Artigo no ‘Financial Times’ vê bolha em formação no Brasil – Estadão

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Comments
  • Sotelim 1 de junho de 2011 at 19:47

    Só hj dois corretores com quem conversei ano passado me ligaram….e semana passada um outro me mandou email….estao começando a se desesperar.
    Ja estão oferecendo parcelas fixas sem INCC até as chaves…

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    • luiz 2 de junho de 2011 at 10:08

      Sem incc???
      uau, joo pesado esse, se bem que no mundo todo é assim
      viramos primeirop mundo?

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    • Marvin 22 de junho de 2011 at 08:36

      É isso aí galera, é só guardar o seu rico dinheirinho e esperar o castelo de cartas desmoronar… Quando a bolha estourar, vai ser legal sair comprando imóveis baratinhos dos neguinhos que se empolgaram com a “pujança” da economia e fizeram um carnezão de 30 anos!!! Vai ser cômico pular com os dois pés no peito dos otários. O que mais se ouve hoje em dia é que “nunca esteve tão fácil comprar um imóvel”, mas, como o brasileiro não tem nenhuma educação financeira, ele não consegue enxergar o óbvio: antes, com 40K era possível comprar um apartamento modesto (nem faz tanto tempo assim)… hoje, você precisa destes 40K só para dar de entrada num imóvel similiar, e financiar o resto (em torno de 100K) em trinta anos… No fim, você vai pagar quase 400K (jogando aí os juros altíssimos e mais IOF e mais sei lá o quê, que eles inventam para inflar a conta final…) Essa coisa de crédito farto, só faz bem para os bancos (principalmente a caixa, que inclusive fomentou a bolha) e para as construtoras… Tenho vários exemplos na família de parentes que compraram imóveis à vista, simplesmente poupando um pouco por mês (gente que inclusive comprou casa de 3 dorm. com suíte, 5 vagas de garagem, 180 mts construído por 60K em 1999; apartamento em 2005 por 40K); O imóvel onde moro, inclusive, não faço nem idéia de quanto vale hoje (provavelmente já está beirando o 1M), e se fosse na onda da galera, estaria fazendo igual aos americanos fizeram; como o patrimônio valorizou-se de forma absurda, as pessoas acharam que estavam mais ricas e saíram vendendo e comprando outros mais caros, na base do crédito; já tem muita gente fazendo isso no Brasil: vende o que é seu, quitado, para se enfiar em dívida, porque acha que subiu na vida e precisa de um imóvel maior, mais bonito, só para aparecer…

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    • Luis 29 de junho de 2011 at 00:10

      Cara, sou corretor e escuto cada loucura nesse meio. Mas a mais pesada é passar para o cliente que investir em imóvel é seguro pois o retorno é de 50 a 60%!!!
      Nem se somar todas commodities juntas, alguém terá tal lucro.
      Os corretores estão no mundo da lua, assim como os compradores que entram nesse papo.

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  • MrK 1 de junho de 2011 at 20:47

    Vou ler o artigo, mas pelos destaques da chamada está muito alinhado com tudo que temos discutido aqui (pelo menos eu)

    Se a bolha tá clara pra gringo, pra gente deveria estar mais ainda! Até eles já notaram que o Governo está sendo irresponsável ao não tomar medidas impopulares e jogar mais lenha na fogueira, tirando crédito de todo lugar possível

    Sotelim: Conforme falei em outro lugar, no hotel que fiquei hoje havia panfletos de restaurantes, pontos turisticos e… IMOVEIS residenciais!!!! o titulo era “invista em curitiba” , é mole? Daqui a pouco vao vender imóvel no McDonalds junto com a McOferta

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    • monica 1 de junho de 2011 at 20:49

      Curitiba é um luxo , adoraria conhecer aí

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      • me 1 de junho de 2011 at 20:55

        Sei que vão me dar pedradas e alfinetadas por isso, mas continuo achando interessante questionar.

        Como afirmar que um lugar é um luxo, sem conhecê-lo ainda?

        Rio de Janeiro engana muito bem com fotos e tudo mais, tanto para um lado quanto outro, assim como qualquer outro lugar. Aconteceu comigo no caso de São Paulo com Cidade Alerta, e por isso fiz a bobagem de ter levado muito tempo pra conhecê-la.

        Questiono isso até porque as vezes vejo a emoção tomar conta do pessoal em muitos momentos aqui que acabam até perdendo a lógica totalmente, comparando maçãs e laranjas.

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        • me 1 de junho de 2011 at 21:08

          Tá, vai, parece que tô procurando ser ofendido, mas não é isso.
          Tenho parentes em Londres mas nào tenho a menor idéia de como seja lá.

          Eu tô achando esse “thread” na verdabe bem emblemático. Afirmações sem lógicas e perguntas não respondidas.

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          • luiz 2 de junho de 2011 at 14:51

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          • luiz 2 de junho de 2011 at 14:52

            …..

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        • me 1 de junho de 2011 at 21:10

          Hmmmmm, I see what you did there…

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        • Bolha Imobiliária 1 de junho de 2011 at 21:22

          Corintiana ?…Baixou o nivel…hehe

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          • Ramires 2 de junho de 2011 at 13:22

            Bolha, domingão temos churrasco em Itaquera, ok. Não esquece de levar a “breja”. Skolll..
            Brincadeira a parte….

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            • Bolha Imobiliária 2 de junho de 2011 at 15:08

              Hehehe, agradeço o convite. Vou entrar de férias, vou para o interior, longe das bolhas metropolitanas…Descansar um pouco…

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              • MrK 2 de junho de 2011 at 19:08

                TÁ COMECANDO…

                depois dos panfletos em hoteis, depois dos emails não solicitados de oferta, depois das ligações de corretores sem parar, depois dos descontos em imóveis..

                Amigo meu está recebendo de uma construtora grande o seguinte email: OPORTUNIDADES! Apartamentos devolvidos por falta de quitação de financiamento, aproveite já!

                iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiissaaaaaaa

                e tá só começando!!!!!!!!!

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                • Bolha Imobiliária 2 de junho de 2011 at 19:32

                  Fechou o pacote então…hehe
                  É só aguardar

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        • luiz 2 de junho de 2011 at 10:10

          Monica, SP é um lugar maravilhoso, CTB é chato pra burro, mas aí via do estilo de cada um.
          Se um dia tiver uma familia bem grande me mudo pra chata ctba,
          enqto isso sigo nesse caos que euadoro, hj greve no trem

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          • Fernando 3 de junho de 2011 at 08:06

            Luiz, pelo que voce está falando, ou voce não visita Curitiba desde 1995 ou quando voce vem pra cá, fica enfurnado no hotel. A rua 24 h fechou ha quase 6 anos, simplesmente porque não havia mais motivo para existir, pois o setor de serviços noturnos da cidade aumentou exponencialmente na ultima década. Quanto a queixa em relação ao perfil do cidadão curitibano médio, isso tem se relativizado muito, pois pelo último censo, em torno de 52 % da população que mora em Curitiba é imigrante de outras cidades. Sim, a cidade é 6 vezes menor que SP, mas em 30 minutos voce se desloca para qualquer lugar, o custo de vida é muito mais barato e as opções de lazer, cultura, gastronomia, festas e boa qualidade são, proporcionalmente ao tamanho da cidade, imensas. Sim, as pessoas são menos expansivas, mais pacatas e reservadas, talvez porque não sintam a necessidade de serem mais espalhafatosas ou ruidosas.
            Acho que quem reclama sobre o perfil “fechado” do curitibano não entende que “se eu nao falo com voce” não significa “eu nao gosto de você”. E isso não é exclusivo de Curitiba.
            Quando vier para cá novamente me avisa e eu te dou umas dicas de como ser feliz em Curitiba.
            Abraços!

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            • me 3 de junho de 2011 at 10:19

              Você poderia dar umas dicas pra mim agora? 😀

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            • Leandro. 3 de junho de 2011 at 10:48

              Achei as mulheres de Curitiba muito gatas!
              Saí na balada e conversei com várias.
              Mas realmente elas ficavam ressaltando que o pessoal de Curitiba é bem fechado, mas que há muitas pessoas do interior do estado morando na cidade e que estas pessoas são mais abertas.
              Mas aqui em Brasília acho que o pessoal é até mais fechado que as pessoas de Curitiba.

              Quanto ao preço médio dos rodízios, realmente achei barato. Em Brasília, qualquer rodízio meio boca custa uns 50 reais. Os tops (Porcão e Fogo de Chão) estão na casa dos 90. Não é à toa que faz uns dois anos que não vou nessas churrascarias.
              Abraço.

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        • me 2 de junho de 2011 at 10:23

          pura sedussaum.

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      • Leandro. 1 de junho de 2011 at 21:19

        Conheci Curitiba nesse fds. Achei a cidade muito bonita! Gostei muito!
        Parques e mais parques…
        Transporte parece ser bem eficiente.
        Mas o que me impressionou mesmo foi o fato de as pessoas fazerem fila pra pegarem ônibus. Aqui em Brasília isso não existe. Não sei como é nos outros estados.
        Percebi que Curitiba também está com obras de construção civil por todos os lados.

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        • Bolha Imobiliária 1 de junho de 2011 at 21:24

          Como morador de Curitiba, posso dizer.
          – Transporte ineficiente como em qualquer capital
          – Esta fila foi excessão, por que a grande maioria é mau educada…
          – E no transito ?…Cheio de gente que comprou carro, com seta como opcional…Simplesmente não existe.

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          • me 1 de junho de 2011 at 21:38

            Eu conheci Curitiba há poucos anos e gostei muito. Vai por mim, vocês não sabem o que é caos urbano. Mas se continuarem com a atual política do big stick com o problema da violência, vai ficar bem parecido com Rio Sampa. Tomara que eu esteja errado, não acho má idéia ir praí quando o corpo pedir pra desacelerar.

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          • Buginga 1 de junho de 2011 at 23:50

            O melhor pra mim de Curitiba é o churrasco “espeto corrido”
            A qualidade e ótima e os preços inacreditáveis pra quem é de RJ ou SP. A não ser q já exista uma bolha de rodízio também… Heehehe.
            Lembro há uns anos ter pago coisa da R$ 50 num rodízio em Bsb e na semana seguinte de ferias em Curitiba paguei R$ 18,90 num rodízio mil vezes melhor.
            CWB tem um problemao: o frio q é de rachar.
            MrK e bolha, ta fazendo qtos graus aí? E qto tá valendo o rodízio ali nas churrascarias da Rua das Torres?

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            • Bolha Imobiliária 2 de junho de 2011 at 10:14

              Depende de qual rodizio vc quer…hehe. A ultima vez que fui no Recanto Gaúcho, em um domingão, tava R$ 26.
              Agora, o frio tá complicado…3º dia seguido de temperatura bem baixa, perto dos 4º graus pela manhã

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          • Luiz AG 2 de junho de 2011 at 00:30

            [moderado]

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          • Gasparello 2 de junho de 2011 at 09:11

            Sou Curitibano e moro há cinco anos em Brasília. Vem depender de ônibus aqui na capital federal pra ver o quanto Curitiba é eficiente! Aqui você vê quase diariamente ônibus quebrados pelas ruas atrapalhando o trânsito, não chegam no horário e em muitas linhas, não se pode confiar que vão passar em algum momento.

            Mas tem outro lado, só acha que Curitiba é de primeiro mundo quem nunca saiu do país. Curitiba parece Argentino algumas vezes, achando que sua cidade é a última cocada do pote!

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          • Duda 2 de junho de 2011 at 10:04

            Cara, conheço Curitiba, e realmente a prefiro antes que esta POA, aqui a cidade está muito abandonada, as vezes me pergunto como chegou nesse nivel…

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          • luiz 2 de junho de 2011 at 10:14

            só eu que acho ctb chato???
            andar de carro é um inferno, mil faróis, povo lerdo, limite de velocidade mto baixo
            sem dizer que não tme pra onde ir, os parque são todos iguais, enjoa, e a noite, onde tinha mais moviemnto fecharam, a rua 24 horas, isso por causa do fluxo de gente diferenciada. A cidade respira preconceito, gente fechada, e olha que eu sou loiro alto de olhos quase claros. Não recomendo, por favor não se ofenda quem gostou d elá, é só minha opinião pessoal

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            • Bolha Imobiliária 2 de junho de 2011 at 10:18

              Mas o que você falou é verdade…hehe
              Quando o pessoal vai para a balada, leva alguém de casa para ter com quem conversar…hehe

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          • MrK 2 de junho de 2011 at 11:01

            Bolha, já estou de volta ao Rio,estava bem frio em CTBA mesmo, mas nada exagerado… o hotel onde fiquei chama-se vila vitoria, pode passar lá no lobby e pegar um folhetinho de “investa em imovel residencial em curitiba” pra se divertir.

            Quanto ao rodizio é verdade, comi num que a conta deu R$35, no Rio ia fácil a R$70

            abs

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          • John 3 de junho de 2011 at 11:18

            Aqui em Brasília a seta também é opcional. Hehehe.
            Imagino o quão difícil deve ser a vida dos motociclistas.

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  • me 1 de junho de 2011 at 20:50

    Estive pensando em uma coisa, o pior cenário. Acho que foi aqui mesmo que mostraram um video sobre bairros fantasmas na China por excesso de oferta. Supondo que ocorra essa quebradeira toda prevista, será que terá valido a pena? Fico imaginando esse cenário de bairros com ofertas sobrando se valeria a pena comprar alguma coisa em lugares onde não tem nada.

    Se for o caso de todo mundo simplesmente ignorar essas regiões, preferindo onde há lugares com mais serviços e comércio, não daria na mesma na prática? A procura não continuaria alta, e com pouca oferta?

    “Nada de exaltações” (GIRAFALLES, Professor)

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    • Lucas 1 de junho de 2011 at 21:25

      Falando especificamente de São Paulo, estes lugares não existem, pois os imóveis foram ou estão sendo construídos nos poucos terrenos vagos existentes em bairros estabelecidos.

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      • me 1 de junho de 2011 at 21:35

        Eu não disse que existem, eu supus que alguns lugares pudessem ficar assim se toda essa quebradeira prevista realmente acontecer.

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        • Lucas 1 de junho de 2011 at 21:55

          Então, estes lugares (em SP), não irão existir, pois tudo quanto é bairro já estava bastante ocupado, o mais realista seria ter um ou outro prédio parcialmente ocupado.

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          • me 2 de junho de 2011 at 10:24

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          • luiz 2 de junho de 2011 at 10:37

            exato.
            a china não é bom exemplo, aquilo não é economia de mercado, aquilo é o paraíso dos engenheiros,
            vc projeta um trem, uma estrada, uma hidreletrica, uma qualquer coisa maior do mundo, em linha reta, depois é só pregar um cartaz na praça pro pessoal que tá no caminho se mudar de lá imediatamente

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        • me 2 de junho de 2011 at 11:19

          ……

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          • luiz 2 de junho de 2011 at 12:04

            ???

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  • monica 1 de junho de 2011 at 22:09

    Brasil vai investir R$ 5,6 bi até a Copa de 2014
    Os 12 aeroportos localizados nas cidades-sede da Copa do Mundo receberão investimentos de R$ 5,6 bilhões até 2014, informou nesta quarta-feira a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). Desse total, a estatal será responsável por cerca de R$ 5,2 bilhões e os outros R$ 408 milhões serão investidos pela iniciativa privada.

    . De acordo com a Infraero, os investimentos pretendem ampliar a capacidade dos 13 aeroportos sob sua administração, considerados estratégicos pelo governo federal. Pelo cronograma de investimentos divulgado pela estatal, o aeroporto de Guarulhos (SP) receberá R$ 1.2 bilhão, o de Brasília, R$ 748,4 milhões e o de Confins (MG), R$ 408,6 milhões.

    . Os investimentos por aeroportos são os seguintes: Cuiabá vai receber cerca de R$ 87,5 milhões; Curitiba, R$ 72,8 milhões; Fortaleza, R$ 279,5 milhões; Manaus, R$ 327,4 milhões; São Gonçalo do Amarante (RN), R$ 168,9 milhões; Porto Alegre, R$ 345.8 milhões; Recife, R$ 19,8 milhões; Galeão (RJ), R$ 687,3 milhões; Salvador, R$ 45,1 milhões; e Viracopos, (SP) R$ 742 milhões.

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    • MrK 1 de junho de 2011 at 22:48

      ahahaha esse modelo de privatizacao é sensacional

      a gente construi tudo com dinheiro publico e entrega de bandeija pros caras nos cobrarem, igual com algumas estradas

      agora, o galeão (que chamo de galixão) era mais barato por abaixo

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    • carlos 15 de junho de 2011 at 23:17

      isso é pra ingles ver

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  • Mr. Alex 2 de junho de 2011 at 00:46

    Olha só que sinistro…

    O artigo ressalta que o efeito é mais perverso pois o Real é a moeda mais sobre-valorizada no mundo.

    Pre$$o do seu AP = aumento de mercado + valorizacao do Real

    “Salaries of executives in São Paulo are higher than London.” Lodon ?!

    “Inflation is rising so quickly…” é, eu sei, eu sei, já não pago um almoço com menos de R$ 20.00

    A diferença é que no BR as taxas anuais são muito altas… Se algué financia $ 200.000 a uma taxa de 13% aa e se propõe a pagar em meros 5 anos, sem contarmos a inflação (vem de brinde), pula para 368.000. (quase lá para dobrar)

    Horas, se os imóveis “subirem” meros 20% aa como argumentam as propagandas, e digamos o Real valorize mais 5% aa, o caldeirão de 13%, 20%, 5% fica em 38% aa., ou seja 1.38^5 = 500%, o imóvel de 200 vai estar valendo 1 milho grandão (vulgo milhão). Vendo ap 50m2, 1 milhão.

    Nossa moeda vai precisar ser carimbada a cada ano cortando 3 zeros.

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    • Mr. Alex 2 de junho de 2011 at 00:56

      Quando havia nota de R$ 1, havia salgado de R$ 1.

      Quando havia nota de R$ 10, tinha nota de R$ 10 nos caixas eletrônicos.

      Quando havia ap de R$ 100.000, o veículo custa R$ 10k. Hoje o veículo custa 100k. E o Ap ?

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      • Pedro 2 de junho de 2011 at 07:48

        Os veiculos populares custavam 10 mil em 1996. Hoje um veiculo popular basico custa em torno de 24 mil e nao 100 mil como vc esta falando.

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        • Andre 2 de junho de 2011 at 08:41

          Vai ver q um Sonata pra ele é popular, né… 🙂

          Abs

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          • luiz 2 de junho de 2011 at 10:23

            respondi 3 seus de ontem lá no anterior

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    • luiz 2 de junho de 2011 at 10:17

      US$ 90k um apê médio em Orlando
      To pensando em me mudar pra lá

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  • VALDECIR 2 de junho de 2011 at 06:44

    Veja a poupança autorizado diariamente no site do Banco Central(negativo no mês de maio).

    http://www.bcb.gov.br/?IMPRENSARELPOP

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  • Ramires 2 de junho de 2011 at 10:10

    Paulista está mais pontual com a prestação da casa.

    De acordo com a matéria 15,39% estão em atrasos. Significa que 10,15% estão com suas parcelas em 3 meses atrasadas e o restantes 5,23% estão com mais de 3 meses.

    Somando os atrasados de 3 meses e mais, dá um total de 48,223 mil contratos. Isso no Estado de São Paulo segundo o BC.

    Fonte: http://blogs.estadao.com.br/jt-seu-bolso/paulista-esta-mais-pontual-com-a-prestacao-da-casa/

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    • luiz 2 de junho de 2011 at 10:19

      15%… esse número é alto ou baixo
      condomínio tem em média 20% de inadimplencia, e é um caos adminsitrar isso
      Ficou mais pontual quanto? …1% …10%
      O número assim seco não me diz muito, alguém pode esclarecer isso

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      • Ramires 2 de junho de 2011 at 10:29

        Luiz, de acordo com a reportagem, em 2007 a inadimplência chegou a 16,98%.
        A queda foi brusca e em 4 anos caiu 11,75%.
        Acredito que seja reflexo do mercado e o momento que o País vive ou viveu. kkkk…

        0
        • luiz 2 de junho de 2011 at 10:51

          Sim, caiu de 16% para 15%, queda de 11%.
          Precisamos de alguma experieñcia internacional rpa balizar melhor isso

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          • Andre 2 de junho de 2011 at 12:18

            luiz,

            não é considerado “elegante” calcular percentual sobre percentual.

            Normalmente se diz assim: se era 16% e passou pra 15%, diz-se que diminuiu 1 p.p. (ponto percentual), senão leva à ambiguidade.

            Obs.: respondi o teu lá no outro topico, e espero q vc não transforme isso numa disputa pessoal, até pq já tem muitas por aqui…

            Abs

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          • luiz 2 de junho de 2011 at 12:38

            sim, mas é o que sempre fazem, o que comprova o pedigree de queme screveu.

            O que causa mais impacto:
            opção 1. inadimplência caiu 1%
            opção 2. inadimplencia caiu 11%

            matematicamente os 2 estão certos
            A opção 1 escolhe quem quer menosprezar o fato
            A opção 2 escolhe que quer destacar o fato, a mais deselegante sim, a mais forçada. Será que há interesse em mostrar uma melhoria maior do que ela realmente é? Compara com o título da manchete. O correto seria: Inadimplencia continua Alta.

            15% no meu ramo a casa cai. E no seu?

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          • luiz 2 de junho de 2011 at 12:39

            sim, mas é o que sempre fazem, o que comprova o pedigree de queme screveu.

            O que causa mais impacto:
            opção 1. inadimplência caiu 1%
            opção 2. inadimplencia caiu 11%

            matematicamente os 2 estão certos
            A opção 1 escolhe quem quer menosprezar o fato
            A opção 2 escolhe que quer destacar o fato, a mais deselegante sim, a mais forçada. Será que há interesse em mostrar uma melhoria maior do que ela realmente é? Compara com o título da manchete. O correto seria: Inadimplencia continua Alta.

            15% no meu ramo a casa cai. E no seu?

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    • Flávio hertel 2 de junho de 2011 at 12:54

      De fato houve uma queda na inadiplencia. Mas acho que os dados atuais, pós alienação fiduciária, devem ser olhados com mais cautela antes de se tomar esses números como uma referencia positiva (não que não seja) ao compara-lo com os valores que se registravam anteriormente.

      Com a alienação feduciária o cenário mudou, os dados anteriores talvez não sejam mais um bom parametro.

      Quem atrasar e permanecer em inadiplencia perde o imovel e amarga prejuízo. Natural que as pessoas se policiem mais, e procurem não atrazar as parcelas e abrão mão de muita coisa antes que isto ocorra (escola particular, plano de saúde, viajar etc).

      Outro aspecto que também pode explicar o menor número de inadiplentes, é o fato de que quem atrasa por muito tempo perde o imovel e natualmente não aparece na lista de inadiplentes como ocorria antigamente, quando imoveis não eram tomados via alienação feduciária e permaneciam na lista de inadiplencia.

      Acho também que o aumento da renda permitiu essa melhora, mas não por si só como foi colocado.

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  • Ramires 2 de junho de 2011 at 10:23

    Queixas sobre demora na entrega de imóveis comprados na planta saltam 198% em três anos

    As construtoras querem saber de fechar contratos de imóveis novos e o comprador que se explode. O pessoal que estiver afim de comprar um imóvel na planta deve, antes de tudo, levantar informações da construtora e empresas envolvidas.
    Depois de assinar o contrato, para voltar atrás fica complicado.

    Deixem a EMOÇÃO de lado e agem com a RAZÃO.

    Fonte: http://oglobo.globo.com/economia/morarbem/mat/2011/05/31/queixas-sobre-demora-na-entrega-de-imoveis-comprados-na-planta-saltam-198-em-tres-anos-924582092.asp

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    • luiz 2 de junho de 2011 at 10:50

      motivo: falta d emão-de-bora, especialmente no acabamento fino

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  • MrK 2 de junho de 2011 at 11:32

    Ramires, quanto as reclamações:

    Nossas construtoras são de quinta categoria, 100% das pessoas que conheco que compraram em planta estão reclamando, são atrasos gigantes, cobranças indevidas, obras da pior qualidade, tenho um conhecido que comprou um AP em botafogo que no desenho ficava há 20 metros da churrasqueira e na realidade fica logo em baixo, agora, vai discutir com construtora pra você ver o que a palavra inferno significa… ele só não moveu ação porque (adivinhem) comprou pra revender!

    Bolha, quanto ao hotel em CTBA eu errei, o nome é victoria villa e não vila vitoria!

    abraços

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  • Gus 2 de junho de 2011 at 12:09

    Oferta Pública de Distribuição de Ações da FUNDO RB CAPITAL DESENVOLVIMENTO RESIDENCIAL III

    A RB Capital é certificada pela Caixa Econômica Federal para venda de CRI ao FGTS, sendo a empresa que mais estruturou CRI para o FGTS ao longo dos últimos anos.

    No setor imobiliário residencial a RB Capital oferece aos incorporadores a possibilidade de desconto de recebíveis oriundos de vendas diretas, bem como provê capital para construção/incorporação residencial ao nível do projeto.

    No setor imobiliário comercial, a RB Capital tanto financia a compra ou construção de imóveis novos (operações de build-to-suit) quanto re-financia imóveis existentes (operações de sale-and-leaseback), fazendo uso, via de regra, de operações de securitização de fluxos financeiros derivados de contrato de locação ou compra e venda de imóveis.

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  • Ana 2 de junho de 2011 at 12:42

    Qdo os possíveis moradores e especulares se endividaram para comprar um imóvel na planta ou usado há alguns anos atrás com a renda alta e inflação baixa, nem pensaram que isso poderia ser revertido. Agora, com a inflação corroendo a renda e os juros do cheque especial(-vejam a reportagem do Globo de aumento de 198% nos juros do cheque especial), novas regras do cartão de crédito e os juros do crédito pessoal aumentando, somados com os aumentos das mensalidades escolares e das demais contas fixas, todas indexadas em índices beirando os 10%, quero ver pagar a prestação do imóvel que já iniciou alta, pois com os valores altíssimos dos imóveis o saldo devedor foi significativo. Ah, ainda, esqueci de acrescentar as prestações dos automóveis, dos eletrodomésticos e dos móveis assumidas ano passado com a maravilha do IPI reduzido.
    É, como a classe média vai na onda destes empresários e especuladores!
    Além disso, ainda, tem as pessoas que tiraram o dinheiro dos Fundos e Bolsa para investir em imóveis e mais cedo ou mais tarde com a estabilização ou até queda dos valores dos imóveis, desejarão vender e quero ver vender com preço que comprou, pois quem vai pagar? Como um colega uma vez disse “Vão todos ficar abraçados em seus imóveis” e arcando com suas dívidas fixas de IPTU, Condominio, Foro, Taxa de Incêndio etc.

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  • Al 2 de junho de 2011 at 13:28

    Promoções do mercado Imobiliário…

    Alguém já viu o site abaixo??

    http://www.promoimoveis.com.br/

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    • Marcelo 3 de junho de 2011 at 08:29

      Comentaram no outro post. É uma das coisas mais esdrúxulas que já vi na vida!

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  • MrK 2 de junho de 2011 at 14:30

    TÁ DEMAIS MESMO…eu que não sou cadastrado em nada recebi no meu email “promocoes de imoveis no Rio”, vários imóveis novos, a maioria em botafogo com 10% de desconto…

    É o começo do começo, esses 10% não mostra bolha estourando, só mostra que o preço estagnou e tá “flertando” com uma tendência de leve queda… é o que tamos falando: Muitos imóveis na mão de investidores comecando a ser entregues…botafogo é um quintal de obras!

    Daqui a pouco vai ter imóvel oferecido junto com McOferta ” – O senhor deseja uma casquinha? Não! – E um imóvel em botafogo?”

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  • luiz 2 de junho de 2011 at 15:22

    André, vc pediu pra eu copiar e colar um exemplo de dificuldade de expressão verbal, peço licença ao blog pelo off e segue aí:

    “…Vc acha q eu to em disputa c/ o pessoal daqui??? Ce é doido? Cara, não sei se vc sabe mas eu sou do Rio, aqui um ap manero custa 7 digitos… Tenho muito mais o q me preocupar do q disputas pessoais na internet…”

    Donde se concluiu que vc não estaria em disputa pessoal ou porque vc é do Rio ou pq uma apê manero custa 7 digitos, ou os 2, ou nenhum, e portanto vc teria mais com que se preocupar.

    Percebe o embrolho lógico do que vc disse? A falta de relações de causa e efeito, falta de linearidade do raciocínio. Pode ser que dentro da sua cabeça isto que vc disse tenha lógica e bem provavelmente deve ter mesmo uma explicação interna que nós do lado de fora não temos acesso, e isso pq eu peguei um parágrafo seu. Se fosse no contexto da conversa a viagem na maionese seria ainda maior.
    Pois bem, em tempos de cliques moverem terabytes em milisegundos, convém ter mais esmero, senão com a língua, pelo menos com a lógica, e foi isso o que eu quis dizer quando afirmei que seus argumentos são indícios de que seus resultados não devem ser bons, exceto ou a sorte, ou talvez a intuição retida num potencial viciado por gírias e pensamentos herméticos. Ou não!

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    • Andre 2 de junho de 2011 at 16:20

      Cara,

      “Percebe o embrolho lógico do que vc disse?”

      Percebo não, a coisa é bem simples:

      Vc disse q 1 pessoa pode ganhar de 100 no xadrez, donde eu inferi q vc achou q eu estava tentando “ganhar” de todo mundo aqui.

      Eu disse q estar em disputa c/ o pessoal daqui seria uma perda de tempo sem tamanho, pois eu tenho problemas bem mais importantes pra lidar.

      Um desses problemas (o mais óbvio de todos) é morar bem, pois os preços aqui são bem mais altos q qq lugar do BR.

      Tendeu, BRODÉR?

      Eu aposto q muita gente entendeu, pois ninguém questionou. Mas entender esse teu ultimo parágrafo eu não entendi (nem quero).

      Se vc não consegue entender meu raciocínio, seja em parte ou na conversa toda, não venha bater boca comigo, simples.

      “seus resultados não devem ser bons”

      Cara, como vc pode concluir isso? Meu Deus… Isso é tão absurdo qto concluir “milionario não estaria na internet”.

      Pra evitar isso q existe um outro site na internet onde se foca no q interessa e não em PALHAÇADAS como essa.

      E esse site é acessível por qq um, nem precisa ser milionário 🙂

      Abs

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      • Andre 2 de junho de 2011 at 16:27

        E tudo isso por causa da EZTC3… Pqp…

        Pra q perder tempo aqui? O povo daqui só quer reclamar, desabafar, fazer panfletagem politica…

        Aprender niguém quer. Duvido q UM tenha comprado o livro do Small Caps…

        Bom, cada um q sabe da sua vida… Favor não citar meu nome mais, se for pra baixaria.

        Abs

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        • me 2 de junho de 2011 at 17:07

          Maldita EZTC3…

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      • luiz 2 de junho de 2011 at 16:32

        André, vc me convenceu, demorou um pouco mais. mas entedi
        Os outros entenderam mais rápido.

        Vc é um caso perdido.

        Olha, vc só não dá uma tese de doutorado pq já existem inúmeras sobre o tema: paranóia, esquizofrenia, falta de auto estima, nenhuma capacidade de abstração, raciocínio deturpado, ego superestimado, agressividade desnecessária, incapacidade de autocrítica, nenhum senso de humor e pra piorar ainda é carioca. Só vi casos assim como o seu em pessoas que faziam uso de drogas pesadas, exatamente como outro comentador se referiu a vc, heavy drugs.

        Quanto a milionários participarem de blogs na intenet vc tem toda a razão, sim eles estão aqui.
        Nunca disse isso em contrário, eu nunca poderia dizer isto, na suposição que vc pudesse me entender, ah esquece..

        Peço desculpas aos demais pelo off e me retiro da discussão
        boa sorte e boa viagem

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        • Andre 2 de junho de 2011 at 16:53

          É isso aí… Essa é boa e velha internet… O infeliz vem aqui, tu ajuda e ele ainda te ofende sem motivo nenhum.

          Ô beleza…

          E aí moderador, nada?

          Abs

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        • me 2 de junho de 2011 at 17:03

          Freud explica projeção, beijos.

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          • luiz 5 de julho de 2011 at 14:38

            Freud considerava todas as neuroses tem a ver com sexualidade.
            Vc tbm já vi vc ofender as pessoas daqui algumas vezes.
            Engraçado, algo me diz que prpblema de vcs 2 é um problema comum
            O nosso problema é a bolha imobiliária, não vejo como poderemos ajudar vcs.

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  • MrK 2 de junho de 2011 at 19:07

    TÁ COMECANDO…

    depois dos panfletos em hoteis, depois dos emails não solicitados de oferta, depois das ligações de corretores sem parar, depois dos descontos em imóveis..

    Amigo meu está recebendo de uma construtora grande o seguinte email: OPORTUNIDADES! Apartamentos devolvidos por falta de quitação de financiamento, aproveite já!

    iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiissaaaaaaa

    e tá só começando!!!!!!!!!

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  • Fred 2 de junho de 2011 at 20:00

    Ultima vez q fui em Curitiba, um gari varria o cantinho do meio fio e veio um carro e simplesmente passou por cima da vassoura e por pouco não pegou ele.

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  • me 3 de junho de 2011 at 10:24

    Pessoal, o Duda colocou o XLS com os gráficos dele no rapidshare:

    https://rapidshare.com/#!download|43l35|1687506778|GraficosIMOVEIS.xls|327|R~32D91D1CF4B9AD941FA543E63DA63D58

    A visão é bem intuitiva, sem números pra confirmar. Ainda assim achei interessante. Acho que ele foi meio pessimista até, porque parece que pelo gráfico, a idéia dele é que os valores não teriam atingido o pico ainda em final de 2010. Nas minhas bandas, pelo menos em aluguel, aumentos tem sido raro.

    É isso mesmo Duda?

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    • Frank 3 de junho de 2011 at 17:51

      o link tá funcionando?

      comigo deu problema.

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      • me 3 de junho de 2011 at 18:13

        Tenta copiar e colar o endereço completo.

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  • Macedo 3 de junho de 2011 at 11:15

    É evidente que os preços praticados atualmente não condizem com a realidade. A gastança está sendo movida artificialmente pela oferta de crédito. Mas naturalmente o mercado sofrerá um ajuste, afinal um dia as pessoas vão ter que pagar as dívidas.

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  • Marcos 3 de junho de 2011 at 13:24

    Consumidor ganha indenização por danos morais por imóvel não entregue

    infomoney.com.br/direitos-imoveis/noticia/2125302-consumidor+ganha+indenizacao+por+danos+morais+por+imovel+nao+entregue

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  • Ela 3 de junho de 2011 at 14:57

    Para conhecimento…

    http://www1.folha.uol.com.br/mercado/924944-professor-de-yale-acusa-bolha-em-setor-imobiliario-brasileiro.shtml

    http://www1.folha.uol.com.br/mercado/924888-bancos-buscam-formas-de-tornar-titulo-imobiliario-atrativo.shtml

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  • Ricardo 3 de junho de 2011 at 16:33

    Fazenda admite aperfeiçoar fonte alternativa para crédito imobiliário
    Autor(es): Adriana Cotias e Filipe Pacheco | De São Paulo
    Valor Econômico – 03/06/2011

    Mesmo excluindo-se os “truques e penduricalhos” que permitem aos bancos cumprir o direcionamento obrigatório de 65% dos depósitos da poupança ao crédito imobiliário, o sistema financeiro aproxima-se da superaplicação. Segundo o secretário-adjunto do Ministério da Fazenda, Dyogo Oliveira, tirando da conta da exigibilidade itens como os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) comprados pelas instituições no mercado, o setor já aplica em crédito imobiliário 62% dos recursos da caderneta.”A margem é só de três pontos percentuais, isso acende a luz amarela de que o Brasil precisa rediscutir o modelo”, disse o representante do governo, ao participar do seminário “Ampliando o funding para o mercado imobiliário”, promovido pela Abecip, em São Paulo.

    Oliveira afirmou que o estoque atual de crédito imobiliário representa 5,02% do PIB, e que o país ultrapassou, por exemplo, a proporção do Uruguai.

    Na mesa, ele afirmou que está em discussão a criação de um título similar ao “covered bond” europeu, espécie de “CDB imobiliário”, que, se seguir o modelo internacional, difere dos instrumentos à mão até aqui pelas garantia que oferece ao investidor.

    Diferentemente da securitização, os papéis continuam no balanço dos bancos e, em caso de falência do emissor, é assegurada a transferência dos ativos aos aplicadores, que passam a ter preferência em relação a outros credores, incluindo tributários e trabalhistas. “Não há preconceito ou uma posição formada sobre nenhuma das alternativas em debate. Mas esse não é um tema trivial. Não é o momento para definição”, sinalizou.

    Oliveira destacou que o dinamismo da securitização, com emissão de R$ 7,5 bilhões de CRIs nos últimos 12 meses e de R$ 10 bilhões em cotas de fundos imobiliários, é um indício de que há formas de se equacionar o “funding” para o setor imobiliário via mercado de capitais. Além disso, os fundos de pensão e a indústria de gestão de recursos no Brasil têm um patrimônio que roda na casa dos trilhões de reais e há acesso do setor ao mercado internacional.

    “Nós temos os instrumentos, o funding, mas podemos aperfeiçoá-los. O que precisamos é trazer esse funding para o prazo e custo adequados.” O técnico arrematou que as medidas tomadas pelo governo no fim do ano passado, com o objetivo de se incentivar o alongamento de prazos, vão nesse sentido.

    Se o Banco Central (BC) retirasse parte do compulsório que incide sobre os depósitos da caderneta (30%), o mercado brasileiro teria fôlego de recursos por mais um ano, calculou o presidente do Secovi, João Batista Crestana. “Se caísse a 20%, sobre uma base de R$ 300 bilhões da poupança, haveria uma adição de R$ 60 bilhões e uma extensão da poupança em mais de um ano.”

    O chefe do departamento de normas do sistema financeiro do BC, Sérgio Odilon dos Anjos, explicou, porém, que esse tema não foi levado à pauta da autoridade monetária, embora não cuide diretamente dessa área.

    Para este ano, as estimativas da Abecip são de que as empresas de crédito e poupança emprestarão R$ 85 bilhões para financiar cerca de 500 mil moradias, considerando-se só o dinheiro da poupança. Em uma década, o crédito imobiliário saiu de R$ 1,8 bilhão para os R$ 56 bilhões de 2010.

    Na ponta da captação, porém, 2011 mostra que a poupança resiste a se recuperar, acumulando saídas líquidas de R$ 2,9 bilhões até o fim de maio. O diretor de crédito imobiliário do Santander, José Roberto Machado, lembrou que o primeiro trimestre é sazonalmente mais fraco, mas que abril e maio costumavam mostrar ingressos acima dos saques, situação que não se confirmou. Se a poupança crescer menos do que os 18% estimados e o ritmo das concessões se mantiver nos níveis atuais, da ordem de 60% em 12 meses, o cobertor fica mais curto e a poupança pode ser insuficiente para atender a demanda do setor já em 2012.

    Embora os “covered bonds” sejam uma fonte tradicional de “funding” no mercado europeu, esses ativos, estimados em cerca de € 300 bilhões, não passaram ilesos à crise de liquidez internacional que se seguiu ao colapso das hipotecas americanas. O sistema não chegou a ficar paralisado, mas, em 2008, quando o mundo colocou o pé no freio, os prêmios dispararam e houve queda significativa nas emissões, da ordem de 50%.

    Segundo Sérgio Fonseca Lima, chefe da área de funding proprietário do Itaú Unibanco, o Brasil pode tirar lições desse histórico recente. Mesmo lá fora, o instrumento não tem sido capaz de proporcionar um casamento perfeito entre ativos e passivos. Do lado da captação, os papéis rodam com prazos entre 5 e 7 anos, enquanto as operações de financiamento chegam a 30 anos.

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  • Ramires 3 de junho de 2011 at 16:38

    Professor de Yale acusa bolha em
    setor imobiliário brasileiro.

    Fonte. www1.folha.uol.com.br/mercado/924944-professor-de-yale-acusa-bolha-em-setor-imobiliario-brasileiro.shtml

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  • Ricardo 3 de junho de 2011 at 16:42

    Sinais contraditórios no mercado de crédito
    Valor Econômico – 03/06/2011

    O comportamento do crédito está deixando intrigados os analistas financeiros. Para alguns, os números de abril indicam que as medidas macroprudenciais e a elevação da taxa básica de juros estão segurando o crédito; já outros avaliam que os empréstimos continuam aumentando e que o Banco Central (BC) não conseguirá limitar o crescimento das operações entre 13% e 15% neste ano, como pretende seu presidente, Alexandre Tombini, para conter a inflação.

    Para segurar o consumo das famílias e, portanto, a inflação, o governo vem tomando algumas medidas desde o fim do ano passado, como exigir capital extra dos bancos para os financiamentos de longo prazo para pessoas físicas, como a compra de veículos. Além disso, aumentou os recolhimentos compulsórios dos bancos e elevou o IOF dos empréstimos tomados por pessoas físicas.

    Os dois lados não deixam de ter alguma razão. Assim como na fábula do elefante e dos cegos, em que cada um tem uma imagem bem diferente do animal conforme a parte apalpada, a avaliação da tendência do crédito pode divergir substancialmente de acordo com o dado examinado.

    O estoque total do crédito atingiu R$ 1,776 trilhão em abril, subindo 1,3% em abril, 4,1% no ano e 21% em doze meses. Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), o saldo do crédito subiu de 46,5% para 46,6% entre março e abril. Os dados do crédito para as pessoas físicas não se diferenciam muito: o estoque cresceu 1,1% em abril, 4,1% no ano e 18,2% em doze meses.

    Esses números não diferem muito do ano passado, quando o crédito cresceu 20,6% e indicariam que as medidas tomadas pelo governo para refrear o crédito teriam tido impacto praticamente nulo.

    Mas, ao divulgar os dados, o Banco Central (BC) preferiu chamar a atenção para o comportamento deste ano. Os 4,1% de aumento no quadrimestre do estoque total e das operações com pessoas físicas anualizados indicam que o crédito pode fechar o ano com crescimento ao redor de 13%, dentro, portanto, da margem pretendida por Tombini.

    A conta, porém, não é simples assim. Há fatores sazonais que influenciam o crédito, que sempre cresce mais no segundo semestre por causa das festas de fim de ano. Levando em consideração os mesmos dados, consultorias respeitáveis afirmam que o crescimento do crédito para pessoa física deveria cair pela metade nos próximos meses para fechar o ano nos limites idealizados pelo BC.

    Em se tratando de crédito, porém, muitas vezes o estoque cresce apenas pela apropriação dos juros devidos, mesmo que nenhum novo centavo tenha sido emprestado. Mais preciso para avaliar uma tendência é, portanto, examinar as novas concessões e evitar as distorções causadas pelas diferenças de dias úteis de cada mês.

    De acordo com esse critério, o crédito para pessoa física continua aquecido. As concessões médias diárias de crédito para a pessoa física cresceram 8% em abril, acumulando 17,5% no ano e 15,7% em doze meses. O que é espantoso é o aumento das operações mais caras para o tomador. A concessão média diária de crédito por meio do cartão cresceu 17,9% em abril, acumulando aumento de 39,1% no ano e 26,9% em doze meses. O cheque especial, igualmente salgado, registrou expansão de 5,3% nas concessões médias diárias de abril, de 20,3% no ano e de 13,6% em doze meses.

    Já o crédito total cresce em ritmo um pouco menor. As concessões médias diárias para pessoas físicas e jurídicas aumentaram 7,1% em abril, 11,4% no ano e 14,7% em doze meses. Um dos motivos é a freada nas operações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), uma das linhas de menor expansão neste ano. O crédito do BNDES cresceu apenas 0,2% em abril, 1,8% no ano e 23,3% em doze meses.

    Não se pode, porém, dizer que as medidas do governo não tiveram efeito nenhum. Os juros subiram para o maior patamar em dois anos. A taxa média de crédito aumentou 4,8 pontos percentuais desde o fim do ano passado, para 39,8% ao ano em abril – o que explica o aumento da inadimplência. Nas linhas para pessoas físicas o aumento foi maior, de 6,2 pontos percentuais, para 46,8%; e para pessoas jurídicas, de 3,2 pontos, para 31%.

    Mesmo bem mais caro, o crédito cresce, provavelmente insuflado pelo aumento do emprego e da renda. Não fosse pelos juros mais elevados, o estoque do crédito seria provavelmente bem maior.

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    • MrK 3 de junho de 2011 at 17:04

      Ricardo, esse tema é muito relevante e impacta muito o mercado imobiliário

      grande parte do nosso crescimento é via dívida:

      Pegamos crédito, emprestando dinheiro do futuro pra mover a economia hoje, a economia vai crescendo com base em dívida e não em produtividade! o probelma é que o crédito solto comeca a escorregar dinheiro pro bolso de quem não deveria (mal pagadores) e cria bolhas pela disparada da demanda ao mesmo tempo…

      claro que um certo nível de crédito é aceitável e pode até fazer bem, mas crédito é como estimulante, um pouco tudo bem, demais acaba matando o paciente de overdose!

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  • Ricardo 3 de junho de 2011 at 16:50

    Miami renasce e atrai investidor brasileiro
    Valor Econômico – 03/06/2011

    Ocupação de imóveis no centro da cidade estimula criação de negócios.

    Arian Campo-Flores

    Quando o mercado imobiliário dos Estados Unidos entrou em colapso, cinco anos atrás, o centro de Miami logo se transformou num símbolo dos excessos do boom do setor de construção. Torres novas e cintilantes vazias em sua maior parte.

    Essas torres estão agora sendo ocupadas mais cedo que o previsto. Os novos ocupantes, na maioria das vezes inquilinos, estão estimulando a abertura de restaurantes, bares e lojas. As ruas, que antes eram o retrato da desolação no fim de um dia de trabalho, agora estão cheias. “Poucos anos atrás, era impossível alguém andar por aqui sem a companhia de um cachorro ou uma arma”, diz William Rickey, um advogado que vive no Central Business District, enquanto janta em um novo bistrô. “Agora isso aqui está cheio de vida.”

    Um relatório divulgado em fevereiro pela Miami Downtown Development Authority constatou que 85% dos novos condomínios, aqueles construídos desde 2003, estão ocupados, ante 74% em 2010 e 62% em 2009. A população residencial do centro da cidade agora é de cerca de 70 mil habitantes, comparada a 40 mil dez anos atrás. Outras 10 mil pessoas deverão se mudar para a região até 2014, segundo a Development Authority.

    Projetos novos e ambiciosos estão a caminho. Em abril, a Swire Properties, de Hong Kong, anunciou planos para o Brickell CitiCentre, um empreendimento de 465.000 metros quadrados com hotel, apartamentos, torres de escritórios e estabelecimentos comerciais. As obras deverão começar no ano que vem. Na semana passada, a Genting Malaysia Berhald, de Kuala Lumpur, na Malásia, anunciou um acordo para a compra de 56.656 metros quadrados na orla marítima de Miami.

    A companhia pretende construir um complexo com restaurantes, espaços de entretenimento e, se a legislação da Flórida autorizar, um cassino. “Jamais imaginei que a coisa seria tão vibrante quanto está hoje”, diz Andres del Corral, um corretor imobiliário de 30 anos que se mudou para a área há três anos.

    Não está claro se o ímpeto de Miami terá prosseguimento, levando à cidade que nunca dorme sonhada por aqueles que lutam para revitalizar o centro. A taxa de desemprego de 13,2% do Condado de Miami-Dade, o segundo maior de um estado que foi duramente atingido pela recessão, continua sendo um problema para a economia local. E a região segue se recuperando da crise das execuções de hipotecas. “Na superfície, o mercado [do centro] parece estar se saindo muito bem”, afirma Glenn H. Gregory, vice-presidente sênior da corretora de imóveis comerciais John Lang LaSalle. “A questão é se isso será sustentável.”

    No âmbito nacional, o setor imobiliário residencial continua sofrendo. O índice S&P/Case-Shiller mostra que os preços das moradias caíram 4,2% no primeiro trimestre. A área metropolitana de Miami esteve entre as 12 onde os preços caíram aos níveis mais baixos no atual ciclo imobiliário. Partes do Condado de Miami-Dade continuam, no geral, apresentando algumas das maiores taxas de execução de hipotecas do país.

    Muitos compradores são investidores que pretendem em algum momento se desfazer das propriedades, segundo afirma Peter Zaleswki, presidente da consultoria imobiliária Condo Vultures. A dúvida de Zalewski é: “Eles vão vender ao mesmo tempo?” Isso derrubaria os preços, podendo reverter a revitalização da área.

    As vendas de condomínios fechados começaram a aumentar depois que os proprietários iniciaram a redução dos preços há cerca de dois anos, às vezes em 50% ou mais. Isso atraiu hordas de compradores internacionais, incluindo muitos da América Latina, que sempre pagam em dinheiro. Zalewski divide os latino-americanos em dois grupos: aqueles que querem ter um pé nos EUA por causa de instabilidades em casa, como os venezuelanos e os mexicanos, e aqueles que estão se beneficiando da riqueza recente e moedas fortes, como os brasileiros. “Em cada quatro clientes, um é brasileiro”, diz Rafael Gonzalez, vendedor associado da corretora imobiliária Fortune International.

    Menos de 4 mil de um total de 22 mil unidades construídas desde 2003 ainda não foram vendidas, segundo a Condo Vultures. No Icon Brickell, um luxuoso complexo de três torres que para muitos simboliza o auge do frenesi especulativo, mais de 80% das unidades foram vendidas, segundo a Fortune International. No último ano, os preços dos novos condomínios no centro da cidade começaram a aumentar, de US$ 298 o pé quadrado (0,093 metro quadrado) em 2009 para US$ 304 em 2010.

    Moradores afirmam que o centro de Miami está mais agitado do que nunca. Quando Geru Fischman mudou-se para a área há três anos, a vida noturna não oferecia muitas opções. Agora, Fischman, de 28 anos, possui várias, isso a uma caminhada de distância, como o restaurante Bistro Moderne, o novo posto em Miami do famoso chef Daniel Boulud. Em breve, ela terá do outro lado da rua onde mora um cinema de luxo.

    Com a chegada de profissionais e famílias, o clima da área mudou. O Bayfront Park, no Central Business District (CDB), hoje oferece aulas gratuitas de yoga três vezes por semana. Pais empurrando carrinhos de bebês são uma visão comum. Os recém-chegados estão encorajando a abertura de novos negócios (38 em 2010, segundo a Downtown Development Authority). Outros 27 estão sendo planejados para este ano.

    Muitos estabelecimentos mudaram seu mix de mercadorias para atrair uma clientela mais jovem e abastada. Na La Epoca, uma loja de departamentos do CBD, que antes oferecia calças Levi’s, agora ostenta jeans e camisas das marcas Diesel e Hugo Boss. “As vendas continuam crescendo a cada ano”, afirma o proprietário Tony Alonso. O centro de Miami ainda tem o que percorrer, especialmente o CBD, que continua cheio de fachadas de aspecto negligente. “Ele continua meio que um buraco”, diz Tony Goldman, um incorporador imobiliário. “Ele poderá se transformar num oásis fabulosos”.

    Funcionários da Development Authority estão trabalhando em um plano para o distrito. Recentemente eles ajudaram a organizar um encontro de líderes empresariais no CBD para uma apresentação de Goldman, que esboçou seus pontos de vista para um bairro amigável aos pedestres e centrado em seus prédios históricos.

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  • Flávio hertel 4 de junho de 2011 at 11:18

    Pelo que andei lendo acho que a preocupação com a falta de recursos para os financiamentos é muito maior do que deixam transparecer quem fala do assunto.

    Com toda sinceridade, me pergunto se podendo-se esperar, se é prudente mesmo para moradia comprar um imovel na planta atualmente para depois financiar o saldo devedor.

    2010 foi um ano de fortes vendas e muitos destes imoveis foram comprados na planta e serão entregues por volta de 2013. Neste ano algumas centenas de milhares de compradores irão bater ás portas dos bancos pedindo financiamento para o saldo devedor, justamente na data em que os recursos provenientes da poupança podem não existir na proporção adquada para essa enorme demanda. Se não criarem e muito rápido algo que possa sanar este problema a coisa pode se complicar e muito.

    A grande maioria que não conseguir financiar o saldo devedor vai fazer o que? E quem comprou em 2010 quando imoveis ainda eram uma febre para o investimento, vão passar o ágil como e para quem?

    Começo a ter poucas dúvidas que o governo terá que se mover mesmo, querendo ou não terá que fazer algo a respeito tentando amenizar o problema que criou ou apenas empurar a bomba mais para frente, muito preferencialmente para depois das eleições.

    Ainda acho muito pouco pravável que CRis e afins sejam uma resposta para o financiamento. Diminuir o compulsório da poupança, acho que seria uma GRANDE irresponsábilidade (país vai ficar “sem” poupança) mas funcionaria por mais um ano. Mas e depois disto?

    O que acham?

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    • MrK 4 de junho de 2011 at 11:40

      Flavio, tudo quer voce disse é a mais pura verdade, mas acho que o governo conseguirá contornar sim na base da caneta, pra ele não é dificil usar instrumentos alternativos a poupança não, no máximo o crédito ficará um pouco mais caro e pronto

      a minha maior duvida é: Quando ficar claro que o financiamento está passando por um momento mais dificil, como será a velocidade das vendas, já que todo mundo quase compra hoje com crédito? o dinheiro “some” de circulação e como voce bem falou estaremos cheios de imoveis novos na praça, por isso acho que o preço cairá, se o governo artificialmente manipular isso será pior ainda no futuro!! quanto mais adiamos as correções piores elas vem!

      abs

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  • Mauricio 4 de junho de 2011 at 14:01

    “http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110604/not_imp727913,0.php”

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    • MrK 4 de junho de 2011 at 18:54

      Mauricio é exatamente isso que estamos prevendo pro futuro, só que numa proporção BEM maior, cara, hoje passei pela barra da tijuca, e 100% das propagandas de imoveis eram assim: “Invista aqui… Retorno Garantido… Invista no melhro empreendimento da regiao…”, não existe mais propaganda com familias felizes dizendo “more aqui ou viva aqui”, tá tudo focado pro investidor… e quando essa massa de imoveis sem morador for entregue…

      abracos

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      • Flávio hertel 5 de junho de 2011 at 14:03

        Também vejo muito disto. O que é mais comum são propagandas vendendo imoveis para investimento e não como moradia.

        Li esta semana uma “reportagem” (propagando disfarçada de reportagem) em um jornal local aqui do ES que a todo momento falava do potencial de valorização dos imoveis, no bom investimento que o empredimento seria, que imovel dá retorno e que a tendencia para os próximos anos era de valorização continua dado a escassez de oferta, a grande demanda e etc. Uma verdadeira propaganda não apenas do empreendimento em questão mas de imoveis em geral como oportunidade de investimento, mas se colocava para o público como um reportagem tentando adquirir credibilidade e supostamente imparcialidade.

        Paralelamente a isto observo cada vez mais empredimentos entregues a mais um um ano e quase vázios. Passo voltando para casa do trabalho por volta de umas 22:40 (não é tão tarde) e
        vejo que esses predios tem pouquícimos apartamentos com as luzes acesas o que me causa estranhesa. Por outro lado tem inumeros empreendimentos sendo construidos e em diferentes estágios de construção e placa de vende-se para todos os lados.

        Há demanda mesmo para todos esses imoveis com os valores atuais?

        Para mim fica cada vez mais patente que parte significativa dos empreendimentos estão sendo erguidos para atender investidores. As propagandas que focam na oportunidade de investimentos e não de moradia denotam claramente isto.

        Os próximos meses serão interessantes se os investidores de fato sairem do mercado, dado a tendencia de estabilização do falor dos imoveis.

        Quem viver verá.

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        • MrK 5 de junho de 2011 at 14:14

          Flavio, com o atual preço dos imoveis, só louco compra pra investir, pois a única coisa que um imovel tem de garantido é o aluguel que ele gera, a valorização é duvidosa!

          O aluguel hoje (se tudo correr perfeitamente) vai te dar algo como 0.3 ou 0.4% (metade de um fundo DI) e lembre-se: ISSO SE TUDO CORRER PERFEITAMENTE, pois se tiver uma cota extra, uma verba pra imobiliaria, um inquilino que sai e não repoe no mesmo mes, se tiver que pagar anuncio etc etc… você terá ainda menos que isso!!!

          as pessoas hoje só compram porque acham que o preço sobe pra sempre!!!

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        • Rafael 5 de junho de 2011 at 17:43

          Cara, há anos que vejo esse tipo de matéria nos jornais do ES, incluindo chamadas de capa com letras enormes, falando dos bairros campeões de valorização. Tudo matéria paga. Onde já se viu um jornal entrar no mérito de possibilidade de valorização??? São sempre matérias falando sobre valorização, ou seja, para investidores. Também já tinha notado que as propagandas são sempre focadas em valorização e não nos benefícios de se morar no lugar.

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          • Vavá2000 7 de junho de 2011 at 22:27

            A coisa acontece bem nesse sentido mesmo Rafael. O pior de tudo é que as pessoas incrivelmente caem nessas propagandas enrustidas. Aqui em SP eu vejo as pessoas olhando aquelas fotos de perspectivas (cá entre nós… um belo quadro pintado) criadas por agências de publicidade e não por arquitetos e rapidamente absorvem aquela mensagem subliminar de uma vida confortável, linda, que vai conquistar o respeito (e causar inveja) de parentes e amigos, segura, de família etc… e mergulham de cabeça em financiamentos impagáveis.
            Tem umas que são até engraçadas, veja só: Em Barueri,SP tem uma prédio de alto padrão em início de construção e na frente dele há uma placa enorme dizendo “TOTALMENTE VENDIDO” rsrsr Se você estacionar seu carro nas proximidades, assim que voltar encontrará um panfleto de propaganda de venda daquele prédio com nome do corretor e tudo ! Não sei se é pra rir ou chorar.
            Eu vejo aqui no Brasil talvez não uma bolha (ou pode ser que sim) mas um aumento irracional de preços que já está começando a dar sinais de que sofrerá uma bela de uma correção. Podem reparar que todas aquelas matérias defendendo a tese de que não há uma bolha aqui e que o crédito é farto são invariavelmente pessoas ligadas ao setor de crédito.
            O que eu vou dizer aqui, pode doer para alguns, mas infelizmente é verdade. Da mesma forma que a indústria automobílistica usou a combinação crédito+propaganda para fazer com que as pessoas da classe C e D comprassem carros de 35000 reais ganhando salários de 1000 reais, a indústria da construção civil usou a mesma combinação para fazer com que as classes C e B comprassem imóveis de 300 a 800 mil reais ganhando salários de 3 a 10 mil reais ! Note que a segunda situaçãoé pior por 3 motivos:
            1) a relação dívida/salário é muito maior
            2) no caso do automóvel, o juros são adicionados no momento da compra e diluído nas 60 prestações fixas, para imóveis, o corretor te mostra aquela tabela aparentemente pagável, mas mal sabem as pessoas que todas as parcelas, intermediárias, chaves etc… são ajustadas mensalmente ou pelo INCC ou pelo IGPM !
            As construtoras já estão atrasando as entregas advinha porque? Esse papo de apagão de mão-de-obra é pura balela, o problema é que eles sabem que o povo está apertado e se iniciarem as entregas o indíce de inadimplência vai explodir (aluguel ainda vai, mas mensalidade inflada, condomínio, IPTU, reforma e decoração do apartamento, etc… ninguém aguenta).
            Escreve aí cara: Daqui a uns 2 anos vai ter um monte de casalzinho se separando e vendendo a apartamento a preço de banana.
            Bom, pelo menos eu vejo que a maioria de vocês aqui nesse forum, são dotados de uma das maiores riquezas do mundo moderno: a visão !

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          • Vavá2000 7 de junho de 2011 at 22:30

            A coisa acontece bem nesse sentido mesmo Rafael. O pior de tudo é que as pessoas incrivelmente caem nessas propagandas enrustidas. Aqui em SP eu vejo as pessoas olhando aquelas fotos de perspectivas (cá entre nós… um belo quadro pintado) criadas por agências de publicidade e não por arquitetos e rapidamente absorvem aquela mensagem subliminar de uma vida confortável, linda, que vai conquistar o respeito (e causar inveja) de parentes e amigos, segura, de família etc… e mergulham de cabeça em financiamentos impagáveis.
            Tem umas que são até engraçadas, veja só: Em Barueri,SP tem uma prédio de alto padrão em início de construção e na frente dele há uma placa enorme dizendo “TOTALMENTE VENDIDO” rsrsr Se você estacionar seu carro nas proximidades, assim que voltar encontrará um panfleto de propaganda de venda daquele prédio com nome do corretor e tudo ! Não sei se é pra rir ou chorar.
            Eu vejo aqui no Brasil talvez não uma bolha (ou pode ser que sim) mas um aumento irracional de preços que já está começando a dar sinais de que sofrerá uma bela de uma correção. Podem reparar que todas aquelas matérias defendendo a tese de que não há uma bolha aqui e que o crédito é farto são invariavelmente pessoas ligadas ao setor de crédito.
            O que eu vou dizer aqui, pode doer para alguns, mas infelizmente é verdade. Da mesma forma que a indústria automobílistica usou a combinação crédito+propaganda para fazer com que as pessoas da classe C e D comprassem carros de 35000 reais ganhando salários de 1000 reais, a indústria da construção civil usou a mesma combinação para fazer com que as classes C e B comprassem imóveis de 300 a 800 mil reais ganhando salários de 3 a 10 mil reais ! Note que a segunda situaçãoé pior por 3 motivos:
            1) a relação dívida/salário é muito maior
            2) no caso do automóvel, o juros são adicionados no momento da compra e diluído nas 60 prestações fixas, para imóveis, o corretor te mostra aquela tabela aparentemente pagável, mas mal sabem as pessoas que todas as parcelas, intermediárias, chaves etc… são ajustadas mensalmente ou pelo INCC ou pelo IGPM !
            As construtoras já estão atrasando as entregas advinha porque? Esse papo de apagão de mão-de-obra é pura balela, o problema é que eles sabem que o povo está apertado e se iniciarem as entregas o indíce de inadimplência vai explodir (aluguel ainda vai, mas mensalidade inflada, condomínio, IPTU, reforma e decoração do apartamento, etc… ninguém aguenta).
            **** oooppss faltou um item
            3) devido aos juros e ao prazo de financiamento, carro você compra 1 e paga 2, apartamento você compra 1 e paga 3

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  • Cícero 4 de junho de 2011 at 15:36

    Pessoal, agora o economist falando de nossa situação: http://www.economist.com/node/18774806?fsrc=scn/fb/wl/ar/toohot

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  • Valdecir 4 de junho de 2011 at 19:37

    Setor de imóveis nos EUA desce ao chão

    Com desemprego elevado, preço das casas é o mais baixo desde o início da crise

    Os preços de imóveis residenciais nos Estados Unidos desabou ao menor nível desde que a bolha imobiliária estourou, em setembro de 2008. A queda foi puxada pelo excesso de casas à venda e pela ausência de compradores, devido à difícil situação da população e à expectativa de que os preços caiam ainda mais.

    Na média, os preços recuaram 4,2% no primeiro trimestre sobre o quarto trimestre de 2010, voltando ao patamar de preços de meados de 2002.

    Na comparação com os três primeiros meses do ano passado, os preços imobiliários se recuaram 5,1%. Em março, a queda de sobre fevereiro foi de 0,8%. Este é o oitavo mês consecutivo em que o índice de preços de casa cai nos Estados Unidos.

    Em 2009 e 2010, benefícios fiscais concedidos para estimular o mercado imobiliário surtiram efeito sobre os preços residenciais. O resultado, porém, mostra que o mercado norte-americano está longe de se recuperar da crise iniciada em 2008.

    Os preços dos imóveis caíram em 18 das 20 cidades pesquisadas pela Standard & Poor”s/Case-Shiller em março em relação a fevereiro. Em 12 dessas cidades, os preços chegaram ao fundo do poço desde o início da crise.

    Entre as áreas metropolitanas pesquisadas, apenas em Seattle e Washington os preços de imóveis subiram em março sobre fevereiro, de 0,1% e 1,1%, respectivamente. Na comparação anual, a maior queda de preços foi registrada em Minneapolis: 10%.

    A segunda maior queda foi sentida em Phoenix (8,4 %), seguida de Chicago (7,6%). Em Nova York, a queda de preços atingiu 3,4%. As 12 cidades nas quais os preços chegaram ao menor nível registrado desde a crise são Atlanta, Charlotte, Chicago, Cleveland, Detroit, Las Vegas, Miami, Minneapolis, Nova York, Phoenix, Portland e Tampa.

    http://www.monitormercantil.com.br/mostranoticia.php?id=95630

    Será que vai acontecer aqui no Brasil, estou torcendo por isso!!!

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  • Anonymous 5 de junho de 2011 at 10:51

    Supondo inflação zero e taxa de juros anual J. Se o preço do imóvel for reduzido por um fator (1 – F) imediatamente após o contrato de financiamneto (tabela PRICE), a dívida permanecerá maior do que o valor do imóvel durante K anos, de acordo com a seguinte expressão:

    K 12 anos (Se cair 10%, a divída fica maior do que o valor do imóvel por 12 anos)

    0.15 –> 15 anos

    0.20 –> 17 anos

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  • Leandro 5 de junho de 2011 at 12:54

    Apesar de continuar negando a bolha, primeira vez que esse jornal afirma que os preços começaram a cair um pouco.

    http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/politica-brasil-economia/2011/06/05/internas_polbraeco,255423/construtoras-investem-na-classe-media-com-imoveis-de-ate-r-500-mil.shtml

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  • RubroNegro 7 de junho de 2011 at 13:12

    FGV: INFLAÇÃO NA CONSTRUÇÃO É A MAIOR DESDE 1995

    http://www.parana-online.com.br/editoria/economia/news/535807/?noticia=FGV+INFLACAO+NA+CONSTRUCAO+E+A+MAIOR+DESDE+1995

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  • John 10 de junho de 2011 at 17:36

    Só não vê quem não quer.

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  • Ghaspar 5 de julho de 2011 at 11:53

    Há um item que não vejo aparecer aqui nos comentarios…
    O preço do Condominio…..quem compra na planta só se vai dar conta do problema na hora da entrega do apto.
    Como, no intuito de atrair os compradores os predios agora vem com um parque de diversões acoplado (kkk) , os condominios são elevadissimos….complicando ainda mais a renda dos incautos….

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  • Ghaspar 5 de julho de 2011 at 11:57

    Outro cuidado é com o tamanho dos aptos.
    É comum se desenhar as plantas baixas numa escala ( 1:50) , e a mobilia numa escala menor (1:75).
    Isto dá a impressão de que a mobilia “dança” nos ambientes. Na hora da mudança , voce não consegue abrir os braços…kkkkkk.
    Já vi apto com 4 quartos, sendo 2 suites com 89 m2. Isto é quase uma impossibilidade fisica……kkkk

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