e sim sobre o capitalismo moderno, mas tem essa passagem interessante, mostra como comecaram a construir em qualquer lugar de qualquer jeito: Sem licenca ambiental, sem criterios etc…

    Nesse momento (no auge da bolha) entrevistaram um empreendedor oferecendo um megacondominio na planta e ele disse: “esse imovel vai subir 35% ao ano, sabe porque? Porque eu mando no preço e eu vou tabelar 35% pra cima, simplesmente por isso!”

    Outra coisa curiosa é que na espanha ninguém quase joga golf, mas todo mega empreendimentos tinha um campo de golf incluso, simplesmente porque se tivesse um, valorizava mais para os investidores estrangeiros!!! A água usada para hidratar esses campos no meio do deserto espanhol era equivalente a uma cidade de 20mil habitantes por campo de golf!

    Esse é o tipo de loucura que uma bolha imobiliária traz, pra sorte espanhola a deles já estourou, pois quanto mais essa loucura dura mais danos deixa para serem reparados, nós no Brasil já estamos acumulando danos suficiente pra uma bela ressaca….

    0
  • Miguel David Silveira 17 de julho de 2011 at 12:09

    Pessoal, saiu hoje no O GLOBO reportagem sobre a crise econômica/imobiliária na Irlanda, creio que o conteúdo seja uma prévia do que provavelmente acontecerá aqui. Vejam só:

    DUBLIN – Imaculadas, as casas de tijolos de dois andares numa das principais ruas de Belmayne, o condomínio construído em 2008 nos arredores de Dublin com a promessa de uma vida menos congestionada que no Centro da cidade, parecem um mostruário. São nada mais do que isso: vazias desde que a Irlanda foi atingida em cheio por uma crise econômica que feriu mortalmente tanto o setor da construção civil quanto o bolso de possíveis clientes, as casas-fantasma de Belmayne e outras regiões do país de 4,5 milhões de habitantes são um showroom exibindo o ocaso de um modelo que na metade da década passada encantou o mundo.

    ASSISTA:A Irlanda enfrenta a crise europeia

    VÍDEO:Aluguel, comida e cachaça: a vida de um brasileiro em Dublin

    Nesta quarta reportagem da série sobre a desesperança na Europa, nota-se que os dias do Tigre Celta, porém, parecem distantes. Depois de uma festa de pujança econômica em que o crédito fácil impulsionou um boom imobiliário que só em 2006 resultou na construção de quase cem mil novas unidades a caminho de uma monstruosa participação da construção civil no Produto Interno Bruto (PIB) irlandês – em meados de 2007 já respondia por quase 25% da atividade econômica. De acordo com relatório de uma agência governamental, o número de imóveis desocupados hoje chega ao triplo desse número – e há ainda os que pararam no esqueleto, como as obras na região portuária de Dublin.

    Imóveis tão vazios quanto as finanças de quem neles investiu.

    – Todos os irlandeses quiseram se aproveitar do bom momento. A gente olhava para o governo, que só falava em prosperidade. E o mundo dizia que a Irlanda era um exemplo. Se soubesse a reviravolta que minha vida daria por causa de um imóvel, jamais teria comprado – explica Brian McCormack, a bordo do táxi com o qual, há quatro meses, percorre as ruas de Dublin em busca do dinheiro para as contas e despesas do lar e o pagamento dos juros de uma hipoteca de 400 mil.

    Desemprego atinge um terço dos jovens irlandeses

    Ao comprar uma casa na cidade vizinha de Wexford, contraindo um empréstimo, com sua residência dublinense como garantia e usando economias de 80 mil como entrada, McCormack, de 45 anos, pensava em garantir uma aposentadoria com base numa venda ou num aluguel. Ao mesmo tempo em que os preços de imóveis despencaram com a crise global de 2008, a pequena empresa de serviços de construção de McCormack não resistiu à escassez de clientes, num círculo vicioso do qual o irlandês só se salvou com ajuda da família.

    – Meu sogro me emprestou o dinheiro para comprar o táxi e minha irmã contribuiu para pagar algumas contas. Foi o que nos salvou até agora.

    Para quase 15% dos irlandeses, porém, o desemprego ainda é uma realidade. Sobretudo entre a população mais jovem, em que o índice é de 29%. Numa economia que apresentou crescimento negativo desde 2008, a falta de perspectiva faz com que o aeroporto volte a ser uma via de escape: de acordo com o think tank Instituto de Pesquisas Socioeconômicas (Esri), pelo menos 50 mil irlandeses deixaram o país entre 2009 e 2010.

    – Todo mundo em Dublin conhece alguém que está desempregado ou emigrou, ainda mais entre os mais jovens. Amo minha cidade e meu país, tenho resistido o quanto posso. Quando me formar terei de refletir seriamente se já não está na hora de sair. Falta trabalho, mas é a carência de perspectivas que mais incomoda – afirma o estudante Dylan Haskins, de 24 anos.

    Se na década de 80 a Irlanda era um dos países mais pobres e atrasados da Europa, ela cresceu a uma média de mais de 9% ao ano entre 1995 e 2000 e de 5,5% entre 2000 e 2008 – um ritmo que lhe valeu o apelido de Tigre Celta, numa referência às economias aceleradas do Sudeste Asiático. Em 2006, o país encabeçou o ranking mundial de qualidade de vida da revista “Economist”.

    Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/economia/mat/2011/07/16/irlanda-acumula-300-mil-imoveis-desocupados-desemprego-bate-15-924921491.asp#ixzz1SNJVxudN
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  • EGV 17 de julho de 2011 at 13:14

    Vou propor uma reflexão simples aqui.

    Com déficit ou se déficit habitacional, quanto mais imóveis prontos tivermos, maior a oferta, portanto, o preço do imóvel para compra/aluguel tende a cair.

    Vejo quatro tipos de compradores de imóvel:

    1. O que morava de aluguel e quer casa própria;
    2. O que morava com os pais e quer casa própria;
    3. O que tem casa própria, mas quer mudar pra uma casa maior/melhor (mais perto do trabalho, filhos, etc.)
    4. O “investidor”, que quer revender ou alugar.

    Vejamos o que acontece quando cada um opera:

    1. O que morava de aluguel e quer casa própria:
    Com a compra do imóvel próprio, o antigo ele deve ser vendido ou alugado, disponibilizando mais uma unidade para a oferta, o que pressiona o preço de venda/aluguel pra baixo.

    2. O que morava com os pais e quer casa própria;
    Não há disponibilização de novo imóvel para venda/aluguel. Sem influência na oferta.

    3. O que tem casa própria, mas quer mudar pra uma casa maior/melhor (mais perto do trabalho, filhos, etc.)
    Novamente, há disponibilização de uma unidade para venda/aluguel. Pressiona a queda do valor de venda/aluguel.

    4. O “investidor”, que quer revender ou alugar.
    Novamente, há disponibilização de uma unidade para venda/aluguel. Pressiona a queda do valor de venda/aluguel.

    Onde quero chegar: considerando que a demanda permaneça inalterada, a não ser que todos os compradores sejam do tipo 1, nos demais casos sempre haverá novas unidades disponibilizadas para o mercado, pressionando a queda dos preços de venda ou aluguel.

    Como disse o Tales e outros anteriormente, as unidades de 2009 começarão a ser entregues em 2012 – quando teremos Poupança se exaurindo, Crédito mais caro e restrito em virtude das medidas do Banco Central para combater a inflação, e as famílias cada vez mais endividadas com “bens de consumo”, com aumentado da inadimplência inclusive de empresas (isso já está acontecendo).

    Pra terminar, vou citar um trecho que saiu hoje no Correio Braziliense, intitulado “A QUEDA DO IMPÉRIO AMERICANO…”:

    “Professor de relações internacionais do Ibmec-DF Creomar Souza lembra que, para bancar os conflitos, o governo de Bush impôs pesados fardos ao setor produtivo, que passou a arcar com mais impostos. “Infelizmente, a economia norte-americana já não se baseava mais na indústria e no trabalho, como na Segunda Guerra. Os pilares do crescimento eram o crédito farto e o consumo fácil. Para compensar o aumento das despesas, o governo foi obrigado, então, a se endividar”, explica.”

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    • MrK 17 de julho de 2011 at 13:26

      EGV, que construímos demais é um fato, o mercado construiu NÃO COM BASE em demanda de morador que pode pagar e sim com base em demanda de especulador que pode pagar!!!

      As construtoras não querem nem saber, querem desovar imóvel e fazer lucro, o problema depois é de quem comprou, ídem para os corretores, essa pedra está cantada há MUITOS MESES!!!!

      Quando essa montanha de Aps forem entregues o mercado ficará sobreofertado, eu repito isso há quase um ano já, os especuladores já não compram mais imóveis hoje, por isso a venda despencou, eles agora estão se preocupando em praticar ágio no que já compraram, alguns já comecam a ficar realmente preocupados, apesar do fipezap garantir céu de brigadeiro

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    • Ramires 17 de julho de 2011 at 21:06

      No caso 2, o camarada não entra na oferta, disponibilização de imóvel, mas sim na demanda (procura) e isso eleva o preço do imóvel.

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  • trololó 17 de julho de 2011 at 19:36

    olhem como era em 2005 nos eua os motivos pelos quais não existiam bolha imobiliária:

    youtube.com/watch?v=SAReC9agPo8

    alguma semelhança com o que o secovi e outros especialistas vem falando?

    lkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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    • MrK 17 de julho de 2011 at 19:41

      hhahahah excelente!!!

      Bernake, Secovi e você, tudo a ver!

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    • Marcelo Ferreira 17 de julho de 2011 at 20:57

      Nossa! São exatamente as mesmas justificativas furadas.

      0
  • MrK 17 de julho de 2011 at 21:10

    AMIGOS,

    Estou lendo um livro que realmente me impressionou “Manias, Panics, and Crashes: A History of Financial Crises”, foi escrito em 2005 e conta a história de bolhas com uma precisão arrepiante. Precisa ter conhecimentos economicos razoáveis pra digerir.

    Ele relata como as bolhas “migram” de um país pro outro após o estouro, ou de um mercado ao outro (ações – imobiliário) como países que viram mania no mundo criam bolhas (exemplo tigres asiaticos e mexico nos anos 90), como a valorização da moeda se associa com a bolha, e como as mesmas estouram. Realmente é o melhor trabalho sobre o tema que já li até hoje E NEM TERMINEI!

    Ele tem um capitulo exclusivo sobre crédito, chama-se “crédito: botando mais combustível na chama”

    Vou terminar esse post com uma frase do livro simples, mas genial: “As pessoas estão comprando casas porque o preço das casas estão subindo. O Preço das casas está subindo porque as pessoas estão comprando casas.”

    0
  • Rodrigo Costa 17 de julho de 2011 at 21:50

    Aprendendo com os erros dos EUA, ou melhor, aprendendo a errar com os EUA:

    http://www.consulcredi.com.br/refinanciamento.htm?&utm_source=akna&utm_medium=email&utm_campaign=Consulcredi+-+Refinanciamento

    0
  • Profeta do Apocalipse 17 de julho de 2011 at 23:16

    engracado é essa bolha da china.. passou até no fantastico. ja sabia disso e o povo esconde..

    tem que se ter muito critério pra fazer uma obra…

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    • Fábio 18 de julho de 2011 at 00:44

      Curioso que a Globo não toca no assunto sobre os valores malucos no Rio de Janeiro, sede da própria globo…

      0
      • Profeta do Apocalipse 18 de julho de 2011 at 10:31

        a coisa ta ficando feia.. é o que mrk vem dizendo.. as bolhas migram de uma economia para outra. até em algumas cidades do interior o povo ta enlouquecendo.

        ontem viajando passei em cidades novas aqui do sudoeste da bahia. engracado que nao faltava espaco e o povo construia uma casa colada na outra e olha que nem eram miseráveis… é nossa cultura.

        ruas estreitas, casas apertadas, etc

        ai voce chega em salvadro e ve lancamentos na barra da tijuca de la( avenida paralela lado da orla), aptos de 2 e 3/4 de 48 a 56m2 por 250 a 300 k. bairros nao consolidados, sem transporte de massa, engarrafamento e tal.. isso ai ficará vazio por muito tempo e ainda vai destruir a economia.

        a melhor profissao é ser corretor mesmo. voce influencia os “investidores”, nao imobiliza nada e ainda ganha uma mordidinha boa!

        bolha, posso dar uma sugestao? assim que acontecerem um certo numero de comentarios. exemplo: 150, poderia criar outra matéria ou post para comentarmos. fica dificil acompanhar as novas reformas aqui. ou entao fazer algo tipo forum. bem, fica so a sugestão. de qualquer maneira gosto muito do site 🙂

        bom dia a todos

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        • Eduardo 18 de julho de 2011 at 11:01

          Profeta, moro em SSA tb e penso de modo semelhante a voce. Se puder, passa o msn para conversarmos. Abs. Eduardo

          0
        • Carlos Wagner 18 de julho de 2011 at 11:30

          Profeta

          Otima sugestão. Gosto de acompanhar os posts mas, como eu, imagino que muitos tenham dificuldade ou falta de paciencia em ficar procurando os mais recentes numa infinidade de mensagens.

          Fica ai a sugestão e o apelo ao moderador.

          ABRAÇO

          0
          • Profeta do Apocalipse 18 de julho de 2011 at 11:35

            isso. gosto de tudo. das matérias, do nível do pessoal e das análises de mais diversos assuntos relacionados.

            o site pelo jeito cresceu muito e isso demandaria algo do gênero mesmo.

            O pior que a partir de agosto as postagens deverão crescer bastante. o pior que há bolhas não so aqui como em todo o mundo. Essa china não tem me convencido tanto… ando meio desconfiado dela. O pior que não vi ganhos significativos de produtividade no brasil desde a época da abertura da economia o governo collor.

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        • doom 19 de julho de 2011 at 10:37

          Concordo que fica difícil acompanhar as discussões com muitos comentários. Novos posts ajudariam.

          Em relação à paralela, os corretores tentam te convencer que é justo o preço de lá ser quase igual ao de bairros mais consolidados. A propaganda é incrível:
          More perto de tudo, com a tranquilidade de estar longe do centro, o novo “vetor de crescimento da cidade” (essa expressão é ótima). Na verdade é o contrário: more longe de tudo, sem infra-estrutura, com acesso restrito e sofra com o engarrafamento diário.
          E tem gente que diz que o preço de lá está caro também pela falta de terreno. Basta dar uma olhada no google earth para ver a imensidão de espaço que tem para construir, mesmo sem contar com as áreas de preservação. Falei isso para um corretor que me respondeu: mas o terreno do nosso empreendimento tem a melhor localização. Em bairros novos, os primeiros lançamentos são privilegiados e, por isso, mais caros.
          Concordo que, aos poucos, vão sendo feitas modificações para melhorar infra-estrutura e acesso, valorizando a área. Mas isso deveria entrar na conta do risco, porque ninguém sabe como nem quando isso vai acontecer.

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  • Anonymous 17 de julho de 2011 at 23:19

    Estou entre o 2 em cada 10 que não receberam proposta para mudar de emprego e um dos poucos no Brasil que não conseguiu comprar um imóvel de mais de um milhão de Reais.

    www1 DOT folha DOT uol DOT com DOT br/mercado/944824-oito-em-cada-dez-profissionais-tem-oferta-de-emprego DOT shtml

    Oito em cada dez profissionais com salário de R$ 6.000 a R$ 15 mil receberam proposta para mudar de emprego nos últimos 12 meses.

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    • RT 18 de julho de 2011 at 07:42

      Também faço parte dessa minoria desfavorecida :-).

      Lendo nossos jornais, tenho a impressão que moro na Noruega, dado o desenvolvimento de nosso mercado de trabalho, onde predominam empregos e salários de qualidade. Pelo visto, qualquer um ganha salário de R$ 10.000,00. E comprar apartamento de 1 milhão é coisa corriqueira.

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      • MrK 18 de julho de 2011 at 09:20

        Existe muito exagero, euforia, mania (escolha a palavra) no mercado de trabalho

        Estou bem no meu emprego portanto não tenho analisado isso, mas conheco amigos que querem surfar na onda e todos dizem a mesma coisa: Você pode até receber muita oferta, mas se pedir um aumento de 30% pra trocar (que é normal) verá que as ofertas somem, a maioria das ofertas está concentrada em salários até R$5mil, e vamos combinar que ganhando R$5mil não se mora mais no Rio de Janeiro, só em favela.

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        • me 18 de julho de 2011 at 15:40

          MRK, me desculpe, mas nessa você exagerou bastante.

          Certamente 5.000 liquidos no Rio pra moradia não é grande coisa. Certamente teria que morar na zona norte ou em aptos minúsculos na zona sul. Mas dizer que teria que morar na favela me soa beeeem exagerado. E olha que já notei que os valores já voltaram a subir na zona sul…

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        • luiz 18 de julho de 2011 at 16:11

          A conta é essa sim, se uma casa na favela custa mais de 100 mil, seria necessário apresentar renda neste nível pra conseguir financiamento, caso fosse possível financiar imóvel irregular.

          Essa contradição apenas mostra o absurdo da situação

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  • Dan 18 de julho de 2011 at 07:45

    E da folha, uma das conseqüências do absurdo que vivemos:

    Pressão imobiliária deixa São Paulo “ilhada” por favelas
    DE SÃO PAULO

    A valorização imobiliária das áreas centrais de São Paulo e de regiões antes consideradas periféricas vem empurrando as favelas para as fronteiras da capital paulista, informa a reportagem de José Benedito da Silva, publicada na edição desta segunda-feira da Folha.

    A íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).

    Veja galeria de imagens do cinturão de favelas

    Mapa da Secretaria Municipal de Habitação mostra que as favelas formam hoje um cinturão nos limites da cidade, que, muitas vezes, transborda para o entorno.

    Desde os anos 1990, a região central perde população e a periferia ganha, mas na última década essa expansão avançou pela metrópole.

    Segundo o Censo 2010, dos 39 municípios da região, 34 cresceram mais que a capital nos últimos dez anos.

    O movimento pressiona as cidades vizinhas ao elevar a demanda por serviços como moradia, educação, saúde, transportes, água e esgoto.
    _________________________
    http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/945026-pressao-imobiliaria-deixa-sao-paulo-ilhada-por-favelas.shtml

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  • xyz 18 de julho de 2011 at 08:14

    É fato que o mercado de trabalho está aquecido e junto com o crédito fácil, estão inflando a bolha.

    SERIA excelente que este cenário fosse sustentável, MAS infelizmente não é. Baseia-se no brutal endividadmento do governo, empresas e pessoas, além do ataque especulativo que sofre o país, que teve crescimento de 1000% (MIL POR CENTO) na entrada de dólares no 1o. semestre em relação ao ano anterior.

    O Fantástico mostrou uma cidade fantasma na China e disse que mais de 60 milhões de imóveis estão desocupados. MAS não é superoferta que estoura a bolha, ela é só um ingrediente que vai dosar o quanto forte será o estouto (se houver).

    A bolha estoura (aqui e ou na China) quando o cenário econômico mudar (desemprego, inadimplência, desconfiança do mercado).

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    • MrK 18 de julho de 2011 at 09:26

      o livro “manias panics and crashes” explica o assunto com uma precisão espantosa

      inclusive ele alerta pra coisas que eu provavelmente não teria me dado conta, por exemplo:

      Bolhas imobiliarias frequentemente inflam juntas ou após bolhas acionarias (exemplo NASDAQ e bolha americana), e no Brasil? Não tivemos uma bolha que trouxe a ibovepsa de 65k pra 19k? outros ainda falam de nova bolha hoje!

      Outra coisa que o livro alerta é que bolhas após estourarem frequentemente migram pra outro país (o país mania-da-vez, o BRIC da vez), também faz sentido com o cenário atual, a bolha americana criou bolhas aqui e na China

      Outra coisa que o livro alerta é que quando a moeda de um país valoriza de forma excessiva e rápida, normalmente indica um fluxo de capital especulativo (até aí todo mundo ja sabia) e esse fluxo pode formar bolhas, como foi no mexico em 1990

      detalhe que o livro é de 2005, escrito muito antes disso tudo!

      em resumo, o Brasil tem todos indicativos, simplesmente TODOS.

      “As pessoas estão comprando casas porque o preço das casas estão subindo. O Preço das casas está subindo porque as pessoas estão comprando casas.”

      0
      • xyz 18 de julho de 2011 at 10:38

        Só não vê quem não quer (ou não pode) (ou não deve).

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  • MrK 18 de julho de 2011 at 10:30

    eu falei que a gafisa bateria recordes históricos, e disse isso naquele dia que a ação subiu quase 3%, pois bem… 6,59 (já acumula 56% de queda desde o seu pico em nov/2010)

    as demais seguem o mesmo rumo…

    0
    • Eu 18 de julho de 2011 at 10:42

      Agora está a 6,52 e caindo…

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    • Ramires 18 de julho de 2011 at 21:59

      Gafisa fechou a (-2,26%), custando R$6,53

      0
      • Gaba 19 de julho de 2011 at 08:12

        (GFSA-NM) – COMUNICADO (18/07) GAFISA (GFSA-NM) – Previa Operacional do 2T11 DRI: Alceu Duilio Calciolari

        A empresa enviou comunicado, no qual consta:

        PARA DIVULGACAO IMEDIATA – Sao Paulo, 15 de julho de 2011 – A Gafisa S.A. (Bovespa: GFSA3; NYSE:GFA), a principal incorporadora residencial diversificada do Brasil, anuncia hoje seus resultados operacionais referentes ao 2 trimestre, encerrado em 30 de junho de 2011.

        Lancamentos Os lancamentos somaram R$ 1,38 bilhao no 2T11, um aumento de 37% em comparacao ao 2T10, totalizando R$ 1,89 bilhao no 1S11. O forte desempenho do trimestre foi representado por 23 projetos/fases, distribuidos entre 16 cidades. O volume do semestre atingiu 36% do ponto medio do guidance de lancamentos para o ano de 2011.

        No trimestre, o segmento Gafisa foi responsavel por 68% dos lancamentos, enquanto Tenda e AlphaVille representaram 25% e 7%, respectivamente.

        Vendas Contratadas As vendas contratadas no trimestre somaram R$ 1,15 bilhao, um aumento de 29% quando comparado ao 2T10, totalizando R$ 1,97 bilhao no 1S11. O segmento Gafisa foi responsavel por 68% das vendas, Tenda por 20% e Alphaville pelos demais 12%. Do volume total das vendas no periodo, 49% foram representadas pelo estoque e 51% pelos lancamentos.

        O VSO do trimestre foi de 25,2%, frente 24,6% no 2T10, devido principalmente a melhor performance dos lancamentos do 2T11. O VSO dos lancamentos atingiu 42% no 2T11 comparado a 41% no 2T10, mesmo com 83% dos lancamentos do trimestre ocorridos no mes de jun/11 versus 57% dos lancamentos do 2T10 ocorridos em jun/10.

        Estoque (Imoveis para Venda) O saldo do estoque a valor de mercado totalizou R$ 3,4 bilhoes no 2T11, um aumento de 12,6% em relacao aos R$ 3,0 bilhoes registrados no 1T11, devido em grande parte ao ganho de preco do estoque. O saldo atual equivalente a confortaveis 9,6 meses de vendas, com base no volume dos ultimos 12 meses.

        Sobre a Gafisa A Gafisa e lider na incorporacao residencial diversificada, com presenca nacional atendendo a todos os segmentos demograficos do mercado brasileiro. Estabelecidos ha mais de 57 anos, ja concluimos e vendemos mais de 1000 empreendimentos sob a marca Gafisa, e construimos mais de 12 milhoes de metros quadrados de residencias, mais do que qualquer outra incorporadora residencial no Brasil. Reconhecida como uma das construtoras residenciais administradas com maior profissionalismo, a “Gafisa” e tambem uma das marcas mais respeitadas e conhecidas do mercado imobiliario, reconhecida entre potenciais adquirentes, corretores, financiadores, proprietarios de terrenos, competidores, e investidores por sua qualidade, consistencia, e profissionalismo. Entre nossas marcas mais famosas estao a Tenda, que atende ao segmento de habitacoes destinadas a baixa renda, e a Gafisa e Alphaville, que oferecem uma variedade de opcoes residenciais com foco do segmento medio ao alto. A Gafisa S.A. e negociada no segmento do Novo Mercado da BM&FBOVESPA (BOVESPA:GFSA3) e na Bolsa de Valores de Nova Iorque (NYSE:GFA).

        Nota: a integra do comunicado encontra-se a disposicao no site da BM&FBOVESPA (www.bmfbovespa.com.br), em Empresas Listadas / Informacoes Relevantes.

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  • DRN 18 de julho de 2011 at 12:14

    Srs., apenas para fomentar o debate. O trecho que mais me chamou a atenção foi o seguinte:

    Para o professor da Fundação Getulio Vargas (FGV) Alberto Azjental, os preços já estão acima do valor de equilíbrio, mas não o suficiente para uma bolha. “Descontada a inflação, há um crescimento de 25% nos preços de venda dos imóveis no Estado de São Paulo, entre 2005 e 2011”, lembrou. Por conta desse percentual, o professor acredita que os preços voltarão ao patamar normal aos poucos, corrigidos pela inflação, porém, não sem causar alguns prejuízos. “Não terão tantos mortos e feridos, mais para frente haverá um pouco de inadimplência, mas não estamos em uma bolha”, disse.

    Jornal do Brasil: 16/07 às 13h21 – Atualizada em 16/07 às 13h22
    Analistas: alta de preços de imóveis não significa “bolha”
    Portal TerraFilipe Gonçalves
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    São Paulo – O aumento no valor dos imóveis em algumas regiões tem gerado receios de que o Brasil esteja passando pelo fenômeno da bolha imobiliária, ou seja, de que esteja havendo uma valorização exagerada, acima do equilíbrio de mercado e, em algum momento, os preços voltarão aos patamares anteriores abruptamente – como ocorreu em 2008 nos Estados Unidos. Na cidade de São Paulo, por exemplo, o preço de um imóvel ficou em média 101% mais caro de janeiro de 2008 a junho deste ano, segundo pesquisa FipeZap. No entanto, analistas não apostam em um fenômeno semelhante no País – mesmo se houver um reajuste, os “feridos” não serão tantos, afirmam.

    De acordo com o economista-chefe do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), Celso Petrucci, o que diferencia a situação brasileira das “bolhas” que já estouraram é a ausência de um sentimento de que haverá valorização irrestrita das propriedades. “É preciso existir investidores e compradores dispostos a pagar qualquer preço pelo imóvel, porque sabem que vão subir”, disse. Para ele, o Brasil já está em um processo de desaceleração do ritmo de alta dos preços, e o crescimento estará mais ligado aos índices de inflação. “Esse ano teremos uma valorização imobiliária em torno de 5% a 10%, o que mostra que o País continua crescendo, que continua gerando emprego, e não enfrenta uma bolha imobiliária”, afirmou.

    Para o professor da Fundação Getulio Vargas (FGV) Alberto Azjental, os preços já estão acima do valor de equilíbrio, mas não o suficiente para uma bolha. “Descontada a inflação, há um crescimento de 25% nos preços de venda dos imóveis no Estado de São Paulo, entre 2005 e 2011”, lembrou. Por conta desse percentual, o professor acredita que os preços voltarão ao patamar normal aos poucos, corrigidos pela inflação, porém, não sem causar alguns prejuízos. “Não terão tantos mortos e feridos, mais para frente haverá um pouco de inadimplência, mas não estamos em uma bolha”, disse.

    Azjental destaca ainda sinais de diminuição da atividade econômica. “Esse ano, já se percebe alguns fenômenos de saturação, como o começo de inadimplência em eletrodomésticos, alguns processos de demissão. Aquela taxa de crescimento (da economia) está se exaurindo um pouco, está entrando em uma inflexão. O mercado vai corrigir os preços (dos imóveis) com a inflação a partir desse ano e ao longo de dois anos”, afirmou.

    O aquecimento do mercado imobiliário no Brasil se sustenta sobretudo por ter ocorrido após a ascensão da classe média e da recuperação do crédito. “De 2005 para cá, há um alongamento de prazo (de financiamento) de oito para 25 anos, que é o normal no mundo, além de aumento de massa salarial e mais pessoas empregadas, que geram uma demanda reprimida por imóveis”, afirma o professor da FGV. Ele acrescenta ainda que algumas regiões metropolitanas, como a Grande São Paulo, passam por uma escassez de terreno, que envolve problemas ligados ao transporte público e acesso, o que ajuda a elevar os preços.

    O crédito imobiliário atingiu 4% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2010, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) e, embora existam melhores condições e mais pessoas dispostas a adquirir imóveis e, por outro lado, a oferta de novos imóveis não cresça na mesma proporção (configurando-se um descompasso entre oferta e demanda), Petrucci não crê que o País esteja passando por uma bolha, por contar com um setor financeiro exemplar em relação a outros países, e que não fará operações de risco semelhantes às observadas nos EUA.

    “Não existe a menor chance de termos no Brasil o mesmo problema que no sistema financeiro americano, porque o sistema financeiro nacional é fortemente regulado e fiscalizado. O crédito imobiliário está muito equilibrado e o índice de inadimplência muito baixo”, disse, lembrando que a inadimplência alcançou 6,76% dos contratos de financiamento imobiliário em fevereiro deste ano, segundo dados do Banco Central (BC).

    Bolhas no mundo

    As bolhas imobiliárias não são um fenômeno recente e tampouco isolado, o Japão enfrentou o problema em meio a uma crise financeira na década de 1980. A Espanha viu o preço de seus imóveis despencarem em 2008 após anos de valorização. Atualmente, especula-se que a China esteja passando por um momento de valorização excessiva dos imóveis. Com grandes reflexos na economia global, os EUA também passaram recentemente por um fenômeno do tipo.

    Segundo o professor da FGV, a crise nos EUA foi causada por vários fatores relacionados, como o aumento do financiamento para a categoria subprime, ou seja, mais pessoas consideradas “de risco” obtiveram financiamento imobiliário; a crença de que os imóveis sempre se valorizam num processo irreversível; os juros baixos que contribuíram para a diminuição dos valores financiados e um ambiente de otimismo; e o aumento da securitização, que ocorre quando os bancos transformam uma dívida em um novo empréstimo, aumentando assim seu poder de crédito.

    Aliado a esse cenário, o Federal Reserve (FED, banco central americano) decidiu aumentar a taxa de juros rapidamente e quebrou o ritmo que vinha ocorrendo até então. “Quando o FED subiu (a taxa básica de juros) de 1% para 5% e quebrou todo o ciclo virtuoso, o subprime, que paga a taxas variáveis, não consegue mais pagar. Ele devolve o imóvel, que cai de valor, tornando o financiamento maior do que vale o imóvel. Formou-se um ciclo vicioso. Isso é uma bolha, você não tem sustentação”, acrescentou.

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    • Marcelo Ferreira 18 de julho de 2011 at 12:39

      DRN,
      ótimos argumentos contra a bolha! Concordaria em parte com os economistas se a valorização tivesse sido apenas de 25%. O índice Fipe-Zap não mostra esse número. Aliás, de 2008 ao final de 2010 a valorização foi de mais de 100%. Portanto, não me venham com “xuromelas” 🙂 ..

      Abraço

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    • Paty 18 de julho de 2011 at 12:45

      É pergunta para estes especialistas se o mercado é tão seguro porque eles não investem nele…

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  • xyz 18 de julho de 2011 at 14:04

    Matérias interessantes:

    Jul-13-2011
    Brasil: Uma bolha no mercado de trabalho
    h t t p ://blogs.forbes.com/afontevecchia/2011/07/13/brazil-a-bubble-in-labor-markets/

    Jul-17-2011
    O Boom Brasileiro caminha sobre uma bolha de crédito pesoal (acho que é a melhor tradução)
    h t t p ://www.sltrib.com/sltrib/money/52176739-79/brazil-credit-percent-debt.html.csp

    E as notícias sobre a farsa do crescimento econômico do Brasil começam a ficar mais evidentes nas agências de notícias internacionais.

    Não é à toa que diante de toda exuberância da economia brasileira, a bovespa só faz cair.

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  • Murdoch 18 de julho de 2011 at 14:06

    Já contei aqui minha história e o fato de ter desistido de comprar para alugar, mas em alguns pontos concordo com o cara.
    Se um bom referencial é o preço do aluguel, vejo que aqui no Rio, pode ser que caso não haja bolha, apenas um reajuste gradual, não cairá tanto assim. Diria que 25% pode ser um valor razoável de sobrevalorização.

    0
  • MrK 18 de julho de 2011 at 14:35

    PESSOAL, VAMOS FAZER UMA CONTA RÁPIDA PRA ENTENDER O POTENCIAL DAS COISAS!!!!!!!!!

    lembrem-se que na ocasião da crise subprime, o governo americano imprimiu TRILHÕES de dolares para salvar seus bancos, parecido fizeram na europa, literalmente trilhões de dinheiro novo surgido do AR, para comprar ativos podres e limpar balanços.

    Grande parte desse dinheiro fugiu dos países ricos (afinal, com um click você movimenta dinheiro pra qualquer lugar do mundo) em busca de rentabilidade e diversificação, muito veio pro Brasil, muito pra China e por aí vai…

    CONTA RÁPIDA:

    Pegue 1 trilhão de dolares e diga que APENAS 1% (veja bem, 1%) veio pro nosso mercado imobiliario, ou seja 10bi de dolares, multiplique pela taxa de câmbio da época temos algo como 17bi de reais, vamos dizer que na época o valor médio dos aps era de 300mil, estou falando então em 58.000 unidades!

    Pra que se tenha idéia, 58.000 unidades COMPRA TUDO que tem a venda hoje no Rio de Janeiro e São Paulo SOMADOS no ZAP (regiões metropolitanas).

    Agora some a isso efeito de crédito solto, some a isso a especulação interna (dinheiro local comprando aps…)

    Esse dinheiro criado lá fora é um indutor de bolhas seríssimo

    0
    • luiz 18 de julho de 2011 at 15:11

      Mrk, muito bom
      raciocinio out of the box

      a mesma tecnologia move trilhoes em segundos, descaracteriza a importancia de vc ter um imovel localizado perto dos centros antigos
      home office BASTA uma boa conexão na net,

      a bolha americana foi movida a tecnologia, com alguns clicks refinanciavam a divida, rehipotecava a casa.

      O estouro destas bolhas é antes de tudo reflexo de mudanças culturais, adaptação às consequencias integrais da revolução tecnologica, que gera essa nuvem de dinheiro, como uma nuvem de gafanhotos, percorre o mundo se alimentado de países.

      FUJAM DESTA PRAGA. TENHAM PACIENCIA.

      0
    • me 18 de julho de 2011 at 15:35

      Você quer dizer com isso que a causa primária da alta dos preços atualmente são aqueles que fugiram dos EUA pra investir aqui?

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      • MrK 18 de julho de 2011 at 16:26

        me, penso que uma bolha grande é que nem queda de avião: Não se faz por um fator unico, mas por uma combinação de fatores

        é preciso ter custo de dinheiro barato (tinhamos a menor selic da historia), é preciso ter um momento de euforia (vivemos um momento de copa/olimpiadas/alta expectativa), é preciso ter a midia incentivando (tivemos muito) e é preciso ter dinheiro injetado, além de outros fatores

        a conta que eu fiz, é UM DOS FATORES que na minha opinião criaram a bolha, mas não necessariamente o primário, não necessariamente o maior, pra mim outros fatores são igualmente ou mais importantes (aqueles que já discutimos muito aqui)

        abraços

        0
  • DRN 18 de julho de 2011 at 16:16

    Gostaria de que os amigos economistas explicassem melhor o motivo pelo qual a eventual moratória do EUA prejudicaria a economia brasileira e eventualmente causaria o estouro das bolhas (de crédito, de emprego, de imóveis etc.). Eu acompanhei a discussão sobre o aumento do teto da dívida dos EUA no FOXNews (pela NET) no domingo. Os caras estão discutindo fortemente o assunto. A Veja dessa semana informa que a briga é só política. Que o teto já foi aumentado mais de 100 vezes pelo Congresso e que será de novo. O que está em discussão é só o preço que o partido do presidente vai ter de pagar, já que ele não tem maioria no parlamento. O cara do cafe trading está revoltado porque os EUA não tem dinheiro e a Grécia também não, mas as agências dão AAA para os EUA e CCC para a Grécia. Tudo bem que o histórico dos EUA é diferente, mas alguma razão o cara parece ter. Bom, mas vamos lá, os caras dão default (meti um economês agora, hein!?) e aí? Porque, pelo que eu sei, o Brasil é credor de títulos dos EUA, mas não depende disso para sobreviver, certo? O que vai acontecer em eventual inadimplência dos EUA? O dinheiro especulativo que roda aqui vai embora? É isso?

    0
    • luiz 18 de julho de 2011 at 16:25

      A diferença é que a Grécia não pode imprimir dollares, pior, nem euros pode, não são donos nem da própria moeda.

      Se a maquina de imprimir nos EUA parar, imediatamente para a irrigação de dinheiro no mundo.

      A bolha se alimenta da expectativa de inflação que esse dinheiro-criado gera. Sem um, o outro murcha um tempo depois.

      Não sou economista, mas parece que é isso.

      0
    • MrK 18 de julho de 2011 at 16:33

      DRN, minha opinião:

      A Crise nos EUA pode até ajudar as economias emergentes no longo prazo, com uma migração de investimento, mão de obra especializada, etc para esses países, ou seja, em 20 anos pode ser bom pro Brasil

      Agora, no curto prazo TODA CRISE é um terremoto no sistema mundial, que está todo interconectado, os bancos emprestam uns aos outros, os países investem uns nos outros, vai ser igual na crise do subprime: Ninguém sabe quem está com o mico-preto na mão prestes a falir (neste caso o mico são titulos americanos), por isso gera incertezas e o sistema seca, as pessoas param de emprestar, o dinheiro não flui, com o dinheiro parado a economia seca, o crédito some, as vendas caem…

      Agora, eu diria pra não se preocupar com o default americano, com certeza não ocorrerá, eles vão empurrar o teto e continuar imprimindo dolares… vão fazer igual a dilma faz aqui com nossa bolha imobiliaria: tentar ganhar tempo

      0
  • luiz 18 de julho de 2011 at 16:18

    lembram que eu pedi que alguém fizesse as contas da depreciação de imóvel?

    Assim que um apê sai da “concessionária” ele pode, em média, se desvalorizar 40% com o passar do tempo até atingir a idade média da região (em SP).

    É só um pouco menos do que acontece com os carros.
    Corretores do Brasil, agora vcs já tem o número para informar aos seus clientes.

    aga te te pê barra barra classificados.folha.com.br/imoveis/944482-metro-quadrado-de-usados-chega-a-custar-60-menos-que-o-de-novos.shtml

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  • MrK 18 de julho de 2011 at 17:03

    enquanto isso no mercado…

    A credibilidade da Moody’s é rebaixada para o nível ‘junk’

    0
  • Gafisa 18 de julho de 2011 at 17:40

    (18/07) GAFISA (GFSA-NM) – Previa Operacional do 2T11
    DRI: Alceu Duilio Calciolari

    A empresa enviou comunicado, no qual consta:

    PARA DIVULGACAO IMEDIATA – Sao Paulo, 15 de julho de 2011 – A Gafisa S.A.
    (Bovespa: GFSA3; NYSE:GFA), a principal incorporadora residencial diversificada
    do Brasil, anuncia hoje seus resultados operacionais referentes ao 2 trimestre,
    encerrado em 30 de junho de 2011.

    Lancamentos
    Os lancamentos somaram R$ 1,38 bilhao no 2T11, um aumento de 37% em comparacao
    ao 2T10, totalizando R$ 1,89 bilhao no 1S11. O forte desempenho do trimestre foi
    representado por 23 projetos/fases, distribuidos entre 16 cidades. O volume do
    semestre atingiu 36% do ponto medio do guidance de lancamentos para o ano de
    2011.

    No trimestre, o segmento Gafisa foi responsavel por 68% dos lancamentos,
    enquanto Tenda e AlphaVille representaram 25% e 7%, respectivamente.

    Vendas Contratadas
    As vendas contratadas no trimestre somaram R$ 1,15 bilhao, um aumento de 29%
    quando comparado ao 2T10, totalizando R$ 1,97 bilhao no 1S11. O segmento Gafisa
    foi responsavel por 68% das vendas, Tenda por 20% e Alphaville pelos demais 12%.
    Do volume total das vendas no periodo, 49% foram representadas pelo estoque e
    51% pelos lancamentos.

    O VSO do trimestre foi de 25,2%, frente 24,6% no 2T10, devido principalmente a
    melhor performance dos lancamentos do 2T11. O VSO dos lancamentos atingiu 42% no
    2T11 comparado a 41% no 2T10, mesmo com 83% dos lancamentos do trimestre ocorridos no mes de jun/11 versus 57% dos lancamentos do 2T10 ocorridos em
    jun/10.

    Estoque (Imoveis para Venda)
    O saldo do estoque a valor de mercado totalizou R$ 3,4 bilhoes no 2T11, um
    aumento de 12,6% em relacao aos R$ 3,0 bilhoes registrados no 1T11, devido em
    grande parte ao ganho de preco do estoque. O saldo atual equivalente a
    confortaveis 9,6 meses de vendas, com base no volume dos ultimos 12 meses.

    Sobre a Gafisa
    A Gafisa e lider na incorporacao residencial diversificada, com presenca
    nacional atendendo a todos os segmentos demograficos do mercado brasileiro.
    Estabelecidos ha mais de 57 anos, ja concluimos e vendemos mais de 1000
    empreendimentos sob a marca Gafisa, e construimos mais de 12 milhoes de metros
    quadrados de residencias, mais do que qualquer outra incorporadora residencial
    no Brasil. Reconhecida como uma das construtoras residenciais administradas com
    maior profissionalismo, a “Gafisa” e tambem uma das marcas mais respeitadas e
    conhecidas do mercado imobiliario, reconhecida entre potenciais adquirentes,
    corretores, financiadores, proprietarios de terrenos, competidores, e
    investidores por sua qualidade, consistencia, e profissionalismo. Entre nossas
    marcas mais famosas estao a Tenda, que atende ao segmento de habitacoes
    destinadas a baixa renda, e a Gafisa e Alphaville, que oferecem uma variedade de
    opcoes residenciais com foco do segmento medio ao alto. A Gafisa S.A. e
    negociada no segmento do Novo Mercado da BM&FBOVESPA (BOVESPA:GFSA3) e na Bolsa
    de Valores de Nova Iorque (NYSE:GFA).

    Nota: a integra do comunicado encontra-se a disposicao no site da BM&FBOVESPA
    (www.bmfbovespa.com.br), em Empresas Listadas / Informacoes Relevantes.

    0
    • Schmidt 18 de julho de 2011 at 19:22

      Ok. Tudo isso deveria corroborar para alta das ações e para entrega no prazo contratual das unidades vendidas, mas o que se vê é o contrário. O pior é perceber que os grandes acionistas literalmente “se livram” das ações. Sendo tão espetacular como foi descrita, por que não está no mesmo patamar de crescimento de bem-estar funcional como a GOOGLE.

      0
      • Bolha Imobiliária 18 de julho de 2011 at 20:06

        Lançar um monte de imóveis não significa que conseguiu vender, não seria isto ?

        0
        • Duda 19 de julho de 2011 at 17:46

          Quem alguma vez já teve imovel para alugar, e não consegue, sabe o que “doi” ter um imóvel gerando despesas, de todo tipo, sem dar lucro nenhum. Então, deve ser trágico, ter estoque encalhado para 10 MESES de vendas, e a empresa (do tamanho da Gafisa!!) com os custos operativos, “comendo” o caixa, mes após mes… Teremos noticias muito rápido, muito mesmo. Se antes não tinha suspeitas, agora com esse comunicado, tenho mais do que nunca.

          0
          • Duda 19 de julho de 2011 at 17:53

            Quero dizer, antes tinha suspeitas sim, mas agora, foram confirmadas!!

            0
    • MrK 18 de julho de 2011 at 22:15

      olha, o que dizer da gafisa até agora? NADA!

      O relatório preliminar mostra que as vendas em termos de VALOR cresceram 29% contra o ano passado, mas o preço médio pedido em um ano subiu mais do que isso (algo como 40% segundo o fipezap) LOGO parece que a quantidade de unidades vendida caiu!!

      O Valor do estoque parece ter aumentado, eles tem quase 10 meses de estoque (cruzes) o que não é bom pra eles, quanto aos lancamentos 22% do que lançaram não vendeu (lançaram 1.4 venderam 1.1)

      Agora, esse pré-relatório é uma visão muito miope e limitada da empresa, não fala em resultado, em lucro, em posição de caixa, em solvência, nada… eles aqui escolhem EXATAMENTE o que querem mostrar e como mostrar, eu quero ver as demonstrações financeiras!!!!!!

      abraços

      0
      • Duda 19 de julho de 2011 at 17:26

        Ganho de preço dos imoveis em estoque… significa que não vendem, e AINDA dizem que os preços aumentam… quanto furo nesse comunicado.

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        • luiz 19 de julho de 2011 at 17:31

          els estão dizendo que controlam os preço, controlam o mercado, mas isso até quando?
          acho que ainda vai uns anos

          0
          • Duda 19 de julho de 2011 at 17:38

            Sei não… uns anos é uma eternidade para ter um estoque equivalente a 10 meses de vendas, sem vender… se quiserem dinheiro, terão que vender, e para vender, terão que baixar os preços…

            Alguém imagina uma fabrica qualquer (montadora de carros, por exemplo) com um esquque de 10 meses? Pode fechar a fabrica, por UM ANO (demitindo tudo mundo se quiser), e ainda assim o mercado nem perceberá isso. Esses numeros são muito assustadores. Para os diretores da Gafisa é claro… os exageros tem seu custo e chegou a hora de paga-los.

            0
    • Duda 19 de julho de 2011 at 17:22

      Tudo muito bom, mas deveriam convencer (ou tentar convencer, neste caso), aos acionistas. Parece que os acionistas opinam como nos aqui no site.

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    • Duda 19 de julho de 2011 at 17:31

      Sres da Gafisa, se vossa empresa realmente encontra-se numa situação para lá de confortável, qual é a explicação para a queda brutal no preço das ações? Podem responder, numa resposta curta e fundamentada, como costumamos fazer neste site?

      0
  • luiz 18 de julho de 2011 at 18:06

    Prezado Drope, perdi o fio da meada devido aos inumeros comentários, espero que vc veja isto aqui.

    Dei uma olhada rápida na sua planilha, mais tarde faço uma revisão da minha analise, então aqui vai meus comentários inciais:

    Em primeiro parabéns pela qualidade e sintese dos calculos, gostei, melhor que a minha, que ficou enorme e misturou planilha excvel com papel.
    Parti do principio de montar cenários ano a ano em diferentes situações, e ficou bem confuso. A sua tem a qualidade da clareza e simplicidade, gostei mais da sua do que da minha, mas os resultados ficaram próximos.

    Destaco o seguinte:

    1. Gostei de vc colocar a valorização do imovel como 0, acho isso correto visto que a pessoa vai morar, portanto não importa se valorizou ou não, pois cumpre-se a mesma função.

    2. Não gostei de vc não ter considerado a depreciação do imóvel financiado, parte disto gera gastos anuais, o que não ocorre no mesmo valor do alugado. (tbm não considerou o valor da perda de oprtunidade, mas nem sei calcular isto,e ntão esquece)

    3. Não gostei de vc não ter considerado os gastos com escrituração e ITBI, o que não há no aluguel, só aí são 4% do valor total logo na entrada que em 240 meses rende um valor considerável, mas a sua planilha é boa o suficiente pra simplesmente digitar esse valor.

    4. De todo o resto gostei muito, as questões 2 e 3 são plenamente contornáveis digitando-se valores extras nas celulas adequadas.

    Agora vamos analisar o resultado, digitei a entrada total a vista, num caso extremo e mesmo sem considerar os custos de 2 e 3, o resultado deu que é melhor alugar. Veja bem, é melhor alugar mesmo numa situação otima de renda de aluguel a 0,5% do valor do imóvel e financiamento zero, nenhum juros a pagar.

    A possibildiade de ser melhor comprar só é possível de ser alcançada se considerar a valorização do imóvel o que é irrelevante pra quem deseja morar no imovel e “nunca” vender.

    Soma-se a isso o fato que o imóvel arca com custos e depreciação que atingem tanto o valor em si quanto o valor de manutenção, superiores aos mesmos custos qdo alugado, mas acho que isto empata qdo se considera valorização zero.
    Tbm estamos adotando como premissa o iptu pago pelo morador em ambos os casos, o que pode não ser a regra numa negociação de aluguel.

    Sendo assim, minha conclusão usando a sua planilha é que neste momento mesmo pra quem deseja morar, melhor alugar do que financiar ou mesmo comprar a vista. Comprar somente vale a pena havendo expectativas de valorização, caso válido para especuladores apenas.

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    • Anonymous 18 de julho de 2011 at 20:27

      Luiz,

      Além dos gastos com escrituração, ITBI e entrada, DEVE também ser considerado a PERDA de rendimento que a soma desses valores daria ao longo do financiamento.

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      • luiz 19 de julho de 2011 at 15:21

        isso msmo anon, masé só digitar lá no campo certo que a planilha calcula auto mticament este valor ao fim do prazo.
        Vi tbm que a média do alugel huj está em 0,4 e não 0,5, masisto tbm é so digitar por cima nas pemissas

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  • sylvino 18 de julho de 2011 at 20:59

    Essa bolha brasileira não vai estourar como a americana. Vai simplesmente “murchar”.

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  • ildeu 18 de julho de 2011 at 21:57

    tem muita gente querendo ficar rico facil no brasil ,o cara pensa: tenho um lote e um apartamento , vendo o lote por 300 mil e o apartamento por 500 mil , junto mais uns 200 e fico folgado o resto da vida ,tem muita gente achando que é assim ,facim facim ,ACORDA BRASIL!.Se nas capitais a coisa ta´ ridicula , pior esta´no interior ,tem casa normal em cidades de 300 mil habitantes custando 500 / 600 mil .Até de 1,5 milhoes eu vi .Tem costruçao que se faz com 150 mil e neguim querendo 500 mil .E nessas cidades tem lotes pra tudo que é´lado .Se lotear uma fazenda do lado tem espaçao pra outra cidade .Conheço gente que ganha 4 mil por mes e diz que sua casa vale 600 mil . Por que nao vende então ? tem prazer em viver igual pobre ? os preços nao devem cair tão cedo por causa disso , o cara fica igual esses garimpeiros sofrendo atras da pedra que vai mudar sua vida , fica pensando : um dia vendo minha casa e abarroto mha conta bancaria de dinheiro .Um diqa um mane´me paga uma bolada no meu ap , e adeus preocupaçao financeira , vou ficar de boa …´so´ que tem muito sonhador pra pouco mane´ …

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  • ildeu 18 de julho de 2011 at 22:06

    Ah e depois que estourou esse negocio de pokemon de carros , deu pra entender como tem tanta gente que ganha mal , ou nem tem profissao certa , com carros de 100 mil por ai´, deu pra entender a” riqueza ” que se vê nas ruas .Se nem prestaçao de carro de 60 meses neguim paga , imagina deixar de comprar roupas , ir em festas , por 30 anos pra pagar prestaçao de casa …o cara vai preferir ir morar com o sogro !

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  • marcello 18 de julho de 2011 at 22:07

    Mercado de imóveis novos tem o melhor desempenho do ano

    Os resultados de maio reduziram para 34,3% a diferença do acumulado de 2011 sobre o mesmo período de 2010

    São Paulo – O mercado de imóveis novos residenciais na cidade de São Paulo registrou, em maio, melhor desempenho de vendas nos cinco últimos meses. Relativamente ao primeiro trimestre, quando as vendas representaram 50% do movimento de igual período do ano passado, os resultados de maio reduziram para 34,3% a diferença do acumulado de 2011 sobre o mesmo período de 2010.

    De acordo com pesquisa realizada pelo Secovi, em maio foram comercializadas 2.380 unidades, com alta de 2,6% em relação a abril (2.319 imóveis). Do total comercializado no mês, 45,6% (1.085 unidades) referem-se ao segmento de 2 dormitórios e 26,7% (635 unidades) ao nicho de 3 dormitórios.

    O volume de 2 dormitórios vendido no mês cresceu 32,8%. Destaque para bairros tradicionais, como Morumbi e Brooklin, e também para os vizinhos aos mais tradicionais (Belém, Tucuruvi, São Miguel), dentre outros, com diversificação de produtos, desde os econômicos até os de classe média.

    O economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci, ressalta que, apesar dos resultados de vendas acumulados no ano estarem aquém dos demonstrados em igual período de 2010, o mercado registra recuperação nos últimos dois meses.
    “O cenário começa a clarear os rumos da economia nacional”, diz e cita como exemplos a criação de 1,2 milhão de novos postos de trabalho formais de janeiro a maio, além do Produto Interno Bruto (PIB) com crescimento de 1,3% no trimestre. “Não há grandes obstáculos à atividade econômica e o setor imobiliário deverá crescer nos próximos meses no segundo semestre, quando tradicionalmente, o mercado melhora o desempenho”, conclui
    Os lançamentos residenciais na cidade de São Paulo atingiram 3.663 unidades em maio, um crescimento de 72,1% em relação a abril (2.129 unidades), conforme levantamento da Embraesp – Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio.

    A Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), composta por 39 municípios incluindo a Capital, apresentou um total de 4.427 unidades vendidas, com variação negativa de 5,1% diante de abril (4.663 unidades). A capital paulista participou com 53,8% do volume comercializado na região. Em termos de lançamentos residenciais, a RMSP foi responsável por 5.869 unidades e a Capital representou 62,4% do total colocado em oferta.

    De janeiro a maio deste ano, as vendas acumuladas na cidade de São Paulo foram de 8.964 unidades, com variação negativa de 34,3% sobre os 13.646 imóveis negociados nos cinco primeiros meses de 2010. A Região Metropolitana totalizou no período 19.252 unidades vendidas, com variação negativa de 32,9% sobre 28.674 unidades comercializadas entre janeiro e maio de 2010 (Exame).
    .

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    • MrK 18 de julho de 2011 at 22:20

      eles estão comemorando que cairam só 34% em relação ao ano passado? haahahaha

      mas a frase impecável foi essa: “O cenário começa a clarear os rumos da economia nacional”, hahahaha tá certo… o cenário tá lindo lindo, bovespa subindo, economia externa de vento em popa, familias não estão endividadas, inadimplencia não tá subindo…

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  • Tales 19 de julho de 2011 at 00:12

    Lançamentos da Rossi batem recorde no 2o tri, de R$1,3 bilhão

    SÃO PAULO (Reuters) – A construtora e incorporadora Rossi Residencial divulgou na noite de segunda-feira um recorde histórico de lançamentos no segundo trimestre deste ano, de 1,3 bilhão de reais, 67 por cento acima do mesmo período do ano anterior.

    De acordo com a prévia operacional, a Rossi teve vendas contratadas no segundo trimestre de 882 milhões de reais, um avanço de 24 por cento sobre o mesmo trimestre do ano passado.

    No primeiro semestre de 2011, os lançamentos da Rossi somaram 2 bilhões de reais, 50 por cento acima do primeiro semestre de 2010.

    Na mesma base de comparação, as vendas contratadas atingiram 1,7 bilhão de reais nos primeiros seis meses deste ano, alta de 20 por cento sobre igual período do ano passado.

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    • Anonymous 19 de julho de 2011 at 00:30

      Resumo da ópera.

      Jan/Fev/Mar 2011: Lançamento de 2.0 bilhões de Reais.

      Abr/Mai/Jun 2011: Lançamento de 1.3 bilhões de Reais

      Jan/Fev/Mar/Abr/mai/Jun: Vendas contratadas de 1.7 bilhões de Reais.

      Conclusão: Só está faltando contratar 1.6 bilhões de Reais para acabar com o estoque gerado somente nos 6 primeiros meses de 2011. Certamente ainda existe estoque que vem sendo gerado e não comercializado desde 2007. Podemos estimar esse estoque em pelo menos o dobro do estoque gerado em 2011, ou seja, uma venda de uns meros 3.2 bilhões de Reais coloca a empresa no rumo do LUCRO.

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    • Anonymous 19 de julho de 2011 at 00:34

      Resumo da ópera (correto):

      Jan/Fev/Mar 2011: Lançamento de 0.7 bilhões de Reais.

      Abr/Mai/Jun 2011: Lançamento de 1.3 bilhões de Reais

      Jan/Fev/Mar/Abr/mai/Jun: Vendas contratadas de 1.7 bilhões de Reais.

      Conclusão: Só está faltando contratar 300 milhões de Reais para acabar com o estoque gerado somente nos 6 primeiros meses de 2011. Certamente ainda existe estoque que vem sendo gerado e não comercializado desde 2007. Podemos estimar esse estoque em pelo menos o dobro do estoque gerado em 2011, ou seja, uma venda de uns meros 600 milhões de Reais coloca a empresa no rumo do LUCRO.

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    • John 19 de julho de 2011 at 08:19

      Comemoram mais lançamento do que lucro.

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      • MrK 19 de julho de 2011 at 09:14

        Esses pré-relatórios são muito manipulados, pois não seguem nenhuma regra, a empresa só mostra o que quer mostrar e da forma que quer mostrar, somente na demonstração financeira teremos a visão correta, onde é mais difícil manipular…

        Eles falam aqui de lançamentos, mas não falam de % vendido, falam de preço mas não falam de quantidade de unidades, falam de estoques gigantes como se fosse algo bom, por aí vai…

        Vamos ver o balanço e o resultado, quero ver o caixa, quero ver lucro, lucro por ação, solvência… isso não dizem

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  • Guilherme Eduardo 19 de julho de 2011 at 01:10

    Fiz uma simulação no site do Banco Bradesco de um empréstimo imobiliário. Olhem o resultado:

    Valor do imóvel: R$ 400.000,00
    Valor financiado: R$ 320.000,00 (máximo permitido – 80%)
    Taxa: 10,50 %aa + TR
    Renda mínima exigida: R$ 12.143,00
    1ª parcela: R$ 3.667,90

    Fazendo outro cálculo no site do Banco do Brasil, encontrei a seguinte situação:

    Qual valor você pretende atingir (R$)? R$ 400.000,00
    Quanto você vai aplicar por mês (R$)? R$ 3.500,00
    Qual a rentabilidade mensal esperada? 0,60 % (rentabilidafe líquida)
    Quanto você dispõe para aplicar hoje (R$)? R$ 80.000,00

    Você vai atingir o valor informado em aproximadamente 66 meses.

    Interessante não??

    * duas conclusões:

    1 – A maior parte da população não tem R$ 80.000,00 disponíveis para dar de entrada e renda para ter o crédito aprovado.

    2 – Não seria mais prudente, diante da taxa e juros do crédito imobiliário, esperar cinco anos e comprar o imóvel a vista? Além disso, nesse meio período você poderia se interessar por outro mais barato, ou conseguir uma taxa melhor de rendimento. R$ 250.000,00 nas mesmas condições seria alcançado em 39 meses.

    Interessante não?

    O mais engraçado (ou seria assustador…) nessa história é que R$ 400.000,00 não é preço de super apartamento hoje em dia não! Criam uma área de lazer mega, com vários itens de lazer e etc, mas o apartamento que é o importante é um ovo de 70 m2 com três dormitórios e terraço/sacada. E muitas vezes mal localizado.

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    • RT 19 de julho de 2011 at 08:12

      Excelente análise, concordo em gênero, número e grau.

      Para mim, o maior indício de que os preços dos imóveis estão além da realidade está na renda da população, que não acompanhou nem de perto a disparada dos preços. Digo isso desde que toda essa alta começou.

      Os números apresentados pelo colega deixam isso bem claro. E o pior: 400 mil, hoje, em Botafogo (pra ficar num exemplo) não compra nem um “sala e dois quartos” num prédio velho!

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      • MrK 19 de julho de 2011 at 09:21

        a maior prova de que a renda não disparou é o reajuste de preços vs reajuste de alugueis

        os alugueis no Rio subiram uns 40% de 2 anos pra cá, ao passo que os imóveis 150%

        detalhe, esses alugueis inflados já estão tendo dificuldade em achar inquilino, amigo meu foi visitar um ap no badalado leblon, ofereceu 20% a menos o valor do aluguel anunciado e fecharam no ato

        agora, entre 40 e 150, qual será o % mais realista?

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  • Ricardo 19 de julho de 2011 at 04:17

    Inadimplência do consumidor piora e preocupa
    19 de julho de 2011 | 0h 00
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    Márcia De Chiara – O Estado de S.Paulo
    Dois indicadores de calote divulgados ontem mostram que a inadimplência do consumidor começa preocupar. No segundo trimestre deste ano, o índice de qualidade do crédito da Serasa Experian piorou e recuou para 80,1 pontos, após ter atingido 80,3 no primeiro trimestre. Dados da Associação Comercial de São Paulo revelam que o calote subiu 21,9% na primeira quinzena na comparação anual.

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    • MrK 19 de julho de 2011 at 09:18

      Brasileiro não tem a cultura do corte de gastos, ele tenta viver de status até o último minuto, mesmo falido ele quer passar uma boa aparência, imagem de prosperidade…de quem tá por cima…Brasileiro acha feio precisar baixar seus padrões

      Brasileiro vai usar todas as fontes de crédito possível para manter um padrão de vida que já passou a sua realidade há tempos, vai esconder o carro do leasing, vai trocar o celular de operadora, vai pagar o visa com o mastercard… mas uma hora não dá, o ajuste doloroso precisa ser feito!

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      • John 19 de julho de 2011 at 10:00

        Verdade. Prova disso é que ao invés de o consumo baixar, aumenta junto com a inadimplência. A venda de veículos, por exemplo, não pára de subir. E se não bastasse essa ânsia pelo consumo e a falta de planejamento, há uma inflação alta e uma carga tributária que encarece tudo. Quem tem família e não possui uma renda mais privilegiada, acaba se endividando e tem dificuldade para pagar a conta. É caro viver no Brasil.

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  • xyz 19 de julho de 2011 at 10:35

    Desemprego é o menor da série histórica para o mês de junho

    h t t p ://g1.globo.com/economia/noticia/2011/07/desemprego-fica-em-62-em-junho-mostra-ibge.html

    Seria sensacional se fosse sustentável.

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    • roberto 19 de julho de 2011 at 14:54

      Tudo é basedo no forma como se informa:

      Tambem retirado do G1

      19/07/2011 14h06 – Atualizado em 19/07/2011 14h39

      Criação de empregos recua 13,4% no 1º semestre, para 1,4 milhão de vagas
      Criação de empregos formais recuou na indústria, construção e comércio.

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      • trololó 19 de julho de 2011 at 20:16

        Na construção civil, foram contratados 186 mil trabalhadores com carteira assinada nos seis primeiros meses deste ano, com recuo de 28,3% frente ao mesmo período do ano passado, quando foram abertas 259 mil vagas.

        ÉÉÉÉÉÉÉ…. a coisa vai se desenhando

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  • Profeta do Apocalipse 19 de julho de 2011 at 10:40

    PESSOAL!

    abram o olho. a inflacao ta ai. tantas obras anunciadas já tao sendo anunciadas pra inicio no ano que vem! por que isso? explico! cortes no orcamento. Ano que vem anunciam para 2013. o governo perdeu o controle. esse ano teve ministerio com 50bi cortados! abram o olho. toda a expectativa de o brasil virar um canteiro de obras estará se diluindo brevemente. estadio nao gerá nada de PIB nem nos deixa mais competitivos.

    ta na hora de economizar e atualizar o dinheiro( para continuar valendo mesma coisa). a crise vem ai. nao será so um ajuste do preco de imoveis. será baixa do nível de empregos. o tanto de corretor e operario da construcao civil… ai aparecerá o rombo da previdencia, a quebra das industrias que ja´nao estão bem e ainda aumento de violência e fuga de capital produtivo e capital especulativo..

    ta chegando a hora!

    ps: fora mano menezes.

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    • Annibal 19 de julho de 2011 at 10:55

      Concordo com vc, mas para mim o pior vai ser qdo o capital especulativo sair do mercado, qdo o cambio começar a se desvalorizar (gerando mais inflação e inadimplência)… se junto de tudo isso vier o desemprego ai ninguém segura, não tem plano B….

      0
    • xyz 19 de julho de 2011 at 11:04

      Caro Profeta,
      Seus comentários são sempre muito pertinentes, mas permita descordar.
      O corte de 50bi no início do governo foi “pra inglês vê”, de fato não teve corte, no máximo uma realocação.
      O governo tem uma fonte “inesgotável” de recursos que é a dívida pública. E “sempre” vai se socorrer desta fonte ao menor sinal de fumaça.
      O que faz a fonte “inesgotável” é a “fachada” da pujança econômica.
      Mas até o inesgotável um dia seca.

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      • xyz 19 de julho de 2011 at 11:11

        Desculpe! Jamais tive a intenção de descordar V.Sa.
        Permita-me discordar.

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        • Profeta do Apocalipse 19 de julho de 2011 at 11:35

          exato. fazem isso mesmo e “investem” em coisa que nao gerará riqueza: exemplo: cargos comissionados, vagas de concurso, gastos errados etc.

          essa copa entao.. o povo é demais, a midia conivente… a oposicao nao existe…

          esse lancamento do pac2 sem conclusao do 1 no ultimo dia de dilma como ministra eu nao engoli até hj… a comecar que esse negocio de pac é patético…

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  • doom 19 de julho de 2011 at 11:04

    Um dos grandes empreendimentos de alto luxo de Salvador está próximo da conclusão e da entrega das chaves. São 3 torres de 30 andares, 2 unidades por andar, cada torre com uma metragem, sendo a menor de 206 m2. A propaganda há muito tempo já mostarva 100% vendido. No ano passado, uma pessoa do setor já havia dito que estava ocorrendo muito repasse deste empreendimento. Só por curiosidade, entrei num site de busca de imóveis de Salvador para ver quantos apartamentos estavam sendo vendidos. Resultado: contei 35 anúncios apenas dos apartamentos de 206 m2, e mais um anúncio descrito como vendido. Ou seja, num empreendimento “100%” vendido, às vésperas da entrega das chaves, de um total de 60 unidades, 35 estão sendo anunciadas. Todos acima de 1 milhão. Claro que pode haver alguma duplicidade destes anúncios, mas ainda assim, achei o resultado relevante. Será que o preço se sustenta?
    Só um detalhe, neste mesmo site, apenas na última semana (do dia 12 até hoje) foram anunciados 46 novos apartamentos para venda com valor acima de 1 milhão de reais. São mais de 6 apartamentos anunciados por dia por este valor. Será que tem 6 famílias por dia prontas para comprar esses apartamentos? Mais uma autocrítica, o tempo é muito curto para alguma conclusão, mas ainda assim acho um dado interessante. Gostaria muito de saber quem são esses novos milhonários.

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    • Profeta do Apocalipse 19 de julho de 2011 at 11:38

      doom. seria o diamond itaigara? o povo de salvador nao ta com essa bola ($$$) toda nao. nao tem agronegocio aqui, mina de ferro pra exportar pra china nem mesmo boom de industrias depois que o pt se alojou no poder e o governador gostou de passear de helicoptero pra inaugurar pracinha no interior.

      abram o olho que a crise comecará em salvador, onde houve primeiro o boom… agora esses especuladores pagarão caro! crise neles!

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      • doom 19 de julho de 2011 at 11:51

        O que me referi foi o Panamby, do horto.
        Pelo que sei, o diamond ainda há algumas disponibilidades pela construtora, principalmente dos apartamentos de 155 m2. A previsão dele é de entrega no início de 2013, então os especuladores ainda tem tempo. O problema maior são com os empreendimentos próximos da entrega.
        Outro famoso lançamento de Salvador, o Le Parc, que você mesmo já citou, profeta, está com tanto problema que o pessoal criou até um blog:
        http://leparcsalvador.blogspot.com/

        O que me deixa intrigado é que esse foi o maior empreendimento propaganda da Cyrela, sua “menina dos olhos”. Deveria ser, portanto, prioridade.

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        • Profeta do Apocalipse 19 de julho de 2011 at 14:13

          interessante. esse diamond é propaganda pra tudo que é lado. por isso perguntei dele. espero que essa quebra deixe o povo cair na realidade e pare de querer ficar rico com copa e olimpíadas!

          o fracasso do le parc será o catalisador dessa desgraca que irá acontecer!

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    • Duda 20 de julho de 2011 at 16:59

      Um milhão de reais são algo assim como 600.000 dolares. Olha no programa “house hunters” o que pode se comprar com essa grana pelo mundo… casas (não ap!!) gigantescas em Usa, ou Canadá, ou alguma mansão numa idilica ilha da Polinesia… tudo mobilidado, construção de primeiro mundo, metragem superior, em paises e cidades superiores (vamos combinar que “Salvador” não se compara nem com Toronto, nem New York), e ainda sobra grana. Detalhe: a renda per capita desses paises é 4,5 vezes a brasileira. E ainda tem gente que duvida da bolha…

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  • Schmidt 19 de julho de 2011 at 11:23

    Os bancos resolveram reduzir o prazo para compensação de cheques. Anunciam a medida como uma melhoria no serviço. Tolos. Durante a hiperinflação as compensações de cheques de qualquer valor eram realizadas no mesmo dia, mas o crédito somente dois dias depois . Era a forma do banco ganhar mais no giro diário. Com o aparente fim da inflação esse tipo de compensação automática gerava prejuízo, portanto dilataram os prazos. Encurtar novamente significa atestado de inflação. E inflação significa perda de poder aquisitivo. Pergunto: quem está comprando o quê? Não será tudo matéria paga?

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  • TH 19 de julho de 2011 at 11:42

    Hoje tomei conhecimento de um relatório da FIPE sobre o índice fipezap que nunca vi por aqui. Segue o link:

    http://www.fipe.org.br/web/indices/fipezap/reseases/%C3%8Dndice%20FipeZAP%20-%20Divulga%C3%A7%C3%A3o%20201103.pdf

    Na minha opinião, um índice baseado no zap não é muito confiável por vários motivos, mas uma olhada neste relatório traz algumas observações interessantes:

    1- O preço dos imóveis no Rio de Janeiro não está estabilizando, pelo contrário, os preços estão acelerando. (Ver gráfico 6)

    2- A razão preço de aluguel/preço de venda está caindo consistentemente, mas ainda está acima de 0,4. (Ver gráfico 9)

    3- O imóveis mais caros são os que menos se valorizaram (Ver gráfico 7)

    Minha conclusão pessoal é que não estamos na iminência de um estouro. Os preços parecem ter fôlego para subir mais no curto prazo.

    Sds

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    • aiwww 19 de julho de 2011 at 14:09

      Com certeza, não vejo os preços descendo. A tática é simples de entender. Como os imóveis estão nas mãos das imobiliárias, elas vão aumentando de forma gradual e constante as novas avaliações, forçando os compradores a levar o que está há mais tempo na prateleira. Com o passar do tempo os imóveis mais antigos e mais baratos vão sendo desovados e isso faz girar a roda da fortuna.

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    • luiz 19 de julho de 2011 at 15:46

      tbm acho. estamos só começando com a bolha

      as construtoras monopolizam a terra urbana, o cr´dito, e ainda tem de reserva o bndes, as contas dos sindcatos, os fundos de pensão, o banco do brasil, a copa, a olimpiada, as fusões, um arsenal.

      por outro lado o endividamnto da população vem batendo recordes e o perfil do tipo de emprestimo está piorando, estão fazend dividas uins pra apgar divida de consumo, o credito osignado já acabou.

      Hj já começaram aparecer as galinhas mortas no mercado e o elilões naufragados. As empresas ainda tem numeros saudáveis mostrar,mesmo que não sejam todos os números. Pra frente teremos escasez de pedreiro à cimento e trator, ou seja a inflação da construçõ é a unica que não se debelou (entrem no ibge pra ver isso)

      ou seja, quem tem bom senso está se preparando pra cair fora já até os próximos 2 ou 3 anos.
      quem não entrou ainda, não deve entrar mais.

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  • MrK 19 de julho de 2011 at 11:55

    Olhem que curioso

    as construtoras divulgaram seus pré-relatórios pintando o mundo de rosa, escolheram o que queriam falar e o que queriam esconder, fizeram parecer que vem um resultado promissor por aí, tudo que elas queriam, aí joga no mercado e o resultado:

    Depois de cairem 50% (ultra subvalorizadas) elas sobem meros 1% acima do ibovespa, parece resultado de uma recuperação séria? pfffff

    amanhã já devolvem tudo (se não devolverem hoje ainda)

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  • doom 19 de julho de 2011 at 11:56

    Sobre a R Carvalho, que já haviam noticiado aqui nos comentários em 14 e 16 de julho:

    Operários de construtora ainda não voltaram a trabalhar na Bahia
    Empresa suspendeu atividades por causa de problemas financeiros.
    Ela é responsável pela construção de um conjunto do ‘Minha Casa Minha Vida’.

    Atualizado em 18/07/2011 22h49
    Do G1 BA

    Em um dos canteiros de obras da construtora R Carvalho em Feira de Santana, os operários foram trabalhar, mas os portões estavam fechados.

    Em outro empreendimento da construtora Tenda, em construção pela R Carvalho, a situação era a mesma: operários na porta e obras paradas.

    Quem foi ao escritório da R Carvalho, também não conseguiu atendimento. Um aviso, afixado na porta do local, informava: ‘Estamos trabalhando internamente e as obras continuam paradas até segunda ordem’, sem dar previsão de quando o atendimento voltará ao normal.

    Indignados, os operários da construtora se aglomeraram em frente à sede da empresa e fecharam o acesso ao viaduto localizado no final da Avenida Getúlio Vargas, em Feira de Santana. Segundo o diretor do sindicato da Construção Civil, Edvaldo Barbosa, o Ministério Público já foi acionado. Ele declara ainda que a principal luta dos trabalhadores é pela garantia de pagamento dos salários. “Queremos, principalmente, o pagamento da quinzena de junho, além dos dias em que paramos as obras aguardando um posicionamento da empresa”, declara.

    Em nota, a construtora R Carvalho informou que deve começar a pagar os salários atrasados dos operários a partir desta quarta-feira (20), e que nesse dia também vai pedir um empréstimo para a Caixa Econômica Federal. Em quinze dias deverão ser reiniciadas as obras em parceria com as construtoras Tenda e OAS, mas não há previsão de quando serão retomadas as construções que a empresa faz sozinha, nem as do projeto Minha Casa Minha Vida.

    Já em Barreiras, no oeste da Bahia, a construtora parou as obras de 248 imóveis do Minha Casa Minha Vida. A Caixa Econômica Federal garantiu que, se a R Carvalho não puder cumprir o contrato, outra construtora será chamada para concluir as obras do Minha Casa Minha Vida em Feira de Santana e em Barreiras.

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  • DRN 19 de julho de 2011 at 13:22

    Se o Tesouro não é confiável (até EUA e Europa estão quebrando), os bancos não são confiáveis, os imóveis estão sobrevalorizados, as moedas não valem nada, onde colocar nosso rico dinheirinho? Transformar em ouro?

    Interessante artigo em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/fernandocanzian/944979-fim-de-jogo.shtml

    Fim de jogo
    Na virada da década de 80 para os anos 1990, os japoneses fizeram a festa.

    O país surfava na primeira grande “bolha” imobiliária da história moderna. Os japoneses se sentiam extremamente ricos, tamanha a valorização de suas propriedades. Viajavam com suas câmeras e compravam.

    Entre eles, a família Yokoi, dona de um império obscuro, saiu pelo mundo atrás de oportunidades.

    Enquanto grupos compravam imóveis e empresas em vários países, os Yokoi surpreenderam. Se associaram, de forma polêmica, ao maior ícone dos EUA, o Empire State Building, em Manhattan. Foi um choque.

    Alguns anos depois, a “bolha” imobiliária japonesa explodiu. O crédito barato secou e os preços desabaram.

    Há quase 15 anos o Japão digere os excessos daquela época. Amarga uma mistura de baixo crescimento e empobrecimento.

    É isso o que deve acontecer com os EUA.

    Até agora, o país mais rico do mundo evitou esse destino. Mas as alternativas chegaram ao fim.

    Os EUA vivem “de bolha em bolha” desde o início deste século.

    Quando a “bolha” de preços das ações valorizadas das empresas ponto.com explodiu, em 2000-2001, o Fed (o BC dos EUA) manteve os juros de empréstimos tão baixos que estimularam outra “bolha”, a imobiliária.

    Quando a “bolha” imobiliária estourou, em 2007-2008, a alternativa do Fed foi baixar ainda mais os juros e inundar o mercado com cerca de US$ 2,3 trilhões (o equivalente ao PIB do Brasil) para expandir a atividade. Visava, assim, criar outra “bolha” que sustentasse a economia.

    Deu certo. Mas durou pouco.

    A terceira “bolha” (seguindo as ponto.com e imobiliária) foi a do endividamento público. Ela jorrou bilhões entre empresas e famílias para que uma depressão econômica fosse evitada em 2008.

    Mas as intervenções do Tesouro dos EUA multiplicaram por quatro o deficit público americano desde então. Isso tornou insustentável a relação entre o que o país arrecada em impostos e o que gasta.

    Resta agora ao governo seguir o exemplo das famílias norte-americanas: cortar gastos; deprimindo mais a economia.

    A alternativa seria encontrar algum mecanismo para financiar uma nova “bolha”. Mas quem a financiaria? Marte?

    O desfecho mais provável para os EUA é o exemplo japonês: estagnação e empobrecimento por vários anos.

    Com o colapso europeu e muito dinheiro sobrando sem portos seguros, teremos um mundo bem diferente daqui em diante.

    *
    E o Brasil com isso?

    Levando em conta o chamado PIB per capita PPP (que relaciona o tamanho do PIB e o poder aquisitivo anual ao custo de vida local de cada país), temos o seguinte:
    Brasil: US$ 11 mil/ano
    EUA: US$ 47 mil/ano
    Japão: US$ 33 mil/ano

    Somos muito pobres ainda.

    Com nossos índices de corrupção e desvios, é improvável que nós, hoje vivos, duremos tanto tempo para ver o Brasil chegar perto das hoje “decadentes” economias ricas, entulhadas de dívidas.

    Só mais uma grande chance desperdiçada.

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    • trololó 19 de julho de 2011 at 20:29

      o brasil é o pais do futuro

      porque no futuro todos os países ricos serão pobres como nós

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  • roberto 19 de julho de 2011 at 14:30

    Estadão (Jornal do Banner) economia HOJE:

    As ações das construtoras e dos bancos são o destaque de alta,

    Destaque só se for de escola de SAMBA e de preferência fantasiado de Palhaço. Nos relatórios fantasiosos das incorporadoras tudo as mil maravilhas. Então povão vamos comprar ações das construtoras está uma pechincha !!! Só esqueceram de explicar o POR QUE das ações da GAFISA em janeiro deste ano valiam R$ 12,20 e hoje estão valendo R$ 6,62. ISTO MESMO se você tinha R$ 100.000,00 em ações desta construtora hoje você tem metade disto R$ 50.000,00 esta perda sem contar a correção normal do período (INFLAÇÃO). É isto ai vamos incentivar o povão a comprar mais ações assim sobra dinheiro para publicidade (BANNER). MAS ALGUEM AI SABE ME DIZER O QUE ESTÁ ACONTENCENDO POIS NÃO ENTENDO COMO QUE UMA AÇÃO PERDE 50% DO SEU VALOR E NINGUEM FALA NADA. A tá é o destaque da alta do dia, mas espere o dia ainda não acabou !!!!!!!!!!!!!!!

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    • MrK 19 de julho de 2011 at 16:06

      exatamente

      essas ações cairam mais de 50% e ninguém fala nada, agora que as ações sobem uma merreca de 1%…2%…na cola do ibovespa que também está subindo, aí fica euforia, viram “super ações”

      a midia tá vendidassa

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      • Elias 19 de julho de 2011 at 16:14

        Bem observado.

        Houve dias em que chegaram a cair 4,5%, e não houve nenhum comentário na mídia.

        Hoje pretendo ver o documentário “Inside Job”, parece ser muito bom.

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    • Pedro 19 de julho de 2011 at 19:06

      A grande mídia veicula, atualmente, três tipos de produto:
      1 – Material publicitário – são as propagandas na forma já conhecida;
      2 – Informe publicitário – são informações publicitárias, publicadas em forma de notícia, porém com a informação de que se trata de informe publicitário e de quem é o anunciante;
      3 – Notícias pagas – são matérias pagas por anunciantes só que escritas de forma que pareçam informações isentas, com o intuito de ludibriar o leitor (pelo menos eles tentam parecer isentos, às vezes fica tão escandaloso que a matéria é paga que até parece informe publicitário).
      Eu só acredito nessas 3 formas. Atualmente não conheço nenhum grande veículo de comunicação que publique algo isento, com intuito informativo. Quando leio algum jornal ou vejo a televisão a única coisa que avalio é quem pagou pela reportagem. É até divertido.

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  • aiwww 19 de julho de 2011 at 16:22

    .. da série “endividados” … ou seria da série “família brasileira” ?

    Jovem gasta quase toda a renda com dívida de financiamento de carro
    Valor da dívida é maior que o do automóvel, e ela também deve no cartão.
    G1 faz série de reportagens com dicas para se livrar de dívidas.

    Do G1, em Brasília e em São Paulo
    imprimir
    endividados – Kelly (Foto: Editoria de Arte/G1)

    O pagamento das prestações de um Voyage zero quilômetro comprado em outubro de 2009 compromete quase todo o salário da analista de crédito Kelly Costa, que mora em Santa Maria, cidade a 26 quilômetros de Brasília. Kelly, de 25 anos, recebe R$ 900 líquidos por mês, e a parcela mensal do veículo é de R$ 879,96, ou seja, 97% de sua renda. “Trabalho só para pagar o carro”, reconhece.

    (Série Endividados: num momento em que economistas alertam para alta do endividamento da população, o G1 publica nesta semana reportagens com exemplos de pessoas endividadas e dicas para usar melhor o crédito.)

    Além do salário, Kelly recebe R$ 286 de vale alimentação e outros R$ 126 de vale transporte. As despesas da casa e com roupas são custeadas pelo namorado, com quem já mora. O casal está comprando uma casa financiada em Valparaíso, cidade goiana no entorno de Brasília. Kelly conta que as 300 parcelas de R$ 423 do imóvel serão pagas integralmente pelo namorado.

    “Ele é coordenador de uma equipe de segurança e ganha cerca de R$ 2 mil. Não quero vender [o carro] porque ele vai me ajudar a pagar agora”, diz. De acordo com Kelly, o namorado é quem mais usa o veículo. “Com o aperto, eu disse ‘vai ter que ajudar a pagar’”, relata.

    A analista diz que está estudando a possibilidade de pedir redução do valor das prestações junto à financeira. “Nunca imaginei que um dia estaria nessa situação. É bem ruim o pessoal te ligar e cobrar.”Kelly ainda tem uma dívida de cerca de R$ 4 mil em dois cartões de crédito. Ela afirma que tem uma indenização trabalhista de R$ 9,4 mil a receber – dinheiro que usaria para quitar o carro e os cartões, mas não tem previsão de quando vai receber a quantia. “A gente tem muita esperança de que esse dinheiro saia logo para que possa resolver isso.”
    série ‘endividados’

    18/07 – Crédito consignado e pessoal
    Dicas para sair das dívidas e usar crédito

    Mudança de emprego afetou orçamento
    As parcelas do carro passaram a não caber no orçamento de Kelly após uma separação e uma mudança de emprego. A analista diz que tinha um salário maior antes e que o ex-marido a ajudava a pagar o veículo. Antes de começar a trabalhar como analista de crédito, ficou seis meses desempregada. “Foi aí que a situação apertou mesmo. Usei um dinheiro que tinha no banco e a ajuda que ele [ex-marido] mandava.”

    Segundo Kelly, o valor de venda do veículo era de R$ 32.900, e 15 das 60 prestações foram pagas. “Mas ultimamente eu só pago em atraso. Tem quatro ou cinco prestações mesmo que estão atrasadas.” Com o parcelamento, o valor do veículo subiu para R$ 52.797,60. “São quase dois carros”, diz.

    Erros
    A regra mais importante – e que não foi seguida por Kelly – , na avaliação do professor Alcides Leite, da Trevisan Escola de Negócios, é evitar o endividamento excessivo sempre. “Não dá para prever situações como divórcio, desemprego. Mas o mais importante é não ter dívidas, porque daí o resto fica mais fácil de resolver”, afirma.

    Além disso, ao submeter o contrato de financiamento do carro a uma análise na Associação das Vítimas de Juros Abusivos do DF, Kelly disse ter descoberto irregularidades no contrato. “O vendedor falou que tinha conseguido uma redução de R$ 5 mil, mas no final estou pagando por ela. Além disso, outros encargos, como taxa de assinatura do contrato e comissão, também foram cobrados sem eu saber”, afirmou.

    “Ninguém recebe cópia do contrato que assina. O vendedor pega os dados e diz que vai enviar para a financeira”, adverte a presidente da instituição, Eliana Chaves.
    saiba mais

    Videogames e aplicativos para celular ajudam a controlar finanças

    E agora?
    Segundo o professor Alcides Leite, o caminho para que Kelly recupere a saúde financeira é tentar vender o carro e usar o dinheiro para quitar a dívida de R$ 4 mil dos dois cartões de crédito – modalidade que é ‘vilã’ dos juros altos e transforma pequenos débitos em uma “bola de neve” em pouco tempo. “Ela tem que sair logo da dívida do cartão, que é a mais cara”, recomenda o professor.

    De acordo com Leite, a saída é tentar vender o veículo para um interessado na compra de um usado, e calcular o valor para a venda com base no preço dos usados no mercado. “Ela calcula o quanto custaria o carro do modelo e ano do dela financiado pelo período que ainda falta para ela pagar. Daí quem quer comprar um usado pode comprar dela e ela repassa o financiamento”, diz.

    O especialista orienta que a analista continue pagando as parcelas do financiamento da casa e tente renegociar em caso de dificuldades no pagamento. “É melhor ficar com a casa do que com o carro, que só dá despesa. Pelo menos ela está colocando dinheiro em uma coisa útil, que vai livrá-la do aluguel”, diz. “Ela deve procurar a construtora para renegociar, pedir alguma carência para pagar as parcelas”.

    Depois de controlado o “pico” da crise financeira na vida da analista, Leite recomenda mudanças drásticas. O primeiro passo, ensina, é procurar o banco em que é correntista, cancelar o cheque especial e devolver os dois cartões de crédito. “O cartão é muito perigoso para quem tem dificuldades de se planejar, porque você gasta mais do que pode, entra no financiamento e aquilo vira uma bola de neve”, diz o economista, que acredita que a atitude ajudará Kelly a aprender a depender apenas da renda mensal para pagar as contas. “Por um tempo é bom ter um choque total: não ter cheque especial, cartão nem carro”, diz.

    Outra dica do professor é a de que Kelly busque organizar o orçamento em casa, com o namorado. “Tem que conversar com ele e os dos colocarem no papel toda a receita e todas as despesas, e juntos estudarem como eles vão fazer para tocar a vida daqui para frente”. Anotar todas as despesas e montar uma planilha pode fazer muita diferença no fim do mês, diz Leite.

    fonte: http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2011/07/jovem-gasta-quase-toda-renda-com-divida-de-financiamento-de-carro.html

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    • Pedro 19 de julho de 2011 at 17:09

      Olha. Essa é uma das melhores analistas de crédito da empresa em que trabalha, com certeza. Ela ganha 900 reais de salário e paga 897 na parcela do carro. Além disso tem cartão de crédito (2), financiamento de imóvel na planta (ou seja, paga aluguel). Isso sim que é análise de crédito. É a cara do povo brasileiro.

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      • MrK 19 de julho de 2011 at 17:44

        pois é, mas todo mundo jura por aí que os bancos brasileiros emprestam suuuuuper bem… alias é um dos grandes argumentos dos anti-bolhas (não é verdade e mesmo que fosse não impede bolha alguma, mas é um dos argumentos usados)

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    • Luis Pimentel 19 de julho de 2011 at 17:26

      Muito bom. E ainda tem gente que tem coragem de dizer que não há risco de bolha de crédito porque nossas intituições financeiras são muito rigorosas… hahahahaha
      O mais legal é a pose da moça em seu carrão:
      http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2011/07/jovem-gasta-quase-toda-renda-com-divida-de-financiamento-de-carro.html
      Qualquer um aqui, se der uma olhada junto ao seu banco nas linhas de crédito pré-aprovadas, mais aquilo que seria possível conseguir em outros bancos, vai ficar assustado. Se o sujeito for louco e usar todo esse crédito disponível (imobiliário, de veículos, cartão de crédito, cheque especial, empréstimo pessoal, crediário no comércio, etc), vai se sentir milionário por um tempo, mas obviamente o resultado será a falência!

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      • Profeta do Apocalipse 19 de julho de 2011 at 18:45

        brasileiro acha que é americano. o governo preocupa com ipads, tablets etc e nao ve o obvio! qualquer saboneteira é importada.

        a gente nao tem esgoto e terá wireless em tudo que é buraco…

        o povo ta muito mal acostumado

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  • Luciane 19 de julho de 2011 at 18:51

    Aqui em Niterói os preço já começaram a cair. Conversei com um corretor no final de semana sobre um apartamento que está para lançar. Além dele me mostrar uma tabela de preços que já não é atualizada a um tempo, ainda disse que dava um desconto antes mesmo de eu pechinchar.

    E agora olha esse anúncio de apartamentos na Barra da Tijuca:
    http://www.joaofortes.com.br/todomundoganha/

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    • MrK 19 de julho de 2011 at 20:48

      R$80mil de desconto e armários grátis… olha, não aceite essa esmola não, logo verá descontos 3 vezes maiores!!!

      a teoria das bolhas mais aceita hoje em dia diz que bolha não fica no pico, ela sobe sobe sobe e estoura! vamos aguardar pra ver…

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      • aiwww 19 de julho de 2011 at 21:27

        Sinceramente .. quero mais é que eles façam uma rolha com esses imóveis .. eles duplicaram o preço e estão dando “desconto” para pegar os manés… é o seguinte.. essa bolha não foi formada para pagar os financiamentos de campanha. Só não enxerga quem não quer ver. Segundo o jornal O Globo, quatro construtoras concentram 138 bihlões em obras públicas, sendo elas: Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, Odebrecht e Queiroz Galvão. Algumas acusadas de formação de cartel. Um levantamento feito pela ONG “Contas Abertas” aponta que as principais obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), pulverizadas por todos os Estados, estão concentradas em poucas empreiteiras. A ONG informa, ainda, que, desde o ano passado, três construtoras permanecem na lista das seis maiores beneficiadas com repasses de recursos federais: a Delta Construções, a SPA Engenharia Indústria e Comércio e a CR Almeida – Engenharia de Obras. O desastre aéreo ocorrido no sul da Bahia revelou elo de Cabral com empreiteiro dono da Delta. Na campanha à Prefeitura do Rio, a candidatura de Eduardo Paes foi a que recebeu mais dinheiro. Somente até agosto de 2008 o PM DB havia declarado a arrecadação da pequena fortuna de 3,166 milhões de reais — valor que pode duplicar se considerarmos o dinheiro oriundo do caixa dois, prática mais que generalizada entre os partidos eleitoreiros. A Construtora OAS foi a que mais investiu nas eleições, com mais de 1,5 milhão de reais distribuídos por quase todos os candidatos — incluindo os representantes da falsa esquerda Alessandro Molon e Jandira Feghali, que lucraram, juntos, 500 mil reais. Naturalmente os doadores de campanha cobrarão a fatura em um futuro próximo. Há duas empresas que também investiram muito nas eleições municipais do Rio de Janeiro. E são duas empresas que ajudam a contar a história de Eduardo Paes, porque há pelo menos duas décadas fazem parte do esquema César Maia. São elas o banco Bradesco e a empreiteira Carvalho Hosken. As duas empresas estiveram envolvidas nos despejos violentos promovidos pela prefeitura, em 2006, na Barra da Tijuca. O interesse da especulação imobiliária no Rio de Janeiro ficou muito claro na ocasião do despejo violento, em fevereiro de 2006, da Comunidade Arroio Pavuna, localizada na Barra da Tijuca. As sessenta e sete famílias que lá residiam receberam indenização média de R$ 15 mil cada, valor insuficiente para adquirir outro imóvel na região, como determina o artigo 429 da Lei Orgânica do Município. Dessas indenizações, ao menos quatro foram pagas com cheques de empresas privadas (três da construtora Carvalho Hosken S/A e um da Uhslanga Comércio de Roupas). Os quatro cheques são do Banco Bradesco, agência 1075 (Barra da Tijuca). Seus números e respectivos valores são 010794 (R$ 19. 516,00), 010776 (R$ 33.161,00), 010798 (R$ 26.208,00) e 010796 (R$ 17.434,00).

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        • MrK 19 de julho de 2011 at 21:40

          aiwwww com certeza existe muita imundice política por trás de quase tudo em nosso país.

          na minha opinião a grande falha politica no caso da bolha foi do governo federal, sua irresponsabilidade com o crédito e com a forma de fomentar o mercado imobiliário, naturalmente exitem casos regionais (como o citado) que inflam ainda mais a especulaçao imobiliária, mas sem querer absolver políticos do Rio (que de bonzinhos não tem nada), o maior culpado no caso da bolha é federal

          abraços e obrigado pela excelente contribuição

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          • trololó 19 de julho de 2011 at 21:46

            é o espetáculo do crescimento que já já vai virar o espetáculo da inadimplência, desemprego, e recessão

            tudo graças ao messias lula marolinha

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    • Marcelo 20 de julho de 2011 at 09:52

      Pois é Luciane. Até mesmo o índice fajuto do FIPE-ZAP já mostra queda em vários bairros de Niterói. Interessante como a prefeitura tem colocado umas pessoas lá no Jardim Icaraí para “medir” o fluxo de veículos pelas ruas, quando sabemos que o problema todo está em liberar, sem regulação nenhuma, as construções nesses bairros.
      Niterói é uma cidade pequena, com ruas pequenas e renda elevada. É óbvio que vão ter muitos carros. Não sei o que se passa na cabeça desses caras…. acho que só cifrãos mesmo.

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  • Elias 19 de julho de 2011 at 22:02

    Vi o documentário “Inside Job”, sobre a crise de 2008.

    Muito bom, recomendo.

    É claro que, se houver algum problema, seremos os últimos a saber.

    Ainda bem que temos esse blog pra ficar “alerta”.

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  • raflemos 20 de julho de 2011 at 07:01

    Bom dia,
    Já que tem tanta desculpa para o aumento do preço dos imóveis nos últimos anos no Rio de Janeiro (Copa, Olimpiada, UPP, investidor estrangeiro e de outros estados, preços sem aumento há anos, baixo rendimento da bolsa, excesso de liquidez mundial, aumento da demanda, minha casa minha dívida, etc.) , agora que os bueiros estão explodindo de tudo quanto é lado causando alto risco de vida para os moradores, quero ver se os imóveis vão se desvalorizar por causa disso, já que qualquer coisa é motivo para subir de preço, então para descer deveria ser o mesmo, mas alguma coisa me diz que são, como sempre ,dois pesos e duas medidas, as justificativas só valem quando é para subir o preço. Aliás, somos o sexto país mais violento do mundo, um dos que tem maior desigualdade social, temos bancos que não são bancos, mas sim, agiotas legitimados pela lei e adoramos um cartel de preços, veja o caso da indústria automobilística, onde a praxe é cada montadora tirar próximo de 100% de lucro encima de carro… apesar da carga absurda de impostos. Somos o país dos absurdos, por isso por mais absurdo que seja essa alta dos preços, tenho minhas dúvidas se estes preços vão cair, é aguardar para ver.

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    • MrK 20 de julho de 2011 at 09:46

      raflemos, voce tocou num ponto interessante, mas imovel é diferente de carro

      primeiro pq imovel sao milhoes de donos e não meia duzia como são com as montadoras

      e segundo que imovel parado perde muito dinheiro (condominio,iptu etc…) e quem tem pra investimento vai ter que vender

      eu acredito fielmente que os preços cairão, pois não estamos num mercado normal de imoveis e sim num mercado especulativo, onde o imóvel é um ativo, mas poderia ser outro, bananas, boi gordo,açucar, ações…

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