Imóveis usados fora de alcance – Jornal da Tarde

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Comments
  • RAL 10 de julho de 2011 at 21:13

    Continuo com minha campanha plageada da Chevrolet

    ” Não compre imóveis nos próximos meses teremos uma surpresa para vocês “

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    • Anonymous 11 de julho de 2011 at 10:06

      Na época do Collor, quando o carro Lada (fabricado na Russia) era o carro mais barato na Banânia, eu me lembro de uma propaganda da Toyota mostrando um dos carros importados da marca com os seguintes dizeres: Por um pouco MAIS, voce compra um equivalente NACIONAL. Estou nos EUA e posso afirmar o seguinte: Por MUITO MAIS, voce compra uma casa equivalente no BRASIL.

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      • Tales 12 de julho de 2011 at 22:37

        Acho que a bolha estoura esse ano ainda

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    • Carlos Wagner 12 de julho de 2011 at 16:23

      Eu sempre acompanho os posts deste site, acho interessantissimo o assunto “Bolha” e desde que comecei a desconfiar da sua existência dei inicio a uma pesquisa na net pra ver se mais alguem a possibilidade da sua existencia, foi quando encontrei o site.

      Contribuindo com as informações aqui postadas, percebo que na minha cidade, Taubaté a 130 km de SP, os preços estavam subindo vertiginosamente com valorização que chegava a dobrar em 1 ano. Pra se ter ideia o imovel onde resido (ap alugado de 3 dorm em condominio de medio/alto padrao) foi lançado em 2007 e custava 89 mil, os ap de 2 dorm no mesmo condominio custavam 74 mil. Hoje, o ap de 3 dorm tem preço de 290 mil e os de 2 dorm em 250 mil.

      Porém, existem muito predios de apartamentos sendo construidos na cidade e em média 4 mil novos imoveis devem ser entregues entre 2011/2013, muitos deles estarão nas mãos de investidores. Observa-se dentre os predios recem entregues (entre 12/2010 e 05/2011) que menos de 5% dos apartamentos estão ocupados enquanto o resto estão fechados e anunciados em todas as esquinas para a venda.

      Conheço um proprietário que recebeu 12 apartamentos ao ceder terreno para incorporação de um edificio de alto padrao que, quando da entrega das chaves em fevereiro 2011, custava 464 mil e hoje, 07/2011 ele está entregando 9 de seus aps que não consegue vender por 350 mil cada. A construtora vende os apartamentos dela neste edificio, hoje, por 380 mil, valor muito menor que na entrega das chaves.

      Outro grande edificio aqui com apartamentos duplex de 3 dorm foram entregues em março pelo valor de 303 mil e hoje são vendidos pela propria construtora por 260 mil.

      Outra observação é que muitos prorietarios no edificio onde moro compraram apatamentos nesses novos empreendimentos e não conseguem vender seus aps usados para quitarem o saldo devedor pós chaves. Consequentemente, esses aps de 2 dorm no meu condominio que pdiam 250 mil, hoje ja são encontrados por 215 mil em imobiliarias, sinal que sem a comissão o proprietario deve querer na mão uns 200 mil.

      Construtoras de renome na região, com otimo padrão de construção, devem estar enfrentando dificuldades. Pois hoje mesmo vi nos classificados do jornal da cidade apartamentos sendo repassados com agio minimo e em um dos anuncios dizia que a entrega estava prevista para setembro/2011 e que a construtora, mediante clausula contratual, já era obrigada a pagar aluguel aos compradores a partir de julho/2011. Esse empreendimento estava, inicialmente, previsto para ser entregue em 12/2010, com a prorrogação de 180 dias, seria 06/2011 e afirmo que não vai ser entregue em setembro novamente pelo estagio da obra.

      Estou procurando imovel pra comprar faz mais de 2 anos até optar por alugar novamente. O preços fugiram do controle e não estou disposto a contribuir com essa loucura. Os corretores ficam me ligando e só faltam me chamar de burro por não aproveitar o momento do Boom. Mas na minha opinião, não é o momento de comprar.

      Hoje, alugo um ap de medio/alto padrao por 900 reais, otimo preço, porém não para quem é dono cujo aluguel reflete menos do que 0,5% do valor do imovel.

      Esperemos para ver onde isso vai parar.

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  • MrK 10 de julho de 2011 at 21:49

    Reforçando uma mensagem:

    olha só, o problema com a economia americana (que alguns aqui já discutem há meses) comecou a aparecer nas capas de jornais e ganhar mais espaco

    o negocio lá é sério, eu particularmente acho quase impossível um calote, mas uma recessão feroz pra corrigir o desequilibrio deles acho muito provável, seja corte de gastos do governo, seja aumento de impostos, seja imprimir mais dolares…os EUA não poderão se manter do jeito que estão, isso está claro e isso vai abalar o mundo de alguma forma.

    hoje o Brasil vive de linhas de crédito internacionais, sincertamente não sei prever como esses gringos vão reagir a uma recessão mais séria nos EUA e possivelmente Europa, pode ser que eles nem mexam no dinheiro deles aqui no Brasil (é possível), mas pode ser que sim, se comeca um efeito manada eles saem todos pra não perderem na conversão do cambio pras moedas deles…é preciso ficar de olhos abertos, uma sacudida no imperio americano pode afetar nosso mercado de crédito e por consequencia o imobiliário, pode ser um gatilho…

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    • Fábio 10 de julho de 2011 at 23:11

      Amigos do Rio, qual a media de aluguel que voces estão pagando na zona sul?

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      • RICARDO PINTO 11 de julho de 2011 at 08:46

        Fábio, sou do RJ. Qual o bairro? Depende muito….

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        • Fábio 11 de julho de 2011 at 12:31

          Zona Sul mesmo, Copa, Botafogo e Flamengo por exemplo.

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      • MrK 11 de julho de 2011 at 09:46

        Fábio, na zona sul tá mais ou menos assim (aluguel + condominio num 2 quartos):

        Bairro ruim, apartamento pequeno, prédio tosco e insalubre = R$2.000
        Bairro médio, apartamento pequeno, prédio razoável = R$2.800
        Bairro bom, apartamento médio, prédio razoável = R$3.500
        Bairro bom, apartamento bom, prédio bom = R$5.000

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        • Fábio 11 de julho de 2011 at 12:32

          Valeu Mrk era a media que estava esperando mesmo, morar na Zona Sul daqui a pouco só milionario rsss.

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    • Ramires 11 de julho de 2011 at 08:12

      Isso eh o que dah em gastar demais.

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  • Philis 10 de julho de 2011 at 23:25

    A coisa tá ficando realmente feia:

    http://oglobo.globo.com/economia/mat/2011/07/10/lagarde-diz-que-descarta-calote-americano-estimula-parlamentares-elevar-teto-da-divida-924873420.asp

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    • Luidhi 17 de julho de 2011 at 10:48

      Tranquilo, é só pressão do congresso e dos partidos por algumas “oportunidades”. Igual aqui. Só mudam as moscas…

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  • Alê 11 de julho de 2011 at 00:03

    Eu estou aguardando… Eu e minha noiva, estamos procurando um apartamento de 50m2 na região da penha – SP. Aqui eles estão pendindo em torno de R$ 170,000. Um apartamento que a dois anos atrás custava R$ 70,000. Detalhe.. R$ 300,00 de condominio em media.

    Percebo que as imobiliárias estão cada dia mais lotadas de ofertas, mas os preços estão praticamente iguais.. Estou esperando a hora do desespero..

    Visitei um “curticinho de luxo” ( É moda por aqui.. um terreno com 20 famílias.. e vc pode escolher.. tipo bolsão.. onde vc não tem vaga na frente da sua casa.. ou com vaga na frente de casa.. sem garagem.. pois segundo alguns corretores.. a caixa não deixa cada morador colcoar a sua cobertura…. e se ela deixar.. tem que existir um concesso para todos colocarem igual.. e ai a maioria não tem grana pois ja estao enforcados com o financiamento.. enfim.. um desespero só..

    O corretor.. me disse que o negocio esta feito.. de 20 sobradinhos.. ele só tinha vendido um.. e ainda financiado.. e que sabia que todos ali seriam financiados.. pois a cartela de investidor dele ja estava tentando passar compras anteriores para frente..

    Acho que é isso que vai acontecer.. teremos muita oferta.. muita procura.. e desanimo de monte..na hora de fazer as contas..

    Tem também muita gente.. colocando apartamento a venda.. para ir morar em casas, essa foi a conversa de umas 10 pessoas que visitamos.. . A impressão e que eles acham que vão sair ganhando.. mas eles vendem por R$ 170,000 e não conseguem um bairro melhor.. por menos de R$ 250,000. Aonde esta a valorização para o pobre?

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  • Marcos 11 de julho de 2011 at 00:10

    Hoje o pregão pega fogo?

    Empresa afirma que Petrobrás sabia de acordo para fraudar licitação milionária

    estadao.br.msn.com/ultimas-noticias/empresa-afirma-que-petrobr%C3%A1s-sabia-de-acordo-para-fraudar-licita%C3%A7%C3%A3o-milion%C3%A1ria

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    • Marcelo 11 de julho de 2011 at 11:02

      Offtopic?

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  • Mr. Alex 11 de julho de 2011 at 02:43

    6 sinais de que já pode haver uma bolha imobiliária no Brasil

    21 jun. 2011

    exame.abril.com.br/seu-dinheiro/imoveis/noticias/6-sinais-de-que-pode-haver-uma-bolha-imobiliaria-no-brasil

    1 – Os preços já subiram muito
    2 – Os aluguéis de escritórios de alto padrão estão entre os mais altos do mundo
    3 – O crédito imobiliário cresce tão rápido que pode faltar dinheiro
    4 – Comprar imóveis residenciais para alugar virou mau negócio
    5 – Especialistas já falam em bolha das salinhas comerciais
    6 – Os preços sobem apesar dos juros em alta

    See ya !

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    • MrK 11 de julho de 2011 at 09:52

      acho que essa reportagem deixou de tocar em pontos igualmente importantes, como a velocidade do crédito vs. velocidade de construção dos bens

      o Brasileiro acha que crédito gera riqueza, gerou um boom da economia sim, mas a que preço? Ninguém nunca percebeu que essa conta precisará ser paga la na frente? Ninguém percebeu que o consumo excessivo de hoje será pago as custas de menor consumo amanhã? E com juros, claro!

      Como dizem os americanos, você não pode comer o bolo e guardar o bolo!

      Se estivessemos investindo em produção e infraestrutura, aí poderiamos consumir mais e ainda garantir um futuro melhor, mas não estamos, esse recurso escasso chamado crédito está todo direcionado pra comprar apartamentos, carros e TVs de LCD… fiasco!

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  • Ramires 11 de julho de 2011 at 08:00

    Vendas caindo e o metro quadrado subindo. Os caras estao abusando e testando o mercado, vamos ver ateh quando essa lambanca vai chegar. Ja conhecemos essa artimanha, “vamos subir o preco ao nivel maximo e quando cair, nao chegarah ao patamar anterior”.

    heheheeeee…

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  • profeta do apocalipse 11 de julho de 2011 at 09:19

    os especuladores aos poucos irao sair do mercado. essa conversa de copa e olimpiadas foi a coisa mais ridicula que ja vi. o brasil sofrera uma crise no final de 2014.

    Dilma e o governo segurarao a crise ate garantirem a reeleicao. igual fh fez em 1998.

    Pessoal. nao sou economista, mas sou pé no chao. tudo subindo com o dollar a 1.6? nao era pra ter essa inflacao nao… o povo ta louco.

    imaginem quando o dollar for a 3 reais? vai ficar bom so p exportador de graos e commodities, como sempre foi. o brasil ta ferrado. a crise ta proxima. A bolsa já mostra isso! e olha que a bolsa ainda vai cair mais..

    a azaleia ta demitindo 18 mil no brasil. o ciclo da construcao civil nao será realimentado e entao serao mais 5 a 10 milhoes de desempregados.

    quem tiver uma reserva, procure manter em uma moeda segura porque o bicho vai pegar.

    nao existe magica. existe responsabilidade e investimentos estruturantes. a inflacao dos militares foi por isso, a de lula será pela copa.

    um pais sem engenharia é o brasil. merece o fundo do poco. ficamos rindo da argentina e com todos os indicadores bastante piores que o deles…

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    • Marcos 11 de julho de 2011 at 09:43

      As história da Dilma que queria taxa de juros a 6% aa é que esta ferrando tudo. Se tivesse tido coragem de dar uma paulada nos juros no começo do ano, agora estaríamos tranquilo.

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      • luiz 11 de julho de 2011 at 12:09

        No começo do ano a inflação explodiu pra dois digitos anuais
        os imóvesis ubiram como nunca

        Pra dar uma paulada nos juros, primeiro ela teria que dar uma paulada nos gastos, mas e aí como fica a dívida de campanha? o mensalão? o pgamento do pmdb?

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  • Marcos 11 de julho de 2011 at 09:40

    Inadimplência do consumidor tem a maior alta em 9 anos
    Pesquisa divulgada hoje pela Serasa Experian mostra que a inadimplência do consumidor fechou o primeiro semestre com alta de 22,3% em relação ao mesmo período do ano passado, o que representa o maior aumento desde 2002.

    – O crescimento da inadimplência é justificado pelos efeitos da política monetária para controle da inflação, alta dos juros, IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) e encarecimento do crédito – dizem os economistas da consultoria.

    De acordo com a Serasa, o consumidor enfrenta uma redução no poder aquisitivo e o crescente endividamento dificulta o pagamento de dívidas assumidas anteriormente. Os economistas chamam a atenção para o crescimento da inadimplência com cheques, devido a vários segmentos do varejo intensificarem o uso do pré-datado para contornar os custos com cartões de crédito e para aliviar o consumidor do maior IOF.

    A inadimplência do consumidor também apresentou crescimento nas comparações mensais e anual: em junho, o índice registrou alta de 7,9% na comparação com maio; em relação ao mesmo mês do ano passado, o crescimento foi de 29,8% – maior alta desde maio de 2002, segundo a consultoria.

    oglobo.globo.com/economia/miriam/

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  • Giovanni 11 de julho de 2011 at 11:56

    Que fantástico este site, “Minha Casa Minha Dívida”, ahahah! Queria ter encontrado isto aqui antes. Minerar notícias que indicam a veracidade da bolha sozinho é sempre mais difícil do que vir até aqui e vê-las todas reunidas.

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    • Bolha Imobiliária 11 de julho de 2011 at 12:35

      A ideia do site é exatamente esta…hehe

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    • Duda 11 de julho de 2011 at 13:38

      Giovanni, o site é viciante hehehehehe, não poderá se livrar dele até ver a bolha explodir… SDS

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      • luiz 11 de julho de 2011 at 14:18

        e divertido…
        se tiver tempo leia os pra trás

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      • rubens 12 de julho de 2011 at 09:08

        é isto mesmo. estou entrando todo dia para me deliciar com as notícias. a coisa tá tão ruim que eu já tô torcendo contra. Quero ver estes caras-de-pau cairem do cavalo.

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  • guilherme 11 de julho de 2011 at 12:00

    Para mim o desempenho das bolsas ja mostra que teremos um grafico de recuperação em “w” , agora é um momento complicado pra economia pq as ações estão caindo, muita gente fica com apetite de entrar agora na bolsa por causa da baixa. Na minha opinião o buraco ainda vai cair bastante. Até dia 02 de agosto veremos muita oscilação e teste de nervos por causa dos EUA. Já pensaram se os EUA resolverem dar o calote????? Ai a economia vai entrar na fase do “segura peão”.

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  • Elias 11 de julho de 2011 at 12:51

    Notícia do Estadão de hoje.

    Já discutimos isso aqui no fórum – o “burden”.

    Será uma jabuticaba? Ou um abacaxi?

    Crédito em alta só preocupa analistas estrangeiros
    Autor(es): Fernando Dantas
    O Estado de S. Paulo – 11/07/2011

    Economistas brasileiros não veem sinal de bolha na expansão dos empréstimos, tema que vem minando a imagem externa do País

    O clima de otimismo internacional em relação à economia brasileira começa a experimentar os primeiros arranhões, e a veloz expansão de crédito no País entrou no foco das atenções. Há, porém, um contraste entre a preocupação crescente de alguns observadores externos e a visão bem mais tranquilizadora de analistas brasileiros.

    Para os primeiros, o crescimento do crédito nos últimos anos tem características de bolha. Já na visão brasileira, trata-se de uma expansão normal de uma economia que se estabilizou, tem perspectivas muito positivas e vinha de um nível muito baixo de crédito. “Não estamos muito preocupados com o crescimento do crédito, porque o mercado de trabalho vai continuar favorável e a massa salarial vai continuar crescendo”, diz Roberta Veiga, analista de crédito da consultoria Tendências.

    Por outro lado, os gestores de hedge fund Paul Marshall e Amit Rajpal fizeram um alerta esta semana no jornal britânico Financial Times sobre o crescimento do crédito no Brasil, notando que o pagamento de juros deve atingir 28% da renda disponível das famílias em 2011, comparado a 24% em 2010.

    Eles ainda disseram ter estimativa própria de que o indicador havia ultrapassado 50% no caso da classe média. Os dois previram que o Brasil vai passar de um “boom” para um “bust”, palavra inglesa que quer dizer um “estouro” de bolha. O próprio Financial Times, em editorial, alertou que os consumidores brasileiros estariam endividados demais.

    Analistas brasileiros estranharam alguns números do artigo de Marshall e Rajpal, que, procurados pelo Estado, declinaram de falar. Por exemplo, os dois escrevem que os pagamentos atrasados em mais de 15 dias subiram de 7,8% para 9,1% do total de empréstimos entre dezembro de 2010 e maio de 2011. Mas os números do Banco Central (BC) indicam que os atrasos de pessoas físicas entre 15 e 90 dias eram de 5,3% em dezembro, e subiram para 6,3% em maio. De qualquer forma, o indicador mais preocupante é o de comprometimento da renda com o serviço da dívida, muito alto no Brasil. Em abril de 2011, esse indicador estava em 26,8%, segundo as estimativas do BC. Em seu artigo, Marshall e Rajpal comparam com os 16% do consumidor americano superendividado, e com números de apenas um dígito para China e Índia.

    Mas o comprometimento da renda não assusta os analistas brasileiros. Na verdade, por causas do seu nível elevadíssimo no Brasil, os juros pesam mais do que as amortizações. Assim, as amortizações, como proporção da massa salarial, estão estáveis em um nível pouco acima de 10% desde meados de 2009. Já a carga de juros manteve-se entre13% e 14% de julho de 2009 a dezembro de 2010, mas, de lá para cá, já subiu para 16%.

    Adriano Pires Lopes, analista de crédito do Itaú Unibanco, diz que “é complicado fazer comparações internacionais de comprometimento de renda”. Ele nota que o indicador do BC toma o estoque de crédito à pessoa física, incluindo modalidades como consumo, imobiliário. Em seguida, calcula o gasto com o serviço da dívida ponderando o estoque pela média de prazo e taxa de juros.

    O problema, ele explica, é que o juro aplicado no cálculo é o “da ponta”, que vigora no momento. Como 98% do crédito à pessoa física é pré-fixado, esse cálculo superestima o gasto com o serviço da dívida no momento em que os juros estão subindo (já que as taxas da grande maioria permanecem constantes).

    Do final de 2010 para cá, foram tomadas várias medidas macroprudenciais restritivas ao crédito, e a Selic, a taxa básica, subiu. Assim, os juros “na ponta” aumentaram, o que pode explicar porque o componente de juros no comprometimento da renda aumentou em 2,2 pontos porcentuais. Isso não quer dizer, no entanto, que de fato todos os endividados estejam pagando mais.

    Outro dado que tranquiliza os analistas brasileiros é que a proporção das operações de crédito à pessoa física mais seguras (consignado e modalidades com garantia real, como veículos) vem aumentando, saindo de 53% no início de 2004 para 67% em maio de 2011.Como proporção do PIB, o crédito total no Brasil saiu de 26% em 2004 para 47% hoje, mas está muito aquém de países desenvolvidos (onde pode chegar a 100% ou mais), e mesmo de emergentes como o Chile.

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    • luiz 11 de julho de 2011 at 12:59

      até o governo está desconfiado da nossa subprime,
      resolveram fiscalizar emrpestimo de mil reais.
      fumaça => fogo

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      • trololó 11 de julho de 2011 at 13:09

        eeeeeeeeeeexatamente

        pior e´ a mulher falar no texto que não tão preocupados….

        kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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    • trololó 11 de julho de 2011 at 13:08

      toda vez que vejo a palavra macroprudencial em algum texto de economia, mentalizo imediatamente um burro redigindo tal artigo.

      enquanto isso no observador do mercado…

      Embora ainda não haja nenhum indicador oficial que confirme ou aponte queda nas contratações, para muitas empresas, a crise da escassez de mão de obra dá claros indícios de arrefecimento. Uma resposta à desaceleração do setor imobiliário no segundo trimestre de 2011.

      (…) “A euforia acabou e, inclusive, alguns desses profissionais contratados a peso de ouro já estão sendo liberados”, completa um executivo do setor.

      “O quadro está revertendo e, em algumas obras, os funcionários estão sendo dispensados, o que não acontecia antes.”, afirma Adalberto Bueno Netto, sócio da Bueno Netto, empresa que incorpora e constrói obras próprias e para terceiros.

      Na avaliação de um diretor de uma companhia aberta, a situação já foi mais crítica. “As contratações voltaram à normalidade”, diz. “A velocidade de vendas no segundo trimestre caiu sim, está mais difícil vender imóveis caros em regiões nobres”, admite.

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      • luiz 11 de julho de 2011 at 14:45

        os imoveis nobres serão os primeiros,
        os populares tem uma linha de resistencia mais forte, graças ao governo.
        agora olha que engraçado, na média vai continuar subindo.

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  • guilherme 11 de julho de 2011 at 13:08

    Minha diversão nesses ultimos dias tem sido acompanhar o forum do infomoney. As ações despencando o povo falando ” agora é a hora de entrar no mercado pra investir” no dia seguinte elas caem mais ainda, especialmente as ações de imobiliárias. Povo adoro fazer um prejuízo.

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    • trololó 11 de julho de 2011 at 13:10

      conselho bom não se dá…

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    • Elias 11 de julho de 2011 at 13:22

      Conselho bom deve ser o da empresa de consultoria do “Paloffi”, ou ainda da Manchester Serviços, do senador Eunício Oliveira (PMDB-CE).

      Mas aí tem que pagar.

      Melhor tentar falar com o filho do ex-ministro dos Transportes, Alfredo do Nascimento. Ele deve ter umas dicas boas.

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  • Duda 11 de julho de 2011 at 13:33

    Estimados, aqui em POA ainda não conseguí ver recuo de preços nos imoveis USADOS. Os proprietarios particulares ainda não cairam do cavalo. Mas sim estou vendo muitos descontos em imoveis novos. Acho que as construtoras precisam desovar…

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    • Duda 12 de julho de 2011 at 09:31

      Mesmo que queira ver “minha previsão” cumprida, serei honesto com o que for vendo nos preços por aquí. Nos usados, ninguém mexeu (ainda). Acho que a descida vai começar pelo estoque dos novos. No fim, as construtoras estão começando a passar mal financeiramente falando.

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  • Duda 11 de julho de 2011 at 13:42

    Prezados, olhem a bovespa: Construtoras PDG, Rossi, Cyrela e Gafisa, com qudas de 3% ou mais, e destaqua para MRV com mais de 4%. A derrocada esta tomando velocidade. O Ibovespa está abaixo 1,89%.

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    • Duda 11 de julho de 2011 at 13:48

      perdão:

      “quedas” e “destaque”, o entusiasmo me fez digitar errado.

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      • luiz 11 de julho de 2011 at 14:38

        bear market, Duda, vindo de fora.

        vi uns sujeitos com cara de marginal e terno, especialsitas de uma corretora qualquer falando no estadao que a bolsa fecha o ano em 72 mil pontos.
        só tonto pra acreditar.

        volto a comprar a 42 mil pontos, mal espero abrir as minhas janelas pra tirar o pouco que restou

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        • Duda 12 de julho de 2011 at 09:05

          Sim,e verdade. Mas o impacto nas construtoras e x2, hehehehe. Sempre o dobro da bovespa…

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  • Leandro. 11 de julho de 2011 at 14:37

    MRV deve emitir 500 milhões em debêntures. A situação não deve estar nada boa.
    O comunicado ao mercado ocorreu em 02.06.2011

    http://exame.abril.com.br/mercados/noticias/mrv-engenharia-emite-r-500-mi-em-debentures

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    • Giovanni 12 de julho de 2011 at 09:48

      Não acho que a MRV esteja mal. Ganhou muito dinheiro nos últimos anos. Se tivesse parado agora talvez até saísse numa boa da bolha. Essa emissão de debêntures é que vai ferrá-la completamente. Vai se endividar pra começar mais prédios e esses prédios vão ser parados pela explosão da bolha e aí sim vai acabar tudo.

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  • MARXCELO 11 de julho de 2011 at 15:07

    O Mauro halfeld foi capturado pelo setor imobiliário…tá falando que investir em imóvel é atraente.
    Deêm uma olhada!

    http://cbn.globoradio.globo.com/comentaristas/mauro-halfeld/MAURO-HALFELD.htm

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    • Marcelo 11 de julho de 2011 at 16:53

      Estranho mesmo… porque há uns dois meses atrás, ele próprio alertou para o aumento do risco nesse tipo de investimento. Tem até um link aqui no blog se procurar.

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      • MrK 11 de julho de 2011 at 22:57

        tenho nojo do mauro halferd, vejam os comments do post anterior, lá diz tudo…

        ele disse com todas as letras que estamos em uma bolha imobiliaria, deu todos os argumentos, isso tá disponível na internet… miraculosamente, um tempo depois, ele soltou 3 comentários (REPITO: TRÊS) indicando comprar imóveis…

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        • Bolha Imobiliária 12 de julho de 2011 at 08:41

          É aí que rola a grana…hehe

          0
        • Marcelo 12 de julho de 2011 at 08:47

          Hehehehe! Deve ter levado um puxão de orelha bem grande do marketing da CBN.

          0
        • Duda 12 de julho de 2011 at 09:10

          Não sei voces, mas para mim, quando alguém mostra essa vocação de “panqueca”, de virar a opinião constantemente, fica automaticamente fora da minha leitura. Ate pode mudar de opinião, mas tem que mostrar MUITAS boas razões para faze-lo. E também confesar os motivos, tipo: “pessoal, antes estava equivocado”, e coisas desse tipo. Alguem viu esse cara fazer isso?

          0
          • Samuel 12 de julho de 2011 at 12:39

            Prezados Senhores,

            Eu havia feito esse comentário para o Mrk, em post no artigo anterior… acho interessante repetir:
            Pq não perguntamos ao referido jornalista as razões de sua (aparente) mudança de postura?
            Seria legal, escutar dele uma melhor explicação…
            Só uma ideia.

            Abraços

            0
          • Andre 12 de julho de 2011 at 12:41

            Pergunta:

            Onde exatamanete o Mauro “afirmou categoricamente a bolha” e ainda mais “de forma desesperada”, como disseram por aqui???

            Grato.

            Abs

            0
          • Samuel 12 de julho de 2011 at 13:42

            Prezado Andre,

            No link abaixo encontramos os comentário do Mauro, ao final do comentário ele alega que o mercado (não só o imobiliário, pelo que entendi) está em uma “bolha”:
            h t t p ://cbn.globoradio.globo.com/comentaristas/mauro-halfeld/2011/05/02/CREDITO-FACIL-TRIPLICA-VALORES-DE-IMOVEIS-DE-BAIXA-RENDA-EM-CINCO-ANOS. htm
            Pelo que entendi os valores não condizem com a realidade… ele argumentou que o cidadão que compra imóvel a prazo corre o risco de gastar mais com juros do que gastaria aluguel.

            Abraços,

            0
          • Andre 12 de julho de 2011 at 14:01

            Samuel,

            eu me lembro desse comentário dele, pelo que eu entendi ele tinha dito mais ou menos isso (atencao p/ as palavras frisadas):

            “PODERIA ESTAR SE FORMANDO UMA BOLHA em DETERMINADOS SETORES do mercado imobiliario”.

            Acontece q o Confirmation Bias (sempre ele) faz as pessoas ouvirem o QUEREM OUVIR e não o q foi dito.

            Abs

            0
          • MrK 12 de julho de 2011 at 14:07

            andre, acompanhe as conversas que voce vai entender

            ele disse isso “odeio dizer isso no meio da festa, mas o mecado vive uma bolha” quando se referia a imoveis, tá gravado gravadinho…

            0
          • Samuel 12 de julho de 2011 at 15:51

            Meus amigos,

            Não há razão para queimarmos nosso tempo tentando interpretar o referido jornalista. Mesmo pq de um mesmo texto se tira inúmeras (possíveis e impossíveis) interpretações…
            Pq não escrever um e-mail interpelando o cidadão sobre o assunto de forma direta, mencionando as três matérias com perspectivas distintas e pedindo maiores esclarecimentos.

            Abraços

            0
  • MrK 11 de julho de 2011 at 15:45

    cadê aquele camarada que recomendou comprar construtoras heim? passei pra olhar rapidamente e vi a gafisa derretendo quase uns 4%…tô falaaaaando

    0
  • Ricardo 11 de julho de 2011 at 15:53

    Quanto vejo as análises do economistas brasileiros, dos incorporadores e corretores sempre me lembro desta frase de um autor americano: “É difícil fazer um homem entender algo quando seu salário depende justamente de não entendê-lo”.
    Em resumo, se eu acho que os preços dos imóveis estão muito altos (em relação ao que deveria ser o normal), mas meu emprego é vender imóveis (e quanto maior o preço melhor) eu acabo vendo na realidade os elementos que confirmam meus interesses, sejam eles verdadeiros ou não.

    0
  • luiz 11 de julho de 2011 at 15:53

    Uma das grandes idiotices que se faz poraí é comaprar casa com carro.
    Perguntaria a essas pessoas, pq não comaprar com pirulito, com grampeador?

    Qual sentido disto, visto que são 2 mercados completamente diferentes:
    1- Vc não pode importar casa
    2- A tecnologia é outra
    3- os materiais e mdo outros
    4- as marcas não importam tanto
    5- carros depreciam mais rapido
    6- projetos de carros ficam obsoletos mais rapido
    7- carro nao paga condominio e casa não paga gasolina

    vou parar poraqui, vcs já tem ideía do ridiculo.
    acontece que algumas pessoas defendem que os imoveis eram baratos pq valiam 2 carros de luxo e que hj valeriam 5 desses mesmos carros de luxo, esquecendo que o tal carro de luxo, hj não passa de um quase popular.

    A gente pdoeria deflacionar o rpeço do Opala e descobri que hj ele valeria 200 mil reais, tá mas e daí? Qual conclusão que se tida disso?
    Acertou quem falou: nenhuma

    A isso chamam de masturbação mental, pode até ser legal pra molecada, melhor que ficar poraí fazendo besteira na praia.

    0
    • Andre 11 de julho de 2011 at 17:55

      Usar o múltiplo Imovel/Carro tem vários poréns e é isso q estamos tentando equacionar, pra ver se serve ou não.

      A pessoa q sugeriu é uma das q mais contribuiu pro debate, tanto aqui qto lá, logo tem crédito.

      Sobre seus pontos:
      1 – não tem lógica
      2 – não se aplica, pois nao é a comparação do MERCADO e sim do PRODUTO
      3 – não se aplica, pois nao é a comparação do MERCADO e sim do PRODUTO
      4 – não se aplica, pois é média de preço entre as “big four”
      5 – não se aplica, pois não estamos comparando um CARRO específico (chassi num. tal) e sim MODELOS zero km em epócas diferentes
      6 – não se aplica, pois nao é a comparação do MERCADO e sim do PRODUTO
      7 – não tem lógica

      “acontece que algumas pessoas defendem que os imoveis eram baratos pq valiam 2 carros de luxo e que hj valeriam 5 desses mesmos carros de luxo, esquecendo que o tal carro de luxo, hj não passa de um quase popular.”

      Não é nada disso, estamos usando MÉDIA de preço de modelos populares, justamente para evitar distorções causadas por reposicionamento de modelos no mercado (isso já havia sido explicado).

      “A gente pdoeria deflacionar o rpeço do Opala e descobri que hj ele valeria 200 mil reais, tá mas e daí? Qual conclusão que se tida disso?”

      A conclusão (caso isso seja real) seria: carros dessa categoria ficaram MAIS BARATOS, pois um equivalente (Azzera?) custa uns 100k hoje.

      Obs.: isso não se chama deflacionar. Deflacionar é qdo eu pego um preço ATUAL e “levo ele” pro passado descontando algum indice de inflação.

      Deixo algumas perguntas:
      – Qtos imoveis foram financiados no BR em 2002 por ex?
      – Qual era o prazo médio de financiamento nessa época?
      – Esses numeros pareciam normais?

      Quem quiser opinar por lá, feel free.

      Abs

      0
    • RAL 11 de julho de 2011 at 18:54

      Na verdade, o pessoal ta discutindo aqui não é apenas o fator Bens: móveis ou imóveis , e sim a farra dissimulada do crédito que elevou demasiadamente os preços dando a impressão que existia renda , quando sabemos que existe crédito.

      0
      • luiz 11 de julho de 2011 at 18:56

        exato, porisso que “aqui” tem muito mais qualidade.

        0
    • Duda 11 de julho de 2011 at 19:06

      E sobre tudo, ninguem compra carro esperando ver ele valorizar. Se tem alguem fazendo, pode mandar pro transplante de cerebro…heheheheheheeh

      0
      • Duda 12 de julho de 2011 at 09:22

        Gostaria que alguém tentasse reverter meu argumento. E só esse: ninguém compra carro esperando valorização futura. Por isso, é impossivel comparar imoveis com carros. Acho que isso é a única explicação que demostra porque não existe bolha no mercado dos carros (nem de eletronicos, nem de roupas, nem nenhum produto de consumo que deprecie), e SIM um mercado muito inflacionado, impulsado pelos lucros absurdos das montadoras e o credito facil para consumo. Muito diferente do mercado dos imóveis, onde as vendas estão impulsadas artificialmente pela perspectiva de ganhar vendendo mais caro depois, caracteristica tipica duma bolha. E tambem claro, pelo credito facil.

        0
        • Duda 12 de julho de 2011 at 09:27

          André, pode ficar a vontade. A troca de opiniões sempre é boa. Abs

          0
          • Andre 12 de julho de 2011 at 10:24

            1 – Já houve época q carros usados valorizavam sim, ao menos em termos nominais. O carro custava (ex) 12k em 02 e 14k em 06, o MESMO CARRO. Ficava mais velho e mesmo assim aumentava de preço (crédito). Se alguem era ingenuo o suficiente pra considerar isso um investimento nao sei.

            2 – Ninguem me garante q a maioria dos compradores de imoveis estão querendo fazer trade. Pelo contrario, os dados de credito imobiliario me mostram q a maioria comprou (provavelmente) é pra morar mesmo. Só no ano passado 1 milhao de financ.

            3 – Como bem de consumo (moradia) o imovel pode, sim, ser comparado a outros bens de consumo, e como tal, espera-se q ande junto c/ a inflacao (no caso, o INCC)

            4 – Qual mercado vc chama de muito inflacionado? Carros populares por ex. subiram menos q o IPCA em 1 década. E o IPCA é o indice mais “light” de todos. Eletronicos só caem de preço. Isso enquanto a MÉDIA de salarios subiu 3% acima do IPCA… Não é só crédito.

            5 – Qdo o (polemico) fipe zap mostrar estabilidade (o q ainda nao aconteceu) a gente vai ver o tamanho da posição dos especuladores, pois é aí (creio) q irão desovar, e isso vai causar queda.

            6 – Em 2008 na crise, o credito p/ carros usados secou e o mercado entrou em colapso. Vendas estagnadas e preço desabando. É isso q as pessoas daqui esperam q aconteça c/ os imoveis. Agora, o qto foi sobreoferta ou sobrevenda eu nao sei. Na epoca o governo pensou: “o mercado de usados tá fu. mesmo, entao vamos salvar o de novos, q pelo menos ajuda o PIB”, daí o incentivo de IPI.

            Se isso explica algo, desmonta argumento, nao sei. Nem acho q aqui seja o local adequado p/ o assunto, rapidinho vem a turma das pedradas.

            Abs

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          • luiz 12 de julho de 2011 at 12:02

            Houve época sim que se comprava carro não pela valorização mas pra iflação não comer, era a época da hiperinflação, fenomeno parecido hj se dá com o imovel, muitos estão como que se hedgeando da inflação de 2 dígitos.

            Uma coisa que todo mundo esquece de por na planilha é que imóvel tbm deprecia, tbm fica obsoleto, tbm precisa de manutenção, desvaloriza qdo sai da “loja”, tbm precisa de acessórios, o projeto tbm fica obsoleto com o passar do tempo, e os novos tbm embarcam +tecnologia.

            Pro carro isso é nítido, pro imóvel não. Mas a comparação só é feita ppr 1 lado, e isso é torto. O fator custo é importante na hora de calcular a vantagem do aluguel sobre a compra pq via de regra a maioria destes fica com o dono.
            Alguém teria esse número?
            Li que alguns contadores colocam 5% ao ano. Achei muito

            0
          • Duda 12 de julho de 2011 at 21:35

            Sim, nos carros foi assim, mas uma valorização pequena, não muito comparável com o fenomeno dos imóveis hoje em día. Infelizmente não temos uma proporção de quantos estão comprando para moradía e quantos para revenda, nem quantos “trocando” por imóvel melhor, para saber a real influencia da especulação neste mercado.

            A desvalorização dum imóvel, mesmo após décadas, não se compara com um carro, e as vezes, mesmo um imóvel velho e detonado tende a se valorizar pela melhora na localização (devido a evolução e crescimento das cidades). Mas isso sempre foi, (e em condições normais, continuará sendo) um fenomeno muito lento, hoje tomou velocidae de foguete, e as cidades seguem mais ou menos a mesma… porcaria (pelo menos aqui em Poa…). Quando falo de mercado inflacionado, nos carros, me estou referindo a preços “fora da casa”, se comparados com outros países, e até mesmo com os preços que os carros teríam aquí sem crédito tão farto. Há um ano troquei de carro, paguei a vista, e hoje se comprasse o mesmo modelo (não vou dizer que carro tenho, mas é marca japonesa), pagaría 10% menos…

            Por outro lado, esquece as pedradas, pelo menos, eu cansei das brigas, prefiro troca de opiniões civilizadas. Abs

            0
    • trololó 11 de julho de 2011 at 21:27

      escolhem comparar porque é mais “fácil” trazer os preços da época pra tentar dar uma “atualizada” nos preços de hoje em relação aquela época…

      só esquecem o quanto as montadoras, nesses 20 anos, trabalharam nas linhas de montagem, projetos e lançamentos de modo a otimizar o processo e maximizar os lucros, tanto é que se passa uma década projetando um automóvel, para depois serem produzidos 100 a cada hora, ao passo que se passa um ano projetando um predio e mais 4 anos pra construi-lo, o que dá uma boa dimensão do tipo de objeto que está sendo produzido.

      0
      • luiz 12 de julho de 2011 at 13:37

        isso mesmo, a equivalencia,s e xistisse teria que ser com a função e não simplesmente coma marca.

        os populares de 20 anos atrás hj foram subistituídos por esses chineses que desmontam no caminho. sem falar que o país progrediu, hj algo top precisaria se remeter às marcas alemãs.

        mas como falei tudo isso é um exercício besta de raciocinio, tão util quanto disputar uma queda de braço.

        0
  • Amanda 11 de julho de 2011 at 16:12

    Esperando os próximos capitulos desta bolha…

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  • profeta do apocalipse 11 de julho de 2011 at 16:46

    interessante… acho que a fase do segura peao dita acima logo logo comeca. no maximo ate as após eleicoes de 2014 a coisa estoura…

    dilma reeleita e entao ela libera geral e a bolha explode…… boooooooooooooommmmmm

    0
    • DRN 11 de julho de 2011 at 17:09

      Eu também acho isso, mas fico me indagando: COMO É QUE VÃO FAZER ISSO?

      Abrir as burras do tesouro via CEF e deixar o povo se endividar cada vez mais não vai criar demanda nem renda suficiente para absorver a grande quantidade de imóveis que está sendo despejada. Aqui há um problema de número. Nós não sabemos qual é a real demanda por imóveis. Não há estudo a respeito. Também não sabemos quantos imóveis estão em construção. Sem dados, fica difícil vaticinar. Acho que é por isso que os colegas mais afeitos aos conceitos de economia (que postam aqui) divergem sobre quando o estouro vai acontecer.

      0
      • trololó 11 de julho de 2011 at 21:21

        e qual o problema?

        foi exatamente o que os eua fizeram… se endividaram até não poder mais, e agora vão se endividar mais!

        aqui vai ser igualzinho os eua…

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        • Marcelo 12 de julho de 2011 at 08:50

          Só que a gente não tem máquina de fazer dolar…

          0
          • Duda 13 de julho de 2011 at 15:00

            E reais, no mundo, ninguém aceita…

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  • Bolha Imobiliária 11 de julho de 2011 at 17:03

    manda um email no contato, que dai respondo. Não vou expor o email para evitar robot´s de spam

    0
  • Piaui 11 de julho de 2011 at 17:20

    E seguem morro abaixo as ações da MRV, Cyrela, Rossi, Gafisa…TÁ CHEGANDO A HORA DA VERDADEEEEEEEEE

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  • guilherme 11 de julho de 2011 at 17:47

    Alguem ai querendo comprar ação de incorporadora? Tá em promoção. 🙂
    A expectativa é se essa queda vai se refletir nos preços dos imóveis. Não sei até quando conseguiram segurar. Às vezes acho que tudo depende do jogo de cena dos corretores. Aquela capacidade semelhante à do vendedor de carros usados de fingir que o negocio é a última bolacha do pacote. Impressionante a manha de querer engabelar as pessoas. Me dá raiva ir ver “lançamento”. O sujeito nem te deixa pensar, acham que voce vai decidir tudo em 05 minutos sem sequer pensar se é capaz de pagar o tamanho dessa jiromba. Enfim, para o preço ter chegado ao nivel de hoje muita gente deve ter caido nesse conto.

    0
    • DRN 11 de julho de 2011 at 17:55

      Experimentem ir a lançamentos só para bisbilhotar e, quando abordado, perguntar o preço do metro quadrado só para dizer que, depois do estouro da bolha, vai comprar pela metade do preço. Os caras “babam” de raiva. É impagável…

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      • Guilherme Eduardo 12 de julho de 2011 at 01:32

        Moro em Osasco/SP, na Grande São Paulo. Andei visitando vários estandes de lançamento e pré-lançamento aqui e em Barueri/SP, também na Grande SP. Realmente, se você não tomar cuidado sai com um ap novinho…. DICA: nunca leve o talão de cheque!!! Mas esse é o trabalho deles gente, o ganho deles é na comissão.

        Minha opnão diante dos números e fatos atuais: agora é o momento de vender. A hora de comprar foi a três, quatro anos atrás, quando o crédito imobiliário não era tão forte. O MCMV engatinhava. O Banco do Brasil nem trabalhava com crédito imobiliário e nos bancos privados os juros eram muito altos (ainda são…). As pessoas estão com batatas quentes na mão. Só vale comprar se for para morar.

        0
  • Ramires 11 de julho de 2011 at 18:10

    Ação da MRV cai 12,77% e é o
    maior recuo semanal dentro do
    Ibovespa

    SÃO PAULO – Com queda em todos os cinco pregões da semana, as ações da MRV (MRVE3) relataram a maior desvalorização do Ibovespa no período entre 4 e 8 de julho, acumulando perdas de 12,77%, enquanto o benchmark da bolsa brasileira caiu 2,97%. O desempenho foi mais forte em relação às outras empresas do setor imobiliário que também fazem parte do Ibovespa, tais como PDG (PDGR3, -6,56%), Gafisa (GFSA3, -6,43%) e Rossi Residencial (RSID3, -6,03%). Com a queda desta semana, as ações da
    MRV acumulam perdas de 23,30% no ano, sendo a terceira pior performance dentre as imobiliárias do Ibovespa em 2011, ficando a frente apenas da Gafisa e da Cyrela, que já caíram 40,61% e 33,1%, respectivamente.

    Fonte. Infomoney 11/07/11

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  • Narcoterapeuta 11 de julho de 2011 at 19:29

    O segredo do comercio se resume a: Você quer comprar ou o cara quer te vender. Parece, momentaneamente, a mesma coisa. Na verdade são coisas completamente diferentes.

    Outra coisa importante é que se vc quer comer morango, nada mais inteligente que esperar a epoca dos morangos (inverno, neste caso está na hora).

    Por ultimo, venho esperando os preços melhorarem para comprar e investindo o meu suado dinheiro que os corretores, construtores e proprietarios espertos querem por as mãos sem fazer absolutamente nada. Hoje os rendimentos pagam o aluguel e ainda sobra. Que legal!

    Vou continuar juntando. Ou alguem acha que os imovei vão valorizar 10 a 20% (no minimo) todo ano.

    Ps.: Não aguento mais corretor ligando pra minha casa. Voltamos ao inicio da conversa…..

    Agora é a vez da Italia. Um a um como dominó.

    0
  • Guilherme 11 de julho de 2011 at 21:37

    Sim, o Brasil está entrando em uma grande crise, assim como os países da Europa e EUA estão agora. Nós só estamos um pouco atrasados porque nos deram as migalhas que sobraram de lá (o tão comentado e desejado “investimento estrangeiro”). Eu só acho engraçado muitas pessoas dizendo que o Brasil ainda vai crescer e que não há problemas. Por um acaso alguém previu o que aconteceria no fim de 2008?

    Acontece que dessa vez o tsunami financeiro será maior ainda. Olhe pra Grécia: Antes devia 120% do PIB e resolveram fazer empréstimos de emergência para ela não dar o calote e agora “ta dã!”: já está em 166% do PIB com um juros de 30% no título de 10 anos. Estão absolutamente falidos, o colapso poderá no máximo ser adiado mas não evitado, não há saída. Agora a bola da vez é a Itália, que não tem nem como ser resgatada. Portugal, Espanha e Irlanda já foram para a cova, serão as próximas “Grécias”. E quando esses países não poderão mais ser resgatados pelos bancos franceses e alemães (já alavancados em 33 para 1)?

    Será que dessa crise que está por vir o Brasil também passa “ileso”? É claro que não, as nuvens negras da tempestade financeira estão aí e nenhum país vai escapar. E quando a jogatina do “carry trade” acabar? O que será do Santander?
    Além dos problemas internos do nosso país (que são muitos), não podemos nos esquecer que hoje vivemos em uma economia globalizada e interdependente (para o azar de todos que trabalham e alegria da meia duzia que é dona de tudo).

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  • MrK 11 de julho de 2011 at 23:10

    dois amigos meus que moram de aluguel no Rio, repito DOIS, tiveram seus apartamentos pedindo pelos proprietarios porque querem por a venda, como dois casos não quer dizer nada, pode ser apenas coincidencia, mas será?

    eu vejo o numero de aps a venda bombando e o numero de aps a alugar estável e até caindo, parece que os donos de imoveis mais espertos estão mesmo querendo sair fora AGORA, não estão querendo pagar pra ver não

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  • Felipe 12 de julho de 2011 at 00:02

    Olhem só a prévia de resultado Cyrela. Na minha visão, despejaram vários lançamentos mas o aumento em vendas foi muito pouco. No caso da Living, houve recuo de vendas.

    http://ri.brazilrealty.com.br/port/download/Comunicado_ao_Mercado_2T11_PT__.pdf

    Fui em um stand da Cyrela (Luzes da Mooca), estão pedindo por lá 640k em um apto de 108 m2. O valor médio de mercado de um apartamento novo e pronto na mesma região desta metragem é de R$ 540k, já considerando a alavancagem e especulação. Há algo de muito errado… as construtoras colocam o preço lá em cima, os “investidores” automaticamente reajustam o preço de acordo com o lançamento e o que se torna dificil de comprar, fica impossível tanto para aptos prontos quanto lançamentos.

    Não sei quanto tempo isso vai ficar assim, mas é frustante ver como a especulação tomou conta e os preços estão totalmente descolados da realidade.

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  • Piaui 12 de julho de 2011 at 08:11

    TÁ CHEGANDO A HORA DA VERDADE!
    g1.globo.com/bahia/noticia/2011/07/construtora-suspende-obras-e-deixa-5-mil-trabalhadores-parados-na-bahia.html

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    • profeta do apocalipse 12 de julho de 2011 at 08:35

      moro na bahia e sei que a economia daqui está fraca. nada de pre-sal, nada de investimentos estruturantes. so muita propaganda e muita favela(carinhosamente chamada de invasao). o povo tem uma educacao pessima, o pt encheu o governo de sindicalista e os antigos apoiadores de acm.

      tao partindo pro desespero. muito quiosque nos shopings, panfletos na rua e varios problemas: greves, aumento de preco, nego repassando porque nao aguenta pagar( nao é nem so investidor que repassa)..

      o engracado que parecia que nao tinha risco de comprar na planta. tem e muito. meu projeto de comprar um 4/4 em 10 anos e ainda ter uma fonte extra de renda está de pé.. essa crise de imoveis so vai fazer adiantar meu crescimento pessoal.

      olha. voto na crise depois de 2014, depois da eleicoes( nada de copa, isso é conversa ridicula).

      do jeito que anda a mesma pode acontecer logo, o que seria bom pro pais, melhor que um calote depois.

      mesmo com crise na china acredito que o setor agropecuário continuará bem. o mundo precisa comer. mas ferro e tal podem cair muito. imaginem a crise na bolsa….

      bom dia a todos!

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  • Ramires 12 de julho de 2011 at 08:31

    Pessoal, olhem ai o reflexo do que estamos passando no mercado imobiliário.
    Matéria do CQC no quadro Proteste já no dia 11/07/11

    seguem o link ai para ver ao vídeo.
    http://www.youtube.com/watch?v=k9sr5pk8Bp0

    Coitado desses compradores.

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  • MrK 12 de julho de 2011 at 09:16

    VAMOS CONVERSAR SOBRE…. este pre-resultado da cyrela

    como estamos em julho, o esperado era de atingir pelo menos 50% das vendas esperadas (e olha que normalmente eles são conservadores, ou seja, atingir 60% seria algo que o mercado gostaria), no entanto só atingiram 37% e estão comemorando?!

    outra coisa curiosa, pra mascarar a queda de unidades, eles não falam mais em unidades mais, apenas em valores, eles dizem “lançamos R$2.8 milhões no periodo” hahaha, mas vendeu quanto em unidades contra o ano anterior? SIMPLESMENTE SONEGAM A INFORMAÇÃO

    Agora, como eles dizem que as vendas em R$ subiram 2,3% em relação ao ano passado (não paga nem a inflação, heim?) e como sabemos que os preços pedidos por eles subiram algo como 35%, basta fazer uma continha simples pra estimar que o VOLUME DE UNIDADES tenha caído algo na casa dos 30% !!!!!!!!!!!

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    • profeta do apocalipse 12 de julho de 2011 at 09:24

      sem contar o numero de laranjas que eles inserem nesses lancamentos para segurar os melhores aptos e vender logo o 101 102 1010 kkkk

      cara. eu digo: apto novo sempre foi mais barato. tem riscos! olhem o padrao desses lancamentos! tudo coisa pequena e baixa qualidade e com precos altos. eu prefiro morar num bairro consolidado e pagar mais barato!

      deixa comecar a cair o nivel de emprego que a imprensa irá procurar as causas… ta perto disso. a derivada está zerada! a segunda derivada mostra que é um máximo e nao um minimo…

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      • Duda 13 de julho de 2011 at 14:28

        Bem antes de suspeitar que estavamos nos encaminhando para uma bolha, me parecía ridiculo o tamanho, o acabamento e a qualidade dos ap da Goldstein-Cyrela. Sem contar que tem que finalizar vc… pisos luminarias, acabamentos, e um monte de coisas que acabam custando, por abaixo, um 15 ou 20% do ap. sem contar moveis, claro (que dito seja de passo, em países de primeiro mundo é vendido junto com o imovel, na maioria das vezes). Agora, além de tudo isso, os preços estão no minimo 200% acima daquela época (de 2003 ate 2005). Aps de 70000, agora pedem 240000, ou 300000. Muito temos falado de toda esta situação, ridicula e insustentável. Mas o castelinho de baralho está caindo…

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    • Giovanni 12 de julho de 2011 at 10:11

      Ninguém aqui tá vendendo a descoberto na bolsa não? Pode pegar qualquer papel, e nem precisa ser de construtora, que é praticamente certo que vai cair. Tem o negócio da moratória americana que vai garantir quedas até o fim do mês, depois a dívida da Itália e da Grécia, e nesse meio-tempo más-notícias sobre a inadimplência brasileira vão levando tudo abaixo.

      Se até o fim do semestre não acontecer nenhuma catástrofe, pelo menos um lucrinho já deu pra fazer.

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  • Fernando 12 de julho de 2011 at 10:06

    Ontem o Sen Cristovam Buarque fez um discurso sobre o nível atual de endividamento das familias do país e sobre a máscara da nossa economia, prestes a cair de forma dramática.
    Confiram:
    h t t p:// w ww.senado.gov.br/noticias/cristovam-aponta-endividamento-da-populacao-economia-brasileira-esta-bem-mas-vai-mal.aspx?utm_medium=twitter&utm_source=twitterfeed

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  • roberto 12 de julho de 2011 at 10:06

    E segue o Baile : Gafisa agora R$ 6.69 QUEDA de – 4,01 %

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  • MrK 12 de julho de 2011 at 10:40

    A DINAMICA DO PREJUIZO IMOBILIARIO

    Pessoal, outro dia conversava com uma pessoa do mercado imobiliário com muita experiência no assunto, ela disse algo que eu concordo:

    “O investidor em imóveis tem orgulho do patrimonio, vira quase algo passional, ele não vai ceder fácil, não vai por pra vender no zero a zero, com prejuízo então nem se fala, ele tentará se segurar ao máximo na esperança de que o cenário melhore pra ele”

    É claro, essa resistencia dura mas não pra sempre, uma hora o mercado despenca porque construtoras torrarão estoques, endividados devolverão imoveis e não há o que fazer, ele vai ter que ceder, mas não espere que isso seja fácil, ALIAS OPINIÃO MINHA, já estamos vivendo o inicio desse momento, onde as vendas empacaram, mas o investidor cheio de orgulho não quer baixar o preço, parece a OPEP tentando manipular o preco do petroleo através da oferta. Até quando ??? Eis a questão!

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    • luiz 12 de julho de 2011 at 11:35

      Isso mesmo Mrk, o fator psicologico é imenso.

      Num país onde vivemos calotes, apagões, falências escandalosas, congelmaneto da poupança, planos economicos loucos, nada mais sólido que uma casa.

      Outra coisa, se confia muito na ineficiência do judiciário. Alguém aqui falou que um inadimplente consegue ficar no minimo 1 ano morando de graça, não paga nem condomínio, nem a água paga.

      Mas eu acho que isso já vem mudando.

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    • Marcelo 12 de julho de 2011 at 11:41

      Quem não teria orgulho de um patrimônio que dobra de valor em 3 anos?!? 🙂

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      • luiz 12 de julho de 2011 at 12:06

        olha Marcelo, o nosso multiplicou por 10 em 10 anos e só consigo me sentir preocupado.

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      • Duda 13 de julho de 2011 at 17:07

        Eu teria muito orgulho, sempre que conseguisse vender quando quiser… Mas quem já vendeu um imóvel neste mercado (que é meu caso), sabe como é dificil, demorado, lutado, e (as vezes), impossível, ter o ganho de 100% ou 200% que os corretores prometem…

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        • Duda 13 de julho de 2011 at 17:10

          Aclaro que fiz um bom negocio com o ap que vendi em 2010, mas só foi sorte, pois comprei antes da bolha encher. Mesmo assim, levou UM ano de trabalho, para conseguir vender, e tive que “cortar” no preço… Senão, impossível vender.

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  • Giovanni 12 de julho de 2011 at 11:28

    Uma coisa que eu não entendo é porque todo mundo aqui nos comentários parece estar torcendo pelo estouro da bolha e querendo que seja LOGO. Ora, o que vocês vão ganhar com o estouro da bolha, é alguma aposta? Ela vai estourar, tenho certeza disso, mas não vejo por que torcer.

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    • luiz 12 de julho de 2011 at 11:38

      Nós eu não sei, Eu torço para que a economia brasileira volte a um ritmo de crescimento normal e sustentável, sem malabarismos e malandragens nem oficiais, nem de privados.

      Eu desejo que o meu dinheiro volte a ter poder de compra, e pra sairmos da armadilha de crédito ao qual este país está enforcado, eu torço, Giovanni, pelo nosso futuro.

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    • luiz 12 de julho de 2011 at 11:40

      completando, olha lá no Estadao/economia o completo:

      São Paulo se torna a 10ª cidade mais cara do mundo, diz estudo
      Capital paulista subiu 11 posições e ultrapassou Londres, Paris e Nova Iorque

      Em 2010, São Paulo era apenas a 21ª cidade mais cara do mundo. Mas a valorização do real e a explosão de preços de aluguel e alimentação fizeram com que a cidade desse um dos maiores saltos entre as 214 cidades avaliadas.

      O Rio de Janeiro também subiu no ranking, passando da 29ª cidade mais cara do mundo em 2010 para a 12ª neste ano.

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      • Giovanni 12 de julho de 2011 at 12:57

        O Brasil só vai ter um crescimento normal e sustentável quando parar com a criação de moeda. O estouro da bolha só vai ajudar nisso se for fazendo com que todos percebam que pelo mato sem cachorro é a política monetária que nós (e o mundo inteiro junto) praticamos.

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        • MrK 12 de julho de 2011 at 14:12

          Giovanni, muita gente aqui que poupou, trabalhou, foi prudente financeiramente, nao pode mais morar decentemente em função de uma bolha especulativa, entende porque torcemos pelo estouro??

          Eu me recuso a pagar uma fortuna ou me endividar pra dar dinheiro pra especulador esperto…

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          • DRN 12 de julho de 2011 at 14:45

            MrK, eu concordo que exista a bolha e que a culpa é de especuladores (muitos deles sem a experiência adequada para especular), mas não podemos execrar quem especulou, porque, se for assim, vamos ter de execrar todos os especuladores, inclusive aqueles de ações e outros ativos.

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          • DRN 12 de julho de 2011 at 14:48

            Dos especuladores (por terem almejado lucro fácil, que, embora lícito, é, sob o ponto de vista moral, reprovável – bom, também depende da moral, mas isso é assunto para tese de doutorado), das contrutoras (por terem soltado pau na máquina sem nenhuma preocupação) e do governo (por ter autorizado a CEF liberar crédito à vontade.

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          • luiz 12 de julho de 2011 at 15:13

            olha a Erminia Maricato nesta entrevista falando que propriedade no Braisl vem da fraude, isso me faz lembrar o oligopolio das oncstrutoras sobre a terra urbana, eles tem a faca eo queijo n mão, diferente dos americanos, lá é democrático, aqui estamos nas mãos deles:

            dablio dablio dablio ponto forumimobiliario.com.br/cidades/politica-habitacional/erminia-maricato-os-prisioneiros-da-especulacao-imobiliaria/

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        • Murdoch 12 de julho de 2011 at 16:31

          Quero que estoure sim e o quanto antes por vários motivos. Um deles reconheço que egoísta pq preciso de um apto. Por outro lado sei que mta gente se ferra, perde emprego (espero que eu não seja um deles), etc. Mas dou minhas razões:
          1) O povo só se ferra com isso. Os especuladores mandam no mercado. Povo é o peixinho e é usado por ignorância na mão dos tubarões.
          2) Brasileiro não sabe trabalhar com crédito! Desde a estabilização da economia, neguinho parcela até a mãe sem nenhuma instrução sobre isso. Brasileiro não sabe trabalhar com juros e tem o maior do mundo. O raciocínio é só caixa. Cabe no fluxo, parcela e pronto.
          3) Estou ajudando meu tio a resolver o problema dele no Santander. Pegou empréstimo, foram dando, dando até que ele não pode mais pagar. Fui ver e negociaram a dívida em 36 vezes com um juro de 3,8% ao mês!!! Já tomaram R$ 15 mil dele para não colocarem no SPC e isso de nada reduziu do total. Pelo contrário, só subiu!
          4) Não quero uma porra de um corretor que nunca vendeu uma camisa e me tratando como um merda, um miserável pq tenho “apenas” R$ 650 mil para comprar um apto no Flamengo (RJ).
          5) Sou super consciente ao fazer despesas, me planejo, não dou passos maiores que as pernas e agora tenho que emprestar dinheiro pra quem se endividou até explodir iludido com esse papinho de que nunca antes na história se cresceu tanto, que é a bola da vez e o cacete a quatro, contribuindo pra enriquecer uma minoria ambiciosa e inescrupulosa.
          6) Uma crise, por mais dolorosa que seja, coloca um freio de arrumação nessa farra. Sendo assim, qto antes melhor.
          Apesar de querer comprar meu apto, na verdade, agora pouco me importa qdo. Já fiz meu planejamento de aluguel para os próximos 5 anos.
          Abs

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          • Leandro. 12 de julho de 2011 at 17:50

            Concordo.
            No Brasil, inverteu-se a lógica do “quem poupa tem”.
            Atualmente vale o absurdo do “quem se endivida tem”.
            Até parece que isso tem como durar!
            Também sigo poupando!

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    • Anonymous 12 de julho de 2011 at 13:18

      O Japão, que já chegou a acreditar que o palácio imperial valia mais do que o estado da California, está pagando pela bolha imobiliaria faz 20 anos. Nós podemos estar trilhando o mesmo caminho, pois já estamos achando que apartamento de luxo (150 m2, 10 mil Reais/m2) em São Paulo está valendo mais do que alguns Castelos na Europa (reportagem do Estadão). Portanto, quanto mais cedo a bolha imobiliária estourar, mais cedo aprenderemos a lição de que “there is no free lunch” e quem sabe, poderemos então ter uma economia sustentável.

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    • Andre Luiz 12 de julho de 2011 at 13:29

      Quanto mais cedo ela desinflar, menores serão os danos. Um estouro com ela muito grande seria desastroso.

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      • MrK 12 de julho de 2011 at 14:14

        Andre, em termos de bolhas ‘historicas’ a nossa ja é considerada muito inflada

        se voce comparar com outras bolhas conhecidas, como NASDAQ como a imobiliaria americana… verá que a nossa inflou muito em tamanho e de forma muito rápida… olha, tudo pode acontecer, mas acho o cenário mais provável um estouro e se for acompanhado de uma crise importada (o cenário lá fora tá fedendo) pode ser um belo dum estouro…

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        • luiz 12 de julho de 2011 at 15:26

          Mrk, refletindo sobre aquilo dos seus 2 amigos, mesmo sendo só 2 casos, pode se considerar um indício de que o auge da bolha ainda está por vir, talvez em 1 ou 2 anos.

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        • Duda 12 de julho de 2011 at 21:45

          Concordo. A nossa bolha está bem grande e madura, mesmo que o declinio leve um ou dois anos, em termos reais isso é equivalente a um estouro. O mercado começou a crescer esde 2005/6 já são 5 ou 6 anos de enchimento (se acelereando muito nos ultimos 3). Que tudo caia em um ou dois anos, sería mais parecido a um estouro que a uma murchada.

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  • luiz 12 de julho de 2011 at 14:47

    Consumidores, o elo fraco do mercado

    Com o aquecimento imobiliário americano aproveitou-se pra morar melhor, e hoje com crise e tudo a família média americana mora em 213 metros quadrados com 2 carros na garagem p/ 4 pessoas. Em 2005 era moda as mega mansões.

    E nós, o que fazemos? apartamentos cada vez menores e mais caros, um lançamento típico aqui em SP tem média de 65 m2 e 2 dorms, menos de 1/3 da casa americana.

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  • Delmair 12 de julho de 2011 at 15:43

    Eu, inocentimente, fui a um feirão da caixa achando que conseguiria comprar um aptº em Teresina -PI com minha renda. Qual foi minha surpresa quando vi aptº de 49m2 por 134 a 180 mil para renda da população de classe C, simplesmente as prestações nunca vão caber no nosso bolso, sem falar de casas antiguíssimas sendo vendidas a 350 mil, ainda não tinha ouvida falar nada sobre a bolha no Brasil, mas desconfiei na hora que algo tava errado e olha que sou totalmente leiga nisto, então resolvi pesquisar na internet e fiquei muito bem informada neste site. Disse ao meu marido que me recuso a me endividar por 30 anos.

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  • Marcos 12 de julho de 2011 at 17:45

    Não aguento mais receber email do promoimóveis…

    Será desespero?

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  • xyz 12 de julho de 2011 at 17:49

    Não ter máquina de fazer dólares faz uma diferença muito grande.

    Crédito tem o mesmo efeito de tolerância que a droga, enquanto mais a gente se endivida, mais precisa se endividar. E o país (governo, empresas e pessoas) está exatamente assim.

    O governo é tão míope que pensa que o mercado financeiro vai “comer” quantos títulos ele colocar à venda, MAS não é bem assim. Ao mínimo sinal de fumaça, os dólares vão embora com a mesma velocidade com que chegaram (a entrada de dólares no 1o. semestra foi 1000% – MIL POR CENTO – maior que igual período do ano passado). Com 1000% qualquer economia cresce.

    O governo vai cometer as mais aberrantes irresponsabilidades para sustentar o cenário. MAS infelizmente (ou felizmente) chega uma hora que não dá mais.

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  • profeta do apocalipse 12 de julho de 2011 at 18:31

    comparar casa com carro eh igual comparar casa com computador .. antes um computador medio era 3 mil reais, hoje é 1…

    em dollar os aptos subiram demais!

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  • Marcelo Ferreira 12 de julho de 2011 at 23:42

    Só um desabafo.. Ontem fui destratado por um corretor da Julio Bogoricin porque disse a ele que só estaria interessado num apartamento na Tijuca se o preço do metro quadrado voltasse a valer R$3.000,00. Ele ficou revoltado e disse que nunca os preços voltariam ao valor de 2 anos atrás, que o preço do lançamento que ele me ofereceu (estimado em R$6.600,00) subirá ainda mais e que os imóveis ainda valorizarão por décadas, assim eu estaria perdendo uma “ótima oportunidade”. Já existe o movimento das pessoas saindo da zona zul para morar na Tijuca, por sua vez, há outro movimento de pessoas da Tijuca indo morar no Méier, por sua vez há pessoas do Méier indo morar no Lins, e por aí vai .. até chegar ao final da baixada fluminense… Já estou começando a considerar a possibilidade de morar na baixada fluminense… nada contra o local e as pessoas que moram lá (passei minha infância na AABB de Nova Iguaçu), mas a infra estrutura e os engarrafamentos para o Centro do Rio são tristes… vejo muita gente aqui com esse sentimento de desânimo como o meu.. mas, só uma crise para botar de volta os pingos nos i’s .. parece que todo mundo pensa que ganhou na mega sena..

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    • xyz 13 de julho de 2011 at 08:44

      Não ganhou mas pode pegar emprestado.

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    • Lucas Mendes 13 de julho de 2011 at 09:52

      Não ligue estimado Marcelo Ferreira. Eu estou tb numa situação parecida. Esses pseudo corretores e suas enfadonhas justificativas não esperam por esperar. Esse mesmo que te humilhou não demorará muito, irá atrás de vc caso tenha deixado telefone. Eu tenho comercio e não faz muito tempo vieram corretores aqui na loja querendo vender salas comerciais na Barra (em frente ao autodromo) quem mora no Rio sabe onde fica esse lugar maravilhoso que as “pseudo-corretoras” queriam empurrar. Mico na certa. Portanto deixem eles acharem que o céu é o limite, pois logo ele não vai te oferecer o apartamento mas sim o carro que ele comprou financiado pois não terá condições de pagar.
      Pra quem mora no Rio e não se iluda. Falam que a Barra é isso, é aquilo pois vamos lá: Shopping Citta America, inaugurado com pompa e tudo, Hard Rock Cafe….há duas semanas, salas eram oferecidas pelo leiloeiro Murilo Chaves por falta de pagamento de inquilino e desinteresse do proprietário da loja, não eram 2 ou 3 eram mais de 20. Detalhe esse shopping fica no principio da Barra e não nos cafundós do Rio 2 ou autodromo.
      Segundo, pra quem tb reside no rio, procure passar na Crase Sigma , administradora de imóveis, em Ipanema e perguntam como está o indice de inadimplemento de condominio e alugueres atrasados. Pra quem disse que não se da nome aos bois estão ai exemplos.

      Abraços do Lucas Mendes

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    • luiz 13 de julho de 2011 at 12:02

      segura firme aí amigo, inadimplencia d econdominios é recorde, coisa de 25%, leva anos pra retomar o imóvel, mas qdo vier vem tudo de uma vez, vc ainda vai ciomprar um no leblon

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  • Mrk 12 de julho de 2011 at 23:44

    Gente, tem que se tirar essa ideia, difundida em alguns comentarios de que o estouro eh ruim…. O estouro nada mais eh que a ressaca, doi mas cura, o estouro na verdade eh a solucao, o problema foi o tanto que a pessoa bebeu antes, o estouro eh o rehab! Voltar os precos a normalidade nao eh o problema, eh a solucao! A crise se dara pela m. que fizemos nos ultimos anos e nao pelo estouro…

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    • Duda 13 de julho de 2011 at 15:55

      O estouro é uma dor necessaria para voltar a realidade. Já cansei de ler casos de pessoas que querem casar, e não tem jeito de comprar uma casa, um ap. NADA, mesmo com salarios na ponta da piramide. Chega dar dor de ver a distorção que temos neste momento.

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  • Mrk 12 de julho de 2011 at 23:45

    Gente, tem que se tirar essa ideia, difundida em alguns comentarios de que o estouro eh ruim…. O estouro nada mais eh que a ressaca, doi mas cura, o estouro na verdade eh a solucao, o problema foi o tanto que a pessoa bebeu antes, o estouro eh o rehab! Voltar os precos a normalidade nao eh o problema, eh a solucao! A crise se dara pela m. que fizemos nos ultimos anos e nao pelo estouro…

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  • Mr. Alex 13 de julho de 2011 at 00:04

    Nunca antes nesse País….

    O imóvel nunca esteve tão caro !

    Nem a refeição (tá, na 2a. Guerra esteve).

    Nem os tributos (tá bom, na Derrama da Inconfidência Mineira estava em 50%, agora só está em 38%)

    Nem a ladroagem (ganhei, essa nunca esteve pior mesmo!)

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    • luiz 13 de julho de 2011 at 12:04

      na época da inconfidencia era o quinto, 20%, estamos pior, muito pior

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  • Roger 13 de julho de 2011 at 00:13

    Bem disse o ditado, quando os ratos começam à abandonar o barco….; A grande maioria das pessoas que estão aproveitando essa bolha imobiliária, já começaram a tirar o dinheiro fora do Brasil, a grande prova disso é Miami, a maioria dos novos investidores são Brasileiros que vendem caro aqui e compram barato lá, ao final das contas nos vamos ficar endividados ate o pescoço e alguns poucos milionários corruptos com todo esse dinheiro vem longe daqui.

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  • Mr. Alex 13 de julho de 2011 at 00:15

    Povo que não conhece a sua História está fadado a repeti-la, já diz a vinheta do The History.

    Era uma vez uma turminha que adorava plantar café, e o preço do café subiu tanto que …

    Era uma vez uma turminha que achava que o barril de petróleo valia $200 e o preó caiu para… [$70, não assopra]

    Era uma vez uma turminha que achava que o preço do imóvel era só alegria…
    [complete aqui para referência futura, a História vai dizer]

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    • Bolha Imobiliária 13 de julho de 2011 at 09:32

      Esqueceu das tulipas…A maior historia das bolhas

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      • Duda 13 de julho de 2011 at 14:06

        E essa sim que é boa!! Não tinha bancos, não tinha crédito, não tinha bolsa, nem periodista especializado, mas sim teve bolha. BOLHÃO. Essa demonstra que o psicologico é 90% duma bolha. Chame-se efeito manada, teoria dos mais tolos, o como quiser.

        0
  • profeta do apocalipse 13 de julho de 2011 at 08:42

    bom dia… 13/07/2011 – 08h37
    Modelo lulista de crescimento pode estar chegando ao limite, diz ‘FT’

    Seja o primeiro a comentar

    O modelo de crescimento econômico brasileiro estabelecido no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010) pode estar chegando ao seu limite, segundo adverte reportagem publicada nesta quarta-feira pelo diário econômico britânico “Financial Times”.

    “Mesmo com o Lulismo sendo enaltecido pela América Latina como uma possível solução para os problemas centenários de desigualdade e crescimento atrofiado no continente, há temores de que ele está chegando ao seu limite no Brasil”, afirma o jornal.

    O ‘lulismo’ é definido pela reportagem como o modelo que combinou a concessão de benefícios sociais, aumentos salariais generosos, fácil acesso ao crédito e a manutenção de uma economia estável. “É um modelo ao qual se atribui a retirada de 33 milhões da pobreza durante seus oito anos de governo”, diz a reportagem.

    O jornal observa que, assim como a China e a Índia, o Brasil cresceu na última década para se tornar uma importante força global, mas assim como os dois países asiáticos, “também mostra sinais de superaquecimento”.

    A reportagem lista sinais de alerta levantados por analistas, como o risco de uma bolha de crédito, a baixa taxa de investimentos, o fortalecimento do real ou a forte dependência da exportação de commodities a cotações elevadas, mas comenta que há também “vozes mais otimistas que rejeitam tais previsões”.
    Sucesso inquestionável

    Para o jornal, “ninguém questiona o sucesso de Lula”, que também contou com a sorte durante seu governo para entregar o país crescendo a 7,5% à sua sucessora, a presidente Dilma Rousseff.

    A reportagem comenta, porém, que “Lula também entregou a Dilma uma economia fragilizada por desequilíbrios”, como o crescimento acelerado das importações, financiadas pelo fluxo de divisas gerado pela venda de commodities ao exterior a preços inflados.

    Outro problema apontado é o risco de inflação, controlado por meio do aumento das taxas de juros, que por sua vez ajudam a pressionar pela valorização da moeda brasileira, reduzindo a competitividade da indústria nacional.

    O jornal observa que “parte da inflação vem do crescimento rápido do crédito, particularmente empréstimos ao consumidor” e comenta que há análises divergentes sobre o risco do estouro de uma bolha de crédito no Brasil.

    Segundo a reportagem, economistas sugerem que para compensar a perda de ímpeto do crescimento do crédito ao consumidor, o Brasil “deve aumentar os investimentos em infraestrutura e em educação para aliviar os gargalos em logística e aumentar a produtividade”.

    Apesar da previsão de investimentos da ordem de bilhões de dólares em infraestrutura por meio do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), o jornal diz que “os progressos até agora têm sido lentos”.

    A reportagem comenta ainda que a melhor maneira de financiar os investimentos é aumentando a eficiência do setor público, que se expandiu durante os dois governos Lula para chegar a um tamanho equivalente ao verificado nas economias avançadas, mas sem o mesmo nível de produtividade.

    A necessidade de reformas no sistema de previdência e nas leis trabalhistas, porém, parecem pouco prováveis, segundo o jornal, por causa das dificuldades políticas em controlar uma coalizão governista com dez partidos.
    ‘Milagre intacto’

    Apesar de todos os sinais de alerta, o jornal observa que “o milagre econômico brasileiro parece intacto por ora”.

    “Espera-se um crescimento a respeitáveis 4% neste ano, igualando a média durante os governos de Lula”, comenta o jornal.

    Para a reportagem, com a perspectiva de receber a Copa do Mundo em 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, o Brasil “raramente teve uma chance melhor de se livrar do clichê de ser ‘o país do futuro que será sempre o país do futuro'”.

    “Mas o governo de Dilma terá antes que mostrar como planeja aumentar o investimento e ao mesmo tempo reduzir a dependência da economia dos preços voláteis das commodities e de consumidores sobrecarregados”, diz.

    fonte uol economia

    economia.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/2011/07/13/modelo-lulista-de-crescimento-pode-estar-chegando-ao-limite-diz-ft.jhtm

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    • Duda 13 de julho de 2011 at 14:01

      Para nos que estamos morando no Brasil, sabemso que este modelo de desenvolvimento tem mais furos que dedos para tapá-los. As noticias positivas e otimistas começam a deixar espaço para as noticias de alerta, precaução, e tb para algumas piscando em vermelho, que se aceleram cada dia. O FT está sendo muito cauteloso, como todo anglosaxón…

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  • Mrk 13 de julho de 2011 at 13:29

    Quem acredita nesse blog e age de acordo, vai se sentir como um turista rico num pais pobre… Vai comprar barganhas…aguardem! Eu sei que eh dificil e as vezes ate duvidamos de nos mesmos, mas fiquem firmes!!

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  • Duda 13 de julho de 2011 at 16:16

    Pessoal,

    O Secovi SP acaba de publicar que existiu uma “recuperação das vendas em maio”. De fato, cresceu pouco mais de 2% sobre o mes anterior e tb cresceu sobre maio de 2010. Mas ai, temos que esclarescer um pequeno detalhe, que o Secovi não detalha (claro que não!): Maio de 2010 foi o terceiro mes mais fraco de todo o ano 2010, com apenas 1900 e tantos imoveis vendidos. Assim, “se recuperar” ficou facil, ne? E como pais que com crise despenca seu PIB 10% e o ano seguinte cresce miraculosamente 11% !! Nossa, como é facil manipular os leigos !! Tal vez isso explica a recuperada das construtoras na bolsa hoje, tem muito imprudente euforico comprando, amanha a derrocada continuará, os grandes investidores aproveitarão para vender…

    Agora, gostaría saber como vão publicar junho/2011 e julho/2011 sabendo que nos meses de 2010 o desempenho tinha estado num patamar bem melhor… Isto se parece ao “canto do cisne” da bolha. Para quem não sabe, dizem que o cisne é a única ave que só canta antes de morrer.

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  • carlos wagner 14 de julho de 2011 at 00:21

    Eu sempre acompanho os posts deste site, acho interessantissimo o assunto “Bolha” e desde que comecei a desconfiar da sua existência dei inicio a uma pesquisa na net pra ver se mais alguem a possibilidade da sua existencia, foi quando encontrei o site.

    Contribuindo com as informações aqui postadas, percebo que na minha cidade, Taubaté a 130 km de SP, os preços estavam subindo vertiginosamente com valorização que chegava a dobrar em 1 ano. Pra se ter ideia o imovel onde resido (ap alugado de 3 dorm em condominio de medio/alto padrao) foi lançado em 2007 e custava 89 mil, os ap de 2 dorm no mesmo condominio custavam 74 mil. Hoje, o ap de 3 dorm tem preço de 290 mil e os de 2 dorm em 250 mil.

    Porém, existem muito predios de apartamentos sendo construidos na cidade e em média 4 mil novos imoveis devem ser entregues entre 2011/2013, muitos deles estarão nas mãos de investidores. Observa-se dentre os predios recem entregues (entre 12/2010 e 05/2011) que menos de 5% dos apartamentos estão ocupados enquanto o resto estão fechados e anunciados em todas as esquinas para a venda.

    Conheço um proprietário que recebeu 12 apartamentos ao ceder terreno para incorporação de um edificio de alto padrao que, quando da entrega das chaves em fevereiro 2011, custava 464 mil e hoje, 07/2011 ele está entregando 9 de seus aps que não consegue vender por 350 mil cada. A construtora vende os apartamentos dela neste edificio, hoje, por 380 mil, valor muito menor que na entrega das chaves.

    Outro grande edificio aqui com apartamentos duplex de 3 dorm foram entregues em março pelo valor de 303 mil e hoje são vendidos pela propria construtora por 260 mil.

    Outra observação é que muitos prorietarios no edificio onde moro compraram apatamentos nesses novos empreendimentos e não conseguem vender seus aps usados para quitarem o saldo devedor pós chaves. Consequentemente, esses aps de 2 dorm no meu condominio que pdiam 250 mil, hoje ja são encontrados por 215 mil em imobiliarias, sinal que sem a comissão o proprietario deve querer na mão uns 200 mil.

    Construtoras de renome na região, com otimo padrão de construção, devem estar enfrentando dificuldades. Pois hoje mesmo vi nos classificados do jornal da cidade apartamentos sendo repassados com agio minimo e em um dos anuncios dizia que a entrega estava prevista para setembro/2011 e que a construtora, mediante clausula contratual, já era obrigada a pagar aluguel aos compradores a partir de julho/2011. Esse empreendimento estava, inicialmente, previsto para ser entregue em 12/2010, com a prorrogação de 180 dias, seria 06/2011 e afirmo que não vai ser entregue em setembro novamente pelo estagio da obra.

    Estou procurando imovel pra comprar faz mais de 2 anos até optar por alugar novamente. O preços fugiram do controle e não estou disposto a contribuir com essa loucura. Os corretores ficam me ligando e só faltam me chamar de burro por não aproveitar o momento do Boom. Mas na minha opinião, não é o momento de comprar.

    Hoje, alugo um ap de medio/alto padrao por 900 reais, otimo preço, porém não para quem é dono cujo aluguel reflete menos do que 0,5% do valor do imovel.

    Esperemos para ver onde isso vai parar.

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  • raflemos 15 de julho de 2011 at 07:36

    Esse negócio de estourar a bolha é meio complicado. Não há dúvida que existe uma na minha opinião, mas … existem tantas coisas absurdas e inexplicáveis que se mantêm neste país.
    Veja a situação dos automóveis, os preços são absurdos e não é só por causa dos impostos, tem montadores que tiram 110% de lucro (JAC 3 chinês) em alguns modelos e por que os preços não caem ?
    Simples, é tipo um cartel, se todo mundo que vende mantêm o preço alto, então não tem alternativa, ou vc compra caro ou não compra (anda de ônibus).
    No caso dos imóveis, vc também tem uma alternativa, alugar, mas acho que está acontecendo a mesma coisa que na indústria automobilística, as vendas caíram um pouco, mas os preços continuam altos, é meio que um pacto, todo mundo mantêm os preços altos e não tem alternativa, ou vc compra caro ou não compra.
    Enquanto não houver uma crise econômica (que pode estar próxima), uma política governamental decente que puna democraticamente o investimento em imóveis ou diminuição de crédito, acho que não há muito espaço para baixar os preços. A ambição humana não encontra limites …
    O que quero dizer é: enquanto ainda houver demanda razoável, mesmo que caindo, os preços vão se manter.
    Só estoura a bolha se houver um movimento brusco de retração na economia.

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  • Marcus 16 de julho de 2011 at 17:26

    Viva a Bolha!!!!

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  • Rodolfo 18 de julho de 2011 at 20:33

    Boa Noite, gostaria de saber o que vcs acham de Fundos Imobiliários, Lci, CRI. Qual o risco destas aplicações em caso de estouro da bolha ?

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  • Daniel 19 de julho de 2011 at 09:07

    Segue contribuição para tendencias!

    A inflação medida pelo Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), que é amplamente utilizado na correção de contratos de aluguel, declinou 0,21% na segunda prévia de julho, mesma taxa apurada na segunda prévia de junho, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta terça-feira.

    O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) recuou 0,38%, contra queda de 0,54% antes. O grupo Bens Finais reduziu a baixa de 0,57% para 0,01%, com destaque para alimentos in natura, que passou de recuo de 3,42% para avanço de 0,67%. A taxa de variação dos Bens Intermediários também contribuiu para desacelerar a queda do indicador, passou de -0,59% para 0,16%, puxada por materiais e componentes para a manufatura. Por outro lado, Matérias-Primas Brutas acelerou a baixa para 1,50%, ante 0,45% antes, com contribuição do minério de ferro e soja e café em grãos.

    O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) caiu 0,11%, ante variação negativa de 0,15%. Seis das sete classes pesquisadas tiveram recuo nas taxas de variação. Educação, leitura e Recreação, Vestuário e Habitação foram as que mais desaceleraram a alta. Apenas Transportes, que passou de -1,33% para -0,02%, variou positivamente, com destaque para álcool combustível e gasolina.

    O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) avançou 0,63%, comparado à elevação anterior de 1,82%. Contribuíram para a desaceleração Materiais, Equipamentos e Serviços, que variou 0,36%, ante 0,46%, e Mão de Obra, que teve alta de 0,90%, ante variação de 3,22% no mesmo período do mês passado.

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  • JPM 19 de julho de 2011 at 12:26

    Uma coisa importante, que merece um debate da sociedade (que talvez ocorra depois que a bolha estourar): o Conselho Federal de Corretores de Imóveis (COFECI) e os CRECIs.

    A criação de Conselhos profissionais se dá para evitar que o mal exercício da profissão cause problemas para a sociedade. Isso é válido para todos eles. No caso discutido aqui no site, seria OBRIGAÇÂO do COFECI e dos CRECIs fiscalizar a atuação dos corretores para que, justamente, eles não criem distorções no mercado.
    Essa é a razão primária da criação de um Conselho para a profissão de Corretor de Imóveis: defender a Sociedade. Não defender os Corretores.

    A conta da bolha é dos Conselhos, que não estão nem aí. Quem inflaciona o mercado são os corretores que só pensam no quanto vão aumentar suas comissões. Se eles realmente CORRIGISSEM os preços, avaliando corretamente e orientando corretamente, não teríamos bolha.

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