Preço de imóveis residenciais volta a cair em junho, diz Fipezap – AECWEB

tmarabo,

O volume de empréstimos tem que ser definido pelos limites possíveis relacionados à REALIDADE da CEF e não a FANTASIA.

O QUE SERIA O MAIS CERTO A SER FEITO, SEGUINDO AS MELHORES PRÁTICAS:

Se na REALIDADE ela tem centenas de milhares de imóveis inadimplentes do MCMV e mais dezenas de milhares de imóveis inadimplentes de outras linhas de crédito, primeiro ela tem que RECONHECER isto oficialmente nos relatórios dela. A partir daí, ela precisa retomar os imóveis inadimplentes ao invés de INVENTAR renegociações MIRABOLANTES em que o cliente NÃO PAGA e postergam o pagamento para daqui a algumas DÉCADAS, dentre outros TRUQUES. Outras REALIDADES a serem implementadas, dizem respeito às provisões de clientes duvidosos que não fazem nenhum sentido de reduzirem frente ao aumento da inadimplência REAL. Outra REALIDADE a ajustarem nos balanços, diz respeito ao inpairment no preço dos imóveis.

Feita a volta à REALIDADE, quanto sobrou de LIQUIDEZ para que ela possa fazer empréstimos sem ferir as melhores práticas, respeitando Basiléia 3? É isto que ela poderá emprestar. A partir disto, estabelecer uma taxa de juros compatível com o limite de liquidez dela, os juros serão o filtro e certamente muito mais altos que os atuais.

Só que para fazer o que consta acima, o pré-requisito seriam as AUDITORIAS que foram PROMETIDAS pelo governo e para as quais ele está FAZENDO DE CONTA que esqueceu, ou que só dizia respeito ao BNDES, com quem está PEDALANDO.

Ah, mas seria muito IMPOPULAR, você bateria de frente nos interesses políticos ESPÚRIOS de apoiadores, não daria para fazer isto antes da votação da reforma da previdência e de outras reformas.

É altamente questionável, dependeria muito de COMO seria feito, do apoio popular que na realidade já se manifestou quando dos protestos contra Dilma (ninguém mais lembra das promessas de auditoria da Av. Paulista e outras localidades, sempre mencionando a CEF?). Se você tivesse AUDITADO e mostrasse os PODRES, haveria uma pressão na própria mídia e da imprensa para não continuar alimentando estes negócios ESPÚRIOS, NENHUM especialista economista iria apoiar PUBLICAMENTE a continuidade destes esquemas (nem o Amorinha!) porque seria altamente desmoralizante para ele, além disto, a narrativa viraria, as pessoas passariam a entender que os esquemas da CEF foram PIORES que os do BNDES quanto a volumes, gravidade para economia, etc. Você não precisa falar BOLHA com todas as letras, mas seria natural que entendessem o que REALMENTE aconteceu, de forma espontânea, pela análise dos dados.

Para que o governo não assumisse a responsabilidade plena e o desgaste das ações acima, poderia mencionar o relatório da AGU do ano passado (governo Temer), as diversas ações do TCU contra ações incorretas da CEF, as investigações da Polícia Federal e os “N” processos contra a CEF, o pedido do ministério público de tirar TODOS os VP´s em dez/2017 tamanhos eram os ROMBOS e alegar perante a opinião pública que frente a tantas EVIDÊNCIAS de problemas GRAVES na CEF, seguindo o que prometeram em campanha de honestidade e transparência, eram “OBRIGADOS” a fazerem auditorias. A partir deste ponto, os políticos teriam muito mais dificuldades para defenderem seus interesses ESPÚRIOS e jogatinas com a reforma da previdência em troca seriam expostas, com o governo reforçando que mais do que nunca, frente a este cenário desastroso que foi HERDADO, a reforma da previdência era mandatória.

Vamos assumir agora que mesmo com toda a estratégia acima, considerassem arriscado e fizessem um “plano B”, assumindo que fazer o mais certo não seria possível:

SE O CERTO NÃO VIABILIZA O SANTO GRAAL DA REFORMA DA PREVIDÊNCIA E OUTRAS MEDIDAS, O QUE PODERIA SER FEITO?

NÃO intensificar a oferta de crédito via CEF a todo custo, como constam nos DEZ EXEMPLOS acima quanto a PEDALADAS, MAQUIAGENS e BOLSA CALOTE só da CEF.

Deixar que a participação da CEF no crédito de forma geral caísse de forma NATURAL.

Não fornecer empréstimos BILIONÁRIOS para capital de giro de construtoras, usando como argumento que os calotes deste setor foram relevantes e não viabilizam a continuidade de tais ações (o que é a mais pura VERDADE).

Não fornecer empréstimos de 100% para caminhões, cartão de crédito consignado para idosos, etc.

Não fornecer empréstimos com 30% de desconto para o RJ.

O que poderiam alegar?

Poderia FAZER DE CONTA que são “LIBERAIS” e dizerem que em um governo liberal, é mandatório que o governo reduza sua participação na economia e libere espaço para que a inciativa privada possa crescer e sustentar os negócios, de forma a se evitar desvios típicos de finalidade que ocorrem em governos socialistas / centralizadores.

E então, seria tão difícil assim da CEF adotar uma das alternativas acima? O que doeria tanto, ter que agir como um governo liberal ao invés de agir como um governo socialista bolivariano de décima categoria que é o que estão fazendo? É o amor pelo Lula que o Guedes tem, os interesses ESPÚRIOS com amigos desde a época dele de presidente do conselho da PDG, os relacionamentos ESPÚRIOS dos ex-BTG Guedes e Guimarães com o segmento imobiliário e “N” outros TUBARÕES ou uma mistura de tudo isto e mais outros interesses ESCUSOS que impedem de fazer o MÍNIMO que seria esperado de qualquer governo L–I-B-E-R-A-L?

Estudem MINIMAMENTE sobre o que é ser LIBERAL. Aprendam sobre a redução de participação do governo. Aprendam que um banco público faz parte do governo e seria parte do que deve ter sua participação REDUZIDA na economia dentro de uma filosofia liberal. Se vocês lerem a respeito com seriedade por uma hora que seja e depois verem só os títulos das notícias sobre a CEF que coloquei mais acima, poderão entender porque aquilo que o governo faz é SURREAL frente ao que ele diz defender e nem vou precisar ficar repetindo as mesmas explicações um milhão de vezes…

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