Crise afeta o mercado imobiliário em Teresina – Capital Teresina

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Comments
  • Zé Carioca 3 de janeiro de 2017 at 13:46

    Cesar,

    O exemplo que dei era hipotético, um apartamento que fosse 100% financiado e a parcela igual ao valor do aluguel. Isso não existe hoje, mas já existiu num passado muito remoto (ainda assim é exceção da exceção). Não vale a pena comprar aos preços de hoje, mas em dado momento do passado era interessante comprar e pode voltar a ficar num futuro distante.

    Quanto ao Rio de Janeiro, discordo um pouco de um detroitização, diria que vai continuar como no passado recente, um estado que depende muito do funcionalismo, com alta violência, salários baixos e sem grandes indústrias, especialmente no interior. Os funcionários públicos fluminenses tiveram grandes aumentos na época áurea do petróleo e terão que se acostumar a nova realidade. Não se esqueça que o RJ é um dos principais prejudicados pelo pacto federativo, pessoal de SP se acha mais prejudicado, porém se esquece do detalhe do ICMS do petróleo. Eu acho que o governo federal irá socorrer, mas imporá um grande ajuste fiscal. Hoje não vale a pena comprar imóvel, especialmente no Rio onde os preços estão insanos, mas quem comprou no passado e soube a hora de sair ganhou muito dinheiro.

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    • Cesar_DF 3 de janeiro de 2017 at 13:49

      Zé Carioca
      Sim, concordo contigo, numa situação onde o imóvel foi 100% financiado e o valor da prestação é igual ao do aluguel, sempre valerá mais a pena a aquisição.
      Acho que até 2003 era comum um Fator X = 100
      Em 2013 encontrei locais em Brasilia com Fator X = 400

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      • Zé Carioca 3 de janeiro de 2017 at 13:56

        Até 2003 realmente era comum um fator próximo a 100. No Rio, hoje, você encontra fator 500 ou mais, especialmente em apartamentos muito grandes em áreas nobres. Aí é suicídio financeiro comprar. Meu irmão aluga um apartamento com 80m² em Ipanema e paga cerca de 0,25% do valor de venda (fator 400), mas obviamente não vende nada pelo preço que estão pedindo. Se você for analisar o mercado de alto luxo (apartamentos de frente para a praia, coberturas, etc.), o fator fica no mínimo em 500. Para comprar hoje no RJ só sendo maluco.

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        • Money_Addicted 3 de janeiro de 2017 at 14:55

          em 2003 a selic era de 26%, 100X era bom?

          como dizem, o diabo esta nos detalhes
          https://www.bcb.gov.br/Pec/Copom/Port/taxaSelic.asp
          [ ]s

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          • Zé Carioca 3 de janeiro de 2017 at 15:15

            Aonde você leu alguém falando que 100x era bom ou era ruim? Só comentamos que nessa época era 100x e hoje está em 400x ou até mais. Não dá para analisar unidimensionalmente como você está fazendo. Quem comprou entre 2006 e 2008 e vendeu, ganhou muito mais que a Selic. No Brasil nem a Bovespa bate a renda fixa no longo prazo, você vai querer que imóvel supere? O fato da Bovespa não superar a renda fixa no longo prazo não quer dizer que em um determinado período de tempo as ações rendem mais que a renda fixa, o mesmo vale para imóveis. Quer um exemplo, meu pai comprou em 1996 um terreno por 20k e hoje ele vale 200k, foi bom negócio?

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            • Cesar_DF 3 de janeiro de 2017 at 15:42

              Zé Carioca
              Imagine quem compra um monte de tijolos por 300X, dai dá uma entrada de 20% e financia em 15 anos com taxa de 11% aa,
              Estes 300X irão virar 600X em 15 anos.

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              • Zé Carioca 3 de janeiro de 2017 at 15:58

                Com certeza, hoje é insano comprar, mas não dá pra falar que comprando você vai sempre perder. Em geral, analisando unicamente em termos de retorno de investimento, é vantagem você alugar, mas tem muita gente que comprou e se deu bem, eu conheço várias histórias e você também deve conhecer. Como qualquer ativo é comprar na baixa e vender na alta, lembrando sempre que hoje está no topo.

                17+
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                • Brazil mode OFF 4 de janeiro de 2017 at 07:50

                  Cara, disse tudo!

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        • Louro José 4 de janeiro de 2017 at 08:29

          Zé, mas vale lembrar que mesmo com esta relação é um aluguel caríssimo. Coisa de R$ 4.000,00 pra cima. Eu jamais pagaria um preço de aluguel desses. Prefiro pagar menos morando no subúrbio e entesourar a diferença.

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    • Louro José 4 de janeiro de 2017 at 08:28

      Não há indústria forte no Rio, portanto não há a menor chance de haver detroitização do local.

      2+
  • Cesar_DF 3 de janeiro de 2017 at 13:46

    Ontem no Jornal Nacional mostrou a história do corretor imobiliária, que ganhou muito dinheiro, não guardou nada e hoje vive num asilo como um indigente.
    É bem a cara do Brazilian Way of Life, mas parece que a coisa fica mais grave ainda com este tipo de profissional.

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  • Cesar_DF 3 de janeiro de 2017 at 13:52

    Conforme previsto aqui, fundo do poço em 2018, e só lá por 2023 que a renda per capita voltaria ao nível de 2013.

    “Todo mundo errou sobre o pós-Dilma”, diz Maílson: uma nova fase para o Brasil só em 2019
    Os economistas e mercado fracassaram ao projetar o cenário pós-Dilma, mas isso ocorreu não por um erro específico do governo Temer, mas pelo “desastre” da gestão anterior, diz Maílson; segundo ele, o grande objetivo de Temer não é trazer uma nova fase de expansão, mas colocar o “trem de volta aos trilhos”

    Veja mais em: http://www.infomoney.com.br/mercados/noticia/5959772/todo-mundo-errou-sobre-pos-dilma-diz-mailson-uma-nova

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    • zica_do_pantano 3 de janeiro de 2017 at 14:49

      essa de fundo do poço aqui já foi previsto pra 2015, 2016, 2017, 2018, 2019, 2020, 2021…

      15+
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      • Fernando 3 de janeiro de 2017 at 21:30

        Esqueceu de 2013 e 2014, aqui a precisão é cirúrgica.

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        • Zebolheu 4 de janeiro de 2017 at 09:38

          Precisão de quem? O blog só traz notícias do setor imobiliário, cada comentarista tem o seu palpite. Mas 2017 foi o maior consenso que encontrei aqui, desde que comecei a ler o blog em 2013.

          4+
  • Minino do TI 3 de janeiro de 2017 at 14:34

    Liminar do STF suspende bloqueio de R$ 192 milhões nos cofres do Rio
    Bloqueio seria realizado pela União, mas ministra Cármen Lúcia entendeu que ato poderia prejudicar serviços públicos essenciais à população.

    http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/liminar-do-stf-suspende-bloqueio-de-r-192-milhoes-nos-cofres-do-rio.ghtml

    Ser credor do estado do RJ não é fácil…

    8+
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  • Cesar_DF 3 de janeiro de 2017 at 14:40

    Rentabilidade do aluguel
    A pesquisa compara o investimento em imóveis com uma alternativa considerada de menor risco, o Certificado de Depósito Interbancário (CDI). O levantamento aponta que quem optou por imóveis tem registrado perdas desde 2015, em geral.
    Segundo o estudo, nos 12 meses encerrados em novembro de 2016, enquanto o CDI rendeu 14,1%, os proprietários de salas comerciais locadas tiveram um retorno médio de 1,7% (resultado da combinação entre o recebimento dos alugueis e da desvalorização dos bens). Já o rendimento real da poupança foi de 0,9%.

    http://g1.globo.com/economia/noticia/preco-do-aluguel-comercial-cai-15-em-um-ano-ate-novembro-aponta-fipezap.ghtml

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  • Minions 3 de janeiro de 2017 at 14:43

    Cesar,
    Eu aposto que o fundo da economia será no 2S17 pelo seguinte:
    – no 1T17 as prefeituras e estados recebem recursos do IPVA e isto permitirá que ainda respirem;
    – ainda no 1T17 o governo federal lançará um novo REFIS, trazendo um pouco de folego para as empresas;
    – as reformas patinarão no 1S17 e talvez sejam aprovadas no 2S17, se ainda sobrar um pouco de força política para o PMBD (talvez o PSDB e DEM abandonem o barco antes do 2S17);
    – o consumo continuará retraindo e, mesmo com o BC baixando os juros, o povo continuará endividado e com muitas parcelas pela frente (~32 anos)
    – o desemprego continuará aumentando e o caos social também.
    Já, em 2018, acontecerá novas eleições e a esperança do bananense se renovará (por pouco tempo, claro).
    Se o governo finalmente fizer algum ajuste fiscal, talvez em 2019 o país entre em algum eixo e comece a melhorar. Até lá, o estoque dos imóveis estará monstro e o preço continuará caindo. Quem sabe até lá não aconteça uma explosão?!

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    • Cesar_DF 3 de janeiro de 2017 at 15:06

      Minions, concordo contigo
      Quanto ao estoque de imóveis em Brasília, não vejo nenhuma perspectiva de baixar estoques
      – Concursos suspensos e arrocho no GDF
      – Um dos desempregos mais altos do país
      – Funcionários se aposentando e saindo do DF
      – Estoque atual acima de 100.000 imóveis
      – Vendas de 250 imóveis por mês

      Veja pelo próprio FIPEZAP o resultado para os “investidores em tijolos”
      De agosto de 2010 a novembro de 2016 o IGP-M foi de 52,45%, o CDI foi de 91,26%
      e o valor de venda dos imóveis subiu:
      47,88% para o de 1 dormitório
      38,55% para o de 2 dormitórios
      23,65% para o de 3 dormitórios
      02,31% para o de 4 ou mais dormitórios
      29,81% de média geral
      Então, não foi nem a questão do custo de oportunidade (CDI) mas a desvalorização generalizada que aconteceu neste período.

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      • Cesar_DF 3 de janeiro de 2017 at 15:13

        O “investidor” que comprou um apartamento de 4 quartos em 2010, pagando 1KK
        Hoje, o valor nominal seria R$ 1.023.100
        Se o valor fosse corrigido pelo IGP-M valeria hoje R$ 1.524.500
        Se tivesse aplicado em CDI teria ganhado R$ 912.600, mas ao invés disso ele perdeu R$ 501.400 devido a desvalorização deste imóvel.
        Considerando o custo de oportunidade, este “investimento” teve um prejuízo de R$ 1.414.000

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        • Juros Lover BSB-BH 4 de janeiro de 2017 at 07:51

          Quem comprou apto grande no Noroeste uns cinco anos atrás deve ser o que tomou a maior paulada…

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    • Urso 3 de janeiro de 2017 at 17:27

      Acho que esse ano é o ano que vai cair a ficha de muita gente.

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    • Carlos 3 de janeiro de 2017 at 18:14

      Quantos vão pagar IPVA?
      Tem muita gente que não está pagando nem o financiamento de suas carrocinhas, tem muito mas muito veículo mesmo com busca e apreenção decretada.
      Primeira vítimas da falta de planejamento do bananence médio:
      IPVA
      IPTU
      Condomínio

      Vamos ver o quanto as prefeituras vão receber do esperado.

      8+
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  • Cajuzinha 3 de janeiro de 2017 at 15:30

    Como assim?

    “Mercado registrou aumento de oferta de imóveis em Porto Alegre
    Residenciais usados foram os mais oferecidos, com quase 3 mil apartamentos de dois dormitórios”

    Conforme as entidades, o levantamento visa à avaliação do movimento de ofertas de imóveis usados, considerando-se a conjuntura econômica e o comportamento evolutivo no longo e médio prazo, pelas séries históricas. Os residenciais somaram 10.776 unidades, apresentando acréscimo de 2,45% em relação à média dos 12 meses e acréscimo de 0,95% em relação ao mês anterior.

    http://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/noticia/2017/01/mercado-registrou-aumento-de-oferta-de-imoveis-em-porto-alegre-9082918.html

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  • Cajuzinha 3 de janeiro de 2017 at 15:33

    postado em 03/01/2017 14:31 / atualizado em 03/01/2017 15:30
    Agência Estado
    O número de recuperações judiciais no ano passado foi o maior em uma década, batendo recorde, de acordo com pesquisa divulgada nesta terça-feira, 3, pela Serasa Experian. Em 2016, foram registrados 1.863 requerimentos, o maior volume desde 2006, após a entrada em vigor da Nova Lei de Falências.

    5+
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  • CA 3 de janeiro de 2017 at 15:56

    Sobre o tópico:

    Olhando os trechos que foram destacados, observamos que mencionam um pequeno aumento de demanda quanto a imóveis a serem comprados, mas que como os próprios representantes do segmento imobiliário colocaram, seria “ainda pouco”. Já quando falam sobre aluguel, dizem que a procura é maior que a oferta. Observando o artigo como um todo, mencionam ainda que imóveis acima de 100 m2 tem “pouquíssima saída”. Eles justificam isto em função das pessoas estarem buscando imóveis menores que seriam mais “funcionais” (?!)

    No tópico anterior tivemos comentário que falava sobre redução de lançamentos que levaria a redução da oferta de imóveis e seria um possível estimulante para que preços pudessem voltar a crescer.

    Combinando as informações acima, acho que vale a pena relembrarmos algo que já foi demonstrado por aqui e em vários tópicos a este respeito, complementando com informações de 2016:

    1) O que realmente interessa é oferta versus procura. Se a demanda tem um aumento mínimo e a oferta aumenta muito, ou se a oferta via lançamentos tem pequenas e insuficientes quedas, mas a oferta total aumenta muito via distratos e/ou a demanda tem queda relevante e superior ao quanto caíram os lançamentos, em ambos os casos a distorção entre oferta e procura aumenta e vai se formando uma pressão cada vez maior pela redução dos preços. Não se deve “analisar” separadamente só oferta ou só procura, não se deve analisar fatores isolados como demanda no caso do artigo deste tópico ou lançamentos como no comentário de tópico anterior, pois isto leva a conclusões erradas e é a típica desinformação que o segmento imobiliário adora praticar;

    2) Um exemplo do que consta no item 1, é o que aconteceu com a PDG: em 2012, pelo segundo ano seguido, a PDG teve distratos superiores a R$ 1 bilhão e no caso de 2012, pela primeira vez em sua história, prejuízo líquido anual próximo a R$ 2 bilhões. Ela estava com super-estoques e precisava buscar uma recuperação financeira. O que ela fez? Em 2013 ela cancelou 48 empreendimentos, cada um deles com “N” prédios, que eram os empreendimentos onde ela já tinha o maior volume de distratos feitos ou com “expectativa” (*) que fossem feitos. O que seria de se esperar, mediante uma redução radical na oferta de imóveis que ocorreu através destes cancelamentos? A “expectativa” era de que a distorção entre oferta e procura se reduzisse, certo? Pois bem, no segundo trimestre de 2016 a PDG estava com um estoque equivalente a 9 anos de vendas, o que foi o seu recorde histórico na distorção entre estoque e vendas e algumas vezes o que era esta distorção em relação ao ano de 2012. Já no terceiro trimestre de 2016, ela teve vendas liquidas de distratos negativas, ou seja, teve mais cancelamento de vendas registrados do que novas vendas. Ué, mas a solução simplista vendida pelo segmento imobiliário e comprada sem pestanejar por alguns não é de que basta reduzir os lançamentos que as distorções se acertam??? A PDG cancelou 48 empreendimentos com “n” prédios em cada um, reduziu lançamentos desde 2012 e zerou os lançamentos em 2016 e a distorção entre oferta e procura só aumentou, batendo todos os recordes históricos, o que demonstra a realidade nua e crua contra estas teorias simplistas e portanto incompletas, que visam apenas enganar os incautos…;

    (*) “Expectativa” porque os “compradores” já estavam atrasando as parcelinhas durante a construção ou porque a própria PDG sabia que eram os empreendimentos onde eles tinham realizado o maior volume de vendas falsas na planta.

    3) Para que as pessoas possam entender que o que consta no item 2 não é um “fato isolado”, mas sim uma regra, vejamos o seguinte artigo e um trecho do mesmo:

    https://www.abecip.org.br/imprensa/noticias/perda-liquida-das-incorporadoras-cresce-dez-vezes

    “No terceiro trimestre, seis incorporadoras tiveram vendas líquidas negativas como consequência das rescisões – EZTec, João Fortes, JHSF, PDG, Tecnisa e Viver Incorporadora.”

    Todas as construtoras acima fizeram reduções relevantes nos lançamentos e de novo, ao invés de diminuir a distorção entre oferta e procura, a mesma apenas aumentou, pois vendas liquidas negativas, significam que o estoque está aumentando e as vendas caindo! No caso da EzTec, no segundo trimestre de 2016 o estoque era o equivalente a 12 anos de vendas, no caso da Viver, estoque equivalente a 6 anos de vendas e por aí vai. O que aconteceu? As construtoras que reduziram mais radicalmente os lançamentos a partir de 2012 e em especial em 2016 (exemplos: EzTec, PDG e Viver que zeraram lançamentos em 2016) também ficaram com o menor volume possível de novas vendas falsas na planta, ao pararem de pedalar com as vendas falsas na planta, a bicicleta caiu e apareceu a verdade sobre a distorção entre estoque e vendas! Elas tinham estoque mais do que suficiente para vender, só que dependiam de vendas de verdade, não dava para fazer venda falsa na planta em cima de imóvel já construído ou próximo da entrega, então sobraram só as vendas de verdade em quantidade mínima, ou seja, não tinham mais um volume de lançamentos que teriam 36 meses de “parcelinhas” que caberiam no orçamento das famílias, para só após este período aparecerem os cancelamentos;

    4) Vale ressaltar que o ano em que tivemos a maior queda em lançamentos, na análise de 12 construtoras com Ações na BOVESPA, foi o ano de 2012. Também foi o ano que tivemos o maior aumento na distorção entre oferta e procura, saltando de estoques equivalentes a 11 meses de vendas para 17 meses de vendas (a distorção entre oferta e procura aumentou quase 50% em apenas 1 ano). De novo, tem relação com os distratos e as quedas das vendas, ou seja, mais uma evidência de que não pode se analisar oferta e procura olhando para apenas um lado da equação. Para aqueles que ainda não entenderam: em 2012 foi a queda recorde de lançamentos do segmento imobiliário, mesmo assim, em 2015 que foi o ano da entrega destes imóveis lançados em 2012, os distratos voltaram a crescer de forma relevante em termos nominais, passando de R$ 7 bilhões (entre 2012 e 2014 distratos haviam ficado em faixa entre R$ 5 bilhões e R$ 6 bilhões, de forma crescente, mas discreta, o maior crescimento, tirando-se o período de 2011 para 2012, foi em 2015) e mais uma vez a distorção entre oferta e procura teve crescimento significativo. Como isto pode acontecer, se tivemos redução tão relevante nos lançamentos em 2012 e a grande maioria dos distratos é na entrega em 2015, não deveriam reduzir os distratos? A explicação é simples, mas o segmento imobiliário nunca vai reconhecer o óbvio: as vendas falsas na planta em 2012 aumentaram muito exatamente para que a derrocada completa não aparecesse, para encobrir o volume absurdo de distratos naquela época, com isto, na entrega dos imóveis o percentual de distratos em relação ao que foi lançado ficou ainda maior, combinado com novas quedas em vendas, até porque a redução em lançamentos também força que o volume de vendas falsas na planta se reduzam. Em 2013, nova queda em lançamentos e na entrega em 2016, novos aumentos em distratos e novas quedas em vendas… Antes que digam que é tudo “consequência da crise”, vale lembrar que o resultado de 2012 para o segmento imobiliário foi catastrófico, apesar dos fatores macroeconômicos terem sido mil vezes melhores do que de 2015 em diante… Agora o segmento imobiliário volta com a conversinha de que a redução dos lançamentos irá causar a redução automática dos distratos, quando todo o histórico desde 2012 demonstra exatamente o contrário disto e novamente temos pessoas do blog que se deixam iludir por esta desinformação e a passam para frente. Sobre a tese mirabolante de que uma nova lei sobre distratos vai reduzi-los, falta só explicar como isto vai acontecer, se os distratos em si ocorrem pela incapacidade dos compradores de adquirirem o crédito imobiliário: os bancos vão entubar mais créditos podres, ou a nova lei vai fazer chover dinheiro sobre os compradores? Novamente, teorias simplistas, sem pé nem cabeça, que alguns incautos ainda engolem sem pestanejar…

    Só para lembrar: tivemos construtoras que aumentaram lançamentos ou tiveram reduções muito discretas nos mesmos (exemplos: Tenda, MRV), que fizeram isto para simular que vivem em um universo paralelo e à prova de crise, mas é apenas uma estratégia de pedalar que aumenta cada vez mais o buraco em que estão enterradas. Vale lembrar que no caso da Tenda, o volume de distratos em 2012 foi tão absurdo que tiveram que vender 70% da galinha dos ovos de ouro (segmento Alphaville) só para pagarem as dívidas e poderem voltar a pedalar com as vendas falsas na planta e que no caso da MRV, ela foi a campeã nacional de distratos no ano de 2015 e provavelmente deve ter batido o recorde também em 2016, ou seja, estas construtoras estão só iludindo a galera, mas quando não tiverem mais fôlego para pedalar e tiverem que reduzir mais drasticamente os lançamentos, daí irão aparecer as distorções absurdas com estoques equivalentes a anos de vendas, como nos casos citados acima. OBS: apesar do pedalar intenso, estas construtoras ainda apresentam estoques equivalentes a mais de 1 ano de vendas, sendo que o desejado pelo segmento imobiliário é estoque equivalente a 6 meses de vendas, ou seja, nem pedalando conseguem esconder por completo a anormalidade que vivem, imaginem na hora que não conseguirem mais pedalar…

    Considerem que além do que consta acima, temos o aumento no número de imóveis retomados em leilões, o aumento de imóveis em poder de investidores que não conseguem revender nem alugar, a redução nas vendas de imóveis usados, a redução no volume líquido de contratos de aluguel (novos contratos de aluguel em volume menor que cancelamentos de alugueis), a crise que ainda não parou de piorar (**), etc., etc., etc…

    (**) Conforme explicado detalhadamente em comentário da semana passada, a crise continuará se agravando no decorrer de 2017, apesar de todo o otimismo ufanista que governo e segmento imobiliário tentam vender para as pessoas.

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    • Cajuzinha 3 de janeiro de 2017 at 16:04


      “Todo mundo errou sobre o pós-Dilma”, diz Maílson: uma nova fase para o Brasil só em 2019″

      “Estamos realmente chegando ao fundo do poço, mas a um ritmo menos rápido do que as expectativas indicavam logo após a entrada do governo Temer (…) Uma nova fase começará somente em 2019”, afirma Maílson em entrevista ao especial “Onde Investir 2017 – InfoMoney”.

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      • Cajuzinha 3 de janeiro de 2017 at 16:06

        http://www.infomoney.com.br/mercados/noticia/5959772/todo-mundo-errou-sobre-pos-dilma-diz-mailson-uma-nova

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  • odorico 3 de janeiro de 2017 at 16:04

    O que mais me intriga é a cabeça e a lógica do corretor. Se eu fosse corretor eu tocava a real pros vendedores. O preço caiu sim e se quer vender baixe o preço. Afinal eu quero a minha comissão. E ainda forçava para baixo a avaliação. Quanto menor, mais rápido vende pros 666 que ainda restam….

    25+
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    • BolhistaBR 4 de janeiro de 2017 at 08:15

      PRopriotarios simplesmente dispensam corretores que “subavaliam” seus bolhudos.
      Pro corvetor, é mais seguro achar um otario que pague o valor exigido.

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  • odorico 3 de janeiro de 2017 at 16:07

    E.ainda tem essa questão dos leilões que o CA falou. Mostrava os leilões e falava pro dono. Para vender.tem que chegar perto do preço da segunda praça.

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    • Cesar_DF 3 de janeiro de 2017 at 16:10

      Na verdade, hoje estão sendo vendidos cerca de 10% dos ofertados em segunda praça.
      É só na terceira praça que estão saindo, quando os lances começam em 75% abaixo da primeira praça.

      9+
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  • Camika 3 de janeiro de 2017 at 16:53

    E não é que acharam um realista em BH para entrevistar?

    “O porteiro José Lizardo, 55, foi ao BH Resolve hoje questionar justamente esse reajuste. Morador do bairro São Paulo, o valor do tributo cobrado triplicou, passou de R$1.338,32 para R$ 4.036,38. “É um absurdo. O valor do meu imóvel passou de 143 mil para 535 mil. Meu imóvel não vale esse valor nem se ele estivesse na zona Sul”, reclamou.”

    http://www.otempo.com.br/cidades/novo-cadastro-da-prefeitura-de-bh-eleva-iptu-em-at%C3%A9-2-000-1.1418645

    14+
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    • Margarida 3 de janeiro de 2017 at 17:52

      Diadema (SP) fez isso há uns dois anos. Incríveis os casebres horrorosos em uma cidade péssima que valem 300 mil reais, de acordo com a Prefeitura.

      7+
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    • Carlos 3 de janeiro de 2017 at 18:18

      Realista?

      Povaréu reclama na hora de pagar os impostos, vamos ver se esta mesma pessoa estivesse vendendo o bolhudo.

      9+
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  • rude 3 de janeiro de 2017 at 16:54

    Caros amigo da bolha antes de mais nada um otimo ano novo!!
    vou relatar aqui uma experiencia, referente a uma locacao de imovel quando nos achamos que vimos tudo que vem dos propriOtarios nos nos surpreendemos ainda mas. segue o relato.
    estou precisamente monitorando um imovel para locacao em Vila Velha ES num bairro nobre a FIGURA estava publicando a 6 meses para locar na OLX claro pois se tivesse que pagar nao sei como iriam fazer, valor do aluguel 1200+300cond. entrei em contato e fiz a proposta de contrato de 3 meses renovaveis pois sou autonomo e tinha uma demanda de trabalho na cidade tambem expliquem que poderia renovar para mais 3!
    evidente pagos sempre 3 meses antecipados como manda a lei, ele me veio com essa Pois e amigo e um tempo muito curto teria despesas e ociosidade do imovel!!!!! agora peco a ajuda de voces esse cidadao estava partindo para o 7 mes sem locacao!!! facam as contas o que ele nao perdeu!! ociosidade???? despesas???? alguem entendeu alguma coisa? abracos amigos!!!

    12+
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    • odorico 3 de janeiro de 2017 at 16:58

      Vou resumir para.voce numa palavra: Fernando.

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    • job 3 de janeiro de 2017 at 17:55

      Rude,
      esse tipo de pessoa é o típico bananense alienado da realidade. Ele só não se de conta ainda que daqui a pouco nem vai conseguir mais é alugar o seu imóvel pra ninguém, muito menos por 3 meses. Esses dias tava conversando com um conhecido de Brasília que por sinal poderia ser um bolhista, se não fosse alienado da realidade tb. Estávamos discutindo sobre descontos na hora de um proprietário alugar um imóvel. Meu conhecido bravando “mas e se der um desconto de 10%, olha quanto vai perder em 5 anos, vc nunca vê o lado do proprietário”. Aí que tá, a realidade hoje é que mal consegue alugar… por isso são alienados, desconhecem a situação em que o país se encontra. Pra eles o imóvel vai dobrar de preço em 5 anos, e triplicar em 10, q nem mágica, como ja aconteceu antes. Outro conhecido ainda estava dificultando a venda da sua casa pois tinha se mudado de cidade, o pensamento dele era mais ou menos assim “estao me oferecendo 15% a menos no imóvel, não vou vender, pois com esses 15% fico pagando o condomínio por mais 3 anos, e vendo mais caro depois”. Olha o custo de oportunidade e pensamento medíocre aí. Acho que os próximos anos vão ser um divisor de água pra essa galera com pensamento antiquado que se recusam a aceitar a realidade…

      20+
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      • rude 3 de janeiro de 2017 at 18:06

        Grato pelo esclarecimento!! por causa de pessoas como voce esse pais ainda nao foi totalmente as ruinas!!
        uma otima entrada de ano novo para sua familia!!
        PS. essa projecao mirabolante que vai vender o imovel daqui a 5 anos com valoriazacao de 100% nem o trafico de drogas!!!

        6+
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      • Cesar_DF 3 de janeiro de 2017 at 19:49

        Quando a taxa de fecundidade era acima de 3, quem comprava terra não errava. O mundo mudou, o que dava certo para nossos pais e avós agora não funciona mais

        8+
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  • LufT 3 de janeiro de 2017 at 17:13

    Um dos desempregos mais altos , o DF:? sério?

    1+
    • Cesar_DF 3 de janeiro de 2017 at 19:52

      Quase 20%, fora os subempregos
      https://www.google.com.br/search?client=ms-android-asus&hl=pt-BR&oe=utf-8&safe=images&q=indice desemprego df&source=browser-type&qsubts=1483483807988&action=devloc

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  • Urso 3 de janeiro de 2017 at 17:26

    Acho que esse ano é o ano que vai cair a ficha de muita gente.

    5+
  • job 3 de janeiro de 2017 at 17:39

    Na minha opinião, comprar imóvel é uma coisa que, além de ter q ser bem estudada pra se pagar um preço justo, é principalmente pra quem tem grana pra diversificar. Eu não tenho grana pra isso, por mais que compre um imóvel com um preço ótimo tipo 100x – 150x o valor aluguel, e caso for demitido, aí como faz? Por isso que eu digo que pra mim é irrelevante o preço dos imóveis, se não baixar de preço, q se dane.
    Ta aí uma coisa que quase ninguém leva em conta, principalmente essa galera que fica deslumbrada de amor aos seus tijolos e incentiva os outros a fazerem igual. E se perder o emprego, ou tiver uma emergência na família, vai fazer o que com o seu patrimônio sólido? vai se alimentar de tijolo? vai pagar as contas com concreto?
    Na minha humilde opinião, o bananense médio não faz idéia do que está por vir, apesar de já termos indícios do desastre que vão ser os próximos anos. Eu to me preparando pro apocalipse zumbi faz mais de ano, graças às dicas que andei lendo por aqui.
    Minha meta pra início de 2017 era cortar mais gastos desnecessários ainda, e agora em janeiro de 2017 me dei um aumento salarial de mais de 20%.
    Enquanto isso vejo conhecidos financiando apartamento, carro, gastando horrores em casamento…

    14+
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    • Nelson Schadenfreude 3 de janeiro de 2017 at 18:08

      Concordo. Se pensar como investimento, sempre é uma boa idéia diversificar a carteira. E, para um cara de classe média, o valor de um imóvel corresponde a praticamente toda a sua riqueza. Cagada. Só compro imóvel se for muita molezinha, e sem imobilizar todos meus ativos ou entrar no vermelho. Ou seja, só quando tiver muta grana.

      14+
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  • Nelson Schadenfreude 3 de janeiro de 2017 at 18:04

    Para mim, a lei dos distratos (que,se vier, vem tarde) só serve para aliviar um pouco o fluxo de caixa das construtoras, sendo marginalmente positiva para estas, às custas do comprador.
    Uma variável relevante no que diz respeito à oferta × demanda é o estoque total de imóveis (todos, não apenas os vagos), que para de crescer se os lançamentos diminuem. Gostaria de saber onde achar essa informação.
    Particularmente, acho que o mercado imobiliário está deprimido e continuará piorando, mas a velocidade menor à medida que o problema da inadimplência e excesso de estoques vai se resolvendo. Comprar imóveis hoje é cagada. Já ações de construtoras podem ser uma aposta. Todas as informações que você coloca já são conhecidas pelo mercado, e estão no preço. Se houver surpresas positivas, as acões sobem. E o “beta” desse setor é maior que 1. Apostei 0,5% do meu portfolio em EZTC3. For fun.

    5+
    • CA 3 de janeiro de 2017 at 19:38

      Nelson,

      Confesso que não entendi o que você quis dizer com este trecho:

      “Uma variável relevante no que diz respeito à oferta × demanda é o estoque total de imóveis (todos, não apenas os vagos), que para de crescer se os lançamentos diminuem.”

      Enquanto existirem lançamentos, o estoque total de imóveis, não apenas os vagos, sempre irá crescer. Se os lançamentos caem, desacelera o crescimento do estoque, mas o estoque não diminui. Esta é uma questão lógica. Para que o estoque de imóveis total e não apenas os vagos possa cair, você teria que ter um volume de cancelamento de imóveis em construção mais eventuais demolições que fosse superior aos lançamentos.

      De novo, nem o que consta acima leva a equilíbrio entre oferta e procura quando você está em uma bolha imobiliária, o exemplo da PDG que coloquei acima é claríssimo neste sentido, assim como as demais construtoras que tiveram vendas líquidas de distratos negativas no terceiro trimestre de 2016. Todas elas reduziram e muito os lançamentos desde 2012, algumas simplesmente zeraram os lançamentos em 2016 e foram exatamente estas que ficaram com a maior distorção entre oferta e procura.

      Reitero: lei de oferta e procura tem que analisar oferta E procura, analisar só um dos lados da equação sempre leva a conclusões erradas e fica muito pior se analisar apenas uma parte de um dos lados, como por exemplo, ver o quanto pode reduzir de lançamentos sem enxergar como será a evolução de distratos, leilões, ofertas de vendas por particulares, dentre outros eventos onde a oferta também tem aumentado nos últimos anos…

      Outro ponto: onde está o racional para recuperação da economia que salve o mercado imobiliários ou os preços, contra os fatos e dados explicados e demonstrados por aqui INÚMERAS vezes de que sem a explosão mais visível da bolha isto simplesmente não acontecerá? Como os estoques vão diminuir? Como a inadimplência vai reduzir?

      Tudo que coloquei o mercado sabe e está precificado??? Kkkkkkkkkkkkkkkkkk

      Excelente piada!!!

      Já falo ha anos sobre a roubada da PDG, veja como foi a evolução da cotação dela na BOVESPA no primeiro semestre de 2016!!! Estava precificado também?

      Veja a valorização das Ações da Gafisa hoje, onde elas têm a precificação do que sempre falo sobre as vendas FALSAS na planta pela Tenda?

      A BOVESPA em 2016 teve um recorde de desempenho dos ultimos anos frente a um agravamento claríssimo da economia e você ainda tenta correlacionar o resultado real das construtoras com o desempenho na BOVESPA??? Construtoras sempre tem beta acima de 1, esta é uma questão conceitual, só que nem isto garante lucro certo se economia melhorar, porque a própria BOVESPA demonstrou que está completamente descolada da realidade da economia!!! Em resumo, BOVESPA = cassino, se você quer colocar suas fichas apostando seco no 13 preto, vai fundo, mas não tente encontrar um racional para algo que tem tido um comportamento completamente ilógico e uma infinidade de armadilhas para caçar sardinhas como tem sido a BOVESPA!!!

      7+
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      • Cesar_DF 3 de janeiro de 2017 at 20:02

        CA, acho que está se baseando no amorinha, na demanda de 1 milhão de residências só por conta de casamentos e divórcios

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  • Felipe Salvador 3 de janeiro de 2017 at 18:18

    CVR
    Boa tarde prezados amigos do Bolha.
    Acompanho o site há muitos anos (2011), leio quase todos os dias, mas postei muito pouco nesse período. Ao longo desse tempo tenho aprendido e me divertido muito com todos aqui. Sou casado, 34 anos, 01 filho e com toda informação adquirida convenci minha esposa de que nosso objetivo não deveria mais ser dono de um imóvel e sim alcançar nossa independência financeira. Sempre ganhamos mais do que gastamos e economizávamos para comprar alguns tijolos mágicos. Estava preso a um emprego público pela estabilidade do qual optei por sair em 2013, minha mulher terminou o mestrado e começamos a fazer mais dinheiro. Vendi em 2012 um terreno comprado em 2008. Agora, no fim de 2016, conseguimos ultrapassar 01 milho grande investidos. O rendimento cobre nossas despesas mensais e tudo foi feito de forma tranquila, sem abrir mão de conforto (viagens, restaurantes) e sim deixando de gastar com coisas “luxuosas” (carros zero, celulares bolhudos, hotéis/ resort gourmet, etc). Ainda é parte da estrada para poder afirmar que somos financeiramente independentes pois pretendemos ter mais 01 filho e as despesas ao longo dos anos aumentarão mas um longo caminho já foi percorrido. Acredito que nos próximos dez anos vamos ter uma reserva que poderá garantir uma vida tranquila sem trabalho, apesar não ter como objetivo me aposentar nunca.
    Enfim gostaria de compartilhar com vocês essa meta alcançada e agradecer pela ajuda de todos.
    Aos que pagam juros, meus desejos sinceros de que continuem a ter saúde financeira para tomar empréstimos.
    PMJ!!!

    61+
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  • Marcio 3 de janeiro de 2017 at 18:27

    O Zé Carioca postou acima que o seu pai comprou um terreno em 1996 por 20 mil e hoje ele custa 200 mil. E perguntou se foi um bom negocio.
    Pra saber se foi bom, tem que comparar. Vamos ver quanto ele teria se tivesse colocado em um investimento que rendesse 0,9% líquidos ao mês? Teria: R$ 191.251,08. Mas e se descontássemos o IPTU pago nesses 21 anos, mais as taxas de cartório, além do imposto municipal (ITBI)? Quanto sobraria desses 200 mil?
    E só para brincar, vamos comparar com as ações da Petrobrás. No início de 1996, uma ação da Petrobrás custava aproximadamente R$ 0,50. Hoje fechou em R$ 15,50. Então, se o pai do Zé Carioca, em vez de comprar o terreno, tivesse comprado tudo em ações da Petrobrás, hoje teria R$ 620.000,00.

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    • Manoel Joaquim 3 de janeiro de 2017 at 18:53

      Meu pai, provavelmente na mesma época, comprou 3 terrenos, cada um por R$ 6.000. Hoje “valem” R$ 150.000 cada.

      Ele insiste que ganhou dinheiro mas, tenho certeza, que na melhor das hipóteses, manteve o patrimônio. Isso se conseguir vender por esse valor.

      Eu não vejo a mínima vantagem em comprar imóveis. Em época alguma. Não amo tijolos e não tenho qualquer tipo de desejo em “deixar do meu jeito”. Eu alugo do meu jeito e, quando fica velho ou me aborrece, entrego do meu jeito.

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    • Zé Carioca 3 de janeiro de 2017 at 21:57

      Exatamente, para saber se foi bom negócio tem que comparar. Você preferiria as ações da Petrobras e eu escolheria o terreno. Pode parecer loucura escolher o terreno, mas tem um detalhe que você esqueceu de levar em conta, o aluguel. O terreno está alugado há vinte anos e o locatário paga por volta de 8k por mês. Pura sorte é fato, um negócio que ocorre em um milhão, mas o terreno rendeu bem mais que as ações da Petrobras. Assim como teve gente que comprou anos atrás imóveis que hoje não teriam condições financeiras de adquirir, pessoas de classe média morando em apartamentos que hoje valem mais de um milhão. Hoje não vale a pena comprar, mas falar que nunca vai comprar, que nunca vai ser economicamente melhor é ser xiita.

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      • Marcio 4 de janeiro de 2017 at 08:04

        Opa, espera aí: em um terreno de de 200k o seu pai recebe 8k por mês de aluguel? Ele recebe 4% ao mês de aluguel, 48% ao ano?
        E o inquilino prefere pagar 48% de aluguel ao ano do que comprar o imóvel, o que ele conseguiria em apenas dois anos?
        Ou é a maior rentabilidade de aluguel do mundo, ou tem coisa errada nessa história aí…

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    • vitera 4 de janeiro de 2017 at 09:44

      Cara, essa comparação com ações da Petrobrás é injusta, porque você já tem o histórico no mão. É a mesma coisa que falar “se o cara comprasse tudo em dólar quando estava 1 pra 1 e vendesse agora tinha ganhado mais”.

      Acho que uma maneira razoável de corrigir o valor do bem para ter uma base é aplicar o IGP-M ou IPCA ( que dão um índice de correção no período de 5,01 e 3,61 respectivamente) para aí sim comparar com outros investimentos. Faz sentido?

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  • Cesar_DF 3 de janeiro de 2017 at 20:50

    O Trump quer
    – Implantar medidas protecionistas
    – Baixar impostos
    – Aumentar custo de mão de obra através da deportação dos mexicanos
    Tudo isso significa : INFLAÇÃO
    Inflação significa aumento de juros pelo FED
    Isto significa que nosso banco central terá que aumentar os juros, para evitar fuga de investimentos
    Significa que comparar o retorno de investimento em títulos com o do aluguel vai aumentar mais ainda a diferença

    19+
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  • Alemon Fritz 3 de janeiro de 2017 at 22:54

    CVRS ( e análise de probabilidade) :
    1-meu pai comprou um BNH, pagou tudo certinho e quase teve um treco no Banco qdo faltava menos de tres anos pra acaba teve que pagar um calculo que fizeram e ainda prometer o resíduo caso tivesse..
    2- depois meu pai comprou um terreno super legal com chalezinho no campeche.. mas…um terreno do lado foi desmatado e o riozinho tapado….
    3-… a rua agora está alagada e uma outra rua está com uma árvore por causa do ciclone que derrubou tudo
    4- e… 2 terrenos próximos foram invadidos, sendo um com um drogado que apanhou pra sair, e ontem teve batida policial aqui no vizinho (8 anos anos antes era uma maravilha)
    5- Parente comprou ap no centro de floripa, (7k de IPTU)… uma criança jogou uma bonequinha na privada..entupiu tudo!! ,… o ap dele é primeiro andar e ficou inundado de MERDA na hora da desentupidora tirar.. ( a construtora disse que o “novo sistema alemão” é assim pois é mais moderno!!!!!!! (não tenho nada com isso) (típica GOME aqui prevista)..
    6- uma casa-padaria explodiu hoje em São joao Batista SC, afetou 2 empresas e um prédio ao lado e até a prefeitura…
    7- alguns bairros de floripa badalados já estão como RJ, mataram uma turista pra dar “sustinho”
    8- houve um outro mini ciclone em rodeio (SC), destruiu várias casas…
    9- Mataram um ocenógrafo em pleno Balneario camboriu e outro com facadas… (violência)
    10- qual a chance de analisando essas informações vc querer comprar algo que é seu?? (isso só de dezembro pra cá) …

    17+
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    • Antigo 4 de janeiro de 2017 at 07:54

      KKK

      Excelentes relatos. Até não duvido que o sistema alemão seja mais moderno, o que quebra é a execução do trabalho ser brasileira.

      Passei uns dias em Floripa entre o Natal e o ano novo. Não conhecia. Alguns lugares que vi era uma faixa de prédios ‘alto padrão’ na beira da praia e logo atrás deles, coisa de 100 metros, já tinha morro com ‘comunidades’. Me lembrou o RJ.

      Ah, e os prédios ‘alto padrão’ estavam a maioria com a luz desligada durante a noite. Pareceu estar com uma vacância bem grande.

      8+
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    • vitera 4 de janeiro de 2017 at 13:58

      Só por curiosidade, quantos metros quadrados tem o AP?? 300m²??

      1+
  • BolhistaBR 3 de janeiro de 2017 at 23:18

    Olha que banquete:
    http://g1.globo.com/economia/seu-dinheiro/noticia/precos-dos-imoveis-tem-queda-real-de-mais-de-5-em-2016-diz-fipezap.ghtml

    Cabe um tópico aí, hein…

    8+
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    • Cesar_DF 4 de janeiro de 2017 at 07:03

      Os comentários mais curtidos

      – Mercado imobiliário está entrando na metade de sua recessão, que tem mais quatro anos pela frente. Lava jato, Odebrecht só provam isso.

      – A verdade é que foi criada ema enorme bolha especulativa! Os valores dos imóveis estão ainda supervalorizados. Tem muita gordura para queimar ainda. Parece que a ficha ainda não caiu para as pessoas desse setor!

      – Na rua, vida real, os Imóveis caíram mais de 30%

      – Ué imóvel não era um super investimento. Velharada.

      – O ÍNDICE FIPEZAP É UMA PIADA INVENTADA PARA QUE OS PREÇOS DOS IMÓVEIS NÃO DEMONSTRE A QUEDA REAL.

      12+
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  • Carlos 3 de janeiro de 2017 at 23:22

    Nunca na história e principalmente no caso da situação do bananistão foi tão importante voçe poder “travel light” na sua vida, quanto menos obrigações e coisas que te prendam a pessoas e locais melhor.
    Se estiver líquido e não tiver obrigações pode simplesmente se mudar para onde lhe convier.

    Cada um escolhe as correntes que deseja se acorrentar, nem todos concordam e nem devem, que cada um seja feliz da maneira que mais lhe convier mas é importante se avaliar as consequências de:

    – Se casar
    – Ter filhos
    – Comprar imóveis
    – Usar drogas
    – Ignorar sua saúde
    – Não se prevenir para as necessidades
    – Investir em um diploma ou pós

    Estando líquido e sem obrigações obviamente torna as coisas muito mais fáceis.

    14+
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    • Carlos 4 de janeiro de 2017 at 06:20

      E muito cuidado com os “acidentes”.

      https://www.youtube.com/watch?v=5CNHwhHWPoQ

      3+
    • Manoel Joaquim 4 de janeiro de 2017 at 06:49

      O seu corpo daqui 1 minuto é diferente do seu corpo de 1 minuto atrás. Os neurotransmissores do seu cérebro mudam, suas vontades mudam, seus dejesos mudam, suas prioridas mudam. É muita ingenuidade achar que o que nos alegra hoje nos alegrará daqui 1 minuto, quiçá daqui 10, 20, 30 anos. Nesse sentido, acho, no mínimo, lastimável se comprometer com qualquer escolha de longo prazo, incluindo casamento, financiamento, filhos.

      A mulher incrível de hoje, reflexo do seu cérebro entorpecido por substâncias do momento, daqui 10 anos, será tolerável ou pior. Mas, como um primata incapaz de, se quer, considerar qualquer possibilidade de ligeira alteração de percepção futura, assina o matrimônio na esperança da harmonia eterna (e com comunhão de bens ainda). E o financiamento de 30 anos então?! Aquele apartamento maravilhoso, único objeto que falta para a felicidade plena será, daqui um tempinho, só um apartamento.

      17+
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      • BolhistaBR 4 de janeiro de 2017 at 08:38

        Também penso por aí, caro colega….
        A questão é que ainda tenho menos de 30 e a maioria que vi seguirem esse caminho da solteirice viraram pessoas amarguradas lá na frente….

        Talvez seja mais fácil falar e fazer isso enquanto somos mais jovens. Mulheres a rodo e tal.. mas lá na frente, as coisas mudam… A idade traz sensibilidade e being alone vai ser insuportável.

        Sei q vc vai vir com aquela história de being single <> being alone, mas ficar com pessoas diferentes também cansa!

        Enfim, acho que esse projeto aí não leva em consideração uma cabeça de décadas lá na frente mais madura e com outras necessidades.

        Olho pros meus pais de 15 anos atras e digo que casamento é um saco, mas olho pra eles hoje e pros meus avós que estão 65 anos casados e penso que talvez seja necessário em algum ponto da vida.

        Precisamos de pessoas. Confiáveis. Companheiras.
        Essa é uma necessidade humana e, como disse, não gosto do que vejo nas pessoas que ignoraram-na.

        13+
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        • Carlos 4 de janeiro de 2017 at 20:31

          Amargurado porquê?

          Terei total posse dos meus bens, se quiser ter filhos eles serão só meus.
          Terei liberdade que nem é sonhada por quem tem “família” e filhos.

          2+
  • Carlos 3 de janeiro de 2017 at 23:23

    Ops, era uma resposta para o Alemon, o blog anda estranho Boss, muitos erros, devem ser os hackers russos 😀

    8+
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  • Cadeludo 3 de janeiro de 2017 at 23:39

    mercado faliu, corvos se enganiçando ninguém vende nada mas “os preços subiram 0,57%, a menor alta já registrada para um ano fechado, segundo o levantamento. Somente em dezembro, variação foi de 0,13%.
    em breve estará subindo 0,000171%
    sempre sobre by Ferdinandis wins

    12+
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    • Antigo 4 de janeiro de 2017 at 07:59

      Pois é.

      Daqui a pouco vão precisar de precisão de 20 dígitos após a vírgula para poder anunciar a ‘alta’.

      Como se brasileiro entendesse número decimal. Aliás, deve ser isso mesmo. Como o brasileiro médio sequer calcula porcentagem direito, colocam a palavra ‘alta’ acompanhada de um número ridículo só para ver se engana o povo.

      7+
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  • Bauru Bolhudo 4 de janeiro de 2017 at 08:01

    CVR
    Ano passado em junho dona bolhuda para foi a um salão de cabeleireiro se preparar para um casamento. O salão da rede Soho ficava na rua Joaquim Floriano e comentam que iriam se mudar para rua Tabupuã, pois o proprietário não concordou em baixar o aluguel. Eis que em julho o salão se muda e o imóvel está desocupado até o momento. Não sei os valores envolvidos, mas acredito que seria melhor ter negociado o valor a arcar com 6 meses de vacância do imóvel.

    10+
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  • Brazil mode OFF 4 de janeiro de 2017 at 08:02

    CVR

    Conversando com um amigo meu após uma partida de Futsal ontem, o mesmo me falou que comprou “de ameia” (com um sócio) um terreno em um distrito industrial aqui no PR. Pagaram 600k no terreno e diz ele hoje que esta avaliado em 3kk mas não consegue vender. Falei pra ele: Porque não vende um “pouco” mais barato e aplica a grana. Expliquei rapidamente sobre rendimento do TD, etc e só, pra não me estressar muito, e só expliquei porque é bem amigo meu, senão iria sorrir e acenar.

    Fora do contexto o próximo paragrafo mas:
    Acho estranho a maioria das pessoas comprarem imóveis pensando em investimento sendo que 95% passarão o resto da vida morando no mesmo lugar.

    9+
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    • Antigo 4 de janeiro de 2017 at 08:06

      Diga para anunciar 50% off, vender logo essa terra mágica e investir, que com um milho grande e meio investidos a pessoa já vive muito bem! Ele poderia largar o emprego e viver de futsal.

      7+
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      • Brazil mode OFF 4 de janeiro de 2017 at 08:59

        Coloque isso na cabeça de um bananense. Quem compra terra não erra rsrs

        4+
    • tfox 4 de janeiro de 2017 at 08:07

      pagaram 600k quando ? de qualquer forma se está “avaliado” em 3kk põe logo em 2kk e se vender ele garante um renda vitalicia bem interessante

      5+
      • Brazil mode OFF 4 de janeiro de 2017 at 08:58

        Falei pra ele sobre isso, mas eles acreditam que ira se valorizar eternamente.

        4+
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  • reznor 4 de janeiro de 2017 at 08:22

    “Preços de imóveis vão ter mais um ano de queda real”
    http://www.valor.com.br/empresas/4824938/precos-de-imoveis-vao-ter-mais-um-ano-de-queda-real

    Matéria com viés (claro), mas a retórica é bem fácil de esmiuçar.
    Em cada primeira sentença a constatação do óbvio, depois um “alento” (demanda represada, etc.)… Afinal eles tem que vender o peixe deles, não? 😉
    Alguns destaques:

    No ano passado, o preço médio por metro quadrado dos imóveis anunciados para venda em 20 cidades teve elevação de 0,57%, para R$ 7.662, conforme o
    Índice FipeZap, calculado pela Fundação Instituto de Pesquisas (Fipe) em parceria com o Zap. Considerando­se a expectativa de inflação de 6,4% do Boletim Focus do Banco Central para o acumulado do ano passado, houve queda real de 5,48 pontos percentuais. “Acredito que não víamos um ajuste desta magnitude em quase duas décadas”, afirma o economista da Fipe, Eduardo Zylberstajn.

    O economista ressalta, porém, que a liquidez das operações no mercado imobiliário foi reduzida em proporção bem maior do os preços. “Foi um ano em que o mercado secou”, observa Zylberstajn. No mercado de imóveis usados, vendedores que não tinham necessidade imediata dos recursos preferiram aguardar preços melhores, enquanto potenciais compradores postergaram a decisão, devido à piora da confiança e de mais dificuldades para obter crédito. “O número de consultas aumentou, mas há uma demanda represada”, diz Schaeffer, do Zap.

    Em relação ao mercado de locação, espera­se que aumento de preços a partir de 2018. Por enquanto, a tendência para os preços de aluguel continua de queda, na avaliação de Vargas, com estabilidade a partir de meados do ano. Já o presidente do Zap acredita que os valores começarão a ser pressionados
    no segundo semestre.

    A demanda por aluguel tende a aumentar, de acordo com Schaeffer, como resultado da modalidade ser alternativa para quem precisa de um imóvel e não pode fazer a aquisição e para “a nova geração, que quer mobilidade”. “Há um movimento de fundos internacionais vindo para o Brasil para comprar estoque de imóveis novos e usados para locação”, diz o presidente do Zap.

    6+
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    • Antigo 4 de janeiro de 2017 at 08:30

      “Há um movimento de fundos internacionais vindo para o Brasil para comprar estoque de imóveis novos e usados para locação”, diz o presidente do Zap.

      O resto da reportagem eu até aceitei. Mas esse trecho em específico foi de doer.
      Que investidor estrangeiro que investiria na Banania atual? Somente loucos. Grande parte desses fundos tem políticas claras estabelecidas no regulamento que os constituiu para não fazer investimentos em países com rating baixo, como o nosso.

      Que tipo de energúmeno investiria em imóvel para locação, quando o retorno médio (sem considerar vacâncias) é de 0.25% ao mês? Em um país como o nosso que tem dificuldade histórica de controlar a inflação?

      Em geral eu tendo a acreditar na incompetência das pessoas como principal motivo de dizerem besteiras, mas nesse caso é má fé mesmo.

      8+
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  • geofisico 4 de janeiro de 2017 at 08:59

    CVR

    Pai de um camarada comprou um terreno de 700m2 aqui no RJ na decada de 80. De acordo com a tabela da receita, em R$, isso daria hoje R$4000. Acabou de vender por R$1.4kk. Fez o que com a grana? Comprou no Leblon por 1.1kk, 100m2, reformado, do lado do metro. Esse apts eram vendidos no auge por 1.6kk, mais ou menos. Fizeram bom negocio? Nao sei…dizia pra ele que achava que ia cair mais, que poderiam deixar o dinheiro investido por um tempo, mas enquanto procuravam, varios negocios foram feitos, apts que foram olhar, realmente vendidos (não blefe de corvo). Então acho que até pode ter sido uma boa. Dificil convencer coroas que é melhor ele deixar no banco do que comprar no Leblon, o bairro mais caro do país. Como eles ja tem casa propria, e o apt é tipo veraneio, vao colcoar no Airbnb, o que acho que da pra tirar uma boa grana na alta temporada, coisa de R$1000 por dia.

    6+
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  • Bauru Bolhudo 4 de janeiro de 2017 at 09:14

    OFF
    Todo mundo agora investindo no intermedium….rs
    -http://www.saopaulofc.net/noticias/noticias/marketing/2017/1/3/banco-intermedium-patrocinador-oficial-do-sao-paulo-fc/

    5+
  • Oliveira 4 de janeiro de 2017 at 09:15

    No tópico anterior alguém falou sobre estratégias de negociação.
    O que me fez lembrar uma ideia que tinha e gostaria de compartilhar
    de forma que os bolhistas possam avaliar a viabilidade e se faz sentido:

    1 – Observo que há muitos imóveis, à disposição para aluguel, sem condições adequadas
    para moradia – obviamente que esta percepção pode variar de acordo com o eventual interessado -.

    Eventual Oportunidade: Propor ao proprietário ( garantido em contrato adequado ) financiar a reforma a ser paga em parcelas descontadas na forma do valor do aluguel – ao fim da reforma e a partir de quando estiver morando no aluguel – ou – caso haja necessidade de sair antes – na forma de sublocação até que o valor devido pela reforma seja quitado.

    Vantagens ao Proprietário:
    1 – O proprietário poderia acompanhar o projeto de reforma para garantir que a qualidade da reforma
    iria durar além do período de locação/(pagamento do financiamento da reforma), que seja genérica o suficiente para atender os mais variados gostos .
    2 – O Proprietário estaria associando o aluguel – eliminando os riscos de vacância e inadimplência – ao pagamento do financiamento da reforma – portanto sem riscos de perder a capacidade de pagar e ficar inadimplente com o banco-.
    3 – Após o período o proprietário terá o imóvel mais adequado para alugar por um valor maior.

    Vantagens ao Inquilino:

    1 – Redução significativa do valor do aluguel pois parte da parcela seria juros, devido ao “pagamento antecipado/financiamento”.
    2 – Negociar com o proprietário que uma reforma que seja genérica o suficiente para atender vários gostos incluindo o do inquilino.
    3 – O Valor do aluguel antes da reforma tende a ser menor negociável para redução, no momento do contrato, enquanto que o inquilino irá morar em uma imóvel que reformou.

    1+
    • Antigo 4 de janeiro de 2017 at 09:32

      Pode valer a pena sim, desde que o contrato esteja bem feito e o proprietário seja uma pessoa razoável. Se for um xarope que vai ficar implicando muito e não cumprindo a palavra, vai te dar mais dor de cabeça do que benefício.

      Aliás, nessa época de secura generalizada é justamente o momento de surgirem esses novos modelos de negócio, pois os proprietários estão com mais abertura (o motumbo deixou uma abertura bem grande neles, na verdade).

      Só para fins de diversão, se fechar um contrato assim, conte para os familiares/amigos. A cabeça deles vai explodir ao saber que além de estar morando de aluguel, está reformando ‘algo que não é seu’.

      6+
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      • Oliveira 4 de janeiro de 2017 at 09:42

        E o que é melhor recebendo juros do proprietário, invertendo a p*ca e recebendo juros(aluguel do dinheiro) para pagar o aluguel do imóvel. Podemos observar isso mas pela lógica bananense deve funcionar.

        3+
  • Cesar_DF 4 de janeiro de 2017 at 09:38

    Acabei de ver no ZAP
    http://fipezap.zapimoveis.com.br/
    Variação do índice FIPEZAP – LOCAÇÃO
    1 dormitório nos últimos 12 meses
    IGP-M = 6,6%
    1 dormitório = -9,4%
    Queda real de 16% em 12 meses

    Retorno no investimento em 12 meses
    Locação de apartamento de 1 quarto = 4,8%
    93% CDI = 13,0%

    6+
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    • Cesar_DF 4 de janeiro de 2017 at 09:39

      Ahh, faltou falar que era em Brasília

      3+
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      • Juros Lover BSB-BH 4 de janeiro de 2017 at 09:57

        Creio que a crise no setor pulico, no caso de do mercado imobiliario de Brasilia, afeta diretamente o mercado de aptos de um quarto ou kitnetes…Muita gente de fora que morava só aqui tendo de voltar pra casa…

        7+
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    • Antigo 4 de janeiro de 2017 at 09:49

      Primeira vez que concordo com Fipezap, pois moro em 1 quarto e tive 10% de desconto nominal para fechar o contrato de aluguel. Bateu certinho.

      Alugar está sendo um ótimo negócio. E pensar que eu quase comprei. Que vacilo teria sido.

      9+
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  • Oliveira 4 de janeiro de 2017 at 09:59

    Dúvida sobre economia, que entendo relevante para bolhistas
    que valorizam a liquidez.

    As conhecidas vantagens de liquidez, custo de oportunidade e o iminente risco de correção dos imóveis que faz optar pelo aluguel e preservar o patrimônio liquido.

    O patrimônio líquido está livre de riscos ? e a idéia de diversificar?

    Pergunta sobre economia: Se o total de moeda é X e o governo resolve imprimir
    mas um X temos 2X em moeda, o que faz o valor da moeda cair pela metade?
    Como se livrar deste tipo de risco ? mesmo para frações de X ? que reduziriam proporcionalmente o poder de compra ?

    Há mecanismos na economia que corrige isso ? e garante o valor da moeda ? e se o governo começar influenciar para mascarar os índices de inflação ?

    2+
    • Cesar_DF 4 de janeiro de 2017 at 10:51

      O importante é diversificar na formação de uma carteira com diversas partes

      Algumas podem ter alto ganho como alto risco, como ações

      Mesmo em ações, existem as de baixo risco, como as blue chips
      http://www.mundotrade.com.br/acoes-blue-chips

      Outras tem grande liquides, como ouro, bitcoins, euro, dolar
      http://www.bb.com.br/pbb/pagina-inicial/voce/produtos-e-servicos/investimentos/ouro#/

      Partes em títulos da dívida pública, com juros altos no caso do Brasil e baixos, como da Alemanha
      Os títulos pós fixados são menos rentáveis mas evitariam esta inflação provocada pela impressão de dinheiro.

      Existem os Fundos de Investimento Imobiliário
      http://www.bmfbovespa.com.br/pt_br/produtos/listados-a-vista-e-derivativos/renda-variavel/fundos-de-investimento-imobiliario-fii.htm

      2+
  • Marcio 4 de janeiro de 2017 at 10:13

    Vitera, mais ou menos.
    Acontece que pra fazer comparação vc sempre vai ter que ter o histórico na mão.
    Eu poderia ter pego uma ação que subiu muito mais que a Petrobrás e uma ação que subiu muito menos. A ação da Hering, por exemplo, em sete anos subiu mais de 9000%. A ação do Magazine Luiza subiu ano passado, da mínima, mais de 1000%. E há ações de construtoras que despencaram nos últimos anos. Só que eu não peguei nem 8, nem 80.
    Eu acabei pegando uma empresa com muitos problemas, bastante endividada para dar o exemplo. Poderia ter pego a Vale, o Banco do Brasil, enfim, mas peguei a Petrobrás pra não se dizer que eu peguei uma empresa maravilhosamente administrada.

    4+
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    • Marcio 4 de janeiro de 2017 at 10:16

      Desculpe, a resposta acabou saindo no lugar errado.
      É que tá dando problema quando eu envio mensagem, tá aparecendo mensagem de erro.

      1+
      • vitera 4 de janeiro de 2017 at 13:58

        Entendi! Tinha ficado com um pé atrás justamente com a possibilidades diferentes de rendimento das diversas ações, como você comentou. Agora ficou mais claro 😀

        2+
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  • Louro José 4 de janeiro de 2017 at 13:34

    intermedium é do dono da mrv ne?

    1+
    • Quebrado (: 4 de janeiro de 2017 at 18:28

      E bom que faço uma pergunta para a galera do BIB, eu tenho 5k temers em lci no itermedium, fiz mal negocio?

      1+
  • Oliveira 4 de janeiro de 2017 at 14:31

    Quanto maior a ilusão mais dura é a realidade:
    “Osasco é a cidade que teve maior queda no valor dos aluguéis”:
    http://www.osasconoticias.com.br/osasco-e-cidade-que-teve-maior-queda-no-valor-dos-alugueis.html

    3+