Vídeo da Bolha Imobiliária na Espanha

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Comments
  • Richard 10 de setembro de 2011 at 15:30

    Coisa que poderá ocorrer no Brasil !!!

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    • AMDKC 10 de setembro de 2011 at 18:50

      Vc é cego a casa já tá caindo, mas como a imprensa é do Governo o assunto é praticamente um Tabu, nas empreiteiras é proibido tocar na palavra Bolha, o mercado travou.

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      • augusto 11 de setembro de 2011 at 08:46

        Para ver se de fato travou mesmo esperemos para ver a pesquisa CRECISP referente ao mes julho na capital e em todo o estado SP. Refere-se a imóveis usados, pois talvzez estajamos tirando conclusões precipitadas dentro do ” pensamento desejante “

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  • MrK 10 de setembro de 2011 at 16:13

    Pois é, isso é o que ocorre quando juntamos governos que distorcem mercados e crédito descontrolado…

    – Nos EUA foi o incentivo da fanny mae e freddie mac, junto com politicas desreguladas pra concessão de créditos
    – Na Espanha, a nueva lei de solo e também, é claro, muito crédito pro povo
    – No Brasil, o minha casa minha vida, redução de ipi pra materiais de construção e naturalmente crédito (alargado de 20 pra 30 anos pelo amigo governo)

    como cantou cazuza “eu vejo o futuro repeter o passado… eu vejo um museu de grandes novidades…”

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  • RT 10 de setembro de 2011 at 16:37

    Gostei principalmente de duas partes do vídeo:

    – quando o cara pergunta: “como é possível que, com os preços da moradia lá em cima e os mesmos salários, as pessoas continuem comprando casa?”

    E PRINCIPALMENTE:

    – “naquela época, era possível ganhar um SDM – Salário de Merda – mas viver como um marajá.” É quando eles falam que os bancos emprestavam pra comprar casa, carro, smartphone… pra mim, uma descrição do que aqui chamam de “nova classe média”, expressão mais idiota.. querem nos convencer que com salário de 1500 reais, compra-se casa própria e viaja-se de avião.

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  • Fel 10 de setembro de 2011 at 16:52

    Uma piada recebida hoje no meu e-mail:

    Detalhe: o mercado na mesma região não paga mais de 5.2k/m2. Será que vai vender??? Será??? Acho que vou fazer uma pre-reserva, senão vou perder uma oportunidade única e me arrependei amargamente depois.

    Outra coisa: esse empreendimento fica ao lado da linha de metrô e trem. Barulho insuportável.

    ###################

    YOU METROPOLITAN/Rua Henrique Sertório, 564 – Tatuapé (Aptos de 42 e 54m² 1/2 dorms 1 vaga)

    Ficha técnica: h t t p :// crm.lopesnet.com.br/multimidia/empreendimentos/1-56OQQ1/Ficha%20tecnica%20You%20Metropolitan.pdf –

    Valor previsto +ou- R$ 6.500,00 o m² – Antecipe-se ao lançamento montando sua pasta de reserva, para que no dia do lançamento tenha opção de escolha, lançamento previsto para o final de setembro juntamente com a abertura do decorado. O fluxo de pagamento é 30% do valor total até a entrega das chaves prevista para 36 meses após o lançamento.

    Ex. Apto com 42m² R$ 273.000,00 + 0,88% de taxas (R$ 2.420,40) ou Apto com 54m² R$ 351.000,00 + 0,88% de taxas (R$ 3.088,80)

    ###################

    Agora sério: se isso vender, pode fechar esse site porque chegarei a conclusão que todos aqui (inclusive eu) estão vendo uma realidade iminente de bolha que não existe. Melhor internar todo mundo.

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    • MrK 10 de setembro de 2011 at 17:42

      hahahahha esse email realmente tem uns pontos que nao consigo entender:

      1- Como fazer um ap 2 quartos em 54m2 ?!?!?

      2- Pegar esse mini-apertamento, botar em tatuapé (que não é digamos assim uma zona nobre) e ainda pedir R$350mil

      3- Pra piorar: Chamar isso de super oportunidade E AINDA CONVIDAR PRO PRÉ LANCAMENTO?!?!?

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      • Rodrigo 10 de setembro de 2011 at 18:01

        Pois é 2 quartos tinha que ter no mínimo 100m2.

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        • JPM 12 de setembro de 2011 at 09:31

          Haha.. já fui convidado para “pré-lançamento” de apartamentos de 67m2 com 3 (TRES!!) quartos, aqui em Ribeirão Preto.

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          • Eduardo Zé 12 de setembro de 2011 at 09:39

            Deve ser um ap para dormir em pé???

            Que coisa sem noção.

            Brasileiro tá comendo merda e arrotando caviar.

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    • Carlos__ 10 de setembro de 2011 at 23:01

      Mais um caso de apartamento na planta mais caro que um construído.

      O triste é a degradação da qualidade dos imóveis. 54 m2 com 2 quartos, deve caber uma cama de solteiro e meio armário em cada um. Quem está atento percebeu que grande parte do esforço recente de relações públicas das construtoras quer empurrar essas atrocidades como algo normal. Pipocam matérias em jornais e revistas sobre a ‘nova tendência’ de ‘apartamentos compatos’ e como ‘maximizar os espaços’.

      Sinceramente, se falta tanto espaço, melhor então encolher as pessoas.

      E esse nome é MUITO BREGA! Quer passar a imagem de algo sofisticado e parece um índio falando inglês. Mim Tarzan, you Metropolitan.

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  • Rodrigo 10 de setembro de 2011 at 17:19

    Para aqueles que querem “investir em imóveis nos EUA” e acreditam em conto de fadas!

    Mauro Halfeld

    http://cbn.globoradio.globo.com/comentaristas/mauro-halfeld/2011/09/09/MUITA-CALMA-ANTES-DE-INVESTIR-EM-IMOVEIS-NOS-EUA.htm

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    • augusto 11 de setembro de 2011 at 08:52

      Sobre investir imóveis nos EUA ouçam a reportagem DO Mauro Halfed da CBN da últina sexta feira. Ele mostra vários inconvenientes disto e diz claramente que a principal causa dos imóveis lá estarem até que baratos para nó é a atual taxa de câmbio no Brasil (ÂNCORA CAMBIAL PARA SEGURAR INFLAÇÃO AQUI)

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    • Anonymous 11 de setembro de 2011 at 10:55

      Eu estou morando nos EUA e comprei imóvel aqui. Posso assegurar que esse Mauro Halfeld só falou bobagem.

      1 – a taxa de cambio: Para o preço dos imóveis ficar equivalente entre a banânia e os EUA, o dolar vai ter que subir umas 5 vezes. Considerando somente preço de terrenos, o preço do dolar vai ter que subir 20 vezes. Não existe exagero nenhum nesses valores.

      2 – IPTU: De fato, IPTU é mais caro nos EUA, mas em compensação voce tem serviços como retorno, inclusive escolas de boa qualidade para os filhos até os 17 anos. No Brasil o IPTU é baixo, mas a escola é particular e voce acaba pagando mais caro no total. Outro mito é que Universidade nos EUA é caro. Na verdade, quando voce soma todos os custos (mensalidade + moradia + alimentação + despesas gerais), uma boa universidade nos EUA sai mais barato do que uma boa universidade particular no Brasil.

      3 – Condomínio: Vou dar meu exemplo particilar. No Brasil pagava 700 Reais/mes. Aqui pago 225 Reais/mes (remoção lixo + agua + remoção de neve + seguro + jardinagem).

      4 – Taxa 50% de transferência para herdeiros. Para imóvel até 250 mil USD, essa taxa é ZERO. Com 250 mil USD voce compra uma casa nova de 200 m2 em condomínio, 3 dormitórios, 2 banheiros, 2 garagens, num terreno de no mínimo 1000 m2. Essa taxa de 50% pode até existir, mas vai ser para casas de alguns milhões de dólares.

      5 – IR nos EUA e no Brasil: Se voce alugar a casa paga IR somente nos EUA. Se voce vender a casa e além disso transferir o dinheiro para a Banânia, então pagará imposto sobre o lucro somente não Brasil. Existem acordos internacionais para evitar a bi-tributação.

      Alguns detalhes: Nos EUA, praticamente não exsite pedágio. A taxa de renovação da licença de um automóvel (incluindo tudo) é cerca de 50 Reais enquanto no Brasil é 2500 Reais (IPVA + seguro + renovação + inspeção). O mesmo carro custa 2.5 vezes mais no Banânia. Se for importado (tanto na Banânia quanto nos EUA) essa relação salta para 3 vezes mais,

      Conclusão: O Brasil é para miliotário, ou seja, um milionário que também é um otário.

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      • augusto 11 de setembro de 2011 at 12:31

        Prezado amigo, obrigado pelas informações de uma pessoa que está vivendo a situação. Com isto desmascara-se comentaristas que só ouviram falar, e vem a público colocar um monte de baboseiras.
        Só uma ressalva , o IPTU pode ser barato em muitas cidades, mas em outras como Guarujá e Praia Grande é carissimo, e as praias destas cidades especialmente a última frequentemente são consideradas impróprias para banho,e a segurança e infraestrutura deixa muito a desejar

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      • Carlos Eduardo 11 de setembro de 2011 at 17:43

        O Mauro Halfeld é o inverso do que devemos fazer!

        já ouvi ele falando em fundos imobiliarios e ações de construtoras meses atrás…

        fala sério !

        usar esse cara como parâmetro!

        kkkkkkkkkkkkk

        não precisa ser economista para não segui-lo, é só não ser idiota

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  • Sérgio 10 de setembro de 2011 at 19:18

    Acabamos de esquecer de COMEMORAR os 04 ANOS de nascimento da BOLHA Brasileira: 28 de agosto de 2007, com o anuncio da então presidente CAIXA, Maria Fernanda Ramos Coelho. Foi quando o governo determinou, segundo a CARTILHA, que prega os caminhos da economia globalizada onde a estabilização econômica deve ser estimulada com redução de juros e oferta FARTA de créditoS, que o PRAZO DE FINANCIAMENTO, passasse de 240 meses para 360.
    Mais uma vez, é interessante notar, que foi na mesma época (meses anteriores e posteriores) em que houve a GRANDE alavancagem das real states brasileiras (recém criadas) na BOVESPA, época em que o capital externo MIGRATÓRIO pousou nas Gafisas, MRVs e Cyrelas da vida.
    O problema (na verdade a solução) é que esse capital externo já foi embora, bem mais gordo de que quando entrou, deixando para trás só os pseudo-capitalistas, párias aborígenes, para trás.
    .
    Qual mesmo a vida média das bolhas?
    .
    O rubens menin só deve dormir com rivotril 50mg, pois, sabe que dificilmente a dilma vai socorrê-lo.
    .
    Feliz aniversário atrasado BOLHA (o ente, não nosso camarada), pena que não fará 05 anos.

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    • Elias 10 de setembro de 2011 at 21:30

      Olá Sérgio.

      Segundo o livro do Robert Aliber, que o colega MrK indicou (muito bom), as bolhas que ele estudou tiveram duração de 15 a 40 meses, e isso daria fevereiro/2011.
      Mas pelo que entendi do livro, essa é a duração a partir do aumento de preços fora dos fundamentos.

      Concordo que essa data que você citou é crucial, mas como havia uma demanda reprimida, no começo os preços aumentaram com fundamento. Lembro que os primeiros lançamentos, dessa época, os preços na planta eram inferiores aos já prontos, por exemplo. As pessoas mais próximas que conheço, que compraram nessa época, compraram pra morar. Alguns estáo recebendo o apto agora, depois de meses de atraso.

      O número de “investidores” nesta época deve ter sido um número relativamente pequeno, num mercado normal. Mas como estes ganharam muito dinheiro, ou viram seu imóvel se valorizar muito, a história se espalhou, e muitos resolveram embarcar no lucro fácil apregoado pelos primeiros, ao longo destes 4 anos.

      Na minha opinião, a data de início da bolha ocorreu quando começaram a precificar os aptos na planta acima dos preços dos aptos prontos similares. Talvez no fim de 2008 ou início de 2009, quando o governo proveu estímulos à economia pra fazer frente a crise americana de 2008.

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      • Sérgio 10 de setembro de 2011 at 22:44

        Sim. Concordo em grande parte com isso.
        Só que a bolha a qual vivemos atualmente foi criada, foi planejada meticulosamente!
        Entre 2005 e 2007, as principais construtoras do País se transformaram em real state lançando suas IPOs – TODAS nesse período.
        .
        Já em 2008, com a bolha americana estourada – e as construtoras aqui despencando, os empresários brasileiros do setor foram até o Lula pedir ajuda. A ajuda veio com a MPv 443/08, transformada na Lei 11.908 de março de 2009. Essa lei prevê a possibilidade de a Caixa Econômica ou o Banco do Brasil COMPRAREM construtoras e TAMBÉM injetarem DINHEIRO PÚBLICO nessas empresas. A grana sairia (ou sairá, SE JÁ NÃO SAIU) do BNDES. Interessante notar, que essa Lei, iniciada em 2008, LOGO APÓS o lançamento do MCMD pelo governo federal em PARCERIA com ninguém menos que o Rubens Menin (MRV), pai biológico/bastardo do PROGRAMA, tem DATA CERTA para encerrar (QUE LEI É ESSA???): TERMINA EM 30 de junho de 2011, PODENDO ser PRORROGADA por MAIS 12 MESES.
        Essa foi a garantia MORAL que o governo deu à FARRA dos imóveis, tal qual Bush fez com as Fannie Mae e Freddie, autorizando-as a dar garantias eternas tanto às hipotecas, quando aos subprimes. O estranho – e EMBLEMÁTICO – foi o prazo de “validade” da Lei.
        Os empresários, à época, reclamaram querendo não que o governo as comprasse, mas que comprasse COTAS em seus empreendimentos (falíVEIS). Mas a Lei previa (prevê) TAMBÉM justamente isso. Interessante notar, que nesse MESMÍSSIMO período, Sam Zell, que já tinha entrado na Gafisa em 2006 e 2007, aumentou bastante sua participação, aproveitando o 1º derretimento da bolsa em 2008 (QUE JÁ SABIA QUE OCORRERIA, permitindo que comprasse na BAIXA) e por saber também do diligente seguimento do governo à CARTILHA publicada por WStreet, com a edição da Lei. De igual forma a SPINNAKER GROUP (dispensa comentários) aumentou sobremaneira sua participação na Even Construtora, segundo os mesmos princípios.
        .
        É de todo evidente que quem iniciou (no Brasil) a nossa bolha foi o governo, e em 2007 com o aumento do prazo de financiamento de 20 para 30 anos. Estranhamente é tudo o que prega – em contrário – o neoliberalismo: a não intervenção do Estado no mercado, a não ser como fiscalizador/regulador.
        .
        Um outro fator
        .

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        • Sérgio 10 de setembro de 2011 at 23:11

          Um outro fator que não é NADA publicado é que, além da grande alavancagem das real states ter sido realizada por investidores (compra de terrenos, materiais, mão de obra, etc..) diretos, de 2010 para cá, principalmente com a saída dos grandes, as construtoras começaram a arrecadar dinheiro através de Cédulas de Crédito Bancário, as CCB,que por seu turno são oque lastreiam as famosas CRIs. Parece exagero de minha parte, mas as COINCIDÊNCIAS são gritantes: os CRI foram normatizados oficialmente pelo CVM, pela deliberação 604, de novembro de 2009. Antes disso, swaps e outras, apesar de já existirem no mercado tupiniquim, não eram reguladas, podendo ser passíveis de serem consideradas operações ilegais, como LAVAGEM DE DINHEIRO. A coincidência da data, com suas sequências de atos governamentais, fazendo o calçamento legal por onde passaria, com toda segurança e LEGALIDADE, todo dinheiro principal dos fundamentos da bolha.
          .
          Portanto, não é o nascimento do feto/bolha que indica a vida – e sim sua concepção (2007, no Brasil).

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          • Luiz 12 de setembro de 2011 at 13:09

            excelente texto Sergio vc merece a capa do blog um post só com os seus textos
            Historia + informação na veia

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      • Sérgio 10 de setembro de 2011 at 23:16

        Os investidores brasileiros, primeiro os grandes, depois os pequenos, entraram somente depois que os fundamentos fáticos da bolha (não sei qual o nome do efeito bolha que eles utilizam) já estavam lançados e sedimentados. Isso ocorreu, primeiramente, somente com poucos – e ENORMES – investidores estrangeiros.

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    • augusto 11 de setembro de 2011 at 08:53

      Muito cuidado pessoal com o conhecido PENSAMENTO DESEJANTE

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  • Miguel Jacó 10 de setembro de 2011 at 20:21

    Gente!

    Preparem-se para a recessão. A Bolha não é só imobiliária. É uma bolha maior ainda, muito maior, chamada “Bolha Brasil”. Infelizmente é isto que está acontecendo com nosso país, quando o mundo se der conta que não somos quem propaganderam ser, estaremos ferrados.

    Observem esta notícia: http://economia.estadao.com.br/noticias/economia%20brasil,industria-no-brasil-parou-de-crescer-ha-3-anos,83561,0.htm

    A indústria parou de crescer. E o grande impulsionador de empregos era, como muitos sabem aqui, foi a construção civil…

    Dilma falou mais de 10 minutos para todo Brasil antes do 7 de Setembro, justamente para amenizar o que está por vir.
    Estamos no limite da inadimplência.
    Estamos no limite do crédito.
    Estamos no pico dos preços dos imóveis.
    A Selic está baixando, e a inflação subindo, e os dólares estão saindo do Brasil.
    As montadoras estão atoladas de carros e dando férias coletivas.
    O Natal, fim de ano, carnaval, entrega massiva de imóveis estão chegando.

    Falta alguém acender o fósforo. Até meados de março de 2012, alguém acenderá.

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    • Sérgio 11 de setembro de 2011 at 01:43

      A unica FUNÇÃO do imóvel (residencial) é o abrigo de seus moradores, que perpassa essa função social no direito de propriedade.
      Uma padaria, a do manoel da esquina, funciona num imóvel ao qual foi destinado a produzir pães e outros, ou seja, riqueza. A fábrica de linguiça também, produz riqueza; A olaria também produz sua riqueza, são os Josés e Joãos que metem a mão na massa, misturado com seus suores que geram um bem, que a seu turno gerará um lucro. Uma fabrica de microchip produz sua riqueza; uma usina siderúrgica gera e fundamente a riqueza de muitas outras industrias.
      Uma casa não; ali não se produz um bem vendível, senão o que não tem preço; ali não se produz riqueza material, senão as outras que não se compra por dinheiro algum. Ali não se investe no capital financeiro, senão do humano.
      .
      Nos últimos anos – e não somente nos três últimos – a indústria nacional tem estado estagnada; quando se diz nos noticiários que a industria cresceu tantos por cento, deveria ser traduzido que passou a UTILIZAR mais de sua já existente CAPACIDADE INSTALADA. Foram poucas as grandes industrias que se instalaram no mercado nacional nos últimos anos: CSA, da Thyssen, uma ou outra Montadora fora dos centros industriais habituais e algumas industrias ligadas ao setor energia (petróleo/gas).
      .
      O aumento de nosso PIB, a diminuição do desemprego e o aumento da renda deram-se, quase que exclusivamente pelas facilidades de créditos – a despeito de falarem que o crédito no brasil é restrito. Esse crédito, que veio como uma tsunami, fez com que muitos brasileiros que tinham uma Brasilia 79 ou um Chevete 84, passassem a ter um uno 2006, um gol 1000 5ª geração e por aí vai, financiado a 60, 72, 84 meses! Fez com que brasileiros que assistiam a globo em suas Sharp 20″, passassem a assistí-la em LG de 32, 40 ou 55″; fez com que muitas pessoas (quase todas, na verdade) passassem a ter gadgets de comunicação: a maioria desconhece 98% das funções dessas bugigangas. Essas novas aquisições feitas por muitos brasileiros “empregados” repercutiu em nossa industria SUBUTILIZADA, forçando a mesma a contratar mais gente para suprir a crescente demanda da população: a demanda foi gerada pelo crédito e NÃO POR MAIS RIQUEZA sendo gerada, ou seja, a riqueza permaneceu a mesma; as dívidas das famílias É QUE aumentaram. Com o aumento da capacidade instalada das industrias e por novas contratações, aumentou-se o consumo – ou melhor – passaram a consumir produtos diversos, pois, antes não consumiam, pessoas antes sem renda; os bolsa-sei-lá-oque tiveram suas contribuições. Esses aumentos de consumo (atrelado ao crédito) provocaram um aumento na renda de muitos que já estavam empregados, seja por conseguirem novos empregos, seja por negociações salarias, afinal, as empresas estavam lucrando mais, além da inserção no mercado consumidor de muitas pessoas antes marginalizadas (não pejorativo). A consequência óbvia, foi um aumento – um primeiro aumento – na venda de residências. Lembro-me, que em 2006, uma casa em um residencial popular em minha cidade (Volta Redonda/RJ), de aproximados 50 m2, custava – no máximo – 40 K, o que achava caro. Bem, as pessoas começavam a comprar casas, as que existiam, por preços razoáveis.
      Só que nesse período, de relativo crescimento (fomentado pelo crédito) econômico, foi lançado o MCMD, que prometia dar 17K de subsídio para os brasileiros de baixa renda. Ora, as casas que custavam 40K, automaticamente passaram a custar 57K; um mês depois 65K, mais 01 e 80K. Mesmo assim as pessoas continuaram comprando: nunca tiveram a chance para isso e, logo agora, com a AJUDA do governo e com um CRÉDITO que antes não era disposto, o negócio era comprar e sair do aluguel. Nesse ínterim (entre 2006 e 2008), os DETALHES da bolha eram gerenciado em WS e aceitos por nosso governante.
      Bem, a primeira consequência foi os donos de imóveis não populares verem os preços dos cubículos se aproximarem dos seus. Então um imóvel que valia 80K passou a ser negociado por 130, depois, 150K, 180K… até chegarem nos 250K (não querendo precificar aqui Rio, Bsb, Spo e outras capitais); os donos de imóveis de, na época, 180K não admitem vender hoje por menos de 450K.
      Essa corrida atrás da PIRITA (ouro de tolo) foi o ingrediente que faltava para os mega lançamentos das construtoras e euforia dos investidores aborígenes. Esses novos lançamentos foram empreendimentos que causaram uma intensa procura por profissionais da construção civil, que á época, viviam de bicos. Em poucos meses, centenas de milhares de pessoas sem emprego formal, passaram a estar empregada no setor da construção civil. Por tabela, suas mulheres, filhas e filhos passaram a consumir um monte de besteira, além de comida, é lógico, provocando um aumento em outros setores de SERVIÇO: foram mais centenas de milhares de cabeleireiras, manicures, motoboys, atendentes de balcão de comércio variados e outros que passaram a trabalhar, aumentando o ciclo (virtuoso?) da economia de massa. Essas mesmas pessoas, amiúde, passaram a CONTAR com um “parceiro” inestimável: o cartão de crédito. Esses fizeram arruaça (num bom sentido) nas Casas Bahia, nos Ponto Frios, Shoppings e supermercados. Muitos desses, ainda, “conseguiram” entrar para o MCMD. Era uma visão do “inferno”, segundo o “Caco Antibes”, personagem de Miguel Falabela em Saia de Baixo, ver aquele “monte de pobre” indo às compras nos “shopin centis”. Os voos domésticos mudaram radicalmente de aparência: antes pareciam os aviões cenas de comercial de margarina – cheio de gente branca e cabelo liso; depois…
      Bricandeiras à parte, muito desempregado pobre passou a ser empregado pobre com expectativas de rico, haja vista o crédito farto e as promessas de empregos (de serviço) que não paravam de crescer. A euforia tomou conta e o lema “a felicidade venceu o medo” de 2002 ganho forma. Os brasileiros compravam e compravam, e compravam. Em 2010, muito dos brasileiros que compraram imóveis e outras coisas, já não estavam aguentando pagar suas dívidas; outros – que não perderam totalmente o “medo” – não mais conseguiam comprar casas. Muitos, que tinham uma renda razoável, não entendiam como, de uma hora para outra, ficaram pobres, pois, não conseguiam comprar a casa a que eram para ter condições de comprar. Essas pessoas – e não trato aqui só da nova classe ascendente – foram impedidas de comprar suas moradias pelos preços extratosférico das residências.
      Logo, os investidores e construtoras começaram a sentir, passando a fazer um monte de malabarismo financeiro/mercadológico para empurrarem suas dívidas, a que antes chamavam investimentos.
      Hoje, a indústria que foi o carro chefe do aumento de vagas para desempregado, começa a demitir, seja porque os brasileiros estão endividados, seja pela China; já sente também o setor da construção civil, com um monte de obra parada em todos os cantos do Brasil, com o intuito de retardar a entrega, enquanto economiza dim dim com empregados.
      Em breve, só para terminar, a roda da economia – que já começou a girar em sentido inverso – porá nas ruas toda aquela massa de trabalhadores que contratou nos últimos anos, gerando mais miséria do que antes de 2006: naquela época essas pessoas só tinham dívida com as contas de luz, de água e com a mercearia da esquina; hoje devem Cartões, Bancos, Lojas, Concessionarias, financeiras e empresas aéreas.
      Abraços e até amanhã, com menos postagens (he he he)

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      • augusto 11 de setembro de 2011 at 08:57

        MAS É COMO DIZ O ANALISTA DA REDE BAND, JOELMIR BETING, QUEM NÃO DEVE NÃO TEM NADA, (PORTANTO VAMOS AS DIVIDAS E COMPRAS – ESTA É A MINHA CONCLUSÃO)

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      • Dan 11 de setembro de 2011 at 21:15

        Meus parabéns pelo brilhante panorama da situação atual. Quem tiver a manha, pode usar esse texto para produzir um vídeo animado como o da bolha imobiliária espanhola! A conclusão veremos em alguns meses.

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      • Cleyton 11 de setembro de 2011 at 22:58

        Sérgio, achei seu texto fantástico (um pouco longo,é verdade) mas é gratificante ver que existem pessoas que pessam como nós, pelo menos me faz sentir menos louco e tresloucado, não é fácil pensar hoje em dia!!! parabéns!

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      • Vinicius Lima 12 de setembro de 2011 at 11:12

        Excelente texto caro Sérgio!!! Muito bom mesmo…

        Graças a comentários como o seu que indico esse blog para vários conhecidos…

        Vlw!!!

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        • Leonardo RJ 12 de setembro de 2011 at 12:36

          parabéns sérgio. Concordo com sua visão do panorma.

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      • Troll 13 de novembro de 2011 at 19:18

        Meu caro, parabéns pelo post.
        Fico feliz em saber que tem gente que pensa isso e não apenas eu. Um trecho que serviu de carapuça pra mim é:

        “Muitos, que tinham uma renda razoável, não entendiam como, de uma hora para outra, ficaram pobres, pois, não conseguiam comprar a casa a que eram para ter condições de comprar.”

        Tenho um salário bom, mas to cada vez mais pobre. Imóveis que em um passado não muito distante eu poderia comprar, hj nem em sonho. Na atual conjuntura, um imóvel digno pra uma renda como a minha jamais poderá ser comprado com esse salário.

        0
  • Elias 10 de setembro de 2011 at 21:03

    Vejam a capa da a última edição da Revista “Construção Mercado”, publicado pela PINI, referência da construção civil:

    http://revista.construcaomercado.com.br/

    Se alguém conseguir a matéria, por favor poste aqui pra gente discutir (não sou assinante).

    0
    • Carlos__ 11 de setembro de 2011 at 15:14

      Realmente, para os caras colocarem o assunto Bolha na capa, é porque está pegando.

      0
      • Bolha Imobiliária 11 de setembro de 2011 at 16:09

        Isto é uma farsa…Uma revista daqui de Curitiba fez a mesma coisa, postou o assunto “Bolha” na capa, mas lá dentro, quem estavam falando…donos de construtoras, presidentes de secovi, diretor de empresa de crédito, etc…Imaginem o que eles falavam…
        Acredito que nesta revista fizeram a mesma coisa

        0
  • FQ 10 de setembro de 2011 at 21:51

    De nada Bolha!

    0
    • Marcelo 11 de setembro de 2011 at 00:17

      Bolha,
      o video que o FQ postou ja estava com legendas em portugues. Acho justo que ele receba os creditos deste otimo video que eu inclusive ja enviei para outras pessoas que considero lucidas para refletir sobre o tema.

      0
  • Joy Division 11 de setembro de 2011 at 00:52

    Seguem abaixo os últimos anúncios que recebi de venda de imóveis. Atenção especial para o que eles chamam de “bagatela’, bem como “investir”
    Segue abaixo, sem cortes, exceto quanto as figuras:

    AMIGO INVESTIDOR

    EIS ANTECIPADAMENTE OS FILÉS MAIS BARATOS QUE VÃO TORNAR-SE PUBLICO AMANHÃ, CASO HAJA ALGUM INTERESSE, PREENCHA A FICHA CADASTRAL, LIGUE-ME E VAMOS BRIGAR POR MAIS DESCONTOS.

    BOA NOITE

    NO ANEXO SEGUE FICHA CADASTRAL RJZ CYRELA

    ABAIXO SEGUE EXCELENTES OPORTUNIDADES DOS EMPREENDIMENTOS :

    RESERVA DO PARQUE – 1ª FASE NOV. 2011 2ª FASE SET.2012 ( ENTREGA ) – 3 & 4 QTOS

    4 SUÍTES / PENÍNSULA

    PRONTO PARA MORAR

    Saint Barth

    VISTA REAL DA UNIDADE

    ORIGINAL 4 SUÍTES TRANSFORMADO EM 3 SUÍTES / 219M²

    12º ANDAR / 3 VAGAS

    CUSTO TABELA – R$1.800.000,00

    CUSTO SOMENTE NESTE FINAL DE SEMANA R$ 1.530.000,00 ( BAGATELA )

    VISTA MAGNÍFICA LAGOA

    DIRETO INCOPORADOR EM ATÉ 100 MESES

    MELHOR CLUB RESIDÊNCIAL

    CONDOMÍNIO DENTRO DO MELHOR BAIRRO PLANEJADO = PENÍNSULA
    FOTOS DO EMPREENDIMENTO

    038026

    ORIGINAL 4 SUÍTES TRANSFORMADO EM 3 SUÍTES / 178M²

    1º ANDAR / 2 VAGAS

    CUSTO TABELA – R$1.262.000,00

    CUSTO SOMENTE NESTE FINAL DE SEMANA R$ 1.198.900,00 ( BAGATELA )

    DIRETO INCOPORADOR EM ATÉ 60 MESES

    CONDOMÍNIO DENTRO DO MELHOR BAIRRO PLANEJADO = PENÍNSULA

    PRONTO PARA MORAR
    FOTOS DA UNIDADE

    2 SUÍTES 110M²

    13º ANDAR / 2 VAGAS

    CUSTO TABELA – R$846.252,00

    CUSTO SOMENTE NESTE FINAL DE SEMANA R$ 769.320,00 ( BAGATELA )

    VISTA LAGOA

    DIRETO INCOPORADOR EM ATÉ 100 MESES

    CONDOMÍNIO DENTRO DO MELHOR BAIRRO PLANEJADO = PENÍNSULA

    EXCELENTE CLUB INDOOR

    h ttp://t1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcR2QRfu9XedPO-LZYLoyITkRmQJGqbiduMZAxcfv-L81d7BPqnF2 QTOS / PENINSULA

    h ttp://w w w.standdevendas.com.br/galeria/1170/1170-logo_thumb.jpg

    PRONTO PARA MORAR

    htt p://ww w.conexaoseller.com.br/extranetv2/arquivos/geral/IMG_7307.jpgIMG00688

    2 QTOS 76M²

    2º ANDAR / 1 VAGA

    CUSTO SOMENTE NESTE FINAL DE SEMANA R$ 516.500,00 ( BAGATELA )

    VISTA PISCINA = ÓTIMA VISTA

    DIRETO INCOPORADOR EM ATÉ 60 MESES

    CONDOMÍNIO DENTRO DO MELHOR BAIRRO PLANEJADO = PENÍNSULA

    h ttp://t1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcR2QRfu9XedPO-LZYLoyITkRmQJGqbiduMZAxcfv-L81d7BPqnF2 & 3 QTOS / PENINSULA

    ÚNICO EMPREENDIMENTO DENTRO DA PENÍNSULA SEM LAUDÊMIO

    Logo Empreendimento

    PRONTO PARA MORAR ( SEM LAUDEMIO)

    ImagemImagem

    2 QTOS 78M²

    18º ANDAR / 1 VAGA

    CUSTO SOMENTE NESTE FINAL DE SEMANA R$ 607.960,00 ( BAGATELA )

    VISTA EXTERNA = PENÍNSULA ÓTIMA VISTA

    CONDOMÍNIO DENTRO DO MELHOR BAIRRO PLANEJADO = PENÍNSULA

    3 QTOS 91M²

    14º ANDAR / 1 VAGA

    CUSTO SOMENTE NESTE FINAL DE SEMANA R$ 709.960,00 ( BAGATELA )

    VISTA INTERNA = ÁREA DE LAZER = PISCINAS

    CONDOMÍNIO DENTRO DO MELHOR BAIRRO PLANEJADO = PENÍNSULA

    h t tp://t1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcR2QRfu9XedPO-LZYLoyITkRmQJGqbiduMZAxcfv-L81d7BPqnF2 QTOS / COB LINEAR / RIO 2

    cid:ii_1311782082_646727501

    PRONTO PARA MORAR

    MELHOR VISTA IMPOSSÍVEL

    EXCELENTE COBERTURA LINEAR 2 QTOS 183m²

    13º ANDAR / 2 VAGAS

    CUSTO SOMENTE NESTE FINAL DE SEMANA R$ 575.000,00 ( BAGATELA )

    VISTA LAGOA

    DIRETO INCOPORADOR EM ATÉ 60 MESES

    AV. ABELARDO BUENO = RIO 2 = MELHOR VALORIZAÇÃO

    h t t p://imgcdn.webcyrela.com.br/Content/img/Imoveis/front-lake/Planta/Large/1327.jpg

    h t t p://t1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcR2QRfu9XedPO-LZYLoyITkRmQJGqbiduMZAxcfv-L81d7BPqnFhttp://images02.olx.com.br/ui/1/65/29/15855629_1.jpg

    ULTIMO 2 QTOS

    PRONTO PARA MORAR

    h t t p://lh5.ggpht.com/-BMoTMGseEYs/TRf-9b2tnuE/AAAAAAAASLc/eTkk_MDFXhA/CidadeJardimReservaJardimPrevEntregaAbril2011.jpg

    FOTOS DA UNIDADE

    2 QTOS / 78M²

    16º ANDAR / 1 VAGAS

    CUSTO TABELA – R$479.900,00

    CUSTO SOMENTE NESTE FINAL DE SEMANA R$ 455.905,00 ( BAGATELA )

    VISTA INTERNA CONDOMÍNIO = MELHOR VISTA EMPREENDIMNETO

    CONDOMÍNIO DENTRO DO NOVO BAIRRO PLANEJADO = CIDADE JARDIM

    INVESTIMENTO GARANTIDO
    2 qts.jpg
    3 QTOS + DEP.
    PRONTO PARA MORAR
    h t t p://lh5.ggpht.com/-BMoTMGseEYs/TRf-9b2tnuE/AAAAAAAASLc/eTkk_MDFXhA/CidadeJardimReservaJardimPrevEntregaAbril2011.jpg

    FOTOS DO EMPREENDIMENTO

    portão 2.jpgfachada interna 1.jpg
    3 QTOS + Dep 110M² ( IGUAL AO DECORADO )

    11º ANDAR / 2 VAGAS
    CUSTO TABELA – R$645.000,00

    CUSTO SOMENTE NESTE FINAL DE SEMANA R$ 612.750,00 ( BAGATELA )

    VISTA EXTERNA CONDOMÍNIO / RIO 2

    CONDOMÍNIO DENTRO DO NOVO BAIRRO PLANEJADO = CIDADE JARDIM

    INVESTIMENTO GARANTIDO

    h t t p://imgcdn.webcyrela.com.br/Content/img/Imoveis/reserva-jardim/Planta/Large/696.jpg
    3 QTOS + DEP + DEN

    PRONTO PARA MORAR

    h t t p ://lh5.ggpht.com/-BMoTMGseEYs/TRf-9b2tnuE/AAAAAAAASLc/eTkk_MDFXhA/CidadeJardimReservaJardimPrevEntregaAbril2011.jpg

    FOTOS DO EMPREENDIMENTO

    3 QTOS + Dep + DEN ( PASSAGEM DA COZINHA PARA VARANDA ) 110M²

    14º ANDAR / 2 VAGAS

    CUSTO TABELA – R$635.200,00

    CUSTO SOMENTE NESTE FINAL DE SEMANA R$ 603.440,00 ( BAGATELA )

    VISTA EXTERNA CONDOMÍNIO / RIO 2

    CONDOMÍNIO DENTRO DO NOVO BAIRRO PLANEJADO = CIDADE JARDIM

    INVESTIMENTO GARANTIDO

    ht tp://imgcdn.webcyrela.com.br/Content/img/Imoveis/reserva-jardim/Planta/Large/697.jpg
    4 QTOS (2 SUÍTES )+ DEP

    PRONTO PARA MORAR

    h t t p ://lh5.ggpht.com/-BMoTMGseEYs/TRf-9b2tnuE/AAAAAAAASLc/eTkk_MDFXhA/CidadeJardimReservaJardimPrevEntregaAbril2011.jpg

    FOTOS DO EMPREENDIMENTO

    portão 2.jpgfachada interna 1.jpg

    4 QTOS ( 2 SUÍTES ) + Dep + Den ( PASSAGEM DA COZINHA PARA VARANDA ) 150M²

    10º ANDAR / 2 VAGAS

    CUSTO TABELA – R$968.400,00

    CUSTO SOMENTE NESTE FINAL DE SEMANA R$ 919.980,00 ( BAGATELA )

    VISTA EXTERNA CONDOMÍNIO / RESERVA DO PARQUE

    CONDOMÍNIO DENTRO DO NOVO BAIRRO PLANEJADO = CIDADE JARDIM

    INVESTIMENTO GARANTIDO
    h t t p://imgcdn.webcyrela.com.br/Content/img/Imoveis/reserva-jardim/Planta/Large/695.jpg

    4 QTOS + DEP + DEN

    PRONTO PARA MORAR

    Dentre outros que não postei

    0
    • MrK 11 de setembro de 2011 at 03:47

      hahahah bagatela foi o melhor

      a barra ta atolada de apartamentos a venda, coitados, vai haver mais ~bagatelas~

      0
    • augusto 11 de setembro de 2011 at 09:03

      Parece que os imóveis atuais a venda são só para INVESTIDORES, como apregoam os corretores e publicidade intens. Dizem que é para ganhar grana

      0
    • Paulo - RJ 11 de setembro de 2011 at 10:46

      E ainda tem muito prédio para subir na Barra. A Barra é uma região fortemente bolhável.

      0
      • GPTFN 11 de setembro de 2011 at 22:39

        amigo, na Barra existem muitos condominios com baixa taxa de ocupação!
        E cada vez mais, novos prédios são levantados!
        Sem falar que as 6h da manhã o trânsito já está complicado, e se tiver um acidente que seja, já engarrafa tudo!
        Além disso o terminal Alvorada costuma dar nó! Os onibus chegando travam a saída do terminal e se forma o caos!

        0
  • profeta do apocalipse 11 de setembro de 2011 at 07:05

    video excelente. eh isso que aconteceu e elegeu dilma. muito emprego por causa da construcao civil. muito mesmo, é o setor que mais emprega.

    enquanto isso a industria de calcados comeca a demitir, as outras industrias perdem competitivade e nos logo ficaremos de ressaca. obra nao dura a vida toda nao. Sem bolha já sao ciclos, imagina com bolha. chegamos no ponto de inflexao da curva. no comeco do ano ja houve corte de orcamento e logo entregarão os primeiros lotes dos pós bolha. ai veremos a bomba.

    em salvador a avenida paralela eh o marco disso. nego dizendo que comprou a casa por 450 e com 4 meses valorizou pra 600. conversa de maluco. quero ver a liquidez. um apto num bairro consolidado demora 6 meses pra vender.. imagina uma casa num bairro distante e cheio de problemas!

    a especulacao é justamente na planta devido a falta de liquidez. com 100 k a pessoa compra 4 aptos e os repassa, assim acha que ganha dinheiro. os primeiros ganharam, mas isso eh uma piramide! quando esses especuladores comecarem sair do mercado a bolha estoura pelo efeito manada e falta de credito.

    apto de 3/4 de luxo é 80m2, 2/4 56 m2… 4/4 é 100 m2 e por ai vai.. nao sou tao idiota nem cretino de nao valorizar meu diheiro assim.

    visto pros EUA ta demorando 100 dias, brasileiro ta gastando como louco. tudo gracas a comerciais para consumir, auto estima e memoria fraca.

    essa conversa de nova classe c foi otima. temos faculdades terriveis, povo sem educacao domestica e totalmente mal educado de maneira geral.

    aposto na quebra da gafisa, pdg e outras, talvez se fundam antes, mas esse tipo de construtora merece ir pro inferno. encareceram tudo… materia prima ridicula, terrenos longe, montam tudo e botam uma gostosa pra distribuir panfletos e vendem pros idiotas

    0
    • augusto 11 de setembro de 2011 at 09:04

      Até que gostei da comparação com as PIRAMIDES

      0
    • Carlos__ 11 de setembro de 2011 at 11:50

      Profeta, só lembro que no caso de quem gasta nos EUA, é economia, não gasto. O cara que tem a oportunidade de ir lá deve comprar mesmo tudo que puder, porque aqui quando está apenas 200% mais, está barato. O normal é aqui ser 3 vezes mais caro.

      0
  • Ricardo 11 de setembro de 2011 at 08:39

    Com o preços dos imóveis nas alturas,veja como é “fácil” ganhar dinheiro:

    1 – Suponha que o Senhor X compre agora ( não acompanha o forum bolhaimobiliaria) um apê por 300.000,00. Gastará uns 15.000,00 em despesas cartorárias, ITBI,etc. Portanto, pagou 315.000,00

    2 – Depois de 1 mês resolva vender pois escutou que está valendo 360.000,00 (valorização de 20% em 1 mês);

    3 – Desses 360.000,00 , um outro doido oferece 340.000,00. Então:
    15.000 vai para o corretor/imobiliária: ou seja, com 325.000,00 na mão, mas:

    4 – Tem o ganho de capital: diferença de 325.000 para 300.000,00 = 25.000 x 15% = 3.750,00.

    5 – Gastos gerais (juros no Mês, condomínio)

    Ou seja, um aparente investidor (doido), nesse momento para empatar o dinheiro investido tem que garantir uns 13% no 1o.mês.

    E aí, vamos “ganhar”/investir no mercado agora. Vale a pena?”

    0
    • augusto 11 de setembro de 2011 at 09:06

      mas como dizem os corretores é só para INVESTIDOR, e apressem pos só restam poucas unidades

      0
      • Ricardo 11 de setembro de 2011 at 09:58

        seriam os Pseudo -investidor que entrariam neste momento no mercado em alta com viès de baixa (e põe baixa nisso).

        Os verdadeiros investidores já realizaram os lucros ou estão tentando realizar (logo, logo baixa o desespero)…

        0
      • Ricardo 11 de setembro de 2011 at 09:58

        seriam os Pseudo -investidor que entrariam neste momento no mercado em alta com viès de baixa (e põe baixa nisso).

        Os verdadeiros investidores já realizaram os lucros ou estão tentando realizar (logo, logo baixa o desespero)…

        0
    • Ricardo 11 de setembro de 2011 at 09:56

      Retificando: o ganho de capital será sobre 340.000,00 (valor de venda) – 300.000 (valor de compra)= 40.000 x 15% = 6.000,00.
      A despesa de corretagem faz parte do valor de venda.

      0
      • Mrk 11 de setembro de 2011 at 10:50

        Calma nao se esqueca que na planta ele so paga 20% e leva a valorizacao cheia… Isso muda tudo, por isso que investidor so compra na planta e por isso q os usados travaram antes…

        0
        • xyz 11 de setembro de 2011 at 19:50

          Não tão “cheia”. Há de se descontar o INCC.

          0
    • Carlos__ 11 de setembro de 2011 at 12:04

      Ricardo, facil mesmo é na planta, em um cenário onde os preços sobem. Com o preço de 1 usado ele ‘compra’ (paga a entrada) de 4 na planta. Em exemplos em outros posts, eu criei cenários onde o cara ganha fácil mais de 200% em dois anos, isso sendo extremamente conservador perto dos aumentos que realmente aconteceram nos últimos anos.

      0
      • Ricardo 11 de setembro de 2011 at 12:28

        Carlos_,
        esses foram os investidores/especuladores . Ganharam muito por sinal.
        Compraram na planta e revenderam.

        Agora o cenário é de queda.
        Quem entrar no mercado agora………. Quero ver o preço disparar nos próximos 2 anos.

        0
  • augusto 11 de setembro de 2011 at 09:22

    Vejam um trecho de uma reportagem que está no site do estadao de hoje:

    Uma das estimativas mais surpreendentes é a do banco Credit Suisse, de que a Selic deve cair de 12% para 9% em dezembro – 1,5 ponto a cada uma das duas próximas reuniões, em outubro e novembro. O corte continuaria em janeiro de 2012, quando o juro recuaria para 8,5%.

    A reportagem chega a dizer que a taxa SELIC pode ir a 5% em valores absolutos. Dai o mercado imobiliario poderia ter um novo alento. O QUE ACHAM ?

    0
    • Carlos__ 11 de setembro de 2011 at 10:47

      5% Absolutos? E quanto seria a inflação? Teríamos juros reais negativos?

      0
      • Mrk 11 de setembro de 2011 at 10:53

        Carlos, se for pensar bem… Na pratica ja temos, a inflacao q eu sint no bolso passa de 12%

        0
        • Carlos__ 11 de setembro de 2011 at 11:37

          Por isso mesmo que não vejo margem para abaixar mais sem ferrar tudo. 5% é inimaginável. Se fosse só mandar o BC abaixar, todo os governos teriam juros baixos.

          0
          • augusto 11 de setembro de 2011 at 12:41

            Talvez um outro problema é que a taxa Selic é utilizada para remunerar quem compra titulos da divida pública federal interna, que por sinal é enorme.
            Com rendimentos muito baixos, e até negativos, será muito mais vantagem comprar dolares, euros, ou remeter o dinheiro para o exterior.
            Sem ter quem comprar os titulos, e com os estrangeiros tirando seus dolares daqui, quem financiará o governo, um eterno devedor?
            A SITUAÇÃO FICARIA SE CORRER O BICHO PEGA SE FICAR O BICHO COME.
            QUANDO ESTE GOVERNOZINHO VAI ENTENDER QUE PARA BAIXAR OS JUROS, DEVE LARGAR DE GASTAR MUITO E ERRADAMENTE (INCLUSIVE COM CORRUPTOS)

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          • Carlos__ 11 de setembro de 2011 at 15:03

            Se a selic baixar muito, ainda mais em um cenário inflacionário, ninguem vai querer a dívida pública Brasileira.

            Lembro que inflação é igual a desvalorização da moeda. O Brasil vem segurando a moeda valorizada mesmo com inflação, mas isso não pode durar para sempre.

            Ano passado fui a Europa e o euro estava exatamente o mesmo valor de hoje. Só que a inflação nesse período foi de 7% no Brasil e menos de 2% lá. Na prática, o Real valorizou 5% em relação ao euro. Meu salário, só com o reajuste anual de reposição da inflação, ficou maior em euros nesse último ano.

            Isso não pode durar para sempre. Nesse ritmo em 10 anos o poder aquisitivo dos salários, já descontando a inflação deles, praticamente dobra em Euros. Alguem acha que isso é viavel? Claro que não.

            Quando tivermos um cenário de juros baixos, inflação alta e moeda correndo o risco de desvalorização, NENHUM estrangeiro vai querer comprar papeis do tesouro nacioanal. A maré vai virar. Mas não avisem para os comunistas convertidos ao mercado que estão no governo, pois é um raciocínio muito complexo para eles.

            0
  • Mrk 11 de setembro de 2011 at 10:58

    Galera sabem o imovel que comentamos aqui outro dia do humaita?? Ta encalhado ha maior tempao e subiu de 900000 pra 950000… Por isso que o fipezap sobe!!!! O treco encalhado aumenta 50mil de gracinha e ainda bota data como de hj zap.com.br/imoveis/oferta/Apartamento-Padrao-3-quartos-venda-RIO-DE-JANEIRO-HUMAITA-R-Macedo-Sobrinho/ID-2340810

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    • Carlos__ 11 de setembro de 2011 at 11:39

      E aí eu vejo o FIPE/ZAP dizendo que os preços subiram 5% no humaita e reajusto o meu também. E dessa forma os apartamentos vão subindo no vazio.

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    • henrique 11 de setembro de 2011 at 11:43

      Essa é uma grande jogada.

      Aumenta-se o preço de um imóvel que já está caro e não tem comprador para, algum tempo depois, retornar-se ao preço antigo sob o argumento de que se trata de desconto.

      Ainda vamos ver isso acontecer por muito tempo, sendo certo que muita gente desinformada vai acabar fechando negócio nessas condições acreditando que fez uma excelente negociação.

      0
      • Mrk 11 de setembro de 2011 at 11:52

        Pois eh, imagina o otario que fechar por 900mil.. Vai achar que se deu bem! E era o preco de 2 dias atras… E assim o fipezap vai baguncando o mercado de forma irreal! Mas se nao conseguiu vender por 900(anuncio antigo ja) como vai vender por 950?

        0
    • augusto 11 de setembro de 2011 at 12:42

      Até o CRECI SP já disse que estas estatisticas de preços baseadas em anúncios de jornais é sujeita a influências, que lhes tiram a credibilidade

      0
  • Elias 11 de setembro de 2011 at 12:26

    Sérgio, gostei da sua resposta.

    Quanto à solução para a bolha, as providências são/serão as seguintes:

    – Fusão entre construtoras (bola já cantada aqui há meses) – redução de custos;

    – Vender créditos podres dos nossos “subprimes” via securitização de recebíveis, escondidos nos CRIs, fundos imobiliários e congêneres – gerar caixa e passar a bomba para os clientes bancários trouxas;

    – Redução agressiva da Taxa Selic, com dois efeitos:

    -1- Inflação, pra diminuir o peso relativo das dívidas. Pra pesar menos para as classes C, D e E, aumento real do salário mínimo ano que vem (R$ 619,00) e depois aumento do bolsa-família – talvez um bolsa-dívida.

    -2- Aumentar a atratividade da poupança, gerando mais recursos para financiamento dos imóveis – dar sobrevida ao grande impulsionador da bolha, o crédito.

    – Assim como aumentaram o valor da renda exigida para o MCMD, por que não aumentar os prazos, como na Espanha? 40 anos, que tal? Já que estamos seguindo o mesmo caminho, nada mais natural.

    Ademais, os efeitos da redução da Taxa Selic demoram de 6 a 10 meses pra aparecer. Seus efeitos aparecerão mais fortemente na economia às vésperas das eleições. Será coincidência?

    E se acontecer problemas com as construtoras antes? Resposta: BNDES. É só emitir dívida, emprestar p/ os amigos (que vão financiar as campanhas) e segurar a bomba até outubro/2012.

    Depois das eleições a bolha estoura, passamos um ano de correções (2013), e em 2014 vem a Copa, e todo mundo esquece.

    0
    • Carlos__ 11 de setembro de 2011 at 12:39

      Elias, mas não tem como abaixar os juros e manter a atratividade da popupança. Em um cenário de juros baixos e inflação alta ninguem vai colocar o dinheiro no banco.

      Mas que o governo vai fazer de tudo para manter a situação atual, por mais insustentável que seja, isso me parece que vai.

      0
      • Elias 11 de setembro de 2011 at 13:05

        Eu concordo com você, Carlos.

        Mas isso já aconteceu antes. Quando a Taxa Selic ficou abaixo de 9% a.a., em jul/2009, recursos migraram para a Poupança.

        Em 2009, chegou-se a aventar a hipótese de tributar a poupança, para evitar que os recursos migrassem dos fundos de investimento para esta modalidade.

        http://veja.abril.com.br/200509/p_084.shtml

        Mas, concordo que vai depender de como vai se comportar a inflação.

        0
    • Sérgio 11 de setembro de 2011 at 18:41

      É uma possibilidade, Elias; mas ainda assim seria um tiro no escuro, pois, seria algo totalmente heterodoxo, podendo dar certo ou não e com todos os economistas, especialistas e o Mercado gritando contra (pelo menos algumas ações).
      Ainda assim, como disse, seria apenas empurrar a bolha com a barriga.
      Com relação ao aumento do prazo para 40 anos… teriam feito melhor se já tivessem aumentado ainda em 2007: hoje os valores estão tão altos e o cenário de juros/inflação praticamente definido (um atrelado inversamente ao outro), que dificilmente os juros cairiam.
      A única forma de os juros caírem sem aumentar a inflação, MAIS necessário do que um real corte de gastos públicos e corrupção, seria aumentar (aumentar não é a palavra) ou passar-se a INVESTIR em infraestrutura, educação e em um NOVO setor produtivo, gargalos históricos de nosso subdesenvolvimento. De outra forma, poderia ocorrer também a liberação das importações de produtos que mormente pressionam a inflação: é estranho as industrias não investirem em novas unidades de produção e apenas aumentarem seus preços em virtude do aumento de demanda: em todos os países desenvolvidos as taxas de importação de produtos de grande consumo e de grande participação nos índices d inflação é praticamente nula; apenas em países como o nosso se protege o mau empresário, com o fito de proteger-se empregos.
      Voltando à comparação entre espanha e brasil: aqui os preços subiram bem mais, percentualmente, que na espanha, além de a renda por aquelas bandas ser superior a nossa.
      .
      Ademais, apesar da Lei do lula, que falei anteriormente, dificilmente a dilma a aplicaria, haja vista o próprio prazo dado, como da própria característica dela. Diferentemente do Lula, a mulher é casca grossa na economia: carne de pescoço purinho. Sei disso por trabalhar no MJ já há mais de 5 anos, tendo passado por ambas as administrações e sentido a diferença do “caixa” do governo nesses dois períodos.
      .
      A bolha vai estourar antes, ou ligeiramente depois do carnaval. Na verdade, já começou: estão literalmente como os músicos do Titanic, com a diferença de já possu

      0
  • Elias 11 de setembro de 2011 at 13:22

    Hoje, no jornal Folha se SP (11/09 – domingo), saiu uma notícia discreta, no rodapé da página F7:

    “DE OLHO NO FUTURO” – INVESTIDORES COMPRAM 70% DAS UNIDADES, SEGUNDO IMOBILIÁRIAS”

    Esta notícia complementa outra na mesma página, maior, intitulada “CRESCE NÚMERO DE CONDOMÍNIOS MISTOS NOVOS EM SÃO PAULO”. Condomínios mistos são aqueles empreendimentos com residenciais e comerciais juntos, que segundo a notícia, dobraram desde 2009.

    Ou seja, nestes casos, temos 70% de investidores e 30% de proprietários.

    Entrevistaram uma “investidora”, que comprou um desses por 14, mil/m2, e pretende alugar para executivos. Em seguida, um consultor recomenda avaliar o ganho com aluguel antes de investir, comparando com outras alternativas como Tesouro Direto e Poupança, que são menos arriscados.

    O que acham?

    Será que essa proporção 70% investidores/ 30% proprietários vale para os demais empreendimentos? Vocês consideram esse número normal?

    0
    • Carlos__ 11 de setembro de 2011 at 13:29

      Elias, eu acho que é como o MrK falou aqui. Não adianta as classes A e B comprarem todos os imóveis do Brasil como investimento e esperar repassar com lucro para os outros.

      Só seria viável em um cenário de brutal aumento de renda. O que só seria possível, sem ser inflacionário, se tivessemos um brutal aumento de produtividade.

      Essa proporção é muito grande. Esses 70% que compraram para investir não pensam que quem precisa de um imóvel e tem dinheiro para pagar esses preços estaria comprando também? Se não compraram agora, porque vão comprar da mão deles, mais caro, no futuro?

      0
  • Carlos__ 11 de setembro de 2011 at 13:22

    O feitiço comendo a se virar contr o feiticeiro:

    Fazendo água

    Ilimar Franco, O Globo

    O Minha Casa Minha Vida está patinando. Turbinado pela presidente Dilma para chegar aos dois milhões de casas construídas até 2014, ele pode afundar. Foi contratado um milhão de casas, mas apenas 30% estão em execução. As construtores enfrentam novo problema, nas grandes cidades: a valorização dos terrenos. A Copa do Mundo está inflando as folhas de pagamento. Especialistas avaliam que o governo terá de aumentar a contrapartida para garantir o programa.

    0
    • carlos wagner 11 de setembro de 2011 at 13:46

      Esse artigo do Mises que postei abaixo explica exatamente o que voce mencionou, o motivo pelo qual o MCMV esta patinando e porque o governo vai precisr intervir. Afinal, ou o governo começa a conceder credito de forma mais branda (irresponsavel) ou o programa realmente vai afundar, pois os preços dos ativos chegaram num patamar que o publico alvo não pode mais pagar.

      0
  • carlos wagner 11 de setembro de 2011 at 13:36

    Galera

    Eu postei essa materia no outro post, juntamente com meu comentario abaixo. Torno a postar aqui porque ninguem mais esta frequentando la e acredito que a maioria nao leu.

    Bolha e demais colegas.

    Achei este artigo excelente e explica muito claramente e de forma didática porque nossa economia não é sustentavel e porque a interferecia do banco central nos mercados de livre comercio podem ser prejudiciais, consequentemente, criar bolhas e inflar os ativos.

    h t t p : / / w w w .mises.org.br/Article.aspx?id=552

    Bolha, eu acho que mreceria um tópico…

    0
  • carlos wagner 11 de setembro de 2011 at 13:37

    Lendo a matéria acima postada por mim, chegamos a conclusão de que o resjuste de preços de ativos é determinada, em condições de livre comercio, pela escassez/abundancia de recursos disponiveis no mercado de tal forma que mantenham os preços num patamar que possa ser consumido pela publico a que foi direcionado.

    Neesa linha de raciocinio, posso concluir que a bolha imobiliaria brasileira apresenta dois fatores que a inflam:

    1) A elevação dos preços devido a ecassez dos recursos (materiais de construção, mão de obra, credito) utilizados na concretização dos empreendimentos de forma que a renda da população não vem acompanhando, desta forma impossibilitando que o produto final seja consumido por boa parte da população;

    2) O descolamento do preço dos ativos imobiliaria dos patamares considerados saudaveis, medidos pelos indices que regulam a construção civil.

    Desta forma, estamos sendo, duplamente lesados e a cada dia os imoveis se descolam cada vez mais realidade do brasileiro, ficando com preços proibitivos.

    Portanto, percebemos claramente que apenas a liberação do credito não vai, por si só, ser capaz de continuar alimentando esse mercado. Afinal, o que adianta credito se não há demanda que tenha perfil para preencher os requisitos para sua concessão? A não ser que os bancos comecem a conceder credito irresponsavelmente. Nessa conjuntura teremos uma sobrevida, senão, acredito que a curva grafic esteja convergindo e os preços tendem a despencar.

    Supondo que minha analise fosse verdadeira e condizesse com a realidade, poderiamos aferir ainda o percentual aproximado que essa queda de preços possa ter.

    Imaginemos a sequinte situação real:

    Meus rendimentos são de 5 mil. Moro num apartamento que estava sendo vendido em 2007/2008 por 90 mil. Com esse rendimento eu tenho disponivel 120 mil reais junto a CEF, com juros reduzidos por ser funcionario publico federal. Devido a conjutura de mercado em 2007, tudo indicari ue este empreendimento seria destinado a essa faixa de publico.

    Pois bem. Hoje, esse Apto é vendido a 290 mil. Suponhamos que os indices de mercado tivessem valorizado este Apto em 100% em 2 anos (devido a escassez de resursosm como explanado acima), teriamos um preço final de 180 mil. Portanto a diferença de preços desses 180 mil para os atuais 290 mil = 110 mil, praticados atualmente é mera especulação.

    Diante dessa realidade, poderiamos aferir que a diferença de 110 mil seria um percentual justificadamente sobresalente e que grande porcentagem dessa valorização dentro dos indices que medem a construção civil se deram em uma conjuntura de mercado anormal.

    Concluindo: 50% de queda nos preços dos imoveis é uma porcentagem que pode ser considerada “não exagerada”.

    Concordam?

    0
    • Elias 11 de setembro de 2011 at 13:52

      Concordo que este pode ser o valor da especulação, o valor acima dos fundamentos.

      Mas é difícil precisar o quanto vai cair.

      0
    • RT 11 de setembro de 2011 at 15:02

      “a renda da população não vem acompanhando, desta forma impossibilitando que o produto final seja consumido por boa parte da população;”

      Sempre bato nesta tecla. Pra mim, é a maior prova de existência de bolha.

      Adianta você estabelecer um preço que ninguém vai ter dinheiro pra pagar?

      Estava hoje dando uma olhada no ZAP, e esbarrei num empreendimento em Botafogo sendo vendido por 990 mil.

      Junto, vinha uma pequena calculadora para cálculo de prestações. O máximo que ela permitia era financiamento de 20 anos, e entrada mínima de 20% do valor (ou seja, 198 mil).

      A conta com essa entrada mínima e com juros de 9% ao ano, em 20 anos, resultou numa prestação mensal de módicos 6100 reais.

      OBSERVAÇÕES:

      – quantas pessoas têm 200 mil pra dar de entrada;

      – quantas pessoas têm renda pra agüentar uma prestação dessas;

      – não estou falando de Leblon ou de Ipanema, mas de Botafogo (bairro de classe média, que até outro dia, era chamado de “bairro de passagem”);

      – Botafogo já possui diversos casos de apartamentos passando de 1 milhão. Portanto, mais caros que o meu exemplo;

      – foi Botafogo que a brilhante reportagem do Globo de umas duas semanas atrás comparou com Paris, citando empreendimentos de 2 MILHÕES cujos preços são sustentados pela já famosa “nova classe média”.

      0
  • Elias 11 de setembro de 2011 at 13:49

    haha

    Vejam a proposta imperdível que recebi por e-mail:

    Lançamento previsto para mes de Setembro/2011. Caso haja interesse, preciso que o Sr.(a) agende comigo uma visita ao stand, e venha com toda a documentação (pessoal, endereço, renda, estado civil e DIRPF) para montarmos a pasta de intenção de compra para garantir uma unidade e ter a possibilidade de assinar no dia do lançamento. O empreendimento tem uma excelente liquidez, o terreno é gigante, são muitos itens de lazer, estamos a 200m da USP, a 800m da Marginal Pinheiros, ao lado do PARQUE VILLA LOBOS, ao lado de hipermercados (Extra e Carrefour), próximo a vários shoppings. O empreendimento HORIZONTES que praticamente faz fundo com o nosso terreno, foi vendido há 3 anos atrás de R$ 500.000 a R$ 600.000, ficou pronto agora, e está sendo vendido de R$ 850.000 a R$ 1.000.000 e não tem nenhuma unidade disponível. Nós não temos concorrente, o nosso preço é imbatível, a nossa condição de pagamento é a melhor e mais flexível do mercado. A Zona Oeste é uma das regiões mais desejadas, e com o maior potencial de valorização de SÃO PAULO. Não perca esta oportunidade. Com certeza, quem se antecipar vai ganhar muito dinheiro, venha fazer parte deste sucesso!

    Minha chance de ficar miliotário!!! kkkk

    0
    • Carlos__ 11 de setembro de 2011 at 14:51

      “O empreendimento HORIZONTES que praticamente faz fundo com o nosso terreno, foi vendido há 3 anos atrás de R$ 500.000 a R$ 600.000, ficou pronto agora, e está sendo vendido de R$ 850.000 a R$ 1.000.000 e não tem nenhuma unidade disponível.”

      Se não tem nenhuma unidade disponível, como pode estar sendo vendido?

      0
      • DRN 12 de setembro de 2011 at 13:36

        Vc acha que existe a menor possibilidade que seja de esses caras entenderem o que é lógica FORMAL?

        0
    • RT 11 de setembro de 2011 at 14:52

      Ontem, no Globo, tinha uma propaganda de construtora falando sobre um empreendimento na Barra (se é que Autódromo pode ser considerado Barra).

      Além das fotos mostrando piscinas enormes (talvez para compensar o tamanho dos apartamentos), vinha os dizeres, em destaque, alo tipo: “A ÁREA QUE MAIS SE VALORIZA NO RIO”.

      Na minha opinião, não vivemos em um país em que tantas pessoas possam se dar ao luxo de comprar um segundo imóvel para investir (o que pressupõe que essas pessoas já têm casa própria definitiva, isto é, não pretendem mudar para uma maior / melhor).

      Ou seja, me parece que em condições normais do mercado imobiliário, as construtoras deveriam buscar pessoas que desejassem MORAR ali.

      Entretanto, cada vez mais, as vejo chamando atenção para o potencial de valorização dos imóveis.

      Como se ainda houvesse espaço para subirem um centavo que seja, francamente…

      E a pergunta que não quer calar: quem vai morar nesses apartamentos que, mesmo em preços já absurdos, não param de “valorizar”? Sim, porque todo esse processo precisa de um comprador final, certo?? Adianta um apartamento ficar subindo além de preços que MORADORES COMUNS desejam / podem pagar??

      0
      • Carlos__ 11 de setembro de 2011 at 15:11

        RT, estive pensando sobre isso, acho que esse marketing da valorização não é focado só nos investidores.

        O problema é que está tão caro que muita gente está com medo de comprar seu imóvel.Medo de não poder pagar ou de perder dinheiro com uma desvalorização.

        Vendendo a idéia de valorização, mesmo para aqueles que querem comprar para morar, eles afastam esse medo. O pior que pode acontecer, em um cenário de valorização, é o cara vender por não conseguir pagar ou precisar de grana para outra coisa e mesmo assim ganhar algum dinheiro.

        Então usam esse apelo da valorização, que acaba atraindo o investidor e o morador inseguro com os preços.

        0
      • Schmidt 11 de setembro de 2011 at 18:41

        A região do autódromo, mais especificamente Av. Abelardo Bueno é curicica, quase vizinha da Cidade de Deus. Nunca foi barra da tijuca.

        0
    • Adriano 11 de setembro de 2011 at 16:16

      O que fico impressionado é como a coisa está sendo direcionada para “investidores”. “Quem se antecipar vai ganhar muito dinheiro”. Seria pra morrer de rir, se não fosse trágico. 500K, 700K, 1M, virou bagatela para o brasileiro. A bolha é no limite máximo, qualquer peido e ela estoura.

      0
      • Daniel 11 de setembro de 2011 at 18:46

        Eh qq coisa de 1Milhao parece que virou “troco de pinga” nos ultimos anos… ja escutei ate gente que fala que 1M nao eh mais grana… mas nao eh facil de ganhar!

        0
      • RT 11 de setembro de 2011 at 20:21

        Interessante a discussão sobre o milhão.

        Desde que comecei a trabalhar – e procurar aprender sobre como aplicar o dinheiro – que leio, em diversas publicações, dicas para se chegar ao “primeiro milhão”. Lendo assim, eu entendo que é uma quantia estratégica para uma boa aposentadoria, mas que é difícil de alcançar, exigindo anos e mais anos de disciplina, poupança e investimentos acertados.

        Mas quando colocam apartamentos custando 1 milhão à vista (portanto, uns 2 ou 3 milhões ao longo de 30 anos) em BOTAFOGO, parece que é uma quantia normal, alcançada com talvez um pouco de dificuldade.

        Lembrando que há umas duas semanas, saiu uma reportagem no Globo falando de um empreendimento em Botafogo com coberturas a 2 MILHÕES, justificando esse preço com o surgimento de “uma nova classe média”… cujo salário médio é coisa de 3 mil mensais. É pra rir ou pra chorar??

        0
        • Diego 11 de setembro de 2011 at 20:28

          Nova classe média? Queria que o repórter ou especialista que produziu a reportagem explicasse como comprar apto de 2MILHÕES com renda de 2K.

          0
          • Diego 11 de setembro de 2011 at 20:29

            Ops. Renda de 3K.

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            • Anonymous 11 de setembro de 2011 at 20:33

              Fácil – Do salário de 3000, voce guarda 1000 por mes, durante 166 anos.

              0
    • Luiz 12 de setembro de 2011 at 12:49

      Elias, eu moro do lado disso aí, Horizontes…
      Realemnte o lugar e bem razoável, quase não tem favelas por perto, só 3, massss:

      Quando lançaram era vendido a 400 mil, 3 anos atrás. (achei o apê é mto grande para as minhas necessidades e é daqueles cheio de piscinas que serão custos eternos)

      Eles atrasaram a entrega em quase 1 ano. Passo lá em frente toda a a noite, toda a noite.
      Assim que entregaram havia 1 apê ocupado, 1 mês depois são 3, hoje são menos de 5, detalhe, são 6 edificios de mais de 20 andares. Uma escuridão imensa. Já chegou a “valer” 1,5 milhão, agora pedem só 1 milhão.

      0
  • Mrk 11 de setembro de 2011 at 16:52

    Vivemos tempos loucos, em que imoveis encalhados valorizam 50mil da noite pro dia, tudo esta fora da realidade, a fase atual da bolha se resume a desinformados comprando imovel carissimo esperando revender pra gente que nao tem como pagar, o noh ta dado, nao se conserta sem mexer em precos…

    0
    • Anonymous 11 de setembro de 2011 at 20:04

      MrK,

      Para ter uma idéia da loucura. Aqui nos EUA, posso assegurar que com um milhão e seiscentos mil Reais, (cerca de um milhão de dólares) dá para um casal *aposentar*, tendo uma casa, 2 carros, e renda de alguns imóveis de aluguel. Não é a toa que nos filmes Americanos, o bandido quer sempre roubar 1 milhão de dólares – é muito dinheiro nos EUA. Já na Banânia dá para comprar um apartamento de 120 m2.

      0
      • Luiz 12 de setembro de 2011 at 12:52

        Na Itlaia com 1M vc compra um palazzio perto do centro de Modena com 750 m2 e varandas de marmore.

        0
    • Cleyton 11 de setembro de 2011 at 23:08

      Estava pensando justamente isso dias atrás, será que todo mundo ficou milionário e eu perdi o bonde? O que me acalentou a alma foi um figura de um amigo meu que disse em tom profético: “Quem não tem dívida não tem nada”, não gosto de dívidas, isso me colocou nos trilhos denovo. Fora o pessoal que comenta aqui pensa mais ou menos como eu, então ou somos todos loucos ou temos razão por pensar em algo que as pessoas “comuns” não querem nem ouvir falar! Abração!!

      0
  • Fel 11 de setembro de 2011 at 23:32

    Vamos lá:

    Informação de vendas Even – Art Pompeia

    Livre – 96 unidades – ou 76%

    A mesma quantidade de 3 semanas atrás!!!

    Apto de 65 m2 sendo vendido a 520k !!!

    0
    • Anonymous 12 de setembro de 2011 at 00:10

      Transformei 520 mil Reais em dinheiro de verdade e resultou 325 mil USD. Depois entrei no website do zillow e peguei a primeira casa que daria para comprar com esse valor em Miami, FL.

      www . zillow . com/homedetails/2401-SW-21st-Ter-Miami-FL-33145/43850977_zpid/

      5 dormitórios
      4 banheiros
      262 m2 (sem contar garagem)

      Note que o preço/m2 é 4 vezes maior na Banânia. Acho que os Banenenses estão comendo banana estragada.

      0
    • Carlos__ 12 de setembro de 2011 at 00:38

      3 semanas sem vender nada é para deixar o pessoal preocupado. Será que está tudo travando mesmo?

      0
  • Sérgio 11 de setembro de 2011 at 23:48

    É, em parte, triste imaginar que quase a metade desses TRÊS MILHÕES de trabalhadores perderão seus empregos antes do 2 trimestre de 2012:
    .
    .
    “Total de trabalhadores na construção supera 3 milhões
    16 Ago 2011 . 12:40 h . Agência Estado

    Apenas em junho foram contratados 37 mil trabalhadores, com o nível de emprego na construção subindo 1,25% em relação a maio. Em 12 meses houve expansão de 8,89% no indicador, somando 247.079 contratações.

    São Paulo – Com a contratação de mais 196.554 pessoas no primeiro semestre, o número de trabalhadores com carteira assinada na construção civil brasileira superou a marca de 3 milhões, de acordo com pesquisa mensal do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP), realizada em conjunto com a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

    Apenas em junho foram contratados 37 mil trabalhadores, com o nível de emprego na construção subindo 1,25% em relação a maio. Em 12 meses houve expansão de 8,89% no indicador, somando 247.079 contratações.

    Em nota, o presidente do SindusCon-SP, Sergio Watanabe, diz que a pesquisa mostra que o setor continua crescendo e sem dúvida será um dos responsáveis pelo avanço do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro neste ano, mesmo diante da crise financeira internacional.

    Segundo Watanabe, não há contradição no maior volume de contratações em meio à diminuição no ritmo de venda de imóveis. “Estamos empregando mais trabalhadores para realizar obras já contratadas. Além disso, as contratações não são apenas para as obras do setor imobiliário, mas também para outros segmentos, como infraestrutura, construção industrial e habitação popular”, ressalta.

    Do total de 3.026.011 de trabalhadores com carteira assinada no setor em todo o País, mais da metade (1.556.361) está no Sudeste; 634.247 no Nordeste; 421.833 no Sul; 237.357 no Centro-Oeste e 176.213 no Norte.”
    .
    .
    Isso considerando somente os com emprego formal, não contando as outras centenas de milhares que trabalham por conta própria em obras menores, que pululam brasil afora.

    0
  • Anonymous 12 de setembro de 2011 at 01:15

    Casas em condominio no Leblon valorizam 15%, o motivo está descrito abaixo.

    11/09/2011: Três bueiros que ficam dentro de um condomínio na avenida Ataulfo de Paiva, no Leblon (zona sul do Rio), explodiram por volta das 12h30 deste domingo. Segundo os bombeiros, ninguém se feriu.

    0
    • Miguel Jacó 12 de setembro de 2011 at 07:55

      heheheheheh…pagar milhões para morar em um campo minado, é coisa de louco mesmo.

      0
      • Zoom 12 de setembro de 2011 at 08:19

        Jacó, vc nao entendeu direito. Se nao existisse os bueiros a valorização seria de uns 30%. Entendeu???? heheheheheeee…

        0
  • Adriano 12 de setembro de 2011 at 06:38

    Ainda sobre a discussão do milhão.

    É impressionante mesmo. 1M é merda agora. Lembro de um colega no meu trabalho dizendo a outra que está quase dando o c…… para pagar o ímovel na planta, e está pensando em devolver. O imóvel de 3quartos em niterói, longe da praia custou 550K. Ele disse assim: “Não vende não!, esse imóvel jájá vai estar valendo 1M!!”. Eu olhei pra aquilo meio sem acreditar, e perguntei: “1M? mas quem têm isso no Banco para pagar?”. Ele respondeu: “Esse é o preço. Financiamento.” Eu retruquei de teimoso: “Mas se ela, funcionária pública de excelente carreira, não consegue pagar R$ 4,5k, como alguém vai pagar quase o dobro de prestação?”. Ele respondeu novamente: “Mas este é o valor que vão pedir!”. Aí eu desisti. Que se fo…..

    O impressionante é que conheço gente pra burro (trocadilho válido) que têm imóvel de 1M, mas não conheço UM ÚNICO DESGRAÇADO que tenha um valor perto desse na conta. A situação é completamente insólita mesmo. É conversa de bêbado depois das 4h da madruga.

    0
    • RT 12 de setembro de 2011 at 07:38

      Tava falando sobre isso um pouco acima.

      Vou repetir uns dados aqui.

      Ontem, no ZAP, vi um apartamento de 990 mil em Botafogo. Junto, na página, vinha uma pequena calculadora para vc calcular a prestação.

      Era exigido um mínimo de 20 % de entrada (198 mil) e o máximo permitido era 20 anos de financiamento.

      Fazendo as contas com 9% de juros, o valor da prestação fica “só” 6100 reais.

      Alguém aqui conhece muita gente com 200 mil de entrada na mão e capaz de arcar com isso??

      0
      • Paulo 12 de setembro de 2011 at 09:55

        RT,
        Deixa eu te contar um segredo. Aquela calculadora tá errada (acho que já foi discutido aqui no FORUM).
        É muito pior do que isso. 9% a.a. é igual a 0.75% a.m., ou seja, só de juros por mês dá 5940,00 (792k x 0,75).
        A amortização é de 792k/240 = 3300. Total = 5940 + 3300 = 9240. Tem ainda várias taxas (seguro e administração) que vai depender da idade da pessoa, mais que seguramente não vais ser menos de 150,00. Logo prestação de 9400. Renda necessária R$ 31.400,00, só isso.

        0
      • Carlos Wagner 12 de setembro de 2011 at 11:38

        “Alguém aqui conhece muita gente com 200 mil de entrada na mão e capaz de arcar com isso??”

        Caro colega

        Gostei de ler isso que voce escreveu. Porque, eu juro, que eu achava que só eu não tinha 200 mil. Todos que conheço entrando na farra imobiliaria e falando que compraram apts e casas pra investir como se comprassem um video game novo.

        Obrigado por ter me animado…

        0
        • RT 12 de setembro de 2011 at 12:26

          “Porque, eu juro, que eu achava que só eu não tinha 200 mil.”

          Eu acho que com disciplina, planejamento e poupança, junta-se esse dinheiro, após algum tempo.

          Mas “disciplina” e “poupança” são palavras desconhecidas para boa parte das pessoas. Sou tido como “pão duro” por meus colegas, porque não quis saber de TV a cabo ou carro, visando privilegiar minha poupança para casa própria. Para eles, a vida sem carro (parcelado) e cartão de crédito não existe.

          É isso – sem falar na renda das pessoas, pois não é todo mundo que tem renda que lhe permita poupar bem – que me faz crer que poucas pessoas chegam a juntar 200 mil.

          Quanto a falar de comprar apartamento como se fosse “vídeo game”, vejo que temos a mesma impressão sobre o que está acontecendo.

          Comprar apartamento já não era pra qualquer um há três anos atrás. O que dizer de hoje, quando os preços dobraram desde então, sem a renda acompanhar?

          Penso que não pode ser normal 200 mil reais virar mixaria, e 1 milhão de reais virar preço normal. Fere o bom senso. Algo tem que estar errado. Ou estamos todos loucos.

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        • RT 12 de setembro de 2011 at 12:29

          Hehehe, mas tenho a mesma impressão que você: nesta época em que dizem o mercado imobiliário estar “aquecido” com esses preços na estratosfera, dão mesmo a entender que qualquer um tem 200 mil na conta.

          Se você disser a um corretor: “posso dar 200 mil de entrada”, é capaz de o cara ainda te chamar de pobre.

          E querem que acreditemos que isso é uma “correção normal” dos preços. Aí surgem a “demanda reprimida”, “nova classe média”, “Copa”, “Olimpíadas”, e por aí vai…

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  • Miguel Jacó 12 de setembro de 2011 at 08:01

    Pessoal, tenho talvez o que possa ser considerada uma PÉSSIMA notícia para todos nós:

    – A VOLTA da HIPERINFLAÇÃO.

    Estava lendo sobre o espalhamento da inflação entre vários setores, e me lembrei que a estória está se repetindo…vejam este trecho:

    “A disseminação da inflação aumentou porque há mais gente tentando se resguardar de novos aumentos de preços e repassar as altas já incorridas para frente”, observa o economista da Tendências, Thiago Curado. Na prática, esses dois movimentos refletem a forte indexação formal e informal que persiste na economia, apesar das correções nos últimos anos.”

    Artigo completo: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,inflacao-se-espalha-entre-varios-setores,771325,0.htm

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  • Miguel Jacó 12 de setembro de 2011 at 08:05

    Ou seja:
    Se o juro da Selic baixar, a hiperinflação volta, o desemprego também.
    Se o juro aumentar, o dolar cai, a indústria encolhe, e o desemprego aumenta.

    Em qualquer cenário, haverá aumento no desemprego, inflação, e recessão. Isso é o preço que se paga por um país que está parado no tempo há 10 anos e só produziu bolhas e promessas, enquanto os outros evoluíram.

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  • Zoom 12 de setembro de 2011 at 08:23

    Gente, quem lembra dos sinos que eram tocados quando um vendedor fechava um contrato.
    Será que eles estam tocando os?
    Aquilo ficou marcado para mim.
    cada coisa.

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  • alex 12 de setembro de 2011 at 08:57

    Existe uma diferenca basica entre os paises onde ja explodiu as bolhas imobiliarias e o brasil

    O numero gigantesco de corruptos e familiares/laranjas/amigos de corruptos que devem investir o dinheiro roubado em imoveis,

    Gostaria de saber se alguem mais ja considerou isso ?

    Talvez para nosso desgosto esta bolha nunca vai explodir pois este dinheiro foi roubado , o corrupto nao esta preocupado com depreciacao , esta preocupado em nao movimentar muito o dinheiro para nao dar bandeira

    notei isso por encontrar uma pessoa na piscina de um predio q era familiar de funcionarios publicos , e ela falava toda orgulhosa q era dona de varios apartamentos vazios no predio

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    • Marcelo 12 de setembro de 2011 at 11:05

      Bem lembrado, acontecimento tipico de Brasilia.

      0
    • Carlos__ 12 de setembro de 2011 at 12:07

      Alex, penso muito nisso é acho que isso é substimado. A roubalheira É MUITO GRANDE.

      Tenho certeza que muitos dos imóveis que foram vendidos por preços absurdos foram vendidos para corruptos, que não estão nem aí para os preços.

      O pior é que um bandido desses topa pagar 1 milhão em uma porcaria, e distorce todo o mercado.

      0
      • alex 12 de setembro de 2011 at 12:31

        Pois eh Carlos ,
        Nao creio que algum economista saiba como equacionar este modelo economico do brasil

        dinheiro eh pago para impostos pela “real classe media” que eh a unica que paga impostos)
        e roubado em sua totalidade por politicos e familiares , dinheiro dai usado no mercado interno (em Cash) para consumir bens de luxo

        foram roubados 700 mlhoes soh do ministerio dos transportes ano passado, isso ateh onde se sabe

        o pais inteiro esta uma bolha

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    • Ader 12 de setembro de 2011 at 19:16

      Já havia comentado sobre “investimento” de quem lava dinheiro antes, e acho que em cada apartamento fechado, pois para eles não interessa alugar, deve também haver automóveis parados em cada vaga… Quem lava dinheiro não está nem aí se há ou não uma bolha…

      0
  • DM 12 de setembro de 2011 at 09:08

    Bom dia!

    Acho que este fórum está muito previsível, seria interessante discutirmos os números da megasena, pois quase todos as previsões aqui se concretizam!

    Inadimplência do consumidor sobe 29,2% em agosto, diz Serasa
    12 de setembro de 2011 • 08h28 • atualizado 08h47

    A inadimplência do consumidor cresceu 29,2% em agosto ante o mesmo mês de 2010, apontou uma pesquisa da consultoria Serasa Experian divulgada nesta segunda-feira. No acumulado dos oito primeiros meses de 2011, o crescimento foi de 23,4% na comparação com o mesmo período do ano passado. Já se comparado com julho, a alta foi de 3%.

    Segundo a consultoria, a inadimplência com os bancos continua sendo a principal responsável pela alta no índice mensal, com crescimento de 6%. Já os cheques sem fundos tiveram uma variação positiva de 4,5%. Os títulos protestados não tiveram impacto no índice. As dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água) tiveram queda de 0,8%.

    De acordo com os economistas da consultoria, os juros elevados e as compras parceladas realizadas no Dia dos Pais impactaram o índice em agosto. De janeiro a agosto de 2011, o valor médio das dívidas com os títulos protestados cresceu 14,8% ante o mesmo período do ano passado. Os cheques sem fundo, as dívidas com os bancos tiveram alta de 8,2% e 0,5% respectivamente. Já o valor das dívidas não bancárias registrou queda de 14,1%.

    Fonte: economia.terra.com.br/noticias/noticia.aspx?idNoticia=201109121128_TRR_80179929

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    • MrK 12 de setembro de 2011 at 09:40

      DM, economia é mais previsível do que dizem por aí… detalhes do dia a dia e reações psicologicas dificultam previsões, mas certas coisas são fáceis de se prever, como por exemplo:

      muito crédito com muito consumismo com baixo conhecimento financeiro e renda estável = inadimplencia!

      outra coisa engraçada dessas reportagens é como eles mascaram os dados, todo feriado dizem assim “vendas sobem 10% contra ano anterior”, mas se você for ver não foram as vendas em unidades, eles falam de valor em R$ vendido, normalmente tudo subiu de preco 10% (inflação), ou seja, esse aumento de vendas que anunciam nada mais é que efeito inflacionario!!!

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      • DM 12 de setembro de 2011 at 10:21

        MrK

        Concordo plenamente com você, economia como outras ciencias são totalmente previsiveis para quem quer enxergar, a história normalmente se repete tanto para o bem como para o mal. O que acontece que a maioria das pessoas ou tem memória curta ou simplesmente preferem não acreditar no pior, por isto que sempre temos os problemas recorrentes.

        Com as discuções e debates deste blog poderemos resgatar do passado algumas declarações de algumas pessoas no futuro próximo e “cobrar” as previsões “otimistas” que temtam enganar os leigos, não vejo a hora de ver as entrevistas ou reportagens daqui um tempo com aqueles que tentam negar o inigável ou justificar o injustificável!

        0
    • Carlos__ 12 de setembro de 2011 at 10:59

      Tem muito picareta nesse mundo. O cara dizer que foi por causa do dia dos pais, que cara de pau!
      A comparação é com o mesmo mês do no passado. Ano passado não teve dia dos pais?

      Quase 30%, é um número MUITO SIGNIFICATIVO.

      0
    • Marcelo 12 de setembro de 2011 at 11:03

      DM, o que poderiamos passar a prever tambem sao os nomes (geralmente divertidos) das operacoes da Policia Federal e da Receita Federal que DEVERIAM estar em andamento para investigar a lavagem de dinheiro que esta ocorrendo neste mercado surreal. Ou sera que so nos conseguimos enxergar isso? Cade a ABIN?

      0
      • DM 12 de setembro de 2011 at 14:33

        Um bom nome para uma operação da PF contra lavagem de $$$ com compra de imóveis seria Operação OMO ou operação Vanish!

        Infelizmente acredito eu que a ABIN tem outras preocupações, e ela como orgão federal serve para trabalhar a inteligencia, e sendo assim acredito que já tenha algum trabalho feito ao qual tenha identificado a lavagem de $$$ com compra de imóveis, porém o papel dela termina ai, serve apenas para acessorar a Presidencia da República, cabe a outros agentes do estado a fiscalização e o combate, mas como já dito não duvido que exista ou esteje em andamento um trabalho de inteligencia neste caminho, a lavagem de $$$ ilícito!

        0
        • Marcelo 12 de setembro de 2011 at 18:02

          Tomara que sim!

          0
  • MrK 12 de setembro de 2011 at 09:57

    Saiu uma reportagem hoje no oglobo sobre o novo spacefox e a pergunta de capa é: Porque alguém pagaria R$58mil no spacefox?

    Eles fazem essa pergunta, pois explicam durante a reportagem que se trata de um carro fraco, sem resistencia, sem graça e muito caro…

    Bem que poderiam fazer uma reportagem com o título “Porque alguém pagaria R$1milhao num 2 quartos em botafogo?”

    A idiotice é a mesma, pagar R$58mil num spacefox e R$1milhao em botafogo, as pessoas só pagam isso porque ficam com a esperança de que outro idiota pagará R$1.2milhão

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    • Paulo - RJ 12 de setembro de 2011 at 10:31

      Ora, brasileiro é apaixonado por carro… não é o que dizem as propagandas, até virar quase uma obrigatoriedade? O cara vê o vizinho comprando um carrão aí vai querer comprar também, nem que tenha que fazer dívida.
      Com imóveis também acontece alguma lavagem cerebral. De tanto repetir que apartamento minúsculo e custando 500 mil é algo normal, passa a ser senso comum e quem pensa diferente passa a ser ridicularizado. É difícil pensar fora da caixa.

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    • Carlos__ 12 de setembro de 2011 at 10:52

      O problema não é pagar 58 mil. O problema é financiar e no fim ter pago 80 mil pelo carro. Agora como o cara pode pagar 80 mil por um carro que custa 20 mil no resto do mundo e ainda ter dinheiro para pagar 500 mil em um apartamente de 45 m2 é um mistério.

      0
      • Luiz 12 de setembro de 2011 at 13:02

        e ainda sustentar a gasolina mais cara do mundo, o seguro mais caro do mundo, ipva, licenciemnto, taxas, multas, congestionamento, conserto da suspensão pneu e rodas por causa das maravilhosas estradas, etc…

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    • RT 12 de setembro de 2011 at 12:15

      Eu mudaria o título da reportagem para “Porque alguém pagaria 500 mil num 2 quartos em botafogo?”

      0
  • FQ 12 de setembro de 2011 at 11:03

    O gato subiu no Telhado:

    http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/09/110912_ocde_brasil_pu.shtml

    —– BBC BRASIL: Brasil dá ‘sinais mais claros’ de desaceleração, diz OCDE ——

    O Brasil é o país que dá sinais mais claros de desaceleração econômica entre as principais economias do planeta, afirma a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).

    De acordo com o relatório mensal da entidade, divulgado nesta segunda-feira, o indicador que antecipa a atividade econômica nos próximos seis a nove meses está mais fraco no Brasil que em qualquer outro dos principais países emergentes ou industrializados.
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    O chamado indicador composto avançado (CLI, na sigla em inglês) tem como base o valor 100, que representa a intensidade da atividade econômica no longo prazo.
    Depois de se recuperar dos efeitos da crise econômica de 2008, o Brasil vinha conseguindo manter um indicador levemente acima da tendência.
    Neste ano, porém, o CLI caiu abaixo dos 100 pontos, até chegar a 95 em julho. Em relação ao mês anterior, isto representa uma queda de 1,7%.
    “É um indicativo forte de que o Brasil terá uma desaceleração nos próximos seis a nove meses”, disse à BBC Brasil o porta-voz da OCDE Nadim Ahmad.
    “Mas a intensidade dessa desaceleração não é algo que possamos medir através do CLI. Não podemos dizer que a desaceleração no Brasil será mais intensa que em outros países, apenas que temos mais certeza de que ela ocorrerá.”
    Mundo em desaceleração
    O CLI é um indicador qualitativo – mais que quantitativo – criado para antecipar em cerca de um semestre as tendências da atividade econômica nos países medidos.
    A medição considera diferentes indicadores econômicos de curto prazo ligados ao PIB, como a produção industrial.
    Em julho, a organização detectou sinais de desaceleração em praticamente todos os países, embora na maioria dos desenvolvidos a atividade tenha permanecido acima de 100.
    Isto os coloca na categoria de em “leve desaceleração”, pelos critérios da OCDE. Nesta classificação ficaram a zona do euro e os Estados Unidos.
    No Japão, onde nos últimos dois meses os sinais de atividade econômica permaneceram estáveis, a OCDE acredita que a economia já esteja chegando próximo do ponto de inflexão.
    Entre os emergentes, o indicador na China caiu 0,2% em julho, mas continua em 100,3, o que indica uma leve desaceleração.
    A Índia é o segundo país onde os especialistas mais vêem sinais de queda no ritmo do crescimento da economia. O CLI indiano em julho ficou em 95,7.

    —————–

    0
  • Luiz 12 de setembro de 2011 at 12:59

    Jacó isso aí é um itro no pé

    Se voltar a hiper, os primeiros a gritar serão os donos de construtora, a hiper pode levar eles todos a falencia, aí ou vão cobrar do governo segurar a inflação ou vão passar o chapéu pra não quebrar.

    É só ameaça pra ver se reaquece a economia. Vão cortar 1%, 2% no maximo e fim.

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  • jsantos 12 de setembro de 2011 at 13:12

    concordo com voces onde tem gente com tanto $, eu não conheço, intrigada com isso, perguntei a um corretor conhecido, de empreendimento alto padrao, apto 2k . quem compra esses imoveis? resposta dele: tem chinês que compra logo 2, e paga à vista.

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    • Carlos__ 12 de setembro de 2011 at 13:31

      Será que tem chines investindo em taubaté? Não é lenda? E com os preços caros dessa maneira, o cara tem o mundo inteiro para comprar, porque vai comprar aqui? Sempre falam desses chineses que compram tudo. Algum já viu um cara desses na rua? Não será história de corretor para deixar as pessoas inseguras e tentadas a comprar antes que aumente? Porque não vai comprar na austrália, perto da casa dele. Ou em Toronto, perto da China também. Lá sim, os chineses estão comprando para caramba e alimentaram uma bolha nesses dois lugares. Mas lá eu entendo. Os chineses querem comprar um porto seguro, uma casa em países estáveis e com instituições fortes, para se garantirem em caso de algum problema social ou político na china. Mas no interior do Brasil?

      0
      • Annibal 12 de setembro de 2011 at 13:51

        Carlos,

        Em alguns dos lançamentos q eu fui, tinham mais chineses, espanhóis e portugueses do q brasileiros… ouviam-se vários sotaques diferentes, era uma cena impressionante pra quem não estava acostumado, foi a partir dai q eu percebi q tinha algo de muito errado nisso tudo… o foco dos investidores estrangeiros havia se virado para o Brasil, de olho nos eventos q iriam ocorrer…
        Pelo q enxerguei foi um movimento orquestrado com a finalidade de aproveitar toda notoriedade causada, na época, pela escolha do Brasil p sediar a copa/olimpíada… tinha chinês oferecendo ágio em lançamento para furar fila e comprar mais de uma unidade… nem olhavam só queriam saber de assinar logo…

        0
        • FQ 12 de setembro de 2011 at 14:14

          Moro no Rio e eu mesmo já fui em dezenas de lançamentos e nunca vi um único estrangeiro… isso é lenda e papo de vendedor!!!

          Só faltava essa! Agora vão espalhar que os chineses estão comprando e inflando o mercado… Isso é fake!

          Lenda! Papo de Vendedor e pegadinha de corretor disfarçado!

          Além da presença de estrangeiros ser mínima no mercado imobiliário, eles investem em imóveis COMERCIAIS, flats ou apartamentos de alto padrão e não nessas pérolas imobiliárias que Gafisa, Cyrela e afins lançam na Zona Oeste ou em Botafogo!

          0
          • Annibal 12 de setembro de 2011 at 14:31

            Bom Felipe,

            Pra ser o mais sincero possível, os lançamentos q fui eram realmente de alto padrão, na tijuca e na Barra, com valores, na época, acima de 500.000,00, fui inclusive com amigos de fora do país… não sei quanto aos lançamentos q vc foi, mas conversando com os corretores eles passavam q era assim em todos os lançamentos em localidades de valorização elevada….
            Cheguei de férias da Espanha há dois meses, só se falava no Brasil, mtos vindo trabalhar aqui, outros ainda pensando em comprar aqui…. em MADRID, na rua das grandes lojas (não lembro o nome), víamos muitos chineses, gastando muiiito…

            Eu realmente acredito q, no início, eles inflaram SIM a bolha…

            Não sou corretor, nem vendedor, muito pelo contrário, participo desse espaço desde o começo e, como mtos, estou esperando o preço dos imóveis baixarem pra comprar o meu ap…

            Se vc acha q qualquer opinião divergente da sua é papo furado de vendedor e corretor mal intencionado… só lamento por sua limitação de argumentação… mas eu relatei o q via qdo procurava apto para comprar em 2010…

            Vai ver q nós estamos procurando imóveis de perfis diferentes…

            0
            • FQ 12 de setembro de 2011 at 18:58

              Prezado Vendedor Annibal,

              Vc disse: “… tinha chinês oferecendo ágio em lançamento para furar fila e comprar mais de uma unidade… nem olhavam só queriam saber de assinar logo…”

              Veja porque isso é uma piada:

              Primeiro: Uma cena dessa é muito exagerada e chega a ser infantil! Chineses desesperados furando filas (sic) em lançamentos imobiliários e nem ao menos “querem ler”, apenas “querem assinar” e comprar…

              Segundo: Eventuais investidores Chineses não compram diretamente imóveis em stands ou muito menos furam filas, investidores internacionais possuem representantes e intermediadores brasileiros. O mundo dos negócios não funciona assim!!! rsrs

              0
              • Annibal 12 de setembro de 2011 at 21:07

                Felipe,

                Não falo desse tipo de investidor, bom, tbm não fiquei perguntando,fato foi q um lançamento na tijuca, na rua bom pastor, foi naquela época em q se fazia fila pra comprar, eu estava na fila e ouvi qdo o chines (bem, tinha o olho puxado) ofereceu 6.000 0 m2, qdo a venda estava por menos q isso…

                Infantil é seu comentário sarcástico, vc é um babaca q se acha dono da verdade, não vou mais discutir com vc, não tenho pq mentir, em nenhum momento disse q este fato era algo constante, mas q aconteceu é fato… só pra te deixar claro, sou servidor público federal… talvez se fosse vendedor já tivesse conseguido comprar um ap por preço justo…

                0
                • FQ 12 de setembro de 2011 at 22:44

                  Agora vc diz que era só um sujeito de olho puxado, mas antes você disse que eram “portugueses, espanhóis, chineses”… e em “cenas impressionantes” aonde tinha mais estrangeiros que brasileiros!!!!..E eles estavam “furando filas”… E Tudo isso pra comprar um apartamento na Tijuca!

                  Eu gostaria de ver essa cena impressionante!!!

                  0
                  • Anonymous 13 de setembro de 2011 at 00:19

                    E desde quando a burocracia da Banânia deixa vender qualquer coisa para um estrangeiro? Dede quando estrangeiro tem 1 – Cédula de Identidade, 2 – CPF, 3 – Comprovante de endereço, 4 – Certidão negativa de débito com a Receita, 5 – Certificado militar, 6 – Comprovante que votou na última eleição.

                    Uma amiga Americana já tentou comprar um simples fogão para dar de presente para uma familia pobre. Não conseguiu porque não tinha CPF. Nenhuma estrangeiro compra absolutamente nada de valor na Banânia porque é impossível. O que pode acontecer, é o estrangeiro, NO SEU PAÍS DE ORIGEM, comprar quota de algum fundo imobiliário devidamente registrado na Banânia.

                    0
                    • Paulo Rocha 13 de setembro de 2011 at 03:03

                      O que deve ter acontecido é o seguinte: A imobiliária/construtora contratou alguns extrangeiros para “fingirem” que estão comprando imóveis. Tambem não entendo por que alguem iria pagar mais pelo o m2 do que o necessario.Especialmente sem levar algum advogado consigo.

                      0
                    • Luiz 13 de setembro de 2011 at 11:02

                      Prezado Annibal, não duvido das suas boas intenções neste blog, vc vem aqui há mto tempo comentando e ATESTO pela sua credibilidade

                      Todavia essa fila de estrangeiros eu tbm truco.
                      A hipotese do Paulo é +provavel

                      Outro dia alguem aqui denunciou um vendedor falando que tinha que chegar as 6 da manhã e esperar na fila pra entra rno lançamento igual em fazem com adolescente em porta de boate.

                      0
        • Paty 12 de setembro de 2011 at 14:20

          kk estão alugando atores chineses para se passarem por compradores, todo mundo sabe que o negocio do chines é investir nos EUA… essa foi pesada..kkk

          0
          • Luiz 12 de setembro de 2011 at 14:36

            Paty, é triste mas é verdade.

            O porteiro do hotel onde fikei na espnha semana passada estava comprando um imovel numa praia que ele nem sabia onde era. O unico argumento é que ele pagaria 60 mil euros e que esse valor era mto + barato que qualquer imovel em Barcelona

            O tal porteiro apresentava indicios claros de debilidade mental. São esses que estão investidno aqui. Não são grandes empresários ou executivos ou managers. São só trouxas importados.

            0
            • Paty 12 de setembro de 2011 at 19:37

              kk rachei com os trouxas importados..kkk

              0
      • Carlos Wagner 12 de setembro de 2011 at 14:01

        Carlos

        Voce tambem é de Taubaté? Então não sou s[o eu que estou achando que os preços aqui estão fora da realidade desde o inicio de 2010?

        Em rodas de amigos eu sou tirado como o pobretão que nao pode pagar 200 mil em um cubiculo com 2 dorm só porque fica perto do shopping ou centro da cidade, grande merda, a caipirada aqui acha que o centro da cidade de taubaté é o centro da galaxia e vale uma fortuna. Isso porque sou func publico federal e tenho um salario razoavel e estabilidade de emprego.

        Voce tambem está vendo essas distorções em taubaté?

        Abraço

        0
  • nelson 12 de setembro de 2011 at 15:24

    http://www.valor.com.br/imprimir/noticia/1003422/opiniao/1003422/o-panico-de-2008-uma-crise-evitavel

    O pânico de 2008: uma crise evitável
    Por William C. Handorf

    Ampliar imagem
    A frase bem conhecida e muito citada de “Tale of Two Cities”, de Charles Dickens, resume perfeitamente o Pânico de 2008 deflagrado pelos EUA e por determinados países europeus.

    Foi o melhor dos tempos, foi o pior dos tempos, foi a era da sabedoria, foi a era da insensatez.

    O Pânico de 2008 foi uma crise no financiamento imobiliário que levou à falência quase 400 bancos americanos e envolveu enormes investimentos em ações baratas feitos pelo governo federal para reforçar a solvência dos bancos que tinham capital inadequado, a garantia da Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC) sobre depósitos à vista e dívidas de instituições financeiras para aumentar a liquidez institucional e exigiu a enormes compras de títulos do Tesouro e de agências habitacionais pelo Federal Reserve (Fed, banco central americano) para irrigar o mercado e baixar as taxas de juros. A catástrofe financeira também causou perda de riqueza, emprego, renda e da posse de casas de milhões de americanos.

    A crise era evitável e os custos para os EUA e o mundo poderiam ter sido sensivelmente menores do que os que impactaram o governo federal, bancos e indivíduos.

    Como ocorreu a crise americana e quais foram os sinais de alerta que sugeriam que uma bolha estava se formando são discussões importantes para o Brasil tendo em vista a recente alta dos preços dos imóveis na mais importante economia latino-americana. Poderiam os preços das casas no Brasil cair com intensidade suficiente para precipitar um caos econômico comparável ao dos Estados Unidos?

    Os preços de casas devem refletir a oferta e a demanda. Problemas ocorrem quando se assumem riscos excessivos.
    Os preços de casas, como os de qualquer classe de ativos, devem refletir a oferta e a demanda subjacentes. Problemas ocorrem quando construtores ou mutuários assumem riscos excessivos para construir imóveis ou comprar imóveis. A análise a seguir resume a pesquisa econômica de preços das casas nos EUA nos últimos 25 anos. [“Home Price Trends from a Financial Perspective”, “Tendências dos preço de imóveis de uma perspectiva financeira”, William C. Handorf (Real Estate Review), no prelo].

    As tendências dos preços das casas americanas são derivadas do índice Case Shiller Composite para 10 cidades publicado pela Standard & Poor’s. Em média, os preços das casas valorizaram-se 4,2% ao ano entre 1988 e 2011. Os preços das casas saltaram quase 19% em 2004 e, em seguida, mergulharam quase 20% vários anos depois. Um dado importante: os preços das casas caíram em dez dos 24 anos pesquisados.

    Os preços das casas sobem e descem de acordo com a oferta, a demanda, o acesso a crédito e as projeções de preços futuros.

    Os compradores de casas americanos recorrem a financiamento hipotecário para facilitar o grande investimento em imóveis. Normalmente, 70% a 95% do preço de compra de uma casa é, inicialmente, tomado de empréstimo. Se proprietários de casas em potencial têm acesso a crédito a preços favoráveis, a demanda por casas aumenta, produzindo uma pressão ascendente sobre os preços. A correlação entre os preços dos imóveis e o crescimento da dívida hipotecária é muito alta e positiva. O crédito representa um importante fator relacionado ao mercado imobiliário. Menos casas são compradas quando o crédito não é abundante. Menor demanda resulta em menor pressão sobre os preços dos imóveis.

    O encarecimento das moradias é coerente no Brasil. Mas as inovações financeiras devem preocupar.
    Historicamente, as corretoras e bancos provedores de financiamento habitacional nos EUA avaliavam o crédito de acordo com os “três C do crédito”: caráter, capital e capacidade. Qual é o histórico de crédito do devedor? Quanto capital o mutuário investirá na propriedade? Terá o mutuário capacidade de pagar juros e reembolsar o capital ao longo de toda a vida do empréstimo? Muitos desses princípios históricos de crédito foram ignorados ou relaxados entre 2002 e 2007, quando a bolha foi criada.

    Primeiro, os bancos originaram os empréstimos “alternative-A”, segundo os quais os históricos de crédito ou a capacidade de honrar os empréstimos ao longo de sua vida não eram documentados e ou avaliados. Em segundo lugar, os bancos originaram empréstimos subprime (de segunda linha) a mutuários com histórico de crédito insatisfatório. Em terceiro lugar, os bancos originaram empréstimos com prazos de 40 anos, empréstimos a juros variáveis e empréstimos demandando apenas pagamento de juros. Aspirantes à compra de casas tinham de acessar esses empréstimos de alto risco porque os preços das casas estavam, à época, subindo mais rapidamente do que a renda e as novas estruturas de financiamento minimizavam as obrigações de pagamento inicial. Outros bancos ofereciam empréstimos “a reboque” ou segundas hipotecas com saldos de financiamento combinados de até, ou mesmo superiores a, 100% do valor da casa comprada, porque os compradores em potencial não conseguiam dar os costumeiros 10% a 20% habituais de entrada.

    Finalmente, os bancos originaram empréstimos repassados a investidores e especuladores e refinanciaram empréstimos em curso com base na valorização do imóvel. Cada um desses empréstimos de alto risco impunham taxas de juros contratuais mais elevadas do que os tradicionais financiamentos habitacionais a juros fixos amortizado em 30 anos por mutuários confiáveis.

    Wall Street exigiu os financiamentos a juros altos para criar títulos lastreados em hipotecas e obrigações de dívida colateralizadas (CDO, na sigla em inglês), cujo valor posteriormente implodiu, à medida que o número de execuções hipotecárias aumentou e dispararam os prejuízos decorrentes da inadimplência e da retomada de imóveis.

    O acesso a financiamento habitacional de alto custo e alto risco permitiu que mais indivíduos, investidores e famílias comprassem casas; o crescimento da demanda fomentou o encarecimento das casas preços e de estruturas cada vez mais tolerantes que exigiam entradas e prestações iniciais ainda menores. A correlação entre preços de casas e crédito de alto risco é alta e positiva. Regras mais exigentes impostas pelo Congresso e agências regulamentadoras do setor bancário instituídas após o estouro da bolha no financiamento habitacional reduziram o número de mutuários qualificados a receber financiamento e a demanda por propriedades residenciais.

    As agências regulamentadoras bancárias mantêm um acompanhamento constante do andamento da quitação das prestações dos financiamentos assumidos. Quando os mutuários não conseguem gerar o fluxo de caixa necessário para honrar o principal e o banco precisa acionar um fiador, caso exista, para ser reembolsado, os inspetores da agência fiscalizadora avaliam a gravidade do problema e “classificam” o empréstimo como potencialmente problemático, problemático ou perdido. Os bancos precisam assegurar que dispõem de provisões para créditos de liquidação duvidosa suficientes para absorver os prejuízos esperados envolvendo empréstimos durante o ano seguinte e os empréstimos “classificados” durante sua vida remanescente.

    Mais prejuízos com créditos concedidos e empréstimos “classificados” exigem mais provisões. Os bancos criam, em seus balanços, uma margem de segurança maior contra perdas decorrentes de empréstimos não honrados, assumindo uma maior provisão contra tais prejuízos em sua demonstração de resultados. Acima de determinado limiar, o banco registrará prejuízos operacionais que dissipam capital e aumentam a probabilidade de a instituição ser colocada sob intervenção.

    Se os bancos precisam retomar um imóvel, seu patrimônio imobiliário amplia a oferta de casas de financiamento problemático no mercado, o que baixa ainda mais os preços. Quando os bancos têm mais empréstimos problemáticos, seus gestores precisam alocar mais pessoal para encontrar soluções para os empréstimos em andamento ou para retomar imóveis que tiverem grandes atrasos na quitação de seus financiamentos, em vez de originar novos empréstimos. A correlação entre os preços das casas e ativos bancários problemáticos é alta e negativa. Os problemas, para os bancos, invariavelmente crescem durante e depois de uma recessão.

    A soma da produção de bens e serviços em um país é conhecido como Produto Interno Bruto (PIB). Em uma economia expansionista, aumenta a demanda por casas, dada a expectativa dos indivíduos de serem capazes de arcar com os pagamentos de empréstimos contratuais para financiar uma casa. Quando a economia está crescendo mais rapidamente, empregos são criados, a renda pessoal disponível aumenta e a confiança dos consumidores cresce. A correlação entre crescimento do PIB e os preços das casas é alta e positiva. Dada a medida abrangente do crescimento mensurado pelo PIB, não é de surpreender que fatores inter-relacionados, como a renda pessoal disponível ou variações do patrimônio líquido do agregado familiar, exibam relações comparáveis.

    Quando o valor dos bens cresce mais do que os passivos, as famílias sentem-se mais ricas e mais propensas a assumir obrigações financeiras adicionais. Aumenta, assim, a probabilidade de os banqueiros concederem crédito a pessoas físicas que possuam ativos adicionais de maior valor. Durante o período de 25 anos analisado, o patrimônio líquido pessoal nos EUA cresceu à taxa média de 5,4% ao ano. O patrimônio líquido declinou em quatro anos durante o quarto de século avaliado, findo em 2008, quando o patrimônio líquido mergulhou quase 20%, à medida que os preços, tanto dos imóveis como das ações, despencaram durante a forte recessão, na esteira do estouro da bolha habitacional. Tanto a renda como a riqueza pessoais são correlacionadas com a propensão a constituir novas famílias, o que também gera um incremento na demanda por bens imobiliários.

    À medida que as pessoas saem da casa dos pais após concluírem os estudos, casam-se ou se divorciam, ou mudam-se para imóveis onde viverão sua aposentadoria, a demanda por bens duráveis e imóveis cresce. O crescimento do número de famílias aumenta a demanda por imóveis. O crescimento da renda pessoal disponível e o aumento da riqueza líquida pessoal convertem a demanda por casas em demanda efetiva, assumindo que os bancos estejam dispostos a – e tenham condições de – oferecer crédito a preços acessíveis. A correlação entre os preços das casas e a formação de agregados familiares é alta e positiva.

    À medida que as construtoras de casas preveem o aumento da demanda por propriedades, os incorporadores adquirem mais terrenos ou destroem propriedades em áreas existentes subutilizadas e criam novas propriedades em condições edificáveis. As construtoras muitas vezes projetam a demanda futura extrapolando as vendas e os preços baseados em experiências recentes e constroem casas em número superior ou inferior à demanda, pois o crescimento do número de famílias e as condições da demanda efetiva mudam rapidamente. As construtoras colocam novas propriedades no mercado quando as projeções dos gestores sinalizam que a demanda continuará suficiente para que as propriedades sejam vendidas rapidamente com lucro.

    Famílias e investidores procuram comprar propriedades rapidamente quando os preços estão em alta e as projeções indicam que subirão ainda mais. Seria de prever que a oferta adicional criada pelas construtoras resultasse no barateamento dos imóveis. No entanto, as iniciativas das construtoras exacerbam as tendências dos preços das casas, que depois caem, porque um número excessivo de novas casas está à venda. A correlação entre os preços das casas e o início de construção de novas residências é muito alta e positiva.

    Depois que os preços das casas nos EUA começaram a despencar, em 2007, ocorreu o estouro da bolha habitacional. Os preços caíram cerca de 35% do pico ao vale; algumas regiões registraram quedas superiores a 50% nos preços.

    Alguns bancos faliram porque concederam empréstimos de alto risco a mutuários e a especuladores, ao passo que outros faliram porque originavam empréstimos de alto risco. Um punhado de instituições incorreu em grandes prejuízos por emitir swaps de risco de crédito (CDS, em inglês) vinculados a títulos lastreados em hipotecas. Muitos investidores domésticos e internacionais sofreram graves prejuízos com títulos com classificação de crédito “AAA”, quando mutuários que assumiram os financiamentos subjacentes aos títulos não conseguiram ou não quiseram honrar o pagamento de seus empréstimos contratuais e as quedas dos preços das casa precipitaram prejuízos ainda maiores devido à inadimplência.

    Centenas de bancos locais faliram quando empréstimos para aquisição, desenvolvimento e construção deixaram de ser honrados, e imóveis retomados por falta de pagamento passaram a ser vendidos por uma pequena fração do valor financiado.

    A debacle poderia ter sido contida se tanto as agências regulamentadoras para o setor bancário como os banqueiros dessem mais atenção ao simplista, mas tradicional critério dos “três C do crédito” e verificassem se todos os mutuários em potencial tinham condições de honrar os pagamentos do empréstimo original e os refinanciamentos subsequentes, e investissem pelo menos entre 5% e 20% de seus próprios recursos na aquisição dos imóveis. Como resultado do cumprimento de regras prudenciais, a economia americana, os preços das casas, a riqueza pessoal e o emprego não teriam crescido tão rapidamente entre 2003 e 2006, mas teria sido drasticamente menor o gasto do governo de quase US$ 3 trilhões para minimizar a crise.

    Não teria sido possível a Wall Street e às agências de classificação de crédito emitirem tal volume de títulos com atribuição de confiabilidade superior à real. A política pública focada em permitir que 70% dos americanos possuíssem sua própria casa não teria sido concretizada.

    São os cidadãos brasileiros, e não os americanos, quem devem decidir se os preços dos imóveis em rápida elevação em São Paulo, Brasília ou no Rio de Janeiro significam uma bolha que estourará. Os preços das casas aumentam quando a demanda por propriedades pode ser honrada com dinheiro proveniente de uma renda permanente que está crescendo e da classe média, que está aumentando. A economia e a classe média brasileira continuarão em expansão à medida que empregos serão criados devido aos investimentos em petróleo, manufatura, Copa do Mundo e Olimpíada.

    O crescimento econômico é coerente com o encarecimento das moradias. O Brasil tem incentivado a compra de casas próprias pela população de baixa renda com o programa Minha Casa Minha Vida. A política pública brasileira é compatível com o encarecimento das casas.

    Embora o volume de financiamentos para aquisição de casas próprias no Brasil ainda seja muito baixo em relação ao PIB, o ritmo desses empréstimos cresceu de forma rápida e coerente. Tendo em vista que mais pessoas passam a ter casas próprias devido ao acesso ao crédito, ao crescimento econômico e a políticas públicas favoráveis, a demanda por madeira, concreto, cobre e outros materiais de construção aumenta e os preços sobem, o que provoca o encarecimento das casas.

    Há muitas semelhanças entre a bolha no mercado habitacional americano e o brasileiro, exceto por uma diferença muito importante. Financiamentos de casas são concedidos cautelosamente pelos bancos, no Brasil, e em grande parte permanecem nas carteiras dos próprios bancos, em vez de serem vendido e reempacotados na forma de títulos lastreados em hipotecas.

    Os brasileiros deveriam preocupar-se com uma possível bolha se os bancos começarem a comercializar novas estruturas financeiras de alto risco que minimizem as prestações iniciais dos financiamentos, reduzam o valor da entrada (inicial, não financiável), não exijam comprovação de renda ou de propriedades e se os empréstimos originados sejam vendidos no mercado secundário. Os custos públicos e privados decorrentes de ignorar tais sinais podem ser enormes. (Tradução Sérgio Blum)

    William Handorf é professor de finanças na Faculdade de Administração da Washington University e diretor do Federal Home Loan Bank of Atlanta. Foi diretor do Federal Reserve de Richmond.

    Este é o primeiro de uma série de artigos feitos por renomados economistas brasileiros e estrangeiros convidados pelo Valor para discutir a crise financeira internacional e avaliar seus possíveis desdobramentos

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  • jsantos 12 de setembro de 2011 at 23:31

    Exclarecendo:chinês comprando logo 2 e á vista, isso foi em meados de 2008 em SP, a essas alturas eles já repassaram, por pelo menos o dobro financ.30 anos, para algum otário, que acredito que os preços continuariam subindo, chinês chega antes da festa começar, e sai antes de terminar. assim como todos os investidores profissionais.

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