Queixa contra construtoras por Minha Casa, Minha Vida triplica – Folha.com

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Comments
  • LB 20 de novembro de 2011 at 00:10

    Para mim está claro que as construtoras querem com este golpe forçar o governo a aumentar o preço máximo dos imóveis que podem se enquadrar no MCMD – Minha Casa Minha Dívida.

    Já choraram e conseguiram este aumento do preço máximo dos imóveis em geral.

    E, pelo menos até agora, o governo tem dançado conforme a música desta márfia empresarial cartelizada.

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    • RPL 20 de novembro de 2011 at 01:30

      Eu acho que é o contrário…

      A Caixa avaliando os imóveis num valor maior do que o MCMV pra obrigar o povo a baixar os preços…

      Ou melhor,

      Como o dinheiro da caixa está acabando, a idéia da Caixa é reduzir o crédito de dinheiro pra quem vai ter mais problemas para pagar no futuro…. O consumidor do MCMV….

      O governo se faz de burro mas não é burro… Quanto menos financiamento eles derem agora, sabendo que já estamos no meio do grande Ploc, menos gente eles ferram nos próximos 30 anos… A história do mal menor: O cara fica triste porque o financiamento imobiliário dele não foi aprovado… Daqui 1,5 ano, ele vai estar morrendo de alegria.

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      • LB 20 de novembro de 2011 at 02:11

        “A Caixa avaliando os imóveis num valor maior do que o MCMV pra obrigar o povo a baixar os preços…”

        Entendo a lógica que vc apresentou, porém vc esquece que quem dita o preço do imóvel são o construtor e a imobiliária. Os “avaliadores” da Caixa engolem os preços ditados. E se a imobiliária for um correspondente imobiliário bancário, aí é que a Caixa nem pestaneja! Aceita de pronto!

        Falo por experiência própria……

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        • Anonymous 20 de novembro de 2011 at 09:04

          Concordo plenamente. A CAIXA, ou qualquer outro banco, não tem competência alguma para avaliar imóvel. É um bando de Maria-vai-com-as-outras nesse caso.

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        • Cleyton 20 de novembro de 2011 at 15:49

          Também concordo, o teto do programa balisa o preço máximo das pocilgas, se o teto aumenta pra 200 quem tinha um a venda por 300 passa ele 350 porque o governo “reconheceu” a valorização ao aumentar o teto, se o dele subiu o meu -deve- ter subido também. Acho interessante as contrutoras botarem a culpa nos usados, como se quem tivesse criando o problema fossem só eles…

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    • Rodrigo 21 de novembro de 2011 at 21:46

      Amigo leitor, todos os preços de M2 do DF estão fora da realidade, não compre, não compre e daqui a algum tempo agradeça a estas pessoas que estão lhe alertando!!!

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  • L1 20 de novembro de 2011 at 00:18

    se eles aumentarem ainda mais, vão inflar mais a bolha… os preços que já estão na estratosfera, irão para outra galáxia.

    acho que isso aceleraria o estouro, pois os olhos grandes iriam pensar: quem tem subsidio pode pagar mais!
    com isso menos compradores otários conseguiriam financiar valores e o colapso seria mais rápido

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  • peterson 20 de novembro de 2011 at 00:42

    isso infla o problema, uma vez que devem existir muitos casos de compradores que acham que receberão o subsidio e não receberão, assim não terão recursos para financiar ou terá sua divida maior…. assim, se antes eram somente os especuladores de entrada (20%) somam-se os enganados pelo mercado….

    quem financiou deve torcer para que em 30 anos tudo vai dar certo rsrsrs… só sendo louco mesmo!
    não quero pagar a conta da irresponsabilidade desse povo não, que percam o imovel e se fodam, será revoltante ver o governo subsidiar a divida desses idiotas com nossos impostos… me sentirei um otário! (desabafo)

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    • RT 20 de novembro de 2011 at 12:49

      Concordo com seu desabafo.

      Eu não sou fã de crédito… acho um saco, mês após mês, ficar pagando algo que já consumi faz tempo. Por comodidade, e principalmente, por PRUDÊNCIA, gosto que o dinheiro que vou ganhar amanhã esteja disponível para projetos do amanhã, e não comprometido com o que fiz hoje.

      Por isso compro tudo à vista. O problema é que pago preços altos, que o mercado calculou ciente de que a esmagadora maioria de seu público não se importa de viver afogado em prestações e dívidas.

      Ou seja, o comportamento dos que gastam o dinheiro que não têm já me prejudica faz tempo. Mesmo assim, vivo dentro de minhas possibilidades. Não acho justo o governo usar dinheiro público para salvar quem fez farra com dinheiro que não tinha.

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      • Ader 21 de novembro de 2011 at 09:11

        RT,
        Penso e faço igualmente a você, sei que está cruel para quem gosta de pagar a vista, mas barganhe o máximo que puder, acho ainda que quem precisa do nosso dinheiro são os comerciantes… Outro dia estava no mercado e ofereceram-me um cartão fidelidade, e então questionei porque não oferecer descontos para quem paga a vista, claro que a pessoa ficou sem palavras porque para a maioria dos brasileiros isso é ficção.

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  • MrK 20 de novembro de 2011 at 06:38

    pra mim essa aí nem é orquestrada nao, é incompetencia e mal planejamento mesmo, com uma pitada de lei de gerson por parte dos corretores que vendem afirmando que o imovel se enquadra

    mas por parte das construtoras acho que é puramente incompetencia e despreparo

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    • profeta do apocalipse 20 de novembro de 2011 at 08:28

      concordo. venham a bahia e vejam o que tem acontecido com salvador e o estado. totalmente inoperante, perdendo investimentos e sem conseguir fazer a rotina do dia dia. ninguem usa ferramentas de administracao ou qualquer coisa para resolver os problemas. o povo é corrupto e baguncado, um governo sem pulso firme aqui vira o que vira… a cidade está dando nojo!

      a única coisa que quero é uma maneira de meu dinheiro não perder o valor nem liquidez.

      disciplina é tudo, pena que não damos valor.

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  • Anonymous 20 de novembro de 2011 at 08:59

    Imóveis usados registram desaceleração
    classificados . folha . com . br/imoveis/1008931-mercado-de-usados-de-sp-registra-desaceleracao-em-2011 . shtml

    A comercialização de novos foi 23,8% menor que a do ano passado nos primeiros oito meses do ano, de acordo com dados do Secovi-SP (sindicato do setor imobiliário).

    NO BANANES SIGNIFICA QUEDA.

    A principal causa do desaquecimento, segundo corretores, são preços “fora da realidade” dos bairros. “Quem vai vender o imóvel usado se baseia no preço dos novos”, analisa o diretor da Brasil Brokers Ronaldo Gracindo.

    E O SUJEITO VAI SE BASEAR NO QUE?

    O financiamento, que exige entrada, é dificultado com a alta dos preços por pedir renda maior do comprador.

    NOSSA, FINANCIMANTO COM ENTRADA!

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    • MrK 20 de novembro de 2011 at 09:48

      o dono de imoveis usados se baseia no m2 dos novos

      o problema é que uma coisa é financiar R$200.000 , outra são R$1.000.000, nos novos pessoal tá se preocupando só com os 20% da planta

      travou tudo nos usados e vai cair tudo junto, juntinhos, assim como subiram

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    • RT 20 de novembro de 2011 at 10:23

      “A principal causa do desaquecimento, segundo corretores, são preços “fora da realidade” dos bairros”

      Mas e a Copa? E as Olimpíadas? E a demanda reprimida? E o aumento da renda dos últimos anos? E a recuperação dos imóveis após anos de estagnação?

      Corretores começando a reconhecer que os preços estão fora da realidade?? Acho que hoje vai cair uma chuva daquelas…

      Outra coisa… essa história deles de que o problema é “o proprietário de usado que se baseia no preço do novo” não explica tudo não… parece que estão tentando restringir o problema, pra não dizer que é generalizado.

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      • Zoom 20 de novembro de 2011 at 11:27

        RT, putz, gostei demais doas tuas perguntas. Sera que tem algum corretor lendo o blog que poderia responde las?
        Outra pergunta que faltou.

        O preco dos imoveis nunca depreciam?

        Please, algum corretor ou profissional da area para responder.

        Mais uma coisa. Qual serah a nova desculpa dos caras carnaval, consciencia negra, final de ano ou dia do indio.
        vlw…….

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        • RT 20 de novembro de 2011 at 11:44

          Pra você ver…

          Essas perguntas que eu botei foram a “garantia” que esses caras ofereceram para “investidores” que compraram na planta um ano atrás.

          Pouco tempo depois – enquanto aqueles apartamentos ainda estão em construção – já estão mudando de discurso. Imagina a cara dos “investidores” quando lerem isso???

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          • Zoom 20 de novembro de 2011 at 12:44

            Realmente, o baque sera enorme quando os investidores/especulador comecarem a sentirem o efeito crise. A hora q comecarem a entregar os aps nem quero ver quem morreu, vai ter gente saindo correndo para todos os lados.

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  • A.L 20 de novembro de 2011 at 10:46

    Imaginem vocês o drama que Brasília viverá daqui a alguns anos, imoveis ainda na planta sendo vendidos por mais de 1 milhão de reais no novo setor luxuoso da cidade, o Noroeste. Mais da metade das pessoas estão financiando e não terão dinheiro para a taxa da entrega do apartamento quando chegar a hora. Torço para que aconteça uma grande valorização devida a copa 2014, mas a probabilidade do estouro da bolha já existe. Triste realidade!

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    • LB 21 de novembro de 2011 at 00:51

      A.L,

      Vc ‘investiu’ em algo no Noroeste? 🙂

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  • Ricardo 20 de novembro de 2011 at 10:50

    Estadão de 20/11/2011 (versão impressa) fez uma reportagem sobre um Stand de vendas no tatuapé.

    Tinham 40 CORRETORES cadastrados.
    Sabem quantos atendimentos fizeram: sete……. Por corretor? Não, foram sete possíveis interessados, ou seja, 32 corretores ficaram ” a ver navios”.

    Quem tiver o link, favor colar aqui.

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    • pmoraesm 20 de novembro de 2011 at 11:09

      Cara, provavelmente não é o mesmo stand que eu vi pois nesse que eu vi deveriam ser “só” uns 20 corretores… tb no tatuapé, empreendimento da Hernandez na Antonio de Barros. Fui numa festinha infantil em um buffet que fica bem próximo e parei meu carro bem na frente desse stand. Só pude perceber o olhar de TODOS os corretores na minha direção, afinal de contas não tinha “cliente” nenhum la dentro.

      Detalhe: O prédio já está subindo, essa é uma contrutora famosa na região que, até onde ouvi dizer, tinha fila de espera para os novos lançamentos… parece que já não se vende 100% dos imóveis em pré-lançamento

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      • Orozimbo 20 de novembro de 2011 at 11:56

        Isso é uma mentira do Estadão! Todos sabem que o mercado imobiliário está bombando pela alta renda da nova CLASSE MÉRDIA!

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    • Ricardo 20 de novembro de 2011 at 11:13

      Local: Rua Henrique Sertório e Catiguá.
      Empreendimento: You Metropolitan (empreendimento da incorporadora You,inc.)

      Retificando: foram 14 atendimentos, sendo sete de visitas espontâneas.

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      • Luiz 20 de novembro de 2011 at 12:43

        Que nome horrível, parece conversa de índio:

        Me Tarzan, You Metropolitan.

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        • Fred Henrique 20 de novembro de 2011 at 21:45

          HAHAHAHA3
          Ri pacas!

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        • Fel 21 de novembro de 2011 at 23:56

          HAHAHAA Conheço esse empreendimento e nunca tem ninguém. Tambem…. pudera. Mais de 300k em 40 e poucos metros!!!! BOLHA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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  • EduLon 20 de novembro de 2011 at 11:01

    Pessoal no meu ponto de vista os problemas para nao se enquadrar sao:
    – area de vendas quer ganhar o maximo possivel. E se o valor do ape com subsidio for x eles irao vender por x.
    – as diversas areas de uma empresa de capital aberto competem entre si. A engenharia faz por conta e estoura prazos e precos o que estoura o custo da obra que por si so impacta no INCC que corrige o valor do apartamento ate a entrega,
    – ou seja como o comercial vendeu a um preco em cima do limite qq alteracao de INCC ja desqualifica a compra pelo minha casa minha vida.

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  • thiago 20 de novembro de 2011 at 11:42

    A redução na marcha das transações é sentida sobretudo em bairros menos centrais. “As vendas caíram 60% em relação ao ano passado”, estima a corretora Terezinha Centrini, que atua no Tucuruvi (zona norte).

    O corretor Marcelo Mangano, que trabalha entre a Vila Mariana e a Saúde (zona sul), aponta redução de 40% nos negócios.

    O Creci-SP agrupa o levantamento por zonas de valorização parecida. Nessa divisão, Butantã, Tucuruvi e Saúde estão na mesma região de valor, cuja comercialização caiu 22,8% em 2011.

    http://classificados.folha.com.br/imoveis/1008931-mercado-de-usados-de-sp-registra-desaceleracao-em-2011.shtml

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  • Menino_do_Rio 20 de novembro de 2011 at 13:04

    Com as UPPs, todos os imóveis da Z. Sul do Rio devem continuar em alta.

    Donos de casa de dois quartos na Rua 1 queriam R$ 26 mil, mas agora exigem R$ 40 mil

    http://oglobo.globo.com/rio/em-tres-dias-preco-de-imovel-na-rocinha-aumenta-50-3255212

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    • MrK 21 de novembro de 2011 at 08:52

      eh isso ai menino, eu tambem exigo que meu chefe me pague R$100mil por mes

      vamos ver se ele vai concordar

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    • Fred Henrique 21 de novembro de 2011 at 10:10

      É verdade. Eu queria R$ 5.000 no meu Passat LSE 1986, mas agora, depois que foi divulgado que Fortaleza pode receber 02 jogos da seleção na Copa de 2014, eu EXIJO R$ 200.000.

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  • Henrique 20 de novembro de 2011 at 13:40

    20/11/2011 – 07h05 (Folha de SP)
    MERCADO DE UDADOS DE SP REGISTRA DESACELERACAO EM 2011

    Após a queda registrada na venda de imóveis novos na capital paulista, agora são os usados que percebem desaceleração de mercado na cidade de São Paulo.

    A comercialização de novos foi 23,8% menor que a do ano passado nos primeiros oito meses do ano, de acordo com dados do Secovi-SP (sindicato do setor imobiliário)
    Bairro do Imirim (zona norte), região em que houve queda de 32,4% na comercialização
    Em relação aos usados, dos nove primeiros meses de 2011, cinco tiveram queda do número de unidades negociadas, segundo levantamento do Creci-SP (conselho de corretores) em 454 imobiliárias.

    Em agosto, a queda foi de 14,5% em relação às vendas do mês anterior.

    A principal causa do desaquecimento, segundo corretores, são preços “fora da realidade” dos bairros. “Quem vai vender o imóvel usado se baseia no preço dos novos”, analisa o diretor da Brasil Brokers Ronaldo Gracindo.

    O financiamento, que exige entrada, é dificultado com a alta dos preços por pedir renda maior do comprador.

    REGIÕES
    A redução na marcha das transações é sentida sobretudo em bairros menos centrais. “As vendas caíram 60% em relação ao ano passado”, estima a corretora Terezinha Centrini, que atua no Tucuruvi (zona norte).

    O corretor Marcelo Mangano, que trabalha entre a Vila Mariana e a Saúde (zona sul), aponta redução de 40% nos negócios.

    O Creci-SP agrupa o levantamento por zonas de valorização parecida. Nessa divisão, Butantã, Tucuruvi e Saúde estão na mesma região de valor, cuja comercialização caiu 22,8% em 2011.

    Comentario de um leitor:
    “Quem pagou caro e não vendeu vai se nadar. O preço vai cair e o ganho fácil já era. A coisa já começou em todo país. Não tem nada com a crise internacional, é o fim da especulação o lucro fácil já era. Que se danem os imobiliaristas, os “empreendedores” a serviço do mal, os incautos, os otários, vão passar 10 anos com os imóveis baixando o preço ou no melhor ipotese ficarem com preços estagnados.”

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    • Ricardo 20 de novembro de 2011 at 15:00

      Segue o site da folha:

      h t t p: / /classificados.folha.com.br/imoveis/1008931-mercado-de-usados-de-sp-registra-desaceleracao-em-2011.shtml

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  • Sérgio 20 de novembro de 2011 at 14:31

    Essa deve ter sido até comentada, apesar de não te-la visto. No entanto, já sinto o gosto, já imagino meu rosto com um sorriso sarcástico ante aos que não acreditavam e só faziam entrar mais e mais fundos em seus devaneios de riqeuzas por compra de imóveis. Eu não sou uma pessoa má: sou humano. He he he. Segue:
    h t t p : / / economia.ig.com.br/bolha-imobiliaria-chinesa-comeca-a-murchar/n1597375126821.html
    .
    “”Bolha imobiliária chinesa começa a murchar
    Vendas caem tão rapidamente que corretoras do país inteiro dispensam milhares de funcionários, enquanto o governo força a redução dos preços das casas

    The New York Times | 19/11/2011 13:08
    O boom imobiliário em escala nacional na China ficou tão frenético no ano passado que muitos futuros compradores montaram acampamento nas calçadas de Sanya, cidade de uma ilha tropical, para estar na linha de frente quando alguns condomínios fossem colocados à venda _ os quais ainda nem haviam sido construídos.

    Porém, o mercado imobiliário esfriou tão rapidamente que as barracas sumiram e foram substituídas por faixas de seis metros nas sacadas com os telefones de especuladores desesperados para vender. Aumentaram os anúncios na internet de apartamentos inacabados com descontos de 28% sobre o preço que as incorporadoras cobravam há poucos meses.

    “Ano passado, quando as coisas estavam boas, mais de cem pessoas por dia entravam em nosso escritório”, disse David Zhang, diretor de vendas da Honor-Link Investment Consultant Co., uma corretora imobiliária. “Agora, entram três ou quatro por dia, e ninguém está comprando.”
    Uma das últimas bolhas imobiliárias remanescentes do mundo finalmente parece estar murchando. As transações imobiliárias caíram tão rapidamente que, nas últimas semanas, corretoras do país inteiro dispensaram milhares de corretores e fecharam centenas de escritórios.

    Veja também: Metro quadrado mais caro da China equivale ao de Leblon e Ipanema

    A imprensa noticiou pelo menos cinco manifestações nas ruas de Xangai desde 22 de outubro, quando os primeiros compradores dos condomínios protestaram contra os descontos oferecidos aos compradores mais recentes, chegando a invadir escritórios de vendas e a destruir maquetes dos edifícios e apartamentos.

    Um manifestante de 32 anos disse que ele e a esposa pagaram US$ 173 mil em janeiro por um apartamento de 79 metros quadrados num prédio nos arredores de Xangai. Mais tarde, porém, a construtora cortou o preço das unidades remanescentes no prédio para US$ 124 mil, arrasando o valor de revenda.

    Para piorar ainda mais as coisas, o prédio só deve ficar pronto em maio.

    A hipoteca do casal é quase igual ao novo valor estabelecido pela construtora, ou seja, eles perderam todo o valor líquido do bem. E o casal está pagando US$ 630 mensais com uma renda familiar de US$ 1.100.

    “O governo devia prestar atenção em gente como nós e nos ajudar, por exemplo, cortando os juros”, disse o manifestante durante entrevista. Ele disse apenas o sobrenome, Sheng, pois, de acordo com o entrevistado, quem participou das manifestações recebeu telefonemas ameaçadores insistindo para que parassem de protestar.

    O governo chinês está reduzindo deliberadamente os preços dos imóveis para melhorar a acessibilidade financeira às casas e impedir que a bolha imobiliária fique ainda pior. O primeiro-ministro, Wen Jiabao, afirmou recentemente que o governo não tinha intenção de mudar de rumo.
    “Gostaríamos de salientar que não existe possibilidade de afrouxarmos as políticas imobiliárias _ nosso alvo é fazer o preço das propriedades cair a um nível razoável.”

    O governo aumentou os juros e estabeleceu limites aos empréstimos bancários, planejando deliberadamente um arrocho no crédito com o intuito de reduzir a inflação e dificultar que especuladores tomassem dinheiro emprestado. O governo também limitou o número de hipotecas por indivíduo, elevou o valor da entrada para 40 por cento do imóvel, para proteger o sistema bancário de perdas, e começou a testar impostos imobiliários em cidades como Chongqing.

    Os governos locais e provinciais tomaram outras medidas. O governo da província da ilha de Hainan congelou as vendas para compradores de outras províncias desde o segundo trimestre, exigindo que comprovem terem pagado imposto de renda no ano passado ou a versão chinesa da Previdência Social; a evasão desses impostos é disseminada.

    Um sinal claro do enfraquecimento do mercado imobiliário vem do China Real Estate Index System, pesquisa semanal feita pela empresa privada SouFun Group, em Pequim. Segundo os dados, o número de negócios caiu mais de 50 por cento em seis das 35 cidades pesquisadas na primeira semana de novembro, em comparação com igual período do ano anterior; no geral, o número de transações caiu em 28 dessas cidades.

    Diversos índices governamentais e privados praticamente não mostram mudança nos preços informados do minguante número de transações. Entretanto, dados de preços imobiliários são notoriamente difíceis de coletar na China, e corretores de algumas das maiores cidades afirmam que já estão acontecendo quedas bruscas.

    A Geland Real Estate Co., de Pequim, fechou um quinto de seus quase 250 escritórios neste ano. “O negócio não está bom”, declarou Yan Bingie, diretor de marketing da empresa. “Não vislumbro recuperação rápida no horizonte.”

    A Centaline Property Agency, grande corretora asiática com sede em Hong Kong, fechou temporariamente 60 de seus 385 escritórios em Shenzhen, metrópole com 13 milhões de habitantes, e dispensou mil de seus oito mil funcionários naquela cidade.

    Leia mais: Bancos da China enfrentam riscos sistêmicos, diz FMI
    Escolha de nome é fundamental para negócio estrangeiro na China
    Alibaba: uma das mais desejadas para se trabalhar na China

    “Para as vendas primárias de novas unidades, as construtoras reduziram o valor pedido em 15% a 20%”, disse Andy Lee, diretor de operações da companhia em Shenzhen. De acordo com ele, “são cortes reais” sobre preços que os compradores pagariam até pouco tempo atrás. “No mercado secundário, vemos os proprietários dispostos a reduzir o valor de 10% a 15%.”

    O mercado imobiliário costuma ser volátil em Sanya porque esta cidade de 500 mil habitantes é o centro de uma emergente indústria de turismo doméstico. Os preços subiram durante a década de 1990 até a crise financeira asiática de 1997 e 98, caindo cerca de 80 por cento até 2004, quando se elevaram mais de dez vezes e atingiram o pico em meados do ano, quando o metro quadrado passou dos US$ 3.240.

    Numa recente nota de pesquisa, economistas da Barclays Capital sugeriram que o governo chinês pode começar a inverter as últimas políticas se a redução nos preços dos imóveis chegar a 20%. Segundo eles, a queda poderia atingir os 30% porque o mercado, a princípio, manteria o impulso para baixo. Porém, os economistas sugerem que uma queda geral de 10% parece mais provável.

    O mistério é saber que efeito o arrocho no setor imobiliário terá na economia como um todo. Entradas de 20% a 40% em hipotecas são viáveis por causa da alta taxa de poupança chinesa. Segundo financistas e incorporadoras experientes, isso pode significar que os bancos tenham menor probabilidade de sofrer as grandes perdas com hipotecas residenciais que as instituições ocidentais experimentaram nos últimos anos. Todavia, eles afirmaram que os bancos menores têm uma exposição substancial às incorporadoras.

    Só que a retração imobiliária apenas começou, disse Zhang, acrescentando que “o inverno está chegando e não sabemos quem irá sobreviver”.
    .
    .
    Não é encher nossos olhos de inveja. Pensar que teremos que esperar mais umas 15 semanas, segundo o que calculei.

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    • Sérgio 20 de novembro de 2011 at 14:41

      Não precisávamos de mais ajuda, mas ela é muito bem vinda, junto com a da Europa. A epifania já caiu sobre nós, falta só o desespero; esse virá, infelizmente, somente quando as grandes mídias a declararem OU quando o cheiro de podridão imobiliária ficar insuportável.
      .
      Mais uma. Quem falou mal do governo chines deve se corrigir, pois ele pode serl mal,antidemocrático, mas não é burro como o nosso.

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      • Carlos Wagner 20 de novembro de 2011 at 16:11

        É como eu disse: Se a China peidar, o Brasil se caga todo.

        E vai faltar papel higienico nos proximos meses.

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    • Marcos 20 de novembro de 2011 at 18:12

      Se a China esfriar, aqui esfria.
      Desemprego em alta e renda em baixa.
      Dívida não é um bom negócio no momento.
      Olhando pelo lado positivo, da para comemorar a bolha na varanda gourmet. rs

      0
    • Tiago 20 de novembro de 2011 at 18:33

      Excelente reportagem…

      Chineses vão dominar o mundo não só porque tem mais pessoas… mais sim porque tem mais pessoas pensado…

      é melhor desinflar a bolha do que deixá-la estourar..

      interessante o ponto de vista do governo… caçar os especuladores a qualquer preço… garantir a queda a qualquer custo para que aqueles que não tem moradia… aumentar o % de entrada…

      totalmente diferente do Brasil… é uma pena!!!!!

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  • Davi 20 de novembro de 2011 at 14:47

    http://gazetaweb.globo.com/v2/noticias/texto_completo.php?c=245167

    18.11.2011 | 22h48

    ‘O Brasil é hoje a versão 2.0 da Espanha de 2003’, diz economista espanhol

    Para Santiago Nino Becerra, Brasil segue o mesmo caminho adotado pela Espanha, de endividamento e de crescimento pelo crédito

    A Espanha é “irresgatável” e seus crescimento nos últimos anos foi “baseado numa ficção”. O alerta é de uma das principais referências hoje na Espanha, o economista Santiago Nino Becerra, autor de dois livros sobre a crise econômica que afeta o país. Em entrevista ao Estado, o economista diz que um resgate para a Espanha custaria 800 bilhões à UE e ao FMI, dinheiro que “simplesmente não existe”. Becerra também alerta que há sinais claros de que o Brasil está seguindo o mesmo caminho de endividamento e de crescimento pelo crédito adotado pela Espanha há dez anos. “O Brasil hoje é a Espanha de 2003, em versão 2.0.”

    A seguir, os principais trechos da entrevista.

    Como, depois de anos de euforia, a Espanha chegou a essa situação? A festa não era real?

    A festa em todo o mundo tem sido uma ficção e ainda é uma ficção nos países onde continua. Quando a capacidade de endividamento se esgotou, o pagamento da dívida se tornou impossível.

    Como o sr. explica que ninguém na classe política viu essa ameaça e a criação de bolhas?

    Certamente sabiam. Mas tinham de ignorar essa possibilidade. O hiperendividamento era, desde o final dos anos 80, a única opção para crescer.

    O sr. já alertava para os riscos em 2006. O que diziam as pessoas ao ouvir essa advertência?

    Quem me escutava admitia que o crescimento da dívida era insustentável. Na Espanha, entre 1996 e 2005, a dívida privada cresceu 140%.

    Na segunda-feira, quando um novo governo assume o poder, há coisas que ele possa fazer diferente do governo atual para solucionar a crise?

    Na segunda-feira, alguém ligará para Moncloa (palácio do governo) e perguntará pelo presidente do novo governo e dirá a ele que pegue papel e lápis para tomar nota do que terá de fazer o novo governo do Reino da Espanha. Isso se já não lhe foi dito.

    Depois de Portugal, Irlanda e Grécia, a Espanha é resgatável?

    A Espanha é irresgatável, assim como a Itália. Seriam necessários uns 800 bilhões, valor que simplesmente não existe.

    Os planos de austeridade terão efeitos sociais profundos. Serão suficientes para tirar os países da crise?

    O problema não é o gasto, e sim a arrecadação. Ao não crescer, a arrecadação é reduzida e a renda pública cai. Como os países europeus têm compromisso de déficit, a única possibilidade é o corte de gastos públicos, mesmo que isso deprima ainda mais a economia.

    O Brasil vive um boom. A Espanha pode servir de lição sobre como não fazer as coisas?

    Acredito que o Brasil vive uma situação virtual como a que viveu a Espanha de 1995 a 2007. Pelo que eu sei, a economia brasileira navega em um mar de créditos no qual o governo incentiva o consumo de tudo, como ocorreu na Espanha. Para “resolver” a questão da distribuição de renda, o Brasil deu acesso a crédito a um porcentual enorme da população. Algo parecido com o que ocorreu na Espanha. De 1997 a 2007, os salários reais dos espanhóis só cresceram 0,7%. Mas a população consumiu de tudo. Penso que o Brasil hoje é a Espanha em 2003, numa versão 2.0.

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  • Vai dar M*.... 20 de novembro de 2011 at 17:11

    O CARA TÁ MANDANDO COMPRAR GAFISA PQ AS AÇÕES DEVERÃO SUBIR MAIS DE 50% CONSIDERANDO O PREÇO DE FECHAMENTO DAS AÇÕES QUE FOI 5,29 E O NOVO PREÇO ALVO DE 8,10.
    E AÍ?
    SÓ RINDO DESSA MOLECADA QUE MAL ACABARAM O ESTÁGIO E VIRARAM “ANALISTAS”…..KKKKK

    Merrill Lynch reduz preço-alvo para Gafisa após resultados
    Projeção para as ações passou de R$ 10 para R$ 8,1; recomendação é de compra
    Gustavo Kahil, de São Paulo – A equipe de análise do Bank of America Merrill Lynch rebaixou o preço-alvo para as ações da Gafisa (GFSA3) após a publicação dos resultados do terceiro trimestre e da revisão das estimativas para os lançamentos da construtora em 2011 e 2012. O novo valor estimado é de 8,10 reais, ante os 10 reais esperados anteriormente. A recomendação é de compra.

    A incorporadora anunciou na segunda-feira uma queda superior a 50% no lucro líquido na comparação com o mesmo período do ano passado. O valor ficou abaixo dos 101,2 milhões de reais esperados pelo mercado, segundo a Reuters. A receita líquida subiu 5%, para 1 bilhão de reais. A queima de caixa reduziu para 56 milhões de reais, contra 148 milhões de reais no segundo trimestre.

    A Gafisa também revisou para baixo a estimativa de lançamentos para 2011 de uma faixa entre 5 a 5,6 bilhões de reais para 3,5 a 4 bilhões de reais. A expectativa é de um fluxo de caixa positivo durante os próximos trimestres e uma dívida líquida sobre patrimônio líquido abaixo de 60%.

    Os analistas Carlos Peyrelongue, Fanny Oreng e Ariel Simis revisaram as projeções para ajustar a análise ao novo guidance. O banco espera lançamentos de 3,9 bilhões de dólares em 2011 e também para 2012. “Além disso, esperamos que as vendas contratadas neste e no próximo ano se igualem aos lançamentos”, explicam.

    Os números da Gafisa no trimestre reforçaram a nova estratégia da empresa. Um dos principais reflexos da recente postura foi o grande crescimento da margem bruta (Lucro Bruto sobre a Receita Operacional Líquida). O indicador saltou 850 pontos-base, para 29,5%. Segundo a empresa, o avanço é reflexo de uma maior concentração de projetos da AlphaVille, segmento que deverá seguir tendência de aumento de contribuição dos lançamentos futuros.

    O reflexo dos resultados na bolsa foi enorme. Apenas nesta semana, o tombo das ações da Gafisa chega a 18%.

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    • RPL 20 de novembro de 2011 at 20:50

      Meryll Lynch precisa desovar as ações que eles têm…

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      • Fred Henrique 21 de novembro de 2011 at 10:13

        Prefiro comprar as do Santander, que têm UPSIDE previsto para mais de R$ 14. hehehe

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    • Anonymous 21 de novembro de 2011 at 12:56

      Observe que os nomes dos analistas. Nomes brasileiros típicos – devem saber TUDO de Brasil.

      Os analistas Carlos Peyrelongue, Fanny Oreng e Ariel Simis revisaram as projeções para ajustar a análise ao novo guidance …

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  • Tiago 20 de novembro de 2011 at 18:21

    olha aí o prejú para quem comprou!

    20/11/2011 – 09h39
    Prédios inacabados recebem alvará de conclusão
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    CAMILA FUSCO
    DE SÃO PAULO

    Compradores de imóveis iniciam um novo capítulo na batalha contra as construtoras, dessa vez por problemas envolvendo a concessão do alvará de conclusão de obra, o Habite-se.
    O documento cedido pelas prefeituras atesta que o imóvel está regular, tem o auto de vistoria do Corpo de Bombeiros e indica o fim da obra.

    Em cinco casos aos quais a reportagem teve acesso, entretanto, compradores dizem que as empresas conseguiram o documento muito antes do término real dos imóveis.

    Gabo Morales/Folhapress

    Interior de unidade em residencial em obras no Bairro Campestre, em Santo André

    A Folha soube dos problemas envolvendo o Habite-se pelo Folhaleaks, canal criado pelo jornal para receber informações e documentos.

    Entre as reclamações estão falta de ligação oficial de luz, elevadores sem funcionar e acabamento pendente.

    As queixas são ainda mais numerosas porque as construtoras reajustam as parcelas do imóvel segundo o IGP-M (Índice Geral de Preços de Mercado) depois da obtenção do Habite-se, conforme prevê a maioria dos contratos.

    Isso pode dobrar o valor cobrado na construção, quando incide o INCC (Índice Nacional de Custo da Construção).

    Problemas estruturais foram registrados por um engenheiro que comprou um imóvel de R$ 1,1 milhão construído pela Cyrela e pela Lucio Engenharia, no Tatuapé, zona leste paulistana.

    As imagens foram feitas pelo comprador, que prefere não se identificar, 20 dias depois do Habite-se e mostram fios elétricos aparentes, hidrantes sem mangueiras e áreas incompletas.
    Com o Habite-se, porém, as parcelas subiram de R$ 2.800 para R$ 4.600.

    SEM LUZ

    Em Guarulhos, o condomínio Parque Imperial, da construtora MVG, recebeu o documento, mas os apartamentos não têm ligação oficial de luz.

    Quase um ano após a entrega, 150 dos 208 apartamentos recebem energia em esquema de rodízio a partir de um transformador provisório, segundo a moradora Suellen Mendes, 29.

    A concessionária EDP Bandeirante nega problemas e afirma que “atende aos critérios de segurança e qualidade”.

    “Há uma epidemia de abusos na concessão do Habite-se. As empresas correm para conseguir o documento para se isentar da responsabilidade por atrasos”, diz o advogado Marcelo Tapai, especializado em direito imobiliário, que teve 271 ações do gênero abertas só em 2011.

    No condomínio Reserva Santa Cecília, da Gafisa, em Volta Redonda (RJ), compradores reclamam que algumas unidades estavam ainda sem água e sem energia elétrica na emissão do Habite-se, além de relatarem obras bloqueando o acesso ao prédio.

    Em Santo André, na Grande São Paulo, denúncias do vereador Tiago Nogueira (PT) levaram à abertura de inquérito pelo Ministério Público Estadual para apurar como o documento foi emitido para o condomínio da construtora Irish, sendo que há até partes não construídas do topo de um dos três edifícios. Após a denúncia, o documento foi anulado.

    “Vamos investigar se a responsabilidade foi do funcionário municipal que emitiu o Habite-se, do fiscal do Corpo de Bombeiros ou do engenheiro da construtora”, diz o promotor Fábio Franchi.

    Outro empreendimento, da incorporadora Trisul, também em Santo André, recebeu Habite-se para os quatro prédios. No entanto, apenas dois estavam de fato em condições de moradia.

    Procurado, o Secovi-SP (Sindicato da Habitação) afirmou que o documento só pode ser emitido quando faltam poucos detalhes de acabamento da obra.

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    • Marcos 20 de novembro de 2011 at 18:30

      Nada como o jeitinho brasileiro.

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    • Xangai 20 de novembro de 2011 at 23:41

      Mais uma comparacao com a China ou a Bolha imobiliaria Chinesa. Alem dos valores nominais, credito menor , compromisso do governo com moradia e nao especulacao , seguranca nas ruas, infraestrutura , etc, etc ( tudo mil vezes mais serio na China )

      Podem ter certeza que se exitir uma “habite-se” desse jeito em algum local na China o destino
      dos construtores , agentes do governo que assinaram , bombeiros, etc..etc.. Tem um destino bem certo ( nao pena de morte .. mas uma boa prisao quase perpetua trabalhando na Inner Mongolia ).

      Como ja escreveram aqui ( Luiz , MRK ?!? ) nao da acreditar no tal BRIC(s) , eu acredito sim
      num CRIB ou CRI(S)B ou melhor CIRB !!!

      Outra coisa , ja quase me mataram no Brasil por falar isso , mas nao existe democracia na china ( obvio ) ! Mas o povo aqui nao gasta tempo com propaganda eleitora , voto OBRIGATORIO, noticias diarias sobre “politica” !

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  • Andrade 20 de novembro de 2011 at 18:35

    Olá a todos!
    Alguem poderia me ajudar a entender as grandes linhas do programa minha casa minha vida?
    Tentei pesquisar … e pra minha surpresa nao encontrei nada simples de entender!
    Esta minha pergunta surge depois de minha esposa contar que uma familia conseguiu obter uma casa através do programa, mas o que me surpreendeu foi ela ter dito que o governo DEU 17 mil R$ pra essa familia conseguir financiar a casa.
    É claro que como muitos outros em pensáva ter entendido os principios de base do programa, como por ex:
    – renda com um teto de 3 a 10 salarios
    – limite no valor do imóvel
    … e … o que eu acháva que o governo ajudava era simplesmente atraves da obtenção de juros bem mais baixos na hora do financiamento via CEF… e não no fato de DAR dinheiro pra completar o negócio…
    Desde já, obrigado pelos esclarecimentos!

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    • RT 20 de novembro de 2011 at 18:38

      Pelo que eu sei, a informação procede, é isso mesmo.

      O governo dá um valor da ordem de 20 mil para quem preenche os requisitos.

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      • RT 20 de novembro de 2011 at 18:40

        Complementando: ele dá esse dinheiro, mas a pessoa também tem prestações (bem pequenas) a pagar durante algum tempo.

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        • Andrade 20 de novembro de 2011 at 18:44

          Muito obrigado RT !

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  • ninja 20 de novembro de 2011 at 18:45

    TÁ CHEGANDO O GRANDE DIA. PLOC PLOC . so falta a globo anunciar ás 21hs.

    jornais de hoje- a primeira ponta de estoque do mundo.APTOS a preços de custo, anuncio de pg inteira de uma nova imobiliaria- aguardemmm
    – anúncio GAFISA, pg inteira- novo com preços de anos atrás, em todas regiões, é por tempo limitado. ( acho que até ela quebrar).
    – mais uma fraude das construtoras, habite-se antes de terminar as obras, para aumentar o vlr das parcelas.
    – já viu essa vendendo apto, como se vende roupas em final de estação. começou o torra! torra!!!. é muita insanidade. dá até medo.

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    • pmoraesm 20 de novembro de 2011 at 19:57

      Essa promoção de gafisa por anos atras é a maior embromação… acabo de falar via chat com um corretor e no tatuapé o menor m² deles está em R$ 6.500,00…

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  • Anonymous 20 de novembro de 2011 at 19:24

    Quem tem idade suficiente vai se lembra da política ARROZ-COM-FEIJÃO do Mailson da Nóbrega que levou a Banânia a ter 80% de inflação mensal. Agora, esse mesmo sujeito DESCARTA bolha imobiliária. Portanto, a Banânia está PERDIDA.

    www . tribunadabahia . com . br/news.php?idAtual=98406

    O economista Maílson da Nóbrega da Tendência Consultoria Integrada descarta o surgimento de bolha imobiliária no Brasil, “porque não há excesso de crédito no Brasil, como aconteceu nos Estados Unidos, quando o cidadão podia comprar até cinco imóveis e sem renda, porque os juros estavam baixos e acreditava-se que a valorização do imóvel seria duradoura.

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    • RT 20 de novembro de 2011 at 19:32

      Depois de descartar a existência de bolha, ele fez a comparação de sempre com os EUA, e disse o seguinte:

      “Se esse imóvel se desvalorizar o mico vai ficar com quem comprou, porque não é um bem financiado”

      Aí, eu pergunto: a existência ou não de bolha por acaso depende de quem vai levar o prejuízo??

      Por acaso, na China também não está ocorrendo uma bolha imobiliária totalmente diferente da americana? Me corrijam se estiver errado, mas pelo que entendi, a bolha de lá parece mais com o nosso caso do que com o americano…

      Esse cara foi ministro, se não me engano? É ídolo da Míriam Leitão, colunista da Veja (nojo)…

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      • Anonymous 20 de novembro de 2011 at 19:50

        RT,

        Esse sujeito foi ministro porque a Banânia chegou num ponto que ninguém queria ser ministro da economia. Então, o Sarney colocou o Mailson da Nóbrega que era na época funcionário de carreira do Banco do Brasil. Ninguém havia ouvido falar até então desse sujeito. Hoje, ele é consultor, mas voce já conseguiu percebeu o “alcance” da consultoria dele.

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      • Xangai 21 de novembro de 2011 at 01:03

        Vivo na China ha 4 anos ( Shanghai-Xangai ) um bom modo de ouvir um pouco o que realmente acontece , ja que ( todos sabemos ) as midias sao do Governo.

        O que entendo , nao tem a ver com USA , pois nao existe a necessidade de tanto credito ; a poupanca dos Chineses eh alta e a maioria dos bens sao comprados a vista ( diferente do caso citado na reportagem acima).

        Se esta mais para o Brasil , acho que seria em relacao a especulacao, grande parte dos imoveis residencias e comerciais foram comprados ( e muita coisa vazia ) devido a visao de ser um bom investimento ( so vai subir !!!! ganancia existia em qq ser humano).
        Ainda poucos Chineses aplicam em Bolsa, ou titulos do governo( juros muito baixos ). Eu diria que a maioria aplica em producao ( com negocios proprios ) e comecaram a ver em imoveis uma maneira mais facil de ganhar dinheiro.

        Mesmo para casos de financiamento ( +- 20% = Pareto ) os juros sao baixos ( acho que 3% ) , alem do que a populacao vive bem com pouco dinheiro . Diria que Y$ 5k RMBs ( ou uns US$ 800, cuidam bem de uma familia de 5 pessoas ( uma media de casal , um filho , e normalmente ancioes ( avo/avo ).

        Para quem nao quer/pode um novo fancy apartamento , os antigos condominios chineses sao subsidiados para baixa renda , alem de saude ( boa quase de graca ) , educacao ( boa quase de graca ) , politica de 1 ou 2 filhos no maximo ( para ter direito ar pleno suporte do governo ) , seguranca ( nao precisa contar com o dinheiro perdido para o ladrao nunca ! ) , etc, etc..

        Acho que o que sobra , em todos os casos , eh ter essa atividade de construcao civil parada ou rastejando ; deixando de gerar milhoes ( china .. you know ) de empregos diretos/indiretos e no caso da china encarecendo muito custos do governo com manutencao de empregos e riquezas.

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    • Roberto Cesar 21 de novembro de 2011 at 00:50

      O Ben Bernanke também negou a bolha americana até o último minuto.

      rcesar.net/2011/10/como-negar-a-existencia-de-uma-bolha/

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    • MrK 21 de novembro de 2011 at 05:09

      MEU AMIGO, ESSE ECONOMISTA FOI CONTRATADO PELA ADEMI PRA DAR UMA PALESTRA A ELES, E NESSA PALESTRA ELE FALOU ESSAS BOBAGENS

      ADEMI = ASSOSIACAO DE DIRIGENTES DE EMPRESAS DO MERCADO IMOBILIARIO

      preciso falar algo mais??

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      • Anonymous 21 de novembro de 2011 at 09:24

        Corrigindo:
        ADEMI: Associação dos Demagogos e Enroladores da Merda do Mercado Imobiliário

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  • RT 20 de novembro de 2011 at 19:48

    Andando hoje em Botafogo, no Rio, vi verdadeiras pocilgas, em prédios imundos, com placa de “Vende-se” na janela.

    Na hora, lembrei que em minha última olhada no ZAP, não se acha nada em Botafogo (2 quartos) por menos de 450 mil.

    Não está “caro”. Pra ficar “caro”, o preço tem que cair muito. Que me conste, 450 mil é muito dinheiro. Não pagaria isso num apartamento “mais ou menos”. Nem 400 mil. Nem 300 mil. Preço de apartamento “mais ou menos”, pra mim é 220 k pra baixo. E olhe lá.

    Pra financiar 400 k, tem que ter uma renda do cacete. Ou então, tem que juntar uns 200 k e financiar o restante. E isso, pra comprar um apartamento em péssimas condições.

    TEM ALGUMA COISA ERRADA?

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    • aiwww 20 de novembro de 2011 at 23:27

      ..que isso … está tudo nooorrrrmallll 🙂 … todo mundo ficou rico … só você que não tem sua árvore de dinheiro em casa ?… hummmmmm … hoje, em minha caminhada em torno da Lagoa vi até corretor vendendo ap com mesinha montada ao lado do canil… estão apelando pra tudo 🙂 … se vc tiver um cachorro bonito e o levar para treinar na Lagoa, provavelmente é um potencial comprador de um ap de alguns milhões de reais … eu vejo esses preços e começo a ter epifania … imagino que trocamos o Real pelo Peso uruguaio … que vale 10 x menos em relação ao Real … 🙂

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    • CJGK 21 de novembro de 2011 at 10:16

      RT,

      Eu diria que se vc achar um 2 qts por 450 mil hj em botafogo, certamente será: 1) sem garagem; 2) pequeno; 3) um lixo
      Os apartamentos que vejo com garagem de 80m2 nao saem por menos de 650 mil (lixos) ou 800 mil pra cima (esse sim em melhor estado e em predios melhores).

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  • mauricio 20 de novembro de 2011 at 21:47

    “http://economia.estadao.com.br/noticias/economa%20brasl,o-brasil-e-hoje-a-versao-20-da-espanha-de-2003-diz-economista-espanhol,92827,0.htm”

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  • RT 20 de novembro de 2011 at 21:47

    Aí, galera… vamos rir um pouco!!

    “http://oglobo.globo.com/rio/em-tres-dias-preco-de-imovel-na-rocinha-aumenta-50-3255212”

    Vejam só!

    “— A Rocinha tem de tudo. Quem mora aqui não precisa nem ir a shopping. Além disso, está perto da Zona Sul. É claro que a tendência é que tudo se valorize — disse Lenita Maria.”

    Hahahahaha, SENSACIONAL!

    Essa mulher devia ser corretora… depois dessa, quase eu decido mudar pra Rocinha!

    “É claro que vai valorizar”.

    “Quem mora aqui nem precisa ir a shopping”

    HAHAHAHAHHAHA!!

    A Bolha é uma m**da, mas rende umas piadas ótimas!

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    • RT 20 de novembro de 2011 at 21:50

      Não deixem de ler essa reportagem, está sensacional!!

      Uma pérola atrás da outra!! Tem até gente falando “quero 40 mil e olha que está barato!!”

      A que ponto chegamos…

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    • Carlos Eduardo 21 de novembro de 2011 at 10:58

      A proxima do G1 vai ser o seguinte!

      jajá vão estar vendendo os buracos de rato, dá rocinha!

      Olhem esse camundongo feliz com a tua familia, também com essa vista né, de frente para copacabana !

      A toca de rato está valorizando! e os roedores já estão brigando pelos unicos buracos da parede! aqui na rocinha

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  • LC 20 de novembro de 2011 at 22:09

    Tenho acompanhado os dados do BACEN neste último ano. Fiquei interessado após o artigo do mises.org (leandro) sobre a bolha imobiliária. Acho curioso que dentro do conceito deles de “disponibilidades – média diária”, não houve qualquer aumento de valor nominal. Ou seja, as disponibilidades hoje estão no mesmo nível de janeiro de 2010.

    O mesmo ocorre com M1 – média diária. Aumentou praticamente apenas 8,5% nos últimos 22 meses. Será por isso que o crescimento econômico está desacelerando tão rapidamente? Qual será o reflexo sobre os preços dos imóves ?

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  • Mr. Alex 21 de novembro de 2011 at 01:51

    Gafisa desacelera e corrige rota

    http://economia.estadao.com.br/noticias/economia,gafisa-desacelera-e-corrige-rota,92890,0.htm

    Três anos após a aquisição da Tenda, companhia anuncia reestruturação que coloca um freio no ritmo de lançamentos de imóveis de baixa renda para estancar as perdas e recuperar as margens de lucro
    20 de novembro de 2011 | 23h 25

    Marina Gazzoni, de O Estado de S.Paulo

    SÃO PAULO – A trajetória da Gafisa, uma das maiores construtoras do País, é marcada por altos e baixos. Quando o fundo GP comprou seu controle, em 1997, a companhia vivia uma situação financeira delicada. Dez anos depois, ela já havia se tornado a grande estrela do setor – foi a primeira (e única até hoje) construtora brasileira a abrir o capital na bolsa de Nova York. Mas, após o afã de crescer rápido dos últimos tempos, está pagando um preço alto. A companhia teve um ano difícil, com perda de metade do seu valor de mercado, uma queda de 67% no lucro líquido até setembro e um nível de endividamento que superou 75% do seu patrimônio líquido. Mais uma vez, a Gafisa quer dar a volta por cima.

    Na semana passada, a construtora anunciou uma mudança de rumo na sua estratégia: vai abrir mão do crescimento para se reestruturar. Neste ano, o volume de lançamentos previstos foi reduzido em 30% e ficará entre R$ 3,4 bilhões e R$ 4 bilhões. Para os imóveis econômicos, o corte será ainda maior. A companhia ainda não anunciou os números de 2012, mas é certo que ela será mais conservadora. Procurada, a Gafisa não quis dar entrevista.

    Consultores, analistas, concorrentes e conselheiros da própria empresa consultados pelo Estado concordam que o principal erro da Gafisa foi sua pressa em crescer. “O setor imobiliário utiliza capital intensivo. Quanto mais a empresa cresce, mais ela precisa colocar capital e aumentar sua alavancagem financeira”, diz o analista de mercado imobiliário do Santander, Flávio Queiroz. “A Gafisa captou recursos e saiu comprando terrenos e lançando empreendimentos sem ter capacidade para executar”, diz um consultor, que não quis se identificar.

    No meio dessa corrida, comprou a Tenda, em setembro de 2008. Seria uma forma de entrar mais rápido no celebrado segmento de imóveis econômicos. Mas o legado de problemas da Tenda se mostrou maior do que a Gafisa imaginava. “Olhando para o passado, é fácil perceber que a aquisição da Tenda foi um erro”, diz o conselheiro da Gafisa, Guilherme Affonso Ferreira.

    Segundo ele, muitos empreendimentos da construtora popular, principalmente os lançados antes de 2008, tiveram os custos subestimados, problemas para repassar os clientes para o banco e até entraves na documentação. “O sistema de triagem da Tenda não era o mesmo da Caixa Econômica Federal. A companhia tem cerca de 15 mil contratos que devem ser renegociados, de clientes ou projetos que não se enquadram no financiamento do banco”, diz Ferreira.

    No mercado imobiliário, em geral, os clientes pagam até 30% do preço do imóvel durante a obra, mas o custo para a construção do empreendimento pode chegar a 60% do valor geral de venda (VGV). A construtora só recebe o restante dos recursos após a entrega das chaves, quando transfere os clientes para o banco. Para os imóveis oferecidos à baixa renda, há uma linha de crédito associativo da Caixa Econômica que permite à construtora antecipar recursos durante a obra. Mas a maioria dos imóveis que a Gafisa herdou da Tenda não atendia aos pré-requisitos do banco e teve de ser financiada com dinheiro da empresa.

    Isso atrasou as entregas dos projetos da Tenda, consumiu caixa e reduziu as margens da Gafisa. A empresa encerrou o mês de setembro com R$ 912 milhões em caixa, um volume 26% menor do que no mesmo período de 2010. Até setembro, a margem Ebitda atingiu 16%, o mínimo do guidance de 2011 e 3,6 pontos porcentuais abaixo dos nove primeiros meses de 2010.

    ‘Basta’. Mas agora a empresa resolveu dar um basta nessas perdas. No terceiro trimestre, foram lançados apenas dois empreendimentos com a marca Tenda, com 324 unidades e um VGV de R$ 49 milhões – uma redução de 90% em relação ao mesmo período do ano passado. E o corte pode crescer ainda mais, “De agora em diante, os novos projetos da Tenda serão realizados somente com o processo de repasse imediato para a Caixa”, informou o presidente da companhia, Duilio Calciolari, em comunicado divulgado no último dia 14. Na prática, isso significa parar d empreendimentos da Tenda, com raras exceções, até reestruturar a operação, segundo o conselheiro Ferreira.

    No mercado financeiro, a notícia de segurar os lançamentos foi bem recebida. “A compra da Tenda não funcionou como a Gafisa planejava. Insistir no erro é pior. Eles devem focar na geração de caixa”, diz Queiroz, do Santander. Para ele, o plano de reestruturação da Gafisa deve surtir efeito e elevar a rentabilidade da empresa.

    Uma das apostas da companhia para recompor o caixa é aumentar a participação da marca Alphaville. Os empreendimentos da marca, adquirida pela Gafisa em 2006, têm rentabilidade média de 50%, mais que o dobro da média da companhia. No terceiro trimestre deste ano, o volume de lançamentos cresceu 56% e somou 33% do total. A empresa já identificou 60 cidades com potencial de receber loteamentos da Alphaville em até cinco anos.

    Ranking. Antes de a Gafisa divulgar que pretende enxugar sua operação, a ação da companhia derreteu. Só neste ano, os papéis caíram 55%. Hoje, está avaliada em R$ 2,4 bilhões. Em 2007, antes da aquisição da Tenda, o valor de mercado de Gafisa era de R$ 4,3 bilhões, segundo a Economática (veja quadro acima).

    A Gafisa está há 57 anos no mercado, mas mudou de patamar depois da entrada da GP Investimentos. O fundo tirou a empresa de um período de crise e reestruturou sua gestão. À GP, em 2005, uniu-se o investidor americano Sam Zell, que comprou cerca de 30% da empresa – ele anunciou a venda de todas as ações neste ano.

    Mas foi a abertura de capital que trouxe fôlego financeiro para o negócio. A empresa lançou suas ações na Bovespa em fevereiro de 2006 e, cerca de um ano depois, na Bolsa de Nova York. Em cada um dos IPOs arrecadou cerca de R$ 1 bilhão. Agora, vai dar dois passos para trás para depois dar um para frente.

    0
  • Fabiano 21 de novembro de 2011 at 02:40

    Endividamento do brasileiro é recorde e ultrapassa o salário.

    Mesmo assim, governo volta a incentivar o crédito para consumo; dívidas de pessoas físicas são as maiores da história

    Brasília (AE)

    O governo volta a incentivar o crédito para o consumo em um momento que, teoricamente, tem ingredientes arriscados: brasileiros nunca deveram tanto e nunca comprometeram parcela tão grande do salário para pagar as dívidas.

    Desde a crise de 2008, quando o governo aumentou a oferta de crédito para manter a economia aquecida, a dívida total dos brasileiros saltou 80,7% e o valor das parcelas pagas mensalmente cresceu 60%. Enquanto isso, o salário aumentou bem menos: 33,3%.

    Dados do Banco Central revelam que o endividamento das famílias está no maior patamar da história: pessoas físicas devem cerca de R$ 715,19 bilhões aos bancos em operações das mais simples, como o microcrédito e o cheque especial, até financiamentos longos, como o imobiliário e de veículos, passando pelo caro cartão de crédito.

    Segundo o BC, cada brasileiro deve atualmente 41,8% da soma dos salários de um ano inteiro, um recorde histórico. Há pouco mais de três anos, quando começou a crise de 2008, brasileiros deviam o correspondente a 32,2% de sua renda de 12 meses.

    Pela metodologia usada nesses cálculos, o endividamento é o total das dívidas de uma família em relação à sua renda somada em um ano. Seria como dizer que, na média, cada um dos mais de 192 milhões de brasileiros deve atualmente R$ 3.724 às financeiras e bancos. No início da crise passada, quando o Brasil tinha 2 milhões de habitantes a menos e não havia incentivo ao crédito, o endividamento médio era de R$ 2.093.

    Sem preocupação. O diretor de política econômica do BC, Carlos Hamilton Araújo, disse no começo do mês que a instituição não está preocupada com o aumento do endividamento das famílias porque o prazo praticado pelos bancos cresceu e os juros têm caído.

    Nos últimos dias, o BC retirou parte das amarras impostas ao crédito no fim do ano passado. Com o objetivo de aumentar a demanda interna, foram anunciados incentivos para financiamentos voltados ao consumo –como o crédito para veículos, pessoal e consignado.

    Além disso, o juro básico da economia cai desde agosto com o mesmo objetivo de baratear o crédito, incentivar o consumo e, assim, reduzir os efeitos da crise internacional.

    0
    • Carlos Wagner 21 de novembro de 2011 at 11:18

      O cenário que visualizamos é simples:

      O governo decidiu pela politica economica do pão e circo, independentemente das consequencias nefastas que ela possa trazer a longo prazo, assim todos os eleitores ficam felizes.

      Diante desse quadro, o recado ao BC é: A politica é essa, se virem pra manter o trem nos trilhos. Façam o que for preciso para que continuemos nessa linha de pensamento o maior tempo possivel.

      Simples, nao é?

      0
  • MrK 21 de novembro de 2011 at 07:25

    Gafisa desacelera e corrige rota

    SÃO PAULO – A trajetória da Gafisa, uma das maiores construtoras do País, é marcada por altos e baixos. Quando o fundo GP comprou seu controle, em 1997, a companhia vivia uma situação financeira delicada. Dez anos depois, ela já havia se tornado a grande estrela do setor – foi a primeira (e única até hoje) construtora brasileira a abrir o capital na bolsa de Nova York. Mas, após o afã de crescer rápido dos últimos tempos, está pagando um preço alto. A companhia teve um ano difícil, com perda de metade do seu valor de mercado, uma queda de 67% no lucro líquido até setembro e um nível de endividamento que superou 75% do seu patrimônio líquido. Mais uma vez, a Gafisa quer dar a volta por cima.

    Na semana passada, a construtora anunciou uma mudança de rumo na sua estratégia: vai abrir mão do crescimento para se reestruturar. Neste ano, o volume de lançamentos previstos foi reduzido em 30% e ficará entre R$ 3,4 bilhões e R$ 4 bilhões. Para os imóveis econômicos, o corte será ainda maior. A companhia ainda não anunciou os números de 2012, mas é certo que ela será mais conservadora. Procurada, a Gafisa não quis dar entrevista.

    Consultores, analistas, concorrentes e conselheiros da própria empresa consultados pelo Estado concordam que o principal erro da Gafisa foi sua pressa em crescer. “O setor imobiliário utiliza capital intensivo. Quanto mais a empresa cresce, mais ela precisa colocar capital e aumentar sua alavancagem financeira”, diz o analista de mercado imobiliário do Santander, Flávio Queiroz. “A Gafisa captou recursos e saiu comprando terrenos e lançando empreendimentos sem ter capacidade para executar”, diz um consultor, que não quis se identificar.

    No meio dessa corrida, comprou a Tenda, em setembro de 2008. Seria uma forma de entrar mais rápido no celebrado segmento de imóveis econômicos. Mas o legado de problemas da Tenda se mostrou maior do que a Gafisa imaginava. “Olhando para o passado, é fácil perceber que a aquisição da Tenda foi um erro”, diz o conselheiro da Gafisa, Guilherme Affonso Ferreira.

    Segundo ele, muitos empreendimentos da construtora popular, principalmente os lançados antes de 2008, tiveram os custos subestimados, problemas para repassar os clientes para o banco e até entraves na documentação. “O sistema de triagem da Tenda não era o mesmo da Caixa Econômica Federal. A companhia tem cerca de 15 mil contratos que devem ser renegociados, de clientes ou projetos que não se enquadram no financiamento do banco”, diz Ferreira.

    No mercado imobiliário, em geral, os clientes pagam até 30% do preço do imóvel durante a obra, mas o custo para a construção do empreendimento pode chegar a 60% do valor geral de venda (VGV). A construtora só recebe o restante dos recursos após a entrega das chaves, quando transfere os clientes para o banco. Para os imóveis oferecidos à baixa renda, há uma linha de crédito associativo da Caixa Econômica que permite à construtora antecipar recursos durante a obra. Mas a maioria dos imóveis que a Gafisa herdou da Tenda não atendia aos pré-requisitos do banco e teve de ser financiada com dinheiro da empresa.

    Isso atrasou as entregas dos projetos da Tenda, consumiu caixa e reduziu as margens da Gafisa. A empresa encerrou o mês de setembro com R$ 912 milhões em caixa, um volume 26% menor do que no mesmo período de 2010. Até setembro, a margem Ebitda atingiu 16%, o mínimo do guidance de 2011 e 3,6 pontos porcentuais abaixo dos nove primeiros meses de 2010.

    ‘Basta’. Mas agora a empresa resolveu dar um basta nessas perdas. No terceiro trimestre, foram lançados apenas dois empreendimentos com a marca Tenda, com 324 unidades e um VGV de R$ 49 milhões – uma redução de 90% em relação ao mesmo período do ano passado. E o corte pode crescer ainda mais, “De agora em diante, os novos projetos da Tenda serão realizados somente com o processo de repasse imediato para a Caixa”, informou o presidente da companhia, Duilio Calciolari, em comunicado divulgado no último dia 14. Na prática, isso significa parar d empreendimentos da Tenda, com raras exceções, até reestruturar a operação, segundo o conselheiro Ferreira.

    No mercado financeiro, a notícia de segurar os lançamentos foi bem recebida. “A compra da Tenda não funcionou como a Gafisa planejava. Insistir no erro é pior. Eles devem focar na geração de caixa”, diz Queiroz, do Santander. Para ele, o plano de reestruturação da Gafisa deve surtir efeito e elevar a rentabilidade da empresa.

    Uma das apostas da companhia para recompor o caixa é aumentar a participação da marca Alphaville. Os empreendimentos da marca, adquirida pela Gafisa em 2006, têm rentabilidade média de 50%, mais que o dobro da média da companhia. No terceiro trimestre deste ano, o volume de lançamentos cresceu 56% e somou 33% do total. A empresa já identificou 60 cidades com potencial de receber loteamentos da Alphaville em até cinco anos.

    Ranking. Antes de a Gafisa divulgar que pretende enxugar sua operação, a ação da companhia derreteu. Só neste ano, os papéis caíram 55%. Hoje, está avaliada em R$ 2,4 bilhões. Em 2007, antes da aquisição da Tenda, o valor de mercado de Gafisa era de R$ 4,3 bilhões, segundo a Economática (veja quadro acima).

    A Gafisa está há 57 anos no mercado, mas mudou de patamar depois da entrada da GP Investimentos. O fundo tirou a empresa de um período de crise e reestruturou sua gestão. À GP, em 2005, uniu-se o investidor americano Sam Zell, que comprou cerca de 30% da empresa – ele anunciou a venda de todas as ações neste ano.

    Mas foi a abertura de capital que trouxe fôlego financeiro para o negócio. A empresa lançou suas ações na Bovespa em fevereiro de 2006 e, cerca de um ano depois, na Bolsa de Nova York. Em cada um dos IPOs arrecadou cerca de R$ 1 bilhão. Agora, vai dar dois passos para trás para depois dar um para frente.

    ___________________________________________________

    Sinceramente, acho louvavel tentarem salvar a empresa, mas infelizmente o volume de m#$$# foi tao grande que acho que nem o Steve Jobs conseguiria, deixaram pra atuar tarde demais, pois agora o consumidor ta endividado e o mercado travado, tem muito esqueleto pra sair do armario ainda…

    0
    • Anonymous 21 de novembro de 2011 at 07:50

      MrK,

      A GAFISA tem pelo menos 15 mil esqueletos, formando um grande cemitério.

      A companhia tem cerca de 15 mil contratos que devem ser renegociados, de clientes ou projetos que não se enquadram no financiamento do banco, diz Ferreira.

      0
  • Anonymous 21 de novembro de 2011 at 07:58

    Isso sim é que é bolha imobiliária – 64 milhões de apartamentos VAZIOS, nos quais caberia a população toda da Banânia.

    China’s Ghost Cities
    www . youtube . com/watch?v=pbDeS_mXMnM

    www . sbs . com . au/dateline/story/about/id/601007/n/China-s-Ghost-Cities

    Vast cities are being built across China at a rate of ten a year, but they remain almost uninhabited ghost towns. It’s estimated there are 64 million empty apartments.

    0
    • Roberto Cesar 22 de novembro de 2011 at 05:39

      Se a bolha imobiliária dos USA foi a mãe de todas as bolhas e o oversuply de imóveis foi de 7 milhões de unidades, a bolha chinesa é 9 vezes maior. O estouro da bolha chinesa vai ser pirotécnico, estilo ano novo em Copacabana. E os sinais do estouro já estão começando a surgir.

      0
  • danilo 21 de novembro de 2011 at 11:31

    Contagem regressiva para a Gafisa entrar na casa dos R$4. A queda hoje já se aproxima de 2,5%

    0
  • Marcos 21 de novembro de 2011 at 11:36

    Mauro Halfed vai levar outra bronca! rs

    Segunda, 21/11/2011
    Financiamento de carro zero leva brasileiro à armadilha das prestações perpétuas

    cbn.globoradio.globo.com/comentaristas/mauro-halfeld/MAURO-HALFELD.htm

    0
    • Davi 21 de novembro de 2011 at 12:39

      Olá Marcos.

      O Mauro H. levou bronca? Quando, de quem e relativo a que assunto?

      Abraço

      0
      • Joselito 21 de novembro de 2011 at 13:39

        Levou bronca quando falou que existia uma bolha imobiliária e que era pra esperar pra comprar imóveis. Poucas semanas depois ele apareceu falando exatamento o contrário.
        Ou seja, levou bronca de alguém, ou recebeu um $$$ pra mudar de idéia.

        0
        • Davi 21 de novembro de 2011 at 14:28

          Ah tá, eu ouvi sim este aúdio onde ele falava que havia bolha e aconselhava a esperar. Não o outro onde ele volta atrás.

          Mas de fato, o cara não do tipo que fala coisas sem saber, obviamente foi forçado a mudar sua opinião. Mais um um motivo para acreditar que há fortes interesses por trás das notícias veiculadas.

          0
    • Henrique 21 de novembro de 2011 at 12:45

      E por falar em dividas impagaveis…

      JURO DO CREDITO PESSOAL CHEGA A 68% AO ANO, SEIS VEZES A SELIC

      O consultor financeiro Rubens Tadeu de Castro, 43, decidiu aplicar na vida pessoal os conselhos que dá às companhias de pequeno e médio portes que assessora.

      Há cerca de um mês, trocou dívidas mais caras –como a do cartão de crédito (juro médio de 10,7% ao mês, 238% ao ano) e a do cheque especial– por outra mais barata. E usou parte do dinheiro emprestado para investir na empresa que possui.

      “Peguei R$ 70 mil por meio de refinanciamento imobiliário, com taxa de 19% ao ano [1,46% ao mês] em dez anos. Com isso, minha prestação com dívidas, que superava R$ 4.000 por mês, passou para R$ 1.300”, diz Castro.

      Mas ainda são poucos os que fazem essa reestruturação das dívidas pessoais. E menos ainda os que se dão conta de quanto vão pagar de juros ao final do empréstimo.

      Das linhas de crédito consideradas pelo Banco Central para o cálculo do juro bancário médio –excluindo, portanto, financiamento imobiliário e cartão de crédito–, o cheque especial é a opção mais cara ao consumidor, com taxa de 9,17% ao mês, ou 186,7% ao ano.

      O crédito pessoal (sem contar o empréstimo consignado, descontado em folha de pagamento) cobra, em média, juro de 4,42% ao mês, ou 68% ao ano –seis vezes o juro básico da economia brasileira (a taxa Selic), que está em 11,5% ao ano e pode chegar a um dígito em 2012.

      SIMULAÇÕES

      O quadro ao lado traz simulações de empréstimos de R$ 70 mil por cinco anos –prazo em que Castro pretende quitar sua dívida– em diversas modalidades.

      São situações hipotéticas, mas que ilustram as variações possíveis nos valores cobrados do cliente ao final do prazo do empréstimo, conforme o tipo de crédito e as taxas de juros de cada uma delas.

      No crédito pessoal (excluindo o consignado), o valor total a ser pago à instituição financeira salta para R$ 200,6 mil.

      E se alguém ficasse devendo R$ 70 mil constantemente no cheque especial por cinco anos –caso teórico que dificilmente aconteceria na vida real, pelo valor elevado e o prazo longo– pagaria, ao final, mais de R$ 13 milhões.

      “Os juros no Brasil são muito punitivos”, diz Erasmo Vieira, consultor da Planilhar Planejamento Financeiro.

      “É preciso saber escolher o tipo de crédito mais adequado ao propósito que se tem, e avaliar se há condições para tomar o empréstimo ou se é melhor adiar a decisão.”

      http://folha.com/no1009447

      0
  • Jack Imóveis 21 de novembro de 2011 at 11:53

    Caros,

    Dessa vez não podemos reclamar da imprensa. Li o Valor Economico de Hoje e o OESP de domingo e hoje. Nos três jornais há materias muito grandes sobre a situação da Gafisa.

    Lógico que as matérias tem foco na situação da empresa e ignoram o mercado. Ainda sim acho positivo.

    Jack – Otimista

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    • Anonymous 21 de novembro de 2011 at 12:41

      Jack,

      Estava falando alguém para dizer para os gestores da GAFISA que a empresa deveria gerar lucro. Agora, está tudo certo, pois já tem uma pessoa fazendo isso. Voce, como sempre, é impertinente nos seus comentários – não tem relação alguma a situação da GAFISA com o mercado de imóveis, pois este está BOMBAndo.

      Investidor tenta influenciar gestão da construtora
      www . estadao . com . br/noticias/impresso,investidor-tenta-influenciar-gestao-da-construtora-,800980,0 . htm

      “Faltava à Gafisa uma proximidade com os acionistas. Os gestores de empresa precisam saber claramente o que os sócios querem”, disse Ferreira.

      0
  • ninja 21 de novembro de 2011 at 11:59

    Nos imóveis então o Mauro Halfeld, continua caladinho, se falar acho que é dimitido.

    0
  • Tico RJ 21 de novembro de 2011 at 12:35

    Pesquisa: Quantidade de anúncios de apartamentos padrão à venda no Rio de Janeiro
    16/11/2011 21/11/2011
    Rio de Janeiro 43350 44129
    Zona Sul 13703 14017
    Barra e Adjacências 14816 14941

    Fonte: Zap Imóveis – Venda Apartamento Padrão

    0
    • Tico RJ 21 de novembro de 2011 at 12:37

      Está na sequência.

      0
      • RD85 21 de novembro de 2011 at 13:32

        Tico,
        estou apurando desde 28/10/2011 e aguardando completar um mês para divulgar, mas em linhas gerais:

        Imóveis Zona Sul RJ:
        1 Quarto 1.737 => 1.798 (+4%)
        2 Quartos 3.508 => 3.995 (+14%)
        3 Quartos 4.849 => 5.487 (+13%)
        4 Quartos 2.331 => 2.674 (+15%)

        Destaques por Bairro:
        Botafogo 1.466 => 1.653 (+13%)
        Flamengo 962 => 1.089 (+13%)
        Copacabana 4.600 => 5.008 (+9%)
        Ipanema 1.365 => 1.604 (+18%)
        Leblon 1.279 => 1.523 (+19%)

        0
  • Muca Cg Muita Treta 21 de novembro de 2011 at 13:31

    Acompanho e gosto muito do blog. Mas e quanto aos alugueis? Serão afetados ou não pela bolha? Alguém poderia responder essa minha dúvida? Abraços

    0
    • John 21 de novembro de 2011 at 13:46

      Também tenho essa dúvida. Acho que mais para o final do ano que vem, quando já vão ter entregue uma boa parte dos apartamentos vendidos na planta, que vai ser possível ter uma idéia melhor.

      0
      • Jack Imóveis 21 de novembro de 2011 at 14:42

        Caros,

        Preço do aluguel deve variar muito pouco.

        Abraços

        Jack – Locatário com experiência.

        0
    • Lucas 21 de novembro de 2011 at 14:56

      Cara, na minha opinião vai chegar uma hora que vai cair muito!
      Mas é aquilo, em se tratando de imóveis as leis de mercado foram jogadas no lixo, existe muita especulação e houve a formação de um cartel.
      Não existe no momento concorrência entre os donos de imóveis, todos estão jogando no mesmo time, entende.
      Leio este blog a um bom tempo e vários fatores já foram apontados aqui para queda de preços. Fica difícil resumir em poucas linhas.

      0
      • Muca Cg Muita Treta 21 de novembro de 2011 at 15:15

        Tenho essa dúvida porque em bairros de periferia de São Paulo estão cobrando até R$ 3 mil pelo aluguel de uma casa de dois quartos. Quem pode pagar por isso, não vai morar na periferia. E quem mora na periferia, não tem essa grana. Assim, essas casas ficam vazias por meses a fio. Qual a vantagem pro proprietário? Não consigo entender. De verdade.

        0
        • Lucas 21 de novembro de 2011 at 15:28

          Muca Cg Muita Treta,
          é difícil mesmo de entender qual é a vantagem do proprietário, o momento atual é completamente desfavorável ao locador, as leis de mercado foram jogadas no lixo.

          0
        • Felipe 21 de novembro de 2011 at 15:38

          Poxa cara, não sei qual a metragem dessa casa que vc tá vendo, mas tá absurdamente caro esse aluguel!
          Em Pinheiros um apto de 2 quartos tá entre 1500 e 2000;

          0
          • Muca Cg Muita Treta 21 de novembro de 2011 at 15:42

            Claro que a casa é grande, Felipe. Mas nem tanto para valer esse preço. Contudo a média de preço de casas na periferia tá em torno de R$ 1,3 mil. Abaixo de mil, geralmente só casa de fundos. Eu acho caro.

            0
        • Carlos Wagner 21 de novembro de 2011 at 16:32

          Tenho reparado os mesmos absurdos referentes ao preços pedidos em aluguel.

          Em fevereiro/2011 aluguei o apto em moro, na ocasião a imobiliaria exigiu meu holerite em que cinstasse comprovação de rende de 3x o valor do aluguel. Então, concluimos que: o dono do imovel alugaria para qualquer um que estivesse disposto a locar a casa sem exigir comprovação de renda assumindo grande possibilidade de levar calote, pois iria ser de extrema raridade encontrar alguem com renda de 9k disposto a morar ali, ou, caso preferisse ser prudente, não conseguiria alugar o imovel.

          Em frente ao meu predio tem um imovel há exatos 2 anos para locação ou venda. É uma casa grande, com piscina mas muito antiga. O dono pede 3400k de aluguel ou 350 mil pra venda. Duvido muito que consiga vender porque o comprador vai ter que reformar tudo pra deixar a casa mais moderninha, e locar ele não vai conseguir mesmo, pois tem casa em condominio fechado, construção nova por preços menores na região.

          Resultado: A renda atual da população não está comportando nem pagar aluguel mais.

          0
          • Muca Cg Muita Treta 21 de novembro de 2011 at 17:56

            Também percebo isso, Carlos. Sou recém casado e a procura por um imóvel decente e com um preço amigável tem sido dura. A renda minha e da minha esposa está em torno de R$ 5 mil. Não é pouco, mas hoje não vale nada. Nem para morar bem dá. Porque impossível dar R$ 1,3 mil em uma casa térrea velha na Vila Matilde ou Artur Alvim, por exemplo. É rasgar dinheiro. Será que os proprietários não levam em consideração que quem aluga nesses bairros tem baixo poder aquisitivo? Já vi gente alugar casa térrea pequena por R$ 800 em Heliópolis, dizendo no anúncio que o imóvel era no Ipiranga. Brincadeira…

            0
            • Roberto Cesar 22 de novembro de 2011 at 05:49

              O mercado imobiliário está totalmente sem rumo. As pessoas não tem mais noção de valor, tanto para compra/venda quanto para aluguel.

              O que eu gostaria de ver é uma estatística sobre inadimplência nos alugueis, esse número daria a verdadeira noção da saúde do mercado de aluguel.

              0
  • Jack Imóveis 21 de novembro de 2011 at 13:42

    Caros,

    Chegou aos meus impertinentes ouvidos que a pesquisa do Secovi de Setembro sai ainda essa semana…

    Jack – Vidente

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    • Gekko 21 de novembro de 2011 at 14:25

      Será que estas pesquisas do SECOVI não manipulam dados para omitir informações? Não sei até que ponto são confiáveis.

      0
    • Lucas 21 de novembro de 2011 at 14:38

      Esse relatório do Secovi é o mais engraçado, Os dados são péssimos, metade das imobiliárias não vendem um imóvel sequer, mas eles dão um jeito de dizer que alguma coisa aumentou x%.
      Papo pra boi dormir.

      0
      • Jack Imóveis 21 de novembro de 2011 at 14:41

        Caros Gekko e Lucas,

        Não acho válido cairmos no papo de que tudo faz parte de uma conspiração. Pelo que acompanho o relatório é muito bem feito e auditado.

        O que muda com certeza é a interpretação dele.

        Jack – Interpretando textos

        0
        • Lucas 21 de novembro de 2011 at 15:00

          Concordo Jack, interpretar texto.

          0
        • veigalex 21 de novembro de 2011 at 15:04

          Jack!

          A auditoria é feita no Vento Haragano, Terraço Italia, Novilho de Prata, Rubaiya
          Nesses locais eles fazem uma auditoria, e depois de um cafezinho mandam o estagiário publicar!

          Pode ter certeza que vão dizer que teve aumento em relação a 2010, e que os preços estão estabilizando, conseguindo uma certa acomodação em relação a turbulência passada pelo mercado!

          0
          • Luiz 21 de novembro de 2011 at 16:43

            já vi essas audiotrias de renome internacional atuando
            é um bando de estagiário verificando padrões, refazendo contas, sem nenhuma experiencia de vida

            restaurante de luxo que nada
            paga um lanche do macdonalds pra esses aí

            os resultados todos são decididos de antemão, aí sim é no restaurante.

            0
            • Indecoros 21 de novembro de 2011 at 19:40

              Concordo contigo, Luiz.

              Tá cheio de gente que só por que joga SimCity acha que é consultor ou auditor de mercado…

              0
  • Rodrigo 21 de novembro de 2011 at 15:33

    Regra agora é crescer menos para ser mais rentável
    Valor Econômico, Chiara Quintão, 17/Nov

    Incorporadoras deixam claro que foco principal é recuperar a geração de caixa e as margens.

    A divulgação dos resultados do terceiro trimestre pelo setor de incorporação imobiliária deixou ainda mais claro que a geração de caixa operacional e a melhora de margens tomaram-se prioridades em relação a crescimento.

    O volume de entregas dos imóveis lançados principalmente em 2008 está aumentando e, consequentemente, o repasse dos recebíveis dos clientes desses imóveis para os bancos, o que contribui para o retorno dos recursos investidos pelas empresas no primeiro ciclo de incorporação após a onda de aberturas de capital.

    As duas maiores incorporadoras, PDG Realty e Cyrela Brazil Realty, apresentaram fluxo de caixa positivo no terceiro trimestre, de R$ 164,5 milhões e R$ 60 milhões, respectivamente. Outras empresas, como a Rossi Residencial, ressaltaram que reduziram seu consumo de caixa e que deverão, em 2012, gerar mais recursos do que vão gastar em investimentos.

    O discurso do setor em relação ao fluxo de caixa operacional veio em linha com a expectativa do mercado de que o retorno às empresas dos seus investimentos em projetos imobiliários começaria, em breve, a superar os desembolsos com despesas de compra de terrenos, lançamentos e obras. A perspectiva do mercado é que o crescimento menor permitirá que isso ocorra em 2012 para a maioria das empresas.

    A PDG, que passou a gerar caixa operacional graças a sua menor expansão e ao maior volume de entregas, espera fluxo de caixa positivo para o acumulado do ano que vem. A companhia anunciou que pode lançar, em 2012, volume correspondente ao ponto mínimo da meta projetada para 2011 (RS 9 bilhões) e, no máximo, crescer até 22%. A maior cautela para 2012 ante o crescimento de 30% esperado para 2011 deve-se ao fato de que ainda não se sabe quais serão os efeitos da crise internacional no Brasil, segundo informou o presidente da PDG, Zeca Grabowsky.

    Na avaliação de analistas, o maior limite para o crescimento do setor é a capacidade de execução dos projetos, pois ainda não se espera retração de demanda por imóveis, mesmo num ambiente de menor crescimento econômico. Problemas na execução de projetos imobiliários, como atrasos de obras, principalmente em novos mercados onde as incorporadoras passaram a atuar em função da diversificação geográfica, encabeçam a lista das causas dos estouros de orçamento, que ainda contaminam margens de algumas empresas.

    A Cyrela disse que os efeitos dos estouros de orçamentos deixarão, gradativamente, de ter impactos em suas margens em 2012. Isso ocorrerá à medida que as obras referentes aos lançamentos de 2010 e 2011 avançarem e a rentabilidade desses empreendimentos ganhar mais participação na composição da margem bruta.

    Assim como ocorre com a Cyrela, as margens da Gafisa ainda refletem efeitos de projetos menos rentáveis lançados antes de 2010, cujas obras ainda não foram concluídas. Na busca por mais rentabilidade e por fluxo de caixa positivo, a Gafisa reduziu sua meta de lançamentos de 2011 em 30%, para a faixa de R$ 3,5 bilhões a R$ 4 bilhões e decidiu separar a gestão de suas marcas – Gafisa, Tenda e Alphaville.

    O momento em que ocorrerá a mudança da condição da maior parte das incorporadoras de consumidoras para geradoras de caixa operacional depende da velocidade com que as empresas conseguirão repassar os créditos para os bancos. O principal agente do crédito imobiliário no país é a Caixa Econômica Federal.

    Os ganhos de produtividade nas obras por meio de tecnologias construtivas também estão entre as estratégias das empresas para reduzir os ciclos produtivos e possibilitar o retorno dos recursos mais rápido. No setor, a receita é contabilizada à medida que as obras avançam.

    0
  • AlexNY 21 de novembro de 2011 at 15:48

    h tt p:/ /w w w.trulia.com/property/3009929277-419-SW-32nd-Ter-Cape-Coral-FL-33914

    h t t p:/ /braganzapaulista.olx.com.br/minha-casa-minha-vida-vem-viver-em-braganca-paulista-iid-257309689

    Eh comico ver os precos no brasil e USA , da uma olhada nestas duas casas de interior por +- 100 mil reais

    e o povo brasileiro ganhando salarios medios de 300 reais

    Aqui os USA qualquer baba ganha no minimo 3 mil reais

    0
  • Luiz 21 de novembro de 2011 at 16:03

    hoje estou ocupado,e ntão vou fazer 3 curtas:

    1. GFA eme stabilidade com numero de negocios alto e volume baixo = sardinhas especulando no repique, ou seja, vai cair.

    2. bolsas europeias derretendo, sito afeta o caixa das constutoras segunod nosso ciolega Peter, ou seja vai cair.

    3. Trolls e petralhas se aliam para combater blogs e mesmo assim são ignorados pela maioria absoulta da massa, ou seja, não tem jeito a culpa é do governo irresPTonsavel e vai cair (conforme previsto)

    é isso aí amigos, os fatos estão encadeados e já começam a produzir os efeitos que previmos aqui meses atrás. Agora é só esperar.

    0
  • Rodrigo 21 de novembro de 2011 at 16:08

    No futuro vai ter até choque de ordem na Lagoa para tirar as mesinhas dos corretores no seu entorno com tanta demanda… mas temos que ver pelo lado bom, com muita demanda poderemos barganhar descontos dos próprios corretores 2 ou até 1% no valor de um imóvel, dá para comprar um carro, o comprador vai ficar com 2 carros um dado pela construtora e outro pelo corretor, sem falar que o valor do imóvel terá uma redução de uns 60%… Coitados dos corretores vão morar em comunidade sem UPP.

    Setor de imóveis cresce no Rio
    Monitor Mercantil, 18/nov

    O crescimento do mercado imobiliário do Rio continua abrindo portas para os corretores. De dezembro de 2007 a outubro de 2011, o Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci-RJ) registrou aumento de 43% no número de profissionais credenciados – o que representa o ingresso de aproximadamente 11 mil novos corretores no mercado. A expectativa é que esse aumento continue até depois das realização das Olimpíadas de 2016.

    “A proximidade da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016 supervalorizou o mercado, mas o déficit habitacional ainda é grande no Rio, o que abre espaço para os corretores imobiliários”, acredita a consultora imobiliária Rita Conti, apontando outros fatores para o aquecimento da demanda na área. Segundo ela a implantação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) ajudou na valorização e deu forte impulso ao mercado.

    0
  • Luiz 21 de novembro de 2011 at 16:11

    A crise de dívida da zona do euro fez do governo de Madri sua quinta vítima na votação de domingo, após ter derrubado líderes em Grécia, Portugal, Irlanda e Itália.

    Os eleitores espanhóis puniram os socialistas pela crise, que levou o desemprego para 21% – a maior taxa da União Europeia.

    Os espanhóis culpam o governo socialista por reagir tarde demais para administrar o colapso do boom imobiliário, que deixou a nação entrar em crise.

    Aqui a culpa é do PT, e o futuro certamente será o mesmo.

    0
    • Mineiro BH 21 de novembro de 2011 at 16:55

      É bom repetir sempre:

      21 de novembro de 2011: a crise internacional ainda não chegou no Brasil, não houve ainda correia de transmissão, só a psicológica…

      Toda a m. instalada até agora, portanto, pode ser lançada na conta dos governos Lula e Dilma…

      0
  • MrK 21 de novembro de 2011 at 16:24

    sabem o que eu acho mais curioso?

    as construtoras diziam ha 6 meses atras, que o mercado tinha demanda para crescer forte por PELO MENOS mais 5 anos (tanta demanda que ate cancelaram o salao do imovel0

    agora, 6 meses passados, elas dizem que vao focar em menos lancamentos, vao ficar mais humildes…

    ueh, eu nao entendi, se o mercado tinha 5 anos de demanda forte, pq eles vao lancar menos? nao curtem dinheiro? hmmmmmmmmmmm

    0
    • DRN 21 de novembro de 2011 at 17:11

      Lá atrás, eu disse que, se estivesse na cadeira do diretor presidente, diminuiria o número de lançamentos. Lembro também que, naquela época, ninguém concordou. Era o mais lógico. Como não dá para colocar fogo (como fizeram com o café), o jeito é diminuir os lançamentos para ver se o mercado consegue absorver os apartamentos construídos.

      É mais um mecanismo para murchar a bolha.

      0
      • Luiz 21 de novembro de 2011 at 17:49

        DRN, uma andorinha só não faz o verão

        O que GFA fizer ou não fizer fica restrito no seu próprio universo que é infimo perto do numero de imoveis existentes.

        Os problemas são macro estruturais.

        Será preciso muita new classe média pra sustentar isso aí. Um dia a coisa se ajusta.

        0
        • DRN 21 de novembro de 2011 at 18:31

          Luiz, concordo, mas é uma peça que se move.

          Mais rigor na concessão de crédito, inflação galopante, menos apartamentos novos, descontos de 10-20%, e por aí vai.

          Concordo que deve haver ajuste. O ajuste, na minha humilde opinião, é a curva do preço reencontrar a curva da inflação. A velocidade é meu ponto de discordância. Não acho que vá ser abruptamente.

          Saudações.

          0
          • Luiz 21 de novembro de 2011 at 19:27

            Como vcs sabem continuo analisando dados de renda IBGE 2010,
            Vejam este resultado.

            Escolhi a AB pq são 90% do mercado das capitais, segundo o IBOPE.

            Desde 2003 até 2011 cerca de 8 milhões de pessoas ascenderam às classes AB
            Classe AB aufere renda acima de 10 salarios minimos de 2010 (510 reais)
            É a classe que percentualmente mais cresceu. A C creseceu mais em numeros absaolutos (50 milhoes).
            Ou seja, crescemos a uma taxa de 1 milhão de consumidores de casas novas por ano
            Alguém sabe estimar quanto o mercado imobiliario produz?

            esta desvendado o defict

            0
    • Roberto Cesar 22 de novembro de 2011 at 05:57

      rcesar. net/2011/11/treinmento-para-corretor-nunca-diga-a-palavra-queda/

      0
      • Xangai 22 de novembro de 2011 at 06:21

        F for Fantastic !!!!! rsrs

        F for “real f word” !!! rsrsrs ..

        Realmente a historia se repete e se repete em detalhes !! F… !!!!

        Parabens Roberto Cesar … seu site eh um dos meu favorities tambem,
        repleto de perolas.

        0
  • Luiz 21 de novembro de 2011 at 16:49

    Ranking da renda per capita anual – IBGE 2010:

    1 – Vitória (ES) – R$ 26.534 (pouco mais de 2mil reais/mês)
    2 – Brasília (DF) – R$ 16.920
    3 – Manaus (AM) – R$ 14.965
    4 – São Paulo (SP) – R$ 13.661
    5 – Rio de Janeiro (RJ) – R$ 11.251
    6 – Porto Alegre (RS) – R$ 10.437
    7 – Florianópolis (SC) – R$ 9.912
    8 – Belo Horizonte (MG) – R$ 9.272
    9 – Cuiabá (MT) – R$ 9.209
    10 – Curitiba (PR) – R$ 9.105
    11 – Recife (PE) – R$ 8.65

    EUA = R$ 85.320

    0
    • Mineiro BH 21 de novembro de 2011 at 16:59

      Luiz, o número de Vitória tá certo?

      0
      • Luiz 21 de novembro de 2011 at 17:46

        rsrs, Vitória é um pequeno enclave de apenas 300 milhões de habitantes ligado ao resto do muindo por cerca de 18 pontes, já foi chamada veneza brasileira.

        É como se fosse só a ZS do Rio.

        A região chamada de Grande Vitória apresenta numeros mais proximos do que vc acha razoavel, fica em QUARTO no ranking de regiões metopolitanas.

        0
        • Luiz 21 de novembro de 2011 at 18:14

          ops 300 mil e não milhoes
          a bolha tem afetado meu senso de escala

          0
  • MrK 21 de novembro de 2011 at 16:58

    EU SEI QUE ESSE POST VAI GERAR POLEMICA, mas cada um é livre para acreditar ou não em linguagem corporal e facial, eu sou um apaixonado estudioso do assunto.

    vejam o vídeo abaixo, de um dos maiores propagadores da idéia anti-bolha, executivo de uma empresa do ramo, ele tem vários vídeos por aí, acompanhem alguns detalhes:

    youtube.com/watch?v=0trisb_xrt0

    aos 22 segundos, logo após falar que acredita numa demanda bastante forte, o rapaz levanta as sombrancelha pela 1a vez, expressando surpresa, logo em seguinda comeca a massagear sua mão, massagear a sua própria mão é um gesto CLÁSSICO de uma pessoa querendo passar confiança, mas que não acredita no que diz, tem a ver com tentar se incentivar e se auto-incentivar.

    aos 37 segundos, logo depois depois de falar que os precos devem ficar numa valorizacao crescente, a segunda subida de sombrancelha

    aos 46 (essa é sensacional), ele ao falar dos investidores estão mais focados ele fecha a mão num gesto CLÁSSICO de raiva (pulsos fechados), naturalmente, ele está com raiva que os investidores não estão comprando todas as porcarias que eles tentam vender e estão mais seletivos.

    ao falar que o investidor visa renda e locação, massageia aos mãos de novo… ele sabe que não é bem assim

    1:13, ele fala que não teremos nenhum tipo de decrescimo, e faz balanca na cadeira no sentido de não (de um lado pro outro), estaria sua boca falando algo e o corpo outro? ele ainda se enrola e fala “super super oferta” hmmmm

    1:19, ao falar que investir nesse produto é super importante, faz outro não com o corpo

    o sorriso com um lado só do rosto aos 1:22 eu não vou nem comentar

    e no final ele termina engolindo em seco (classico)

    REPAREM que em alguns momentos do video ele fala coisas que são verdades, do tipo: áreas mais afastadas tem mais terrenos, por volta dos 39 segundos,, nessas horas não há qualquer sinal de desconforto

    0
    • Mineiro BH 21 de novembro de 2011 at 17:04

      Fala MrK, falando nessas coisas… já pesquisou sobre Lombroso?

      É um médico que, acho que no século XIX, pesquisou a relação entre certos tipos físicos, que indicariam padrões comportamentais…

      Sua teoria foi muito combatida, como não científica… mas que tem umas figuras por aí “lombrosianas”… nossa, se tem.. rs…

      0
    • Rodrigo 21 de novembro de 2011 at 17:09

      É para comentar de valorização imobiliária ou PNL?

      ahahah

      0
    • Bolha Imobiliária 21 de novembro de 2011 at 17:10

      Detalhes interessantes

      0
    • Jack Imóveis 21 de novembro de 2011 at 17:13

      Mrk,

      Tranquilo de acreditar no seu Post. Basta ver o seriado “Lie to Me”.

      Abraços

      Jack – I am a believer

      0
    • Cleyton 21 de novembro de 2011 at 17:43

      Dá uma olhada nesse então: http://www.youtube.com/watch?v=95HLYj4CRzM acho que nem ele acredita no que está dizendo!

      0
    • Atribulado 21 de novembro de 2011 at 18:01

      É sério isso???

      0
    • DRN 21 de novembro de 2011 at 18:07

      Pô, o cara não sabe nem falar direito. Dá dó.

      0
    • Vinicius Lima 21 de novembro de 2011 at 18:32

      Excelente análise. Realmente a linguagem corporal pode dizer muita coisa…
      Parabéns!!!

      0
      • Luiz 21 de novembro de 2011 at 18:44

        eu uso as tecnicas d elingaugem corporal no meui dia-a-dia

        contudo os ultimos corretores com que me deparei, saltava aos olhos a falta de dentes, a falta de vocabulario, a falta de gramatica.

        Nada contra, acontece que estamos falando de investimento de centenas de milhares de reais,
        Se o cara não sabe preservar os próprios dentes, não vai saber preservar o meu dinheiro.

        0
    • Bolha Imobiliária 21 de novembro de 2011 at 18:40

      Vamos colocar esta postagem como topico ?

      0
      • MrK 21 de novembro de 2011 at 18:57

        hmmm acho que nao

        ainda existe muita gene cetica com isso e pode acabar gerando uma repercursao negativa no blog, tem gente que pode interpretar como desespero nosso, eu acho o tema interessante, mas para continuarmos atraindo e retendo bons comentários, acho melhor focarmos mais nos fatos matemáticos e economicos ehehehehe

        0
        • Indecoroso 21 de novembro de 2011 at 19:53

          Nos dê dicas de sites ou livros! Será bom pegar um corretor “no pulo”… da sobrancelha!

          0
    • Anonymous 21 de novembro de 2011 at 19:02

      Já comentei sobre esse sujeito. Ha 10 anos atrás ele era o CEO da Banana Games – Não estou fazendo piada, não. Pode procurar no Google.

      0
  • Tiago 21 de novembro de 2011 at 17:11

    http://exame.abril.com.br/rede-de-blogs/a-consciencia-de-dois-liberais/2011/11/21/imoveis-no-brasil/

    interessante… chegamos no ponto que os jornalistas estão deixando as conclusões pros leitores para não se complicarem…

    0
    • Tiago 21 de novembro de 2011 at 17:17

      achei engraçado o termo bolhoso…

      parece que o kra frequenta esse fórum!

      0
      • Troll 21 de novembro de 2011 at 20:41

        hehehe…seria mais legal se ele usasse “bolhudo”. hahaha

        0
  • MrK 21 de novembro de 2011 at 17:31

    qualquer um poder ver nesse vídeo um cara extremamente desconfortavel, que se enrola, se contradiz, especialmente quando toca em temas delicados

    80% do video ele parece desconfortavel por diversos sinais, exceto quando fala que nas áreas longes tem mais terrenos

    eu gosto muito do tema

    0
  • Murdoch 21 de novembro de 2011 at 17:58

    Pessoal, geralmente contribuo com minha experiência.
    Mtos já conhecem minha história. Procurei durante meses pra compra, depois resolvi alugar pq achei que havia algo errado. Aluguei um imóvel que foi entregue em janeiro desse ano há dois meses. Sou o primeiro locatário. Ou seja, ficou fechado por 7 meses.
    Exigimos da imobiliaria que fizesse o registro do contrato no RGI para que ficássemos seguros de que o imóvel não poderia ser vendido, no mínimo, nos primeiros 30 meses, pois não havia nada nesse sentido. Concordaram.
    Pois agora, veio a análise do cartório e não podemos registrar sem a anuência do proprietário, que achávamos ser de quem estávamos alugando.
    Na verdade quem nos alugou é um promitente comprador e o real proprietário é uma SPE, cujo capital é 45% estrangeiro.
    Isso dá uma noção do que estamos vivendo!

    0
    • MrK 21 de novembro de 2011 at 18:03

      Excelente

      em um unico comentário podemos ver: Encalhamento (imovel 7 meses vázio) e Especulação (investidor estrangeiro)

      mas era óbvio que tinha muita grana de fora nessa brincadeira, esse dinheiro todo não percebem ao Brasil, ou veio de fora, ou veio do futuro (crédito), de uma forma ou de outra, assim como ele veio, ele vai!

      0
      • MrK 21 de novembro de 2011 at 18:04

        * dinheiro todo não pertence ao brasil

        0
        • Ze_das_Couves 21 de novembro de 2011 at 19:19

          Concordo mesmo que todo esse fluxo de capitais gerou esta bolha de ativos no brasil. Tem muita gente se iludindo com coisas que vao causar sofrimento mais la para a frente e que podem ate mesmo destruir a vida financeira de muitas pessoas.

          Minha esposa se cadastrou em um site de investimentos de Londres e os caras me deixaram quase louco de ligar toda semana ver se eu nao estava interessado em investir dinheiro em ativos no brasil. Os caras tem desde investimento em eucalipto para virar carvao ate coisa imobiliaria. Isso eh para pessoa comum. Voce coloca la seu dinheiro e compra uma cota de um investimento.

          Agora o que me preocupa mesmo eh que mudei recentemente meus planos de retornar ao brasil e o apartamento que comprei para morar e que nao vou mais espero que o negocio nao exploda antes de eu conseguir vende-lo.

          0
    • Rodrigo 21 de novembro de 2011 at 18:48

      Pelo menos o promitente comprador tem imissão na posse? Provavelmente não! Aí fica a questão, se não tem imissão na posse como alugou?

      0
    • luizdvd 21 de novembro de 2011 at 22:38

      Prezado, Vc. caiu em uma das diversas armadilhas do Registro de Imóveis Brasileiro. Armadilhas que costumam não estar escritas na lei federal mais próxima do assunto. Por vezes estão na lei de registros públicos – que o leigo não costuma saber que existe -, por vezes estão em alguma resolução do Judiciário local e, aí, é um Deus nos acuda.

      Para início, os imóveis podem ser vendidos sempre. A diferença está na possibilidade ou impossibilidade de denúncia do contrato de locação pelo novo proprietário.

      O que tu querias era que, no CONTRATO POR PRAZO CERTO, desde que existisse cláusula de vigência do contrato de locação expressa e o contrato fosse devidamente registrado no CRI – a sua execução fosse mantida até o final.

      Esta previsão é expressa na lei de locações, art. 8º.

      Ocorre que, para iniciar, o contrato tem que ter inserido o número da matrícula imobiliária; se o locador foi representado por imobiliária, tem que ter documentos com cópia reconhecida por autenticidade em tudo, procuração do locador, cópia do contrato social da imobiliária, tudo.

      Recentemente, eu enfrentei este parto. Eu não tinha fechado o contrato de locação e levei uma minuta ao CRI. De início, eu já sabia que haveria de acontecer, nem quiseram olhar o contrato.

      Afirmaram que o CRI só se manifesta depois que os documentos todos dão entrada no órgão, ou seja, DEPOIS DE TODA A PORCARIA SER FEITA. SE TIVER QUE SER DESFEITA, PROBLEMA SEU.

      Claro, isto se dá em razão do fato de que o CRI, para analisar se registra ou não algo, recebe $$. Se ele disser que registra, tudo bem. Se não registrar, levou o dinheiro e te devolve a documentação. SÓ QUE O CONTRATO DE LOCAÇÃO JÁ ESTARÁ FIRMADO E PODE BEM O LOCADOR NÃO ACEITAR MUDAR, ETC, ETC.

      Em fim, em termos práticos, a proteção que a lei de locações conferiu ao LOCATÁRIO é uma GRANDE PORCARIA, NÃO SERVE PARA NADA E O EVIDENTEMENTE HIPOSSUFICIENTE LOCATÁRIO – QUE NÃO TEM CASA, PRECISA MORAR, ESTÁ SENDO DESPEJADO DE UM IMÓVEL COM PRAZO – NÃO TEM DIREITO A NADA, NENHUMA PROTEÇÃO. Ou seja, o locador pode inserir a cláusula de vigência e, mesmo assim, vc pode não conseguir registrar, POR QUALQUER DETALHE QUE SEJA, e ficar na mão dele.

      AGORA A PARTE BOA, O NOVO PROPRIETÁRIO DEVERÁ TE DAR PRAZO DE 90 DIAS PARA DESOCUPAR, CASO RESOLVA DENUNCIAR O CONTRATO.

      CLARO QUE VC PODE DISCUTIR COM O CRI, MOVENDO AÇÃO NA VARA DOS REGISTROS PÚBLICOS.

      ESPERE SENTADO E PERCA MAIS TEMPO NA TRANSIÇÃO ENTRE LOCAÇÕES.

      Abraços

      0
      • Anonymous 22 de novembro de 2011 at 08:46

        luizdvd,

        Uma boa descrição da mentalidade Bananense. Em outras palavras, não tanto agradáveis como as suas, pode ser resumido como “uma bosta de um paiseco cheio de regras que servem para porra nenhuma”.

        0
        • Gil 22 de novembro de 2011 at 09:13

          E continua as idiotices do que se diz “feliz” nos EUA.
          Você deve ser humilhado todo dia nos EUA e entra num site brasileiro para ficar descontando sua raivinha.
          Se aqui é tão ruim, faça um favor a si. Acesse apenas sites us.

          0
          • Anonymous 22 de novembro de 2011 at 10:04

            Gil,

            Por que motivo, na sua compreensão, alguém precisa estar com raiva ou ser humilhado para falar verdades sobre a Banânia? Cabe a voce escolher entre ficar “ofendido”, ou começar a aceitar o ÓBVIO. Lembre-se de que antes de resolver qualquer problema, ele precisa ser reconhecido com tal.

            0
          • Cleyton 22 de novembro de 2011 at 10:59

            Pô, agora eu concordo com o Gil e com o colega que reclamou do termo banânia, lembrando que lá não tem domínio us, é .com e só, eles não tem nome, é só uma pilha de estados, a sede do governo não tem nome, só é branca, brasileiros lá também não tem nome, são imigrantese só, é por achar que aqui não tem jeito que tá ficando assim….

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            • Henrique 22 de novembro de 2011 at 12:26

              Brasileiro os americanos chamam de hispanico…. Sabe como eh, acham que falamos espanhol e fomos colonia da Espanha…. E depois so brasileiro eh ignorante!!

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        • Frank 22 de novembro de 2011 at 22:11

          hahaha deixa eu ser solidário com o Anonymous vivendo nos EUA.

          eu entendo perfeitamente o seu ponto.

          o arranjo jurídico-legal brasileiro é uma piada – ou melhor – um pesadelo.

          leis inúteis, ou de redação ambígua, q frequentemente se sobrepõem a outras de q ninguém se lembra (até um maluco do MP ou outro advogado jogar M no ventilador em algum processo)…

          vc tenta explicar algumas coisas aqui do Brasil p/ qq habitante de 1o mundo (pode ser até Itália ou Portugal !), e o cara dá risada e diz não entender como chegamos até aqui….e eu concordo.

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      • Murdoch 22 de novembro de 2011 at 10:26

        Prezado Luizdvd,

        muitíssimo obrigado pelas infos.
        vc está certíssimo. Pelo que estou vendo é exatamente isso! E o pior. O cara não tem imissão de posse.
        Acredito que uma série de brechas na legislação estejam sendo usadas para facilitar esse tipo de coisa por conta do “aquecimento” do mercado.
        Pior que há uns meses ouvi de um amigo que ele não acreditava em estrangeiro investindo em imóvel no BR pq a burocracia é tão grande que dificulta.
        Vou ter que contar isso pra ele.

        Obrigado pelas informações mais uma vez.

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  • Marcos 21 de novembro de 2011 at 18:16

    Minha casa, minha vida caiu para MRV

    Ministério do Trabalho flagra trabalho escravo em obras da MRV
    Problema foi encontrado em duas obras no interior de São Paulo; construtora pode ser multada em até R$ 11 milhões

    exame.abril.com.br/negocios/empresas/noticias/ministerio-do-trabalho-flagra-trabalho-escravo-em-obras-da-mrv?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter

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  • profeta do apocalipse 21 de novembro de 2011 at 19:09

    hoje mesmo minha dentista disse: o mundo em crise e o Brasil bem… sou louco ou nao consigo enxergar isso? soja e ferro sao nosso futuro? lampadas, palitos de fosforo, itens simples importados, imaginem os complexos…

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  • Tico RJ 21 de novembro de 2011 at 19:12

    MrK e senhores, veja só que interessante:
    O RD85 (21 de novembro de 2011 às 13:32) está acompanhando bem a quantidade de imóveis anunciados na zona sul Rio de Janeiro. Em menos de um mês, houve um acréscimo de 10% a 19% na quantidade de anúncios no ZAP. Parece-me que quanto maior o valor dos imóveis, maior o encalhe. Para mim, essa porcentagem é muita coisa dentro de um curto período.

    RD85, por favor, continue sua importante pesquisa, e assim que puder, no informe. Infelizmente, nâo tenho como me aprofundar muito, mas coletarei os totai do Rio de Janeiro.

    0
    • Tico RJ 21 de novembro de 2011 at 19:34

      Apesar de o ZAP não ser uma fonte confiável, a taxa de crescimento da quantidade de imóveis é um indicativo do comportamento do mercado que essa ferramenta demonstra ser real, no meu ponto de vista.

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      • RD85 21 de novembro de 2011 at 19:54

        Tico,
        se vc puder acompanhar a Barra da Tijuca e algum outro forista puder fazer semelhante para a Tijuca (como representante da Zona Norte) seria um trabalho legal… minha base, desde o início (observações semanais no ZAP) tem apenas Zona Sul (toda).

        O pessoal de BH poderia acompanhar pelos classificados do EM na internet também, idem para Brasília e outros lugares, para apresentarmos ao SECOVI mensalmente o INIUE (Índice Nacional de Imóveis Usados Encalhados).
        Abraço!

        0
        • Frank 21 de novembro de 2011 at 21:07

          a barra da tijuca latu sensu (incluindo Curicica, Cidade Jardim, Rio 2, Cidade olímpica, etc.) será o MICO de todo esse processo de explosão de reversão de preços.

          uma região recbendo uma qtde cavalar de unidades residenciais nos próximos 2~3 anos (mantidos os planos, se cobrar fumar antes disso, os planos são cancelado / congelados) vai ficar sobre-ofertada em imóveis por uns 20 anos….

          pergunta: o q eu estou fazendo com meu patrimônio ancorado nesse fim de mundo ? 🙂

          tá difícil trocar…com preços inflados, as diferenças para pegar algo em outro lugar expandiram-se na mesma proporção…

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  • Luiz 21 de novembro de 2011 at 19:37

    Desde 2003 até 2011 cerca de 8 milhões de pessoas ascenderam às classes AB
    Classe AB aufere renda acima de 10 salarios minimos de 2010 (sm = 510 reais)
    É a classe que percentualmente mais cresceu.
    A C creseceu mais em numeros absaolutos (50 milhoes).

    Ou seja, crescemos a uma taxa de 1 milhão de consumidores de casas novas por ano
    considero apenas o consumidro final, que quase toda a antiga classe AB ja possuia imovel e se eventualmente troca disponibliza o antigo o que dá soma zero. Os que decairam da AB pode-se dizer que quase compensam os que ascencenderam

    Do meu ponto de vista em numeros gerais é este movimento rápido que gerou o deficit, que é um dos pilares da bolha.
    Considere que o grosso desse moviemnto de renda esa situado nas principais cidades brasileiras, elite atrai elite, simples assim, e vcs verão onde o preço de imóveis é maior numa correlação muito boa, que se normatizar pro densidade dá até pra calcular o tamanho da bolha:

    Porcentagem de população na Classe AB por município

    Niteroi 43%
    S.Caetano do Sul 43%
    Florianopolis 42%
    Santos 39%
    Vitória 39%
    Camboriú 39%
    Porto Alegre 38%
    Aguas de S. Pedro 36%
    Brasilia 34%
    Curitiba 33%
    Valinhos 32%
    Vinhedo 31%
    Campinas 30%
    Jundiaí 30%
    Belo Horizonte 30%
    Rio de Janeiro 29%
    Santana de Parnaíba 29% (alphaviles)
    Ipiranga do Sul – RS 28%
    São José – SC 28%
    Ribeirao Preto 27%
    Joaçaba 27%
    São Paulo 27%

    Fonte: Os emergentes dos emergentes – FGV/BID, 2011

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    • Frank 21 de novembro de 2011 at 21:03

      vc tem o link dessa pesquisa ?

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      • Luiz 22 de novembro de 2011 at 12:41

        w w w .fgv.br/cps/bd/nbrics/NBrics_Pesquisa_neri_fgv.pdf

        Frank eu li que o site tem simuladores, não os testei ainda.
        Precisa bater estes dados com estoque, área e produção.
        Vai dar pra medir a bolha com paquimetro nanometrico

        0
    • xyz 21 de novembro de 2011 at 22:03

      Você não teria esquecido de dividir essas porcentagens por 10?
      Esses números que você postou são absurdos.

      Mais um detalhe: na minha visão NÃO HÁ DÉFICIT NENHUM.

      O que inflou a bolha não foi o déficit habitacional, mas a expansão monetária e o crédito fácil.

      0
      • Luiz 22 de novembro de 2011 at 12:30

        Prezado XYZ, estes numeros são de renda domiciliar total = renda do chefe (60%) + renda do resto da família + outras rendas e ganhos inclusive financeiros + renda de agregados (1 domicilio = 1,1 família). Na média 1 domicilio = 3,2 pesssoas com tendencia a diminuir nas classes mais altas.

        Percebam que o IBGE mudou o a forma de captação de dados de 2000 para 2010.

        Ademais verifiquei a consistencia dos dados, com outras fontes e com caluclos próprios.
        O resultado tbm me surpreendeu, o país estava bombando a média de 0,5% de novos ricos por ano, se vai continuar assim não sei. Acredtio que este valor esteja bem acima da capacidade de produção do mercado, não sei.

        Ou seja, se as coisas continuarem como estão, a hipótese da bolha desinflar passa a ser valido

        abraços
        ps: O mais engraçado é alguem me chamando de corretor, rsrs

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    • FQ 22 de novembro de 2011 at 10:48

      Esse Luiz só pode estar brincando!!!!

      Piada esses números!!!

      Corretores… acham que todos são trouxas…

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      • FQ 22 de novembro de 2011 at 11:50

        O problema não são os números em si, que até são “verdadeiros”, mas a manipulação contida neles.

        1 – Vitória, Niterói e afins são “ilhas” de classe média aonde a sua respectiva classe baixa está localizada nos municípios vizinhos (exemplo: São Gonçalo) e não podem estas cidades serem analisadas desfocadas da real conurbação urbana a sua volta, se não, cria-se uma falsa realidade determinado por um linha invisível de jurisdição municipal.

        2 – A renda considerada na determinação das classes citadas acima é uma renda baixa e insuficiente para a demanda de imóveis ditos para a classe média, ou seja, para fins estatísticos um grupo de pessoas seria considerado classe A, mas na hora de comprar um apartamento, sua renda não seira suficiente nem para a Rua 1 da Rocinha!

        3 – Não é porque uma pesquisa e um índice arbitra que um determinado número de pessoas são agora da classe A que essas pessoas se tornarão automaticamente um “deficit imobiliário” para o país, como se essas pessoas tivessem sido trazidas de um outro planeta e não morassem aqui!

        4 – Esses cidadãos já moram em suas casas, sua renda embora tenha aumentado, seu custo de vida aumentou mais! Os imóveis subiram muito mais que este pequeno aumento de renda.

        5 – A mudança de um índice ou de um enquadramento social teórico não muda a realidade financeira das pessoas, nem suas necessidades!

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        • Luiz 22 de novembro de 2011 at 12:34

          Felipe seus comentários estão corretos.
          Considerando apenas quem mudou de faixa de renda eu estimo em menos 0,5% da população na média.
          Em grandes cidades é mais, em pequenas é menos.
          É esse <0,5% e seu pequeno aumento de renda que gerou todo o déficit.
          O corte de 10 sm é interessante pq são todos os que estão acima do MCMV.

          O que causou a bolha não foi a nova situaçaõ de "riqueza" , as sim o movimento, que eu acho, não pode ser acompanhadod e imediato pleas cosntrutoras. Estou esperando alguem trazer numeros.

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          • Luiz 22 de novembro de 2011 at 12:50

            outra coisa que talvez não tenha ficado claro, 1 milhaõ de pessoas / ano tem que dividir por 3 pra ter o numero de novas familias candidatas a entrar no mercado.

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  • MINEIRO QUER BOLHA 21 de novembro de 2011 at 21:25

    MRV pode pagar multa de R$ 11 mi por trabalho escravo no interior de São Paulo

    COMENTE
    SÃO PAULO – A construtura MRV Engenharia (MRVE3) foi autuada pelo Ministério Público do Trabalho pela utilização de trabalhadores em condição análoga à escravidão em duas obras no interior do estado de São Paulo, conforme informações da Agência Brasil. A companhia poderá ser multada em até R$ 11 milhões pelas as ações civis públicas, que foram propostas depois que fiscais flagraram a existência de trabalho escravo na construção dos empreendimentos da empresa.

    No caso do residencial Beach Park, em Americana, os fiscais observaram cerca de 60 operários sem receber salários, alojamentos e moradias fora do padrão legal e aliciamento de trabalhadores. Contudo, a empresa tenta utilizar a terceirização dos serviços nas obras como justificativa para as irregularidades e, com isso, transferir a responsabilidade trabalhista às pequenas empresas.

    Apesar das objeções da companhia, o procurador Cássio Calvilani Dalla-Déa, do Ministério Público do Trabalho em Araraquara, comentou que a companhia não pode usar a terceirização como desculpa porque existia uma série de outras empresas, mas os operários estavam sendo subordinados e recebiam ordens de empregados da MRV.

    Enquanto isso, nas obras do condomínio Spazio Mont Vernon, em São Carlos, a fiscalização documentou péssimas condições de conservação e higiene de colchões e o não fornecimento de armários, roupas de cama e travesseiros para aproximadamente 12 trabalhadores que ali permaneciam. Entre as outras irregularidades, foram relatadas falta de proteção contra quedas e alojamentos improvisados. Além disso, foi flagrado um canteiro de obras desorganizado, com detritos acumulados e desrespeito às normas de segurança e saúde do trabalho.

    Grande número de irregularidades
    “Nos dois casos, o número de irregularidades foi bem grande”, comentou Calvilani em entrevista à Agência Brasil. No caso específico de São Carlos, “havia a retenção da carteira de trabalho e atrasos de salários, o que prendia o trabalhador àquela condição degradante”, levando a classificação de situação análoga a de escravo.

    Um levantamento realizado pela Gerência Regional do Trabalho em Campinas mostrou que a MRV possui 70 autuações entre 2007 e 2010, quase sempre por descumprimento de normas de saúde e segurança do trabalho. No processo ajuizado em Americana, o Ministério Público pede a condenação da companhia ao pagamento de R$ 10 milhões, já em São Carlos, os procuradores pedem R$ 1 milhão para reparo dos danos causados aos operários.

    Além disso, o Beach Park, em Americana, é uma das obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), do governo federal, que estava incluída no Programa Minha Casa, Minha Vida. Em resposta à Agência Brasil, a MRV informou que ainda não foi informada oficialmente sobre o assunto, “desta forma, ainda não pode se manifestar a respeito”.

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    • Marcos 21 de novembro de 2011 at 22:07

      Eu pensei que isso só acontecesse na China.
      Se com o preço do m² alto acontece isso, imagine que estourar a bolha.

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    • Murdoch 22 de novembro de 2011 at 10:28

      Empreendimento BEACH Park em Amreicana?
      Piada pronta, né?

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  • thiago 21 de novembro de 2011 at 22:16

    Fonte : observadordomercado.blogspot.com

    Folha: O risco dos Imóveis

    Quem está habituado a formar seu patrimônio em imóveis geralmente resiste a conhecer outros investimentos. Os argumentos para isso se baseiam na tradição, na segurança e na previsibilidade que o mercado de imóveis supostamente apresenta.

    Entretanto, sabe-se que uma regra básica em economia prevê que, para obter mais rentabilidade nos investimentos, precisamos assumir mais riscos.

    É nesse ponto que podemos derrubar o argumento de quem prega a segurança dos imóveis. Comprar imóveis não é a mesma coisa que investir neles.

    O prazo de obra raramente é menor do que dois anos. Compradores geralmente ignoram custos adicionais como os de registro e de transferência e reformas adicionais para tornar a construção habitável.

    Depois de pronto, há o risco de vacância, que faz com que a possibilidade de lucro se transforme em custo. Levando tudo isso em consideração, o pouco ou nenhum ganho acima de produtos tradicionais de renda fixa faz dos imóveis uma alternativa com baixa recompensa sobre o risco assumido.

    Um imóvel pode ser um ótimo negócio, quando dá certo. Se o mercado não estiver bom, o imóvel pode encalhar e o preço pode cair. Se você precisar revender, correrá o risco de receber menos do que investiu. É nesse tipo de situação que reside o chamado risco do mercado imobiliário. Perde-se dinheiro até no mais tangível dos investimentos, quando más escolhas são feitas.

    Na prática, comprar imóveis não dá muito trabalho, mas também não dá muito resultado. Mesmo que o cenário brasileiro seja positivo para os próximos anos, isso não significa certeza de ganhos.

    Quem acha que investe, mas não obtém resultados, deveria rever sua posição, pois pode estar perdendo dinheiro. Ou, no mínimo, deixando de ganhar muito mais.

    http://www1.folha.uol.com.br/colunas/gustavocerbasi/1002560-o-risco-dos-imoveis.shtml

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  • Fel 22 de novembro de 2011 at 00:42

    Fantastico

    h t t p : / /economia.estadao.com.br/noticias/economia,a-chuva-o-feriado-e-um-estande-de-vendas-na-capital,93030,0.htm

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    • MrK 22 de novembro de 2011 at 04:56

      o artigo que o fel botou acima eh sensacional

      mais ainda por vir de um jornal de primeira linha

      BOLHA, ESSE EH O SEU TOPICO, PUBLICA ESSE RAPAZ, TA SENSACIONAL

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    • Ricardo 22 de novembro de 2011 at 07:21

      Boa, saiu também no ESTADAO (versão impressa) de domingo, como havia postado .

      é o empreendimento “You Metropolitan” (acharam engraçado esse nome, “Me tarzan”).

      Sintomático, temos 40 corretores no local, todos engravatos. Detalhe: a partir do 8o. corretor não teve atendimento, ou seja, 32 ficaram ………

      7 atendimentos e 7 agendamentos………… para 40 corretores.
      MERCADO AQUECIDO, HÁ DEMANDA REPRIMIDA………. Eita, conversa para inglês ver, ou melhor, para brasileiro escutar.

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      • Carlos Eduardo 22 de novembro de 2011 at 09:19

        demanda reprimida e consultor de imoveis deprimido!

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    • Richard S Miranda 22 de novembro de 2011 at 08:26

      A motivação desses corretores é ganhar dinheiro fácil em cima de trouxas.
      Ainda bem que os trouxas estão em extinção.
      Se ninguém comprar, por causa da lei da oferta e procura, duvido que os preços permaneceram por muito tempo nas alturas.

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    • FQ 22 de novembro de 2011 at 10:24

      Muito bom esta matéria! Deveria virar tópico do Blog.

      Cadê aquele corretor da “Lopes”?

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  • Anonymous 22 de novembro de 2011 at 07:33

    A exemplo do Rio de Janeiro, São Paulo terá uma valorização dos imóveis centrais em torno de uns 15%. Está cada vez mais parecido com o Rio de Janeiro.

    Bueiro explode e pega fogo no centro de SP
    www1 . folha . uol . com . br/cotidiano/1010058-bueiro-explode-e-pega-fogo-no-centro-de-sp . shtml

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  • Tiago 22 de novembro de 2011 at 08:50

    Parece que a mídia tá acordando pros fatos…

    afinal contra eles não há argumentos…

    é incrível como o mercado imobiliário travou!

    testaram tanto o ponto de resistência… devem ter achado o equilíbrio né?????

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  • Drope 22 de novembro de 2011 at 09:13

    Deu no O Globo – Coluna Miriam Leitão

    Lenha na fogueira

    De 2006 para cá, a dívida das famílias brasileiras cresceu 250%. No mesmo período, a renda subiu 80%. Em 2006, a dívida total era quitada com dois meses e meio de rendimentos. Hoje, o/a chefe de família precisa de cinco meses para pagar tudo o que deve. As famílias não têm percepção do aumento da dívida porque a dilatação dos prazos faz a prestação caber no bolso.

    O aumento da dívida e da renda foi calculado pelo economista André Gamerman, da Opus Gestão, incluindo todos os rendimentos dos brasileiros, como salários e transferências do governo, e todas as dívidas. A diferença de ritmo fez o endividamento das famílias em relação à renda anual saltar de 21,97% para 41,83%, em pouco mais de cinco anos (vejam gráfico). O percentual é maior porque a estatística do Banco Central não considera as dívidas que não passam pelo sistema financeiro, como os carnês de lojas. Também não entram cheques pré-datados que ficam retidos com os lojistas.

    O presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas, Roque Pellizzaro Júnior, diz que 70% das vendas do comércio são feitas a prazo, incluindo cartão de crédito, carnês e pré-datados. Nas cidades maiores, é mais comum o uso de cartões. Nas menores, o cheque e o carnê ainda são fortes. O uso de carnês tem crescido:

    — É uma zona obscura de estatística as vendas com carnês e pré-datados porque as empresas varejistas do Brasil são em sua maioria de capital fechado. Nos últimos seis meses os varejistas estão reclamando que as vendas com carnês estão subindo porque as pessoas já estouraram o limite do cartão.

    A inadimplência do consumidor permanece baixa, mas tem subido este ano. Em janeiro, era 5,7% das operações. Em setembro, estava em 6,8%. É a maior taxa desde maio de 2010 e acontece no momento em que o desemprego está em 6%. É isso que chama atenção: se no melhor momento a inadimplência sobe, como será se a economia desacelerar ou a inflação comer parte da renda?

    — Estamos com a pulga atrás da orelha. O Brasil não tem poupança nem nível alto de securitização. Qualquer desarranjo no orçamento vai se transformar em dívida. A coluna que sustenta o processo todo é o mercado de trabalho. Se mexer no nível de emprego, vai ser um caos. Por isso o BC está certo em estimular a economia — acredita Pellizzaro.

    O BC voltou atrás nas medidas de restrição ao crédito. O parcelamento para compra de automóveis voltará a 60 meses, o valor mínimo para o pagamento do cartão de crédito não subirá a 20%. O crescimento do PIB induzido pelo crédito está em ritmo preocupante, segundo o economista José Marcio Camargo:

    — O que mais preocupa é o crescimento muito rápido do crédito, entre 15% a 20% ao ano. Nada que cresce a uma taxa assim pode estar em equilíbrio. As pessoas se endividam pensando em aumento de renda no futuro, acham que vão ganhar mais e assim poderão pagar mais. Há risco caso a economia esfrie e o desemprego aumente.

    Não é só a desaceleração que preocupa. A inflação tira renda das famílias e isso significa menos dinheiro para quitar dívidas. A alta dos serviços é um problema:

    — A inflação tira bastante renda. Quem virou classe C passou a comprar mais serviços, como telefonia, cabeleireiro, TV por assinatura. As pessoas têm muita relutância em cortar o serviço e a renda vai ficando mais apertada — disse Pellizzaro.

    O prazo para pagamento de dívidas foi dilatado e isso ajuda a parcela a caber no bolso. Em janeiro de 2006, as pessoas físicas tinham que honrar os compromissos em 318 dias, em média. Em setembro deste ano, o prazo havia subido para 584 dias. Por isso, a renda das famílias em um mês comprometida com o pagamento de dívidas está em patamar baixo, 14%.

    Roque Pellizzaro dá uma boa notícia: o brasileiro, quando alertado, se esforça para sair do atraso:

    — Entre 60% e 65% das pessoas que vão para o SPC pagam em até 30 dias depois de receber o aviso. O brasileiro é honesto e quer pagar. Quem entra no cadastro não pode fazer novas compras, isso protege o sistema.

    A dívida dos brasileiros está crescendo mais rapidamente do que a renda. As parcelas cabem no bolso, mas a dívida em relação à renda anual está subindo. É bom lembrar que o acesso ao crédito é recente e o dinheiro brasileiro é caro demais. A boa notícia é que a maioria dos brasileiros quer usar o 13 para quitar dívidas.

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    • Marcos 22 de novembro de 2011 at 09:58

      5 meses para pagar dívidas e 5 meses para pagar impostos.

      Eita povo sofrido!

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      • Ar Quente 22 de novembro de 2011 at 11:53

        Pois é… O Brasil que o Brasil não conhece…

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      • Atribulado 22 de novembro de 2011 at 12:27

        O total da divida é equivalente a cinco meses… ninguém falou em prazo.

        O brasileiro não trabalha 5 meses por ano p/ pagar dividas, e sim trabalha cinco meses para pagar toda a divida, que provavelmente tem um prazo de alguns anos.

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  • Marcos 22 de novembro de 2011 at 09:55

    Bom comentário do Ricardo.

    Déficit Habitacional… será? Bolha imobiliária…

    tradingcafe.wordpress.com/2011/11/22/defcit-habitacional-sera-bolha-imobiliaria/

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    • Marcos 22 de novembro de 2011 at 10:09

      Também temos que lembrar que o preço foi estipulado para um dado crescimento econômico e taxa de desemprego.

      Atualmente vemos que estas metas vem caindo como reflexo da piora econômica. Se o preço de mercado especulativo refere-se ao futuro, uma queda deve vir. Tanto é verdade que a bovespa vem patinando.

      Se empresas darão menos lucros, porque os imóveis deveriam se valorizar?

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  • Evandro CPS 22 de novembro de 2011 at 10:27

    h t t p : / / www1.folha.uol.com.br/mercado/1009965-mutirao-reabilita-superindividado-para-compras-do-natal.shtml

    Mutirão reabilita superindividado para compras do Natal

    O técnico em enfermagem Moisés André Bispo, 40, devia no cartão de crédito para o Santander quase R$ 2.000, resultado de uma dívida de dois anos que ele nem se lembra o valor inicial, e conseguiu reduzi-la para R$ 1.200 após negociação com banco.

    A primeira das dez parcelas será paga na próxima semana, quando ele terá de volta o “nome limpo” para comprar a prazo neste Natal.

    A uma semana do pagamento da primeira parcela do 13º salário, que ocorre até o dia 30, o SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito) montou junto com os principais bancos um “mutirão” para renegociar dívida com até 60% de perdão no saldo de juros e multas cobradas.

    O mutirão, que vai até o dia 27, foi montado no Vale do Anhangabaú (centro de SP) para atender à clientela crescente –no ano passado, foi no Páteo do Colégio, mas não coube tantos endividados.

    O cliente sai do local com um boleto e ganha alguns dias para pagar. A partir do pagamento da primeira parcela, tem o nome limpo e volta a ter crédito na praça.

    No mutirão, há estandes dos bancos Santander, Itaú e Banco do Brasil, além da AES Eletropaulo.

    Carrefour, Tribanco e Casas Bahia também aderiram à iniciativa, apesar de não estarem no local (o cliente recebe uma guia de pré-negociação com condição especial).

    Neste ano, a Casas Bahia preferiu montar o seu “mutirão” na loja da vizinha Praça Ramos, onde funcionava o Mappin. No local, o cliente consegue reabilitar o crédito e ainda fazer novas compras.

    Com um bebê de um mês, o casal Edicarlos José da Silva, 27, e a mulher Lidiane Maria de Jesus, 23, foram renegociar a dívida no cartão.

    A dele, que é autônomo, era de R$ 5.850 no Santander e caiu para R$ 2.434. A da mulher, auxiliar administrativa, é de R$ 250 com o Bradesco, que neste ano não estava no local para renegociar.

    “Aqui é mais fácil para negociar do que no banco. Agora é vida nova”, disse Silva.

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    • Anonymous 22 de novembro de 2011 at 11:05

      Constatação interessante de Ednei Santos de Alemida, logo abaixo desta matéria:
      (…) Ao invés de ajudarem a população usar de forma correta o dinheiro que ganham querem deixá-las sempre endividadas.(…).
      Eis o motivo constante da nossa preocupação: consumo e crescimento via endividamento desregrado de quem acredita ter aumentado a renda por conta do crédito facilitado.
      É triste.
      E o país indo à bancarrota.

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  • Davi 22 de novembro de 2011 at 10:31

    http://incorporacaoimobiliaria.com/2011/10/02/novo-indice-de-precos-sera-medidor-de-eventual-bolha-no-mercado/

    Novo índice de preços será medidor de eventual bolha no mercado [imobiliário]
    2 10 2011 (Gazeta do Povo) – 21/09/11

    Crescimento do crédito imobiliário foi ponto de partida para o governo federal criar o indicador

    A expansão do crédito imobiliário, assim como o crescimento do segmento e discussões em torno de uma eventual formação de bolha no setor levou o governo federal a criar um índice de preços de imóveis. O decreto 7.565, que estabelece sua criação e ma­­nutenção, foi publicado na última sexta-feira no Diário Oficial da União. As definições de metodologia de cálculo, implementação, manutenção e aprimoramento, ficarão a cargo do Insti­tu­to Brasileiro de Geografia e Es­­tatística (IBGE). O cronograma ainda será definido e não há previsão sobre data de publicação das primeiras estatísticas.

    Executivos do mercado imobiliário de Curitiba consultados pela reportagem aprovam a criação do índice, mas admitem certo receio. A expectativa é que o indicador retrate a situação do mercado corretamente. “É salutar, porque me parece que estamos vivendo uma descontextualização do mercado. As cidades têm um dinamismo muito diferente e o resultado de uma não pode ser transferido para a ou­­tra”, avalia o presidente da construtora Partilha, Antonio Carlos Marques Júnior.

    Ele cita como exemplo a queda em 31% nas vendas de imóveis novos em São Paulo, divulgada na semana passada. “Deve­mos lembrar que o mercado vem de uma fase de crescimento que é histórica. Claro que a base estatística au­­mentou”, afirma. Marques Júnior compara o desempenho recente das vendas com um time de futebol. “A equipe que ganha de 10 a 0 de seus adversários durante várias partidas seguidas e, depois, passa a ganhar de 3 a 0 não está em crise. Também é assim com os imóveis.”

    Brasil X EUA
    A situação vivida no mercado brasileiro tem sido comparada ao que ocorre nos Estados Uni­dos de forma equivocada, avaliam os executivos. “Lá houve uma de­­formação do processo. O Brasil tem demanda, déficit habitacional.” Segundo o diretor comercial da VCG Empreen­dimentos, Alexandre Vianna, pesquisas no mercado curitibano traçam um longo caminho a percorrer. “A procura por crédito é uma tendência natural. Vem com a entrega de empreendimentos lançados há dois, três anos, cujo saldo final está sendo financiado agora.”

    Confusão
    Para o presidente da Redeimóveis –, que reúne 12 imobiliárias de Curitiba, Sidney Axelrud, uma das desvantagens é a interferência no valor de mercado. “Dará uma balizada”, diz. Ele afirma ainda que há o risco de confusão no caso de diferenças no cruzamento de dados com o que existe, como o mapeamento realizado pela Caixa Econômica Federal e as prefeituras

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    • John 22 de novembro de 2011 at 13:26

      Pode até ter demanda por imóveis mas esses preços barram a demanda, pois nem todo mundo é milionário e os grandes investidores, esses sim com muita grana, sabem que não terão um bom retorno com esses preços.

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  • Davi 22 de novembro de 2011 at 10:44

    http://www.advivo.com.br/blog/antonio-ateu/mercado-o-esgotamento-do-setor-imobiliario

    Este texto pode ter sido postado já pois é um pouco velho, mas tem umas frases engraçadas.

    Sinais de crise
    Mercado imobiliário apresenta queda de 61% nas vendas em março

    Com ritmo de produção menor e menor demanda, o mercado imobiliário brasileiro que esteve superacelerado nos últimos anos está dando sinais de desgaste

    1 de junho de 2011

    Já no primeiro trimestre de 2010 houve forte queda na venda de novos imóveis na cidade de São Paulo, mas nada comparado aos resultados no mês de março deste ano. Segundo o sindicato que representa o setor imobiliário, a Secovi-SP, houve uma queda de 61,8% nas vendas de imóveis residenciais na capital enquanto que em fevereiro a queda teria sido de 16,2% o que mostra uma tendência geral de queda constante.
    De acordo com um especialista do setor, a “redução do crédito, o aumento das taxas de juros e a migração de investimentos em poupança para outros setores com retorno maior têm contribuído para um arrefecimento da demanda [de imóveis]” (Reuters, 30/5/2011).

    Por outro lado, o sindicato do setor tentou apresentar esta forte queda como algo passageiro, colocando a “culpa” no Carnaval que foi realizado no começo de março, “o primeiro trimestre sazonalmente é o que vende menos e esse ano foi agravado pelo Carnaval no início de março. A comparação anual também é muito dura. No primeiro trimestre de 2010 o país vivia uma euforia total.” (idem). Para a Secovi-SP, qualquer motivo vale para esconder que a queda de mais de 60% nas vendas em março é algo irregular, mas o fato é que há uma diminuição no ritmo de venda de dos imóveis decorrente das inúmeras condições criadas pelo governo para facilitar a compra.

    Estoques e supervalorização

    A supervalorização dos imóveis e a queda nas vendas geraram um excedente de imóveis para as construtoras venderem, o que tem feito o mercado de construção civil diminuir o ritmo.

    Em um levantamento divulgado pelo CNI (Confederação Nacional da Indústria), indicou que o nível de atividade da indústria da construção civil caiu na escala de 49,5 pontos no mês de março para 48,3 pontos no mês de abril.

    Com estes dados fica evidente que está se formando uma “bolha financeira” que pode colocar a economia brasileira em uma crise maior até mesmo que a norte-americana.

    Setor imobiliário vê sinal amarelo e desacelera

    Após forte crescimento nos últimos anos, o setor imobiliário começa a dar indicações mais fortes de desaquecimento, pressionado, sobretudo, por preços altos, desaceleração da demanda e ritmo menor de lançamentos.

    O sinal amarelo acendeu já no primeiro trimestre deste ano, quando construtoras e incorporadoras apresentaram dados de vendas e lançamentos bem abaixo dos vistos em 2010.

    Mais recentemente, o Secovi-SP, sindicato que representa o setor em São Paulo, divulgou uma queda de 61,8% nas vendas de imóveis residenciais novos na capital paulista em março contra um ano antes e recuo de 16,2% sobre fevereiro.

    “Redução do crédito, aumento das taxas de juros e migração de investimentos em poupança para outros com retorno maior têm contribuído para um arrefecimento da demanda”, afirma o economista e professor de Finanças da BBS Business School, Ricardo Torres.

    Mais otimista, o economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci, disse à Reuters na ocasião da divulgação dos dados de março que a queda foi pressionada por questões sazonais. “O primeiro trimestre sazonalmente é o que vende menos e esse ano foi agravado pelo Carnaval no início de março. A comparação anual também é muito dura. No primeiro trimestre de 2010 o país vivia uma euforia total.”

    Somado a isso, a segunda fase do Minha Casa, Minha Vida, que ainda não saiu do papel, vem pesando sobre a demanda, principalmente a da população de baixa renda. De fato, há um ano, o programa habitacional do governo era citado pelo mercado como o principal motor de crescimento do setor.

    “Isso [paralisação do programa] causa represamento. Quem depende do subsídio para comprar um imóvel vai aguardar”, assinala o analista Wesley Bernabé, do BB Investimentos.

    “As empresas colocaram o pé no freio em lançamentos em meio à discussão de aumento de preços [dentro do programa] e o setor já vem sofrendo pressão de custos. Hoje uma parcela representativa do mercado ficou em ‘standby'”, diz o analista Marcos Pereira, da Votorantim Corretora.

    Segundo a CNI (Confederação Nacional da Indústria), o nível de atividade da indústria da construção civil caiu para 48,3 pontos em abril, contra 49,5 no mês anterior. Valores acima de 50 indicam crescimento da atividade e expectativa positiva.

    “O ritmo de crescimento das empresas [do setor imobiliário] deve ter uma nova realidade, mais alinhado com o Produto Interno Bruto”, afirma Pereira.

    ESTOQUES

    Tema recorrente em discussões sobre os rumos do setor, a forte valorização imobiliária vista nos últimos anos é outro fator que divide opiniões entre agentes de mercado.

    Enquanto alguns defendem que houve uma correção natural de preços após anos de estagnação, outros apontam que a queda de preços é necessária para sobrevivência das construtoras.

    “As incorporadoras não têm mais como comprar terrenos em grandes cidades e ainda têm estoque gigantesco para vender. Têm que oferecer descontos para atrair investidores”, afirma Torres, da BBS.

    O analista Pereira, da Votorantim, concorda que as distorções de preços exigirão certa correção para que os estoques de imóveis sejam desovados. “Há um estoque crescente, que tende a aumentar. Pode haver pressão de estoque até o final do ano, resultado do crescimento dos últimos anos.”

    Por outro lado, Bernabé, do BB Investimentos, não vê os estoques influenciando a curva de preços para baixo.

    “Se os preços caírem muito, há desestimulo muito grande”, afirma. “Se o estoque de unidades prontas atingir um nível maior que o atual, as empresas vão começar a revisar as metas de lançamentos. Não vejo relação com preços.”

    No mesmo sentido, Petrucci, do Secovi, é taxativo: “Preço de imóvel não cai, principalmente preço de imóvel novo”.

    NEM IMÓVEIS, NEM AÇÕES

    A desaceleração do setor vem refletindo também nas ações de construtoras na Bolsa.

    “Não é hora de comprar imóvel nem ação das empresas. O momento é muito delicado”, diz o economista e professor da BBS. “Os preços, tanto de imóveis quanto de ações, perderam o contato com a realidade. Não é um bom investimento hoje.”

    O analista da Votorantim cita a deterioração geral da Bolsa como um aspecto bastante negativo para as empresas do setor imobiliário, muito dependente de capital estrangeiro.

    O Imob, índice que mede o desempenho de 18 ações do setor imobiliário na Bovespa, acumula queda de 7,6% no ano até 27 de maio, um pouco pior que o do Ibovespa –que reúne as ações mais líquidas da bolsa paulista e registra queda de 7,2% no mesmo intervalo.

    “Enquanto a bolsa continuar enfraquecida, o setor imobiliário não deve ser uma aposta”, avalia Pereira.

    Ele cita ainda a forte pressão de custos sofrida pelas grandes empresas do setor no quarto trimestre de 2010 como responsável por passar uma mensagem negativa aos investidores.

    “Não acho que no curto prazo essa percepção negativa vá mudar, talvez no segundo semestre”, diz.

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  • Paulo SCSul 22 de novembro de 2011 at 12:04

    Leiam essa

    Meus pais pretendem vender a casa: 210m2, dois salões comerciais, 230 m de frente, o corretor avaliou em 480.000 e disse que não poderia subir mais pois o mercado não esta tão aquecido quanto antes.

    Engraçado que vejo casas piores na mesma rua onde o proprietário pede 600.000.

    Pois é cada um pede o que quer mas não irá vender tão facilmente.

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    • Paulo SCSul 22 de novembro de 2011 at 12:05

      Perdão 20m de frenteTS

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  • Luiz 22 de novembro de 2011 at 13:34

    11 horas e nenhum cliente, estrelando Lopes do marcoantonio calça branca
    deu no estadao:

    A chuva, o feriado e um estande de vendas na capital
    No 15 de Novembro, a reportagem acompanhou por 11 horas a rotina de corretores em um pré-lançamento no Tatuapé

    Às 8h40 de terça-feira – feriado chuvoso de 15 de Novembro – boa parte de São Paulo ainda dormia quando 40 engravatados se aglomeravam dentro de um estande de vendas na esquina das ruas Henrique Sertório e Catiguá, no Tatuapé.

    Encerrava-se o prazo para que os corretores da imobiliária Lopes se inscrevessem no sorteio que, cinco minutos depois, definiria a ordem de atendimento no plantão do You Metropolitan, empreendimento da incorporadora You, Inc.

    Nenhum negócio seria fechado naquele dia, e a chuva tratou de espantar os até 25 clientes que um feriado de sol seria capaz de atrair. Sem registro de incorporação na Prefeitura, o prédio de 21 pavimentos – 11 deles comerciais – e 417 unidades ainda não podia ser vendido. Por isso, como nos últimos cinco meses, restava aos corretores “piratear”, como chamam o ato de prospectar clientes para o lançamento, previsto para o dia 26.

    Às 9h10, as luzes acesas anunciaram o início das atividades no espaço. “Se vocês tiverem o e-mail ou telefone de um cliente, é hora de mandar para ele”, disse 0 coordenador do produto, Cesar Eduardo Cruz de Oliveira, rapidamente interrompido por um “estamos sem telefone”, anunciando a morte de mais uma opção de angariar consumidores. Nem por isso eles arredaram o pé do plantão.

    Motivo maior tinha a jovem Francileide, de 22 anos, a primeira da fila para o atendimento. Sorte? Talvez. Ela demorou mais de três horas para atender o primeiro cliente a entrar espontaneamente para visitação, mas foi a única em 11 horas a receber dois consumidores no dia. “Tenho a expectativa de vender umas quatro unidades.”

    Naquela terça, ela não pôde divulgar valores ao anunciar os imóveis, mas apenas estimativas – R$ 7,5 mil por metro quadrado para os residenciais e R$ 9 mil/m² para os comerciais. Isso de acordo com a média da região.

    A jovem está há um mês na corretagem. Quer ganhar dinheiro e montar o próprio negócio após se formar em farmácia. Mas ainda não vendeu um imóvel sequer. É uma “calça branca”, como costumam chamar os não iniciados na arte de negociar.

    O também novato Renie, de 48 anos, não teve a mesma sorte. Esperou sentado por algum cliente que entrasse no estande e chamasse seu nome. Oitavo da lista de preferência, morreu “na vez”, às 20 horas. “No lançamento você vai ver vender quem ficou esperando”, disse esperançoso. Para ele, a corretagem tornou-se uma oportunidade depois de dois anos e meio de desemprego.

    Esperar pode parecer inútil, mas não é. Joana, que distribuíra panfletos na região na semana anterior, tinha esperanças de receber algum retorno – o que aconteceu às 16 horas, quando atendeu um casal. “Distribui 20 mil panfletos e sabe quantos vieram me procurar? Um”, disse, sem arrependimento: “Você tem de pegar um bom número e atender um cliente que queira comprar (um baludo, na gíria do meio). E você tem que ampliar a sua probabilidade de sorte.”

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