Imóveis sobem 156% em 5 anos e levantam dúvidas sobre bolha – Gazeta do Povo

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Comments
  • Thomaz 27 de agosto de 2011 at 12:08

    O brasileiro é péssimo em matemática, mal sabe fazer contas de dividir e multiplicar. Como fazê-lo entender que uma oferta de pagamento em “20 vezes sem juros” é, para uma pessoa razoalvemente instruída, uma ofensa. É óbvio que os juros estão sempre embutidos. E no caso do financiamento imobiliário, a agravante é que a maior parte das pessoas acha que a sistemática é a mesma adotada na compra de geladeiras: se você não conseguir pagar as prestações é só você devolver na loja que estará tudo bem. Ao contrário, no financiamento imobiliário o que você fica devendo é o valor contratado, e não o imóvel. Resumindo: se você financia um imóvel de R$ 100 mil, e algum tempo você não consegue pagar as prestações. O banco vai tirar o imóvel de você, leiloar e cobrar o saldo. Isto é, você vai ficar sem o imóvel e ainda vai ficar devendo uma boa quantia para o banco. E quando a bolha estourar, o preço dos imóveis vai entrar em queda livre, agravando a situação dos devedores.

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  • MrK 27 de agosto de 2011 at 12:17

    o final da reportagem diz tudo

    “Quem desmente a tese argumenta que, no Brasil, a maioria das pessoas está comprando imóvel para ocupação, ou seja, não está especulando e comprando apenas visando retorno rápido.”

    alguém acredita nessa afirmação final? Se você acredita, então nem perca seu tempo vindo neste site, compre um apartamento hoje mesmo e seja feliz!!!

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  • Miguel Jacó 27 de agosto de 2011 at 12:17

    150% em 5 anos? Eles estão querendo enganar quem? Se colocassem 1500% seria menos absurdo acreditar.

    Gente, é a primeira vez que posto aqui no blog, apesar de ser leitor assíduo do mesmo e seus comentários.
    E digo a vocês: o Brasil está enrascado, devido à crise mundial, à sua falta de capacidade de criar mais crédito para amenizar os efeitos, e à sua falta de opção:
    1) Se baixar a Selic, aumenta o consumo, retarda a crise mas aumenta a inflação, a inadimplência e o poder de destruição da bolha.
    2) Se aumenta a Selic, escancara a recessão que bate à porta, quebra as empresas exportadoras pois valoriza o Real, desindustrializa o Brasil, estoura ou murcha a bolha em pouco tempo.

    O que pode manter o preço dos imóveis em alta é a ausência de mão-de-obra para construir a casa própria, que concorreria com os barracos (novos e usados) que estão custando hoje o olho da cara. Ou seja: o limite do estouro é o final das obras da Copa (para o Rio, seria depois das olimpíadas).

    Mas muita tem muito “pedreiro” entrando no mercado de trabalho, e a mão-de-obra inflará muito após as entregas de várias obras, entre 2011 e 2012. Além disto, os imóveis pararam de subir de preço, pois ninguém aguenta mais pagar tanta grana por um imóvel pequeno e velho num país de dimensões continentais e salário médio de miserável.

    Então, o que acontecerá é o seguinte: se a bolha inflar mais 2 anos e 10 meses, certamente explodirá forte. Se ela murchar agora, murchará em ritmo mais ameno, mas não adianta: murchará bastante, até estabilizarem os preços em torno de 20 a 30% acima do preço justo dos imóveis.

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    • MrK 27 de agosto de 2011 at 14:09

      comentário de alto nível, especialmente na análise sobre a selic, espero que participe mais.

      realmente o governo está de mãos atadas, pois a estratégia de baixar juros e soltar crédito (via compulsório e outras canetadas) já foi usada a exaustão, eles não tem mais como fomentar um consumo sadio com essas ferramentas.

      só não estou muito convencido sobre a questão copa, eu acho que esse preços não aguentam de forma alguma mais 2 anos e meio, não consigo visualizar isso, tem muito imóvel, mas muito mesmo, a ser entregue nesse interim, um abraço

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    • Anonymous 27 de agosto de 2011 at 14:57

      Juros simples: 30% ao ano durante 5 anos = 150%

      Juros compostos: 30 % ao ano durante 5 anos = 271%

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  • MrK 27 de agosto de 2011 at 12:53

    Fazendo uma “conta de padeiro”, sem compromisso:

    Inflação 5 anos (botando um número realista de 7%) = 40%

    Crescimento renda real (acima da inflação) 5 anos = aproximadamente 30%

    Logo, crescimento explicável = 70% , os outros 86% são efeitos de especulação e timming de crédito

    Se um apartamento valia 100mil há 5 anos, ele deveria valer hoje 170mil, mas é negociado a 296mil, logo ele tem um potencial de ajuste (queda) de até 42%

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  • Andrade 27 de agosto de 2011 at 12:54

    É muito

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  • Andrade 27 de agosto de 2011 at 13:09

    É muito fácil fazer com que estatistica aponte para o seu objetivo, é só trabalhar um pouco os numeros/dados e fácilmente encontra algo positivo/negativo, por isso é deixá-los manipular até os fatos falarem por si!
    Quem pode entender que um imóvel no Brasil seja mais caro que nos EUA? Apesar do Brasil gritar alto e forte que é a sétima economia do mundo… isso corresponde ao PIB em volume, mas no PIB per capita a posição do Brasil passa de sétimo para 73…, então isso é que conta, o Brasil ainda continua sendo um país pobre comparado com países desenvolvidos, logo essa valorização dos imoveis nao tem nenhuma sustentação nem fundamentos economicos, parece que pelo mercado de trabalho estar indo bem que todo mundo virou rico em poucos anos, mas 93% da população ganha em média 1,5 salário, ou seja… como pode comprar imovel desse valor? Só pode dar errado… mais tarde ou mais cedo… i
    Nunca ninguem vai concordar que bolha existe… pois as consequencias podem ser desastrosas, e ir alem do mercado imobiliario, geralmente afeta toda a cadeia economica, e por isso nao cinvem alertar/amedrontar os possiveis compradores! Nestas coisas o que acaba acintecendo é que as forças fundamentais do mercado corrigem … aos poucos… mas MUITO EFICAZMENTE os preços… acabando por haver um equilibrio das forças de oferta vs demanda

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    • lopes51 27 de agosto de 2011 at 13:54

      Andrade vc pensa o mesmo que eu como vc vai vender algo que as pessoas não podem pagar, como que as pessoas com uma renda x poderiam comprar um bem de uma renda de 2x?
      Pra mim isso está muito nitido mais ninguem fala nada.
      As pessoas não fazem conta e não pensam antes de fechar negocio se a parcela cabe no seu bolso é lindo!!!!
      Mais ontem eu fiquei feliz tava conversando com a Dona Onça e ela me falou de um imóvel em uma otima localização e com terreno de metragem boa (300 m2) com mais de 100 metros de construção e precisando de reformas (corretor fala que com 30 mil vc reforma e deixa tudo lindo, mais como conheço construção se vai uns 50 mil com o preço abusivo da mão de obra) por um valor de 175 mil, ai na mesma cidade na bocada( vizinhos traficantes, lugar longe pra caramba e muito feio) um imovel com terreno de 125m2 e 72 m2 de construção vale 150 mil?
      Pra mim não vale pois está a 8 meses vendendo e continua lá firme e forte rs……
      Esse de 175 mil vai vender antes disso, mais pelo valor da reforma acho caro ainda mais pelo nivel de renda da região pois a media de salario do povo aqui é de 700 reais, quem tem 225 mil pra gastar.
      Ai conversando com ela falei o preço desse imovel bem localizado ta certo o outro que ta errado pois deveria custar no maximo uns 80 mil, pois está a venda a mais de 6 meses e não vende e como não vende não vale e ela concordou pela primeira vez, juro que fiquei mais feliz que pinto no lixo pois antes a resposta era estão pedindo isso se vc não pagar tem quem paga e hoje ela ja ve que o povo parou de pagar (tudo bem que não pagam pq não podem e não pq olhem o custo beneficio ou outras coisas).
      Na minha região tem 2 plantões de venda de terrenos em condominio, um pela bagatela de 120 mil (mil metros com direito a uma fabrica de gelatina do lado com cheiro ESPECIAL) e outro de 150 mil (800 m2), so que até na rua estão distribuindo planfletos e fazendo um fuzué pra vender e nada ta tudo parado os corretores desesperados atras de investidores e nada, nesse loteamento de 150 mil tem um lote por 100 mil a 2 meses a venda e nada isso por que a pessoa que esta vendendo mudou de emprego e ta trocando a cidade e o cara reclama que pagou 120 mil e não consegue vender por 100 mil.

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      • MrK 27 de agosto de 2011 at 14:21

        lopes, o Brasil possui uma péssima distribuição de renda

        a grande maioria das pessoas realmente não pode pagar esses preços absurdos, mas existe uma minoria com muito, mas muito dinheiro comprando pra “revender”, junte a isso investidores gringos que ouço que tem aos montes no mercado imobiliário, é gente com muita grana “investindo”

        o problema é que esses “investidores” não perceberam que não vão ter pra quem revender, pois o povo não tem grana pra acompanhar o ritmo deles, daí que o negócio vai azedar.

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        • lopes51 27 de agosto de 2011 at 16:10

          Mrk exatamente como eu penso, tanto o brasileiro como o estrageiro não vislumbram a renda da maioria das pessoas.
          Se a renda não acompanha os imoveis encalham pra mim essa é a melhor explicação.
          Agora o q não entendo é como essas construtoras não conseguem vender um imovel de 50 m2 por 80 mil Dilmas?
          Se tivesse imoveis nesse preço pra venda o mercado estária bombando e eles ganhariam no volume e nem precisariam recorrer a campanhas publicitarias que são caras e estão embutidas no preço dos imóveis.
          Mais aqui é Brasil e se o preço colar colou, se não colar eles baixam e ainda ganham muito dinheiro.
          Como um Honda City pode custar 25 mil no mexico e aqui 55 mil imposto nenhum explica essa distorção sendo que o automovel é produzido aqui para os 2 mercados, ENCONTREI A EXPLICAÇÃO LUCRO BRASIL.

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  • Mahmoud 27 de agosto de 2011 at 14:28

    Comprei um imóvel da Rossi na planta em Vitória em março de 2008.

    O valor era de R$ 360 mil 84m2. Dei uma entrada de 10% e financiei o resto.

    Na época era lançamento do imóvel, e no estande de vendas já anunciavam como “80% vendido”

    Em janeiro desse ano liguei para a construtora, como suposto interessado no imóvel, e o corretor me disse que o valor atual era de R$ 390 mil, mas eles davam um “desconto”. Ou seja, com um desconto de 10% o valor ficaria igual ao que paguei 3 anos atrás na planta. Depois liguei como proprietário do imóvel e os pilantras me mandam uma tabela como se meu imóvel estivesse valendo R$ 440 mil. Sem contar que o empreendimento continua com os “80% vendido”, 3 anos depois, ou seja, mais uma enganação com o cliente.

    Como o INCC foi alto nesses 3 anos, se eu quitasse o apartamento hoje pagaria o total R$ 450 mil, sendo que a construtora está vendendo o mesmo por R$ 390 mil mais desconto. Ou seja, com o desconto já levaria uma naba de uns R$ 90 mil de desvalorização

    Como a obra já atrasou mais de 1 ano, já entrei com um processo de rescisão de contrato por inadimplência da construtora. Tentei a rescisão de contrato com a construtora, mas os safados só oferecem 10% do valor que eu paguei.

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    • Anonymous 27 de agosto de 2011 at 17:02

      Mahmoud,

      Da próxima vez compre um imóvel nos EUA. Com 400 mil Reais, voce compra uma casa de uns 250 m2 com 3 dormitórios, 3 banheiros em praticamente qualquer condominio. Aqui a transparência é total, pois é possivel consultar no website equivalente à prefeitura, quantas casa foram vendidas e por quanto. Essa transparência é boa tanto para o vendedor quanto para o comprador pois ambos tem certeza sobre o preço. Na Banânia é tubo baseado em enganação como voce está descobrindo.

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    • MrK 27 de agosto de 2011 at 17:08

      é muito sério o que o colega Mahmoud relatou

      e ele não está falando de uma construtora desconhecida de fundo de quintal não, é uma das grandes listada em bolsa, isso é MUITO SÉRIO

      que pelo menos sua história sirva de aviso aos menos informados, amigo Mahmoud.

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  • MrK 27 de agosto de 2011 at 14:43

    quando o bolha criou o forum, só existia 2 com o titulo bolha imobiliaria, agora são 5, mas esse aqui achei o melhor:

    Muro das lamentações
    Este fórum é reservado para contar os causos da bolha. Para todos aqueles que estão no mercado imobiliário e que levaram uma invertida do Sr Mercado, este é o espaço para chorar as pitangas.

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    • xyz 27 de agosto de 2011 at 15:44

      Caro,
      Junte a esses investidores com muito dinheiro os agentes públicos corruptos.

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    • Bolha Imobiliária 27 de agosto de 2011 at 16:18

      Eu não ia aguentar ficar sem zoar um pouco…daqui a pouco vai ter tanta gente chorando…

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      • Duda 29 de agosto de 2011 at 08:30

        Jornal ZERO HORA, RS: seção Imoveis Domingo 28 de Agosto. PREÇOS DE IMOVEIS DEVEM CAIR EM TODO O PAIS. Manchete em letra grande, na capa do suplemento. Aclaro que a Zero Hora e a “parceira” local da Globo no RS. Mas claro, Impossivel.

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  • Ana 27 de agosto de 2011 at 15:15

    Uma coisa o Thomaz tem razão, a hora que as obras cessaram, vamos ver muita gente desempregada desde o engenheiro até o assistente de pedreiro.
    Acho que para fomentar a construção e fazer caixa de forma mais permanente, tem que começar a vender os imóveis, mas para isso tem que começar a diminuir os preços, sob o risco de daqui há algum tempo a situação estourar e a diminuição ser abrupta e devastadora para todos.
    Como pode, tanto Executivo cheio de PHD e até agora não estão fazendo nada. Vejo prédios novos na Barra que já foram estregues há meses e não tem quase morador. Que loucura.
    Os imóveis usados estão sem vender, na Zona Sul então está tudo parado, não sei como os Corretores não começaram a fazer um movimento promocional e etc.
    Só sei de uma coisa, está tudo parado, seja nas Vendas dos Imóveis, seja na Venda das Ações das Construtoras na Bolsa de Valores.
    Vamos ver até qdo. aguentam.

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    • RAL 27 de agosto de 2011 at 17:04

      De fato comentario de alto nivel.
      Gostei da Frase :

      ” pois ninguém aguenta mais pagar tanta grana por um imóvel pequeno e velho num país de dimensões continentais e salário médio de miserável.”

      Também sou assiduo defensor desta tese um pais com dimensões continentais não pode faltar terreno. Em um pais sério desenvolve-se as regiões metrololitanas ao invés de ficar vendendo terrenos aos lobos da construção civil igual faz o prefeito da Cidade de São Paulo. E o que mais irrita é que o povo não faz nada absolutamente nada ou melhor faz , vai para o shopping compra celular e outras besteiras

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  • MrK 27 de agosto de 2011 at 17:14

    Ana, no Brasil não tem esse negócio de “crescimento sustentável” não, os empresários veem a gente como o anonymous-usa “republica das bananas”

    aqui a regra é: FAÇA O MÁXIMO DE DINHEIRO O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL E FOD%$-SE O RESTO!!!!!!!!!!

    Veja uma coisa, estive em NY comprando um IPAD2, havia fila todos os dias na applestore e alguns modelos se esgotavam com 30 minutos de negócio, muita gente ficava sem… isso durou meses, sabe quanto o preço do IPAD2 aumento???? Z-E-R-O !!!!!

    Fosse no Brasil, no segundo dia o IPAD2 dobraria de preço! Lembro muito bem do caso do restaurante outback, que fez grande sucesso no Rio e sempre tinha fila, em coisa de 6 meses os preços aumentaram 30% e o tamanho dos pratos reduziram 20%!!!

    nossos executivos de [email protected] não tão nem aí pro futuro ou pra sustentabilidade, a regra deles é a que eu coloquei logo acima de caps lock.

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    • Ana 27 de agosto de 2011 at 18:23

      A diferença tb. é da atitude do povo brasileiro. Nos EUA se aumentassem o valor do IPAD2 os americanos paravam de comprar por protesto. Vide tb. Israel que os boicotes começaram com queijo cotage e hoje atingue aluguel e outros com passeatas de assustar o Primeiro Ministro.
      Aqui ninguém faz nada.
      Quero ver depois da Copa e Olimpiada, quando as frentes de trabalho diminuirem.
      Até hoje fico pensando, como alguém tem coragem de colocar R$ 1.000.000,00 ou mais num imóvel de 2 a 3 qtos. na Zona Sul e Barra do RJ.
      Pior ainda é assumir uma dívida deste porte por 20 a 30 anos, com juros de 13% a 15% ao ano, com risco de alta de inflação e até desemprego.
      O pessoal está louco, ou tem muita gente lavando dinheiro.

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      • Anonymous 27 de agosto de 2011 at 20:21

        Ana,

        Muito miliotário paga milhões por imóvel perto de favelas porque, apesar de ter dinheiro, não tem cultura, A Banânia é seu Universo no sentido de que é tudo o que ele conhece ou conhecerá durante sua pobre existência. Ele está fazendo o melhor que pode.

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    • Anonymous 27 de agosto de 2011 at 20:16

      MrK,

      Eu vejo como DE FATO é – um país de idiotas que pagam impostos para absolutamente nada em troca. O termo Banânia é até lisonjeiro para o brazil (com b minúsculo e z). Acho que nunca foi, é ou será uma República.

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      • Paulo Rocha 27 de agosto de 2011 at 20:39

        Não é a toa que o brazil é o único país do mundo que tem uma piada na própria bandeira. O mais engraçado é que a própria população não é inteligente o suficiente para entender. rsrs

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    • Timbaleiro 30 de agosto de 2011 at 18:53

      Vc mencionou o Outback e achei interessante! Aqui nos USA vc janta bem no Outback com míseros 25.00 dolares incluindo uma cerveja tall. Sempre como la principalmente por ser uma opção barata! Outback e Applebees aqui eh comida de povão! No Brasil vira requinte! mesma coisa são os carros: Toyota Corolla aqui é considerado carrinho popular! Mas na Banania pode-se sempre pagar mais!!!! O povi finacia, se aperta e paga mais!

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  • Selvagem 27 de agosto de 2011 at 18:52

    Hoje fui ver um apartamento próximo da avenida paulista, o lancamento chama-se paulista life style na bela vista. Moro ali perto e há meses tenho passado na frente. Falo com tranquilidade que ele esta com stand no mesmo local ha meses, até mudou de cara e garoto propaganda e eles vem sempre com o papinho de ultimas unidades…

    Por curiosidade fui lá pergutar o preco.

    Pra que?

    A mulher teve a cara de pau de me oferecer um apartamento de 45580000 m² pelo valor de 580.000,00. Cara isso dá mais de 12.000 por m2. Nem higienópolis custa isso. Por esse preco eu compro um belo apartamento usado de 100m2 em bairros muito melhores.
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    Ai a corretora cochichou pra mim que se falasse com o gerente de vendas dava pra baixar pra uns 480.000,00 por um apartamento de 40 m². Porra como se o que eh fudidamente caro, derrepente ficasse um pouquinho menos fudidamente caro.

    Detelha no decorado metade do apartamento era a tal a varanda. Eles decoraram a varanda como se fosse a sala do apartamento. ai eu perguntei. Já vem assim? Ela riu. Respondeu que nem os vidros eles poem na varanda. respondi que eu que achava que por esse preco devia vir decorado com os eletrodomesticos.

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  • MrK 27 de agosto de 2011 at 19:02

    Duas noticias do front:

    Copacabana 4.800 imóveis (subindo na velocidade da luz, daqui a pouco vai ter imóvel entrando no peixe urbano)

    Eike batista vai abrir capital da REX (Empresa do setor de imóvels dele), poderia trocar o nome para BolhaX

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    • Anonymous 27 de agosto de 2011 at 20:25

      BolhaX é muito bom, mas passa uma idéia de sofiticado se for BubbleX.

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    • Leonardo 27 de agosto de 2011 at 20:44

      Kra, hj o corretor Rômulo melo do site romulomelo.com.br me ligou oferecendo novos lançamentos e eu rebati que ia esperar um pouco por causa que os preços dos imóveis estão caindo pelo terceiro mês consecutivo, ai ele perguntou de onde eu tirei isto, ai eu falei pow dados da secovi… ai comecei a falar de tdo q debatemos por aqui, que vai ocorrer bolha, e pro meu espanto ele não conseguiu rebater nada… acho q o bicho ta pegando pros corretores, inclusive pros mais experientes hauhauah

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    • Fábio 28 de agosto de 2011 at 01:52

      O mais maluco é que os preços não caem em Copa nem Botafogo, alias Botafogo agora é um modelo de um bairro de Paris segundo materia do Globo, uma nova burguesia esta vivendo em Botafogo, acho que os preços de alugueis vão superar o de Paris. Daqui a pouco 2 quartos, 5000 e tem gente q paga rssss.

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    • Bolha Imobiliária 28 de agosto de 2011 at 12:22

      O Eike não é burro. Abre um IPO de uma empresa que não tem nada, um monte de trouxas acham que os imóveis estão no topo e entram na fria. Ele que é esperto, nós que somos os burros…Rumo ao primeiro lugar na lista dos mais ricos…hehe

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      • Frank 29 de agosto de 2011 at 20:22

        não é possível, o Eike vai segurar esse IPO.

        não estou acompanhando, mas seria loucura total fazer IPO agora nesse business.

        tendo ou não bolha, só o nível de incertezas q cercam o assunto já faria fracassar esse IPO…

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  • Mahmoud 27 de agosto de 2011 at 19:26

    Nos EUA tá realmente barato. Em Miami tem um bairro chamado Aventura, que é lindissimo e caro. Tem o Aventura Mall (shopping famoso), parques e muito verde. Vc acha apartamentos bons lá por U$$ 70 mil e olha que lá é considerado um local caro. Olha o nivel desse apartamento e do condominio por U$$ 109 mil
    http://www.aventuracondocenter.com/listing/mlsid/225/propertyid/M1469578/

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    • Mahmoud 27 de agosto de 2011 at 19:52

      Eles lá pagando isso, e os corretores aqui oferecendo “pechinchas” de R$ 500 mil 50m2

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    • Timbaleiro 30 de agosto de 2011 at 20:17

      Os apartamentos aqui nos EUA não estão baratos! Estão no preço justo! É o que valem num mercado normal. Vc está achando barato por que se acostumou com o mercado inflado no Brasil.
      Além disso, a Florida tem os preços mais baixos dos EUA simplesmente pq o risco de desastres naturais com consequências fatais é altíssimo lá sem falar do calor insuportável durante o verão. Florida é um estado de muitos aposentados.
      Mas ainda assim é mil vezes melhot e com melhor qualidade de vida e segurança do qur qualquer estado da Banânia!

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  • AMDKC 27 de agosto de 2011 at 20:14

    Não existe bolha somos todos invejosos e duros sem dinheiro para comprar nem mesmo uma barraco na Vila Kennedy, vamos morrer seco esperando isso estourar e não vai estourar nunca, igual ao futuro do Brasil que nunca chega.

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  • Wendell 27 de agosto de 2011 at 21:26

    “Com real forte, clientes brasileiros aquecem mercado imobiliário em Paris”

    http://operamundi.uol.com.br/conteudo/especial/COM+REAL+FORTE+CLIENTES+BRASILEIROS+AQUECEM+MERCADO+IMOBILIARIO+EM+PARIS_14524.shtml

    Cada vez mais clientes brasileiros têm investido no mercado imobiliário internacional. Imóveis de prestígio em Paris vêm atraindo as novas fortunas dispostas a desembolsar uma média de 10mil euros por metro quadrado. Com o real forte e o aumento dos preços dos bens no Brasil, eles têm se dirigido para o aquecido mercado da capital francesa, ainda sinônimo de luxo.

    Há dois anos, o empresário brasileiro Roberto Haenel resolveu ampliar seu negócio de aluguel de apartamento de curta temporada em Paris para oferecer um novo serviço para seus conterrâneos: a busca de apartamentos especializada. “O cliente define seus critérios e faço a seleção. Visito quatro ou cinco imóveis por semana. Os que comprei há alguns anos por cinco mil euros ao metro quadrado hoje estão a 12 mil euros o metro quadrado. As pessoas não sabem onde pôr dinheiro, colocam em ações em dólares e eles desvalorizam. Investir no imobiliário é seguro e ele continua valorizando”, avalia Haenel, que cobra 3% do valor do bem comprado como comissão.

    Com dois milhões de habitantes, boa infraestrutura e segurança, Paris ocupa um lugar de destaque entre os endereços favoritos de quem não precisa economizar. Ao mesmo tempo, a cidade está se tornando mais barata.

    Segundo a classificação da Menser, publicada este ano, ela é a 27ª cidade mais cara do mundo, 10 posições a menos que o ultimo ranking. Já São Paulo e Rio de Janeiro ocupam hoje respectivamente a 10ª e 12ª posição. “Está mais barato do que no Brasil. Os preços dobraram no Rio nos últimos três anos. Essas pessoas aproveitam para fazer um bom investimento, comprar um milhão de euros”. diz Haenel.

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  • jsantos 27 de agosto de 2011 at 22:55

    tenho recebido varios email de corretores desesperados, mas hoje, um foi demais, toda aquela baboseira de sempre, e em letras maiúsculas e vermelho ” UMA UNIDADE DISPONIVEL”

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  • Sandro JM 28 de agosto de 2011 at 02:06

    Hoje vi na TV um anúncio da Cyrela….

    Eles já estão aceitando o “seu imóvel usado ou o seu automóvel como parte de pagamento de um novo imóvel…”

    Dei uma pesquisada e vi que a notícia passou desapercebida na Gazeta do Povo de 31/07…

    w w w.gazetadopovo.com.br/imobiliario/conteudo.phtml?id=1152505

    Segundo a reportagem: “Não adianta aparecer com um carro da década de 80. Mas, se for um desses modelos que saem rápido, como Uno e Gol, pegamos na hora”, diz Batista.”

    Já estão começando a apelar…

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    • Frank 29 de agosto de 2011 at 20:25

      poxa, q coisa fenomenal !

      então o 2 qtos de 600K, com o carro de entrada, cai para incríveis 590 K.

      não é uma maravilha ?

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  • Eduardo Luz 28 de agosto de 2011 at 08:50

    Mais uma materia paga que saiu no jornal O dia do Rio de Janeiro com a mesma ladainha de sempre de copa , olimpiada , escassez de terreno ,………
    O que se nota eh que o m₂ da Tijuca hoje em dia vale o que era o da zona sul de um modo geral ( 5000 a 6000 reais /m ₂ ) e a zona sul virou o que era ipanema e leblon (10000 /m₂).
    Leblon e ipanema estao virando preco de NY e Paris ( 20000 a 30000 reais /m ₂ )

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    • Eduardo Luz 28 de agosto de 2011 at 08:51

      link da materia
      http://odia.terra.com.br/portal/imoveis/html/2011/8/seguranca_concreta_em_tempo_de_crise_188026.html

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    • RT 28 de agosto de 2011 at 11:38

      E olha que o jornal está sendo até modesto nas análises…

      Porque já ouvi dois ou três anúncios de apartamentos em Botafogo custando mais de 1 milhão.

      No Leblon e em Ipanema, antes de toda essa loucura, só se encontrava esses preços nos apartamentos de frente pra praia.

      Então, o correto seria dizer que a Zona Sul de hoje já ULTRAPASSA EM MUITO o que eram o Leblon e Ipanema de 3 anos atrás…

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      • Carlos__ 28 de agosto de 2011 at 12:10

        Aqui esta uma matéria no O DIA:
        http://odia.terra.com.br/portal/imoveis/html/2011/8/seguranca_concreta_em_tempo_de_crise_188026.html

        Falam de imóveis como investimento em tempos de crise e de como está fácil comprar.

        Claro que só entrevistaram executivos do setor imobiliário.

        Detalhe é que só esse ano temos 25 mil lançamentos só no Rio, segundo o jornal.

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  • Wendell 28 de agosto de 2011 at 09:13

    Segurança concreta em tempo de crise

    Embalado pelo crédito farto, setor imobiliário atrai investidores, estimulando lançamento de 25 mil unidades no Rio este ano

    http://odia.terra.com.br/portal/imoveis/html/2011/8/seguranca_concreta_em_tempo_de_crise_188026.html

    As notícias de ‘marolinha’ ou tsunami no mercado financeiro contribuem para aquecer ainda mais o setor imobiliário do Rio, que prevê fechar o ano com 25 mil unidades novas. Há opções para todas as faixas de renda. Mas de setembro a dezembro surgirão um número expressivo de oportunidades de médio padrão. As zonas Norte e Oeste da cidade vão receber maior parte das unidades.

    Segundo o presidente da Patrimóvel, Rubem Vasconcelos, investir em imóveis é sempre um porto seguro. “Hoje é possível, por exemplo, comprar uma sala comercial pagando R$ 600 por mês durante a obra. O crédito continua farto e menos burocrático”, diz Vasconcelos, que adianta que vai lançar 20 empreendimentos até o fim do ano.

    Ele ressalta ainda que a valorização dos imóveis vai continuar e bairros como Barra da Tijuca e Tijuca estarão no topo da lista, tirando a Zona Sul, que pela escassez de terreno sempre terá a liderança.

    Pesquisa do Secovi Rio (Sindicato da Habitação) revela que o metro quadrado na Tijuca em agosto valorizou 56,36%, se comparado com o mesmo período do ano passado. Já a Barra da Tijuca registrou alta de 39,94% — passando de R$ 4.988 para R$ 6.980.

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  • Luciane 28 de agosto de 2011 at 09:14

    http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2011/08/cresce-numero-de-jovens-que-compram-apartamentos-em-sp.html

    Reportagem da globo.com mostrando que cresce o número de jovens comprando apartamento e que eles PREFEREM morar em apartamentos de 50m2 por causa da praticidade… E adivinha quem é um dos principals entrevistados? Dono de construtora, óbvio. Não tem jeito eles vão continuar fazendo de tudo par empurrar goela abaixo de todo mundo que é normal viver num cubículo (e pagar meio milhão de reais por isso)…

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    • Philis 28 de agosto de 2011 at 21:15

      Se duvidar, o financiamento vai durar mais que o casamento…

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    • Frank 29 de agosto de 2011 at 20:31

      “..que eles PREFEREM morar em apartamentos de 50m2 por causa da praticidade..”

      pô, essa tá sensacional !

      há 3 anos eles “preferiam” 100m2….agora preferem 50 m2….

      se os preços continuassem subindo (algo em q não acredito), os jovens estariam ‘preferindo” daqui a 2 anos imóveis de 20m2….

      a continuar essa peculiar “mudança de preferência” dos jovens (!!!!????), no futro haveira jovens morando em banheiros químicos ou caixas de papelão pela “facilidade de limpeza e baixo custo de manutenção”…..

      🙂

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  • Vasconcellos 28 de agosto de 2011 at 09:23

    Pessoal, venho há um tempo acompanhando as matérias e os debates aqui e hoje gostaria de compartilhar algo:

    Saiu uma matéria n’Globo hoje sobre os prédios da Vila Olímpica, na Barra da Tijuca. Entre as menções sobre alteração de projeto e outros detalhes, a construtora do projeto estimou o valor do ap mais barato em 400k, isso considerando que só em 2017 poderão ser utilizados como aps residenciais e sem ainda previsão de início das vendas (Valor estimado esse que deve estar sendo utilizado como baseline para os empréstimos que precisarão levantar para a continuação do projeto e como estimativa de ROI).

    Não sei não,hein…

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    • Frank 29 de agosto de 2011 at 20:33

      não tem mercado pra isso.

      alguém vai “micar” feio aí….ou vila olímpica, ou cidade jardim e as N extensões do Rio 2 e adjacências….ou todo mundo 🙂

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  • Rogério-Goiás 28 de agosto de 2011 at 10:56

    28/08/2011 07h32 – Atualizado em 28/08/2011 07h32
    Cresce número de jovens que compram apartamentos em SP
    Segundo pesquisa, público cresceu 22% em quatro anos na Grande SP.
    Apartamentos menores com mais opções de lazer são a principal escolha.

    Do G1 SP
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    Manaíra e Vitor acreditam que mais importante do que tamanho é a praticidade (Foto: Clara Velasco/G1)Manaíra e Vitor acreditam que mais importante do que tamanho é a praticidade (Foto: Clara Velasco/G1)

    Quando a estudante de administração Manaíra Fávaro, de 22 anos, procurava um apartamento para se mudar com o namorado para São Paulo em julho deste ano, ela tinha certeza do que queria. “Tinha que ter armário embutido, tinha que estar perto de uma estação de trem, sem contar área de lazer no prédio, pois se não tivesse, a gente só trabalha”. E o apartamento de 50 m² na Vila Anastácio, na Zona Oeste de São Paulo, apareceu na hora certa. “Quando vimos, nos apaixonamos. A piscina e a academia são maravilhosas, e o apartamento também. Pequeno e prático”, comentou a estudante.
    saiba mais

    Após ‘boom imobiliário’, ruas antes tranquilas sofrem com tráfego em SP

    Manaíra e Vitor Cangirana, seu namorado de 26 anos, decidiram se mudar para São Paulo por motivos distintos. Cangirana foi transferido no trabalho, de uma empresa de mineração de Salinas, em Minas Gerais, para a capital paulista. Manaíra decidiu pela cidade por acreditar que encontrará mais oportunidades de crescimento profissional em São Paulo do que em Ribeirão Preto, no interior paulista, onde morava. Assim, após quatro anos de namoro à distância, os dois aproveitaram a oportunidade para ficar juntos e para também subir ao altar no final de 2011.

    O casal faz parte de um grupo que Fábio Rossi, diretor de lançamentos do Sindicato das Empresas de Compra, Locação e Administração de Imóveis Comerciais de São Paulo (Secovi-SP), chama de “público novo” no mercado imobiliário. São jovens entre 22 e 35 anos que começaram a chamar a atenção das imobiliárias há aproximadamente quatro anos. “Este público vê o imóvel pensando nas situações da sua vida nova: ele precisa ser prático, onde tenha flexibilidade para arrumar a casa, cozinhar, e também deve ter o máximo de coisas para ele usar o mínimo de tempo possível. Ou seja, se tiver uma academia, uma área de lazer boa dentro do prédio, já economiza o tempo de ter que sair de casa”, diz Rossi.
    O casal aproveita a Sala Gourmet do prédio para receber pessoas (Foto: Clara Velasco/G1)O casal aproveita a sala gourmet do prédio para
    receber convidados (Foto: Clara Velasco/G1)

    Segundo o diretor de lançamentos, houve um aumento de 22% na presença de tais jovens no mercado imobiliário da Grande São Paulo nos últimos quatro anos, segundo pesquisa feita com 2.350 clientes da Imoplan Imóveis em março deste ano. “É um público novo entrando no mercado, pessoas que antes não compravam ou alugavam imóveis e que passaram a fazer isso por causa da maior facilidade de financiamento e da atual tendência de vida moderna”, afirma. Ainda de acordo com Rossi, 70% deste público é solteiro, mas pretende se casar a curto prazo.

    Demanda urbana e jovem
    Para Luana Rizzi, gerente de marketing da MaxHaus, uma linha de prédios com apartamentos de 70 m² e sem divisórias, a vontade deste novo público ajudou a consolidar a tendência de moradas menores com mais investimento nas áreas comuns dos prédios em São Paulo, no final de 2009. “Foi uma questão de demanda. A vida das pessoas se tornou mais urbana e moderna, elas quase não ficam em casa. Então, as coisas ficaram mais práticas, com os prédios oferecendo coisas que facilitam a vida moderna e corrida nas áreas comuns.”

    Com tal tendência, quem acha que o espaço limitado de 50 m² causa algum transtorno para Manaíra Fávaro e Vitor Cangirana está enganado. “Vimos até uns apartamentos grandes, mas não chamaram nossa atenção. Talvez se minha mãe fosse ver, ela ia gostar, mas para a gente, não. Importa bem mais a questão da praticidade do que o tamanho”, diz Manaíra. “Tem o lado ruim de não ter tanto espaço, de quando queremos chamar convidados, fica apertado. Mas é por isso que têm a sala gourmet na área comum do prédio. E [apartamento] menor e mais fácil de limpar é melhor para o morador.”

    Como a maior parte do público alvo de tais investimentos é composta por jovens de 20 a 35 anos, a questão do preço foi importante para consolidar a tendência dos apartamentos menores. “O metro quadrado está cada vez mais caro em São Paulo. Então, para caber no bolso das pessoas e para que elas possam ter uma casa com uma renda não tão alta, o mercado se adaptou e começou a oferecer isso”, diz Rizzi. Fábio Rossi concorda. “Este é um público exigente, então você tem que ter um produto cada vez melhor e com o preço mais baixo.”
    Marina Pinhoni no balcão do salão de festas do seu prédio (Foto: Clara Velasco/G1)Marina Pinhoni no balcão do salão de festas do seu prédio (Foto: Clara Velasco/G1)

    Vivendo sem divisórias
    Foi exatamente por causa da falta de dinheiro que Gustavo Araújo, de 23 anos, e Marina Pinhoni, de 22 anos, esperaram até 2011 para finalmente morar juntos após oito anos de namoro. “Quando a Marina veio de Ribeirão Preto para São Paulo estudar, ela ficou em pensão e eu não curti a ideia. A gente já pensava em morar junto há um tempo, mas faltava dinheiro. Até que comecei a ganhar mais e ela conseguiu um emprego. Aí aproveitamos a oportunidade”, conta o editor de vídeos.

    Há dois meses o casal aluga um apartamento no MaxHaus Morumbi, na Zona Sul de São Paulo. E aproveita a ideia de modernidade do empreendimento. “Dá para brincar muito [com decoração] nesse apartamento sem divisórias. Nós pensamos em soluções baratas, mas que são a nossa cara. São 70 m², parece pequeno, mas é grande e perfeito para um casal”, diz Marina Pinhoni. “Nós fizemos tudo por nossa conta, confiando no nosso bom gosto. A pessoa pode pirar [na decoração] e tudo mais, mas tem que ser funcional”, afirma Gustavo Araújo.
    Gustavo na área externa do seu prédio, na Zona Oeste (Foto: Marina Pinhoni/Arquivo pessoal)Gustavo na área externa do seu prédio, na Zona
    Oeste (Foto: Marina Pinhoni/Arquivo pessoal)

    Apesar da tendência de crescimento do público jovem no mercado, Fábio Rossi diz que a escolha destas pessoas é reflexo da idade. “Eles escolhem um apartamento onde devem ficar por um prazo de cinco a oito anos. Depois, devem se mudar para outro tipo de imóvel já com sua família. Isso porque a vida muda. Então, o imóvel deve se comunicar com a pessoa – que era solteira, mas que casou, teve filhos, e que depois os filhos cresceram, saíram de casa, e assim por diante.”

    Marina Pinhoni concorda. Ela diz que, embora ela e o namorado estejam satisfeitos com o tamanho do atual apartamento, não deixa de pensar que seus gostos e necessidades podem mudar depois de um tempo. “No futuro, quando tivermos filhos, talvez a gente pense em mudar para um lugar maior, mas muito no futuro. Por questões práticas, esse apartamento agora é perfeito.”

    É impressionante como conseguem transformar um ovo desconfortável de 50 m2 em algo “PRÁTICO E FUNCIONAL”

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    • Paulo Rocha 28 de agosto de 2011 at 11:20

      “Então, para caber no bolso das pessoas e para que elas possam ter uma casa com uma renda não tão alta, o mercado se adaptou e começou a oferecer isso”

      Ueh! Não houve um aumento tremendo na renda das pessoas? rsrs

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    • xyz 28 de agosto de 2011 at 11:28

      esseas “opções de laser” só serve para inflar a taxa de condomínio, para que uns poucos usufruam.
      Para mim, o ideal é um condomínio sem as “opções de laser”.

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    • RT 28 de agosto de 2011 at 11:35

      “Eles escolhem um apartamento onde devem ficar por um prazo de cinco a oito anos. Depois, devem se mudar para outro tipo de imóvel já com sua família”

      Financiam em trinta anos, pensando em se mudar em 5 anos para outro.

      Perfeita a análise do “especialista”.

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      • Anonymous 28 de agosto de 2011 at 12:07

        RT,

        Voce não entendeu. Devem ser os “jovens empresários” que financiam em 5 anos, mas pagam em 3 anos, conforme explicado pelo sujeito da “média móvel” aqui nesse forum.

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    • Marcelo 28 de agosto de 2011 at 12:09

      Se esses relatos forem verdadeiros, diz respeito a pessoas de “nivel superior” ou cursando faculdades (inclusive de administracao, o que e alarmante!!), fazendo este tipo de “bom negocio.” Triste, muito triste pro nosso pais.

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  • Philis 28 de agosto de 2011 at 14:01

    Usina de Belo Monte triplica preços em Altamira

    http://g1.globo.com/economia/noticia/2011/08/obra-de-hidreletrica-faz-triplicar-preco-de-aluguel-na-regiao-de-belo-monte.html

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  • Sérgio 28 de agosto de 2011 at 23:42

    Boa noite pessoal. Sou do Rio, mas morando em Cascavel PR e venho acompanhando a formação da bolha em nosso pais. Vou postar um vídeo no youtube, daqui a alguns dias provando e demonstrando a quantidade de NOVOS apartamentos em construção nessa pequena média cidade (260 mil habitantes). Estou sendo assessorado por um amigo, que é corretor aqui, e que já aguarda o estouro da bolha.
    Além de haver mais de 2 MIL imóveis já prontos (novos e usados) à venda ou para alugar, EXISTEM mais 264 (duzentos e sessenta e quatro) PRÉDIOS sendo construidos, totalizando mais de TRÊS MIL apartamentos NOVOS, a serem entregues entre os meses finais desse ano e 2012. Parece exageiro MAS NÃO É. Consultei um órgão da prefeitura local, como se estivesse pegando dados para fundamentar um teórico TCC de engenharia: são prédios que contam desde 06 apartamentos a alguns que contam com 84. Não satisfeito, estou percorrendo toda a cidade e registrando em fotos todos os que conseguir encontrar. Percorri menos de 20 por cento da cidade e já consegui fotografar 47 prédios. O mais emblemático desses ( na verdade são dois) foi um na região central da cidade (estranhamente um terço da cidade é chamada de CENTRO) que tem 84 aps. Este possui 13 (TREZE) moradores, sendo TODOS morando de aluguel (o pronome TODOS é por força da gramática). NOTA: todos os 84 apartamentos estão À VENDA há MAIS de 01 ANO. Só foram vendidos 21 apartamentos e, mesmo esses, estão à venda por preços mais altos dos que ainda não foram vendidos, estranhamente. O outro PRÉDIO foi um MICO de 32 APARTAMENTOS que foram todos vendidos COMO INVESTIMENTO para fazendeiros da região. Compraram apartamentos de 40 m2 com promessa de venda fácil (é perto de uma universidade de merda daqui), só que quase dois anos depois, estão os mesmos aps à venda ou para alugar. NOTA: não tem ninguém morando lá.
    Há ainda mais 04 conjuntos residenciais, que somados, dão mais de 1000 (MIL) imóveis que estão encalhados: são casinhas do Minha Casa Minha Dívida que variam de 36 m2 a 52 m2 pela bagatela de 130 MIL.
    Já há muito imóvel sendo vendido ou alugado (tentando vender ou alugar). É pratica comum (MAS VELADA) a venda de imóveis com descontos de mais de 20 por cento. Esses são os únicos que ainda se consegue vender.
    O corretor (hoje meu amigo) me informou que na imobiliaria em que trabalha se vende 01 ou 02 imoveis por mês, ante a média de 27 até novembro de 2010.
    Já estão sofrendo pressão dos fazendeiros que foram na onda da imobiliaria, pois, aqueles entraram no negócio para ter lucro rápido, o que não tiveram. Cogitou-se nessa imobiliaria, em conjunto com outras da cidade, a concederem descontos generalizados nos imóveis em torno de 15 por cento, o que foi refutado pelo representante do CRECI PR na cidade. Mas a situação ainda não foi decidida e continuam a anunciar preços exorbitantes, mas aplicando preços diferenciados (20 por cento em média de desconto). São com esses descontos que conseguem vender, VEZ ou OUTRA, imóveis de valores médios de 140 MIL.
    Para não ficar só no papo, postarei num prazo de 2 semanas o vídeo com as fotos de todos os prédios que estão sendo construidos, com suas respectivas localização dentro dessa cidade. Abraços e aguardem.

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    • Mahmoud 29 de agosto de 2011 at 00:50

      Muito interessante o seu depoimento. Parece que o negócio tá ficando feio aí hein, fiquei impressionado com alguns empreendimentos tudo na mão de investidores. Moro em Vila Velha-ES, cidade de 400 mil habitantes. Aqui na minha rua até 2004/2005 só tinha o meu prédio. Agora acho que tem uns 15, e é tudo prédio alto. Continuam construindo aqui, é caminhão o dia inteiro na rua. A cidade inteira foi tomada pela construção.

      Em Guarapari foi a mesma coisa, quase todos meus amigos e conhecidos de lá viraram corretor de imóveis entre 2005 e 2010. Preço subindo, todo mundo vendendo, trocando de carro…. Há uns 2 anos atrás eu até contava o número de corretoras, acho que era umas 30 pequenas corretoras só na beira-mar numa praia de 3km. Fora as outras na cidade inteira. Não tenho noticias do mercado lá agora, mas creio que não há tanta euforia mais

      Quando ficar pronto o seu video dá um toque. Abraços.

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    • Frank 29 de agosto de 2011 at 20:36

      uns meses atrás, qdo pesquisava + intensamente esse assunto, li relatos semelhantes de cidades fantasma na China (um monte de aptos, condos, etc. p/ ninguém morar)….não imaginava q alog parecido pudesse vir a ocorrer no BR.

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    • Timbaleiro 30 de agosto de 2011 at 20:44

      “(é perto de uma universidade de merda daqui)”

      Ahahahahahah ri muito com isso!!!!

      Boa!

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  • 2rd engineer_officer 29 de agosto de 2011 at 22:34

    to passando um drama para poder comprar minha casa nas condições atuais..e já decidi esperar o estouro…tenho 27 anos…trabalho como subchefe de maquinas em uma plataforma…apesar de ter uma renda liquida de 10000 reais…não consigo nada decente..não entendo de onde advem estes jovens empresarios….vcs acham que diante da situação é mais vantajoso comprar um terrreno e contratar uma construtora para fazer a obra?….é a primeira vez que posto no blog apesar de acompanhar a algum tempo…sou leigo em economia…mas percebo que os preços estão exorbitantes….

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    • Rafael 30 de agosto de 2011 at 21:32

      Melhor comprar um terreno e construir por conta.

      Construtora é furada. Vão te cobrar material de 1a e colocar material de 5a categoria (te garanto, não diga depois que não foi avisado). Só vai depender de achar um pedreiro de confiança (que não roube material, vá ao trabalho e não fique embromando), nem que pague um pouco mais que a média. O pedreiro é o FUNDAMENTAL. Só vai conseguir pedreiro assim por indicação (cuidado com quem indica, né). Estou ampliando minha casa e o custo por m2 é absurdamente menor do que o que estão cobrando por uma unidade pronta. Isto pagando R$500/semana para o pedreiro + R$200/semana para o ajudante, além de material de primeira qualidade sem pesquisar preço (compro quase tudo numa madeireira que geralmente tem tudo à pronta entrega, exceto alguma coisa que já sei, por experiência que há lugares bem mais em conta, tipo pedra direto da pedreira, madeira direto da serraria e pisos/acabamentos em lojas de acabamentos; o próprio pedreiro às vezes dá as dicas).
      Por experiência digo que vale a pena UMA PESQUISA DE PREÇO INICIAL de materiais básicos e siga o que encontrar. Quem trabalha não vai ter tempo de pesquisar para construção.
      De material, com 1 pedreiro + ajudante trabalhando 8 horas por dia de segunda a sexta, vai gastar em média uns R$6.000/mês (+ o valor da mão de obra do pedreiro + ajudante). E já tá no custo do material gastos com equipamentos, como betoneira (vale a pena comprar uma pequena), carrinho de mão, etc,etc,etc. Tem mês que vai mais, outros vai menos, depende do que for fazer. Mas recomendo ter R$30.000 guardadinho limpo na poupança para gastos nos meses que vai mais dindin.

      O lado negativo é que tem que estar em cima para ficar como você quer (na construtora NÃO é diferente!). Você também vai querer usar material de primeira para não se estressar depois, ao contrário da construtora. E vai querer fazer de um tamanho maior do que se fosse comprar pronto. Tudo isso encarece a obra.

      Se for fazer divisórias de parede de papel (ou de tijolo furado), sem isolante térmico no telhado, sem janelas com vidros termo-acústicos, telhado convencional sem laje, encanamento de 2a linha (Não Tigre) sem água quente (use aquaterm neste aqui), fiação subdimensionada, piso de cerâmica ou aqueles de vinil, o custo de material mensal cai mais da metade.

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  • Joao de Deus 8 de setembro de 2011 at 02:34

    70 mil dolares preco justo de um apto na Florida, em que mundo voce vivem ? Da mais um tempinho de uns 3 ou 5 anos pra ver o preco subindo de novo, so chegou a esse preco pque tem muitos desempregados que nao conseguem pagar o financiamento e que foram para o foreclosure.
    Mania de pensar que tudo nos Estados Unidos e melhor que aqui, os que moram la e os que nao conseguem viver aqui no Brasil e nunca vao deixar de ser vistos como estrangeiros ilegais.

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