Desemprego corrói conquistas e ‘cria’ endividados – Valor

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Comments
  • Carlos BT 4 de janeiro de 2016 at 10:04

    Dollar disparando.
    China despencando.

    http://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2016/01/04/bolsas-da-china-despencam-7-e-operacoes-sao-suspensas-pela-primeira-vez.htm

    10+
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    • CA 4 de janeiro de 2016 at 10:31

      Carlos BT,

      Pois é, a China tem bolhas imobiliária e de crédito para consumo e lá as maquiagens e pedaladas do Governo são MUITO maiores que no Brasil e bem mais abrangentes, incluindo até o resultado do PIB em si, que deve estar sendo multiplicado por algum fator antes de ser divulgado, principalmente em função de sua “metodologia” que inclui províncias “chutarem” os números a seu bel-prazer e sem NENHUMA auditoria e utilizando números que não coincidem em nada com uma série de outros indicadores do mercado.

      É outra bomba-relógio que a imprensa internacional não tem dado atenção ou propositalmente tem se omitido, mas que terá um efeito muito maior sobre a economia global do que a crise brasileira (que nem chegará a afetar outros países, no máximo o impacto para Mercosul), onde os meros “respingos” destes efeitos da crise chinesa sobre o Brasil poderão impulsionar ainda mais a nossa crise…

      47+
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      • Bolha de Tudo 4 de janeiro de 2016 at 10:48

        A China é um total mistério quanto a veracidade dos seus números
        na FOX News tem várias reportagens sobre se os “espetaculares” crescimentos de 10% ao ano são verdadeiros
        Há também reportagens sobre cidades fantasmas construídas, sem ninguém habitando, mas cujo projeto foi viabilizado para manter aquecido o mercado de trabalho e o imobiliário
        Vejam só esta reportagem:
        “https://www.youtube.com/watch?v=I3Ekwf0w2mA&feature=youtu.be”

        24+
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  • Carlos BT 4 de janeiro de 2016 at 10:06

    Economia afundando:

    “Economistas pioraram as estimativas para a queda do PIB (Produto Interno Bruto) e para a inflação em 2016. Eles esperam encolhimento de 2,95% da economia neste ano –a previsão anterior era de recuo de 2,81%.

    Para a inflação oficial, medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), a projeção subiu de 6,86% para 6,87%.”
    “http://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2016/01/04/economistas-pioram-estimativa-para-o-pib-e-veem-inflacao-de-687-em-2016.htm

    Só estamos na primeira manhã do primeiro dia útil de 2016…
    Chega logo Olimpíadas!!! 😀

    19+
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    • Money_Addicted 4 de janeiro de 2016 at 10:12

      estavamos falando sobre isso, 2016 ja comecou com “black monday”, vamos ver o desenrolar

      12+
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      • Carlos BT 4 de janeiro de 2016 at 10:20

        Money, creio que ainda estamos ainda longe do fundo do poço.

        A meu sentir a economia só irá se estabilizar, após muita degradação, muito declínio, por volta de 2018.

        Creio que nesse período alcançaremos a “meta” do crescimento ZERO, o que já seria um lucro diante dos anos tenebrosos de 2015-2017.

        A recuperação da economia, se advier, se o PT (ou outro partido com política similar) não triunfar em 2018, somente ocorrerá na próxima década.

        Portanto, até lá, teremos de caminhar pela época das vacas magras,

        P.S.
        Não comento mais sobre economia com ninguém que não solicite informações. E só as forneço analisando o nível de 666zisse da pessoa.
        Nesta época de desastre econômico, a melhor política é manter-se calado, sem demonstrações de riqueza possível.

        60+
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        • Money_Addicted 4 de janeiro de 2016 at 10:28

          exatamente, eu tambem ja tem um tempo que nao falo sobre economia com quase ngm (so tem um amigo que entende e tem grana) para os demais eu sou um “pobretao” q mora de aluguel 🙂

          PMJ

          [ ]s

          23+
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  • Bolha BOSS 4 de janeiro de 2016 at 10:17

    Para o pessoal que estavam na dúvida da revogação do IOF a 0,38% para remessas para o exterior.

    Fiz uma simulação de envio pelo BB, ainda consta com IOF a 0,38%

    17+
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    • Barnabezinho 4 de janeiro de 2016 at 10:21

      O DOU tem de ser acompanhado. Embora esta mudança seja de grande repercussão, certamente daria algum jornal, etc…

      3+
      • Azufre 4 de janeiro de 2016 at 11:07

        Vai subir para 6,38%. Saiu DOU extra 31/12. A partir de 11/1. Entre 4 e 10, vale 25%

        8+
        • Barnabezinho 4 de janeiro de 2016 at 11:30

          Busquei até 15/12 e não achei menção. vou rever isso.

          3+
        • Azufre 4 de janeiro de 2016 at 11:36

          Hum, acho que em vez de 25%, 33%.

          Está difícil de achar a notícia. Eu não li no DOU

          2+
  • FabianoSJC 4 de janeiro de 2016 at 10:20

    Aqui na minha cidade São José dos Campos a coisa já estava feia em 2015 , agora em 2016 acaba o Layoff das montadoras da região GM , VW e muita gente vai para a rua. LG demitiu cerca de 20 % dos funcionários de sua fabrica.

    21+
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  • henriquekravitz 4 de janeiro de 2016 at 10:22

    Imagine a situação do pessoal que tem a prestação da casa própria que não e própria e foi pra rua? Sem contar as outras despesas ainda.

    17+
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  • Carlos BT 4 de janeiro de 2016 at 10:23

    CVR Natal

    Este Natal de 2015 foi péssimo, inclusive para o comércio de produtos mais populares. Ou ocorreu um decréscimo, em relação a 2014, ou simplesmente foi crescimento ZERO, com as perdas inflacionárias.
    Consumidores muito endividados. Volume de compras no cartão de crédito caiu muito.

    11+
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  • CA 4 de janeiro de 2016 at 10:35

    O From_The_Tower replicou um link que havia sido enviado pelo Pimentel e que é muito interessante quanto a análises relacionadas a bolha imobiliária. Como ficou muito no final do tópico anterior, replico novamente por aqui:

    “http://br.investing.com/analysis/por-que-n%C3%A3o-se-fala-no-estouro-da-bolha-de-cr%C3%A9dito-no-brasil–12695

    O título do artigo acima é: “Por que não se fala da bolha de crédito no Brasil”. Recomendo a leitura, uma vez que os gráficos reforçam tudo aquilo sobre o que falamos há anos por aqui.

    15+
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    • CA 4 de janeiro de 2016 at 10:40

      Replico também meu comentário sobre este artigo:

      Este artigo é muito interessante, sem dúvida, no entanto, ele só fala sobre um lado da questão, que é a do crédito imobiliário.

      No tópico anterior, coloquei uma reportagem que falava sobre os resultados das construtoras em 2012. Como este péssimo resultado de 2012 poderia ter ocorrido, se exatamente naquele ano tínhamos a SELIC em seus menores patamares (em Out/12 atingiu o menor patamar histórico), havia abundância de verba de poupança para financiamento imobiliário baseado no SBPE, o Governo forçava bancos públicos a oferecerem o menor juros possível no crédito imobiliário, o endividamento das famílias estava em um patamar mais baixo do que hoje, etc, ou seja, como poderia ter sido tão ruim já em 2012 se as condições do crédito eram tão melhores? Isto também contradiz o conteúdo do artigo acima, que foca apenas na questão do crédito.

      A explicação, é que uma parte fundamental da nossa bolha foi ignorada pelo artigo acima e diz respeito às vendas FALSAS na planta, que não chegam sequer a ter financiamento, mas que já levaram a mais de R$ 20 bilhões em distratos de 2011 a 2015, sem contar tudo que é maquiado e pedalado quanto a estes números, que não é pouco (*). Em 2012, os distratos superaram R$ 5 bilhões, mais que o dobro de 2012, o que forçou quedas relevantes em lançamentos desde então e apesar disto, estes distratos foram tão relevantes ao longo dos anos, que isto levou a distorções crescentes entre oferta e procura, característica típica de toda bolha imobiliária. Foram as vendas FALSAS na planta em larga escala ao longo dos anos que ajudaram a SIMULAR uma demanda super-aquecida que levou ao crescimento ARTIFICIAL dos preços e posteriormente aos super estoques e a total distorção entre oferta e procura. Este mecanismo, fundamental em nossa bolha imobiliária, foi ignorado no artigo acima.

      (*) Boa parte das construtoras não declara o volume de distratos, só abate do total de vendas e soma nos estoques, outra parte adia ao máximo o reconhecimento contábil dos distratos (às vezes por mais de 1 ano), em outros casos, se distrato e revenda ocorre no mesmo trimestre, não contabiliza como distrato, dentre diversas outras estratégias heterodoxas para maquiar e ocultar os distratos.

      É natural que as pessoas ignorem a situação acima, afinal estas pessoas se baseiam nas bolhas imobiliárias que explodiram antes. Ocorre que a bolha imobiliária da China se utilizou de mecanismo heterodoxo, que foram as empresas financeiras “sombra”, que não participam do mercado financeiro oficial, assim como no Brasil as construtoras construíram a sua versão de subprime através das vendas FALSAS na planta. Por que tanto China quanto Brasil adotaram mecanismos diferentes para inflarem suas bolhas? Porque quando as bolhas imobiliárias de China e Brasil começaram a ser infladas de forma mais relevante (a partir de 2007, com maior enfase em 2008), as bolhas imobiliárias dos EUA e Espanha estavam explodindo e o Mundo inteiro estava muito atento aos mecanismos utilizados, portanto era fundamental criar novos esquemas que não permitissem uma comparação imediata com o que tinha acabado de ocorrer e que tinha sido altamente destrutivo para economia.

      Sobre a questão feita pelo autor do artigo acima e que também coloquei de forma irônica em meu comentário no tópico anterior, sobre porque ninguém está dando atenção a questão da bolha imobiliária na mídia, a resposta é simples, é porque parte dos mecanismos foi heterodoxa e tem sido mascarada (vendas FALSAS na planta) e o segmento imobiliário, bancos e demais parceiros no crescimento da bolha (incluindo imprensa) não tem nenhum interesse em divulgar esta informação, afinal todos ganharam muito com a bolha e querem postergar ao máximo sua visibilidade, para ganharem o quanto puderem e enquanto puderem.

      Existem ainda outros aspectos que fizeram com que o assunto bolha imobiliária tenha saído da mídia. Tem a ver com a grande visibilidade e as diversas fases da Lava Jato e da bolha de corrupção de forma geral que roubam a atenção de todos, mesclados com a crise política e fiscal. Muitos analistas creditam a crise atual a uma combinação destes fatores e portanto, a análise quanto as bolhas imobiliária e de crédito para o consumo e suas evidências, tendências e consequências são simplesmente esquecidas. Na verdade, mesmo que conseguissem resolver em 100% os impactos da bolha de corrupção, da crise política e fiscal, ainda assim ficariam todas as consequências da bolha imobiliária e de crédito para o consumo, que também são muito relevantes.

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      • Bolha de Tudo 4 de janeiro de 2016 at 11:03

        Quando das vendas verdadeiras na planta, as construtoras passavão as notas promissórias para os bancos e recebiam uma antecipação deste recebível.
        Acho que isto ainda vai estourar nos bancos

        5+
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        • CA 4 de janeiro de 2016 at 11:30

          Bolha de Tudo,

          A operação das construtoras é extremamente alavancada junto a bancos, não só neste formato que você mencionou. A grande maioria do caixa das construtoras é dependente do banco para que as obras sejam tocadas. Temos ainda a situação em que cerca de 80% do montante a ser recebido pela construtora referente a venda de um imóvel (que ela utiliza em grande parte para cobrir suas dívidas com bancos) só ocorre no momento em que o crédito imobiliário é concedido para o comprador (o que só ocorre depois do imóvel ser entregue e ter habite-se). Agora considere que temos tido queda muito relevante no crédito imobiliário concedido (cerca de 50% nos últimos 3 meses) e avalie o impacto disto sobre várias construtoras, em especial aquelas em pior situação financeira (exemplo: PDG e Rossi que já estão em “reestruturação de dívidas” junto a credores).

          Temos ainda a questão das “garantias” dadas pelas construtoras junto aos bancos, que em sua imensa maioria são os próprios imóveis que as construtoras tem em estoque. Na medida que ficar cada vez mais claro que aqueles preços de imóveis são irreais e que as vendas não irão se concretizar nestes valores, estas garantias irão “evaporar” e daí os bancos serão obrigados a reconhecer perdas muito maiores, ampliarem as provisões para perdas futuras e com isto, reduzir ainda mais o crédito concedido para construtoras e aumentar o juros correspondente para rolagem de dívidas, o que acabará colocando mais construtoras em situação crítica, principalmente porque os juros do crédito imobiliário tendem a continuar subindo, assim como a sua disponibilidade continuará caindo e com tudo isto, as distorções entre oferta e procura só aumentando (o que significa custos crescentes contra receitas decrescentes).

          Sem dúvida os bancos serão muito afetados, por isto eles estão sempre entre aqueles que defendem que “não existe bolha imobiliária no Brasil”. Apesar disto tudo, ainda não acredito em uma crise sistêmica, acho que no meio deste processo, combinado com efeitos de bolha de crédito para o consumo e bolha de corrupção, teremos alguns bancos médios que não sobreviverão e a CEF que sofrerá impacto relevante e deverá contar com algum suporte mirabolante do Governo com uso de nosso dinheiro (impostos), mas no final, os grandes bancos privados tenderiam a suportar o baque, com perdas. É claro que quanto mais tempo as pedaladas e maquiagens do setor imobiliário e de seus parceiros durarem, maiores e mais abrangentes serão os efeitos…

          18+
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          • AndersonSilva 4 de janeiro de 2016 at 13:33

            Vivemos em uma grande bolha.

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            • Bolha de Tudo 4 de janeiro de 2016 at 15:27

              Por isto resolvi me chamar de Bolha de Tudo

              5+
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          • Bolha de Tudo 4 de janeiro de 2016 at 15:26

            CA:
            Obrigado pela ampliação do meu horizonte!

            3+
  • Azufre 4 de janeiro de 2016 at 11:04

    Atualizando

    2016 e o asso não parou de çangrar

    8+
  • Azufre 4 de janeiro de 2016 at 11:05

    O rapaz da reportagem não devolveu o carro e continuou pagando as parcelinhas, mas não priorizou pagar cartão de crédito

    Desse jeito não vai (terminar de pagar as dívidas)

    Está endividado?

    Pague as mais caras primeiro. Se for o caso, pegue um empréstimo mais barato e pague cheque especial e cartão de crédito
    Devolva carro
    Devolva apto na planta
    Tente repassar financiamento de imóvel

    15+
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  • CA 4 de janeiro de 2016 at 11:12

    Sobre o tópico:

    O pior é que a tendência para 2016 é que tenhamos um volume de vagas formais perdidas ainda maior que em 2015. Já temos estimativas de que podem ser perdidas até 2,2 milhões de vagas.

    Alguns especialistas apostam que após a destruição de vagas ter vindo em sua maioria das indústrias e do setor de construção civil ao longo de 2015, para 2016 seria o contrário, com aumento das demissões nos setores de comércio e serviços e redução da participação de indústrias e construção civil na destruição de vagas formais.

    Conforme coloquei no tópico anterior, pelo menos no primeiro semestre de 2016 a tendência é que indústrias e construção civil ainda mantenham um alto índice de demissões, por uma série de fatores, dentre eles, a forma gradual pela qual tem sido realizadas as demissões (para mitigar reações de sindicatos/ministério de trabalho) que gera “saldo” a demitir em 2016, a exaustão de mecanismos como lay-off e férias coletivas, “esperança” que não deve se concretizar que determinadas medidas provisórias não prossigam (exemplo: cancelamento da lei do bem), “esperança” que não deve se concretizar de que o varejo não reduza tanto a demanda para dia das mães, acordo de leniência que não terá os efeitos esperados para geração de empregos na construção civil por total falta de verba do Governo para contratar projetos, situação da construção civil leve (imóveis residenciais e comerciais) que só piora, tanto na distorção entre oferta e procura, como na situação financeira das construtoras, o que deverá levar a novas quedas em lançamentos, sem contar possíveis situações de completa inviabilidade operacional de algumas construtoras, dentre uma série de outros fatores.

    Já o aumento do mínimo promovido pelo Governo Federal, acima das expectativas, ao contrário do que dizem os “economistas da Unicamp” (sic), só irá se refletir em aumento na inflação, juros, gastos públicos e desemprego, por uma série de fatores, dentre eles, a necessidade das empresas públicas cortarem despesas para poderem pagar o reajuste, para isto cancelando ainda mais contratos terceirizados, parte das empresas transferir o aumento para os preços de seus produtos e serviços e todos terem que arcar com estes custos maiores, sendo que a “verba adicional” do salário mínimo para famílias de mais baixa renda em grande parte será perdida para cobrir o aumento de inflação e juros que virão como consequência deste aumento, bem como cobrir uma mínima parte das dívidas e de seus juros crescentes (recorde de envidamento e inadimplência das famílias).

    Sobre os planos mirabolantes do PT, que o Governo também já está encampando para alguns assuntos, é outro conjunto de aumentos de impostos e gastos do governo, mais pretensos empréstimos da China, que em nada irão colaborar para nossa economia e geração de empregos, ao contrário, irão fazer com que investimentos e consumo tenham queda, inflando US$, inflação, juros e desemprego. Embora o Governo ainda não tenha se manifestado se vai seguir ou não este “plano” do PT, a sua simples especulação já deve gerar flutuações maiores e negativas quanto a BOVESPA, US$, inflação e juros já neste mês de janeiro/2016. Se o Governo vier a confirmar a adoção destas ideias, em seu “planejamento econômico” que ele pretende divulgar entre final de janeiro/2016 e início de fevereiro/2016, aí é que estes indicadores da economia irão piorar ainda mais.

    No meio disto tudo, temos crises política e fiscal ainda não equacionadas e necessidades de ajustes relacionados a previdência e despesas obrigatórias que terão uma aprovação muito difícil pelo congresso, podendo gerar novas consequências negativas sobre a economia em função de demora para que decisões críticas sejam adotadas, ou até mesmo, que estas ações se tornem pífias em virtude de toda a reação dos partidos de esquerda que podem levar às mesmas a serem “desfiguradas” em sua essência e representarem pouco impacto na solução de problemas tão graves.

    “Correndo por fora” em relação a tudo que consta acima, temos ainda os riscos de que a explosão das bolhas imobiliária e de crédito para o consumo da China acabem aparecendo mais em 2016 e afetando fortemente o consumo de commodities, tirando espaço deste que seria um dos contra-pontos quanto ao aumento do desemprego (expectativas ainda favoráveis quanto a emprego associado a agricultura em 2016, pelo menos na comparação com outros segmentos), sem contar que neste momento já estamos em grau especulativo e o FED nos EUA já começou a subir juros, ou seja, a combinação destes fatores também deverá ser bombástica em 2016, até porque entendo que, apesar do crescimento da cotação do US$ em mais de 48% em 2015, um dos maiores do Mundo, a “precificação” destes eventos e dos demais citados aqui sobre o câmbio ainda não foi integral, temos sim muito espaço para novos aumentos do US$, pressionando inflação, juros e demais itens já tão prejudicados em nossa economia.

    Para mais detalhes e evidências sobre o que consta acima, ver comentários em tópico anterior.

    16+
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    • Louro José 4 de janeiro de 2016 at 11:22

      2016 será pior que 2015.
      Será um ano inesquecível.

      15+
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      • Azufre 4 de janeiro de 2016 at 11:37

        Olhando a involução do PIB, a crise não apenas não acabou; como está acelerando. Quanto mais recente o indicador, maior a queda.

        11+
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        • CA 4 de janeiro de 2016 at 12:14

          Azufre,

          Se as projeções do Boletim FOCUS seguissem a mesma tendência em 2016 do que aconteceu em 2015, teríamos neste ano uma queda do PIB que seria mais que o dobro de 2015!

          Só como referência, vejamos artigo abaixo:

          Link: “http://blogs.oglobo.globo.com/miriam-leitao/post/focus-caem-as-projecoes-de-crescimento-para-2015-2016-559489.html

          A projeção do boletim FOCUS em 26/janeiro/2015 era de que no ano de 2015 teríamos um crescimento de 0,13% no PIB e as projeções mais recentes já falam sobre queda superior a 3,5% no PIB em 2015.

          Agora para 2016, de acordo com informações em comentário mais acima, as projeções do boletim FOCUS divulgadas hoje são de queda de 2,95% no PIB em 2016, mas se forem evoluindo da mesma forma que ocorreu em 2015, esta queda poderia passar de 7%.

          Claro que o raciocínio acima é simplista, tivemos uma “curva de aprendizado” por parte dos “especialistas” que participam da pesquisa FOCUS, eles demoraram 1 ano para descobrirem aquilo sobre o que já falávamos há anos, neste contexto espera-se que a margem de erro deles seja menor neste ano.

          Pelo “andar da carruagem”, reitero previsão que fiz meses atrás de que a queda do PIB em 2016 será ainda maior do que em 2015, mas ficando próxima de 4% (a esta altura, diria que ficará acima de 4%, mas abaixo de 4,5%).

          Se considerarmos que estamos vindo de uma base muito ruim que foi o ano de 2015, seria sem dúvida um péssimo resultado e tenderia a levar a uma verdadeira “convulsão social”, principalmente quando combinado a uma série de fatores, como a indução feita pelo partido do Governo para que sejam geradas “guerras de classe”, inclusive se utilizando de “movimentos sociais” que vivem e crescem às custas de verbas públicas, juntamente com um sentimento de perda de poder aquisitivo e de perda de “status” da “nova classe média”, pois como sabemos, perder algo que você já “sentiu o gosto” é muito pior do que nunca ter tido…

          25+
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          • Azufre 4 de janeiro de 2016 at 12:36

            CA,

            Olhando os dados mais recentes, do mês corrente vs mesmo mês de 2014, temos quedas beirando os 6%… E veio aumentando sem parar ao longo do ano o valor da queda. Daí que não acho sem lugar falar de quedas de +-4%, como você coloca. Temo que seja até otimista

            Timestanp

            3+
            • Azufre 4 de janeiro de 2016 at 12:38

              4/1/2016
              Timestamp

              2+
    • Azufre 4 de janeiro de 2016 at 12:42

      CA, viu a notícia de Cubatão no valor?

      Cubatão veio antes por ser uma planta antiga, mas as cidades do aço: Ipatinga, Timóteo, Tubarão, etc devem ir todas nesse caminhos nos próximos 20-40 anos.

      5+
      • CA 4 de janeiro de 2016 at 14:23

        Azufre,

        Não tinha visto ainda. Creio que é o que consta no link abaixo, certo? Está em linha com o que tenho comentado, mal começou o ano e já temos a notícia da Usiminas que via efeito em cascata pode levar a demissão de 9 mil trabalhadores em Cubatão e somando com as reduções em outras indústrias da região, o número tende a superar o total de demissões de 2015 que já foi muito elevado (13 mil postos fechados).

        Link: “http://www.valor.com.br/empresas/4375920/efeito-usiminas-ja-atinge-cubatao

        Alguns trechos para compartilhar com o pessoal (atenção para o penúltimo e último parágrafos abaixo):

        “A decisão da Usiminas de encerrar a produção de aço em Cubatão (SP) no fim deste mês já causa impactos na economia da microrregião de Santos, que perdeu em 2015 o maior número de vagas de trabalho desde 2002, quando começou a série histórica do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Em 2015 foram fechados mais de 13 mil postos na região e tudo indica que neste ano o cenário vai piorar, com o efeito em cascata da Usiminas.”

        “O Sindicato dos Siderúrgicos e Metalúrgicos da Baixada Santista traça um cenário mais desalentador. Diz que o número pode chegar a 9 mil, com perdas que vão atingir de grandes a pequenas empresas, como as firmas que fazem o transporte diário dos trabalhadores e fornecedores de alimentos.”

        “E mais uma empresa vai reduzir a marcha. A filial da Fertilizantes Heringer vai encerrar a atividade de mistura de fertilizantes no município e transferi-la para Paulínia (SP). Procurada, a Heringer disse apenas que a medida se deve aos “atuais volumes de entregas de fertilizantes menores do que os do ano anterior”.”

        “Para Alcindo Gonçalves, cientista político e professor do programa de mestrado e doutorado em Direito da UniSantos, 2016 será “muito problemático” para a Baixada Santista, já frustrada com o estouro da bolha imobiliária devido à especulação em torno do pré-sal da Bacia de Santos.”

        “A construção civil não retoma, nem com um milagre. O setor público é outro que está em crise profunda”.

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  • Louro José 4 de janeiro de 2016 at 11:16

    Que beleza de começo de ano pro mercado financeiro, hein? kkkkk

    Saudações a todos!
    Em 2016 continuamos nesta zoeira e ampliando a desigualdade social (eu votei contra isso, mas respeito a opção do povo).

    24+
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    • Barnabezinho 4 de janeiro de 2016 at 11:29

      Bagulho é torcer pra 2018 chegar logo. Povo ainda não conhece o significado da expressão “convulsão social”.

      20+
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  • CA 4 de janeiro de 2016 at 11:56

    “Brasil é um dos maiores riscos internacionais para 2016, diz Eurasia Group”

    “http://www.infomoney.com.br/mercados/politica/noticia/4497632/brasil-dos-maiores-riscos-internacionais-2016-diz-eurasia-group

    Estamos só na oitava posição dos 10 maiores riscos do Mundo, mas isto se deve muito mais a nossa irrelevância no contexto mundial e não ao tamanho de nossa crise, se tivéssemos maior relevância, certamente nossa posição neste ranking seria “melhor”. A nossa crise em 2016 é estimada como uma das mais graves do Mundo, senão a mais grave, no entanto, os riscos de guerras sempre ficam no topo da lista e até alguns riscos bem menos “palpáveis”, como “magnatas do setor de tecnologia como atores políticos passando a influenciar decisões internacionais”, acabam ganhando mais destaque e ficando a nossa frente no ranking.

    16+
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  • AndersonSilva 4 de janeiro de 2016 at 13:40

    Existe alguma chance de a bolha murchar devido estar se esgotando os lançamentos? tenho a sensação andando pelas ruas de São Paulo que os canteiros de obra estão sumindo e já não recebo mais folhetim informativo no semáforo divulgando lançamentos imobiliários. Embora o estoque deva ser muito grande será que existe a chance de apenas a inflação tirar gradativamente a super bolha que existe no mercado?

    6+
    • carioca_real 4 de janeiro de 2016 at 13:42

      Os caras devem ter suspendido os lançamentos em função da crise. E é tanta coisa encalhada que devem estar direcionando esforços para os distratos

      2+
    • CA 4 de janeiro de 2016 at 14:43

      Anderson Silva,

      Os lançamentos já estão em queda desde 2002, no entanto, o prazo para vender os estoques não para de crescer, pois a combinação de quedas nas vendas brutas com distratos crescentes, garante isto.

      Veja esta notícia, que é de 2012:

      “http://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/2013/04/construtoras-tem-prejuizo-e-estoque-de-imoveis-sobe-43-em-2012.html

      Trechos do link acima, que fala sobre os resultados de 2012 das construtoras com Ações na BOVESPA:

      Trecho 1: “As vendas recuaram numa proporção menor do que as unidades lançadas, mas mesmo assim as empresas não conseguiram desovar o estoque, que acabou aumentando.”

      Trecho 2: “O número de unidades lançadas caiu 42,3%”

      Trecho 3: “As vendas contratadas caíram 27,4%”

      Trecho 4: “O estoque dobrou em unidades”

      Fora o que consta acima, só em 2012 tivemos mais de R$ 5 bilhões em distratos, mais que o dobro de 2001. A previsão para 2015 é que os distratos superem os R$ 7 bilhões, isto porque estes são números maquiados e com várias formas de pedalarem/omitirem (coloquei detalhes sobre isto em comentários do tópico anterior).

      Veja ainda, trabalho anterior sobre a bolha imobiliária e a economia, que demonstra como a distorção entre oferta e procura só tem crescido ao longo dos anos, com gráficos e tabelas, também com base nos resultados de 12 construtoras com Ações na BOVESPA:

      “http://defendaseudinheiro.com.br/a-bolha-imobiliaria-no-brasil-e-a-economia

      Aliás, é importante lembrar que a redução sensível nos lançamentos é que leva a aumento de desemprego na construção civil, retroalimentando o ciclo da crise econômica: mais desemprego, queda na renda real, menos compradores de imóveis realmente habilitados financeiramente, novas quedas nas vendas, prazo cada vez maior para vender estoques, novas reduções em lançamentos e ciclo recomeça, impulsionado ainda por menos crédito imobiliário disponível, juros do crédito imobiliário mais caro, aumento de endividamento e inadimplência das famílias que já estão em patamares recorde, etc, etc, etc…

      9+
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      • CA 4 de janeiro de 2016 at 14:44

        Corrigindo: “…mais que o dobro que 2011” e não “…mais que o dobro de 2001” como consta acima.

        1+
        • CA 4 de janeiro de 2016 at 14:45

          Outra correção: “Os lançamentos já estão em queda desde 2012” e não “Os lançamentos já estão em queda desde 2002”

          2+
          • AndersonSilva 5 de janeiro de 2016 at 01:22

            CA,
            Desta forma mesmo não havendo lançamentos os estoques continuam crescendo. Primeiro crescem porque obras ainda estão sendo entregues com muitos imóveis não comercializados e também imóveis já vendidos que retornam às construtoras devido os distratos em volumes recordes. A única solução é fazer uma forte correção pra baixo nos preços pra desovar estoque e destravar a crise no setor.

            2+
  • From_The_Tower 4 de janeiro de 2016 at 14:46

    Tentei encontrar no DOU a questão das remessas mas foi complicado. Inúmeras páginas. Mas de qualquer forma o IOF ainda está 0,38%. E o dólar do Itaú bem salgado.
    4,26 no CET.

    8+
  • Dudinha 4 de janeiro de 2016 at 15:19

    Pessoal,
    Estou interessada em enviar algum dinheiro para o exterior (Canadá ou EUA) e investir em imóveis por lá. Não tenho o suficiente para comprar um imóvel, mas estava pesquisando e descobri os REITs (Real Estate Investment Trusts). Alguém sabe explicar como funcionam e se valem a pena?
    Obrigada

    2+
    • Money_Addicted 4 de janeiro de 2016 at 16:30

      eu nao conheco, mas eu iria primeiro concretizar o envio de dinheiro para posteriormente pensar em investimentos por la

      boa sorte

      5+
  • Azufre 4 de janeiro de 2016 at 16:03

    FPs de MG,

    Pode parecer que a coisa está ruim com o atraso do pagamento…

    …mas está bem pior. Parcelamento iminente.

    17+
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    • From_The_Tower 4 de janeiro de 2016 at 16:54

      Daqui alguns meses vai ser complicado encontrar algum Estado da BNN que não faça assim.

      9+
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      • Louro José 4 de janeiro de 2016 at 17:04

        E município também rssss
        No âmbito do executivo, claro, e alguns judiciários. Duvido que legislativo tenha parcelamento de salário.

        7+
    • Azufre 5 de janeiro de 2016 at 06:20

      Dito e feito

      http://www.otempo.com.br/capa/pol%C3%ADtica/estado-vai-atrasar-sal%C3%A1rios-tamb%C3%A9m-em-fevereiro-1.1204710

      1+
  • Louro José 4 de janeiro de 2016 at 17:06

    Agora que eu vi que a galera fez um concorrente ao bolha kkkkkk

    9+
    • From_The_Tower 4 de janeiro de 2016 at 17:10

      Estamos lá. hehehe.
      Bate papo mais informal. Eu penso que se for bem trabalhado aqui pode ficar os assuntos mais técnicos e lá os comments em geral + bodega.

      12+
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      • root 5 de janeiro de 2016 at 01:43

        Nao estou sabendo disso… Onde eh?

        4+
        • Giqqs 5 de janeiro de 2016 at 08:57

          Root, “http://www.bolhaimobiliaria.net/estouro-da-bolha-de-credito-no-brasil-e-suas-consequencias#comments

          O pessoal tá sentindo sua falta por lá

          4+
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          • root 5 de janeiro de 2016 at 20:02

            Obrigado, vou dar uma bisbilhotada la! =)

            0
  • Rolde 4 de janeiro de 2016 at 17:54

    “http://economia.ig.com.br/mercados/2016-01-04/entenda-o-tombo-dos-mercados-chineses–e-seu-efeito-no-brasil.html”

    4+
    • CA 4 de janeiro de 2016 at 18:59

      Rolde,

      Não consegui abrir a reportagem com o link acima na base do “copiar e colar”. Segue abaixo, se sair igual é só colocar dois traços (-) antes do “e seu efeito no Brasil”:

      “http://economia.ig.com.br/mercados/2016-01-04/entenda-o-tombo-dos-mercados-chineses–e-seu-efeito-no-brasil.html

      4+
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      • Rolde 5 de janeiro de 2016 at 09:11

        Obrigadinha…..

        0
  • Leonardo M. 4 de janeiro de 2016 at 20:53

    Tenho um colega de serviço que está fazendo 3h extras por dia para pagar:

    Concerto do carro bolhudinho que bateu(sem seguro)
    IPhone 6 que financiou
    Cigarros, bebidas e festas em que vai todo final de semana

    Pagou R$400(não sei como) no ingresso para ver Wesley Safadão em Floripa…

    13+
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    • Money_Addicted 4 de janeiro de 2016 at 21:11

      eu faco horas extras para ter mais dinheiro trabalhando por mim 🙂

      400 conto pra ver esse cidadao?? eu tomo cuidado para nem saber qual eh a musica q ele canta, agora no final do ano acho q devo ter ouvido…..mas nao consigo ligar o nome a pessoa 🙂

      9+
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    • Giqqs 5 de janeiro de 2016 at 09:01

      Isso é o que mais me entristece na Banânia: ver pessoas queridas se ferrando porque são incapazes de fazerem escolhas adequadamente. Incapazes, muitas vezes, por ignorância! O que seria de mim se eu não tivesse um pai que me educasse financeiramente? Ou se eu não tivesse encontrado o BIB na internet lá em 2011… enfim…depois, reclamam do brain drain!

      Cidadania portuguesa – checked;
      Currículos enviados para Europa – checked;
      waiting…

      7+
  • M Fields 4 de janeiro de 2016 at 23:29

    BRASÍLIA – O governo acabou com a isenção de Imposto de Renda Retido na Fonte para as remessas de até R$ 20 mil por mês ao exterior para gastos com turismo, saúde, educação e manutenção de dependentes fora do país.

    Valor

    10+
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  • Carlos 5 de janeiro de 2016 at 07:14

    Agora vai.
    Por quanto tempo vão tentar manter a bolha cheia soprando com um canudinho?

    “BRASÍLIA – Para tentar reverter o pessimismo apontado pelos indicadores econômicos, a presidente Dilma Rousseff planeja apresentar ainda neste mês medidas e propostas que ajudem a retomar o crescimento e animar a economia, mas sem abandonar o ajuste fiscal que desde o início do segundo mandato tenta implementar. O plano já é tratado no Palácio do Planalto como uma espécie de “novo PAC” e tem como prioridade estimular o setor de construção civil.”

    “http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,governo-aposta-em-novo-pac-para-estimular-construcao,10000006192

    5+
    • CA 5 de janeiro de 2016 at 09:48

      Por que o Governo vai lançar um novo conjunto de medidas entre fim de janeiro e início de fevereiro com a finalidade de estimular a economia, mas sem “ferir” o ajuste fiscal e que tenha foco na recuperação da Construção Civil?

      Para responder a questão acima, vamos por partes:

      Por que lançar o plano em si? Por que é importante que seja entre o fim de janeiro e início de fevereiro?

      O PT e partidos mais a esquerda estão pressionando fortemente para que o Governo formalize este plano. PT enviou lista de 14 sugestões em 02/jan/2016 (comentei em tópico anterior). Estão condicionando seu apoio contra o impeachment ao Governo adotar estas ações. O Governo vai lançar o plano durante o recesso do Congresso e próximo do fim deste recesso exatamente para que os parlamentares mais a esquerda vejam isto assim que voltarem e forem votar o impeachment. Os políticos da esquerda e em especial o PT fazem isto porque 2016 é ano eleitoral e precisam de alguma recuperação na economia, mesmo que artificial, não duradoura e que depois aumente ainda mais as consequências negativas, para que as derrotas dos partidos de esquerda nas eleições municipais de 2016 não sejam tão fragorosas como o previsto neste momento, em virtude do acentuamento da crise estar se tornando cada vez mais visível;

      Por que a preocupação em não “ferir” o ajuste fiscal?

      Porque o “Mercado” não aceitaria isto e esta não aceitação implica em fuga de Capitais, redução de investimentos das empresas e outras consequências danosas para economia, como aumento de inflação, juros, desemprego, etc. Estas consequências não são nada desejáveis e prejudicariam ao PT e partidos mais a esquerda nas eleições de 2016, por isto é fundamental para o Governo sempre ressaltar que o ajuste fiscal é prioritário, será feito “sem falta” em 2016 e assim por diante.

      Por que o foco na recuperação da Construção Civil?

      Porque temos estimativas de que este segmento pode ter perdido mais de 500 mil vagas formais de empregos em 2015, sendo individualmente a maior perda (a não ser que se some todas as indústrias na comparação), dentro de um montante de perda de vagas que deve superar 1 milhão. Estimam-se ainda novas perdas relevantes de vagas para o ano de 2016, mais uma vez com forte “colaboração” da construção civil. Isto leva a aumento drástico do desemprego, redução da renda real, redução do consumo, aumento do endividamento e inadimplência das famílias e das empresas e uma série de outros resultados negativos dentro de um circulo vicioso de nossa crise na economia.

      A redução de vagas formais pela construção civil já se iniciou em 2014, quando ela passou a fazer o papel de “marcha ré” na geração de empregos do país, puxando a economia para baixo, em decorrência da Copa do Mundo já ter acontecido, juntamente com a total falta de recursos de Petrobrás e Governo para continuar com obras no segmento petrolífero, efeitos da operação Lava Jato que inviabilizou algumas grandes empresas de construção civil pesada de participarem de obras públicas e a redução cada vez mais relevante em lançamentos de imóveis residenciais e comerciais em função dos super-estoques que são característica de toda bolha imobiliária.

      Além disto, precisamos lembrar que no período de 2007 a 2009, que inclui o ano da crise internacional do subprime americano que explodiu mais visivelmente em 2008, foi a construção civil que “salvou” a geração de vagas formais, dobrando a sua participação em relação ao que contribuía até 2007 (saiu de 8,4% do saldo de vagas formais geradas em 2007 para 16,9% em 2009), ou seja, a construção civil foi uma espécie de ” tração 4 X 4″ para que o Brasil passasse pelo atoleiro da crise internacional sem maiores dificuldades.

      Como sabemos, os resultados acima de 2007 a 2009 foram alcançados pela combinação de uma bolha imobiliária que levou a um crescimento exponencial nos lançamentos e vendas na planta de imóveis (com altíssimo volume de vendas FALSAS na planta), juntamente com a intensificação de investimentos da Petrobrás graças a US$, juros, pixulecos, Pré-Sal e endividamento ainda não estratosférico, somados ainda ao início das obras para a Copa do Mundo de 2014. Estes eram os combustíveis para permitir que a construção civil fizesse o papel de “tração 4 X 4” frente ao atoleiro da crise mundial. Hoje, mesmo sem ter estes combustíveis, que foram extinguidos por serem artificiais e portanto não duradouros, o Governo sonha em criar outros esquemas de crescimento artificial e insustentável via construção civil, pelo menos para acalmar os ânimos do PT e partidos de esquerda evitando o impeachment e se possível, garantir que os resultados das eleições de 2016 não sejam tão negativos para estes partidos.

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    • CA 5 de janeiro de 2016 at 10:42

      Quais podem ser as ações do plano de Governo? Seriam viáveis? Quais os efeitos colaterais esperados? Será efetivo para recuperação do segmento e manutenção da bolha?

      Ação 1 – foco na construção civil pesada = Infraestrutura – sugestão do PT em sua proposta de 02/janeiro/2016 para o Governo: vender a dívida ativa da união para bancos e usar este dinheiro em obras públicas. Combina com o acordo de leniência do Governo com grandes construtoras envolvidas na Lava Jato que poderiam ganhar novos projetos públicos com o uso desta verba, mitigando assim o desemprego que seria gerado se estas empresas ficassem muito ociosas.

      A solução acima seria viável? Temos a esta altura, mais de R$ 1,6 trilhão em dívida ativa da União. Destes, cerca de 80% já foram provisionados como sendo de difícil recuperação e seriam portanto “elegíveis” para serem vendidos para bancos. Por serem “créditos podres”, a taxa de desconto teria que ser muito elevada para valer a pena para os bancos, algo como 90% de desconto, que chega a ocorrer quando temos venda de créditos podres para empresas “abutres”. É fato que os bancos privados não teriam liquidez suficiente, em especial tendo que cumprir as regras de Basiléia, para comprar este montante da dívida ativa, mesmo com uma elevadíssima taxa de desconto. Outro ponto é que o Governo primeiro precisaria “combinar com os Russos”, para saber se eles teriam interesse neste tipo de operação, ou seja, pré-negociar o interesse dos bancos privados antes de divulgar esta proposta. Entendo que esta proposta é inviável de ser encampada por bancos públicos, uma vez que seria uma variação das pedaladas fiscais, no entanto, dependendo do nível de desespero do Governo e da falta de adesão dos bancos privados, poderiam tentar fazer isto em uma escala muito pequena via CEF e BB.

      Quais os efeitos colaterais esperados? Será efetivo para recuperação do segmento e manutenção da bolha? o Mercado Financeiro provavelmente não reagiria de forma positiva, pois espera que possíveis receitas adicionais sejam utilizadas prioritariamente para cobrir o rombo fiscal do Governo, que é o maior desafio para 2016 e esta medida, embora não faça uma sangria nos gastos previstos, deixaria claro que a prioridade do Governo não é o ajuste fiscal, principalmente se o mercado interpretar que as demais medidas do ajuste fiscal não sairão do papel ou que as mesmas serão focadas exclusivamente em aumento de impostos que levarão a quedas em investimentos e no consumo. Este cenário levaria a prejuízos maiores a Economia do que os ganhos esperados, conforme detalhei no comentário imediatamente anterior a este, quando me referia a possíveis reações negativas do mercado. Considerar ainda que cada R$ que um banco colocar para comprar um título podre, demorará para retornar ao caixa deste banco, ou seja, isto afeta a liquidez dos bancos e portanto reduz a disponibilidade de crédito para o consumo e outros fins, outro efeito colateral indesejado e que também prejudica a economia. Podemos ter ainda uma forte preocupação dos órgãos fiscalizadores (exemplo: TCU) e também do próprio mercado como um todo quanto a lisura destas novas contratações, o que pode forçar uma diminuição no ritmo das obras e também dos resultados esperados.

      Ação 2 – foco na construção civil leve = imóveis residenciais – baseada em histórico recente do Governo e suas ações: aumentar as verbas do FGTS disponíveis em financiamento imobiliário “pró-cotista” disponível para compra de imóveis de até R$ 400 mil e que seriam utilizadas prioritariamente por CEF e BB em empréstimos imobiliários para compradores de imóveis que contariam com menores taxas de juros, em conjunto com aumento de impostos de outras aplicações visando reduzir sangria da poupança (ficaria mais competitiva) e assim manter mais verba disponível para empréstimos baseados no SBPE do SFH, que também tem juros menores e permitem que mais vendas de imóveis sejam realizados, sendo que no caso de CEF e BB continuariam privilegiando os imóveis até R$ 400 mil, como já tem feito, de forma a garantir o máximo de financiamentos em quantidade. Tudo isto para mitigar distratos, viabilizar mais vendas e amortecer a queda de lançamentos que levam a cada vez mais demissões neste segmento da construção civil.

      A solução acima seria viável? Sim, tanto que já tem sido aplicada pelo Governo nos últimos tempos.

      Quais os efeitos colaterais esperados? Será efetivo para recuperação do segmento e manutenção da bolha? Os imóveis a partir de R$ 400 mil continuariam em um “limbo” onde os empréstimos ficariam cada vez mais escassos e os juros cada vez maiores. É uma estratégia do Governo para tentar se isentar da responsabilidade da bolha fazendo uma “explosão controlada”. Desta forma o Governo poderá dizer que a culpa pela bolha foi dos especuladores e que o Governo só procurou estimular o sonho da casa própria para os mais pobres (embora saibamos que R$ 400 mil não são imóveis para os “mais pobres” e que é um teto totalmente incompatível com a renda da população). Adicionalmente, deixariam o segmento de imóveis comerciais explodir sem suporte, afinal isto não iria gerar nenhuma comoção pública, que afetasse a maioria do eleitorado. O fato é que nos grandes centros temos mais de 70% dos imóveis residenciais anunciados por preços acima de R$ 400 mil, o impacto da inviabilidade de crédito imobiliário para muitos destes imóveis tende a ser muito maior do que o estimado pelo Governo e será muito difícil dele se manter “isento”, haverá uma “guerra de foices” baseada em DESINFORMAÇÃO, entre o Governo e o segmento imobiliário, um jogando a culpa integral no outro, quando na verdade, ambos são culpados e atuaram juntos para inflar a bolha, desde o começo, inclusive com muitas conexões suspeitas (ver comentário mais acima).

      Ação 3 – foco na construção civil leve = imóveis residenciais – Minha Casa Minha Vida: o Governo tentará garantir o início da fase III do MCMV com novas faixas de preços que agradarão às construtoras que poderão ter mais margem para ganharem uma sobrevida, em especial iniciando mais obras do MCMV faixa I com verba do FGTS à fundo perdido, como o Governo já aprovou junto ao conselho do FGTS (porque o Governo tem metade dos votos…).

      A solução acima seria viável? Para o MCMV faixa I, sim, para demais faixas, provavelmente ficará apenas no discurso, pois há um grande volume da fase II do MCMV que ainda não se concretizou, logo não teriam verba para dar andamento. No caso das faixas II e III será apenas “para Inglês ver”.

      Quais os efeitos colaterais esperados? Será efetivo para recuperação do segmento e manutenção da bolha? Construtoras dependentes de faixas II e III do MCMV ficarão no limbo. Demais construtoras (exemplo: a maioria das Grandes que possuem Ações na BOVESPA) que sequer atendem ao MCMV ficarão sem alternativa, pois tanto esta ação quanto a anterior não irão “salvá-las”. Problemas especialmente para as construtoras que mantém os maiores volumes de estoque na faixa de preços de imóveis acima de R$ 400 mil que estão neste “limbo”, em especial para aquelas que já estão super-endividadas.

      Comentário final sobre o tema: é muito difícil prever as ações do Governo, procurei colocar acima o que me parece mais provável, no entanto, é importante ressaltar que a esta altura serão tentativas de “recuperação de desastre”, que serão muito pouco efetivas dentro do contexto atual da economia e ao contrário, irão gerar uma série de efeitos colaterais que tendem a piorar os resultados ainda em 2016, indo no sentido contrário do que espera o PT e seus aliados, no entanto, o Governo tem forte tendência a executar este tipo de medida na ESPERANÇA de que os efeitos negativos não apareçam em 2016. Novamente, vendendo a janta para poder almoçar e ainda, amplificando os resultados negativos esperados para o futuro próximo.

      11+
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  • LZ 5 de janeiro de 2016 at 07:18

    Aeee de volta ao Bolha.
    Porém os coments minguaram aqui 🙁

    Tem muita gente na fila ainda Boss ?

    5+
    • Barnabezinho 5 de janeiro de 2016 at 10:04

      Procura os posts da giqqs.

      1+
  • Giqqs 5 de janeiro de 2016 at 09:08

    Pessoal, ví ontem que o Governo depositou minha antecipação do 13° (achei que não ia rolar, pois estou tirando a primeira parcela das férias de 2015 ainda…mas, depositaram, ufa!). Coloquei uma parte no LCA que eu já tenho no BB. 81% do CDB. Achei pouco… Comprei uns NTNB 2019 a 7 e pouco. E sobrou uma graninha. 6K. Não sei o que fazer: dólar tá alto pacas; por outro lado, vejo que só tende a piorar… Nunca comprei TD com juros semestrais… Não entendo nada de ações (preciso estudar! mas, confesso que o risco na Banânia me inibe). Estou indo pra Argentina a trabalho, será que vale a pena aproveitar o câmbio da viagem pra guardar peso ou dólar?

    3+
  • Rolde 5 de janeiro de 2016 at 09:09

    “Leia Mais:http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,o-cenario-externo-vai-potencializar-o-cenario-interno,10000006198Assine o Estadão All Digital + Impresso todos os diasSiga @Estadao no Twitter”

    3+
  • Rolde 5 de janeiro de 2016 at 09:11

    “http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2016/01/1725852-vendas-de-veiculos-caem-266-e-tem-pior-ano-desde-2008.shtml Bom dia …

    3+
  • Rolde 5 de janeiro de 2016 at 09:17

    “http://g1.globo.com/economia/noticia/2016/01/rio-de-janeiro-tem-maior-inflacao-entre-capitais-em-2015-diz-fgv.html”Cajuzinha cadê vc minha filha? publicar em dois blog complica a vida da velha.kkkk

    2+
  • Rolde 5 de janeiro de 2016 at 09:20

    Com ctz aqui é diferente.”http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2016/01/para-nao-chamar-atencao-milicia-do-rio-muda-forma-de-assassinar-vitimas.html”

    4+
    • Barnabezinho 5 de janeiro de 2016 at 09:47

      selomsabe que aqui no HELL a coisa tora de verdade? quase 2 milhões de pessoas são controladas em suas propriedades por milícias. Comércio de bens, imóveis, serviços passam pelas mãos destes grupos. Se a Sra. viu Tropa de Elite II, aquela passagem do surgimento da milícia é quase um tutorial genérico, é exatamente o que acontece no HELL. MCMD da zona oeste? praticamente tudo é controlado por estas milicias!

      4+
      • Rolde 5 de janeiro de 2016 at 09:56

        Aqui no Litoral é filial do Hell,que medo!!!

        1+
        • Barnabezinho 5 de janeiro de 2016 at 10:03

          Desgraça espalha igual fedor… alcança longe!!!!

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  • From_The_Tower 5 de janeiro de 2016 at 09:29

    Boss, AlexJLL:
    Realmente para a rubrica “Enviando recursos para sua a conta” dentro do site do Itau o IOF permaneceu 0,38%.
    CET 4,30.
    Dólar bem salgado do Itaú.

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    • Polaco 5 de janeiro de 2016 at 10:21

      Shhhhh para de falar do Dólar… vc fala dele e ele cai homi de deus… 🙂 Bateu 4,07…

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  • Captain Neo 6 de janeiro de 2016 at 03:39

    CVR

    Desde final de 2015 queria contar que o contrato do meu aluguel teria reajuste porém falei direto com proprietário ( imobiliária só atrapalha) e o mesmo aceitou de pronto. Não aplicou reajuste algum. Graças à vacância dos imóveis e a volta à realidade dos que achavam que a farra do crédito e desemprego zero nunca acabaria. Nada como um choque de realidade para realinhar o equilíbrio das forças. Se em Niterói-RJ que tem uma das rendas per captas mais altas estão cedendo ainda que, lentamente, imagino nos rincões sem renda!!
    Sds bolhistas.

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  • Silas Coul 7 de janeiro de 2016 at 03:07

    Previsto há anos

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