Fonte:http://opequenoinvestidor.com.br/2011/05/e-se-acontecer-uma-crise-imobiliaria-no-brasil/
Muitas pessoas, quando confrontadas sobre a possibilidade de o Brasil estar enfrentando uma bolha imobiliária no mercado imobiliário, retrucam dizendo que aqui, as coisas jamais poderiam acontecer como aconteceram nos Estados Unidos.
As razões apresentadas são muitas: em primeiro lugar, afirma-se que o sistema financeiro brasileiro seria mais sólido do que o americano, pois não adotamos nada parecido com o crédito subprime, que era concedido para praticamente qualquer pessoa que desejasse comprar um imóvel. Além disso, os clientes do mercado imobiliário são sólidos, pois adquirem o imóvel para comprar, e não para especular, e existiria demanda sólida para os imóveis, capaz de sustentar a elevação nos preços por um bom período de tempo. Mas será verdade? O que poderia acontecer no Brasil se eclodisse uma crise no mercado imobiliário?
1. Primeira certeza: aumento no desemprego no mercado imobiliário
O primeiro elemento certo em um cenário de crise no mercado imobiliário seria o aumento no índice de desemprego. Grande parte dos empregos criados nos últimos anos estão indelevelmente associados ao mercado imobiliário. Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, o setor de construção civil, somente no ano de 2010, gerou 376.634 empregos, um acréscimo de 17,66% em relação ao número de empregos do ano anterior. No total, havia, no fim do ano passado, dois milhões e meio de trabalhadores no setor, o que representa, aproximadamente, 5,5% do número de empregos no país.
O crescimento do setor no ano passado foi tão espetacular que representou o dobro do segundo setor que mais cresceu em número de empregos, o de comércio (que cresceu apenas 8,96%). No geral, o número de empregos no país cresceu 6,94%. Alguém poderia pensar que, representando apenas 5,5% do número de empregos no país, uma eventual queda no número de empregos no setor não significaria muita coisa. Afinal, se — num cenário aterrorizante — metade dos empregados do setor de construção civil perderem seu emprego, isso implicará um impacto de apenas 2,75% no número total de desempregos no país, que passaria dos atuais 6,4% para algo em torno de 9,15%. Nada absurdo, já que, há menos de 10 anos, o país tinha uma taxa de desemprego em torno de 12%.
2. Aumento do desemprego em outros setores da economia, dependentes do crescimento no mercado imobiliário
Mas essa seria uma abordagem simplista da situação. O setor da construção civil é apenas um dos setores envolvidos com o mercado imobiliário. Uma crise no setor levaria a uma menor demanda por outros produtos e serviços. Arquitetos, designers de interiores, engenheiros civis e corretores de imóveis teriam menos demanda por seus serviços, e setores de siderurgia e mineração teriam menor demanda por seus produtos no país. Para que o leitor tenha ideia de como o impacto de uma crise imobiliária pode ser estrondoso no mercado imobiliário, a Espanha é uma referência importante. O país enfrentando uma crise sem precedentes por conta das irresponsabilidades do governo na regulação do setor. Afrouxaram-se as regras de financiamento, e os preços cresceram astronomicamente. No início, foi tudo uma alegria: o desemprego caiu de 11,30% em 2003 para 8,10% em 2007 – muito em razão do crescimento do setor no país. Mas o final está sendo bem trágico. Os dados de 2010 apontam para uma taxa de desemprego de 20%.
3. Crise? Mas no Brasil o sistema financeiro não opera com derivativos de financiamentos para o mercado imobiliário…
Muitos defensores da ideia de que o crescimento imobiliário pelo qual estamos passando é sustentável no longo prazo costumam apontar para as diferenças entre o Brasil e Estados Unidos. Lá nos EUA – argumentam -, a farra era grande porque o governo não regulamentou o sistema financeiro, que pôde lastrear vários produtos financeiros nos financiamentos imobiliários. E vários destes financiamentos eram concedidos para quem não tinha a menor condição de honrar o compromisso (o famoso crédito subprime), o que, aliado ao sistema hipotecário (que permitia que um sujeito refinanciasse seu imóvel com base no acréscimo de valor que ela supostamente teria adquirido com o boom do setor), teria levado à ruína do sistema financeiro.
Talvez nosso sistema não seja – ainda – tão frágil quanto foi o sistema financeiro americano no auge do boom imobiliário. Mas isso não significa dizer que nosso sistema seja infalível. O governo brasileiro está afrouxando as regras do setor, mostrando sinais contraditórios. Em um momento, a presidente Dilma e o Banco Central dizem que não irão permitir a criação de uma bolha no mercado imobiliário, aumentando a taxa Selic. Segundos depois, o mesmo governo ordena ao Banco do Brasil que se alie à Caixa Econômica no financiamento do setor, para aumentar o crédito disponível para o programa “Minha Casa, Minha Vida”.
São políticas contraditórias, já que a primeira proposta tende a apertar o crédito (o que diminui a demanda), mas a segunda medida tem por objetivo explícito diminuir as prestações e, por consequência, aumentar a demanda pelos imóveis do programa. Com mais demanda, mais aumento nos preços. Além disso, o dinheiro tradicionalmente destinado para o financiamento imobiliário está acabando. Já há indícios de que a poupança já não será suficiente para financiar o setor nos próximos anos, e o governo está procurando fontes alternativas de financiamento.
E aí mora o perigo: uma parte do crédito adicional está decorrendo dos famosos… derivativos. Você já deve ter ouvido falar das LCI (Letras de Crédito Imobiliário) e das CRI (Certificados Recebíveis Imobiliários). Ambos os produtos, que são vendidos para o grande público como um mero investimento, são lastreados em crédito imobiliário. Ou seja, o que garante a rentabilidade do investimento é o pagamento dos financiamentos imobiliários. Se o credor pagar direitinho a sua dívida, você recebe; se ele não pagar, você chupa o dedo.
Mesmo que a operação seja protegida por um seguro, se muitas pessoas deixarem de pagar direitinho suas prestações, é bem possível que as próprias instituições seguradoras passem por problemas. E aí a situação pode se tornar muito parecida com a dos Estados Unidos: quem não lembra da crise pela qual passou a AIG, a maior seguradora do mundo? Em 2008, ela teve um prejuízo de mais de 99 bilhões de dólares, e teve que ser resgatada pelo Banco Central americano para não ir à falência e levar consigo centenas de outras empresas.
O programa “Minha Casa, Minha Vida” já está passando por alguns problemas com a inadimplência dos contratos, e é justamente este o programa que o governo quer estimular para levar o sonho da casa própria a milhões de brasileiros. Outro problema no tocante aos financiamentos deriva das próprias construtoras. A maioria delas opera alavancada, construindo as obras com o dinheiro oriundo de empréstimos e do pagamento das prestações de outros empreendimentos. E muitas delas estão vendendo unidades para investidores: os corretores já perguntam a qualquer pessoa que visite um stand de vendas interessado em adquirir um apartamento se o objetivo é “investir”. E boa parte delas tem planos “especiais” para investidores – planos em que o “investidor” paga apenas uma pequena parcela do valor total do imóvel até a entrega da unidade. Normalmente, eles têm ganho muito dinheiro em um cenário de alta dos imóveis: mas, se a maré virar e os preços caírem, terão que amargar o prejuízo, ou vendendo o apartamento por um preço abaixo do pago, ou honrando as prestações do financiamento com a própria construtora (que normalmente tem condições bastante difíceis, com juros elevadíssimos). Qualquer problema no fluxo de caixa das construtoras pode levar boa parte delas à falência – e as instituições financeiras que emprestaram dinheiro para financiá-las também poderiam entrar em apuros. Em outras palavras, eu não considero nosso sistema imobiliário tão sólido assim. Talvez não seja tão frágil quanto o de outros países, mas decerto não é esse mar de tranquilidade que todos supõem.
4. Conclusões sobre o atual patamar do mercado imobiliário
É difícil saber a real situação do mercado imobiliário brasileiro. Sei que minhas opiniões são um tanto pessimistas, mas prefiro adotar essa postura. Ser pessimista, às vezes, é uma virtude: se impede que muitas vezes o investidor ganhe muito dinheiro, pode impedir que ele perca muito e seja obrigado a sair do jogo. Isso é especialmente verdadeiro no mercado imobiliário, para o qual a maior parte das pessoas destina a maior parte de suas economias. Ser pessimista também é importante em um cenário em que as informações são tendenciosas, apontando sempre para o crescimento rumo ao infinito do setor. Mas acredito que os pontos levantados devem ser enfrentados seriamente pelas autoridades políticas brasileiras, ao menos para amenizar o crescimento do setor imobiliário com base em premissas mais sólidas e sustentáveis. Ao contrário do que muitos leitores talvez pensem, eu não estou torcendo por uma crise no mercado imobiliário, mas apenas levantando algumas hipóteses e questões que precisam ser levadas a sério!
Muitas pessoas, quando confrontadas sobre a possibilidade de o Brasil estar enfrentando uma bolha imobiliária no mercado imobiliário, retrucam dizendo que aqui, as coisas jamais poderiam acontecer como aconteceram nos Estados Unidos.
As razões apresentadas são muitas: em primeiro lugar, afirma-se que o sistema financeiro brasileiro seria mais sólido do que o americano, pois não adotamos nada parecido com o crédito subprime, que era concedido para praticamente qualquer pessoa que desejasse comprar um imóvel. Além disso, os clientes do mercado imobiliário são sólidos, pois adquirem o imóvel para comprar, e não para especular, e existiria demanda sólida para os imóveis, capaz de sustentar a elevação nos preços por um bom período de tempo. Mas será verdade? O que poderia acontecer no Brasil se eclodisse uma crise no mercado imobiliário?
E ainda vale ressaltar que ao fechar um contrato de um imóvel na planta com a construtora, o comprador (investidor ou não) não passa por nenhuma avaliação de crédito. Simplesmente é solicitado os 3 últimos extratos de conta apenas para anexar ao contrato e o acordo está fechado. Porém no momento da entrega das chaves, quando o comprador, para ter esse direito, irá precisar quitar o saldo devedor (seja por recursos próprios ou financiamento imobiliário), e no caso do financiamento (maioria esmagadora) aí sim a pessoa irá passar pela avaliação de crédito. Inclusive eu mesmo já presenciei casos em que no momento que o cidadão precisou fazer o financiamento não conseguiu, tendo que recorrer a empréstimos familiares.
Será que esse é um sistema financeiro tão sólido assim como afirmam os gurus ??
O q tem a ver imovel na planta c/ o sistema financeiro???
O banco só entra na jogada nas chaves… E se não deram credito pro cara, é pq tem alguma avaliaçao né? Poderia-se dizer q o sistema é “fraco” justamente se tivessem dado credito a ele…
Abs
André,
Construtoras não vivem apenas do pagamento dos compradores. Elas também pegam empréstimos bancários para financiar suas atividades e, se houver um default no pagamento de prestações, provavelmente elas também passarão por dificuldades.
Fabio,
o “grosso” do $ das construtoras elas captaram em bolsa… Em bsb acho q é diferente, pois parece q as “grandes” não atuam por aí, acho…
Mas de qq forma um calote em prestações de imoveis não deve causar nenhum rombo monstruso p/ os bancos, pois estariam pouco expostos (exceto a caixa): housingmarketbr.blogspot.com/2011/05/resumo-da-opera.html
Abs
A questão é que o governo está estimulando os demais bancos (mais notadamente o Banco do Brasil) a financiar mais o setor. Até bem pouco tempo, só a CEF fazia parte do SFH; agora, várias instituições podem conceder financiamento pelo sistema.
O dinheiro captado em bolsa é usado para gerar mais negócios, ampliar a capacidade produtiva da empresa, no caso do segmento imobiliário, construir mais imóveis… e não para cobrir a inadimplência….
Andre, seu argumento apenas comprova a extensão d abolha, que ela leva a bolsa junto.
Esse “motor” não pode acelerar indefinidamente, apesar do governo ter uma máquina de imprimir, ele imprime apenas o papel moeda, o valor intriseco quem cria é os etor privado, produzindo.
Gus e Luiz, vcs não entenderam o q eu disse e nem eu o q vcs disseram. Pra falar a verdade nem quero entender mais… Só tem 1 duzia de pessoas aqui q escrevem algo q vale a pena ser lido… Infelizmente.
Abs
Você só entende o que lhe é conveniente… inclusive percebo que você tem uma grande dificuldade de interpretação… E realmente é muito difícil ter um diálogo com alguém que tenha limitações de entendimento…. e pricipalmente a “fé cega” da realidade…
Fé cega? Vindo de alguém q acredita em tudo q le na VEJA, isso me causa estranhamento…
Abs
comentários pessoais não me interessam, se é burro, se é inteligente, do q gosta, do que não gosta, não interessa nem a mim, nem ao blog.
assino em baixo, luiz
Pessoal tá emocionado…
Tem a ver que a negociação de um imóvel na planta é feita com base em x de entrada (dividida em “n” parcelas até a entrega das chaves) + 4x financiado através de financiamento bancário. Portanto, se a negociação do contrato de um imóvel na planta já envolve a modalidade de financiamento bancário, a Análise de Crédito do “sistema financeiro sólido” deveria ser realizada no momento do fechamento do contrato e não somente na entrega das chaves.
Se a pessoa que comprou na planta com a construtora não conseguir os recursos necessários através do financiamento para ter direito as chaves, teremos uma quantidade enorme de apartamentos que foram considerados vendidos (mas não necessariamente pago) sendo ofertados ao mercado.
“se a negociação do contrato de um imóvel na planta já envolve a modalidade de financiamento bancário, a Análise de Crédito do “sistema financeiro sólido” deveria ser realizada no momento do fechamento do contrato e não somente na entrega das chaves”
se vem ocorrendo o q vc diz – ou seja, a construtora aceita o cara pq ele se compromete a pagar um grana (pequena) até as chavez, e depois ele tem basicamente q “se virar” e arrumar um banco, sem nenhum crivo ou escrutínio maior sobre o perfil do cliente – aquela hipótese q eu sugeri um tempo atrás pode ganhar corpo.
a hipótese: o mercado pode sofrer um ajuste / acomodação de preços em 2012/2013, qdo se concentram as entregas dos imóveis comprados em 2009-2010, já nesse novo patamar de preços elevados, portanto.
vamos torcer 🙂
Falo isso com propriedade porque eu mesmo comprei um apartamento na planta (em 2008) e foi assim que procedeu a negociação. E assim também com amigos e amigos dos amigos…
Perfeito Frank ! Isso é o que eu falo para muita gente por aí !
E te falo mais cara. Você não acredita, mas já casos de pessoas que compraram um imóvel e acharam que aqueles valores da tabela concedida pelo corretor no momento de fechar o negócio, seria parcelas fixas…. tal como acontece com carros. Sem saber que mesmo os valores das “intermediárias” são corrigidos a juros altíssimos.
Numa boa, sem desejar mal a ninguém… mas quando começarem as entregas vai haver um mundo de gente com a corda no pescoço.
Concordo, não querendo quebrar sonhos, mas pessoal vamos colocar o pé no chão.O estouro da bolha não será igual ao americano, japonês e outros, Lembro que os bancos não emprestam 100%, eles trabalham com uma margem de segurança. Caso ocorra o estouro em até 1 ou 2 anos eu estimo que a depreciação será em torno de 5 a 40% e isso diluido em meses e até anos dependendo da cidade, e isto não quebrará os bancos, um banco não empresta, por exemplo, só para Brasilia. Mas quebrará os devedores do financiamentos dos imóveis comprados com ágio muito alto.
amigo, fale que construtora é essa que nao faz SPC, SERASA e consulta voce até no pai de santo que eu compro lá agora
Apenas um pequeno parentesis: viram como o “tom” dos artigos do Fabio mudou?
Viram como é bom ter gente da “oposição” p/ confrontar??
Só um detalhe: aumentar a Selic, por si só não afeta em nada (diretamente) o mkt imobiliario, não é pq aumentaram q querem “segurar” o mercado. O aumento da Selic implica nisso sim, mas de maneira indireta (fuga de recursos de poupança)…
Abs
Prezados Senhores,
Eu não vejo alteração no “tom” ou no discurso do Fábio, não o vejo mudar de ideia.
Acompanho o site dele, muito bem feito e com textos bem escritos.
Diferente de muita gente, o cidadão sabe se expressar e tem boa educação, vale lembrar que ele não se esconde no anonimato.
Não me lembro de ter lido comentário algum agressivo ou pejorativo escrito pelo jurista em questão.
Ao contrário de muita gente desse site, independente da tese defendida.
Senhores, não há o que se fazer… só podemos esperar… o mercado dirá quem tem razão.
Eu estou curioso para ver o que acontecerá.
Um forte abraço,
Samuel
Samuel, pela minha parte cansei de confrontar um par de fanaticos aqui no forum, que mesmo com a bolha estourando, ainda negarão a realidade. Para mim a coisa ficou em acompanhar os acontecimentos, e não perder mais tempo tentando convencer os “inconvencíveis” Abs
Para o Bolha postar. Em Espanhol, aclaro. Em Usa o mercado imobiliario voltou a recessão…
http://www.cotizalia.com/vivienda/2011/precio-vivienda-desciende-enero-marzo-20110531-69354.html
Dificil aqui os preços se manter no nivel que estão, quando la fora, nos proprios Usa com economia 7 vezes maior que a nossa, ainda não pararam de cair… e estão muito mais baratos do que aquí
André, o governo vem estudando medidas para evitar essa fuga da poupança, essas medidas como a indexação a SELIC e cobrança de IR (dependendo do depósito), ou atrelamento a inflação. Sabemos que hoje a poupança rende aproximadamente 0,5% + TR a.m.
O que você acha sobre essa medida e o qual o papel da poupança no financiamento de imóveis?
E o por que dessa fuga?
Ramires,
pelo q eu sei a ideia de tributar a poupança não andou.
“qual o papel da poupança no financiamento de imóveis?”
É da poupança q sai a maioria dos recursos usados p/ o financiamento imobiliario. Agora, quantos % é essa “maioria” ainda não sei, mas quero saber.
Abs
Quem é do Rio de Janeiro, abra os classificados ZAP e dêem uma olhada nos preços de apartamentos usados na Tijuca e na Freguesia.
Quem acompanha estes dois lugares como eu vai perceber que já existem várias opções de compra a um preço bem menor que antes.
Na Tijuca, no início do ano todo mundo se estapeava por um 2 qts por 350k ou mais, agora lá tem vários entre 250k e 300k. Tem vários mais baratos também, mas normalmente são perto de favela, então não vale a pena.
Na Freguesia idem, no ínicio do ano estavam vendendo apartamentos usados quase ao preço dos novos, devido a enorme procura. Agora existem diversas oportunidades po menos de 200k.
Os preços do apartamentos novos ainda estão lá no alto, mas os usados estão ficando entulhados lá e dá pra percerber que os preços estão caíndo.
Não acredito que haverá uma explosão de bolha em que os imóveis serão vendidos a preço de banana, mas pelo menos nos usados, já dá pra percerber que haverá um ajuste.
Rafael, note que curioso:
imoveis usados estão levando tempo pra girar, no meu prédio tem um sendo vendido há 6 meses…acompanho no ZAP a mesma situação
já os imoveis novos vendem em 1 hora de stand (alguns nem armam mais stand), porque será isso? Se a demanda é por moradia, os imoveis novos ou usados deveriam girar mais ou menos juntos
a explicação é fácil: Pessoal comprando pra vender com ágio, investimento e não compra pra moradia!!!
Mrk vc tem toda razão o imóvel é mais pra investimento e não pra morar ….
Estou acompanhando o mercado há 4 anos e finalmente tenho visto que os preços não estão mais crescendo 5% ao mês, como vi de de outubro a março desse ano. Mas ainda estão exorbitantemente altos. As construtoras estão com a “cara de pau” de lançar apartamentos de 2 e 3 quartos com 43 e 47 metros quadrados respectivamente, só para não aumentar muito o preço. No final de semana passado vi um empreendimento na Tijuca (Rua Campos Sales) com apartamentos de 2 quartos em 65 metros quadrados esgotar antes do lançamento no escritório da construtora na torre do Rio Sul. Houve “investidor” comprando um andar inteiro com o preço da unidade a 350 mil, e hoje não se compra uma unidade por melnos de 420 mil. Lembro que há 3 anos minha tia comprou um apartamento com 130 metros quadrados e 3 quartos num prédio de luxo na rua Professor Gabizo por 350 mil. Ou seja, o preço dobrou! Se considerarmos que o “investidor” comprou por 350 mil e está vendendo a 420 mil, a valorização (leia-se especulação) passou de 100 %. Agora a “bola da vez” é a região do Cachambi, onde um apartamento de 2 quartos com 70 metros quadrados vendido pela Gafisa na planta saiu por 280 mil, e com a implantação da UPP do Jacarezinho e a cidade da polícia na região a tendência é que os preços continuem subindo na planta.
Também fui à mesma Construtora no fds apenas para analisar os detalhes do empreendimento pois já sabia da faixa de valores. Enfim, testemunhei o mesmo que o Marcelo. 426k por uma apto. de 66m2, sem contar a necessidade de se pagar 30% do valor até a entrega das chaves! Um absurdo.
Pois é, caro Marcelo, a especulação está tão grande que construtora faz papel de corretora! Eu deixei um cheque de caução com uma renomada corretora para ter a chance de ser um dos candidatos a comprar uma unidade neste empreendimento, mas também me inscrevi no site da constutora. Pois a constutora já me ligou informando que das 32 unidades 22 já foram vendidas, e até a próxima sexta-feira o que não for vendido será passado à corretora. Ou seja, na segunda feira que vem certamente vai a minha querida corretora vai me ligar oferecendo uma cobertura duplex na Tijuca por 1 milhão de reais.
Luiz, já deixou de ser uma relação comercial há algum tempo. Essa construtora fez esse tipo de coisa para nem ter que pagar para montar um stand de vendas. Pode esperar que uma hora os “investidores” que liquidaram as boas unidades do empreendimento oferecerão um apartamento desse por 500 mil.
Pois é…sobre esse empreendimento, na rua Campos Sales, já ligaram 3 vezes para minha casa, em menos de 1 semana, convidando-me para conhecer o projeto. Mesmo dizendo que o valor do imóvel (informado como a partir de R$450.000) não é do meu interesse, de nada adianta…eles continuam ligando.
Se fosse você faria uma proposta de 250 mil no apartamento que eles estão cobrando 450 mil .. a justificativa é simples .. esse era o preço de um apartamento desse há dois anos .. se o vendedor disser que é um absurdo, você responde que também é um absurdo o preço quase dobrar em 2 anos .. e pronto .. temos que ter consciência de que dinheiro não é capim e não dá em árvore .. se quiserem vender é só oferecer por 250 … podem até ligar pra mim porque essa é minha proposta 🙂 .. se quiserem é só aceitar .. sanão, tchau e ponto final.
Silvia,
O que o Marcos disse é a pura verdade. Há 4 anos atrás, ou seja, antes até desse aumento absurdo de preço, quando comprei meu apto. ao ligar para saber o preço me deram um valor X para comprar um apto. menor de 65m2. Disse que pagaria esse valor no de 80m2 um andar acima daquele. Resultado: Aceitaram a oferta e comprei o apto. de 80m2 em um andar acima no valor de 65m2. Dois meses depois, o apto. de 65m2 estava anunciando no catálogo 20% a mais do preço inicial de lançamento. Parece inacreditável, mas foi isso que ocorreu.
Mês passado liguei para saber de um apto. e não param de me ligar. O corretor na época, já falara que o preço estava baixo(-o preço estava super alto) pq o proprietário estava com dívida. Já se passou um mês e recebo ligação deste corretor TODOS os dias. Se estivesse interessada no apto.(-não me interessei pois o andar era baixo demais) poderia ofertar um valor bem menor e é capaz de aceitar.
Achei que faltou no texto discutir um pouco sobre os efeitos imediatos sobre o valor do preço dos imóveis. E mais difícil do que parece falar sobre isso
Obviamente que a primeira vista no cenário de rompimento da bolha espera-se um efeito de queda nos preços dos imóveis, mais o modo como essa queda deve ocorrer não é tão simples.
Seria ela imediata? Pq o que caracteriza a bolha é precisamente a queda repentina e desenfreada do preço, não é esse o assunto principal do blog?
Acredito que não teríamos essa queda imediata , teríamos inicialmente uma corrida de vendas, mas não que o mercado queimando imóveis como aconteceu nos EUA. Poderíamos ter um bear market? Como nos mercados de ações o povo seguraria o imóvel para mais tarde? Ficariam os investidores pagando Iptu e condomínio ?
Neste caso também prevejo uma queda grande dos alugueis. Melhor imóvel ocupado pagando pouco do que imóvel vazio, não?
Outra coisa…Imaginem a quantidade de ações para bancos reaverem os imóveis. Nossa justiça não anda como nos EUA, o retorno dos bancos seria muitíssimo mais lento também
Ficariam os investidores pagando Iptu e condomínio?
Caso o investidor tenha comprado vários imóveis na planta para revender nas chaves e a bolha estourar, não haverá outra alternativa senão vender tudo com prejuízo (na realidade entregar para a construtora) , afinal quando se investe sempre há risco.
Caso tenha apenas um, TALVES valha a pena pagar IPTU e condomínio, mas aí seria um anti investimento, pois daria um prejuízo mensal.
IPTU, condominio e prestações, alem de algumas chamadas extra, segurança, enquanto se perde os juros do CDB, ou do tesouro direto… é claro que nenhum “bom” investidor fará isso…
TALVEZ (Z) com S doeu nas vistas.
MrK, pelo visto a segunda parte do MCMV2 ( MP 514/10) jah esta na mao da presidente para sancao ainda essa semana, se caso (concerteZa ela assinarah) for assinado, significa que o excesso de credito continuarah a correr livre pelo mercado e os precos dificilmente baixariam, ficando assim estabilizados.
Ramires, penso que jogar mais crédito no mercado não vai solucionar nada, ao contrário, vai postergar o problema por mais um tempo tornando ele mais doloroso lá na frente
Eu vejo hoje duas correntes fortes aqui, uma diz: Quando o volume de crédito diminuir e junto com ele a demanda, os preços cairão no curto/médio prazo. Outra corrente diz: Quando o volume de crédito diminuir e junto com ele a demanda, os preços ficarão estáveis nos patamares atuais.
Por diversos motivos (que já escrevi por isso não vou repetir) estou na primeira opção
abraços
Eu tambem concordo que um dia o credito tende se a diminuir a ponto de derrubar os precos dos imoveis e isso serah bem lento, a meu ver.
Pensamos, com o inicio do MCMV2 e aumento do teto ou melhor atualizacao das rendas e do valor a ser financiado gerarah mais inflacao nos imoveis. Nao sei a q ponto isso serah prejudicial, uma vez que esses valores estao ultrapassando os limites de financiamento da classe baixa que eh o foco da segunda parte deste programa.
Isso nada mais é do que um esquema de pirâmide, até aí tudo bem, o funcionamento da economia como um todo não deixa de ser assim.
Acontece que a base da pirâmide de financiamento imobiliário tem muitas restrições de alargamento, as aplicações na poupança, etc, etc.
E se faz com o próprio imóvel como garantia.
Ou seja, ela é sucetível a levar uma rasteira dela mesma, primeiro pela elevação da inflação que causa, o que por sua vez eleva a inflação, o que resulta indiretament ena fuga de recursos da poupança, depois pq ela se sustenta se segurando pelos próprios cabelos, o próprio imóvel como garantia.
Noves fora depois da Copa a conta a pagar será alta.
Eu se fosse vcs não comrpava nada com garantia de ficar pronto até antes de 2014, e o Rio ainda tem a prorrogação, Olimpiadas de 2016, Depois disto nem pensar.
Moderador,
Concordo em grande parte com o seu texto (não 100%), mas acho que o principal ponto de convergência é este:
A Culpa da crise não foi do subprime! Tanto é que Espanha por exemplo enfrentou a mesma crise sem ter Fanny Mae. A Culpa é do crédito exagerado, gerando uma corrida aos imóveis, uma valorização fora de parâmetro e uma ilusão de riquesa (o vídeo do youtube da bolha espanhola toca bem nesse ponto).
A Crise aqui se formará pelo excesso de crédito e uma oferta que não consegue atender a demanda a tempo, junto com especuladores empurrando a barra já elevada ainda mais pra cima… não precisamos de subprime, abracos
Putz.. foi erraado.. sorry!!!!
MrK, pelo visto a segunda parte do MCMV2 ( MP 514/10) jah esta na mao da presidente para sancao ainda essa semana, se caso (concerteZa ela assinarah) for assinado, significa que o excesso de credito continuarah a correr livre pelo mercado e os precos dificilmente baixariam, ficando assim estabilizados.
Alvará da Tenda em Porto Alegre é suspenso
Sérgio Bueno | De Porto Alegre
18/05/2011
O acúmulo de reclamações de consumidores contra atrasos na conclusão de obras e na entrega de apartamentos levou a prefeitura a suspender, ontem, o alvará concedido à construtora Tenda , subsidiária da Gafisa, para vender imóveis em Porto Alegre.
fonte: http://www.valoronline.com.br/impresso/investimentos/119/428481/alvara-da-tenda-em-porto-alegre-e-suspenso
Fabio, seus argumentos me convenceram.
Agora vamos em frente.
Estão falando em muxar essa bolha pra que ela não estoure, o governo vem tentando tomar providências neste sentido.
Já um colega americano discorda, simplesmente ele afirma que toda bolha cresce até estourar, que não há saida soft.
E vc? O que acha?
Pode acontecer as duas coisas. Não estou convencido de que o governo tomará todas as medidas necessárias para que não haja um estouro mais forte, porque a base da bolha (aumento do crédito) é extremamente popular. Foi o que aconteceu nos EUA, na Espanha, na Irlanda… é uma brincadeira perigosa essa de prever o melhor momento para evitar o pior.
Fabio , tenho a sensação ( “sensação” gente não tenho estudo nenhum )acredito que os governos sabem perfeitamente sobre a formação de bolhas, porém como governo ele visa atingir indicadores sociais diversos , com base neste pensamento de curto prazo é admito este fator.
Pagamento mínimo da fatura de cartão aumenta na quarta-feira
As novas regras para os cartões de crédito começam a valer nesta semana com a meta de reduzir o endividamento. Para isso, o governo vai elevar o percentual de pagamento mínimo na fatura.
. A partir de quarta-feira, os clientes serão obrigados a pagar pelo menos 15% do total gasto no mês. Em dezembro, a fatia sobe para 20%. Até agora, cada banco tinha sua própria regra.
A ideia é fazer com que os consumidores acumulem uma dívida menor.
. Mas é preciso ficar atento. Quem faz o pagamento mínimo está contratando um financiamento. E com uma das maiores taxas de juros do mercado: 10,69% ao mês.
Informações desnecessárias serão moderados, ok ?
mas isso não é informação desnecessária, isso mostra claramente o quão perdido esse governo está, veja bem:
Para o consumo no cartão de crédito, ele reconhece os excessos dos consumidores e aumenta IOF em 6% e dobra o pagamento mínimo de fatura, para evitar “problemas futuros”
Já para o crédito imobiliário, o Governo faz o oposto: Aumenta o volume, aumenta o teto do MCMV, lança CRI etc…
são duas reações totalmente opostas para os mesmos problemas: Excesso de crédito e endividamento.
Ver também: Populismo
Ver também: Incompetência financeira
Ver também: Bolha imobiliária
Sim, concordo. Mas teve outro comentário que foi publicado que moderei, noticia de como estava a bolsa hoje…Totalmente fora do assunto de crédito, ou sobre bolha imobiliária.
não sabia que a bolsa não interfere nas construtoras , nos materiais de construções , empresas como gerdau , votorantim ,e etc desculpa moderador
Olha aí matéria sobre o mercado imobiliário em BH:
http://www.alterosa.com.br/html/noticia_interna,id_sessao=7&id_noticia=55298/noticia_interna.shtml
Quero ver quem vai comentar os dados do secovi…. Hohohoho – risada estilo papai noel
Vai dilma, larga mais credito, larga mais subsidio que o negocio ta azedando!!
MrK, sabe de uma coisa que não compreendo é que cada matéria que o presidente do SECOVI-SP, ele dá uma desculpa que não convence ninguém. Primeiro, ele disse que foi por causa da “sazonalidade”, depois por cauda do carnaval …… cada uma que esse cara fala….
No mesmo sentido, Petrucci, do Secovi, é taxativo: “Preço de imóvel não cai, principalmente preço de imóvel novo”.
Taxativo, essa foi boa. Se não cai, o que está acontecendo por aí.
Imóvel não cai, inverte a alta…rs
Tem notícia que só rindo.
Ramires, Marcos
essa frase do tal “Petrucci, do Secovi” é igualzinho ao video do youtube da bolha espanhola, quando o camarada fala com um olhar todo sério:
“el precio de la vivienda NUNCA baja…”
hhahaha
La garantia soy jo… Me encontre no Paranguai
Setor imobiliário vê sinal amarelo e desacelera.
Na matéria, deu para perceber o quanto esse programa MCMV tem peso sobre o que acontece no mercado de imóveis, desde Janeiro com a diminuíção de financiamentos e em Fevereiro com o corte de 50 bi (10% só para o programa) e entre outros problemas deu uma freiada e já estamos percebendo os efeitos colaterais.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/922889-setor-imobiliario-ve-sinal-amarelo-e-desacelera.shtml
Aqui em BH os apartamentos novos ainda estão com boas vendas; mas em contrapartida os imoveis usados começam a perder o folego, faço acompanhamento semanal e percebo que o preço se estabilizou e em algumas localizações o preço já sofre quedas.
Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/922889-setor-imobiliario-ve-sinal-amarelo-e-desacelera.shtml
Setor imobiliário vê sinal amarelo e desacelera
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DA REUTERS
Após forte crescimento nos últimos anos, o setor imobiliário começa a dar indicações mais fortes de desaquecimento, pressionado, sobretudo, por preços altos, desaceleração da demanda e ritmo menor de lançamentos.
O sinal amarelo acendeu já no primeiro trimestre deste ano, quando construtoras e incorporadoras apresentaram dados de vendas e lançamentos bem abaixo dos vistos em 2010.
Mais recentemente, o Secovi-SP, sindicato que representa o setor em São Paulo, divulgou uma queda de 61,8% nas vendas de imóveis residenciais novos na capital paulista em março contra um ano antes e recuo de 16,2% sobre fevereiro.
“Redução do crédito, aumento das taxas de juros e migração de investimentos em poupança para outros com retorno maior têm contribuído para um arrefecimento da demanda”, afirma o economista e professor de Finanças da BBS Business School, Ricardo Torres.
Mais otimista, o economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci, disse à Reuters na ocasião da divulgação dos dados de março que a queda foi pressionada por questões sazonais. “O primeiro trimestre sazonalmente é o que vende menos e esse ano foi agravado pelo Carnaval no início de março. A comparação anual também é muito dura. No primeiro trimestre de 2010 o país vivia uma euforia total.”
Somado a isso, a segunda fase do Minha Casa, Minha Vida, que ainda não saiu do papel, vem pesando sobre a demanda, principalmente a da população de baixa renda. De fato, há um ano, o programa habitacional do governo era citado pelo mercado como o principal motor de crescimento do setor.
“Isso [paralisação do programa] causa represamento. Quem depende do subsídio para comprar um imóvel vai aguardar”, assinala o analista Wesley Bernabé, do BB Investimentos.
“As empresas colocaram o pé no freio em lançamentos em meio à discussão de aumento de preços [dentro do programa] e o setor já vem sofrendo pressão de custos. Hoje uma parcela representativa do mercado ficou em ‘standby'”, diz o analista Marcos Pereira, da Votorantim Corretora.
Segundo a CNI (Confederação Nacional da Indústria), o nível de atividade da indústria da construção civil caiu para 48,3 pontos em abril, contra 49,5 no mês anterior. Valores acima de 50 indicam crescimento da atividade e expectativa positiva.
“O ritmo de crescimento das empresas [do setor imobiliário] deve ter uma nova realidade, mais alinhado com o Produto Interno Bruto”, afirma Pereira.
ESTOQUES
Tema recorrente em discussões sobre os rumos do setor, a forte valorização imobiliária vista nos últimos anos é outro fator que divide opiniões entre agentes de mercado.
Enquanto alguns defendem que houve uma correção natural de preços após anos de estagnação, outros apontam que a queda de preços é necessária para sobrevivência das construtoras.
“As incorporadoras não têm mais como comprar terrenos em grandes cidades e ainda têm estoque gigantesco para vender. Têm que oferecer descontos para atrair investidores”, afirma Torres, da BBS.
O analista Pereira, da Votorantim, concorda que as distorções de preços exigirão certa correção para que os estoques de imóveis sejam desovados. “Há um estoque crescente, que tende a aumentar. Pode haver pressão de estoque até o final do ano, resultado do crescimento dos últimos anos.”
Por outro lado, Bernabé, do BB Investimentos, não vê os estoques influenciando a curva de preços para baixo.
“Se os preços caírem muito, há desestimulo muito grande”, afirma. “Se o estoque de unidades prontas atingir um nível maior que o atual, as empresas vão começar a revisar as metas de lançamentos. Não vejo relação com preços.”
No mesmo sentido, Petrucci, do Secovi, é taxativo: “Preço de imóvel não cai, principalmente preço de imóvel novo”.
NEM IMÓVEIS, NEM AÇÕES
A desaceleração do setor vem refletindo também nas ações de construtoras na Bolsa.
“Não é hora de comprar imóvel nem ação das empresas. O momento é muito delicado”, diz o economista e professor da BBS. “Os preços, tanto de imóveis quanto de ações, perderam o contato com a realidade. Não é um bom investimento hoje.”
O analista da Votorantim cita a deterioração geral da Bolsa como um aspecto bastante negativo para as empresas do setor imobiliário, muito dependente de capital estrangeiro.
O Imob, índice que mede o desempenho de 18 ações do setor imobiliário na Bovespa, acumula queda de 7,6% no ano até 27 de maio, um pouco pior que o do Ibovespa –que reúne as ações mais líquidas da bolsa paulista e registra queda de 7,2% no mesmo intervalo.
“Enquanto a bolsa continuar enfraquecida, o setor imobiliário não deve ser uma aposta”, avalia Pereira.
Ele cita ainda a forte pressão de custos sofrida pelas grandes empresas do setor no quarto trimestre de 2010 como responsável por passar uma mensagem negativa aos investidores.
“Não acho que no curto prazo essa percepção negativa vá mudar, talvez no segundo semestre”, diz.
Análise: setor imobiliário vê sinal amarelo e desacelera
http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/reuters/2011/05/30/analise-setor-imobiliario-ve-sinal-amarelo-e-desacelera.jhtm
http://moglobo.globo.com/integra.asp?txtUrl=/economia/morarbem/mat/2011/05/30/setor-imobiliario-ve-sinal-amarelo-desacelera-924565253.asp
http://noticias.terra.com.br/interna/0,,OI5157436-EI8177,00.html
E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, você?
você que é sem nome,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama, protesta?
e agora, José?
kkk gostei da rima
O José vai esperar os 14% de aumento do salário mínimo, mas o José não sabe que aumento do salário pode gerar desemprego…
O José já trabalhava domingo e acordava cedinho, acho que ele falou 7 da matina, bem agora vai ter que dobrar essa carga horária e voltar para o supletivo para aprender a escrever. Bem ele mesmo falou que ganha o dobro dos funcionários federais de carreira Top ou seja no mínimo bruto uns 40.000, acho que ninguem acreditou nisso rssss, nem o Papai Noel, Saci e o Coelho da Pascoa. Ah José e trabalha direitinho pq senão seu chefe pode chamar um cara mais novo e que entenda de mercado imobiliário com um salário melhor e que sabia escrever Xícara para o seu lugar, aí voce vai ter que vender muitas xícaras para poder comprar um podrão e andar no quentão rssss.
Pois é… engraçado um cara que dizia ter ganho milhões na bolsa com o estouro da bolha em Usa, gastar tempo escrevendo por aqui…
Disputas de ego à parte eu queria q alguém me explicasse uma coisa:
O q tem a ver o patrimônio de uma pessoa com o fato de ela escrever em um site na internet ???
Já é a segunda vez q fazem essa comparação e isso me intriga bastante…
Alguém?
Abs
Andre,
O jose já mostrou que tem algum conhecimento de mercado e que pode até ser útil na discussão, mas ele não foi exatamente “muito amigável” nem muito “cordial” na maneira de se colocar, ele acabou sendo responsável por conquistar alguns desafetos… não que eu ache que ele está ligando pra isso, sinto nele todo perfil de trader jovem, não liga muito pra essas coisas e vive plugado em broadcast/bloombergs lendo números dia e noite
Acho que se voce vem num site de BOLHA IMOBILIARIA, tem que ter sensibilidade de perceber que ao se colocar contra isso, precisa fazer de forma educada, seria o mesmo que eu entrar numa reunião de corretores falando que são todos uns alienados e os preços estão loucos, acha que seria bem recebido? Um pouco dessa sensibilidade não faz mal a ninguém
saudaçoes
Cara, complementando o falado pelo Mrk, posso te dizer, quase sem dúvidas, que quem tem interesses tão grandes para cuidar, não perde muito tempo escrevendo em blogs. Tenho alguns anos, e sei como as pessoas se comportam. Eu mesmo so escrevo aqui quando não tenho NADA melhor para fazer, e salvo alguns casos para se analisar, a maioria deve fazer o mesmo. Para um cara qua ganhou “milhões” segundo suas proprias palavras, parece que seu tempo não está sendo bem utilizado por aquí, não acha?
Acho não, muito pelo contrario, qto mais $ o cara tem, maior o rendimento que ele tem sem fazer NADA, menos precisa trabalhar e mais tempo livre sobra… Simples.
Continuo achando q não tem nenhuma correlaçao “patrimonio x escrever em blog”, mas se houver alguma é justamente o CONTRARIO do q estão achando…
Abs
Bom, para aclarar, quem começou a questionar patrimonio particular e os negocios feitos com eles, foi o Jose, não eu. So ver para atras para confirmar isso, nunca foi minha ideia fazer isso. Mas quem está cheio de grana, feita na bolsa, ou especulando no que for, não vai ficar vendo a vida passar, escrevendo por aqui. Tentara ganhar mais, como todo ser humano normal. E bom senso, só isso… observar o que acontece no mundo real. Ou acaso Warren Buffet perde seu tempo escrevendo em blogs?
Bom, e para complementar, como sempre gosto de fazer, alguma coisa esta errada na conduta do José (como a maioria já percebeu): tal vez não tenha esse patrimonio todo… e se tiver, então segue multiplicando rapaz! para que perder tempo tentando convencer unos simples ignorantes como nos?
Duda,
releia o q eu disse antes…
As pessoas, como vc sabe, gostam de conversar sobre os assuntos que gostam/dominam/querem dominar… O proprio Buffet escreve em revistas/jornais, etc.
Qq um pode chegar na internet e falar q é o tal, que mora no lugar tal, tem o carro “du caraio”, etc… Só tem uma coisa q não dá pra fingir q tem, conhecimento.
Seguindo a lógica do “patrimonio x escrever na internet” (q vc insiste), então eu, que sou um dos q mais escreve, devo ser um pobretão…
Outra coisa:
“aclarar”, “unos”, “tal vez” separado… Vc escreve umas palavras q eu não conheço. Q idioma é esse? Espanhol, italiano, sei la… Vc é estrangeiro?
Abs
vou escalerecer umas coisas e acho que comecando do zero, sem dar reply eh melhor… sorry
1) eu não disse “do nada” quanto ganhava, o duda indelicadamente me perguntou. Pra que? Pra ele me “amassar” quando eu dissesse o valor, mas ele se fu…
2) Disse meu horario de trabalho porque falaram que eu explorava os outros;
3) Eu não vou ao banco no domingo, existe uma coisa chamada bloomberg anywhere, onde eu posso acessar o bloomberg de qualquer computador, desde que esteja com meu B-UNIT, inclusive do celular (blackeberry). Esse brinquedinho custa USD 2.000 por mês, contrato de 24 meses (que o banco paga). Eu estou ligado 24 horas (regra dp jogo), mas domingo a noite, eh onde infelizmente eu me “retiro” para comecar a minha semana, mas em casa;
4) Eu já coloquei alguns graficos aqui da bloomberg e pelo que eu saiba corretor não usa bloomberg, deve ser que nem voces, sabe nem o que é.
5) O $$ que eu ganhei, foi porque o resultado todo da mesa foi muito alto, e cada operador ganha um % do seu proprio resultado e o do resto da mesa. E foi porque eu sou muito bom? Não necessariamente, isso se chama alavancagem, eu alavanco em cima de um caminhao de $$ que não eh meu. E, se eu perco muito, no maximo me mandam embora.. é a regra do jogo..
6) Aqui tem um monte de gente com opcao de graca. Todo mundo comprou na planta, ou vendeu (duda) UM… ou comprou em 2008… eu não questionei nada disso.. pq como eu falo a verdade aqui, achei que todo mundo falasse. Agora se desconfiam de um monte de coisa de mim, é pq deve ter gente que não deve tao “fair” assim ne?
7) O Mrk, viaja a trabalho e não sai do blog.. po… pagam passagem pro cara pra ele ficar no site em outro estado???
8) O mrk disse que estava em Chicago, depois Philadelfia e depois NY.. em 10 dias!!!!eu não falei nada…
9) Eu tenho 6 monitores na minha frente e um fica no site (ficava) e num chat que tenho com outros caras de mercado…
10) Comecei a frequentar aqui, porque depois de um certo tempo na mesa, vc para de ficar girando que nem um louco e aprende que o $$ grande, vem em grandes movimentos e comecei a estudar o mercado de housing aqui pra ver se tinha $$ pra fazer… pra mim eh isso que vale, se tem ou não $$ pra fazer.
11) Quando se tem visoes opostas, discussoes mais acaloradas ocorrem, faz parte, mas aqui égeracao 2010 ne? Tudo magoa, eh bullyng ne? Cheio de não me toque, qq coisa quer chamar o governo…
12) Li aqui, muita gente, inclusive o duda falar em queda em 18 meses??? Ora, sera que podemos chamar de bolha uma coisa que vai continuar nos proximos 2, 4 anos??? Tem que cair logo, senao ta todo mundo errado…being early is the same as being wrong
13) Estao comemorando a queda das acoes?? PORRA, vcs estao vendidos nela? Já falei aqui mil vezes.. vcs acreditam?? VAO GANHAR $$ com isso!!!! o dono do site tem acao de banco!!! Piada ne? Eu estou vendido na bolsa e falo isso aqui há 3 meses..entao qd elas cairem, lembrem “o jose ta ganhando $$”.. e quando tudo quebrar, vcs vao perder seu emprego, não vao ter ganho $$, e não vao poder comprar é NADA…
14) So vejo nego torcer pra cair pra comprar a casa… ninguem fala que não vai comprar nunca, que eh furada, que aluguel forever eh melhor, que isso vai durar 30 anos, nego quer que caia em 2 anos, comprar a casa (melhor, mudar porque todo mundo aqui já comprou em 2008) e pronto…
Moderador, parabens pelo site, acho que é por ai..mantem o que vc acredita e tenta ganhar $$ com isso…uma dica: se ninguem tiver lendo os posts antigos, vai tirando ele, acho que qd tudo despencar, eh mais bonito ter um site com 6 meses antes do estouro do que 2 anos né?
p.s: não aguento, gosto de mostrar as coisas… dica: procurem saber o que tem ocorrido nos ultimos leiloes de terreno que o governo faz na china (tipo terracap pra quem eh de bsb)…acho que vao gostar…
Abracos e boa sorte a todos
jose,
diferentemente de voce eu não preciso dizer quanto ganho, o que faço, muito menos inventar onde viajo a trabalho ou passo minhas férias, esse assunto só interessa a mim e não ao blog, estou aqui pra discutir bolha imobiliária e não me vangloriar de ser um trader junior fanfarrão
dica: Pegue um mapa dos EUA e voce verá que chicago, philadelphia e NY são bem proximas, as duas últimas alias você vai em cerca de 1hora de carro, achei que um cara rico como você deveria saber disso, mas sinceramente… “c e andei”..
cordialmente,
MrK
Carlos Drummond de Andrade
Caros,
Vocês se lembram o que aconteceu em 2008 quando o Petróleo começou a subir ?
$70, $90, $120, $150, $160, crise, $68. A julgar pelo paralelo, um imóvel de $70 valendo $160 está próximo do rompimento.
http://en.wikipedia.org/wiki/Price_of_petroleum
Calma, não comemorem ainda, a hora de comemorar ainda não chegou
o sinal “amarelo” ainda não é o vermelho… os imoveis simplesmente estão empacando.. os únicos (loucos) que se dispõem ainda a comprar ou são investidores mal informados ou gente que realmente precisa muito de um imóvel e age na pura emoção.
Acreditem: Ainda falta algum tempo até vermos esse mercado cor vermelho sangue, não vai ser amanhã que veremos os investidores adicionando o prefixo “des” ao termo ágio, calma, muita calma, essa faísca apenas é o começo do começo….os preços ainda tem muito pra voltar
PS: Em Novembro o presidente do SECOVI vai atribuir o índice baixo ao carnaval…
Para mim vai ser o aumento do salário mínimo… Muita emprega domestica virando diarista… Pode contar, a renda já esta caindo… Quando vier o aumento do salário mínimo, como a classe média vai pagar?
Concordo, não é hora de comemoração. Isso levará um bom tempo ainda até que ocorra uma queda nos preços e se acontecer, pelo menos uma coisa já é certa, os preços não subirão mais.
Os preços nunca voltarão como foi em 4 ou 3 anos atrás, mas que ele terá que cair, isso sim é fato.
Muita calma nessa hora que o negócio será lento.
Luiz Carlos Mendonça de Barros
Na Exame
As greves que vêm por aí e a curva de Phillips
A próxima semana será marcada por uma serie de greves no serviço publico em São Paulo, segundo informações que circulam na imprensa. Outras certamente se seguirão – inclusive no setor privado – envolvendo outras regiões do Brasil e motivadas por campanhas de “lutas” dos sindicatos buscando negociações salariais previstas para os próximos meses. Certamente a palavra de ordem será a “ recuperação das perdas reais dos ultimos meses”.
Nada de especial dirão muitos e com certa razão: estes momentos fazem parte da dinamica de uma democracia como a nossa, principalmente porque a inflação acelerou-se nos ultimos 12 meses, sangrando o valor real dos salarios e reduzindo o poder aquisitivo dos trabalhadores.
Mas as condições deste ano são especiais por algumas razões que gostaria de trazer á atenção dos leitores deste Blog. A primeira delas – e certamente a mais importante – deriva da conjugação de uma demanda por bens e serviços muito excitada e uma escassez forte de mão de obra em setores importantes da economia. Esta combinação – nos mostra a historia – pode ser perversa em momentos em que os mercados ainda digerem um choque de preços provocado pelo aumento das cotações de produtos primarios nos mercados internacionais. As empresas vão ter muita dificuldades para enfrentar greves e paralizações do trabalho com os compromissos já contratados com seus clientes e as necessidades – inclusive legais – de atende-los.
Ora, os Sindicatos e Centrais Sindicais sabem disto e vão pressionar de forma agressiva os patrões para aceitarem suas reivindicações. Estas certamente vão ter como referencia o aumento já aprovado pelo Congresso de mais de 13% para o salario minimo. Já temos informações pontuais de empresas privadas que estão sendo pressionadas para aceitar esta metrica em suas negociações…
Mas a correção de salarios que se desenha para os proximos meses tem outro efeito macro economico importante no momento que vivemos hoje. Na pratica, se isto acontecer na intensidade que temo vai ocorrer, vamos ter a recomposição pelo pico da massa de salários que, nos ultimos meses, vem sendo corroída pela inflação. Para uma economia que já está aquecida demais em função de numerosos gargalos estruturais que existem hoje, este choque positivo de renda vai provocar uma nova onda de pressões sobre a inflação. As empresas não terão outra saida senão repassar os aumentos salariais para seus preços … Não é demais lembrar ao leitor que os gastos com mão de obra são um dos mais importantes itens na estrutura de custos de uma empresa no Brasil.
Esta situação será particularmente perversa para a industria brasileira que é obrigada a competir no exterior ou sofre o impacto de importações em paises em que este choque de salarios não vai ocorrer. Como o real não vai se desvalorizar por causa destes aumentos salariais – alguem tem alguma duvida sobre isto? – teremos um aumento em dolares igual ao crescimento nominal dos salarios.
Se eu estiver certo nestas previsões – e temo que esteja – vamos ter um nova piora no cenarios da inflação e um novo choque negativo na competitividade da industria brasileira nos proximos meses.
Nestas condições o Banco Central do Brasil não terá outro caminho – se mantiver sua decisão de buscar o centro da meta em 2012 – a seguir senão continuar a aumentar os juros SELIC e/ou apertar mais as restrições ao crescimento do credito ao consumidor.
exame.abril.com.br/rede-de-blogs/blog-do-mendonca-de-barros/2011/05/28/as-greves-que-vem-por-ai-e-a-curva-de-phillips/
E para as empresas que não conseguirem repassar os custos? Demissão!
O crédito resiste
30 de maio de 2011 | 20h47
José Paulo Kupfer
De abril do ano passado a abril deste ano, a taxa básica de juros (Selic) subiu 3,25 pontos porcentuais, de 8,75% para os atuais 12% ao ano. No fim de 2010, o governo adotou medidas macroprudenciais, com objetivo de esfriar alguns segmentos do mercado de crédito, como o de veículos. Além disso, o Banco Central (BC) elevou o recolhimento dos compulsórios dos bancos, reduzindo os recursos disponíveis para empréstimos e encarecendo os financiamentos.
Apesar dessas medida, o crédito no Brasil desacelera em ritmo lento. Em abril, o estoque de empréstimos avançou 1,3% na comparação com março. Em 12 meses, a expansão chega a 21%. É uma velocidade que contraria o que o próprio BC considera saudável no atual momento do País: algo entre 10% e 15% ao ano.
Como a crise de 2008 mostrou, um dos maiores riscos a que uma economia hoje se expõe localiza-se justamente o mercado de crédito. O caso brasileiro é ainda menos o da formação de bolhas e mais do crédito como combustível para manter a demanda aquecida.
Mas, de todo modo, uma ação macroprudencial mais firme, no caso do crédito, faz todo o sentido. Primeiro porque o crédito, no Brasil, vem se expandido em ritmo quatro ou cinco vezes acima da alta do PIB desde 2004. E, depois, se a economia desacelerar o ritmo de expansão, atendendo aos objetivos do governo, se o crédito continuar quente, a ameaça de calotes se torna mais concreta.
Se as medidas de contenção do crédito vão na direção certa, elas parecem tímidas para as necessidades. O problema é que não se sabe o que poderia acontecer com alguns bancos fornecedores de crédito, caso o governo fechasse a torneira com mais força. Faz sentido imaginar que algumas bicicletas derrapariam se parassem de pedalar abruptamente. É possível que medidas macroprudenciais reforçadas não tenham de se dirigir apenas para o lado do tomador.
blogs.estadao.com.br/jpkupfer/o-credito-resiste/
PRA PENSAR: Quem se lembra da “Febre dos IPOs” de 5 anos atrás?
Era assim: Não importava a empresa, o produto, se dá lucro ou prejuizo, tinha um IPO era só botar dinheiro ali e ver grana entrar, toda demanda por IPO superava em muito a oferta e era comum ver gente ganhar 10% , 15% até 20% em um único dia. A febre se espalhou e virou moda, até o office-boy entrava, até o dia que o mercado resolveu “cair na real” e ver que estava pagando preço de empresa sólida e lucrativa em empresas pequenas e em início de carreira, quem ficou com alguns desses papéis amargou um belo mico que nunca voltaram.
A situação acima (Lucro fácil e garantido, compra a qualquer preço, decisão sem análise financeira séria) lembra que tipo de investimento hoje? Os imóveis na planta! Bola da vez! Será que todo mundo que comprou tem mesmo estômago frio de investidor, além de capacidade mínima de ler o mercado? Ou será que vão pipocar chorando quando a maré mudar?
Tem gente que acha que o preço dos imóveis nunca mais voltarão ao que era 3 anos atrás, sinceramente acho isso improvável mas não é impossível.
Foi dada a largada para a fase das promoções:
“Promoção Chave na mão”
chavenamaotrisul.com.br/chave/
Começando a aparecer os investidores querendo revender suas unidades… Não sei porque… Mas tenho a impressão que muitos desses investidores é a própria construtora…
Em dois dias de lançamento, grande parte desses empreendimentos foram anunciados como “100% Vendido”.
E Segundo o discursso dos “especialistas” era que 95% destinado para moradia.
Eu comprei um apartamento na planta no início de 2008, quando deu início a febre dos lançamentos. Uma semana depois de ter fechado o contrato, a informação era que foi tudo vendido. Esse empreendimento, assim como muitos outros que foram lançados na mesma época, a previsão de entrega era Dez 2010. Todos, sem excessão, atrasaram, inclusive o meu.
Agora a previsão de entrega é em agosto 2011. Pois bem, fui até o empreendimento esse final de semana para verificar se há apartamentos para vender… e qual a “surpresa”, vários apartamentos para revenda… o que foi considerado 95% para moradia.
Como já mencionei em posts anteriores, a partir do momento que os empreendimentos que foram lançados em 08/09/10 forem sendo entregues (11/12/13) é que vamos ter a verdadeira idéia do quanto é para moradia e o quanto foi para investimento.
Estoque cheio, preço caro, menor demanda…
Não precisa entender muito de economia para ter idéia do que pode acontecer.
Abs
Gus, vc escreveu:
“Como já mencionei em posts anteriores, a partir do momento que os empreendimentos que foram lançados em 08/09/10 forem sendo entregues (11/12/13) é que vamos ter a verdadeira idéia do quanto é para moradia e o quanto foi para investimento”.
Acontece que em 2014 vamos ter eleições e o PT não vai querer sair do Poder de jeito nenhum. Eles não vão deixar a economia desaquecer e o desemprego subir no ano de eleição. Talvez tenhamos uma estabilização de preços durante 2011/2012/2013 (por força da falta de demanda capaz de consumir toda a oferta disponível). Acho difícil que, no curto prazo, o governo adote medidas de restrição de crédito para frear o aquecimento. Em 2012, teremos eleições municipais e o PT quer muito as prefeituras dos grandes municípios (São Paulo, por exemplo). Enquanto isso não acontecer, quem não tiver dinheiro para pagar à vista, vai financiar a perder de vista com juros absurdos. O governo vai continuar abrindo as burras da CEF, talvez até com dinheiro do Tesouro, como fez com o BNDES. Para quê? Para manter o desemprego em baixa e dar à classe C a impressão de que estão “subindo na vida”. Assim, o projeto de manutenção eterna no Poder se viabiliza. A classe E e D são mantidas com o bolsa família. A classe A+++ se mantém com títulos do Tesouro e outras mordomias a mais (desvio de dinheiro público em licitações, políticas tributárias favoráveis, financiamentos a juros ridículos, proteção de mercado, etc). Quem está entre B e A++ tem de se proteger, porque é minoria e não tem “poder de fogo” que têm os que estão acima (A+++). Por isso só acredito em queda de preços no final de 2014 e início de 2015.
Já estou sorrindo. Daqui a pouco vou começar a gargalhar.
61% de queda é muito!
A galera que comprou nos dois últimos anos vai se dar mal.
Assim como quem comprou na especulação não teve piedade de pedir 30% de ganho sem ter feito NADA
Assim como as construtoras não tiveram piedade de vender um cubiculo ridículo em que se pedia 30 anos da sua renda pra pagar
EU NÃO TEREI PIEDADE DE VER OS INVESTIDORES SANGRANDO NESSE MERCADO!!!
Quando os imóveis que estão sendo prontos forem entregues (movimento forte nos próximos 24 meses) vai ser lindo de ver
Esses caras vão a começar a chorar antes, mais ou menos em 18 meses… so esperar….
Vai ter uma pressão pela queda desses preços, esses caras do setor imobiliario vão ver o mundo cair.
Pessoal, uma notícia sobre o desaquecimento, um pouco mais concreta: http://www.infoimoveis.com.br/noticias.htm?id=682
9 ANOS, MEUS CAROS…. PREÇOS DE 2002 EM PLENO 2011.
http://g1.globo.com/economia/noticia/2011/05/precos-de-casas-nos-eua-caem-ao-menor-nivel-desde-2002.html
O índice S&P Case-Shiller de preços de moradias nas 20 maiores cidades dos Estados Unidos divulgado nesta terça-feira (31) mostra queda de 3,6% em março, em comparação com o mesmo mês do ano passado. Economistas previam que o índice para 20 cidades cairia 3,2%. Já o índice para as 10 maiores cidades teve queda de 2,9% no mesmo período.
“O Índice Nacional atingiu uma nova mínima no primeiro trimestre e registrou uma queda anual de 5,1% na comparação com o primeiro trimestre de 2010. Nacionalmente, os preços das moradias estão de volta ao nível de meados de 2002”, afirma a S&P.
Em relação a fevereiro, o índice de preços em 20 cidades diminuiu 0,8% e o de 10 cidades recuou 0,6%. Com ajustes por fatores sazonais, os declínios foram de 0,1% no índice para 10 cidades e de 0,2% no índice para 20 cidades.
No primeiro trimestre, os preços das moradias caíram 4,2%, atingindo uma nova mínima depois de cair 3,6% no quarto trimestre do ano passado, segundo o índice nacional S&P Case-Shiller. Em relação aos três primeiros meses de 2010, a queda foi de 5,1%.
A pesquisa mostrou que a maioria das grandes áreas viram declínio nos preços das moradias em março ante fevereiro. Minneapolis teve a maior queda, de 3,7%, seguida por Charlotte e Chicago, ambas com queda de 2,4%. Apenas em Washington DC e Seattle houve aumento nos preços, de 1,1% e 0,1%, respectivamente.
Cara, tb postei algo sobre isso mais acima, que saiu num jornal economico da Espanha. O mundo esta caindo la fora, e aqui tem gente que acha que temos preços “sustentaveis”… não da para acreditar, certo?
essa farra so aconteceu porque o governo PT para se manter no poder, lançou o minha MCMV e abriu as torneiras do credito, só que quem comprou na planta deu uma entradinha de m… e já esta se achando dono, quero ver na hora da entrega das chaves aprovar o financiamento.
Honestamente para esses caras admitirem que o setor entrou no amarelo é pq vem coisa muito pior por aí, ainda acho que o melhor momento ainda vai demorar um pouco mais para comprar bem na baixa. Vamos observar agora um aumento da oferta de imoveis para venda e pouca gente arriscando comprar pela crise que esta se anunciando no setor imobiliário.
Amigos, como muito acompanho o site e o mercado na expectativa de uma compra a preço justo.
Cuidado com excesso de expectativa, até para não gere frustração… O mercado nunca funciona do jeito que queremos, por mais que a nossa torcida seja grande…
voce tem razão!
isso é só o começo do começo… nada ainda aponta queda de preços, apenas uma saturação, uma situação em que a demanda real por moradia já disse “parei por aqui” e parou de girar os imoveis usados
do lado dos novos continuam vendendo em 1hora, mas predominantemente para investidores que ainda sonham em tirar dinheiro do ar, por conta do ágio…
quando os imoveis novos forem entregues, que levará ainda uns 18/24 meses, combinado com o crédito secando nos próximos 12/18 meses, vai ser explosivo!!!
“parou de girar os imoveis usados”
MRK,
me desculpe me meter aqui…
Mas vc tem essa informação? Qual é o tempo normal p/ vender um imovel usado? Em quanto está este tempo hoje?
Abs
prezado andre
tenho essa info sim, o secovi divulgou, está disponível nos principais jornais.
queda nas vendas de 61% contra o mesmo periodo do ano anterior e 16% contra o mes anterior
em se tratando de imoveis usados, essa queda necessariamente faz o giro ser menor, a não ser que voce assuma a premissa de que os negocios cairam porque ninguem mais está pondo a venda, pelo numero de ofertas no ZAP essa premissa se prova errada (o nivel de imoveis usados a venda está constante)
esse giro menor corrobora totalmente o que tenho acompanhado via fontes ‘nao oficiais’ e que tanto criticam, as duas análises convergem
saudacoes
Mrk,
A queda de 61% nas venda foram de imóveis novos… Não vi nenhum dado de usado.
O problema não é SE acontecerá uma crise imobiliária, mas QUANDO. A crise acontecerá quando o valor da dívida superar o valor do imóvel. Quando isso acontecer então o proprietário tomará a única decisão racional possível – deixará de pagar o financiamento, postergando o eventual despejo com ações na Justiça. Essa data pode ser estimada com a da taxa de juros do financiamento e supondo uma valorização do imóvel obviamente menor que essa taxa de juros. Algumas pessoas estimam que a dívida dobre a cada 5 anos. Certamente teremos problemas.
fazaconta.com/financiamentos-pmt-rate-nper.htm
Abs
Esse website comete pelo menos um erro grosseiro quando advoga que o sistema SAC seria melhor que o sistema PRICE. Nos dois sistemas o valor presente das prestações é exatamente o mesmo. O valor NOMINAL dos juros é menor no sistema SAC somente porque existe um pagamento ANTECIPADO comparado com o sistema PRICE. O sistema SAC é melhor sem dúvida, mas para os BANCOS.
Duda, bem que você podia divulgar aqueles gráficos. O dono do blog falou que não recebeu nada de você.
Tudo bem que você não ganhe nada com tentar convencer os outros que você está certo, mas como sinto falta dos bons tempos de semanas atrás, quando se via muito compartilhamento de informação aqui…
Mandei para ele sim. Mas me manda teu email que te repasso. Agora com Bonus, pois já são 4 com datas sincronizadas, os dos preços e os da demanda.
Me, o bolha me mandou teu endereço de email, mas não sei a extensão: é um gmail? Me avisa, quero te mandar o arquivo. Tenho que usar meu gmail hoje a terde, pois não posso mandar daqui da empresa. SDS
Acabei de mandar para o Bolha, mes posso te mandar direto se quiser, me passa um endereço
Cara, tb estou com saudades… para mim tinha ficado meio chato, pois não é possível discutir com fanaticos… Tem gente que não entende que falta de dados, é só falta de dados, isso significa que somos um pais desorganizado, só isso… a discussão atolou por causa de algumas pessoas que exigem dados e provas que nem o governo nem ninguem tem…
É….
Tem gente q na falta de dados conclui: “é, não dá pra concluir nada”.
E tem outros que, na mesma falta de dados concluem: “o mundo vai acabar! mulheres e crianças primeiro!!”
Abs
É tem gente que precisa cair para aprender, portando de nada adianta avisar !!!
Não entendi, tem como vc desenvolver o raciocínio?
Abs
Roberto/Andre, outro dia li uma reportagem inglesa que cai muito bem, era fazendo uma analogia sobre os investidores de hoje e os antigos mapeadores da Africa
No inicio, os mapas eram feitos de anotações como “ao chegar ao Rio tal, terá um povoado a esquerda, uma aldeia a frente amistosa etc..” com o passar dos anos comecaram a desenvolver os mapas como conhecemos hoje, papel, caneta, geografia, niveis, etc…
Logo os ingleses viram que conheciam cada pedaco dos limites da Africa, em detalhes, mas haviam esquecido o que tinham lá dentro! Não sabiam mais se a Aldeia X ou Y eram amigas ou perigosas… é mais ou menos o que ocorre com analistas hoje, eles lêem um balanço e resultado de empresas e sabem detalhes dos números, giro, estoque, receita… mas se esquecem do que está lá dentro, a gestão, a governança, a capacidade do dpto de marketing, as novas possibilidades de negocios etc…
Por isso que eu digo, NUNCA desprezem as analises do dia a dia para ficar unicamente nos numeros e gráficos, são coisas complementares e não excludentes!
abracos
Nesse caso, cada um pode interpretar o que quiser… todos estão certos…
Leiam abaixo a definição de bolha especulativa (retirada da wikipedia), verifiquem o que está ocorrendo no mercado imobiliário brasileiro e tirem suas conclusões.
“Uma bolha especulativa forma-se num mercado quando a única coisa que sustenta a progressão do mercado é a entrada de novos participantes, num esquema em pirâmide natural. Visto que o número de participantes possível é finito, todas as bolhas possuem um final previsível ainda que geralmente seja difícil de estabelecer o seu momento.
Assim acontece com a cotação das ações negociadas em bolsa de valores. Quando ocorrem sucessivas altas, muitas pessoas sem experiência em mercado de capitais se aventuram a investir em ações, e, conforme a lei da oferta e da procura essa grande demanda faz os papéis subirem ainda mais, inflando artificialmente a “bolha”. Em determinado momento, os grandes investidores, ou aqueles que conhecem o mercado, percebem que os valores estão irreais e que os riscos de desvalorização aumentam e então começam a vender suas ações, levando a queda dos preços, provocando assim o estouro da bolha.”
abs a todos
Discordo quando diz que os “grandes” investidores ou aqueles que “conhecem” o mercado perceberiam quando é a hora de sair.
Isto non ecxiste!!!
Crise pega todo mundo, só escapa quem não está exposto. Não toca uma sineta avisando a hora de sair do barco, bem como não há uma corneta avisando a hora de entrar novamente.
Com a bolsa em 8.000 em 2002 pessoal achava que ia nos 5.000. Já quando estava em 74.000 em 2008 os ixpértos achavam que ia a 100.000.
Tudo que é renda variável (imóveis incluídos nesta classificação), a única certeza é não ter certeza. Pode subir muito, subir pouco, ficar de lado, cair pouco ou cair muito. E ainda tem a velocidade do movimento. Pode cair beeeeeeeeeeeeem devagar ou em um ano evaporar muitos %.
Vai saber…
Concordo.
Porém o mkt imob. tem caracteristicas próprias, dá uma olhada:
housingmarketbr.blogspot.com/2011/05/real-estate-economics.html
Abs
Mais dinheiro indo pro buraco
Dilma dá prazo até dezembro para que obras da Copa saiam do papel
31 de maio de 2011 • 21h20 • atualizado às 22h23
Governo pressiona início de obras da Copa do Mundo de 2014
As cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 têm até dezembro para que tirem do papel as obras de mobilidade planejadas para o evento. Os governos estaduais e municipais que não cumprirem esse prazo estipulado pelo governo federal para que publiquem os editais não serão contemplados pelo programa de financiamento destinado ao evento, o chamado PAC da Copa.
De acordo com o governo, as obras cujos editais forem publicados depois de dezembro só poderão ser contempladas com recursos do chamado PAC da Mobilidade. A informação foi repassada nesta terça-feira aos governadores e prefeitos de cidades-sede, em reunião com a presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto.
Para o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, a decisão da presidente Dilma vai contribuir para dar mais rapidez às obras nos estados. “Isso vai cuidar de acelerar a ação dos estados e municípios porque, se não colocar a obra para andar, vai perder a chance de que ela seja incluída no PAC Copa”.
Campos ressaltou, no entanto, que o maior entrave para as obras de mobilidade ainda é a questão das desapropriações. Diante disso, os prefeitos e governadores pediram à presidente que estude uma forma de acelerar o processo. “A lei que rege as desapropriações é de 1940, regulamentada por um decreto de 1970″, disse.
De acordo com o governador pernambucano, a presidente Dilma Rousseff ficou de analisar o pedido apresentado pelos gestores, junto aos ministros, e deve anunciar nos próximos dias um novo decreto com regras para desapropriações de moradias.
O prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, também reclamou das dificuldades com as desapropriações, que podem fazer com que as prefeituras e governos percam o prazo.
“Realmente esse é o grande gargalo e é um entrave para que cumpramos os prazos. Um processo de desapropriação demora muito tempo, com ritos a serem cumpridos no Judiciário”, afirmou.
Conselho Monetário restringe empréstimos à Copa
A equipe econômica acabou com uma brecha que permitia que estados e municípios contratassem empréstimos para financiar obras não ligadas à Copa do Mundo de 2014.
Em reunião extraordinária, o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou resolução que restringe a concessão de crédito às obras listadas pelo Ministério dos Esportes como prioritárias para o evento.
Em janeiro do ano passado, o CMN havia autorizado cada cidade-sede da Copa a contratar até R$ 400 milhões para a construção e reforma de estádios e permitiu que as 12 sedes pegassem, em conjunto, até R$ 8 bilhões emprestados para obras de transporte urbano que facilitarão o acesso às arenas. O governo, no entanto, avaliou que não estava claro que o dinheiro só poderia ser usado para esse tipo de empreendimento.
Segundo o chefe da Assessoria Econômica do Tesouro Nacional, Mário Gouvêa, a medida tem apenas caráter preventivo. “Nenhum financiamento foi concedido fora das finalidades”, declarou. “Apenas deixamos especificado que as linhas de crédito só podem se destinar a obras prioritárias para a Copa”.
De acordo com Gouvêa, os projetos de mobilidade urbana estavam especificados no voto que autorizou a liberação dos R$ 8 bilhões. Em relação aos estádios, não havia nenhuma restrição estabelecida pelo CMN.
Agora, as duas linhas de crédito estão vinculadas, por resolução, à lista de projetos assinada no início do ano passado pelo Ministério dos Esportes, 11 governadores e 12 prefeitos.
monica, a Dilma quer misturar bolha imobiliaria espanhola, com deficit grego… mas nao se preocupe temos o petroleo brasileiro…do pre-sal… ih pera ai, será que esse petroleo é pagável? e se o custo de extracao for muito alto? e se o preco do barril cair? ferrouuuuuuuuuu
Mrk
está tudo no mesmo pacote , bolha imobilharia esse gasto com a copa , bb vai financia minha casa minha vida é muito dinheiro e o retorno será que vem ?
quem vai pagar a conta ….
se vai ter retorno nao sei, mas quem vai pagar a conta é facil de responder!
Podem me chamar de pessimista, mas no passo que Brasil vai, vamos ficar sem copa. Pelo menos algumas cidades, com certeza. Aqui em POA não vejo nada sendo feito. As desapropriações para ampliar o aeroporto estão demorando mais que construir as piramides do Egito… vamos ver
mas o gremio esta sendo feita a Arena
Quero ver os números de maio no zap…
Que haverá uma oferta muito grande de imoveis no mercado entre 2012/2014 devido a não obtenção de credito imobiliario aprovado pelos bancos, isso é certo! Além dos investidores, há também muita gente comprando como moradia, mas acontece que as construtoras não avaliam a capacidade de pagamento do cliente quando compram na planta. Isso só será avaliado quando da solicitação de credito ao banco para honrar o saldo devedor pós chaves. Diante desse cenario, percebemos que, ao se aumentar o valor teto de financiamento do Minha casa, minha vida, o valor dos apartamentos populares tambem subiu. Os que custavam 120/ 130 mil, foram pra 170 apenas por causa da canetada presidencial. Vislumbro essa enxurrada de apartamentos no mercado porque, tomando a mim como exemplo, com um salario de 4950,00 a caixa me libera apenas 120 mil para a compra de um imovel. Isso pq sou funcionario publico e o risco é menor. Imaginem, mesmo com subsidio do governo federal, qual o valor que a caixa vai liberar para quem ganha 2000/3000 mil por mes. Essa pessoa só se dará conta de que não conseguirá o emprestimo suficiente para cobrir o saldo devedor na hora do contato com o banco. Diante disso, percebemos que a bolha não como nos EUA, mas nao deixa de ser um grande problema que está para estourar.
De^m uma olhada neste apartamento semi-mobiliado, numa área fantasticamente show de bola, de quase 100metros e quadrados e somente 2 suítes ! Eu via ficava paquerando todos os dias a construção deste prédio ! Deêm uma olhada nas fotos e no preço (1,00CAD=1,65BRL) e me digam se imóveis em São Paulo estão ou não ultravalorizados !
http://www.calgaryrealestatelink.com/Listing/ViewListingPhotos.aspx?ListingID=37936695&ShowCompact=false&Preview=false&new=false&LastTabIndex=-1&BackEmailID=-1&BackEmailTypeID=NONE&zoom=0
Quem quiser tirar mais conclusões, vejam outros anúncios
Concordo com vários comentários aqui postados. Mas gostaria de deixar minha parcela de contribuição. Como todos sabem a Economia não é uma ciência exata, e como toda ciência humana está intimamente ligada a vida em sociedade e as mudanças decorrentes das relações humanas, o que me causa a maior estranheza é o fato de que de uma hora para outra todo mundo virou investidor, desde o corretor que fez seu curso de dois anos e que nunca vai saber o esforço para se acumular 1 milhão de reais produzindo, ou seja, trabalhando, até o trabalhador, assalariado, que tem a falsa ilusão que vai comprar um apartamento por 200 mil reais e revende-lo em dois ou tres anos com lucro de 100 por cento, pura ilusão, devaneio, colocaram na cabeça das pessoas que fazer fortuna e aumentar pratimônio é a coisa mais fácil do mundo, estão esquecendo do setor produtivo, ou seja, estão esquecendo de que nada adianta acumular uma bando de tijolo em seu nome se vc não vai ter para quem vender, não adianta comprar um imóvel que não vai render sequer igual a poupança, já aumentaram a taxa selic e agora qualquer aplicação em renda fixa já está batendo a casa de 0,8 por cento ao mês. Quem vai comprar uma loja de 60 metros no valor de 1 milhão de reais pensando em aluga-la por 6 mil ao mês vai quebrar a cara, porque simplesmente o setor produtivo não comporta tal valor, o comerciante e o empresário não conseguem produzir para pagar esta aluguel. Em relação a imóveis residenciais a coisa fica bem pior……. fica a reflexão…..
Em algum lugar li, não me recordo se foi nos axiomas de zurique ou outro. Lá o cara diz assim, que quando o engraxate começa a investir em ações, corra, que o mercado está no topo. Diz a lenda que este era o pensamento de todos em 1929, e que qualquer um investia na bolsa…
Pode ser utilizado este pensamento no mercado imobiliário também. O pessoal não tem o minimo de conhecimento no mercado, e se acha investidor, sem ter lido ao minimo uma linha de um livro de economia.
Boa noite! Todos os dias tenho passado momentos de raiva, pois tenho procurado apartamentos a um ano, e só tenho visto minha capacidade de compra ficar cada vez menor. Eu e minha mulher somos engenheiros de empresas grandes, e mesmo assim vemos cada vez mais distante a compra de um imóvel adequado para nós. Não vejo as pessoas do meu círculo de trabalho, amizade com tanto poder de compra quanto o resto dos compradores. Quando falo com algum corretor, fico PUTO, pois todos só sabem falar a mesma coisa ” agora é a hora…. vai valorizar ainda mais…, vem a Copa…, as Olimpíadas, obras de infra… etc”. Não entendo para quem essa turma acha que vai vender apartamentos de 3 quartos aprox 110m no Autódromo, que antes era Jacarepaguá, e hoje chamam de Barra, por mais de R$650.000,00(preço de hoje). Ou um ap de 2 quartos 60m na estrada dos Bandeirantes que é Bairro Camorim, e estão chamando de Recreio dos Bandeirantes/Barra, por R$320.000,00/350.000,00(preço de hoje). Como podem pensar que apartamentos como esses poderão custar em 2 anos 50 ou 60% a mais que hoje. As pessoas que compram apartamentos nesta localidade são classe média-média… Esse problema se transporta até para bairros como Penha, Méier, Tijuca, Grajaú etc. Não quero nem falar da Zona Sul, que tem muitos apartamentos custando muito mais que as mansões da Califórnia. Juntamos também o fato de nossos financiamentos custarem muito caro em média 13% ao ano, o dobro de outros países. Bom, creio que o meu dilema é o mesmo de muitos, ou da maioria. Não creio também em queda repentina de preços, acredito em boas oportunidades de compra nos próximos anos, de imóveis em dívida, ou retomados por bancos ou construtoras. Talvez os usados tenham uma queda, pois estes acompanharam o preço dos novos, algo totalmente incompatível. Como você vai pagar em um imóvel velho, no mesmo bairro, o mesmo valor do metro de um novo, considerando que terá que gastar com reforma, não terá as inovações dos novos e etc.
Por isso meus caros, eu vou ter que aguardar para ver o que vai dar…