Mudam as regras para quem atrasar prestação do financiamento de imóvel – G1

Namastê.

Sobre o tópico e o seguinte trecho:

“Além de perder o imóvel, caso o banco venha a fazer um leilão do mesmo e não consiga quitar o débito caberá ao mutuário que perdeu o imóvel pagar o restante da dívida”

Comento:

Primeiro, preparem um chá de Daime, ou melhor, peguem uma pétala do gráfico de flor de Lótus do gran gran mestre Fã Morinha, que mora na CEFalândia, lar dos AnaCEFálos e após consumir este poderosíssimo alucinógeno, ponderem o seguinte:

Se o volume de leilões cresceu exponencialmente nos últimos anos e os preços arrematados dos imóveis nestes leilões estão caindo a tal ponto que o dinheiro arrecadado não cobre o SALDO da dívida, mesmo sabendo-se que normalmente o cliente já pagou a dívida por anos (o normal e natural é que a inadimplência não ocorra nos primeiros anos) e que portanto o saldo da dívida deveria ser MUITO MENOR que o preço FANTASIA de mercado, o que fazer? Cobra-se a diferença do mutuário. Esta queda elevada de preços, a tal ponto de ficar abaixo do saldo, que ocorre com tanta frequência a ponto de obrigar esta mudança radical de regras durante o jogo, é um sinal CLARO da recuperação do mercado imobiliário, só não vê quem não quer, ou seja, quem ainda não tomou o chá da flor de Lótus…

Para os já iniciados no alucinógeno acima, considerem que temos diversos outros indicadores da recuperação do segmento imobiliário: também estão mudando as regras do jogo quanto ao cálculo da resiliência das instituições bancárias frente a uma queda de preços dos imóveis, o mesmo TRUQUE adotado quando mudaram as regras do cálculo do IVG-R, ou seja, ao invés de reconhecer a REALIDADE, adultere-a, se a situação está ruim e DESESPERADORA, diga que as ações APELATIVAS são a reação natural quando você já está passando por uma recuperação e assim por diante.

Outras evidências da recuperação pujante do segmento imobiliário e de que já saíram do fundo do poço: enorme DIFICULDADE para venda de estoques (que é venda de VERDADE, com exceção das mutretagens via CEFalândia), SIMULANDO recuperação via vendas FALSAS de lançamentos, mendigos que estão aceitando morar DE GRAÇA em imóveis comerciais para que não sejam depredados após ANOS de ABANDONO, super-estoques ainda equivalentes a ANOS de vendas apontados por construtoras, volume de distratos ainda em patamares ANORMAIS e que não existem para nenhum lugar do mundo nem existiu antes da bolha para o Brasil, o DESESPERO visível e o pedido por ações apelativas do governo feito em relatório recente pelo presidente do CRECI SP, etc, etc, etc…

Não se esqueçam da CEFalândia, que está em uma situação estável e tranquila, a tal ponto que depois de tentar reduções de até 80% nos preços de leilões para ver se desovava sua inadimplência anormal do crédito imobiliário, depois de já ter vendido títulos PODRES de BILHÕES de Reais a “preço de banana” (títulos que eram podres verdadeiros e também falsos podres) a tal ponto de ter intervenção do TCU para interromper esta prática, a mesma CEFalândia que teve dois vice-presidentes presos por desvio de dinheiro do FI FGTS, que promoveu a super-roubada do “Alice no País do Porto Maravilha” no RJ, que tem que ajudar a cobrir o ROMBO bilionário dos companheiros na FUNCEF, que teve funcionários envolvidos em centenas de casos de corrupção no MCMV, que tentou venda direta quando leilões não funcionaram, que pensou em criar empresa só para cuidar de títulos podres, que teve um MIRABOLANTE crescimento dos títulos “AAA” frente a este contexto, dentre uma infinidade de outros ROMBOS financeiros, MAQUIAGENS e PEDALADAS, mais recentemente tentou vender seus títulos podres para o BNDES e como não deu certo, já está buscando “dez bilhõezinhos” do FGTS para cobrir o mínimo de LIQUIDEZ necessária para atender aos parâmetros MÍNIMOS de Basiléia. Segundo a interpretação dos consumidores do chá da pétala de Lótus do gráfico do gran gran mestre Fã-Morinha, o conjunto acima e muito mais é indicador de que agora a CEFalândia está no caminho certo, que vai se recuperar, que aliás, a situação nem era tão grave assim e por aí vai…