Financiamento de imóveis deve encarecer por fuga da poupança

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Comments
  • MrK 5 de junho de 2011 at 16:30

    Esse governo vai perder a oportunidade de agir de forma responsável e deixar o crédito secar, para que o mercado ajuste os preços, o governo vai despejar mais dinheiro nessa ciranda financeira, imovel deixou de ser um local para moradia e passou a ser um investimento.

    Outro dia comecei a reparar como mudaram os anúncios de apartamentos novos, antes viamos familias felizes e sorridentes morando no imóvel a ser construido, hoje os anúncios em sua maioria são “invista aqui… o melhor empreendimento da região… valorização garantida etc”, deixando claro quem é que está comprando apartamento hoje.

    É preciso entender que uma bolha imobiliária é muito mais danosa do que uma bolha de ações, pois nas ações na pior das hipoteses a pessoa perde o dinheiro que ela tinha, no caso da imobiliária as pessoas perderão o dinheiro que SE QUER elas tem, pois a imensa maioria se alavancou com crédito para comprar imóveis, na falsa certeza que esses irão se valorizar pra sempre.

    A “certeza da valorização” é evidente quando se faz contas simples: Um aluguel rende em média 0.35% do imóvel na melhor situação possível, contra 0.8% de um fundo DI, acontece que se qualquer coisa acontecer nos 12 meses de aluguel (cota extra, inquilino que não paga, imóvel vazio, custos de imobiliária, anúncio no jornal etc.) a rentabilidade é ainda PIOR que 0.35% ! Então quem vai investir seu dinheiro num negocio mais arriscado, com possiveis dores de cabeca, retorno financeiro menor e sem liquidez imediata? Simples: Quem tem certeza que o principal irá se valorizar!

    MAS COMO O PRINCIPAL VAI SE VALORIZAR, SE O FLUXO DE CAIXA QUE ELE GERA (ALUGUEL) NÃO ESTÁ SUBINDO NA MESMA PROPORÇÃO? Somente em tempos de euforia exagerada alguém pode achar que isso faz sentido! É uma coisa tão absurda quando tivemos as ações do yahoo.com valendo duas vezes a nova zelândia, uma ação de internet recem-lancada valendo 2x todo o mercado acionário de um país sério E AS PESSOAS COMPRAVAM !!!

    O questão é que uma avalanche de imóveis será entregue nos próximos 18 meses que está nas mãos de investidores aguardando a sua “valorização garantida”, e aí?

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  • Valdomiro 5 de junho de 2011 at 16:33

    Matéria do estadão, Domingo, crédito imobiliário está se esgotando, dura no maximo primeiro trimestre de 2012, pergunta, devo comprar imovel agora?, nas quatros situações apresentadas;Não. tendências: preços cairem.

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    • Marcelo 6 de junho de 2011 at 09:03

      Pra quem quer um imóvel para moradia, talvez não tenha como aguardar. Se precisa comprar e não pode esperar mais 3 anos, melhor comprar agora.
      Atenção pra NUNCA comprar com financiamento baseado em correção inflacionária. É tiro no pé certo. Comprando com financiamento baseado em TR a coisa fica mais tranquila (como alguns colegas já demonstraram aqui).

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  • MrK 5 de junho de 2011 at 17:53

    parece brincadeira mas não é, acabo de ver o anuncio pra MBA EM MERCADO IMOBILIÁRIO… santo Cristo!!!

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  • Anonymous 5 de junho de 2011 at 18:29

    O seguinte resultado dá uma idéia do risco de comprar imóvel na alta. Supondo inflação zero e taxa de juros anual J. Se o preço do imóvel for reduzido, multiplicado por um fator (1 – F), imediatamente após o contrato de financiamento (tabela PRICE), a dívida permanecerá maior do que o valor do imóvel durante K anos, de acordo com a seguinte expressão:

    K = LOG(F * (1 + J) ** N + (1 – F)) / LOG(1 + J)

    Para J = 0.12, N = 30 anos:

    K = 12 anos se preço cair 10%, F = 0.10

    K = 15 anos se preço cair 15%, F = 0.15

    K = 17 anos se preço cair 20%, F = 0.20

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    • Duda 6 de junho de 2011 at 09:02

      SENSACIONAL. Cara, isso é uma analise! Parabens. Sé me diz como deduziu a formula.

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      • Duda 6 de junho de 2011 at 09:05

        Nem falar se cair mais de 20%, um cenario perfeitamente possível… e que na minha opinião vai acontecer com certeza.

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      • Anonymous 6 de junho de 2011 at 11:26

        É uma análise simplificada, para dar uma idéia da ordem de grandeza. Definindo D(K) como a dívida no início do ano K, a expressão decorre de impor a seguinte inequação:

        D(K) > (1 – F) * D(1)

        Note que D(1) é o valor do imóvel que é também o valor do financiamento.

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        • Duda 6 de junho de 2011 at 12:37

          Otimo. Como podemos ver, muitos investidores, vão “preferir” perder o imovel antes que contiunuar pagando uma dívida maior que seu valor. Claro que isso poderá mudar caso por caso, dependendo do valor da entrada que foi dado. Veremos muitas coisas interessantes nos proximos dois anos… Só esperar.

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          • luiz 6 de junho de 2011 at 14:37

            Já começou…
            Aqui em SP quem comprou pensando no investimento, as entregas realizadas desde abril e maio estão tendo dificuldade em ser repassadas com lucro acima do DI.

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        • Anonymous2 6 de junho de 2011 at 16:55

          Anonymous,

          vc poderia por favor, colocar a formula com premissas realistas pro Brasil?

          tabela SAC e inflacao de 5%?

          Obrigado.

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  • Samuel 6 de junho de 2011 at 02:14

    Boa noite.

    Senhores,

    Eu li um artigo, de um outro blog, que gostaria de consignar aqui:

    http://ogestorimobiliario.blogspot.com/2011/05/bolha-imobiliaria-no-brasil-esta.html

    Achei uma leitura interessante, não sei se foi publicado aqui neste site.
    Adianto que não chequei todos os dados postados pelo autor, nem sequer o autor.
    A leitura deste texto me dá inúmeras dúvidas, algumas são um pouco mais antigas (há quem defenda que tudo já foi aqui explicado – infelizmente pela minha viesada capacidade não me ajuda em economia):

    – Qual o número deste mercado consumidor? (Acho que não há resposta)
    – Há tanta gente com condições de tomar crédito? (não, só se mudarem os critérios para concessão de crédito)

    De resto, o texto traz muita coisa que já foi falada por aqui.

    Um forte abraço a todos.

    Ps: Não acredito em um ajuste de 40%, entretanto acredito que os preços de tais bens estão acima do normal. Como disse anteriormente não vejo um mercado consumidor com codições aqui, vejo interferência governamental pesada para garantir a realização de negócios neste mercado.(MCMV)

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    • luiz 6 de junho de 2011 at 14:43

      estou (minhas duvidas) no mesmo ponto que vc.
      Fazendo uam conta grosseira, a poupança tem quase 1 tri de recursos, a cada 4 meses consomem 40 bi, numa primeira visada aiund atme folego rpa ir longe, mas a popuanaç está encolhendo, e o mercado imobiliaria assim como toda piramide, precisa crescer geomtricamente, ou buscar alternativas como os CRIs, LCIs e outras siglas, o que pode ainda dar uma prorrogação na farra.

      Hoje um lançamento qualquer proete 45% de valorização na entrega daqui 3 anos. É bem realista, não é muito mais que promete o DI, CDI, RF.

      Acho que estamos numa zona cinza de transição.
      Comprar pra investir diria não, pra morar, talvez.
      Até aqui cheguei nisto
      O qvc acha?

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      • Samuel 8 de junho de 2011 at 17:44

        Caro Luiz,

        Não sei e acho que ninguém sabe.
        A resposta para essa pergunta é subjetiva, depende da situação de cada um.
        Acho que vale a pena guardar e aguardar…

        Um forte abraço

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  • RRR 6 de junho de 2011 at 09:27

    Acho que nós ainda veremos muitas imprudências do governo para manter o boom imobiliário. A bolha só estoura quando exaurir a capacidade do governo de manter a fachada da casa impecável. MAS tenhamos esperança que uma luz ilumine este governo, pois a melhor saída para todos (mesmo para aqueles que já estão comprometidos com uma dívida maior que o razoável), seria a bolha murchar.

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    • Duda 6 de junho de 2011 at 10:08

      Tudo parece indicar isso. As declarações da Dilma vão nesse sentido. Meter o BB na jogada do MCMV, segunda parte do programa, poucas medidas contra a inflação, nada de redução de despesas publicas, programas populistas para “integrar” os mais pobres (não era que já não ficavam mais?). Este governo está entrando em legitimas politicas de esquerda, agora sem disimular nem um pouco. Estamos ferrados, o estouro vai ser feio, feio mesmo.

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      • Marcelo 6 de junho de 2011 at 11:33

        Não sei o que “políticas de esquerda” tem a ver com a discussão. Inclusão social tem que ser feita SIM aqui no Brasil. Infelizmente não dá pra ser de outro jeito (que aliás já foi muito tentado).
        Agora, quanto às políticas de crédito, realmente discordo do que está sendo feito. Acho ainda que o governo está errando não por ser de esquerda ou direita, mas por tentar manter o status quo, deixando a bomba estourar no colo de outro. Porque se (ou seria quando?) estourar, amigo, ninguém se reeleje não.

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        • Duda 6 de junho de 2011 at 12:46

          Cara, não me malinterprete. Não critico as políticas de inclusão social, só a forma que estão sendo feitas, gastando a toa, alimentando a inflação (que destroi quaisquer tentativa de reduzir a pobreza). Inclusão social, tem que ser feita com EDUCAÇÃO, de boa qualidade, e não simplesmente repartindo dinheiro. Seguir o governo gastando como vai, levará a um rombo no estado, não é facilitando credito a um povo sem educação como se tira as pessoas da pobreza…

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          • luiz 6 de junho de 2011 at 14:48

            Tbm penso assim, a base da piramide financiera é o meRCADO POPULAR QUE CRIA AQUILO QUE os grafistas chama de linha base de segurança.
            As polticas de esquerda tme tudo a ver pq inclui a classe C/D na base da piramide.

            Se ela ruir, tudo cai, se ela subir, tudo sobe.
            NOs EUA ruiu exatamente o subprime destinado a classe D deles.

            Com desindustrilaização, real supervalorizado, logo, logo o unico ramo empregador será o da cosntrução civil, acontece que esse ramo não tme capacidade de gerar fluxo para sustentar a si mesmo. Vai ficar como que se erguendo pelos prop´rios cabelos, neste cenário cai, e cai muito.

            Por outro lado, aumento de SM. injeção de dinheiro via estatais, governo e tudo mais vai estender a farra ainda uns anos.
            Até quando?

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  • MrK 6 de junho de 2011 at 10:31

    QUEREM SABER COMO O GOVERNO PENSA?

    É assim: Dona Dilma, o que você prefere, uma bolha que estoure fraca agora e enfraqueca a economia alguns trimestres, ou uma bolha violenta estourando mais pra frente enfraquecendo a economia muitos trimestres?

    Dilma responderá: Uma mais violenta lá na frente, pois aí não vai ser eu que estarei na cadeira mesmo…

    é assim que os politicos pensam em todo lugar do mundo, é exatamente o que fez o Bush por lá…

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  • roberto 6 de junho de 2011 at 11:21

    Noticia G1 globo:
    06/06/2011 10h28 – Atualizado em 06/06/2011 11h15
    Poupança registra saída de R$ 1,3 bilhão em maio, informa BC
    Retirada de recursos foi a maior para meses de maio desde 2006.
    Nos 5 primeiros meses do ano, poupança teve retirada de R$ 3,06 bilhões

    Agora me responda como o governo vai manter o financiamento da casa propria ?

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    • Ramires 6 de junho de 2011 at 12:22

      Roberto, os bancos estão desenvolvendo fontes alternativas para captação de recursos que financiam o crédito imobiliário, como o (CRI) certificado de recebíveis imobiliário.

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      • Duda 6 de junho de 2011 at 13:00

        E assim começará a crise subprime no Brasil, quem garante que esses “CRI” serão pagos? Se o povão começar a cair na inadimplencia, teremos uma replica (em menor escala, claro) do acontecido em Usa. Nossa, será que ninguém ve isto chegando, nem do governo, nem da midia, nem da oposição?

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    • luiz 6 de junho de 2011 at 14:49

      Ainda tem muita gordura.
      A questão é qunado?

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  • Gus 6 de junho de 2011 at 11:27

    Acho que essa fonte se esgota antes do previsto…

    06/06/2011 10h28 – Atualizado em 06/06/2011 11h15

    Poupança registra saída de R$ 1,3 bilhão em maio, informa BC

    As retiradas da caderneta de poupança superaram os depósitos em R$ 1,3 bilhão em maio deste ano, informou o Banco Central nesta segunda-feira (6). Foi a maior retirada líquida de recursos para meses de maio desde 2006, quando R$ 1,56 bilhão foram sacados.

    No acumulado dos cinco primeiros meses deste ano, ainda segundo dados da autoridade monetária, as saídas de recursos superaram as entradas em R$ 3,06 bilhões. Trata-se do pior resultado para o período também desde 2006 – quando houve uma retirada de R$ 8,5 bilhões da poupança.

    Em todo ano de 2010, a poupança recebeu um volume recorde de recursos (R$ 38,68 bilhões), apesar do baixo rendimento.

    Depósitos e retiradas
    Em maio de 2011, de acordo com o Banco Central, os depósitos de recursos na caderneta de poupança somaram R$ 107,4 bilhões, enquanto que as retiradas totalizaram R$ 108,7 bilhões. Ao fim do período, o saldo total de recursos depositados na poupança somou R$ 386 bilhões, contra R$ 378,7 bilhões no fechamento de 2010. Já o rendimento creditado nas contas dos poupadores somou R$ 2,07 bilhões no mês passado.

    Rendimento
    De janeiro a maio deste ano, a caderneta de poupança apresentou um rendimento de cerca de 3%. No mesmo período, os fundos de renda fixa, de acordo com dados da Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Anbid), apresentaram uma remuneração de 5%, enquanto que os fundos referenciados em DI (que acompanham os juros básicos da economia) apresentaram rendimento de 4,6%.

    Na poupança, cuja correção é determinada pela variação da taxa referencial (TR) mais 0,5% ao mês, não é cobrada taxa de administração e nem Imposto de Renda (IR) – ao contrário dos investimentos em fundos. Nos cinco primeiros meses deste ano, o ingresso de recursos nos fundos de investimento somou cerca de R$ 40 bilhões.

    Crédito imobiliário
    As aplicações em caderneta de poupança estão divididas em duas modalidades: Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) e a chamada poupança rural.

    No caso do SBPE, 65% dos recursos devem ser destinados a empréstimos imobiliários, o que aumenta a disponibilidade de financiamentos para a compra da casa própria, e, na poupança rural, os recursos são canalizados para o desenvolvimento da agricultura.

    Nos cinco primeiros meses de 2011, o SBPE teve uma retirada líquida (acima do volume de depósitos) de R$ 1,36 bilhão. A saída de recursos da caderneta de poupança, portanto, não é positiva para o crédito imobiliário.

    g1.globo.com/economia/noticia/2011/06/poupanca-registra-saida-de-r-13-bilhao-em-maio-informa-bc.html

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  • MrK 6 de junho de 2011 at 13:58

    Vejam a que ponto chegou a insanidade da bolha:

    Na zona sul do Rio qualquer imóvel com mais de 90 m2 já vale na casa de R$1milhao, muitos desses imóvels custavam R$500mil há 2 anos, em outras palavras: As pessoas ganharam meio milhão em 2 anos! A maioria ganhou mais com a casa do que o trabalho do dia a dia!

    Atualmente, como qualquer imóvel vale seu R$1milhão e as pessoas lêem no FipeZap uma valorização mensal de 3%, eles pensam “Opa! Tô ganhando R$30mil por mês, sem precisar fazer NADA” o que uma pessoa assim vai fazer com todo o dinheiro que ela tem? Simples: COMPRAR MAIS CASAS!! E se não tiver dinheiro vivo, caso da maioria, vai tomar o financiamento que tiver disponível pra comprar mais imóveis! Ser humano é mesmo ganancioso.

    E Claro, quem tem casa não vende! Quem vai vender sua galinha dos ovos de ouro? Hoje em dia as pessoas imploram pra comprar, usam contatos, amizade, influência, eu lembro de um caso americano antes da bolha estourar de uma mulher implorando pra comprar uma casa a venda, dizendo ao proprietario que era uma boa cidadã e frequentava a igreja todo sabado, é sério, essa loucura está parecida com a nossa!

    Antigamente as pessoas trabalhavam pra se comprar uma casa, hoje é o oposto: Elas compram uma casa para não mais precisar trabalhar (?!), por mais insano que isso seja é dessa forma que as coisas estão ocorrendo, enquanto isso, na outra ponta, as construtoras, os corretores e o governo incentivam loucamente isso a continuar, avisando as pessoas através de todas propagandas possíveis que investimento em imóvel não tem risco, preço de casa nunca vai, pois com copa, olimpiadas, pre-sal, crescimento da população e o que mais você imaginar vão valorizar suas casas até a estratosfera!!!

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    • Marcelo 6 de junho de 2011 at 14:04

      Quando a sua avó, que beira os 70 anos, diz que imóvel é um bom investimento, é porque tá na hora de sair.

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    • luiz 6 de junho de 2011 at 14:53

      tem gente vendendo pra ir mora rno aluguel,
      Calcula que vale a pena.
      Vende por 1M, aplica e rende 8 mil, desses por 3,5 mil aluga o proprio imovel, resta 4,5 por mes, a juros sobre juros de 0,8% em alguns anos recompra na baixa, ou mesmo se fica restavel.
      Já vi alguns fazendo isso, é dado concreto, está acontecendo. Um entre eles vendeu, foi pro aluguel comprou terreno e está cosntruindo.

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  • Ricardo 6 de junho de 2011 at 14:02

    BRASILEIROS DÃO CALOTE DE R$ 59 BI EM BANCOS
    CALOTE DE R$ 59 BILHÕES
    Autor(es): ANA D´ANGELO
    Correio Braziliense – 06/06/2011

    Dívidas vencidas há mais de três meses assustam o BC e levam sistema financeiro a reservar R$ 98 bilhões no caixa para cobrir eventuais prejuízos. Nos cartões de crédito, atrasos no pagamento das faturas superam 25%. Bancos reduzem facilidades a clientes

    As famílias já começam a colocar um freio no ritmo de consumo, conforme indicaram os últimos dados do Produto Interno Bruto (PIB) divulgado pelo IBGE na última sexta-feira. Mas só segurar o impulso de novas compras pode não ser suficiente para colocar o orçamento em dia. Com a alta da inflação, o encarecimento do crédito e o crescimento mais brando da economia, que reduz a oferta de empregos e inibe o aumento da renda, os brasileiros deverão ter dificuldades para quitar seus débitos. Resultado: os índices de inadimplência, que estão em alta neste início de ano, subirão mais. No total, consumidores e empresas já devem a bancos e financeiras R$ 59 bilhões em prestações vencidas há mais de três meses, maior valor desde fevereiro de 2010.

    A diferença é que, naquele início de ano, as perspectivas eram de intenso crescimento da economia e da renda dos trabalhadores, confirmados pela expansão de 7,5% do PIB. Mas o que realmente chamou a atenção de técnicos do Banco Central foi o ritmo de aumento dos atrasos de 15 a 90 dias no pagamento de parcelas de empréstimos e financiamentos por pessoas físicas. Excluídos os financiamentos habitacionais, o calote saltou de 5,3%, em dezembro último, para 6,6% em abril.

    Desde janeiro, o tamanho dessa inadimplência supera o das parcelas vencidas acima de 90 dias, que subiu para 6,1% em abril, o que não acontecia desde 2005. O problema é que o grande volume de dívidas vencidas em até 90 dias tende a se converter em atraso maior, refletindo nos índices acima de 90 dias, de maior dificuldade de recebimento.

    Preocupados com o atraso constante no recebimento dos débitos, os bancos vêm aumentando, mês a mês, as provisões para cobrir eventuais perdas e vedar riscos de uma crise financeira. Pelos cálculos do BC, essa reserva atingiu R$ 98,2 bilhões, o equivalente a 6% de tudo o que está emprestado a pessoas físicas (R$ 819 bilhões) e a empresas (R$ 957 bilhões).

    Pente-fino
    O montante alto de crédito nas mãos de consumidores e a escalada da inadimplência em um momento de subida da inflação e dos juros colocaram em alerta vermelho a área de fiscalização do BC. Tanto que ao menos uma centena de instituições passará pelo pente-fino da autoridade monetária até o fim do ano, conforme informações obtidas pelo Correio.

    Os bancos já se adiantam e fecham as torneiras que foram escancaradas desde 2007, com a disponibilização de crédito rápido em conta-corrente, acompanhado de generosos limites para todo tipo de empréstimo, incluindo cheque especial. Agora, a oferta de recursos está limitada e os juros, em alta. “Isso (volume alto do endividamento e da inadimplência) é resultado da política do governo, que mandou todo mundo gastar, incentivando o crédito. Não havia como esse quadro continuar. As próprias instituições estão dificultando o acesso ao crédito, não pela qualidade do cliente, mas por medo do aumento da inadimplência”, disse José Luiz Rodrigues, presidente da Consultoria JL Rodrigues. Segundo ele, os bancos não podem mais ceder crédito tão facilmente.

    Além da conjuntura atual, há um pacote de regras que os bancos têm que seguir já há algum tempo, que levam à redução da oferta e ao aumento do custo, como o aporte maior de capital para atender o índice de Basileia (regra de segurança internacional, medida pela relação entre o patrimônio líquido e o passivo, ponderados os riscos). Ou seja, se seu banco anda cortando seus limites de crédito, saiba que não é nada pessoal. É com todo mundo.

    Para João Augusto Salles, analista de investimentos da Lopes Filho Associados, o aumento mais acelerado das provisões feitas pelos bancos para créditos duvidosos é um movimento preventivo, devido à possibilidade de a inadimplência aumentar mais à frente. “As taxas de juros estão ascendentes, o custo de captação aumentou e isso significa risco maior”, afirmou. Ele lembrou que, em 2008 e 2009, os bancos, em especial os públicos, como Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, escancaram as torneiras do crédito para evitar o aprofundamento da recessão econômica, sem muito monitoramento do risco, amenizado pelo crescimento da economia. Agora, a hora é de maior seletividade. “Isso implica monitoramento maior”, ressaltou.

    Eletrodomésticos
    Os maiores índices de calote das famílias estão nos financiamentos de veículos e de eletrodomésticos e nos cartões de crédito. O que demonstra o excesso de sede com que os consumidores foram às compras, assumindo prestações mensais com o orçamento já apertado. O atraso de 15 a 90 dias no pagamento de carros e nos carnês das lojas chegou a 8,1% e 8,6% em abril, respectivamente, retornando aos patamares do primeiro semestre de 2009, quando o mundo e o Brasil haviam sido abatidos pela crise mundial.

    Com um total de R$ 100 bilhões em compras e em faturas vencidas nos cartões de crédito, os consumidores também estão se enrolando na hora de honrar os compromissos. Em abril, 25,34% dessa bolada estavam vencidos há mais de três meses. O que torna mais dramático manter essa dívida sem quitá-la é que ela está custando em média de 10% a 11% ao mês em juros.

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    • Marcelo 6 de junho de 2011 at 14:08

      BOOOOMMMM!

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    • Duda 6 de junho de 2011 at 15:02

      Bom, começou o estouro… esta noticia resume tudo

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      • luiz 6 de junho de 2011 at 15:10

        acho q ainda não.
        50 bi é merreca considerando o tamanho do mercado

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  • Ricardo 6 de junho de 2011 at 14:07

    Os alicerces da valorização
    Revista ISTOÉ Dinheiro – 06/06/2011

    Os preços dos imóveis vão continuar subindo de maneira consistente no Brasil. Entenda por quê

    Por Lilian Sobral

    O edifício Marquise Ibirapuera, localizado perto do parque mais conhecido da capital paulista, oferece apartamentos de luxo. A unidade padrão, com 407 metros quadrados de área útil, custa cerca de R$ 5 milhões, mais de R$ 12 mil o metro quadrado. Essa cifra não é excepcional. O preço dos apartamentos de luxo, tanto novos quanto usados, tem superado os R$ 14 mil em São Paulo. No Rio de Janeiro, o candidato a morar em bairros como o Leblon tem de desembolsar até o dobro disso.

    Essa trajetória se espraia por todas as faixas de preço. Nessas horas, o comprador em potencial suspira e pensa: “Quando os preços dos imóveis vão parar de subir?” A questão para os investidores é se vivemos ou não uma bolha imobiliária que poderia estourar a qualquer momento. Os especialistas ouvidos pela DINHEIRO afirmam que não, e preveem novas altas de preços. Segundo Renato Teixeira, presidente da rede de franquias imobiliárias RE/MAX, ainda há muito espaço para subir.

    “O déficit habitacional brasileiro vai sustentar a alta por muito tempo”, diz. Já Luiz Paulo Pompeia, diretor da Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp), acredita que o mercado atinja um ponto de equilíbrio em 2011. Isso não significa números estáveis – ao contrário, os valores devem acompanhar a inflação. Um dos alicerces dessa alta é econômico. O aumento da renda, aliado à maior oferta de crédito, permite que mais famílias possam adquirir imóveis.

    O aquecimento na base da pirâmide afeta todo o setor. Outro alicerce é geográfico. Itens como terrenos fazem os preços disparar muito antes de o primeiro tijolo ser assentado, algo que só tende a piorar devido à crescente escassez de áreas para construir. “Na ilha de Manhattan é raro ver um posto de gasolina e na Europa não há hipermercados em regiões centrais das cidades”, diz Eduardo Zylberstajn, coordenador de um índice de preços de imóveis lançado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), da Universidade de São Paulo.

    “Nas maiores capitais brasileiras, porém, há muitos espaços que não são dedicados à moradia.” Além do terreno, outros insumos também aumentam o valor dos prédios novos. Em maio, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M), calculado pela Fundação Getulio Vargas, subiu 2,03%. A alta, desde o início do ano, é de 4,04%, ao passo que a inflação média, medida pelo IGP-M, é de 3,3%.

    Não por acaso, o índice imobiliário da Fipe mostra que os preços observados em nível nacional subiram 2,7% em abril, a maior alta mensal desde o início da série histórica. Nas principais cidades a alta é ainda mais expressiva, fenômeno que se repete ao redor do mundo (veja quadro à direita). Entre janeiro de 2008 e abril de 2011, os preços dos apartamentos de 1 e 2 dormitórios mais que dobraram em São Paulo.

    As unidades com três dormitórios ficaram 85% mais caras e os preços dos maiores subiram 62%. No Rio de Janeiro, com o apelo da proximidade da praia, a valorização oscila entre 91% para unidades com quatro dormitórios e 126% para apartamentos de um dormitório. No caso de o País continuar a crescer 5% ao ano em média, como prevêem os bancos, esse movimento pode se mante por mais tempo.“A tendência ainda é de alta nos preços”, diz Zylberstajn. “Só é possível esperar uma desaceleração se houver a convergência de diversos fatores, como retração do crédito e baixa nos custos da mão de obra.”

    A alta dos imóveis novos acaba puxando o valor dos usados. Na hora de vender, os proprietários calibram o preço pelo momento de mercado. O investidor que estiver convencido da solidez dos alicerces da alta e quiser seguir o ditado que diz que “quem compra terra, nunca erra” deve tomar alguns cuidados.

    Negociar imóveis é trabalhoso, burocrático e caro devido à necessidade de obter certidões e pagar as inevitáveis comissões dos corretores. Outro risco é a falta de liquidez. Mesmo com o mercado aquecido, talvez seja preciso esperar alguns meses para que se consiga vender uma propriedade por um bom preço – e evitar ver suas finanças desabarem.

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    • MrK 6 de junho de 2011 at 14:38

      pois é Ricardo, o preço dos imóveis vão subir pra sempre… imagina que R$20mil o metro quadrado é o teto..que nada… vai subir eternamente

      compre uma casa e fique rico, largue seu emprego, esqueca seus problemas, compre logo 2 casas (financie) e vá viver o melhor da vida, Zylberstajn garante!

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    • Ana 6 de junho de 2011 at 14:48

      Essa reportagem dá vontade de rir. Vou resumi-la: Há muiiiiitos compradores para apto. de 5 milhões. Os brasileiros estão milionários. A renda do brasileiro está altíssima. Estamos longe de uma bolha imobiliária, pois daqui há um ano esse apto. vai valer 8 milhões. Os aptos. de 2 quartos que hoje valem um milhão, em um ano vai valer 1,5 milhão. E a renda do brasileiro vai acompanhar e haverão vários compradores para estes imóveis. Vão investidores, compram esses imóveis e de preferência compram vários a crédito, pois qdo forem vender vão abater os juros e ainda terão lucros. Essa é hora.

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      • Duda 6 de junho de 2011 at 15:29

        Hoje vendendo um pequeno ap no Rio compramos uma casa nos alpes Italianos e um ap em Manhattan. Mas muitos insistem que tudo está normal, a ainda alguns dizem que esta barato por aquí e continuará aumentando…

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    • roberto 6 de junho de 2011 at 14:52

      Quem é o AUTOR do texto ?
      R: Renato Teixeira, presidente da rede de franquias imobiliárias RE/MAX

      Ai da para entender ahahahaha, é o dono da peixaria vendendo seu peixe. Compre quem quiser !!!!

      Inadimplência aumentando, a poupança minguando e o credito escasso esta receita só quer dizer uma coisa: Diminuição da procura…..

      E como o nosso amigo Renato Teixeira gosta de frases feitas ai vai uma para ele:
      Lei de Mercado PREÇO = Procura X Oferta. Se a procura diminuir drasticamente o que será que acontecerá ao PREÇO (BOOOOOMMMMMM)

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    • luiz 6 de junho de 2011 at 15:03

      Não se pode menosprezar, pq o autor é sério.
      Segundo ele e seus argumentos haverá valorização na medida da inflação nos proximos anos.
      O exemplo do Ibirapuera é que alguns setores do mercado e algumas regiões ainda tem uma demanda alíssima não atendida.
      Ou seja, as oportunidades de investimento estão mais associadas a questões popntuais do que ao mercado imobiliário como um todo que a partir de 2011 passou a se estabilizar, agora só sobe a inflação sem um plus a mais,e xceto nos ditos locais especiais.

      Uma opnião sensata entre a explosão da bolha e a vlaorização infinita.
      Sensata ma snão concordo,a cho que esse cenário dele vai durar poucos anos, vai explodir mesmo.

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      • luiz 6 de junho de 2011 at 15:09

        me refiro ao meu xará da embraesp citado na reportagem, do resto não sei

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    • Duda 6 de junho de 2011 at 15:06

      Os argumentos desta reportagem estão tão contestados que nem vale a pena repeter. Este papo e idéntico ao que se escutava na Espanha o dia antes do estouro da bolha por lá em 2008 e começo de 2009

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    • Vavá2000 8 de junho de 2011 at 00:17

      Como eu disse em outros forums, é muito engraçado, chegando até a ser ridículo, como todos aqueles que defendem a tese de que os imóveis continuarão subindo indefinidamente, são SEMPRE pessoas ligadas ao setor de crédito ou imobiliário ! Começei a ler a matéria já saquei e ….. dito e feito !!!

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  • Ricardo 6 de junho de 2011 at 14:30

    Rentabilidade de imóvel dispara no país
    Folha de S. Paulo – 06/06/2011

    GANHO MÉDIO FICOU EM TORNO DE 50% NO RIO E EM SP NO ANO PASSADO; VALORIZAÇÃO SUPEROU ATÉ OURO, QUE RENDEU 32%

    Entretanto, economista da Embraesp alerta para estabilização de preços e para estreitamento de ganhos ainda neste ano

    CIRILO JUNIOR
    DO RIO
    GIULIANA VALONE
    DE SÃO PAULO

    O aquecimento da economia e a inflação do mercado imobiliário tornaram o investimento em imóveis, especialmente em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, a melhor alternativa em termos de rentabilidade no ano passado.
    No Rio, o ganho médio desses investimentos ficou em torno dos 50% em 2010, segundo o Secovi-Rio (Sindicato da Habitação).
    Superou de longe até aplicações como o ouro, que teve rentabilidade de 32%. O dado leva em conta os valores de venda e também de aluguel.
    O mesmo aconteceu em São Paulo, onde o valor dos lançamentos disparou até 71% no ano passado -caso dos apartamentos de luxo de um dormitório. Na média, os preços saltaram 34,4% na capital paulista.
    Somados os ganhos que um investidor tem com aluguel, que subiu 13,44% na cidade, a rentabilidade do investimento imobiliário alcançou 47,84% em 2010.
    No Rio, a rentabilidade em regiões da cidade, considerando o preço de venda e de locação, chega a 90%.

    PACIFICADOS
    É o caso de um apartamento de um quarto no centro da cidade, local onde os imóveis tiveram, em 2010, valorização média de 70%.
    Boa parte dos imóveis com maior rentabilidade está em áreas próximas a comunidades que receberam UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora), como Tijuca, Copacabana e Vila Isabel. Nessas regiões, a rentabilidade média superou os 50%.
    “Investir em imóveis sempre foi um bom negócio, mas está cada vez melhor. E cada vez mais investidores chegam. Não só pessoas físicas, mas empresas e estrangeiros também estão apostando”, afirma a vice-presidente financeira do Secovi-RJ, Maria Teresa Mendonça Dias.
    O advogado Fábio Martins, 53, entrou no mercado imobiliário há três anos e pretende investir mais.
    “Está valendo a pena investir no Rio. O mercado está aquecido, e a tendência é a coisa se intensificar ainda mais”, afirma.

    DESAQUECIMENTO
    Mas, para Luiz Paulo Pompeia, da Embraesp, o preço dos imóveis chegou perto do teto nessas cidades, desacelerando o ritmo de valorização e estreitando as possibilidades de ganho.
    “Estamos vivenciando o início disso. Quando chegar ao final do ano, verá que foi em abril, maio, que começou esse arrefecimento.”
    Além de as melhores oportunidades terem passado, vale lembrar que a “imobilização” de capital é um processo caro, implica alta concentração de recursos e impõe gastos com manutenção.

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    • MrK 6 de junho de 2011 at 14:49

      “… E cada vez mais investidores chegam. Não só pessoas físicas, mas empresas e estrangeiros também estão apostando”, afirma a vice-presidente financeira do Secovi-RJ, Maria Teresa Mendonça Dias. ==> Vejam a comprovação do que estou falando há tempos, o mercado virou do investidor e não do morador, estão tratando imóveis como uma ação de bolsa!

      “O advogado Fábio Martins, 53, entrou no mercado imobiliário há três anos e pretende investir mais.“Está valendo a pena investir no Rio. O mercado está aquecido, e a tendência é a coisa se intensificar ainda mais”, afirma. ==> Esse é o problema, as pessoas dão sorte de comprar na hora certa e acham que viraram investidores profissionais, continue achando Sr.Fábio, que a valorização será eterna, depois reclame com seu corretor.

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      • roberto 6 de junho de 2011 at 14:55

        E por Falar em Ações neste momento Gafisa = R$ -0.24 (-2.77%), é o chão é o limite

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      • luiz 6 de junho de 2011 at 15:08

        Alguns simpelsmente deram sorte, e arrotam sabedoria, esses são um perigo. Tá cheio deles aqui.

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        • roberto 6 de junho de 2011 at 15:11

          É e outros estão espumando !!!!!

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  • Ricardo 6 de junho de 2011 at 14:33

    Opinião – Principal risco do investimento em imóveis é o da liquidez
    O Estado de S. Paulo – 06/06/2011

    Fábio Gallo

    Gostaria de aplicar em imóveis para diversificar meus investimentos. Pensei em comprar terrenos em áreas que devem se valorizar ao longo dos anos. Na sua opinião essa ideia é muito arriscada? Existem desvantagens?

    O risco de investir em imóveis é mais alto do que muitos admitem. A ideia de investir comprando terrenos é atraente, mas algumas considerações devem ser feitas. Em primeiro lugar não é possível, a priori, afirmar que vale a pena comprar terrenos em áreas que devem se valorizar porque isto é incerto. Em outros termos, pode haver valorização da região como pode não ocorrer, isto depende de fatos futuros. Este é o chamado risco de mercado e que para imóveis é considerado médio. Há também neste tipo de investimento o risco de liquidez, ou seja, na hora que você precisar do dinheiro, não necessariamente você conseguirá vender os seus bens, ou ainda, por conta da pressa, você poderá vendê-los por um preço muito abaixo do esperado. O risco de liquidez para imóveis pode ser classificado como alto.

    Nos últimos meses passei por situações imprevistas que me exigiram um desembolso maior que o programado. Por conta disso, entrei no cheque especial e, agora, minha dívida está ainda maior. Tentei uma renegociação do saldo devedor com o banco. A proposta deles, porém, foi de eu aderir a um financiamento com taxa de 125% ao ano. Na sua opinião, posso conseguir coisa melhor? De qual forma? A taxa oferecida pelo seu banco (de 125% ao ano) corresponde a uma taxa de juros mensal de 6,99%. É realmente muito alta. Você deve buscar uma alternativa com taxa menor, sem dúvida. Uma dica é verificar na empresa que você trabalha, ou mesmo na associação de classe que você pertence, para verificar se não há a possibilidade de obtenção de crédito consignado. As taxas deste tipo de crédito são regulamentadas e giram entre 2% a 4% ao mês. Isso dá algo como 30% ao ano. Se essa opção não for viável há uma outra alternativa, que é tentar um crédito pessoal em outro banco que você tenha conta – as taxas dessa modalidade estão em média entre 3% e 6% ao mês. O Banco Central aponta que a taxa média deste tipo de crédito está em 50% ao ano. Portanto, muito longe da taxa que te foi oferecida de 125% anual. O site do Banco Central traz outras informações no perfil “serviços ao cidadão” e uma das tabelas apresenta a taxa efetiva cobrada por 96 bancos, mostrando que as taxas relativas ao crédito pessoal vão desde 1,40% até 17,87% ao mês. Portanto, a dica é que você procure entre as instituições do mercado a que ofereça taxas suportáveis. Outra dica importante é que você prepare, de maneira mais rígida, o seu orçamento. Só dessa forma, com disciplina e organização, você conseguirá sair das dívidas.

    Na semana passada entraram em vigor novas regras para o cartão de crédito. O que muda com o aumento do pagamento mínimo de 10% para 15%?

    Os juros cobrados no crédito rotativo do cartão de crédito são exorbitantes e devem ser evitados. Para esclarecer melhor: crédito rotativo ocorre todas as vezes que nós não quitamos a fatura do cartão integralmente e pagamos somente uma parte, muitas vezes sendo pago somente o valor mínimo determinado na fatura. Desde o dia 1.º de junho, o pagamento mínimo subiu de 10% para 15% do total da fatura. E, a partir do dia 1.º de dezembro esse mínimo subirá para 20%. Para termos uma ideia do impacto disto nas nossas contas imaginemos que uma pessoa deva R$ 1 mil no início do ano e que os juros no cartão são de 10,69% ao mês. Pagando apenas o mínimo de 10%, ao final de 12 meses o valor pago será de R$ 1.175,30 e o saldo da dívida estará em R$ 955,46. Em resumo: Você nunca irá pagar a dívida e será atropelado pela “bola de neve” das contas. Com o mínimo de 15% para essa mesma dívida, ao final do ano terá pago R$ 1.315.97 e o saldo será de R$ 481,20. Para o mínimo de 20%, na mesma simulação, chegasse ao final do ano amortizando um total de R$ 1.340.89 e o saldo a pagar será de R$ 232.48. Uma condição bem melhor. O importante é que as pessoas entendam que não devem usar o crédito rotativo e organizar-se financeiramente. O cartão de crédito deve ser usado de maneira consciente.

    FÁBIO GALLO É PROFESSOR DE FINANÇAS DA FGV E DA PUC-SP

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    • Duda 6 de junho de 2011 at 15:21

      Bom, volto a um comentario que escrevi mais acima: para evitar que o povão caia nestas armadilhas, elementares, ridiculas e muito perigosas, faz falta EDUCAÇÃO. Juros de 125% ao ano e absurdo. Porém, representados como juros mensais, são “apenas” 6,99% ao mes. Como é facil enganar os ignorantes, os bancos aproveitam. E o governo não faz NADA para evita-lo.

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  • Jorge 6 de junho de 2011 at 14:45

    Olha que esse jornal parece ser blindado pelas construtoras e só noticia coisa boa acerca do mercado imobiliário.
    Fonte: http://www.lugarcerto.com.br/app/402,61/2011/06/05/interna_ultimas,44811/construtoras-investem-na-classe-media-com-imoveis-de-ate-r-500-mil.shtml

    “(…)”Enfim, a realidade
    Para Júlio Pina, diretor de Desenvolvimento de Negócios da BrasilBrokers, trata-se de um ajuste natural do mercado. E melhor: a mudança de foco está sendo acompanhada da acomodação dos preços dos imóveis. “Em alguns casos, houve até queda nos valores. No Noroeste, em Brasília, por exemplo, o preço do metro quadrado caiu de R$ 10,4 mil para R$ 9 mil”, ressalta Luiz Henrique Rimes, diretor da João Fortes Engenharia. Na tentativa de não perder mercado, a Imobiliária Coelho da Fonseca teve de dar descontos de 2% a 5% em seus imóveis na Bahia. “Foi uma estratégia que deu certo”, comenta Rubens Correia, sócio da imobiliária. Na avaliação de Alexandre Dinkelmann, diretor de Relações com os Investidores da Brookfield Incorporações, esse é o sinal mais claro de que não há bolhas no mercado. Os exageros são corrigidos sem traumas.

    Preços exagerados são, por sinal, um dos motivos de as construtoras fugirem do Plano Piloto, na capital federal. Os pouquíssimos terrenos disponíveis na área custam uma fortuna, limitando o público-alvo. Assim, os lançamentos de imóveis residenciais de dois e três quartos no DF estão se concentrando no Guará, em Águas Claras e em Taguatinga. É o caso da Construtora JC Gontijo, que prioriza as classes média e alta — somente 25% dos empreendimentos são destinados à população de menor renda, alcançada pelo Programa Minha Casa, Minha Vida, limitado a R$ 170 mil.

    Rodrigo Nogueira, sócio-diretor da empresa, conta que prepara pelo menos cinco lançamentos na faixa de R$ 300 mil a R$ 500 mil para este ano em Águas Claras, Guará e Samambaia. Para 2102, estão previstos mais dois. Há 15 dias, a JC Gontijo lançou o que considera “raridade”: um prédio na quadra 312 da Asa Sul, de alto luxo, de 230 metros quadrados e quatro suítes, ao valor médio de R$ 3,3 milhões. “Vendemos o prédio em 15 dias”, comemora. Mas ele admite: é inviável economicamente construir apartamentos de dois e três quartos no Plano Piloto. “O custo do terreno é muito alto, a fração ideal é tão cara que inviabiliza imóveis para a classe média.”(…)”

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    • John 6 de junho de 2011 at 16:02

      Jorge, de vez em quando leio esse jornal pois moro em Brasília e ele traz algumas informações sobre a cidade. Já li matérias sobre mercado imobiliário, veiculadas por esse jornal, que eram verdadeiras propagandas para a compra de imóveis. As matérias pareciam pagas mesmo.

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  • luiz 6 de junho de 2011 at 15:06

    125% ao ano?
    melhor decretar falência

    ou comprar um carro parcelado vender e ficar com a divida do carro que gira em 0,5%am, só perdendo uns 20% na venda do principal

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  • Gus 6 de junho de 2011 at 18:42

    A Matéria abaixo é de 2001… mas é interessante….
    Essa é a diferença de um governo responsável…

    CEF suspende financiamento para a classe média

    A Caixa Econômica Federal suspendeu na última sexta-feira os financiamentos habitacionais para a classe média. A medida é temporária e não atinge os pedidos em tramitação.

    A Caixa Econômica Federal (CEF) suspendeu na sexta-feira, por tempo indeterminado, a concessão de empréstimos para a aquisição de imóveis novos, usados e na planta. A medida é direcionada para quem tem renda mensal superior a R$ 2 mil e está interessado na aquisição de imóvel usado. É válida também para quem ganha acima de R$ 3.250,00 e pretende comprar unidades novas, incluídas as na planta.

    A decisão atinge todas as linhas de crédito imobiliário bancadas com recursos próprios da Caixa, cujas principais modalidades são a Carta de Crédito Individual Caixa, a Poupança de Crédito Imobiliário (Poupanção) e o convênio Caixa do Trabalhador.

    Não serão afetados, segundo o diretor de Desenvolvimento Urbano da Caixa, Aser Cortines, os candidatos a um financiamento que já encaminharam a solicitação de empréstimo e estão com o pedido em análise pela instituição. Quem não deu entrada com a papelada na Caixa até quinta-feira terá de procurar as alternativas de financiamento imobiliários nos bancos privados.

    Caixa explica os motivos

    O dinheiro que abastece os empréstimos à classe média da Caixa provém de captação das cadernetas de poupança e de Certificados de Depósito Bancário (CDBs). A baixa rentabilidade da poupança (Taxa Referencial-TR mais juro de 6% ao ano, o que dá algo em torno de 0,8% ao mês) tem desestimulado esta aplicação, que, apesar de todos os prêmios ofertados pela Caixa, não tem captado recursos suficientes para os empréstimos habitacionais.

    Parte deles provém da captação de CDB, que tem como rendimento um juro referenciado na Selic, a taxa básica de juros, de 19% ao ano. A dificuldade, neste caso, é que a rentabilidade que a Caixa banca ao investidor é bastante superior à remuneração que a instituição recebe de quem recebeu o financiamento, porque o mutuário paga juro de 12% ao ano nesses contratos.

    Espera-se que os empréstimos à classe média sejam retomados apenas quando houver aumento de depósitos nas cadernetas de poupança. Outra opção seria uma elevação dos juros cobrados nesta linha de financiamento, idéia que estaria em estudos pelo governo. São mudanças que, se adotadas, valerão apenas para os novos mutuários, quando forem reabertos os empréstimos, sem afetar os atuais detentores de contrato.

    Além da baixa captação de recursos pelas cadernetas e do descasamento entre os juros pagos a investidores de CDBs e os recebidos dos mutuários, foi determinante para a suspensão dos financiamentos a determinação do governo de que os bancos federais (Caixa e Banco do Brasil) busquem o equilíbrio patrimonial. As duas instituições estão em processo de saneamento, iniciado em junho, em que o governo está bancando um aporte de R$ 12,5 bilhões.

    População de baixa renda tem financiamento garantido

    Segundo a Caixa, nada muda nas linhas de financiamento concedido com recursos do FGTS para a população de baixa renda, com rendimento mensal de até R$ 2 mil. Os candidatos que se enquadram nesse caso permanecem com acesso ao crédito para a compra de imóveis novos, usados ou de materiais de construção. Para a compra de imóvel na planta, o limite de renda familiar para acesso ao crédito foi ampliado para R$ 3.250,00.

    Fonte: estadao.com.br/arquivo/economia/2001/not20010903p14675.htm

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  • MrK 6 de junho de 2011 at 18:52

    ATENÇÃO, BOA NOTICIA!!!

    Segundo estudo publicado por entidade do ramo, imoveis irão se valorizar 50% em 4 anos!!!

    Como os imóveis subirão de preço eternamente sem contar o aluguel, irei ficar rico sem precisar acordar cedo e podendo passar todo o dia na praia!!! Como eu sou idiota de trabalhar!!! O Estudo é assinado por um economista heim, deve ser sério então, né??

    O FIPEZAP vai de encontro a isso, segundo ele os imóveis ainda hoje (mesmo com o secovi em queda livre) sobem 3% ao mês!!! É como eu falei, qualquer imovel na zona sul do Rio vale R$1mn, ou seja, qualquer morador da zona sul do Rio ganha R$30mil por mês sem fazer rigorosamente nada!! É o dinheiro mágico, uau!!!

    Vamos todos botar todo nosso dinheiro e tomar empréstimos pra comprar imóveis, vamos ser ricos como a realeza!!!!!

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    • Anonymous 6 de junho de 2011 at 20:58

      Para colocar numa perspectiva de longo prazo. Os 3% ao mes, significam que o imóvel que hoje custa 1 milhão, custará daqui a 30 anos a bagatela de 42 BILHÕES de Reais. Acho um pouquinho exagerado, só um pouquinho.

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      • MrK 6 de junho de 2011 at 21:12

        isso fora o aluguel!!!! se voce contabilizar o aluguel vai dar 1 trilhao de reais!!

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    • luiz 7 de junho de 2011 at 11:47

      que ousados.
      aqui em SP prometem só 1,2%am. deve ser pq aqui não vai ter nem copa nem olimpiada

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  • Ricardo 6 de junho de 2011 at 19:49

    Muito quente
    A maior economia da América Latina é mais frágil do que parece

    The Economist – 2 de junho de 2011 | da edição impressa

    O BRASIL tem muito do que se orgulhar. Uma década de crescimento mais rápido e políticas sociais progressistas trouxeram uma prosperidade que é cada vez mais amplamente partilhada. A taxa de desemprego para abril, em 6,4%, é a mais baixa registrada. O crédito está crescendo, especialmente para o crescente número de pessoas que saíram da pobreza para a classe média. A desigualdade de renda, embora ainda elevada, caiu acentuadamente. Para a maioria dos brasileiros a vida nunca foi tão boa.

    Esse sucesso se deve em parte graças à boa sorte, devido ao preço das commodities. Mas é também o resultado de boas políticas. Um país, uma vez conhecido pela sua incompetência macroeconômica tem mantido uma estabilidade invejável, navegou com destreza a crise financeira de 2008, bem como sobre o mais recente fluxo de capital estrangeiro. Não é de surpreender, talvez, que muitas das autoridades econômicas do Brasil têm agora um ar presunçoso, argumentando que o resto do mundo tem mais a aprender com o Brasil do que vice-versa.

    Este momento de complacência não podia ocorrer em pior momento. A economia está se aquecendo. O governo está imóvel ante uma agenda de reforma mais profunda que é essencial para impulsionar o crescimento de longo prazo do Brasil e da estabilidade fiscal. Os crescentes problemas políticos da presidente Dilma Rousseff não ajudam: o seu chefe de gabinete, Antonio Palocci, está sob fogo sobre gordos honorários de consultoria (ver artigo). A tudo isto acrescenta-se um aviso: a economia do Brasil está indo ao encontro de problemas.

    A inflação é de 6,5% e está subindo. Ela é influenciada (como em todo o lugar) pelos custos de alimentos e combustível, mas a situação de pleno emprego sugere que ela pode levar a indezação da economia uma vez que os trabalhadores, com o temor de preços mais elevados, exigem salários mais altos. A taxa de desemprego está bem abaixo do nível que seria consistente com a estabilidade dos preços. Apesar das expectativas de analistas profissionais de que a inflação futura tenha se estabilizado, a proporção de pessoas comuns que esperam preços mais altos aumentou. Os ganhos salariais em alguns setores já estão atingindo os dois dígitos. Se o mercado de trabalho continuar aquecido, a obstinada e insidiosa inflação acaba parecendo muito mais provável, especialmente se os investidores estrangeiros eventualmente se alarmarem e a taxa de câmbio se enfraquecer.

    Dê-lhe um aperto

    A melhor maneira de combater o risco de inflação é através de políticas macroeconômicas mais apertadas. O Banco Central do Brasil tem aumentado as taxas de juros, mas as condições monetárias estão ainda mais frouxas do que antes da crise financeira em 2008, quando o desemprego era muito maior. Os Brasileiros se preocupam, com razão, que a elevação mais rápida da taxa de juros irá atrair ainda mais capital estrangeiro. Atraídos pelos juros altos, os investidores entraram no país, tornando a moeda cada vez mais valorizada, apesar de um arsenal maior de impostos para impedi-los. As autoridades brasileiras estão certas em se preocupar com o impacto dos fluxos de capital estrangeiro, mas a sua ênfase no controle e medo de elevar as taxas têm desviado a atenção de uma ferramenta mais potente: uma política fiscal mais apertada.

    O governo Rousseff se gaba de seu aperto fiscal. Graças às receitas fortes e uma desaceleração nos gastos de investimento, o orçamento primário (isto é, excluindo os pagamentos de juros) está em vias de atingir um superávit de quase 3% do PIB. Mas isso não é ousado o suficiente. Para amortecer o crescimento da demanda global e reduzir as taxas reais de juros do Brasil, o governo precisa consolidar muito mais a questão fiscal: com a economia crescendo fortemente, o orçamento global (ou seja, incluindo os pagamentos de juros) deve ser bem maior, especialmente se o governo quiser ter espaço para estímulo fiscal quando a próxima recessão chegar. Pior ainda, os ganhos de hoje são provenientes de fontes erradas, pois ao invés de diminuir o investimento, o Estado deveria estar diminuindo os pagamentos de transferência. E tais ganhos não são sustentáveis. Segundo as regras atuais o salário mínimo do Brasil aumentará 7,5% em termos reais no ano que vem a um custo fiscal enorme, já que os pagamentos de pensões e aposentadorias estão vinculados ao salário mínimo.

    Uma política fiscal mais apertada é a melhor defesa do Brasil contra os problemas econômicos de curto prazo. Uma remodelação do governo é também um bom caminho para impulsionar o crescimento a longo prazo. Um Estado simplificado ajudará no crescimento da produtividade, bem como as taxas de investimento e de poupança do Brasil. A reforma previdenciária é urgente em um país que está envelhecendo rápido, tem um sistema de pensões absurdamente generoso em que a mulher média se aposenta aos 51 anos. Do mesmo modo, também é necessária uma reformulação do sistema fiscal, extremamente complicado e distorcido.

    Essas reformas são difíceis, e é grande a tentação de adiá-las. Mas sem elas a história de maior sucesso da América Latina começará a parecer muito menos brilhante.

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    • Leandro 6 de junho de 2011 at 20:47

      Pois é…
      Sintoma do que a reportagem diz: greve por todos os cantos do Brasil.
      Aqui em Brasília, todo servidor público quer ganhar 20 mil por mês.
      Juízes e Promotores reivindicam quase 30 mil por mês.

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    • MrK 6 de junho de 2011 at 20:57

      sinceramente ainda tenho minhas duvidas se vão dar esse reajuste mesmo de 14% do salario minimo (7,5 + inflacao), acho que na hora vão inventar qualquer desculpa, como “não tem dinheiro pra pagar” e jogar isso lá pra baixo… é muito dinheiro pro governo absorver, se ele não mudar isso vai ter que tirar dinheiro de tudo que é politica social, saude, educacao etc

      abracos

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      • Duda 7 de junho de 2011 at 17:13

        Se o governo tiver ainda algo de responsabilidade, deverá fazer isso. Mas tenho minhas dúvidas, tal vez escolha o caminho da inflação. Os sinais que emite o governo são muito confusos, muito timidos, e estamos nos aproximando do iceberg…

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  • Ramires 6 de junho de 2011 at 20:48

    Crédito imobiliário na Caixa segue ritmo de 2010, diz Hereda.

    Pessoal, Jorge Hereda disse que o crédito da caixa aumentará em 20% esse ano ante 2010. Sendo que até agora já foi gasto 25 bi e em 2010, 70 bi.

    Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/926219-credito-imobiliario-na-caixa-segue-ritmo-de-2010-diz-hereda.shtml

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  • Ramires 6 de junho de 2011 at 20:58

    Fase 2 do Minha Casa, Minha Vida terá até R$ 140 bilhões, diz Hereda.

    Lá se vai o sonho da casa prórpia de muitos.

    Fonte: http://www.valoronline.com.br/online/construcao/72/437873/fase-2-do-minha-casa-minha-vida-tera-ate-r-140-bilhoes-diz-hereda

    Rafael Rosas | Valor
    06/06/2011 19:28

    RIO – A segunda fase do programa Minha Casa, Minha Vida terá recursos entre R$ 120 bilhões e R$ 140 bilhões para financiar residências para famílias com renda até dez salários mínimos por mês.

    A revelação foi feita hoje pelo presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda, que previu que o banco estatal continuará liderando os desembolsos para o programa, com cerca de 80% do total concedido.

    Hereda, que participou do lançamento do programa Progredir – que terá uma estrutura para garantir crédito mais barato para os fornecedores da Petrobras -, afirmou que cerca de R$ 70 bilhões deverão ser direcionados para famílias com rendimento mensal de zero a três salários mínimos. Na primeira fase do programa, a Caixa desembolsou R$ 53 bilhões.

    “Vamos mais que dobrar, sem dúvida”, disse Hereda, lembrando que o Minha Casa, Minha Vida será lançado no dia 14 e que o governo finaliza ajustes para revisão dos valores dos imóveis e o teto para os financiamentos para cada classe de renda.

    “A Caixa, no primeiro programa, contratou mais de 90% dos recursos. O banco é o carro-chefe e vai continuar sendo, mas esperamos contar com a ajuda e parceria de outros agentes financeiros. Mas a Caixa vai continuar sendo responsável por pelo menos 80% dos recursos”, acrescentou.

    No ano, até a semana passada, a Caixa desembolsou R$ 25 bilhões em financiamentos imobiliários para todas as faixas no país. O resultado está em linha com o ano passado, quando o banco desembolsou o recorde de R$ 77 bilhões para o segmento.

    Para o fim do ano, Hereda espera superar em pelo menos 20% o total de 2010, estimulado inclusive pela segunda fase do Minha Casa, Minha Vida. “O segundo semestre é sempre mais forte que o primeiro”, destacou Hereda.

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  • MrK 6 de junho de 2011 at 21:45

    Gafisa veio de R$15 em novembro pra R$8 atualmente… essa enorme construtora perdeu APENAS 50% DO SEU VALOR EM 6 MESES!!!!!! e pior, a tendência de queda não parece ter parado!

    Como eu já disse aqui: O Mercado acionario lê a noticia de meses antes, eles estão prevendo que essas empresas não conseguirão vender seus produtos ao preço atual e sem vendas não tem lucro E MESMO que elas baixem o preço ainda assim não conseguirão vender muito, pois não é o preco e sim a falta de crédito que assusta o mercado. A Crise dessas construtoras pode ser um dos gatilhos a furar a bolha antes do que eu imaginava!

    Aos acionistas da gafisa não se preocupem, de zero não passa tá?

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    • Duda 7 de junho de 2011 at 08:57

      Concordo. A Quebra duma grande construtora pode explodir a bolha, paralizaria de vez as vendas na planta, aumentaria o desemprego, e faria a bola de neve ficar fora de controle. E olha que as noticias sobre construtoras estão ganhando cada vez mais espaço… e sempre são noticias negativas.

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      • MrK 7 de junho de 2011 at 11:06

        Calma Duda, falar em quebra de uma gafisa é demasiadamente prematuro

        O que podemos falar até o momento é um problema de lucro e talvez liquidez em função da combinação crédito/preço desfavoráel, mas não que isso vá quebrar uma empresa desse porte, o que pode acontecer é: Por uma necessidade real de fazer caixa, eles precisem girar estoque e portanto baixar preço/fazer promoções, essa baixa de preços pode impactar os imoveis usados e assustar a massa de investidores que esperam um ágio nos imoveis na planta..

        aí sim pode estourar a bolha antes do previsto

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        • Duda 7 de junho de 2011 at 13:15

          Não quere dizer que vai acontecer amanha com uma empresa desse porte, claro. Antes teremos noticias de outras mais fracas, mais queda nas vendas… etc

          0
    • John 7 de junho de 2011 at 10:18

      As altas exorbitantes no setor imobiliário provém única e exclusivamente do crédito fácil. Com o crédito ameaçado e os preços começando a estacionar, o preço das ações das construtoras começa a ficar caro. Aliás, caro não, pois os ajustes já estão sendo feitos pelo mercado. Eu fugiria das ações das construtoras assim como fujo desses preços quase tabelados dos imóveis. Alguém já percebeu como os preços continuam salgados mas os imóveis não são vendidos? Em Brasília, lembro que os corretores faziam terrorismo quanto ao Setor Noroeste falando que as unidades em lançamento eram vendidas em poucas horas. Pois hoje em dia o que se vê de anúncio no Noroeste não é brincadeira. Além disso, nessa semana o jornal daqui noticiou que alguns preços no noroeste caíram de 10,4 mil R$ para 9 mil o m².

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    • roberto 7 de junho de 2011 at 11:16

      O interessante MRK são os meios de comunicação ontem vendo o noticiário da globo news a respeito da que na bolsa de São Paulo esta emissora responsabilizou pela queda de quase 2 % a Petrobras,a falta de noticias no mercado americano, a Grécia e Portugal. Só “ESQUECEU” de informar que os papeis das incorporadoras aqui CAIU quase 3% . Será que é amnésia seletiva ? Ou será que são os BANNER e as propagandas que estão afetando os nossos comentaristas econômicos ?

      0
      • MrK 7 de junho de 2011 at 11:58

        roberto: veja quem sao os maiores anunciantes dos jornais hoje… é claro que tem jogo de interesse

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      • Duda 7 de junho de 2011 at 17:26

        Certo, as continuas quedas das construtoras vem sendo bem disimuladas…

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  • RAL 6 de junho de 2011 at 22:49

    To desconfiado que Dna Dilma não termina o governo

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    • Marcos 6 de junho de 2011 at 23:13

      oh loco meu…

      Pq?

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    • Duda 7 de junho de 2011 at 17:16

      Bom, já leva 6 meses e parece que nem entrou em campo. A situação merece atenção, sobre tudo o cenario inflacionario, além da valorização do real, a bolha e outras bombas mediaticas mais pequenas como o Palocci… Não sei se cai, mas pode ser que seu governo não seja bem lembrado não…

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  • Ramires 7 de junho de 2011 at 09:41

    Povo, serah que essa bolha nao eh a intensao do governo para atingir os q tem dinheiro e futuramente explodir. Pq nessa situacao, o povo ja nao ta conseguindo comprar o imovel e ficando na mao dos que tem.

    0
    • Marcos 7 de junho de 2011 at 11:13

      Vai pegar a classe média. Rico tem dinheiro em vários países.

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  • MARXCELO 7 de junho de 2011 at 11:01

    Pessoal,

    a bolha vai explodir em breve….
    tive a certeza quando minha sogra me falou ontem que era para eu investir em imóveis, pois era o melhor negócio do mundo!
    Depois dessa não tenho mais dúvida, agora é certo!

    Abraços

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  • Marcos 7 de junho de 2011 at 11:30

    Minha Casa, Minha Vida terá recursos de até R$ 140 bi na 2ªfase
    Caixa deverá manter a liderança nos desembolsos, com 80% do total

    economia.estadao.com.br/noticias/economia+brasil,minha-casa–minha-vida-tera-recursos-de-ate-r-140-bi-na-2eordffase,not_70296,0.htm

    Aproveitemos que é junho para colocar lenha na fogueira.

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    • luiz 7 de junho de 2011 at 11:50

      140 bi é folego pra mais 2 anos
      e ainda tem bndes e outras cartas na manga
      só acho que quanto mais o governo assopra, maior será a explosão, ou seria uma implosão?

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    • Kedu 10 de junho de 2011 at 00:41

      Imagino que esse tipo de anúncio especulativo, seja mais para segurar as ações das construtoras do que qualquer coisa!!!

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  • Gus 7 de junho de 2011 at 11:38

    Mail Inbox
    De: Miriam – FMERA

    ASSUNTO: IMÓVEIS – GRANDES OPORTUNIDADES NA REGIÃO DO CAMPO BELO

    GRANDES NEGÓCIOS COM PREÇOS ESPECIAIS !

    Neste mês preparamos para você oportunidades imperdíveis na região do CAMPO BELO, um dos bairros mais valorizados de São Paulo.

    “aqui está o melhor caminho entre o desejo e a conquista”

    Esse é só o começo….

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    • MrK 7 de junho de 2011 at 13:42

      Gus, note no email as palavras usadas pra se anunciar um imovel hoje em dia:

      OPORTUNIDADE / NEGÓCIO / VALORIZAÇÃO

      antes diziamos : Comércio perto / Verde / Área silenciosa etc…

      esses anúncios mostram claramente quem está comprando imóvel hoje em sua maioria: Investidores atrás de dinheiro fácil, ágio!!! Quanto mais imoveis nas mãos de investidores que não morarão, maior será a queda de preços

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  • Marcos 7 de junho de 2011 at 12:07

    Economista fala sobre o aumento do resgate nas poupanças no mês de maio

    g1.globo.com/videos/globo-news/conta-corrente/v/economista-fala-sobre-o-aumento-do-resgate-nas-poupancas-no-mes-de-maio/1528704/#/Todos os vídeos/page/1

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    • Fábio 7 de junho de 2011 at 12:28

      Ainda acho que o governo vai segurar o mercado imobiliario até as olimpiadas, depois é que a coisa vai ficar interessante.

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      • MrK 7 de junho de 2011 at 13:29

        Fábio, concordo contigo que a intenção do governo é jogar o mais pra frente possível, só que há limites nesse mercado que nem mesmo o governo controla

        A quantidade de imoveis que foi despejada (e continuará sendo nos próximos 24 meses) é ENORME, tem que ter demanda pra absorver isso e hoje só tem porque muitos compram um segundo ou terceiro imóvel para investimento… se esses investidores comecarem a perceber que não vão ficar ricos só por terem um imóvel, não há governo que segure, se o Bush não conseguiu segurar, a Dilma vai?

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        • Fábio 7 de junho de 2011 at 14:10

          Concordo tbm, só dei um prazo final para o governo tentar segurar. Agorar segurar até o período olimpíco depois de todos esses resultados vai ser uma tarefa bem complicada, to começando a achar que segurar até 2016 vai ser uma missão quase impossivel. Mas imagina o micaço de uma bolha estourando antes das olimíadas?

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        • Gus 7 de junho de 2011 at 14:16

          Concordo contigo MrK. Na minha opinião, o máximo que o governo consegue é adiar para o próximo governo, que coincidentemente será após a copa. Já após a Olímpiadas acho pouco provável. Mas ainda acredito, com base em indicadores de mercado e econômicos, que seja antes de 2014. Minha previsão é 13.

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      • me 7 de junho de 2011 at 16:14

        Então quando disseram pra gente mostrar esse site para nossos filhos, até que foi exagerado, mas acho que deu pra entender o ponto de vista de quem disse isso.

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  • Ricardo 7 de junho de 2011 at 13:14

    Pra quem tem dívidas atreladas aos INCC…

    07/06/2011 às 12:40:04 – Atualizado em 07/06/2011 às 12:40:04

    FGV: inflação na construção é a maior desde 1995

    A inflação na construção civil medida pelo Índice Nacional do Custo da Construção – Disponibilidade Interna (INCC-DI) em maio, que foi de 2,94%, foi a mais intensa desde junho de 1995 (3,12%). A afirmação partiu do coordenador de Análises Econômicas da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Salomão Quadros. De acordo com ele, dois efeitos levaram a este patamar atípico do indicador: o aquecimento no setor da construção, e a concentração em um período curto de tempo de reajustes de mão de obra em duas capitais, Brasília e São Paulo.

    Na prática, é o movimento de aquecimento na construção que tem conduzido a reajustes nos preços de mão de obra em um nível muito mais elevado este ano, do que em anos anteriores. Quadros lembrou que os preços de mão de obra na construção sempre são reajustados nesta época do ano, entre maio e junho. Mas a magnitude da elevação nos preços foi fora do normal em 2011. A alta de preços de mão de obra no INCC-DI em maio deste ano, de 5,48%, foi a mais forte desde maio de 1995 (16,47%), de acordo com a técnica da FGV, Sonia Henriques.

    A taxa em 12 meses do INCC-DI também disparou, com alta de 8,52% até maio, a mais elevada desde maio de 2009 (8,98%). Isso porque esta taxa acumulada também incluiu uma taxa mensal do INCC-DI de maio de 2010, referente ao período de reajustes de mão de obra no ano passado (que também ocorreu no mesmo mês).

    Para a especialista da fundação, a inflação na construção civil medida pelo INCC-DI pode encerrar este ano com aumento em torno de 11% a 11,5%. “E isso é uma projeção conservadora. Mas com certeza vai encerrar acima do ano passado, quando o INCC-DI subiu 10,41% “, afirmou ela.

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  • Glaucio 7 de junho de 2011 at 15:43

    Pra quem gosta de números:
    http://classificados.folha.com.br/imoveis/926243-zona-norte-e-a-regiao-com-maior-estoque-residencial-da-cidade.shtml

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    • Glaucio 7 de junho de 2011 at 15:44

      Zona norte é a região com maior estoque residencial da cidade
      FOLHA ONLINE

      A zona norte é a região com maior estoque percentual de residenciais lançados neste ano, de acordo com pesquisa realizada pela imobiliária Coelho da Fonseca.

      O estudo mostra que 48% das unidades lançadas ali ainda não foram comercializadas. As unidades vagas se concentram no distrito do Tucuruvi, onde apenas 32% dos residenciais lançados foram vendidos.

      Em segundo lugar na lista de estoque, aparece a zona oeste (41%). Na região, Raposo Tavares (87%) e Alto de Pinheiros (59%) são as áreas com maior estoque percentual.

      Se considerados os números absolutos, a zona sul é aquele que tem o maior número de unidades à venda. Das 3.594 lançadas até abril, 817 ainda não foram vendidas.

      Apesar de ser o maior número absoluto, em percentual a região tem 76% de seus apartamentos vendidos.

      Já na zona leste, se a média de vendas da região é boa (70%), há regiões como a Penha e o Belém, em que 51% e 47% dos apartamentos ainda não foram comercializados.

      O centro é a área com menor estoque: apenas 3 unidades à venda.

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      • Gus 7 de junho de 2011 at 15:56

        Muito fácil entender o porque maior número de vendas seja na zona sul… O investidor tem preferência por essa região.

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      • Marcelo 7 de junho de 2011 at 17:15

        Uma pena que não há informações sobre a quantidade que foi vendida a famílias e a que está com investidores.

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        • Gus 7 de junho de 2011 at 17:26

          De agora em diante, com as entregas sendo realizadas, e a quantidade de ofertas sendo disponibilizadas no mercado, acho que conseguiremos ter um termômetro.

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          • Duda 7 de junho de 2011 at 17:47

            O problema é que o Secovi está demorando DEMAIS, para publicar dados de vendas… No SP o ultimo dado disponível é de março… acredite se quiser. Em Maio que foram publicados os dados de fevereiro e março, com uma queda impportantissima por sinal…

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  • Gus 7 de junho de 2011 at 16:03

    Definitivamente o Brasil não aprendeu com os erros do tio Sam.

    Brasileiro ‘hipoteca’ casa para conseguir empréstimo

    Bancos ampliam modalidade de empréstimo, que permite juro mais baixo e prazos maiores

    O boom dos financiamentos imobiliários no País fez com que os bancos despertassem o interesse para um novo negócio: a utilização da casa própria como garantia de empréstimos para o consumo. Essa é uma maneira de oferecer crédito com taxas de juros mais atrativas e prazo alongado – que pode chegar a 30 de anos – de pagamento.

    No primeiro semestre, esses empréstimos dispararam em instituições como a companhia hipotecária Brazilian Mortgages (BM) e bancos como Caixa Econômica Federal e Bradesco. Também atuam nesse setor o Santander e Itaú. Mas até quem não trabalha nessa área, como o Banco do Brasil, já está pensando em ter o produto em seu portfólio.

    Desde 2007 no mercado, a Brazilian Mortgages é uma das pioneiras nesse tipo de transação. Com o aumento de mais de 200% no número de contratos firmados – que passou de 131 para 432 – no primeiro semestre deste ano na comparação com o mesmo período de 2009, a companhia se prepara para elevar o número de escritórios no País.

    Segundo o diretor da empresa, Vitor Bidetti, em 2007, tinha cinco escritórios, e agora já possui 30. A expectativa é de que esse número chegue a 60 escritórios no fim deste ano e a 120 até 2012. “Essa modalidade de crédito está amadurecendo. A grande vantagem para o cliente é que pode acessar mais recursos, de forma mais barata e com mais tempo para pagar”, afirmou Bidetti. “Cerca de 80% das propriedades não foram refinanciadas”, acrescentou o executivo para mostrar o potencial existente no mercado. O tíquete médio das transações feitas pela Brazilian Mortgages é de R$ 150 mil e os empréstimos podem ser pagos em até 30 anos com juros de até 1% ao mês.

    economia.estadao.com.br/noticias/economia%20geral,brasileiro-hipoteca-casa-para-conseguir-emprestimo,33368,0.htm

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    • Marcelo 7 de junho de 2011 at 17:12

      Nego fala de 1% a.m. como se fosse um juros bem baixinho… só se for pro padrão brasileiro. 30 anos nessa taxa dá um número bonito de se ver! 😛

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    • Duda 8 de junho de 2011 at 11:15

      Não só não aprendeu… está fazendo tudo para imita-lo até nos mais pequenos detalhes. E os resultados tambem serão similares.

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  • MrK 7 de junho de 2011 at 18:27

    Pessoal, acho que está muito claro que além do crédito (motivo já batido) a quantidade de imoveis nas mãos de investidores é o 2o termometro mais importante do mercado. Quem comprou pra morar não vai vender se o preço cair, já o investidor vai se livrar sem pena se ver preços mudando tendências.

    Como o Marcelo comentou “é uma pena não termos dados oficiais do % de imóveis nas mãos de investidores”, mas temos algumas evidências muito importantes que podem nos ajudar, pensem comigo:

    1- Imoveis usados estão girando muito mais devagar que os novos (os imoveis na planta sumiam em horas), apartamentos na planta são os preferidos dos investidores pelo ágio.

    2- Diversos conhecidos que nunca investiram em imóveis andam investindo, vejam seus amigos e familiares, verão que isso está acontecendo como nunca antes visto

    3- Declarações públicas de construtoras já afirmam que tem gente de outros estados e até estrangeiros aumentando seu portfolio de imóveis

    4- A Imensa maioria de propaganda de imóveis hoje em dia está focada em “valorização, oportunidade, investimento” e não em “comércio perto, área verde, parque etc”, isso demonstra quem o marketing das construtoras entende que é seu consumidor atual

    Com isso acho que fica claro que existem muitos imóveis em construção que não tem morador certo, o plano B do investidor que não obtiver ágio é alugar, mas é uma insanidade você pagar R$5.000 numa parcela pra alugar o imovel por R$2.000 (números realistas)…

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  • MrK 7 de junho de 2011 at 18:29

    Pessoal, acho que está muito claro que além do crédito (motivo já batido) a quantidade de imoveis nas mãos de investidores é o 2o termometro mais importante do mercado. Quem comprou pra morar não vai vender se o preço cair, já o investidor vai se livrar sem pena se ver preços mudando tendências.

    Como o Marcelo comentou “é uma pena não termos dados oficiais do % de imóveis nas mãos de investidores”, mas temos algumas evidências muito importantes que podem nos ajudar, pensem comigo:

    1- Imoveis usados estão girando muito mais devagar que os novos (os imoveis na planta sumiam em horas), apartamentos na planta são os preferidos dos investidores pelo ágio.

    2- Diversos conhecidos que nunca investiram em imóveis andam investindo, vejam seus amigos e familiares, verão que isso está acontecendo como nunca antes visto

    3- Declarações públicas de construtoras já afirmam que tem gente de outros estados e até estrangeiros aumentando seu portfolio de imóveis

    4- A Imensa maioria de propaganda de imóveis hoje em dia está focada em “valorização, oportunidade, investimento” e não em “comércio perto, área verde, parque etc”, isso demonstra quem o marketing das construtoras entende que é seu consumidor atual

    Com isso acho que fica claro que existem muitos imóveis em construção que não tem morador certo, o plano B do investidor que não obtiver ágio é alugar, mas é uma insanidade você pagar R$5.000 numa parcela pra alugar o imovel por R$2.000 (números realistas)…

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    • Frank 7 de junho de 2011 at 23:16

      é muito difícil saber o tamanho dos investidores no mercado.

      mas dá pra saber onde parecem ser maiores (RJ-ZS, BSB) em relação a outras praças.

      vc sumarizou alguns pontos interessantes q sinalizam a relevância desses caras – ainda q não se saiba o tamanho, mas dá pra dizer q são relevantes:

      – 1,2 e 4 podem ser confirmados no noticiário e anúncios dos últimos 3 meses.

      mas como já dissemos aqui algumas vezes, o termômetro p/ medir esse tamanho será a batelada de entregas de 2011-2013.

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      • MrK 7 de junho de 2011 at 23:27

        concordo 100%, ficará muito claro nos próximos 18 meses, se realmente o crédito encarecer e a demanda diminuir (porque parte já foi atendida e parte não pode pagar o preço atual), vai ser uma liquidação a lá casas bahia – quer pagar quanto?

        e tomara que isso aconteca, pois é saudável essa correção, o que não é saudável é vivermos no mundo da lua achando que Brasil vale mais que California e que as pessoas podem ficar ricas só flipando apartamento (compra e venda)

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    • RRR 8 de junho de 2011 at 08:17

      O mercado é muito complexo e com muitas forças atuando. Me parece que muitos “investidores” estão deixando os imóveis desocupados (vide números do censo 2010 com +de 6mi desocupados, sem contar os de veraneio) esperando o topo da bolha. MAS uma hora estes “investidores” vão querer “realizar” seus “rendimentos”, mesmo que seja com aluguel. O fato é que a oferta de aluguel tem efeito quase que direto no mercado de compra e venda.

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    • Glaucio 8 de junho de 2011 at 17:00

      E quando não consegue alugar, além das prestações do financiamento, tem que pagar condomínio e IPTU.

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  • Gus 7 de junho de 2011 at 23:52

    Banco Mundial sugere que Brasil limite o crédito para segurar inflação

    Segundo o documento, as projeções se devem ao fato de a economia brasileira estar operando próxima de sua “capacidade máxima” e os salários estarem começando a crescer “mais rápido do que a produtividade”.

    g1.globo.com/economia/noticia/2011/06/banco-mundial-sugere-que-brasil-limite-o-credito-para-segurar-inflacao.html

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  • Marcos 8 de junho de 2011 at 00:39

    Apesar de tudo, o mercado continua aquecido.
    Saíram os números de maio no zap.
    IGPM em maio aumento 0,43%. Imóveis em Sampa aumentaram, em média, 2,6%
    Aluguel aumentou 1,4%.

    Por curiosidade, comparem imóveis x Ibovespa. Como várias empresas podem ter resultados piores do que venda de imóveis? Se as empresas não conseguem resultados, como vão pagar os imóveis?
    Tem cheiro de mato queimado ai…

    http://www.zap.com.br/imoveis/fipe-zap/

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  • Mr. Alex 8 de junho de 2011 at 02:05

    Saiu na Fpe-zap zap . com . br/imoveis/fipe-zap/

    Maio, alta de 2,6%, contra 2.4% de Abril.

    Notem que estes 2 últimos meses foram os mais altos da série disponível, toda série sempre menor que 2.4.

    O espaço sideral ou o stol de altitude são o limite, tudo depende do empuxo.

    Vou liquidar meus 2 carros populares Azera como pequena monta em uma kit na BV !

    Fui !

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  • MrK 8 de junho de 2011 at 09:41

    Galera, índice FIPEZAP é uma brincadeira, já nasceu torto porque tem 2 erros primordiais:

    1- É feito por pessoas interessadas no mercado imobiliario, é o lobo cuidando das ovelhas

    2- Usa como base o preço pedido e não o preço fechado, o que distorce tudo, basta as maiores imobiliarias (etica, JB etc) subirem o preço dos anuncios que o indice sobe automaticamente

    esse índice vai precisar de muitos anos de seriedade pra se provar “utilizável”, hoje eu não tomaria nenhuma decisão baseada nele

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    • Marcelo 8 de junho de 2011 at 10:14

      A FIPE deveria coletar esses dados de preço dos imóveis nos RGIs. Só na escritura é que se tem o preço real do imóvel. O ZAP é de fato uma fantasia (vide o famigerado promoimoveis.com.br).

      Contudo, vale lembrar que é apenas fantasia num momento de transição. Se o preço realmente despencar, em algum momento isso será refletido lá também.

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      • Frank 8 de junho de 2011 at 11:51

        o preço no RGI pode ser mais fantasioso ainda.

        é frequente a inclinação a subavaliar o imóvel para pagar menos ITBI.

        0
        • Andre 8 de junho de 2011 at 12:13

          Frank,

          vou discordar aqui.

          Não importa o preço do RGI, a prefeitura tem uma tabela propria de ITBI, q funciona assim, se o valor declarado for menor vale o da prefeitura, se for maior vale o declarado…

          Se o ap tem o valor de mercado anunciado de 400k, pode ter certeza q a prefeitura tem na tabela 400k… Se vc declarar 300k, vai pagar ITBI de 2% de 400k de qq jeito.

          Mas se declarar 500k vale o q tu declarou. Parece brincadeira, mas é verdade.

          Outra: segundo info de que trabalha em cartorio, essa tabela costumava ser atualizada 1 vez por ano, agora é 3 ou 4 vezes/ano p/ acompanhar o mercado…

          Frank, Marcelo, vcs que são das poucas vozes de lucidez daqui, pq não discutem o assunto sério, por lá???

          Abs

          0
          • Frank 8 de junho de 2011 at 12:18

            bom, então isso mudou.

            pq era assim q funcionava.

            0
          • Andre 8 de junho de 2011 at 12:31

            Segundo pessoas q compraram recentemente, é assim mesmo.

            Mas o pessoal “mente” na escritura/RGI, por outro motivo: sonegar IR. Só vale em compra à vista, pois se for financiado, a Caixa faz avaliação e obriga a botar o preço real de mercado.

            Abs

            0
          • Elton 8 de junho de 2011 at 14:48

            Andre disse: “Caixa faz avaliação e obriga a botar o preço real de mercado”.
            Sempre pensei que a Caixa financiava o menor valor entre o preço da avaliação e o preço da proposta de venda. Ex: Quero comprar um casa, o vendendor me pediu 200.000 R$, a Caixa avaliou por 250.000 R$. Ela vai me obrigar a pegar 50.000 a mais? Ainda vou comprar a casa por 200.000 R$ (O cara me repassa o restante). Vou ficar com 50.000 para investir e pagar em 30 anos?
            Ainda acho que a Caixa financia o menor valor entre preço de venda e a avaliação dela.

            0
          • Duda 9 de junho de 2011 at 22:32

            Coisa feia a inveja…

            0
        • MrK 8 de junho de 2011 at 14:17

          Frank, como comentei acho esse índice realmente fraco, não ajuda nem atrapalha, acho que ele não deve ser nosso termometro principal, apenas um auxiliar, para um double-check

          Se voce olhar pela janela e vê que está chovendo, mas o governo fala na TV que está sol, voce vai acreditar em quem? nos seus olhos ou no governo? Acredite, tem gente que no governo! É o mesmo que acreditar em inflação de 6%, quando todas suas contas subiram 14%

          O problema é que ter a capacidade analitica de juntar dados oficiais com insights de mercados, apesar de ser algo fácil, a grande maioria não faz.

          0
        • Samuel 8 de junho de 2011 at 18:19

          Prezado Frank,

          Isso não mudou.
          O valor venal do imóvel é base de cálculo do ITBI, todo mundo tenta jogar ele pra baixo dificultando a arrecadação.
          A diferença entre o valor de aquisição e o valor de venda é ganho de capital, base de cálculo do imposto de renda.
          Há grande esforço “dos fiscos” para evitar sonegação de “investidores imobiliários”. Mas isso não muda o fato que todo mundo joga, ou pelo menos tenta jogar, esse valores para baixo…
          Senhores, o ITBI é um percentual cobrado pelo imóvel vendido ou pela cessão de direito… via de regra aumentos nas quantidades negociadas e nos valores dos imóveis negociados também aumentam o valor desta receita municipal.
          Em 2009 a receita com tal arrecadação foi de R$ 688.148.362,27 já em 2010 foi R$ 950.588.753,11.
          Aumentou… pq aumentou o valor da base de cálculo e-ou pq aumentou a quantidade de trasmissões.
          Dá para acompanhar a arrecadação mês a mês… mas isso não seria “métrica” adequada ou… infelizmente.
          Nas apresentações das demonstrações contábeis da PMSP, o então Secretário de Finanças Walter Aluisio, afirmou que o aumento da arrecadação se deve muito ao “boom imobiliário”, disse ainda que era o melhor momento para se vender imóveis.

          Abraço.

          0
          • Andre 8 de junho de 2011 at 20:19

            Frank, Samuel,

            www2.rio.rj.gov.br/smf/pagsmf/conteudo.cfm?template=subitem&idmenu=5&iditem=31&procura=ITBI

            Clica lá em:
            Simulação de Valor / Solicitação de Guia

            Coloque o num de inscr no IPTU do seu imóvel e testa c/ valor menor e maior do q o da tabela da prefeitura. Vc vai ver q é o maior entre esses dois q serve de base p/ o cálculo do ITBI, logo, não adianta nada jogar pra baixo, conforme eu disse.

            Isso vale p/ o Rio, outras cidades não sei.

            Obs.: o valor já mudou de novo (pra cima, claro).

            Abs

            0
          • luiz 9 de junho de 2011 at 10:52

            Samuel, vai de cada situação. ITBI garfa 2%, IR – 20 ou 25%, dependendo da declaração de cada um vc joga com um com outro, desde que em acordo com a outra parte da venda.

            0
          • Andre 9 de junho de 2011 at 17:52

            Pra quem quiser aprender algo sobre o mercado imobiliario (incluindo o IR sobre lucro na venda):

            housingmarketbr.blogspot.com/2011/05/real-estate-economics.html

            Estudando é q se aumenta a “sorte” pra poder atuar em mercados tendo “bons resultados”…

            Obs.: babaquices serão limadas imediatamente.

            Abs

            0
            • Bolha Imobiliária 9 de junho de 2011 at 21:41

              Meu jovem

              Acessei seu blog e vi algumas coisas meio sem graça, como por exemplo “Os 10 maiores absurdos do bolhaimobiliaria.com”.
              Não tenho culpa se comprei o dominio bolhaimobiliaria.com para centralizar as notícias sobre o assunto, não tenho culpa se procurando “bolha imobiliária” no google, a primeira coisa que aparece é o meu humilde site. O assunto está tão evidente no cenário atual, que lógico, a primeira referencia que o pessoal vai acessar, é o primeiro site que aparece na frente deles. Por isso tem tanto acesso. Por isso tem gente que está aprendendo sobre o assunto no momento, e escrever coisas nada a ver pode ser normal, pois ninguém nasceu sabendo tudo. Se você é estudioso do assunto, sabe de economia mais do que todo mundo, não tem problema, pode continuar com o seu blog, com teorias avançadas e muito mais. Só não venha menosprezar o resto do pessoal por aqui, ok ?

              0
          • Andre 9 de junho de 2011 at 23:15

            Po Bolha, só agora q vc acessou o blog??? Já tenho mais de 100.000 acessos/dia 🙂

            Sério: não tenho nada contra vc.

            E não tem nada de errado em não saber, não é vergonha. Ninguém nasceu sabendo.
            Vergonha é não querer aprender.
            Vergonha é teimosia.
            Vergonha é a falta de noção e de EDUCAÇÂO de determinados usuários daqui (que são minoria, claro).

            Não estou menosprezando o pessoal daqui, estou apenas me defendendo de ataque pessoal e infundado, de alguns poucos. E claro, contribuindo p/ que a discussão não fique em círculos por lá.

            Abs

            0
            • Bolha Imobiliária 10 de junho de 2011 at 13:18

              Faça algo mais simples. Só ignore estes comentários…
              Vou procurar por algum plugin de “denunciar”, assim fica mais facil riscar alguns comentarios de pessoas que voce comentou

              0
          • Samuel 10 de junho de 2011 at 13:11

            Prezados senhores,

            O imposto de renda sobre o ganho de capital auferido na venda de imóvel, não poderá ser compensado na declaração, a alíquota do gravame é de 15%.
            Vale lembrar que há hipótese de isenção e fatores de redução.
            Por exemplo: na venda do único imóvel que o cidadão possua, por valor inferior à R$ 440.000,00 (salvo engano – desde que não tenha utilizado essa isenção nos últimos cinco anos) não há IR, desde que o sujeito compre outro imóvel no prazo de 180 dias.
            Quanto ao ITBI, há presunção da base de cálculo, essa presunção não acontece em todos os municípios e é relativa. Irei afirmar categoricamente, quem quiser acredite, que a base de cálculo do ITBI é o valor venal/mercado aproximado (diferente do IPTU…rs) e que todo mundo tenta jogar esse valor para baixo!!!! O rio de janeiro, assim como muitos outros municípios com boa aparelhagem fiscal, deve fazer pesquisa sobre o mercado imobiliário e determina valores mínimos para compor a base de cálculo do tributo. A pesquisa sobre os preços/base de cálculo é uma presunção relativa, ou seja, eu posso provar que a base é outra (processo administrativo).
            Vale lembrar ainda, que a pesquisa realizada nem sempre estará de acordo com o valor atual do mercado imobiliário… o valor deste último poderá ser superior ou até inferior.
            É importante que fique claro que a maioria das outras cidades não conta com aparelho fiscal bom e cria uma outra presunção: a base de cálculo do IPTU é também a base de cálculo do ITBI.
            Meus amigos, o assunto é deveras extenso e controverso, não há respostas absolutas.
            O imposto de renda é um tributo federal, ou seja, só um ente legisla sobre o assunto – União. O ITBI é imposto de competência municipal, há tantas normas quanto municípios.
            Senhores, o que quero dizer é que ainda é possível jogar o valor para baixo e pagar menos imposto, o problema é que para fazer isto são necessários bons conhecimentos jurídicos e contábeis…
            Senhores, não é por nada, mas a atividade no mercado imobiliário envolve uma série de conhecimentos que poucos têm. Gosto DESTE SITE exatamente pela possibilidade de conversar com gente de outras áreas do conhecimento. O espaço é democrático.
            O contador olha para a vida de um jeito completamente diferente do que o médico, o economista, o jornalista, o engenheiro, o advogado, a dona de casa, o feirante, o faxineiro, etc…
            O fato de poder trocar informações com qualquer um, me ajuda e muito, a perceber a realidade que me cerca.

            A todos que colaboram com a produção deste site, meu muito obrigado.

            0
    • luiz 8 de junho de 2011 at 11:09

      Certa vez fui comprar um imóvel,
      era 180 mil, ofereci 170
      voltei um mes depois e já era 190 mil, ofereci 180
      voltei dois meses depois passou pra 200, ofereci 180
      Três meses depois já estava 210, nem perdi meu tempo oferecendo

      6 meses depois passei lá é o cara tá pedindo 190.

      conclusão:
      1 ano sem vender, 1 ano sem comprar nada
      mas a valorrização foi de 25%.

      0
    • Frank 8 de junho de 2011 at 11:53

      “Usa como base o preço pedido e não o preço fechado” – isso é verdade, mas vale para acompanhar o avanço relativo dos preços – aumento, redução – ao longo tempo.

      se vc quiser uma idéia do preço real dos imóveis, pode dar um desconto de 10% a 20% nesses valores do ZAP.

      a questão: será q esse desconto típico dado nos imóveis vem-se mantendo constante desde 2008 ?

      0
      • luiz 8 de junho de 2011 at 12:18

        Tenho observado a velha tática de padaria, dobra o preço pra fazer promoção de 50% de desconto.
        Mas sou 1.
        Alguém tem mais infos?

        0
      • L C 8 de junho de 2011 at 19:58

        Sobre o ZAP:

        TODOS OS SANTOS – RIO DE JANEIRO / RJ
        2 quartos/dts.70 m² área total 70 m² área útil 1 suíte
        Ótimo apartamento térreo localização incontestável junto Norte Shopping. Condomínio barato de 140,00 SEM GARAGEM imóvel totalmente com valor ABAIXO DO MERCADO. SOMENTE A VISTA INVENTÁRIO A CONCLUIR. Só a _______ Imóveis oferece os melhores preços. Cobrimos qualquer oferta da concorrência, traga sua proposta, trabalho serio e com transparência total.
        condomínio: R$ 140 valor do m²: R$ 1.500.

        Comentário de uma colega:”esse aí não queria nem dado…”

        Um banco de dados desse é absurdamente inútil. A grande questão é descobrir quem está entrando nessa. Se for p/morar, vai demorar muito p/eventual queda; se for p/investir, o fim está próximo, e será explosivo.

        Outra coisa, é fundamental saber como funciona a avalização da CEF, pois se ela acompanhar essa irracionalidade, em caso de crise a própria CEF e os bancos podem ir/buraco. Nesse caso a alternativa mais segura seria tirar o dinheiro do país…

        0
    • buginga 8 de junho de 2011 at 14:22

      Um detalhe do índice é que ele demora muito pra “responder” às variações que venham a ocorrer de um mês pra outro. Ele tem uma média móvel de 3 meses no cálculo dos preços de referência que dão uma “inércia” ao índice.
      Vejam só nas notas metodológicas da FIPE:

      “3.3 DEFINIÇÃO DOS VALORES MENSAIS DAS CÉLULAS
      O cômputo dos preços de referência mensais de cada célula (
      , na equação 2 acima) é feito em duas etapas. Primeiro, calcula-se a mediana dos preços do m2 de cada célula. Em seguida, toma-se a média dos últimos três meses (t, t-1 e t-2). Esse último valor é o valor de referência para o preço da célula. Portanto, o Índice FipeZap é um índice de Laspeyres com média móvel de três meses e baseado na mediana dos preços.”

      Como resultado, nunca vai ser perceptível uma mudança brusca de tendência. Como o índice é em percentual de elevação, acho que não importa muito se os valores vêm do RGI ou dos anúncios. O importante é que sempre sejam comparados das mesmas fontes.
      Mas pode-se discutir essa insensibilidade do índice às variações bruscas de preço. Pelo que entendi, o índice só abaixa se houver de forma consistente anúncios por longos períodos a preços cada vez mais baixos.

      0
      • MrK 8 de junho de 2011 at 16:29

        buginga, a elegância desse mercado é saber analisar sem dados oficiais, pois temos uma carencia enorme deles e mesmo os que temos são frágeis

        saber desconstruir o que está acontecendo e separar o que é non-sense do que é momento economico é o que tem mais valor

        infelizmente muita gente por aí acredita em coisas non-sense

        0
        • luiz 8 de junho de 2011 at 16:49

          exato.
          dados oficiais são bons pra olhar o passado, um bom retrovisor
          mas que não garante rentabilidade futura, pelo contrário.

          a coisa qdo está prestes a quebrar nos ultimos instantes mostram sinais de aparente melhoria
          será esse o sinal?

          0
  • Ricardo 8 de junho de 2011 at 10:25

    Opinião – Endividamentos virtuosos?
    Valor Econômico – 08/06/2011

    Carlos Lessa

    Os endividamentos podem ser ou não virtuosos. Em busca das virtudes, podemos decompor em três grupos os devedores: o setor público, as empresas e as famílias. É fácil entender que, na trama de funcionamento de uma economia complexa, são múltiplas as relações de débito-crédito entre seus integrantes. Na perspectiva do devedor, ele é responsável pela quitação da dívida, segundo as condições acordadas em termos de juros, parcelas de quitação e prazos. Na perspectiva do credor, ele é proprietário de um item de riqueza na magnitude do seu empréstimo. A dívida depende de o devedor honrá-la e, quase sempre, há alguma garantia adicional que reforça a “confiança” do credor: fianças, hipotecas e cauções.

    Vejamos relações de débito-crédito virtuosas. A dívida do setor público é geralmente constituída de uma componente de títulos de dívida do Tesouro e restos a pagar. A receita do Tesouro é constituída por variados impostos cuja arrecadação reflete o desempenho da economia. Haverá virtude se for para financiar investimentos públicos e/ou gastos sociais. O investimento público predominante em infraestrutura energética, logística e de comunicações tem o mérito de estimular o investimento das empresas; a economia cresce, criam-se novas atividades, empregos e aumentam os salários e rendas de capital – logo, eleva a arrecadação. O aumento da atividade e do crescimento das forças produtivas foi estimulado pela iniciativa pública e o pagamento do serviço da dívida será feito com o aumento da arrecadação fiscal. Gastos sociais que protejam e aperfeiçoem a população têm o duplo mérito de melhorar a qualidade de vida e qualificar os nacionais em suas múltiplas dimensões.

    O endividamento das empresas é virtuoso quando permite a normalidade do processo produtivo e/ou a ampliação ou aperfeiçoamento da capacidade produtiva de bens e de serviços. Normalmente, se a empresa se endividar e corretamente obtiver lucros de suas atividades, poderá quitar os empréstimos, notadamente aqueles contraídos para a ampliação da capacidade produtiva e aperfeiçoamento tecnológico de processos e produtos em sua atividade. Tal como no endividamento público supracitado, gerará encomendas nos setores que estão ligados aos investimentos realizados.

    Finalmente, a família pode se endividar comprando a casa própria e, nesse caso, fora a qualidade de vida, obterá a redução de gastos com aluguéis e, provavelmente, no futuro poderá vir a ter um ganho patrimonial. Em tese, é igualmente meritória a dívida ligada à qualificação profissional. O trabalhador autônomo pode se endividar para comprar os instrumentos de sua atividade, como o taxista para comprar um veículo; o artesão para ferramentas; a quituteira ingredientes para fazer doces, etc. O autônomo faz, em escala reduzida, o mesmo que a empresa que se endivida virtuosamente.

    Não é virtuoso o endividamento do setor público para pagar o serviço da dívida. Quando o juro básico cresce, o montante do serviço da dívida se expande e, frente ao não crescimento ou ao medíocre desempenho da economia, se expande o peso da dívida pública. Esse tem sido o caso do Brasil, aonde o Estado privatizou e permitiu a desnacionalização em massa de setores-chave da economia brasileira, sem ter reduzido o peso da dívida pública. É extremamente inquietante saber que o Brasil ocupa o podium mundial de taxas de juros. É particularmente cruel a entrada de aplicadores estrangeiros e o crescimento das reservas internacionais do Banco Central. Essa é uma operação perdedora para o Tesouro nacional, pois paga uma taxa de juros elevada e recebe pelas aplicações das reservas brasileiras uma remuneração insignificante. Nosso Banco Central aplica o grosso de suas reservas em obrigações do tesouro americano e, assim sendo, temos uma sangria financeira.

    As empresas brasileiras estão vivendo em uma economia de lento crescimento cuja retomada tem prazo curto (o conhecido voo de galinha) dado que nossa política monetária vê na ampliação do crescimento um aquecimento que estimula o processo inflacionário e eleva os juros para encurtar e desanimar a tomada de crédito. Qualquer empresário sabe do risco de se endividar para ampliar e melhorar a produção. Na verdade, o sonho de qualquer empresa brasileira é não ter dívidas e, pelo contrário, desfrutar de aplicações financeiras saborosas. É péssimo para o país a empresa que, em última instância, pretende ampliar seu patrimônio com empréstimos a terceiros, seja adquirindo títulos e dívida pública, seja emprestando a outras empresas ou a famílias. A empresa, quando desloca seu olhar da renda e lucros operacionais para pretender a renda não operacional e os ganhos patrimoniais com especulação financeira, presta um desserviço à sociedade como um todo. Claro que ela dirá a seu favor que a política macroeconômica a empurra para essa atitude e que sua sobrevivência como empresa depende da qualidade de seu patrimônio não produtivo.

    A família que se endivida (à exceção da compra da casa própria, qualificação profissional ou instrumentos de trabalho) comprando objeto de desejo como automóvel, eletrodoméstico, mobiliário e amplia seus gastos; antecipa um sonho e assume o ônus das parcelas de dívida, que dependem da estabilidade dos empregos e rendas familiares. São dívidas para itens que se depreciam, como o automóvel zero quilômetro que, ao sair da agência já perde 20% de seu valor. Das formas de endividamento familiar, a mais perversa é operar com cartões de crédito e lançar mão do cheque especial. Muitas famílias brasileiras se endividam nessas modalidades com gastos ligados ao cotidiano e pretendem sua quitação com o 13º salário. Sondagem feita em maio de 2011 pela Confederação Nacional de Comércio sobre endividamento familiar situou em 64,2% o índice de famílias brasileira endividadas, que em 2010 era de 58,7%. Das famílias endividadas, 17,5% se disseram sem “oxigênio”. A taxa de juros média subiu nos cartões de crédito e no cheque especial quase atingiu 200% ao ano.

    Foi extremamente veloz o crescimento do endividamento familiar. O nível de atividade da economia brasileira neste novo milênio esteve calcado nesse componente. Por exemplo, a população automobilística cresceu 9% ao ano durante dez anos; houve momentos em que foi possível comprar em 90 prestações. Os congestionamentos urbanos e as mortes nas rodovias estão ligados a essa explosão de veículos desacompanhada de melhorias intra e interurbanas.

    O consumidor brasileiro que se endivida com leque de juros brutalmente elevados, é uma figura bem-vinda aos financiadores. Afinal, o brasileiro não olha o juro embutido e somente considera o tamanho da prestação.

    Ser inadimplente é um fantasma para qualquer família, pois o “nome sujo” lhe veta o acesso aos objetos de desejo. É óbvio que nenhum prestamista (banco ou empresa) gosta das famílias inadimplentes, a não ser como pretexto para justificar juros leoninos. Está em processamento o chamado Cadastro Positivo de Bons Pagadores. Algumas leituras desse cadastro em combinação com a política monetária podem representar uma ameaça às famílias endividadas, principalmente àquelas que rolam sua dívida até o 13º salário ou na esperança de algum ganho ocasional.

    O endividamento, no Brasil, não tem sido virtuoso neste novo milênio.

    0
    • MrK 8 de junho de 2011 at 11:28

      Ricardo, tenho dito isso há tempos aqui, essa análise é tão importante quanto verdadeira.

      As familias estão se endividando não para investir no negócio próprio, em algo que gere renda, elas estão tomando empréstimos como nunca simplesmente pra consumir, torrar! Basicamente é como se fossem no futuro e tirasse riqueza de lá e trouxesse pro presente, com isso estamos sim estimulando a economia hoje, mas deixando uma conta pra pagar bem perigosa e a juros bem amargos, pode ter certeza, logo essa conta virá.

      Uma economia saudável gera renda e poupança, uma economia a base de dívidas, empréstimos e só destruindo a poupança é vôo de galinha.

      0
  • Anonymous 8 de junho de 2011 at 15:43

    Veja o desespero batendo na porta. Estou recebendo SPAM (propaganda não solicitada) da ROSSI. Removi a indicação do corretor e do empreendimento para preservar a privacidade. Observe também que a ROSSO está oferecendo um INVESTIMENTO e não uma moradia. Além disso falam em TABELA (sinal de que o preço não é ditado pelo mercado) e também em DESCONTO.

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    0
    • Gus 8 de junho de 2011 at 16:24

      Cara,

      Ligaram hoje para um amigo do escritório… Inclusive estava ao lado quando tocou o celular.
      Teor da conversa idêntico… Oferecendo imóveis com excelentes condições para investimento.

      Mercado dando sinais de tudo quanto é lado.

      0
  • Ricardo 8 de junho de 2011 at 19:20

    Imóveis são vistos como forma de consolidar patrimônio, dizem especialistas

    SÃO PAULO – O brasileiro vê nos imóveis uma boa opção de reserva de valor para o longo prazo e aposta na valorização do bem, assim como no recebimento de aluguéis, como uma forma conservadora e segura de consolidação de patrimônio.

    A opinião é do economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci. “Nós temos percebido, principalmente a partir de 2007 e 2008, a volta de pessoas que acreditam no imóvel como reserva de valor. Não são especuladores, são pessoas que compram pensando no longo prazo, em alugar, que querem ter o imóvel no patrimônio”, afirma o economista.

    Opção segura
    De acordo com o vice-presidente do Ibef (Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças), Luiz Roberto Calado, o imóvel é bem visto pela população porque é um bem tangível, ou seja, diferente de outros tipos de investimentos, ele é um bem físico. “Você vê este imóvel, você consegue tocar nele. No limite, se tudo der errado, se os investimentos perderem todo o seu valor, você tem um lugar para morar”, afirma o executivo.

    Segundo ele, a evolução de preços dos imóveis costuma ter muitos altos e baixos e, mesmo na baixa, as pessoas continuam acreditando que eles são uma opção segura de investimento.

    Isto explica o resultado de uma pesquisa feita nos Estados Unidos, que apontou que para grande parte da população, mesmo com a crise envolvendo o mercado imobiliário em 2008, os imóveis são a melhor opção para investimentos de longo prazo. “Os imóveis sempre são vistos como uma opção segura”, ressalta Calado.

    Investimento ou necessidade
    Entretanto, segundo o executivo, nem todos que compram imóveis estão pensando em fazer um investimento. “Apesar de saber que, no futuro, este imóvel pode se valorizar e ser um bom negócio do ponto de vista financeiro, não são todos que compram visando investir. Isto acontece geralmente a partir do segundo ou terceiro imóvel. O primeiro, geralmente, é necessidade”, ressalta.

    O economista-chefe do Secovi-SP concorda. “Grande parte da expansão do mercado imobiliário nos últimos 5 anos se deu por conta da primeira aquisição de imóveis”, aponta Petrucci.

    Avanço dos preços
    Nos últimos anos, os preços dos imóveis dispararam nas principais capitais do País. Segundo o índice FIPE Zap, produzido em parceria entre a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) e a Zap Imóveis, nos últimos 12 meses os imóveis se valorizaram, em média, 27% na cidade de São Paulo. Já nos últimos 3 anos, o preço médio dos imóveis na capital paulista teve um aumento de 85,5%.

    Para Calado, o aumento no preço dos imóveis nos últimos anos foi um pouco abrupto. “Causa até uma certa estranheza um avanço tão forte neste curto espaço de tempo”, afirma. Para o executivo, é difícil que os preços continuem nesta trajetória ascendente por muito mais tempo. “O mercado é cíclico e uma hora ele deve cair”, acredita.

    Segundo o economista do Secovi-SP, 2009 e 2010 foram anos de forte recuperação dos preços. Entretanto, para este ano, a expectativa é de uma uma valorização mais conservadora. “Esperamos uma valorização mais próxima do crescimento do PIB (Produto Interno Bruto), algo entre 5 a 10%. Não acreditamos mais que aconteça um aumento tão forte dos preços”, finaliza Petrucci.

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  • Anonymous 8 de junho de 2011 at 21:28

    Para colocar numa perspectiva de longo prazo. Os 27% ao ano, significam que o imóvel que hoje custa 1 milhão, custará daqui a 30 anos 1.3 BILHÕES de Reais. Só um tolo acredita em algo assim.

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    • Marcos 8 de junho de 2011 at 21:50

      Corretores de imóveis também…rs

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      • MrK 8 de junho de 2011 at 22:00

        fico feliz em ver que ainda existem seres humanos que não são contagiados pela irracionalidade, pela histeria coletiva no auge do non-sense

        é incrível como o preço dos imoveis que vinham constantes há decadas duplicaram em 2 anos e tem pessoas que preferem acreditar que o patamar de equilibrio correto é esse agora e não todas as decadas anteriores, como se todo mundo tivesse ficado rico em 2 anos, é o “novo paradigma”

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        • josetaca 9 de junho de 2011 at 09:22

          Espere até uma construtora quebrar. Ai você irá ver o preco voltar ao normal. um apto comprado em 1993. O preco era 90 mil dolares. 3/4 158m2 construido em 1987 num bairro nobre. hoje um desses em salvador está em 500k. claro que esse mercado é irracional e o brasil so está prorrogando a crise.

          Salvador nao tem investimento algum a nao ser esses programas do governo( bolsa familia e minha casa minha vida)

          o estado da bahia está perdendo competitividade(fim da guerra fiscal e politcas de esquerda de afastar investimentos).

          a crise vai ser

          1- nego vendendo essas caixas de fosforo tomando prejuizo
          2-todo o mercado em colapso e a propaganda negativa acaba de dar o golpe de misericordia e imoveis nao subirao pelos proximos 20 anos
          3- alem disso tudo ninguem vai querer ficar pagando taxa extra, iptu, condominio, etc…

          – no classificado do jornal atarde aqui da bahia existem muitos “repasses”. e olha que sao empreendimentos até bons..

          investidor no brasil pensa no curto prazo e merece tomar ferro mesmo. vide a bolsa que agora tem a fama de ser o pior negocio do mundo.. 3 anos atras parecia que nao tinha limite.

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  • Marcos 8 de junho de 2011 at 21:38

    Imóveis não brilham na bolsa

    exame.abril.com.br/mercados/video/portfolio/imoveis-nao-brilham-na-bolsa

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  • Marcos 8 de junho de 2011 at 23:24

    Olha que maravilha.

    É preciso inflar a bolha. Vamos para os derivativos. Se a inadimplência aumentar, ferrou.

    CRI da ROSSI ==> 150 Milhões de reais

    http://www.citigold.com.br/JPS/portal/pdf/BRGCB/invest/prospecto216.zip

    CRI PDG Securitizadora ==> 250,2 milhões de reais

    http://www.citigold.com.br/JPS/portal/pdf/BRGCB/invest/PDGSECURITIZADORAPROS2011.zip

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  • Mauricio 9 de junho de 2011 at 10:25

    “http://www.correiodoestado.com.br/noticias/indice-que-reajuste-alugueis-tem-deflacao_113862/”

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    • RRR 9 de junho de 2011 at 12:05

      Eu moro num excelente apto alugado, 110m2, numa área nobre, vizinho ao trabalho, andar intermediário (7o), bem arejado, sem qualquer conflito com vizinhos e condomínio (100 Aptos – R$400) bem cuidado e com piscina. Único defeito é que o prédio é antigo e o apartamento não é reformado. Como inquilino isto para mim não é nenhum defeito (questão absolutamente pessoal), mas jamais compraria um ap num prédio com mais de 25 anos. Ou seja, acho o ap excelente para morar e péssimo para comprar. O contrato acabou de ter o 1o. reajuste para R$613 (IGPM). MAS no mesmo prédio há um ap para venda pela bagatela de 280k (uma insanidade total). Apesar de ter plena condição financeira de compar e gostar muito de morar lá, jamais o faria, primeiro pela razão já exposta, segundo porque tenho plena convicção que este preço está muito longe do razoável e que não se sustenta e terceiro porque, apesar de ter percebido uma pressão muito grande nos preços dos aluguéis neste último ano, estou agora percebendo um movimento contrário, as imobiliárias estão tendo que recuar nos preços pedidos.

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      • Elias 9 de junho de 2011 at 13:14

        Em qual cidade você mora, RRR?

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        • RRR 9 de junho de 2011 at 13:46

          FORTALEZA

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      • luiz 9 de junho de 2011 at 14:50

        280 mil no DI vai dar 2.500 reais por mês (descontado o IR de 15% pra mais de 2 anos)

        Ou seja com o investimento vc paga 4 aluguéis
        Paga: aluguel + condomínio e sobra >1.400

        Tô errado?

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      • John 9 de junho de 2011 at 16:18

        Onde moro, kit de 30 m² custa 200k.

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  • Marcos 9 de junho de 2011 at 11:28

    Leilão de Direito de crédito juntamente com as respectivas garantias reais sobre imóvel do Itaú

    Esse já é o terceiro leilão que do Itaú.

    http://www.zukerman.com.br/relacao_materiais_online.php?IDLeilao=914

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  • Marcos 9 de junho de 2011 at 11:34

    Sobraram imóveis do 1º leilão da Caixa. Esta ficando feia a coisa.

    http://www.zukerman.com.br/relacao_imoveis.php?IDLeilao=1781

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    • Anonymous 9 de junho de 2011 at 16:18

      Veja alguns imóveis que não foram vendidos no leilão da CEF realizado em 07/Jun, embora com preços inferiores ao valor de avaliação. A CEF já programou um outro leilão com redução nos preços. Alguém precisa avisar o SECOVI que imóvel também cai de preço.

      http://www.zukerman.com.br/detalhe_imoveis.php?IDLeilaoLote=50076&QTDLotesRelacao=10&Ordenacao=UF
      Desconto 34%

      http://www.zukerman.com.br/detalhe_imoveis.php?IDLeilaoLote=50083&QTDLotesRelacao=10&Ordenacao=UF
      Desconto 47%

      http://www.zukerman.com.br/detalhe_imoveis.php?IDLeilaoLote=50104&QTDLotesRelacao=10&Ordenacao=UF
      Desconto de 55%

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      • RAL 9 de junho de 2011 at 22:01

        Como sabemos no Brasil temos um sistema judiciario lento , quero ver se começar a subir muito o numero de ações para desocupação se os juizes vão dar conta , e além de dá conta tem o problema social que pode ser que até crie jurisprudencia favoravel ao devedor por alegar que é bem de familia e por ai vai

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  • Valdomiro 9 de junho de 2011 at 12:42

    essa insanidade so esta acontecendo por causa do crédito duvido

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  • Valdomiro 9 de junho de 2011 at 12:49

    desculpe! continuação Essa insanidade só esta acontecendo por causa da abertura de crédito, dúvido que quem tem bala na agulha pague este preços abusivos,chefe de Secovi está se lichando pro povo, papo de corretor de imóvel, mas, a coisa já da sinais de mudanças, que quiser especular vai para a bolsa, imóvel e para morar, ou no maximo fazer um pê de meia para a aposentadoria.

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    • John 9 de junho de 2011 at 13:22

      Realmente para os “investidores” não compensa mais. Sem contar que uma coisa é colocar um anúncio no jornal pedindo um determinado valor, outra coisa é aparecer quem pague.

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  • Carlos 9 de junho de 2011 at 16:11

    The Wall Street Journal: The Great Property Bubble of China May Be Popping
    http://online.wsj.com/article/SB10001424052702304906004576367121835831168.html
    .

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  • Ricardo 9 de junho de 2011 at 16:18

    BB quer financiar compra de imóvel desde a construção
    Valor Econômico – 09/06/2011

    Paola Moura | Do Rio

    O Banco do Brasil passará a financiar imóveis na planta para a pessoa física desde a construção. No entanto, a operação só será oferecida para construtoras que também utilizarem as linhas de crédito do banco para viabilizar seu investimento. O crédito, segundo o gerente executivo da diretoria de empréstimos e financiamentos, Jose Henrique Silva, responsável pelo setor habitacional da instituição, facilita a vida do comprador porque “ele não tem que se preocupar se conseguirá o financiamento após o habite-se”. Hoje, no mercado imobiliário, apenas a Caixa oferece esse tipo de financiamento.

    Jose Henrique Silva, que participou ontem de um almoço com executivos do setor na Associação de Dirigentes do Mercado Imobiliário (Ademi) no Rio, explica que o incorporador e o cliente podem decidir em que momento do cronograma da obra o financiamento pode ser feito. “Isso dependerá dos custos com mão de obra, do material de construção, entre outros. Porque, quando o cliente for financiado pelo banco, vai substituir o reajuste vinculado ao INCC (índice nacional da construção civil) pela TR mais uma taxa. O financiamento será completo desde a construção, sem precisar trocar quando houver o habite-se”. Silva explica que a decisão do momento em se liberar o financiamento ao comprador depende de um ajuste no cronograma físico e financeiro da obra.

    As novas linhas de crédito imobiliário têm o objetivo de fazer o BB ganhar mercado frente às instituições privadas que não as oferecem. Hoje, depois de três anos no mercado, o Banco do Brasil está em quinto lugar no ranking de financiamentos imobiliários, atrás da Caixa, do Itaú, do Bradesco e do Santander. “Mas o BB tem R$ 360 bilhões em recursos para financiar imóveis. O banco quer, em três anos, deter entre 10% e 15% do mercado, passando os bancos privados”.

    O executivo conta que, desde 2008, o banco já financiou R$ 5 bilhões, sendo que o desembolso total, nos próximos dez dias, deve atingir R$ 1 bilhão. “A velocidade de desembolso do banco vem crescendo mês a mês. Há um ano ela era de 800 imóveis mês. Em maio, já atingiu dois mil imóveis.”

    Para entrar com força nesta concorrência o banco também já estuda financiar a compra dos terrenos para as construtoras de médio porte. “Hoje já fazemos isto para as grandes construtoras, mas através de capital de giro. Temos que achar um meio de fazê-lo para as menores”, afirma o executivo do banco público. Além disso, o banco também aceitará investidores estrangeiros nas Sociedades de Propósito Específico (SPE). “Se um dos sócios nacionais tiver as garantias e experiência de três anos, como exige o financiamento, não há problemas”, explica.

    O presidente da Ademi e da construtora Concal, José Conde Caldas, comemora as novas linhas oferecidas pelo Banco do Brasil. “Como o mercado está aquecido, precisamos de mais crédito para financiar as obras e também gerar mais empregos”. Segundo ele, há oito anos, as construtoras do país lançavam 100 mil imóveis, sendo que apenas 30 mil dentro do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), o restante eram populares. No ano passado, foram um milhão lançados, sendo que 470 mil no SBPE.

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  • luiz 9 de junho de 2011 at 17:14

    Vcs viram a ultima?
    imobiliaria aceitando cartão de crédito…
    estão apelando

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    • MrK 9 de junho de 2011 at 17:31

      hahahahaha

      daqui a pouco vai ser igual casas bahia, voce pega o apartamento agora, paga a primeira parcela só ano que vêm e divide em 80 anos “sem juros”

      rapaz, eu me pergunto como deve tá aquele empreendimento da PDG que garantia 30% de valorização, lembram??

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  • Ricardo 10 de junho de 2011 at 09:38

    Para ter imóvel do Minha Casa, famílias deixam emprego e diminuem a renda
    O Estado de S. Paulo – 10/06/2011

    Beneficiados do programa pedem demissão para rendimento não ultrapassar limite de R$ 1.395, valor fixado em 2009 e ainda não revisto

    Julia Duailibi

    Beneficiários do programa Minha Casa, Minha Vida pedem demissão do trabalho para se enquadrar no limite de renda para adquirir um imóvel financiado pela Caixa Econômica Federal. Famílias que receberam ontem as chaves de seus apartamentos, em Blumenau (SC), disseram ao Estado que largaram o emprego para ter renda familiar de até R$ 1.395, teto estipulado pelo governo para obter o financiamento.

    A presidente Dilma Rousseff esteve ontem na cidade para entregar 580 unidades do Minha Casa, Minha Vida, das quais 220 foram destinadas a pessoas que perderam suas moradias em 2008, quando parte do Estado foi devastada por fortes chuvas.

    “Eu tive que sair do meu serviço para ter acesso a isso. Na assinatura do contrato, tive que sair do emprego”, afirmou Maria Janete da Silva, de 52 anos, que trabalhava havia 14 anos na Souza Cruz e assinou contrato com a Caixa no mês passado. Instalada numa moradia provisória, ela recebeu ontem as chaves do apartamento de 41,36 m², durante a cerimônia que contou com a participação de Dilma.

    Janete contou que ganhava cerca de R$ 700 por mês atuando no controle de qualidade da empresa. Somando esse valor ao salário do marido, auxiliar de caminhoneiro, a renda superava o teto da Caixa. Ela optou pelo desligamento do emprego, pouco antes de apresentar a documentação ao banco.

    “Se tivesse a carteira de trabalho, não conseguiria. A Caixa é bastante rigorosa”, disse Janete, que vive com dois netos e o marido no prédio de uma faculdade desativada, alugado pela prefeitura para abrigar 41 famílias – 14 receberam um imóvel ontem.

    Pedir as contas. “Minha irmã também teve dificuldade. Ou separa o marido da mulher ou tem que pedir as contas do emprego”, disse Eliete Terezinha da Silva, de 36 anos, que também vive na moradia provisória. Desempregada, ela não conseguiu se enquadrar nos critérios da Caixa porque já tinha obtido financiamento para compra de um imóvel anterior.

    Eliete disse que perdeu a casa nas chuvas de 2008 e que não tem condições financeiras de comprar outra. “Minha filha começou a trabalhar e ganha R$ 700. Se a outra começar a trabalhar, já passa o valor.”

    De acordo com a Prefeitura de Blumenau, cerca de 20% das 2.200 pessoas que se inscreveram no Minha Casa, Minha Vida não se enquadraram nos critérios por apresentarem renda acima do limite ou por já terem recebido financiamento anterior.

    “O programa é muito bom, mas o teto congelado (em R$ 1.395) é um problema. Se o critério fosse três salários mínimos de hoje, teria uma inclusão maior na cidade. Deveria ficar nivelado ao salário mínimo”, afirmou o secretário de Assistência Social, Mario Hildebrandt.

    Blumenau é quarta maior economia de Santa Catarina. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a renda per capita da cidade em 2008 foi de R$ 24.958 – a média nacional, em 2009, foi de R$ 19 mil.

    Lançado em 2009, o Minha Casa, Minha Vida atende principalmente famílias que ganham até três salários mínimos. Na época de formatação do programa, o mínimo estava em R$ 465 – hoje é de R$ 545. Os R$ 1.395, no entanto, não foram corrigidos.

    De acordo com a Caixa, em 2010, o programa recebeu R$ 37,4 bilhões, atendendo 639.983 famílias. Dilma afirmou ontem que a segunda fase do Minha Casa, Minha Vida, que será lançado neste ano, tem como meta entregar 2 milhões de casas até 2014.

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  • Andre 10 de junho de 2011 at 09:38

    O que a astrologia diz sobre a bolha?

    http://yuzuru.wordpress.com/2011/04/06/bolha-imobiliaria/

    Hehehh

    Abs

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    • Marcelo 10 de junho de 2011 at 13:33

      “Saturno não é do tipo que aceita uma bolha por muito tempo.”

      Como não amar?

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  • Ricardo 10 de junho de 2011 at 09:51

    Calote cresce com inflação e juro alto
    Endividados e sem confiança
    Autor(es): Fábio Monteiro e Vera Batista
    Correio Braziliense – 10/06/2011

    Pesquisa divulgada ontem pelo Ipea mostra que 41,7% das famílias não têm condições de quitar contas atrasadas e mais da metade assume estar muito endividada. Em maio, a inadimplência cresceu 8,2%

    CONSUMIDOR

    Inadimplência sobe pelo 4º mês e 41,7% das famílias não têm como pagar as contas atrasadas

    O encarecimento do crédito e a inflação alta estão assustando os brasileiros, que estão cada vez mais pessimistas com relação ao atual cenário socioeconômico do país e à capacidade de pagar suas dívidas. As taxas de inadimplência registraram alta pelo quarto mês consecutivo, conforme levantamento do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC/Brasil). O atraso no pagamento das dívidas foi 8,2% maior em maio deste ano em relação ao mesmo mês de 2010. Preocupadas com o orçamento apertado, 41,7% das famílias declararam em maio não ter condições de quitar as contas atrasadas — a exceção foi o
    Centro-Oeste, onde apenas 20% alegaram o problema, apontam dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

    Em abril, havia menos brasileiros (41,2% dos entrevistados) preocupados com as dívidas no país. Para piorar o quadro, tem diminuído o número daquelas famílias que achavam que dariam conta de honrar os compromissos totalmente, de 21,2% em dezembro último para 14,7% no mês passado. Conforme a pesquisa, 51,6% dos entrevistados assumiram estar muito endividados. Diante do aperto no orçamento, os brasileiros estão menos confiantes em relação à economia. O Índice de Expectativas das Famílias, medido pelo Ipea, recuou pelo oitavo mês seguido, registrando 62,9 pontos. Em dezembro passado, estava em 67,2 pontos. A pesquisa consultou 3.810 domicílios em mais de 200 municípios de todo o país.

    Em 2011, a inadimplência apurada pelo SPC/Brasil acumula alta de 3,61%, após iniciar o ano em baixa de 10,09%, por conta do aperto no crédito e das seguidas elevações da taxa básica de juros (Selic). “A luz, que já estava amarela, passou a laranja”, alertou o presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Roque Pellizzaro Junior. Ele reforçou que os lojistas deverão ter mais cautela na concessão de crédito, avaliar mais detidamente a capacidade de pagamento e orientar o consumidor sobre as várias opções de taxas de juros.

    Deterioração
    Os números do Ipea mostram que a maior preocupação nos lares brasileiros é com a economia de curto prazo, refletida principalmente nas compras de itens do supermercado. A pesquisa mostrou que 52% dos entrevistados acreditam que os próximos 12 meses serão positivos. Em abril, essa mesma impressão era de 59,1%. A maior deterioração da confiança foi detectada nas famílias que recebem até um salário mínimo por mês.

    Além da percepção de piora no cenário econômico, os brasileiros também estão preocupadas com a renda. O Ipea descobriu que, em maio, 23,1% das famílias declararam estar em situação financeira pior que no mesmo período do ano passado. No mês anterior, eram apenas 22,6% dos entrevistados nessa situação. A insegurança com relação ao emprego também colabora com a mudança de humor dos domicílios. No mês passado, 76% revelaram estar tranquilos com relação ao trabalho atual, ante 78% em abril.

    Otimismo
    Apesar dos sinais negativos, representantes do comércio não estão preocupados com essa mudança de humor. “Não vejo sinais específicos que possam alterar de maneira significativa o otimismo do consumidor nesse momento. O varejo não está sentindo os efeitos dessa desaceleração”, disse José Baeta Tomás, presidente do grupo Sonae Sierra, responsável pela administração de 10 grandes shoppings brasileiros.

    “Nossa previsão inicial era crescimento de 9% para o setor varejista neste ano. Devemos rever essa análise, mas pode ser que o avanço seja superior a essa expectativa. Vários empresários estão fazendo investimentos arrojados. Então, esperamos ter um crescimento invejável”, disse o presidente da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), Nabil Sahyoun.

    Entre as famílias, além do menor índice de desconfiança dos moradores do Centro-Oeste do país quanto à capacidade de pagamento de dívidas atradadas, a expectativa em relação à economia alcançou, na região, 76,6% em maio. O menor índice de otimismo, 65%, é verificado na Região Norte.

    BB e Caixa elevam taxas
    A elevação dos juros básicos (Selic), definida ontem pelo Banco Central, motivou o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal a elevaram novamente as taxas do cheque especial. O levantamento feito pelo Procon São Paulo apontou que Bradesco, HSBC, Itaú, Safra e Santander não alteraram suas alíquotas no mês passado, embora tenham permanecido como as instituições que cobram os maiores percentuais. O BB aumentou os juros de 8,27% para 8,37% ao mês e a Caixa, de 7,95% para 8,27% ao mês. Resultado: os juros médios passaram de 9,47% para 9,53% ao mês em junho.

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  • Ricardo 10 de junho de 2011 at 10:02

    Lojistas querem arrocho no cartão
    Autor(es): Vera Batista
    Correio Braziliense – 10/06/2011

    CONSUMIDOR

    Representantes do varejo vão pedir que o Banco Central eleve dos atuais 15% para 35% o pagamento mínimo nas faturas. Ideia é liberar os endividados para voltar às compras

    Os lojistas querem reduzir ainda mais a folga que os consumidores têm para rolar dívidas no cartão de crédito. Preocupados com a fuga de clientes das lojas, em função do superendividamento que atinge, principalmente, as classes de renda mais baixa, os comerciantes pedirão ao Banco Central que aumentem para até 35% o mínimo a ser pago mensalmente nas faturas. Desde o início deste mês, o piso para o crédito rotativo do cartão passou de 10% para 15%. Em dezembro, subirá para 20%. “É preciso ser mais rígido no uso do cartão de crédito”, disse Roque Pellizzaro, presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).

    Para ele, como os usuários ficam girando o grosso das dívidas nos cartões a juros muito altos, a falta de espaço para encaixar futuros gastos no orçamento doméstico impede a população de voltar às compras. Atualmente, os brasileiros devem mais de R$ 100 bilhões na modalidade de pagamento, dos quais R$ 32 bilhões são consumidos pelo rotativo e pelo parcelamento com juros e, portanto, passam longe dos caixas das lojas. De todo o valor que os consumidores devem no cartão, 25% representam contas atrasadas há mais de 90 dias. “Pior que não vender é não receber”, ressaltou Pelizzaro, ao explicar que a demanda continuará aquecida, uma vez que as taxas de desemprego permanecem baixas, mas que isso não representará menos calote.

    O BC tenta regular o mercado de cartões agindo pontualmente, uma vez que se trata de uma relação livre de mercado entre consumidores e operadoras de cartão. À autoridade monetária cabe regular a atuação dos bancos, que normalmente funcionam como intermediários nessas operações. Outra medida tomada recentemente foi reduzir de 80 para cinco o número de tarifas que podem ser cobradas pela prestação do serviço. Em um segmento no qual os juros podem chegar a 600% ao ano, porém, o BC alega que não há como limitar o custo aos clientes.

    A solução, segundo o presidente da CNDL, é informar os consumidores que ignoram, por exemplo, as várias opções de taxas de juros, como as do parcelamento na loja (variam de acordo com o estabelecimento), as do cartão (entre 4,5% e 5% ao mês) e as do crédito rotativo (acima de 12%). Para os comerciantes, a orientação é ter mais cautela na concessão de crédito e avaliar mais detidamente a capacidade de pagamento dos clientes para evitar novos calotes.

    Opção
    Uma das novidades da regulamentação dos cartões de crédito é a padronização das nomenclaturas de tarifas, além da criação de um produto básico, que oferece menos serviços. Ele deve, obrigatoriamente, ter a cobrança mais baixa entre as opções oferecidas pelo banco.

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  • Ricardo 10 de junho de 2011 at 10:03

    Risco dos emergentes
    Correio Braziliense – 10/06/2011

    Nova York — Os emergentes viraram os “queridinhos” do mundo financeiro desde 2009, à medida que investidores globais passaram a buscar retornos maiores em meio à crença de que países como China e Brasil vão liderar o crescimento global nos próximos anos, enquanto economias desenvolvidas continuarão estagnadas.

    Mas, apesar da evidência, esses mercados proporcionam “riscos mostruosos” este ano, como a alta da inflação e as bolhas de crédito. O alerta foi feito pelo economista Richard Bernstein, ex-chefe de Estratégia de Investimento do Banco Merril Lynch.

    Segundo ele, o caso de amor com os países em desenvolvimento é exagerado. “As pessoas estão desconsiderando completamente que o risco não está aqui nos Estados Unidos. Há riscos monstruosos nos mercados emergentes agora”, disse Bernstein durante seminário da agência Reuters para discutir a economia internacional.

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  • MrK 10 de junho de 2011 at 11:27

    A respeito dos bons textos enviados pelo Ricardo:

    Penso que a situação economica do Brasil hoje é boa, porém está andando em gelo fino, finíssimo alias… o índice de desemprego é baixo, a renda acompanha a inflação e a pespectiva de investimentos é positiva, só duas coisas preocupam: Inflação (a real e não a maquiada) e o endividamento das familias.

    Hoje a impressão que tenho é: Se nada mudar, a economia seguirá razoavelmente bem, pois inflação é controlável e o endividamento pode ser trabalhado se o governo agir sério em cima, porém QUALQUER solavanco que piore a renda/emprego, a gente pode cair de um abismo impensavel com estouro de inadimplência por todos os lados, nunca vi um povo tão endividado em relação a sua renda e tão sem poupança quanto o Brasileiro agora

    em resumo estamos crescendo rápido, porém em cima de gelo fino

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  • me 10 de junho de 2011 at 11:35

    http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/58929_OS+ALICERCES+DA+VALORIZACAO

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    • MrK 10 de junho de 2011 at 14:24

      me,

      Acho interessante lermos tudo que sai sobre o assunto, mas achei essa reportagem tosca por vários aspectos, alias decepciona uma revista “isto é dinheiro” fazer uma reportagem tão fraca, pra que serve o reporter se ele nem se dá ao trabalho de investigar decentemente o assunto?

      A reportagem comeca mal, só ouve um dos lados da história (um interessado no mercado dizendo aquilo que todos do ramo dizem, preços não caem, só sobem, um mantra igual faziam nos EUA ou espanha), depois a reportagem cita que os preços vai continuar alto por causa do “alto deficit habitacional”, meu Deus, que argumento é esse? Esse argumento é muito furado por 2 motivos:

      1- O Deficit SEMPRE existiu e nem por isso os preços disparavam, alias, com tanto imóvel sendo entregue o deficit hoje é MENOR do que o de 5 anos atrás quando os aps custavam a metade.

      2- De que adianta deficit se a população não tem poder de compra? Se for por aí tem deficit de carro, de ipad, de notebook, de filet mignon… consumir mais e melhor todo mundo quer, a demanda do ser humano é infinita! PODER comprar é outra coisa, o preço só subiu porque o crédito foi despejado de uma só tacada, junto com incentivos governamentais (MCMV)

      é minha opinião, reportagem de quinta categoria

      abraços

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    • luiz 10 de junho de 2011 at 15:12

      Vale a reflexão
      eu conheço alguns destes lugares citados na reportagem.
      O boom asiático se ancora em altas densidades populacionais e enriquecimento da população.

      O que difere lá de aqui:
      1. As densidades populacionais no Braisl são muito menores, há muito espaço no interior.
      2. O enriquecimento dapopulação está sendo corroído pela inflaçaõa lta, uma das maiores do mundo
      3. O maior juros do mundo tbm corroe a parcela de investimentos destinada à construção.
      4. O aumento de crédito no Brasile stá acompanhado de desindustrialização e entrada de dollares via exportação de matéria-prima e generos agrícolas.

      Vou parar nestes motivos principais que bastam para concluir que o Brasil é geografica e economicamente totalmente diferente de Israel, Dubai, Honk Kong e Cingapura.

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      • MrK 10 de junho de 2011 at 15:31

        luiz, concordo com você

        o melhor país pra comparar o Brasil é o… …BRASIL!!!

        Temos um cenário muito particular de inflação, taxas de juro, consumo reprimido e crédito disponível, é totalmente diferente de EUA, Chila, Singapura etc…

        querer justificar a alta de preços no Brasil comparando com a alta de Cingapura, é no mínimo um papo de bebado.. tem que justificar a alta aqui com base nos últimos acontecimentos AQUI, só que reporter preguicoso funciona assim mesmo… no fim a reportagem só disse o que o rapaz lá (que vive dos imoveis) quis que fosse dito

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      • Duda 12 de junho de 2011 at 08:47

        Totalmente de acordo. Uma vez ja tinha falado sobre isso por aqui, mas tinha gente por aqui que não gostava dos meus argumentos (não vale a pena lembrar os nomes). Comparar Hong Kong ou Singapura com Brasil, chega ser ridiculo. Mas mesmo assim tem revistas “conceituadas” que seguem falando do assunto.

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  • me 10 de junho de 2011 at 11:40

    Um fato pouco ignorado por aqui:

    http://www.youtube.com/watch?v=j90IyWqQaWs&feature=player_embedded

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  • Ramires 10 de junho de 2011 at 11:46

    Caixa em ritmo acelerado

    10/06/2011

    Enquanto brasileiros aguardam a liberação da segunda fase do programa habitacional ‘Minha Casa, Minha Vida’, a Caixa Econômica Federal não para de receber projetos imobiliários pelo modelo. São empreendimentos destinados a famílias com renda de até R$ 4.900. Para se ter ideia, só a Prefeitura do Rio de Janeiro já conta com quase 27 mil unidades à espera apenas da liberação para encaminhá-las para análise da Caixa.

    No ‘Minha Casa, Minha Vida 2’ está prevista a construção de dois milhões de moradias. Segundo o presidente da Caixa, Jorge Hereda, o programa ampliou o mercado de habitação no país e aqueceu a construção civil.

    Mercado ampliado e subsídio concedido pelo ‘Minha Casa, Minha Vida’ vão contribuir para ampliar o setor, diz Hereda

    Ele ressalta que o grosso das unidades fica pronto durante este ano.

    “A construção de um condomínio leva no mínimo 12 meses; na média, chega a 18 meses. O Brasil encontrou o caminho no enfrentamento do déficit habitacional, que chega a sete milhões de moradias”, afirma Hereda.

    De acordo com ele, a política habitacional não pode ser apenas de um banco.

    “Atualmente, temos 70% do mercado de crédito imobiliário no país. É positivo contar com os outros bancos neste segmento. No futuro, não vai ser somente o Banco do Brasil, que vai oferecer o financiamento pelo programa. Para mim, todos os agentes vão ter interesse em operar pelo ‘Minha Casa, Minha Vida’”, prevê.

    O presidente da Caixa comenta ainda que o programa habitacional precisa de alguns ajustes, como na tecnologia, para dar mais velocidade às construções e no treinamento da mão de obra. “A liberação da segunda fase deve ser este mês. O valor do imóvel será de R$ 170 mil, e a renda máxima permitida vai continuar em R$ 4.900”, diz Hereda.

    “Consumidores de habitação”

    A redução no desemprego, a melhora da renda e os juros, que passaram por trajetória de queda, foram os responsáveis pela nova classe média, que passou a consumir e, segundo o presidente da Caixa, Jorge Hereda, se tornou consumidora de habitação. “São os emergentes. Por isso, é natural que empresas passem a desenhar produtos compatíveis com essas famílias”, explica Hereda.

    Ele lembra ainda que, atualmente, existe um número maior de pessoas que têm condições de entrar no mercado do que há três anos: “Mercado ampliado e subsídio (desconto) concedido pelo ‘Minha Casa, Minha Vida’ também vão contribuir para ampliar ainda mais o segmento imobiliário”.

    Dados da Caixa revelam que, no estado do Rio, são 58.389 unidades para todas as faixas de renda desde a criação do programa em 2009. Desse total, 12.144 já foram entregues.

    No país, o número salta para mais de 1 milhão de imóveis, sendo que 354.134 já estão com seus proprietários. O montante chegou a R$ 60,1 bilhões.

    Fonte: O Dia

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  • roberto 10 de junho de 2011 at 18:03

    Vamos analisar alguns números.

    Índice FipeZap registra variação de 13,2% nos preços de imóveis no acumulado dos últimos seis meses
    Agora vamos ver as ações da Gafisa por exemplo :
    Nos últimos 6 meses de 11,65 para 8,51. Queda de 26,9 % ou – 26,9 %.

    Quem comprou R$ 100.000,00 em açoes hoje tem R$ 73.000,00

    Será que quem comprou um apartamento 6 meses atraz por R$ 1.000.000,00 vende hoje por R$ 1.132.000,00 ?

    Duvido !!!!!!

    Agora vamos abstrair: Como pode o preço do pão aumentar e a panificadora pode ir tão mau ?

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  • Jsantos 10 de junho de 2011 at 18:30

    ISTO É encrivel, querer comparar o Brasil com ” ilha de manhattan e Europa” papo de bebado e de matéria paga. isto é BRASIL.

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  • raflemos 10 de junho de 2011 at 21:51

    http://www.youtube.com/watch?v=RIj7R5b06j8&feature=related

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  • Ricardo 11 de junho de 2011 at 07:24

    Comprar imóvel novo dando usado de entrada pode ser bom negócio?

    SÃO PAULO – Com o crescimento da economia nacional, o consequente aumento da renda da população e a diminuição do desemprego, os especialistas concordam que o mercado imobiliário ainda está aquecido. Entretanto, com tantos lançamentos disponíveis, as construtoras têm, muitas vezes, de oferecer condições especiais para atrair o cliente para determinado empreendimento.

    Uma das opções oferecidas por algumas construtoras é aceitar um imóvel usado como parte do pagamento. Entretanto, para especialistas na área imobiliária, do ponto de vista financeiro, essa pode não ser a melhor opção já que, assim como acontece no mercado de veículos, a avaliação do preço do usado pode ficar abaixo do que o vendedor conseguiria se vendesse no mercado.

    “É bem provável que o preço pago pela construtora seja inferior ao que a pessoa conseguiria vendendo o imóvel no mercado”, afirma o vice-presidente do Ibef (Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças), Luiz Roberto Calado.

    Por isso, ele aponta que, na maioria dos casos, é mais vantajoso tentar vender o imóvel usado antes e utilizar o valor para pagar uma parte do novo imóvel.

    Para o economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci, em muitos casos, pode ser que a transação não seja tão desvantajosa e, para exemplificar, ele compara com uma transação recente que fez de veículos. “Comprei um carro novo e, na troca pelo usado, pagaram R$ 3 mil a menos do que eu estava pedindo. Entretanto, esses mesmos R$ 3 mil foram dados de desconto no veículo novo”, afirma.

    Grande oferta
    De acordo com os especialistas, as construtoras costumam aceitar este tipo de negociação quando existe uma oferta grande de imóveis no estoque.

    “Não é sempre que as construtoras aceitam imóveis usados como parte do pagamento. ***Ultimamento, temos visto que já existe uma dificuldade maior das construtoras de vender todos os lançamentos, diferente do que aconteceu nos últimos dois anos. ***Assim, algumas delas aceitam imóveis usados como parte do pagamento para vender mais rapidamente”, afirma o vice-presidente do Ibef.

    O economista do Secovi-SP concorda. “Não acredito que esse tipo de negociação seja uma tendência, porque o negócio do incorporador imobiliário é a liquidez e, quando o imóvel usado é aceito como parte do pagamento, parte do preço fica preso em um ativo de liquidez incerta. Mas em momentos em que existe uma grande oferta e certa dificuldade de vender, é um bom negócio para as construtoras”, afirma Petrucci.

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  • Ricardo 11 de junho de 2011 at 11:16

    Ações contra construtoras aumentam 400% em SPPOR MARÍLIA SCRIBONI

    Crédito abundante, abertura do mercado de capitais, Programa Minha Casa Minha Vida, compradores dispostos e construtoras sedentas por conquistar uma nova fatia do mercado. Pronto, estavam presentes todos os ingredientes necessários para que o setor imobiliário explodisse na cidade de São Paulo nos últimos três anos. O que as empresas não previam, ainda em 2009, — ou até preciam, imaginam alguns — é que esses empreendimentos não seriam entregues a tempo, transformando o sonho da casa própria em um problema a ser resolvido no Judiciário. Depois da avalanche de ações, começam a aparecer as primeiras decisões que tratam do tema.
    O advogado Marcelo Tapai, especialista em Direito Imobiliário, delineia o cenário. Diante da profusão de ofertas, com empreendimentos dotados quase sempre dos mesmos atrativos, como área de lazer para crianças e proximidade de shoppings centers, as construtoras passaram a investir em outro chamador de clientela: a rapidez na entrega do imóvel. Segundo ele, elas identificaram naquele momento a oportunidade de fazer dinheiro.
    O civilista é sócio do Tapai Advogados. Na última semana, a banca divulgou uma pesquisa que traz dados mais precisos sobre a judicialização da disputa travada entre consumidores que esperam pela entrega do imóvel e construtoras que não respeitam os prazos estabelecidos em contrato. De acordo com o estudo, esse tipo de ação apresentou um aumento de 400%. Em 2009, quando o boom dava seus primeiros passisos, existiam 245 ações na Justiça estadual paulista. Em três anos, já eram 1.185 casos. Tapai explica: “As construtoras estipulam prazos idênticos ao da concorrência, mesmo sabendo que não vão conseguir cumpri-lo”.

    Não é caso fortuito

    Uma história de falta de pontualidade conhecida é da Ecoesfera Empreendimentos Sustentáveis. Criada em 2005 por Luiz Fernando Lucho, a empresa veio com um argumento de marketing valioso: condomínios sustentáveis, munidos de coleta seletiva, reuso da água da chuva e aquecimento solar. Vendidos dezoito empreendimentos, em bairros como Vila Nova Conceição, Morumbi e Tatuapé, apenas um foi entregue no prazo definido em contrato.
    No último 7 de abril, a primeira instância da Justiça paulista decidiu um caso levado justamente por um comprador do Ecolife Tatuapé, de responsabilidade da construtora. O consumidor, comprador de um imóvel no valor de R$ 213 mil, conta que, passados seis meses do prazo prometido, apenas 38% das obras estavam prontas. Em sua defesa, a Ecoesfera alegou falta de mão-de-obra e de materiais.
    O juiz de Direito Carlos Eduardo Borges Fantacini, que cuidou do caso, entendeu os argumentos como falhos. Para ele, como é de conhecimento de todos, há diversas carências no Brasil, “em especial de mão-de-obra especializada, tanto que se insere a construção civil como num dos ramos mais atrasados da economia, pois não raro produz com custos elevados e qualidade duvidosa”.
    Ainda de acordo com a decisão, a Ecoesfera foi considerada responsável objetiva pelo atraso na entrega do imóvel. Nas palavras do juiz, a falta de mão-de-obra “é problema antigo, não se trata de fato novo, inesperado, daí não se cogitar de caso fortuito, posto não configurar fato imprevisível e inevitável, mas sim risco inerente ao negócio”. Por isso, ele declarou nula a cláusula de tolerância. A empresa terá que indenizar os consumidores em R$ 42,6 mil, mais parcelas mensais no valor de R$ 1,79 mil, a título de lucros cessantes, caso o imóvel fosse alugado.
    A Ecoesfera preferiu se pronunciar por meio da Assessoria de Imprensa. De acordo com a construtora, “os atrasos na entrega dos empreendimentos não diferem do que tem ocorrido no setor de incorporação e construção imobiliária e amplamente comentado pela imprensa, entre eles falta de mão de obra, excesso de chuvas no ano de 2010 e demora exagerada na emissão de licenças. A Ecoesfera tem atuado de forma transparente com seus clientes, os contratos foram renegociados e os novos cronogramas de entrega das obras foram divulgados aos compradores”.
    Tapai conta que seu escritório tem de 350 a 400 ações tratando do tema. Em 90% dos casos, o atraso na entrega do imóvel é o maior problema enfrentado pelos consumidores. “A prática é repetida pela maior parte das grandes construtoras”, conta, “e atinge imóveis de R$ 100 mil a R$ 4 milhões”.
    Outro caso, que ficou sob a responsabilidade do Tapai Advogados, trata também de atraso na entrega de apartamento pela construtora Tenda. Mas, dessa vez, com um fator a mais: os compradores estavam de casamento marcado e, segundo eles, a falta de cumprimento do contrato levou ao cancelamento da cerimônia. Como uma forma de sanar o problema, pediram indenização de R$ 23,3 mil e a rescisão do contrato.
    O juiz Alexandre Marcos, da 12ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, aceitou o pedido em partes: além da multa prevista em contrato e da rescisão do acordo, condenou a construtora a pagar R$ 15 mil pelos danos morais sofridos pelo casal. “Evidentemente que não se pode admitir, como pretendido pela ré, que a autora tenha passado por mero transtorno ou aborrecimento”, salienta o magistrado.
    A rescisão do contrato foi autorizada em outro pedido, levado à 3ª Vara Cível da Comarca de Guarulhos (SP) contra a MVG Engenharia e Construção. Ao conceder a indenização no valor de R$ 10 mil, a juíza de Direito Adriana Porto Mendes escreveu que “ao que tudo indica, a ré não teria tomado qualquer atitude para a efetiva entrega da unidade, pois, segundo a impugnação apresentada em audiência, o empreendimento não conta com energia elétrica”.

    Aniversário das súmulas

    De acordo com Tapai, o Tribunal de Justiça de São Paulo vem reafirmando o entendimento em favor dos consumidores. Tanto é que, curiosamente, as primeiras súmulas do órgão tratam justamente do Direito Imobiliário. Às vésperas do aniversário de um ano dos enunciados, em julho, o advogado conta que eles reconhecem a possibilidade de o consumidor desfazer esses contratos mesmo quando está inadimplente com as parcelas.
    A primeira súmula dispõe que “compromissário comprador de imóvel, mesmo inadimplente, pode pedir a rescisão do contrato e reaver as quantias pagas, admitida a compensação com gastos próprios de administração e propaganda feitos pelo compromissário vendedor, assim como com o valor que se arbitrar pelo tempo de ocupação do bem”.
    A Súmula 2, por sua vez, determina que “a devolução das quantias pagas em contrato de compromisso de compra e venda de imóvel deve ser feita de uma só vez, não se sujeitando à forma de parcelamento prevista para a aquisição”. E, finalmente, o enunciado de número três lembra que “reconhecido que o compromissário comprador tem direito à devolução das parcelas pagas por conta do preço, as partes deverão ser repostas ao estado anterior, independentemente de reconvenção”.

    Consumidor banca a demora

    Marcelo Tapai conta que o custo da demora na entrega recai, muitas vezes, sobre o próprio consumidor. Quando ele adquire um imóvel a prazo ainda na planta, é obrigado a pagar, a cada parcela, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que é elaborado pela Fundação Getúlio Vargas. O objetivo do valor é aferir a evolução dos custos de construções habitacionais e equivale a 10% do Índice Geral de Preços (IGP). Assim, quanto mais demora o término das obras, mais tempo o comprador gasta com o tributo.
    “Às vezes, a poupança acaba por culpa da construtora”, conta o advogado. Essa é uma das principais queixas do consumidor que busca os serviços do escritório. Outras duas reclamações dizem respeito ao processo de compra, como a corretagem. As construtoras, frisa Tapai, não podem impor a venda do serviço por dois motivos principais. Em primeiro lugar, na hipótese de ser compulsória, configura venda casada. Depois, a prática não é sustentada pela Ordem dos Advogados do Brasil.

    Uso distorcido

    A advogada Lucia Tucci, que é especialista em Direito Imobiliário, reconhece que houve um aumento da demanda judicial de ordem tributária e admite que as construtoras não estavam preparadas para bancar o volume de novos empreendimentos. Segundo ela, o setor da construção civil vem enfrentando algumas dificuldades, como ausência de mão-de-obra especializada e de competência adequada e falhas na gestão de ordem financeira, comercial ou organizacional.
    Sobre a cláusula de tolerância, que vem sendo afastada pela primeira instância, a advogada lembra que ela “normalmente vem sendo lançada nos tribunais como fundamento do pedido de rescisão contratual, por inadimplemento da obrigação pela construtora”. No entanto, ela alerta que existem, sim, decisões em contrário: “há decisões a favor das construtoras, nas hipóteses de rescisão contratual sem motivo justificado, no retenção do percentual de 25% das quantias pagas”.
    Para ela, o objetivo desse tipo de cláusula é claro: proteger as construtoras de situações emergenciais, como fenômenos naturais e atrasos característicos da construção civil. “Infelizmente, o mercado tem desviado a finalidade desta cláusula, valendo-se da mesma para própria finalidade do processo construtivo, seja de ordem financeira, comercial ou organizacional”, revela.
    Ela ainda chama a atenção, em sua fala, sobre outro ponto: os tribunais não trabalham com a expectativa do Direito. Ou seja, as decisões não levam em conta casos em que o consumidor acredita que o atraso vai ocorrer, mesmo que ela não tenha se consumado.

    Restam os processos

    O boom imobiliário se foi, ficaram os processos. Pelo menos essa é impressão que se tem quando tomados comparativamente dados divulgados em março pelo Sindicato da Habitação do Estado de São Paulo (Secovi-SP). A Pesquisa sobre mercado realizada pelo órgão revela que a variação do número de imóveis vendidos em 2011 em relação a fevereiro de 2010 foi de 61,8% a menos. A queda também pode ser verificada no volume de lançamentos apurado pela Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp), sendo 47,3% menos do que em fevereiro de 2010.
    Para o Secovi-SP, esse é um novo momento, marcado pela perspectiva de aumento da inflação e consequente elevação das taxas de juro. Segundo a entidade, em fevereiro do ano passado foram lançadas 3.959. A proporção é 2,6 vezes maior que a dos imóveis colocados em oferta no terceiro mês deste ano.

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  • Ana 11 de junho de 2011 at 18:32

    Fiz este comentário em outro site e reitero neste para esclarecimentos pelos comentaristas:

    Sabe uma dúvida que ainda persiste e gostaria que me respondessem. São sempre os mesmos imóveis anunciando há dois anos, um ano e 6 meses. E acreditem, o tempo passa, não vendem os imóveis e em vez de diminuirem o valor os corretores aumentam. Um exemplo, vi um imóvel vizinho de minha tia sendo vendido há um ano no valor de 800.000,00 e depois passou para 860.000,00 e esse ano está, acreditem, no início há 1200000 e agora 1.300.000. Mas até a presente data não vendeu.
    Outra questão é acerca dos alugueres dos imóveis que não estão com uma rentabilidade boa e nos classificadas quase não há imóvel anunciando. Estão os proprietários deixando os mesmos fechados, mas até qdo vão pagar as despesas?

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  • Ana 11 de junho de 2011 at 18:43

    Outras pessoas falam que: 1) Quanto ao valor dos imóveis, ninguém quer vender em deságio e visam um upgrade e se não vender durante anos, não faz diferença; 2) Quanto aos alugueres, não há tanto anúncio, pois os imóveis estão todos ocupados por inquilinos. Que no RJ e Grandes Capitais estão iguais a New York e no final os bons lugares vão ficar todos alugados. Isso procede? Aguardo resposta.

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    • MrK 11 de junho de 2011 at 20:40

      Ana,

      Primeiramente dizer que “ficar com o imovel fechado não é problema” só se for pro Eike Batista, qualquer pessoal que diz isso está literalmente rasgando dinheiro, pois paga condominio, iptu, o imóvel se desgasta com o tempo e ela não está ganhando nada com isso, só despesas.

      Algumas pessoas não ligam, pois acham que o imóvel está se valorizando, pensam dessa forma: Deixei de vender por 800mil e agora to pedindo 1.300mn, logo ganhei 500mil por deixar parado

      será que ganhou mesmo? Enquanto não vender e receber o dinheiro, ela não ganhou nada, a única certeza que ela tem foram as despesas que mencionei, essas são bem reais, o lucro até agora é muito mais uma vontade que algo concreto.

      A analise correta de um imóvel deve ser igual QUALQUER ativo financeiro: Ações, empresas, lojas, etc… ou seja, com base no fluxo de retorno que ele dá (no caso aluguel), voce comprar por achar que o aluguel vai trazer um retorno satisfatório, então ok, mas comprar por achar que vai subir é risco demais e grandes chances de quebrar a cara (salvo se tenha alguma informacao privilegiada do ativo)

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    • Carlos 11 de junho de 2011 at 21:53

      Os imóveis para aluguel sumiram por dois motivos: (1) a economia passa por um período de praticamente pleno emprego, e (2) o mercado imobiliário está muito especulativo e os especuladores não vão imobilizar o “investimento” por 3 anos (prazo do contrato de aluguel) pois podem perder a chance de um “negócio da china” (o topo da bolha).
      Os dados do censo 2010 apontam +de 6 mihões de imóveis desocupados (sem contar os de veraneio).
      Todo “investidor” quer renda (profisional ou amador), mas se possui um imóivel num condomínio e vê um outro no mesmo local anunciado por 200, quando há 6 meses existia outro anunciado por 150, tem a noção que seu investimento “rendeu” 50 em seis meses, mesmo sem precisar alugar.
      No momento em que os operadores do mercado imobiliário não conseguirem mais inflar a bolha (supondo um cenário de preços estáveis) os “investidores” vão “perder” este “rendimento” e aí podem até esperar que o mercado volte a inflar, mas paciência tem limite e investidor quer renda.
      Agora, num cenário de preços de imóveis em queda, aqueles “investidores” que não conseguirem vender no topo (imóvel não se vende da noite para o dia) e decidirem não vender, vão correr para alugar.
      Acontece que os dois mercados (venda e aluguel) se influenciam mutuamente, pois tanto a demanda quanto a oferta pode migrar facilmente de um para o outro, ou seja, alguém que quer comprar pode amanhã decidir alugar e aquele que tem um imóvel pode decidir vender e amanhã desistir para alugar.

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      • MrK 11 de junho de 2011 at 22:54

        carlos, outro dia fiz um post só sobre isso

        no rio a media é de 10 aps pra vender pra cada 1 pra alugar, é uma proporção muito alta… isso pode ser verificado via ZAP facilmente.

        a impressão que dá é que o pessoal quer mesmo vender pra aproveitar o topo da bolha, que alias eu faria exatamente isso também, estão mais do que certos

        errado tá quem vai deixar o imovel fechado achando que o preço subirá eternamente

        digo e repito: TODA FALSA RIQUEZA GERADA NESSE MERCADO PELA LIQUIDEZ ABSURDA NOS BANCOS E CRÉDITO FARTO SERÁ MAIS CEDO OU MAIS TARDE ELIMINADA, TODA!

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      • RAL 12 de junho de 2011 at 10:43

        Carlos , concordo em partes :

        (1) a economia passa por um período de praticamente pleno emprego

        Será que de fato temos pleno emprego ou os programas sociais como bolsa familia estão segurando muita gente em casa ( não tenho nada contra o programa pelo contratario)
        Qual a qualidade do emprego e quais niveis hierarquico existe este pleno emprego ?

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        • Carlos 12 de junho de 2011 at 18:06

          De fato não temos pleno emprego, mas não podemos desprezar a influência do aumento da renda e do emprego na alta do aluguel.
          As pessoas que estão em casa satisfeitas com o “auxílio” do governo (bolsa família, bolsa pesca, bolsa safra, bolsa atleta, etc etc etc) não são consideradas desempregadas e os trabalhadores sem qualificação vão continuar mendigando um subemprego nas filas do SINE, mas têm um mérito fundamental, o de quererem ganhar o sustento com o suor do trabalho.
          Um dos maiores legados que este governo vai deixar é a noção de que mais vale um cadastro em um “programa social” do que trinta dias de suor.
          E o futuro não terá piedade quando chegar o dia de cobrar esta fatura.

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          • Fernando 13 de junho de 2011 at 10:15

            Essa é uma afirmação equivocada, Carlos. Há aproximadamente 3 semanas o IBGE lançou um levantamento que demonstrou que, nas regiões e comunidades atendidas pelo Bolsa Família, o aumento de empregos formais (leia-se com carteira assinada) subiu acima da média nacional. Isso demonstra, na minha opinião, que:

            1) programas de renda mínima, que não são invenções nem de PSDB, nem de PT, tampouco são exclusividades do Brasil, funcionam ‘aquilo que se propoem.
            2) o argumento de que programas de renda mínima tendem a formar “uma massa de vadios e usurpadores do Estado” é uma grande falácia, oportunamente plantada pelos setores da sociedade que se beneficiam da miséria absoluta, falta de oportunidade e fome.
            3) nós, que temos acesso a moradia digna (ainda que alugada), comida, transporte, emprego e lazer (creio que essa é a realidade absoluta dos foristas deste site), não temos a menor idéia do que é ser miserável, dando opiniões carregadas de preconceito e ignorância sobre o assunto.
            4) uma parcela imensa da nossa antipatia a programas de renda mínima vem de um ressentimento da classe média, leitora de revista Veja, eternamente descontente com a classe política, mas que raramente toma algum tipo de atitude para modificar a sua própria realidade.

            Abraço!

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          • buginga 13 de junho de 2011 at 11:44

            Verdade Fernando,
            Achar que algum chefe de família vai ficar em casa, deixar de trabalhar e ficar vivendo como marajá porque passou a receber bolsa família (algo como R$ 50 mensais) não dá.
            A classe média que vc cita Fernando, pesa centenas de vezes (talvez milhares) mais ao governo: eles têm todo acesso às garantias sociais: seguridade social, filho em universidade pública, etc, etc, etc,Mas cá entre nós:
            Subsidiar imóvel pra famílias com renda superior a R$ 5k mensais é demais. Essa faixa de renda seria B+ , quase classe A…

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  • Edna 11 de junho de 2011 at 21:08

    Não entendi, o site é sobre bolha imobiliária e tem anúncio do imovelweb.

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    • Duda 12 de junho de 2011 at 08:50

      Esses anuncios são colocados pelo Google, automatico. O Bolha poderá explicar melhor. SDS

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  • Marcelo Ferreira 12 de junho de 2011 at 10:20

    Esse blog é bom para dar umas risadas 🙂 ( http://housingmarketbr.blogspot.com/2011/06/os-10-maiores-absurdos-do.html ) . Assim como ver a valorização de 100% de janeiro de 2008 a maio de 2011 no índice FIPE/ZAP! Se eu fosse investidor, ou corretor, ou dono de imobiliária, ou dono de uma construtora ou estivesse apenas ganhando dinheiro com o mercado imobiliário, eu também criaria um blog como esse. A “desinformação” é uma grande arma em qualquer disputa comercial.

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    • MrK 12 de junho de 2011 at 18:37

      marcelo, esse blog é de um camarada que escrevia aqui, sempre contra a idéia da bolha

      ele diz que fez esse blog pra discutir o assunto “a sério”, mas pelo post que voce me mostrou (primeiro e último que li), de sério não tem nada… mas como a internet é livre, cada um escreve o que quer, a opção de perder seu tempo lendo é de cada um

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      • Fábio 12 de junho de 2011 at 18:55

        Não sei pq mas aindo que esses caras trabalham no setor imobiliario e sempre diz todos os argumentos derrubados, não derrubou nenhum meu.

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        • MrK 12 de junho de 2011 at 19:00

          Fábio

          esse cara nunca conseguiu discutir a sério a questão do crédito, ele parece mais um papagaio de pirata, alias, papagio de corretor, propagando as mesmas “explicações” para racionalizar que o preço do imóvel está no “novo patamar”, ai volta e meia pegava um índice com o josé, comparava com Brasil com Chile e tava tudo certo, tipo, totalmente nonsense

          a oferta e demanda levou os preços pra onde estão e a propria oferta e demanda vão fazer ele voltar, como expliquei no post abaixo sobre inflação

          abracos

          0
          • Fábio 12 de junho de 2011 at 20:01

            Lembro uma vez que dei um exemplo na França e na Suiça onde existe um sistema de tributação diferenciado para forçar que os imoveis não sejam direcionados para investidores e sim moradores que tributa mais quem tem mais imoveis nesses dois Países. Além disso nesses dois Países existe o imposto sobre grandes fortunas que tributa mais quem tiver imóveis avaliados em valores acima de 750.000, só esses dois exemplos se aplicados ao Brasil reduziria em muito os valores dos imóveis praticados no Brasil. Nesses dois exemplos que dei ele duvidou e disse que isso só acontecia em Países tipo Cuba, aí peguei e mandei as leis… ele ficou quietinho…, se uma dessas duas leis entra em vigor no Brasil muito especulador iria se jogar pela janela, além de outros que vivem pregando irrealidades de aumentos malucos.

            0
          • Fábio 12 de junho de 2011 at 20:10

            Eu estou cobrando de deputados em que votei projetos de lei nesse sentido mas vejo que o grande interesse é ficar do lado das construtoras e bancos. O negocio é tentar virar Deputado Federal e tentar aprovar uma lei similar a essas que citei.

            0
          • Andre 12 de junho de 2011 at 23:26

            Pessoal,

            ainda estou por aqui (e estare até qdo Deus permitir).

            Nao estava e nem estou contra nem a favor de “bolha” estou a favor da verdade. O problema é que a maioria dos argumentos pro-bolha sao muito fracos e a gente perde (perdia) muito tempo dando rodeios. Esse post aí é uma piada, mas resume muito bem 99% dos argumentos por aqui…

            Já o “meu” site é onde se discute o q importa. TODOS os outros posts tem argumento válidos. Quem quiser seja bem vindo.

            Fábio, pelo q eu me lembre o seu unico argumento, é preco de imovel BR x exterior, que já foi derrubado, pelo fator cambio, principalmente.

            Sobre a questao do imposto sobre grandes fortunas: nao fiquei quietinho coisa nenhuma, reconheci o equivoco, coisa q quas ninguem por aqui faz. Outra coisa, essa questao, pra mim nao tem NADA a ver com bolha, mas tenho uma opiniao BEM FORTE sobre ela, e bem polemica, qq dia boto um post lá, pq aqui sei q vai dar m…

            Sinceramente nao sei pq tu tem raiva de mim, até te dei umas dicas de leilao, mas é contigo mesmo.

            Nao repito argumento de corretor, inclusive derrubo todos com facilidade. Isso é óbvio, pois prometer uma alta eterna é impossível, assim como prometer uma queda violenta pra breve.

            Quem está “certo” ou “errado” só se pode dizer em relacao ao passado. “Certo” é estar a favor do vento, comprado o q subiu ou vendido no q caiu. E ponto final.

            Nao trabalho no setor imobiliario, e sou capaz de pagar um chopp p/ quem acertar minha profissao.

            Abs

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          • Andre 12 de junho de 2011 at 23:46

            Marcelo Ferreira,

            seu argumento foi respondido por lá.

            Quanto à desinformacao, nao entendo, 99% do q tem lá é FATO e aqui OPINIAO…

            Agora, se quiserem achar q os fatos (todos eles) sao manipulados (por todas as instituicoes) aí entao nada pode ser feito.

            Abs

            0
          • Fábio 13 de junho de 2011 at 16:35

            André não tenho raiva de voce, só tenho raiva de politicos chupa sangue, de corrupção e pouco caso com a situação atual em estamos passando. Olha Andre seu argumento contra MIM não foi derrubado e para de falar isso que foi derrubado pois as coisas são subjetivas e cada um ve a situação de um jeito, acredito que se tivermos um imposto sobre grande fortunas, aumento do IR para pessoas com dois ou mais imoveis a bolha iria dar uma freada mas sabemos que isso não vai acontecer pq existe muitos interesses.

            0
  • Rodrigo 12 de junho de 2011 at 11:09

    Vejam essa noticia…

    Estao querendo continuar inflando a bolha…

    http://oglobo.globo.com/economia/morarbem/mat/2011/06/11/construtoras-bancos-estao-em-pe-de-guerra-com-governo-924666518.asp

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    • MrK 12 de junho de 2011 at 18:48

      amigo, leia o que eu postei logo abaixo sobre inflação

      o objetivo disso é aumentar a oferta de dinheiro no mercado, lendo o que postei voce vai entender, é realmente inflar a bolha como voce bem disse

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  • Rodrigo 12 de junho de 2011 at 11:10

    http://oglobo.globo.com/economia/mat/2011/06/12/venda-de-imoveis-em-sp-em-abril-melhora-apos-tombo-em-marco-924666580.asp

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  • Ana 12 de junho de 2011 at 13:02

    O globo Morar Bem – as construtores e bancos querem aumentar o fgts a 750 mil. Os preços vão disparar. Que loucura se o governo permitir. O pior e que o governo faz tudo o q esse pessoal quer. Adeus ao sonho da casa própria. Agora só para os empresários que estão faturando com as olimpíadas e corrupção.

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    • Fábio 12 de junho de 2011 at 13:48

      O governo não vai fazer essa asneira pq sabe que se fizer isso nesse momento a bolha estoura na mão dele e antes mesmo da Copa do Mundo. Agora a coisa ficou complexa, pq ninguem compra na atual situação e se aumentar para 750.000 aí nem gringo mais consegue pq um simples 2 quartos deve ir para essa faixa em pouco tempo, as construtoras vão tentar sua cartada final.

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      • Fábio 12 de junho de 2011 at 13:54

        Reparem no ZAP a quantidade de imoveis a disposição para venda Zona SUL, Copacabana a pouco mais de 1 anos tinha uns 2800 para venda e agora estamos chegando a quase 1000 anuncios a mais em bem pouco tempo. A coisa esta emperrada muitos anuncios e ninguem quer abaixar o preço para perder e ninguem compra nesses preços, situação interessante.

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        • Bolha Imobiliária 12 de junho de 2011 at 19:09

          Curitiba a 6 meses tinha 1 mil imoveis a menos para oferta…
          Mas os preços ainda não começaram a cair. Tem alguns apartamentos que estão fazendo aniversário…

          0
          • Glaucio 13 de junho de 2011 at 02:45

            Em Curitiba, a coisa tá ficando engraçada: prédios prontos, com faixas de “últimas unidades”, mas sem ninguém morando.

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            • Bolha Imobiliária 13 de junho de 2011 at 11:56

              Exatamente…Tem muito elefante branco…hehe

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    • Carlos E 12 de junho de 2011 at 22:35

      Amiga ! não importa o quanto aumentem os preços ! essa não é a questão!!!
      a questão está em … quantas pessoas conseguiriam pagar o preço!

      quantos brasileiros comprariam imoveis nesse valor!

      O mercado imobiliário já está travado por conta dos preços, aumentar não vai ajudar as construtoras a sair do “xeque” em que se encontram! logo veremos os otimistas que tentaram comprar apartamentos na faixa atual, perdendo o imóvel…

      já presenciei duas situações, no próprio site do zap, onde a estavam vendendo imoveis nos valores de 50 e 80 mil, liguei para saber, apenas com fins especulativos…

      nos dois casos eram imoveis na faixa de 600 mil onde a pessoa já não conseguia pagar e estava desesperado para arrumar alguém que assumisse a sua dívia…

      com a seguinte proposta 50/80 mil de entrada mais dividas!!!

      quem se impressiona com a quantidade de imoveis nas mão da CEF e dos demais bancos, espere pois esses números aumentarão pois o verdadeiro boom veio em 2010 ano passado !

      suspeito que teremos muitos mais leilões e feirões e promoções e muitos outros ões pela frente!!!

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      • Ana 12 de junho de 2011 at 23:28

        Só q tem um problema quem esta comprando não e para moradia e para especular e se continuar aumentando mais especuladores interessados. Estou desanimada.

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  • MrK 12 de junho de 2011 at 18:42

    FALANDO UM POUCO DE INFLAÇÃO…

    AUMENTO DE PREÇOS NÃO CAUSAM INFLAÇÃO, AUMENTO DE PREÇOS SÃO A CONSEQUÊNCIA DA INFLAÇÃO!!!!

    A verdadeira causa da inflação é o aumento de dinheiro em circulação no mercado (no caso imobiliário o crédito) pra comprar os mesmos bens que tinhamos antes. A conta é simples: mais papel-moeda para os mesmos recursos a venda = aumento de preço!

    O Mercado imobliário está hiperinflacionado porque o crédito foi despejado sem tempo pra oferta acompanhar, mas não se enganem: Logo que comecarem a entregar os milhares de apartamentos em construção, vendidos em massa para “investidores” e não moradores, veremos a lei da oferta e demanda atuando.

    A demanda será menor, pois muita gente já comprou seu imóvel e “saiu” do mercado
    A oferta será maior, pois milhares de unidades que não existiam passarão a existir.
    e pra jogar uma pimenta nisso teremos crédito mais restrito (o oposto de inflação, dinheiro saindo do mercado) e possível efeito manada de vendas.

    PREÇOS VÃO CAIR, não importa o que diga governo, construtores ou blogueiros.

    0
    • Edna 12 de junho de 2011 at 22:03

      Concordo, o grande problema foi a avalanche de dinheiro emprestado dos bancos num curto espaço de tempo.

      Não foi bom para os compradores e, pelo visto, também não está sendo bom para os construtores, no fim das contas. Para dar uma resposta ao crédito fácil e a enorme capitalização que fizeram na bolsa, as construtoras sairam à caça de mão-de-obra, terrenos, materiais. Muita demanda, preço sobe, os custos já estão provocando redução das margens no setor.

      E pensar que tudo isso foi para que o PT continuasse no poder.

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      • Carlos E 12 de junho de 2011 at 22:19

        Acho que as tentações do poder né!!!

        esse partido faz coisas absurdas!
        Engraçado é ver tanto dinheiro entrando no pais! e nada, absolutamente nenhuma melhoria concreta a população!

        o PT só cuida dos próprios interesses! enriquecem a si, e usam o governo para manter as suas próprias empresas prosperando! ridiculo…

        bom mais isso já é outro assunto

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      • MrK 12 de junho de 2011 at 22:29

        Edna, uma função básica do governo, através de seu orgão competente, é regular o suprimento de dinheiro no mercado, regulando assim a inflação

        o problema que este governo perdeu totalmente a mão, comecando com o Lula, permitindo uma avalanche de dinheiro entrando toda de uma vez, gerando essa bolha terrível, o governo não quis agir pra não ser impopular, ele deveria ter regulado o crédito, subido os juros de forma consistente e feito outras atitudes pra impedir a hiperinflação imobiliária na forma de bolha

        abracos

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    • Andre 12 de junho de 2011 at 23:36

      Nao devia discutir mais aqui mas nao resisto, já q podem me citar indiretamente tb posso escrever aqui…

      Tem um grave equivoco nesse argumento do MRK, qq um que frequente o Housing sabe qual é. E é um engano suficiente p/ botar todo o raciocinio abaixo.

      Nao digo mais nada, só dou dica agora 🙂

      Abs

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      • Samuel 13 de junho de 2011 at 15:28

        Prezado André,

        Que bom ver novamente aqui seus comentários.
        Por favor, seria muito melhor que o senhor voltasse a discutir aqui.
        Criar um blog que discute com seriedade o mercado imobiliário e fazer propaganda dele aqui é contraproducente.
        Melhor seria continuar com suas sempre bem vindas observações e parar de tentar angariar acessos ao “seu” site/blog fazendo citações de materiais e respostas que lá se encontram.
        Ou então, desisitir de vez desses loucos e mal educados internautas durangos, ficando só com o seu super hiper mega sério blog de teorias altamente complexas e avançadas (jurídica/ economicas / contábeis) sobre a verdade absoluta e derradeira do mercado imobiliário.

        Brincadeiras a parte, seja bem vindo.

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        • Andre 13 de junho de 2011 at 15:57

          Samuel,

          qdo eu fiz um contraponto a um comentario do MRK (eztec), quase fui linchado… A conclusão é simples, nao dá pra contrariar aqui…

          Minhas observações são muito MAL vindas aqui, isso sim… tem cara q até hoje acha q eu sou do “setor imobiliario”…

          Outra coisa q muito me intriga (nao q seja importante): se não sou só eu q faz comentarios rudes, pq vc só “puxa a minha orelha”?

          Abs

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          • Samuel 13 de junho de 2011 at 20:33

            Prezado Andre,

            A resposta é óbvia: eu gosto de seus comentários… tirando uma ou outra coisa, nisso coloque a forma como, as vezes, vc se expressa ou se coloca. Adianto: eu sou um dos que acreditam em ajuste do valor deste ativo. Não de 40% (nada pessoal e não posso afirmar que quem acredita tá errado) e não faço ideia em que prazo vem tal ajuste.
            Uma coisa foi dita pelo ilustre caricato e (quase) saudoso Zé: se todo mundo pensar do mesmo modo, esse site só servirá de consolo coletivo.
            Não ganho nada para colaborar aqui, dúvido que alguém ganhe. A questão é, conversar com gente diferente, com diferentes pontos de vista, só ajuda.
            O economista vê o mundo de um jeito, o matemático de outro, o advogado de outra forma, assim por diante.
            Eu acho que o pessoal não tá irritado com o que vc apresenta, mas a forma como vc apresenta.
            Sem ofensa alguma.
            E acho tb que o site é acompanhando por quem quer comprar ( possível demanda) ou comprou imóvel (possível oferta).
            Um forte abraço.

            PS: só paro de acompanhar o site se o moderador começar a cobrar a entrada.

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    • luiz 13 de junho de 2011 at 11:10

      MrK, neste ponto devo discordar de vc (ainda que normalmente concorde).
      Inflação épor definição alta nios indices de medida, IPCA, IGPM, e todos os outros.
      O resto é teoria.

      Pode até se especular a qualidade dos indices, mas eles são sim inflação
      Entre as teorias mais comuns é dizer que inflação é aumento de dinheiro ou sua perda de valor, ou então dinheiro-criado.

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      • Duda 13 de junho de 2011 at 17:28

        Luiz, na verdade as duas coisas acontecem junto. Tecnicamente a inflação acontece por aumento da massa monetaria, em isso o MrK está certissimo. Um caso antigo e bem registrado de inflação aconteceu no imperio Romano, quando para fazer mais moedas começaram a introduzir todo tipo de metal não nobre nas ligas das moedas (chumbo, estanho e cobre). Assim aumentaram a massa monetaria e a infalação deslanchou. Os romanos achavam que os culpados eram os mercadores, não entedíam a causa real, e na aquela época não existíam indicadores. O aumento da quantidade de dinheiro no mercado dum país (pelo motivo que for: aumento do crédito, gasto publico ou invasão de dolar) é a causa de todo este problema. E o governo do Brasil não está agindo corretamente com nenhum deles. Espero ter ajudado com a explicação. Abs.

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        • Duda 13 de junho de 2011 at 17:36

          O problema é que a inflação no Brasil entrou na fase especulativa, ou seja os preços não aumentam só para cobrir o aumento dos custos. O aumento acontece para “ganhar mais”, para não ficar para trás, para ficar mais rico rápido ganhando mais. Esse é o caso dos imóveis. Por isso o ajuste chegará, pois a renda não acompanhou nem de perto o aumento dos preços.

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  • buginga 12 de junho de 2011 at 20:05

    Contra fatos e números não há argumentos !
    Olhem esse link para o Google Insights
    http://www.google.com/insights/search/?hl=pt-BR#q=%22bolha%20imobili%C3%A1ria%22&cmpt=q

    Ele mede o volume de pesquisas realizadas no Google ao longo do tempo.
    O termo “bolha imobiliária” atingiu índice 39 em 2008 (bolha americana) mas em 2011 o google já registrou o DOBRO do volume de pesquisas !!!!!!!!
    Olha, qualquer um pode achar que não há bolha, mas que o assunto está bombando e que está na ordem do dia… ninguem pode negar…

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    • Bolha Imobiliária 12 de junho de 2011 at 22:37

      Muito bom

      Eu já tinha feito esta avaliação, e até iria postar algo sobre o assunto. Só para mostrar que está na boca do povo.
      Acho que vale a pena mostrar isto, não acha ?

      Abraço

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      • MrK 12 de junho de 2011 at 22:41

        bolha, adoro seu site, os assuntos postados são bons, mas acho que poderia ter mais análises

        voce posta muito coisas que pesca por aí, mas na maioria é material já pronto, o site tem funcionado como um belo resumo sobre o tema, mas não está gerando muito material novo

        acho que temos condições de comecar a botar alguns “insights” nesse meio e comecar a dizer umas verdades que muita gente não tem coragem ou não quer dizer

        abracos!

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        • Bolha Imobiliária 12 de junho de 2011 at 23:06

          Então

          Quando eu comecei com o site, eu fazia análises simples sobre as coisas. Mas o site ficou “gigante”. Muita gente muito melhor do que eu tem comentado, com muito conhecimento de economia, eu comecei a recuar, e apenas “centralizo” as notícias. É um espaço onde reunimos o pessoal que acredita no assunto. Sobre os dados estatísticos, posso publicar algo nesta semana. Mas não aguarde muito, pois estou de férias, bem Zen…hehe

          Abraço

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    • Anonymous 13 de junho de 2011 at 00:16

      buginga, essa comparacao eh com o termo ‘bolha imobiliaria’ em portugues? se for eh bem possivel q esteja muito mais popular agora, ou os brasileiros estavam muito interessados na bolha americana? acho q naum…

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    • Duda 13 de junho de 2011 at 12:30

      Buginga, faz uns meses falei desse indicador, e quase fui insultado pelo Jose… A quantidade de vezes que um termo e procurado na Internet (e o Google é um otimo indicador disso) é um indicador poderossisimo sobre o estado duma situação. Vou dar apenas uns exemplos: os americanos definen o grau de alerta contra terrorismo com base na quantidade de movimentações de emails e comunicados entre pessoas e sites “suspeitos”. O ranking das melhores universidades do mundo (indicador importante se existe algum…) e feito com base na Quantidade de publicações e vezes que essas universidades são mencionadas. Porque será que alguns acham que com uma bolha (ou outro assunto qq) esse método não vale?

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  • Kal 13 de junho de 2011 at 00:34

    Por favor me responda se isso é normal: no órgão onde trabalho, um colega fez uma rede por meio de um grupo de e-mail, onde são divulgados assuntos de interesse de todos – ocorre que toda semana são enviados anúncios de venda, são cerca de 5 imóveis toda semana, geralmente na planta – como se vê todos estão ao mesmo tempo tentando vender os imóveis, mas pelo que vejo a maioria dos servidores desse órgão já tem imóvel, e a maioria comprou para investir.

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  • Sheep 15 de junho de 2011 at 01:10

    ANÁLISE
    Onde será a próxima crise?
    Pode parecer prematuro, mas já há economistas por aí prevendo a próxima crise. Desta vez, não na Europa, às voltas com os problemas das dívidas soberanas, nem nos EUA, que se recuperam lentamente da crise financeira de 2008, mas nos Brics. Ignacio de La Torre, diretor do MBA em Finanças do IE Business School, da Espanha, diz em artigo enviado ao blog que Brasil, Rússia, China e Índia (ele não cita a África do Sul no texto) estão repetindo muitos dos erros cometidos por europeus e americanos antes de 2007.

    Entre eles, cita a formação de uma bolha imobiliária, a alta da inflação, o crescente peso do sistema financeiro, o excesso de investimentos com retornos incertos e a dependência do dinheiro barato.

    – As idiotices cometidas por europeus e americanos entre 2002 e 2007 servem como lição aos países emergentes para evitar o pior. Os esforços começaram com políticas monetárias menos frouxas na China, onde o BC está fazendo um enorme esforço para frear o mercado imobiliário; Brasil (com juros de 12,25%), Rússia e Índia (já estão subindo os juros), mas é completamente insuficiente para conter uma onda que se aproxima. Se não tomarem medidas mais radicais, os mercados imobiliários ficarão mais aquecidos, virá a crise e estaremos diante de um fenômeno similar ao episódio do subprime de fevereiro de 2007 – diz.

    Segundo o economista, se o mercado imobiliário desmorona e afeta o resto da economia por meio de uma crise bancária, também cairá parte substancial da demanda por matérias -primas e, com isso, as exportações dos países que vendem matérias-primas.

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