Até imóvel na favela Heliópolis passa valor máximo do ‘Minha Casa, Minha Vida’ – Exame.com
Fonte: http://exame.abril.com.br/economia/brasil/noticias/ate-imovel-na-favela-heliopolis-passa-valor-maximo-do-minha-casa-minha-vida
São Paulo – O preço dos terrenos e da construção em São Paulo é tão alto que até na favela Heliópolis, na zona sul da capital, os imóveis são mais caros do que o valor máximo estabelecido pelo governo para a menor faixa de renda do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV).
Segundo portaria publicada no Diário Oficial de sete de julho deste ano, o máximo que uma casa pode custar para ser incluída no programa do governo federal é 63 mil reais. Reportagem de EXAME.com mostrou que o alto valor dos imóveis é justamente uma das grandes travas para o programa habitacional do governo. A própria Caixa Econômica Federal, principal agente financeiro do MCMV, admite que este valor máximo ainda é muito baixo.“Por aqui, se você procurar uma casa em uma das ruas principais, não vai achar por menos de 80 mil reais. Menos que isso, só se você der uma olhada nos becos e vielas. Aí dá para encontrar por uns 50 mil”, diz Gildivan Felix Bento, 38, há 26 anos morador de Heliópolis.
Bento é fotógrafo. Além de trabalhar para o jornal comunitário da União de Núcleos, Associações e Sociedades dos Moradores de Heliópolis (Unas), ele também presta serviços para outros jornais de bairro, como o do Ipiranga. Nunca pensou em tentar comprar um imóvel com o benefício do Minha Casa, Minha Vida.
“Há dois anos recebi uma carta de crédito da Caixa Econômica Federal, em um programa do governo para desafogar Heliópolis. A carta era de 40 mil reais”, explica. Ele diz que procurou imóveis fora da favela, em bairros como Ipiranga, Sacomã, e São João Clímaco. “Não consegui encontrar nada por menos de 60 mil reais, e olha que a casa estava caindo aos pedaços. Eu não tinha os outros 20 mil, então a carta de crédito caducou.”
Atualmente ele mora com a mulher e dois filhos em uma casa em Heliópolis e paga 400 reais de aluguel. Segundo ele, o dono comprou o imóvel por um valor entre 90 e 120 mil reais. Como lá as casas não têm escritura, quem faz o preço são os proprietários e a velha relação entre oferta e procura.
“Tem muita gente querendo vir para cá alugar ou comprar casa. Muitos querem abrir um comércio aqui. A demanda cresceu muito, então, os donos jogam o preço para cima”, diz o fotógrafo.
Segundo Bento, a rua onde fica a sede da Unas é uma das mais caras da favela. “Aqui é a Avenida Paulista de Heliópolis”, diz. Um morador desta rua, que preferiu não se identificar, tem um sobrado de quatro andares. No térreo, um pequeno comércio que ele toca com a esposa.
O imóvel é cobiçado por ser grande e ficar perto da Unas. “Não saio por menos de 150 mil reais. E olha que estou chutando baixo”, diz. Segundo ele, o vizinho da esquerda, que tem um sobrado do mesmo porte, com um bar no térreo, não quer nem ouvir falar em oferta abaixo dos 200 mil reais. “Na rua da Unas é mais tranquilo, dá mais moral. Eu só venderia se estivesse precisando muito”, diz o morador.
No comments…
Após registrar saldo negativo de mais de 84 mil vagas em dezembro, o setor da construção civil teve crescimentos mensais inferiores até maio, na comparação com cada mês de 2010.
Em março, foram criadas apenas 5.236 vagas, ante 45.704 no mesmo mês do ano passado, de acordo com os dados do SindusCon (queda de 89%).
Olha a idéia da bolha lentamente penetrando no inconsciente coletivo…
charges.uol.com.br/2011/08/19/cotidiano-boom-imobiliario/
Boa
Novamente, a queda na venda de imóveis em junho de 2011. SP – Capital foi de -31,31% em relação a maio.
SÃO PAULO – A venda de imóveis usados no estado de São Paulo caiu 9,35% em junho, frente a maio deste ano, de acordo com pesquisa divulgada pelo Creci-SP (Conselho Regional dos Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo) nesta sexta-feira (19).
As 1.517 imobiliárias pesquisadas comercializaram 839 unidades, o que fez o índice de vendas passar de 0,6101 para 0,5531, entre maio e junho deste ano.
fonte: http://www.infomoney.com.br/imoveis/noticia/2190385-vendas+imoveis+usados+recuam+junho+sao+paulo
O problema agora seria a sazionalidade do alinhamento dos planetas ?
Ou será que os consumidores estão adiando compras presentes?
Acho que a queda em junho de 2011 deve ser motivada pelo “ar seco” e resfriamento do ar no inverno, pois ela impede/dificultada as visitas dos compradores. KKKKKKK
No começo do ano foi o carnaval, depois foi os feriados.
Em julho será o quê?
Será que em 2012 irão repetir ou será devido à previsão dos “MAIAS”?
Junho teve São João, gente. Os paulistas todos foram para o Nordeste aproveitar as festas e não fizeram suas compras mensais de imóveis. hehehehe
Voces nao estão levando em consideração que agosto é o mês do cachorro louco e isso derruba as vendas…
Hahahahaaaa, e o carnaval? Tbem foi um dos fatores? cada desculpa…… hahahahahaa
“A própria Caixa Econômica Federal, principal agente financeiro do MCMV, admite que este valor máximo ainda é muito baixo.”
Baixo não é. O problema é que a própria oferta de crédito e facilidade no pagamento inflacionaram o mercado. Mas os preços se desconectaram tanto da realidade que o ajuste já está acontecendo, prova disso é o esfriamento das vendas. O que o governo não pode fazer é colocar mais lenha na fogueira aumentando ainda mais os limites do crédito.
Se aumentarem o teto do mcmv, os imoveis subirao juntos….
cada coisa…
O problema não é da Caixa aumentar o limite. Afinal, se ela assim proceder, quem vai ter que pagar as prestações é o mutuário. 100 mil reais dá prestações acima de mil reais por mês, isto durante 30 anos. quero ver classe C conseguindo pagar isto. Pode haver o que for, aumento de crédito, o pavil já tá aceso. é só esperar para ver.
Site do Correio Braziliense neste momento “a cada dia cinco corretores imobiliarios entram no mercado de trabalho”