Aumento da retomada de bens pelos bancos estimula compra de imóveis e valores devem ficar bem abaixo do praticado pelo mercado – Terra

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Comments
  • Cajuzinha 21 de julho de 2020 at 09:01

    Cajuzinha 21 de julho de 2020 at 06:42
    A dificuldade apontada pela pesquisa indica mais um entrave para a recuperação econômica do país. As pequenas empresas são responsáveis por 54% dos empregos com carteira assinada e respondem por 27% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional.

    Pela pesquisa realizada pelo Ibre, a confiança dos pequenos empresários ainda segue num patamar bastante ruim e não deu mostras de uma retomada mais robusta.

    17+
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    • CA 21 de julho de 2020 at 09:57

      Cajuzinha,

      E como as pequenas empresas vão se recuperar? Grande parte delas era de lojas, que viram o apocalipse do varejo disparar de forma inesperada, ao mesmo tempo que ficaram sem receitas. O cenário é que poderemos ter cerca de 40% das lojas fechando. Como ter otimismo neste contexto? E ainda, sem saber como será a evolução da pandemia nos próximos meses, se pode ocorrer dos comércios voltarem a fechar ou não. Para piorar e muito tudo isto, a completa inefetividade do crédito prometido pelo governo para os micro empreendedores.

      25+
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  • Cajuzinha 21 de julho de 2020 at 09:04

    Resultados da pesquisa

    Economia & Negócios Estadão
    Sob efeito da pandemia, 69 milhões de brasileiros pretendem comprar menos nos próximos meses
    Número equivale a 42% da população adulta, segundo pesquisa nacional feita pelo Instituto Locomativa;

    21+
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    • CA 21 de julho de 2020 at 10:00

      Cajuzinha,

      Não é mera “coincidência” termos 69 milhões que pretendem comprar menos nos próximos meses e mais de 64 milhões que recebem o auxílio governamental. Quem está sobrevivendo às custas do auxílio governamental, via de regra, sabe que ele vai acabar. Este número de 69 milhões tende a crescer quando parte dos 11,5 milhões que estão com suspensão de contratos e redução de salários vierem a ser demitidos quando a estabilidade passar e também, quando tivermos outros eventos de volta à realidade, como por exemplo, as pessoas serem obrigadas a retomarem o pagamento das prestações do imóvel, tivermos aumentos nos impostos para cobrir rombos recorde do governo, etc, etc, etc…

      24+
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  • Cajuzinha 21 de julho de 2020 at 09:08

    https://tribunadepetropolis.com.br/ninguem-paga-por-um-imovel-mais-do-que-ele-vale-realmente

    Pena que não dá para copiar, mas o resumo é: Corvo revoltado porque proprietário não quer baixar o preço.

    “Clientes compradores cada dia mais informados” kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    27+
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    • CA 21 de julho de 2020 at 09:54

      Cajuzinha,

      Se tem uma coisa que pessoal do IMOB detesta são pessoas bem informadas. Se além disto, tiver espírito crítico, daí eles abominam e evitam a todo custo. O negócio deles é 100% baseado em incautos, sardinhas e afins, aquele pessoal que vai no embalo dos “pseudo-especialistas” que são pagos pelo setor imobiliário para espalharem ufanismos.

      20+
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      • Cajuzinha 21 de julho de 2020 at 11:50

        Isso eu sinto na pele, corvo quando percebe que eu entendo do negócio fica até com raiva. kkkkkkkkkkk

        10+
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  • carioca_real 21 de julho de 2020 at 09:08

    https://oglobo.globo.com/economia/aluguel-na-pandemia-corretoras-parcelam-no-cartao-ou-pagam-no-lugar-do-inquilino-para-evitar-devolucao-de-imoveis-24542763?GLBID=16e50b9eb4ed47f6c1a8369dacaf7ce244c4236727a36755a646348684a6b7a7a6d7533644a69765f50574f3668474534374f6d416e5a4c62376236683157684b706f38316d5644754b7578665045394542735470304870495157636a6c3779474d4d447967413d3d3a303a756d626b64726369666a79756b6c676269766163

    se já não tivesse tópico, poderia ser esse.

    12+
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  • Cajuzinha 21 de julho de 2020 at 09:12

    Jornal O Globo
    Aluguel na pandemia: corretoras parcelam no cartão ou pagam no lugar do inquilino para evitar devolução de imóveis
    … ou pagam no lugar do inquilino para evitar devolução de imóveis … para o dono do imóvel, mesmo diante da possibilidade de atraso na …
    1 hora atrás

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    • Cajuzinha 21 de julho de 2020 at 09:13

      Pagar no lugar do inquilino?!!!!

      Acho que nem aqui essa possibilidade foi imaginada kkkkkkkkkkkkk

      21+
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      • CA 21 de julho de 2020 at 13:47

        Cajuzinha,

        Verdade, nem aqui chegamos a prever isto.

        É algo análogo ao que a CEF está fazendo quanto a suspensão das parcelas do financiamento imobiliário:

        A CEF está deixando de cobrar dos clientes por alguns meses o financiamento do crédito imobiliário, para que a inadimplência real não apareça e eles não sejam obrigados a retomarem estes imóveis, deixando ainda mais claro os super-estoques (CEF já é a maior proprietária de imóveis a venda do planeta). Caso deixassem disparar a inadimplência livremente, veríamos os problemas de liquidez correspondentes, que não poderiam mais ser maquiados, ao mesmo tempo que tal conjunto forçaria aumentos nos leilões e estes por sua vez, teriam que ter descontos ainda maiores porque a necessidade de caixa para recompor a liquidez ficaria mais visível. No decorrer deste ciclo, isto alimentaria um efeito manada forçando outros agentes (construtoras, vendedores de usados, etc) a reduzirem os preços dos imóveis e por tabela, os valores de imóveis em garantia com a CEF também teriam queda recorde de valores (a necessidade do inpairment seria mais do que nunca inegável) e isto destruiria de vez a liquidez da CEF, gerando riscos perceptíveis de insolvência que poderiam levar a uma corrida a este banco para saques e pela relevância do mesmo no sistema financeiro e pelo temor que tal efeito se propagasse para outros bancos, poderia gerar uma crise sistêmica sem precedentes no país.Aliás, isto tem relação direta com o tópico sobre o qual estamos comentando e também foi isto que aconteceu em todos os países que passaram por explosões mais visíveis de bolha imobiliária.

        Já no caso das corretoras mencionadas acima, elas pagam no lugar do cliente, fazem parcelamento no cartão de crédito e outras apelações, para que não ocorra uma devolução em massa de imóveis e isto não deixe claro a super-oferta para aluguel, o que naturalmente forçaria quedas relevantes nos preços dos aluguéis de forma geral, prejudicando a rentabilidade dos contratos das corretoras em um volume muito maior de ocorrências e assim, causando um prejuízo ainda maior. Como efeito colateral se ocorressem devoluções em massa de imóveis alugados, as vendas de imóveis também cairiam, porque muitos que antes optariam por comprar ao invés de alugar, iriam rever sua decisão e alugar, dada a super-oferta e redução de preço do aluguel, ao mesmo tempo que muitos proprietários vendo a enorme dificuldade em alugar os imóveis deles, iriam colocá-los à venda, aumentando ainda mais a super-oferta de imóveis à venda e sendo outro fator para impulsionar a distorção entre oferta e procura, com consequente queda de preços dos imóveis. Este conjunto levaria a um ciclo similar ao que consta no parágrafo anterior, ajudando a alimentar efeito manada, crise sistêmica, etc.

        Resumindo, o que as corretoras estão fazendo quanto à aluguéis (pagarem no lugar dos inquilinos, parcelar no cartão de crédito, etc) e o que a CEF está fazendo quanto a financiamento imobiliário (suspender por 6 meses os pagamentos), são ações apelativas para adiarem o inevitável, apenas isto. Vão ganhar alguns meses, mas depois, com a aceleração da volta à realidade quando acabarem os auxílios emergenciais, quando a CEF e as corretoras não conseguirem mais subsidiar financiamentos e aluguéis, quando passar a carência em que empresas não podem demitir por terem optado por suspensão de contratos ou redução de salários, aumentar os impostos e tivermos inúmeros outros fenômenos de volta ao mundo real, todo o castelo de cartas do imob vai despencar estrondosamente.

        A conferir…

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  • Joe banana 21 de julho de 2020 at 16:45

    So de leve. Grandes bancos com grandes areas administrativas com home office estendido ate o ano que vem. E a visao e clara que no ano que vem a ordem e manter o maximo possivel em home office.
    Pena tenho mesmo dessa galera que investiu em infra (comercio/alimentacao) ao redor desses mega centros empresarias.
    A realidade e que muitos fatores ja apontavam para a mudanca no mundo de forma geral(carros eletricos/digitalizacao/home office/economia de locacao ao invés de posse)
    Quem ja estava antenado conseguiu se proteger mais

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  • Cajuzinha 21 de julho de 2020 at 18:08

    Sem acordo com sindicato, Renault demite 747 funcionários no Paraná
    29 min atrás

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  • Cajuzinha 21 de julho de 2020 at 18:57

    Viação Garcia recorre ao Tribunal de Justiça e consegue redução de 35% nos aluguéis de sede administrativa e garagens
    Publicado em: 21 de julho de 2020

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  • Cajuzinha 21 de julho de 2020 at 19:03

    Além de criar novos protocolos de limpeza, a solução foi baixar os preços, até para convencer os motoristas de aplicativos a não devolverem os carros. A Movida, outra gigante do segmento, decidiu vender parte da frota de seminovos com superdescontos, um jeito fácil de fazer caixa e evitar perda de dinheiro com a manutenção de carros parados.

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  • Cajuzinha 21 de julho de 2020 at 19:21

    Por coincidência está passando agora no SETV a difícil situação dos motoristas de aplicativo e que estão devolvendo os veículos.

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  • CA 21 de julho de 2020 at 20:04

    Combinando algumas notícias logo acima:

    Motoristas de aplicativo que estão devolvendo os veículos devido à situação difícil
    Movida vendeu parte da frota com grandes descontos.
    Renault demitiu 747 funcionários no Paraná.

    O que consta acima e muito mais, tem relação com o que sempre falamos por aqui:

    O que sustentava o setor automobilístico, em especial desde 2017, era a combinação de duas anomalias:

    1) Governo incluiu poucos anos atrás, em especial a partir de 2017, doenças muito comuns, que tem um grande contingente de pessoas que tem estas doenças, na lista que dá direito ao PcD (Pessoas com Deficiência) e assim, este número relevante de enquadrados nesta categoria pôde adquirir veículos sem impostos, com preços muito inferiores aos de venda para público em geral. Para ajudar na estratégia acima, a fiscalização do governo não era tão rigorosa assim, com o intuito de ajudar nas vendas das montadoras e assim colaborar para a manutenção dos empregos, o que sempre é importante para garantir votos (esta última parte, obviamente, era a agenda oculta por parte das ações do governo);

    2) Com a profunda degradação dos empregos que se iniciou de forma mais visível em 2015 e foi se aprofundando ano após ano, tivemos uma disparada exponencial no número de motoristas para empresas de aplicativos (Uber, 99Táxi, etc). Estes motoristas, muitas vezes alugam carros de locadoras de veículos para poderem trabalhar.

    Foi a situação acima que também permitiu que se formassem outras situações anormais, como o crescimento muito rápido das locadoras de veículos e a manutenção de patamares de vendas ainda “razoáveis” para montadoras, apesar da crise e dos preços dos automóveis continuarem fora da realidade da renda das famílias, o que foi possível porque em ambos os casos acima, os preços praticados nos automóveis eram muito menores e mais viáveis para os negócios. Outra situação anormal desta lista, foi que o “emprego”, seguindo os indicadores oficiais, simulava uma “recuperação”, uma vez que cada novo motorista trabalhando para empresa de aplicativo era automaticamente um novo “empregado”.

    Só que veio a Covid-19, que é uma mistura de Cisne Negro (embora o autor do conceito conteste isto, mas na falta de termo melhor vamos manter este) com alfinete de bolha imobiliária e bode expiatório e destruiu as bases para as anomalias acima. Como?

    Ao inviabilizar o trabalho de Ubers e demais motoristas de aplicativos, pelo medo das pessoas pegarem o vírus, o negócio das locadoras de automóveis teve uma queda na mesma velocidade que havia subido e junto com a queda nas vendas em PcD, porque muitas famílias tiveram perda relevante de renda e nem com grandes descontos de impostos do PcD conseguiam comprar um carro, derrubou o negócio das montadoras de veículo por tabela, o que agora, começa a derrubar também os empregos neste segmento, exatamente como vemos pela combinação de notícias acima.

    Alguém poderia dizer: ah, mas é só as pessoas poderem voltar a circular e terem contato com mais liberdade que os Ubers voltam a disparar! Não é bem assim: o círculo vicioso já se formou, a queda relevante de renda já aconteceu, isto já gerou perda de muitos empregos, o que faz com que a circulação das pessoas se reduza, não só pelo medo de contágio, mas também pela falta de dinheiro. Com o passar do tempo e principalmente quando tivermos uma vacina, o medo terá passado, mas terá ficado um volume muito maior de falta de renda, principalmente quando acabar o auxílio emergencial.

    E a dinâmica acima, se aplica a diversos outros segmentos, como por exemplo, no caso do imobiliário, que possui anomalias ainda mais profundas do que no setor automotivo e onde os pilares estão sendo destruídos de forma igualmente intensa. Exemplos:

    Vemos queda em torno de 70% das vendas de imóveis de médio e alto padrão, como assistimos às quedas brutais de locação de veículos e das vendas por montadoras.

    Vemos ações desesperadas de corretoras pagando aluguel no lugar de inquilino ou fazendo financiamento de aluguel no cartão de crédito, assim como a CEF suspendendo parcelas do crédito imobiliário, enquanto tem empresa de locação de veículos que chegou a alugar carro por R$ 10 por mês porque não tinha mais onde colocar o carro, tamanho era o super-estoque.

    Vemos a notícia do tópico no qual estamos comentando, sobre aumento em leilões e consequente queda de preços dos imóveis leiloados, porque o excesso de estoque de imóveis com bancos está aumentando mais ainda, mesmo com ações apelativas, assim como vemos as locadoras vendendo parte relevante de sua frota de semi-novos com grandes descontos, mesmo com ações apelativas como as mencionadas acima.

    Existem ainda outras similaridades, acima, apenas amostras. O fato é que o setor imobiliário está seguindo os mesmos passos do automobilístico e indo para o mesmo destino, com duas diferenças importantes:

    a) O segmento imobiliário ainda conta com a verba do FGTS para o MCMV e o crédito podre e fácil da CEF para sobreviver e o automobilístico não;

    b) A desinformação no setor imobiliário é muito mais intensa.

    Só que os itens “a” e “b” acima, não duram para sempre. No primeiro caso, os rombos bilionários do FGTS já dão a dica que isto não vai durar para sempre, principalmente porque não haverá nenhuma grande recuperação de depósitos do FGTS no curto / médio prazo, afinal a degradação dos empregos está a pleno vapor. Segundo, porque a desinformação não gera renda do nada, não gera emprego do nada, logo, a falta de dinheiro e de uma comprovação mínima de renda para um gigantesco contingente de compradores de imóveis vai se transformar ao mesmo tempo em uma onda igualmente enorme de pessoas e empresas precisando vender seus imóveis em função da crise e sem encontrar compradores, induzindo ao efeito manada.

    A conferir…

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    • Cajuzinha 22 de julho de 2020 at 07:49

      CA, veja que em relação ao mercado que não tem ajuda tão forte do governo a situação já está crítica:

      “O Presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção, José Carlos Martins, afirmou que “quem precisa do primeiro imóvel está comprando, mas quem pretende ir para um apartamento maior ou uma localização mais nobre não está”.”

      https://www.sunoresearch.com.br/noticias/venda-de-imoveis-recuam-39-em-abril-de-acordo-com-cbic/#:~:text=O%20Presidente%20da%20C%C3%A2mara%20Brasileira,localiza%C3%A7%C3%A3o%20mais%20nobre%20n%C3%A3o%20est%C3%A1%E2%80%9D.

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      • CA 22 de julho de 2020 at 11:32

        Cajuzinha,

        Perfeito!

        A CEF suspendeu os pagamentos de prestações imobiliárias ligadas ao MCMV, continua ofertando crédito podre em altos volumes, está aproveitando que o FGTS está subsidiando 100% do valor do imóvel e que o governo não precisa mais contribuir para disparar no repasse às construtoras das verbas do MCMV e fora isto, foram feitas “N” concessões bilionárias de empréstimos para o IMOB, postergações de pagamentos por construtoras, etc, onde tal conjunto de “ações de apoio” do governo, não existem nem nunca existiram nesta ordem de grandeza e variedade para nenhum outro segmento no país!

        Só que aquilo que consta acima, embora pareça “bom” para o segmento imobiliário, porque seria um sustento “garantido pelo governo”, no médio prazo irá se demonstrar péssimo. Explico:

        Antes da crise anterior que foi mais perceptível entre 2015 e 2016, a dependência do setor imobiliário quanto ao MCMV era elevada, mas ainda mantendo um certo equilíbrio em relação a outros tipos de imóveis. A partir da crise nesse biênio 2015/2016, a dependência do MCMV foi crescendo cada vez mais, ao ponto dos lançamentos e vendas do MCMV passarem a representar mais de 70% do total. Agora, com esta nova crise, a dependência do MCMV vai passar de 90%. O que acontecerá em função disto?

        Com todas as construtoras passando a ofertar imóveis para o MCMV, combinado com rombos bilionários recentes que são adicionais a outros rombos relevantes no caso da CEF e do FGTS, mais o governo quebrado como nunca antes, o dinheiro do FGTS para subsidiar o MCMV e os esquemas podres da CEF terão que se reduzir, obrigatoriamente, ao mesmo tempo que a oferta de imóveis para o MCMV crescerá como nunca porque as construtoras precisam sobreviver e este é o único caminho que elas enxergam, ou seja, teremos excesso de oferta que seria MCMV, mas com falta de dinheiro do FGTS para subsidiar tudo isto!

        Estas pedaladas que ainda estamos vendo com algumas construtoras especializadas no MCMV, em função do que consta no parágrafo anterior, estão com os meses contados (*) e daí, as distorções entre oferta e procura estarão ainda maiores, assim como os prejuízos para o setor.

        (*) Lembrando que em algum momento nos próximos meses, o auxílio emergencial do governo deixará de existir (mais de 64 milhões de pessoas usufruindo disto hoje), a “estabilidade” para quem teve suspensão de contrato de trabalho ou redução de salário deixará de existir (mais de 11 milhões de pessoas passando por isto hoje) e provavelmente uma parcela relevante destes passarão a ficar desempregados, veremos os aumentos de impostos acontecerem para ajudar a cobrir os gigantescos rombos que tivemos e que ampliaram um super-endividamento que já existia antes e era anormal para o governo, sendo que estes aumentos de impostos irão reduzir ainda mais os investimentos e o consumo e ainda, graças a visibilidade maior da realidade em função destes fatores, mais e mais pessoas irão represar seus gastos, principalmente para bens duráveis que são muito caros, como imóveis e carros, dentre “N” outras consequências esperadas que em seu conjunto, representarão um enorme agravante nas situações acima e que irão gerar a destruição do esquema do MCMV.

        A conferir…

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        • Ilusionista 22 de julho de 2020 at 13:10

          Para grande parte da população parece que está se armando uma bomba relógio para explodir no início de 2021 (quando não haverá mais boia de salvação ( auxilio emergencial, seguro desemprego, verbas rescisórias secar de vez, além da distribuição de cestas básicas para população carente já não ser mais sustentável por longo período)
          Para as empresas que não tinham muitas reservas financeiras antes da pandemia, neste momento, pedir um empréstimo para ganhar mais alguns meses de sobrevivência pode ser tornar algo destrutivo no futuro, caso não obtenham um lucro razoável nos próximos meses para cobrir as despesas atrasadas, atuais e futuras, somada a parcela do novo empréstimo.
          Deve ser por isto que muitas estão encerrando as atividades para que as dívidas não se tornem uma bola de neve.

          9+
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          • socrates 22 de julho de 2020 at 17:18

            o FED imprime mais $$$ e o Bozo pede uma esmola.
            Não é assim que funciona?

            1+
            • Joe banana 29 de julho de 2020 at 15:53

              Ya must be new here

              0
  • CArlos 22 de julho de 2020 at 04:38

    Goverlixo liberal 😉

    Bancos terão alíquota menor em novo imposto sugerido pelo governo; templos continuam isentos

    Valor do imposto para bancos, planos de saúde e seguradas será de 5,9%, enquanto alíquota para produtos e serviços será de 12%; dividendos também não serão taxados

    Na primeira fase da reforma tributária enviada nesta terça-feira, 21, ao Congresso, o governo propôs uma alíquota única de 12% para a Contribuição Sobre Bens e Serviços (CBS), que será criada a partir da unificação do PIS/Cofins, mas manteve uma tributação menor para os bancos, que pagarão 5,8%.

    Já as receitas de prestação de serviços de transporte público coletivo municipal de passageiros, como rodoviário, metroviário, ferroviário e aquaviário, que mexem com a vida da população, ficarão isentas.
    Pessoas jurídicas que não exercem atividade econômica ficaram isentas da incidência do novo tributo sobre suas atividades típicas. São os casos de igrejas, partidos políticos, sindicatos, fundações, entidades representativas de classe, serviços sociais autônomos, instituições de assistência social.

    Por outro lado, as empresas que prestam serviço para o consumidor final e são intensivos em mão de obra, como educação, segurança, informática, telecomunicações, hotelaria, transporte aéreo, deverão ter aumento de carga tributária porque têm poucos créditos para serem compensados. Isso significa que caso a proposta seja aprovada da forma como está pode haver aumento no preço de serviços, como mensalidade escolar e consultas médicas.

    A razão é que o custo maior da mão de obra não gera crédito para ser compensado no modelo de Imposto sobre Valor Agregado (IVA), que será adotado com o CBS. Nessa sistemática, os créditos poderão ser usados pelas empresas para diminuir o valor a pagar, o que não acontece hoje. Esses setores já se movimentam para barrar o aumento da carga tributária.

    https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,bancos-terao-aliquota-menor-em-novo-imposto-sugerido-pelo-governo-templos-continuam-isentos,70003371412

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  • Loucodf 22 de julho de 2020 at 06:10

    Vou dar um palpite baseado no meu ciclo social.

    Claro que cada um de nós conhece um ou outro comerciante.
    Eu sempre pergunto/sondo como estão as coisas…

    O que ficou claro pra mim é o seguinte… o cara que tem comercio e ele é o próprio dono do imóvel…
    Esse cara só está reduzindo a operação (funcionários etc) e continua operando.

    Quando a situação for melhorando, ele vai voltando a operação.
    Agora os que pagam alugueis e não conseguiram redução na locação, esses estão abortando os negócios.

    Claro que estou falando de pequenos negócios, talvez em negócios maiores essa lógica não se aplique.

    Mas aqui em brasília fechou um restaurante bem antigo.
    O dono foi claro: “Quando a situação mudar, nós voltamos.”
    Ele não vai voltar quando reabrir o comercio. Ele vai voltar quando a situação ficar favorável para reabrir o comercio dele.
    Demitiu toda a equipe e foi pra casa.
    O imóvel é dele.

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    • Loucodf 22 de julho de 2020 at 06:13

      Tenho um amigo que a mãe tem uma creche em taguatinga.
      A maẽ dele só está reduzindo a operação.

      Outras creches concorrente fecharam.
      Quando eu perguntei pra ele se ele sabia o motivo ele me disse: Não tinham como honrar o aluguel.

      Entre outros exemplos parecidos.

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  • Cajuzinha 22 de julho de 2020 at 06:52

    Crise e indefinição sobre o carnaval fazem Mangueira suspender os pagamentos de funcionários

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  • Lord of All 22 de julho de 2020 at 08:51

    A tal pandemia deixou bem claro q a maioria dos bananenses não tem um mínimo de reserva financeira pra emergências, e, pior, só tinha dívidas mesmo.
    Não fora a pandemia, qq outra emergência pode ocorrer na vida do homem médio, um acidente, uma doença etc.
    Ao invés de ter uma reserva pra isso, o bananense prefere dar entrada no financiamento do Compass novo.

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    • Burbuja 22 de julho de 2020 at 13:13

      Aproveitando, tenho um CVR que ilustra bem isso:

      No começo da pandemia, eu conversava com 2 amigos pelo whatsapp, ambos casados. Um deles relatava a preocupação com o emprego, pois ele e a esposa são professores de faculdade particular e a situação estava incerta e eles não tinham reservas. O outro, cujo casal é de funcionários públicos (a renda dos dois juntos chega a uns 10k líquidos), falou que só estava menos preocupado pela estabilidade do cargo, mas também não tinha reserva nenhuma em caso de um imprevisto maior. Eu não gosto de dar pitaco na vida financeira de ninguém, mas só soltei um comentário falando sobre a importância de se ter uma reserva nessas horas e todos concordaram. O primeiro disse que logo que a situação dele se resolvesse pensaria nisso, já o segundo disso que iria começar a fazer essa reserva de imediato, pois nunca tinha juntado dinheiro na vida.

      Passados quase 4 meses dessa conversa, esta semana nos falamos de novo e o meu amigo concursado estava comemorando a “pausa” no pagamento de 3 prestações da parcela do apto financiado pela Caixa, comentou que tinha sobrado dinheiro pra comprar coisas pra casa e já estava comprando uma passagem pra viajar. E disse que estava na torcida pra que continuassem fazendo mais dessas pausas.

      Infelizmente não vai nem na marra pra esse povo imediatista.

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      • Cajuzinha 22 de julho de 2020 at 15:09

        Isso é impressionante. Parece pior do que droga, a pessoa não consegue fazer reserva. Tenho um colega de trabalho que sempre me agradece por tê-lo orientado a fazer reserva: sugeri logo uma LCA porque aí ele tinha que passar no mínimo 3 meses sem gastar o dinheiro. Ele tomou gosto e agora já consegue se controlar e o dinheiro da reserva continua sendo uma reserva.

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        • socrates 22 de julho de 2020 at 15:54

          palavras da salvação

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        • Burbuja 22 de julho de 2020 at 17:45

          É um problema mesmo, Cajuzinha. Mas tome cuidado com esse tipo de indicação, pois na nossa cabeça estamos ajudando, mas aí o fulano pode ter uma emergência ou aparece uma “oportunidade” pra ele (ou simplesmente o desejo de adquirir algo) e ele vai te culpar que o dinheiro ficou preso.

          Já faz anos que não falo de investimentos. Confesso que teve uma fase (em que eu devia estar meio deslumbrado) que ficava dando pitacos, aí tem um ou outro que me ouviu e fica sempre pedindo dicas de investimentos, o que também é um porre. Pouco a pouco vou desconversando até sumirem todos kkk

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          • Tagore 24 de julho de 2020 at 10:52

            CVR Tenho um conhecido que, com uma renda razoável e não sabendo o que fazer com o dinheiro que tinha acumulado na poupança, resolveu seguir o conselho do gerente do Banco e colocou numa previdência privada, PGBL, taxação regressiva (começa com 35% de IR e termina com 10% em 10 anos, sobre todo o valor depositado). Quanto ele tinha uns 100 mil, mas ainda estava na faixa de 30% de IR, sacou tudo para dar entrada em uma casa. Ficou surpreso ao receber apenas 70 mil, o pior “investimento” da vida dele. Perguntei se não avisaram para ele que deveria deixar 10 anos. Ele disse que sim, mas que “imprevistos acontecem”. O que me ocorreu, mas não disse para ele é, desde quando comprar uma casa é um “imprevisto”?

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      • MARK 22 de julho de 2020 at 17:54

        Barbuja, nós aqui do blog somos como ETs, guardamos dinheiro e administramos nossos gastos, mas a realidade da classe média e média alta parece ser torrar tudo o que tem, sempre enfiados em alguma prestação, ou do carro, ou da casa ou do cartão de crédito. Não vivem sem esse veneno. Choram nos momentos de aperto, dizem que vão mudar, mas, como no seu exemplo, é só sobrar um pouco que pah… já torram tudo. Ontem estava indo ao trabalho e parei pra pensar que meu carro já está indo para 8 anos comigo, peguei zero, fiquei refletindo… que carro eu vou comprar? Andei um pouco mais pela estrada e… Não.. não vou trocar de carro por hora, tá ótimo. kkkkkkkkkkkkk Somos exceções, meu amigo.

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      • Tagore 24 de julho de 2020 at 12:05

        CVR Uma prática que eu desconhecia era a prática de brasileiro de “compartimentar” receitas e despesas. Um amigo tinha ao mesmo tempo 50 mil para levar família para Europa e, ao mesmo tempo, um empréstimo com juros altos porque “a vida anda muito cara”. A viagem para Europa era para comemorar o aniversário de 15 anos da filha. A viagem deu errado (nada ligado a pandemia, a história já tem um tempo). Eu, inocentemente, pensei: “Legal, vai poder pagar a dívida”. Um tempo depois fiquei sabendo que fez uma baita festa para a filha, usando os 50 mil da viagem frustrada, valor que não foi suficiente, de modo que teve que pegar mais empréstimos.

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  • Cajuzinha 22 de julho de 2020 at 09:37

    Dona de restaurante ganha na Justiça redução de 50% do aluguel na pandemia
    Comerciante alegou que sempre pagou regularmente os valores referentes à locação e aos encargos, mas, recentemente, ficou impossibilitada de arcar com as despesas diante da atual situação

    Leicilane Tomazini
    Do Mais Goiás | Em: 21/07/2020 às 18:03:52

    Sobre a decisão, o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) em Goiás, Fernando Jorge,informou que a recomendação é que os proprietários de estabelecimentos que funcionam em prédios alugados tentem acordos extrajudiciais. “Temos informações de que alguns contratos tiveram redução de 30%, outros 50%, e até mesmo de 70%, mas no geral, são informações particulares, das quais a associação não teve acesso”.

    O presidente informou ainda que a Abrasel irá realizar uma pesquisa nos próximos dias, com o objetivo de fazer um levantamento da situação dos bares e restaurantes da capital após a permissão para reabertura. E reiterou que caso haja a necessidade de uma ação coletiva, a associação vai buscar uma solução junto a esses empresários.

    https://www.emaisgoias.com.br/dona-de-restaurante-ganha-na-justica-reducao-de-50-do-aluguel-na-pandemia/

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  • Cajuzinha 22 de julho de 2020 at 10:04

    Garantia imobiliária desagrada fintechs
    Captalys financia estoque de incorporadoras

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  • Cajuzinha 22 de julho de 2020 at 10:29

    Alguns descontos anunciados:

    https://se.olx.com.br/sergipe/imoveis/mansao-plaza-athenee-738816844

    https://se.olx.com.br/sergipe/imoveis/villa-asturias-691451910

    https://se.olx.com.br/sergipe/imoveis/condominio-soberano-jardins-na-luzia-756370541

    https://se.olx.com.br/sergipe/imoveis/jardins-da-franca-oportunidade-645315569

    https://se.olx.com.br/sergipe/imoveis/restam-2-unidades-andar-alto-jardim-europa-769383330

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  • Cajuzinha 22 de julho de 2020 at 12:43

    Campos Neto citou ainda dados sobre o consumo de energia e a arrecadação de tributos que indicam uma recuperação da economia a partir de junho. “Grande incerteza é o número do 2º trimestre. É ele que vai ditar PIB este ano. Desde o último Relatório de Inflação, os indicadores têm confirmado essa recuperação”, completou.

    O presidente do BC voltou a estimar uma recuperação em forma de “V aberto” após um começo de retomada em “V”. “Uma das coisas que determina se ângulo do V é mais inclinado ou não é o crédito. E temos feito um grande esforço para este canal de crédito continuar funcionando”, concluiu.

    Desmembramento

    Campos Neto disse que apesar da recuperação no comércio e na indústria, o setor de serviços segue bastante afetado pela crise decorrente da pandemia de covid-19. “Quando desmembramos crescimento, varejo e indústria já tiveram uma retomada forte, enquanto os serviços ainda apresentam queda. Não esperávamos que serviços ligados a tecnologia fossem cair”, afirmou, na videoconferência.

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    • socrates 22 de julho de 2020 at 13:11

      É “v”. Mas é “v aberto”. Kkkkkkkkk será que foi assim que as letras pasaaram a ser diferentes em alguns alfabetos? Quem disse que economista não entende de humanas… Kkkkkkkkkk x666

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    • CA 22 de julho de 2020 at 17:39

      Cajuzinha,

      “Parâmetros” de consumo de energia e arrecadação de tributos?

      Sobre consumo de energia, em várias das cidades mais representativas do país em termos financeiros, incluindo São Paulo, ficamos meses sem que fosse apurado o consumo real, apenas fazendo com base em dado histórico, porque as pessoas responsáveis pela medição não iam fisicamente até os estabelecimentos, casas e prédios. Este número era menor antes no último mês medido, em função de sazonalidade, tendo subido depois? É comparação respeitando sazonalidade e considerando mesmo mês de ano anterior, ou baseado na “salada de números” trazida pelo congelamento de medições em diferentes momentos para cada cidade e também com diferentes níveis de abrangência? Considera que alguns escritórios voltaram a operar, mas que antes as pessoas operavam de casa e isto aumentou o consumo de eletricidade sem significar nenhum avanço na economia? Acho “admirável” os índices que inventam e que possuem uma infinidade de distorções na conjuntura atual e eles simplesmente fingem não saber de nada disto.

      Localizei esta notícia com o trecho acima: https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/economia/2020/07/22/internas_economia,874279/para-o-presidente-do-bc-dados-mostram-que-ha-uma-recuperacao-da-econo.shtml

      Outro trecho que destaco:

      “Não esperávamos que serviços ligados a tecnologia fossem cair”

      Não esperavam?!

      Isto demonstra como o alto escalão do governo nunca trabalhou em empresas de setores industrial ou comercial e não sabe que em tempos de crise aguda, os projetos de TI são suspensos de imediato, porque via de regra são caros e a empresa precisa preservar o caixa, além do fator de que os resultados destes projetos não virão no curto e médio prazo devido à contenção da demanda e outros fatores, logo, nada mais natural do que esta queda relevante também para estes serviços. Já para outros serviços “bem menos nobres” sob o ponto de vista de complexidade, valor agregado, etc, estes todos sabiam que iam despencar, até o nosso desinformado governo.

      Recuperação de comércio e indústria? Existem alguns “nichos” que se saíram bem pela natureza do negócio versus as restrições impostas pela pandemia, como Telecom, celulares, notebooks, fabricantes de alguns insumos hospitalares, Netflix, supermercados, sacolões e afins, delivery de alimentos e mais uma meia dúzia de setores, com suas cadeias correspondentes, mas o resto está sangrando a olhos vistos e mesmo estes que citei, não vivem em “universo paralelo”, vão sofrer também quando acabarem os auxílios emergenciais e outros socorros, porque os clientes deles também precisam de dinheiro e crédito para continuarem consumindo. Outro detalhe sobre isto são as eternas distorções nos números, como as vendas falsas na planta que simulam uma recuperação que não existe, ou as transferências de dinheiro do governo para o privado que também ocorrem via MCMV e diversos outros, onde você aumenta o rombo gigantesco nas contas públicas de forma relevante em troca de pulinhos no fundo do poço para o PIB.

      Bom, o papel deles é de vender ufanismo, se mesmo assim o “V” já está mais aberto, é porque o “L” está a caminho…

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  • homelessbubbles 22 de julho de 2020 at 15:09

    Desculpe-me se já postaram, mas parece que o Imposto Ipiranga quer cortar as deduções do imposto de renda para aliviar as contribuições das empresas:
    https://www.oantagonista.com/brasil/governo-quer-acabar-com-deducoes-do-imposto-de-renda-e-reduzir-tributo-das-empresas/?desk
    Será que vão ter coragem mesmo de ferrar ainda mais a classe média, aquela que elegeu essa turma?

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  • Cajuzinha 22 de julho de 2020 at 15:29

    TÓPICO!

    Pandemia aumenta número de imóveis vazios para aluguel em São Paulo

    O número de imóveis disponíveis para aluguel que estão vazios aumentou no estado de São
    Paulo. Segundo Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São
    Paulo, antes da pandemia de coronavírus, o percentual de vacância era de 18%, índice que
    chegou a 24% em julho.
    A maior parte desses imóveis (70%) são destinados à locação residencial, enquanto 30% são
    de alugueis para desenvolvimento de atividades comerciais. Entre as casas e apartamentos
    para locação residencial, o percentual de imóveis vazios subiu de 9%, em março, para 12%
    em julho. Para os comerciais, o índice de vacância saiu de 20%, antes da pandemia, para
    30% neste mês.

    https://economia.uol.com.br/noticias/agencia-brasil/2020/07/22/pandemia-aumenta-numero-de-imoveis-vazios-para-aluguel-em-sao-paulo.htm

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    • Cajuzinha 22 de julho de 2020 at 15:36

      Para o presidente da AABIC, José Roberto Graiche Junior, ainda não é possível estimar quando esses imóveis voltarão a ser ocupados. “A ocupação dos imóveis deve ser retomada à medida que avançarem os estudos sobre a vacina contra a covid-19 e quando a população e as empresas recuperarem a confiança no desenvolvimento da economia”.

      Os dados do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi) também confirmam uma maior dificuldade em alugar os imóveis residenciais. Em maio, o tempo médio em que um apartamento para locação residencial pode ficar vazio até a assinatura de um novo contrato ficou entre 39 e 72 dias. Para casas, esse período médio está entre 27 e 51 dias. No mesmo mês de 2019, o tempo de espera variava em média de 24 e 49 dias, para os apartamentos, e de 18 e 43 dias, para as casas.

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      • CA 22 de julho de 2020 at 18:20

        Cajuzinha,

        A aprovação final de uma vacina sem dúvida vai gerar euforia, mas principalmente para o mercado financeiro.

        Se o fato acima ocorrer simultaneamente com o fim de auxílios emergenciais, o efeito na economia real será bem menor, porque a realidade já estará sendo sentida por todos.

        A imensa maioria das empresas suspendeu investimentos porque está completamente sem caixa, vendendo a janta para almoçar e com muita dificuldade de obter crédito a juros muito baixos porque não possui garantias suficientes (já comprometidas com outros empréstimos) e/ou porque não existe nenhuma perspectiva concreta de melhora relevante na demanda no curto / médio prazo. A confirmação da vacina gera apenas uma promessa de aumento de demanda, mas este é apenas um dos problemas mencionados neste parágrafo e sozinho não será o suficiente para que os bancos possam sair despejando muito mais dinheiro do que já vem disponibilizando para as empresas agora e com juros muito mais baixos, este é o ponto.

        E como a retomada de investimentos e gastos gerais das empresas não ocorrerá de forma abrangente e em grandes volumes, ao mesmo tempo que um grande número de empresas vai morrer no caminho, teremos aumento da degradação dos empregos e renda, já sobre uma base muito elevada com a qual estamos convivendo neste momento. Isto retroalimenta o círculo vicioso, ao gerar frustrações nas expectativas de demandas, retraindo ainda mais os investimentos.

        Importante colocar na equação acima, um ponto básico na economia e que neste momento tem muita gente “fingindo esquecer”: aumento de impostos causa redução de investimentos e consumo. Aumento de impostos no curto e médio prazo é inevitável no nosso contexto. Logo, juntando este aspecto básico com o que consta acima, não há como se esperar que a simples chegada de uma vacina causará milagres na economia real, isto é puro wishful thinking.

        Repito: a vacina trará euforia, mas principalmente para o mercado financeiro e para as “projeções” dos “especialistas ufanistas”, de resto, no mundo real e concreto em que vivemos, o impacto existirá, mas será como sempre muito menor que o prometido, em função dos fatores acima.

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      • Cesar_DF 23 de julho de 2020 at 13:26

        A pandemia acelerou a tendência do teletrabalho e das telecompras. Alguns imóveis somente serão alugados com redução expressiva no valor, outros provavelmente nunca mais serão alugados.

        Empresas aderem ao home office permanente e mudarão escritórios
        https://www.correiodopovo.com.br/not%C3%ADcias/economia/empresas-aderem-ao-home-office-permanente-e-mudar%C3%A3o-escrit%C3%B3rios-1.438804

        Vendas no comércio eletrônico crescem 145% no primeiro semestre e dobram faturamento de lojistas, aponta Nuvemshop
        https://www.segs.com.br/mais/economia/242535-vendas-no-comercio-eletronico-crescem-145-no-primeiro-semestre-e-dobram-faturamento-de-lojistas-aponta-nuvemshop

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  • Dutra 22 de julho de 2020 at 15:33

    https://www.agazeta.com.br/es/cotidiano/governo-federal-inicia-venda-de-12-imoveis-em-areas-nobres-no-es-0720

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  • Cajuzinha 22 de julho de 2020 at 15:39

    Em segundo dia pós-liminar, bares e restaurantes de BH ficam fechados
    Reportagem do Estado de Minas percorreu por várias regiões da capital e encontrou um número muito menor de estabelecimentos abertos em comparação com essa terça. Movimentação de clientes segue baixa nos locais

    https://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2020/07/22/interna_gerais,1169148/em-segundo-dia-pos-liminar-bares-e-restaurantes-de-bh-ficam-fechados.shtml

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  • Cajuzinha 22 de julho de 2020 at 18:43

    O que salvou o setor foram as vendas para a população de baixa renda. As facilidades de financiamento e os juros baixos permitiram que os planos da casa própria para as classes C e D não fossem abandonados.

    Em São Paulo, novos dados do Secovi apontam que, entre janeiro e junho de 2020, aproximadamente, 16 mil unidades residenciais foram vendidas.

    Isso representou uma baixa de 16% em relação às 19 mil unidades vendidas no primeiro semestre de 2019.

    A redução foi causada pela forte diminuição das vendas de imóveis de médio e alto padrão.

    https://www.google.com/amp/s/m.cbn.globoradio.globo.com/amp/media/audio/309066/venda-de-imoveis-para-baixa-renda-seguram-crise-e-.htm

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    • CA 23 de julho de 2020 at 05:59

      Cajuzinha,

      Sobre imóvel de baixa renda, como sabemos, o sinônimo de “facilidade de financiamento” é crédito podre, como no caso do MCMV faixa 2 com 35% de inadimplência ou nas outras faixas do MCMV com inadimplência bem acima da média de outras fontes de financiamento imobiliário.

      Outra “facilidade de financiamento” diz respeito a vendas falsas na planta, que também tem forte concentração nos imóveis populares: vende para pessoas que não tem a menor condição de adquirir o crédito imobiliário e depois isto se transforma em bilhões de reais em distratos no ato da entrega destes imoveis. Aliás, estes distratos quase dobraram para algumas construtoras e o que elas fizeram? Dobraram a meta! Dispararam nos lançamentos e vendas falsas na planta no segundo trimestre para esconderem este aumento anormal nos cancelamentos. E se utilizaram de esquemas ainda mas apelativos: junto com a venda falsa, a entrada ficou só para 2021!

      Em resumo, os “números de vendas” dos imóveis populares são completamente falsos e servem só para iludir, no entanto o aumento das pedaladas para esconder a realidade trará um efeito prático funesto: uma disparada sem precedentes nos distratos quando da entrega destes imóveis.

      E sobre os imóveis de médio e alto padrão, vão fazer o que? É mais difícil atrair incautos e sardinhas para caírem nos golpes acima, não possuem juros tão subsidiados e agora, como vão resolver uma distorção entre oferta e procura que já era gritante antes desta crise e que vai disparar como nunca?

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      • Cajuzinha 23 de julho de 2020 at 08:00

        “uma distorção entre oferta e procura”

        Percebi aqui em Aracaju que aparecerem no OLX alguns imóveis altíssimo padrão, já de terceiros, e que nunca foram usados. Queria entender a razão, afinal o imóvel estava fechado esse tempo todo e não havia sido anunciado e logo agora aparecerem para venda. Será que essas pessoas estavam guardando o imóvel na esperança de valorizar?

        https://se.olx.com.br/sergipe/imoveis/apt-mansao-margarida-diniz-franco-11-andar-412500316

        https://se.olx.com.br/sergipe/imoveis/mansao-parque-belo-em-frente-ao-parque-da-sementeira-769591719

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        • CA 23 de julho de 2020 at 12:05

          Creio que durante anos os proprietários aceitaram os prejuízos de ficarem com imóveis vazios, sem gerarem receita e ao contrário, com despesas mensais de condomínio, IPTU, manutenção, etc, sempre nesta “fé” que você mencionou, de que era algo temporário, de que era uma “crise passageira” e de que após isto, voltaria a ocorrer uma valorização grande dos imóveis e eles se arrependeriam se tivessem vendido o imóvel deles antes.

          Estas ideias sem nenhum fundamento, foram incutidas neles através do segmento imobiliário e um gigantesco esquema de desinformação na mídia e eles eram as “vítimas” perfeitas para este tipo de golpe, porque pelo wishful thinking deles, o desejo de que aquilo fosse verdade, eles se esforçariam para acreditar e até ajudar a propagar as mentiras, afinal, não queriam reconhecer que teriam prejuízo, seria muito doloroso.

          Só que os anos se passaram e a situação só se agravou. Veio uma crise. Muitos provavelmente estão precisando de liquidez, alguns até para sobreviverem. Daí, como sempre dissemos, a necessidade se impôs e eles estão se mobilizando para vender os imóveis. O momento é bem pior do que se tivessem feito isto antes, agora, o prejuízo será maior ainda. Mas o fato é que se deixarem para depois, o prejuízo será ainda maior. E se este movimento se intensificar, será exatamente aquilo sobre o que sempre falamos, o famoso “efeito manada”.

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  • Dutra 22 de julho de 2020 at 23:02

    https://www.conversaafiada.com.br/brasil/vox-bolsonaro-derruba-expectativas-e-81-dos-brasileiros-estao-pessimistas

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  • Cajuzinha 23 de julho de 2020 at 09:48

    De acordo com o economista da Fecomércio, Rafael Ramos, o tempo na zona negativa indica que as famílias ainda não se recuperaram da crise econômica do biênio 2015/2016. Ele também pontuou que, além da crise do novo coronavírus, a situação do mercado de trabalho, o endividamento alto e o crédito caro são fatores importantes que desincentivam o nível de consumo das famílias em Pernambuco. “É importante observar que mesmo aquelas pessoas que não foram tão afetadas economicamente pela atual conjuntura, tiveram o nível de consumo reduzido por influência da atmosfera ainda conservadora, mesmo após o plano de reabertura do comércio e menor rigor do isolamento social”, pontua.

    Ele adiciona e diz que a injeção significativa do auxílio emergencial em Pernambuco, que alcançou R$2,2 bilhões, não foi suficiente para manter um nível de consumo alto o suficiente para retomar a confiança local em relação às compras, e que a reabertura do comércio é uma ação que vem atuando como amenizador do baixo consumo.

    https://www.folhape.com.br/economia/intencao-de-consumo-dos-pernambucanos-tem-quarto-recuo-consecutivo-em/148130/

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    • Cajuzinha 23 de julho de 2020 at 09:51

      O potencial de consumo das famílias brasileiras deve sofrer um retrocesso de pelo menos oito anos devido aos efeitos da pandemia do novo coronavírus. A previsão é do estudo IPC Maps 2020, especializado no cálculo de índices de potencial de consumo nacional.

      Em geral, os patamares de consumo das cidades brasileiras devem se igualar aos registrados em 2010 e 2012, descartando a inflação e levando em conta apenas os acréscimos ano a ano. A projeção é uma movimentação de cerca de R$ 4,465 trilhões na economia — um crescimento negativo de 5,39% em relação a 2019, e a maior retração desde 1995.

      https://abcreporter.com.br/2020/07/22/potencial-de-consumo-das-familias-retrocede-oito-anos/

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  • Cajuzinha 23 de julho de 2020 at 10:01

    Juros baixos provocam corrida de iniciantes para o mercado de ações
    Número de investidores na B3 passou de 1,6 milhão em dezembro para 2,6 milhões em junho

    https://valor.globo.com/publicacoes/suplementos/noticia/2020/07/23/juros-baixos-provocam-corrida-de-iniciantes-para-o-mercado-de-acoes.ghtml

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    • CA 23 de julho de 2020 at 11:56

      Cajuzinha,

      E como sempre dizemos por aqui, a redução dos juros básicos só tem um efeito prático: promover disparada irracional em BOVESPA, pirâmides financeiras e outros esquemas para pesca de sardinhas em enorme quantidade.

      No caso da BOVESPA aliás, ela já está sendo uma pirâmide financeira perfeita nos últimos anos.

      Como funciona uma pirâmide financeira? Vamos fazer uma analogia ponto a ponto entre pirâmides financeiras e a BOVESPA, para deixar ainda mais claro o que consta acima:

      Primeiro, você cria um esquema, que é só de aparência, para fazer de conta que existe algum fundamento que faz com que aquele produto ou serviço se valorize e justifique os ganhos que virão. Para a BOVESPA, o esquema é a desinformação baseada nas promessas pra lá de ufanistas do IPiraNaGrana e “especialistas utópicos”, que enxergam “recuperação em V”, “economia que estava decolando antes da crise” e outras alucinações, entupindo a mídia com estas enganações para atrair os incautos com ganhos rápidos e fáceis, como sempre acontece em toda pirâmide financeira.

      Depois, você precisa de um “marketing multi-nível”, algo que garanta que aqueles que já estão no esquema, incentivem outros a fazerem o mesmo. No caso da BOVESPA, quem está obtendo ganhos maiores, garganteia para todos à sua volta, os atraindo, às vezes até com ostentação, como é prática comum em toda pirâmide financeira.E quem está atraindo os colegas para a BOVESPA, sabe que também ganha, como ocorre nas pirâmides financeiras, porque quanto mais gente entrar, mais vão valorizar as Ações.

      Um grande incentivador para as pirâmides financeiras, é a queda dos juros básicos da economia. As pessoas veem os juros cada vez mais baixos e olhando para a “mixaria” da renda fixa, pensam: onde posso ganhar muito mais, bem rápido e sem trabalho? Este é o sonho de todo mundo e como tem alguns que acreditam que não há distância entre o sonho e a realidade, que querer é poder e que ninguém precisa de esforço para ficar rico, as sardinhas vão em gigantescos volumes para a BOVESPA, assim como para as pirâmides financeiras.

      Durante este processo, muitas pessoas de fora da pirâmide financeira dão os alertas: cuidado, é uma pirâmide financeira! Não existem fundamentos para estes ganhos que vocês estão tendo, os ganhos ocorrem exclusivamente em função do aumento de pessoas que estão entrando no esquema, atenção! Quem está dentro da pirâmide, inebriado pelos ganhos fáceis e rápidos, que não requerem esforço, via wishful thinking rejeita solenemente qualquer fato que os tire do “mundo de conto de fadas”. É exatamente o que acontece com a BOVESPA. Nela, os resultados tem sido exatamente o contrário da economia real, ou seja, quanto mais o PIB mergulha em um precipício, maiores são os ganhos da BOVESPA e isto ficou muito claro em 2016, quando tivemos o recorde de queda do PIB ao mesmo tempo que a BOVESPA cresceu mais de 30% e foi o melhor investimento do ano, algo que tende a se repetir neste ano de 2020.

      E enquanto vão sendo atraídos incautos, a euforia permanece nas pirâmides financeiras, mas o que usualmente ocorre, é que os tubarões, aqueles que participam deste processo de forma consciente e estão manipulando o esquema desde o início, saem antes de explodir. No caso da BOVESPA, os investidores estrangeiros e outros investidores pessoa jurídica do Brasil, já saíram em massa, o que significa que a BOVESPA está sendo inflada exclusivamente por aqueles que não tem consciência do esquema e que estão efetivamente acreditando em promessas completamente sem fundamento.

      Quando e como as pirâmides financeiras explodem?

      Graças ao histórico de golpes aplicados no Brasil, o ministério público, polícia federal e outros órgão relacionados, tem “antecipado” a explosão das pirâmides financeiras nacionais e não deixando que o modelo se esgote. O esgotamento natural da pirâmide seria pela redução sensível de novos entrantes e visibilidade inequívoca de que não há fundamento, mas como disse, os órgãos públicos tem feito intervenção antes, para que o estrago não atinja patamares gigantescos como tivemos no passado com “Fazendas Boi Gordo”, o esquema de criação de avestruzes, etc…

      E a BOVESPA?

      O órgão regulador, a CVM, é parte do esquema, ela não é como um MP, uma polícia federal, etc, ao contrário, ela é uma das interessadas em manter tudo isto e historicamente, ela se fez de cega para os esquemas mais absurdos que tivemos, como as empresas “X” do Eike e tantos e tantos golpes aplicados, inclusive o esquema das vendas falsas na planta, onde a CVM foi cúmplice ao reconhecer adiantamentos incertos e completamente inseguros como se fossem “vendas”, dentre outras ocorrências. Isto significa que esta pirâmide financeira irá durar para sempre? Não, porque é intrínseco às pirâmides financeiras, que elas explodam. A diferença é que a BOVESPA vai até o estágio de esgotamento que expliquei mais acima, ou seja, quando caírem os sardinhas e ao mesmo tempo a volta à realidade da economia se tornar inegável é que veremos a explosão e até lá, o estrago será o máximo possível.

      Observação: lembrando que o esquema de pirâmide financeira da BOVESPA não é exclusivo nosso, temos uma pirâmide ainda maior no Exterior, como a valorização surreal das FAANG na Bolsa Americana, os trilhões de euros em títulos podres que ajudam a alimentar esta ilusão, etc e a explosão destes esquemas, se acabar ocorrendo tendo como gatilho a pandemia atual, terá efeitos muito mais funestos, fazendo com que a G.O.M.E. (Grande Onda Marrom Esverdeada – by PXdPF) da BOVESPA e da explosão mais visível da nossa bolha imobiliária, pareçam “fichinha” perto da G.E.E.L.E. (Global Economic Exctinction Level Event – by PXdPF) que ocorrerá.

      A conferir…

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      • CA 23 de julho de 2020 at 12:43

        Sobre a saída dos tubarões, que mencionei acima:

        https://www.terra.com.br/economia/investidor-estrangeiro-retira-r-525996-milhoes-da-b3-no-pregao-do-dia-21,1332177508bc1b09f0dfe68e41796efesy5pt0fz.html

        Trechos do link acima, entre “aspas”:

        “Em julho, a bolsa apresenta um saldo negativo de R$ 4,617 bilhões em recursos estrangeiros, resultado de compras de R$ 187,458 bilhões e vendas de R$ 192,075 bilhões.”

        “No acumulado em 2020, os investidores estrangeiros já retiraram R$ 81,122 bilhões do mercado acionário brasileiro.”

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        • mmm 24 de julho de 2020 at 00:37

          Ein ca, eu trabalho na maior fabricante de carretas de caminhao (implementos) da america latina (randon). e a produçao atual esta enorme, maior que antes do covid, oque explica isso?, sera que as empressas de transportes estao loucas ? nao e estranho?, so lembrar da greve de caminhoneiros…

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          • CA 24 de julho de 2020 at 06:52

            mmm,

            Comentei por aqui outro dia: alguns setores estão com bom desempenho na economia, apesar da crise.

            Um dos setores que está bem, é o agronegócio e isto afeta diretamente a produção de caminhões. Por que? Primeiro vamos avaliar porque o agronegócio está bem e depois porque isto beneficia a produção de caminhões novos, mesmo com tanta sobra de caminhões no mercado. Segue análise:

            O agronegócio está bem, primeiro porque ele sempre foi competitivo e com um clima ameno e mais favorável, combinado com uma cotação muito elevada do dólar (Real teve uma das maiores desvalorizações cambiais entre todas as moedas), as exportações de alimentos são muito favorecidas.

            Outro ponto é que o auxilio emergencial em grande parte é utilizado para compras de alimentos. O setor supermercadista cresce e com isto, o agronegócio tem outra fonte relevante de crescimento nos negócios.

            Os caminhões são necessários para o transporte de alimentos, mas se devemos ter a esta altura um volume de cerca de 1 milhão de caminhões subutilizados, a imensa maioria na mão de caminhoneiros autônomos, qual o sentido de aumento na produção de caminhões?

            Já desde o inicio do ano passado, em virtude de novas ameaças de greves dos caminhoneiros, com o trauma da greve anterior e principalmente em função do frete tabelado que prejudicava a rentabilidade dos negócios para os agricultores, os produtores rurais passaram a adotar uma estratégia de adquirirem uma frota própria de caminhões e contratarem caminhoneiros como funcionários deles. Este é um processo gradual, pois o investimento é alto, logo, ele acaba se estendendo por alguns anos e ainda estamos vivenciando parte deste fenômeno.

            A situação acima acaba impulsionando a fabricação de caminhões, pois via de regra, como o agronegócio tem desempenhado bom e eles contam com financiamentos muito generosos via banco do Brasil para aquisição de máquinas e equipamentos e também pensando na segurança, durabilidade e confiabilidade de que o veiculo não vai ter problemas de manutenção e ficar parado, os agricultores tem optado por adquirirem caminhões novos, o que tem impulsionado a fabricação de caminhões, como você mencionou acima.

            A contra-partida ao que consta acima é que a situação dos caminhoneiros autônomos fica cada vez mais crítica, com cada vez menos fretes e com cada vez mais caminhões usados que estão parados e sem uso. Por este exemplo, os caminhoneiros também acabaram aprendendo que não adianta tabelar frete, não adianta forçar aumento de preços de fretes com greves, no final, a lei de oferta e procura prevalece.

            Muitos dos autônomos acima viraram funcionários dos agricultores e dirigem os caminhões destes agricultores. Outros abandonaram a profissão e viraram Ubers, vendedores de docinhos, etc, sendo que agora ficaram dependentes do auxilio emergencial e outros seguem sobrevivendo, mas com as receitas reduzidas por uma participação cada vez menor do agronegócio nos fretes contratados de autônomos.

            Temos outros setores que também estão indo bem, como produção de notebooks, que se beneficiou da disparada do home-office, produção de celulares de menor custo, que se beneficiou das aulas on-line via celulares para rede pública e forçou a compra destes aparelhos para um contingente relevante de crianças, fora o aumento do uso deles pelas pessoas em quarentena, o setor de Telecom que é quem fornece acesso a Internet e telefonia para comunicação que atenda estas novas demandas, o setor de Streaming de filmes e séries, o setor de TVs, onde as pessoas confinadas passaram a querer mais aparelhos ou trocar os aparelhos que tinham e alguns outros segmentos, por diferentes motivos.

            Mas é importante entender que os setores acima sozinhos, não sustentarão a “recuperação em V”, porque os segmentos que estão sofrendo as maiores derrocadas, são os maiores empregadores e aqueles que no total, tem a maior representatividade no PIB, como os setores de serviços de forma geral, microempreendedores, principalmente lojas fisicas, Ubers, etc, construção civil, automobilístico e assim por diante.

            Lembrar também que boa parte do resultado dos setores que estão performando bem se deve ao auxílio emergencial e os mais de R$ 50 bilhões por mês que o governo está liberando na economia e quando isto obrigatoriamente acabar, daqui a poucos meses, estes setores serão afetados negativamente e deixarão de ter um desempenho tão bom quanto vem apresentando, ajudando a alimentar o círculo vicioso da crise.

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  • Cajuzinha 23 de julho de 2020 at 11:48

    Por Lucia Mutikani

    WASHINGTON (Reuters) – O número de norte-americanos que entraram com pedidos de auxílio-desemprego aumentou na semana passada pela primeira vez em quase quatro meses, sugerindo que a recuperação do mercado de trabalho está estagnando em meio ao aumento dos casos de Covid-19 e demanda fraca.

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  • Cajuzinha 24 de julho de 2020 at 06:34

    Percepção de retomada da economia é artificial, diz Zeina Latif
    Consultora econômica, mestre e doutora em economia pela Universidade de São Paulo (USP) foi a convidada desta quinta-feira da Live do Tempo
    Por AMERICO VENTURA
    Qui, 23/07/20 – 19h04

    A gente precisa aprender a poupar mais, por isso que precisou de auxílio emergencial nessa crise. O chinês é pobre, mas poupa mais que a gente. Não existia, antigamente, esse hábito da classe média de toda hora ir ao restaurante.

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    • socrates 24 de julho de 2020 at 10:03

      Pois é. Os restaurantes pagam aluguel. Os funcionários até poderiam ser todos sócios, como nas cantinas familiares tão famosas pela Europa. Mas o aluguel mata e os preços tem que ser altos…

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  • Cajuzinha 24 de julho de 2020 at 08:44

    OS DADOS NÃO MENTEM!

    Em um dado momento, o ministro avisou que a arrecadação de junho iria mostrar que o país
    já saiu do pior da crise.
    “A arrecadação, em abril, houve um total colapso. Em maio, ela já subiu dois dígitos em
    relação a abril. Em junho, nos primeiros 15 dias, ela já subiu mais do que em maio. E
    ontem, me dizia o secretário da Receita Federal, que a arrecadação esse mês já está acima do
    mesmo mês que o mesmo mês do ano passado”, disse na ocasião.

    Nesta quinta-feira (23), infelizmente a Receita Federal desmentiu o discurso otimista de
    Guedes. Segundo dados apresentados nesta tarde, a crise provocada pela pandemia do novo
    coronavírus levou a arrecadação federal a registrar o pior junho em 16 anos: entraram R$
    86,258 bilhões nos cofres da União no mês passado, um tombo de 29,59% em relação a
    junho de 2019, já descontada a inflação no período.

    https://economia.uol.com.br/colunas/carla-araujo/2020/07/23/arrecadacao-dados-junho-desmentem-discurso-retomada-guedes.htm

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    • Cajuzinha 24 de julho de 2020 at 08:46

      Só não sei quem mente mais o Bozo ou Geguis

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      • CA 24 de julho de 2020 at 10:52

        Cajuzinha,

        Daí a competição é acirrada mesmo!

        O meu palpite é que eles se dividem por categoria de mentira:

        O Geguis mente com o propósito de inflar BOVESPA e outras pirâmides financeiras e também, para gerar um ufanismo e fazer de conta que ele “é o cara” que vai salvar o Brasil com seus trilhões a troco de pão. Tão sem-noção que até agora ainda não entendeu que está só queimando o filme dele e passando vergonha, a cada promessa ridícula, sem pé nem cabeça, que ele faz.

        Já o Bozo, é um completo alienado e as mentiras dele são focadas em questões de costumes, hidroxicloroquina, “comunavírus” e tudo que servir de pasto para os fanáticos dele ficarem mugindo contra STF, Congresso, etc, para desviar o foco dos crimes cometidos pela familícia, para se “vitimizar” e justificar o desgoverno, a falta de ação, a incompetência, etc.

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  • socrates 24 de julho de 2020 at 09:51

    Pessoal, todos sabemos que o governo tem laços fortes com as construtoras e bancos e por isso não deixa a bolha imobiliária explodir de jeito nenhum.
    Embora tal fato não tenha começado nos últimos anos, infelizmente não vai ser nesse “governo” que vai acabar (salvo por um cataclismo de origem exterior) até porque a família do presidente enriqueceu absurdamente justamente com o mercado imobiliário (e isso na melhor das hipóteses!!!!!), vide ex-esposa e filho.
    Em suma: a maioria aqui no BIB (ao contrário do “outro lado da rua”, pelo que dizem) parece concordar que o melhor é ele sair logo pois estamos apenas perdendo tempo.
    Porém, confesso que estou confuso.
    Alguém pode me explicar o que foi isso?

    https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2020/07/23/bolsonaro-exibe-caixa-de-cloroquina-para-emas-no-palacio-da-alvorada.htm

    O que ele quer?
    O que ganha com isso?
    Sei que Brasília é um teatro, mas não consigo imaginar nenhuma hipóteses onde isso pode ser útil para ele. Vocês conseguem?

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    • Cajuzinha 24 de julho de 2020 at 10:19

      Ele é um aloprado, que passa a mão na cabeça dos filhos bandidos. Não sei se é a formação militar, não quero ser preconceituosa, mas todos militares que conheço são autoritários e não aceitam que discordem deles. No grupo do meu condomínio o nome de um é registrado como Coronel, ou seja, não conseguem sair da caserna.

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    • CA 24 de julho de 2020 at 11:47

      socrates,

      Sobre oferecer cloroquina para as emas, acho que é uma mistura do “estilo Gretchen”, onde ele quer virar um meme a qualquer preço, com a necessidade de tirar os holofotes dos problemas que o cercam, as famosas manobras diversionistas (cortinas de fumaça) utilizadas por militares ao longo de séculos. Ah sim, isto misturado com a loucura dele e os efeitos colaterais da cloroquina (rs).

      Ele tem que desviar por completo a atenção quanto aos crimes que estão sendo investigados relacionados à família dele. Estas manobras diversionistas sempre tem que ser em torno de algo que não tenha nenhuma relação com economia e que também não traga à memória a questão da total ineficiência e inoperância do governo para vários assuntos, dentre eles, a pandemia.

      Como funciona, na prática?

      Ele faz ou diz algo absurdo, non-sense (como oferecer cloroquina para as emas, por exemplo). Por um lado, pessoas com 2 ou mais neurônios começam a ridicularizar o que ele disse ou fez. Inicia-se uma guerra nos blogs, nas redes sociais, na mídia, etc, de um lado, quem tem 2 ou mais neurônios tirando um sarro ou criticando, do outro, o gado que defende o Bozo, vociferando e mugindo em defesa do líder supremo, com os argumentos mais surreais possíveis.

      As discussões vão subindo de temperatura, este se torna o tema principal, ninguém se lembra mais dos problemas da economia, dos crimes da familícia, da inoperância quanto à pandemia e vários outros temas que o governo quer que ninguém se lembre mesmo…

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    • Preocupada 24 de julho de 2020 at 15:41

      O cara tem evidentes problemas mentais , cognitivos e de adequaçao aos ambientes. Procurar sentido nas trapalhadas dele não faz sentido

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  • Godinez 24 de julho de 2020 at 11:19

    Do tópico anterior:

    Lord of All 21 de julho de 2020 at 07:19
    E a tal inflação hein?
    Quem me conhece no blog sabe que sempre defendi que essa queda no IPCA é artificial. Não me venham com aquele papo de “cesta de produtos”, porque não adianta nada ter na composição do IPCA coisas como: “locação de DVD”, “lingeries especiais”, “peixe-serra” etc.
    Atualmente ir ao supermercado tem sido triste: leites e derivados com expressivo aumento. Minha última compra “do mês” gastei cerca de 50% a mais, e isso que sou apenas eu e minha esposa.
    E a gasolina tbm voltando ao patamar de antes.
    E o IPCA, vai subir tbm?

    Lord, dá uma lida nesse artigo:

    https://www.businessinsider.com/if-people-knew-the-actual-inflation-rate-it-would-crash-the-economy-2016-8

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    • tmarabo 24 de julho de 2020 at 15:21

      pois é, mas aí no que vcs têm investido????

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  • Preocupada 24 de julho de 2020 at 15:36

    https://time.com/nextadvisor/mortgages/mortgage-rates-fall-below-3-percent/
    Aqui mostra como as taxas de juros de hipoteca nos EUA tem caído até chegar em 2,8% ao ano. Sonhemos com uma taxa próxima dessas no nosso pais

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    • CA 24 de julho de 2020 at 16:24

      Preocupada,

      MCMV faixa 1: o menor juros do crédito imobiliário no Brasil de todos os tempos, super-ultra subsidiado, via dinheiro do FGTS. Inadimplência? No ano passado já era acima de 35%. Agora a CEF teve que “suspender” o pagamento para não extrapolar os 50% ou mais de inadimplência. Recorde mundial, superando qualquer inadimplência de bolhas imobiliárias que já explodiram, muito mais do que a inadimplência do sub-prime americano, por exemplo.

      MCMV faixas 2 e 3: os menores juros do crédito imobiliário depois do MCMV faixa 1. Inadimplência bem acima da média do crédito imobiliário com verba da poupança.

      Ter os menores juros resolveu o que nos casos acima?

      Além destes fatos, o que aconteceu com quedas consistentes na SELIC e nos juros finais para o crédito imobiliário ao longo de mais de uma década?

      A cada vez que os bancos reduziam os juros e ampliavam os prazos de pagamentos, as construtoras aproveitavam para aumentar o preço dos imóveis.

      Só como referência, antes da bolha imobiliária brasileira, o prazo médio do financiamento imobiliário no Brasil era de cerca de 10 anos, hoje está acima de 30 anos. Hoje os juros finais do crédito imobiliário são de menos de 1/5 dos juros de 15 anos atrás.

      E o preço dos imóveis? Cresceu mais do que o triplo da renda neste mesmo período!

      A lógica é muito simples: se reduziu o valor da “parcelinha”, as pessoas não querem nem saber do valor final, verão que “cabe no orçamento” e pagarão por isto! Aproveitando-se desta profunda ignorância financeira, o mercado imobiliário faz a festa e o comprador paga ao final, um valor pelo imóvel que é muito maior do que ele realmente vale!

      A analogia é a seguinte: antes você comprava uma caixa de fósforos à vista por R$ 0,10. Muitos não tinham 10 centavos para pagar a vista. Um “jênio” (sic) implementou um financiamento: pague R$ 0,05 por mês ao longo de meses e adquira sua caixa de fósforos por módicos R$ 0,30 centavos! Ninguém parou para pensar que a caixa de fósforo não teve nenhum valor agregado no processo e que não fazia sentido ela sair pelo triplo do preço, só se preocuparam que agora ela cabe no orçamento mensal!

      EUA, Espanha e outros países foram nessa de fazerem empréstimos imobiliários por até 40 anos (limite que chegou na Espanha), depois tiveram que recuar em função da bolha imobiliária. Eles também tinham juros subsidiados, extremamente baixos e distribuídos sem critério, exatamente como temos aqui e de novo, foram obrigados a voltar atrás pela destruição causada.

      Aqui, o pessoal ainda é tão ignorante que acha “o máximo” a CEF ser a maior proprietária de imóveis à venda do planeta e isto, porque ela não retomou nem 1/3 do que deveria por inadimplência dos clientes no crédito imobiliário! “Detalhe”: nos EUA, nem o Lehman Brothers que quebrou ruidosamente conseguiu esta façanha de ser o maior proprietário de imóveis retomados por inadimplência!

      E o pessoal daqui é tão sem noção sobre este conjunto de fatos e inúmeros outros, que acha que se “dobrar a meta” e reduzir os juros ou aumentar o prazo de financiamento, vai ser bom para as pessoas! Não conseguem entender o básico do básico: cada vez que reduzir os juros e/ou ampliar o prazo, o único que lucra é a construtora, porque ela transforma isto em aumento de preço que “cabe na parcelinha” e o incauto do comprador, vai pagar cada vez mais caro por algo que não vale, pelo resto da vida!

      E isto porque nem falei sobre os profundos estragos para a economia: durante a disparada no aumento do crédito imobiliário concedido, que cresceu mais de 40 vezes em 10 anos, a inadimplência geral do consumidor disparou também, alcançando níveis recordes: quanto mais as parcelinhas dos imóveis consumiam das famílias, menos elas tinham para qualquer outro gasto! A moral da história é: salve o setor imobiliário, às custas de fazer as pessoas pagarem muito mais pelos imóveis do que eles valem e de quebra, ajude a destruir todos os outros setores, sendo que ao final, todos vão juntos para o buraco! E é por isto que ninguém chegou com reservas em meio a pandemia, uma profunda ignorância financeira…

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      • CA 24 de julho de 2020 at 16:35

        Isto sem contar que o pessoal não consegue de jeito nenhum entender que juros finais que temos se devem a uma cultura de incentivar o calote e beneficiar quem faz errado prejudicando quem faz certo. Ao longo de décadas, garantias podres e difíceis de serem recuperadas, alto índice de inadimplência, renegociações que prometem “descontos” em dívidas de até 90% dos juros cobrados, dentre outras anomalias, fazem com que tenhamos os maiores juros para todos, para que os bons pagadores, paguem pelos maus.

        Quer resolver o que consta acima? Simples: comece a retomar todos os imóveis e não só um terço deles, comece a cobrar 100% da dívida e não 10% da dívida, tenha certeza de que as garantias são executáveis e que é simples e certeiro que o credor conseguirá tomar o bem quando da falta de pagamento. Corrija as demais anomalias e depois, de forma natural, os juros finais vão cair. É o que todo país civilizado faz. Ah, mas se começarem a retomar todos os imóveis inadimplentes e colocar em leilão, o preço dos imóveis de forma geral vai despencar, as garantias vão despencar, a liquidez dos bancos vai despencar e a confiança no sistema financeiro, obviamente também vai despencar. Então, deixe como está e cobre juros maiores de todo mundo, para compensar as perdas com aqueles que não pagam e que não tem os bens retomados para cobrir as dívidas deles! De novo, o bom pagador cobrindo o prejuízo do mau pagador e aqui, via bolha imobiliária, outro dos inúmeros efeitos nefastos de nossa bolha.

        Mas aqui, em vez de fazerem o certo, querem preservar todas as anomalias e ainda ter um juros baixos! E ainda acham que a culpa dos juros altos é só dos credores e não das inúmeras anomalias acima! De novo, completamente desinformados…

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    • socrates 24 de julho de 2020 at 18:19

      se o resto do mundo não estivese fazendo tanto gol contra, o Bananistão já teria explodido há muito tempo.

      O Bozo tem que sair logo! Precisamos de um norte transparente e não de um populista.

      Quanto aos juros do financiamento imobiliário, não duvido que em países decentes eles acabem ficando negativos (acho que alguns casos disso chegaram a ser compartilhados por qui, pré-pandemia). O pessoal do mercado financeiro fará isso antes de admitir que os preços tem que despencar sem o crédito e empurrão dos governos.

      Com o Coronavirus todos ganharam nova chance para resetar seus mercados sem ter que admitir a robaleira anterior (exceção ao Japão que anunciou ANTES do coronavirus que a economia caíra quase 7% de uma hora para outra…)

      Ainda assim a Banania vai deixar passar a oportunidde…. Aqui o crime continua compensando.

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  • Cajuzinha 24 de julho de 2020 at 16:08

    O Santander (SANB11) colocou 96 imóveis para lances. Os empreendimentos serão leiloados na próxima terça-feira (28), às 11h30, sob coordenação da Frazão Leilões.

    O leilão está com diversas condições especiais de pagamento. Interessados podem garantir um imóvel com lance inicial até 70% abaixo do valor de mercado.

    https://www.moneytimes.com.br/santander-coloca-mais-de-90-imoveis-para-leilao/

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    • Wolf 24 de julho de 2020 at 18:15

      Nunca vi nada interessante nisso, só imóvel ocupado com preço de mercado.

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  • Wolf 24 de julho de 2020 at 18:11

    CVR
    Contrato de venda do meu apartamento vendido.
    Saio em 45 dias.
    Foi dado entrada nos papeis para a escritura.

    21+
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    • MARK 26 de julho de 2020 at 19:04

      Parabéns, Wolf! É um alívio quando sai a venda, posso imaginar a sua alegria.

      3+
  • Cajuzinha 25 de julho de 2020 at 06:35

    Desocupação de imóveis comerciais no Rio mais do que dobra durante a pandemia
    Por POLLYANNA BRÊTAS

    25/07/20 04:30

    MELHOR PARTE:

    — Na Barra e Recreio já estava difícil para o proprietário conseguir alugar o imóvel porque se construiu demais sem que houvesse uma demanda proporcional. Agora, veio a crise e ainda havia muitos imóveis vagos que agora são são verdadeiros prédios fantasmas — observa Edison Parente, vice-presidente da administradora Renascença.

    — Somente conseguiram se manter aqueles que dispunham de capital de giro mais elevado, que pudesse bancar esse período com faturamento baixo, ou, zerado. A solução de alguns foi reduzir ao máximo as de despesas que podiam, mas outros optaram em fechar o negócio imediatamente, antes que o acúmulo de dívidas se elevasse a níveis insuportáveis, comprometendo a sobrevivência das próprias famílias. Outros tiveram êxito na migração do trabalho da empresa para o home office — avalia Jean Carvalho, gerente de imóveis da Apsa.

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  • Cajuzinha 25 de julho de 2020 at 06:42

    Para Rubens Martins dos Santos o momento é propício para quem quer comprar imóvel, principalmente imóveis usados. “Novo tem muito pouco lançamento, mas usado tem bastante e tem negociação. Acredito que para se investir na compra de um imóvel o momento é esse. Tem vários imóveis e os proprietários estão negociando o valor numa flexibilização que não tinha antes. Isso acontece mais para os imóveis usados, os novos têm poucos lançamentos, só algumas construtoras tradicionais lançaram empreendimentos de alto padrão em São Bernardo e Santo André. Esse é um excelente momento para comprar um apartamento. Os bancos facilitaram bastante o financiamento, as pessoas que tinham interesse estão aparecendo para comprar imóveis usados ou novos”, finaliza.

    https://www.reporterdiario.com.br/noticia/2846439/locacao-de-imovel-comercial-comeca-se-reerguer-apos-queda-de-98/

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  • Cajuzinha 25 de julho de 2020 at 08:07

    Os termômetros da inflação continuam indicando temperatura muito baixa, na variação de preços, mês a mês. Essa baixa temperatura significa que a atividade econômica, depois do fundo do poço de abril, continua andando em marcha lenta, praticamente parada em vários setores. Com alta de 0,3% e avanço de 2,13%, no acumulado em 12 meses, o IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), de julho, divulgado nesta sexta-feira (24), marcou o terceiro mês consecutivo abaixo do piso do intervalo do sistema de metas de inflação, que é de 2,5%

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  • MARK 25 de julho de 2020 at 12:39

    Ih… deu ruim, vão vender os micro apartamentos pra quem? https://brasil.elpais.com/economia/2020-07-24/por-que-a-economia-do-comportamento-e-a-proxima-fronteira-que-a-gestao-publica-precisa-cruzar.html?utm_source=Facebook&ssm=FB_BR_CM#Echobox=1595641219

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    • MARK 25 de julho de 2020 at 12:43

      Saiu o link errado, publiquei um novo abaixo.

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  • MARK 25 de julho de 2020 at 12:42

    Ih… nós avisamos! Como vão vender os micro apartamentos agora? https://brasil.elpais.com/brasil/2020-07-25/busca-por-ar-livre-e-uma-graminha-provocam-fuga-rural-durante-a-pandemia.html?utm_source=Facebook&ssm=FB_BR_CM#Echobox=1595687780

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  • CA 25 de julho de 2020 at 20:14

    https://www.istoedinheiro.com.br/mercado-de-trabalho-ficou-menor-em-julho-diz-ibge/

    Trechos do link acima, entre “aspas”:

    “Segundo pesquisa Pnad Covid19, na semana de 28 de junho a 4 de julho, cerca de 81,8 milhões de pessoas estavam empregadas, enquanto na semana anterior eram 82,5 milhões de trabalhadores e a semana inicial de maio, entre 3 e 9 de maio, eram 83,9 milhões de pessoas ocupando um posto de trabalho.”

    “Já o nível de ocupação no começo deste mês também registrou queda, agora em 48,1% do total. Na semana anterior eram 48,5% e em maio eram 49,4%.”

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    • socrates 25 de julho de 2020 at 20:28

      é perceptível que o mercado de trabalho está cambaleando

      no Hell, apesar de muitos ainda não sairem de casa, com o Sol forte as praias tem ficado cheias… Nos dias de semana!

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  • Cajuzinha 25 de julho de 2020 at 22:41

    Vai ser difícil o país se recuperar porque entramos nessa crise saindo de outra’, diz Mayara Santiago
    Economista e pesquisadora da FGV, ela fala sobre o impacto da crise do novo coronavírus no PIB brasileiro e avalia a queda de investimentos no país
    Camilla Pontes
    25/07/2020

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    • CA 26 de julho de 2020 at 07:08

      Cajuzinha,

      Pequeno ajuste no texto destacado acima:

      Ao invés de “…entramos nesta crise saindo de outra”, o certo é “…entramos nesta crise sem sequer ter saído da outra”.

      O PIBinho ridículo de 2017 a 2019, representou queda quando analisamos o PIB per capta, que é o que realmente interessa, sem contar que deveria ter sido ainda pior se não houvessem medidas apelativas e de socorro ao consumo como liberação de PIS/PASEP e FGTS.

      E lembrando que as medidas apelativas acima fizeram com que as pessoas gastassem as poucas reservas que tinham, chegando em péssima situação nesta nova crise.

      Outro ponto é sobre os empregos: o índice oficial de desemprego foi caindo de 2017 a 2019, graças a recordes de desalentados, subempregados e informais do empreendedorismo para sobrevivência, ou seja, mais uma vez, não significava nenhuma recuperação, ao contrário, foi um aprofundamento da degradação dos empregos, da renda e da crise em si.

      Sobre inadimplência das famílias, estávamos batendo recorde ainda em fevereiro/2020, assim como no primeiro trimestre já vínhamos com nova queda do PIB e isto logo depois do PIBinho de 2019 ter sido o menor de 3 anos consecutivos de queda do PIB per capta, como mencionei acima.

      É pelo que consta acima e também pela péssima administração da crise trazida pela pandemia, além de uma administração lamentável quanto a assuntos relacionados a meio ambiente e relações exteriores, dentre outros, que temos tido uma das maiores fugas de capital estrangeiro e desvalorização cambial dentre todos os países do mundo, onde nossa avaliação de risco cresceu acima da média dos emergentes e onde temos que abrir um rombo muito maior no deficit público do que a média dos emergentes para tentar ter um resultado próximo ao destes outros países quanto ao PIB, dentre outros indicadores do quanto já vínhamos bem pior que outros países imediatamente antes desta crise.

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  • Cajuzinha 26 de julho de 2020 at 07:30

    Nesta entrevista ao UOL, Affonso Celso Pastore conta como vê o futuro da economia brasileira em tempos de pandemia de Covid-19. O economista explica por que não acredita em recuperação rápida da atividade econômica. “Não vamos sonhar com recuperação em V, diz. “Essa recuperação só existe na cabeça de quem não para um minuto para raciocinar sobre a natureza do fenômeno”.

    Pastore também acusa o presidente Jair Bolsonaro – e seu modelo, o presidente americano Donald Trump – de não darem valor à vida e de apenas pensarem em seus futuros políticos. “Não há escolha entre salvar vidas ou a economia”, assegura. “Presidente responsável precisa salvar vidas e a economia”. Segundo ele, nesse contexto, falar em prejuízos à economia é “desculpa de mau vendedor”.

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    • Cajuzinha 26 de julho de 2020 at 07:35

      Depois de o Boris Johnson cair em si, aconteceu também na Inglaterra. Hoje, as economias da Europa estão abrindo. Esses países não se livram do vírus, o que só vai ocorrer com as vacinas, que ainda não temos. Significa que nenhuma dessas economias poderá se recuperar rapidamente. Não é possível alimentar essa ilusão nem nos países que fizeram direito o distanciamento.

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      • CA 26 de julho de 2020 at 08:13

        Cajuzinha,

        Temos ainda um gigantesco agravante que está sendo completamente ignorado por todos os “especialistas”:

        O Brasil era o país que vinha pedalando com a bolha imobiliária de forma mais intensa e insana, dentre todos os países do mundo, imediatamente antes do início da pandemia.

        Nós tínhamos batido o recorde de bolsa calote, o recorde de criação de novas linhas de crédito e de incentivos ao consumo com dinheiro público, o recorde de desinformação e de promessas ufanistas e uma série de ações correlatas e todas no mesmo sentido: empurrar o máximo possível de pessoas para o suicídio financeiro, tudo para tentar a qualquer custo gerar um PIBinho com fins politiqueiros.

        E é por isto que chegamos à esta crise em péssimas condições e bem pior que outros países, com os agentes sem reservas, recorde de inadimplência das famílias, recorde de degradação dos empregos e renda, recorde de distância entre os juros reais e os juros básicos da economia, recorde de maquiagens contábeis
        e assim por diante

        Lembrando que nosso recorde de pedaladas antes da crise, levou o governo a “dobrar a meta”: agora estamos “orgulhosos” porque teremos que gastar muito mais do que outros países na proporção de nosso PIB, para termos uma queda do PIB próxima do que estes países terão.

        O governo prorrogou a suspensão de pagamento de parcelas do credito imobiliário, prorrogou o auxílio emergencial às famílias, prorrogou a duração de suspensão de contratos de trabalho e redução de salários, etc.

        E qual a consequência de termos sido os campeões mundiais de pedaladas antes e durante a atual crise? Vendemos a janta para poder almoçar e como sempre, vamos passar fome na hora da janta.

        Em outras palavras, a cada novo recorde de pedaladas, estamos bancando prejuízos que também serão recordes para economia e sociedade no curto e médio prazo.

        Como exemplo, estamos ainda em crise aguda, mas o governo já está sendo obrigado a propor aumento de impostos, porque antes da crise atual já estávamos com uma dívida sobre o PIB que era 50% acima da média dos emergentes e como durante a crise o nosso governo gastou mais do que a média dos emergentes para maquiar os rombos da bolha imobiliária, automaticamente no pós pandemia estaremos com uma relação divida / PIB que será mais do que aqueles 50% acima da média dos outros países emergentes e se deixássemos isto “solto”, estaríamos no rumo certo para crise cambial e sistêmica simultâneas, por isto, tem que aumentar os impostos.

        Só que o aumento de impostos acima, causa ainda mais retração na economia e isto bem em meio a uma crise aguda!

        Outras consequências das pedaladas recorde antes e durante a pandemia, é que continuaremos batendo recorde de saída de investimentos estrangeiros, recorde de desvalorização cambial quando na comparação com outros países e diversos outros recordes negativos para economia e sociedade.

        Mais um efeito prático das pedaladas insanas, é que também bateremos recordes de frustração com nossos resultados, retroalimentando a total perda de confiança no ministerio da economias e no país de forma geral, com a consequência de também servir de impulso para o agravamento da crise.

        Por fim, mas não menos importante, ao pedalamos de forma intensa para tentarmos postergar a visibilidade da explosão da bolha imobiliária e desviando dezenas de bilhões de Reais para o setor imobiliário, com privilégios para este setor de forma exclusiva, estamos ajudando a aumentar as distorções entre oferta e procura e entre preço e renda, estamos permitindo que aumente o número de pessoas que estão entrando no esquema de suicídio financeiro, o número de famílias que vão cair no golpe das vendas falsas na planta, o número de familias que vão comprar imóvel na planta e ficarem sem nada quando algumas construtoras inevitavelmente quebrarem de forma definitiva e inegável, o número de pessoas que irão entrar para a inadimplência do credito imobiliário, ajudando a gerar recordes ainda maiores de imóveis retomados por bancos e colocados em leilão, ajudando a intensificar a queda dos preços dos imóveis em garantia com bancos e por este conjunto, aumentando cada vez mais a probabilidade de uma crise sistêmica.

        É o que sempre digo: quanto mais pedalamos, mais estamos enfiando a todos em um buraco mais fundo…

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        • CA 26 de julho de 2020 at 08:38

          O Brasil é como um bêbado inveterado, daqueles que enchem a cara para não sentirem os efeitos da bebedeira anterior e vão fazendo isto repetidamente, até que acabam internados em uma UTI por overdose… idem ao que fizeram Argentina, Grécia, Venezuela e outros, a única variedade foi a combinação de “bebidas” de cada um (inflação, bolha, gastos descontrolados e doses variadas de cada uma destas “bebidas”).

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        • socrates 26 de julho de 2020 at 09:18

          quanto aos impostos, o problema, COMO SEMPRE, é que a proposta é para aumenta-los para as pessoas erradas (no caso, 90% da população). Continuaríamos com foco em impostos sobre consumo e não sobre a renda.

          Mas não tem como esperar outra coisa deles…
          Presidente Bolsonaro, ministro Guedes (ambos tendo que agir para não ser presos) e Centrão e cia de aliados

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  • Cajuzinha 26 de julho de 2020 at 13:06

    “A expectativa do pós-pandemia é a melhor possível. Acredito que vamos continuar com esse momento ascensão no mercado imobiliário. Para se ter uma ideia, João Pessoa hoje, em relação a 2016 e 2017 quintuplicou a quantidade de prédios em lançamento. Então a expectativa é boa.

    https://www.google.com/amp/s/amp.polemicaparaiba.com.br/ekonomy/em-ascensao-mercado-imobiliario-consegue-driblar-a-crise-e-se-mantem-estavel-em-meio-a-pandemia/

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  • Cajuzinha 26 de julho de 2020 at 13:11

    Número de imóveis à venda em leilões cresce até 80% na pandemia
    Apartamentos, casas, garagens e até mansões estão disponíveis para lances cujos preços e vantagens podem ser uma oportunidade em meio à crise
    Marco Antonio Araujo, do R7
    26/7/2020 às 11h00

    E quem tem dinheiro no bolso neste momento de pandemia – com a Selic mais baixa da história e um mercado financeiro de alta volatilidade – pode se valer desse privilégio da liquidez e ficar atento ao festival de leilão de imóveis programados para os próximos dias.

    O impacto da crise econômica causada pela covid-19 (e alta inadimplência enfrentada por mais de 60% da população ativa) fez crescer o número de propriedades retomadas pelos bancos.

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  • Cajuzinha 26 de julho de 2020 at 13:19

    Trabalho intermitente volta a crescer em meio à crise da pandemia
    Dados do Caged mostram que a ocupação intermitente voltou a crescer em meio à reabertura das atividades comerciais. Em restaurantes, que costumam pagar somente as horas efetivamente trabalhadas, instabilidade da relação mais flexível preocupa entidades trabalhistas
    Por Marina Barbosa
    26/07/2020

    Não pretendemos abrir novas vagas de emprego nem tão cedo. Então, havendo necessidade, vamos chamar os intermitentes”, explica Juliana, que paga aos garçons o mesmo valor da hora de trabalho dos demais profissionais do restaurante. “Inclusive, as gorjetas”, conta.

    “Diante disso, fica até mais difícil saber o tamanho real do desemprego, porque tem gente que tem um contrato intermitente, mas não trabalha efetivamente”, pontua Monteiro.

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  • Cajuzinha 26 de julho de 2020 at 16:23

    Auxílio Emergencial eleva renda de famílias no Nordeste em 23%
    Projeção do valor de renda mensal por pessoa na região subiu de R$ 687,77 para R$ 868,29

    No Nordeste, a ampliação foi de 23,6% e no Norte o incremento registrado foi de 26,2%.

    São 60% dos domicílios da região Norte e 58,9% da região Nordeste que receberam o Auxílio Emergencial em junho.

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  • Cajuzinha 27 de julho de 2020 at 06:33

    Em crise há 5 anos?!!!

    Pandemia obriga venda de imóveis, e placas de “vende-se” se acumulam na capital
    A oferta cresceu cerca de 20% no setor de imóveis, em crise há cinco anos
    Bruno Wendel e Marina Hortélio*
    [email protected]

    Ter mais dinheiro nesse momento de crise foi um dos motivos que fizeram o funcionário público Roberto, 50 anos, vender sua casa em Vilas do Atlântico. Ele não é o único. De acordo com o Conselho Regional de Corretores de Imóveis da Bahia (Creci-BA), a quantidade de imóveis usados postos à venda aumentou em 20% desde abril.

    Alguns proprietários são empresários que estão com os seus negócios parados e precisam de dinheiro para pagar as dívidas que já tinham e os débitos que surgiram com a pandemia. “A grande maioria quer usar o dinheiro para manter suas empresas durante a pandemia, como se fosse um capital de giro”, disse Vasconcellos.

    O fator decisivo não foi só a necessidade de fazer uma reserva, mas também a oportunidade de comprar uma casa por um valor mais baixo. “O imóvel estava mais barato do que seria fora da pandemia. Isso foi bom pois também sobra um dinheiro já que não sabemos o que vai ocorrer daqui para a frente. Eu já tinha a intenção de vender e a situação da pandemia pesou ainda mais na decisão”, afirmou.

    Assim como foi possível comprar um imóvel mais barato, Roberto também teve que baixar em mais de 30% o valor de venda da sua residência para conseguir fechar a transação cerca de 4 meses depois de colocar a casa à venda.

    Kkkkk – e ainda teve que aceitar uma permuta

    “Em março, o valor era maior pois o abatimento era só de 10%. Entretanto, a casa não vendeu e eu negociei até reduzir o valor em 30%. Ainda assim, fiz uma permuta. Eu recebi uma sala comercial em um prédio novo, e o restante será pago em um financiamento”, disse o proprietário, que já tinha recebido outra propostas de permuta antes de fechar com o comprador.

    Nesse primeiro momento, os proprietários entenderam que, diante das dificuldades da pandemia, o mercado deu uma travada. Eles tiveram que flexibilizar para realizar as vendas”, afirmou.

    A placa “vendo ou alugo” no primeiro andar do Edifício Vila Real, número 461, é um retrato fiel da crise. “Antes, o proprietário só queria alugar. Por causa da pandemia, o inquilino preferiu não ficar mais aqui e foi embora para o interior no mês passado. Então, por conta da crise, o proprietário decidiu também vender”, disse uma funcionária do prédio.

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    • Cajuzinha 27 de julho de 2020 at 06:36

      Março de que ano?

      Muitos imóveis estão à venda desde março. O diretor do Creci-Ba explicou que o inchaço está relacionado com os valores fora do mercado. “Quem está procurando para comprar faz comparativos e tem oferta que não vende, por que está fora do mercado, só faz inchar. Tem 300 imóveis anunciados, mas só 100 se concretizam. Isso porque tem proprietário que só quer vender pelo valor que ele acha certo e não a realidade do mercado”, pontuou Vasconcellos.

      Os imóveis comercializados por Luiz Pinheiro são vendidos em cerca de três a quatro meses, em média. O valor pedido pelo proprietário, por exemplo, impacta na rapidez da negociação. “O prazo muda quando o valor está fora do mercado. Tenho um imóvel que está há mais de ano para vender e o proprietário não quer baixar o preço”, contou.

      Para Fernandes, o setor já apresentava problemas muito antes da pandemia. “O mercado vive uma crise há cinco anos. A oferta cresceu devido à situação do mercado. A economia não reagia e estávamos numa crise que se alastra há cinco anos, com o desemprego alto. Quando a economia começava a respirar, pegar fôlego, veio a pandemia e piorou tudo”, declarou.

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    • Cajuzinha 27 de julho de 2020 at 06:44

      Acho que minha dúvida porque estavam aparecendo imóveis de luxo no Olx de Aracaju para venda sem nunca terem sido usados foi respondida, CA:

      “Alguns proprietários são empresários que estão com os seus negócios parados e precisam de dinheiro para pagar as dívidas que já tinham e os débitos que surgiram com a pandemia. “A grande maioria quer usar o dinheiro para manter suas empresas durante a pandemia, como se fosse um capital de giro”, disse Vasconcellos.”

      Talvez alguns proprietários de imóveis aqui em Aracaju sejam empresários em Salvador. Tem gente de Salvador que gosta da tranquilidade de Aracaju, principalmente no carnaval.

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      • Cajuzinha 27 de julho de 2020 at 08:17

        Karla explica que na Baixada, devido ao segmento da temporada, muitos imóveis não são
        a principal moradia do proprietário, exceto em Santos. “Nessas cidades, o imóvel é a
        segunda casa. Se a pessoa está em necessidades financeiras, ela vende. E vende com
        valores mais baixos por conta da crise”, diz.

        https://www.atribuna.com.br/noticias/economia/financiamento-imobili%C3%A1rio-soma-quase-r-1-bilh%C3%A3o-na-baixada-santista-1.111137

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        • MARK 27 de julho de 2020 at 11:57

          Cajuzinha, de fato nota-se um movimento de compra de imóveis aqui na região, quem cede no preço tem conseguido vender sim, porém o que vende é aquele imóvel praticamente pronto, sem necessidade de reforma, que teve queda repentina no preço. Recentemente vi um apartamento em prédio bom 80m2 e 2 dormitórios aqui no Boqueirão sair de 550k para 450k, imóvel seminovo em perfeitas condições e ótimos armários, vendeu instantaneamente. Esses estão vendendo, agora os de 600k pra cima continuam lá firmes e fortes nas mãos dos vendedores.

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          • CA 27 de julho de 2020 at 12:07

            MARK,

            Observar que boa parte das “vendas” tem relação com permutas, onde alguém entrega um tremendo abacaxi, com preço super-avaliado, como parte do pagamento e isto passa a falsa impressão de que o mercado está “aquecido”. Veja no caso logo acima, o seguinte trecho:

            “Em março, o valor era maior pois o abatimento era só de 10%. Entretanto, a casa não vendeu e eu negociei até reduzir o valor em 30%. Ainda assim, fiz uma permuta. Eu recebi uma sala comercial em um prédio novo, e o restante será pago em um financiamento”

            Para conseguir vender, teve que aceitar como parte do pagamento, uma sala comercial! Este é o maior mico do mundo neste momento! E o “do mundo”, não é força de expressão, é literal mesmo. Quem em sã consciência compra uma sala comercial? Na prática, o vendedor do imóvel residencial acima teve que aceitar isto como parte do pagamento e isto apesar de um “pequeno desconto” de 30% no preço anunciado!

            “Detalhe”: observei ontem algumas placas de vende-se explicitando que aceitava outro imóvel em permuta com avaliação prévia. Mais do que nunca, será o mundo de faz de conta que aumenta a estatística de vendas, onde quase ninguém está conseguindo vender de verdade, a imensa maioria está apenas conseguindo trocar de imóvel e ainda assim, alguém muitas vezes entubando prejuízo e aceitando abacaxis para tentar fazer algum caixa, por menor que seja, como no exemplo acima.

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            • MARK 27 de julho de 2020 at 13:02

              Bem observado, CA! Está tendo muito é escambo com financiamento. Se os preços fossem mais realistas, claro que poderia estar vendendo, mas muita coisa fica empacada por que o ser acredita mesmo que alguém vai pagar os 600k que ele está pedindo, acima disso então é quase surreal a possibilidade de venda. O exemplo de compra aceitando sala comercial já era uma roubada antes da pandemia, agora então…. Isso infelizmente ajuda a manter a ilusão do preço, mas não durará muito tempo não.

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          • Cajuzinha 27 de julho de 2020 at 22:07

            Imagine os que estão anunciados a partir de um milho grande…

            1+
      • CA 27 de julho de 2020 at 09:01

        Cajuzinha,

        Faz sentido.

        Se considerarmos que deveremos bater o recorde histórico de fechamento de lojas no país e que muitos proprietários de loja, para não fecharem e não tendo reservas financeiras, foram obrigados a dispor de bens para manter o negócio vivo, a explicação acima é bastante lógica.

        E isto também se relaciona com o que sempre falamos por aqui: é a necessidade que direciona a queda dos preços. Enquanto a subida de preços anunciados é baseada exclusivamente no desejo do proprietário em enriquecer sem esforço, é quando a pessoa precisa que ela baixa o preço de forma relevante e consegue vender. Apesar disto, muita gente ainda se ilude com as “teses” do tipo “querer é poder”, “as pessoas não vão querer vender por preço bem mais baixo”, “as empresas não vão queimar seu patrimônio a qualquer preço” e um monte de blá, blá, blá, mas quando a água já passou da cintura, trata-se de uma questão de sobrevivência e todo este papinho furado vai por água a baixo.

        Lembrando que isto é só o começo.

        Por enquanto estamos vendo os pequenos lojistas que fizeram grande esforço para manterem vivos seus negócios, mas ainda tem muita gente que o negócio só sobrevive em função do consumo daqueles que recebem auxílio emergencial ou ainda estão no período de carência em que não podem ser demitidos, em virtude de suspensão de contrato de trabalho ou redução de salários. Quando tivermos um contingente de dezenas de milhões de pessoas sem poderem contar com isto, daí é que veremos um grande choque de realidade, o que empurrará outros enormes contingentes de pessoas, pela necessidade, a terem que vender seus imóveis que ficam vazios e sem gerar receitas, pelo preço que for possível vender, e isto é que irá desmanchar o ilusionismo dos preços anunciados e do “querer é poder”.

        A conferir…

        6+
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        • Cajuzinha 27 de julho de 2020 at 09:43

          “Lembrando que isto é só o começo.” – EXATAMENTE!

          4+
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  • Cajuzinha 27 de julho de 2020 at 08:08

    A entrevistada desta semana da série “As crises que venci” é Maristela Tomasi Chiappin, diretora-presidente da Rede de Ensino Caminho do Saber e vice-presidente da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC Caxias) representando o setor de serviços. Ela representa um segmento que está entre os mais afetados pela crise atual.

    Mas, de todas essas, a pior crise é a atual, porque agora podemos falar em crise econômica, política, social e crise de saúde. Vamos pensar que outros setores, ou com percentual reduzido, ou com abre e fecha, tiveram seus retornos graduais. Ao passo que o segmento de educação está mantendo desde março as suas portas fechadas.

    http://pioneiro.clicrbs.com.br/rs/economia/noticia/2020/07/as-crises-que-venci-e-a-pior-das-crises-12533640.html

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  • CA 27 de julho de 2020 at 10:12

    https://www.terra.com.br/economia/kawall-ve-vies-negativo-para-economia-e-espaco-para-selic-chegar-a-1-no-comeco-de-2021,9a74c0fc320a1041bb40be6ce7410a5eg79gcsec.html

    Trechos do link acima, entre “aspas”:

    “Na contramão de discurso recente do Banco Central, o diretor do ASA Bank e ex-secretário do Tesouro, Carlos Kawall, vê um viés negativo para a economia brasileira neste ano, na esteira do mergulho sofrido pelo setor de serviços, cenário que acomoda mais cortes na Selic até chegar ao patamar de 1% no começo de 2021.”

    “Em entrevista à Reuters, ele pontuou que a pesquisa Pnad Covid-19 do IBGE tem descortinado um cenário sombrio para o mercado de trabalho, sustentando cálculo do time do ASA de que a taxa de desemprego está hoje em torno de 20% no país.”

    “Em entrevista à Reuters, ele pontuou que a pesquisa Pnad Covid-19 do IBGE tem descortinado um cenário sombrio para o mercado de trabalho, sustentando cálculo do time do ASA de que a taxa de desemprego está hoje em torno de 20% no país.”

    “Em entrevista à Reuters, ele pontuou que a pesquisa Pnad Covid-19 do IBGE tem descortinado um cenário sombrio para o mercado de trabalho, sustentando cálculo do time do ASA de que a taxa de desemprego está hoje em torno de 20% no país.”

    “O economista-chefe do ASA, Gustavo Ribeiro, ponderou que, numa análise regional, a distribuição do auxílio tem sido concentrada em regiões de mais baixa renda. A crise, por sua natureza, afetou mais duramente o setor de serviços, que é mais desenvolvido em regiões com renda média maior. Os recursos, portanto, não parecem estar ajudando a população mais afetada pela crise, ainda que estejam impulsionando expressivamente a renda dos menos favorecidos.”

    “”Se esses recursos até agora não estão ajudando, aparentemente, a melhorar o mercado de trabalho, não parecem ter o formato que ajude o setor de serviços. Inclusive podemos ver as pessoas saindo da crise com padrão mais poupador”, destacou Kawall, citando hipótese de mergulho da atividade no quarto trimestre, quando passarem os efeitos dos programas de recomposição de renda.”

    ——————————————————————————————————————————————————————————————————

    Tradução do que consta acima:

    Estão apenas começando a enxergar a ponta do iceberg (*)

    Como não tem noção do real tamanho do problema que consta acima, ao invés de tentarem desviar a rota do navio (**), preferem dobrar a sua velocidade (***), na esperança de quebrarem “aquele pedacinho de gelo” (****).

    O Titanic fez o mesmo…

    (*) Não enxergam que o super-aumento da dívida do governo para reduzir o impacto negativo do PIB neste ano, não “salvará a economia”, nem muito menos dará qualquer “tração”, simplesmente porque não resolve em nada a causa raiz dos problemas (bolhas) e de quebra, exige, logo no curtíssimo prazo, um aumento de impostos que intensifica a crise, não percebem que assim que acabar o auxílio emergencial, a crise também voltará a aparecer como é, sem “amortecedores”, não enxergam efeitos do fim de carência para contratos de trabalho suspensos e redução de salários, não conseguem ver o tamanho real da degradação dos empregos e inadimplência que já vinham muito anormais deste antes desta crise, etc…

    (**) Combater bolhas ao invés de tentar salvá-las,

    (***) Nova redução de juros, que só ajuda em pirâmides financeiras na atual conjuntura, garantindo maior destruição quando baterem de frente com a realidade.

    (****) Uma parte minúscula dos problemas reais que constam acima, que é a única coisa que conseguem ver.

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    • Cajuzinha 27 de julho de 2020 at 10:24

      O BC, inclusive, pediu aval para mais dinheiro em espécie ser impresso no país, antevendo sua falta já em agosto num momento em que o cenário de incertezas tem estimulado a população a guardar cédulas.

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  • CA 27 de julho de 2020 at 10:24

    https://www.terra.com.br/economia/governo-pode-estar-um-pouco-otimista-sobre-pib-diz-pesquisadora-do-ibre,8796a4d0b6a70c6dcf1ec89c2510bea8g49wsmg1.html

    Trechos do link acima, entre “aspas”:

    “A expectativa do governo para o desempenho da economia neste ano pode estar “um pouco otimista”, avaliou Juliana Damasceno, pesquisadora da área de Economia Aplicada do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), para quem há dúvidas sobre a recuperação da demanda diante do nível de desemprego.”

    “De acordo com a pesquisadora, apesar de alguns setores apresentarem resultados positivos na atual conjuntura, outros estão sendo fortemente penalizados, como o automobilístico, com impactos que se propagam para as cadeias produtivas atreladas, o que, na visão dela, constituem em efeitos de longo prazo.”

    “”A gente não sabe até que ponto a demanda, que é nosso principal indicador de recuperação da economia, vai se recuperar, por causa do desemprego, por causa dos autônomos, que hoje em dia representam a maior parte do nosso mercado de trabalho”, afirmou em entrevista à Reuters.”

    “”O Brasil tem passado por uma retomada muito mais lenta do que a gente gostaria”, disse, citando que, como a crise é global e outros países também estão experimentando quedas na economia, é possível ter parâmetro do que poderia ser a recuperação da atividade doméstica.”

    “Ainda de acordo com Damasceno, o país enfrenta outros gargalos, como a alta taxa de desemprego, resultado da pandemia do coronavírus, bem como a saúde financeira das empresas, em decorrência da crise de saúde. O problema é agravado, de acordo com a pesquisadora, pela dificuldade de se fazer o crédito chegar até a ponta.

    “A situação da dívida obviamente vai ser cada vez mais preocupante. A gente precisa casar esse cenário macro com esse cenário fiscal e entender que isso vai ser primordial para que, em um futuro próximo, a gente consiga essa estabilidade que foi aí chamada de dois anos.””

    “”O desafio (fiscal) se torna cada vez mais apertado, a gente tem um limite muito apertado, e a gente sabe que as despesas mais sacrificadas são, obviamente, as discricionárias. E existe o limite do que a gente chama de ‘shutdown’ da máquina pública.””

    “De acordo com Damasceno, o nível de estabilização previsto pelo Tesouro depende do prêmio de risco do país, sendo que, caso ocorra a deterioração dos níveis de confiança perante os agentes econômicos, pode haver impacto expressivo sobre o câmbio e potencial saída de capital que afete a inflação e, assim, as expectativas para a trajetória da dívida.”

    ————————————————————————————————————————————————————————————————————

    Idem ao comentário anterior, estão enxergando só a ponta do iceberg.

    A esta altura do campeonato, o tamanho da queda do PIB de 2020 é o menor dos problemas.

    Vamos extrapolar para entendermos melhor o que coloquei acima:

    Se o governo multiplicar por 10 os gastos de “auxílio emergencial” e outras ações, poderíamos ter até um PIB positivo em 2020, mas e daí, isto acontece “de graça” e garante a tal “tração na economia”, sobre a qual todos falam?

    Não! E por que não? Porque todo este dinheiro despejado gera apenas efeitos temporários para amortizar os efeitos imediatos da crise, não resolve em nada a causa raiz dos problemas, que é muito mais profunda e grave, tendo relação com bolhas, ao mesmo tempo, que quanto mais o governo dispara nos gastos, mais rápido e de forma mais intensa ele vai ter que aumentar impostos (como já estamos vendo) e isto por si só já destrói os ganhos reais para economia no médio e longo prazo. Repito: é a velha história de estarmos vendendo a janta para podermos almoçar e depois passarmos fome na janta, algo que é feito o tempo inteiro aqui no Brasil…

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  • MARK 27 de julho de 2020 at 11:46

    CVR do dia – Fui ver uma apartamento 2 dormitórios, suíte na Av. Bernardino de Campos, próximo à praia em Sanotos. Diza 74m2, mas não foi a sensação que tive, tivesse 50 m2 era muito. O interessante foi a conversa com o corvo quando falávamos da garagem que era suficiente, mas coletiva (várias vagas presas). Aí ele “Não não é problema não, tendo vagas pra todos” aí ele dá exemplo do apartamento que teve na Ponta da Praia “Tinha um apartamento na Ponta da Praia em que as vagas eram coletivas, mas graças a Deus eu consegui vender.” Olhem a expressão que ele, corvo, usou “graças a Deus eu consegui vender”. Tá difícil né, companheiro?! Pior ainda foi a senhora lembrando que dá pra ver o mar da sacada do apartamento (é só projetar cabeça e pescoço pra fora que você consegue ver) kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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    • CA 27 de julho de 2020 at 11:58

      MARK,

      Isto porque o desespero mal deu as caras. Imagine depois que se encerrarem as medidas de auxílio emergencial, as carências para demitir quem usufruiu de suspensão de trabalho ou redução de salários, os efeitos recessivos para economia que serão inevitáveis em função do aumento de impostos, dentre inúmeros outros eventos inevitáveis e para os quais só estamos aumentando a intensidade com as pedaladas atuais…

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  • CA 27 de julho de 2020 at 11:56

    https://g1.globo.com/economia/concursos-e-emprego/noticia/2020/07/27/retorno-aos-escritorios-deve-acontecer-entre-agosto-e-dezembro-aponta-pesquisa.ghtml

    Trecho do link acima, entre “aspas”:

    “A maioria (30,3%) disse que voltará, inicialmente, com no máximo 30% dos profissionais. Esse quantitativo chegará até 50% dos profissionais para 27% das empresas.”

    “Sobre o impacto do trabalho remoto na produtividade dos profissionais, quase metade deles (49,5%) disse que a produtividade se manteve e, para 24,5%, houve um aumento de até 20%. Já para 10,8%, houve uma redução de até 20% na produtividade e para 5,6% a queda foi superior a 20%.”

    E como ficam os donos de escritórios comerciais? A maioria já teve alguma renegociação com redução do valor de cobrança do aluguel daqui até o final do ano. Quais as expectativas a partir de 2021?

    No contexto acima, onde praticamente 75% ou 3/4 (49,5%+24,5%=74%) dos empresários teria constatado uma manutenção ou ganho de produtividade, combinado com a crise aguda que trouxe a necessidade extrema de preservar o caixa das empresas, certamente fará com que muitas empresas tenham percentuais relevantes de profissionais trabalhando em home-office de 2021 em diante também, o que significará, na prática, novas levas elevadas de imóveis comerciais sendo devolvidos.

    E a consequência do que consta acima?

    Pessoas querendo se livrar de imóveis comerciais e os oferecendo com grandes descontos. Prédios inteiros desocupados, ou com ocupação extremamente baixa, buscando se adaptar / regularizar para poderem transformar imóveis eminentemente comerciais em residenciais e isto, por tabela, sendo mais um dos inúmeros fatores (*) para aumentar a oferta de imóveis residenciais e pressionar pela queda de preços.

    (*) Em paralelo a este movimento, bancos aumentando retomada e leilão de imóveis, seja por aumento na inadimplência de compradores de imóveis que financiaram, ou por aumento de imóveis retomados de empresas que deram estes bens em garantia e não pagaram suas dívidas, construtoras que aumentaram lançamentos para pedalar com o aumento dos distratos e torná-los menos visíveis, que terão recorde de imóveis sobrando, particulares que precisarão vender os imóveis por necessidade para ajudarem no caixa de seus negócios, como lojas, restaurantes, etc, dentre outros. Cada vez mais, está se formando o famoso “efeito manada”, onde os vendedores estarão em uma “corrida maluca” para ver quem baixa mais rápido o preço do seu imóvel para conseguir vender antes que tenha que baixar ainda mais o preço…

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  • CA 27 de julho de 2020 at 12:09

    A galera abandonando o Titanic, mas sempre “por motivos pessoais” e sem relação com estarem enxergando o óbvio, que o navio está afundando…

    https://g1.globo.com/economia/blog/ana-flor/post/2020/07/26/caio-megale-anuncia-saida-do-governo-e-e-a-terceira-baixa-na-equipe-de-guedes.ghtml

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    • CA 27 de julho de 2020 at 12:36

      Será que um dia vão dizer, com todas as letras e sem nenhum eufemismo, que o IPiraNaGrana não passou de um completo pilantra, que tinha a única finalidade de inflar o mercado financeiro de forma artificial e assim ajudar os amiguinhos tubarões, utilizando-se para isto de promessas surreais?

      O cara é só uma versão atualizada do Eike e as “empresas X” dele! Na época do Eike cansamos de alertar por aqui sobre a roubada e sempre tinha algum defensor insano que insistia em acreditar nas promessas surreais dele. Agora é a vez do IPiraNaGrana.

      https://www.terra.com.br/economia/o-choque-liberal-de-guedes-se-existiu-teve-pouca-voltagem,0e3664b743b72eb0f7ad013a1cab1d119dgc3lux.html

      Trechos do link acima, entre “aspas”:

      ” ‘O choque liberal de Guedes, se existiu, teve pouca voltagem’
      Para Gontijo, o discurso do ministro da Economia ‘não coincide com os fatos’ ”

      “Segundo ele, o ministro tem um discurso que “não coincide com os fatos” e que, se estivesse na iniciativa privada, “possivelmente” não estaria mais no cargo. “Pouco está sendo entregue, principalmente nas grandes medidas”, completa.”

      “A reforma tributária enviada na terça-feira foi primária, não discutida, parcial. A PEC 45 (proposta tributária em tramitação na Câmara dos Deputados) é melhor e faz muito mais sentido caminhar com ela.”

      “Foram feitas muitas promessas?
      Tem um problema crônico de eterno desalinhamento de expectativas. Você não pode falar que vai vender R$ 1 trilhão de imóveis. Virou piada. ”

      “Guedes falou que ia fazer quatro grandes privatizações em 90 dias.
      Essa mania de número mágico é complicada. Não é o primeiro, são “R$ 5 bilhões para acabar com o coronavírus”, são “15 semanas para mudar o País”. É melhor não dizer um número.”

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      • Cajuzinha 27 de julho de 2020 at 13:26

        “virou piada” kkkkkkk

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      • Tagore 27 de julho de 2020 at 15:42

        Na época das eleições a GloboNews levou os assessores econômicos dos candidatos. Os assessores do Haddad explicaram que a intenção deles era aumentar a dívida pública para reaquecer a economia e, isso ocorrendo, a dívida pública não seria um problema. Mas como eles usaram economês para dizer isso, os jornalistas não entenderam que eles estavam dizendo isso e as perguntas foram genéricas. Se eles tivessem entendido, ficariam muito mais assustados do que ficaram. No caso do Paulo Guedes, ele vinha com fama de economista neoliberal da escola de Chicago. O título era imponente. E justamente por isso que eu fiquei impressionado com o falastrão que ele se revelou durante a entrevista. Ele dizia que existiam trilhões “escondidos” em imóveis e empresas estatais que, uma vez libertados das amarras do Estado, transformariam o Brasil na terra do leite e do mel do capitalismo global. Eu já naquela época fiquei impressionado de levarem o sujeito a sério. No fim, conclui que o sujeito que é Ministro da Economia só precisa parecer entender do que está falando, um segundo escalão técnico resolveria o problema. O Paulo Guedes está para economia como o Bolsonaro está para a política, ou seja, um sujeito até então obscuro envolvido em negócios escusos que, por acidente, acabou no comando de um dos maiores países do mundo (estou falando em população e território, não se assustem).

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        • socrates 27 de julho de 2020 at 16:53

          Só não acho que foi “acidente”. O core da oposição esta junto com o “governo” atual; a briga é só teatro. Descibriram as tretas da familia do adorador se emas lá pelos 2017 e ele foi obrigado a vestir o personagem. Mesma coisa para o Guedes e veio da Havan, por ex. De fato para o circo continuar poderia ser outro o fantoche no poder, mas para a narrativa ficou bem mais crivel sendo o bozo. Situaçao semelhante a do RJ e seu governador. Imaginem só o concurso de magisterio que passou o witzel no ES…

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        • jodorowsky 27 de julho de 2020 at 19:23

          Paulo Guedes está querendo 90 milhões no Joseph Gire.

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  • Preocupada 27 de julho de 2020 at 14:41

    Vi essa esquete do canal Embrulha pra Viagem que talvez retrate o futuro de muita gente enquanto classe média. Eu me encaixo, pois estou fazendo bonequinhas pra complementar a renda😂😂😂: https://youtu.be/wn4ptnN7W2g

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    • CA 27 de julho de 2020 at 17:11

      Vídeo fantástico, recomendo!

      Tudo a ver com a realidade que estamos vivendo, ou em outras palavras, exatamente o contrário do que diz o governo, o setor imobiliário e o “mercado financeiro”, em especial, a BOVESPA.

      O “SeViroMetro” está a milhão! As pessoas estão se virando para sobreviverem e pagarem as contas, vejo isto o tempo inteiro. No prédio se oferecem para pegar o carro na garagem, levar para lavar e trazer de volta, sem nenhum custo adicional. Criaram WhatsApp dos moradores e o que mais tem é oferta de produtos e serviços: pães especiais, máscaras, conserto de computador, etc, parece que virou uma 25 de março condominial. Quanto a imóveis, já comentei mais acima: todas as placas que tenho visto e que foram colocadas recentemente, falando sobre “aceito permuta”. A liquidez acabou, muita gente vendendo jantar para poder almoçar.

      11+
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      • bolhista cearense 27 de julho de 2020 at 19:06

        CVR:
        Pegando um “gancho” neste comentário do CA. Li esta semana aqui em Fortaleza num outdoor daqueles que realizam três anúncios ao mesmo tempo (girando) a seguinte frase: “aceitamos permuta” . Li duas vezes para confirmar. Nunca tinha visto isto na vida; uma empresa de publicidade fazendo permuta de anúncios!

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  • jodorowsky 27 de julho de 2020 at 18:53

    Nunca vou comprar um apartamento na vida, a véia que mora em cima do meu alugado resolveu passar o dia inteiro batendo porta, arrastando móveis, varrendo, batendo vassoura. É uma desgraça que já dura uns trÊs meses, pior que eu não posso nem xingar a véia porque é muito véia e periga ter um piripaco. Mas é uma desgraça, enquanto eu escrevia essa breve mensagem ela conseguiu arrastar duas vez uma cadeira (provavelmente).

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  • Cajuzinha 27 de julho de 2020 at 19:04

    — Está sendo bem pior do que eu imaginava. Os dois primeiros meses deste ano mostravam uma melhora no resultado, mas da reabertura para cá acabou de vez. Tive dias aqui com nenhum cliente, o dia todo sem nenhuma venda. Estou vendendo agora 10% do que vendi em janeiro — conta Armando, que herdou a Vesúvio do pai. — Estamos há 73 anos na Rua da Carioca, que hoje parece uma rua fantasma. Estamos todos no mesmo barco. Minhas lamentações não são diferentes das dos meus colegas.

    A realidade que já era ruim, piorou com a pandemia. Hoje poucas pessoas circulam por aqui. Estamos recebendo os clientes mais antigos, que vêm para nos prestigiar. Eu trabalho aqui há quase 40 anos e estou preocupado — lamenta Eliezer Oliveira, funcionário do Rei das Facas.

    Apesar de já viver uma crise nos últimos anos, a pandemia sepultou a esperança de retomada da Casa Turuna, conforme antecipado pelo colunista Ancelmo Gois, no jornal O Globo. A tradicional loja de tecidos, acessórios e fantasias foi fundada por dois portugueses há 105 anos e ficava na Saara. Logo após o último carnaval, os donos fecharam as portas.

    Ruas inteiras estão com lojas fechadas na Saara.

    — Alguns ainda não conseguiram reestruturar a volta, enquanto outros buscam um ponto mais barato no Rio.

    https://www.google.com/amp/s/extra.globo.com/noticias/rio/lojistas-tem-perdas-de-ate-90-na-reabertura-de-comercio-no-centro-do-rio-24552548.html%3fversao=amp

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  • Cajuzinha 27 de julho de 2020 at 21:50

    O índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), da Fecomércio-BA, atingiu em julho o mais novo recorde negativo da série, iniciada em 2010, com 60,8 pontos, queda de 6% na comparação com junho. Desde março, quando começou a pandemia, o indicador acumula queda de 41,1%.

    O que chama a atenção de forma mais negativa no ICF é o item Momento para Duráveis. Entre junho e julho houve aumento de 4,8% e a pontuação foi de 23,4 pontos. Isso significa que nove a cada dez famílias em Salvador consideram um mau momento para compra de produtos de valor mais elevado e que, normalmente, são adquiridos através de crédito e a longo prazo como geladeira, fogão, televisor etc.

    “As famílias que ganham até dez salários mínimos são as mais inseguras nesse momento. Sem a segurança no emprego e na renda, há o receio de se comprometer com qualquer tipo de dívida, por mais que o comércio destes produtos esteja realizando promoções e liquidações. O índice para esse grupo chegou aos 58,8 pontos, queda de 6,2% em relação a junho”, afirma Dietze.

    https://www.google.com/amp/s/www.correio24horas.com.br/amp/nid/familias-de-salvador-atingem-a-menor-intencao-de-consumo-desde-2010/

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    • CA 28 de julho de 2020 at 06:14

      Cajuzinha,

      O consumo brasileiro de bens duráveis sempre se sustentou nas “parcelinhas que cabem no bolso”.

      E foi graças ao que consta acima, que os preços destes bens se descolaram da renda das famílias, porque se algo se tornava fora do alcance das parcelinhas, qual a “solução mágica”?

      Vamos aumentar o número de parcelinhas e daí vai caber no bolso!

      Claro que o governo bater recordes sucessivos de redução dos juros e ao mesmo tempo oferecer inúmeras bolsas calotes, com perdão de dívidas a todos, “descontinhos” de até 90% no valor a pagar da dívida, saque de FGTS/PIS para as pessoas voltarem a consumir, criação de novas linhas de crédito, maquiagens e pedaladas a rodo via CEF para fornecer crédito podre e depois ocultá-lo e inúmeras outras ações apelativas e com efeitos colaterais graves no médio e longo prazo, como por exemplo, degradação dos empregos e renda e disparada de inadimplência e superendividamento, também serviram no curto prazo para ir gerando “soluços” de crescimento nas vendas destes itens.

      Mas agora, até os soluços de aumento de consumo no curto prazo estão difíceis, pois a visão da realidade e do quanto o auxilio emergencial vai acabar e as pessoas não vão conseguir mais pagarem as parcelinhas no curto prazo, está muito clara.

      Imagine o cenário acima para imóveis e carros, exatamente os bens mais caros e aqueles que tem o maior prazo de financiamento. No mundo real pessoas em sã consciência não estão comprando estes bens financiados, no máximo estão fazendo permutas. Claro, temos os incautos que caem no golpe das vendas falsas na planta, no conto da carochinha sobre a recuperação em “V” e por ai vai, mas estes, em sua grande maioria, apenas vão engordar novas listas enormes de distratos e inadimplência, aumentando a distorção entre oferta e procura e a necessidade dos preços dos imóveis caírem ainda mais.

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  • Loucodf 28 de julho de 2020 at 06:24

    94% das empresas aprovam home office, mas 70% não o manterão após pandemia … –

    Veja mais em https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2020/07/28/94-das-empresas-aprovam-home-office-mas-75-nao-o-manterao-apos-pandemia.htm?cmpid=copiaecola

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    • CA 28 de julho de 2020 at 07:29

      LoucoDF,

      Titulo da manchete é enganoso. Vejamos este trecho:

      “Cerca de 94% das empresas brasileiras afirmam que atingiram ou superaram suas expectativas de resultados com o home office. Mesmo assim, 70% planejam encerrar a prática ou reduzi-la a apenas 25% dos funcionários quando a pandemia de Covid-19 tiver terminado.”

      Ou reduzi-la a “apenas” 25% depois da pandemia?

      Antes da pandemia, para a imensa maioria das empresas, era 0% de home-office.

      “Reduzir” para 25% comparando com a pandemia em que muitas estavam com 100% de home-office representa um crescimento muito relevante desta prática em relação à antes da pandemia, este é o ponto principal.

      De qualquer forma , o segmento imobiliário e os donos de escritórios agradecem pela manchete, pois ela ajuda a enganar os incautos, aqueles que leem só o titulo ou que não tem espirito crítico para avaliar o conteúdo.

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      • CA 28 de julho de 2020 at 07:57

        Apenas um exemplo do quanto a manchete acima pode enganar quanto ao impacto do home-office:

        Se 30% das empresas informaram que pretendem ter um home-office envolvendo mais de 25% de seus funcionários e nos outros 70% teremos de 0% a 25%, vamos supor que na média, teríamos 10% do total geral de funcionários de escritórios em home-office, com redução proporcional de área ocupada pelas empresas, qual o impacto disto?

        A taxa de vacância aumentaria de 50% a 100% em relação ao pré-pandemia, dependendo da região do país! Este é um impacto gigantesco, principalmente considerando-se que a taxa de vacância real (sem pedaladas nem maquiagens) já era muito elevada antes da pandemia.

        E acredito que a estimativa de aumento acima quanto à home-office seja muito conservadora: a perda de liquidez das empresas foi muito grande durante a pandemia, devido a inúmeros problemas em cascata para diversos setores. Isto significa que as empresas terão que fazer esforços fora do normal para reduzirem despesas e quando virem que não existe “recuperação em V” e ao mesmo tempo que não conseguem mais enxugar em outros gastos, irão automaticamente apelar para aumentar o número de pessoas em home-office.

        Outro “detalhe”: a mesma situação de crise de liquidez combinada com demanda ainda muito fraca no pós-pandemia, obrigará as empresas a reduzirem seu quadro de funcionários e novamente, com isto precisarem de menos área ocupada em escritórios.

        Na prática, não existe nada neste momento que indique qualquer chance de “recuperação” para os escritórios comerciais, ao contrário, o que temos é um grande conjunto apontando para a derrocada dos mesmos, o que afetará, de mais de uma forma, o segmento imobiliário como um todo: construtoras que empreendem com imóveis comerciais e residenciais de médio e alto padrão e estiverem com estoques elevados de ambos, tendem a ficar em situação financeira extremamente crítica, outras apelarão para transformar imóveis comerciais em residenciais, aumentando a distorção entre oferta e procura no segmento residencial, eventuais quebras de construtoras em função deste contexto, afugentarão investidores e compradores de imóveis na planta e assim por diante.

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  • Cajuzinha 28 de julho de 2020 at 06:38

    Governo pensa em prorrogar auxílio emergencial ou criar programa substituto
    Governo tenta definir projeto para substituir a distribuição de R$ 600 a trabalhadores informais e população vulnerável. Prorrogação do programa, que vem rendendo dividendos políticos a Bolsonaro, não está descartada

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    • Lord of All 28 de julho de 2020 at 07:07

      Esse auxílio é uma palhaçada com dinheiro público, está fazendo o Bozo ser mais comunista que o pt.

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      • socrates 28 de julho de 2020 at 07:32

        Ou ele compra a todos ou perde a cabeça. Por que as pessoas vão aceitar uma familia corrupta no poder sem receber nada em troca? A situação é identica ao EUA. A diferença é que por lá as pessoas são menos ignorantes e mesmo com a ajuda emergencial continuam protestando. Eles sabem que se o povo recebe x de um governo corrupto, os amigos do rei recebem 5x. Por aqui as pessoas acham que isso é normal…

        12+
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    • CA 28 de julho de 2020 at 08:31

      Cajuzinha,

      Uma coisa é muito clara:

      O auxílio emergencial não dá “tração” para a economia, usando um termo que os “economistas especialistas” tanto gostam. Em outras palavras, enquanto dura não gera uma recuperação proporcional do consumo, da renda ou da saúde financeira das empresas que dependem deste consumo e quando acabar o auxílio emergencial a economia despenca de vez e todos no governo sabem disto.

      Por que não dá tração?

      Primeiro, porque já tem muita gente com medo de assumir dívida com parcelinhas a perder de vista e depois o auxílio acabar. Mesmo com a promessa dele continuar por mais tempo, sempre ficarão com a pulga atrás da orelha de que poderá ser descontinuado.

      Outro aspecto, é que o trauma do impacto da pandemia na vida das pessoas foi muito grande e com isto, muitas perceberam que não é minimamente razoável continuar vivendo só na base de aumento de dívidas e sem nunca poupar nada, se tocaram que isto é um suicídio financeiro para si e sua família. Só perceberam isto porque foram jogados em uma situação extrema “da noite para o dia”. É como aquele cara que nunca tinha colocado um cadeado no portão e esperou ser assaltado para fazer isto, agora ele não abdica mais 100% de sua segurança como antes. Na prática, isto não significa que vamos nos tornar um Japão ou uma China da noite para o dia e passarmos a poupar muito mais, no entanto, o quanto se reduzirá de gastos já é o suficiente para não dar tração.

      Como último item para explicar a falta de tração, é preciso entendermos que para viabilizar a expansão do auxílio emergencial, existem efeitos colaterais que ajudam a destruir os ganhos e muitas vezes os superam. Para exemplificar melhor isto, vamos avaliar: quais seriam as alternativas para expandirem o auxílio emergencial?

      Podem ir aumentando a dívida pública indefinidamente?

      Já se fala que no pós pandemia poderemos estar beirando os 100% da relação dívida / PIB, o que nos colocará em patamar muito acima dos demais emergentes Como referência, antes da pandemia estávamos 50% acima da média dos emergentes neste indicador, no pós pandemia irá ficar muito pior, pois os gastos em proporção ao PIB tem sido maiores do que na média dos emergentes (tudo para reduzir a queda do PIB em 2020, a qualquer preço).

      Qual o efeito prático do que consta acima?

      Disparada na fuga de investidores e no dólar, algo em que também já estamos sendo líderes mundiais, mas que de novo, iria piorar muito. Com esta disparada, muitos negócios se tornarão inviáveis, não atrairíamos ninguém para as tão propaladas privatizações, os investimentos naturalmente iriam cair muito, as dívidas em dólar de muitas empresas se tornariam impagáveis e teríamos uma série de outros efeitos colaterais altamente danosos para economia e sociedade, sendo que estes efeitos negativos em seu conjunto, seriam maiores do que os benefícios esperados pela extensão do auxílio emergencial.

      Sem contar que seria completamente inviável estender por prazo indefinido, baseado apenas em aumento da dívida, isto todos sabem.

      O que poderiam fazer então? A alternativa usual é o famoso “verbas mágicas” mais “cobrir um santo e descobrir outro”. Explico:

      Tem aquele dinheiro parado em algumas contas que poderiam utilizar para cobrir os rombos nas contas públicas nos primeiros meses de extensão. É muito menos do quanto já aumentou a dívida, mas eles complementariam isto, com algo em que já estão trabalhando para realizar: aumento de impostos.

      Pois é, o Brasil já tem um imposto altíssimo, um dos maiores do mundo em proporção ao PIB, algo assustador e a ideia “genial” é: por que não aumentar mais os impostos?

      O problema é que, no caso das “verbas mágicas”, mais uma vez estaremos queimando toda e qualquer reserva, sem de novo gerar qualquer “tração” na economia que sirva de retorno para esta ação.

      E o problema no caso do aumento dos impostos, é que eles terão um efeito contracionista para economia, promovendo redução de investimentos e consumo, logo, anulando os resultados positivos esperados pela extensão do auxílio emergencial.

      Mais um “detalhe”:

      Se a solução “socialista” de ampliar o auxílio emergencial funcionasse tão bem, de forma isolada, a Venezuela seria hoje uma potência! Eles destruíram toda a riqueza que tinham no petróleo, baseando sua estratégia em sair distribuindo dinheiro por aí e todos viram a consequência.

      Não existe nenhum país do mundo que tenha adotado a estratégia acima e se dado bem no médio e longo prazo.

      O máximo que vimos, foi conseguirem frutos politiqueiros para eleição de alguns presidentes, para depois, vir uma crise muito maior, em função dos efeitos colaterais que mencionei acima e inúmeros outros.

      E não adianta o Gegues dizer que leu Keynes duas, três ou dez vezes no original. Não adianta o governo federal inventar novas teorias econômicas, como o capitalismo liberal de Caracas no lugar de Chicago, ou mesmo apelar para outras estorinhas, o fato é que todo mundo já sabe como esta história acaba…

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  • Cajuzinha 28 de julho de 2020 at 08:19

    Os brasilienses com disponibilidade para abatimento integral das prestações de imóveis ou de 50% do total do saldo devedor receberão um bônus da empresa pública em certidão de crédito.

    Segundo a Terracap, o cliente que quitar o financiamento receberá até 12% de bônus do valor antecipado no formato. Aqueles que amortizarem o saldo devedor receberão o mesmo percentual, mas calculado sobre o montante amortizado

    https://www.metropoles.com/distrito-federal/moradia/quer-abater-financiamento-ou-quitar-imovel-terracap-da-desconto-entenda

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    • CA 28 de julho de 2020 at 08:43

      Cajuzinha,

      E depois não sabem porque os juros finais são altos!

      Oras, se toda vez que as pessoas com parcelas em atraso terão “bônus”, para pagarem suas dívidas com descontos relevantes, incentivando o máximo possível de pessoas a não pagarem em dia e depois usufruírem deste “benefício”, aumentando assim a inadimplência indefinidamente, primeiro precisam de um percentual alto de juros finais para cobrir o “desconto na dívida” que será dado aos inadimplentes e depois, estes juros maiores também serão importantes para que os adimplentes ajudem a pagar a conta do calote dos demais, mantendo o lucro alto dos credores.

      É a velha história da anti-meritocracia: incentivam ao máximo o calote, o máximo de pessoas vai achando que isto é bom e no final, todos pagam a conta, que fica cada vez mais alta.

      O que aconteceria se fizéssemos como todos os países desenvolvidos já aprenderam faz tempo que deve ser feito, ou seja, não recompensar o calote, mas sim, compensar a quem paga em dia? Bem, neste caso teríamos a chance de algum dia nos tornarmos um país desenvolvido! Mas a estratégia que adotamos, tipicamente socialista bolivariana, nos leva a emular ações como a da Venezuela, da mesma forma que no caso da expansão do auxílio emergencial acima e daí, sabemos o que esperar e com qual país iremos nos parecer mais ao final…

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  • Cajuzinha 28 de julho de 2020 at 08:23

    Estoque alto?!!!

    Ele explica que decisão de comprar um imóvel não é de uma hora para outra somente por conta do isolamento. Na maioria dos casos, já havia a intenção de comprar. Tampouco depende apenas de vontade. Há todo um contexto, como a taxa básica de juros no menor patamar histórico (2,25%), maior facilidade nas condições de crédito e uma estagnação no preço dos imóveis por conta do estoque alto.

    https://mais.opovo.com.br/jornal/economia/2020/07/28/cresce-a-procura-por-casas-na-grande-fortaleza-durante-a-pandemia.html

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  • Cajuzinha 28 de julho de 2020 at 08:46

    Acho que também não previmos aqui essa situação: colocar o imóvel próprio para alugar e procurar um menor mais barato para morar de aluguel.

    Foi o que aconteceu com a acupunturista Maria de Lara Bueno Dias. Proprietária de um apartamento, ela procurou uma imobiliária para alugar uma casa menor e assim ganhar uma renda extra no aluguel do seu imóvel. “Quem busca casas ou apartamentos para morar este é um momento de cautela. Eu demorei para conseguir alugar meu apartamento, mas tive sorte e consegui alugar rápido uma casa para morar, porém neste momento, o importante é ter bom sendo e renegociar o contrato, se assim for necessário”.

    A saída do apartamento para a casa não foi apenas um desejo, mas uma necessidade imposta pela covid. “Com a minha profissão, tive que buscar outro ofício e fazer cortes no orçamento, entre eles o aluguel”, lamenta.

    https://www.jj.com.br/jundiai/com-mercado-de-locacao-rotativo-aumenta-negociacao-de-contrato/

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    • CA 28 de julho de 2020 at 09:06

      Cajuzinha,

      As pessoas estão apelando para o que dá para fazer, muitas vezes sem estarem plenamente conscientes dos riscos existentes e às vezes, sem nem parar para pensar a respeito.

      Neste exemplo acima, a pessoa precisava de qualquer forma, reduzir seus gastos. Apartamento tem condomínio e muitas vezes, aluguel mais caro do que uma casa, principalmente se for uma casa de frente para rua e com menos segurança. A saída acima foi diminuir sua segurança para ter menos gastos mensais.

      É importante entender que a “solução mágica” acima, além de trazer menos segurança física, muitas vezes leva a outro risco:

      E se o inquilino do seu imóvel deixar de pagar o aluguel, o que acontece?

      Você fica com uma despesa mais do que dobrada! Se antes você já não conseguia arcar com condomínio e IPTU, neste contexto você terá que passar a pagar por estas despesas e mais aluguel da casa onde mora!

      Ah, mas tem o seguro fiança, o fiador, etc., exatamente para mitigar o risco acima.

      Pois é, mas em tempos como este que vivemos, o seguro fiança cobrindo, por exemplo, 3 meses de aluguel, pode ser insuficiente, pois a partir do quarto mês você já cairia na situação acima. Já sobre o fiador, muitas vezes pode simplesmente se recusar a pagar, mesmo que fique com o “nome sujo”.

      Ah, mas neste caso você pode despejar o seu inquilino “rapidamente” e conseguir outro logo em seguida. Pra começar, ações de despejo nunca são de “execução imediata”, principalmente se envolverem famílias e menores de idade. Mas tem alguns outros pontos:

      Observe que consta no próprio artigo acima, que ela demorou muito para achar um inquilino e em contra-partida, para encontrar um imóvel para alugar mais barato que o dela, foi bem rápido. As coisas não acontecem na velocidade que as pessoas querem, de novo, querer não é poder. E fica muito mais difícil se o inquilino atual não sair do imóvel, mesmo sem pagar. Como vão visitar o apartamento dela? Como vão confiar que será liberado para uso? E com tantas opções mais baratas, pra que insistir em um “abacaxi”?

      Isto sem falar do risco do inquilino destruir o imóvel, o que é muito comum. Fora a dor-de-cabeça de administrar tudo isto, a taxa a se pagar para uma imobiliária para cuidar do aluguel, que muitas vezes nem entrou no cálculo, mas que reduz a economia feita pela mudança de imóvel, etc, etc, etc…

      Infelizmente muitas pessoas irão aprender sobre os riscos e problemas de terem imobilizado grande parte do seu capital em imóveis, somente agora, na prática e em um momento de crise. Será um aprendizado doloroso para aqueles que estiverem dispostos a abrirem os olhos e entenderem a velha máxima de que “Cash is king”, mas certamente será muito pior para aqueles que insistirem em ficar com os olhos fechados e neste momento, cometerem o suicídio financeiro de imobilizarem grande parte de suas reservas em imóveis e ainda pior que isto, com muitos assumindo dívidas relevantes por décadas para pagarem por imóveis um preço muito maior do que valem, ficando se reserva nenhuma e com risco de perder tudo para um banco…

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  • Cajuzinha 28 de julho de 2020 at 10:08

    Quem ia comprar mais no futuro pensa ‘ por que não compro agora? Se o rendimento nos próximos um ou dois anos não vai ser suficiente para melhorar muito o valor que já depositei'”. Os imóveis ainda estão com preço em termos reais mais baratos do que tiveram há 3 ou 5 anos. Tem essa equação favorável para as pessoas que ainda podem tomar essa decisão”, reforça Pontual.

    https://jc.ne10.uol.com.br/economia/2020/07/11957158-juros-na-minima-contribuem-para-alavancar-financiamento-da-casa-propria-e-renovar-animo-do-setor-imobiliario-para-2020.html

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    • CA 28 de julho de 2020 at 12:00

      Cajuzinha,

      Parte essencial do texto acima: “…para as pessoas que ainda podem tomar esta decisão”.

      Em primeiro lugar: se a pessoa já podia tomar esta decisão faz tempo e também já estamos batendo recorde atrás de recorde de queda nos juros nos últimos anos, por que esta pessoa já não teria feito isto antes?

      Porque esta pessoa já entendeu que o preço dos imóveis está caindo e com tendência de cair cada vez mais e não vale a pena comprar naquele momento, é melhor esperar baixar mais o preço e/ou esta pessoa não quer imobilizar toda sua reserva e ainda ficar super-endividado porque já entendeu que emergências podem acontecer e ela não terá de onde buscar socorro, sendo que não conseguirá gerar dinheiro suficiente a partir daquele imóvel via aluguel e também porque será difícil e demorado para obter inquilino e/ou dará muita dor de cabeça, ou ainda, a pessoa dá valor a sua mobilidade e não quer ficar presa a um endereço sendo que depois pode buscar uma oportunidade profissional ou simplesmente de mudar de vida em outra cidade, estado ou país.

      Oras, se a pessoa naturalmente já se enquadrava em um dos grupos acima, pra que ela compraria um imóvel justamente agora, quando não resta a menor dúvida de que crises ocorrem e que as pessoas podem precisar de reservas e liquidez para emergências, sendo portanto a aquisição de um imóvel financiado um completo suicídio financeiro neste contexto?!

      Em segundo lugar, mas não menos importante: tem muito poucas pessoas que realmente podem tomar esta decisão, completamente desproporcional ao tamanho da oferta e muito distante da imensa maioria dos preços pedidos. Para piorar ainda mais para o setor imobiliário, dos poucos que restam com condições para fazer isto, a imensa maioria não o faz em função do que consta acima: são pessoas mais conscientes da realidade.

      Em outras palavras, o que resta de incautos com condições e aptos a serem enganados pelo papo furado do IMOB, não resolve em nada a situação crítica deste setor…

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  • Cajuzinha 28 de julho de 2020 at 11:16

    Brasil fecha quase 11 mil vagas de trabalho em junho, pior saldo no mês desde 2016
    Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) foram divulgados nesta terça-feira (28) pelo Ministério da Economia
    Por Mariana Ribeiro, Valor — Brasília

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    • CA 28 de julho de 2020 at 12:07

      Cajuzinha,

      Lembrando que estamos batendo todos os recordes de subempregados, muitas vezes com uma “maquiagem” via contrato de trabalho intermitente onde às vezes a pessoa nem foi chamada para trabalhar, mas já conta como “empregada”, sendo que pode ser que nem venha a ser chamada (afeta mais o CAGED, que foi a base da pesquisa acima), bem como grande número de pessoas na informalidade do empreendedorismo por necessidade, mais um recorde de desalentados (que afeta a pesquisa do PNAD/IGBE e não esta do CAGED) e este conjunto, maquia o tamanho da realidade quanto à profunda degradação dos empregos, que nunca parou de piorar, principalmente quando combinado com auxílio emergencial e outras ações apelativas que ajudam a iludir. O mundo real está bem pior que isto.

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  • Cajuzinha 28 de julho de 2020 at 11:35

    E antes era de mentira?! kkkkkkkkk

    “3 suítes e 4 vagas com 219 m² no Jardins – última oportunidade de verdade!”

    https://se.olx.com.br/sergipe/imoveis/3-suites-e-4-vagas-com-219-m-no-jardins-ultima-oportunidade-de-verdade-770927118

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    • CA 28 de julho de 2020 at 11:44

      Cajuzinha,

      Cada vez mais as pessoas vão entender que o pessoal do IMOB se comporta como Pedro e o lobo. Ele vivia brincando e fingindo que tinha um lobo, quando apareceu um de verdade, ninguém acreditou. No caso do IMOB, eles vivem dizendo que “agora é o melhor momento para se comprar um imóvel”, o que na prática significa que o momento anterior não era o melhor e teve prejuízo quem comprou naquela época (pagou mais caro e depois o preço caiu), só que de tanto repetirem isto, muita gente vai parar para pensar por dois minutos e chegar a conclusão que é melhor esperar o “próximo melhor momento para se comprar um imóvel” e assim, gastar menos…

      13+
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      • Cajuzinha 28 de julho de 2020 at 12:37

        Faltou colocar no anúncio:
        É VERDADE ESSE BILETE!

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  • Cajuzinha 28 de julho de 2020 at 12:41

    WASHINGTON (Reuters) – A confiança do consumidor dos Estados Unidos recuou em julho, em meio ao aumento das infecções por Covid-19 no país, o que ameaça a recuperação da economia de uma recessão sem precedentes causada pela pandemia.

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  • Dutra 28 de julho de 2020 at 12:57

    https://g1.globo.com/economia/blog/ana-flor/post/2020/07/28/governo-comemora-dados-de-emprego-mas-ainda-espera-piora-nos-numeros.ghtml

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  • Cajuzinha 28 de julho de 2020 at 13:38

    Devido a pandemia do novo coronavírus, pelo menos 800 escolas da rede particular de ensino devem fechar as portas em Pernambuco. Com as aulas suspensas desde 18 de março, as escolas particulares do Estado estão enfrentando um desafio e tanto para se manterem com as contas em dia. A crise também atinge as universidades particulares.

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  • homelessbubbles 28 de julho de 2020 at 14:34

    CVR
    Estou sempre de olho em terrenos, pois admito que a carne é fraca e desejo morar numa casa com uma horta e umas árvores frutíferas no quintal.
    Essa semana consultei um que encontrei na OLX, anunciado por 290k. O corvo foi todo simpático, mas depois de umas frases soltou o seguinte: “Já recebemos uma proposta essa semana para este de 290k, mas no mesmo loteamento temos outras opções mais valorizadas, a partir de 330k”.
    Será que ele pensou que pra mim é quanto mais caro melhor?
    Ainda estou pensando se respondo o corvo ou não.

    22+
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  • Cajuzinha 28 de julho de 2020 at 15:39

    https://g1.globo.com/economia/noticia/2020/07/28/parcela-de-familias-endividadas-bate-recorde-em-julho-aponta-cnc.ghtml

    A inadimplência também piorou, informou a CNC. Dentre os endividados, 26,3% declararam ter contas atrasadas em julho, acima de junho (25,4%) e de julho de 2019 (23,9%) e o pior resultado desde setembro de 2017.

    Nesse tópico, as famílias de baixa renda tiveram pior resultado. Dentre os inadimplentes com ganhos de até dez salários mínimos por mês, essa fatia cresceu de 28,6% em junho para 29,7% em julho. No grupo com renda superior a dez salários mínimos, o percentual caiu de 11,3% em junho para 11,2% em julho.

    Já a parcela de endividados que informaram não ter condição de pagar as dívidas ficou em 12% em julho, acima de junho (11,6%) e de julho de 2019 (9,6%) – a maior fatia desde novembro de 2012.

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    • Strike 28 de julho de 2020 at 17:30

      Cajuzinha, nem tudo cheira a flor de enterro e há boas notícias no mercado também… Veja:
      “Otimista com terceiro trimestre, Safra eleva previsão do PIB de -5,7% para -5,5%”
      “Empresário da construção civil mostra otimismo com 3ª alta do índice de confiança desde a pandemia”

      3+
      • CA 28 de julho de 2020 at 18:16

        Strike,

        Se prorrogarem o auxílio emergencial até o final do ano, a queda do PIB vai se reduzir, pura injeção de dinheiro público, direto na veia da economia. Aumenta a dívida em troca de reduzir a queda. E aí, se despejarmos helicópteros de dinheiro para toda a população sem parar, resolve-se todos os problemas da humanidade? Todo mundo fica rico? Por que ninguém ainda pensou nisto, não é mesmo?!

        Mas… Será que não tem nenhum efeito colateral?

        Bem, nesta toada vamos chegar rapidinho a uma dívida / PIB de 100% e seremos vistos como o país mais arriscado do Mundo para se investir, uma vez que iremos disparar na distância que já era grande entre a nossa relação dívida / PIB e a média dos emergentes, o que irá afastar ainda mais os estrangeiros, que por sinal já bateram recorde de debandada, nos levando a enfrentar o impacto de um dólar muito mais elevado, prejudicando assim “N” cadeias de suprimento, tornando as dívidas em dólar de muitas empresas simplesmente impagáveis, sendo que em virtude destes fatores, desde já, em meio a crise aguda, o governo vai aumentar os impostos no curtíssimo prazo, para tentar amenizar este problema, mas na prática, só vai piorar, pois este aumento de impostos que já estão providenciando, causará novas ondas de quedas de investimento e consumo, o que combinado com a diminuição ou eliminação dos auxílios emergenciais em algum momento, quando as contas não fecharem mais de jeito nenhum, levará a novas destruições em emprego, renda, super-endividamento, inadimplência e daí para pior, ou seja, com efeitos colaterais negativos muito mais representativos do que aquilo que o PIB vai deixar de ter de queda. Por isto que outros emergentes não estão adotando esta “solução mágica” na mesma escala que o Brasil.

        Mas nós que somos os “ixpertos” (sic), certo? Bem, não somos apenas nós, a Venezuela já demonstrou o “tremendo sucesso” da ação de distribuir dinheiro de helicóptero, acabaram destruindo com toda a riqueza do petróleo e levando a um gigantesco contingente à miséria, em prazo recorde, então, porque não copiarmos este “brilhante case”, não é mesmo?

        Mas “e daí”, como diria o grande líder supremo do Brasil? No final, basta uma boa e velha estatística distorcida do PIB para comemorar, o resto, é “mero detalhe”. Sugira ao governo gastar alguns trilhões a mais e nem teremos queda do PIB! Uau, que ideia “genial” kkkkkk.

        Sobre o otimismo do setor de construção civil, outra fonte “confiável” não é mesmo?

        Não faz mal que contém com dinheiro subsidiado do FGTS e apoio de dezenas de bilhões de Reais secando ainda mais a liquidez para todos os outros negócios do país e assim, garantindo que no geral ficará pior.

        Não faz mal se eles se baseiam em lançamentos e vendas falsas na planta e isto implica em mais milhares de famílias caindo nesta pirâmide financeira e tendo prejuízos relevantes.

        Não faz mal se no mundo real, as vendas de imóveis de médio e alto padrão tem tido quedas vertiginosas, sem nenhuma expectativa de recuperação, é só fingir que algum dia vão se recuperar, mesmo que não haja nenhum motivo para isto, correto?

        Não faz mal se no final eles sempre mentem e enganam, agora mais do que nunca, para plantar um “otimismo ufanista”, o negócio é só fingirmos que acreditamos e tudo ficará bem, não é mesmo?

        Caro “Pedro e o lobo”, faltou só a frase célebre deste seu setor: “Agora é o melhor momento para se comprar um imóvel” (Tradução: antes não era melhor e todas as outras vezes, mentimos. Assinado: Setor Imobiliário). kkkkkkk

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  • carioca_real 28 de julho de 2020 at 16:23

    https://g1.globo.com/economia/noticia/2020/07/28/investidores-retiram-us-312-bi-de-aplicacoes-financeiras-no-brasil-no-semestre-maior-saida-em-26-anos.ghtml
    Depois de Copa e Olimpiada, com reforma trabalhista, teto de gastos e previdencia…
    Agora os investimentos chegam. #SQN

    13+
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  • Loucodf 28 de julho de 2020 at 18:43

    CPMF no governo bolsonaro?
    Samy: onde esse imposto foi usado e obteve sucesso?
    AFIF: vamos ser vanguarda.
    https://www.youtube.com/watch?v=8zYKjfxtmSY

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    • homelessbubbles 28 de julho de 2020 at 21:53

      O Samy as vezes parece, no mínimo, ingenuo demais. No começo do vídeo, falando sobre a educação, ele se diz a favor do voucher da educação (onde o governo paga para o aluno estudar em escola privada) e discorda do Emilio quando este diz que o problema é o professor mal pago. Segundo ele, o Brasil não tem tão bons professores e o país não investe tão pouco em educação. Ou ele nunca olhou os números ou é mal caráter. Visto que uma busca de 30 segundos no google já mostra o panorama real, creio que ele é mal intencionado mesmo.
      “Brasil gasta por aluno menos da metade do que países da OCDE”
      https://exame.com/brasil/brasil-gasta-por-alunos-menos-da-metade-do-que-paises-da-ocde/
      Quanto ao Brasil não ter bons professores, será que o Samy sabe quantos jovens querem ser professores hoje em dia? E será que ele sabe o motivo de não quererem? E se oferecessem um salário decente, como os 10 mil que o Emilio sugeriu no vídeo, será que não haveria mais procura pela carreira e, assim, um maior número de profissionais altamente qualificados? As vezes o Samy consegue entender menos sobre o macro do que um simples comediante.

      17+
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      • socrates 28 de julho de 2020 at 22:38

        Homeles, concordo com você no contexto ms imagino que a solução seja outra.

        Qualquer ser que continue no governo do Bolsonaro é mau caráter. Sério. Não tem mais como duvidar. No mínimo o ser criou uma mentira absurda que lhe é conveniente e se mantém fiel a ela.
        Em relação à solução, o caminho entendo que deva ser justamente o oposto. Não aumentar gastos, mas cortar. Seja com contribuição “temporária” ou, a melhor das hipóteses, IMPOSTO DE RENDA na veia, os salários altos tem que ir para baixo, à realidade.

        Um monte de fumaça e teatro para fingir que existe outra alternativa. Até mesmo , a Banania ser “vanguarda” em alguma coisa…

        Óbvio que o aumento na tributação sobre a renda deveria vir junto com um corte na tributação sobre o consumo e sobre a propriedade não excessiva (fim do IPVA e do IPTU para imóveis únicos – controle por CPF). Aí sim nos aproximaríamos dos países realmente decentes, para os quais pandemias e outras ondas são sim eternas marolinhas.

        https://www.youtube.com/watch?v=bg_lP4J3Mss

        Vejamos… Quem conduz a reforma tributária mesmo? O Bozo? O Centrão? O Guedes?

        Acho que terão que trazer mais emas…

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      • Bellerian 29 de julho de 2020 at 07:54

        Vou ser polêmico aqui. Não conheço a realidade de todos os estados, mas em todos os estados e capitais que eu conheço, a professor dos professores da rede pública não é ruim. Estamos falando de salários iniciais de R$ 5.000 (considerando só a graduação) e salários finais de R$ 10.000. Pode-se questionar que R$ 5.000/mês é pouco, mas a média salarial para quem tem nível superior no Brasil é de R$ pouco mais de R$ 6.000, e aqui é preciso lembrar que estamos falando da média de todos os profissionais, independente do tempo de serviço. Nessa comparação, R$ 5.000 iniciais não é ruim.

        Uma grande questão a ser enfrentada na educação é que com as regras previdenciárias que temos, não temos como aumentar a remuneração dos professores da educação básica. Esses 5 anos a menos para se aposentar custam muito caro (e os 5 anos a menos ADICIONAIS, dada que a maioria dos profissionais são mulheres, mais ainda) e puxam para baixo o salário da categoria. Se fôssemos computar o custo atuarial dessa brincadeira, dava mais de 25% do salário (sim, eses 5-10 anos a menos de trabalho equivalem a uns 1.250-2.000 a menos todo mês para os professores, na média).

        Pode-se falar que ninguém quer ganhar isso para ter de dar aulas na periferia em um ambiente sem segurança e sem infraestrutura. Mas não vai ser aumentando salários que você vai atrair melhores profissionais. Assim que conseguirem, os bons professores vão (na média) para escolas em bairros melhores e/ou para o ensino superior (falando só da rede pública). E dada as progressões, adicionais e aposentadorias, quanto mais você engessar em salários, pior será a infraestrutura das escolas.

        A outra grande questão a ser enfrentada é o custeio do ensino superior público, que é muito caro (R$ 14.000/mês/aluno) e não tem governança alguma, tudo em nome da sagrada “autonomia universitária”. Nada contra a autonomia de ensino, mas tem de haver discussão sobre a sustentabilidade de cursos e mesmo de instituições. Vale a pena manter toda a estrutura de um determinado curso mesmo sem grande procura e/ou com grande evasão? E sem contar que nas universidades públicas a prioridade não é o aluno, mas o professor e/ou servidor.

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        • socrates 29 de julho de 2020 at 09:18

          Bellerian, isso deve ser no DF , naqueles estados bancados pela União e alguns outros casos esporádicos, não?

          Conheci uma menina há uns 3 anos e ela tinha um cargo de professor temporário no interior de SP.
          A carga horária não era cheia (12 ou 16hs, acho). Mas o salário não chegava a 1.000 reais.

          Fiz uma busca rápida no Google e achei a matéria abaixo. Embora ela não tenha data, os comentários são de um ano atrás

          https://www.guiadacarreira.com.br/salarios/quanto-ganha-um-professor-de-geografia/

          12+
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          • homelessbubbles 29 de julho de 2020 at 10:14

            É bem essa a realidade que vejo no Sul do país. Um monte de professores temporários, fazendo 8h numa escola, 10h em outra, 12h em outra e assim por diante, para após somar tudo ganhar 2000 mensais. É ridículo e revoltante.

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        • homelessbubbles 29 de julho de 2020 at 10:13

          Bellerian, sem problema em ser polêmico, estamos aqui para discutir mesmo. Mas é sempre bom mostrar fatos. Não sei onde um professor de ensino básico estadual e municipal (a imensa maioria dos professores) ganha de 5 a 10k mensais. Em Santa Catarina, o salário médio dos professores do estado é de R$ 3.190. Isso é pouquíssimo para quem tem que ficar 40h semanais apenas em sala de aula. E além desse esforço e stress todo, ainda vai precisar usar horas fora da sala de aula para preparação de material e correções. Note ainda que estamos falando de professores efetivos. Em Santa Catarina, uma grande parte é professor ACT, ou seja, temporário. Estes, ganham menos ainda! Sei que no RS e no PR a situação não é muito diferente.

          Eu discordo de você quando diz que não é aumentando salário que vai conseguir melhores profissionais. Um salário digno é fundamental para ter bons profissionais. É óbvio que se você aumentar o salário hoje, não vai ser amanhã que vai ter bons professores. É um processo longo e por isso os estímulos devem ser duradouros. Com salários e infraestrutura adequadas, a longo prazo, mais e mais jovens serão atraídos para a carreira e assim haverá uma seleção dos melhores. Hoje, a maioria dos cursos de licenciaturas no país possuem os menores índices candidatos/vagas e as menores notas de corte. Isso quer dizer que os jovens menos capacitados estão indo cursar licenciatura e, no futuro, ser professores. Será que seria assim também se o professor tivesse o salário e o status próximo a um médico? Ou então faça uma análise reversa: Suponha todos os estados e municípios pagassem 3k para um médico em dedicação exclusiva, 40h semanais. Isso reduziria o salário da cadeia toda. Será que, isso se mantendo por décadas, os cursos de medicina continuariam captando os jovens mais capacitados? Outra evidência: Por que os colégios federais, como os institutos federais, escolas militares, colégios associados a universidades, etc, possuem as melhores médias em exames como o Pisa? Bom, os professores destes colégios ganham o mesmo que um professor universitário federal, mais de 10k mensais. Certamente só os mais capacitados estão dando aula nesses lugares.

          Pra concluir, não quero ser o dono da verdade, mas quero expor evidências que colocam o baixo salário como o principal motivo dos professores serem pouco capacitados. E para deixar bem claro, não basta um salário alto do dia para a noite ou apenas em uma região do Brasil. Tem que ser um processo cultural e duradouro em todo o país, uma mudança de paradigma.

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        • MARK 29 de julho de 2020 at 14:57

          Salários nesse nível só em Brasília mesmo, tem municípios que pagam melhor, outros pagam pior, chegar a 5 mil já acho que é mais pra quem está em fim de carreira em cidades que pagam um pouco melhor. Os valores que você citou são a exceção da exceção.

          7+
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        • Bellerian 29 de julho de 2020 at 22:55

          Vou insistir no meu ponto. Como eu falei, não me arvoro a falar da realidade do país como um todo, mas não falo só por BSB. O FUNDEB alavancou muito a remuneração dos professores concursados, mas a gente fica com a referência antiga. Esse link aqui mostra os valores pagos em qualquer município do país: “https://www.fnde.gov.br/siope/consultarRemuneracaoMunicipal.do”

          Agora, obviamente que eu estou falando dos servidores concursados com 40 horas. Professor temporário tem uma remuneração muito menor, e em especial se for no esquema de cobrir férias/licenças de outros profissionais, condições de trabalho muito piores também, pela questão de ter ficar de pinga-pinga entre escolas.

          O que aconteceu, em muitos casos, é que os governantes deram aumentos aos professores que depois não conseguiram arcar. Como não podem demitir os concursados e nem reduzir sua carga horária unilateralmente, cria-se um sistema de “castas” entre os concursados e uma quantidade cada vez maior de temporários. Aliado a isso, normalmente as carreiras de magistério são as campeãs de penduricalhos, só perdendo para os milicos. Então fica difíl ter uma real noção da remuneração total dos professores, que muitas vezes só “divulgam” a remuneração básica.

          Finalmente, esses estados considerados normalmente “fora da curva”, como BSB (que não é nem de longe a pior, o salário inicial em Roraima é de R$ 9.000, se você vai receber em dia é outra história) também servem ao argumento: a qualidade da educação pública neles não é melhor do que outros que pagam muito menos, e a situação vai piorando na medida em que se avança nas séries da educação básica. O DF fica no TOP 5 na primeira metade do ensino fundamental, mas cai para 15º no ensino médio, mesmo pagando salários muito maiores do que estados melhor classificados.

          Novamente, não estou querendo dizer que os professores são marajás ou “parasitas”, mas que pagar salários excelentes não vai se traduzir necessariamente em qualidade, e nem é normalmente sustentável dado a quantidade de profissionais e as vantagens previdenciárias atuais da categoria.

          3+
          • homelessbubbles 30 de julho de 2020 at 12:02

            Bellerian, onde você viu que o salário inicial de professores concursados em Roraima é 9.000?

            De 2019:
            “Destaca-se que o vencimento inicial dos profissionais do magistério, com jornada de 40 horas semanais em 2019 é de R$ 2.557,73, com 4,17% de ganho real acima da inflação prevista para o ano. A atualização do Piso é feita anualmente no mês de janeiro, conforme Lei nº 11.738/ 2008.”
            http://www.sintero.org.br/noticias/geral/sintero-divulga-tabela-salarial-dos-profissionais-do-magisterio-de-rondonia/1757

            De 2020:
            ” Piso salarial dos Profissionais da Rede Pública de Educação Básica em 2020 será de R$2.886,24. ”
            http://www.sintero.org.br/noticias/geral/piso-salarial-do-magisterio-e-reajustado-para-r288624-em-2020/1847

            3+
  • Cajuzinha 28 de julho de 2020 at 19:17

    Em junho, fluxo de clientes tem queda de 75% em shoppings e 48% em lojas de rua
    Números são do mapeamento de fluxo semestral da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), com dados da FX Retail Analytics

    6+
  • Cajuzinha 28 de julho de 2020 at 22:02

    O presidente da ANR (Associação Nacional dos Restaurantes), Cristiano Melles, disse hoje em entrevista ao jornal O Tempo, de Minas Gerais, que cerca de 30% dos restaurantes de todo o Brasil não devem sobreviver à paralisação das atividades decorrente da pandemia do novo coronavírus.

    “Eu falava que nós estávamos em torno de 18% de restaurantes que não iam abrir. Esse número já veio para 30% e, vou te falar: se a gente passar mais 10, 15 dias fechados, isso facilmente passará de 40%”, disse.

    9+
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  • bolhista cearense 29 de julho de 2020 at 04:32

    Boas noticias… SQN:
    Número de brasileiros endividados bate recorde
    Mesmo com os primeiros sinais de recuperação da economia desde o início da pandemia do novo coronavírus, o número de consumidores endividados cresceu e é motivo de preocupação para retomada econômica. De acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o índice de endividamento atingiu seu maior nível no mês de julho.
    São dívidas com cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, crédito consignado, empréstimo pessoal e prestação de carro. Em julho, o número de brasileiros endividados cresceu 0,3 ponto percentual em relação a junho, renovando o maior patamar da série – iniciada em janeiro de 2010. Segundo a CNC, no comparativo anual, o índice apresentou aumento de 3,3 pontos percentuais.
    “Indicadores recentes têm demonstrado sinais de alguma recuperação da economia a partir de maio e junho, mas ainda permanecem incertezas sobre a retomada, e a proporção de consumidores endividados no País é elevada”, destaca o presidente da CNC, José Roberto Tadros, reforçando, mais uma vez, a importância da ampliação do acesso ao crédito a custos mais baixos e do alongamento dos prazos de pagamento das dívidas, “para mitigar o risco do crédito no sistema financeiro”.
    Renda
    A proporção de famílias endividadas apresentou tendências distintas entre as faixas de renda pesquisadas. Para as com renda até 10 salários mínimos, o percentual alcançou o recorde histórico de 69% – contra 68,2% em junho.
    A economista da CNC responsável pela pesquisa, Izis Ferreira, ressalta que o endividamento é crescente e segue tendência positiva desde fevereiro de 2020 para este grupo. “As necessidades de crédito têm aumentado para as famílias com menor renda, seja para pagamento de despesas correntes, seja para manutenção de algum nível de consumo”, afirma ela. Já para as famílias que recebem acima de 10 salários mínimos, a proporção de endividamento diminuiu para 59,1% em julho, ante 60,7% em junho. “Os níveis de endividamento vêm caindo desde abril deste ano para esse grupo, o que demonstra um aumento na propensão a poupar”, completa.
    O número de famílias com dívidas ou contas em atraso também aumentou. De 25,4% em junho passou para 26,3% em julho, atingindo a maior proporção desde setembro de 2017. Na comparação com julho de 2019, houve crescimento de 2,4 pontos percentuais.
    Também foi observado comportamento distinto entre as faixas de renda: a parcela de brasileiros inadimplentes que recebem até 10 salários mínimos por mês cresceu de 28,6% em junho para 29,7% em julho, enquanto no grupo com renda superior a 10 salários o percentual registrou leve retração mensal, de 11,3% em junho para 11,2% em julho.
    Dívidas
    A pesquisa apontou que houve crescimento do percentual de brasileiros que declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso e que, portanto, vão permanecer inadimplentes, de 11,6% em junho para 12% em julho, sendo a maior proporção desde novembro de 2012.
    Com relação aos tipos de dívida, o cartão de crédito segue como o mais apontado pelas famílias como a principal modalidade de endividamento (76,2%), seguido por carnês (17,6%) e financiamento de veículos (11,3%).
    https://www.oestadoce.com.br/economia/numero-de-brasileiros-endividados-bate-recorde/

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  • bolhista cearense 29 de julho de 2020 at 04:36

    Olha aqui mais dois meses de lambuja:

    https://www.oestadoce.com.br/economia/caixa-autoriza-pausa-no-financiamento-imobiliario-por-dois-meses/

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  • Cajuzinha 29 de julho de 2020 at 08:00

    https://eurio.com.br/noticia/15497/nao-ha-nenhum-sinal-de-recuperacao-para-25-mil-lojistas-diz-presidente-do-cdl.html

    Gonçalves afirmou que o fraco movimento se deve a dois motivos principais. O índice de desemprego no estado, que já
    era o maior do país, aumentou muito, porque “houve muita redução de contratos de trabalho, de jornada e,
    consequentemente, redução de salários. Então, tem muita gente sem emprego ou com orçamento reduzido e não pode
    comprar. Há também ainda receio da doença (covid-19), mas principalmente é a questão do desemprego”. Segundo o
    presidente do CDL Rio, o comércio está sem perspectiva no curto prazo. “Mas os camelôs estão a pleno vapor”, criticou,
    referindo-se ao comércio informal, considerado um dos grandes entraves ao desenvolvimento daslojaslegalizadas.
    Presidente da Saara: ‘problema foi o home-office’

    O presidente da Sociedade dos Amigos da Rua da Alfândega e Adjacências (Saara), Eduardo Blumberg, disse que o
    problema no comércio do centro da capital fluminense foi o home of ice (trabalho em casa). “Muitas empresas
    deram home of ice até o final do ano e isso está derrubando muito o centro. Sem contar que falta turistas na cidade. São
    essas dificuldades do pequeno empresário.O movimento caiu muito”. A queda foi de 50%, na média, indicou Blumberg

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    • socrates 29 de julho de 2020 at 08:56

      o problema é que se as empresas mantem a produtividade (ou algo equivalente, considerando a redução de custos), qual o sentido de obrigar as pessoas a se deslocar contra a vontade delas?

      Não é só COVID.
      Mesmo depois da pandemia, essas pessoas estarão sujeitas a assaltos, gripes e outras doenças.

      Tem gente que gosta de muvuca; tem outros que não mas ainda assim acabam tendo que se expor porque não tem opção.

      “Mas as pessoas vão querer continuar recebendo $$$ sem fazer nada….”
      Ora, primeiro que acabe-se com as regalias dos amigos do rei e as mamatas concedidas a poucos.

      Às vezes um salário/pensão marajá sustenta 5 que não são obrigados a se deslocar.

      E o que dizer dos setores que recebem subsidios? Funcionários públicos sem concurso e fiscalização de TCU e CGU

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    • CA 29 de julho de 2020 at 11:06

      Cajuzinha,

      Acho que todos devem estar observando o tamanho da queda na circulação e nas vendas de lojas, sejam de rua ou shopping centers.

      O fato das lojas terem reaberto e das pessoas poderem ir até elas, não foi o suficiente, nem de longe, para a volta à normalidade.

      Como colocado no artigo acima, o maior impacto é para lojas que ficam em regiões centrais, onde predominam escritórios comerciais: nestes lugares, como tinham maior risco de aglomerações, as opções foram de manter as pessoas em home office. A notícia acima é sobre o Rio de Janeiro, mas posso dizer com tranquilidade que o mesmo aconteceu em São Paulo, com exceção para lugares como Brás e 25 de Março, onde as pessoas já iam com a finalidade de encontrar produtos com preços menores e mais variedade, mas regiões centrais que viviam de quem passava na loja ao chegar no serviço, na hora do almoço ou na saída do trabalho, estas sem dúvida estão com os maiores prejuízos.

      A grande dúvida para todos os lojistas é: o quanto desta queda tem a ver com o medo de se contaminar e o quanto se deve à efetiva perda de renda das famílias?

      Acima, a opinião do representante dos lojistas me pareceu mais sincera e correta: o motivo principal é a queda de renda. E isto, porque ainda temos o auxílio emergencial. Por isto que o governo não quer parar de pedalar com o auxílio, para adiar ao máximo possível a visão da realidade e enquanto isto, plantar ufanismos. Só que os efeitos colaterais tendem a ser bem mais perniciosos.

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  • loureiro_bsb 29 de julho de 2020 at 11:15

    https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/economia/2020/07/29/internas_economia,876318/se-auxilio-emergencial-acabar-taxa-de-pobreza-volta-ao-patamar-de-200.shtml

    O grande dilema do governo será retirar o auxílio emergencial, de caráter temporário, sem traumas e sem ferir as expectativas de ganho. “Certamente, os níveis de pobreza vão aumentar depois”.

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    • socrates 29 de julho de 2020 at 11:36

      o problema é que em CNTP não tem como o governo manter o auxílio sem cortar as mamatas (incluindo salarios/pensões altissmos e subsidios) . Isso faria disparar a inflação e o real se desvalorizaria absurdamente.

      Parece que na mesma sinuca de bico encontra-se o EUA.

      Os países que tem uma tributação EFETIVA baseada na renda, por outro lado, terão choques bem menores. (destaquei o EFETIVA porque tem países africanos que alegam ter “tributação” norueguesa mas na prática é só para inglês ver, tal qual a Banania. Cheio de artimanhas e furos. O paraíso da “elisão”).

      6+
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      • CArlos 29 de julho de 2020 at 22:13

        EUA tem o monstruoso orçamento militar 😉
        Lobby mais poderoso do país…

        3+
  • MARK 29 de julho de 2020 at 15:08

    Matéria no Jornal Hoje falando sobre a prorrogação das parcelas de financiamento habitacional. Uma associação representativa entrou na justiça para que a Caixa e os demais bancos informem de forma clara a seus clientes que a prorrogação terá custo maior no financiamento, bem como aumento do seguro e outras taxas. O engraçado era ver os entrevistados surpresos, pois muitos não sabiam que a prestação ficaria mais cara quando retornassem os pagamentos. Banco não dá nada, o que você retirar vai pagar cada vez mais. Muitas pessoas que podiam pagar aproveitaram a pausa pra dar uma respirada, mal sabiam eles que a respirada vai custar bem caro.

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  • MARK 29 de julho de 2020 at 15:35

    CVR – Hoje fui ver um apartamento aqui no Boqueirão em Santos, perto de casa. Fui mais pra saber as medidas reais da sala pois semana passada tinha aparecido um apartamento nesse prédio por 450k, prédio seminovo de bom tamanho. O de hoje está anunciado a 650k, imagina que esse preço me interessaria, mas queria tirar a dúvida. Junto com o corretor veio a proprietária, uma senhora de 75 anos muito disposta e ativa. O corretor nem precisaria ter ido, a mulher só faltou pegar minha mão pra desenhar a assinatura no contrato de compra de tão despachada que era. Muito educada e atenta soube valorizar o imóvel. Tem uma pequena vista para o mar, 9º andar, banheiros bem reformados, piso de boa qualidade, cozinha bem razoável. Constatei que de fato a sala era boa pois na foto parecia ter 2,5m de largura mas possui 3m, bom tamanho, boa e generosa varanda. Isso foi só para contextualizar pois a velha era ladina. O apartamento é de fundos com vista livre, sabe-se lá até quando e eu mencionei isso. A mulher veio com um papo de corretor achando que eu devia ser algum prego, não… aqui atrás não pode construir nada, a prefeitura não permite. Pra lateral foi a mesma coisa, mas com justificativa diversa, não aqui essas pessoas acabaram de comprar essas casas ninguém vai construir nada, nem pode construir. E eu me divertindo, pois bem próximo já tem um monte de prédios em construção. Acreditem se quiser mas a moradora teve a cara de pau de dizer que as garagens ainda seriam demarcadas, que a pintura foi recente por isso ainda não colocaram os números. Meu, era garagem coletiva, eu já tinha ido lá ver. E tem vagas presas, muito embora nem todos os apartamentos tenham os moradores constantemente, muitos são apartamento de temporada do pessoal de SP. Só estou aguardando a corretora entrar em contato pra saber o que eu achei, vai ouvir um monte sobre o mercado de imóveis e as possibilidades daquele ali.

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    • Cajuzinha 29 de julho de 2020 at 15:47

      “Acreditem se quiser mas a moradora teve a cara de pau de dizer que as garagens ainda seriam demarcadas, que a pintura foi recente por isso ainda não colocaram os números.” – Gente mal caráter é o que não falta.

      Sugiro que antes de falar sobre o mercado, questione ao corvo sobre as vagas, só para saber o perfil do cara…

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      • MARK 29 de julho de 2020 at 16:18

        Boa, Cajuzinha… Tou só aguardando. rs

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    • likebolhas 3 de agosto de 2020 at 19:37

      Vaga presa é uma desgraça sem tamanho, uma abominação. Imagina ter que deixar a chave do seu carro para o vizinho ligar seu carro e tirar o dele (ou o contrário)!! Nessa época de Covid eu estaria em pânico se tivesse em uma vaga presa.

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  • Cajuzinha 29 de julho de 2020 at 15:53

    https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2020-07/ifec-rio-727-dos-fluminenses-que-trabalham-temem-perder-emprego

    A pesquisa aponta, entretanto, que 55,5% da população têm receio de ver a renda familiar mais reduzida. A consequência disso é limitarem o consumo ao que é essencial. “Eu mudo as minhas decisões de consumo para o que eu acho que é essencial”. O economista avaliou que o problema é que o motor importante para a taxa de crescimento da economia fluminense, que é o consumo das famílias, já estava enfraquecido, porque boa parte dos consumidores estava sem emprego e outra parte permaneceu empregada mas viu seu rendimento cair. O consumo das famílias responde entre 65% e 70% de tudo que é produzido no estado.

    “O resumo da história é que esse motor super importante para a taxa de crescimento da economia do Rio de Janeiro já estava fraquinho. E quando você põe o enfraquecimento adicional à potência desse motor, que são as pessoas que estão empregadas mas têm medo de perder o emprego ou ver sua renda cair, o consumo acaba sendo mais retraído”, afirmou Rafael Zanderer.

    O excesso de incerteza, porém, apontado pela pesquisa do IFec Rio, desestimula o consumo e pode desacelerar a velocidade para a retomada da economia. Isso significa que o futuro, estando incerto e nebuloso, tira força do motor de crescimento, que é o consumo das famílias.

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  • Cajuzinha 29 de julho de 2020 at 16:51

    Com queda de 80% no movimento diário, Mercado Central já tem 30 lojas fechadas
    Desde o início da pandemia, a média de vistas diárias ao Mercado caiu de 31.000 pessoas para 2.000

    Segundo o superintendente do Mercado Central, Luiz Carlos Braga, esse estabelecimentos que tiveram suas atividades encerradas são de diversos segmentos, inclusive, os considerados serviços essenciais, que estão com o funcionamento permitido.

    “Lojas de diversos segmentos, como lacticínios, produtos para feijoada, lojas de suplementos alimentares. Várias lojas podem funcionar, mas com a queda brusca no movimento e no faturamento e todo esse clima de incerteza, muitos comerciantes não conseguiram dar continuidade ao negócio”, explica.

    O problemas são os lojistas que precisam alugar o espaço. Muitos não conseguem arcar com esse custo estando com o faturamento tão baixo”, comenta o superintendente.

    https://www.otempo.com.br/cidades/com-queda-de-80-no-movimento-diario-mercado-central-ja-tem-30-lojas-fechadas-1.2365636

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  • loureiro_bsb 29 de julho de 2020 at 17:25

    https://noticias.uol.com.br/colunas/chico-alves/2020/07/29/deputado-bolsonarista-cria-pec-para-que-rio-volte-a-ser-capital-do-brasil.htm?utm_source=twitter&utm_medium=social-media&utm_campaign=noticias&utm_content=geral

    Para dar fim à decadência econômica e à escalada da criminalidade no Rio de Janeiro, o deputado Daniel Silveira (PSL-RJ) propõe uma solução inusitada. Ele apresentou Proposta de Emenda Constitucional (PEC) para que a cidade volte a ser capital federal, dividindo esse status com Brasília. O Congresso seria transferido para território fluminense.

    Silveira defende, no texto da PEC, que “é inconteste que o Rio de Janeiro é mais Capital que Brasília” por abrigar “as bases de instituições federais e ministérios” e a maior quantidade de servidores federais do país.

    Entre as inspirações citadas pelo deputado estão Bonn, ex-capital da Alemanha, que atualmente é cidade federal, sede de seis ministérios; Rússia, onde São Petersburgo é a segunda capital; África do Sul, que tem três capitais (Pretória, Cidade do Cabo e Bloemfontein); China, onde Pequim é a “capital do norte” e Nanquim a “capital do sul” e a Coreia do Sul, representada por Seul e Sejong.

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    • Lord of All 29 de julho de 2020 at 17:27

      Sugiro tbm uma EC dispondo que o Brasil volta a pertencer ao Império de Portugal.

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  • Cajuzinha 29 de julho de 2020 at 18:03

    Pesquisa realizada pela BizCapital, fintech que concede empréstimo online para esse público, revela que 50% das farmácias e drogarias do País pediram revisão no valor do aluguel para continuar funcionando.

    A indústria, por sua vez, negociou dívidas ativas (41%), enquanto os serviços de beleza foram obrigados a suspender contratos com fornecedores (35%) e priorizar quais contas pagar (58%). “Para não demitir, muitos negócios se apoiaram em soluções mais conciliatórias, sem impacto direto nos funcionários”, afirma Francisco Ferreira, sócio-fundador da BizCapital.

    https://panoramafarmaceutico.com.br/2020/07/29/crise-50-das-pequenas-farmacias-do-brasil-pediram-para-baixar-aluguel/

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  • homelessbubbles 29 de julho de 2020 at 18:05

    https://g1.globo.com/economia/noticia/2020/07/29/bc-recorre-a-nota-de-r-200-com-mais-brasileiros-guardando-dinheiro-em-casa-por-causa-da-crise.ghtml
    E tem gente que acredita no IPCA.

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  • Cajuzinha 29 de julho de 2020 at 18:25

    Comércio no entorno da UFSC tem queda de até 80% nas vendas
    Sem ônibus e aulas, comércio e serviços dos bairros Pantanal e Trindade, em Florianópolis, amargam prejuízos no quinto mês da pandemia de Covid-19
    ANDRÉA DA LUZ, FLORIANÓPOLIS
    28/07/2020

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    • homelessbubbles 29 de julho de 2020 at 18:47

      Conheço bem a região. Os bairros em torno da UFSC simplesmente vivem dela. O comércio e as locações nestes bairros estão definhando.

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      • CArlos 29 de julho de 2020 at 22:12

        Várias cidades médias em SP também tem comércio dependente dos estudantes, com as aulas remotas boom…
        Araraquara, São Carlos, Jaboticabal, Marília, Baurú para dar alguns exemplos.

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        • Jonny Deep Blue 30 de julho de 2020 at 12:31

          Lindas cidades. Morei 8 anos em São Carlos. Lembro que peguei uma virada cultural em Araraquara do Lenine e do Titans. Bem bacana mesmo!. Home, moro onde muitos querem passar as férias. Está bom também. 🙂

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    • Jonny Deep Blue 30 de julho de 2020 at 12:32

      Onde o transporte pública vai, todo o comercio no entorno vai junto. Aqui em Salvador alteraram o trânsito na baixa dos sapateiros e inauguraram o metrô. Após isso, várias lojas quebraram.

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  • Cajuzinha 29 de julho de 2020 at 21:27

    TÓPICO!

    Taxa de desocupação de imóveis aumenta 177% durante a pandemia no Rio

    https://www.google.com/amp/s/recordtv.r7.com/balanco-geral-rj/videos/taxa-de-desocupacao-de-imoveis-aumenta-177-durante-a-pandemia-no-rio-29072020%3famp

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  • Bellerian 29 de julho de 2020 at 22:56

    Replicando o comentário bem acima, de uma discussão meio off topic sobre a remuneração de professores:

    Vou insistir no meu ponto. Como eu falei, não me arvoro a falar da realidade do país como um todo, mas não falo só por BSB. O FUNDEB alavancou muito a remuneração dos professores concursados, mas a gente fica com a referência antiga. Esse link aqui mostra os valores pagos em qualquer município do país: “https://www.fnde.gov.br/siope/consultarRemuneracaoMunicipal.do”

    Agora, obviamente que eu estou falando dos servidores concursados com 40 horas. Professor temporário tem uma remuneração muito menor, e em especial se for no esquema de cobrir férias/licenças de outros profissionais, condições de trabalho muito piores também, pela questão de ter ficar de pinga-pinga entre escolas.

    O que aconteceu, em muitos casos, é que os governantes deram aumentos aos professores que depois não conseguiram arcar. Como não podem demitir os concursados e nem reduzir sua carga horária unilateralmente, cria-se um sistema de “castas” entre os concursados e uma quantidade cada vez maior de temporários. Aliado a isso, normalmente as carreiras de magistério são as campeãs de penduricalhos, só perdendo para os milicos. Então fica difíl ter uma real noção da remuneração total dos professores, que muitas vezes só “divulgam” a remuneração básica.

    Finalmente, esses estados considerados normalmente “fora da curva”, como BSB (que não é nem de longe a pior, o salário inicial em Roraima é de R$ 9.000, se você vai receber em dia é outra história) também servem ao argumento: a qualidade da educação pública neles não é melhor do que outros que pagam muito menos, e a situação vai piorando na medida em que se avança nas séries da educação básica. O DF fica no TOP 5 na primeira metade do ensino fundamental, mas cai para 15º no ensino médio, mesmo pagando salários muito maiores do que estados melhor classificados.

    Novamente, não estou querendo dizer que os professores são marajás ou “parasitas”, mas que pagar salários excelentes não vai se traduzir necessariamente em qualidade, e nem é normalmente sustentável dado a quantidade de profissionais e as vantagens previdenciárias atuais da categoria.

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    • Malagueta 30 de julho de 2020 at 10:13

      Bellerian, a qualidade da aula depende, de um lado, do conhecimento do professor. Quanto mais baixo o repertório do professor, pior a qualidade da aula.Se um professor precisa dar 40h de aula para conseguir ter um salário razoável, pode apostar que a vida dele é produzir folhinha de exercícios e corrigir prova e não ler sonetos de Camões. De outro lado, a qualidade da aula também depende e muito do aluno. A mesma aula tem resultados muito diferentes para diferentes alunos.

      Na Alemanha, os alunos são divididos no final da 4a série em três grupos: aqueles que farão Gymnasium (e poderão cursar a universidade depois do Abitur), aqueles que farão a Realschule (aprenderão uma profissão) e aqueles que irão para a Hauptschule (aprenderão também uma profissão, mas de caráter mais manual). Quer dizer, lá não se espera que o professor consiga tirar leite de pedra. Para estar no Gymnasium e ser preparado para a universidade, esse aluno tem que ter demonstrado aptidão intelectual.

      Já aqui no Brasil, espera-se que o professor consiga preparar qualquer aluno independentemente do repertório cultural desse aluno e se ele aluno quer aprender. Primeiro que não é possível ensinar quem não quer aprender e, segundo, se em casa os pais não lêem, pode ter certeza de que a criança não terá o hábito de leitura, que é o principal instrumento para desenvolver o intelecto. Não são nada surpreendentes os resultados da educação no Brasil, já que o brasileiro gasta, em média, 4h do seu dia na frente da televisão.

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      • Loucodf 30 de julho de 2020 at 11:27

        Vou dar meu pitaco com base nos professores que eu sou amigo da rede pública do DF.
        Pelo que eu vejo e vou assuntando aqui ou ali, vou supor 4 professores diferentes.

        1. Mãe de tem 3 filhos, mal tem tempo para respirar, não se atualiza, só vai lá e faz e faz o básico. (exemplo real)

        2. Mulher casada sem filhos, gosta de ser ativista em internet de esquerda (não é um julgamento), feminista e costuma se atualizar de conteúdos diversos.(exemplo real)

        3. Mulher recém casada, vai lá e faz o básico, pega redação de enem pra atualizar, faz correção na própria sala de aula, qualidade não é interessante, já que o governo me paga “pouco” eu ofereço” pouco”, nas palavras dela.(exemplo real)

        3. Mulher ou homem extremamente estudioso, continua se atualizando, faz pós graduação, doutorado etc etc, (Esse exemplo é um caso hipotético).

        Ai sabe o que é foda…
        Todo mundo vai ganhar basicamente a mesma coisa se for do mesmo concurso(ano).

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        • Bellerian 30 de julho de 2020 at 13:21

          Pois é… mas se quiser propor uma avaliação de resultado, o SINPRO vai chamar você de facista, dizer que a coitadinha do caso I não tem culpa (e por acaso os alunos tem?) e propor a criação de mais uma gratificação ou adicional para incetivar o bom profissional. Mas como quem vai avaliar isso são eles mesmos, em 5-10 anos todos vão estar ganhando o adicional sem mudar o comportamento de ninguém. E se você tentar acabar com a festa a justiça vai dizer que não pode reduzir o salário.

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      • Bellerian 30 de julho de 2020 at 12:47

        Um professor concursado de 40h não fica 40 horas em sala de aula, ele dá apenas 28 horas de aula, tendo o período restante para se capacitar, preparar as aulas, etc. Se ele faz isso ou não são outros 500.

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    • homelessbubbles 30 de julho de 2020 at 12:03

      Bellerian, onde você viu que o salário inicial de professores concursados em Roraima é 9.000?

      De 2019:
      “Destaca-se que o vencimento inicial dos profissionais do magistério, com jornada de 40 horas semanais em 2019 é de R$ 2.557,73, com 4,17% de ganho real acima da inflação prevista para o ano. A atualização do Piso é feita anualmente no mês de janeiro, conforme Lei nº 11.738/ 2008.”
      http://www.sintero.org.br/noticias/geral/sintero-divulga-tabela-salarial-dos-profissionais-do-magisterio-de-rondonia/1757

      De 2020:
      ” Piso salarial dos Profissionais da Rede Pública de Educação Básica em 2020 será de R$2.886,24. ”
      http://www.sintero.org.br/noticias/geral/piso-salarial-do-magisterio-e-reajustado-para-r288624-em-2020/1847

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      • homelessbubbles 30 de julho de 2020 at 12:27

        E no link abaixo tem o piso e o teto (em torno de 40h semanais), por principais cidades e os estados, para os pedagogos, aqueles que criticamos tanto, mas adoramos transmitir a responsabilidade pela educação de nossas crianças.
        Menor piso para os municipais: 1.547,78 em Jundiaí.
        Maior teto para os municipais: 3.321,85 em São Paulo.
        Menor piso para os estaduais: 1.303,48 no Rio Grande do Norte.
        Maior teto para os estaduais: 4.222,63 no Mato Grosso.
        https://www.salario.com.br/profissao/pedagogo-cbo-239415/

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        • Bellerian 30 de julho de 2020 at 13:18

          Pega o caso de São Paulo: divulga-se o vencimento básico, mas esquece-se as gratificações, anuênio, sexta parte (+16% após 20 anos de serviço), etc…

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          • Ilusionista 30 de julho de 2020 at 17:18

            muito baixo, mesmo em final de carreira

            http://www.apeoesp.org.br/salario-base/

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      • Bellerian 30 de julho de 2020 at 13:12

        Homeless, já falei que não adianta olhar notícia, todo mundo só conta a missa pela metade.A última notícia que tenho de RR é que a remuneração dos professores estaduais é regulada pela lei nº 892/2013, alterada pela lei nº 030/2016.

        VENCIMENTO BÁSICO (40H): Mínimo (A-1) R$ 4.005,82, Máximo (D-5) R$ 12.286,84. Se já tiver especialização, o mínimo após o primeiro ano de trabalho já sobre para R$ 6.527,32; se tiver mestrado, R$ 8.084,96, se tiver doutorado, R$ 10.108,41, por progressão vertical para a classe equivalente, conforme o art 23;
        GRATIFICAÇÃO DE ENSINO À DOCÊNCIA: R$ 834,55;
        Gratificação de Incentivo à Docência pelo Atendimento Educacional Especializado: 30% do vencimento básico;
        Gratificação pelo Exercício em Escola de Difícil Acesso: até 30% do vencimento básico;
        Gratificação de Função de Direção de Escola (GFDE): de 40% a 100% do vencimento básico
        Gratificação de Função de Vice-Direção de Escola: de 40% a 80% do vencimento básico
        Gratificação de Função de Coordenação Pedagógica: de 60% a 80% do vencimento básico
        Gratificação de Função de Coordenação de Área de Conhecimento: 20% do vencimento básico;
        ….

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        • homelessbubbles 30 de julho de 2020 at 13:58

          Agora está bem melhor seus dados, Bellerian. Mas vamos lá, 12k é o salário para professores com Doutorado na área de educação. Acredito (aqui é uma suposição minha) que isso esteja bem longe da realidade da maioria dos professores de lá. Digo isso porque, aparentemente, nem a Universidade Federal de Roraima possui curso de doutorado em educação: http://ufrr.br/ppgeduc/index.php?option=com_content&view=article&id=87
          Além disso, como frisei anteriormente, não é o aumento salarial que mudará a educação do dia para noite. Eu disse que é o aumento salarial longo e duradouro, tão sólido que seja capaz de mudar a cultura da sociedade e elevar o status do professor a ponto de atrair jovens mais capacitados intelectualmente para a carreira. Será que Roraima atingiu essa maturidade?

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        • MARK 30 de julho de 2020 at 15:27

          Homeless, é bem isso: “…é o aumento salarial longo e duradouro, tão sólido que seja capaz de mudar a cultura da sociedade e elevar o status do professor a ponto de atrair jovens mais capacitados intelectualmente para a carreira.”, muito bem observado. Atrair os melhores talentos tem preço sim.

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  • Cajuzinha 30 de julho de 2020 at 08:00

    Pandemia traz perdas recordes no trimestre
    Mesmo que o efeito da pandemia do coronavírus possa ter sido menor do que se calculava no fim de março, uma retomada robusta ainda está distante
    https://valor.globo.com/empresas/noticia/2020/07/30/pandemia-traz-perdas-recordes-no-trimestre.ghtml

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  • Cajuzinha 30 de julho de 2020 at 09:25

    “Agora é oficial, é a recessão do século”, disse o economista do DekaBank Andreas
    Scheuerle.

    https://economia.uol.com.br/noticias/reuters/2020/07/30/economia-da-alemanha-registra-contracao-recorde-de-101-no-2-trimestre.htm

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    • Cajuzinha 30 de julho de 2020 at 10:10

      A economia dos Estados Unidos contraiu no segundo trimestre no ritmo mais acentuado
      desde a Grande Depressão uma vez que a pandemia de covid-19 destruiu os gastos dos
      consumidores e das empresas, e a recuperação está sob ameaça de um ressurgimento dos
      casos de coronavírus.
      O PIB (Produto Interno Bruto) despencou 32,9% em taxa anualizada no trimestre passado,
      declínio mais forte da produção desde que o governo começou a registrar os dados em 1947,
      informou hoje o Departamento do Comércio.

      https://economia.uol.com.br/noticias/reuters/2020/07/30/covid-19-faz-economia-dos-eua-despencar-mais-de-30-no-2-tri.htm

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    • Cajuzinha 30 de julho de 2020 at 11:25

      https://www.terra.com.br/noticias/opiniao-a-real-situacao-real-da-economia-alema,cf4dcf773c9a188acdaeb6b10068938bccpd3ixz.html

      As más notícias já não são suficientes? A economia alemã, extremamente orientada para
      a exportação, provavelmente sofrerá tanto quanto seus importantes compradores, como
      os EUA, o Brasil e a Índia, que ainda não superaram a pandemia. Outro problema: o
      número de empresas altamente endividadas e com lucros baixos está aumentando
      drasticamente. Não apenas na Alemanha, mas também em outros países da Europa e
      nos EUA. A consequência: os lucros não serão suficientes para pagar os juros. É um
      círculo vicioso. Embora a dívida não seja uma coisa ruim por si só: a Volkswagen está 192
      bilhões de dólares no vermelho (número um no mundo nesta lista), mas pode atender
      seus credores a qualquer momento. Mas esse é exatamente o problema para muitos
      outros, que, por causa da pandemia, não podem fazer isso

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  • Cajuzinha 30 de julho de 2020 at 15:32

    As ações europeias caíram para seu menor nível em um mês nesta quinta-feira (30), pressionadas por balanços decepcionantes, uma leitura ruim da saúde da economia alemã e comentários do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que levantou a possibilidade de adiamento das eleições presidenciais norte-americanas de novembro.

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  • MARK 30 de julho de 2020 at 15:38

    Retorno da corretora do CVR de ontem. Hoje, pela manhã, a corretora me pediu um parecer sobre o apartamento visto. Apresentei uma dissertação sobre o apartamento e mais quatro semelhantes do entorno, demonstrando a irrealidade do preço pedido. Só para ficar num exemplo, demonstrei que o outro apartamento no prédio em frente, de melhor gabarito custa os mesmos 650k pedidos, só que com a diferença de que o comparado tem três dormitórios, duas garagens demarcadas e trinta metros quadrados a mais, além de ser de frente e andar mais alto ainda. Lembrei ainda que esse de três dormitórios, bem melhor que o visitado está há mais de três anos à venda. Agradeci e dispensei. Acreditem se quiser ela bateu palmas concordando com a minha reflexão sobre a assimetria nos preços. Quanto à garagem do apto que fui ver com ela, admitiu que sim era coletiva e com vagas presas.

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    • Cajuzinha 30 de julho de 2020 at 16:36

      É…

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  • Cajuzinha 30 de julho de 2020 at 19:14

    ” Mas o coro dos contentes aqui teima em dizer que a economia está em recuperação, iludindo as peassoas com dados positivos que não passam de suspiros depois dos gritos.”

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  • CArlos 30 de julho de 2020 at 20:15

    E o “novo normal” da chamada “gripinha” por alguns continua supreendendo.
    Se trabalha em ambiente conporativo este preparado para esquecer o conforto do ar condicionado, boa sorte em locais de climas extremos.
    Mais um prego no caixão dos chamados espaços comporativos…

    Finalmente. A Organização Mundial de Saúde já reconheceu formalmente que o SARS-CoV-2, o vírus que causa o Covid-19, é transmitido pelo ar e pode ser transportado por pequenos aerossóis.

    À medida que tossimos e espirramos, conversamos ou apenas respiramos, naturalmente liberamos gotículas (pequenas partículas de fluido) e aerossóis (partículas menores de fluido) no ar. No entanto, até o início deste mês, o W.H.O. – como os Centros dos EUA para Controle e Prevenção de Doenças ou Saúde Pública da Inglaterra – haviam alertado principalmente sobre a transmissão do novo coronavírus por meio de contato direto e gotículas liberadas a curta distância.

    A organização alertou contra aerossóis apenas em circunstâncias raras, como após a intubação e outros procedimentos médicos que envolvem pacientes infectados em hospitais.

    Após vários meses de pressão dos cientistas, em 9 de julho, o W.H.O. mudou de posição – passando de negação para aceitação parcial de má vontade: “Mais estudos são necessários para determinar se é possível detectar SARS-CoV-2 viável em amostras de ar de ambientes onde não são realizados procedimentos que geram aerossóis e qual o papel que os aerossóis podem desempenhar em transmissão. ”

    Eu sou um engenheiro civil e ambiental que estuda como vírus e bactérias se espalham pelo ar – bem como um dos 239 cientistas que assinaram uma carta aberta no final de junho pressionando a W.H.O. considerar o risco de transmissão aérea mais seriamente.

    Um mês depois, acredito que a transmissão do SARS-CoV-2 via aerossóis é muito mais importante do que o que foi oficialmente reconhecido até o momento.

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    • CArlos 30 de julho de 2020 at 20:16

      Parte 2

      Em um estudo publicado na revista Nature na quarta-feira, pesquisadores do Centro Médico da Universidade de Nebraska descobriram que os aerossóis coletados nos quartos de hospital dos pacientes Covid-19 continham o coronavírus.

      Isso confirma os resultados de um estudo do final de maio (não revisado por pares) no qual os pacientes do Covid-19 liberaram o SARS-CoV-2 simplesmente expirando – sem tossir ou mesmo falar. Os autores desse estudo disseram que a descoberta implicava que a transmissão aérea “desempenha um papel importante” na disseminação do vírus.

      Aceitar essas conclusões não mudaria muito o que atualmente está sendo recomendado como melhor comportamento. A proteção mais forte contra o SARS-CoV-2, se o vírus está contido principalmente em gotículas ou em aerossóis, permanece basicamente a mesma: mantenha distância e use máscaras.

      Em vez disso, as descobertas recentes são um lembrete importante para também estarmos atentos a abrir janelas e melhorar o fluxo de ar em ambientes fechados. E são mais uma evidência de que a qualidade das máscaras e seu ajuste também são importantes.

      A Who. define como “gotícula” uma partícula maior que 5 mícrons e disse que as gotículas não viajam além de um metro.

      De fato, não há um ponto de corte limpo e significativo – a 5 mícrons ou qualquer outro tamanho – entre gotículas e aerossóis: todos são pequenos pontos de líquido, seu tamanho varia ao longo de um espectro que vai de muito pequeno a realmente microscópico.

      (Estou trabalhando com historiadores médicos para rastrear as bases científicas da definição de W.H.O. e ainda não encontramos uma explicação sensata.)

      Sim, as gotas tendem a voar pelo ar como mini-balas de canhão e caem no chão rapidamente, enquanto os aerossóis podem flutuar por muitas horas.

      Mas a física básica também diz que uma gota de 5 mícrons leva cerca de meia hora para cair no chão da boca de um adulto de altura média – e durante esse tempo, a gota pode viajar muitos metros em uma corrente de ar. Gotas expelidas em tosses ou espirros também viajam muito além de um metro.

      Aqui está outro equívoco comum: na medida em que (limitado) o papel dos aerossóis havia sido reconhecido até agora, eles geralmente eram mencionados como permanecendo no ar, suspensos e flutuando – uma ameaça a longa distância.

      Mas antes que os aerossóis possam ir longe, eles precisam viajar pelo ar que está próximo: o que significa que eles também são perigos a curta distância. E ainda mais porque, assim como a fumaça de um cigarro, os aerossóis ficam mais concentrados perto da pessoa infectada (ou fumante) e se diluem no ar à medida que se afastam.

      Um estudo revisado por cientistas da Universidade de Hong Kong e da Universidade de Zhejiang, em Hangzhou, China, publicado na revista Building and Environment em junho concluiu: “Quanto menores as gotículas expiradas, mais importante é a rota aérea de curto alcance. ”

      Então, o que tudo isso significa exatamente, praticamente?

      Você pode entrar em uma sala vazia e contrair o vírus se uma pessoa infectada, agora desaparecida, estava lá antes de você? Talvez, mas provavelmente apenas se o quarto for pequeno e abafado.

      O vírus pode subir e descer edifícios através de dutos ou tubos de ar? Talvez, embora isso não tenha sido estabelecido.

      Provavelmente, a pesquisa sugere, os aerossóis são importantes em cenários extremamente mundanos.

      Considere o caso de um restaurante em Guangzhou, sul da China, no início do ano, no qual um restaurante infectado com SARS-CoV-2 em uma mesa espalhou o vírus para um total de nove pessoas sentadas à mesa e duas outras mesas .

      Yuguo Li, professor de engenharia da Universidade de Hong Kong, e colegas analisaram imagens de vídeo do restaurante e em uma pré-impressão (não revisada por pares) publicada em abril não encontrou evidências de contato próximo entre os clientes.

      As gotas não podem ser responsáveis ​​pela transmissão neste caso, pelo menos não entre as pessoas nas mesas que não sejam as infectadas: as gotículas teriam caído no chão antes de chegar a essas mesas.

      Mas as três mesas estavam em uma seção mal ventilada do restaurante, e um aparelho de ar-condicionado empurrava o ar através delas. Notavelmente, também, nenhum membro da equipe e nenhum dos outros clientes do restaurante – inclusive em duas mesas logo depois da corrente de ar do condicionador de ar – foram infectados.

      Da mesma forma, acredita-se que apenas uma pessoa tenha infectado 52 das outras 60 pessoas em um ensaio de coral em Skagit County, Washington, em março.

      Vários colegas de várias universidades e eu analisamos esse evento e, em uma pré-impressão (não revisada por pares) publicada no mês passado, concluímos que os aerossóis provavelmente eram o meio dominante de transmissão.

      Os participantes usaram desinfetante para as mãos e evitaram abraços e apertos de mão, limitando o potencial de infecção por contato direto ou gotículas. Por outro lado, a sala era pouco ventilada, o ensaio durou muito tempo (2,5 horas) e sabe-se que o canto produz aerossóis e facilita a propagação de doenças como

      https://www.nytimes.com/2020/07/30/opinion/coronavirus-aerosols.html

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  • Cajuzinha 30 de julho de 2020 at 21:46

    Mas será que este cenário mudou com a queda de juros? A resposta é não. Pagar aluguel e investir o dinheiro continua sendo a melhor opção do que fazer um empréstimo com o banco – provamos isso com três simulações abaixo.

    https://exame.com/seu-dinheiro/com-a-queda-dos-juros-o-que-vale-a-pena-alugar-ou-financiar-sua-casa/

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  • Cadeludo 30 de julho de 2020 at 22:07

    “Pagar aluguel é igual comprar fraldas”
    Jornal Nacional 30/07/2020
    Pixuleco Nacional

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  • Cajuzinha 31 de julho de 2020 at 06:21

    1/4
    Joyce Boghosian/White House
    Comissão da Câmara dos EUA pede que Bolsonaros fiquem ‘…

    2/4
    Gabriela Biló/Estadão
    O candidato Bolsonaro…

    3/4
    Debandada na Economia…

    4/4
    Como funcionava o ‘esquema Queiroz’ na Alerj…

    Potencial para média renda segue represado
    Eztec indica que atendimento da demanda deve passar primeiro por regiões ‘menos fragilizadas’
    Larissa Féria – Especial para o Estadão

    31 de julho de 2020 | 05h00

    Com retorno estratégico à média renda, a Ezetec figurou em 6º lugar no ranking das Construtoras desta edição do Top Imobiliário, com 11 lançamentos que somaram valor geral de vendas (VGV) de R$ 1,95 bilhão, segundo a Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp). A empresa também aparece na 8ª colocação no ranking das Incorporadoras, com VGVL de R$ 1,53 bilhão.

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    Na divulgação de resultados do 4º trimestre de 2019, a empresa registrou que os lançamentos Vertiz Tatuapé, Vértiz Vila Mascote, Vivid Perdizes e Artis Jardim Prudência atingiram uma velocidade média de 42% do projeto vendido no primeiro mês e 71% no primeiro semestre.

    Um dos motivos para a retomada do mercado de média renda em 2019 foram as sucessivas quedas da taxa básica de juros, que facilitaram as condições de aquisição do cliente.
    Um dos motivos para a retomada do mercado de média renda em 2019 foram as sucessivas quedas da taxa básica de juros, que facilitaram as condições de aquisição do cliente. Foto: Prefeitura de São Paulo

    Segundo o documento, a demanda potencial da média renda segue represada desde os lançamentos de 2014 e passa primeiro pelas regiões “intermediárias” da cidade, menos fragilizadas pelo desemprego, como nos locais dos exemplos citados acima.

    Com apartamentos de três e quatro dormitórios, o EZ Parque da Cidade foi o carro-chefe entre cinco lançamentos que, conjuntamente, somaram um VGV de R$ 934 milhões no quarto trimestre de 2019, o segundo maior resultado da série histórica da empresa.

    Um dos motivos para a retomada do mercado de média renda em 2019, segundo o documento, foram as sucessivas quedas da taxa básica de juros, que facilitaram as condições de aquisição do cliente, além de fazer o investidor de alta renda migrar da renda fixa para o mercado imobiliário.

    Panorama
    A Ezetec tinha um panorama positivo para lançamentos em 2020, com guidance de R$ 2 bilhões a R$ 2,5 bilhões em VGV. Porém, com a chegada da pandemia do coronavírus, essa orientação deve ser revista após a fase aguda da crise se dissipar.

    Na prévia da Operacional de Resultados do 2º trimestre de 2020, a empresa apontou que os efeitos da pandemia foram sentidos em seu ponto mais crítico no mês de abril, com vendas brutas de R$ 21 milhões. Após uma curva de aprendizado de como formatar o processo de vendas, em maio foram gerados R$32 milhões no mês, chegando a R$ 94 milhões em junho.

    No segundo trimestre de 2020, a companhia não lançou novos empreendimentos, mas, em junho, fez o relançamento do Z. Ibirapuera de forma inteiramente digital, por meio de lives em plataformas de streaming. De acordo com o documento, as lives de empreendimentos específicos, foram as principais responsáveis pelas vendas do trimestre.

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    Top Imobiliário 2020: Para todos os gostos e bolsos
    De olho na retomada do mercado no pós-pandemia, empresas do setor imobiliário vão dos projetos de luxo, que podem custar R$ 33 mil o metro quadrado, aos imóveis populares, destaque de vendas na crise
    Heraldo Vaz – Especial para o Estadão

    31 de julho de 2020 | 05h00
    No 27º Prêmio Top Imobiliário, a Cyrela venceu em duas categorias – construtora e incorporadora –, conquistando o topo do ranking depois de se classificar em quinto lugar na edição anterior. A consultoria de imóveis Lopes repetiu o feito como campeã entre as vendedoras.

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    Criado em 1993 pelo Estadão, o Top Imobiliário é uma parceria com a Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp), cujos registros definem a premiação das dez empresas, em cada categoria, com o maior volume de novos projetos na Grande São Paulo.

    A cidade de São Paulo responde por 43% das 130 mil unidades lançadas no Brasil em 2019.
    A cidade de São Paulo responde por 43% das 130 mil unidades lançadas no Brasil em 2019. Foto: Valéria Gonçalvez/Estadão

    O engenheiro Reinaldo Fincatti, diretor da Embraesp, diz que o setor imobiliário surpreendeu positivamente em 2019, ano-base do Top Imobiliário 2020. Foram lançadas 82.768 unidades residenciais na Região Metropolitana de São Paulo. “É o maior número de todos os tempos”, afirma ele, enfatizando o crescimento de 67%.

    Com área total de 7,9 milhões de metros quadrados, um aumento de 52% em relação ao ano anterior, os empreendimentos lançados em 2019 somaram um valor geral de vendas (VGV) de R$ 37,9 bilhões, conta Fincatti, citando dados da nova edição do Relatório Anual da Embraesp (disponível para venda por R$ 600).

    Na sua avaliação, esses dados configuram uma nova realidade para o setor residencial.

    Nesta edição, 174 construtoras, 217 vendedoras e 202 incorporadoras concorreram ao Top Imobiliário. São aferidos cinco quesitos: VGV lançado, número de empreendimentos, de blocos, total de unidades e área a ser construída. A Embraesp faz as ponderações, com pesos diferentes para os três segmentos, obtendo a pontuação que define o ranking final.

    As mesmas empresas, classificadas no ranking das incorporadoras, também estão entre as dez mais na lista das construtoras. O valor total dos lançamentos feitos por elas atingiu R$ 16,6 bilhões, uma participação de 44% do total.

    Em seu anuário, o Sindicato da Habitação (Secovi-SP) divulgou os recordes de lançamentos (55,5 mil apartamentos) e vendas (44,7 mil unidades residenciais) registrados em 2019. Foi o ano que consolidou a recuperação do mercado de São Paulo, de acordo com o presidente do Secovi-SP, Basilio Jafet.

    Top Imobiliário 2020
    Imagem Gráfico
    Participação
    A cidade representa 43% do total de 130 mil unidades residenciais lançadas no Brasil em 2019. Outro destaque do cenário paulistano é o crescimento exponencial, segundo o Secovi, dos imóveis econômicos, enquadrados no programa Minha Casa Minha Vida, com teto de R$ 240 mil de preço final.

    Neste ano, os lançamentos caíram, mas as vendas ainda apresentam bons resultados em São Paulo e no mercado nacional. Mesmo com a crise da pandemia, o segmento de baixa renda foi responsável por mais de R$ 5 bilhões, somando negócios fechados pelas três primeiras colocadas no ranking das construtoras.

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  • Lord of All 31 de julho de 2020 at 07:18

    MARK

    Retorno da corretora do CVR de ontem. Hoje, pela manhã, a corretora me pediu um parecer sobre o apartamento visto. Apresentei uma dissertação sobre o apartamento e mais quatro semelhantes do entorno, demonstrando a irrealidade do preço pedido. Só para ficar num exemplo, demonstrei que o outro apartamento no prédio em frente, de melhor gabarito custa os mesmos 650k pedidos, só que com a diferença de que o comparado tem três dormitórios, duas garagens demarcadas e trinta metros quadrados a mais, além de ser de frente e andar mais alto ainda. Lembrei ainda que esse de três dormitórios, bem melhor que o visitado está há mais de três anos à venda. Agradeci e dispensei. Acreditem se quiser ela bateu palmas concordando com a minha reflexão sobre a assimetria nos preços. Quanto à garagem do apto que fui ver com ela, admitiu que sim era coletiva e com vagas presas.

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    Sem querer te criticar, mas aprendi na vida a não ficar argumentando com vendedores, simplesmente ofereço o que eu acho q vale, se o cara aceitar negociar, eu sigo em frente, se não, já viro as costas.
    Fiquei um bom tempo procurando uma moto pra comprar. Fiz essa tática aí de cima várias vezes. Demorou, mas deu certo.
    Outro dia cheguei no tio que vende morango no sinaleiro. Ofereci um valor pela caixa inteira (usando como referência o valor do supermercado). Ele não aceitou e começou a reclamar. Eu simplesmente agradeci e dei as costas.

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    • Loucodf 31 de julho de 2020 at 16:26

      Eu penso um pouco diferente, Lord.

      As vezes é interessante dar uma “espetada” nas pessoas pra ver a reação.
      As vezes eu jogo uma casca de banana pra pessoa refletir e ver como a pessoa se porta com tal indagação.

      Eu sei que discutir com uma parede, aí realmente não adianta.
      Mas em alguns casos, eu vejo que gera um feedback e você faz uma analise mais profunda da coisa.
      Eu jogar um pequeno verde e ver se tem abertura, se tiver, eu vou indo mais pra dentro, se ver que é “parede”, ai eu nem perco tempo mesmo.

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    • MARK 31 de julho de 2020 at 17:53

      Lord, estou mais na linha do Loucodof, ali eu naquela situação nem tinha a expectativa de que poderiam ceder no preço. A conversa toda foi pq a corretora ficaria na minha cola, detesto corvo colado em mim. Os corretores vão ajudando a formar o preço, o que fiz foi dar um choque de realidade pra todo mundo, pra proprietária e pros corvos. Estava à toa e com paciência para argumentar, nem sempre a tenho, Penso também que é necessário ir derrubando essa falácia de que imóvel sempre sobe e só dá pra fazer isso oferecendo menos e tirando o chão. Quando oferecemos apenas o preço mais baixo muitas vezes o que se tem a impressão é que não temos o dinheiro, ao comparar o entorno criei um alerta para a imobiliária, não adianta pedir o que não tem chance de vender, seja mais incisivo com o vendedor. Mas compreendo o seu jeito também, deixar falando sozinho também é uma opção às vezes.

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  • Cajuzinha 31 de julho de 2020 at 10:44

    RIO DE JANEIRO
    Diego Garcia
    Nicola Pamplona
    A maioria das 2,8 milhões de empresas em atividade no Brasil teve
    dificuldades para realizar pagamentos de rotina na segunda quinzena de junho, em meio
    à pandemia da Covid-19. E quase metade delas teve que postergar o pagamento de
    impostos como medida para ajudar nas contas, segundo pesquisa divulgada nesta quintafeira (19) pelo IBGE.
    O cenário se encaminha para o aumento da inadimplência no país, já que a demanda
    continua baixa e os custos, altos para as empresas, segundo especialistas ouvidos
    pela Folha

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    • socrates 31 de julho de 2020 at 10:58

      Enquanto isso, o desemprego explode e a informalidade é recorde.
      E estamos presos em um governo retrógrado que, por populismo e alianças espúrias, fará nossa retomada ser muito mais lenta do que poderia ser.

      Só um exemplo de como estamos perdendo tempo, dinheiro e poder com o boçal no poder:
      https://mjbizdaily.com/chart-retail-cannabis-sales-surpass-nba-revenue-approach-prescription-pain-meds/

      “Receita com maconha supera 10 bilhões de dólares em 2019 no EUA”

      É melhor esse $$$ ir para as milícias, trafico e políticos corruptos, né…

      Engraçado que todo mundo cita a AMBEV e SOUZA CRUZ como ótimos exemplos…

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      • CArlos 31 de julho de 2020 at 16:25

        Esqueça, a boçalidade dita religiosa e conservadora do brasil está mesmo preocupada é com aquilo que pessoas adultas fazem com seus c.u.s, com o rock diabólico e com os maconhados…
        Emprego, renda, comida, moradia e saúde são problemas secundários…

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  • Cajuzinha 31 de julho de 2020 at 14:32

    A piora nas contas públicas devido ao aumento dos gastos do governo no combate aos efeitos da pandemia de covid-19 na economia está criando uma dificuldade para o Tesouro Nacional realizar emissões de títulos de longo prazo. O aumento da desconfiança do mercado sobre a capacidade de conter o avanço do rombo fiscal fez com que o governo fique cada vez mais pendurado no “overnight”, prática comum na época em que o país tinha hiperinflação e credibilidade no chão.

    No acumulado em 12 meses, o deficit primário somou R$ 458,8 bilhões, o equivalente a 6,38% do PIB, outro recorde histórico de acordo com dados do BC.

    https://blogs.correiobraziliense.com.br/vicente/governo-esta-cada-vez-mais-pendurado-no-overnight/

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  • CArlos 31 de julho de 2020 at 16:22

    Locatários dos EUA devem US $ 21,5 bilhões em aluguel atrasado; Republicanos não oferecem alívio para despejo

    NOVA YORK (Reuters) – Mais de US $ 21,5 bilhões em aluguel vencido estão se aproximando dos americanos que lutam para sobreviver, estima a empresa de consultoria global Stout, Risius e Ross nesta quarta-feira, enquanto republicanos e democratas disputam um novo pacote de ajuda COVID-19 .
    Esta semana, os republicanos do Senado propuseram um novo plano que não restabeleceria a proibição de despejo federal recentemente suspensa, que suspendia o aluguel devido a um terço dos inquilinos. Além disso, os benefícios federais semanais de desemprego, de US $ 600, devem evaporar nesta sexta-feira.

    Sem uma solução em breve, o resultado provável “será um aumento impressionante nos sem-teto, diferente de tudo que já vimos”, disse John Pollock, advogado do Centro de Justiça Pública e coordenador da Coalizão Nacional pelo Direito Civil de Advogados (NCCRC), que ajudou desenvolva a ferramenta de rastreamento de despejo com Stout, Risius e Ross.

    A quantidade sem precedentes de aluguel atrasado não é uma virada macroeconômica, disse Mark Zandi, economista-chefe da Moody’s Analytics. Mas para os locatários, “é catastrófico. Pouquíssimas pessoas poderão pagar isso ”, afirmou.

    Uma espiral de dívida pode assombrar inquilinos deslocados “por toda a vida”, acrescentou.

    Durante a primavera e o início do verão, quando o desemprego subiu para níveis nunca vistos desde o final da Grande Depressão da década de 1930, uma colcha de retalhos de proibições federais, estaduais e locais de despejo mantinha os inquilinos em suas casas.

    Na sexta-feira, a proibição de despejo que cobria o terço dos locatários em prédios com hipotecas apoiadas pelo governo federal terminou. O aluguel diferido por quatro meses está vencido, assim como todo o aluguel onde as moratórias locais e estaduais das remoções também terminaram.

    Quando o aluguel desaparece por um período tão extenso, o mercado mais baixo se torna um castelo de cartas e “começa a cair”, disse Emily Benfer, que co-criou o Cartão de Conduta de Política de Habitação COVID-19 na Universidade de Princeton. Lab, um centro nacional de pesquisa sobre despejos.

    “O risco de despejo aumenta, o risco de execução duma hipoteca e falência segue, os impostos sobre a propriedade não são pagos, deixando comunidades e escolas com poucos recursos”, disse Benfer, professor de direito da Wake Forest University

    Artigo completo no link:
    https://www.reuters.com/article/us-usa-housing-evictions/u-s-renters-owe-21-5-billion-in-back-rent-republicans-offer-no-eviction-relief-idUSKCN24U394

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  • MARK 31 de julho de 2020 at 17:56

    Gente, entrei em choque hoje com a caixa de bombons Garoto. Sei que vira e mexe eles diminuem o tamanho, mas nossa, era 500g, depois foi pra 400g mas agora pesa 250g, nem acreditei. Só parei pra ver o peso pq achei que a caixa estava vazia, foi quando li o peso.

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    • Jonny Deep Blue 31 de julho de 2020 at 23:41

      A bolha tem duas faces:
      1-diminuição do tamanho.
      2- aumento de preços.

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    • loureiro_bsb 1 de agosto de 2020 at 11:28

      Chocolate, coca-cola, sabão em pó… A quantidade do produto diminui, mas o preço não acompanha. E achamos “chique” e “saudável” porque estamos consumindo menos, apesar de estar pagando mais.

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    • Pedro de Lara 3 de agosto de 2020 at 08:13

      Não ligue, Mark. Toda vez que vejo esse assunto, lembro de um colega nosso que dizia que isso era feito pra evitar que as pessoas engordassem.

      Tá serto.

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  • perdido no rio 1 de agosto de 2020 at 00:05

    Muito estranha a matéria do Valor. Vou tentar bater os números no fim de semana.

    Pessoa física impulsiona alta de 53%, em junho, no crédito imobiliário
    Valor Econômico – Economia – 24/07

    O mês de junho mostrou uma recuperação forte do crédito imobiliário, mesmo ainda sob o efeito da pandemia de covid-19. Os financiamentos com recursos da poupança para aquisição e construções de imóveis avançaram 53%, para R$ 9,3 bilhões, na comparação com o mesmo período do ano passado.

    O volume liberado pelos bancos alcançou R$ 43,4 bilhões no primeiro semestre, com alta de 29%, segundo a Abecip, associação das instituições financeiras que atuam no crédito imobiliário. “Foi um semestre melhor em todas as regiões, com exceção do Rio”, afirmou a presidente da entidade, Cristiane Magalhães. “Houve uma piora da confiança no setor, mas as pessoas estão comprando imóvel, seja pelo déficit habitacional, seja pela conjunção de valores atrativos dos imóveis mais taxa de juros baixas, ou porque já tinham se programado para isso.”

    Em entrevista ao Valor anteontem, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, disse que junho foi, para o banco, o melhor mês dos últimos quatro anos no crédito imobiliário. Os dados da Abecip apontam que a instituição liderou o mercado em junho, com participação de 43% no volume financiado no período, seguida pelo Bradesco, com 21%.

    A recuperação no setor é puxada por pessoas físicas à procura da casa própria, com destaque para a compra de imóveis usados. O crédito à construção teve desempenho bem mais modesto no primeiro semestre, embora também positivo. Em junho, o financiamento a obras avançou 63%, para R$ 2,3 bilhões, após três meses de queda.

    No entanto, o desempenho da construção ainda é incógnita. Por isso, a nova estimativa da Abecip é que o crédito imobiliário cresça 12% neste ano, o que sugere um segundo semestre mais fraco que o primeiro. Em janeiro, a perspectiva era que as concessões aumentassem 31% em 2020 como um todo.

    Segundo Cristiane, a nova projeção é conservadora, com “viés de alta”, e vem sendo atualizada mês a mês. “Nossa melhor previsão hoje é conservadora, principalmente pela postergação de projetos de longo prazo”, disse.

    Na avaliação da executiva, a demanda de pessoas físicas por financiamento à aquisição de imóveis deverá seguir num patamar mais forte, como já se encontra.

    A inadimplência mostrou leve alta. Nos contratos com alienação fiduciária, o indicador subiu para 1,6% em junho, ante 1,5% em dezembro do ano passado. “Não estamos vendo nada que assuste”, afirmou.

    Num contexto de taxa Selic nas mínimas históricas, a presidente da Abecip afirmou acreditar que há espaço para alguma redução nas taxas de juros do crédito imobiliário. Porém, já não na intensidade que se viu há dois anos, quando as taxas da modalidade recuaram do patamar de 11% para 7% ao ano. Segundo Cristiane, os juros futuros apontam alta e não está claro que a poupança manterá o ritmo atual de captações.

    Apesar disso, a executiva afirmou não enxergar sinais de que os bancos vão querer se apropriar de spreads mais elevados. “Não acho que a gente esteja numa fase de querer o maior spread possível. Há competição e a portabilidade está bem estruturada”, disse a executiva.

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    • CA 1 de agosto de 2020 at 08:18

      perdido no Rio,

      Na comparação com mesmo período de 2019:

      Janeiro/20 cresceu 42,7%
      Fevereiro/20 cresceu 31%
      Março/20 cresceu 5,6%
      Abril/20 cresceu 22,6%
      Maio/20 cresceu 8,2%
      Junho/20 cresceu 52,8%

      O que aconteceu em junho/20 foram adiamentos de negócios de março/20 a maio/20 em função da quarentena, que se acumularam todos no mês de junho/20.

      Se você pegar de março/20 a junho/20, verá que cresceu, mas desacelerou em relação a janeiro/20 e fevereiro/20, basta ver que em janeiro/20 cresceu 42,7% , em fevereiro/20 cresceu 31% e no acumulado do semestre, cresceu 29%.

      Do primeiro semestre de 2018 para o primeiro semestre de 2019, havia crescido 32%.

      Seja na comparação com janeiro ou fevereiro, ou na comparação com primeiro semestre de 2019 versus primeiro semestre de 2018 desacelerou, mas mesmo desacelerando, cresceu bem.

      Algumas observações importantes:

      1) Captação da poupança disparou em função do auxílio emergencial e também por perda de rendimento de outras aplicações e volatilidade elevada da renda variável. Isto aumentou o dinheiro disponível para empréstimos de forma sensível, o que permitiu juros finais bem menores e viabilizou mais vendas. O que vai acontecer quando o governo diminuir ou acabar com o auxilio emergencial? A captação da poupança vai cair e os juros finais não serão tão melhores;

      2) Somos o país das profundas contradições: bancos suspendem pagamento do crédito imobiliário por 6 meses devido à crise e para a inadimplência não disparar ainda mais e ao mesmo tempo temos crédito imobiliário com crescimento relevante?! Se há um risco enorme de inadimplência a ponto de suspender pagamentos por 6 meses, qual o sentido de disparar no credito imobiliário com juros menores e “esquecendo” do risco?! A explicação pura e simples é: bancos, em especial a CEF, disparando no credito podre como nunca. O que vai acontecer quando a CEF e outros bancos retomarem a cobrança dos financiamentos que estão com pagamentos suspensos e a inadimplência tiver um crescimento relevante, ao mesmo tempo que aparecer a inadimplência anormal do crédito podre recente? Nova subida nos juros finais, de novo desestimulando a compra de imóveis.

      3) A CEF está oferecendo carência de 6 meses para novos contratos do credito imobiliário e algumas pessoas estão considerando isto um “negócio da China”, sem ponderarem riscos de darem o calote logo no começo, ou apostando que “depois dão um jeito” ou seja, outro caminho para disparada no credito podre.

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      • CA 1 de agosto de 2020 at 08:38

        Resumindo:

        Auxilio emergencial e outras aplicações com menos rendimento faz disparar captação da poupança e isto diminui juros finais. CEF dá 6 meses para começar a pagar em novos contratos e distribui credito podre a rodo. Isto em meio a suspensão de pagamentos de financiamento imobiliário em andamento que são mais uma evidência do credito podre disparando (como crescer na oferta de crédito quando se diz que as pessoas não tem condições de pagar e tem que suspender o pagamento deste mesmo crédito para não disparar inadimplência?!?!). Quando cair auxilio emergencial, carência e suspensão de pagamentos, aparecerá inadimplência ainda mais anormal, aumento dos juros e queda dos financiamentos.

        Resumo do resumo: por enquanto temos aumento de pedaladas e credito podre nos bancos promovendo bull trap com dinheiro público, vamos ver até quando o super endividamento do governo irá suportar este esquema.

        Acrescentando: cresceu muito financiamento para usados no esquema acima e baseado nos casos de quedas reais de preços também, mas para novos isto não aconteceu e no caso de imóveis de médio e alto padrão novos vimos quedas na ordem de 70% nas vendas para Cyrella e Eztec em relatórios de prévia do último trimestre. O que vai acontecer quando aparecerem relatórios trimestrais de todas as construtoras com rombos muito maiores?

        Com disparada de retomadas e leilões, outra fonte de concorrência para imóveis novos, que já vem acontecendo, como ficará para imóveis novos? Lembrando que leilões já cresceram e estão permitindo uso de financiamento com verba da poupança, também entrando no crescimento do financiamento imobiliário que consta acima.

        A pirâmide financeira das construtoras também está ameaçada com o cenário acima combinado com aumentos de até 100% nos distratos.

        Muitas emoções nos próximos meses, por enquanto vamos deixar a galera comemorar que dispara em financiamentos graças a carência de 6 meses para começar a pagar, juros menores via auxilio emergencial fazendo poupança disparar e outras anomalias trazidas por subsidio maciço do governo, vamos ver quando este subsidio cair…

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  • loureiro_bsb 1 de agosto de 2020 at 11:15

    https://www.gp1.com.br/noticias/empresas-batem-recorde-com-venda-de-habitacao-popular-no-brasil-482887.html

    Segundo Amaral, os recordes consecutivos são consequência de adequar processos e os canais digitais, que permitem fechar a compra remotamente. “Sem sair de casa, o cliente escolhe a unidade, envia documentação, faz simulação e aprovação de crédito, negocia a proposta e assina o contrato digital”, afirma o executivo.

    Ele diz que a casa ganhou mais importância durante o confinamento, mas reforça que o cenário com juros mais baixos e facilidades de financiamento é decisivo para o aumento das vendas tanto em São Paulo como em outras praças. “Em meio à pandemia, temos performance bastante satisfatória.”

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    • bolhista cearense 1 de agosto de 2020 at 16:03

      Esta situação beira o inacreditável.

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  • loureiro_bsb 1 de agosto de 2020 at 11:18

    Somos um povo peculiar: Em plena crise mundial (econômica e de valores), com uma infinidade de incertezas no horizonte, estamos aumentando o comprometimento de nossa renda e assumindo dívidas de longo prazo.

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    • CA 1 de agosto de 2020 at 13:08

      loureiro_bsb,

      Isto sem contar o probleminha de “bipolaridade econômica extrema”:

      Vamos suspender o pagamento do crédito imobiliário por meses, como nunca fizemos antes, porque acreditamos que muitos não vão conseguir pagar e ao mesmo tempo, vamos disparar no crédito imobiliário novo porque “acreditamos” que todos podem pagar!

      🤣🤣🤣🤣🤣

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  • Ilusionista 1 de agosto de 2020 at 12:24

    CA resumiu acima, a ausência quase que total do planejamento financeiro, da maior parte do povo brasileiro ao consumir: “depois dão um jeito”.
    Talvez um comportamento influenciado pela religião, na esperança de que “Deus sempre ajuda”, sem a mínima noção do que pode acontecer no amanhã, imprevistos como desemprego.

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    • CA 1 de agosto de 2020 at 13:23

      ilusionista,

      Desemprego está longe de ser um “imprevisto”, ao contrário, é mais do que previsível, já é algo líquido e certo, que não só tem acontecido, como tem todos os motivos para piorar. O grau de alienação das pessoas no país para não entender isto, ao ver inúmeras lojas fechando, empresas de diferentes setores quebrando, cada vez mais pedintes na rua, cada vez mais gente sobrevivendo de bicos e tudo isto a sua volta, é simplesmente impressionante!

      Se o governo acabar com o auxilio emergencial e retomar as cobranças das parcelinhas do crédito imobiliário, o consumo despenca, muito mais empresas quebram e o desemprego dispara, gerando um círculo vicioso intenso.

      Se o governo mantiver o auxilio emergencial e a suspensão de pagamentos do credito imobiliário, subsidiado por aumento do endividamento do governo, “verbas mágicas” como de FGTS e fundos esquecidos, etc, daí é o caminho da Venezuelização: aumento de impostos para ajudar a cobrir os rombos, com correspondente queda de investimentos e consumo, fuga de investidores estrangeiros, disparada do dólar, quebra de muitas empresas pelo endividamento impagável em dólar, prejuízo a empresas que dependem de insumos importados e com isto, uma disparada no desemprego ainda maior que no cenário anterior.

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      • bolhista cearense 1 de agosto de 2020 at 15:35

        CVR:
        Acompanho a variação do ouro em barra para investimentos, tanto pelos bancos quanto em duas casas de venda. Numa está ESGOTADA; na outra o grama está a R$322. Semana passada esta mesma casa vendia a R$ 305,00. E aí, vai ou não vai?

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  • CA 1 de agosto de 2020 at 12:41

    23:59 horas – CEF: não tem crise, é só uma “gripezinha” econômica, vamos diminuir os juros, facilitar o crédito e aumentar o financiamento imobiliário concedido. É algo seguro de se fazer!

    00:00 horas – CEF: a crise é intensa, o risco de aumentar e muito o calote do crédito imobiliário é gigantesco, tanto que seremos obrigados a suspender o pagamento do financiamento imobiliário por alguns meses, tamanho o aumento do risco de calote!

    No dia seguinte:

    23:59 horas – CEF: confiamos tanto que esta é uma crise que passará rápido, que vamos conceder 6 meses para a pessoa começar a pagar por um novo crédito imobiliário concedido e vamos disparar ainda mais nas “facilidades” para a pessoa conseguir o credito imobiliário!

    00:00 horas – CEF: vamos prorrogar a suspensão do pagamento das mensalidades do crédito imobiliário, porque a crise está intensa ainda. E vamos prorrogar mais quantas vezes forem necessárias, dada a dúvida de quando a recuperação virá!

    E aí, alguém ainda não entendeu que a situação de credito podre, inadimplência batendo novos recordes e super-estoque com bancos para leilões ainda mais anormais, além de perdas relevantes para as famílias que entraram nestes endividamentos elevados por décadas, é algo inevitável, liquido e certo?

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    • bolhista cearense 1 de agosto de 2020 at 15:30

      É o samba do banco doido isso sim!
      CVR:
      Já que o assunto é o caixão, sempre acompanho os leilões de imóveis financiados em três cidades: Fortaleza e duas na região metropolitana. Percebo que a quantidade aumenta gradativamente, embora a quantidade de arrematados/vendidos não acompanhe o crescimento. Por que será hein?

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      • bolhista cearense 1 de agosto de 2020 at 15:37

        Continuando o comentário: vejo que muitos, muitos mesmo já foram para primeira e segunda praças há meses e estão à venda. Sempre com o bicho da goiaba e para o primeiro que interessar.

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  • bolhista cearense 1 de agosto de 2020 at 16:39

    Sou obrigado a concordar com ele neste ponto:
    Maia diz que criação de novo imposto vai travar economia:
    O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou na tarde desta sexta-feira (31) que não vê a criação de um novo imposto como equação neutra para desonerar a folha de pagamento de setores da economia.
    Em almoço promovido pelo grupo LIDE em São Paulo, Maia disse que um novo tributo, mesmo desonerando a folha, pode parecer neutro numericamente, mas tem impacto na economia.
    “Um imposto como a CPMF é cumulativo, ele trava a economia, ele exporta imposto e tira a competitividade das exportações brasileiras. Então, ele não é neutro. Ele pode ser neutro do ponto de vista do número, 100 aqui e 100 ali. Mas do ponto de vista do impacto na economia ele não vai ser neutro nunca, ele vai ter um impacto real em travar o desenvolvimento do nosso país.”
    Nesta semana, a Folha mostrou que o Ministério da Economia estuda propor uma desoneração de até 25% da folha de pagamento das empresas para todas as faixas salariais. Para abrir mão dessa receita, no entanto, a equipe econômica avalia que será necessário o novo tributo, a ser aplicado sobre as transações.
    Para Maia, o corte de subsídios em determinados setores pode financiar a desoneração. Para ele, não se pode resolver um problema causando outro.
    “Nós temos R$ 450 bilhões em subsídios. Não é possível que daí não possa sair o financiamento da proposta de desoneração. Não é possível que, mais uma vez, e não estou criticando quem pensa diferente, nós construímos a solução para um problema causando outro problema para a sociedade brasileira.”
    Apesar das reiteradas sinalizações do ministro Paulo Guedes (Economia) em recriar um imposto aos moldes da CPMF desde que assumiu a pasta, Maia já disse que enquanto comandar o legislativo, a Câmara não vota a criação de mais um imposto.
    Mesmo após a reaproximação com Guedes, Maia tem reafirmado sua posição contrária a taxação de transações e chegou a ironizar a tentativa do governo de dar nova roupagem ao tributo. Durante o seminário virtual Indústria em Debate na quinta (30), realizado pela Folha em parceria com a CNI (Confederação Nacional da Indústria), Maia criticou as discussões envolvendo a recriação do imposto.
    “Minha crítica não é se é CPMF, se é microimposto digital, se é um nome inglês para o imposto para ficar bonito, para tentar enrolar a sociedade. Minha tese é a seguinte: nós vamos voltar à mesma equação que foi de 1996 a 2004, 9% de aumento da carga tributária”.
    Mesmo sendo um plano de Guedes desde o começo do governo, nenhuma proposta foi apresentada oficialmente até o momento. Além das críticas de Maia, a ideia já foi contestada publicamente até pelo presidente Jair Bolsonaro.
    No ano passado, as discussões sobre o novo imposto nos moldes da antiga CPMF ajudaram a derrubar o então secretário especial da Receita Federal, Marcos Cintra.
    https://www.oestadoce.com.br/economia/maia-diz-que-criacao-de-novo-imposto-vai-travar-economia/

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  • CA 1 de agosto de 2020 at 20:07

    https://economia.uol.com.br/noticias/estadao-conteudo/2020/08/01/405-milhoes-nao-tem-trabalho-diz-ibge.htm

    “Em meio à crise causada pela covid-19, o mercado de trabalho voltou a cortar vagas na segunda semana de julho, pela terceira vez seguida”

    “Da primeira semana de maio até meados de junho, a estabilidade no total de ocupados (em torno de 84 milhões) apontava para uma freada nas perdas de empregos formais e informais, mas os dados divulgados ontem confirmaram o movimento de piora.”

    “Quase a totalidade dos 2,8 milhões de postos de trabalho cortados na comparação com o início de maio foi perdida entre meados de junho e a segunda semana de julho, mostram os dados do IBGE”.

    “Adequação as novas rodadas de demissões podem estar associadas à adequação das empresas a um cenário de demanda menor após o início da retomada das atividades, com a flexibilização das medidas de distanciamento social”.

    “Algumas empresas estão voltando e podem estar percebendo que não dá para manter o negócio como era antes”, afirmou Tobler”

    “Parte dos demitidos pode estar no grupo dos afastados por causa da pandemia, em empresas que adotaram medidas emergenciais autorizadas pelo governo, como suspensão do contrato e redução da jornada. Na semana de 5 a 11 de julho, 7 milhões estavam nessa situação. No início de maio, eram 16,589 milhões. Enquanto o total de ocupados oscilava em torno da estabilidade, semana após semana, a queda nesse grupo sinalizava apenas para a reabertura das atividades, mas a ocupação passou a cair”

    “Dos 2,8 milhões que perderam o emprego entre o início de maio e a segunda semana de julho, 2,381 milhões estão em ocupações consideradas informais pelo IBGE. Essa redução é atípica, pois, na maioria das crises, cresce o contingente de informais, já que, no Brasil, os “bicos” são uma alternativa ao desemprego. “Talvez esteja mais difícil para o trabalhador dispensado conseguir arrumar outra coisa de forma informal”, afirmou a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Maria Lúcia Vieira. Economistas já vinham alertando que, em vez de explodir de uma vez, o total de desempregados crescerá aos poucos.”

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    • CA 1 de agosto de 2020 at 20:49

      Há um agravante muito grande na notícia acima:

      Antes a informalidade era a “tábua de salvação”, quando a pessoa ficava desempregada. Um grande contingente virava Uber, outra parte ia vender docinhos, trabalhar em salão de cabeleireiro e sempre como informal.

      E daí, graças a grandes aumentos do empreendedorismo para sobrevivência via informalidade, a taxa oficial de desemprego caia e os “especialistas ufanistas” chamavam este aumento sem fim na degradação dos empregos de “recuperação da economia” e isto ajudava a alimentar a desinformação, que é um dos motores das anomalias que vemos na economia.

      Era isto que justificava o aumento do crédito imobiliário concedido que depois ia virar inadimplência anormal, afinal, os empregos, na estatística oficial estavam se “recuperando”. Também ajudava a justificar o aumento nas vendas falsas na planta, que iriam aumentar os distratos bilionários. Dentre outras alucinações vendidas como “realidade”.

      Agora, o que vemos são situações ainda mais surreais, como a disparada no credito imobiliário simultaneamente à disparada no desemprego, sem poderem disfarçar com outras estatísticas enviesadas como faziam antes.

      A situação ficará cada vez mais tragicomica com o passar do tempo e como os “especialistas ufanistas” comprados tem que continuar fingindo que não estão percebendo isto, as anomalias crescentes garantirão uma explosão muito maior por aqui do que em outros locais.

      A conferir…

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      • CA 1 de agosto de 2020 at 22:40

        E falando em anomalias…

        https://jornaldocarro.estadao.com.br/servicos/carros-para-pcd-podem-sumir-se-valores-nao-aumentarem/

        “Anfavea prevê que montadoras não vão mais conseguir produzir carros para venda no valor de R$ 70 mil para PCD após a crise”

        “Para a Anfavea, é preciso que se repense rapidamente o valor limite. E que ele passe para R$ 110 mil como limite mínimo. Deste valor basal sairiam as isenções de IPI, ICMS, IPVA e IOF, este último para compras à vista.”

        “O relatório sobre o valor também incide sobre o tipo de produto. Praticamente todos os clientes PCD optam hoje por SUVs.”

        “Hoje, para o carros se enquadrarem nas regras, as montadoras tiram equipamentos e criam versões mais simples. Mas mesmo esse artifício não será possível mais após a crise de vendas, que chegou a reduzir em 90% as entregas de veículos em maio.”

        “A missão da Anfavea será convencer os estados para que eles, junto ao Conselho Nacional de Fazenda, aumentem o valor mínimo da aquisição do carro PCD. Vale lembrar que esta não é uma discussão nova e que os estados sempre negaram este aumento.”

        “A Associação Brasileira da Indústria, Comércio e Serviços de Tecnologia Assistiva para Pessoas com Deficiência é a favor do aumento para R$ 110 mil e informa que se este ele não aumentar, até setembro não existirão mais carros PCD.”

        —————————–

        Criaram uma redução de impostos exclusivamente para Pessoas com Deficiência (PcD), com foco em pessoas com muita dificuldade de locomoção.

        Até aí, tudo bem, afinal é uma forma de permitirem a estas pessoas uma facilidade de locomoção que para elas seria essencial.

        Só que daí, como tudo que acontece no país, começaram a avacalhar com o benefício:

        Primeiro incluíram doenças que não tem a ver com dificuldades muito limitantes à locomoção e que incluem um contingente gigantesco de pessoas e depois, deixaram de fiscalizar.

        E qual a consequência do que consta acima?

        Junto com a disparada dos Ubers e afins, em função da constante degradação dos empregos, gerando grande volume de carros alugados de locadoras que aumentaram constantemente as compras de montadoras, estes dois filões (PcD e Uber/afins) cresceram demais de participação e com isto, permitiram que as montadoras mantivessem preços surreais, completamente fora da realidade de renda da população, porque já dependiam bem menos das vendas para clientes finais que não eram PcD nem Locadoras, então podiam se dar ao luxo de terem preços fora da realidade de renda e se manterem via PcD inflado e distorcido quanto ao uso, mais os Ubers e afins via Locadoras.

        É análogo ao caso do setor imobiliário, onde os subsídios bancados pelo governo geram prejuízos para todos.

        Mas daí veio a pandemia e destruiu o esquema acima. O normal seria deixar a anomalia se eliminar naturalmente e os preços dos carros se reduzirem e voltarem a ficar perto da normalidade. Só que como tudo no país, ao invés de deixarem voltar ao normal, o que fazem? Querem dobrar a meta das anomalias!

        Mais ou menos o que acontece com o aumento dos salários das pessoas candidatas ao MCMV, os “pobres” com renda familiar de até R$ 9 mil que podem se utilizar deste subsídio, ou o congresso que aprovou a “bolsa vendas falsas na planta” para penalizar as vítimas desta pirâmide financeira, ou ainda, os inúmeros esquemas da CEF para perpetuar a bolha a qualquer preço, como a disparada recente em credito imobiliário em meio a uma crise sem precedentes (disparada no credito podre), ao mesmo tempo que a própria CEF suspende o pagamento de parcelas do credito imobiliário para a inadimplência não disparar.

        Agora, o setor automotivo também quer dobrar a meta das anomalias: por que não aumentar para R$ 110 mil o valor dos carros que terão subsídios de não pagarem impostos para o PcD, afinal, as pessoas que em grande parte já não tem dificuldades muito severas de locomoção querem aproveitar da isenção de impostos para comprarem SUVs que são mais caros para poderem ostentar para familiares e amigos e ao mesmo tempo, o aumento deste valor seria perfeito para que o setor automobilístico conseguisse manter um filão maior das vendas e assim não fosse obrigado a reduzir os preços dos veículos e torna-los mais compatíveis com a realidade de renda das familias, sendo que agora, mais do que nunca, a realidade desta renda está despencando e até para ser Uber está se tornando inviável, então, dobrar a meta da anomalia da avacalhação do PcD, pelo menos diminuiria o prejuízo das montadoras.

        E assim vamos, vivendo em um mundo cada vez mais surreal, com o governo sempre dobrando a meta dos subsidios, das maquiagens e das pedaladas e como sempre digo, quanto mais aumentam as anomalias, maiores serão os prejuízos para todos ao final…

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      • perdido no rio 2 de agosto de 2020 at 07:32

        De fato, o informal era aquele trabalho que ainda sobrava quando havia algum dinheiro circulando. Agora, sofrem com os efeitos imediatos da queda no poder de consumo do povo.

        Enquanto isso, a caixa bate recorde de financiamento e as construtoras, de vendas. É surreal.

        Temos que acompanhar o desenvolvimento disso, porque pensando no curto prazo, mais vale financiar e não pagar nada durante 6 meses do que morar de aluguel.

        Devemos lembrar também que um percentual relevante dos brasileiros vivem em negação com o coronavírus. Alguns acham que não é grave, outros acham que a economia mundial vai se recuperar milagrosamente no próximo trimestre para o que era antes.

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  • Cajuzinha 1 de agosto de 2020 at 22:09

    Desocupação de imóveis comerciais sobe 16,5% em Curitiba na pandemia

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  • Cajuzinha 2 de agosto de 2020 at 11:57

    Em sete anos, PIB per capita cai e brasileiro fica 11% mais pobre
    Entre 2013 e 2020, PIB per capita do do Brasil deve recuar R$ 8.519 para R$ 7.559 e encolher 11,3%, de acordo com dados da consultoria LCA.
    Por Luiz Guilherme Gerbelli, G1

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    • Cajuzinha 2 de agosto de 2020 at 11:59

      “No passado, muitas pessoas da classe D e E migraram para a classe C. Desde 2016, não existe mais esse movimento”, diz o diretor de serviço ao cliente e novos negócios da Kantar, David Fiss. “E o que a gente começa a ver neste ano, como efeito da crise, é uma perda de importância de classe A/B e C e um crescimento da classe D/E.”

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  • Cajuzinha 2 de agosto de 2020 at 20:28

    Vinte e duas entidades do setor de comércio, construção civil, ensino e outros serviços de Porto Alegre emitiram um documento que pode ser o mais duro até agora na crise gerada pela pandemia do novo coronavírus. O texto defende a “retomada inadiável e imediada das atividades” e adverte para risco de “ruptura dos canais de interlocução e do colapso do sistema econômico”. A reação veio após a liberação dos jogos de futebol nos estádios da dupla Grenal.

    Neste domingo, a ocupação geral das UTIs se mantém em quase 90% – deveria estar em 80% para evitar proximidade do colapso da estrutura -, e o número de doentes com o novo coronavírus bateu em 324, recorde até agora na pandemia.

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    • CArlos 2 de agosto de 2020 at 21:13

      Boa sorte com a “retomada inadiável e imediada das atividades” 😉

      Retomada a canetada…

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  • Moreira 2 de agosto de 2020 at 21:31

    CVR
    colega disse que comprou um ap na planta. Vai pagar 400 mil durante a fase de construção (3 anos) e quando for entregue financiará 600 mil. Ap em frente ao parque de Águas Claras. Entrada: deu o carro da mulher, um jeep compass (80 mil) parcelinhas e intermediária. Está muito feliz e disse que foi um achado. Atualmente gasta 4 mil com moradia (aluguel mais condominio).

    Contou como foi a festa de lançamento, disse que os apartamentos acabaram em 15 minutos. Isso mesmo, os apartamentos de 1 milhão do empreendimento foram vendidos em 15 min e o corvo disse só havia duas unidades em andares mais baixos e que se ele não comprasse … logo acabaria. Esse colega me contou em detalhes como foi o “evento”, inclusive disse que um investidor comprou duas coberturas e viu o cara assinando o cheque na hora. E que agora só tem ágio pra comprar. Esse amigo me contou que so compraria se fosse em andar alto, mas o corvo disse na cara dele no evento que se ele não assinasse logo o contrato ele perderia o apto.

    Presssãooooooooooooooooooooooooo total.

    No final, disse que foi um achado e que se não for assim não junta dinheiro.

    Cara, eu concordei com ele. Perguntei se ele estava feliz e realizado. Ele disse que muito. Então eu apenas pontuei que ele fez bem.

    No fundo fiquei embasbacado. Achei que isso era coisa do passado ( 2006, 7, 8, 9, 10, 11). Porra, mas a mesma estratégia da corvolandia em 2020 e pegando sardinhas, como se diz por aqui. No fundo, a alquimia perfeita aconteceu: um esperto e um idiota fazendo negócio. Isso não acabará nunca.

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    • Tagore 2 de agosto de 2020 at 22:56

      Estas festas de lançamento são um verdadeiro “O Show de Truman”, a maioria das pessoas é personagem, corretor e corretora disfarçados de casal jovem comprador, corretor disfarçado de investidor comprador de cobertura, etc. e um ou dois compradores de verdade. kkkkk

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      • Strike 3 de agosto de 2020 at 00:40

        Pior que é verdade. Isso que ia eu falar, pode ser que o comprador das coberturas seja um ator.
        Num loteamento aqui na cidade, o lançamento foi feito em várias fases. Na primeira, colocaram bolinhas vermelhas nos melhores lotes, indicando que já haviam sido vendidos, restando os ruins e os mais ou menos. Tinha um monte de mulher bonita na festa, carrões, quitutes e tals… kkkkkk Bom, posteriormente, na 3ª fase de lançamento, tiraram as bolinhas dos lotes bons, que acabariam vendendo de qualquer maneira…

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    • Tagore 2 de agosto de 2020 at 23:12

      E outra, na planta, sempre tem o risco. CVR Casal amigo comprou imóvel comercial, 500 mil, pagou a vista, como investimento, de novo, na planta. O tempo passava, o prédio não saia do chão, ligavam e ouviam desculpas. Foram checar, a construtora faliu. Estão processando para ver se conseguem alguma coisa de volta. E tem mais, SE conseguirem o dinheiro de volta, vão estar com muita sorte, porque imóvel comercial, se tivesse saído tudo certinho, seria um mico sem tamanho.

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    • Tagore 2 de agosto de 2020 at 23:19

      E vai saber os juros embutidos nesse 1 milhão. Daqui a 3 anos, estes 600 mil vão ser outro valor. E os 400 mil vão aumentando de valor enquanto eles pagam. E mesmo se forem funcionários públicos, ninguém tem muita segurança sobre futuro. Com exceção de juízes e promotores, o Congresso está falando em aprovar redução de jornada e salário dos servidores em 25%, para pagar a conta da crise. E se tiver que devolver, pela novas regras (a partir de 2018, acho) vão conseguir 50% do que efetivamente pagaram, sem entrar nesta conta os valores que pagaram aos corretores. A história é que a prestação de serviços do corretor ocorreu e não há nada a se devolver (Mesmo que você tenha ido no empreendimento e mesmo que tenha tido contato com um corretor que estava evidentemente defendendo os interesses da construtora e não os seus interesses).

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  • Cajuzinha 3 de agosto de 2020 at 06:31

    “A maioria das compras de imóveis no Brasil é financiada. A prestação ficou mais baixa, não necessariamente o preço. Assim, mais pessoas podem comprar. Representa uma grande oportunidade para o comprador”, explica Renato Michel.

    Porém, o segmento de imóveis do programa Minha Casa Minha Vida representa a maior parte dessas vendas e lançamentos. A associação calcula que 7.238 unidades desse padrão foram vendidas em abril – alta de 41,2% em relação ao mesmo mês de 2019

    Nenhum imóvel de médio e alto padrão foi lançado no mês. Já as vendas nesses padrões totalizaram 1.371 unidades, o que representa queda de 48,5%.

    A diferença entre os segmentos se explica pelas incertezas provocadas pela crise, na avaliação da coordenadora de Projetos da Construção do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/IBRE), Ana Castelo. “O segmento de médio e alto padrão ainda não está reagindo significativamente.

    https://www.google.com/amp/s/www.em.com.br/app/noticia/economia/2020/08/03/internas_economia,1172446/amp.html

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    • CA 3 de agosto de 2020 at 10:09

      Cajuzinha,

      Viu só que lógica simples e mágica? Se os juros caíram e a prestação ficou mais baixa, cabe no orçamento!

      Não faz mal se a renda está despencando muito mais que o valor da prestação.

      Não faz mal se a degradação dos empregos está tirando a segurança para o sustento básico de milhões de pessoas que estão migrando para classes “D” e “E” da noite para o dia.

      Não faz mal se a situação acima tende a piorar muito no curto / médio prazo, assim que o governo tirar o auxílio emergencial.

      Não faz mal se a insegurança quanto à capacidade de pagamento das famílias no caso do crédito imobiliário é tão elevada e anormal, em função do cenário acima, que pela primeira vez na história do país temos bancos concedendo 6 meses para as pessoas ficarem sem pagar o financiamento imobiliário.

      Não faz mal se a queda recorde dos juros e os menores juros de todos os tempos nada mais é do que uma consequência da gravíssima crise econômica, de acordo com as “pequenas amostras” acima.

      Afinal, serão “apenas” algumas décadas que a pessoa vai ficar pagando. E no final, a CEF está aí para isto mesmo, se de um lado ela diz que a situação é gravíssima e por isto nem cobra as prestações do financiamento, por outro ela libera crédito à rodo para novos clientes, fazendo de conta que nem existe este risco de calote! E quando vier o crescimento relevante do calote, mais do que esperado por esta estratégia suicida, misturado com um calote já absurdamente anormal, onde a CEF inclusive já é a maior proprietária de imóveis à venda do planeta e isto sem nem ter retomada 1/3 do que deveria? Ah, deixa pra ver depois, pra que pressa, o importante é pedalar no mundo de fantasia enquanto der, fazendo de conta que não existe nada do que consta acima e ver no que vai dar…

      O resultado do que consta acima, todos já sabem: vai aumentar cada vez mais as distorções entre oferta e procura, entre preço de venda / aluguel e renda, as anomalias / golpes, como das vendas falsas na planta também irão disparar, a inadimplência que já era pra lá de absurda irá virar surreal, milhares e milhares de famílias que comprarem na planta não conseguirão adquirir o crédito imobiliário e os distratos que já são bilionários a cada ano irão crescer ainda mais, assim como outras milhares de famílias verão os prédios não se concluírem e amargarão o maior prejuízo de suas vidas, dentre outros efeitos nefastos para economia e sociedade. E aqueles que com muito sacrifício conseguirem de fato pagarem as “parcelinhas” do crédito imobiliário, irão certamente reduzir em muito seu consumo de qualquer outro item e de novo, colaborar para a degradação profunda da economia, dos empregos, da liquidez, dentre outros prejuízos para todos, retroalimentando o círculo vicioso da crise.

      A conferir…

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  • Cajuzinha 3 de agosto de 2020 at 06:37

    Padrão de vida do brasileiro deve ter queda recorde
    1 hora atrás – ESTADÃO

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    • Cajuzinha 3 de agosto de 2020 at 06:56

      ‘A queda na minha renda foi de 90%’, diz comerciante
      1 hora atrás

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    • Cajuzinha 3 de agosto de 2020 at 08:29

      Com pandemia, classes D/E rumam a patamar de mais de 10 anos atrás
      Consultoria estima que segmento vai ganhar 3,8 milhões de famílias com crise no emprego informal

      https://valor.globo.com/brasil/noticia/2020/08/03/com-pandemia-classes-d-e-rumam-a-patamar-de-mais-de-10-anos-atras.ghtml

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  • Cajuzinha 3 de agosto de 2020 at 07:08

    Uma lenta, mas aparentemente segura reação do mercado para aluguéis de salas e conjuntos comerciais mostrava que o setor de locações estava reagindo no começo deste ano após um período de crise econômica. Até cair “a bomba”, conforme descreve Moacyr Schukster, presidente do Secovi-RS. De lá pra cá, a paralisação só não foi total porque seguem consultas e buscas de oportunidades, mas sem a efetivação de contratos em razão da falta de expectativa no curto prazo e pelo movimento de abre e fecha do comércio. “As pessoas não estão desinteressadas, continuam se informando, mas não fecham negócio porque ninguém vai instalar loja para ficar fechada”, explica Schukster.

    Só funcionam vendas por tele-entrega e pague e leve em alguns casos, mas que correspondem a 10%, no máximo 20% do faturamento da loja aberta, detalha o empresário, proprietário de franquia da Cacau Show.

    Só funcionam vendas por tele-entrega e pague e leve em alguns casos, mas que correspondem a 10%, no máximo 20% do faturamento da loja aberta, detalha o empresário, proprietário de franquia da Cacau Show.

    https://www.jornaldocomercio.com/_conteudo/cadernos/empresas_e_negocios/2020/07/750276-pandemia-amplia-oferta-de-imoveis-comerciais.html

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  • CA 3 de agosto de 2020 at 09:27

    CVR:

    Voltando da padaria hoje e o porteiro batendo papo com uma moradora enquanto eu aguardava ele abrir o portão (*). A conversa entre os dois:
    A moradora ia se mudar porque na empresa em que trabalha vai ficar 4 dias em home-office e só vai ao escritório uma vez por semana, daí ela optou por ir morar com os pais no interior e vir para São Paulo de carro só esta vez por semana para trabalhar.

    (*) Trocaram leitor biométrico por abertura pelo porteiro, sem a pessoa precisar tocar no portão.

    Quantos milhares de casos análogos a este não veremos em todo o país?

    E este é um movimento que veio para ficar. As empresas mais do que nunca serão pressionadas pelo caixa a alugarem áreas menores, automaticamente cedendo cada vez mais na prática de home-office e as pessoas que estiverem trabalhando em home-office por sua vez, sempre que possível irão encontrar formas de reduzir seus gastos. Por exemplo, se a pessoa tiver uma chácara no Interior, ou um apartamento ou casa no litoral, ou se os pais tiverem, como no exemplo acima, sendo próximo da Capital onde trabalhava, vai se mudar para lá e “racionalizar seus gastos”.

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    • Lord of All 3 de agosto de 2020 at 10:30

      Eu acho sim q isso é uma tendência, mas o bananense médio ainda não aceita tal situação, ainda persiste aquele velho ranço “das antigas”, de que as empresas têm que ter escritório, e aglomeração de pessoas batendo papo, tomando café e fiscalizando a roupa do coleguinha.
      Eu conheço duas pessoas que fazem trabalho essencialmente online, mas os “chefes” impuseram o retorno ao trabalho presencial, inclusive com o papo que a ivermectina é a cura de todos os males.

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      • CA 3 de agosto de 2020 at 10:52

        Lord of All,

        Concordo que no curtíssimo prazo e em fase de adaptação aos efeitos da pandemia, muitos empresários ainda irão optar por pedir o retorno dos funcionários.

        Mas…

        Como coloquei acima, no final o que vai ser determinante é o caixa, o dinheiro, a necessidade de economizar.

        Quando o governo tirar “as rodinhas da bicicleta”, acabando com o auxílio emergencial ou diminuindo sensivelmente o número de pessoas que recebem o auxílio emergencial, voltando a cobrar as “parcelinhas” do crédito imobiliário, ao mesmo tempo que as empresas verão passar o período de carência em que não podiam demitir porque usufruíram de cortes de salários ou suspensão de contratos, veremos que o emprego e a renda terão novas quedas, assim como o consumo e investimento e neste momento, mais do que nunca, o caixa das empresas estará super-pressionado e desta vez, não será pela pandemia, mas sim pela necessidade de economizar que as empresas irão deixar volumes maiores de funcionários trabalhando de casa.

        Só um “pequeno lembrete”: durante a bolha imobiliária, o preço do m2 comercial cresceu de forma absurdamente anormal. Em determinado período o rendimento deste aluguel simplesmente triplicou e até hoje ainda não caiu o suficiente em termos reais para voltar à normalidade. Isto significa que este custo do aluguel, antes de qualquer pandemia, já estava muito desproporcional aos resultados das empresas. Na medida em que estes resultados tendem a cair de forma mais abrupta, as empresas serão obrigadas a buscarem alternativas para reduzirem estes custos e restarão duas opções: 1) renegociarem reduções substanciais nos preços dos aluguéis, no mínimo 30%, mas mirando 50% ou mais de desconto; 2) adotarem o home-office em escala relevante e passando a reduzir substancialmente a área alugada.

        Em tempo: qual um dos setores mais afetados e que não apresentou recuperação nenhuma, mesmo com auxílio emergencial, bolsa calote recorde quanto a parcelinhas do crédito imobiliário, carências para não demitir empregados e “N” outros subsídios? O setor de serviços, incluindo aí, Tecnologia da Informação. Agora, considere que este setor será alvo de aumento de impostos que só vão ajudar ainda mais a degradar a situação deles e que este setor é um dos grandes usuários de áreas de escritórios, ao mesmo tempo que a imensa maioria de seus profissionais poderia trabalhar home-office sem nenhum problema. Se a demanda se mantiver muito baixa e inclusive se o mais provável acontecer e após o governo retirar boa parte dos subsídios e aumentar os impostos a demanda cair mais ainda, quais as alternativas para este segmento? Poderão desistir do negócio e daí devolvem 100% da área ocupada, ou podem ir para o mesmo caminho que consta no parágrafo anterior e com isto, buscarem reduções substanciais de custos de aluguel ou então, partirem para um home-office mais agressivo.

        Repito: vamos esquecer um pouco a tese do “querer é poder”, o que manda é a necessidade. Sim, culturalmente existe uma resistência grande, um medo de perda de produtividade, etc, no entanto, os empresários e gestores terão que lidar com uma questão de vida ou morte, desta vez, não literalmente e para as pessoas que trabalham para eles, mas sim, das empresas: ou eles reduzem substancialmente os gastos e como disse acima o custo do aluguel via de regra é muito relevante e tem que fazer parte desta redução de despesas, ou então, deixam a empresa morrer. É isto que vai “convencê-los”…

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        • CA 3 de agosto de 2020 at 11:20

          Ah, lembrando o que aconteceu em anos anteriores:

          Um volume recorde de empresas mudou para endereços mais baratos para reduzirem as despesas delas com aluguel.

          Por que isto aconteceu? Foi porque os empresários e gestores queriam trabalhar em locais menos nobres, ou porque isto era necessário para reduzirem despesas relevantes para o negócio?

          Isto ocorreu porque os empresários e gestores precisavam reduzir suas despesas.

          A lógica é sempre a mesma:

          Aquilo que é legal, onde você gosta da mudança, você faz quando pode.

          Aquilo que você não gosta e não quer, você faz quando precisa.

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        • Pedro de Lara 3 de agosto de 2020 at 11:57

          Esse é um CVR.
          Em março, com muito custo, a empresa ofereceu homeoffice. Porém, fez de tudo pra dificultar o processo:
          – Quem precisava de máquinas melhores em casa, teve que lutar pela oferta de chromebooks que foram “emprestados” mediante a assinatura de termos e todo tipo de burocracia. Muita gente, como eu, acabou usando o PC de casa.
          – A conexão foi obrigatoriamente feita por VPN. Ou seja, a pessoa só controlava a máquina física do escritório usando uma em casa.
          – Modem? Nem em sonho. Use sua internet mesmo! E no cenário de VPN, imagine quem tem máquina ruim ou conexão lenta. Como ficou? A conectividade foi toda de responsabilidade da rede local da residência do “colaborador”.
          – Água, luz, sai da sua conta, meu jovem!

          Mas mesmo assim, TUDO foi feito da melhor forma possível, a produtividade foi ligeiramente maior, uma vez que o fator deslocamento não pesou pra ninguém. Mesmo assim, insistiram e enfatizaram na volta em agosto, alegando que a empresa não economiza porque possui prédios próprios, manteve as luzes acesas pois ainda existiam equipes presenciais e, com isso, dizem que a economia seria pouca ou nula. Quando os gestores foram questionados sobre a manutenção do homeoffice, mesmo esporádica, foram evasivos, riram, foram sarcásticos.

          A empresa tem planos de enxugar ainda mais o quadro de funcionários, por isso, todos trabalham sob o regime do medo: “faça o que mandam, ou cortes haverão” foi o que gestores disseram em reunião.

          E segue o féretro. Vou voltar a estudar pois é bem provável que entre pra estatística de desempregado muito em breve.
          Ainda bem que fiz reservas em tempos de PMJ, parentes independentes e mantenho um padrão de vida bem frugal 🙂

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          • CA 3 de agosto de 2020 at 12:30

            Pedro de Lara,

            Quanto aos “recursos”, a grande maioria das empresas não fez nem fará nenhum investimento ou terá qualquer aumento de gasto para pagar pela Internet, elétrica, etc, de quem estiver acessando remotamente os sistemas, rede interna e assim por diante. A VPN é uma questão de segurança da informação, para quem precisar acessar um sistema hospedado na própria empresa, ou arquivos que estão na rede interna da empresa. Ocorre que muitas empresas já operam seus sistemas principais na nuvem e contando exclusivamente com acessos logados, onde este acesso não precisa ser via VPN, então isto acaba “balanceando” um pouco esta situação.

            Da parte do funcionário, economia com transporte, alimentação, vestuário, etc, usualmente compensam o aumento do custo com energia elétrica. Sobre Internet, se a pessoa usar a rede doméstica, primeiro que ela já devia ter este link e não o contratou só para trabalhar, na maioria das vezes e segundo, ao utilizar muito mais intensamente seu link doméstico e circular muito menos, pode gerar outra economia revendo seu pacote de dados do celular por outro mais econômico.

            Quanto à legislação trabalhista, durante o período da pandemia, certamente os juízes do trabalho serão mais “condescendentes” quanto à empresas não reembolsarem funcionários, eles vão saber que aquilo era algo excepcional e imprescindível e que as empresas não tinham condição de fornecer todos os recursos. Já quando falarmos sobre o pós-pandemia, a tendência é de que o governo / congresso busquem novas PEC para flexibilizar mais a legislação trabalhista de forma a virar um acordo entre empresas e funcionários sobre quem pagará ou não pelo uso do recurso. Existem ainda outras questões neste sentido, sobre a ergonomia ao trabalhar em casa e o risco da empresa ser processada se funcionário tiver problemas de saúde e ela não tiver fornecido “recursos ergonômicos”. Só que esta visão “paternalista”, cada vez mais bate de frente com a realidade: se burocratizarem e ameaçarem as empresas com ondas de processos na justiça, todo mundo sabe a consequência: as empresas simplesmente vão demitir o máximo que puderem de funcionários ao invés de buscarem outras saídas e no final, todos perdem. Esta consciência das consequências é cada vez mais clara, logo, acredito que buscarão algo que não inviabilize o processo.

            Empresas com sede própria, como no seu caso, são a exceção e muitas vezes, a dinâmica para elas é exatamente como você colocou acima, ou seja, os donos querem ver todo mundo lá e pronto. Posso dizer que empresas familiares com sede própria, tendem a fazer exatamente como você disse acima, assim como empresas onde os fundadores são de origem asiática, onde algumas trabalham até com “slogans” do tipo “no finish, no go home”. Trabalho há mais de 10 anos em empresas asiáticas (japonesa, taiwanesa, coreana), além de ter atuado em empresa nacional, familiar e com sede própria por mais de 7 anos e posso dizer que de fato eles não gostam nada da ideia do home office. Aliás, em alguns casos, até fizeram esquema de levar os desktops para casa das pessoas, ao invés de comprarem e disponibilizarem notebooks, já contando que depois elas vão voltar e trabalharem regularmente nos escritórios.

            Mas, como sempre, temos que pensar na dinâmica do processo: se uma empresa com sede própria só tiver como opção reduzir os funcionários para eliminar custos, qual a possibilidade dela “desistir” do negócio? Maior, desde que ela consiga se livrar do abacaxi do prédio que lhe pertence, mesmo que alugando por um preço mais baixo, sub-locando uma parte dele enquanto não fecha de vez, ou ainda, alugando o prédio inteiro se fechar. Vi isto acontecendo com galpão que fica na região nordeste, que pertence à empresa onde atuo e isto tenderá a acontecer em uma escala muito maior. No final, adotando-se menos o home-office neste caso das empresas com sede própria, você não ajuda a salvar o negócio, ao contrário, o risco de quebra fica maior e ao mesmo tempo, em virtude disto você também não salva o setor imobiliário, apenas os prejuízos ocorrem por outros canais, sempre alimentando distorções cada vez mais gritantes entre oferta e procura.

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            • Pedro de Lara 3 de agosto de 2020 at 12:54

              Exatamente, CA. A empresa é uma dessas “uniesquina”, com vários campi por aí, são prédios próprios. Teve uma queda brutal na receita com a desistência de alunos que perderam renda na pandemia, a forma que demitiu professores foi alardeada pela mídia, fato que causou boicote de muitos alunos, fora que teve uma ideia de gênio, esquecendo da curva de laffer: “tenho menos alunos no quadro, mandei centenas de professores embora. O que eu vou fazer agora? Ah, já sei! Vou aumentar a mensalidade!” kkkkkk Alunos pagando mensalidade de presencial para ter aula em ead (que é infinitamente mais barata).

              A direção lembra muito seu caso: é uma empresa familiar, de fato, com essa política de proximidade. Os prédios de todos os campi estão vazios e, exceto o prédio administrativo, alguns deles estão trancados com cadeado, apenas custando grana. E remando contra a maré, ainda estão levantando um prédio novo.

              O quadro de funcionários, somando professores e administrativo, sofreu queda de cerca de 1,5k de demissões. Alguns setores estão tentando reinventar a roda pra fugir de cortes e mostrar a necessidade de manter equipes.

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              • CA 3 de agosto de 2020 at 14:36

                Pedro de Lara,

                Este caso é daqueles setores que estão passando pelas maiores dificuldades.

                Todo mundo usa aquele termo bonito, sobre “se reinventar”. Só que neste caso, ninguém traz a “fórmula mágica”.

                Acho que o pessoal vai esperar chegar a vacina e rezar para que volte tudo ao que era antes.

                Só que, infelizmente, quando a vacina chegar, os impactos na economia ainda serão muito fortes e certamente teremos uma redução significativa das pessoas inscritas em faculdades particulares, pelo simples motivo de que não conseguirão pagar.

                E dado que será mais um ano letivo com grandes desafios, o que seria o “reinventar”? Tornar-se uma referência em ensino à distância da noite para o dia, não é nada fácil de se fazer e a concorrência nesta modalidade de curso, será bem maior, sendo que mesmo com custos menores, não haverá nenhuma disparada na demanda. O que vai restar?

                Esquecer um pouco o termo da moda (“reinventar”) e voltar à velha tática de buscar reduzir de tamanho para sobreviver durante a tempestade e tentar crescer novamente quando voltar a bonança.

                Neste sentido, pelo que você disse, redução radical de professores já foi feito, o que mais restaria?

                Eles poderiam pensar em diminuir o número de unidades e tentarem vender terrenos / prédios das unidades desativadas, reduzindo o custo e fazendo caixa ao mesmo tempo. No caso do prédio em construção, o melhor seria suspender a obra por tempo indeterminado, porque é mil vezes melhor um sunk cost do que ampliar um buraco no caixa neste momento.

                Só que falar é muito mais fácil do que fazer:

                A esta altura, não haverão compradores interessados, nem nos prédios, nem nos terrenos! Outro efeito colateral: muitos alunos poderiam desistir do curso se eles mudarem de endereço e ficar muito fora de mão.

                Então, provavelmente irão para outra solução tradicional neste setor: terão que avaliar curso a curso qual poderá continuar existindo ou não, fechando cursos que se tornarem inviáveis e tentando consolidar outros para torná-los viáveis, desde que a evasão não dispare, mas a princípio, sem fecharem os campus, mas sim, fazendo com que fiquem com uma operação bem reduzida (talvez alguns prédios fechando, para outros terem maior ocupação e racionalizar os custos de manutenção).

                O que consta acima, é muito complicado de se conseguir, mas o fato é que não vivemos uma situação inédita para as universidades no Brasil.

                Quando o FIES despencou, as Universidades / Faculdades particulares tiveram que fazer exatamente o que consta acima. Em um curto período, vários cursos se tornaram completamente inviáveis. Ocorre que na época do FIES, eles vinham de uma base artificial e super inflada que teve que murchar, agora eles estão a partir de uma base muito inferior à daquela época e vão se sujeitar a novas reduções relevantes. Certamente muitas faculdades / universidades vão sucumbir no caminho. Não tem fórmula mágica.

                E com algumas variações, é o mesmo que podemos dizer quanto à empresas de aviação, cinemas, acadêmias de ginástica e alguns outros segmentos de negócios que estão entre os mais afetados pela crise atual.

                Observação: alguns acreditam que o renascimento dos Drive In seria o se “reinventar” que salvará a todos e que se aplicarmos em larga escala, salvará inclusive o setor de entretenimento de forma geral (como os shows que já estão sendo dados em estádios no formato drive-in), no entanto, os custos maiores por participante e consequentemente os preços maiores cobrados, farão com que se torne um nicho de mercado, algo que vai garantir a sobrevivência de poucos.

                A conferir…

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          • Loucodf 3 de agosto de 2020 at 12:47

            Olha, esse lance da volta é um dilema muito grande para as empresas que conseguem produzir de casa.
            Explico-me: Hoje, estão todos em casa trabalhando e entregando os resultados. Ou está igual ou superior, mas este não é o ponto. (Empresa de tecnologia)

            Agora vamos pensar com a lógica:
            Hoje todos os funcionários estão em casa trabalhando, poucos tiveram covid e continuaram trabalhando.
            Ok.

            Nós temos um outro setor que o chefe de lá é cabeça dura. Setor pequeno com aproximadamente 7 pessoas.
            2 Funcionários tiveram Covid e pegaram um atestado de 15 dias. Todos os funcionários do setor foram pra casa e estão em busca de testes, aqui em brasília está faltando teste.

            Agora fica o questionamento: Para a empresa que consegue produzir de casa. Vale a pena voltar agora? Aqui no DF já começou o frio, época que nariz vai escorrer, garganta vai piorar e por aí vai. E quando a pessoa der o primeiro espirro na sala?

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            • CArlos 3 de agosto de 2020 at 12:53

              Vai sobrar gerente inútil com MBAs ( a grande maioria deles).

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            • CArlos 3 de agosto de 2020 at 12:55

              Esqueci do lance do ar condicionado….

              Provavelmente terão que desligar pois estudos recentes provaram que o vírus se propaga pelos dutos do ar.
              Imagina no Brasil com o cuidado que o pessoal tem com a higinização e limpeza dos sistemas de ar condicionado.

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            • CA 3 de agosto de 2020 at 14:56

              Loucodf,

              E a estrutura dos prédios comerciais para este retorno das pessoas? E dos próprios restaurantes à volta?

              Vou dar um exemplo:

              No escritório da empresa, cabem no máximo 30% das pessoas para se respeitar a distância mínima exigida e também considerando capacidade de elevadores, capacidade da cozinha (maioria ainda não se arrisca a almoçar em restaurante), banheiros, etc.

              Daí você fica com 70% impossibilitado de voltar, por questões básicas de infraestrutura.

              A partir daí, determina, de forma racional, que pessoas que dependem de condução, que via de regra é lotada em São Paulo, não voltarão ainda. Lógico que aqueles com comorbidade também não voltam. E daqueles que restam, você ainda faz um rodízio e na prática, qual o percentual de retorno depois de tudo isto, mesmo sem existir nenhuma restrição do governo neste caso?

              Para uma das empresas do grupo que é mais “conservadora” e onde o presidente é o principal acionista e prefere ter os funcionários fisicamente no escritório, você acaba ficando com algo entre 15% e 20% das pessoas trabalhando e a maioria, gestores que vem de carro todos os dias e não possuem comorbidades.

              Para a outra empresa, que é menos “conservadora” e onde o presidente tem uma cabeça diferente para avaliar estas situações, cerca de 10% das pessoas estão no escritório no dia-a-dia.

              Em ambas, estão tentando aumentar os percentuais acima a partir de agosto/2020, mas a “resistência” dos funcionários ainda é grande e muitos encontram justificativas para não virem trabalhar, sendo que mesmo assim, sempre vai bater nos limites de infraestrutura e no máximo dos 30% de presença.

              “Detalhe”: o pior é que o contexto acima gera um circulo vicioso. Após meses sem clientes, mesmo depois de poderem reabrir os estabelecimentos e sem perspectivas de sobreviver depois, vários restaurantes já fecharam (na região do escritório onde trabalho, cerca de 30% até aqui). Mesmo os que ficaram, ainda estão com uma sub-utilização clara, o que significa que outros restaurantes fecharão. Quando você tiver uma vacina, quantos restaurantes terão sobrevivido até lá? Daí você terá outros problema: não há área suficiente para todos trazerem suas refeições e se alimentarem no prédio, ou mesmo comprarem pronto, seja de iFood, Rappi, ou mesmo marmitex, uma vez que a área de cozinha para almoçar no escritório comporta cerca de 10% do total de funcionários e na prática, em função da distância social este percentual caiu mais ainda e paralelo a isto, mesmo que restaurantes possam voltar a ter lotação total, o número destes restaurantes diminuiu muito e será um gargalo também. Como encontrarão um ponto de equilíbrio neste caso? Poderá ser mais um motivo para as empresas se virem obrigadas a aumentarem a participação do home-office, mesmo após o final da crise. E daí, não se recuperando o negócio dos restaurantes, mais uma vez o circulo vicioso é retomado…

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              • CA 3 de agosto de 2020 at 17:40

                Às vezes fico com a impressão que o pessoal brinca de “colocar o gatinho no telhado”.

                Antes:

                https://pebmed.com.br/desafios-da-covid-19-a-recorrencia-ou-reinfeccao-sao-possiveis/

                Agora:

                https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/oms-diz-que-talvez-nunca-exista-uma-vacina-contra-covid-19,447b641d5849e64afb08b7cfe77ae207sybgjflq.html

                Algumas pesquisas, que não tiveram todas as confirmações necessárias ainda, deram a entender que pessoas que tiveram o vírus e desenvolveram antí-corpos, voltaram a ficar infectados pela Covid-19 e agora, a notícia acima com a informação de que talvez “nunca” tenhamos uma vacina que tenha duração de anos, pelo menos. Talvez uma imunização por meses.

                E como tomar injeções a cada “N” meses, seria algo viável? E a hipótese de nem isto termos e da vacina ou vacinas, terem eficácia comprovada só sobre determinados grupos e não todos? Existe o risco de termos que continuar com medidas de isolamento social como se fosse algo definitivo, pelo menos para uma parte da população em que não houvesse eficácia comprovada?! Daí cai na inviabilidade do isolamento vertical e que para não expor estes grupos não protegidos, ter que adotar as medidas preventivas para todos?!

                Até menos de duas semanas atrás, estávamos batendo recorde global de casos de Covid-19. Até hoje, os países que foram os primeiros a terem os casos detectados, com problemas de “segunda onda”. Mais recentemente as informações acima. Nunca tivemos um cenário tão turbulento e incerto globalmente. Só resta torcer para que as últimas informações acima não se confirmem e que as vacinas tragam efetividade plena e não parcial, ou seja, por anos e para todos e não por meses e para alguns.

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    • likebolhas 3 de agosto de 2020 at 19:39

      Eu estou esperando a empresa dar a cartada final de como ficarão as coisas aqui. Se deixarem fazer 3 dias de HO, vou procurar uma casa no Interior com certeza.

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  • Cajuzinha 3 de agosto de 2020 at 19:50

    Um dos integrantes do LIDE- Líderes Empresariais, Victor Rolemberg, em entrevista a uma rádio da capital, na manhã desta segunda-feira, 3, afirmou que há uma projeção negativa com relação ao mercado em Sergipe.

    De acordo com o empresário, estudos indicam que até o fim do ano cerca de 17 mil empresas deverão fechar as portas no estado. Se confirmado, 43 mil pessoas perderão seus empregos.

    “A crise corroeu o faturamento dos empresários brasileiros. As contas que foram postergadas virão como uma avalanche de encargos e todos sentirão estes impactos. Sejam empresários ou não”, disse.

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  • Cajuzinha 3 de agosto de 2020 at 21:52

    Crise econômica agravada pela pandemia faz muitos jovens voltarem a morar com os pais
    Segundos dados do Caged, mais de 2 milhões de jovens entre 18 e 29 anos ficaram desempregados entre abril e junho.

    O relato é da advogada Flávia Pimentel, de 27 anos.

    Ela trabalha no departamento jurídico de uma rede de fast food e, logo no início da pandemia, em março, teve o salário reduzido em 25%. A advogada chegou a negociar o valor do aluguel que pagava na capital paulista, mas achou melhor voltar para a casa dos pais, em Santo André.

    Com o aumento das demissões e redução de salários, muita gente que já gozava da independência financeira se viu obrigada a voltar a morar com os pais.

    https://www.google.com/amp/s/m.cbn.globoradio.globo.com/amp/media/audio/310337/crise-economica-agravada-pela-pandemia-faz-muitos-.htm

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    • CA 4 de agosto de 2020 at 08:16

      Cajuzinha,

      Diversas situações fazem com que tenhamos uma evasão dos grandes centros, com desocupação de imóveis e aumento nas distorções entre oferta e procura. Abaixo, alguns exemplos:

      1) A situação que consta na matéria que você publicou, de jovens que tem ou tinham trabalho em regime CLT e voltam a morar com os pais porque tiveram queda na renda ou ficaram desempregados;

      2) Situações como do CVR que coloquei mais acima: a pessoa vai trabalhar a grande parte do tempo em home-office e que possui, ou tem pais que possuem uma residência no interior ou litoral, próximo da Capital, onde pode vir uma ou duas vezes para o escritório por semana e o restante trabalhará de home-office;

      3) Migrantes, vindos de outras regiões do país, que viviam em capitais das regiões Sudeste / Sul / Centro-Oeste, em função de existirem mais oportunidades e que pela queda relevante dos empregos nestas regiões, decidiram voltar para suas cidades natais;

      4) Pessoas que ao perceberem que a proximidade do trabalho não era mais uma “grande vantagem” e que também passaram a poder trabalhar com alguma frequência em regime de home-office, decidiram sair de um imóvel alugado em uma capital e ir para um outro imóvel alugado em cidade próxima do Interior, onde este imóvel usualmente será maior e com menor custo de aluguel/condomínio/IPTU (uma variação do item 2 acima);

      5) Pessoas sozinhas ou famílias que ficaram em tal situação de precariedade financeira, que não conseguiam pagar nem o mais barato dos aluguéis e que em função disto, passaram a ser moradores de rua. Inclusive tivemos reportagens falando sobre o crescimento de pessoas morando nas ruas, que foi assustador;

      6) Donos de pequenos comércios, que ao verem o negócio se tornar inviável, tendo uma residência na Capital e outra no interior ou litoral, decidiram se mudar e estão agora tentando vender o imóvel da Capital para cobrir dívidas e depois vão se mudar para o interior ou litoral. Aqui há também o caso contrário: a pessoa continua na Capital e vende imóveis do litoral / interior;

      7) Análogo à anterior, mas com a diferença que a pessoa não tem outro imóvel no interior / litoral e ficou impossibilitada de continuar pagando um financiamento ou aluguel de imóvel porque sua loja, restaurante, etc, quebrou e ao mesmo tempo, não tendo outra fonte de rendimento, possui dívidas relevantes a serem quitadas. Neste caso, a pessoa vai tentar vender o imóvel para pagar as dívidas e se mudar para morar junto com outros familiares, ou tentar alugar um imóvel com o menor custo possível até encontrar alguma outra forma de renda;

      8) Informais que antes atuavam com Uber, vendedor de docinho, etc, onde já possuíam renda muito inconstante e que com a crise viram a renda diminuir sensivelmente, que ainda tinham parentes próximos que puderam abrigá-los e que abandonaram a residência que ocupavam;

      9) Universitários que vieram de cidades do Interior ou Litoral para a Capital e tinham alugado uma quitinete, ou haviam se juntado e alugado um imóvel maior, que frente à evolução do ensino à distância neste ano, acabaram cancelando o aluguel destes imóveis e voltando para as residências dos pais;

      10) Famílias que não conseguem pagar financiamento ou aluguel e que ficaram inadimplentes por mais de 3 meses, que acabarão sendo despejadas.

      Fora o que consta acima, inúmeras variações destes cenários e via de regra, muito poucas situações no sentido contrário, de aumento por demanda de imóveis, sendo que a maioria, vinda de situações que já estavam em estágio avançado e próximo de se concretizar, onde as pessoas apenas não desistiram (exemplo; casamentos, separação, etc).

      Ah, mas financiamentos estão crescendo nas Capitais, inclusive em São Paulo, de forma relevante, de onde vem isto? Em parte, das permutas com financiamentos, que cresceram como nunca nos últimos anos, outra parte de negócios que já estavam em andamento antes da pandemia e as pessoas decidiram não desistir, outros casos em que a combinação de descontos maiores por proprietários juntamente com juros menores ainda atraíram alguns incautos que acharam que “agora era o melhor momento para se comprar um imóvel”, mas o grande filão do crescimento, foi uma expansão sem precedentes no crédito podre, liderado pela CEF e utilizando como chamariz para os incautos que irão engordar a anômala inadimplência já existente, uma concessão de 6 meses para começarem a pagar as prestações. Nada disto consistente e duradouro, ao contrário, sendo que os efeitos colaterais frente à realidade e tudo que consta acima, é que só vai agravar a destruição para economia e sociedade.

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  • perdido no rio 4 de agosto de 2020 at 00:17

    Esta notícia postada pela Cajuzinha mostra o alçapão no fundo do poço. Vai sobrar imóvel vazio. Vamos ver quanto tempo até os proprietários cansarem de pagar condomínio e começarem a abaixar os preços. De acordo com os números das construtoras, o MCMV é o que segura a barra do setor inteiro, conforme o CA já explicou diversas vezes. Mas isso mudou. Não vi notícia sobre isso aqui, poderia até ser tópico. Será que vai diminuir a farra dos imóveis “próprios” subsidiados?

    https://extra.globo.com/noticias/economia/castelar/portaria-muda-as-regras-para-participacao-no-minha-casa-minha-vida-as-torna-mais-restritivas-24561570.html

    Portaria muda as regras para participação no ‘Minha casa, minha vida’ e as torna mais restritivas

    Foi publicada, nesta sexta-feira (dia 31), no Diário Oficial da União, a Portaria 2.081, que muda as regras para a participação no “Minha casa, minha vida”, nas faixas 1 e 1,5 do programa. Agora, haverá mais exigências para as famílias estarem aptas a ter a casa própria.

    Segundo o texto, o candidato deve atender a, no mínimo, um dos seguintes requisitos:

    a) Viver em domicílio rústico, caracterizado como aquele cuja parede não seja de alvenaria ou de madeira aparelhada.
    b) Viver em domicílio improvisado, caracterizado por local sem fins residenciais que serve como moradia.
    c) Encontrar-se em situação de coabitação involuntária, caracterizada pela soma das famílias conviventes em um mesmo domicílio.
    d) Encontrar-se em situação de adensamento excessivo em domicílio alugado, caracterizado pelo número médio de moradores superior a três pessoas por dormitório.
    e) Possuir ônus excessivo com aluguel, caracterizado por famílias que despendem mais de 30% de sua renda com aluguel.
    f) Encontrar-se em situação de rua, comprovado por meio de ateste do ente público.

    No entanto, isso não é o bastante. Também será preciso estar em pelo menos cinco de 14 critérios. Veja o texto completo. [link p/: https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-n-2.081-de-30-de-julho-de-2020-269668974 ] Na visão dos especialistas, as novas regras são bem mais restritivas.

    — Está mais restritivo, mas isso faz sentido porque seleciona as pessoas que realmente são vulneráveis. Quanto mais critérios a pessoa se enquadrar, melhor classificada ela fica na lista, não sendo mais simplesmente sorteios — afirma Daniele Akamine, da Akamines Advogados e Negócios Imobiliários.

    Por outro lado, outras pessoas podem ter sido retiradas do programa.

    — A restrição seleciona pessoas que se encontram em situação de absoluta necessidade. Salienta-se o critério deixou de ser a renda, passando a ser a condição de habitação da pessoa. A portaria exclui a classe média baixa do programa? Parece-me que sim, pois o critério deixou de ser a renda. Antes, o candidato poderia ter renda familiar de até R$ 7 mil, o que, à primeira vista, desapareceu — afirma Carlos Eduardo Guerra de Moraes, professor de Direito do Ibmec Rio.

    Dentro de tantas restrições, o governo precisa de fato financiar a maior parte do imóvel para o programa dar certo. Do contrário, segundo especialistas, será dificultoso para as pessoas que se encontram nas condições sociais previstas na portaria conseguirem o financiamento.

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    • CArlos 4 de agosto de 2020 at 01:15

      Tenho a impressão que não vai mudar nadar pois o caixão e outros bancos aprovam quem eles querem…
      Tem coisa mais absurda do que a comprovação de renda fajuta que eles fazem?
      Quem vai verificar onde a pessoa mora? Ou quantas pessoas vivem na mesma casa?
      Aposto que o caixão vai ter um questionário onde a pessoa coloca aquilo o que quiser e eles até dão um ajudinha 😉

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      • CA 4 de agosto de 2020 at 08:36

        perdido no Rio e CArlos,

        Acho que na prática, o que vai acontecer é que a CEF vai disparar ainda mais no crédito podre, como já vem fazendo e depois, conforme a inadimplência disparar de forma ainda mais absurda e se tornar surreal para todas as faixas do MCMV, daí abrirão novos rombos relevantes nas contas públicas e vão pedalar desta forma populista até conseguirem quebrar de vez o país, apenas tentando fazer com que isto não aconteça antes das eleições presidenciais.

        Lembrando que no MCMV faixa 1 a inadimplência já era de 35% desde antes da pandemia e destes a CEF não retomou nem 10%.

        Considerando que as faixas 2, 3 e 3,5 do MCMV já tinham inadimplência bem superior à de outras linhas de crédito e onde a CEF também retomava uma parcela minima dos imóveis, a tendência é dela deixar crescer solta a inadimplência até chegar no mesmo nível surreal de calote que já ocorre na faixa 1.

        Em paralelo, é provável também que a CEF deixe rolar solta a inadimplência do crédito imobiliário com verba da poupança, retomando o mínimo que puder dos imóveis que não tiverem pagamentos por mais do que 3 meses.

        E a CEF vai fazer o que consta acima, porque mesmo antes da pandemia ela já era a maior proprietária de imóveis à venda do planeta e não pode aumentar ainda mais esta profunda aberração, por isto já está apelando para todas as formas possíveis de pedaladas e maquiagens.

        Com o que consta acima, a CEF quebraria sem novos auxílios do governo, por isto que provavelmente irão aumentar muito o rombo nas contas públicas para cobrir os prejuízos da CEF e jogar tudo na conta da pandemia.

        Ocorre que não há “milagres” e como já explicado antes, isto será um canal, juntamente com outras pedaladas e maquiagens, para virarmos uma Venezuela, com grande fuga de capitais, disparada no dólar, inviabilidade de grandes empresas com dívidas relevantes em dólar, prejuízo para setores altamente dependentes de importação, aumento de impostos para tentarem cobrir uma parte do rombo, inviabilidade de manterem alguns subsídios como auxílio emergencial e socorro à empresas, aumento relevante na degradação dos empregos e renda, retroalimentando o ciclo da crise intensa, de forma muito pior do que se deixassem a bolha explodir de forma natural e sem tantas e tão absurdas maquiagens e pedaladas.

        Como sempre digo, todos pagarão por esta conta e conforme forem aumentando as pedaladas e maquiagens, maior será o valor que cada um de nós irá pagar.

        A conferir…

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    • socrates 4 de agosto de 2020 at 11:41

      muita gente , até ricos, podem se enquadrar nas alíneas C e E.

      Esse é o pulo do gato que os “especialistas” vendem.
      Todos acham que é treta, mas a própria lei deixa brechas propositais…

      No final das contas é treta mesmo. Mas tudo “legal”.

      Segundo GM e cia, segue o jogo…

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  • Lord of All 4 de agosto de 2020 at 08:14

    CA
    A vacina da gripe (Influenza) jamais evoluiu ao ponto de chegar a ser 100% eficiente, por isso q temos que tomar uma dose a cada ano. E olha que a gripe é conhecida há décadas.
    Provavelmente a vacina do coronavirus vai nesse mesmo caminho, considerando a mutação do vírus e a dificuldade em se desenvolver uma vacina (leva anos), provavelmente teremos que tomar doses anuais.

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    • CA 4 de agosto de 2020 at 08:18

      Lord of All,

      Anual é normal, o problema é que falam em meses, foi isto que citei acima. E outro problema é que falam também sobre não ter 100% de eficácia, talvez não funcionar para alguns grupos. Parecem diferenças pequenas, mas não são. De qualquer forma, o pior e mais impactante cenário, é o de simplesmente as vacinas não funcionarem como o previsto. Mas por enquanto, é tudo especulação, vamos esperar que funcione, tenha uma eficácia pelo menos por um ano e sobre todos os grupos, daí sim poderá passar a ser tratada como uma “gripe” a mais…

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      • CA 4 de agosto de 2020 at 08:38

        Ah sim, só um detalhe: gripes via de regra não deixam sequelas. O “mofo” do Bozo e inúmeros outros relatos, demonstram o contrário quanto à Covid-19 e isto vai impactar a qualidade de vida das pessoas e ao mesmo tempo as políticas públicas de saúde. Para isto, ainda não tem “solução mágica” que vai fazer com que a Covid-19 possa ser encarada 100% como uma “gripe” após termos uma vacina.

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  • Ilusionista 4 de agosto de 2020 at 09:06

    Um em cada quatro restaurantes e bares quebram no distrito federal, deve ser a realidade da maior parte das cidades do Brasil.

    https://globoplay.globo.com/v/8746387/

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