Alta dos aluguéis aumenta devolução de imóveis, diz Creci-SP – Dci

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Comments
  • Cleyton 16 de janeiro de 2012 at 22:29

    Tem 1,112 milhão vagos e está faltando imóveis? Consegue-se alugar até 1,2% do valor de imóvel? De que país esse cara tá falando?

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    • Salles 17 de janeiro de 2012 at 08:06

      Claro que consegue alugar a 1,2% do valor do imóvel… mas do valor REAL, não do bolhadao…

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    • ZeM 17 de março de 2012 at 00:33

      1,2%? Com esses preços de compra? Kct. Esse cara fumou mto. O que eu to vendo aqui no Rio eh 0,35 a 0,45 pra imoveis mais caros.

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  • Guilherme Eduardo 16 de janeiro de 2012 at 23:04

    Aluguel tem um detalhe: Não dá para obter crédito no formato do imobiliário para pagar aluguel. Essa subida tem um teto mais baixo que o do preço dos imóveis. Creio que em breve o governo (talvez a prefeitura, por meio do IPTU) criará barreiras (impostos) para evitar que um imóvel fique vazio por muito tempo (mais de 1 ano, por exemplo). E não é difícil, pois a Lei brasileira fala que imóvel tem que cumprir função social, e eles aumentariam a arrecadação ($$$). Fiquem de olho nas notícias.

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    • Benjamin 16 de janeiro de 2012 at 23:32

      Guilherme, infelizmente eu não vejo esse cenário ocorrendo no Brasil. Lembro muito bem do Plínio Sampaio do PSOL defendendo este imposto no país como forma de se evitar a especulação imobiliária ao invés de ficarmos com esta bolsa-empreiteiro atual. Segundo ele o país possuía muitos imóveis desocupados e não era necessário estimular a construção de novas moradias. Ele ainda citava a Inglaterra como país que utilizava esta taxação.
      Agora quando que o Brasil fará isto (ou instituirá impostos sobre grande fortuna ao invés de taxar só os mais pobres)? Nunca! Seria um tiro no pé para estourar a bolha, muito investidor que comprou alavancado ia dar um tiro na têmpora.

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    • xyz 17 de janeiro de 2012 at 09:52

      O governo não tem qualquer interesse em impor barreiras à livre especulação com imóveis.
      O governo está viciado na bolha e vai fazer tudo no sentido contrário.

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      • Inteligivel 17 de janeiro de 2012 at 14:32

        Logo chega a “Bolsa Aluguel”.

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  • Ghaspar 16 de janeiro de 2012 at 23:16

    “………dependendo do imóvel e da localização, consegue-se até 1,2% do valor do imóvel.”

    Tomemos então uma localização nobre, onde o preço, pelos padrões atuais chega facilmente a 1,5 milhao…..
    Estão me dizendo que esse imóvel está sendo alugado por 18 mil / mes…?

    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk…….delirio absoluto….kkkkk

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    • Pepper 17 de janeiro de 2012 at 01:49

      Era só o que faltava!

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  • Ghaspar 16 de janeiro de 2012 at 23:21

    Aqui no Rio, em Copacabana apartamentos pelos quais se pede na venda 500 mil, não conseguem ser alugados por mais de 1,8 mil…….ou seja 0,36% a.m
    Depois do I.R. ( o Leão agora está feroz…kkk) sobra 1,32 mil ou seja um liquido de 0,26% a.m

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  • veigalex 16 de janeiro de 2012 at 23:35

    Bolha.. novo topico…

    h t t p://br.finance.yahoo.com/news/Cyrela-provavelmente-reduzir%C3%A1-rbr-1603770248.html?x=0

    SÃO PAULO, 16 Jan (Reuters) – A Cyrela Brazil Realty, uma das maiores incorporadoras e construtoras do Brasil, deve reduzir até o final de janeiro suas metas de lançamentos e de vendas para 2012.

    “A ideia é ter uma revisão para baixo, muito, que já foi alvo de revisão para baixo em uma ocasião, é de lançamentos entre 8,7 bilhões e 9,8 bilhões de reais, com vendas de 8 bilhões a 8,9 bilhões de reais.

    O executivo provavelmente, de lançamentos e de vendas”, disse a jornalistas nesta segunda-feira o vice-presidente financeiro e diretor de Relações com Investidores da construtora e incorporadora, José Florêncio Rodrigues, acrescentando que um comunicado ao mercado com as novas estimativas deve ser publicado entre o final da semana que vem e o início da seguinte.

    Atualmente, a estimativa da companhia para este ano indica que a revisão seria resultado da diretriz estratégica de expansão orgânica da companhia. “É uma consequência da nossa decisão de ter menos terceirização em canteiros. Preferimos entregar custos mantendo as margens do que sacrificar as margens pelo crescimento.”

    Embora tenha reconhecido que a procura por imóveis não se encontra mais no ritmo visto dois ou três anos atrás, Rodrigues afirmou que a demanda existe, embora os consumidores estejam mais seletivos e cautelosos.

    “No Rio o mercado está realmente bastante quente. São Paulo é um mercado com potencial enorme se o produto for bem feito”, disse.

    A Cyrela divulgou nesta segunda-feira que fez lançamentos de 7,9 bilhões de reais em 2011, o equivalente a 104 por cento do piso da faixa estimada pela companhia para o ano -de 7,6 bilhões a 8,5 bilhões de reais.

    Já as vendas contratadas totais foram de 6,5 bilhões de reais no ano passado -abaixo da faixa prevista de 6,9 bilhões a 7,7 bilhões de reais.

    Apenas de outubro a dezembro os lançamentos totalizaram 3,3 bilhões de reais, enquanto as vendas foram de 2,4 bilhões de reais, de acordo com a prévia operacional.

    Rodrigues disse que a Cyrela não chegou ao mínimo previsto de vendas em 2011, entre outros motivos, pela concentração de lançamentos na segunda metade do último trimestre, não havendo tempo hábil para venda de parte dos imóveis.

    (Por Cesar Bianconi)

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  • jayme 16 de janeiro de 2012 at 23:58

    irmao,
    ta tudo caro a rodo

    imovel caro pra compra
    imovel caro pra aluga
    carne cara (19 reais a bandeja com 4 contrafile outro dia no mercado..)

    porra tudo caro
    na boa
    nao sei como nego ta vivendo..
    eu to no aperto total..

    mas enfim ne..

    viva o brasil

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    • Edith 28 de janeiro de 2012 at 11:28

      hahaha cara, se a onda do crescimento econômico aponta que várias pessoas estão de boa dropando e surfando e dando até cut back eu devo ser muito mal surfista porque tá tudo tão caro! Brasileiro não reclama do preço, compra sem dó, eleva o preço lá em cima… que país de merda, viu. São Paulo todo mundo quer lucrar em cima de você, os aluguéis sao absurdos e os apartamentos não condizem com os preços!!

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  • Sérgio 17 de janeiro de 2012 at 00:22

    ============== Dissonância Cognitiva ======================
    .
    É o que estão vivenciando as construtoras e seus porta-vozes (secovi’s).
    Existe de fato um aumento exarcebado nos grandes centros dos aluguéis de imóveis em que o contrato tenha expirado o prazo. Nesses casos os propritários podem pedir qualquer valor, pois, que não estariammais atrelados ao IGP-M.
    Acontece que as pessoas não tem como assumir esses novos preços e acabam indo para outros imóveis mais baratos ou até para casa dos pais. Também não existe falta de imóveis para alugar como um efeito em si; existe sim muitos proprietários apelando para a venda o quanto antes ou exigindo valores de aluguéis que correspondam ao mínimo de 0,5 do valor estratosférico que alcançaram.
    O resultado é um só: muitos imóveis vazios, tanto dos novos empreendimentos quanto dos antigos que até então estavam alugados.
    Bolha imobiliária é que nem sogra: só muda de endereço… he he he… mas os problemas que geram são os mesmos, assim como o estouro.
    Juntemos nossos preciosos dinheirinhos e nos livremos de nossas pequenas dívidas durante mais esse ano, pois 2013 está à porta, com sangue (ou lágrimas de desespero) de especuladores pelas ruas a fora: será a hora de nossa festa.
    E digo mais, 2013 com casa e carro novos.

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  • GONÇALO BH 17 de janeiro de 2012 at 00:37

    Jaime,

    Eu sou nego, eu também não sei como estou vivendo.

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  • Paulo - RJ 17 de janeiro de 2012 at 00:44

    Uma pergunta que me veio…
    Se o aumento pela procura de aluguel se dá pelo aumento da renda, quem são estes 60% que estão entregando os imóveis? são pobres coitados que empobreceram?
    Sei lá, é tanta gente empobrecendo assim? alguma coisa aí não bate…

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    • Paulo - RJ 17 de janeiro de 2012 at 00:45

      Desculpem pelo pleonasmo (pobres coitados que empobreceram), é o horário

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    • FQ 17 de janeiro de 2012 at 11:02

      Isso é um paradoxo….

      O cara diz que está todo mundo melhorando, mas contrariamente, o número que ele mostra diz o contrário: Mostra o pessoal sendo despejado por não ter como pagar o aluguel!

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      • ICF 18 de janeiro de 2012 at 11:41

        É exatamente o que pensei antes mesmo de ler estes comentários. Como pode ser por aumento de renda se os inquilinos estão sendo forçados a entregar os imóveis e se mudar para locais de qualidade inferior. Aumentou a renda para quem? Para os construtores? Sim, mas estes têm imóvel próprio. Para os corruptos? Também já devem ter casa própria. Quem?

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  • Fabiano 17 de janeiro de 2012 at 01:00

    Realmente a renda do brasileiro aumentou muito , deve ser por isso que existem 1,112 milhão de imoveis vazios que o cara não consegue vender nem alugar.
    Estou procurando um apto para comprar já tem uns 30 dias e choro de rir com os papos dos corretores , outro dia fui ver um apto de 2 quartos com suite que foi entregue dia 28 de Novembro o corretor falou que éra um preço imperdivel rs que se não fechasse antes do natal eu perderia a venda pois existiam muitos interessados .
    Pois bem hoje fui novamente no empreendimento e perguntei para o porteiro se existia algum apto a venda o mesmo disse que na construtora ainda existiam 7 apartamentos a venda rs rs .
    O prédio tem 40 apartamentos , 10 andares , 4 por andar … juro pra vcs tinha 2 carros na garagem prédio fantasma o porteiro falou que tem só 5 moradores detalhe liguei na construtora e me ofereceram os apartamentos no valor de planta 186 mil reais o corretor me ofereceu o apto na época por 225 mil apto cru ainda no contra piso

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  • MrK 17 de janeiro de 2012 at 04:54

    Isso ocorre porque existe um distanciamento cada vez maior entre a vida real e a “realidade paralela” que o secovi e o creci gostam

    vida real = a renda media aumentou um pouco acima da inflacao nos ultimos anos

    “realidade paralela do secovi” = a renda media aumentou 30% ao ano nos ultimos anos

    gente, conversem com qualquer pessoa de RH de grandes empresas e perguntem se pros mesmos cargos estao pagando 60% a mais do que pagavam em 2008 ou 2009…. obvio que nao, entao e’ claro que o aluguel subindo nessa balada iria gerar uma chuva de devolucoes…o mercado precisa encontrar o preco real de equilibrio e nao o da fantasia.

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  • MrK 17 de janeiro de 2012 at 05:06

    A proposito, nao podemos deixar de comentar 2 assuntos importantes que nao estao em topico, mas circulam nos comentarios

    1- Previa da cyrela, indicando que o numero de lancamentos no ultimo trimestre foi muito acima do numero das vendas, isso mostra nao apenas queda na demanda como encalhamento de estoque, com isso reviram 2012 pra baixo…

    2- Queda na venda de usados em SP, que me pareceu muito forte se comparada a 2010

    E ainda tem gente que vem na midia ficar falando que o mercado ta aquecido… e’ muita cara-de-pau

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  • Felipe 17 de janeiro de 2012 at 07:49

    Vou postar duas notícias seguidas do jornal morde assopra chamado folha de sp.

    Venda de casa nova é a menor em 5 anos

    Residências comercializadas em SP em 2011 chegarão a 31 mil, soma mais baixa desde 2006, afirma sindicato

    Até novembro de 2011, foram negociadas 24,5 mil unidades, total 20,8% menor que o de igual período de 2010
    CAROLINA MATOS
    DE SÃO PAULO

    A venda de residências novas na capital paulista em 2011 foi a menor em cinco anos. Foram comercializadas cerca de 31 mil unidades, segundo estimativa do Secovi-SP (Sindicato da Habitação). O número não era tão baixo desde 2006, quando foram negociados 28,3 mil imóveis.

    De janeiro a novembro do ano passado, as vendas somaram 24,5 mil unidades, de acordo com levantamento da instituição que vai ser divulgado hoje. Esse total é 20,8% menor que o do mesmo período de 2010. O estudo considera imóveis com três anos no máximo.

    A velocidade de venda também diminuiu. O percentual de residências comercializadas sobre o total oferecido caiu de 22,7%, em média, nos primeiros 11 meses de 2010 para 13,9% em 2011.

    A perda de ritmo do mercado imobiliário residencial também é percebida na região metropolitana de São Paulo, em que foram vendidas, de janeiro a novembro de 2011, 45,1 mil unidades -22,3% menos que no mesmo período do ano anterior.

    “O resultado de 2011 refletiu a desaceleração da economia do país e a demora do governo federal em liberar as novas regras para o programa Minha Casa, Minha Vida, segmento em que as vendas são mais fortes”, diz Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP.

    A regulamentação, que foi publicada em agosto, aumentou o valor máximo dos imóveis incluídos no programa em São Paulo, no Rio e no Distrito Federal para R$ 170 mil.

    “Além disso, a recuperação dos preços [dos imóveis] entre 2009 e 2011 também contribuiu para a redução do ritmo das vendas.”

    Eduardo Zaidan, vice-presidente de economia do SindusCon-SP (sindicato da construção), afirma que “é muito natural” que o mercado imobiliário cresça a um ritmo menor. “A expansão dos últimos anos era insustentável. Estamos passando por uma acomodação”, diz ele.

    Zaidan destaca que consumidores e construtoras estão se planejando melhor.

    “O setor imobiliário crescerá menos em 2012, mas ainda acima do PIB (Produto Interno Bruto) do país”, diz Alexandra Almawi, economista da Lerosa Investimentos.

    LANÇAMENTOS

    Os dados do Secovi-SP mostram que, em relação aos lançamentos de imóveis residenciais na capital paulista, a quantidade entre janeiro e novembro de 2011 foi praticamente a mesma observada em igual período de 2010, com ligeiro aumento de 1,3% (para 30,6 mil unidades).

    A previsão é que o número fique entre 36 mil e 38 mil no fechamento de 2011, incluindo o mês de dezembro -em 2010, foram 38,2 mil-, e em 38 mil em 2012.

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    • Laranja 17 de janeiro de 2012 at 08:37

      Finalmente algum número mostrando que 2011 foi mais fraco que vários anos anteriores, além do “Fabuloso 2010”. Caiu a máscara.

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  • Felipe 17 de janeiro de 2012 at 07:49

    Preço não deve cair, afirmam especialistas
    DE SÃO PAULO

    A queda nas vendas de residências novas em São Paulo não deve se traduzir em redução de preços, na avaliação de sindicatos, imobiliárias e consultores ouvidos pela Folha.

    De acordo com os especialistas, haverá uma estabilização dos valores, que passarão a acompanhar os índices de inflação.

    Mas uma desvalorização é improvável, principalmente em razão da escassez e dos altos custos de terrenos na cidade.

    “Além disso, as incorporadoras estão cada vez mais atentas ao potencial de venda ao decidir por um lançamento, controlando a oferta”, afirma Eduardo Zaidan, do SindusCon.

    Fátima Rodrigues, diretora-geral de vendas da imobiliária Coelho da Fonseca, diz que 2012 começa em São Paulo com um estoque de imóveis novos maior que o do início de 2011, em razão do grande número de lançamentos no bimestre passado.

    “Mas esses imóveis que entram têm um preço mais elevado; portanto, não puxam valores para baixo”, diz Rodrigues. (CM)

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    • Carcará 17 de janeiro de 2012 at 08:28

      “Além disso, as incorporadoras estão cada vez mais atentas ao potencial de venda ao decidir por um lançamento, controlando a oferta”, afirma Eduardo Zaidan, do SindusCon.

      Controlando a oferta? Se pararem de construir prédios hoje, depois de terminados aqueles em construção, há ofertas para pelo menos uma década. Dessa forma, o que farão imobiliárias e construtoras na longa segunda década do 21? – Ploc!

      Abs

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  • Menino_do_Rio 17 de janeiro de 2012 at 08:00

    “No Rio, onde o aluguel do metro quadrado já chega aos 50 reais mensais, a alta nos contratos novos de aluguel foi de 16% em 2011, ainda assim menor que a alta de 29% registrada em 2010.”
    http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/imoveis/noticias/os-bairros-com-alugueis-mais-caros-de-rio-e-sao-paulo

    Tudo me leva a acreditar que a rentabilidade dos imóveis na Z. Sul do Rio continuará acima do CDI, e com o governo baixando os juros daqui pra frente…
    Mas também acho que isso não será para sempre (até o fim do 3o. mandato do lula), quem puder esperar até 2018-2020, talvez perceba reduções de preços. Eu pretendo realizar meus investimentos nas olimpíadas.

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    • Hertel 17 de janeiro de 2012 at 14:46

      Particularmente dúvido muito que as bases que sustentam os valores dos imoveis nos patamares atuais se sustentem até as datas que mencionou, mesmo na zona Sul do rio que tem as suas especificidades.

      O governo não tem tanta margem para a redução de juros, o motivo é simples, precisa rolar a sua dívida e tem a poupança como uma importante competidora pelos recursos dos poupadores. Se a selic cair abaixo dos 10% ao ano, passa a ser pouco competitiva em relação a poupança que alem de mais simples não cobra Imposto de renda nem taxas de custodia.

      Portanto para reduzir de forma mais significativa os juros o governo precisará mexer na formula de remuneração da poupança o que não é tão simples.

      Outra consideração com relação a poupança é que a mesma é atualmente a principal fonte de financiamente para o setor imobiliário. Segundo dados do proprio sistema brasileiro de poupança e empréstimo ela deverá atingir os 65% do saldo destinado para o financiamento imobiliário entre o segundo sementre de 2012 e o primeiro semestre de 2013, dependendo da instituição financeira. Depois disto o mercado terá que ter como principal fonte outros meios que certamente serão mais caros que a poupança. A tendência, portanto, aponta para elevação do custo para se obter credito e não o contrário, fato que se confirmado pressionará o valor dos imoveis para baixo.

      Outras das bases que está se desfazendo para sustentar o atual valor dos imoveis é a compra para especulação. Quem acompanha o mercado já percebeu que o risco já não vale mais à pena, as vendas cairam muito e o ritmo de aumentos também, chegando a ter desvalorização em diversas regiões, muitas das quais disfarçadas por descontos cujo indice FIPZAP, pela sua “metodologia” , não apreende ou também pela concessão aos compradores de brindes (caros, motos, 13º em dobro etc) que não aparecem como descontos mas na pratica são. Dito de outra forma, parte da demanda (neste caso dos especuladores) daqui em diante não estará mais pressionando os valores dos imoveis dado a maior pressão que provocam no mercado quando adquirem imoveis. Se considerarmos também que parte da demanda real já foi atendida, uma vez que muitos aproveitando as facilidades concedidas pela elevação dos prazos de pagamente e pela redução dos juros compraram para morar (antes que o mercado imbutisse no valor dos imoveis essas facilidades na forma de preços mais altos) verá que a demanda certamente será menor e a pressão sobre os valores dos imoveis também.

      Outro aspecto a ser considerado, é que paralelamente a queda da demanda existe ainda o fato dos estoques de imoveis terem aumentando. Há também um grande núnero de imoveis em vias de entrar no mercado, justamente os “vendidos” (em parte para especuladores) na planta durante o auge do “bom imobiliário”, cujas obras se iniciaram em 2009 e 2010 e que devem ser entregues durante 2012 e 2013, quando o credito pode estar mais caro dado a escassez dos recursos da poupança.

      Pessoalmente, portanto, não vejo margens para a manutenção dos valores, as construtoras podem até reduzir os lançamentos como consta na “reportagem”, mas este recurso é limitado pois as grandes estão muito alavancadas. Reduzir demais os lançamentos para equilibrar oferta e demanda implicaria em aumentar muito a dívida em relação ao faturamente o sobretudo em relação ao lucro líquido que tem diminuido muito dado aos aumentos de custos da construção civil. A gafisa é provavelmente o maior exemplo disto, esta reduzindo os lançamentos para diminuir a queima de caixa e paralelamente esta captando recurso no mercado pagando, salvo engano, 125% do CDI. Se a gafisa reduzir demais os lançamentos para os próximos semestres pode simplesmente não ter lucro nenhum e ver a sua dívida crescer absurdamente dado o custo de rolar a mesma. Se a gafisa quebrar a confiaça no setor vai por água a baixo e definitivamente a tendencia para o mercado imobiliário será de baixa.

      Mas vamos ver, 2012 será um ano interessante.

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      • Roger 18 de janeiro de 2012 at 15:45

        Excelente análise. O mercado está caminhando para uma correção severa.

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  • Evandro CPS 17 de janeiro de 2012 at 08:41

    SP: vendas de imóveis novos caem 20,5% em novembro ante 2010

    h t t p : //not.economia.terra.com.br/noticias/noticia.aspx?idNoticia=201201170913_RTR_SPE80G00M

    ________________________________________________________________

    As vendas de imóveis residenciais novos na cidade de São Paulo caíram 20,45% em novembro na comparação com o mesmo mês em 2010, somando 2.601 unidades, informou nesta terça-feira o sindicato que representa o setor na capital paulista, Secovi-SP. Em relação a outubro, houve alta de 29%, enquanto nos 11 meses até outubro o setor acumula queda de 20,8% ante 2010.
    No penúltimo mês de 2011, a velocidade de vendas, medida pela relação de venda sobre oferta, ficou em 13,6%, acima dos 11,6% no mês anterior. Mas, no ano até novembro, o índice médio foi de 13,9%, bem abaixo dos 22,7% um ano antes. Os imóveis com dois dormitórios responderam pela maior parcela do total comercializado em novembro: 53,3%, seguidos por aqueles com três dormitórios, com 28,7%.
    Quanto a lançamentos, foram colocadas no mercado 4.222 unidades em novembro, aumento de 31,3% sobre outubro e alta de 6,34% ano a ano, segundo a Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp).
    Entre janeiro e novembro, foram lançados 30.587 imóveis na capital paulista, crescimento anual de 1,3%. A relativa estabilidade no ritmo de lançamentos comparada à queda na venda de imóveis novos no acumulado do ano foi apontada pelo economista-chefe do Secovi-SP como um comportamento para “repor parte da oferta tradicional da cidade, estimada em aproximadamente 20 mil unidades, com 16.511 imóveis em estoque no final de novembro”, afirmou Celso Petrucci, em nota.
    “Vale lembrar que o mercado imobiliário enfrentou uma situação preocupante de queda na oferta de imóveis novos, que atingiu o nível mínimo de 7,8 mil unidades ofertadas entre agosto e setembro de 2010”, acrescentou.

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    • NTL 17 de janeiro de 2012 at 09:03

      repor a “oferta tradicional” da cidade… seja lá o que isto queira dizer….hehehe

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      • Tomaz 17 de janeiro de 2012 at 09:22

        Ele quis dizer que todas as pessoas com intenção de comprar imóveis em São Paulo se juntaram e, em conjunto, decidiram espontaneamente que não iam comprar nada enquanto o número de imóveis a venda não voltassem a seus níveis históricos.

        O cara é um piadista! Só pode ser! Haja óleo de peroba!

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  • DM 17 de janeiro de 2012 at 09:11

    Esta queda de vendas já era esperada, alias se colocarmos em gráfico as vendas de 2009 para cá veremos o auge de vendas em meados de 2010 e após outubro de 2010 a queda constante (tirando um repique apenas), mas a tendencia de queda acentuada é clara.

    Podem dar a desculpa que for, mas tirando algumas venda é claro que o mercado de imóveis está parado, qualquer pessoa menos inteligente entende isto, mas (sempre tem o mas) existe (como dizem alguns políticos) forças ocultas que teimam em re inventar a realidade e o mercado dizendo que tudo vai muito bem. Ok também acredito em duende, coelho da pascoa e no saci perere, além do curupira é claro.

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  • DM 17 de janeiro de 2012 at 09:17

    Gostei do título da matéria, mas não deixa de ser mais do mesmo:

    Venda de casa nova em SP é a menor em cinco anos

    A venda de residências novas na capital paulista em 2011 foi a menor em cinco anos, informa reportagem de Carolina Matos publicada na Folha desta terça-feira.

    A íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).

    Foram comercializadas cerca de 31 mil unidades, segundo estimativa do Secovi-SP (Sindicato da Habitação). O número não era tão baixo desde 2006, quando foram negociados 28,3 mil imóveis.

    De janeiro a novembro do ano passado, as vendas somaram 24,5 mil unidades, de acordo com levantamento da instituição que vai ser divulgado hoje. Esse total é 20,8% menor que o do mesmo período de 2010. O estudo considera imóveis com três anos no máximo.

    A velocidade de venda também diminuiu. O percentual de residências comercializadas sobre o total oferecido caiu de 22,7%, em média, nos primeiros 11 meses de 2010 para 13,9% em 2011.

    A perda de ritmo do mercado imobiliário residencial também é percebida na região metropolitana de SP, em que foram vendidas, de janeiro a novembro de 2011, 45,1 mil unidades –22,3% menos que no mesmo período do ano anterior.

    Fonte: folha.uol.com.br/mercado/1035231-venda-de-casa-nova-em-sp-e-a-menor-em-cinco-anos.shtml

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  • Moacir 17 de janeiro de 2012 at 09:18

    Que matéria mais ridícula!! Afirmar que o aluguel é um negócio que está cada vez mais rentável só pode ser uma piada! O valor do aluguel hoje representa até 1,2% do valor do imóvel?! kkkkk
    O imóvel que eu tenho alugado eu pago 0,3% do valor do imovel. No imovel ao lado, idêntico, o proprietário tentou alugar por 0,5% do valor e não conseguiu, baixou para 0,3% também e ainda assim demorou mais de 3 meses para consegur inquilino.

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  • MrK 17 de janeiro de 2012 at 09:47

    muito engracado esse papo do preco dos imoveis vai subir com a inflacao…

    se um investidor le isso, ele deveria sair correndo, pois voce nao tem liquidez, desembolsa um caixa alto na entrada, corre riscos na planta, pra que? render inflacao? menos que fundo DI

    nao tem mais jeito, eles mesmo juravam que o preco iria subir forte ate a copa, e agora, inflacao?

    Noticia de Jornal
    Fevereiro – Precos vao se estabilizar pelo ano
    Marco – Precos sofrem apenas desconto, afirma SECOVI
    Abril – Precos nao cairao acima de 10%, foi pequeno ajuste de mercado
    Maio – Ajuste ja encerrou e precos chegaram ao limte
    Junho – Barganhas devem ser aproveitadas, precos podem subir
    Julho – Precos caem 15% e tornam-se investimentos atrativos, recuperacao deve vir a qualquer momento
    Agosto – SECOVI pede calma a proprietarios
    Setembro – SECOVI entende como saudavel o numero de unidades retornadas as construtoras e evita falar de precos
    Outubro – “Nao era bolha, a demanda segue forte e o deficit idem” afirma SECOVI
    Novembro – Demitido economista chefe do SECOVI
    Dezembro – Novo economista do SECOVI garante que 25% foi o limite da queda e espera 2013 de recuperacao

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    • aiwww 17 de janeiro de 2012 at 10:10

      Uso o Trovit para monitorar os preços e tenho observado a queda constante.

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  • Diego RJ 17 de janeiro de 2012 at 09:59

    Ainda acho que os preços vão andar de lado (ficarem mais ou menos estabilizados) até a próxima eleição presidencial. O governo vai fazer de tudo o possível pra segurar a peteca, nem que leve o País inteiro pro buraco. Este é o meu medo, após 2014 um pacote de maldades, com ainda mais aperto na educação, saúde, aposentados ou coisa pior como congelamento de poupança, recessão, descontos nos títulos do tesouro, etc.
    Espero estar errado, mas o governo (e a maioria da população estão cegos). Vivemos num país com péssimos serviços e pagamos preço de primeiro mundo e ainda por cima ficamos orgulhosos disso. O Brasil tá muito bem, deu na TV!!
    A vida tá muito cara pra classe média. O negócio, hoje, é vc ser muito rico ou então ser pobre e ficar comprando no crédito, até estourar. Depois negocia. A classe média paga o pato mais uma vez.

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    • Frank 17 de janeiro de 2012 at 10:24

      pelo q dizem outros foristas do RJ q vêm postando aqui no Bolha, o nosso caso é um pouco diferente.

      não tivemos – ao q eu saiba – essas desacelerações brutais de SP e MG, por exemplo.

      tavlez demore mais…talvez a queda – se vier por aqui – seja + suave q em outras praças.

      vamos ver.

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      • Diego RJ 17 de janeiro de 2012 at 11:33

        É, a realidade do RJ é bem diferente. Esses dias passei por Vitória e vi uma placa de um apto de 2 qtos em um bairro bom, 170 mil. Por esse preço não compro nem um kitnet na ZS do Rio, talvez um kitnet na Tijuca perto de uma favela “pacificada”. Estou pensando em mudar de cidade, conheço algumas pessoas que já estão saindo do RJ , trocando o apto de 1 quarto por um de 3 quartos em outras cidades. Existe a bolha brasileira, mas no Rio é muito pior. Sempre foi mais caro aqui, mas agora parece que a coisa fugiu totalmente do controle.

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      • Andre Luiz 17 de janeiro de 2012 at 12:20

        Frank,

        É preciso lembrar que o RJ não tem um SECOVI/SP divulgando dados. O que temos aqui no Estado são simples impressões dos “especialistas”.

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        • Frank 17 de janeiro de 2012 at 12:57

          mas haveria algo equivalente / semelhante em termo de divulgação de números do setor ?

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    • DM 17 de janeiro de 2012 at 10:34

      Diego, concordo em partes!

      É a nossa triste realidade brasileira, mais uma vez a classe média (para mim a verdadeira) irá pagar o pato, porém acho que o governo mesmo tendo muito interesse em segurar a peteca não vai conseguir, com os valores atuais quase ninguem consegue comprar imóvel, mesmo quem está pensando em trocar também sente a dificuldade, por exemplo, o seu imóvel pseudo valorizou neste período, só que o novo ou que voCê deseja também, se você quiser vender rápido, vai ter que abaixar o valor do seu para ser competitivo, e com isto a diferença você vai ter que absorver.

      Para os novos (ou que estão sendo contruidos) vejo que existem muitos “investidores” com os mesmos e também querem valores absurdos, se o valor não baixar, quem terá condições de comprar? Não sei está é minha visão.

      De meu lado estou desde junho de 2010 procurando um imóvel maior para comprar, na realidade desejo trocar o meu atual por um maior, porém não tenho tanta pressa e não sofro pressão de minha esposa para uma mudança rápida, como quero fazer um up grade meio que definitivo quero encontrar um excelente lugar com um custo benefício muito bom, então tenho que ter paciencia para isto, mas digo que estou acompanhando o mercado desde que decidi trocar de imóvel e enquanto não existir um equilibrio neste mercado eu não vou trocar de imóvel, e vou aproveitando para poupar mais algum dinheirinho.

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    • xyz 17 de janeiro de 2012 at 10:53

      Disse tudo.

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    • Leandro 17 de janeiro de 2012 at 12:23

      E a capa do Correio Braziliense de hoje: “Mundo em crise, e o Brasil de férias”.
      Não li o conteúdo da reportagem, mas já imagino o blá blá blá de sempre.
      Deus tende piedade de nós!

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  • Natal 17 de janeiro de 2012 at 10:16

    São Paulo, terça-feira, 17 de janeiro de 2012

    Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros Venda de casa nova é a menor em 5 anos

    Residências comercializadas em SP em 2011 chegarão a 31 mil, soma mais baixa desde 2006, afirma sindicato

    Até novembro de 2011, foram negociadas 24,5 mil unidades, total 20,8% menor que o de igual período de 2010

    CAROLINA MATOS
    DE SÃO PAULO
    A venda de residências novas na capital paulista em 2011 foi a menor em cinco anos. Foram comercializadas cerca de 31 mil unidades, segundo estimativa do Secovi-SP (Sindicato da Habitação). O número não era tão baixo desde 2006, quando foram negociados 28,3 mil imóveis.

    De janeiro a novembro do ano passado, as vendas somaram 24,5 mil unidades, de acordo com levantamento da instituição que vai ser divulgado hoje. Esse total é 20,8% menor que o do mesmo período de 2010. O estudo considera imóveis com três anos no máximo.

    A velocidade de venda também diminuiu. O percentual de residências comercializadas sobre o total oferecido caiu de 22,7%, em média, nos primeiros 11 meses de 2010 para 13,9% em 2011.

    A perda de ritmo do mercado imobiliário residencial também é percebida na região metropolitana de São Paulo, em que foram vendidas, de janeiro a novembro de 2011, 45,1 mil unidades -22,3% menos que no mesmo período do ano anterior.

    “O resultado de 2011 refletiu a desaceleração da economia do país e a demora do governo federal em liberar as novas regras para o programa Minha Casa, Minha Vida, segmento em que as vendas são mais fortes”, diz Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP.

    A regulamentação, que foi publicada em agosto, aumentou o valor máximo dos imóveis incluídos no programa em São Paulo, no Rio e no Distrito Federal para R$ 170 mil.

    “Além disso, a recuperação dos preços [dos imóveis] entre 2009 e 2011 também contribuiu para a redução do ritmo das vendas.”

    Eduardo Zaidan, vice-presidente de economia do SindusCon-SP (sindicato da construção), afirma que “é muito natural” que o mercado imobiliário cresça a um ritmo menor. “A expansão dos últimos anos era insustentável. Estamos passando por uma acomodação”, diz ele.

    Zaidan destaca que consumidores e construtoras estão se planejando melhor.

    “O setor imobiliário crescerá menos em 2012, mas ainda acima do PIB (Produto Interno Bruto) do país”, diz Alexandra Almawi, economista da Lerosa Investimentos.

    LANÇAMENTOS

    Os dados do Secovi-SP mostram que, em relação aos lançamentos de imóveis residenciais na capital paulista, a quantidade entre janeiro e novembro de 2011 foi praticamente a mesma observada em igual período de 2010, com ligeiro aumento de 1,3% (para 30,6 mil unidades).

    A previsão é que o número fique entre 36 mil e 38 mil no fechamento de 2011, incluindo o mês de dezembro -em 2010, foram 38,2 mil-, e em 38 mil em 2012.

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  • http://investindo-todo-mes.blogspot.com/ 17 de janeiro de 2012 at 10:34

    Seu blog é muito bom!
    Já adicionei nos meus favoritos!

    Abços

    ITM

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  • danilo 17 de janeiro de 2012 at 10:41

    Postei no outro tópico, mas acho que nao houve resposta.
    Gostaria de uma opiniao do pessoal mais fera em análises para descrever a situaçao do Plano Piloto de Brasília. Certamente o crédito tem sido o principal motor dessa bagunça do mercado imobiliário atual, mas como analisar uma regiao atrativa, cujo número de imóveis residenciais é o mesmo de 5 anos atrás? As regioes do entorno do Plano Piloto tiveram aumento significativo de apartamentos, o que gera um questionamento. O estouro afetará logicamente essas regioes com oferta absurda e forçará os preços para baixo, mas e a regiao central, com estabilizaçao no número de moradias, mesmo após o boom a partir de 2008? Como analisar o impacto do PLOC em uma regiao com oferta estabilizada há tento tempo?

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    • Leandro 17 de janeiro de 2012 at 12:28

      Danilo,
      Só no Noroeste serão mais de 20 novas quadras.
      Se colocar só dez blocos por quadra, com 60 apartamentos por bloco, já são mais de 12.000 novos apartamentos.
      Não acho que a oferta esteja estabilizada. Isso é papo de vendedor.
      Aqueles prédios que você vê sendo construídos no Noroeste não representam nem 10% do total do bairro.

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      • danilo 17 de janeiro de 2012 at 15:16

        Desculpe minha ignorancia Leandro. Eu entendia o Plano Piloto só como asa norte e sul. Vc tem razao.

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    • D9 17 de janeiro de 2012 at 17:04

      De acordo com wimoveis (site de compra e venda conhecido), existe algo
      em torno de 4.200 imóveis no Plano Piloto para venda.

      Falar que “no Plano tem poucos imóveis à venda, por isso o preço sobe…”
      tá difícil de acreditar…
      Além disso, esses 4200 tem valor/m2 nos patamares de 8 a 10k o metro2.
      Não tem como lutar contra, é a lei da oferta e da procura.

      Aproveitando: se alguem interessar, tenho um amigo “investidor” vendendo
      um ap no Noroeste, 500k de Ágio + 500k de Chaves + 500k para financiar
      alguém se habilita ??

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  • Frank 17 de janeiro de 2012 at 11:12

    solução bizarra de bancos na Espanha: construir e lançar + prédios…..

    online.wsj.com/article/SB10001424052970204257504577152691054511820.html

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  • Sir Income 17 de janeiro de 2012 at 11:21

    O Mauro Halfed fala que tem bolha imobiliária na china e nas commodities. Ora, então temos um problemão!

    cbn.globoradio.globo.com/comentaristas/mauro-halfeld/MAURO-HALFELD.htm

    Abraços,
    Sir Income
    sirincome.blogspot.com/

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  • Carlos Wagner 17 de janeiro de 2012 at 11:32

    Acabei de presenciar uma coisa interessante no posto de combustivel.

    Eu abasteço num posto onde o pagamento é feito de modo drive thru, são 3 guiches de recebimento. Ao acabar de abastecer parei atras de um honda civic no guiche 2. A demora era tanta que notei que as filas do 2 outros guiches estavam andando e comecei a prestar atenção ao que estava acontecendo com o honda da minha frente.

    Pra minha surpresa, a mulher que tentava pagar, tirava um cartão após o outro para a caixa tentar debitar o custo da gasolina. Acredito que estavam todos estourados…

    Resultado, mudei de guiche, sai de lá, parei em casa pra pegar um documento que é ao lado do posto e quando sai com o carro novamente o honda estava saindo do posto e entrou na avenida na minha frente. Coincidentemente, o meu caminho era o mesmo que o dele e vim seguindo-o. A dona entrou num predio de medio/alto padrao proximo ao meu trabalho.

    Semana passada presenciei algo parecido no mesmo posto…

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    • Inteligivel 17 de janeiro de 2012 at 14:53

      Subprime do cartão de crédito?

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  • Diego RJ 17 de janeiro de 2012 at 11:36

    Desculpe postar novamente, mas postei como resposta, gostaria de postar no corpo dos comentarios.
    É, a realidade do RJ é bem diferente. Esses dias passei por Vitória e vi uma placa de um apto de 2 qtos em um bairro bom, 170 mil. Por esse preço não compro nem um kitnet na ZS do Rio, talvez um kitnet na Tijuca perto de uma favela “pacificada”. Estou pensando em mudar de cidade, conheço algumas pessoas que já estão saindo do RJ , trocando o apto de 1 quarto por um de 3 quartos em outras cidades. Existe a bolha brasileira, mas no Rio é muito pior. Sempre foi mais caro aqui, mas agora parece que a coisa fugiu totalmente do controle.
    Alguém tem alguma opinião sobre o desenrolar da Bolha carioca?

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    • Frank 17 de janeiro de 2012 at 11:59

      “Alguém tem alguma opinião sobre o desenrolar da Bolha carioca?”

      Diego, eu continuo achando q, msm no RJ, os preços estão fora do lugar, i.e., descolados do perfil de renda do comprador tradicional do produto (de acordo com cada bairro).

      portanto, temos elementos p/ qualificar isso como bolha de preço – eu só vejo por enquanto o preço fora do lugar, os números do crédito e exposição bancária não assustam, apesar do crescimento abissal de 4 anos pra cá.

      vc notou bem: os preços de imóvel aqui sempre foram acima de outras praças – talvez perdendo para BSB.

      como o preço/m2 aqui subiu, no acumulado de 4 anos, mais do q as outras praças, essa diferença na verdade se ampliou.

      o q ocorrerá ?

      a cidade é estrangulada geograficamente pela questão da mobilidade urbana.

      e essas barreiras de deslocamento influenciam sobremaneira o preço por aqui (nesse sentido, bem + do q em outras praças importantes no país).

      – Zona Sul:
      > existe realmente uma limitação na ofera (talvez menos do q se apregoa), mas existe.
      > a continuar o cenário de inviabilização (trânsito caótico) da Barra como expansão natural da expansão desse universo sócio-econômico, pode ser q os preços aqui sofram menos em caso de terremoto.
      > quem perderá + em minha opinião serão os muquifos hj vendidos a peso de ouro (em Copa, Catete, Flamengo).

      – Barra e adjacências:
      > aqui a tendência é de, em caso de queda, ela ser + acentuada aqui do q em outros bairros em razão da sobreoferta absurda q vem gerando com o frenesi de construções nos últimos 3 anos
      > só para vc ter uma idéia, a tal da Vila do Pan continua às moscas, mas, msm assim, será construído um novo complexo de prédios para abrigar os atletas dos Jogos Olímpicos.
      > há uma qtde cavalar de imóveis subocupas e muito mais no forno para ser entregue na região do Rio 2, Aut[odromo e Rio Centro.
      > não vejo como segurar o preço aqui
      > na verdade, vejo como cenário provável o governo aproveitar os imóveis micados q existirão aqui para fazer política social e aproveitar para acomodar a classe méida baixa (ferrando + ainda o desavisado q por lá tenha comprado).

      Tijua e a Zona Norte “boa”:
      > se o caos do trânsito não melhorar na Baixada de jacarepaguá, vejo boas perspectivas (relativas) para Tijuca e parte boa da Zona Norte (algo q já vem ocorrendo, com a realocação de pessoas expulsas do aluguel da Zona Sul).

      portanto existe uma variável aí – acesso à Baixada de Jacarepáguá (q inclui Barra) – q vai determinar o quantum de queda nos preços na cidade (se a queda vier…).

      enrolei, enrolei, e não respondi sua pergunta 🙂

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    • Lucas Mendes 17 de janeiro de 2012 at 12:09

      Bem vou tentar falar alguma coisa: No Rio de janeiro a coisa chega a ser surreal. Kitnete em Copacabana valor de R$300.000,00 um absurdo. Uma amiga minha comprou um quarto e sala em 2006 no Catete por R$ 55.000,00 e hoje estão pedindo no mesmo prédio R$ 350.000,00. Isso se deve unicamente ao crédito solto. O prazo aumentou para 30 anos, se o governo quiser manter a bolha aumenta o prazo pra 50 (como a Espanha fez). O que acho é que ninguém em sâ consciência deve comprar ao preço que está. O rio de janeiro tem a desculpa a mais das Olimpíadas mas isso é balela vide China e agora Londres. O que eu percebo, e posso dizer pois tenho comércio, o medo generalizado de inflação e por mais que o imóvel esteja caro, a premissa de que imóvel sempre foi um porto seguro em tempos de inflação. Ora se o imóvel que alugo aumenta de preços automaticamente aumento o preço do meu serviço, minha mercadoria.
      Infelizmente só com um pouco de crise e suas consequências amargas: aumento do desemprego, inadimplência, retomada de imóveis, aperto no crédito é que vejo alguma luz.
      Ora com o dolar e o euro baixando de preços é lógico que a corrida para investimentos seguros – ouro, prata, imóvel. Voltando a economia americana a andar e o real desvalorizar, vc não vai querer uma ativo em reais (imóvel) que venha a ter ser preço de mercado depreciar rapidamente. O conselho que eu possa dar e não sei se estou certo é que tenha muita PACIÊNCIA pra não fazer um péssimo negócio!!!

      Abraços do Lucas Mendes

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      • Diego RJ 17 de janeiro de 2012 at 13:16

        Lucas Mendes/Frank
        Valeu pela postagem. Tá difícil a situação. Estou achando que no Rio só vai melhorar depois das eleicoes presidenciais.
        Quanto ao Catete/Gloria, os preços estão um absurdo. Eu moro no Catete, e aqui sempre foi um bairro “inicio da ZS” menos central. No entanto, além da bolha, existe um Renascimento do RJ, com o crescimento da Lapa e investimentos do Eike na região do hotel Gloria. Acho que, no RJ, além da bolha, existe um algo a mais – a cidade está na moda no mundo, vários investimentos gringos, etc. Mas que não dá pra entender uma cidade com infraestrutura péssima – tipo esgoto na rua, lixo, falta de calçadas decentes, favelas sempre próximas à sua moradia, ser tão cara…
        Acho que temos que rezar pra que consigamos sobreviver até 2014, ou mudar de cidade.
        abs

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  • jacob 17 de janeiro de 2012 at 11:46

    1,2% a.m.???
    Me mostra onde que compro ainda hoje, com bolha e tudo.
    O cara para dizer uma asneira desta e muito cara de pau. Ta na cara que como os investidores que compravam para revender pularam fora, estao tentando atrair gente para investir com objetivo de alugar. Claro que nao vao atrair ninguem com uma reportagem destas. Desespero completo.

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  • augusto 17 de janeiro de 2012 at 11:54

    Vendas de imóveis usados no estado SP caem 18,3% em outubro em relação a setembro que já havia caido 5,5% , é o que informa a pesquisa do Creci – SP.
    Examinando a pesquisa muito bem feita por sinal, e com dados fornecidos pelas proprias imobiliarias, observa-se que excetuando-se uma ou outra cidade do interior e Santo no litoral, na quase totalidade das cidades grandes do estado sp raramente o preço do m2 de área útil ultrapassou R$ 2.500,00. Em casos esporádicos chegou a 3 mil.
    Os proprietarios podem continuar sonhando, os corretores podem continuar ladrando, e as imobiliaris blefando, mas pelo menos no interior e litoral do estado sp, exceto Santos, não se paga mais que R$ 2.500,00 por m2 (excessões existem, pois afinal de contas sempre tem algum jogadorzinho de futebol, cantorzinho, lavador de dinheiro, ou ricão, que são e serão sempre excessões.).
    Com preços maiores que os aceitos pelo mercado os imóveis sobram e não tem interessados em compra

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  • Galvão 17 de janeiro de 2012 at 12:00

    Na casa que moro aqui em Brasília, o valor de venda atual está em R$ 750.000.
    Pago aluguel de R$ 1.800,00, portanto, 0,24%.

    Vê-se que é um ótimo investimento!!!!!

    0
    • Fernanda 17 de janeiro de 2012 at 15:25

      Moro num apartamento de dois quartos, um banheiro, sala, cozinha e uma vaga na garagem, num prédio construído em 2006, no bairro da Mooca. Liguei para a placa de “Vende-se” que está aniversariando aqui no portão do prédio e o preço que me passaram foi de 250 mil reais. Mesmo considerando este valor absurdo, o proprietário nunca conseguiria retorno de 1,2% ao mês, visto que pago 1500 reais de aluguel E CONDOMÍNIO.

      Conversa pra bolhudo conseguir domir.

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    • suelen 17 de janeiro de 2012 at 19:39

      Pago R$ 1.300 em um quarto e sala no flamengo. Meu contrato tem um ano. Já vi há um tempo no Zap apartemento no meu prédio MENOR alguns metros quadrados por R$ 320.000.

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  • raflemos 17 de janeiro de 2012 at 12:18

    ht tp :// g1.globo.com/economia/noticia/2012/01/venda-de-imoveis-novos-em-sp-cai-em-novembro-diz-secovi.html

    Não importa os dados reais, os caras sempre tem uma desculpa na ponta da lingua, mas acho que daqui a no máximo uns seis meses ou um ano, a fase da negação (a ganância distorce a realidade e o discernimento! ) vai estar acabando e o momento psicologico será outro.

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  • Carlos_ 17 de janeiro de 2012 at 12:47

    O que é interessante é ver que em 2007 e 2008 as vendas eram normais. Toda aquela história de ‘mercado travado’, ‘falta de crédito’, ‘não se comprava nem vendia nada antes, por isso a demanda reprimida’ cai por terra.

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  • Elias 17 de janeiro de 2012 at 13:03

    “O que é interessante é ver que em 2007 e 2008 as vendas eram normais.”

    Também estava refletindo sobre isso, Carlos.

    Antes da bolha, o mercado estava travado, pois, não havia crédito.

    Aí veio o crédito farto e os preços subiram astronomicamente. Fase da euforia.

    Agora, a renda melhorou, o crédito continua farto, mas as vendas travaram.

    O que aconteceu? Se a situação é a melhor em anos, por que a Cyrela não conseguiu vender tudo que lançou?

    Considerando que o mercado atingiu o “preço de equilíbrio”, as vendas não deveriam sofrer essa queda, deveriam se estabilizar também.

    Alguma coisa não se encaixa, não acham?

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  • Flavio Alves 17 de janeiro de 2012 at 13:08

    http://www.jb.com.br/economia/noticias/2012/01/17/mercado-imobiliario-de-sao-paulo-cresce-29-em-novembro/

    X

    htttp://g1.globo.com/economia/noticia/2012/01/venda-de-imoveis-novos-em-sp-cai-em-novembro-diz-secovi.html

    Responda rápido: Quem fala a verdade? Quem tem ligação com alguma construtora ou imobiliária????????

    0
  • MrK 17 de janeiro de 2012 at 13:09

    Exemplo SIMPLES para enteder a alta do aluguel atual:

    Imagine uma cidade com 100 imoveis e existem 90 pessoas morando (todos inquilinos).

    Imoveis a alugar = 100
    Imoveis a alugar vazios = 10
    Inquilinos desesperados = 0

    De repente, o dono de 5 desses imoveis soube que o preco subiu muito, muito mais que o aluguel, e que precisa aproveitar o momento e vender, tira os inquilinos e poe a venda! Como tinhamos 10 imoveis vazios a alugar, eles sao usados.

    Imoveis a alugar = 95
    Imoveis a alugar vazios = 5
    Inquilinos desesperados = 0

    Aproveitando a onda, o dono de mais 4 imoveis fez a mesma coisa, os inquilinos foram pegando o que tem

    Imoveis a alugar = 91
    Imoveis a alugar vazios = 1
    Inquilinos desesperados = 0

    Agora o bicho pegou, pois o dono de outros 3 imoveis fez o mesmo movimento, afinal, todo mundo quer surfar na onda, certo? como so tinhamos 1 imovel vazio e agora 3 pessoas “na rua”, ficamos com 2 desesperados

    Imoveis a alugar = 88
    Imoveis a alugar vazios = 0
    Inquilinos desesperados = 2

    E o dono de outros 3 imoveis fez o mesmissimo movimento

    Imoveis a alugar = 85
    Imoveis a alugar vazios = 0
    Inquilinos desesperados = 5

    Percebam que a cada vez que o dono de um imovel tira ele do universo de alugar, para vender, temos 2 efeitos perversos: Desaparece um ponto na oferta e aumenta um ponto na demanda (pois o inquilino vai pra rua), no inicio o mercado se acomoda, pois sempre ha um estoque, o problema que numa bolha isso eh feito MUITAS vezes, em funcao do preco astronomico de venda que o imovel atinge, logo a cidade fica sem estoque e os inquilinos desesperados pagam o que for pelo que existe no mercado, subindo muito os precos

    em outras palavras: NAO E’ a super renda o principal efeito que esta aumentando o preco dos alugueis e sim a escasses em funcao da bolha

    querem a boa noticia agora? como imovel parado significa prejuizo, muitos devem voltar ao mercado de aluguel, ajudando a acalmar a situacao em algum momento, quando nao sei dizer.

    0
    • Noire 17 de janeiro de 2012 at 13:26

      Exatamente, esse efeito de equilíbrio deve acontecer entre o final de 2012 e ao longo de 2013 aqui no RJ.

      Conheço histórias de pessoas que estão perdendo consumo para pagar moradia, adiando cursos, pós graduação, casamento, etc, para pagar para MORAR, isso não é normal. Uma hora essa brincadeira terá que acabar…

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  • Noire 17 de janeiro de 2012 at 13:21

    Estamos na fase de dizer que os valores dos aluguéis estão altos para pegar as últimas sardinhas do mercado, ou seja, acharem que o valor do aluguel está um absurdo e levar o cara a comprar um imóvel…

    Por que está alto? Óbvio, os que tinham AP alugado colocaram para vender, gerando uma demanda absurda para poder alugar os poucos que restaram.

    Com a enchurrada de imóveis que estão por vir em 2012/13, o mercado irá equilibrar, para BAIXO, os preços dos aluguéis e os valores dos imóveis. Aguardem…

    http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/imoveis/noticias/os-bairros-com-alugueis-mais-caros-de-rio-e-sao-paulo?p=1#link

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    • xyz 17 de janeiro de 2012 at 15:21

      Não tenho NENHUMA dúvida disso.

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  • Carlos Wagner 17 de janeiro de 2012 at 15:52

    Por curiosidade, estive dando uma olhada nos valores de alugueis praticados em Taubaté/SP. Afinal, meu contrato de locação prevê que, tanto o inquilino como o proprietario pode pedir ou sair do imovel, sem pagar multa, após 15 meses do incio do contrato. A proprietaria disse que estava fazendo planos de casar e tal e que podia precisar do imovel antes dos 30 meses. Até ai, tudo bem!

    Como os 15 meses vencem em setembro/2012, resolvi ja ir dando uma olhada no que o mercado oferece. Fiquei assustado!

    Aptos velhos, sem infra nenhuma, nada de lazer de 2 quartos e com 1 vaga por 1200. Casinha caindo aos pedaços por 1500, 1800…

    Aptos novos, recem entregues 3 dorms, 100 m2 por 4k, 5,5k…

    Taubaté não comporta isso. Uma pessoa pra alugar um apto de 4k precisa comprovar renda de 12k – ou seja, 3x o valor do aluguel.

    Seguindo o mesmo raciocinio, uma pessoa que ganha5k ou 6k vai se sujeitar a morar mal, numa casinha caindo aos pedaços num bairro perigoso por 1800k?

    Sei nao…Mas eu acho que a proprietaria vai me pedir o Apto visando pedir um preço muito mais alto sem levar em consideração que conservo o imovel, sou bom pagador entre outras qualidades.

    Porém, conto com a desaceleração do mercado até o fim do ano e uma volta a normalidade!

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  • Sem Nome 17 de janeiro de 2012 at 23:58

    Muito interessante este tópico (fui um dos leitores do blog que solicitou este tema).

    Quanto à bolha dos aluguéis posso citar como exemplo o meu caso.

    Moro de aluguel em um apartamento de 01 dormitório na Vila Nova Conceição (São Paulo, Capital).

    Em Set/2011 venceu o meu contrato de aluguel. Para a renovação o proprietário queria um reajuste de 82%.

    Resultado: devolvi o apartamento e aluguei outro no mesmo prédio e no mesmo andar (também de 01 dormitório, porém com a sala maior) por 36% a mais do que eu estava pagando. O apartamento que eu morava está vazio até hoje (detalhe, aqui na Vila Nova Conceição realmente existe pouca oferta de apartamentos de 01 dormitório).

    Estou impressionado com o número de mudanças que ocorreu a partir do último trimestre do ano passado. Toda semana alguém está indo embora. Pela pesquisa que eu fiz há vários apartamentos vazios para aluguel no prédio.

    Neste novo contrato, estou pagando 0,4% de aluguel, um pouco acima da média de mercado atual (0,3%), talvez este valor “um pouco alto” justifique-se pela localização do imóvel (e falta de oferta de apartamentos deste tipo no bairro).

    Obviamente a minha renda não acompanhou a alta do aluguel. Pelo menos na área que eu trabalho não houve aumento generalizado dos salários, conforme cita o consultor do SECOVI. Na verdade foi muito pelo contrário, os salários reduziram quando comparados há 10 anos. Talvez eu esteja na profissão errada, preciso pedir uns conselhos para o pessoal SECOVI.

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  • Josimar 18 de janeiro de 2012 at 01:12

    Concordo com todas analises aqui e tenho lido muito, mas sinceramente meu desanimo só aumenta.

    Creio que se a coisa cair um dia, levarão alguns anos até que tudo volte a normalidade.

    Se arrependimento matasse viu, deixei de comprar apto. Novo em SP na planta em 2007, 90m de área útil a 180 mil na regiao da casa verde, ZN.

    Os alugueis aqui ns regiao estao altos demais, porém tenho visto que os Imoveis estao há muitos meses parados para locar, e os proprietários nao diminuem nada do valor, na verdade tem gente que esta bancando condomínio na espera de um bom contrato…

    Só rezando viu, ta demais…

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    • eam 18 de janeiro de 2012 at 08:55

      Josimar, 180k em 2007 era (e ainda é) muito dinheiro para um apartamento de de 90m2 na Casa Verde (nada contra a região, ok), portanto não compare os preços atuais aos que eram praticados há 4 ou 5 anos.

      Pra ter uma idéia, em meados de 2009 estava pra fechar negócio num apto de 75m2 em um ótimo local de Santana por 160k, e só não saiu porque o proprietário “cancelou” a venda (e claro, me devolveu o sinal em dobro).

      De qualquer forma, comparar os “preços bolhudos” atuais com os preços praticados antes desta explosão imobiliária é “auto-flagelação”.

      Sobre os aluguéis, principalmente em nossa região, ZN de SP, procure bem pois você pode encontrar boas surpresas, principalmente na região do Tucuruvi, Jardim São Paulo, Parada Inglesa e Vila Maria (região onde resido). Dê uma boa pesquisada no site ZN Imóveis, apenas para efeito de pesquisa de oferta, não de preço, visite a região e converse com moradoreszeladores dos lugares onde você tiver interesse.

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