Indicadores mostram que euforia está no fim – Gazeta do Povo
Mais uma reportagem mostrando a desaceleração do mercado imobiliário em Curitiba. Para quem não sabe, participei de forma indireta com esta reportagem, pois a reporter entrou em contato comigo, para conseguir algumas informações.
Fonte: http://www.gazetadopovo.com.br/economia/conteudo.phtml?id=1160589
Após forte crescimento nos últimos anos, o setor imobiliário começa a dar os primeiros sinais de desaquecimento, influenciado pelos preços altos e pela desaceleração da demanda. O mercado deve bater mais um recorde em 2011, mas o valor dos imóveis já está subindo em um ritmo mais lento, e é cada vez mais difícil encontrar empreendimentos que são vendidos 100% na ocasião do lançamento, como ocorria no ano passado.
A grande oferta de lançamentos está fazendo com que o cliente pesquise e demore mais para fechar o negócio. “Vender 100% das unidades de um empreendimento novo em 90 dias não ocorre mais, como no ano passado. O mercado começa a entrar em um período de acomodação”, diz Normando Baú, presidente do Sinduscon-PR.Os preços continuam a subir, mas em ritmo menos intenso do que o verificado no ano passado. O valor do metro quadrado em Curitiba, que chegou a valorizar 25% em 2010, hoje avança a taxas de 17%.
O volume de financiamentos com recursos da poupança, que cresceu 70% no ano passado no estado, ainda é forte, mas também começa a perder fôlego. Nos primeiros cinco meses do ano, o avanço caiu para 53%, para R$1,65 bilhão.
As construtoras já dão indicações de que pretendem colocar o pé no freio dos lançamentos nos próximos meses. O volume de unidades liberadas para construção futura entre empreendimentos verticais e horizontais (14.395 unidades) em Curitiba caiu 4% no primeiro semestre em relação ao mesmo período do ano passado, depois de avançar 20% em 2010, e atingir 33 mil unidades.
O movimento é puxado pelas grandes empresas do setor, com atuação nacional. A Cyrela e a MRV informaram que o ritmo de venda no segundo trimestre teve queda em relação ao mesmo período do ano passado. A PDG Realty anunciou que prevê que a velocidade de venda menor na segunda metade do ano e a Brookfield, por sua vez, revisou para baixo sua projeção de crescimento para 2011.
A previsão inicial das construtoras era quase dobrar o volume de apartamentos lançados em Curitiba em 2011 em relação ao ano passado, quando alcançou 10 mil unidades, mas Normando Baú diz que considera difícil atingir esse desempenho. “Tivemos um primeiro semestre muito forte, mas no ano acredito que o crescimento fique em 50%, mas será recorde”, afirma. Para ele, as boas condições de renda, emprego e crédito, que impulsionaram o boom do setor, se mantêm, mesmo com a crise internacional.
Segundo o Sinduscon, na média, a velocidade de venda em Curitiba está estável, mas o comportamento é desigual conforme o padrão do empreendimento. “Nos apartamentos de alto padrão, por exemplo, as vendas estão mais lentas, diz Baú.
A grande dúvida das empresas do setor é saber quando a demanda vai começar a saturar. “Nos últimos anos, o setor atendeu também a demanda reprimida. Curitiba ficou muitos anos lançando uma quantidade de imóveis menor do que a procura. Agora o setor está chegando a uma fase de maturidade, que começa no segundo semestre desse ano e deve ir até provavelmente o fim de 2013”, prevê Fábio Tadeu Araujo, economista da Brain, consultoria, especializada em mercado imobiliário. Nesse novo cenário, a tendência é que as empresas passem a fazer lançamentos de menor porte e o mercado registre velocidade de venda menor, principalmente em produtos mais saturados e bairros mais concentrados de empreendimentos novos.
Calote de investidor ‘descapitalizado’ preocupa o setor
Uma parte dos imóveis novos que começam a ser entregues agora estão nas mãos de investidores, que compraram na planta há dois, três anos, e que agora querem realizar suas vendas. Embora as entidades e construtoras evitem falar sobre esses compradores, sabe-se, nos bastidores do mercado, que há uma preocupação com aqueles investidores pouco capitalizados, que não têm dinheiro para quitar a dívida ou crédito para honrar o financiamento na entrega das chaves. São investidores que se empolgaram com a possibilidade de ganhos com o boom do setor, mas que não tinham capital e nem experiência de aplicação em imóveis, que são conhecidos pela pouca liquidez na hora da venda. Sem dinheiro, eles provavelmente vão precisar vender rapidamente os imóveis e, em um cenário de grande oferta, poderão começar a depreciar os preços. Estima-se que haja um volume pequeno de investidores nessas condições, mas é possível observar em Curitiba alguns empreendimentos em fase final de acabamento já com cinco, seis unidades com placas de venda. “Aquele que compra e não tem como honrar o financiamento não é investidor, é especulador. E isso não é saudável para o mercado. Conheço dois casos de construtoras que tiveram que retomar o imóvel de pessoas que não conseguiram pagar na entrega. Mas em geral quem atua como investidor nesse mercado está capitalizado”, afirma Gustavo Selig, presidente da Ademi. Para barrar o investidor depreparado, algumas construtoras têm aumentado os porcentuais das taxas de transferência de imóveis. (CR)
Imóveis menores têm valorização superior
Os apartamentos de um e quatro quartos são os que apresentaram uma redução maior no ritmo de alta de preços nesse ano, segundo dados da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná (Ademi).
Depois de subirem 31,3% em 2010, as unidades de um quarto estavam com valorização de 9,3% até maio desse ano (último dado disponível). O preço médio do metro quadrado por área total desse tipo de imóvel ficou em R$ 3.277,32.
No caso dos apartamentos de quatro quartos, o aumento dos preços, que atingiu 34,3% em 2010, ficou em 10,8% nesse ano, para R$ 3.272.
Os preços dos apartamentos de três quartos também estão subindo menos – depois de uma alta de 20,6% em 2010, eles estão 15,1% mais caros e em maio o metro quadrado estava em R$ 2.554,99. A exceção ficou por conta dos apartamentos de dois dormitórios, que fizeram o movimento contrário: o aumento passou de 8,3% para 20,7% entre 2010 e 2011. Em maio, o preço médio do metro quadrado estava em R$ 2.483,75.
Para Gustavo Selig, presidente da Ademi, os preços não devem mais repetir as taxas de crescimento de anos anteriores – quando chegaram a aumentar entre 25% e 32% – mas a tendência, no médio prazo, ainda é de valorização: entre 15% e 18% ao ano.
Construção
Oferta pode recuar até 35%
Nos próximos dois anos, o volume anual de unidades liberadas para construção em Curitiba deve recuar até 35% – dos atuais 33 mil para entre 17 mil e 23 mil unidades, segundo projeção da Brain Bureau de Inteligência Corporativa, especializada em dados sobre o mercado imobiliário. “Desse total, acredito que entre 12 mil e 15 mil serão para o mercado vertical, que é mais ou menos o tamanho da demanda adicional por ano da cidade” afirma Fábio Tadeu Araújo, sócio consultor. (CR)
“mas a tendência, no médio prazo, ainda é de valorização: entre 15% e 18% ao ano.”
Só neste ano, segundo o texto, altas de quase 10%.
Ano passado, altas de 30%.
E os caras ainda vêem espaço pra continuar “valorizando”.
Haja “renda e demanda”…
Mais uma notícia
http://correiobraziliense.lugarcerto.com.br/app/noticia/ultimas/2011/08/22/interna_ultimas,45029/depois-de-uma-escalada-sem-precedentes-valor-das-moradias-comeca-a-cair.shtml
Eu acho muito engraçada a opinião desses analistas do mercado imobiliario quando dizem que a queda de preços ja era esperada pporque nos grandes centros urbanos, onde a corrida por imóveis foi mais acentuada, os preços do metro quadro já atingiram o teto. Até pouco tempo eles diziam que os imoveis se valorizariam por, pelo menos, mais 5 anos. Agora que a queda está ocorrendo o discurso é em favor de uma acomodação de preços.
Acomodação de preços é algo muitissimo diferente de queda de preços. A desculpa e a mudança de discurso de valorização para acomodação não cola, é nitida a tentativa de conter a inveitavel queda por meio de discursos vazios a fim de pintar uma realidade conjuntural que não é percebida no cotidiano da população.
Vamos ver até onde esses analistas vão chegar para justificar o injustificavel.
Eles tem que justificar o salário deles…hehe
Cadê agora o pessoal que dizia que preço de imóvel nunca cai?
Eles não fazem análise. Fazem propaganda. É isso que as pessoas tem EXTREMA dificuldade em entender.
É por isso que na enquente do mês passado, eu votei que a bolha estouraria em até 12 meses
Tá claro que não tem mais folego, impossível isso durar até 2016 como outros dizem, pois a bolha ou sobe ou estoura, não existe estabilização em função do efeito manada (se os preços comecam a cair, os especuladores saem vendendo pra tentar se desfazer dos imóveis no pico, como a liquidez é baixa, comecam a vender com descontos)
PROVÁVEIS PRÓXIMOS PASSOS:
1- MAQUIAGEM DOS DESCONTOS: Reportagens com as mesmas figurinhas de imobiliarias dizendo que os descontos estão excelentes e são uma ótima oportunidade de compra, falarão de descontos de 5% como se fosse uma maravilha (Na verdade, na prática estaremos vendo descontos maiores que os anunciados)
2- PROMOÇÕES DE CONSTRUTORAS: As construtoras oferecerão “promoções imperdíveis”, com carro, viagem e quem sabe descontos de 5% como se fosse mesmo um presente de pai pra filho “oportunidade única” lerão muito isso.
3- NA VIDA REAL, veremos os investidores comecando a se preocupar, os mais espertos pensarão em sair no zero a zer, já os mais turrões negarão e não aceitarão isso, vão falar: “Só vendo com lucro, me recuso a baixar o preço”, mas vai ser inevitável o prejuizo
4- QUANDO OS PREÇOS CAIREM DE VERDADE e comecarmos a vermos descontos de até 20%, vão achar alguém pra por a culpa: Investidores internacionais, mídia, a zelite, o blog bolha imobiliária….
Onde moro os preços subiram repentinamente mais de 70 %. Loucura total.
Acredito em baixa de 50 %, até mais. Qualquer porcaria por 200.000 dilmas, e entrar para morar tem que reformar gastando por baixo 50.000 dilmas.
Os preços atuais estão absurdamente fora da real, ninguém compra ou vende frente à realidade exposta. Os negócios pararam.
Eduardo Zé, onde você mora?
Mas como você não anuncia no referido jornal, sua opinião teve que ficar de fora, não é? rsrsrs
Você acha que o site deles, cheio de anúncios de construtoras, iam falar do “Bolha man”…hahaha
Quem acompanha o blog e lê todas as reportagens que foram postadas aqui, já ta dando pra concluir fácil fácil que a coisa não anda boa pra galera dos imóveis (construtoras, imobiliárias, corretores, etc), as mesmas angústias que a gente sentiu ao longo deste tempo todo quando viamos os preços subindo eles tão tendo agora também: vendas baixas, oferda absurda de imóveis a venda, juros altos, menos compradores, compradores sem dinheiro pra pagar o imóvel pronto, etc.
Já é ora das coisas caírem, se o governo não tomar partido a favor das “coitadinhas” das construtoras, não vejo outra alternativa para elas a não ser abaixar os preços, também eu já estava com medo das coisas saírem do lado financeiro e eles partirem pro lado pessoal, a ponto de começarem a exigir outras coisas como a primeira noite da noiva pra poder vender um imóvel ao futuro casal, sei lá tem gente que gosta de copiar estas coisas de antigamente.
Lucas,
Eu entendo bem o que você está falando.
Abandonei a carreira de corretor, alguns meses depois de começar. Não ganhei um centavo sequer, só tive gastos,participei de um monte de convenções que só servem para inflar o ego de diretores, gerentes, coordenadores e as 6 dúzia de corretores que puxam o saco dos citados anteriormente e ficam com todas as vendas para eles. O empreendimento que eu fazia plantão era um MCMV da Tenda, que só vai começar a vender no fim de setembro, 4 meses depois do pirata, e para piorar, tem os corretores mais antigos, cheios de esquemas e que já reservaram a 1ª fase inteira só para eles. Eu trabalhava em Araucária, Região Metropolitana de Curitiba, outra cidade com preços de imóveis superfaturados.
uma hora a barca vira.
Na opinião de vcs é honesto “especular” com imóveis?
Sim
quando o governo permite, é natural que as pessoas façam tudo atrás de dinheiro, se alguém foi omisso foi o governo e não os especuladores.
agora, uma coisa tem que ser dita: Quem especula tem que ter estomago pra ganhar e pra perder também! O que não pode é: Ganhou fica bonita, perdeu o governo ajuda com dinheiro público! Tem que aguentar o tranco, se não, nem entre.
Na hora de ganhar, alguns ganham!!!
Na hora de perder, todos perdem!!!
Concordo com o MrK. Especular é honesto. Vc pode comprar qualquer bem por X e tentar vender por 1,5X, 2X ou 3X. As pessoas fazem isso com ações e ninguém reclama.
Discordo em culpar o governo. As pessoas tem de assumir suas responsabilidades. Não podem ser eternamente adolescentes. Se deu certo, legal. Se não deu, a culpa é do governo. Como assim? Querem um “estado-babá”?
Existe uma coisa chamada “livre arbítrio” que é uma das mais preciosas manifestações da condição humana. Só que o exercício desse poder (o poder decisório) deve ser acompanhado de responsabilidade.
A minha opinião é: Especular com qualquer outra coisa, não vejo problema…Mas especular com imóveis, que é um direito do cidadão, que é algo para a vida e para sua familia, acho totalmente sem noção…
Bolha, concordo contigo, aluguel compulsório já!!!
Iury (o maluco) :))
Bolha, até que entendo a sua opinião, mas isso faz parte. o mundo tá cheio disso. na tv, por exemplo, tem programas e mais programas que vivem da desgraça alheia. e tem gente que gosta de assistir. é como disse o colega: quer especular? especule. mas quando a casa cair aguente o tranco. eu, por exemplo, acho que a especulação de imoveis faz parte, mas nao conseguiria viver disso, principalmente por causa da péssima liquidez que esse investimento tem.
Pois é…Por isso aguardamos o fim do mundo em 2012….hehehe
Concordo com o Bolha. O mercado de imóveis deve ser regulado pois é bem essencial. Hoje, em dias de enorme liquidez internacional, é muito simples que fundos estrangeiros entrem e causem um estrago grande, sem que haja grande benefício para a economia ou para os brasileiros.
Em outros bens a demanda se ajusta mais facilmente, mas moradia é indispensável e muitos pobres-diabos têm poder de barganha muito pequeno na negociação.
Aliás, a própria expansão das cidades, construção de novas moradias, proteção contra a construção sobre áreas protegidas etc, tudo isso deve ser regulado pois o mercado simplesmente não sabe fazer isso de forma satisfatória, pois não tem visão de conjunto. É só ver o caos que se constata em cidades deixadas a esmo, sem planejamento.
O problema é que só existe capitalista do dinheiro alheio.
Risco sim desde que seja do governo.
Felipe, eu também acho que o governo foi omisso nesta parte, existem às agências como ANATEL, ANEEL que dão equilíbrio na relação entre consumidor e empresa, elas não deixam a coisa fugir muito do controle. Agora quanto aos imóveis, o Governo só observou e não fez nada, mesmo com estes aumentos contaminando vários índices que medem a inflação, ele liberou o crédito e deixou comprador e Empresas (construtoras e imobiliárias) negociarem sozinhos, nesta relação entre o menor e o maior todo mundo sabe quem sempre leva a melhor.
É honesto e legítimo.
MAS imóveis NUNCA (exceto uma janela aberta há algum tempo atrás, que já fechou e gerou esta bolha que vemos) foi um bom ativo para especular.
O que não é honesto muito menos legítimo é a especulação muito comum feita por agentes públlicos desonestos que compram certos terrenos que sabem que vão valorizar, ou por informação previlegiada ou até por influência nas decisões, em decorrência de grandes investimos públicos.
…privilegiada…
Sim, você não obriga ninguém a comprar ou a vender nada (em tese).
O problema aparece quando, por acesso à mídia e aos “formadores” de opinião, você consegue passar uma imagem irreal de mercado para o público consumidor.
Por exemplo, eu acho honesto você comprar algo por X e vender por 1,5X. Se tem alguém querendo comprar, por que não vender!?!?
Agora, propagar que “se não comprar agora, não vai comprar nunca”, “vai render 20% a.a.”, “compra agora, para vender depois com ágio” e outras famosas frases de corretor, já parte para o campo do questionável.
É por isso que, no documentos de publicidade, só conta “ótimo investimento”, mas não as frases de alguns “corretores”. Aliás, os tais “corretores” deveriam agir (por concepção) como autônomos. Só que esses escalados pelas construtoras são empregados sem carteira assinada. Rola solta a sonegação de contribuição ao INSS e de IR.
Sim,
tudo pode ser comprado ou vendido, mas a realidade e que imovel nao e a brincadeira que muitos estao achando! Digo isso porque ja tive a ingrata tarefa de ser cobrador de aluguel do meu pai, que tinha imoveis de investimento. O ultimo que sobrou (ele se livrou de outros tres) esta na justica pois, apos pagar cerca de 14 anos (como sempre digo, aluguel nao paga prestacao deste investimento), o saldo devedor equivale a DOIS apartamentos. E ai, vai encarar? Tem gente achando que e facil ficar rico sem trabalhar.
Desde 2009, quando consegui minha transferencia pra minha cidade natal – Taubaté, vinha notando que os preços na cidade estavam fugindo do real, com a unica e exclusiva justificativa que ficava proximo ao centro da cidade. Em roda de amigos eu sempre mencionava que o pessoal estava ficando maluco, que achavam que o centro da cidade de Taubaté era o centro do universo. As construtoras da cidade, que detinham parte de alguns empreendimentos entregues naquela época, estavam inflacionando os alugueis e contribuindo para a disparada dos preços de forma insana.
Com essa euforia, empreendientos inteiros derretiam no coquetel de lançamento. Eu achava loucura um ap de 2 qtos, sem area de lazer ser vendido por 200 mil, preço que pra taubaté é um absurdo. Casas que custavam 350 mil, em 2005, estar custando 1,5 milhão num lugar onde a renda média da cidade não passa de 2.500k.
Posso observar claramente que a margem de desconto de 20% mencionada por colegas acima, está aquem da realidade. Eu acredito que os preços vão cair ainda mais. Vi, semana passada, 3 anuncios de um empreendimento de alto padrão com 4 qtos cair de 1,2 milhão, para 700 mil, isso porque foi lançado, em 2009, por 400k. Poderia citar outros exemplos, mas vou me conter a apenas esse.
Eu vejo o seguinte cenario para que essa situação de preços atuais, ou valorização de 18% a.a. até 2016, possa ser sustentavel: O governo vai ter que liberar credito irresponsavelmente e acima da garantia considerada conservadora para que as pessoas possam alcançar o volume de capital suficiente para que possam bancar os preços atuais! Não vejo outra saida. Isto feito, o que deveria ser “sustentavel” passa a ser de extremo risco para as instituições financeiras.
O governo esta entre a cruz e a espada. Medidas impopulares são necessarias nesse momento, e com certa urgencia, para conter o tombo, que se mostra a cada dia mais iminente. Mas a pergunta é: Será que o governo vai colocar em risco sua permanencia no poder com tais medidas?
Fica ai a questão para reflexão…
Carlos Wagner,
Para colocar em perspectiva. Uma valorização de 18%/ano durante 5 anos (até 2016) significa um aumeto de 128%, o que acredito ser simplesmente impossível.
Também acho impossível. Mesmo com liberação de crédito, não há mais renda que consiga absorver. A não ser que agora permitam financiar por 60 anos. rs
Amigos, sem uma crise econômica a bolha não estoura, pode no máximo parar de inflar ou murchar um pouco. Agora estamos vendo uma estagnação, mas não vejo estouro. O governo está imprimindo dinheiro que nem louco, o presidente do BC é um incompetente como não vemos há decadas, não está defendendo o valor da moeda.
Carlos__,
Uma bolha é um fenômeno basicamente psicológico como foi demonstrado pela primeira bolha documentada na história – a mania das Tulipas. Não tem uma causa fundamentada para começar e nem para terminar. Um gatilho psicológico, por exemplo, a falência da GAFISA e a bolha estoura. DEPOIS vem a crise para colocar os preços onde deveriam estar.
Sem crise, sem desemprego, o gatilho psicológico não vai disparar aqui. Pode estagnar, baixar um pouco, mas estourar só com um fato novo. Se a china der um espirro o Brasil desaba, mas com a economia crescendo a ideia de que está até barato porque o futuro do mundo são os emergentes não vai sumir.
A verdade que a última crise séria do Brasil foi há quase 10 anos e muita gente nem se lembra. Reparem que de modo geral, só os mais velhos ficam chocados com os preços. Os mais novos, que são os mais prejudicados, acham tudo normal. Vá em uma rodas de pessoas abaixo de 30 e diga que tem uma bolha. Eles são os primeiros a negarem. E nenhum tem imóvel. Quando vou em uma roda de pessoas com mais de 40, todas proprietárias, todos admitem que estamos vivendo uma loucura.
As pessoas mal lêem jornal. Junte uma roda de amigos, desses que você acha os mais inteligentes e com grau maior de educação. Veja quais deles entendem conceitos como política monetária, expanção do crédito, deficit nas conta corrente do governo. Enquanto não doer no bolso, ninguem vai entender. A educação financeira e econômica no Brasil é zero. Vê se em algum outro país alguem tem cara de pau de falar em valorização de 18% por ano?
Êpa!
Tenho 22 anos e sou um das ferrenhos discípulos da tese da bolha!
Inclusive, sou devoto da tese desde agosto de 2010.
Você não se acha exceção? Minha experiência tem sido como descrevi acima.
Tem gente hoje com menos de 25 anos que só viu as coisas melhorarem, entrou no mercado de trabalho no pleno emprego e viu o salário praticamente dobrar em alguns anos. Viu os EUA e a EUROPA envergarem e o Brasil crescer ao mesmo tempo 7%. Da mesma forma que acreditam que algo pode valorizar 18% ano ano em cima de uma valor já muito alto, acham que seus ganhos vão ser sempre ascendentes e que o ‘espetaculo do crescimento’ está só começando.
De fato, sou exceção,
Mas entre meus amigos (mesma faixa etária), o assunto bolha imobiliária já é praticamente passado. Os pontos de discussão agora são sobre os efeitos na famosa “economia real”. Alguns acham que não vai ser devastador. Eu, particularmente, aposto numa crise daquelas.
Alguns não-bolhistas dizem que só torcemos para a bolha imobiliária pois não sabemos os efeitos de uma crise. Eu sempre respondo que não torcemos para que exploda a bolha, e sim que nós diagnosticamos uma bolha.
Mesmo assim, conheço muita gente na toada de “imóvel sempre valoriza”, “investir em terra é sempre o melhor negócio”, e “aluguel é dinheiro jogado fora”. Para este tipo de gente, todos os argumentos matemáticos e econômicos não são suficientes para desmentir o que “meu avó sempre falava: imóvel é o melhor investimento”.
Carlos__,
O Bernie Madoff prometia de 10% a 17% de retorno e enganou bancos cheio de analistas com MBA das melhores escolas do mundo. O banco HSBC é somente um desses bancos. Portanto, a explicação para o início ou término de bolha é essencialmente psicológica mais alguns pseudo-motivos como pacificação de favela como no Rio. A pessoa está predisposta a acreditar que esse retorno é real e apega-se aos pseudo-motivos. É preciso somente um pseudo-motivo para estourar.
Concordo com você Carlos.
Se não me engano após a subida dos preços das ações do setor imobiliário pós Sub-prime, alguns árabes entraram comprando ações de empresas com VPAs baratíssimos. MIlionários e Bilionários investidores árabes ficam mais ricos ainda, graças a nossa bonança nos imóveis. Eles gostam de imóveis, possivelmente devem ter comprado ouro esperando o pior passar…
Vieram, ganharam seus 200% ou mais e já venderam faz tempo.
Quem ficou nesse mercado foram os otimistas demais, aqueles que não entendem bem os conceitos econômicos e que acham 18% pouca coisa…
Sucesso
Olhando esses gráficos fico estupefado. Inverteram a lei da oferta e procura. Quando a oferta era menor que a procura, como o analista afirma, os preços eram baixos. Quando a oferta ficou maior que a procura, os preços dobraram.
Imagino então que antes de 2009 as costrutoras paranaenses vendiam seus imóveis com prejuizo. O que explica elas praticarem preços 50% menores que hoje se o ‘preço justo’ é o preço atual? Só pode ser vontade de ajudar o Brasil.
Nada como matemática básica para mostrar o que os doutores analistas com seus MBAs querem esconder.
Pelos números do gráfico, a média de unidades verticais lançadas entre 2003 e 2007 foi de 173 por mês. Entre 2008 e o primeiro semestre de 201 lançaram 702 unidades mensais.
A oferta de lançamentos aumentou 400%!!!
Quatro vezes mais unidades lançadas no mercado, ao mesmo tempo que os preços disparam.
Em um país onde o Sarney usa helicoptero da PM do Maranhão para ir para sua ilha particular no fim de semana, atrasando o socorro de um homem estava com traumatismo craniano, e todo mundo acha normal, imagino que esses números acima devam parecer normais também.
conforme disse antes, mandei como argumento dos meus pedidos de desconto essa reportagem de capa, e olha o que a primeira das corretoras, que me respondeu, me falou:
“Eu li a reportagem o que posso te dizer é que ninguém sabe o que vai acontecer com o mercado imobiliário, esta reportagem foi uma especulação que foi baseada apenas em opiniões pontuais. Alguns estudos mostram por exemplo que em ainda 5 anos os imóveis vão se valorizar.
Mas uma coisa podemos afirmar, o máximo que vai acontecer é os imóveis estabilizarem, mas jamais vão desvalorizar, ou seja diminuir o valor.
Peço que compare o valor de m² do XXXXX que te ofereci que é R$3.3 PRIVATIVO, com outros que estão lançando no momento, (na região estão na média de 3.8m²) por este motivo não posso diminuir o valor da unidade oferecida, o máximo que posso fazer é mudar a forma de pagamento, conforme havia comentado sua insatisfação com a entrada .
Compare o valor do metro com outros, que sua insegurança a respeito de valores não vai mais existir.
Att
XXXX”
“mas jamais vão desvalorizar, ou seja diminuir o valor.”
O pensamento mágico continua…
Convenhamos: Argumentação sólida. Tenta explicar o que é “devalorização, ou seja, abaixar o preço”.
Se fosse eu compraria sem tetubear…rs
Pô essa corretora se contraria e nem percebe!
“Peço que compare o valor de m² do XXXXX que te ofereci que é R$3.3 PRIVATIVO, com outros que estão lançando no momento, (na região estão na média de 3.8m²) por este motivo não posso diminuir o valor da unidade oferecida, o máximo que posso fazer é mudar a forma de pagamento, conforme havia comentado sua insatisfação com a entrada .”
o imovel que ela vende está mais barato do que a média. Ela pede para comparar o m2 então os imóveis devem ter o mesmo padrão, ou seja, de acordo com ela esta imovel já baixou de preço. Isso significa uma desvalorisacão. Sera que ela está fazendo caridade? rsrs
As pessoas confundem um pouco a bolha imobiliária com seus efeitos.
Muita gente diz que aqui não temos uma bolha como a dos EUA porque aqui o crédito não é tão fácil quanto lá, estão apenas misturando as coisas.
Uma bolha (se lá do que for) não depende necessariamente de crédito fácil. Ela pode surgir e subir muito com dinheiro real. O tipo do estrago que ela vai causar é que varia conforme o “combustível” usado.
Se os investidores usaram dinheiro/recursos próprios, eles quebram no estouro. Se por outro lado usaram crédito, eles quebram e, potencialmente, quem emprestou o dinheiro também.
Nossa bolha acabará estourando do lado daqueles “investidores” que não tem como pegar as chaves dos imóveis, e daqueles que podem até conseguir o financiamento para pegar as chaves, mas não tem como sustentar o imóvel fechado por muito tempo. E eu sei de, pelo menos, 2 pessoas que pegaram suas economias e usaram para comprar mais de 1 imóvel, sabendo que não conseguirão financiar todos, mas contando que os venderão com lucro antes das chaves.
Esses aí terão sérios problemas com a falta de liquidez do mercado.
Mas quem investiu de maneira conservadora, sem alavancagem, talvez escape ileso.
email que recebi.
AGORA VOCÊ PODE!!! A Lorenge S.A. informa o LANÇAMENTO VILLA D’ITÁ.
CONDIÇÃO DIFERENCIADA PARA ADQUIRIR O SEU APARTAMENTO DE LANÇAMENTO DIA 27/08/2011!!!
Apartamento de 02 e 03 quartos ambos com suíte, varanda, vaga e lazer completo.
Fluxo de pagamento sem intermediária!!!
É uma epidemia de spam imobiliário. Realmente, me parece que o desespero começou a bater.
O que email não diz é que sem intermediárias, o feliz comprador tem que pagar mais juros, ou seja, parcelas maiores.
Isso se o banco emprestar o dinheiro, claro!
Postado há alguns minutos pelo Secovi/SP no twitter:
Hoje, 22/8, a partir das 19h40, diretor do #secovisp falará sobre sobre o lançamento de imóveis sem quarto de empregada no @jornaldosbt
2 grandes empresas do vale do paraiba (General motors e LG) dão ferias coletivas aos seus funcionarios.
assista a reportagem de 22/08/2011: http://www.vnews.com.br/video.php?id=12082
ATENÇÃO
MAIS UMA PREVISÃO NOSSA SE CONCRETIZANDO
RELATÓRIO RESERVADO – Direto pra vocês
Gafisa entra na briga
pelo controle da Cyrela
Se quisesse, Elie Horn,
principal acionista da Cyrela,
poderia transformar a venda
da companhia em um
concorrido leilão na Christie
´s. A empresa tornou-se
alvo de uma acirrada disputa
no mercado imobiliário. Além
da PDG, que já teria apresentado
uma oferta pela companhia,
a Gafisa também entrou
no páreo. A construtora
está disposta a fazer contorcionismos
financeiros para
comprar o controle da Cyrela,
não obstante seus recentes
e dolorosos tropeços. Nos
últimos meses, a Gafisa passou
por uma traumática troca
de comando, atrasos na
entrega de imóveis e uma
expressiva queda de seus
resultados. No segundo trimestre
deste ano, seu lucro
caiu 74% em relação ao
mesmo período em 2010.
Ainda assim, a Gafisa
promete ir com toda a sede
ao pote. Dentro da companhia,
a incorporação da Cyrela
é vista como uma das
últimas possibilidades de a
construtora dar um grande
salto no mercado imobiliário
por meio de aquisições. Mais
do que isso: diante da recente
queda da sua lucratividade
e dos problemas operacionais,
seria uma forma
de a empresa afastar a pecha
de que deixou de ser
uma candidata a consolidadora
do setor e se transformou
em presa para a concorrência.
Procurada pelo
RR – Negócios & Finanças,
a Gafisa informou que “não
comenta especulações de
mercado”. A PDG, por sua
vez, não se manifestou, alegando
estar em período de
silêncio. Já a Cyrela negou a
venda do controle.
O apetite da Gafisa se
justifica também pelo ranking
do setor. O que está
em jogo é a liderança do
mercado. Caso feche a compra
da Cyrela, a PDG passará
a ser, disparada, a
maior construtora e incorporadora
do país, com receita
anual na casa dos R$ 10
bilhões. Vai se tornar uma
empresa praticamente inalcançável
em termos de receita.
Já a Gafisa pularia de
R$ 4 bilhões para quase R$
9 bilhões de faturamento,
ultrapassando a própria
PDG e assumindo a primeira
colocação no ranking.
A GAFISA está mais para ser comprada do que comprar alguma outra.
A PERGUNTA QUE DEVEMOS FAZER É:
Pode uma empresa falida comprar outra empresa falida?
Alias, tecnicamente falando, os números da cyrela são melhores que os da gafisa!!!!
não sei se a palavra certa é peixe!
imagino que deva ter tubarões baleia!! por traz dessas mutretas!
com certeza os diretores “investidores” da gafisa estão vendo coisas que os da cyrela não…
só o tempo no dirá, se é mutreta ou não! e qual o tamanho disso!
Acho que a GAFISA não deve comprar nenhuma outra empresa, pois para comprar é preciso ter crédito (BNDES?) ou dinheiro. Na minha opinião, a GAFISA só tem “recebíveis” de duvidosa utilidade.
Dessas construtoras todas da bolsa boto fé na BROOKFIELD INCORPORACOES (Tem um sócio Biliardário) e Ezetec (é muito sólida e não dá um passo maior que a perna).
O resto deve ser incorporada no médio longo prazo pela Brookfield quando estiverem ruim das pernas…
É só uma opinião, posso estar redondamente enganado… Ou não…
Att,
A BROOKFIELD tem o Delubio (PT) como consultor. Ele vende influência junto à Previ. Não é uma empresa que ganha dinheiro no mercado, mas sim em falcatruas relacionadas ao MCMV.
O Estado de Minas, como tantos outros jornais pelo Brasil, depende dos anúncios de construtoras para sobreviver, então soltam uma matéria hiper tendenciosa para tentar ludibriar pessoas desinformadas ao afirmar que investir em imóveis “sempre” será uma boa opção de investimento, esse “sempre” soa como uma forma de tentar empurrar pela nossa goela abaixo esse mercado especulativo e mega inflacionado, estão se utilizando de todas as armas para manter essa vergonha que eles chamam de lei do livre mercado, montam verdadeiros cartéis muito mais complexos do que imaginamos.
Desculpem o desabafo.
http://estadodeminas.lugarcerto.com.br/app/noticia/noticias/2011/08/22/interna_noticias,45163/mercado-imobiliario-esta-aquecido.shtml
Tem gente que larga notícias antigas, mas dia a dia as notícias do mercado imobiliário pipocam…As imobiliárias e construtoras perderam…
“Comprar imóveis sempre foi e sempre será uma boa alternativa para quem quer investir“
Ué? Mas não ficamos 20 anos com o preço defasado? Não é esse o discurso oficial do mercado?
Como então “sempre foi“ uma boa alternativa para investir?
Se ficou defasado, quem investiu perdeu dinheiro por 20 anos. Podiam pelo menos ser consistentes no discurso. O resto da matéria, nem li.
Mas, mais do que qualquer conspiração, acho que é reflexo de um jornalismo de baixa qualidade somado a preguiça de pesquisar. Jornalistas são os mais mal pagos entre aqueles com curso superior.
Lembro que não tínhamos propaganda de corretoras nos jornais e ate 2007 só se falava das maravilhas do mercado de ações.
Concordo com você mais uma vez Carlos.
Quando as pessoas comparam imóveis e outros investimentos, elas tendem a achar que imóveis é muito melhor…. pois na lembrança recente delas os imóveis superaram tudo… Mas caso realizassem alguns cálculos, a matemática mostraria claramente e sem sombras de dúvidas, que no longo prazo muitos outros investimentos renderam mais… e também jornalistas não escreveriam tantas bobagens.
Enquanto isso no Brasil:
– O Sarney usa helicóptero da Polícia para ver sua ilha particular
http://www.correaneto.com.br/site/?p=12840
este jornal é 1 absurdo!
dá pena de ver quanto somos manipulados pela midia nojenta!
ou quanto tentam nos manipular!
Amigos, notem uma coisa
de uns 2 meses pra cá, o numero de “reportagens” sobre o boom imobiliario pipocou como nunca chegando ao AUGE de merecer uma série especial no jornal da GLOBO
COINCIDENTEMENTE nessa mesma época, comecou a pipocar anuncios de corretores em nossos emails, celulares e todo canto, oferecendo “oportunidades imperdíveis”
vejam bem, comprar matéria e pentelhar os outros condiz com um mercado “aquecido” e “cheio de oportunidades”?
esse tipo de sinal claro, mostra como as coisas estão… é o tipo de sinal que o André ficava cassoando a gente por fazer uso, ele só se contentava com os dados escritos e publicados, bem, agora ele tem um monte deles…
Três frases que merecem comentários:
“Vender 100% das unidades de um empreendimento novo em 90 dias não ocorre mais, como no ano passado”. Ué, 90 dias??? Mas e aquelas propagandas de 100% vendido em 24 horas???
“Estima-se que haja um volume pequeno de investidores nessas condições, mas é possível observar em Curitiba alguns empreendimentos em fase final de acabamento já com cinco, seis unidades com placas de venda”. Bem, 5 ou 6 placas num prédio qualquer não é pequena minoria. na minha cidade, pelo tamanho do empreendimento, 5 ou 6 podem beirar os 10%, sem falar que as pessoas vendem em diferentes momentos.
“… a tendência, no médio prazo, ainda é de valorização: entre 15% e 18% ao ano”. acho que essa estimativa talvez sirva pro mercado farmacêutico, por causa do aumento da venda de antidepressivos.
Gente, entendo pouco de mercado imobiliário e economia, mas peço um conselho.
Moro em Belo Horizonte, Minas Gerais, em apartamento alugado. Eu e meu marido estávamos pensando em comprar um imóvel mas estamos inseguro com toda essa conversa de bolha, crise etc… Estamos pensando em esperar mais um pouco. O que vcs acham? Pelo que estou lendo aqui é melhor esperar né?
É.
Carolina, esperar vai ser o melhor que terá feito na sua vida. Vai lembrar disso quando os preços começarem a cair. Não cai em papo furado de corretor.
Passado e futuro das Manchetes dos jornais:
+ “Cresce procura por imóveis”;
+ “Setor da construção civil otimista”;
+ “Faltam insumos e profissionais para a construção civil”;
+ “Financiamento imobiliário bate recorde”;
+ “Preço dos imóveis sobe 40% no ano”;
+ “Imóvel foi o melhor investimento do ano”;
+ “Faltam imóveis para comprar na Capital”;
+ “A demanda por imóveis deve crescer, diz especialista”;
– “Governo reduz recurso para financiamento imobiliário”;
– “Crescimento deve continuar a um ritmo menor, diz especialista”;
– “Indicadores mostram que euforia está no fim”;
– “Crise internacional afeta setor da construção civil”;
– “Aumenta o número de demissões na construção civil”;
– “Inadimplência recorde no mercado imobiliário”;
– “Corrida de especuladores provoca quebra generalizada no setor imobiliário”;
– “Preço de imóveis cai a menor valor histórico desde 1998”.
– “Câmara aprova plano para recuperação do setor imobiliário”;
Precisa de bola de cristal???