Fantasma da Encol ronda novo “boom” imobiliário – Hoje em dia

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Comments
  • Duda 26 de julho de 2011 at 13:03

    O assunto está bem fresco na memoria coletiva. Se alguma grande entra perto do colapso, veremos uma onda de fusões, para tentar conter a derrubada, como apontou MrK umas semanas atrás.

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    • Duda 26 de julho de 2011 at 13:06

      E por falar nisso: hoje Gafisa, Cyrela, Rossi, PDG e MRV estão 2% abaixo na bovespa… somado ao de ontem, já perderam tudo o que tinham “recuperado” na semana anterior…

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      • luiz 26 de julho de 2011 at 14:12

        Meu caro Duda, estas são grandes demais pra quebrar.

        Quem vai pagar o pato ainda vai ser o contribuinte, grava aí esta afirmação.

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        • Duda 26 de julho de 2011 at 16:55

          Esse é precissamente o problema… tudo sai do bolso do sofrido povo…

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  • Elias 26 de julho de 2011 at 14:15

    Consultei o site de minha corretora de valores e eles estão:

    Recomendando compra da Gafisa e PDG
    Manutenção da Cyrela

    Os pontos em comum são: o governo têm poupado o setor imobiliário do aperto ao crédito, e a maior parte dos financiamentos ao setor são corrigidos pela TR, que aumenta em proporção bem menor que a Selic. Na visão deles, isso compensa o cenário de elevação da Selic e aperto ao crédito com as medidas macroprudenciais.

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    • Bolha Imobiliária 26 de julho de 2011 at 14:37

      Os valores finais são corrigidos por quem ??
      Tem que lembrar que o preço da planta é um, e quando fica pronto para fazer o financiamento, o preço é totalmente diferente…

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      • Elias 26 de julho de 2011 at 15:09

        Vai ver eles estão fazendo como o Lehman Brothers – recomendando para os peixes comprar, e lá dentro, a ordem é “vender” essas porcarias. kkkk

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        • Duda 26 de julho de 2011 at 17:25

          Isso vem acontecendo nas duas ultimas semanas. Exatamente isso…

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          • trololó 26 de julho de 2011 at 20:49

            voce quer dizer nos ultimos 6 meses…

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          • Duda 27 de julho de 2011 at 09:45

            Sim, é verdade, mas agora esse movimento está pegando uma força danada…

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            • Mark 16 de abril de 2012 at 19:30

              Meu investimento na PDG vai ser o processo que estou abrindo. Vão pagar o prejuízo e mais uns 200% de rentabilidade em cima com danos morais.

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  • Annibal 26 de julho de 2011 at 15:16

    w.w.w.jb.com.br/economia/noticias/2011/07/26/economia-crescera-abaixo-do-potencial-no-segundo-semestre-aponta-serasa/

    Economia crescerá abaixo do potencial no segundo semestre, aponta Serasa

    O Indicador Serasa Experian de Perspectiva Econômica recuou 0,1% em maio de 2011 frente ao mês imediatamente anterior, atingindo o valor de 99,8. Foi a sexta queda mensal consecutiva deste indicador e como pela sua metodologia de construção o indicador tem a propriedade de antever os movimentos cíclicos da atividade econômica com seis meses de antecedência, esta sequência de quedas mensais (o indicador acumula variação negativa de 0,6% desde outubro/2010) revela que o processo de desaquecimento da economia irá se intensificar neste segundo semestre de 2011.

    Segundo os economistas da Serasa Experian, o aumento das taxas de juros, a expansão menos acelerada do crédito e a implementação dos cortes orçamentários têm contribuído para conferir um ritmo de crescimento menos intenso da atividade econômica, devendo esta ser a tônica deste segundo semestre.

    Vale notar que desde junho de 2009, o Indicador Serasa Experian de Perspectiva Econômica não se situava abaixo do nível 100. Isto indica que, além de desaquecer, a economia deverá, neste segundo semestre, exibir crescimento abaixo do potencial (menor que 4,5% ao ano), o que é necessário para se promover alívio na inflação, fazendo-a convergir, no médio prazo, à sua trajetória de metas.

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  • luiz 26 de julho de 2011 at 15:25

    Acabei de ler o artigo todo que saiu na veja sobre a Encol, é estarrecedor, haiva esquecido.

    Espero que desta vez não exista tanto amadorismo, apesar de alguns nomes como o Banco Pactual, Banco do Brasil e as auditorias serem figurinhas repetidas da época.

    Vi que na época o governo não quis segurar a encrenca.

    Desta vez eles vão segurar sim, assim como fizeram com a Varig, as construtoras neste país são importantes demais pra quebrar

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    • Carlos Wagner 26 de julho de 2011 at 15:36

      Luis

      Por favor, envie o link da reportagem. Eu gostaria de ler e relembrar com detalhes o que houve na epoca.

      Obrigado.

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      • luiz 26 de julho de 2011 at 15:51

        aga tê tê pê bolhabrasilia.blogspot.com/

        fonte:
        aga tê tê pê veja.abril.com.br/270897/p_026.html

        A usina de falcatruas da Encol – Veja 27/08/1997

        A usina de falcatruas da Encol
        Por meio de fraudes e estelionato, desviava-se
        o dinheiro dos mutuários para a família do dono
        Policarpo Jr., Felipe Patury e Eliana Simonetti
        Foto: Giovani Pereira Foto: Orlando Brito
        O dono da empresa, Pedro Paulo de Souza, e uma de suas obras inacabadas: “Se existiu caixa dois, eu não tinha conhecimento”
        Às 8 horas da manhã de sexta-feira passada, o dono da Encol, Pedro Paulo de Souza, invadiu a casa do interventor da empresa, Jorge Washington de Queiroz, em Brasília. Já dentro da residência, soube que o interventor estava dormindo. Mandou acordá-lo, mas não esperou. Irrompeu no quarto, até que um segurança o colocou para fora da casa. Pedro Paulo de Souza um capixaba de 61 anos que fundou a Encol há 36, transformou-a na maior construtora do Brasil, com 100.000 prédios erguidos, e está a um passo da falência mostrou sua truculência por motivos concretos. Dias antes, viera a público um relatório confidencial feito por uma consultoria, a Deloitte, mostrando que, durante os anos de sua administração, a Encol tinha um poderoso caixa dois, deu sumiço em 380 milhões de reais do seu balanço, possuía empresas fantasmas no exterior, conta bancária na Suíça e chegava a ponto de fazer empréstimos clandestinos aos familiares de seu dono.
        Na terça-feira, numa reunião em São Paulo, os 38 bancos credores foram informados sobre esse cardápio de fraudes. Escandalizado, o comitê de credores, que há sete meses vem tentando salvar a empresa, desistiu da missão. “Quanto mais se mexesse, pior ficaria”, resume um dos credores presentes à reunião. Agora, o governo estuda uma solução. Pensa em baixar medida provisória criando uma situação intermediária entre a falência e a concordata, de modo a permitir que a Encol conclua seus 700 edifícios inacabados ou que nem saíram da planta. Na sexta-feira, depois da invasão domiciliar, Pedro Paulo de Souza demitiu o interventor do cargo sob alegação de que teve “desempenho insatisfatório” e achou uma saída. Em seu lugar, indicou outro diretor da Encol, Antônio Mazali, ex-funcionário do Banco do Brasil que, antes de se aposentar no banco, liberou empréstimos de 100 milhões de reais à construtora. Os bancos nem deram atenção à demissão. Avaliam que, a esta altura, ou vem uma solução do governo, ou nada mais há que fazer, além da falência. Nesse caso, quem tiver apartamento da Encol, estima-se, levará pelo menos vinte anos para recuperar as perdas na Justiça.
        É uma péssima notícia para as 42.000 famílias lesadas pela Encol, que pagaram pelos apartamentos, colocando nas mãos da empresa uma poupança reunida às vezes com sacrifício, e ficaram a ver navios (veja depoimento). Mutuários já fizeram manifestações em várias cidades. Em Salvador, o pequeno empresário Ivan Cavalier Vitral, 32 anos, que comprou apartamento usando uma poupança que o pai levou 39 anos para reunir, invadiu o escritório da Encol com cama, mesa, geladeira e televisão. Seu imóvel deveria ter ficado pronto em dezembro passado, mas o edifício até hoje nem saiu do papel. “Meus pais moram de favor na casa de parentes, e eu moro no trabalho. Tudo que tínhamos foi para o imóvel”, diz ele. O drama social provocado pela empresa é enorme. O fax do Palácio do Planalto tem recebido tantas mensagens que o presidente Fernando Henrique achou por bem encarregar seu porta-voz, Sérgio Amaral, de informar que o problema era “tema da pauta de preocupações” do presidente.
        Máquina de fraudes O pior é que a situação tende a deteriorar-se. A Encol, além de ser tocada por seus donos como se fosse fabriqueta de fundo de quintal, era uma estupenda máquina de fraudes. VEJA teve acesso a uma série de documentos confidenciais da construtora e descobriu um quadro estarrecedor. “Em toda minha vida profissional, nunca vi nada parecido. Há indícios de fraudes muito graves, principalmente nas operações de caixa dois”, afirma o ex-interventor Jorge Washington. Além de mal administrada, a Encol convivia com estelionato, fraude, sonegação fiscal, apropriação indébita, distribuição disfarçada de lucros e, suspeita-se, evasão de divisas. Tinha um caixa dois monumental, promovia o sumiço puro e simples de empresas do grupo e desviava dinheiro para os diretores e a família de Pedro Paulo de Souza, maquilava balanços e, como prática sistemática e corriqueira, vendia apartamentos fantasmas. Depois de analisar a lista de fraudes a pedido de VEJA, um renomado advogado do Rio de Janeiro espantou-se: “Meu Deus. Nesta lista, só faltou crime de sedução e estupro”. Eis alguns dos crimes da Encol:
        Os atuais administradores da Encol estimam que passaram pelo caixa dois da empresa cerca de 300 milhões de reais por ano, de 1992 a 1996. Dá um total de 1,5 bilhão de reais. Com esse dinheiro, é possível construir 30.000 apartamentos de 100 metros quadrados, nos padrões usados pela própria Encol. Ou seja: dava para resolver o problema de quase 80% das 42.000 famílias nas quais a Encol deu o calote. O desvio de 300 milhões por ano equivale a 30% do faturamento da Encol. “Mesmo as más empresas que têm caixa dois jamais colocam ali um terço do que faturaram”, diz um dos diretores nomeados pelo comitê de credores. O porcentual e o montante desviados pela Encol talvez sejam inéditos na história empresarial do Brasil. Com esse movimento de caixa dois, a Encol cometeu sonegação fiscal, distribuição disfarçada de lucros e, se houve apropriação dos lucros, também terá havido estelionato. Pedro Paulo não nega nem confirma. “Se existiu caixa dois, eu não tinha conhecimento”, diz ele, que jamais arredou pé da empresa desde que foi criada.
        Já foram constatados pelo menos dois “empréstimos” da Encol a irmãos de Pedro Paulo. Um, Francisco Flávio, recebeu 175.000 reais. Outro, Carlos Cesar, embolsou 250.000 reais, a título de pagamento de uma dívida que não existe. As duas operações não têm registro na contabilidade da empresa. No empréstimo a Francisco Flávio, há o crime de distribuição disfarçada de lucro, cuja pena é de dois a seis anos de cadeia. No caso de Carlos Cesar, se não for comprovado o empréstimo, além da distribuição disfarçada de lucros, há o crime de fraude, cuja pena é de seis meses a dois anos de cadeia.
        A empresa mais lucrativa da Encol, uma administradora de hotéis, simplesmente sumiu da lista de patrimônio do grupo. Ela foi transferida, sem que a Encol recebesse um tostão, para Ana Tereza, filha de Pedro Paulo. Aqui, caso se comprove que a Encol não recebeu nada pela empresa, existe o crime de apropriação indébita, com pena de um a quatro anos de prisão.
        Quem teve acesso aos documentos da Encol constata que a empresa deixou de recolher 5 milhões de imposto de renda e outros tributos. Também não pagou 5 milhões de INSS, o que constitui crime de apropriação indébita. Surrupiou ainda 3 milhões de fundo de garantia por tempo de serviço dos seus funcionários. São 11.000, e eles estão com salários atrasados há quatro meses.
        Como praxe, em todos os seus empreendimentos, a Encol vendia mais apartamentos do que o que realmente tinha. A margem de overbook, como o mercado chama essa falcatrua, era de 20%. Num bloco de 100 apartamentos, vendia imóveis a 120 pessoas. Com isso, protegia-se de inadimplências futuras dos clientes, mas incorria no crime de estelionato, cuja pena é de um a cinco anos de cadeia, pois vendia aos clientes o que não possuía.
        A Encol montou duas empresas no exterior, uma na Inglaterra e outra no Uruguai, e ainda tinha outras três sediadas no paraíso fiscal das Ilhas Virgens. Pelo menos uma delas, a Wheycal Trading Corp., tinha conta bancária na Suíça. Pedro Paulo de Souza garante que jamais mexeu na conta e que ela está desativada desde 1984. Curioso: na sua empresa existe uma procuração, feita nove anos depois da suposta desativação, autorizando alguns membros da Encol a movimentá-la “com plenos poderes”. Os autorizados são o próprio Pedro Paulo, seu filho Rodrigo Dimas de Souza, seu contador João Batista Rezende e um ex-diretor, Moacyr Valadares Dutra. Nem a conta suíça nem as empresas estão no balanço da Encol. Apenas uma delas, a sediada na Inglaterra, chegou a dar o ar de sua graça no balanço, mas sumiu em 1992 sem que se tenha registro de venda ou baixa. Se a conta na Suíça recebeu dinheiro da Encol, como se suspeita, houve sonegação fiscal e evasão de divisas.
        Na Encol de Pedro Paulo, usava-se um nome em código para designar o caixa dois. Era o “diger”. Só em 1996, o rombo no balanço oficial foi de 380 milhões de reais, como constatou a Deloitte. Quem administrava o “diger” era o funcionário João Batista Rezende, que entrou na empresa como contínuo, fez carreira, ganhou a confiança de Pedro Paulo de Souza e trabalhava ao seu lado na Encol. Rezende agia de modo semelhante ao de Clarimundo Sant’Anna, que manipulava as contas de 1 046 clientes do Banco Nacional para esconder os rombos de balanço. No caso de Rezende, a moeda não eram contas fantasmas eram apartamentos fantasmas. Os executivos da empresa, que ganhavam um salário baixo para o padrão do mercado, entre 5.000 e 8.000 reais, recebiam pelo caixa dois na forma de “apartamentos”. A Encol fazia de conta que vendia um apartamento a um executivo e, quando lhe pagava um bônus de 30.000 reais, abatia os 30.000 como se os tivesse recebido na forma de pagamento pelo imóvel vendido. Assim, registravam-se a entrada e a saída de 30.000, mas na prática o dinheiro só saíra.
        Jorge Washington, destituído do cargo: “Nunca vi nada parecido”
        Foto: Rogerio Montenegro
        Baderna Impressiona na Encol a desenvoltura com que a família se aproveitava da empresa. Sobre o empréstimo de 175.000 a seu irmão Francisco Flávio, Pedro Paulo acha que fez tudo certo. Conta que negociava um empréstimo com um banco paulista e, a certa altura, a instituição exigiu que, para liberar o crédito, ele saldasse a dívida de seu irmão. “Aí eu paguei a dívida dele. Pode até ter sido contabilizado de forma errada como um empréstimo porque de fato não foi”, diz o empresário. Em fevereiro passado, já com a Encol sob intervenção, o Banco do Brasil concedeu um crédito de 2,7 milhões de reais à empresa para pagar despesas imediatas, como água, luz e telefone. No mesmo dia, o genro de Pedro Paulo, José Carlos Wey de Brito, gerente de tesouraria, depositou 250.000 reais em nome de Carlos Cesar, um dos irmãos de Pedro Paulo. Os interventores perceberam o movimento e tentaram impedir o desvio do dinheiro. Não conseguiram. O depósito fora feito às 5 da tarde de 26 de fevereiro, já fora do expediente bancário. Diz Pedro Paulo que a Encol tinha uma dívida com o seu irmão e, como os interventores não o deixavam pagá-la, resolveu fazê-lo às pressas. Não há registro na Encol de que seu irmão tenha emprestado à empresa. “Se eu não ajudasse, meu irmão ia quebrar”, diz.
        Das catorze empresas do grupo Encol, só duas eram lucrativas. Uma delas era a Convivance Administração e Serviços de Hotelaria. Pedro Paulo fez uma mudança de cotas da companhia e a deu a sua filha Ana Tereza, de presente. Assim, a Convivance, que era da construtora, deixou de o ser sem receber um tostão. “Sempre sonhei em pôr minha família trabalhando na Encol, mas Ana Tereza achou que tinha muita briga e quis trabalhar na Convivance”, diz Pedro Paulo. Para atender ao desejo da filha, Pedro Paulo afirma que pegou suas ações da Encol e fez uma permuta com as ações que a própria construtora tinha na Convivance. Mesmo que trocar Encol por Convivance seja um tremendo mau negócio, o problema é que não há um único registro contábil dessa operação na empresa.
        Foto: Ricardo Stucket Foto: Claudio VersianiVianna, um dos ex-diretores da Encol, e a sua concessionária BMW em Brasília
        Num sinal da baderna que reinava ali, a Encopavi, outra empresa da Encol, hoje é nada tem só três funcionários. Só que não vendeu suas centenas de máquinas nem as alugou. As máquinas são usadas por outra empresa, a Teccon, que fica no mesmo endereço da Encopavi, em Goiânia, na Vila Jaraguá. O superintendente da Encopavi é Miguel Tartuce, irmão do deputado Wigberto Tartuce, do PPB de Brasília. E Miguel Tartuce também é o dono da Teccon. Ou seja: usa e abusa da Encopavi, mas não paga nada por isso. Pedro Paulo diz que passou as máquinas da Encopavi para seu amigo e sócio Miguel Tartuce para pagar uma dívida de 800.000 reais. Só que, de novo, não existe registro contábil dessa operação. “As máquinas eram velhas e estavam até enferrujando. Foi um bom negócio para a Encopavi”, diz Pedro Paulo.
        “Pirâmide da Albânia” A folia mais escrachada com dinheiro da empresa que a família pretendeu fazer acabou sendo barrada graças à intervenção, iniciada em janeiro passado. No balanço da Encol de 1996, ainda não publicado, deve aparecer um prejuízo da ordem de 700 milhões de reais e um patrimônio negativo de 500 milhões. Mas, apesar do prejuízo, Pedro Paulo e família queriam receber dividendos, aquilo que as empresas pagam para seus sócios sobre seu lucro. Só Pedro Paulo quis pegar, a título de dividendo, quase 10,8 milhões de reais. Seu irmão Carlos Cesar queria 2,4 milhões. Seu outro irmão Francisco Flávio, 95.000 reais. Sua irmã, Marlene, gerente administrativa da Encol, 171.000. Seu filho Paulo Henrique, 64.000. Sua mãe, Edith, 989.000. A família, toda unida, levaria 14,5 milhões de reais. Pedro Paulo diz que ele e sua família nunca retiraram os dividendos a que tiveram direito nos anos de lucro. No ano passado, resolveram compensar o atraso. É um sinal, talvez, de que cada um estava preocupado em arrumar seu futuro diante da falência iminente da empresa.
        A administração caótica da Encol, e até um pedaço das suas fraudes, era do conhecimento do mercado havia dois anos. Pelos menos duas consultorias, a Ernest & Young e a Trevisan, chegaram a ter contato com a folia da construtora. Em 1995, o banco Pactual foi convidado por Pedro Paulo a examinar a empresa e apontar uma saída. O banco analisou alguns números da companhia e contratou a Ernest & Young para fazer uma auditoria. Dois meses depois, a auditoria reuniu 3.000 documentos esquisitos e anunciou ao Pactual que jamais conseguiria chegar a um diagnóstico, tamanha a baderna da empresa. Do ponto de vista administrativo, a Encol era um escândalo. Não tinha controle rígido sobre nenhum fluxo financeiro nem o que entrava nem o que saía. Conseguiu um rombo de 700 milhões de reais.
        Pior. A Encol não foi pega no contrapé de um choque econômico, não sofreu um golpe do destino nem se cercou de gente incompetente ao extremo. Ela costumava erguer um edifício com o dinheiro recolhido de um lançamento futuro. Depois precisava fazer dois lançamentos. Depois, três, quatro, cinco. Foi criando, assim, o que os técnicos estão chamando de “pirâmide da Albânia”, aquele tipo de corrente da felicidade em que todo mundo se dá bem por certo tempo mas um dia a casa cai. A casa caiu para 42.000 famílias. Quando a família percebeu que a Encol fazia água, ninguém se preocupou com os lesados. Ao contrário, Pedro Paulo, familiares e ex-diretores foram arrumar a própria vida. Um dos diretores mais importantes, Marcus Vinícius Vianna, deixou a empresa e montou uma concessionária BMW em Brasília. Nela, é sócio de outro ex-diretor da empresa, Paulo Eustáquio Gonçalves. Na semana passada, nem sequer queriam ouvir falar de Encol.
        Além disso, para infelicidade de 42.000 famílias, a construtora estava cercada de gente influente, que nunca moveu uma palha para salvá-las do naufrágio. No Banco do Brasil, o maior credor individual da empresa, com 210 milhões no espeto, quem chefiava as concessões de crédito para a Encol eram Edson Ferreira e seu subordinado, o novo comandante da empresa, Antônio Mazali. Ambos trabalhavam sob a orientação de Manoel Pinto, aquele que, como segundo homem da hierarquia do BB, abaixo apenas do presidente Paulo Ximenes, se envolveu até a raiz dos cabelos na aprovação da emenda da reeleição. Ele fez a lista dos deputados do PPB que tinham dívidas com o Banco do Brasil, sendo, portanto, suscetíveis a pressão para votar a favor da emenda. Todos eles têm laços com Eduardo Jorge, o secretário-geral da Presidência da República, que fica na sala ao lado do presidente Fernando Henrique. Nenhum deles percebeu, ou quis perceber, que a Encol era uma bomba-relógio uma bomba que explodiu o sonho de 42.000 mutuários de ter sua casa própria.
        Pavões ao som de Vivaldi
        Pedro Paulo de Souza, o engenheiro do desastre da Encol, era conhecido em Brasília pelas suas festas de arromba. No ano passado, por exemplo, marcou época a festa, com 400 convidados, para comemorar o casamento da filha Ana Cristina. O endereço foi sua casa de 600 metros quadrados, avaliada em 600 000 dólares, situada no Lago Sul, o mais caro endereço da cidade. Ali, o jardim é enfeitado por pavões e flamingos. Um cisne branco embeleza a piscina. Sua mulher, Gladys, que também cria galinhas-d’angola, costuma colocar CDs de Vivaldi para tocar nos jardins, todos os dias, às 6 da tarde. Ela garante que a música inspira os pavões, que abrem a cauda.
        Foto: Orlando Brito Foto: Roberto Jayme Pedro Paulo (segundo, da dir. para a esq.)com a família e sua mansão em Brasília: inspirador dos jardins da Dinda
        Aos 61 anos, com quatro filhos crescidos e dois netos, Pedro Paulo de Souza parece ter duas fascinações na vida: a Encol e o seu jardim, que tem uma cachoeira maior que a da Casa da Dinda. Foi nos gramados, pedras e águas de Pedro Paulo de Souza que o ex-presidente Fernando Collor de Mello se baseou para construir o seu. Mas não ficou a mesma coisa. “Os jardins de Collor e Rosane são uma cópia malfeita”, afirma Emivaldo Silva, colunista social do Jornal de Brasília. “Não chegam aos pés dos jardins de Pedro Paulo e Gladys.” A quebra da Encol mudou a vida do casal. Há um mês, para fugir dos problemas, Pedro Paulo foi pescar em Mato Grosso. Gladys afundou em um de seus hobbies, a astrologia. Antes da crise na empresa, Gladys costumava passar três meses por ano estudando artes plásticas e astrologia em Paris, onde o casal tem um apartamento, nos Champs Élysées. No começo do ano, Pedro Paulo e Gladys quase se separaram, depois de 32 anos de casamento. Os filhos moravam em São Paulo. Mudaram para Brasília e Gladys adiou a separação. “Estivemos prestes a nos separar, mas a crise da empresa uniu a família”, diz ela.
        Perfume francês Pedro Paulo é um sujeito calado, tido como pão-duro. Veste-se com simplicidade, ao contrário da mulher, que enverga modelos de Gaultier e Versace quando passeia em seu Mercedes-Benz branco. As únicas vaidades do construtor são pintar o cabelo de acaju e perfumar-se com algum exagero. Tem um vidro de perfume francês em sua sala na Encol, adornada por uma imagem de Nossa Senhora e amostras de material de construção. Ele nasceu em Alegre, no Espírito Santo, filho de um comerciante de café, pobre. Estudou engenharia no Rio de Janeiro e deu aulas particulares para sobreviver. Ganhou dinheiro, comprou dois carrinhos e passou a vender mate gelado nas praias da Zona Sul. Foi o início de sua fortuna.
        Depois de formado, mudou-se para Goiânia, conseguiu um empréstimo e montou uma fábrica de tacos. “Quando cheguei a Goiânia, meu sonho era me aposentar aos 40 anos e morar num apartamento de cobertura na Avenida Atlântica”, conta. “Aos 32 anos, consegui todos os meus objetivos, mas não estava realizado. Foi então que resolvi transformar a Encol numa grande construtora.” O grande salto de Pedro Paulo foi Brasília, para onde se mudou em 1966. Lá, enriqueceu com o grande negócio da época, especulação imobiliária. Nos primeiros anos na capital, a construtora então de pequeno porte se desenvolveu participando de licitações públicas. “Naquela época, a gente comprava um lote no domingo por um preço e na segunda-feira já vendia 30% mais caro para as pessoas de fora que não tinham noção dos preços na cidade”, lembra o deputado Wigberto Tartuce, que se mudou de Goiás para o Distrito Federal como funcionário da Encol.
        Buritigate Em Brasília começaram as primeiras operações tortas. Um caso ficou conhecido como Buritigate referência ao Palácio do Buriti, onde despacha o governador do Distrito Federal. Em 1973, a Encol trocou apartamentos de luxo por terrenos públicos subfaturados, que pertenciam à Sociedade Habitacional de Interesse Social, SHIS, órgão do governo do DF encarregado de construir habitações sociais. Os apartamentos da Encol começaram a ser ocupados por amigos do então governador, Hélio Prates da Silveira. A Justiça desfez a maior parte das permutas e a construtora foi proibida por algum tempo de participar de operações com a SHIS, a grande contratadora da época.
        Hoje, Pedro Paulo está amarrado num problema pior. Afora as denúncias que começam a aparecer de todos os lados contra sua empresa, há pelo menos um processo em que pode ser condenado, como pessoa física, segundo o artigo 171 do Código Penal, por estelionato. Ele está sendo processado por usar o apartamento de uma cliente da Encol como garantia de uma hipoteca bancária. Há quatro anos, essa cliente, a psicóloga mineira Ângela Guimarães, comprou um apartamento de quatro quartos em construção. Pagou o equivalente a 200 000 reais. Em junho do ano passado, ao pedir a documentação do imóvel em cartório, descobriu que ele não estava mais em seu nome. Fora vendido para pagar a hipoteca ao Banco Mercantil do Brasil. No documento de venda, aparecem as assinaturas de Pedro Paulo e Gladys.
        Para resolver o problema de caixa da empresa, Pedro Paulo provocou terremotos no mercado de vários Estados. Em Brasília, por exemplo, todos os seus concorrentes pararam de vender apartamentos em 1993, porque a Encol estava oferecendo imóveis com descontos de até 20%. Em Curitiba, normalmente havia de dois a três lançamentos de prédios por ano. A Encol chegou em 1994 e passou a lançar até vinte prédios de apartamentos, por ano, com preços até 15% mais baixos que a concorrência. Em 1995, quando uma das mais tradicionais empresas de construção civil, a Gomes de Almeida, Fernandes, faturou 280 milhões de dólares, a Encol vendeu cerca de 1 bilhão de dólares. Nesse tempo, a companhia parecia sólida. Mas estava se formando a pirâmide de calote que acabou caindo.

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        • DRN 26 de julho de 2011 at 17:08

          Cara, isso é muito sério. Fez-me lembrar de aplaudir o Bolha e todos os demais colegas que estão contribuindo para abrir os olhos das pessoas. Falta educação financeira nesse país. As pessoas se deixam levar pelo canto da sereia e não pensam nos riscos. Estamos falando em anos de trabalho e em perspectivas sendo fragorosamente frustradas. Então, atenção, por mais que o governo tenda a não deixar a coisa explodir (para não perder votos), é melhor muita precaução. Comprar com desconto (como recomendou o cafe trading) e SEM FINANCIAR. Ficar com o dinheiro no banco, como escreveram noutro post, parece-me muito arriscado. Na Banânia (expressão cunhada aqui não me lembro por quem), um COLLOR da vida pode aparecer a qualquer momento. E não se esqueçam da Carta de Intenções do PT. Não nos enganemos. No longo prazo, eles querem implantar o socialismo no Brasil.

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        • Carlos Wagner 26 de julho de 2011 at 18:05

          Não sou ingenuo e sempre tive uma coisa em mente: Os grandes empresarios desse país, que são os grandes responsaveis pela corrupção no governo uma vez que são os corruptores, vão abandonar o barco na hora certa e o prejuizo pela farra imobiliaria será pago pelos mutuários. Nunca duvidei disso.

          Diante dessa constatação clara sobre o perfil do empresariado nacional, vai um recado aos potenciais compradores: Tomem muito cuidado com as MRVs da vida, ainda mais por ser de uma pessoa cujo carater não vale muita coisa.

          Fiquei estarrecido com os acontecimentos que levaram a Encol à falencia. Pois na época eu nao tinha idade nem maturidade suficiente para enchergar o mercado com a devida malicia e cautela de hoje. Coisas que só a experiencia de vida nos ensina.

          Acredito que muitos aqui, como eu, deem suas opiniões sobre o estouro da possivel bolha que vivemos devido suas experiencias de vida e é sempre muito positivo as compartilharmos e vislumbrarmos um cenario que possivelmente poderá ocorrer.

          É isso ai pessoal. Abraço e obrigado pelo post sobre a encol.

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    • Anonymous 27 de julho de 2011 at 08:13

      Voce está grandemente iludido. Primeiro acha que existe um certo “eles”. Segundo acha que esse “eles” tem o poder de controlar alguma coisa.

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  • nelson 26 de julho de 2011 at 16:48

    http://www.infomoney.com.br/imoveis/noticia/2166123-vendas+imoveis+usados+sobem+maio+estado+sao+paulo

    Notícias
    Vendas de imóveis usados sobem 11,72% em maio, no estado de São Paulo
    Comentários: (0)
    26 de julho de 2011 • 16h35

    Por: Equipe InfoMoney
    SÃO PAULO – A venda de imóveis usados no estado de São Paulo cresceu 11,72% em maio, frente a abril, de acordo com pesquisa divulgada pelo Creci-SP (Conselho Regional dos Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo) nesta terça-feira (26).

    As 1.539 imobiliárias pesquisadas comercializaram 939 unidades, o que fez o índice de vendas passar de 0,5461 para 0,6101 entre abril e maio.

    As vendas tiveram queda na capital (5,44%), mas houve aumento no interior (8,67%), no litoral (12,54%) e nas cidades do ABCD, Guarulhos e Osasco (53,29%), de acordo com o Creci-SP.

    Preferências
    No quinto mês do ano, as casas foram mais vendidas que os apartamentos, atingindo 54,14% de participação entre as unidades comercializadas.

    Sobre o valor do imóvel, é possível perceber na capital a preferência por aqueles acima de R$ 200 mil, que tiveram 69,13% de participação, de acordo com a tabela abaixo:

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    • luiz 26 de julho de 2011 at 18:07

      cresceu onde está barato,
      onde está caro, na capital, recuou muito, 5%.

      é o mercado se achatando como previsto aqui:
      os + baratos sustentando a alta da média
      os mais caros com queda forte de vendas

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    • Carlos 26 de julho de 2011 at 18:18

      Media de 1/2 imovel por imobiliaria? Como elas podem pagar as contas do mês vendendo só isso?

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      • luiz 26 de julho de 2011 at 18:24

        genial esse raciocínio
        … fora os autonomos

        agora junta isso com aquela reportagem dos corretores ficando milionários e com a outra dizendo que corretor esta em falta no mercado. O que vc conclui?

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        • RT 26 de julho de 2011 at 20:47

          Pior que fiquei sem entender mesmo… os dados não se encaixam, como em todas as notícias sobre esse assunto, ultimamente.

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          • Rafael 26 de julho de 2011 at 21:52

            Essa reportagem eh sobre imóveis usados. A reportagem dos “corretores” milionários acho que eh referente a corretores de imóveis novos.

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          • Paulo Rocha 27 de julho de 2011 at 12:49

            Ah, mas a outra reportagem não era com corretores do Rio? Lá o mercado é diferente por causa da copa e da olimpíadas….

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        • luiz 27 de julho de 2011 at 09:13

          é simples, uma unica frase explica o calculo genialmente feito e as 2 reportagens.

          Desespero pra vender

          imagina isso tudo de imobiliaria pagando agua, luz, secretaria, telefone, vivendo de primeiro aluguel e meio imovel vendido por mês, sem falar nos autonomos e nos que fecham direto com o proprietario. A boha dos imoveis criou tbm uma bolha de imobiliarias, estão caçando cachoro a grito, gente pra trablhar de graça e a reportagem do milionarios é só mais uma isca, tem milionario em praticamente toda e qualquer área, isso não faz diferença, tem gente ficu milioario até com lixo, com sucata, a reportagem não mostrou que a probabilidade é maior nessa área do que nas outras, do que jogar na loteria. Imagine quantos anos o cara se ferrou até chegar um momento de sorte passageira.

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          • João Nascimento 28 de julho de 2011 at 06:11

            O pessoal das imobiliárias realmente está desesperado para pagar as contas. Como o mercado empacou, estão vivendo das comissões de aluguéis e de gordas comissões de venda, quando acontecem.
            Os mesmos corretores que fizeram a bolha crescer vão fazer agora ela estourar. Vão dizer aos proprietários que estão vendendo:” veja bem, o mercado está alto, os preços estão caros, para vender vai ser preciso dar um descontinho…” Aí vão dar desconto, os clientes vão buscar desconto em outras imobiliárias, que também darão desconto. Uma vai querer dar mais desconto que a outra, reduzir comissão, e por aí vai. Concorrência predatória.
            É o início do estouro, feito pelos mesmos que iniciaram a bolha.

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  • valdecir 26 de julho de 2011 at 17:27

    Mantega nega existência de bolha de crédito no setor de habitação

    O ministro da Fazenda, Guido Mantega, negou nesta terça-feira (26) a existência de uma bolha de crédito na habitação.

    Segundo ele, “por falta de assunto” ou para “polemizar e animar os leitores”, alguns analistas de mercado passaram a tratar do assunto como se o crescimento do setor fosse um problema.

    De acordo com o ministro, embora o custo da habitação tenha crescido no Brasil a partir dos estímulos dados pelo governo, é preciso observar que o setor enfrentou “um ciclo de baixa” e de estagnação durante 20 anos.

    “O preço dos imóveis estava baixo”, disse o ministro. Com as medidas e os estímulos dados, o setor cresceu, inclusive com aumento de preços.

    Mantega reafirmou a necessidade de investimentos para que a economia mantenha um crescimento sustentável, principalmente em infraestrutura tanto públicos quanto privados.

    Ele lembrou que, no ano passado, a expansão dos investimentos foi superior à de 2009 em mais de 20%. O ministro estima que, neste ano, os investimentos cresçam 10% em relação a 2010.

    “Só teremos crescimento de qualidade com investimentos acima do consumo e acima do PIB (Produto Interno Bruto). Temos que criar as condições para que esse crescimento se mantenha ao longo dos anos”, disse.

    Em sua exposição na 38ª reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o ministro apontou ainda as ações destinadas a conter a inflação e disse que as metas serão cumpridas. A meta estabelecida para 2011 é 4,5%, com uma variação de 2 pontos porcentuais para mais ou menos.

    “Desde 2005, temos cumprido o regime de metas, estando abaixo do limite superior. Em 2011, mais uma vez, faremos isso e posso dizer aos senhores que estaremos com a inflação abaixo do limite superior, mostrando que o combate à inflação é prioridade e que a inflação está em trajetória descendente.”

    O ministro apontou também desafios que o país ainda tem de enfrentar, como a redução da pobreza e a melhoria da educação, da ciência e da tecnologia e da infraestrutura no país. Além disso, é preciso modernizar o sistema tributário, cuja elevada carga atualmente cria problemas para o setor produtivo.

    http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/redacao/2011/07/26/mantega-nega-existencia-de-bolha-de-credito-no-setor-de-habitacao.jhtm

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    • Giovanni 26 de julho de 2011 at 18:20

      ahahah, essa é muito boa.

      “Com as medidas e os estímulos dados, o setor cresceu, inclusive com aumento de preços”

      Ora, sr. Mantega, é isso mesmo que é uma bolha!

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      • MrK 26 de julho de 2011 at 19:06

        o melhor é um MINISTRO vir usar a teoria do “os imoveis estavam dormindo ha 20 anos, daí resolveram acordar e recuperar em 1 ano tudo que ficou pra trás” hahahaha

        qual patamar parece o mais sensato para um ativo, o que ele vigorou por 20 anos ou o que ele está vigorando há pouco mais de 1 ano???

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        • luiz 26 de julho de 2011 at 20:07

          A historia do Mantega é assim: puseram ele lá pq era fraco e pra não bater de frente com o Meireles, aí o Meireles viu a bagunça e caiu fora, daí puseram um func. publico qualquer no lugar pra não bater de frente com o marketing do PT.

          E o Mantega foi ficando, pau mandado, obediente.

          O cara xinga a própria mãe se o partido mandar.
          O governo vive de aparências, faz tempo que esta com a corda no pescoço igual o povo.

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        • RT 26 de julho de 2011 at 20:44

          “os imoveis estavam dormindo ha 20 anos, daí resolveram acordar e recuperar em 1 ano tudo que ficou pra trás”

          Sabe o que é pior??

          É que é exatamente esse raciocínio que os “especialistas” usam pra explicar o momento! Mas claro que usam frases mais bonitas, tipo “esse mercado estava andando de lado”, e por aí vai…

          Converso com conhecidos e só vejo gente aflita com esses preços. Não conheço ninguém que ache normal, ou que esteja otimista com suas perspectivas de comprar casa própria. O máximo que vejo são pessoas que já tinham apartamento próprio, e por isso, não dão muita bola para o assunto.

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    • rmcrio 27 de julho de 2011 at 15:54

      De acordo com o Ministro…

      “O preço dos imóveis estava baixo”…

      Baixo pra quem??!! Só se for pra quem vende! Porque pra grande maioria que compra, sempre foi caro e, agora, ficou absurdo!

      Talvez com o salário do Sr. Mantega isso seja verdade. Contudo, creio que, em geral, a classe média discorda.

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      • RT 27 de julho de 2011 at 16:12

        “Baixo pra quem??!! Só se for pra quem vende! Porque pra grande maioria que compra, sempre foi caro e, agora, ficou absurdo!”

        Assino embaixo.

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  • Philis 26 de julho de 2011 at 17:32

    DRN

    Infelizmente, se o objetivo for mesmo implantar o socialismo no Brasil, tanto faz ter dinheiro no banco ou em imóveis: a propriedade privada desaparece do mesmo jeito. A saída desse país é mesmo o aeroporto. Mas, pra onde? O mundo todo tá desabando…

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    • luiz 26 de julho de 2011 at 17:42

      no comunismo de direita criado por essa gente o povo paga pelo lucro das empresas, que por sua vez são dirigdas pelos amigos indicados pelo partido que contrata o amigo do filho pra consultor, que repassa o trabalho pra empresa do primo do papagaio da vizinha.

      Resultado: vivem todos como milionários, são os neoburgueses do capitla alheio

      0
      • Philis 26 de julho de 2011 at 17:51

        Ótima definição do socialismo petista. É de dar medo: nós que trabalhamos, empobrecemos; eles enriquecem sem produzir nada…

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        • luiz 26 de julho de 2011 at 18:09

          todos enriquecendo, o que garante os votos
          pro povo 80 reais / mes por familia
          pro dirigente do partido, apartamento de 15 milhões no Ibirapuera

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    • DRN 26 de julho de 2011 at 18:09

      Philis, acho que não conseguiriam impor um esquema comunista da ex-URSS (tipo aquilo que mostra o filme Dr. Jivago). Eu ainda acho que, antes de tudo, é melhor ter um lugar para cair vivo. Depois disso, aí sim, é hora de formar um belo capital para desfrutar de seus rendimentos. Usando uma alegoria, eu diria. Primeiro, compre seu terreno. Depois, plante uma árvore frutífera. Trabalhe firme para que ela dê frutos e, depois, coma só os frutos. Mas é só um modo de olhar as coisas. Um dado empírico ajuda: tenho alguns clientes muito bons de grana. Quando eu digo bons de grana, digo gente com milhões em ativos. Nenhum deles (absolutamente nenhum deles) vive de aluguel.

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    • DRN 26 de julho de 2011 at 18:10

      Philis, acho que não conseguiriam impor um esquema da ex-URSS (tipo aquilo que mostra o filme Dr. Jivago). Eu ainda acho que, antes de tudo, é melhor ter um lugar para cair vivo. Depois disso, aí sim, é hora de formar um belo capital para desfrutar de seus rendimentos. Usando uma alegoria, eu diria. Primeiro, compre seu terreno. Depois, plante uma árvore frutífera. Trabalhe firme para que ela dê frutos e, depois, coma só os frutos. Mas é só um modo de olhar as coisas. Um dado empírico ajuda: tenho alguns clientes muito bons de grana. Quando eu digo bons de grana, digo gente com milhões em ativos. Nenhum deles (absolutamente nenhum deles) vive de aluguel.

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  • joão combe 26 de julho de 2011 at 17:35

    No site da bovespa, quando olhei agora pouco, estava em –1.05%. No Estadão Idem. Porém na Bovespa, a Gafisa estava +0.27% e no Estadão –1,36%. Qual dos dois está certo?

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    • luiz 26 de julho de 2011 at 17:52

      No Valoronline, Cyrela caindo e Gafisa subindo.
      Pelo jeito as noticias terríveis eram só boato.
      Pararam de cair, e no segundo semestre sempre aquece.

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  • MrK 26 de julho de 2011 at 17:42

    Pessoal, não vou me extender pois já opinei sobre o tema:

    Poderemos sim ver a quebra de uma grande construtora, leia-se como quebra tanto uma falência clássica, quanto uma fusão as pressas onde uma assumirá as obras da outra com atrasos gigantescos e vários problemas jurídicos, tanto trabalhistas quanto dos produtos a serem entregues (caso mais provável)

    Entretanto, essa possível quebra pode ter 2 efeitos:

    1- Demanda especulativa parar de comprar na planta, mas seguir no mercado e correr pros usados (nesse caso os imoveis novos em construção ou planta baixariam de preço, MAS os usados subiriam, seria só uma troca)

    2- Demanda especulativa parar de comprar na planta e SAIR do mercado de vez (nesse caso sim teriamos baixa geral de preços)

    Agora, qual dos 2 cenários vai prevalecer? Difícilimo dizer, pois depende não só do momento economico, da expectativa (interna e externa) e de como anda a compra de imóveis pelos moradores (compra não especulativa), tudo isso que dará o tom se será 1 ou 2

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    • luiz 26 de julho de 2011 at 17:48

      Se houver um grande escandalo na área a demanda congela, fica na geladeira mais uns 10 anos como ocorreu antes. Todos fogem do mercado, especulador, investidor, estrangeiro, morador, noivo , divorciado, construtoras honestas sob desconfiança geral, …, PÁRA TUDO.

      O preço necessariamente volta aos fundamentos reais e concretos.
      A parcela especulativa, se houver, vai desaparecer do jeito que apareceu. do nada.

      Antes da Copa. duvido. O governo segura.

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      • Carlos Eduardo 26 de julho de 2011 at 19:05

        Acredito que sumindo os especuladores, a barganha pode ser feita livremente!

        do jeito que sempre foi!

        sem, você precisar pagar um monte de gente para comprar teu imovel!

        já me deparei com muitos especuladores que impedem a venda de um imovel por achar que ele ira valorizar! se não houver mais essa concepção absurda! e se os terrenos ou imoveis deixarem de ser vistos como dinheiro ! com a queda desse paradigma! acredito que o mundo volta a girar!

        o problema é que estamos numa febre do ouro, que atrai muitos interessados!
        http://pt.wikipedia.org/wiki/Febre_do_ouro

        não vai estagnar por 10 anos não! porque terreno parado não é lucrativo, e imovel deprecia, enquanto a renda fixa é rentavel !

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        • MrK 26 de julho de 2011 at 21:11

          Carlos, eis a questão

          eles irão sumir?

          pode ser que sim, pode ser que só parcialmente (migrando pra imóveis novos), pode ser que não.. é difícil prever a movimentação dessa turma, depende de tantas coisas… outro fator é o quanto teremos de demanda real por imóveis (moradores), é realmente difícil prever o impacto da quebra de uma grande construtora

          abracos

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          • trololó 26 de julho de 2011 at 21:16

            só vao sumir quando ocrédito facil secar, assim nao vão mais poder flipar apartamentos sem ter que puxar uma boa grana do bolso, ao contrario de não precisar pagar praticamente nada em entrada…

            legal foi em 2008, logo depois da crise: até conta de celular atrasada fazia cadastro ser reprovado pra financiamento de carros

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    • Anonymous 26 de julho de 2011 at 18:10

      A GAFISA não escapa da falência nem mesmo se for vendida para a Apple. A queda brutal do valor da ação é sinal de que ninguém mais acredita na empresa e sendo assim ninguém vai colocar dinheiro nessa empresa, mesmo com garantias “reais”.

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      • luiz 26 de julho de 2011 at 18:21

        C não acha q a MRV vai primeiro?

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        • Anonymous 26 de julho de 2011 at 18:28

          Não, sempre “confiei” na GAFISA 😉

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          • MrK 26 de julho de 2011 at 19:09

            anonymous, no bolão eu tb aposto na gafisa

            alias dizem q ela ja estava meio mal das pernas ha muitos antes, o boom imobiliario foi q salvou ela, deu uma sobrevida, agora ela comeca a ver a realidade voltar devargazinho…

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          • luiz 26 de julho de 2011 at 19:41

            mas e se a gafisa contribuiu pra eleição da Dilma molusca?
            nem assim escapa?

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          • MrK 26 de julho de 2011 at 21:14

            luiz e Anonymous,

            penso que o efeito de uma quebra e de uma junção forçada seria quase igual no mercado

            a unica vantagem da junção forçada seria a manutenção de parte dos empregos, mas pra quem comprou apartamento vai ser dor de cabeça também, imagina como vai ser a transição desse “passivo” estilo gol-varig? Outra coisa, se hoje as empresas funcionando “regularmente” já atrasam 200 anos as entregas e ainda fazem tudo mal feito, imagina de um predio que vai ficar “meio” sem dono?

            Quem comprou apartamento de uma construtora que for incorporada com certeza vai ter AINDA mais dor de cabeca, atrasos, brigas na justiça e decepções quanto aos produtos do que os atuais..

            0
  • Glaucio 26 de julho de 2011 at 17:48

    Resultado de busca por apartamentos à venda em Curitiba (site imoveiscuritiba.com.br):

    1 de abril: 7817 unidades.
    6 de maio: 8197 unidades.
    9 de julho: 8727 unidades.
    26 de julho: 9210 unidades.

    Crescimento de unidades disponíveis vem crescendo exponencialmente. E as imobiliárias, aqui, estão RETIRANDO AS PLACAS DE VENDA, deixando o imóvel disponível nos sites.

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    • Glaucio 26 de julho de 2011 at 17:50

      Desculpem a redundância “crescimento (…) vem crescendo”.

      0
    • Bolha Imobiliária 26 de julho de 2011 at 18:30

      Eu estou populando uma pequena planilha do numero de imoveis a venda por faixa de preço…Com excessão da faixa abaixo de 100 mil, TODAS as outras apresentam aumento de numero de imoveis a venda desde maio. Muita oferta, pouca procura.

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      • RAL 26 de julho de 2011 at 19:47

        to fazendo algo parecido , todo sabado compro o mesmo jornal de imoveis ( primeira mão ) e depois que tiver um bom numero de exemplares farei algumas comparações

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  • RT 26 de julho de 2011 at 17:56

    Naquela matéria absurda a que me referi ontem (“http://economia.ig.com.br/financas/casapropria/comprar+casa+para+morar+ou+alugar+pode+ser+um+bom+negocio/n1597095753321.html”), o atual presidente do Secovi-SP (que coincidência, não?) diz:

    “Atingimos patamares de comercialização equilibrados com a situação do País e a níveis de preços equilibrados com o bolso do consumidor”.

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    • harrison 26 de julho de 2011 at 19:30

      Cara, sendo assim, meu bolso tá mal pra caramba….

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      • rmcrio 27 de julho de 2011 at 16:02

        Idem…

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        • Fred Henrique 5 de agosto de 2011 at 10:42

          De fato,

          Minha renda familiar está na faixa Classe A (apesar de viver bem longe disso) e não conseguiria comprar um imóvel de 51m² na periferia de Fortaleza!

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  • luiz 26 de julho de 2011 at 18:20

    TOP5 de quedas hoje MRV quase -5% justo o ramo economico.
    !!!?

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    • Carlos Eduardo 26 de julho de 2011 at 19:07

      Ganha em dois dias!

      Perde em dois dias!!! muito justo ….

      justissimo!

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      • aiwww 26 de julho de 2011 at 21:26

        Isso me lembra a rádio Sucupira na CBN. Quem gostar de rir um pouco dos nossos políticos é só ouvir em cbn.globoradio.globo.com/colunas/radio-sucupira/RADIO-SUCUPIRA.htm

        0
  • MrK 26 de julho de 2011 at 21:41

    Mantega manda um recado em tom severo pros Estados Unidos: “seria uma insensatez não resolver a crise americana”, em Washington não se fala em outra coisa!!!

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    • Anonymous 27 de julho de 2011 at 08:11

      O que será que o Butter (Manteiga) acha que é “resolver” a crise Americana?

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      • DRN 27 de julho de 2011 at 10:16

        Anonimus, não nos esqueçamos de que mante(i)ga e butter em italiano é burro.

        0
  • MrK 26 de julho de 2011 at 22:35

    Elias, uma coisa boa desse blog e posso falar por MIM, é que tem total isenção

    Veja, eu não trabalho nem a favor nem contra o mercado imobiliário, eu não tenho interesse pessoal nem profissional em dizer que há ou não bolha, até porque vivo de aluguel por opção, eu sou simplesmente um cara que vive e adora economia e finanças e essa bolha é um tema importante nesse contexto.

    Essas opiniões que se lê em jornais, recomendações de ações, jornais ligados a imobiliarias (oglobo-zap), entrevistas com gente da área, são totalmente parciais… esse seus amigos provavelmente são mais honestos do que o Mauro Halferd camaleão

    Quanto a esses imóveis que se pedem 1milhão, eles estão na imensa maioria empacados, acompanhe que o número de unidades a venda está crescendo numa velocidade assustadora, aqui no Rio tá escancarado já, tudo encalhado

    0
    • RAL 26 de julho de 2011 at 23:00

      O Mauro Halferd deve ter tomado uma bronca da Globo , pois o sistema CBn pertence a Radio Globo.
      Nada melhor que o tempo , tenho certeza que na primeira vacilada que ele der a radio põe ele na Rua

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    • Guilherme Eduardo 26 de julho de 2011 at 23:31

      O problema é que o brasileiro não planeja as coisas. Imóvel na planta pode até ser um ótimo investimento, mas o risco é altíssimo, talvez até maior que o de mercado de ações devido a baixa liquidez.

      0
      • Duda 28 de julho de 2011 at 16:26

        Um colega me falou que comprou na planta… da Gafisa, pode? dizer que a Gafisa vai durar pouco, assim que não vai sair tão prjudicado assim. Mas o que mais me surprendeu é que o cara é dos que conhecem o mercado de ações…

        0
        • MrK 28 de julho de 2011 at 18:54

          A especulação e a euforia são como o amor: Cegam o raciocínio do homem

          daqui a pouco depois do estouro da bolha, voce vai ouvir todo mundo dizer “caraaamba, como não vi isso antes, tava na minha cara que era irreal, puxa vida!”

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  • Guilherme Eduardo 26 de julho de 2011 at 23:38

    Creio que quem acha que não existe bolha e que os imóveis continuarão valorizando 30% ao ano durante os próximos 10 anos ( se hoje vale 200 mil em 10 anos valerá R$2.757.169,84 !!!)poderia deixar seus comentários, argumentos, cálculos e tudo o mais para enriquecer as discussões.

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  • cristiano 27 de julho de 2011 at 00:02

    ola, minha conta é a seguinte, ouço muias pessoas falando que ao financiar um imovel em 30 anos pagarão 3, e algumas dizem, mais daqui a trinta anos a casa vai valer mais que tres vezes o valor, o que elas não entendem é que o valor triplica na data atual, afinal vc não vai pagar o imovel daqui a trinta anos e sim em trinta anos começando a paga-lo agora, sendo assim e feita a conta na taxa de juros de hoje e imajinando de a tr indexador se mantara em 2% ao ano em media a pessoa pagara mais ou menos 18 casas, quer dizer que se daqui a 30 anos a casa estiver valendo 20 vezes o valor de hoje o que é quase impossivel sem explosão de inflação o que ocasionaria o aumento da tr, a pessoa estara no lucro, como o mais provavel é que nesse periodo a casa triplique ou quadruplique o valor o prejuiso é grande

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    • luiz 27 de julho de 2011 at 09:24

      Cristiano vc fez aí um erro de raciocinio muito explorado pelos corretores.

      Faz diferença se o imovel onde vc mora vale 1 milhõ ou 10 milhões se eu te disser que é exatamente o mesmo imóvel?

      Faz diferença se valroizou 10x ou 1.000x? SE tod o mercado subiu junto, a maré sobe, sobe todo mundo, barco pequeno ou grande.

      Els comparam a valorização do seu dinheiro com a valorização do seu imovel e isto é errado pq o imovel onde vc mora tem uma grande desvantagem, vc mora nele, já o dinheiro é livre, inclusive pr pagar aluguel , o que é muito + vantajoso hoje.

      Esses espertos pegaram uma desvantagem e transformaram numa vantagem.

      Em jargão economês o imovel é um ativo imobilizado, imóvel, oras.

      E aina te provo como valorizar pouco é mehor, suponha que vc daqui 30 anos queira se mudar prum apê maior? O salto que vc precisará dar será muito maior. Eu sei pq foi o meu caso, me mudei prum maior, mas aluguei…

      Sacou a armdilha?

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      • olp 27 de julho de 2011 at 10:53

        “tr indexador se mantara em 2% ao ano em media a pessoa pagara mais ou menos 18 casas”

        é isso mesmo? acho que tem um erro ai não?

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        • luiz 27 de julho de 2011 at 11:21

          não seja pentelho, é uma comparação: se custou 18 casas e a casa valorizou 20 vezes.
          dá pra qualquer um entender.
          ficar pegando nos detalhes, tirar do contexto pra desmoralizar é tática já desmacarada aqui.

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          • olp 28 de julho de 2011 at 12:06

            desculpa, achei que ele tinha afirmado serio, li rapido… depois que vi que foi so efeito comparativo…

            take it easy.

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      • Flávio hertel 27 de julho de 2011 at 15:26

        Na realidade, partindo do pressuposto que o imovel é para moradia, valorização muito mais do que um bonus para o proprietário é um ônus, literralmente.

        Me lembro que quando essa “onda” de valorização começou havia aqui na Grade Vítória uma certa euforia fomentada pela midia quanto a valorização dos imoveis. Era um tal de encher a boca para falar que o “meu imovel” vale isso e que não para de valorizar. Paralelamente a mídia notíciava que a avenida Y se contabilizada o valor de todos os imoveis supera o valor dos 550 milhões de reais etc. Tudo criava um clima de euforia e de “compra logo que esta valorizando” e que essa valorização era um fenômeno amplamente positivo etc.

        Pois bem, quando as prefeituras atualizaram o valor venal dos imoveis segundo os novos valores de mercado, com base na tão festejada “valorização” foi um verdadeiro “Deus nos acuda.” “Neguinho” se desesperou quando viu a conta do IPTU.

        Valorização de imovel só é bom para especulador, pois como foi bem explicado, mesmo para quem quer trocar de imovel é ruim pois se o seu imovel sobe, muito provevelmente o que quer adquirir também o faz.

        O curioso é que nunca vi nenhum jornal trazer esse tipo de analise.

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        • salles 27 de julho de 2011 at 15:58

          Assino embaixo..
          Imagina a seguinte situação:
          Uma pessoa X compra um pacote de arroz por 5 reais e, então, o preço do arroz sobe para 20 reais e continua “valorizando”….. se X pensar igual as pessoas em geral pensam em relação a imóveis, X ficará extremamente feliz já que seu arroz vale agora 4 vezes mais. Porém, X deveria levar em consideração os seguintes fatores:
          – X não vai vender seu pacote de arroz… ele vai comê-lo
          – Quando o arroz de X acabar, ele terá que comprar mais.. porém, vai pagar MUITO mais caro do que tinha pago antes e, portanto, a valorização do bem de X não trouxe benefícios para X.
          – Quem ganhou com isso?? os produtores de arroz, claro… e o governo que vai arrecadar mais impostos com um produto mais caro.

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        • luiz 27 de julho de 2011 at 16:07

          adorei a do arroz e ado iptu, minha explicação ficou complicada, vcs fizeram mto melhor.

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  • Mr. Alex 27 de julho de 2011 at 00:04

    http://www.investopedia.com/terms/b/bearmarket.asp

    Pessoal, falar em bolha é falar em Bear Market.

    Não sabe o que é isso ? Eu também não sabia, acessem o site acima e cliquem no video.

    Bem interessante: Bulls vs Bears

    Sei não, estranho, US à beira do calote, dólar a 50% do 1/1 com US, tudo caro… Tem algo estranho nisso tudo. Acho que é hora de ser Bear.

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  • Rodolfo 27 de julho de 2011 at 00:12

    Está tenso o negócio aqui no Rio. Pelo visto os preços subiram mais esse mês. Estou procurando um 2 qtos com vaga no bairro do Flamengo e agora com menos de 600k nao tem nada, e olha que os de 600k todos precisam de reforma. Ta brabo!

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    • RT 27 de julho de 2011 at 08:40

      Ah, maluco… por esse preço eu mantenho meu dinheiro guardado e continuo alugando.

      Imagina a dor de pagar 600k num apartamento nesse estado!

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      • RT 27 de julho de 2011 at 08:52

        Em 2007, uma conhecida minha tentava vender um “sala e 3 quartos com garagem” no Humaitá. Recusou uma oferta de 300k e depois, acabou só conseguindo comprador por 280k.

        Na mesma época, no mesmo bairro, um apartamento de 2 quartos num prédio NOVO e luxuoso que foi lançado, custava 370k.

        Hoje, um apartamento VELHO de mesmo tamanho num bairro próximo (Flamengo, no exemplo do colega acima) não sai por menos de 600k… beeem mais caro que seu semelhante NOVO de 4 anos atrás.

        Uma “valorização” recorde, levando-se em conta que nada de novo foi feito na região, nem a renda das pessoas cresceu assim (até onde eu sei).

        E juram de pé junto que a “valorização” não é artifical, que não há bolha… um insulto aberto à inteligência das pessoas.

        É minha opinião que não preciso ser economista pra dizer que tem algo estranho nisso aí, basta o bom senso. Sou engenheiro, mas nunca vou conseguir convencer ninguém que a gravidade puxa pra cima…

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        • aiwww 28 de julho de 2011 at 21:51

          com 600k na poupança dá pra morar num 3 quartos de aluguel na rua cândido mendes na glória… sinceramente… tive dificuldade em alugar um 2 quartos com120 metros quadrados de frente para a praia na sernambetiba… o mercado está andando bem de lado… eu alugaria e espararia o mercado virar

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          • Fred Henrique 5 de agosto de 2011 at 11:08

            Isso na Poupança, que mal tira a inflação do período.

            Começa a aparecer um novo fator fundamental no estouro das bolhas: o consumidor de imóveis começa a questionar se vale a pena comprar financiado hoje. As pessoas estão esperando a bolha estourar e justamente esse fator pode levar a bolha a estourar.

            Digo para meus amigos que querem financiar um imóvel em 20, 30 anos, que é melhor pagar aluguel e guardar dinheiro. O conselho clássico que tenho dado é, se a prestação média de um imóvel for R$1.500, pague um aluguel de R$500 (aqui em Fortaleza é um valor razoável) e guarde os outros R$1.000. Até a Poupança é mais segura que “investir” em imóvel.

            Na pior das hipóteses (para o comprador), os preços realmente chegaram a um patamar estável e viverão de leve alta nos próximos anos (de forma artificial, claro).

            Na mais realista (não necessariamente a melhor, pois o estouro de uma bolha teria, a meu ver, potencial para levar boa parte da economia brasilieira junto.), o dinheiro guardado, mais o rendimento do período, seria suficiente para, pelo menos, dar uma boa entrada em um bom imóvel por um preço mais próximo do valor seu real.

            Nas minhas especulações, estaremos começando, no final de 2011, a primeira queda da curva clássica das bolhas imobiliárias. A segunda queda (conforme o esboço de gráfico abaixo), deverá começar em algum momento entre o segundo semestre de 2012 e o primeiro de 2013.

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            Ainda, como o mercado de imóveis envolve apostas, como todo mercado, o risco de apostar na valorização ad infinitum dos imóveis tornou-se muito maior que o risco da aposta na desvalorização brusca e reajustamento dos preços visando a adequação ao mercado consumidor.

            Caso não haja essa queda brusca antes da Copa, até um fator secundário, como uma eliminação precoce nas quartas-de-final, poderá criar o fator de pessimismo necessário ao estouro.

            Concordo com muitos aqui: a bolha está formada. O tempo hábil para desinflá-la está acabando. A questão em breve não será se há uma bolha, mas sim quando estourará e quais conseqüências trará ao restante da economia.

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    • MrK 27 de julho de 2011 at 10:00

      Rodolfo, sugiro que faça o mesmo exercicio que eu, já que somos conterraneos, existe um mito por aí de que “zona sul não tem mais espaço e por isso valorizou muito”…

      FAREI CONTAS CONSERVADORAS pra evitar questionamentos:

      Tomando como zona sul apenas Flamengo,Botafogo,Copa,Ipanema,Leblon, lagoa e laranjeiras (vou até ignorar todo o resto), segundo o zap nesses bairros temos a venda hoje = 9.400 apartamentos

      Imagine que o Zap cobre um terço dos aps a venda (já que existem milhões de outras imobiliarias), estou falando então de um estimado de 28.000 apartamentos a venda!!!!!!!!!!! somente num conjunto de 7 bairros da zona sul

      parece um mercado vigoroso, onde não há oferta e por isso o preço sobe? Não! Está claro que o preço não sobe por falta de oferta e sim por pura especulação, tanto é que esses imóveis a venda não param de subir e a maioria segue sem girar há muitos meses

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      • Andre Luiz 27 de julho de 2011 at 12:02

        Mrk e Rodolfo,

        Vocês são meus conterrâneos, embora eu seja mais modesto, financeiramente falando. O que percebo aqui no Rio é que o preço dos imóveis atingiram seu ápice, mas as pessoas ainda compram, pois há crédito e tem sempre alguém “precisando” adquirir um lar, seja porque casou, arrumou um emprego melhor, a família aumentou, etc. O mercado nunca fica, nem ficará sem haver um mínimo de giro. Aliás, pelos motivos opostos aos citados, sempre haverá gente “precisando” vender suas casas.

        O que vem acontecendo é que as pessoas estão muito criteriosas na hora de comprar. Se você olhar o ZAP, tanto faz o apartamento está detonado ou em estado de 1ª locação, o preço é o mesmo. Assim também como na melhor ou pior rua do bairro. Os vendedores simplesmente estão se recusando a abaixar os preços. Pelo contrário, até aumentam, na esperança de alguém fazer uma oferta um pouco menor e o negócio ser fechado pela quantia inicialmente pretendida. Aí, o que acontece? Os imóveis realmente bons estão sendo vendidos e os micos ficando até o dono resolver abaixar o preço ou desistir da venda.

        Eu ainda acho que o mercado está caro demais, mas para quem está “precisando” e está disposto a pagar um pouco menos do que o valor de mercado atual, creio que o mercado esteja bom para as negociações, pois a oferta aumentou demais e os corretores tem contas para pagar.

        Eu vou continuar em ritmo de poupança, pois acho que essa bolha ainda vai estourar absurdamente e tenho preferência por comprar a vista. Dar dinheiro a banco não é comigo. hehehe

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        • rmcrio 27 de julho de 2011 at 16:45

          Andre,

          Estou na mesma situação em que você se encontra e concordo com você.

          O que observo é que muita gente que antes da alta nem sonhava em vender imóvel na Zona Sul, agora está tentando se aproveitar. Todo mundo virou vendedor.

          Muitos aptos “sofríveis” estão sendo ofertados a preços que nunca alcançariam de outra forma senão especulando.

          Os aptos normais estão sendo ofertados a preços de luxo. Se é perto de favela, tá caro porque tem UPP(que, a propósito, eu não creio que é solução). Se é longe do metrô, é caro porque é em ‘local bucólico’. Se é sem garagem, é caro porque tem comércio próximo.

          Não pago preço especulativo e, como você, continuarei poupando. Um dia eu compro algo que eu acredito valer o preço caro que vou pagar. O que vi até agora, não vale.

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          • RT 27 de julho de 2011 at 19:34

            Somos dois.

            Estou juntando grana e esperando, mas de jeito nenhum pago 600k num apartamento velho. Nem hoje, nem se e quando vier a ter todo esse dinheiro em mãos.

            Aplico, mantenho minha gorda reserva e continuo alugando.

            Hoje o que vemos são apartamentos comuns sendo ofertados a preços de luxuosos.

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      • Paulo Rocha 27 de julho de 2011 at 13:20

        Eu acho que as pessoas precisam dar lances tipo 50% abaixo do preço pedido para fazer com que os corretores e proprietários acordarem. Provavelmente, se ninguem reclama dos preços aí eles só recebem ligações de pessoas que não estão muito “ligados” ao absurdo dos preços. Imagine só se começarem a receber muitas propostas ****muito**** abaixo do que pedem, e ao mesmo tempo tendo o imóvel encalhado a meses e o número de imóveis a venda aumentando.

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      • Miguel David Silveira 28 de julho de 2011 at 10:02

        MRK, concordo com tudo que vc diz, mas registro que se existem, por exemplo, 9000 anúncios no ZAP, não significa que existam 9000 imóveis à venda naquele site. Isto porque alguns apartamentos estão em inúmeras imobiliárias, as quais os anunciam ao mesmo tempo, às vêzes com diferença de preço expressiva (R$ 50.000, 80.000,00). Abs.

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        • Buginga 28 de julho de 2011 at 11:06

          Miguel, são casos isolados. Da mesma forma que imóveis em lançamento têm um do anuncio que diz respeito a dezenas de unidades, pois tem descrição do tipo: “Unidades de 2, 3 e 4 quartos”.
          Mas que há um volume cresce rede unidades em anuncio, isso é fato.
          Chama a atenção também o número de imóveis anunciados e ocupados. Ou é imóvel alugado q o dono quer vender e embolsar a valorização, ou são moradores mesmo exprima do e anunciando os imóveis em que moram ao preço inflado pra ver se pinta algum incauto que tope pagar o preço.

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        • MrK 28 de julho de 2011 at 18:37

          Prezado Miguel, esse efeito que voce mencionou (duplicidade) realmente existe, mas ele não é muito grande e além disso sempre existiu

          acho que o importante de vermos o numero do zap não é pra precisar a quantidade de imoveis a venda, é mais pra ver a tendência, nisso acho que a duplicidade não atrapalha tanto, mas foi bom ter levantado esse ponto, um abraço!

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  • Anonymous 27 de julho de 2011 at 08:05

    Eu tenho uma opinião diferente sobre o efeito dos eventos esportivos de 2014 e 2016 na economia da Banânia. Não me lembro de ter visto tanta corrupção como nos últimos tempos. No caso de 2014 a Banânia chegou a mudar a Lei de licitação para facilitar ainda mais a corrupção. Esses eventos vão adiantar o colapso da bolha imobiliária e não atrasar como muitos imaginam.

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    • Felipe 27 de julho de 2011 at 08:17

      Cara, acho que vai atrasar pra depois o tombo ser maior.

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    • xyz 27 de julho de 2011 at 08:20

      Não foi só a lei de licitações que o PT “flexibilizou”.

      Também a lei de colarinho branco, a lei de responsabilidade fiscal, a lei de limite de endividamento, e tantas outras leis que foram aprovadas a duras penas pelo FHC e que tinham um objetivo muito nobre de enxugar a máquina da corrupção, já que eliminá-lá é impossível.

      O PT ainda revitalizou BNB, BASA. Recriou SUDAM, SUDENE, DNOCS e outros.

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      • Selvagem 27 de julho de 2011 at 09:25

        Importantissimo acrescentar nesta lista o codigo florestal. Me lembra o video do Espanistan.Estamos fazendo tudo igualzinho. Vamos derrubar area verde para construir mais casas. O proximo passo e flexibilizar a legislacao trabalhista. E isso tem movimentacao grande para ser feito no Congresso.

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  • Elias 27 de julho de 2011 at 08:32

    Gosto desse blog pelas informações não enviesadas, notícias de toda parte que são colocadas e discutidas.

    Mas não acho certo degradar os especialistas, mesmo que suas opiniões sejam enviesadas.

    Seria irresponsável, por exemplo, o Mantega vir à televisão e falar: estamos numa fria! Há uma bolha e ela pode estourar! Isso causaria pânico imediato, e só pioraria a situação. E ele me parece sensato.

    Nunca um ministro, com bom senso e em são consciência, vai falar algo assim, mesmo que a situação seja crítica. Sua função é acalmar os ânimos e passar o máximo de tranquilidade. É o que se espera dele.

    O mesmo vale para o Mauro Halfeld. Ele chegou a falar da Bolha, depois mudou o tom e agora está evitando comentar diretamente o assunto.
    Acho que, de fato, alguém da CBN deve ter chamado sua atenção e ele agora está mais cuidadoso. Mas não podemos sair detonando o cara, mesmo porque ele nas entrelinhas ele já não recomendava a compra de imóveis na planta – eu ouço de manhã seus comentários na CBN e me recordo muito bem que ele ultimamente vem recomendando compra de usados, porque assim se evita comprar de especuladores que querem repassar os imóveis da planta.

    Digo isto porque senão perdemos a credibilidade do debate.

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    • Murdoch 27 de julho de 2011 at 10:22

      Discordo. Para se fazer bom jornalismo tem que haver isenção. Se o cara aceita a linha editorial do jornal que emprega ele, tudo bem, mas tem que levar porrada por isso. O Galvão Bueno e os comentaristas não deveriam assumir o papel de torcedores. Já que assumem esse papel, levam porrada merecidamente.
      No caso do Mantega, é diferente. Meu ponto é que o cara tem que apanhar se tiver enganando o povo, que na minha opinião é o que vem fazendo.
      Político tem sempre que apanhar. Tudo que faz é pouco diante da carência social desse país. E olha que nossa imprensa é super light…

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      • luiz 27 de julho de 2011 at 11:15

        bom exemplo esse do galvão, o Mantega é um galvão da economia, torce, fala, diz que tem que fazer assim, assado e agir que é bom, atitudes paliativas atrasadas e fracas, itpico profeta de segunda-feira.

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        • luiz 27 de julho de 2011 at 11:56

          Governo inventa de novo…IOF nos derivativos cambiais… mercado livre ou com intervencionismo?
          Posted on July 27, 2011 by tradingcafe

          Mais uma medida puramente arrecadatória do governo, que não sabe fazer nada a não ser criar impostos absurdos. O livre mercado é afetado por esta incompetência ecnômica do governo e tenta tapar o sol com a peneira. O dólar está fraco por razões próprias.

          Temos que corrigir os gastos governamentais, o nível absurdo e abusivo dos impostos neste país. A economia irá crescerdesta forma e não será estrangulada por um governo ineficiente e que gasta além do que deve com nada de benefíciuo para a população brasileira. Mais um impostyo e este vai custar caro para o Brasil. Eis aí o estopim de uma crise nossa, própria dos brasileiros. IOF nos derivativos cambiais… Bolsa cai forte e o dólar sobe, as ações da BM&F despencam…

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  • Carlos 27 de julho de 2011 at 09:08

    Caro Elias,
    O ministro não precisa ir para a televisão plantar pânico,ele precisa agir.
    E isso é o que o governo, há muito tempo, se absteve de fazer.
    O Brasil sofre no momento um ataque especulativo e o governo acha bom porque o PIB cresce.
    O governo se submete às aberrações do setor imobiliário (juros subsidiados para ricos, autofinanciamentos, muito dinheiro público para fomentar a especulação e outras) porque gera empregos.
    O governo vê de camarote (como espectador) o dolar chegar a 1,53 porque com isso a pressão sobre a inflação dimuinui.
    O governo ordena à Petrobrás importar gasolina a 1,35 e repassar a 1,05 para conter a inflação, quando o correto seria diminuir o gasto público para conter a inflação.

    É inócuo o Mantega dizer que nossa situação é maravilhosa e que os EUA devem resolver sua situãção.

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    • luiz 27 de julho de 2011 at 09:16

      perfeito

      acrescento: o desequilibrio da gasolina ferrou a produção de alcool, mas dane-se alcool é cana e os maiores produtores são os estados da oposição politica

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      • Carlos 27 de julho de 2011 at 09:43

        O álcool é um capítulo à parte neste “governo”.
        O Lula passou oito anos pedindo para os EUA derrubar as barreiras ao álcool brasileiro.
        Quando finalmente os EUA resolvem acabar com as barreiras, o Brasil passa a importar álcool dos EUA.
        É obvio que os EUA só decidiram tirar as barreiras porque sabem que têm competência para concorrer. Cenário que não era verdadeiro há algum tempo atrás.
        Apesar da cana-de-açucar ser muito mais eficiente, a produção de álcool americana evoluiu muito.

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        • luiz 27 de julho de 2011 at 12:54

          eçe govenro é um capítulo na história do alcool

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    • Duda 27 de julho de 2011 at 22:16

      Nossa, estamos ferrados… nossos governantes são brutos como uma porta… O mantega melhor nem falemos, tem que rir para não chorar. Somos um avião em piloto automatico com uma ENORME montanha na frente. Quando o piloto decidir tomar o controle, será tarde demais.

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  • Selvagem 27 de julho de 2011 at 09:39

    Bovespa é uma aventura para mochileiros, diz Financial Times

    São Paulo – A Bovespa é uma “aventura para mochileiros” para investidores, depois de cair 14% neste ano, afirma o blog beyondbrics do jornal britânico Financial Times nesta quarta-feira (27). Para o jornal, o mercado de ações está ficando cada vez mais longe de um “porto seguro” e está ficando cada vez mais cheio de riscos, barato e aventureiro.

    Segundo o texto de Samantha Pearson, a queda da bolsa brasileira afasta novos investimentos e impressiona, porque “não estamos falando da Grécia ou da Espanha. Este é o Brasil”.

    Para o FT, o Brasil continua com seu crescimento econômico, mas as ações de bancos perderam de 10% a 20% e o setor de construção está em uma situação “ainda pior”.

    O texto também descreve quedas nos papéis de importantes empresas, como a Vale, que caiu cerca de 4% no ano com as intervenções governamentais em sua gestão, e o Itaú-Unibanco, que perdeu 19% por temores de uma bolha de crédito no país.

    Segundo o jornal, até a bolsa grega teve uma queda menos expressiva que a Bovespa, estimada em “apenas” 12,8%. Para o Financial Times, as oscilações na bolsa brasileira sinalizam importantes desafios que o país deve enfrentar nos próximos anos.

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    • Duda 27 de julho de 2011 at 22:19

      Cara, agora que fui ler este artigo. Preocupante demais. A minha preocupação mais que a bolha, agora é com a crise que está chegando, como um todo, o país não vai bem não…

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  • Elias 27 de julho de 2011 at 09:40

    Leiam um trecho da reportagem que saiu na época.
    Vale a pena depois ler tudo.

    Vem aí a nova fase da crise
    Autor(es): Marcos Coronato e Daniella Cornachione
    Época – 25/07/2011

    (…)
    A possibilidade real de o Brasil sofrer um calote dos EUA é ínfima, mas outras questões são verdadeiros motivos de preocupação. Se fatores como a expansão de crédito, a valorização do real e o encarecimento dos imóveis dispararem na frente do crescimento da renda e da produtividade, o brasileiro também pode começar a experimentar uma riqueza parcialmente falsa. Isso tornaria o país um alvo potencial para uma espécie de “processo D” local, de desvalorização de ativos. “Se a economia mundial piorar, o consumidor brasileiro pode perder parte do poder de compra, que, aliás, já está inflado”, diz Felipe Fiel, da empresa de gestão de recursos Teórica Investimentos.
    (…)

    Seria bom se procurássemos o que esse Nouriel Roubini, “Dr. Destino”, que previu em 2005 a crise de 2008, tem falado sobre o futuro.

    Nessa reportagem, mencionam que ele prevê uma “tempestade” em 2013.

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    • MrK 27 de julho de 2011 at 10:03

      pra onde vai a inadimplencia se…

      1- …entrarmos num processo de desindustrialização?

      2- …a inflação real (não a oficial) seguir altíssima?

      0
    • trololó 27 de julho de 2011 at 13:30

      http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,ERT251417-15227-251417-3934,00.html

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  • Annibal 27 de julho de 2011 at 10:24

    MRK…

    O Brasil já vive um processo de desindustrialização….

    0
    • DRN 27 de julho de 2011 at 10:39

      Concordo plenamente. Nós precisávamos de um estadista, e não de um entreguista safado e sem vergonha como o lula e sua corja. Tínhamos de investir pesadamente em educação, diminuir o gasto público (estado forte não precisa ser estado onipresente) e investir na indústria. Nego quer comprar soja, não vai comprar não, vai comprar tofu, suco industrializado e tudo quanto é gênero de coisa. Quer comprar algodão, não vai comprar não; vai comprar tecido fino, já transformado em roupa. Quer comprar borracha, não vai comprar não, vai comprar a peça pronta e acabada. Quer comprar carne, não vai comprar não; vai comprar o bife cortado em milhares de parte, todo acondicionado e cheio de frescuras. Quer comprar minério de ferro, não vai comprar não, vai comprar, no máximo, a chapa de aço, mas, de preferência, a peça já torneada sob encomenda. Mas o nosso empresariado quer mais é enfiar o dinheiro no TESOURO (bolsa rico) e viver nas tetas dessa grande vaca chamada Brasil, constituída de milhares de vaquinhas.

      0
      • Duda 27 de julho de 2011 at 21:22

        O caminho era esse, e o molusco deixou passar. EDUCAÇÃO. Ele quería ver operarios comprando carrinhos e TV para ver a Globo? Pois conseguiu. Nego esta feliz. Mas não vamos pensar que essa felicidade vai durar não, as bases da sociedade não foram mudadas. O país em mais uns anos será o mesmo que m 2002, antes de o molusco governar. E vamos torcer pafra que não fique ainda pior.

        0
        • trololó 27 de julho de 2011 at 21:31

          aí a globo/pt vão culpar os loiros de olhos azuis, e na proxima eleição irão votar massissamente no lula, implorando pra ele voltar com o espetáculo do crescimento pra tornar o brasil um país do futuro de novo.

          só que nem dilma, nem lula serão o fhc do próximo governo do lula…

          0
    • luiz 27 de julho de 2011 at 11:18

      o processo de desindustrialização é natural, todas as ecnonomias avançadas passaram por isto.

      a questão é se estamos cumprindo o proximo passo de renovação tecnologica ou um passo pra trás voiltando ao plantation, mineration, petrolation e enrolation.

      0
      • Flávio hertel 27 de julho de 2011 at 16:15

        luiz.

        Tenho dúvidas sobre a naturalidade do processo de desindrustrialização. Penso que parte da crise que a Europa e os EUA vivenciam se dá pela perdas das industrias para a China/Índia e para outros países onde a mão-de-obra é muito barata e a questão ambiental fica para segundo, terceiro, quarto plano plano. Esse processo de desendustrialização parelalo ao da automação tem gerado desemprego que o setor terciário já não dá conta de absorver e até onde sei desempregado não consome e não gera riqueza. Como esperar que economias assim cresçam?

        Naturalmente se fizermos uma analise pautadas nos países essa decisão de desendustrializar foi equivacada. Mas as decisões estratégicas das empresas não levam em conta esse tipo de analise e escala e sim o que é mais “racional” para a empresa do ponto de vista mercadologico e do capital que ele representa. Sobre essa ótica faz pleno sentido mudar as fabricas para os países de mão-de-obra mais barata e ganhar competitividade mas para os seus países sedes isto tem representado estagnação. Por outro lado os países que recebem esses investimentos e as fabricas são os que mais crescem no mundo, vide o caso chines e Indiano.

        Evidente que a atual crise mundial (nos ditos países centrais) é um fenômeno muito mais profundo, mas penso que o processo de industrialização tem sua parcela de culpa nesse fato.

        0
      • Duda 27 de julho de 2011 at 16:50

        Luiz, isso não é verdade. Ou melhor dito: é uma verdade parcial. As industrias de altíssima tecnologia continuam onde sempre estiveram: Usa, Japão, Alemanha, Suecia, França, Inglaterra , e algo na Russia. As “maquinas de fazer maquinas”, as maquinas de fazer chips, paineis solares, os propios chips de ponta, a tecnologia aeroespacial, e a militar continuam nos mesmos lugares de sempre. O que foi para os emergentes (especialmente China e India) é a produção de bens de consumo. Isso foi o que mudou de lugar e em parte gerou desemprego nos paises “tradicionais”. Tu ja viu um avião Chines, quantas patentes tem se registrado na China ou na India, ou no Brasil? Mas o filé ficou onde sempre esteve. Aqui… melhor nem falar. Industrias tecnologicas quase não temos, e as de bens de consumo vão falir se o dolar continua como está.

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        • buginga 27 de julho de 2011 at 20:24

          Duda,
          Perfeitíssima a análise !!!
          Indústria de bens de capital, tecnologia de ponta e setores estratégicos não vão pra emergentes. Nossa Embraer com todo seu mérito e desenvolvimento tecnológico é dependente de aviônicos, eletrônica de ponta e sistemas de telemetria fabricado nos EUA e na Europa. E ainda precisa pedir autorização do governo dos Eua pra importar esses componentes.
          Há dois anos visitei umas fábricas na Alemanha e fiquei abismado com a “fábrica de fábricas” que eles tem lá para o setor fotovoltaico. É isso mesmo, uma fábrica que produz somente bens de capital para que quiser montar sua fábrica de painéis fotovoltaicos. Isso não se vê em nenhum emergente pq a propriedade intelectual ainda está no primeiro mundo.

          0
          • Duda 27 de julho de 2011 at 21:30

            Sem esquecer as turbinas! Também americanas…

            0
          • Cosmos 28 de julho de 2011 at 00:29

            Espera lá, a China já está despontando na tecnologia de ponta. Já fabricam aeronaves (inclusive já têm caça de última geração, pouco inferior ao F22 americano), aeronave civil, trem de alta velocidade, supercomputadores etc. Claro que é algo relativamente novo, mas não esperem que a China chegue à próxima década fabricando somente bugiganga.

            Mas OK, lá eles têm pensamento estratégico, o que falta à grande parte do governo brasileiro.

            0
          • Duda 28 de julho de 2011 at 08:59

            Cosmos, um colega da empresa que trabalho, esteve na China em maio do ano passado. As Fabricas, são deslumbrantes, pelo grandes e bem organizadas. De tirar chapeu. Mas quase a totalidade dos equipamentos internos são do Japão, Alemanha e Suecia. A China tem uma politica muito inteligente: quem quiser fabricar lá, tem que compartilhar tecnologia. Acontece que a tecnologia de ponta “de verdade” não sai dos paises que a produzem. Não da para negar, que mais cedo ou mais tarde vão ter desenvolvimentos tecnologicos proprios. Mas ainda não acontece isso: trem de alta velocidade de tecnologia Alemã, Foguetes de tecnolgia Russa, Aviões de combate também inspirados nos russos, Fabricas completas equipadas com tecnologias estrangeiras. A realidade, por enquanto, é essa.

            0
          • Cosmos 28 de julho de 2011 at 12:23

            Duda, isso que você descreveu – que é basicamente um plano de engenharia reversa para maior autonomia futura – é justamente o que os próprios EUA, Alemanha e Japão fizeram há séculos ou décadas para serem o que são hoje. Por isso mesmo podemos prever que a China não vai ficar para trás muito tempo, apesar de ainda ser hoje em dia muito dependente.

            Eu moro aqui na Ásia e acompanho de perto as economias da região (não que isso me dê autoridade especial sobre o assunto, mas é que você mencionou seu colega, então acho importante mostrar que também conheço isso de primeira mão). Digo com toda sinceridade que a China está investindo pesado em tecnologia de ponta, com cada vez maior autonomia. É claro que, a exemplo dos países que citei muito é copiado e melhorado, com grande presença de companhias estrangeiras, mas isso é natural para um país emergente que quer se desenvolver.

            O mais veloz trem do mundo é chinês – um exemplo do que eu estou dizendo, num primeiro momento podem pegar equipamentos do exterior (tipo da Siemens), mas adaptam, melhoram, copiam e – você estava falando de patentes – patenteiam (só no caso ferroviário são mais de mil patentes chinesas).

            É óbvio que ainda não tem comparação com os países estabelecidos, mas acho que você está entendendo a situação como “estática” e não “dinâmica”. Pode ter certeza que a autonomia chinesa na alta tecnologia vai aumentar em muito. Parece justo separá-la do caso brasileiro, que tem feito muito pouco para tornar-se autônomo (hoje isso é palavra feia e as pessoas relacionam com regime militar, governo megalomaníaco etc).

            0
          • Duda 28 de julho de 2011 at 14:28

            Cosmos, o processo é dinamico sim!! Se pareceu o contrario, peço desculpas… Mas o que queria dizer é que a produção de tecnologia de ponta, leva mais tempo que o se supõe. A China pode (e de fato, vai) ser a maior economía do mundo nos proximos 10 anos. Disso não tenho dúvidas, e acho que ninguém tem. Mas para chegar ate o nivel tecnologico dos paises “tradicionais” vai levar ainda mais 20 ou 30 anos. Sem dúvida eles estão na corrida, nos nem começamos…

            0
        • Flávio hertel 27 de julho de 2011 at 23:38

          As industrias de alta tecnologias também estão migrando para alguns países subdesenvolvidos, embora elas ainda estejam em sua grande maioria nos países desenvolvidos onde ainda estão os principais sentros de desenvolvimento tecnologico as as princiapais universidades. Mas o fato é que países como a Coreia do Sul (em vias de desenvolvimento) conseguiram alem de atrair capital e fabricas estrageiras, ter também a grande sacada de investir em infra-estrutura, educação e pesquisa. Hoje a coreia do Sul possue empresas como Sansung, hyundai, daewoo e Mitsubishi. A sansung inegavelmente é uma empresa que produz tecnologia de ponta, esta entre os maiores comglomerados do mundo.

          A China também caminha no mesmo sentido. Condicionou a entrada de capital estrangeiro a assossiação com capital Chinês e muitas vezes com troca de tecnologia. A china também esta deixando de ser sinonimo de produto de má qualidade e de baixa tecnologia, o país vem investinodo pesadamente em tecnologia e a que tudo indica é questão de tempo até que ela caminhe em muitos setores com as próprias pernas.

          Acho que estamos vivenciando o processo de estruturação de uma nova ordem mundial onde o ocidente perde cada vez mais poder economico/politico que parece migrar para o oriente.

          MAs nada é certo. Alias, tudo no cenário mundial esta muito incerto e confuso, não se pode afirmar absolutamente nada.

          0
          • Duda 28 de julho de 2011 at 09:08

            Sim, a Coreia do sul vem se aproximando dos paises de ponta, mas vem trabalhando para consegui-lo umas 5 ou 6 décadas. Acredito que a China estará no nivel tecnologico de Usa em mais 20 ou 30 anos, embora o tamanho do PIB possa superá-lo nos proximos 10.

            0
          • Duda 28 de julho de 2011 at 09:35

            Só uma pequena correção: Mitsubishi é do Japão. Até pode ser que tenha fabricas na Coreia, mas o pais de origem, é Japão.

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          • Flávio hertel 28 de julho de 2011 at 12:52

            Centros* nossa assassinei a lingua portuguesa acima.

            Tem razão Duda, a mitsubishi é japonesa e não coreana.

            E tem razão também quanto ao tempo, o desenvolvimento de alta tecnologias demanda décadas de investimento em educação e pesquisa. Mas o fato é que a China já esta nessa corrida á algum tempo, só as ZEEs surgiram em 1978 quando a China de fato se abriu ao capital estrangeiro e iniciou essa jornada. Não podemos esquecer também que a China condicionou (e hoje tem cada vez mais poder de barganha) a entrada na mesma a associação ao capital chinês e a troca tecnologica e isto indubitavelmente poupa tempo.

            Mas é evidente que em um curto prazo a China não vai alcançar tecnologicamente os EUA e outras potencias tecnologicas. E evidentemente pode não alcançar nunca, tudo esta em aberto e a China parece inclusive ter uma monstruosa bolha Imobiliária, como ele reagira a um possível estouro da mesma é uma incognita.

            MAs a grande questão é que essa desendustrialização que os países “centrais” vivenciam esta causando desemprego e isto é um problema que sem dúvida é um dos responsáveis pela estagnação econômica dos mesmos.

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      • luiz 27 de julho de 2011 at 17:33

        vcs estão certos, mas não esqueçam que a GM mais lucrativa é a brasileira e os lucros e dividendos vão pros EUA em boa parte.

        0
  • Annibal 27 de julho de 2011 at 10:30

    Só registrando…

    Gafisa – 7,28 = -1,09%

    0
    • MrK 27 de julho de 2011 at 11:17

      A gafisa tá no ringue do UFC lutando com o anderson silva… coitada…

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      • MrK 27 de julho de 2011 at 11:30

        ultima vez que olhei – 3.8%

        vai voltar pros 6 e pouco…

        0
        • luiz 27 de julho de 2011 at 11:57

          Essa põe na conta do Mantega, ele queria derruba ro dollar e acertou na bolsa
          especialsitas dizem que hj é o grande dia, vai desabar.

          0
  • luiz 27 de julho de 2011 at 11:27

    Desemprego na região metropolitana de SP sobe para 11% em junho
    (Fundação Seade e Dieese)
    -redução de 35 mil ocupações no mês passado
    – estabilidade na população economicamente ativa diminuiu apenas em 5 mil pessoas em junho.

    Ricardo Leopoldo, da Agência Estado

    total de ocupados estimado em 9,575 milhões de pessoas.
    – diminuição de 55 mil postos de trabalho na indústria e 29 mil em serviços.
    – criação de 33 mil vagas no comércio e de 15 mil na categoria outros setores, que engloba construção civil e serviços domésticos.

    o rendimento médio real dos ocupados na RMSP caiu 0,5% em maio e atingiu R$ 1.473

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  • Selvagem 27 de julho de 2011 at 11:30

    Fico pensando naquele ditado já comentado aqui algum tempo atrás: A bolsa de valores lê as notícias do jornal com seis meses de antecedência. Gafisa já apanhando hoje -3,8%. Quero ver as notícias daqui a esse tempo

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    • luiz 27 de julho de 2011 at 11:36

      a bolsa vê o dia-a-dia, os analsitas de jornais esperam a publicação dos dados oficiais pra depois analisar e chegar numa conclusão.

      No fundo é uma questão urbana, a Bolsa fica no centro de SP, o governo fica em brasília

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    • Anonymous 27 de julho de 2011 at 11:53

      Daqui a 6 meses, a GAFISA não vai existir.

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    • MrK 27 de julho de 2011 at 11:54

      selvagem, a gafisa veio de R$15 em novembro para R$7, isso é mais de 50% de queda

      como essa queda comecou fortemente no fim do ano passado, acho que eles já estão lendo noticias de muito em breve hehehe

      abraços

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  • Elias 27 de julho de 2011 at 11:37

    “O rendimento médio real dos ocupados na Região Metropolitana de São Paulo caiu 0,5% em maio e atingiu R$ 1.473, enquanto o rendimento médio dos assalariados subiu 0,3% e chegou em maio a R$ 1.503.”

    Fica a pergunta: faz sentido o preços dos imóveis na RMSP continuarem aumentando?

    Quem vai pagar os preços que estão pedindo?

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  • luiz 27 de julho de 2011 at 11:38

    do blog do observador do emrcado:

    Estadão: Endividamento das famílias e calote atingem níveis alarmantes e históricos
    Depois da farra de compras que levou o brasileiro a atingir elevados níveis de endividamento, o consumidor agora está recorrendo a linhas de crédito mais caras, como cheque especial e cartão de crédito, para cobrir outras dívidas.

    (…) O que explica esse movimento, segundo o economista, é o endividamento excessivo do consumidor. “Existia um clima de euforia na economia brasileira que fez com que as pessoas assumissem dívidas além do nível considerado ótimo.”

    Essa também é a avaliação do economista-chefe da Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi), Nicola Tingas. “O problema hoje é o excesso de consumo sem critério”, diz o economista. Ele ressalta que o fluxo de caixa do consumidor piorou especialmente porque, na virada de abril para maio, a inflação aumentou e corroeu uma parte da renda.

    Nas Contas da LCA, tanto o comprometimento da renda familiar para pagamento de dívidas, hoje em 23%, como o endividamento total das famílias, que corresponde a 40% da massa anual de salários e rendimentos da Previdência Social, atingiram os níveis mais altos da série histórica desses indicadores.

    Segundo Borges, esse aumento de endividamento e do comprometimento da renda já está levando ao crescimento da inadimplência, efeito que deve piorar nos próximos meses (…).

    0
  • MrK 27 de julho de 2011 at 12:00

    Pessoal, tem algo que a cada dia me chama mais a atenção

    bolhas historicamente eram eventos muito raros, separados pro decadas uma das outras, recentemente tivemos bolha de nasdaq, bolha imobiliaria americana, bolha imobiliaria brasileira, suspeita de bolha na australia, na china e até no canadá, fora suspeita de bolha na bovespa, commodities, etc..

    É MUITA BOLHA

    só existe um motivo pra explicar isso: Muito dinheiro foi criado no mundo sem lastro, papel impresso literalmente do ar pra cobrir deficits governamentais, quando esse dinheiro todo elege um ativo ferrou-se, é disparada de preços… como isso vai acabar? como retirar dinheiro do mercado? o negocio ta ficando muito esquisito, muito mesmo

    0
    • Lucas2 27 de julho de 2011 at 14:02

      Viajando muito e debatendo um pouco: Isto é um grande problema, há muito dinheiro irreal mundo afora, mas quando um determinado ativo é eleito para especular, este vai às alturas e pagamos dinheiro de verdade (fruto do trabalho e não de impressão sem lastro). Como resolver isso? Sei lá, chamem um Nobel em Economia, mas creio que o valor/hora de trabalho comparando contra um percentual do valor de uma cesta de produtos alimentícios seria algo próximo do valor real do trabalho, pois para mim, dinheiro deveria significar: um certo valor que você ganha a partir de um certo tempo dedicado ao trabalho, e este valor pode comprar alguns alimentos, a partir deste conceito os valores de outros bens como moradia, escola, etc, poderiam ser derivados. E pq eleger alimentos? Oras, se ainda fôssemos animais irracionais nossas preocupações seriam: 1) continuar vivos, 2)alimentar-se, 3) procriar. Como não precisamos pagar para continuar vivo (se morar em metrópole é discutível) e nem para procriar (basta amor, hahaha), creio que o alimento é o que se pode usar como produto base para lastrear todo o resto.

      0
      • Buginga 27 de julho de 2011 at 14:22

        Lucas,
        Não sou economista, mas vou dar os meus fifty cents aqui.
        Avaliar o preço das coisas é a coisa mais difícil que tem. Se fosse simples, não existiriam bolhas pq elevações irracionais de preço seriam facilmente detectadas.
        Num mercado livre, o preço das coisas êh teoricamente o quanto o mercado se dispõem a pagar pelo bem.
        Você falou da emissão de moeda sem lastro… Os EUA não abandonou simplesmente o padrão ouro, eles migraram para o oil standard, o que faz sentido pois é uma commodity q possui um valor intrinsceco muito maior para as economias dos países hj em dia do q as reservas de ouro.
        Um padrão “alimento” é meio fora disso pq hj o óleo é mto mais importante pra economia do q a comida. Sem o primeiro, vc não produz o ultimo. Sem energia e derivado de petróleo pra fertilização vc não produz comida suficiente.
        Olha, pra emissão de moeda maior do que o devido e as bolhas q isso causa eu não tenho idéia do q seria um caminho melhor do q o atual…
        Mas pro mercado imobiliário, eu a no q esse lance todo é secundário, um efeito de segunda escala. Em primeiro nível vem de cara as decisões políticas de subsidio ao mercado, leis e normas q obrigam bancos a direcionad credito da poupança pra imóveis, etc. Eu enxergo nisso uma relação causa-efeito muito maior do que excesso de dólares.

        0
        • Anonymous 27 de julho de 2011 at 15:02

          Além do petróleo, o dolar é lastreado em outro metal – plutônio. Um metal que brilha no escuro

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        • MrK 27 de julho de 2011 at 15:24

          pera ai não faça confusão

          gold standard era dizer que pra cada dolar existia uma porção equivalente em ouro que poderia ser resgatada a qualquer momento, em outras palavras, o dinheiro não podia ser criado do nada…o dinheiro era SEGURO de que tinha um valor.

          oil standard não é nada disso, é simplesmente um acordo com a opep de que a o petropoleo so pode ser comercializado em dolares, mas não tem nada a ver com reserva de “x” dolares para “y” barris de petroleo…

          hoje o dolar não tem lastro em nada e é impresso a torto e a direito, por isso que vem derretendo de valor

          0
          • Anonymous 27 de julho de 2011 at 15:30

            MrK,

            É justamente esse acordo (oil standard) que proporciona aos EUA o monopólio da impressão do dinheiro mundial. Além disso, para questionar esse acordo, vai ser necessário muito, mas muito mesmo, daquele metal que brilha no escuro.

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          • luiz 27 de julho de 2011 at 16:13

            prezado any (abrev de anonymous) petrodolares tem nada a ver com produção elétrica por usinas nucleares que no momento estão em extinção no mundo.

            os petrodolares tbm foram impressos aos mundos na década de 70/80, inundaram o mercado de inflação, eu lembro do choque do petroleo.
            A estagnação foi mundial
            A poitica habitacional da época – BNH – faliu.

            0
          • Anonymous 27 de julho de 2011 at 16:18

            luiz,

            Voce não captou a mensagem. O Plutônio foi uma referência ao poder militar dos EUA, muitas vezes superior ao de qualquer outro pais. Desafiar o monopólio da impressão da moeda mundial requer um poder militar que ainda não existe.

            0
          • Anonymous 27 de julho de 2011 at 16:55

            1971 – EUA abandona o ouro quando já está controlando o mercado mundial de petróleo.

            1973 – Crise do petróleo.

            2000 – Saddam Hussein decide vender petróleo em Euros.

            2003 – Iraque é invadido.

            2003 – Iran decide vender petróleo em Euros.

            2004 – Iran assina acordo de venda de petróleo para a China, bloqueando uma eventual ação dos EUA.

            2010 – Iran lança primeiro reator nuclear.

            2011 – Desde 2007, cientistas nucleares iranianos tem sido assassinados.

            vai dar m***a, com certeza …

            0
          • Duda 27 de julho de 2011 at 20:32

            Anonymus, sua mensagem faz lembrar algo que é verdade (o poderío militar dos Usa), e que é pasado por alto quando se fala em termos economicos. Vc não esta errado. Mas, a historia dos ultimos 25 ou 30 anos, mostra que o poderío militar sozinho, pode ser um lastro de chumbo para alguém que que já está se afogando. As contas de USA não fecham… como também não fecraram as da ex URSS. Nos anos 80, o poderío militar da Urss era o maior do mundo. A metade do mundo obedecía a Moscou. Mesmo assim, (o melhor dito: por esse motivo) foi para o saco. O poderío militar custa MUITO caro manté-lo, e isso é que está levando os USA para o fundo. E aí com bombas atómicas não resolvemos nada (e eles seríam os primeiros em usá-las se resolvessem algo). Usa deve (e vai ter que!) se conformar com um nivel de vida mais baixo que o atual. Simples assim. E também com “menos” poder militar. Se Vc analisar, o caminho que estão seguindo, e muito parecido com o da Urss. E também serão os resultados.

            0
          • Andre 27 de julho de 2011 at 21:27

            Duda,

            concordo com vc nesse ponto.

            Se vc se interessar, estude sobre o projeto Guerra nas Estrelas dos EUA. Segundo alguns foi o q levou (ou ajudou a levar) ao colapso da URSS.

            Abs

            0
          • Duda 27 de julho de 2011 at 22:09

            André, lembro desse projeto sim, o Reagan decidiu manté-lo, e somado à catastrofe de Chernobyl, foi demais para a economia da Urss. Aí foi a derrubada do gigante. Abs

            0
    • luiz 27 de julho de 2011 at 14:10

      nem tanto, o krugman fez graficos sobre isso.

      lembra na décade 90 a crise dos tigres asiáticos, depois do méxico, da argentina, a max do brasil…. antes teve o choque do petroleo 1 e 2

      é ciclico, mas este ultimo cilco de prosperidade foi tão longo que esquecemos os anteriores

      0
  • Selvagem 27 de julho de 2011 at 12:31

    do infomoney hoje:

    SÃO PAULO – O número de consumidores com dívidas na cidade de São Paulo subiu de 46,9% em junho para 47,3% em julho, conforme aponta a Peic (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor), divulgada nesta quarta-feira (27) pela Fecomercio-SP (Federação do Comércio do Estado de São Paulo).

    Em números absolutos, o total de endividados aumentou para 1,695 milhão de famílias em julho, 12 mil a mais que no mês anterior.

    No entanto, a pesquisa mostrou queda de 0,4 ponto percentual, para 15,5%, no número de famílias endividadas que já estavam com contas em atraso, seja no cheque especial, cartão de crédito, empréstimo pessoal ou com prestações em geral.

    Das famílias com contas atrasadas, 38,6% acreditam que não terão condições de pagá-las no próximo mês.

    Dívidas mais comuns
    Dos tipos de dívidas, o cartão de crédito continua liderando, com 73,9% das indicações, seguido pelas dívidas de carnês (23,6%) e crédito pessoal (13,3%).

    Em julho, 30,8% dos paulistanos afirmam estarem comprometidos com dívidas por mais de um ano, 23,9% de três a seis meses, 21,5% por menos de três meses e 20% de seis meses a um ano.

    A parcela da população que comprometeu entre 11% e 50% de sua renda mensal é de 60,3%, enquanto 15,9% comprometeram menos de 10% da renda familiar e 18,8% comprometeram mais de 50%.
    Comentário:
    Será que é isso mesmoeu entendi errado? 46% dos consumidores estão endividados e desses 38,6% acham que não vão conseguir pagar no próximo mês?

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  • Anonymous 27 de julho de 2011 at 12:39

    Se um esaquecimento gradual da atividade econômica aumenta o número de falências, o que aconteceria se o desaquecimento fosse brusco?

    06 de Junho de 2011 – Cip Imobiliario

    Em maio, foram requeridas 168 falências no país, conforme revela o Indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações, divulgado nesta segunda-feira (6). O número de pedidos é superior aos 133 requerimentos realizados em abril último, e aos 160 de maio de 2010. Dos 168 pedidos feitos no quinto mês do ano, 105 foram de micro e pequenas empresas, 38 de médias e 25 de grandes.

    Para os economistas da Serasa Experian, os motivos que levaram ao aumento dos indicadores de insolvência das empresas, em maio frente a abril, foram a desaceleração do crédito, e o desaquecimento gradual da atividade econômica …

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  • Roger 27 de julho de 2011 at 12:39

    O pior é ver como a Gafisa e a Cyrela vem caindo desde Outubro do ano passado, será que nessa data foi ou estouro?

    Gafisa: http://br.advfn.com/p.php?pid=qkquote&symbol=BOV^GFSA3
    Cyrela: http://br.advfn.com/p.php?pid=qkquote&symbol=BOV^CYRE3

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    • MrK 27 de julho de 2011 at 14:18

      Roger, acho que esse (novembro) nao foi o ponto de estouro da bolha e sim o ponto em que o mercado comecou a considerar fortemente que havia uma bolha e esta iria estourar num futuro próximo

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    • Duda 27 de julho de 2011 at 15:56

      Roger, o estouro só pode ser confirmado com a descida dos preços dos imóveis. O preço das ações não confirma o estouro. Mas, pode acontecer que essas empresas, fortemente ameaçadas devam “desovar” o estoque de imóveis que tem a preços mais baixos. Isso sim poderís ser o inicio do estouro. Imóvel na mão não é dinheiro no bolso. Esse é o problema dessas empresas, fornecedor quer dinheiro, não tijolos.

      0
      • luiz 27 de julho de 2011 at 16:19

        Duda, com a pataquada do governo talvez o estouro seja hj, ficou bem claro pra mim que o estouro começa qdo começar o bear market.

        Ou qdo os corretores começarem a xingar a gente aki, vc não tem estranhado alguns comentários?

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        • Duda 27 de julho de 2011 at 16:55

          Concordo, sim, mas tecnicamente teremos que “ver” os preços dos imóveis caindo, para termos a confirmação, tanto da existencia, como do estouro da bolha. O resto são “sintomas” fortes, muito fortes por sinal…

          0
  • Anonymous 27 de julho de 2011 at 12:45

    O nome do website já diz tudo. Além disso a última notícia é de 24/11/2010. O corretor online não está disponível no horário comercial. Por que será?

    gafisarevendas DOT com DOT br

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  • DRN 27 de julho de 2011 at 12:57

    Governo inventa de novo…IOF nos derivativos cambiais… mercado livre ou com intervencionismo?
    Posted on July 27, 2011 by tradingcafe

    1 Vote

    Mais uma medida puramente arrecadatória do governo, que não sabe fazer nada a não ser criar impostos absurdos. O livre mercado é afetado por esta incompetência ecnômica do governo e tenta tapar o sol com a peneira. O dólar está fraco por razões próprias. O Real está forte pir que paga 12,5% ao ano enquanto o dólar paga menos de 0,20% ao ano. Temos que corrigir os gastos governamentais, o nível absurdo e abusivo dos impostos neste país, mudar a lei da pouança com juros fixos e abaixar as taxas de juros. A economia irá crescerdesta forma e não será estrangulada por um governo ineficiente e que gasta além do que deve com nada de benefíciuo para a população brasileira. Mais um impostyo e este vai custar caro para o Brasil. Eis aí o estopim de uma crise nossa, própria dos brasileiros. IOF nos derivativos cambiais… Bolsa cai forte e o dólar sobe, as ações da BM&F despencam…

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  • JP 27 de julho de 2011 at 14:33

    Lá fora o sentimento é bem ruim já:

    http://www.bloomberg.com/news/2011-07-27/brazilian-stocks-approach-bear-market-as-inflation-surges-currency-jumps.html

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  • Elias 27 de julho de 2011 at 14:37

    Roubini alerta que Irlanda e Portugal ‘estão bem insolventes’
    Para o economista ‘do apocalipse’, os políticos da zona do euro comprram ‘tempo’ com o pacote grego e podem ‘ajeitar-se por mais cinco anos’
    27 de julho de 2011 | 13h 39

    (…)
    Sobre a perspectiva econômica global, o economista norte-americano disse “estar preocupado com a possibilidade de pouso forçado (na China) em dois ou três anos”. O crescimento chinês é alimentado por pesados investimentos em infraestrutura e produção, que poderão criar “excesso de capacidade” e provocar “problemas de crédito”, afirmou. As informações são da Dow Jones.

    http://economia.estadao.com.br/noticias/not_77542.htm

    Nossa “pujança” aqui, inclusive o real fortalecido, se deve principalmente à nossas vendas de minério de ferro à China.

    Ele disse 3 anos – ou seja, até 2014.

    Se a China desacelerar, ou tiver “pouso forçado”, as coisas por aqui desandam de vez, e mais rápido.

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  • Duda 27 de julho de 2011 at 15:49

    Gafisa e outras ~~~ 4% abaixo, aproximadamente…

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    • Duda 27 de julho de 2011 at 15:50

      Será que quem apostou em 12 meses vai acertar?

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  • Murdoch 27 de julho de 2011 at 15:56

    Saiu hj no Ancelmo Gois:

    Troca de tijolo
    A Rádio Cimento diz que o dono de uma construtora carioca, de gestão familiar, está para passar o controle do negócio a uma concorrente paulista.

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  • MrK 27 de julho de 2011 at 16:04

    Relato de um corretor

    “Nesses meus anos de dedicação ao mercado imobiliário, tenho visto alguns momentos de euforia, dinamismo, inovação e empolgação. Também vi momentos de crise, medo, retração, inércia e falta absoluta de otimismo.

    Vi cases de sucesso. Vi empreendimentos derreterem no plantão, em questão de horas. Estou falando de um, propriamente dito, na Lapa, RJ, zerar 688 unidades em duas horas e meia. Derreter as vendas em um fim se semana, é pauta comum da conversa entre corretores e donos de construtoras.

    Derreter no plantão… esse é o termo! Soa como música aos incorporadores. Cai como uma luva para as imobiliárias e agências de publicidade. Todos se vangloriam do acerto. Mas, alto lá! Até pouquíssimos anos atrás, vender 50, 60% do empreendimento nos primeiros 4 a 6 meses, isso sim era viabilidade! O restante, vendendo tudo até a entrega das chaves, era sucesso absoluto! Na entrega do empreendimento, 30 meses depois, colocar a faixa ou gravata de 100% VENDIDO era uma dádiva. Sobrar 15, 20% das unidades era engordar o “patrimônio” do incorporador. Um símbolo da competência. Hoje, seria um fracasso, um mico. O produto não era bom, a imobiliária não soube vender, a agência não soube comunicar.

    Mas… naquela época, o mercado era retraído, estagnado até, a valorização do imóvel era pífia. As linhas de financiamentos eram raras, sobrava tudo para a CEF que dava crédito a quem provava que não precisava. Era praticamente um monopólio estatal, num mercado carente de produtos e com altíssima demanda reprimida.

    Anos depois, soltaram os bois. Vieram os créditos com prazos longos, taxas de juros mais baixas, várias opções de banco, aprovações mais rápidas e menos criteriosas, incentivo à construção com redução de impostos, e, de repente, o mundo mudou. Vender tudo em horas passou a ser corriqueiro. E como tudo o que é bom demora pouco pra gente se acostumar, zerar um empreendimento no lançamento virou rotina. Vivemos então a nossa bolha imobiliária, onde a velocidade das vendas é tão fora do normal, que parece ser real. Mas não é. Não pode ser. Não há mercado que tenha uma velocidade de vendas assim, por mais demanda reprimida que se tenha.

    Hoje, quando um produto vende 50% nos primeiros 60 dias, já ouvi incorporador dizer: “Micou”. “Não foi”. “Achei que zerava”. Esse está na bolha. Periga ela estourar e ele cair. Prudente será quem viver e fazer ‘fechar a conta’ também fora dela.

    A verdade é que a realidade atual do mercado imobiliário distorceu até o bom senso. Zerar no lançamento, não é realidade. Derreter no plantão não é o dia-a-dia. Liquidar as vendas no máximo em 30 dias não é força de mercado!! Esses casos são todos ponto fora da curva. Não valem como comparação. São tantas opções e variedades em todos os lugares, que fazem com que o consumidor passe a escolher. Nada é uma oportunidade imperdível. Amanhã, terá outro igual ou melhor, logo ali, pertinho. É só esperar! Vender os tais 50% nos primeiros 4 a 6 meses sim, isso é a realidade de um produto que sempre supera a casa das dezenas e até centenas de milhões. Acreditar que o mercado imobiliário brasileiro vai ter vendas a jato como essas, é acreditar em duende. O mercado nacional pode até não enfrentar a tal bolha imobiliária, não sofrer redução ou retração, manter o ritmo de lançamentos, valorizar o m2, mas, derreter no plantão… é melhor trocar por “pés no chão”.

    0
    • Murdoch 27 de julho de 2011 at 17:12

      Há uns 3 meses, qdo ainda procurava pra comprar, minha noiva quase me fez entrar numa fria… Queria um imóvel na planta. Então, começamos a ver um lançamento em Botafogo numa rua não tão nobre. Seria um 3 qtos com 105m2. O corretor avisava que viria a R$ 8.000/m2, mostrou a lista de documentos que teríamos que ter, etc.
      Pois, perto do lançamento o preço virou R$ 8.500/m2 e ele avisou: “No dia que eu chamar vcs, vcs terão que estar aqui as 05:30 da manhã, pq é por ordem de chegada e da última vez tinha gente dormindo no estacionamento'”. Evidente, que foi ali que desisti e, felizmente, essa foi uma das experiências que fez minha noiva desistir da compra.
      Não pode ser normal, para eu comprar um bem de R$ 900k eu ter que chegar as 05:30 da manhã, para entrar numa fila, como se tivesse comprando biscoito de maizena na União Soviética.
      Algo tem que estar mto errado!

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      • luiz 27 de julho de 2011 at 17:27

        kkkkk, ou papel higienico em Cuba

        pra gastar 900k o corretor é que tem que mandar um taxi as 5:30 da manha e esperar acordado no estacionamento, isso se não é o proprio que vem as 8 e meia e ainda traz uma cesta de café da mannha de cortesia.

        olha é cada uma, já te contei do cidadão com cara de marginal que empoleirou no meu carro e ficamos rodando o bairro e ele dando preços nas casinhas: essa é meio milhão, essa é 2 milhão, essa é 3.

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      • RT 27 de julho de 2011 at 19:54

        “Não pode ser normal, para eu comprar um bem de R$ 900k eu ter que chegar as 05:30 da manhã, para entrar numa fila, como se tivesse comprando biscoito de maizena na União Soviética.”

        Simplesmente bizarro… num bairro onde outro dia, apartamentos grandes custavam no máximo 400k… chamado de “bairro de passagem” (classificação com a qual não concordo, talvez por sempre ter morado por aqui)… hoje tem gente fazendo FILA para pagar 900k.

        É o relato mais chocante que já li neste blog.

        0
        • buginga 27 de julho de 2011 at 20:35

          “Não pode ser normal, para eu comprar um bem de R$ 900k eu ter que chegar as 05:30 da manhã, para entrar numa fila, como se tivesse comprando biscoito de maizena na União Soviética.”

          Essa foi muito boa!!!!!! Penso exatamente assim!
          E outra: Se pessoas dormem no estacionamento por esse preço está errado, a construtora poderia pedir uma preço maior pra equilibrar a demanda.

          0
          • luiz 28 de julho de 2011 at 11:01

            estratégia de marketing da mais infantil e rasa
            fazer fila de isca igual pegar moleke perdido em porta de balada, olha o nível desses caras.

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      • Lucas2 28 de julho de 2011 at 11:10

        Lembro dos velhos tempos, há uns 10 anos eu procurava meu primeiro imóvel, buscava a base do mercado que na época aqui em SP era cerca de 65K para 50m a 60m, eu ligava na imobiliária e o corretor ia me buscar em casa levava em vários imóveis para ver, dava tempo negociar com os vendedores, dava para dar proposta e o cara geralmente aceitava, você realmente podia escolher o que comprar.
        Em 2008 quando estava procurando novamente, visitei um no final de semana e fui pensar, na semana seguinte o sujeito pediu um pouco mais, fui pensar novamente e para minha surpresa na outra semana estava ainda mais caro, desisti daquele negócio, mas percebi que o mercado estava mais para os vendedores que para os compradores. Quando comecei visitar os lançamentos ocorria algo parecido você via uma tabela de preços e no mês seguinte subiu um pouco (INCC)…
        Agora deve ter começado a reversão, a hora dos compradores está voltando.

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    • Carlos Wagner 27 de julho de 2011 at 17:29

      MRK

      Voce tem toda razão. Estamos fora da realidade. Como, atualmente, moro no interior do estado de SP e estou por fora dos preços praticados nas capitais, com tanto relatos de preços absurdos que tenho visto por aqui resolvi fazer uma pesquisa.

      Até 2009 eu morava em SP capital. Tomei como base o Flat onde eu morei que fica na Av. Rio Branco, flat Champs Elisees. Quando me mudei pra capital em 2005, um apartamento lá, de 30m2 valia 32 mil reais. Ontem, pesquisando os mesmos Aps, como referência, estão pedindo 210 mil e aluguel de no minimo 1800.

      Conversando com um vizinho, marido de uma corretora de imoveis, estavamos apontando, do nosso edificio, para um empreendimento da Coli que foi lançado aqui em Taubaté em 2009 por 400 mil. Eles estava me falando que quem comprou fez um ótimo negocio, pois hoje estão pedindo 1,1 milhão por ele.

      Inavreditavel, pois a Coli nem fez plantão de vendas nesses empreendimento. Não tem aps desse predio anunciados em nenhum lugar na cidade. Será que venderam tudo no pré lançamento? Por 400 mil, numa cidade como Taubaté, acho dificil.

      Realmente nao sei mais o que pensar desse mercado maluco. Sinto-me cada dia mais pobre…rs

      Uma pergunta aos colegas mais experientes: Será que comprar dólar seria uma boa opção nesses tempos de baixa esperando uma valorização subita? O que acham?

      0
      • luiz 27 de julho de 2011 at 17:56

        comprei 5 mil num fundo cambial, mas é pq vou viajar e estou me precavendo – hedge
        Se explodir não me ferro,
        Se cair, duvido que caia muito, gasto menos e pronto

        0
      • DRN 27 de julho de 2011 at 18:36

        Eu não comprei ainda, mas estou na expectativa de colocar pelo menos uns 20k em fundo cambial, como fez o Luis, para ver no que dá. Em post anterior (não me lembro qual) fiz a mesma pergunta e o pessoal desaconselhou (acho que Mrk, principalmente). Só que saiu um artigo no Valor de um economista chamado Francisco Lopes dizendo que entre 2013 e 2015 vamos ter uma crise cambial sem precedentes, porque os estrangeiros vão fugir do Brasil com seus dólares. Daí é bingo. O negócio vai lá para cima. Por mais que os EUA tenham a máquina de imprimir dinheiro, não acho que seja o fim deles. Pode ser o começo do fim, mas o fim ainda não é, porque o poder econômico, político e militar deles é muito grande. Na verdade, acho o argumento do Francisco Lopes bem razoável. Agora, se comprar, assuma o risco. Não vai chorar se o Mrk tiver certo e o dólar ficar valendo o leone (moeda de Serra Leoa, o país mais pobre do mundo). É como imóvel. Se nêgo comprou para especular, não vem chorar as pitangas porque o preço caiu!

        0
        • luiz 27 de julho de 2011 at 18:50

          comprei rpa gastar, se perder, vou perder algumas garrafas de vodka, que rpa falar a verdade vais er até bom beber menos, rs

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          • DRN 27 de julho de 2011 at 19:02

            Luis, eu não fui claro. Quando disse “como o Luis”, quis dizer apenas que eu comprei quotas de um fundo (e não comprei dólares para esconder no colchão). Vc comprou para gastar, mas eu comprei pra ver no que dá… Quem sabe não vem um lucrinho bom?

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        • Mrk 27 de julho de 2011 at 22:27

          Drn, eu nao aconselho dolares por uma questao de fundamentos da economia americana, se o teu objetivo eh buscar uma moeda segura compre franco suico…olha, o dolar pode subir? Pode… Mas isso eh trade pra profissional, nao eh pra gente comum nao, uma coisa eh o luiz q faz hedge, ai ok, mas especular com uma moeda sem fundamentos… Eh fogo!!!

          0
          • luiz 28 de julho de 2011 at 10:59

            exato Mrk, e foi 5 mil pq era o minimo, senão seria 3 mil.
            e o fundo cambial já faz isso de cesta de moedas
            fiz pra gastar, se subir gasto mais, se cair gasto menos
            outra coisa interessante, nessa viagem ainda vou economizar dinheiro, SP capital está muito mais caro que o exterior

            0
          • MrK 28 de julho de 2011 at 18:41

            luiz, faz muito bem

            eu acabei de voltar de lá, só meus 2 pares de tenis de corrida (asics) pagaram a viagem

            la paguei 100 dolares em cada, aqui custa quase 700…

            fora o que trouxe de roupas, ipad, etc… o Brasil está nojento de caro

            0
  • Selvagem 27 de julho de 2011 at 16:20

    Bloomberg

    Brazilian Stocks Approach Bear Market on Inflation

    The Bovespa fell 1.7 percent in Sao Paulo to 58,339.34 at 10:58 a.m.

    Brazilian stocks approached a bear market, with the benchmark index down 20 percent from a November high, as quickening inflation fueled concern earnings growth will flag in the world’s second-largest emerging economy.

    The Bovespa fell 1.6 percent in Sao Paulo to 58,398.49 at 11 a.m. New York time, extending the worst performance this year among major equity markets. A close at this level would indicate a bear market, typically defined as a drop of at least 20 percent from the preceding bull-market peak. The real tumbled 1.8 percent to 1.5665 per dollar today after the government said it will levy a tax on some investments in currency derivatives.

    “These measures reinforce the negative sentiment that foreign investors already had on Brazil,” said Eduardo Favrin, who helps manage $3.2 billion as head of equities at HSBC Global Asset Management’s Brazil unit in Sao Paulo.

    Brazil’s homebuilders and retailers have led declines as inflation reached the fastest pace since 2005, even after the central bank lifted interest rates eight times in 15 months. Lenders fell as policy makers raised reserve requirements and taxes on consumer loans to slow credit growth. Oil companies slumped, missing out on a rally in crude prices, while steelmakers tumbled even as the country boosts infrastructure investments ahead of the 2014 World Cup and 2016 Olympic Games.

    “Government intervention has taken the market to levels so low it trades in line with some of the markets of the world’s most troubled economies,” Frederick Searby and Francisco Schumacher, analysts at Deutsche Bank AG in New York, wrote in a July 25 note to clients. “Real rates have to fall for the Bovespa to begin to perform.”

    20-Percent Tumble
    The Bovespa would be the first benchmark index in the world’s 10 biggest stock markets by capitalization to fall into a bear market since Japan’s Nikkei-225 Stock Average sank more than 20 percent below its 2011 high on March 15 following the earthquake that damaged nuclear power plants.

    Gafisa SA, Brazil’s third-biggest homebuilder by revenue, has plunged 52 percent since Nov. 4 as record-low unemployment drives up labor costs. B2W Cia. Global do Varejo, Brazil’s largest online retailer, is down 53 percent in that period. Banco Santander Brasil SA, the Brazilian unit of Spain’s biggest bank, declined 41 percent. OGX Petroleo & Gas Participacoes SA, the oil company controlled by billionaire Eike Batista, is down 45 percent while Usinas Siderurgicas de Minas Gerais SA, Brazil’s second-biggest steelmaker, fell 52 percent.

    Underperformance
    The Bovespa is extending underperformance that began last year. The index rose 1 percent in 2010, its worst-ever performance relative to MSCI Inc.’s gauge of 21 developing nations’ stocks, after rallying 83 percent in 2009 as Brazil recovered from the global financial crisis.

    MSCI’s emerging-market benchmark has lost 0.3 percent since the Bovespa’s high on Nov. 4.

    Brazil’s real has soared 48 percent since the end of 2008, the most among 25 emerging-market currencies tracked by Bloomberg. That has spurred a tug-of-war as policy makers sought to shore up exporters by weakening the currency, while rising interest rates lured dollars that strengthened it.

    “The combination of inflation plus currency strength is creating some real issues,” John Lomax, an emerging-markets strategist at HSBC Holdings Plc, said in a phone interview from London. “If they try to find ways to bring the currency down, these non-conventional approaches, that also ends up being bad for equities.”

    ‘Currency War’
    Finance Minister Guido Mantega, who has warned of a “currency war” between developed and emerging economies, in October tripled to 6 percent a tax on foreigners’ fixed-income investments in Brazil. Mantega had slapped a 2 percent tax on foreigners’ debt and stock purchases in 2009.

    As part of the currency measures unveiled today, the government levied a 1 percent tax on some net short dollar positions by investors in the country’s futures market. The government may increase the tax up to 25 percent if needed, according to the decree signed by President Dilma Rousseff and published today in the Official Gazette. The move, taken after the real reached a 12-year high yesterday, drove down exchange operator BM&FBovespa SA. The stock tumbled 5 percent to 9.07 reais, leading declines in Sao Paulo.

    Homebuilders slumped as traders boosted bets for higher borrowing costs, with Gafisa falling 3.1 percent to 7.13 reais. As the stalemate over the debt ceiling pushed the U.S. closer to default, sending commodities lower, OGX tumbled 3.4 percent to 12.65 reais.

    The Bovespa trades at 9.5 times analysts’ earnings estimates, near the lowest since March 2009, according to data compiled by Bloomberg. That compares to a ratio of 10.9 for MSCI’s emerging-market benchmark, the widest gap in more than two years.

    “The problem with the market is that you clearly find value in some sectors — valuations are cheap compared to the historical average — but investors have very little will to take on risk,” Favrin said.

    0
    • MrK 27 de julho de 2011 at 16:34

      excelente artigo!

      e o troféu campeã de citações negativas vai para…. G…

      0
  • JP 27 de julho de 2011 at 17:35

    BofA (bank of america) irá demolir imóveis retormados:

    http://www.bloomberg.com/news/2011-07-27/bank-of-america-donates-then-demolishes-houses-to-get-rid-of-foreclosures.html

    Será que CEF (caixa econômica federal) chegará nesse nível de desespero?

    0
    • Paty 27 de julho de 2011 at 18:27

      Não o governo ira criar a bolsa imovel devolvido..kkk so pra descontrair. Muito serio isso que esta acontecendo no eua, eu li e fiquei indignada.. tomara que nao se repita uma barbaridade dessas no Brasil..

      0
  • Andre 27 de julho de 2011 at 19:05

    1 – é lorota do corretor, pra fazer o produto parecer a “ultima coca cola do deserto”;

    2 – variação da 1: realmente tem um monte de pessoas madrugando na fila, mas são fake, só fingem q compram;

    3 – se realmente for verdade esse fenômeno, então DEVEM ser especuladores, na esperança do seu lucro “garantido” de 100 ou 150% (pois usa-se muita alavancagem). Pra esses só resta desejar boa sorte, pq juízo não tem mesmo…

    Acredito (impressão minha) q comprador normal, de moradia, não encararia uma fila de madruga, pra comprar um ap ACIMA do valor de mercado e q nas chaves vai estar uns 20 ou 25% MAIS CARO AINDA (INCC)…
    O cara procuraria um usado em boas condições… Não tem nexo um perrengue desnecessário.

    Abs

    0
    • Andre 27 de julho de 2011 at 19:07

      Saiu no lugar errado…

      Foi resposta a este comentario do Murdoch:
      http://www.bolhaimobiliaria.com/2011/07/26/fantasma-da-encol-ronda-novo-boom-imobiliario-hoje-em-dia/#comment-8838

      Abs

      0
  • MrK 27 de julho de 2011 at 22:45

    Estava relendo um livro sobre crises financeiras e ele menciona algo assim:

    Normalmente o pico das bolhas inicia uma queda quando aqueles que compraram o ativo com intencao de revende-lo com lucro (especuladores) sentem que esse lucro não mais virá por algum motivo (uma mudanca no humor, na confiança do mercado) e isso inicia um processo de venda, é muito comum quando a especulação está alta haver especuladores que nao tem como honrar suas dividas se não conseguirem vender o ativo (por exemplo o aluguel do imovel nao paga nem de longe a prestacao) e isso inicia um panico, os emprestadores ficam mais rigorosos e o credito seca, fica dificil e mais caro rolar o problema, os mais necessitados vendem o quanto antes tentando minimizar o prejuizo e o mercado desce…

    a julgar pela performance das acoes na bolsa, a confianca no mercado imobiliario já nao anda das melhores ha algum tempo… por isso acho que o estorou nao esta tao longe

    a grande questao continua: Qual será o evento que abalará fortemente a confianca dos especuladores?? uma quebra de construtora?? um panico maior na bovespa ?? problema no cambio ou fuga de capitais?? crise de inadimplencia?? muitas sao as possibilidades…

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  • ildeu 28 de julho de 2011 at 00:57

    os poderosos querem o povo com o dinheiro preso em imoveis , pois sabem que ira´ haver desvalorisaçao de ativos em bolsa , e nao querem o povao comprando barato .Querem comprar na lona , depois subirem as açoes sem a sardinhada em cima deles , até que quando tiver tudo lá em cima , o povao pensa: puxa , como as açoes estao subindo , vou vender meu imovel que nao sobe a anos e vou comprar açoes …Assim gira o mundo , e o povão compra na alta , como foi em 2007 e 2008 , os ricos compram na baixa , de 2001 a 2006.

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    • Duda 29 de julho de 2011 at 10:21

      Genial essa analise!! As vezes damos importancia demais para o imóvel proprio. E uma questão cultural, mas esta bolha está ajudando a derruba-la.

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      • Duda 29 de julho de 2011 at 10:28

        Este comentario era para ter saído no teu comentario mais abaixo. Com 300000, dá para fazer umas 30 viagens internacionais, Usa, Europa, Caribe, Tailandia, China, enquanto quem comprou vai se peidar pelo resto da vida para pagar sua casa… Que diferença!!

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  • ildeu 28 de julho de 2011 at 01:05

    Eu estou muito feliz , como muitos aqui , nao tenho imovel , mas acho o que está acontecendo muito bom. Se imovel estiver sobrando no mercado , e a taxa populacional de crescimento caindo [ que ja´e´ fato , estatisticamente] .Simplesmente nem comprerei imovel na vida .Poderei gastar o dinheiro com viagens , lazer etc…Já pensou poder gastar 300 mil que guardou pra comprar uma casa em lazer?Pagando aluguel baratinho , e sabendo que se o dono te encher , vai ter mil te bajulando .Nao fiquem triste com a bolha , ela será boa demais pra quem ficou de fora dela .

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    • Duda 29 de julho de 2011 at 10:32

      Cara, concordo contigo!! Olha meu comentario acima. Esta bolha está nos abrindo os olhos. Isso é fato!!

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      • olp 29 de julho de 2011 at 11:06

        é verdade.. gastar 300mil com viagens, essas coisas, dá pra fazer MUITA coisa com isso.. eu acho. pois não tenho isso…

        agora uma dúvida..

        depois que a pessoa quita a dívida é bom também saber que ela vai ter um $$ pra investir na educação dos filhos, enquanto outros ainda terão que estar pagando seu aluguel, nao?

        Obrigado.

        0
        • Duda 29 de julho de 2011 at 11:16

          Sim, quando quitarem, em 30 anos… ou alguns nem vão quitar, e vão perder o imóvel… e também, nesse prazo, os preços podem dar a descida que todos esperamos, nesse caso por 160000 vai comprar o mesmo que agora com 300000… entende? O melhor agora é: esquecer a obsessão pelo imovel proprio… Sem falar que 300.000 bem aplicados rendem o aluguel (e até as viagens) quase de graça. Em fim, fica claro que com a grana na mão, muita coisa legal pode ser feita, e não gastar em imóvel, ainda se endividando, e “cortar” de vez um monte de possibilidades de prazer, por culpa de uma parcela mensal…

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        • Luiz 29 de julho de 2011 at 11:20

          Uma coisa que os corretores não falam é que depois de 30 anos o imovel vai rpecisar de uma bela reforma, coisa que pode chegar a 100% do valor do imovel, as vezes melhor derrubar tudo e vender o terreno, não sei qual é a media disto, mas 20% é o minimo, sem dizer que se for condominio a mesma coisa. Prédios velhos tem condominio de mais de mil reais em SP, o recorde que eu encontrei foi 2.500.

          Depois de 30 anos vc tem um belo passivo, enqto quem aluga, basta se mudar

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          • olp 29 de julho de 2011 at 13:07

            entendi.

            obrigado pelas explicações.

            esse troço de comprar imovel (idependente do preço, afinal, voces citaram outros motivos) é burrice mesmo.

            Obrigado.

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          • Duda 29 de julho de 2011 at 13:25

            Apartamento velho, com condominio elevado, é tudo que a gente não quer… e nem falemos se existir um síndico meio corrupto ou incompetente…

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  • josetaca 28 de julho de 2011 at 07:33

    Quando falo que apartamento é para morar, ninguem acredita. Coitado dos que compram um apartamento num resort. A maioria virará um piscinão de Ramos e a área de lazer virará espaço para maconheiro. Segue mais uma coisa para competir com o dividendo gerado( aluguel). abram o olho que os indicadores da bolsa no setor de construção civil já indicam a crise há meses!

    Assim que o fluxo de dinheiro os “investidores” for direcionado a outro local, ocorrerá uma queda brusca!
    28/07/2011 às 00:34
    | COMENTÁRIO (0)
    Adicional a porteiros fará condomínio subir 20%

    Donaldson Gomes

    A proposta de lei que inclui o pagamento de um adicional por periculosidade nos salários dos trabalhadores envolvidos na segurança de condomínios deve aumentar em 20% os custos dos condomínios na Bahia, de acordo com levantamentos de empresas do setor.

    Aprovado no Senado Federal, o projeto de Lei 7.760/2010 foi encaminhado à Comissão do Trabalho da Câmara dos Deputados, vai decidir se os salários de vigilantes e porteiros deverão ser acrescidos de 30% por conta dos riscos aos quais estão expostos.

    O diretor da ACS Administração de Condomínio, Jurandir Machado, calcula que a medida vai aumentar em 20% as taxas condominiais. O benefício do adicional de periculosidade visa compensar porteiros e seguranças pela exposição à violência. No entanto, a lei deve resultar em demissões.

    “Se alguém tentar repassar um custo desse, o primeiro efeito é aumento de inadimplência”, disse o contador da D&L Assessoria, Maurício de Freitas, que, por isso, recomenda o corte de pessoal.

    Mesmo antes da aprovação, a medida já começou a mexer com quem vive em condomínios. Com o reajuste salarial de quase 9% este ano, mais a possibilidade de acréscimo de 30% proposto pela Lei, tem muita gente que vai ter trabalho para fechar a conta.

    “Nós já estamos investindo em equipamentos de segurança para ficarmos com apenas um porteiro”, explica a síndica de um edifício no bairro do Imbuí, Elza Pereira. Em 2010, o prédio chegou a empregar sete trabalhadores. Hoje são quatro, mas a expectativa é de ter que dispensar mais três por conta da questão da periculosidade.

    Leia reportagem completa na edição impressa do Jornal A Tarde desta quinta-feira, 28, ou, se você é assinante, acesse aqui a versão digital.

    fonte http://www.atarde.com.br

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  • Felipe 28 de julho de 2011 at 08:11

    Não que o jornal valha tanta coisa assim, por ser tucano (FOLHA), mais dá uma idéia do que pode acontecer

    Impasse nos EUA leva nervosismo aos investidores

    Bolsas caem e custo de derivativos sobe com falta de perspectiva de acordo para elevar limite da dívida

    Divergências agora existem mesmo dentro dos partidos; entre republicanos, há dúvida sobre corte

    LUCIANA COELHO
    DE WASHINGTON

    Os EUA mergulharam na histeria a cinco dias de acabar o prazo para aumentar o limite de endividamento do governo federal.
    A oposição implodiu em dissenso, a mídia se ocupou de análises catastrofistas e os mercados se preparam para possibilidade real de calote.
    Até o início da semana, poucos acreditavam que os EUA chegassem ao ponto de deixar de pagar suas contas.
    Embora uma solução de última hora não tenha deixado o horizonte –e alguns apontem uma sobra de caixa que deixaria o país com as contas em dia até o dia 10–, a visão se torna mais sombria com o Congresso enrolado num debate no qual não há consenso nem entre correligionários.
    Se o limite de endividamento dos EUA não for ampliado pelo Congresso até terça, o governo pode ter de escolher entre um calote nos credores externos, não pagar benefícios a aposentados ou cortar repasses aos Estados.
    Com o relógio correndo, as agências de classificação de risco se preparam para baixar a nota dos EUA, contaminando expectativas.
    “Esse já é quase o consenso, e sabemos que o mercado de ações será afetado negativamente, assim como o dólar”, disse à Folha Jan Loeys, estrategista global do banco JP Morgan.
    Ele afirma que o impacto econômico do rebaixamento é mínimo, já que os investidores não têm alternativa aos títulos do Tesouro dos EUA.
    “Mas se houver de fato um calote, o impacto será uma crise nos mercados financeiros que empurraria a economia de volta à recessão.”
    Os principais índices da Bolsa de Nova York –Dow Jones e S&P– recuaram 3% na semana (e 1,6% e 2% no dia, respectivamente). O dólar caiu até ante o euro, outra moeda em crise, e em uma semana perdeu 0,78%.
    Embora os números em si não sejam expressivos, há temor no mercado sobre o que acontecerá em agosto.
    Sinal disso é a alta de 2% dos Credit Default Swaps –derivativos que estão na raiz da crise americana de 2008 e que servem como uma espécie de “seguro” do investidor contra calotes. Se os juros que eles pagam sobe, significa que o mercado está apostando no pior cenário.
    Por fim, analistas temem o efeito político de um calote ou mesmo do rebaixamento.
    “Só o rebaixamento já seria devastador, pois ele fragiliza o papel de liderança global dos EUA”, disse à Folha Darrell West, que dirige o centro de estudos de governança na Brookings Institution, em Washington.
    “Se não podemos lidar com uma questão tão básica como elevar nosso limite de endividamento, outros países vão concluir que eles não podem contar com os EUA em uma série de assuntos.”

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  • Ramires 28 de julho de 2011 at 08:21

    Volume de empréstimos para compra de imóveis cresce 50% em 12 meses

    O aumento nas operações de crédito para a compra da casa própria teve impacto considerável na concessão geral de empréstimos no Brasil, segundo o Banco Central (BC). A nota sobre política monetária e operações de crédito do sistema financeiro, divulgada hoje, mostra que, em 12 meses, contabilizados de julho de 2010 a junho de 2011, o volume de empréstimos para aquisição de imóveis cresceu 50%.

    Nesse período, o total emprestado passou de R$ 116,1 bilhões para R$ 167,4 bilhões. O chefe do Departamento Econômico (Depec) do BC, Tulio Maciel, disse que o crédito habitacional, incluindo imóveis financiados pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e o Programa Minha Casa, Minha Vida, é a modalidade que “está puxando” os empréstimos para a pessoa física. O saldo habitacional passou a representar 4,3% do Produto Interno Bruto (PIB), 1 ponto percentual acima do verificado em junho de 2010.

    Maciel acredita que não há no Brasil ameaça de bolha de crédito como ocorreu nos Estados Unidos durante o epicentro da crise financeira internacional, deflagrada no final de 2008 e cujos efeitos foram sentidos a partir de 2009. “A participação é muito restrita”. A avaliação é de que os empréstimos continuem crescendo, mas com efeito estatístico menor.

    A maior parte do crescimento do crédito habitacional foi verificada no ano passado. No primeiro semestre deste ano, o percentual acumulado é de 20,7% (em junho, o crescimento foi de 3,8%). “A gente espera que continue crescendo em taxas significativas, mas que arrefeça”, disse Maciel.

    O aumento do financiamento habitacional compõe o crescimento das operações de crédito do sistema financeiro, que, segundo o BC, teve a maior alta desde 2000 (início da série): 47,2% no primeiro semestre. Para o chefe do Depec, o crescimento “está em linha” com as previsões do BC e pode chegar a 48%.

    A expectativa de que os empréstimos continuem sendo procurados tem relação com o aumento da massa salarial (empregos gerados e salários pagos), o que também favorece a diminuição da inadimplência. O percentual de aumento da massa salarial, que ficou em 6,7% em março, manteve-se nesse mesmo patamar em maio e, em junho, ficou em 6,3%. “A massa salarial maior favorece o cumprimento de obrigações”, disse Maciel.

    O BC também observou uma tendência de alongamento do pagamento da dívida, o que colabora para a diminuição da inadimplência. O prazo médio de pagamento da dívida, que era 383 dias em dezembro de 2009, fechou em 482 dias no mês passado, para pessoas físicas e pessoas jurídicas. É o caso, por exemplo, de quem tem dívida com cheque especial ou cartão de crédito e quita com um empréstimo mais alongado sob consignação em folha de pagamento ou pelo crédito direto ao consumidor (CDC).

    Além dos dados semestrais, o BC apresentou hoje os indicadores de julho, que confirmam o aumento do custo de empréstimo. Segundo o chefe do Depec, os empréstimos pelo sistema financeiro ficaram 0,8% mais caros, nos primeiros nove dias úteis de julho (até o dia 13); a taxa de juros aplicada chegou a 40,2% (variação de 0,7 ponto percentual) e o spread bancário teve aumento de 0,6%.

    Fonte: http://www.valoronline.com.br/online/geral/8/462889/volume-de-emprestimos-para-compra-de-imoveis-cresce-50-em-12-meses

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  • ralph 28 de julho de 2011 at 10:12

    Prédio em construção desaba e mobiliza bombeiros no Buritis.
    Buritis é um bairro que vem crescendo vertiginosamente aqui em Belo Horizonte.

    http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2011/07/28/interna_gerais,242027/predio-em-construcao-desaba-e-mobiliza-bombeiros-no-buritis.shtml

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    • luiz 28 de julho de 2011 at 11:34

      DEJA VU???

      lembra do PALACE II (wikipedia)

      O edifício Palace II foi construído pela Construtora de Sérgio Naya, na Barra, entre 1990 e 1995

      Em 1996 o edifício foi interditado pela Defesa Civil, a construtora já havia sido processada 4 vezes em virtude da má construção,

      O primeiro desmoronamento ocorreu no dia 22 de fevereiro de 1998

      O segundo desmoronamento ocorreu no dia 27 de fevereiro de 1998

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  • Murdoch 28 de julho de 2011 at 10:19

    Companheiros, realmente a coisa desandou…
    Fui malhar hj cedo e vi o carro do instrutor da academia a venda… Perguntei: “Vai trocar?”
    Resposta: “Vou vender o meu e o da minha mulher pra investir num apzinho que vou deixar alugado”.
    Detalhe: o cara já mora em casa própria, não paga aluguel, usa bastante o carro pra trabalhar, pq tem aluno em tudo qto é canto da cidade.
    Disse que condiçoes como as atuais nunca mais voltarão a existir…
    Ferrou mesmo.
    Aos poucos vou colocando algumas experiências que tive. Afinal depois de visitar 83 aptos tenho algumas histórias….

    0
    • luiz 28 de julho de 2011 at 10:52

      ontem ligaram prum colega no trabalho pra vender um apê na planta da gafisa por 120 mil na região de Barueri, proximo do rodoanel.
      O colega que nem tá mto ligado no que se passa, se espantou com o desespero do spam. Detalhe, o desconto é de 50%, vou repetir cincoenta por cento, ontem.

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    • Leandro 28 de julho de 2011 at 11:00

      Pois é, enquanto houver pessoas dispostas a pagar os absurdos cobrados pelos imóveis, achando que é “bom negócio”, a tendência é a bolha se expandir ainda mais.
      Moro no interior de SP, onde há poucos anos um apartamento médio custava entre R$ 40 e R$ 60 mil e já estão negociando apartamentos de CDHU por cerca de R$ 110 mil.
      Como moro com família e tenho intenção de comprar um ap para mim, mês passado fui num stand de vendas de um apartamento na planta, previsto para ser entregue em 2014 em localização afastada. Visitando o “decorado”: dois quartos (minúsculos), um banheiro (menor ainda) e sala e cozinha que mal cabem duas pessoas juntas. Área total: 48 m2. Preço? R$ 121 mil.
      Sabe o que é pior? Sou professor de inglês e comentei com muitos dos meus alunos sobre o apartamento, e TODOS disseram pra eu correr e comprar, pois quando ficar pronto vai custar pelo menos R$ 200 mil. Sinceramente, não consigo imaginar alguém pagando R$ 121 mil por um cubículo, menos ainda R$ 200 mil ! Eu tô é fora!

      0
      • luiz 28 de julho de 2011 at 11:09

        dever de casa:
        Descobrir quanto custa uma casa três vezes maior numa praia no estado da Flórida.

        0
        • Andre 28 de julho de 2011 at 12:02

          [warning: polemico – quem nao quiser ler, NÂO LEIA]

          Isso.

          Depois compara o preço dessa casa com uma igual numa praia do INTERIOR do nordeste ou do sul (pois o estado da Florida está longe de ser o “estado de SP” dos EUA).

          Depois repita a comparação para as taxas de cambio BRL/USD de 2,00 ou 2,50 ou 3,00…

          Depois tira 40% do preço do imovel no BR (pois a bolha já estourou por lá né)…
          Mas… Quando e SE a nossa “bolha” estourar, tira 40% do seu salário tb, pois o nivel de emprego/renda/credito anda junto c/ os imoveis né?

          E lembrem-se: nessa situação só vai comprar barato quem estiver c/ $ pra comprar à vista, pois não vai ter crédito pra quase ninguém… E quem conseguir vai ser a taxas bem maiores que as atuais. Essas coisas todas andam juntas. Não há almoço grátis.

          Todas essas comparações q fazem aqui entre imovel BR x exterior tão equivocadas e se repetir os exercicios anteriores c/ outros países vão ver um mundo “diferente”.

          E antes que venham falar q o preço dos imoveis subiu mais do q a renda, avalie o efeito doa alongamentos de prazo/diminuição de juros e mais o aumento de renda REAL, depois me diz o resultado.

          Não tem dados pra isso? Hummm, acho q sei quem tem…

          Se o q houve tá certo, se tá errado, não sei, nem importa, pois já aconteceu, mudou, já era. Se é sustentável ou não não sei tb. Mas torcer p/ imóvel cair de preço NECESSARIAMENTE implica torcer p/ o BR se dar mal (e a própria pessoa pode estar incluída nisso).

          Não é intenção tripudiar de ninguém não. Espero q cada um se reolva da melhor maneira possível. Mas se acredita em bolha POUPE FEROZMENTE, não ache q vc vai ter a condição de renda/credito de HOJE com um preço 40% menor… Isso é loucura…

          Abs

          0
          • xyz 28 de julho de 2011 at 12:27

            Caro André,
            A bolha vai ou não estourar independente da torcida ou vontade de qualquer um aqui.

            O estouro não é bom para quase ninguém, mas a situação atual onde o governo fomenta a especulação com dinheiro público para “engordar” os grandes especuladores e possivelmente companheiros, também não é boa para quase nimguém.

            0
          • trololó 28 de julho de 2011 at 12:30

            depois de ter comprado tua casa no litoral nordestino, vá conhecer o interior (não precisa ir longe – alguns lugares até 10 km longe do litoral) pra ver pobreza, pobreza, pobreza, prostituição infantil, e mais pobreza.

            não que na flórida não tenha, mas um amigo que viveu no litoral norte por pouco tempo, brigava diariamente com moleques que insistiam em tentar assaltar ele, porque ele era branco e pensavam ser turista!

            0
          • Andre 28 de julho de 2011 at 12:37

            xyz,

            não sou muito fã dessas teorias de conspiração/propaganda política.

            O pessoal quer botar a culpa de tudo no governo…

            A inflacao oficial (IPCA) tá na casa de 1 digito há 17 anos, mas AGORA é falsa, e a real é 20%…

            Ora bolas, pq os 6% do FHC é “verdade” e os 6% da Dilma é “mentira”?

            Simples: não gosto do governo tudo vai ser culpa dele.

            PRA MIM, os imoveis subiram pq MUITA gente comprou PRA MORAR. Lei da oferta e procura. Demanda reprimida de décadas. Tenho dados q ajudam a sustentar essa impressão.

            Dizer q é bolha só pq tem “muitos” q não podem pagar esses preços é absurdo, pois senão estaríamos em bolha por 500 anos, pois SEMPRE foi MUITO DIFICIL comprar imovel. No único período em q ficou um pouco mais fácil, deu no q deu (nos preços).

            Resumindo é isso.

            Abs

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          • luiz 28 de julho de 2011 at 12:46

            Vc está certo, o estouro da bolha será ruim pra todo mundo, sem exceção.

            E realmente, fazer comparação é sempre um perigo e um erro, comparar key west com Fortaleza, por exemplo, é pura masturbação mental, não tem termo de comparação em nada. (particularmente não pagaria aqui nem 10% do que pagaria lá, mas meus valores não são universais, outros pensam diferente)

            Infelizmente atingimos ontem um ponto de não retorno, ou de dificil retorno, tenho me assustado com o que está sendo pensado hj sobre o Brasil.Os Eua estão essa semana no ponto de vai ou racha. Diria que o melhor motivo pra ninguem fazer dividas neste momento é pq precisamos nos preparar pro que vem poraí.

            Por mais que tenhamos nossas divergencias particulares, na verdade, na verdade, estamos todos no mesmo barco, nossas discussões todas buscam a mesma coisa, mas por meios diferentes. E que Deus nos proteja.

            0
          • Anonymous 28 de julho de 2011 at 13:26

            Estou nos EUA. Posso garantir que uma casa confortavel numa boa vizinhança tem preço da ordem de 1500 Reais/m2, praticamente em qualquer lugar longe dos grandes centros como Miami, New York, etc. Além disso, se voce investir 150 mil dolares (240 mil Reais) num negócio nos EUA (*), ganha um visto que permite morar legalmente aqui. O custo de vida nos EUA é cerca de 50% do custo na Banânia. É só fazer as contas e então a pergunta passe a ser: Morar na Banânia para o que?

            (*) Essa possibilidade de morar legalmente nos EUA investindo 150 mil Dolares está aberta para alguns países que fizeram um tratado de reciprocidade. É claro que um pais de idiotas como a Banânia está de fora. Entretanto, Bolivia, Paraguai, Chile e a maioria dos paises da Europa ocidental está dentro.

            0
          • Anonymous 28 de julho de 2011 at 13:34

            Se voce tem cidadania de algum pais que está na seguinte lista, convém pensar em largar a Banânia.

            travel DOT state DOT gov/visa/fees/fees_3726 DOT html

            0
          • Andre 28 de julho de 2011 at 13:56

            “Posso garantir que uma casa confortavel numa boa vizinhança tem preço da ordem de 1500 Reais/m2”

            Ué, e no brasil TAMBÉM… Não compra em SP, Rio, mas compra em praticamente todas as cidades do interior (talvez não no inteiror de SP, mas do Rio compra)…

            E isso no cambio ATUAL (“errado”), se o cambio desvaloriza a comparação faz o BR ficar mais “barato” ainda…

            E outra: imovel tá barato assim nos EUA e quantos estão comprando, mesmo?

            Quase ninguém, né?

            Será q essas coisas estão correlacionadas (povo sem $ e imovel barato)?

            Abs

            0
          • Anonymous 28 de julho de 2011 at 14:30

            Andrézinho,

            Quando falo em confortável, equivale a no mínimo 6 mil Reais/m2 na Banânia. Quando falo em boa vizinhança, é alguma coisa um pouco melhor que o Alphaville.

            0
          • Anonymous 28 de julho de 2011 at 14:36

            Andrézinho,

            Os 1500 Reais/m2 é para uma casa NOVA e MOBILIADA (inclue os armários, geladeira, fogão, máquina de lavar prato, ar-condicionado entral (quente/frio) e forno de micro-ondas, lustres e lampadas).

            0
          • Anonymous 28 de julho de 2011 at 14:46

            Andrézinho,

            > E outra: imovel tá barato assim nos EUA e quantos estão comprando,
            > mesmo? Quase ninguém, né?

            Aqui na região onde estou, vende 20 vezes mais casas por habitante do que a cidade de São Paulo – é a CRISE que voce ouve falar. A economia dos EUA é 10 vezes maior do que a economia da Banânia. Isso significa que quando os EUA crescem apenas 2%, é o MESMO que a Banânia crescer 20%. Esse fato passa muitas vezes desapercebido e resulta numa imagem completamente equivocada dos EUA.

            0
          • luiz 28 de julho de 2011 at 14:53

            agora comapra a renda do americano com o preço do imovel….

            0
          • Lucas2 28 de julho de 2011 at 15:42

            Agora que os EUA estão em crise vendem 320mil casas novas por ano (pop. 300 milhões), não sei os números brasileiros mas na região metropolitana de São Paulo, vende-se cerca de 20 mil imóveis novos ao ano (pop. 20 milhões), se extrapolar para o Brasil inteiro, pode-se dizer que no meio da crise deles, vendem igual ao nosso melhor momento de pujança econômica.

            0
          • Andre 28 de julho de 2011 at 16:37

            Anonymous,

            descobri q um cobertura na Vieira Souto tá custando mais q um casebre no interior do Arkansas… Um absurdo.

            Luiz,

            o multiplo Preço Imovel/Renda per capita, é naturalmente mais esticado em países de baixa renda mesmo, como vc pode ver aqui:

            http://housingmarketbr.blogspot.com/2011/07/bubble-trouble-in-brazil.html

            “Residential prices in Brazil have lagged GDP per capita growth, but not too much should be read into this, because globally, low income countries tend to have higher house price/GDP per capita ratios, than high-income countries”

            Abs

            0
          • luiz 28 de julho de 2011 at 16:54

            não gosto destas comparações, a gnete faz mil contas, mil premissas, mas e daí? aqui não é lá e pronto

            O intuito de comparar não é fazer matematica, mas comparar valores semelhantes, e valores são subjetivos, a gente compara, vê que um flat ovo no leblon custa mais que uma maison, um castelo na polonia e pronto se a pessoa não capta o ridiculo da comparação nenhuma conta vai conseguir.

            Se a gente diz que fila pra comprar papel higenico é um absurdo e a pessoa argumenta que não, pra quê as contas?
            A matematcia antes de mais nada serve para medir valores, é só uma regua, o que não dá é espremer valores dentro de uma matematica conveniente. Por mais que o BRasil seja a bola da vez que tal cidade seja linda pra alguns (odeio calor), valores se sustentam em fundamentos universais e estes não podem ser corrompidos eternamente.

            Se o óbvio não surge por si próprio nenhum argumento será suficiente.

            0
          • Frank 28 de julho de 2011 at 17:28

            “a gente compara, vê que um flat ovo no leblon custa mais que uma maison, um castelo na polonia e pronto se a pessoa não capta o ridiculo da comparação nenhuma conta vai conseguir”

            nessa estou contigo…

            0
          • luiz 28 de julho de 2011 at 18:17

            Frank, se entedi o seu sarcasmo vc prefere qualque coisa no Leblon a qualquer coisa na europa.

            Bem, se é isso concordamos por motivos exatamente opostos.

            Me admira essa paixão de vcs, uma admiração meio assim de quem vê a Konga pela primeira vez, sabe a konga a mulher-monstro, acho q não é do seu tempo. Enfim, viva a diferença, desde que bem longe de mim,rs

            0
          • Frank 28 de julho de 2011 at 19:05

            luiz, meu caro, olha a paranóia….

            eu CONCORDO com vc: é um absurdo esses produtos custarem um preço minimamente parecido.

            sarcasmo ? onde ?

            abs.

            0
          • Lucas 28 de julho de 2011 at 21:55

            Lenha na fogueira: vamos comparar então GDP(PIB) EUA X Brasil, o dos EUA é 7x, logo o imóvel no Brasil deveria custar 1/7 do americano, ou PPP(PIB per capta) EUA X Brasil, o dos EUA é 4x, logo o imóvel brasileiro deveria ser 1/4 do americano, considerando as citadas casas da Flórida concluo que uma casa brasileira deveria custar entre 17K e 30K! Dá para perceber o absurdo e concluir que entre países tão diferentes não dá para comparar preços, pelo menos não o das casas.

            0
    • Bolha Imobiliária 28 de julho de 2011 at 11:01

      Hahahaha, dá zero pra ele

      0
    • RT 28 de julho de 2011 at 11:38

      O mercado imobiliário realmente está uma loucura. Com os preços nas estratosfera, as pessoas se desfazem de bens e correm para se endividar.

      No “Brasil – o país dos ricos”, foi-se o tempo em que era preciso se planejar para comprar a casa própria. Ela já é barbada, fácil de conseguir. O grande lance agora é comprar o segundo, para investir . Ter dois imóveis – outrora, algo para poucos – hoje é fácil, mesmo com os preços praticados.

      Só eu acho que isso cheira estranho??

      0
      • Andre 28 de julho de 2011 at 12:15

        RT,

        com todo o respeito, vou discordar de vc.

        E vou usar o q o pessoal daqui mais gosta, os exemplos do dia a dia. Não faz muito tempo atrás (digamos, entre 2004 e 2008) muitas famílias de classe MEDIA estavam SIM comprando imóveis com muita facilidade.

        Vi muito cara JR, em inicio de carreira comprar ap na Barra (Rio). Financiar em 5, quitar em 3 anos… Com 25/28 anos de idade… 3 anos de carreira…

        Isso tava normal? Quantos anos os pais deles tiveram q ralar p/ comprar em area nobre? 20? 30?

        Outras estavam acumulado imovéis à taxa de 1 apartamento POR ANO (lógico q ap peq. e em bairros bem simples)… Familias normais, de classe média.

        Resumindo: comprar em area nobre, ou comprar dois (ou até mais) estava SIM sendo possível p/ muitas pessoas (renda + credito).
        Agora está difícil de novo (preço).

        Se este é o patamar de equilibro ou se sobe mais ou se cai: nao tenho a minima ideia (e é irresponsável afirmar qq uma dessas coisas).

        Se quiser discordar, respeitosamente, feel free.

        Abs

        0
        • luiz 28 de julho de 2011 at 14:43

          Classe média economizando 1 apê simples por ano???
          50k / ano a 5 anos atrás, não isto não é classe média, que gira em torno de 1,5k/mes familiar, a classe C do IBGE.
          ta errado esse raciocinio pra dizer q antes tava barato

          0
          • Andre 28 de julho de 2011 at 14:54

            Bom, o q o IBGE chama de classe média num dá pra nada mesmo não…

            O q eu chamo de classe média era uns 5k ou 6k liq / mes (renda familiar, 2 pessoas).

            Abs

            0
            • Bolha Imobiliária 28 de julho de 2011 at 15:59

              Putz, então sou pobre….

              0
          • Lucas2 28 de julho de 2011 at 15:06

            A nova classe média inventada pelo IBGEnão, mas a classe média tradicional sim.

            0
          • Andre 28 de julho de 2011 at 16:23

            Paty,

            1 – Lei da oferta e procura: se a oferta AUMENTA e a demanda AUMENTA num ritmo MAIOR, o preço sobe (esse erro já foi corrigido milhoes de vezes por aqui). Se vc souber exatamente as curvas de oferta e demanta vc pode concluir a tendencia de preço. Mas não sabe, ninguém sabe.

            2 – Imovel “encalhado” desde o começo do ano? 7 meses? Qual é o tempo normal de venda de um imóvel? Quem acompanha o mercado há muito tempo sabe q isso é normal.

            3 – O corretor usa “estratégias”, “truques”, “pegadinhas” para pegar os “incautos”? É claro meu Deus, em qq business, em qq época. Sempre foi e sempre será. E em qq país inclusive…

            Repito: Classe média (de verdade), pelo menos no Rio, estava comprando imovel mole mole. E ainda compra até hoje, exceto na Z Sul.

            Abs

            0
          • luiz 28 de julho de 2011 at 16:36

            André, vc não é fonte, o IBGE é, procure por critério Brasil pra aprender que a renda é uma proxy dos habitos de consumo, vc vai ouvir por exemplo que a pessoa tem renda pra ser classe A1, mas é classe B2.
            Classe média pro definição do próprio nome são aqueles que estão no meio da piramide social, quie por sinal no brasil se tornou um hexagono social com a classe E mto pouco numerosa assim como a A.

            O que vc chama de classe média se enquadra na A2, todo esse mundo são menos de 10% da população de cidades ricas como SP e Rio. A A1 que é acima de 10k aproximadamente (lembre que isso é uma proxy, falei lá em cima) é cerca de 1% da população, olha, as suas afirmações o que eles refletem, dá até rpa desenhar o seu perfil só te lendo, desculpa te dar um susto mas o Br é muito muito pobre e esses preços atuais são altos em qualquer tipo de comparação, por mais que vc force fatores, dados e fatos, ainda sim não vai. Faça as contas vc mesmo, o IBGE disponibiliza grátis todas essas informações no seu site.

            Se a gnete comparar a renda média do paulista (uam das mais altas, quas eigual a do Rio) e comparar com o valor dos imóveis vc vai ver claramente que não há uma proporção sustentável; nem nos EUA essa proporção foi tão, perdão, desproporcional. Já fiz estas contas todas, outros fizeram e todos chegamos a mesma conclusão, não tenho os numeros aqui de cabeça, mas se vc focar o mesmo esforço que gastou até aqui, vc rapidamente consegue perceber a Bolha, e olha que eu sou dos que seriam mais felizes se a bolha não fosse bolha, mas infelizmente é, tive dúvidas até ontem, e me preocupa muito esse estouro, todos perderemos, e essa foi a sua melhro afirmação até hoje, coisa que quem torce pro estouro ainda não refletiu adequadamente…

            E por fim a prova dos 3, as contas batem com a realidade, o que a gente calcula é exatamente o que os participantes do blog vem relatando do oiapoqui ao chuí. Como vai ficar tmb não sei.

            0
          • Andre 28 de julho de 2011 at 17:07

            Luiz,

            usei só olhometro (instrumento padrao do pessoal aqui). Não estou preocupado com semantica. Se chama média, média-alta, A1, B2, XPTO, pouco importa.

            Pra cidades como Rio, SP e BSP, quem ganha 4 ou 5k de renda familiar, não pode querer morar nos melhores lugares, não tem como, com bolha ou sem bolha…

            Se essa galera é 10% e os bairros de classe média são 10% do total, então equilibrou, com um pequeno porém: não entra na conta o total de imoveis e sim os q estão à venda (que são uma qtde muito menor).

            Não estou falando de BR, é claro q o BR é muito pobre, mas sempre foi.

            O imovel custava x e tinha q juntar $ pra comprar à vista (dificil pagando aluguel e ganhando salario q mal dá pra viver).

            De repente passou a ter credito p/ comprar, a qtde de compradores aumenta monstruosamente, o preço reage.

            Agora custa 2x, e tem credito.

            Qual era a situação pior? Mais dificil de comprar? Dificil de saber.

            Pra voltar ao preço anterior tem q mudar os inputs senão o preço não cai.

            o preço é consequencia do poder de compra (renda+credito), se o preço cair é pq o pessoal empobreceu ou entao o credito secou. Simples.

            Comparar o multiplo House Price/Income do BR com EUA nao tem nexo, conforme meu outro comentario.

            Abs

            0
          • Frank 28 de julho de 2011 at 17:39

            “o preço é consequencia do poder de compra (renda+credito), se o preço cair é pq o pessoal empobreceu ou entao o credito secou.”

            Mais ou menos, pode ter sido gerada uma sobre-oferta de imóveis que poderá levar a um equilíbrio do preço em novo patamar + baixo (tá com toda pinta de isso ter ocorrido).

            Tb a demanda pode perder força, pois – achismo – penso q quem podia tomar crédito já (1) tomou ou (2) percebeu q não uma boa, pois, mesmo com alongamento de prazo, o preço tá “pela hora da morte”.

            O resto da população – aludindo ao ponto do Luiz – simplesmente não chega nem perto de poder tomar crédito….a taxa de inclusão desses caras é q vai determinar o perfil da demanda, passado o efeito inovador das “facilidades de crédito” dos últimos anos.

            0
          • luiz 28 de julho de 2011 at 17:47

            André, 4k, 5k e acima são os privilegiados deste país, é pra morar no 7% melhor das melhores cidades sim, claro que é. Com o mapa na cabeça, acredito que 7% seria toda a ZS do Rio em área ou em população, não importa a sigla, é a elite.

            Se não estão conseguindo é o mercado que se deslocou temporariamente do eixo correto.

            Olha entre tantas comparações absurdas já feitas pq não comaprar a renda do americano com os imoveis do americano? tira o indice depois comapra com o indice daqui. Dá diferença de vezes 10, 1.000%. Mil por cento. Claro que tá errado.

            Talvez um dos fatores da bolha aío (e só aí) ser mosntruosa aí seja isso aí que vc falou, dos seus conehcidos, vcs compraram um monte de imóveis, são todos amigos entre si e cartelizaram o mercado, não duvido não, olha o Rio não me surpreende fácil, nem os bueiros voadores. Esse é o melhor negocio do mundo, combina com a patota, todos tem influencia nas imobiliarias, corretoras e construtoras, e combinam o preço, não duvido, reparei que a gasolina aí na orla é uma das mais caras do BRasil, só perde pra asa sul e jardim paulistano, melhor dizendo, das mais caras do mundo.

            Agora o que me preoucpa realemnte é esse seu item 3, segundo vc orretor tá pra pegar os trouxas mesmos, os bestas, de qualquer negocio daqui ou de qualquer país, aí eu preciso te contar que os seus valores estão completamente destruídos, e a sua informaçao é errada.
            Em países civilizados não se age assim não, as pessoas dão o preço correto (nem aquele 10% a mais). É por isso que nos EUA o mercado vende milhões de casas e aqui umas pouquinhas, lá vc fecha pelo telefone, d eolhos fechados, sequer supõe a possibilidade de ser enganado, aqui vc tme que rodar centenas de imóveis, até abrir as torneiras. Nos paíes quaisquer, não se supõe a possbilidade de vender uma casa sem piso, sem geladeira, sem lampada, sme maquina de lavar, sme fogão, essa hipotese não existe e se existe te avisam que houve excepcionalidade e não tem fogão. Vc imagina uma casa sem fogão? não tem como.
            Respondo mais pelos outros que nos leem aqui e derepente não tiveram essa experiencia.

            Se um dia vc tiver a curiosidade de se aprofundar na cultura anciã, vc vai perceber que onibus não tem catraca, mtos nem cobrador, nem metrô tem catraca, museu não tem, parque de diversão não tem. A s pessoas supõe que todo mundo agirá honestamente, isso é só um exemplo. Tenho certeza que seus valores deturpados te trarão, se ja não trouxeram prejuízos imensos. Ano passado uma carioca entrou no nosso grupo de viagem, olha, quanta vergonha ela passou e pior, nem percebia o q tava acontecendo, espero q vc e ela sejam exceções.

            0
          • Andre 28 de julho de 2011 at 19:29

            Luiz,

            mais uma vez vc interpretou livremente…

            1 – Eu falei de renda familiar, eu me recuso a acreditar q uma pessoa q ganha 2 ou 2,5k se acha “rica” e tem condições de morar em endereço nobre. Não tem… Eu queria ter um carro importado mas EU NÂO POSSO (e olha q eles baratearam muito) e nem por isso fico por aí dizendo q tá errado… Errado SOU EU pois tem um monte de gente q pode.

            2- É absurdo pensar q alguém ou algum grupo de pessoas (ou mesmo de empresas) consiga cartelizar o mercado de uma cidade grande. Acho q nem de interior… Só se for uma “vila” de 10 mil habitantes… E mesmo assim as pessoas migram pra outra cidade se o aluguel subir demais.

            Vamos tomar cuidado c/ as paranóias.

            3 – Corretores de NY, Miami e provavelmente qq lugar do mundo agem assim. Se quiser confira c/ os proprios olhos. vc acha q ele vai dizer q o “proprietario aumentou pra ver se cola”? É claro q não…

            4 – Generalizações são perigosas, em todo lugar tem mais “honestos” e outro nem tanto. Se vc acha o corretor “safado” ou “arrogante” procura outro. A concorrencia é uma bênção q o captalismo deu ao consumidor.

            5 – Mesmo do anterior. Achar q carioca é isso, paulista é aquilo, etc. é absurdo (pra não falar em indelicadeza). Não dá pra traçar praticamente nenhum “padrão” de comportamento sobre uma populaçaõ MEGA heterogenea e de MILHOES de habitantes. Tem de tudo.

            6 – Achar q “gringo é tudo honesto” e brasileiro “tudo safado” é um dos (muitos) clichês do complexo de vira lata. Tô fora.

            7 – faltou respeito novamente ao seu comentário…

            Enfim… Quem não quiser acreditar em alguma coisa, confira por si proprio e depois vem aqui e bota o relato…

            Abs

            0
          • Felipe 28 de julho de 2011 at 21:23

            Não sei o que é considerado classe média no Brasil, aliás, desde o início da época FHC a “classe média” foi tão oprimida que nem sei se existe ainda, como antigamente.
            Na minha modesta opinião classe média seria alguma composição de renda, patrimônio e estudo.
            Mais mesmo assim, comprar um apto por ano é meio absurdo. Digamos que uma família classe média “média” de 3 ou 4 pessoas tenha renda familiar de 8 mil líquido/mês e consigam guardar 2.500 reais (com muito esforço, pois escola/plano de saúde/alimentação/transporte é caaaaaaro) .
            Um apto pequeno (30 m quadrados) num bom bairro (pinheiros, por exemplo, próximo do metrô) sai por baixo uns R$ 100.000.
            Acho que essa conta não bate….

            0
          • Luiz 29 de julho de 2011 at 12:25

            Andre, vc e sesu numeros, rs

            1 – Eu falei de renda familiar, eu me recuso a acreditar q uma pessoa q ganha 2 ou 2,5k se acha “rica” e tem condições de morar em endereço nobre. Não tem…

            Vc vai baixando né, começou em 5 mil, aind aasism tá errado, 2 mil é da média p cima. O que vc chama de nobre eu não sei, portanto sua frase não tem significado pr amim

            2- É absurdo pensar q alguém ou algum grupo de pessoas (ou mesmo de empresas) consiga cartelizar o mercado de uma cidade grande
            Vamos tomar cuidado c/ as paranóias.

            Tbm acho um absurdo isso, mas tem toda a cara né. Em SP onde é mais concorrido os preços não são tão altos apesar dos apÊs serem muito melhores. Tem cara e cheiro de cartel s enão de preços, d eidéia s eobjeitvos, e o governo junto, ou a namorada do filho dogovernador não morreu no heicloptero do don da cosntrutora?

            3 – Corretores de NY, Miami e provavelmente qq lugar do mundo agem assim.
            Duvido

            4 – Generalizações são perigosas, em todo lugar tem mais “honestos” e outro nem tanto. Se vc acha o corretor “safado” ou “arrogante” procura outro. A concorrencia é uma bênção q o captalismo deu ao consumidor.

            Acho eles despreparados, ensinam uns truques na HP, o cara aluga um terno e pronto, virou especialista

            5 – Mesmo do anterior. Achar q carioca é isso, paulista é aquilo, etc…

            Não fui eu que inventei o zé carioca que vi da flauta e da malandragem, só na sabia que o clichê correspondia à verdade, vc está quase conseguindo me provar, só precisaria ser um pouco mais esperto pra me convencer

            6 – Achar q “gringo é tudo honesto” e brasileiro “tudo safado” é um dos (muitos) clichês do complexo de vira lata. Tô fora.
            Todos não, só os corretores, tenho a maior admiriação pro todos os brasileiros que trabalham duro que nenhum lugar do mundo, nem no japão, sobre honestidade eu não acho, eu vi, minha opinião não se baseia em ilações mas em experiencia pessoal com dezenas de “corretores” é um bom pra 10 malandros.

            7 – faltou respeito novamente ao seu comentário…
            é a sua opinião

            0
        • Paty 28 de julho de 2011 at 16:10

          Desculpa Senhor Andre mais o que vc escreveu é totalmente fora da realidade da classe media do Brasil. Não vejo irresponsabilidade nenhuma achar que os imoveis vão ter uma queda de preço e se você acompanha o mercado vc irá notar que isso já esta acontecendo em muitas regioes, apesar de discreta a queda já esta acontecendo, as promoções estao cada dia mais comuns e as tranferencias estao enchendo o mercado de imoveis encalhados. Não precisa ter bola de cristal e questão logica mais imoveis= maior oferta=baixa dos preços. Eu estou visitando a web sites de imobiliarias quase que diariamente desde o começo deste ano por que quero comprar um terreno para construir e te falo as oportunidades unicas dos corretores estao encalhadas. ex eu no começo do ano vi um terreno maravilhoso em condominio fechado etc, exatamente como eu queria o corretor me disse compre logo essa oportunidade por 140 mil eu como sei que dindim não da em arvore disse para meu marido vamos esperar e não é que eu estava certa hj v pode comprar o mesmo terreno no mesmo condominio por 110 mil e fora as transferencias que estão comum neste condominio, eu vou esperar ate o meio do ano que vem pra ver o que acontece enquanto isso o aluguel é bem vindo. A oportunidade unica do corretor na verdade é uma pegadinha pra enganar trouxa, eu como engenheira sei fazer contas e sei como é dificil ganhar dinheiro . As minhas custas esses espertinhos jamais ficaram ricos.

          0
          • Anonymous 28 de julho de 2011 at 16:25

            Paty,

            O que será que o Andrézinho anda fumando?

            0
          • Andre 28 de julho de 2011 at 16:26

            Foi em cima.
            Abs

            0
          • Andre 28 de julho de 2011 at 16:39

            Tão vendo pq eu digo q tudo aqui vira pessoal e baixaria? É exagero?

            Anonymous, tenho visto o “nivel” dos seus comentários por aqui há tempos, e me recuso a me rebaixar tanto p/ discutir com alguém.

            Abs

            0
          • Anonymous 28 de julho de 2011 at 17:41

            Andrézinho,

            Em 2008, os filhos da classe média no Brasil (28 anos de idade, 3 anos de experiência) comprando apartamento financiado em 5 anos e quitando em 3 anos enquanto os adultos da classe média nos EUA estavam perdendo suas casas para os bancos. Claro, faz o maior sentido.

            PS: Paty, não contraria ele senão ele fica pirracento.

            0
          • MrK 28 de julho de 2011 at 18:46

            voces ainda perdem seu tempo respondendo ao andre?

            ele voltou atacado… igual aos corretores aí que andam ligando pro celular dos outros pra oferecer imovel com desconto, será o desespero?

            0
          • Duda 29 de julho de 2011 at 10:40

            Paty, a queda já está acontecendo, também percebí. Mas só possuo dados de Porto Alegre, onde moro. Não quero ainda dizer que a previsão da data do estouro esta perto do que calculei, pois é cedo demais, mas os preços estão descendo. Também os materias de construção. Também as ações de construtoras e tambem as vendas estão em queda muito forte quando comparado com 2010. A inadimplencia está aumentando… tudo confirma que estamos no ponto de inflexão, ou tal vez ja ate passamos ele.

            0
        • Paty 28 de julho de 2011 at 17:43

          Senhora Andre, quando um terreno que esta anunciado desde 2008 quando do lançamento do condominio que eu me referi, aliais um nao esse residencia possui ao todo 150 terrenos, 100 deles vendidos sendo que desses 100 o condominio tem disponibilizado 45 para transferencia do pessoal que comprou pra revender por um monte e nao ta conseguindo pagar. Apenas 30 casas terminadas e dessas 30 tem 10 para vender que construtores compraram para construir e revender. Somente 20 pessoas compraram para realmente morar. em 2008 o valor do terreno era de 80 mil e vendeu os 100 como descrevi acima, em janeiro de 2011 o valor foi para 140 e agora em julho o valor esta em 110. Bom sera os valores baixaram por que os terrenos encalharam ou por que os corretores tiveram um momento subito de generosidade e resolveram que era hora de beneficiar algumas pessoas com preços mais baixos, sei la tire as suas conclusões. Na minha opinião baixaram por que estão voltando ao padrao normal de preço, para a classe que o condominio foi oferecido classe B e A. Se continuarem com os valores abusivos ninguem vai comprar. Tem também a possibilidade da empresa que é detentora do condominio tenha lido o livro da madre Tereza de Calcutá e resolveram fazer caridade…
          Como esse condominio que estou listando tem um monte de residenciais aqui na cidade que eu estou morando na mesma situação. A cidade é Campo Grande MS, uma cidade com pessoas com bom poder aquisitivo e populaçao de quase hum milhao de habitantes… fui

          0
          • Paty 28 de julho de 2011 at 17:44

            ops desculpe Senhor

            0
          • Andre Luiz 29 de julho de 2011 at 11:39

            Se fosse mesmo caridade, os terrenos restantes teriam sido vendidos em 20 minutos. Se mesmo caindo de 140k para 110k ainda não venderam é porque vale a máxima da lei da oferta e da procura.

            Há alguns anos saiu uma reportagem no extinto Jornal do Brasil sobre o dono da construtora Concal, à época especializada na Zona Sul do Rio de Janeiro. Lembro perfeitamente de uma frase: “Em empreendimentos imobiliários é melhor empatar o dinheiro do que esperar e sair no prejuízo.” Acho que as incorporadoras mais espertas deveriam fazer isso, se livrar logo do estoque imobilizado, antes que o mercado desabe.

            0
    • Annibal 28 de julho de 2011 at 12:05

      Fala sério….

      O cara não entende nada do mercado imobiliário, mas não perde tempo em vender seus bens, inclusive os q usa para trabalhar, para girar essa roda… ainda por cima afirmando com a maior certeza do mundo q condições assim nunca mais existirão…
      Não faz idéia de q ganharia mais se pegasse esse dinheiro e colocasse na poupança ou em títulos públicos… além de ter liquidez imediata…
      Alugar a 0,4% é burrice…. mas enfim… eu mesmo já falei q aqui no trabalho as pessoas estão vendendo os imóveis q já estão alugados para comprar salas comerciais na planta… abrindo mão de uma renda atual, na “certeza” de valorização futura desses empreendimentos… o pior é q descobri q a construtora é a gafisa….rsrsrs

      abços

      0
      • luiz 28 de julho de 2011 at 16:58

        Sabe o mais engraçado Anibal, o cara jura que é esperto que ninguem pensou antes que só ele tem os contatos.

        Igual o golpe do bilhete premiado, pra vitima cair ele precisa ter tido aquele momento de “”vou enganar o trouxa e me dar bem”
        qdo a vitima pensa que é mais esperto que o malandro, nessa hora a casa cai.

        0
        • MrK 28 de julho de 2011 at 18:48

          AS PESSOAS SÓ COMPRAM IMOVEIS POR PRECOS FORA DA REALIDADE, PORQUE TEM A ESPERANCA QUE ALGUÉM AINDA MAIS BOBO COMPRARÁ DELE DEPOIS POR UM VALOR AINDA MAIS FORA DA REALIDADE…

          0
  • DRN 28 de julho de 2011 at 11:41

    Olhem a distorção do MCMV.

    MRV lança, em cidade média de SP, um daqueles condomínios-padrão, de blocos, sem elevador, com 4 andares (contando o térreo). A corretora (da imobiliária parceira da MRV) compra um imóvel no térreo (45 metros quadrados). Preço: R$65 mil. Pratica estionato declarando uma renda menor para conseguir os R$20mil do MCMV. Paga R$5 mil. Financia R$40mil. O apartamento fica pronto. Ela aluga o apto. por R$500,00 (só o aluguel, fora o condomínio, que é de R$150,00). Segundo ela, esse dinheiro paga a parcela do financiamento. Ao final de alguns anos, o apartamento estará quitado e ela o terá comprado por R$5.000,00.

    É ou não é uma distorção? Tudo bem que o problema, nesse caso, não foi o MCMV, mas, sim, a falta de rigidez na verificação da REAL NECESSIDADE de subsídio de quem pediu o benefício.

    MCMV é mesmo uma bolsa construtora! E viva a Bolsonânia!

    0
    • luiz 28 de julho de 2011 at 11:46

      A bolha imobiliaria esta causando uma bolha de divórcios, pra renda familair diminuir.
      Tem gente pedindo pra reduzir o salário pra receber subsídio maior.

      Já foi dito isos aqui, o programa não atinge mais quem deveria mas os especuladores profissionais de cartório.

      0
    • Lucas2 28 de julho de 2011 at 13:00

      Neste caso, ela paga em torno de R$ 300,00 de prestação, pois pela CEF, se a renda for baixa (até +- 2,5K) os juros são de 5%aa e se deixar em débito automático descontam 0,5%, logo 4,5%aa + TR, ou seja, é juro negativo (descontando a inflação oficiail de 6%, pois a TR não cobre).

      0
    • Andre 28 de julho de 2011 at 14:15

      Um ap de 65k não consegue aluguel de 500,00… Se a prestação for 300,00 mais dificil ainda. Ninguem pagaria de aluguel mais do q a prestação.

      Provavelmente o MCMV c/ suas taxas subsidiadas tá contribuindo pra espremer o aluguel dos imoveis populares (em relação ao preço de venda, claro)

      Abs

      0
      • DRN 28 de julho de 2011 at 16:53

        Andre, meu relato é sobre fatos, e não sobre ilações. Eu não acho que “o apto” “pega” R$500,00 de aluguel. Eu sei que é esse o valor que está sendo pago.

        Essa corretora vendeu um apto meu no mesmo empreendimento. Eu comprei outro, um pouco maior, por R$90 mil (escritura, registro e corretagem inclusa, do meu bolso, sem subsídio) e vendi por R$130mil (bruto, fora corretagem e IR sobre o ganho). Demorei 6 meses para vender e durante os seis meses recebi propostas de aluguel de R$700,00. Eu conheço o emprendimento. Acontece que os valores são de julho de 2008, e não de agora.

        0
        • Andre 28 de julho de 2011 at 17:03

          DRN,

          só estou dizendo q aluguel maior q prestacao é uma situação economicamente inviável.

          É uma situação q não pode ocorrer, pois os agentes não aceitam, então ela nem chega a ocorrer, naturalmente.

          Não estou colocando em duvida as afirmações. Não conheço o empreendimento, nem o local, nem nada.

          Abs

          0
          • luiz 28 de julho de 2011 at 18:13

            vcs estão discordando pela questão do timing, aluguel novo x financiamento velho, teve memso essa contração qdo a inflação caia eo juros tbm, as parcelas foram rpa baixo e o alguel ficou alto, neste milesimo de segundo, foi um momento unico na historia, unico e desperdiçado. Foi daí que nasceu a bolha

            0
          • Buginga 28 de julho de 2011 at 18:45

            André, ele mesmo falou que rolou um subsidio de R$20k pra compra. Então já era essa analise de mercado: já distorceu tudo. O subsidio dado pra uma pessoa, numa situação, poderia sim, a meu ver, gerar uma distorção de aluguel maior q prestação.

            0
          • luiz 28 de julho de 2011 at 18:52

            a correção da distorção para que as parcelas ultrapassasse o alugel é oq começou o efeito dominó.
            Agora me explica como foi parar onde está?

            0
          • Andre 28 de julho de 2011 at 22:55

            Buginga,
            entendi seu argumento e vou desenvolver por lá.

            Dica: vc é um cara bom, tá desperdiçando potencial aqui, junte-se aos bons.

            Abs

            0
  • RT 28 de julho de 2011 at 11:59

    No link que encaminho mais abaixo, tem uma reportagem de VEJA, de três ou quatro meses atrás, com “especialistas” – todos ligados ao setor de construção civil – dizendo que 90% das vendas de imóvel na Zona Sul do Rio de Janeiro são feitas para pessoas que vão efetivamente morar lá.

    “http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=1348895”

    Traduzindo: não há bolha, tampouco movimento especulativo significante.

    Alguém acredita que isso seja possível?

    Virou corriqueiro a classe média alta trabalhadora comprar apartamento de meio milhão, e eu estou maluco??

    0
    • MrK 28 de julho de 2011 at 18:50

      hahahah faz-me rir

      outro dia uma corretora mesmo contava que um imovel em ipanema na planta passou por 3 donos diferentes (o imovel ainda nem está pronto)

      só eu conheco trocentas pessoas com imovel na planta pra revender na zona sul do Rio…

      esse tipo de reportagem é pra voce ler com o nariz de palhaço no rosto

      0
  • Selvagem 28 de julho de 2011 at 12:03

    Acoes da construtoras hoje subindo. Eita gangorra. Uma coisa eu digo, do jeito que tenho acompanhado mercado imobiliario aqui e em outros sites já estou começando a ficar familiarizado com as movimentacoes.

    0
  • RT 28 de julho de 2011 at 12:04

    No link que encaminho a seguir, há uma reportagem de três ou quatro meses atrás, da revista VEJA, onde “especialistas” – todos ligados ao setor de construção civil – afirmam que 90% das vendas na Zona Sul do Rio são feitas para compradores que pretendem efetivamente morar no imóvel, e não revendê-lo.

    “http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=1348895”

    Traduzindo: não há bolha, tampouco movimentação especulativa significante.

    Alguém acredita que isso seja possível?

    Para a classe média alta trabalhadora de bairros como Botafogo e Jardim Botânico, comprar apartamento de meio milhão virou mesmo coisa corriqueira, que não custa tanto dinheiro?

    0
  • Elias 28 de julho de 2011 at 12:23

    Pessoas se desfazendo de bens (carros) pra comprar imóveis pra alugar!

    Outros dizendo que se não comprar agora por R$ 121.000,00, depois vai pra R$ 200.000,00!

    Embora eu ache que estamos entrando na fase do “Changing expectations”, vejo que muita gente ainda está na fase da euforia, e com atitudes típicas de formação de bolha.

    São os atrasados, ou os “the greater fools”, aqueles que vão pagar o lucro dos que entraram primeiro.

    Cada um com sua perspectiva.

    Eu não compro até 2013 – até lá meu dinheiro vai surfar nos altos juros da economia brasileira, os mais altos do mundo.

    No ano que vem, dependendo do cenário, vou começar a comprar alguma moeda estrangeira forte, pra me preparar pra provável desvalorização que virá.

    0
    • Fábio 28 de julho de 2011 at 12:44

      Eu compraria Franco Suiço

      0
      • trololó 28 de julho de 2011 at 13:01

        antes de mais nada: gastarei todo o dinheiro no mês que vem, com aquisição de equipamentos (pra trabalhar, claro), pagamento à vista. pretendo também ficar de olho, e conforme vai indo o cenário, continuar investindo na nossa empresa, com mais compra de equipamentos, de valores menores, procurando manter uma pouca reserva, mais pra emergência se necessário, já que não temos dívidas.

        dito isso, se eu fosse colocar dinheiro em alguma moeda, eu colocaria em dólares, e nada mais. por quê? simplesmente porque o governo também está comprando dólares como louco, e ele provavelmente sabe que logo logo haverá um salto na valorização, e caso não haja essa tal valorização, ele pode muito bem fabricar ela – como o ministro fabricou a valorização ontem e hoje.

        o nosso governo, e nossos ministros, são burros, mas não tão burros a ponto de comprar tantos dólares sem poder ao menos tirar uma valorizaçãozinha em cima dele…

        0
        • Elias 28 de julho de 2011 at 13:18

          De fato, num cenário “normal”, vender um carro pra comprar imóvel faz sentido.
          Num cenário “anormal”, e sendo o carro uma ferramenta de trabalho, não vejo sentido.

          O problema do Franco Suíco é que eu teria que comprar “em espécie”, pois meu banco só oferece fundos em dólar ou euro, que estão derretendo.

          Pensei em libras também, acho que está “menos pior” que euro e dólar.

          0
          • trololó 28 de julho de 2011 at 18:40

            libra? do reino unido?

            estão semi-falidos igual a grecia, só que por serem irmãozinho do tio sam não tem o euro/banco central europeu pra ajudar na dívida astronomica que eles tem, e com o irmão mais velho também falido…

            0
        • Murdoch 28 de julho de 2011 at 19:57

          Trololó, se sua empresa precisa de eqptos importados é a hora de investir

          0
          • Duda 29 de julho de 2011 at 10:47

            Mas só se comprar fora do Brasil, importando direto… Aquí não é possível comprar nada importado…

            0
      • Paulo Rocha 29 de julho de 2011 at 17:42

        Eu não compraria francos suiços, esta moeda se valorizou muito nos últimos meses, já que em tempos de crise ela tem a mesma função que o ouro. A cotação está extremamente alta. Muitos analistas tem falado/recomendado a coroa norueguesa. Ela tem um potencial alto para se valorisar. A Noruega é um dos únicos países na Europa que não tem dívidas, na verdade tem o maior SWF (sovereign wealth fund) do mundo, maior do que o da Arábia Saudita. A última vez que ouvi falar do SWF da Noruega, se não me falha a memoria era dono de 1% de todas as ações do mundo.

        A cotação da moeda norueguesa é muito influenciada pelo o valor do petroleo, no momento está meio baixa para comprar (barata). Eu moro na noruega, e estou em contato com o meu banco, pensando em refinanciar o financiamento do meu apartamento. Penso em fazer um emprestimo em Francos suiços e quitar o meu imprestimo atual. Não creio que a cotação atual do NOK:CHF se mantera tão alta por muito tempo. Pelos meu calculos quando a cotação voltar ao patamar “normal” a minha dívida diminuira por uns 15% +-5% fácil fácil. Pode também diminuir em até 30% com sorte.

        0
    • Felipe 28 de julho de 2011 at 13:20

      Viva a renda fixa

      0
      • Gil 29 de julho de 2011 at 13:10

        Viva!
        A LTN 010115 está pagando 13,01% hoje.
        Dá 10,45% líquido.

        0
        • olp 29 de julho de 2011 at 17:18

          isso é bom mesmo, pena que a inflação come quase tudo né?

          0
  • Anonymous 28 de julho de 2011 at 13:46

    A saida é o aeroporto – literalmente.

    Estou nos EUA. Posso garantir que uma casa confortavel numa boa vizinhança tem preço da ordem de 1500 Reais/m2, praticamente em qualquer lugar longe dos grandes centros como Miami, New York, etc. Além disso, se voce investir 150 mil dolares (240 mil Reais) num negócio nos EUA (*), ganha um visto que permite morar legalmente aqui. O custo de vida nos EUA é cerca de 50% do custo na Banânia. É só fazer as contas e então a pergunta passe a ser: Morar na Banânia para o que?

    (*) Se voce tem cidadania de algum pais que está na seguinte lista, convém pensar em largar a Banânia.

    travel DOT state DOT gov/visa/fees/fees_3726 DOT html

    0
  • nelson 28 de julho de 2011 at 14:05

    28/07/2011 – 07h45
    Cresce uso de financiamento na compra de imóveis acima de R$ 1,5 mi
    DE SÃO PAULO

    No primeiro semestre do ano, um terço dos imóveis acima de R$ 1,5 milhão vendidos tiveram financiamento imobiliário, mostra pesquisa da imobiliária Coelho da Fonseca.

    O número representa alta de 7% em comparação com o mesmo período de 2010.

    O uso dos recursos em investimentos ou na ampliação de negócios e as baixas taxas de juros são a explicação para que mesmo clientes que podem pagar à vista optem por financiar.

    “As classes optam pelo financiamento imobiliário mais para preservar sua liquidez [disponibilidade de dinheiro]”, diz Cláudio Costa, gerente de financiamento da imobiliária.

    Na venda do lançamento Merano, em Moema (zona sul), todos os compradores de unidades acima de R$ 4,5 milhões demonstraram, em enquete, interesse em financiar o imóvel após a entrega das chaves.

    “Enxergamos uma mudança comportamental do cliente no mercado de crédito imobiliário”, diz o gerente da Coelho da Fonseca.

    A idade média dos clientes que adquirem financiamentos na imobiliária é de 40 anos.

    ——————————————————————————–
    fonte: Folha de São Paulo

    0
  • nelson 28 de julho de 2011 at 14:05

    28/07/2011 – 07h45
    Cresce uso de financiamento na compra de imóveis acima de R$ 1,5 mi
    DE SÃO PAULO

    No primeiro semestre do ano, um terço dos imóveis acima de R$ 1,5 milhão vendidos tiveram financiamento imobiliário, mostra pesquisa da imobiliária Coelho da Fonseca.

    O número representa alta de 7% em comparação com o mesmo período de 2010.

    O uso dos recursos em investimentos ou na ampliação de negócios e as baixas taxas de juros são a explicação para que mesmo clientes que podem pagar à vista optem por financiar.

    “As classes optam pelo financiamento imobiliário mais para preservar sua liquidez [disponibilidade de dinheiro]”, diz Cláudio Costa, gerente de financiamento da imobiliária.

    Na venda do lançamento Merano, em Moema (zona sul), todos os compradores de unidades acima de R$ 4,5 milhões demonstraram, em enquete, interesse em financiar o imóvel após a entrega das chaves.

    “Enxergamos uma mudança comportamental do cliente no mercado de crédito imobiliário”, diz o gerente da Coelho da Fonseca.

    A idade média dos clientes que adquirem financiamentos na imobiliária é de 40 anos.

    ——————————————————————————–
    fonte: Folha de São Paulo

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  • Q 28 de julho de 2011 at 14:05

    Saudades da Encol?
    Que tal Palace II?
    h.t.t.p.:././.noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI5266169-EI8139,00-MG+parte+de+predio+em+construcao+desaba+em+Belo+Horizonte.html

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  • nelson 28 de julho de 2011 at 14:07

    28/07/2011 – 07h45
    Cresce uso de financiamento na compra de imóveis acima de R$ 1,5 mi
    DE SÃO PAULO

    No primeiro semestre do ano, um terço dos imóveis acima de R$ 1,5 milhão vendidos tiveram financiamento imobiliário, mostra pesquisa da imobiliária Coelho da Fonseca.

    O número representa alta de 7% em comparação com o mesmo período de 2010.

    O uso dos recursos em investimentos ou na ampliação de negócios e as baixas taxas de juros são a explicação para que mesmo clientes que podem pagar à vista optem por financiar.

    “As classes optam pelo financiamento imobiliário mais para preservar sua liquidez [disponibilidade de dinheiro]”, diz Cláudio Costa, gerente de financiamento da imobiliária.

    Na venda do lançamento Merano, em Moema (zona sul), todos os compradores de unidades acima de R$ 4,5 milhões demonstraram, em enquete, interesse em financiar o imóvel após a entrega das chaves.

    “Enxergamos uma mudança comportamental do cliente no mercado de crédito imobiliário”, diz o gerente da Coelho da Fonseca.

    A idade média dos clientes que adquirem financiamentos na imobiliária é de 40 anos.

    ——————————————————————————–

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    • xyz 28 de julho de 2011 at 16:13

      O mais grotesco é que o governo capta recursos pagando a selic (12,5%) e empresta para os ricos a menos disto.

      Outro ponto é que a participação real do financiamento é maior que as estatísticas, pois as receitas da venda de imóveis financiados acabam “financiando” outros negócios.

      0
      • Lucas2 28 de julho de 2011 at 16:25

        É, para classe média baixa a muito menos (4,5% pela CEF), descontando inflação é ou não juro negativo?

        0
        • luiz 28 de julho de 2011 at 16:42

          4,5 + TR e o construtor ganha subisidio de quase 30 mil, restrito ao nivel de renda mais baixo, acho q é menos de mil reais, primeiro apartamento até um valor x do imóvel.
          praticamente zero a zero com a inflação mas considera aí que nesse nivel de renda o mundo é outro.

          0
          • Lucas2 28 de julho de 2011 at 17:25

            Tente o simulador da CEF e verá que ganhando até 2300 e imóvel de até 169.000 (São Paulo) é possivel pagar juros de 5%aa, o desconto de 0,5%, baixando para 4,5% é dado por deixar a prestação em débito automático.
            Não estou criticando. Acho que o governo entende que mesmo no zero a zero é melhor o sujeito conseguir pagar uma casa e mover toda a economia, gerar emprego, etc.

            0
          • Carlos Wagner 28 de julho de 2011 at 18:42

            Lucas

            Com renda de 2300 e comprando um imovel de até 169 mil é necessário dar uma entrada de 105 mil por parte do comprador.

            A questão é: Quem, ganhando 2300, consegue juntar tal quantia?

            0
          • luiz 28 de julho de 2011 at 18:49

            percebe que basta comprovar, não precisa ter que ganahr isso.
            Quem tá manobrando a burocracia pra conseguir esses favores estatais ganha mais, e é mais isssspierto.

            0
          • Lucas2 28 de julho de 2011 at 19:07

            OK, mas vc não precisa ganhar 2,3K, precisa apenas parecer que ganha 2,3K…

            0
  • luiz 28 de julho de 2011 at 18:08

    aaah Andre esse merece um premio:

    “Residential prices in Brazil have lagged GDP per capita growth, but not too much should be read into this, because globally, low income countries tend to have higher house price/GDP per capita ratios, than high-income countries”

    Tenho que admitir, dá trabalho desembaralhas os seus raciocinios. Real state não pode subir colado no GDP/cap pq o GDP não é o income, simples assim, o governo não tem o PIB pra gastar, ele tem o orçamento, a familia não gasta umao que produza, mas uma proporção do que retira como lucro ante o que produz, acontece que a perda desse fator se chama inflação, ou seja, a pessoa produz muito nominalmente mas no fundo rende nada, pq está perdendo produtividade, o salario tem lá aqule numerão grande, consome horrores, mas a inflação come o cara vai a falência, extrapola isso pro mercado inteiro e “PLOC”.

    Esse argumento aí é velho, achei UM IGUAL a esse num blog antiiiiiiiigo onde queriam pq queriam (igaul vc) provar que não tinha bolha, e vc nem se deu ao trabalho de traduzir. Tá errado, e provo pelo absurdo: em Paulinia/SP tem uma refinaria da Ptrobras, uma das maiores do Brasil, o GDP/capita lá é um dos mais altos do mundo, e advinha, o preço dos imóveis não é nenhum assombro, pelo contrário, a prefeitura é rica e mandou asfaltar avenidas de deixar buenos aires no chinelo, tem terreno pacas, vc compra um casa lá por 30 mil, o valor de um dfo banheiro do quarto de empregada na vieira souto, e olha que os salarios lá são altos.

    Captou onde o seu raciocinio errou?

    0
    • Andre 28 de julho de 2011 at 18:50

      Luiz,

      vc está totalmente equivocado.

      1 – Esse trecho saiu de um artigo do Global Property Guide, q tem coisa de 1 mes q foi publicado…

      2 – Se um blog “bem antigo” dizia q não era bolha, então ele estava CERTÍSSIMO, pois subiu horrores depois disso e quem achava q era bolha naquela época deu c/ os burros n’agua e talvez o preço não volte àquele patamar nunca, nem mesmo ajustado à inflaçao. Bolha é questão de timing, é logico q um dia vai estourar, sempre estoura, o q não pode é ficar dizendo 2 anos q é bolha né?

      3 – GDP/per capita e renda per capita tem uma correlação forte. Por isso dizer q é normal o multiplo Preço Imovel/GDP per capita ser muito menor em paises de alta renda equivale a dizer o mesmo com o Preço Imovel/renda per capita.

      Dizer q é bolha pq o americano medio compra uma casa media c/ 5 anos de salario e no BR com 20 é errado, pois sempre foi assim… Ou então estamos numa bolha centenária.

      4 – Só estou escrevendo aqui hoje pq o trab. deu uma aliviada e meu forum não deu “quorum” hoje. Mas se estou incomodando saio fora. No problem. Não ganho nada pra escrever aqui (ao contrario do q pensam alguns q não tem noção do q estão falando)

      5 – Não quero “prova que não é bolha” mesmo pq não tenho certeza disso. Mas tenho certeza q os argumentos q usam aqui não prova nada. Isso qq um percebe (exceto quem está cego de ódio por estar sendo “expulso” temporariamente do mercado)

      6 – Aconteça o q acontecer em alguns anos (10 talvez, nao sei) tudo isso estará resolvido.
      6a – Ou estoura agora e todo mundo fica feliz (ninguem perde o emprego)
      6b – Sobe mais e daqui a uns anos estoura
      6c – esse novo patamar de preços se confirma e daqui a alguns anos as pessoas conseguem atingí-lo (igual era antigamente)

      7 – Respeito…

      Enfim, a roleta está girando. E ninguém sabe o q vai acontecer. Pelo menos eu reconheço isso.

      Abs

      0
      • Luiz 29 de julho de 2011 at 11:50

        André eu li na fonte, 1 mês atrás, e o aritgo estuda o Brasil, o mesmissiomo estudo foi feito em 2005 pra bolha americana, exatamente igual, dói de ver o chupa e cola. A partir da premissa errada o artigo vai fundo e monta um asérie de argumentos corretos, mas apremissa estava errada

        Prova é que em 2005 tava errado e deu no que deu.

        Segue pros demais entender a conversa: o André afirma que o cresicmento do PIB per capita do país sobe junto com os preços dos imóveis, queum causa o outro, e eu estou dizendo que não pq o povo não recebe pib per capita, mas sim salário, e este a inflação come s esobe mais do que a produtividade, que é o que está acontecendo, portanto sobra cada vez menos dinheiro pra consumir, estes motivos somados causam a insustentabilidade do valor dos imóveis, a possibilidade de PLOC.

        Ou seja parece que crescimento do PIB causa aumento do valor dos imoveis, mas não causa são eventos que ocorrem juntos como ir a praia e chupar picolé, mas que não tem relaçao direta, são eventos não interligados, relação indireta, ou direta com uma terceira ou quarta coisa.

        Acho que eu fui muito rapido na minha explicação lá em cima, e vc André não entendeu pq não quis refletir, tanto que nem entrou no mérito do que eu disse e saiu pela tangente, o GDP/capita possui forte PARALELISMO com o income, isso não significa que a CORRELÇAO seja forte, mesmo que vc aplique a formula do excel e o Xquadrado dê 1, ainda assim não prova a correlação e aqui vai uma aula de níveL mestrado, só há correlçÃO quando vc pode provar além da matematica a relação DIRETA de causa e efeito.

        Seus conhecimentos sÃO bons, bem acima da média, mas bons só até a pagina 2, BOM MAS SUPERFICIAL. Olha eu e minha famílai temos experiencia no exterior, morAMOS aí no Rio, torço pro flamengo até hj (alias belo 4×5), tenho familiares NASCIDOS aí, porisso me sinto mais do que livre pra criticar, e essa autocritica, os aMigos cariocas concordaM, até o Mrk vai concordar, então não é questão de flaflu, até pq tbm não sou paulista, talvez nems eja brasileiro, NÃO IMPORTA te garanto que os malandros de NY são uma gota no ocenao americano, na europa então nem se fala, o cara fica no ostracismo, no inverno o cara da um tiro na cabeça, isso que vc sente aqui neste blog essa repulsa, eleva ao quadrado depois eleva a um milhão, vc calcula como pessoas que usam tais argumentos do “valetudo” são tratadas em países civilizados, vc nem imagina, o cara não consegue sair na rua, as pessoas se recusam, expulsa até da padaria, eu vi acontecer um monte de vezes, se for brasileiro volta corendo chorando a saudade do arroz com feijão. Esse comportamento que vc cita de vamo fuder com os otários não é normal não, isso é sindorme de valor moral destruído da pessoa viver numa bolha de iguais, iludido se achando mais inteligente que os outros, ous eilá qual explicação não me importa.

        E é um alerta pra quem me lê aqui, cuidado que se o seu corretor não seja desses, que manuseia freneticamente a 12c e te prova matematicamente uma bobagem pra te vender. Não estou imaginando, eu vi, eu fui num destes stands, é assim ou pior.
        Estejam alertas

        ps: não Andre, não disse que acho q vc é corretor.

        0
  • Elias 28 de julho de 2011 at 20:50

    Olá André.

    Gosto dos teus comentários, você deveria postar mais aqui.

    É importante alguém fazer os contrapontos, argumentar no sentido contrário.

    Assim a discussão evolui.

    Embora eu acredite na bolha, respeito sua opinião e concordo que não dá pra prever exatamente o que vai acontecer.

    Coisas inéditas estão acontecendo.

    0
    • MrK 28 de julho de 2011 at 21:15

      Elias, você ainda tem paciencia com o andré porque é relativamente novo no blog.. de um tempinho pra peça e você verá..

      tem uma bolha que definitivamente existe e já estourou, é a bolha da minha paciencia com o andré..

      mas fiquem livres pra argumentar com ele, é um exercício interessante, é como o cantor do KISS argumentando em russo com um professor de filosofia grego falando em japones

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      • harrison 29 de julho de 2011 at 00:32

        E o José? Alguém tem notícias dele?

        0
        • Duda 29 de julho de 2011 at 12:54

          De ter tirado ele daqui, acho que sou o responsável… Fiz algumas perguntas para ele que o deixaram no descoberto… ate hoje espero as respostas.

          0
          • Duda 29 de julho de 2011 at 12:58

            Tería que olhar para trás, mas acho que o ultimo desafío que fiz para ele, foi mais ou menos o seguinte: se não tem bolha, porque não pega crédito e compra tudo o que tiver pela frente…? A final, imóvel só valoriza…

            Foi o golpe final, até tentou algumas respostas, mas se dando mal…

            0
          • Andre 29 de julho de 2011 at 16:55

            Duda,

            nao tenho interesse em discussoes por aqui, pq sempre dá m.

            Mas vou responder só essa, pq é muito fácil…

            Existe uma diferença ENORME entre:

            a) achar q ainda sobe MUITO
            b) achar q não cai

            A opinião dele é b)

            Pra vc comprar imovel para investir teria q acreditar em a)

            Esse erro de interpretação é MUITO comum por aqui (e irritante). E isso foi explicado MUITAS vezes, espero q agora o pessoal entenda.

            Dica: CDI está pagando 50% em 3 anos e meio, será q os imoveis sobem mais do q isso nesse periodo?

            Abs

            0
          • Duda 29 de julho de 2011 at 17:13

            André, ele podería ter respondido isso… mas se vc revisar, vai ver que não fez… Parabens para vc por ter conseguido entender ele !! Abs

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      • Luiz 29 de julho de 2011 at 12:40

        deja vu, meses atrás eu escrevi a mesma coisa q o Elias, e o Mrk fez o mesmo alerta, rsrs
        detlahe na época eu achava que não havia bolha, mesmo assim.

        0
    • trololó 28 de julho de 2011 at 21:30

      olha, contrapontos, tentar argumentar algo contra, levantar pontos de vista diferentes são sempre bem vindos

      agora, achar que por causa do cambio, ou porque isso ou aquilo, que um casa no nordeste pobre (em milhões de sentidos) no brasil “está no patamar” do preço pedido de uma casa na flórida, é, com o perdão do trocadilho, flórida!

      tentar achar alguma coisa que relacione em algum momento algo que procure amenizar a alta absurda de preços quando se pede 300k em apartamento precisando de reforma em qualquer cidade brasileira que possuem N quantidades de problemas urbanos, num país “emergente” (que dentro de alguns anos voltará a ser chamado daquilo que sempre foi – subdesenvolvido) já é equivalente a tentar apresentar estudos sobre o sexo dos anjos

      isso não faz, NÃO FAZ parte da nossa realidade!

      querer comparar com lugares que forem, não muda nada.
      querer comparar com custo de carros populares, não muda nada.
      querer comparar com outros tempos, outros governos outras demandas “reprimidas” (outra falácia), não muda nada!

      continuamos fora da realidade, e não é um pseudo-estudo com contas matemáticas e gráficos coloridos que irão “provar” se há bolha ou não, já que quando o próprio ministro mantega tem que vir a publico negar os fatos, já é um sinal pros investidores mais espertos abrirem os olhos e começarem a saltar do barco, já que quem tem bom-senso, pode ir no youtube e ver o bernanke falando em 2005 e 2006 que não tinha bolha nenhuma nos eua… e diversos outros “especialistas” falando que tava tudo as mil maravilhas, e como diz aquele ditado.. “não mije nos meus ouvidos pra me dizer que está chovendo”, acredito que cabe a cada um o que quer ouvir desse tipo de anúncio televisivo

      0
    • Andre 28 de julho de 2011 at 22:52

      Elias,

      muita água já passou debaixo dessa ponte, se vc ver o historico do blog vc entende…

      Agora, dizer q esse blog não tem viés, que tem opiniões isentas é, no minimo, desconhecer os significados dessas palavras…

      Não tem viés??? Imagina se tivesse então!

      Quantos artigos negando a bolha viraram tópico aqui? E existem muitos. Pergunte ao moderador pq não vira tópico.

      Vc faz um contraponto de leve e o pessoal cai de pau em cima.

      Vc traz fatos e dados e nego fala que não muda nada, pelamordedeus…
      Então é simples: “é bolha só pq EU QUERO que seja”. Fecha o blog pq não precisa debate.

      MRK,
      sua implicância c/ a minha pessoa não engana ninguém: a inveja é uma m. mesmo…

      Bom, foi um erro achar q o pessoal tinha amadurecido e podia conversar num nível de educação razoável (o blog não ter moderação é outro erro).

      Volto no crash da bolha (em breve, segundo o pessoal)

      Quem quiser aprender algo sobre o mercado, dá uma Googlada por: a alta dos imoveis explicada

      Abs, e boa sorte p/ todos (e serenidade, pq tá brabo)

      0
      • Luiz 29 de julho de 2011 at 11:57

        André ontem a noite vendo na tv que colocaram o Kaka e o csitiano roanldo como garintia bancária na espanha, me veio uma comparação do nivle dessas que vc faz e que vc iria adorar se o resultado não fosse contrário do que vc quer que seja.

        Calcula o passe do Kaka em mansões de luxo na espanha,
        depois calcula o passe do neymar em mansões de luxo no leblon.
        Enqto o Kaka vale 100 mansões de luxo na riviera francesa
        o Neymar vale meia cobertura na vieira souto.
        Supondo que os 2 são jogadores equivalentes
        Não é estranho que meia cobertura na avenida atlantica custe mais que 100 mansões na riviera???

        0
      • Bolha Imobiliária 29 de julho de 2011 at 12:30

        O site é para os defensores da bolha, por isso não tem por que ficar postando argumentos que os donos de construtoras, presidentes de secovis, etc… A midia em geral é manipulada, e a verdade sempre está escondida. Quem viver, verá.

        0
        • Luiz 29 de julho de 2011 at 12:34

          Exato,
          eles tem todos os jornais do país pra negar a bolha
          a gente só tem vc.
          Obrigado bolha.

          0
          • Duda 29 de julho de 2011 at 12:48

            É isso mesmo. Quem quiser falar contra a bolha, tem toda a midia do Brasil a disposição…

            0
        • MrK 29 de julho de 2011 at 13:23

          Bolha e amigos,

          O ponto de vocês é absolutamente válido: Este é um dos únicos (e principais) sites em que se pode falar de bolha imobiliária livremente, a maioria das manifestações do assunto na imprensa “livre” só ouve um dos lados (imobiliaria/construtoras).

          Isso não quer dizer que não aceitamos argumentos contras ou somos avessos ao debate, mas quer dizer que não queremos ser catequizados pelo “messias da alta sustentável”, que é mais ou menos o que o Andre tenta desesperadamente fazer, buscando argumentos do fundo da sua fértil imaginação e gráficos pirotécnicos pra justificar a loucura.

          Como ainda assim sou a favor da liberdade, por mim ele fica ai falando a vontade, mas comigo certamente não tem mais debate, a não ser quando ele entra camuflado de anonymous e aí não tenho como saber

          abracos

          0
          • Luiz 29 de julho de 2011 at 14:03

            pois eu vou um a um desmitistificando, desembaralhando.
            gostaria de receber feedback dos demais se vcs estao acompanahndo o debate, como vcs estaõ entendendo pq os argumentos dele são tipicos.

            visitei sites americanos com postagens dee 2005 e batata, os mesmos arugmentos, só traduzidos.

            0
          • Duda 29 de julho de 2011 at 14:49

            Luiz, eu acompanho suas discussões, sim. Admiro sua paciencia para desmontar os argumentos, alias, também admiro seu conhecimento tecnico. Abs

            0
          • Luiz 29 de julho de 2011 at 14:59

            Duda, na minha área de trabalho que tem nada a ver com essa cheguei a fazer correlaçoes tridimensionais, aplicar algoritmos de analise, por aí vai

            apesar de não ser dessa área, o faro pra achar coisa errada é alto, e vi que eles aplicam todas as malandragens de primeiro ano de faculdade.

            0
          • olp 29 de julho de 2011 at 17:30

            amigos,

            muito obrigado pelos conhecimentos que voces tem me passado.

            é muito dificil achar um site gratuito com tanta gente especialista em economia, não só brasileira, mas mundial. voces sao muito inteligentes e competentes. COmo conseguem enxergar as coisas de forma tao clara e sem vies. E cada um de um canto do país.

            tem me ajudado a nao cair na lábia desses corretores enganadores.

            e maior virtude de voces, na minha opniao é que são pacientes (pelo menos comigo), mesmo sendo pessoas bem sucedidas (suponho pelo nivel de comentarios), encontram tempo (suponho serem muito ocupados também) para entrarem no site e praticamente darem aula para os nao especialistas como eu.

            Muito Obrigado mesmo, embora nao va casar (nao tenho $$ pra isso), estou tentando colocar a verdade pura e cristalina mostrada por voces para minha noiva.

            abs

            0
          • luiz 29 de julho de 2011 at 18:25

            amigos,

            aqui não tem especialsita em nada,
            o grande lance do blog é que é feito por gente comum
            que resolveu partilhar informações e experiências
            ninguem aqui quer pingir fama de sacana aos corretores, só contar fatos, coisas que vários deles fizeram e aind afazem

            A realidade vem provando dia após dia que as nossas desconfianças eram verdadeiras
            Sempre bom medir pelos resultados, e os resultados é gente comum que se achava pobre, descobrir que não é pobre, que os preços é que criaram essa ilusão.

            Ainda prefiro a critica que corrige ao elogio que corrompe.

            0
          • Duda 29 de julho de 2011 at 21:30

            Olp, não sou especialista em economía, a minha area de atuação é a engenharia, mas gosto de aprender, de me informar com o melhor que consigo, e se puder ensinar algo, sinto-me obrigado a faze-lo. No que puder explicar, vou ajudá-lo sempre que puder. Abs

            0
        • Felipe 29 de julho de 2011 at 13:26

          Bolha, acho que o site deve ser para todos. Mantendo o nível da discussão alto, podemos rebater sem precisar xingar. Acho todas as opiniões válidas, mesmo tendo a minha totalmente oposta a do André. Se ele acredita que o preço dos imóveis está justo, deixe ele acreditar, fazer o quê.
          Estamos expondo o que nós acreditamos e o que acreditamos ser os dados e experiências que comprovam isso.
          Agora privar ou xingar uma pessoa por causa de uma opinião oposta é fascismo.
          No mais, ele só está dando audiência para o Bolhaimobiliaria.com

          0
          • Bolha Imobiliária 29 de julho de 2011 at 14:05

            Então, nunca fui contra a presença dos contra-bolhas, pois a contra argumentação contribui com uma discussão mais profunda…Mas as vezes se sinto ofendido pelos leitores do blog, com alguns comentários maldosos, só isto…

            0
          • Luiz 29 de julho de 2011 at 14:12

            Felipe eles se fazem de coitados que estão sendo apedrejados

            MAS A VERDADE é o exato contrário, eles xingam a gente de superficiais, que não sabemos ler, nem interpretar, de ignorantes, de torcedores cegos, a lista é imeeeeeeensa

            Eu sou a prova viva, até ontem achava que não havia bolha e debati saudavelmente com todo mundo aqui.

            O Bolha tem atitude perfeita até agora, eu mesmo não tenho paciência, se me atacam na canela recebe de volta.

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            • Bolha Imobiliária 29 de julho de 2011 at 14:16

              Acho que não preciso esquentar a cabeça com provocações. Se o site tem toda esta audiência hoje, por que algo de interessante tem…Em números, temos uma média entre 1000 e 1500 visitas diárias. Acho que o assunto já está na boca do povo.

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          • Duda 29 de julho de 2011 at 16:54

            Bolha, 1500 acessos significa 1500 pessoas diferentes? ou 1500 em total? eu acesso varias vezes por dia. Seu meio leigo nisto…

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            • Bolha Imobiliária 29 de julho de 2011 at 17:02

              Neste caso é total. Visitas únicas está entre 700 a 1000.

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  • Guilherme Eduardo 29 de julho de 2011 at 00:05

    Cuidado gente. O mercado de imóveis terá um fôlego nesse fim de ano. Tem muita gente recebendo 13º salário e participação de lucro, e serão ferosmente caçados pelos especuladores que tem que repassar os imóveis para frente. Muitos deixarão de quitar o cartão de crédito e o cheque especial para pagar o ágio da transferência. Cuidado.

    0
    • aiwww 29 de julho de 2011 at 09:49

      Tenho certeza que isso irá acontecer. Tem gente pegando crédito consignado para dar de entrada. O cara se enforca até onde não pode.

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      • Luiz 29 de julho de 2011 at 12:36

        imobiliaria aceitando cartão de credito foi a noticia do ano pra mim, postei semanas atrás

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  • Flávio hertel 29 de julho de 2011 at 00:18

    Parecem que querem espremer até a última gota de credito para manter o mercado aquecido e inflar a possível bolha imobiliaria que estamos vivendo

    Fonte: http://www.hojeemdia.com.br/noticias/economia-e-negocios/bancos-seguram-r-32-bilh-es-da-poupanca-para-credito-imobiliario-1.311311

    Bancos seguram R$ 32 bilhões da poupança para crédito imobiliário

    Recursos deverão secar entre final de 2012 e o início de 2013, encarecendo o crédito para a casa própria

    Izamara Arcanjo – Do Hoje em Dia – 17/07/2011 – 04:15

    Os recursos da poupança para o crédito imobiliário estão minguando, mas os bancos ainda possuem uma reserva de R$ 32 bilhões que, em tese, poderia irrigar o mercado. Esse dinheiro está escondido sob a sigla FCVS, que significa Fundo de Compensação de Variações Salariais.

    O FCVS é formado por títulos da dívida federal de longo prazo de posse dos bancos. Esses títulos são contabilizados pelos bancos junto com as liberações de crédito imobiliário, o que camufla o cumprimento da exigência legal de destinação de 65% dos recursos da poupança para o financiamento de imóveis. Dessa forma, os bancos conseguem liberar uma boa parte dos recursos da poupança para outras operações de crédito mais rentáveis e de menor prazo que o financiamento habitacional.

    O Conselho Monetário Nacional (CMN), responsável pela regulação do FCVS, é a instância que detém o poder de mudar a regra e retirar os títulos da dívida da contagem do crédito imobiliário concedido pelos bancos. É possível que o CMN tenha que tomar essa iniciativa antes do final do próximo ano, pois com o recente ciclo de alta da Selic, a poupança registra, desde o início do ano, saídas sucessivas de recursos e queda na captação.

    “É um montante considerável (os R$ 32 bilhões), que garantiria o crédito imobiliário pelo menos no curto prazo, já que a poupança tem captado pouco”, diz o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), Paulo Safady. Para ele, o discurso “de que vai faltar dinheiro” é dos bancos e deve ser abandonado. “Os grandes bancos cumprem a exigibilidade de aplicação no crédito imobiliário em menos de 30%. São muitos os instrumentos, artifícios e argumentos que eles podem usar para computar, como investimento, dinheiro que não desembolsaram”, completa.

    Segundo previsão dos próprios bancos, os recursos da poupança deverão secar em algum momento entre o final de 2012 e o início de 2013. E a consequência disso será o encarecimento do crédito para a casa própria, já que a poupança é a fonte mais barata de captação do mercado financeiro.

    Dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) mostram que o volume de crédito imobiliário com recursos da caderneta de poupança deve atingir R$ 85 bilhões em 2011, alta de 51% ante o que foi liberado em 2010. No ano passado, esse montante foi de R$ 56,2 bilhões, com crescimento de 65% na comparação com o ano anterior. A projeção da entidade equivale ao financiamento de 540 mil unidades até o final deste ano.

    Para o economista da consultoria Austin Rating, Luiz Miguel Santacreu, o problema é estrutural e está justamente no modelo de crédito imobiliário brasileiro, fomentado quase que exclusivamente pela poupança e pelo FGTS. Segundo o economista, há um descolamento entre a taxa de remuneração da poupança e as reais taxas de juros do Brasil, como a Selic.

    “Já passamos da hora de criar outros instrumentos para financiar imóveis no Brasil. O país ainda tem um déficit habitacional grande e os certificados de recebíveis imobiliários no mercado secundário, fundos de investimentos imobiliários, fundos de pensão e companhias de seguro podem ser boas alternativas”, afirma

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    • Pedro 29 de julho de 2011 at 14:17

      32 bilhões dá uma sobrevida de 3 a 4 meses para o crédito imobiliário originário da poupança. É o desespero total. Acho que quando a fonte do crédito subsidiado com dinheiro da poupança e FGTS secar teremos o grande estouro.

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  • Guilherme Eduardo 29 de julho de 2011 at 00:20

    Tenho um dúvida:

    Em grande maioria a especulação está sendo feita com imóveis na planta, o que significa que a negociação não do imóvel, mas de um direito de compra daquele imóvel. Sendo assim, quem não conseguir vender o imóvel terá em seu patrimônio um bem que valia 100X e agora vale 150%. Qaul o impacto disso no IR de 2012? Quem está comprando agora será se está pensand nisso?

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    • Guilherme Eduardo 29 de julho de 2011 at 00:55

      * valia 100X, hoje vale 150X

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      • DRN 29 de julho de 2011 at 09:35

        Guilherme, não há impacto nenhum. O IR sobre o lucro imobiliário (15% da diferença) só deve ser calculado e pago quando a venda é feita. A simples valorização do bem não gera renda. A renda só é geranda quando e se o bem for vendido por valor maior do que o da compra.

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        • Luiz 29 de julho de 2011 at 12:05

          100x pra 150x = 50% de diferença

          Ir de 15% se é o primeiro imovel 20% se o segundo 25% do terceiro em diante
          falando de cabeça, me corrijam se errei.

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          • DRN 29 de julho de 2011 at 14:05

            Não, Luis, é sempre 15% sobre a base de cálculo (que é a diferença entre compra e venda, sem considerar corretagem, com fatores de redução previstos em lei). Existe a possibilidade de isenção a cada 5 anos, se o produto da venda é utilizado para aquisição de outro imóvel no prazo de 180 dias. Mais detalhes vc encontra na INRF 599/2005

            Art. 92. O lucro apurado pelas pessoas físicas na venda de propriedades imobiliárias está sujeito ao pagamento do impôsto à razão de 15% (quinze por cento)”.

            Art. 39. Fica isento do imposto de renda o ganho auferido por pessoa física residente no País na venda de imóveis residenciais, desde que o alienante, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias contado da celebração do contrato, aplique o produto da venda na aquisição de imóveis residenciais localizados no País. (Vigência)

            § 1o No caso de venda de mais de 1 (um) imóvel, o prazo referido neste artigo será contado a partir da data de celebração do contrato relativo à 1a (primeira) operação.

            § 2o A aplicação parcial do produto da venda implicará tributação do ganho proporcionalmente ao valor da parcela não aplicada.

            § 3o No caso de aquisição de mais de um imóvel, a isenção de que trata este artigo aplicar-se-á ao ganho de capital correspondente apenas à parcela empregada na aquisição de imóveis residenciais.

            § 4o A inobservância das condições estabelecidas neste artigo importará em exigência do imposto com base no ganho de capital, acrescido de:

            I – juros de mora, calculados a partir do 2o (segundo) mês subseqüente ao do recebimento do valor ou de parcela do valor do imóvel vendido; e

            II – multa, de mora ou de ofício, calculada a partir do 2o (segundo) mês seguinte ao do recebimento do valor ou de parcela do valor do imóvel vendido, se o imposto não for pago até 30 (trinta) dias após o prazo de que trata o caput deste artigo.

            § 5o O contribuinte somente poderá usufruir do benefício de que trata este artigo 1 (uma) vez a cada 5 (cinco) anos.

            Art. 40. Para a apuração da base de cálculo do imposto sobre a renda incidente sobre o ganho de capital por ocasião da alienação, a qualquer título, de bens imóveis realizada por pessoa física residente no País, serão aplicados fatores de redução (FR1 e FR2) do ganho de capital apurado. (Vigência)

            § 1o A base de cálculo do imposto corresponderá à multiplicação do ganho de capital pelos fatores de redução, que serão determinados pelas seguintes fórmulas:

            I – FR1 = 1/1,0060m1, onde “m1” corresponde ao número de meses-calendário ou fração decorridos entre a data de aquisição do imóvel e o mês da publicação desta Lei, inclusive na hipótese de a alienação ocorrer no referido mês;

            II – FR2 = 1/1,0035m2, onde “m2” corresponde ao número de meses-calendário ou fração decorridos entre o mês seguinte ao da publicação desta Lei ou o mês da aquisição do imóvel, se posterior, e o de sua alienação.

            0
        • Guilherme Eduardo 29 de julho de 2011 at 18:16

          Obrigado =)

          0
  • Guilherme Eduardo 29 de julho de 2011 at 00:52

    Eu aconselho todo mundo a comprar bastante apartamento na planta, mas bastante mesmo, que cada um compre dois ou três. Mas não parem de gastar. Comprem carro, TV 3D, smartphone, tablet. E que não venham com a desculpa que não tem dinheiro ou que está poupando. Todo mundo está de carro novo e você não? A TV do seu vizinho é 3D e tem 55 polegadas e vc vai se contentar só com uma LCD de 42″? Utilize o cartão de crédito! Se o limite estiver estourado não tem problema, recorra aos cartões de loja e ao consignado do seu avô pensionista do INSS (se sua tia já não utilizou deste artifício, claro). Como pagar a conta? Os seus imóveis terão valorizado 30% em 10 meses. Aí é só vender um deles para algum otário (descupa, escapou!!), investidor que ficará com ele mais um semestre e o venderá 30% mais caro para outro otá… (desculpa gente, é o hábito), investidor.

    Seria bom se tudo fosse tão fácil assim. Foi para que comprou na crise (2008/2009). Agoraa situação é outra. O governo está encarecendo o crédito. A renda não está acompanhando o preço dos imóveis, ou o salário de vocês aumentou 40% em um ano (político está de fora)? Se aumentou me avise que largo o meu emprego para trabalhar com você (obs.: sou bancário)
    O preço está inflado devido o grande volume de dinheiro colocado aqui pelos os investidores que estão esperando os EUA e a Europa se recuperarem, ou quebrarem de vez. O Brasil nunca foi atrativo para os investidores devido a legislação tributária complexa. Se algum país europeu voltar a ficar atrativo eles levam o dinheiro para lá sem pestanejar.

    Para finalizar esse comentário, quando a coisa estourar me procurem, pois estou querendo me casar e eu sei que o mercado vai ficar cheio de gente querendo vender imóvel por valores muito baixos para pagar as despesas do “investimento”, porque imóvel que sai do papel e fica pronto paga iptu, condomínio (aptos), tem a correção do INCC quando ficar pronto, etc.

    0
    • aiwww 29 de julho de 2011 at 09:54

      Fui funcionário de um banco público e assino embaixo. Como eu disse antes, tem muita gente pegando crédito consignado para “investir” em imóvel na planta.

      0
      • Selvagem 29 de julho de 2011 at 10:52

        uma frase que aparece muito nos sites espanhois sobre bolha é:

        “pegamos dinheiro que não tínhamos, para comprar coisas que não precisamos, para impressionar gente que não conhecemos.”

        deu no que deu.

        0
    • MrK 29 de julho de 2011 at 11:24

      gostei muito do seu comentário Guilherme, pois você observou bem a economia como um todo… é muito importante ter gente de dentro das instituições (insiders) que sabem mais do que dizem por aí nos jornais ou nas entrevistas viezadas

      querem jurar que o crédito no Brasil é de altíssima qualidade em relação aos outros países e que nosso sistema bancário é virtualmente indestrutível ou que o BC é blindado com medidas-anti-bolhas… tudo pura balela!!!! Se vier uma crise desaba tudo e os bancos vão ter muito credito podre pra riscar de seus balanços!

      as pessoas estão burlando os controles e os bancos fazendo vista grossa para aumentar o seu market-share de mercado (saem emprestando mesmo, pq se nao o fizerem seu competidor o fará), a euforia cega as pessoas, tanto quem toma quanto quem empresta, pode até ser que nossos bancos sejam mais conservadores que os americanos, mas daí dizer que são anti-bolha é um looooooongo caminho

      0
  • Carlos Eduardo 29 de julho de 2011 at 10:09

    Acabei de receber uma proposta maravilhosa !

    1 ap de 184 m² na mooca pela bagatela de : R$ 1.082.000

    será que eu devia comprar dois ???

    kkkkk

    piada…

    0
    • olp 29 de julho de 2011 at 10:58

      caraca…

      eu nao sou de SP, e nunca fui ai… nem sei onde eh a moca.. eh bom lugar?

      0
      • Luiz 29 de julho de 2011 at 12:02

        mooca = Lapa
        tradicional, velho, perto do centro, meio degradado, meio renovado

        0
        • olp 29 de julho de 2011 at 13:08

          tambem nao conheco essa lapa, mas ja entendi.
          obrigado.

          0
          • Luiz 29 de julho de 2011 at 13:57

            a lapa do rio

            0
        • RT 29 de julho de 2011 at 13:15

          Um apartamento na Lapa, vale sim, mais de um milhão de reais.

          Mesmo com as ruas cheias de bares, xixi e de mendigos.

          Há renda e demanda para isso.

          Ass: “Especialista” do mercado imobiliário

          0
          • Luiz 29 de julho de 2011 at 13:58

            a lapa de SP é area nobre a do rio é decadente

            0
          • Buginga 29 de julho de 2011 at 14:23

            Lapa no rio? Decadente? O que é isso Luiz… Não viu as reportagens que saíram há uns tempos atras no Globo? Hehehehehe… Lapa, Gloria, catete e as o Flamengo estão passando por um renascimento, um ótimo momento, um redesconrimento deles do bairro pela classe media-alta. Segundo o Globo, a proximidade do Centro e da Zona Sul (como se eles não fossem baldeeis da ZSul) têm levado muitas famílias a optar por morar neles. Muito lazer próximo (não é o lazer na área de prostiuicao da gloria não) com a magnifica praça Paris e o fenomenal aterro do Flamengo (esse eu freqüento e gosto, concordo com o jornal aqui só). Alem é claro, do Faro de o escritório de Eike “sempre ele” Batista ser no Flamengo, o que por si só eleva a renda per capital da região a níveis suíços. Fora os investimentos milionários do empresário no hotel gloria, na marina da gloria, etc. Segundo o Globo, a região em pouco tempo se assemelhará à Mônaco.
            Putssss. Esse é o caderno “morar bem” do segundo maior jornal do pais….

            0
          • Luiz 29 de julho de 2011 at 14:50

            orra meu caro buginga, desculpa a comapração, a Mooca daqui as unicas coisas famosa é a pizza, o Jose Serra, o time do Juventus e o sotaque, ambos os quatro, rsrsrs, caídos no esquecimento.

            Que sabe não aperece um Eikie paulista e transforma ela tabm numa Moonaco tbm

            0
    • Luiz 29 de julho de 2011 at 12:01

      orrrra meu querido, demorô, ta ligado. (moquês com motoboiês)
      ganha uma calabreza apimentada de brinde, mas não é pra comer

      0
  • Annibal 29 de julho de 2011 at 10:26

    O Índice Geral do Mercado Imobiliário Comercial (IGMI-C), que mede o retorno do capital e renda em imóveis comerciais, desacelerou para 4,3% no segundo trimestre do ano, após registrar 5% nos três meses anteriores, segundo informou nesta sexta-feira a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em relação ao mesmo período do ano passado houve avanço de 21,2%.

    O índice é formado pelos indicadores de retorno da renda e do capital que avançaram 2,8% e 1,4%, respectivamente, em relação ao trimestre anterior. Já na comparação anual, as variações foram de 13,7% da renda, e 7,7% do capital.

    Foram pesquisados 224 imóveis para o estudo, ante 212 no primeiro trimestre.

    fonte: w.w.w.jb.com.br/economia/noticias/2011/07/29/investimento-em-imoveis-tem-retorno-de-43-no-2o-trimestre/

    0
  • Giovanni 29 de julho de 2011 at 11:52

    Não sei se alguém já leu isto aqui, mas é bacana: http://www.jamesaltucher.com/2011/03/why-i-am-never-going-to-own-a-home-again/

    E isto: http://www.huffingtonpost.com/2010/08/19/7-reasons-why-you-shouldnt-buy-a-home_n_688292.html

    Esse cara daí comprou um imóvel no meio da bolha imobiliária americana e agora está ensinando aos outros que não devem comprar imóveis nunca.

    De fato, esta é uma idéia muito boa para o nosso país. O aluguel está aí.

    0
  • Philis 29 de julho de 2011 at 11:55

    Gente, não discutam mais com o André. Vocês ainda não perceberam que ele é ricaço? Que a rende dele cresceu 150%, acompanhando os imóveis?? Pra ele tá tudo bem, ele pode comprar quantos aps quiser, à vista. Já nós, pobres mortais – se forem funcionários públicos, pior – estamos com inveja do poder de compra dele. Somos todos uns ignorantes…

    0
  • Giovanni 29 de julho de 2011 at 12:06

    Olha o Google Trends para “housing bubble”. O pico foi em 2005. O que isto quer dizer?

    http://www.google.com/trends?q=housing+bubble

    0
  • Carlos Wagner 29 de julho de 2011 at 12:18

    E ai, quando vai rolar um tópico novo?

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  • Luiz 29 de julho de 2011 at 12:29

    Exame mudou de lado: há bolha
    (no mesmo dia que eu)

    http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/imoveis/noticias/especialista-alerta-para-bolha-dos-pequenos-imoveis-comerciais

    0
  • Luiz 29 de julho de 2011 at 12:29

    Exame do nosso lado

    http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/imoveis/noticias/especialista-alerta-para-bolha-dos-pequenos-imoveis-comerciais

    0
    • Duda 29 de julho de 2011 at 17:47

      Luiz, há um tempo atrás tinha escrito que aos poucos a imprensa ia mudar de posição, lembra? Este assunto é grande demais para ser ignorado, nenhum meio pode se dar o luxo de ficar de fora dum assunto que será capa de jornais e de noticiarios já nos proximos meses, e que está sendo falado abertamente em tudo que é lado… A Exame, tenta manter um prestigio (sempre pensei que é a melhor publicação do Brasil, e continuo pensando), por isso é umas das primeiras em reconhecer. Mas atras virão as outras… Abs

      0
  • Luiz 29 de julho de 2011 at 12:32

    no Estadao hoje:

    Índice Big Mac: real é a moeda mais cara do mundo
    Cálculo é feito pela revista ‘Economist’ com mais de 100 países para medir[br]a sobrevalorização ou subvalorização de uma divisa em relação ao dólar

    Mrk, ontem eu investi na queda do grande Mac

    0
    • olp 29 de julho de 2011 at 13:09

      caraca…

      esse preco tambem deve ta errado… vai cair já já..

      se for so o dolar que subir, nao muda nada pra mim, mas pelo menos muda pros gringos… ja vale né?

      0
    • Duda 29 de julho de 2011 at 14:52

      Acho que só a Noruega, ou a Dinamarca estão mais caros que Brasil. Claro que a renda da Noruega é a mais alta do mundo…

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      • Paulo Rocha 29 de julho de 2011 at 18:27

        Gente eu moro na noruega, e posso falar os preços de imóveis estão um absurdo!!! Não entendo como isso possa ser sustentável. Eu tenho interesse em voltar ao Rio mas vou esperar até desabar. Na zonal sul está impossível encontrar algo mais barato que aqui na noruega que tenha um padrão descente.

        0
        • Duda 29 de julho de 2011 at 21:37

          Cara, bem vindo, escreve mais por aqui. Testemunhas morando fora são muito importantes, pois nos ajudam a ver a realidade em que estamos, pois podemos comparar! Quando falava que por lá está mais caro, quiz dizer o indice Big Mac. Mas agora vc confirma que os imóveis são mais baratos lá! Impressionante!

          0
    • Duda 29 de julho de 2011 at 15:06

      Luiz, que moeda ou ativo vc compraria neste momento? Sou meio conservador, com sair empatado estaría feliz. O que vc recomenda?

      0
      • Luiz 29 de julho de 2011 at 15:17

        hahaha, engraçado vc perguntar rpa mim.
        Eu vou fazer uma viagem mais pra frente e pra ir viajar mais tranquilo eu fiz um investimento do tipo proteção.

        Os 3 mil reais que eu pretendo gastar eu apliquei num fundo cambial de um banco grande.

        O fundo aplica numa cesta de moedas.

        Acho que já tingimos o limite inferior, não tem como cair mais que 10%
        Acho que vai suibr daqui uns 2 ou 3 anos, vai subir muito qdoa bolha estourar
        Acho que a melhor aplicação no momento é a moeda chamada Real, que ainda rende uns 5%/ano + inflação.

        Acho q vc não deveria perguntar pra mim, tem profissionais na área pra isso

        0
        • Duda 29 de julho de 2011 at 16:30

          Confío mais no bom senso do pessoal por aquí do que nos profissionais. Uma coisa que estou pensando (alias, há tempo já) é comprar ouro, estou com bastante receio das aplicações nos bancos, não quero dizer que vai acontecer o mesmo da epoca do Collor, mais… o governo tá gastando demais, e quando a economía esfrie, teremos deficit, com a maquininha de fazer cedulas funcionando, real desvalorizando… vc sabe… Isto vai se consolidando como uma possibilidade real, infelizmente… A valorização do metal amarelo está sendo impressionante…

          0
          • Luiz 29 de julho de 2011 at 16:43

            Duda, vc estará entrando na alta, atrasado uns 12 meses. Ouro subiu muito e pq subiu não garante que vai subir, pelo contrario vai aumentado a possiblidade de cair. E dificil acertar o ponto da alta e da baixa

            Não leva isso pro lado pessoal, veja como vc tá perdido, em duvida entre dollar / euro ou ouro.
            Estes investimentos se movem em sentido contrário.

            Não sabe se casa ou compra uma bicicleta, rsrs
            Profissionais diriam, como disseram pra mim, vc não ta preparado pra mexer nisso não.
            Bom senso as vezes é não fazer nada.

            0
          • Duda 29 de julho de 2011 at 17:06

            Respondí algo, mas saiu lá abaixo. abs

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          • Duda 29 de julho de 2011 at 17:26

            Luiz, é por isto que não confío mais no dolar, e sim confiaría no metal amarelo…
            h.t.t.p://usdebt.kleptocracy.us/

            0
  • Elias 29 de julho de 2011 at 13:09

    Ontem fui bisbilhotar um prédio que acabou de ficar pronto, perto da Barra Funda.

    Como de praxe, em frente ao prédio vi diversos anúncios de “vende-se” colados nos postes em frente, com vários telefones diferentes.

    Fiquei curioso com uma placa de “vende-se urgente”.

    Liguei pra perguntar mais sobre o imóvel perto da Barra Funda e o “investidor” que me atendeu começou a falar de outro, de 140m² por R$ 640 mil.

    Disse que não era esse, era um menor da rua x, e então ele me falou que esse já tinha sido vendido.

    Antes de desligar, ele me falou de outro que ia ficar pronto até o fim do ano, no Belenzinho, de 180m² por R$ 850.000,00, mas eu disse que não tinha dinheiro (o que é verdade, mas mesmo que tivesse…).

    Ou seja, prova empírica de que tem gente que saiu comprando “vários investimentos” na planta.

    Prova também de que tem gente que “paga” o valor que eles pedem, embora pela “urgência” talvez ele tenha dado um desconto.

    Talvez ele tenha vendido esse com desconto pra gerar caixa e pagar as chaves dos outros dois.

    Isso porque só liguei pra 1 dos telefones.

    0
    • Luiz 29 de julho de 2011 at 14:08

      não Elias, vc caiu numa armadilha, eles fazem de tudo, até arrancam telefones uns dos outros, os particulares que querme memso vender no desespero são afogados por essa turma.
      esse apartamento urgente talvez nunca existiu

      procure o nome do prédio no google, ou nos sites de imoveis.

      e como vc disse uma ligação só não faz verão

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  • Carlos Eduardo 29 de julho de 2011 at 13:19

    http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/imoveis/noticias/especialista-alerta-para-bolha-dos-pequenos-imoveis-comerciais

    mais do mesmo!

    rs

    0
  • Gil 29 de julho de 2011 at 13:27

    LTN 010115 está pagando 13,01% hoje.
    Sejam felizes e apliquem!

    0
    • DRN 29 de julho de 2011 at 13:43

      Gil, é bom aproveitar o quanto antes e só no curto prazo, porque, a longo prazo, não sei não… Seremos a Grécia de amanhã…

      0
  • MrK 29 de julho de 2011 at 13:28

    Bolha, estive em curitiba essa semana, rapaz incrivel a quantidade de terrenos com placa de vende-se gigantes ali na avenida das torres, também muita placa de anúncio de prédios, sempre foi assim?

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    • Bolha Imobiliária 29 de julho de 2011 at 13:59

      É isto mesmo o que você está pensando…Mercado saturadíssimo, nada sai do lugar…

      0
  • buginga 29 de julho de 2011 at 13:35

    Pessoal,
    Saiu a Carta NRE 25-11 do núcleo “Real Estate” (pq. não mercado imobiliário?!?!) da Poli-USP, referente ao período de julho-setembro de 2011.

    Título: Alerta de Bolha?

    O texto está no link:
    w w w DOT realestate DOT br/images/File/NewsLetter/CartaNRE25-3-11.pdf

    Nos estudos anteriores esse grupo de estudos era categórico em afirmar que não bolha alguma, que o mercado está saudável, que a elevação de preços é sustentável e fruto da melhoria nas condições de financiamento, etc….

    A opinião deles já está mudando!!!! Destaco abaixo algumas passagens. Recomendo a leitura do documento todo.

    Olha só algumas passagens dessa edição:
    “Os preços dos imóveis … têm crescido no mercado brasileiro além do que é explicável pela sua estrutura de custos. Preços crescentes não são sinônimos de bolha, mas preços crescentes sem explicação na estrutura de custos são efeitos de desorganização do mercado e identificam a ocorrência de bolha”

    Passagem perfeita!!!!! Onde eu assino em baixo? Um mercado que aceita uma elevação de 150% nos preços, sem elevação comparável nos custos está errado. Algo desorddenado ocorreu que permitiu essa elevação de margem: Subsídios mal alocados, cartelização, muita demanda mal informada e aventureira, por aí vai…

    “Preços crescentes …. são efeitos de existência de demanda desarticulada de mercado, influenciada pela sensação de que o produto de real estate …. representa um ativo no qual é possível fazer posições especulativas de curto prazo com expectativa de resultados espressivos”

    Olha aí a afirmação de que há especuladores atuando no mercado… desordenando as preços de demanda…

    Agora ele fala sobre o setor imobiliário residencial:

    “Com os preços atuais … encontraremos taxas de retorno desequilibradas para a atratividade do real estate. … Se os preços estão acima do preço justo, há um valor sem lastro que está sendo comprado pelo mercado nesta conjuntura.”

    Agora pra fechar:
    “Nessa conjuntura vejo a presença de investidores tão desinformados, que se aventuram até à especulação.”

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    • Luiz 29 de julho de 2011 at 14:00

      e esse saiu na exame
      exame mudo de lado?
      aga tete pe exame.abril.com.br/seu-dinheiro/imoveis/noticias/especialista-alerta-para-bolha-dos-pequenos-imoveis-comerciais

      0
    • MrK 29 de julho de 2011 at 14:04

      buginga, precisa de um grupo de estudos reunidos a cada 6 meses pra concluir algo que falamos aqui há seculos?

      esse pessoal morre de medo de assumir posições, adoram ficar em cima do muro… qualquer pessoa com bons conceitos economicos (nem precisa ser gênio) e que tome um tempo pra estudar crises, especulações e o mercado de real state no Brasil, conclui que há bolha em pouco tempo…

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  • Duda 29 de julho de 2011 at 17:01

    Sim, sei que estou entrando na alta… por isso estou “meditando” tanto, ate a curva do ouro, se parece (esta começando a se parecer) com a duma bolha, mas ainda pela metade… ou seja que fica uma valorização grande pela frente… sei lá, tal vez o melhor seja ficar queto sim… Abs

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  • cristiano 30 de julho de 2011 at 00:18

    ola, gostaria de saber se concordam comigo
    verifiquei que na praia, litoral sul ou norte as casas são muito mais baratas, assim tambem acontece com as chacaras no interior de são paulo, por exemplo em peruibe uma bela casa que aqui em sampa custaria um milhão compra-se com 300 a 400 mil e etc, acho que isso acontece porque estes imoveis não podem ser financiados, só podem ser financiados se a pessoa morar e trabalhar na região, porem quem mora na baixada em maioria é umilde e compra casa bem simples ou constroi pq terreno é barato,
    o que entendo é que imovel de veraneio esta menos da metade do preço pq os bancos não financiam e se um dia desses o volume de credito para financiamento acabar a coisa fica preta e cai tudo.

    0
  • Fernando 30 de julho de 2011 at 12:50

    Vendi meu apt em curitiba de 3 qts 156m2 em um predio com mais de 30 anos, por $350mil e comprei um de 2qts 130m2 predio novo por $285mil, gastei a diferenca mobiliando e decorando, comprei para morar, acham que fiz bem? Ou vou perder nesta Bolha?Este apt pode perder muito de valor em uma crise?

    0
  • Rodrigo Costa 31 de julho de 2011 at 22:06

    Boa noite!

    Não me lembro se foi neste tópico que alguém disse que o estouro da bolha seria “oficial” quando saísse no jornal nacional.

    Pois bem, ontem estava na casa da avó de minha esposa e, é claro, na tv, novela das 9, Insensato Coração. Eis que a personagem de Camila Pitanga estava olhando anúncios imobiliários e reclamando sobre os preços dos imóveis no Rio de Janeiro, dizendo que seria impossível comprar um apartamento sozinha nestas condições.

    Não sei qual o poder aquisitivo da personagem, pois não acompanho a novela, mas ela me pareceu uma senhora de posses.

    Será o início da “oficialização”?

    Um abraço!

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  • Fernando 1 de agosto de 2011 at 17:57

    Poxa pessoal, essa noticia é super velha. É de novembro de 2010, super requentada. Acho que não se pode esquecer que as grandes constutoras hoje são SA, com ações em bolsa, não precisando se alavancar em clientes. Alem disso, muito devido a Encol, hoje cada empreendimento é uma EPE (entidade de proposito especifico) ficando os compradores expostos ao risco do empreedimento e não de toda a empresa, judicialmente tem toda a diferença. São outros tempos, este artigo tem muitas desinformações. Achei outra…. fala-se de 50% da relação credito/pib, mas isto é de todo o credito e nao do imobiliario. O imobiliario cresceu muito mas continua algo em torno de 8 a 9% do pib, longe dos EUA, sem derivativos (leia-se alavancagem) e inicinado somente agora com recebiveis. Sinceramente, não esperem fim de bolha, apenas estabilidade ou mais leve alta….

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  • raflemos 3 de agosto de 2011 at 10:49

    Este ano (2011) os imóveis acumulam alta de 17 % e no Rio e São Paulo continuam subindo a toda força, apesar de nos demais estados o preço ter começado a cair.

    Acho que o pessoal que está sentindo mais esse aumento é a antiga classe média que nos últimos 3 anos empobreceu muito devido a ascenção dessa nova classe média de menor poder aquisitivo. Isto fez com que o patamar de preços dos bens para a classe imediatamante abaixo daquela subisse muito , emprurrando o preço dos ativos mais caros para cima também.

    Realmente torço para que isto tudo seja uma bolha especulativa temporária fomentada pelo excesso de liquidez na economia mundial e pela falta de investimentos atrativos no momento em outros setores como a bolsa de valores, a renda fixa e os mercados nos países desenvolvidos.

    Com a olimípida. a copa e o crescimento pugente da economia brasileira este capital migrou para cá, mas como a crise lá fora parece que vai durar um bom tempo ainda e internamente com os subisídios/estímulos excessivos do governo, impedindo um ajuste normal de mercado, não veja no curto prazo uma queda brusca de preço, apesar de aqui no Rio as coisas estarem beirando o absurdo, como um aluguel de um apartamento de 2 quartos pequeno caindo aos pedaços em Botafogo estar na faixa de R 3.000,00.

    Será que todo mundo enriqueceu de 3 anos para cá?
    A situação está muito complicada para quem não tem imóvel, quem não comprou, não compra mais, ou compra com financiamento a perder de vista.

    http://colunistas.ig.com.br/guilhermebarros/2011/08/03/precos-dos-imoveis-caem-pelo-terceiro-mes-seguido-diz-fipezap/

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    • Marvin 5 de agosto de 2011 at 08:17

      Chamar de nova classe média aquelas famílias com renda entre 2000 e 5000 é um absurdo… O que o governo do PT fez foi simplesmente “enriquecer o Brasil por decreto”, é puro marketing… moro em São Paulo, e recentemente visitando Maceió, pude constatar que o crescimento da classe média é uma farça engedrada pelos marqueteiros do governo. Me descumpem os alagoanos, mas Alagoas é um lixo, uma pobreza só… Mas isso não é exclusividade dos alagoanos, quem conhece Belém do Pará (isso porque estamos falando de capitais…) sabe bem o que estou falando… Continuamos sendo um país pobre, e continuaremos sendo por muito tempo… O que está acontecendo atualmente, não é que as pessoas estão ascendendo a classe C, e sim que a classe C está regredindo… Minha família é composta por três pessoas, e renda familiar bruta em torno de 9000, mas me considero pobre, não me considero nem classe média… Do jeito que estão os preços, na minha visão, classe média de verdade são aquelas famílias que possuem renda “líquida” de no mínimo 10000, pois com menos do que isso, é impossível fazer investimentos (imóveis, casas, viagens, boas escolas e bom plano de saúde para toda família), sem falar nos impostos abusivos… Qual é??? só porque um indivíduo compra um carro popular ( o mais caro do mundo, diga-se de passagem) em 60X ele pode ser considerado classe C???? Acorda Brasil, essa mentalidade de que somos “emergentes” é pura enganação e leva os idiotas a se endividarem cada vez mais… Neguinho compra um “apertamento” de 49m2 em 30 anos e acha que pertence a “classe média” KKKKK

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  • Arditto da Abyara 15 de agosto de 2011 at 09:54

    Prezados Cavaleiros do Apocalipse, quero dizer que estou no olho do furacão e é preciso ter muito cuidado com esta onda de boatos. A quem interessa que o mercado imobiliário pare sua expansão? Aos mercados que comercializam capitais voláteis. Algum de vocês já comprou imóvel na plantão durante o “boom”? Pois é, todos os empreendimentos só são lançados se a “temperatura” certa é atingida, nem todo produto é Case Imobiliário, mas alguns conceitos vieram se consolidar. Durante um período muito grande o mercado se manteve estagnado, hoje a recuperação é natural. O mercado imobiliario concentra suas “cartas” em investidores conservadores que imobilizam capital por período superior a 12 meses. Quem se aproveitou do primeiro movimento de recuperação do mercado já está em compasso de espera. Este mercado “especulativo” já está em fase de desaceleração por conta da “crise”. Alguns de vocês consultam as ações operacionais das multinacionais para ver seus movimentos estratégicos com relação à economia global? Algumas empresas estão em franca expansão no mercado brasileiro enquanto demitem compulsivamente nos EUA e Canadá. Os problemas na zona do Euro em conjunto com as ações do governo em conter a inflação estão impulsionando o Brasil para uma incrível zona de conforto econômico. Assim muitas empresas estão deslocando capital pra cá e pra que possam atingir seus objetivos econômicos precisam de imóveis pra colocar suas empresas e seus centros de negócios. A internet proporcionou o separação da produção, da comercialização e da gestão dos negócios, assim as capitais brasileiras concentram os serviços que agilizam negócios. E o estoque de terrenos está escasso, por isso que os preços do metro quadrado não para de subir. O conceito de moradia e de negócio, cada vez mais está voltado para o maior capital humano, o tempo. Quanto ao “CASO ENCOL”, é incrível como os “analistas” não possuem informações, cada empreendimento lançado no mercado possui CNPJ próprio e a maioria das incorporadoras estão associadas nos lançamento para dimimuir o risco de seu capital. Uma PDG não seria formada por um banco com a compra de várias “massas falidas” se não houvesse sólidas condições de expansão e lucro neste mercado. Por fim para se comprar qualquer imóvel na planta (que é minha especialidade) o crédito só é aprovado e o cliente/consumidor possuir lastro financeiro para cumprir com suas obrigações. Sim o mercado não está com a valorização e o giro de 2.009 e 2.011 mas ainda faltam muitos imóveis para que o déficit de moradia no Brasil, assim o mercado passa hoje por uma mudança onde regiões periféricas e mercados secundários sofrerão grande pressão de preços nos próximos períodos garantindo o grau de lucratividade das Incorporadoras e Construtoras.

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  • Cecília 24 de novembro de 2011 at 16:45

    Olá meninos!
    resolvi entrar neste clube do Bolinha, pois o assunto é preocupante.
    Só nesta semana vi 5 lançamentos de luxo, prometendo muita coisa no empreendimento da PDG! PDG????? Nunca havia visto esta marca em qualquer cartaz mesmo procurando imóveis há 03 anos.
    Vi um anúncio na VejaSP, nos faróis, por e-mail, coisa bem elaborada.
    Fui ver dois deles…uma graça, um luxo, me seduziu. Ambos muito parecidos, mesma conversa…
    Peguei o metrô e vi outros 02 lançamentos em Itaquera…
    Pesquisei na internet e vi no site da PDG um monte de empreendimentos, só com imagens virtuais. Fotos nenhuma.
    Pesquisei reclamações.de atraso, inspeção ,respostas vi que nada é resolvido, ai que medo.
    Me deu um calafrio… era o fantasma da Encol…
    Vi que o papo aqui é de gente que conhece o mercado financeiro, eu só conheço a minha conta, meu imposto de renda e o dominó da quebradeira mundial no jornal.
    Sei que quando olho pra meus filhos, fico pensando em como orientá-los nesta economia maquiada, e resolvi estabelecer uma escala de prioridades:
    1 – a segurança do meu investimento – não posso perder o que já tenho;
    2 – a integridade de quem estou me relacionando – empresa suja tá fora;
    3 – o nível de importância do produto no qual invisto;
    4 – melhorar a minha integridade social – faço parte de uma sociedade existe algo além do dinheiro.
    Acho que são diretrizes importantes para me orientar em o que fazer com o meu dinheiro ou investir no meu futuro, talvez seja uma boa herança para meus filhos.
    Mas voltando a Bolha Imobiliária: Estou assustada, e não vejo coeficiente que justifique os índices. Alguém está ganhando muito, logo…alguém está perdendo …

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