Máquina do tempo – “Bolha” imobiliária pode estourar nos EUA – folha.com

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Comments
  • Ramires 19 de maio de 2011 at 18:24

    Ao meu ver, o Brasil esta passando pela mesma situacao que o EUA passou. Nosso “baby boom”, pelo que se ve, esta bem proximo.

    0
    • Andre 19 de maio de 2011 at 19:47

      Não entendi…

      Baby boom é como é chamado o período pós-guerra nos EUA, que foi uma fase de grande properidade economica (molezinha né?) e alta taxa de natalidade…

      Abs

      0
      • me 19 de maio de 2011 at 22:38

        …nem eu.

        0
        • jose 20 de maio de 2011 at 09:50

          acho que ele quis dizer “housing burst” ou algo por ai

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    • Ramires 23 de maio de 2011 at 08:11

      Nossa “bolha”, pelo que se ve, esta bem próxima.
      Tão simples…..

      0
  • jose 19 de maio de 2011 at 19:09

    ja vou ter que criticar..

    desde essa materia (out/02) la subiu mais 100%.. (andre deve colocar o grafico la no site com os graficos) e depois de todo o CAOS.. ainda esta 15% acima da data da materia..

    ou seja.. o timing dessa materia foi HORROROSO… mas .. acertou ne? hehehe

    0
    • jose 19 de maio de 2011 at 19:10

      com um pequeno delay de 6 anos e 100%, mas acertou….

      0
      • jose 19 de maio de 2011 at 19:21

        being early is the same as being wrong

        0
        • Cosmos 20 de maio de 2011 at 04:21

          jose,

          Não sei exatamente com qual sistema de lógica você está operando, nem se vale a pena trazer um pouco de senso comum à discussão, mas pense comigo: a compra de um imóvel é a maior compra que a maioria das pessoas faz. Em geral, compromete-se a renda familiar de uma vida toda. Passam-se quinze, vinte anos para que uma família quite seu imóvel. O valor desse imóvel daqui quinze, vinte anos é problema deles sim.

          Tomemos uma série de casos recentes, não só o americano, mas o espanhol, o irlandês etc:

          Um imóvel no período A custa x e cinco anos depois, no ponto B, custa 2x, certo? No ponto B, morrendo de medo de ficar de fora do mercado, a família financia esse imóvel, que é apertado mas é o que cabe em seu orçamento, por vinte, vinte e cinco anos por 2x – só que o financiamento, por ser longo, resulta no pagamento total de 2,5x.

          Por um custo menor que a prestação poderia estar vivendo de aluguel em um apartamento mais espaçoso, mais bem localizado. Dez anos depois do ponto B, essa família começa a ver o preço do imóvel que comprou, e pelo qual tem ainda quinze anos de pagamentos pela frente, perder o seu valor dramaticamente. Por um imóvel que lhes custaria hoje, no ponto C, digamos, descontada a inflação, 1,2x, terão pago ao final 2,5x.

          Será que valeu a pena para essa família? Poderiam ter-se programado para economizar dinheiro ao mesmo tempo em que teriam vivido de aluguel, em um imóvel melhor, por todos esses anos, para comprar seu imóvel próprio apenas quando o mercado esfriasse… Em vez de, digamos, terem pago 3 mil de prestação de um financiamento, ter pagado 2 mil de aluguel e economizado os outros mil. Viveram melhor esses anos em um apartamento pior, mas próprio?

          “Especialistas” espanhóis diziam que lá era diferente, que os números não mentiam – afinal, a Espanha era a bola da vez. “Especialistas” irlandeses diziam que lá era diferente, que os números eram otimistas, a Irlanda era modelo para o mundo.

          Nossas orquídeas estão começando a murchar… No way, jose.

          0
          • Andre 20 de maio de 2011 at 09:28

            Cosmos,

            “Passam-se quinze, vinte anos para que uma família quite seu imóvel. O valor desse imóvel daqui quinze, vinte anos é problema deles sim.”

            – O financiamento médio está em 12 anos e é de 62% do valor total do imovel.
            – Segundo os dados dos estado de SP, cerca de metade das vendas è feita à vista.
            – A inadimplencia de imobiliario na CEF (bal. 1T2011) está em 2%, e ela representa disparado a maior parte do mercado (tem o numero num grafico q eu mandei, mas não lembro).
            – O credito imobiliário está no topo histórico (15 bi/trimestre). Isso é uma prova q o mercado está aquecido e vendendo q nem pão quente, ao contrário do q o senso comum diz.
            – O credito imobiliario representa um % peq do total de credito, ou seja, se o governo quiser dar uma “segurada”, é mais provável q diminua o credito do resto e aumente o imob. (já está fazendo isso de certa forma, pois limitou os outros e não mexeu no imob.)
            – As vendas de novos cairam em SP? Mas as de usados aumentaram (provavelmente o mkt de usados é maior, ainda estamos sem esse num. p/ confirmar, mas nos EUA é quase 20x maior).

            ““Especialistas” espanhóis diziam que lá era diferente, que os números não mentiam – afinal, a Espanha era a bola da vez. “Especialistas” irlandeses diziam que lá era diferente, que os números eram otimistas, a Irlanda era modelo para o mundo.”

            Cosmos, vc teria esses numeros? Seria show de bola trazê-los à discussão. Pq senão fica naquela de sempre: isso já aconteceu nos EUA, Irlanda, Espanha, etc… Mas a genta não sabe se é igual mesmo né, só olhando os numeros p/ saber. Ou então de repente a nossa situação pode ser igual à da Australia em 1988, já tinha subido 60% em 2 anos, mas ainda faltava “singelos” 23 anos de subida/estabilização…

            Todos os numeros q eu citei são oficiais e os links já foram colocados aqui.

            Do futuro ninguém sabe mas o fato é q tem gente q comprou depois de o senso comum já estar dizendo “é bolha”, “só imbecil compra” e o imovel já subiu tanto q se estourasse hoje voltaria ao preço q o sujeito pagou ou próximo. Do passado a gente pode ter certeza né?

            Abs

            0
          • Duda 20 de maio de 2011 at 15:50

            Andre, tb teriamos que ter preços de usados que tenham sido vendidos, pois por algum motivo (possivelmente o preço) o mercado (SP) parece estar migrando para imóveis usados, com preço menos engessado e mais fácil para reduzir negociando antes de fechar. O mercado de novos está caindo (em quantidade). Esse dado sim temos. Faltam dados na parte dos usados. O problema que vejo é que é muito dificil conseguir dados sobre os usados (o preço, sobre tudo). Abs

            0
          • Andre 20 de maio de 2011 at 20:01

            ERRATA

            “- As vendas de novos cairam em SP? Mas as de usados aumentaram (provavelmente o mkt de usados é maior, ainda estamos sem esse num. p/ confirmar, mas nos EUA é quase 20x maior).”

            “Mas as de usados aumentaram”
            Isso não está certo.
            Conforme o Tales mostrou aqui nessa pag. mesmo…

            Abs

            0
    • Marcos 19 de maio de 2011 at 19:28

      É difícil determinar o timing, mas é importante observar a tendência. Quando a euforia toma conta, o final pode estar próximo.

      0
      • Andre 19 de maio de 2011 at 19:44

        “Euforia” é muito subjetivo né… Qual seria o indicador? materias em jornais/revistas? Mas eu já vejo isso há + de um ano…

        Abs

        0
        • Marcos 19 de maio de 2011 at 20:04

          Pessoas que não são ricas, mas compraram 10 imóveis na planta. Sim, foi um caso que houve no Mauro Halfed. Acredito que tenham mais.

          0
          • Andre 19 de maio de 2011 at 20:11

            Pois é, isso provavelmente aumentou mesmo…

            Mas será q é significativo p/ fazer algum abalo no mkt?

            Digo, se aumentou de 0,1% p/ 1% do mercado, no problem pra ninguem (exceto eles heheh).

            Abs

            0
          • Ral 19 de maio de 2011 at 22:30

            É fato tenho um amigo , que fez um esforço tremendo para comprar dois apartamentos na planta que serão entregues em 2013 pagando um a vista e outro financiado, todavia me liga toda semana para falar que ganhou no minino 150 mil reais na operação. E se acontecer alguma coisa daqui pra frente será que ele vai continuar contado com este lucro ?

            0
          • Andre 19 de maio de 2011 at 22:51

            O “investimento” em imoveis na planta funciona assim:

            Compro um ap na planta q hoje vale 200k, daqui a 2 anos qdo estiver quase sendo entregue valerá uns 240k.

            Só que a parte que eu investi nesse período foi de 20% dos 200k, ou seja 40k.

            Repasso o ágio por 80k e tenho um lucro de espantosos 100% em 2 anos!

            Que gênio eu sou não?

            NÃO! Só teve sorte. Não é p. de genio coisa nenhuma, simplesmente pq ninguém tem como prever se subirá mesmo nesse tempo.

            Agora imagina se o mercado vira (e um dia irá virar) e cai 30%, nesse caso o ap vale 140k e o ágio… -20k (isso mesmo, negativo). O saldo devedor é 160k…

            Se o infeliz não tiver condições de pegar um financiamento p/ quitar o ap e ficar com ele, terá que PAGAR 20K pra alguém ficar c/ o imóvel.

            Tomara q a galera q tá fazendo isso saiba dos riscos (e aceite)…

            Abs

            0
          • Joacy Coelho 20 de maio de 2011 at 12:11

            Sei de um caso verídico desse tipo que ocorreu aqui em São Luís-MA – a corretora é minha amiga. Não sei se o cara é rico, mas ela me disse que essa pessoa comprou, de uma vez só, 17 apartamentos na planta, no mesmo condomínio no dia do lançamento. Será que esse cidadão tem intenção de morar nesses imóveis, ou mesmo alugar? Sei não.
            Aqui na cidade ta uma correria de gente deixando suas profissões para se tornarem corretores de imóveis – professores – o caso dessa amiga -, pedadogos, donos de lojas de informática, advogados, etc, a maioria pessoas do meu ciclo de amizade.
            Sei não, depois dessas baixas seguidas na bolsa, nos últimos dias tenho ido dormir meio que me preparando para o estouro da bolha, e aí eu quero ver para onde a manada ira correr.
            A ganância cega mesmo as pessoas, e o poder público, para se manter no poder, pinta um mundo de fantasias que distanciam o homem da realidade, nesse caso da economia real, essa cruel e implacável realidade que sempre surge nos momentos em que se imagina que ela não existe.
            No final os desavisados irão pagar um alto preço, chorarão lágrimas de sangue.

            0
          • Andre 21 de maio de 2011 at 00:13

            Joacy Coelho,

            se esse cara aí não conseguir repassar o ágio, supondo q cada ap. dará uma prestação de 1k ele pagará 17k de prestação por mes, ou seja, vai precisar comprovar uma renda de uns 50k/mes… “Apenas” isso…

            Ás vezes o sujeito pensa assim: “vou pegar 4 aps populares pq repassar 4 ágios de 25k é mais fácil do q 1 de 100k”… Realmente pode ser, mas se der m… sai de baixo.

            Abs

            0
    • Fábio Portela 19 de maio de 2011 at 20:28

      De acordo com os dados disponíveis nesse site (http://www.usinflationcalculator.com/inflation/historical-inflation-rates/), a inflação média dos EUA de 2002 pra cá, no total, bateu a casa dos 20% no período.

      Ou seja, se o valor nominal dos imóveis está 10% ou 15% superior aos valores de 2002, isso significa que o valor real deles é INFERIOR aos de 2002… o timing quanto ao início da crise foi terrível, mas quanto aos efeitos dela, acertou em cheio.

      0
      • Andre 19 de maio de 2011 at 22:02

        Então, errar o timing pra quem quer comprar p/ moradia (q é o foco aqui) é uma péssima idéia…

        Ficar 9 anos esperando p/ economizar 5 ou 10% não me parece uma boa… Imagina a qtde de noites em claro na dúvida: “será q eu fiz certo mesmo?”. Conheço alguns casos assim…

        E 9 anos foi nos EUA, na Africa do Sul já são 11 e na Australia, 25… E não estouraram ainda…

        Esperar estourar pode ser uma boa opção se houver sinal q está proximo do topo. E pelo q a gente tem discutido aqui nesses meses, não parece estar.

        Abs

        0
        • Frank 19 de maio de 2011 at 22:15

          “Esperar estourar pode ser uma boa opção se houver sinal q está proximo do topo.”

          moleza !

          então é só vc contar pra gente qdo estiver no topo ….

          0
          • Andre 19 de maio de 2011 at 22:21

            Po Frank,

            num sou eu o Nostradamus daqui não…

            Na minha humilde opinião o topo seria qdo esses milhoes de indices/numeros q temos visto mostrarem isso… O q pode muito bem nunca acontecer, pois os preços e o resto podem se estabilizar nesse nivel, né.

            Não arrisco previsão nenhuma. Mas sei q previsões agressivas tem menos chance de dar certo.

            Abs

            0
          • Guimarães 20 de maio de 2011 at 16:56

            cuidado com esse conceito de preços dos imóvéis poder ESTABILIZAR. Eu entendo que um ativo na economia tem seu preço considerado estável se e somente se aumentar (ou menos frequentemente diminuir) exatamente com a inflação REAL. Vou além, afirmo que se um ativo na economia brasileira ñ valorizar nem POUPANÇA, então muito provavelmente ele está PERDENDO valor REAL. Pois, regra geral, a inflação real ñ é perfeitamente medida e também como regra geral vale afirmar que a poupança (no Brasil) rende menos que a inflação REAL. Logo, se os preços andarem de lado (igualdade nominal), os imóveis estão PERDENDO valor real para uma dada inflação REAL positiva (muito provável para os próximos anos, de fato, muito provável em sistemas monetários fiduciários).

            []s

            0
          • jose 20 de maio de 2011 at 17:09

            exatamente…

            2 anos parados eh queda real de 10% pelo menos.

            0
          • Andre 20 de maio de 2011 at 17:43

            Guimaraes,

            novidade nenhuma nisso aí…

            Lógico q tem diferença entre valor real e nominal. Basicão isso aí…

            Abs

            0
        • Guimarães 20 de maio de 2011 at 18:21

          André, apesar de básico, é pouco conhecido do grande público. Os Brasileiros foram habituados a desconsiderar os efeitos da inflação REAL, acreditando, por exemplo, que IPCA (índice oficial) é suficiente. Tome o IGPM como referência e verá que a coisa é menos óbvia. O alerta ñ é exatamente para você, e sim para os leitores que possam ainda ñ ter tomado essa ciência. Vejam que energia elétrica e alugueis ainda são indexados (a grosso modo) por IGPM. É possível encontrar cidades / comunidades que sofram ainda mais com a inflação do que outras, por exemplo, quando seus produtos carregam maior custo do que outras localidades devido a questões de logística. Em suma, esse tema é bem pouco explorado e faz toda a diferença para a questão da bolha imobiliária.
          Só para você ter uma ideia, o mundo passa hoje por forte e crescente pressão inflacionária. É possível que o cenário externo fique extremo e tais efeitos provoquem graves turbulências no mundo.
          Um singelo exemplo de como essa questão é pouco óbvia é o simples fato de que em uma economia com muita tendência futura inflacionária (talvez seja o caso dos EUA hoje), contrair uma dívida hoje a taxas de juros pré é regra geral vantajoso, pois vc faz irá pagar prestações futuras nominais cujo poder de compra da moeda corrente será menor do que o momento de contração do crédito.
          Eu fiz uma análise comparativa dos imóveis com as ações e cheguei a uma conclusão bem interessante, recomendo a leitura e agradeço os comentários:

          http://crisedodolar.blogspot.com/2011/03/imoveis-comprar-x-alugar-x-pagar-o.html

          []s

          0
        • Marcos Henrique 25 de maio de 2011 at 12:33

          A valorização aqui ocorreu muito mais rápido que em outros países, tenho acompanhado o mercado há um tempo já, e como nossa renda é inferior à renda dos australianos, americanos, espanhóis e irlandeses, tudo indica que aqui o estrago será bemmm maior, visto que nosso país não chega nem aos pés desses países no quesito qualidade de vida, mas ganha disparado nos preços dos imóveis..
          Vamos esperar mais um pouco pra ver.

          0
          • Andre 25 de maio de 2011 at 12:49

            Seria bom se a galera aqui colocasse infos de booms/bolhas em paises “emergentes” tb. Se não me engano, mexico e africa do sul passaram por altas fortes.

            Abs

            0
      • Frank 19 de maio de 2011 at 22:29

        Legal.

        Isso bate com o gráfico q eu postei aqui uns posts atrás com um housing index no US, corrgido por um índice de preços.

        após todo e qq crescimento explosivo no preço, vinha um queda de magnitude semelhante, de maneira q o índice seguiu mais ou menos estável por décadas.

        mas aqui no BR será diferente: deve ser nosso clima tropical 🙂

        0
        • Andre 19 de maio de 2011 at 22:38

          E além disso nós somos penta, he he

          Abs

          0
    • John 20 de maio de 2011 at 08:36

      Se os preços dos imóveis subirem mais 100%, uma quitinete de 30 m² em Brasília vai custar uns 400 mil reais.

      0
      • Andre 20 de maio de 2011 at 09:40

        E no Leblon 1 M…

        Abs

        0
  • Silvio Floriano 19 de maio de 2011 at 19:31

    Bolha é sempre assim… depois de um tempo todos sabem que está lá, mas ninguém sabe quando vai estourar.
    Os preços sobem irracionalmente no Brasil e devem continuar subindo… quem souber até quanto aguanta subir sem estourar será o novo George Soros.
    De qualquer forma, valeu a matéria sim.

    0
  • Marcos 19 de maio de 2011 at 22:03

    Eu adoraria que o Peter Schiff falasse sobre o mercado imobiliário brasileiro.

    0
  • Marcos 19 de maio de 2011 at 22:13

    Se houver uma bolha, os políticos admitirão?

    Veja no vídeo o que Ben Bernanke diria…

    Hyperinflation Nation Legendado 1/3
    http://www.youtube.com/watch?v=VRIOgwuuMJI

    0
  • Gus 19 de maio de 2011 at 22:33

    E sobre os dados abaixo, qual a interpretação dos experts ??

    Investidores estão de olho no caixa das construtoras

    Daniela D’Ambrósio e Fernando Torres | De São Paulo
    18/05/2011

    Entre 2006 e 2007, o setor imobiliário soava quase como música ao ouvido dos investidores. Bastava um banco de terrenos farto e uma promessa de vendas robusta para que as empresas conseguissem abrir capital. Foi num clima de febre, otimismo exagerado e desconhecimento de um setor ainda imaturo que 22 companhias levantaram R$ 11 bilhões, numa primeira rodada. Os anos se passaram, cinco delas tiveram que ser absorvidas para sobreviver e as maiores – com promessa de crescimento acelerado – voltaram ao mercado mais uma ou duas vezes. Ao todo, o setor de construção civil já levantou R$ 20 bilhões na bolsa. Quatro anos depois, os investidores chegaram à fase pesada de cobranças. Querem – finalmente – ver o seu dinheiro de volta, o que ainda não aconteceu.

    Apesar do lucro apontado nos balanços, as incorporadoras ainda não geram caixa. Ou seja, os gastos com construção e novos projetos superam os valores recebidos dos apartamentos vendidos no passado. O ganho é contábil e não representa dinheiro novo na operação – os recursos só vem, de fato, quando as obras são entregues e os clientes que financiam a compra do imóvel são repassados ao banco. O ciclo longo, de pelo menos três anos, e o crescimento acelerado do setor contribuem para essa diferença entre lucro contábil e entrada de caixa.

    Levantamento feito pelo Valor mostra que PDG, Gafisa, Cyrela, MRV, Rossi, Brookfield, Even, Eztec, Viver e JHSF, as dez incorporadoras imobiliárias que compunham o índice do setor na bolsa (Imob) até abril, tiveram lucro somado de R$ 8,5 bilhões desde o início de 2008 até março deste ano. No mesmo período, a “queima de caixa” dessas companhias – medida pela variação da dívida líquida – foi de R$ 14,4 bilhões. Sem contar a captação via emissão de ações no período, a perda de caixa seria ainda maior, de R$ 20 bilhões.

    Ainda que a maioria dos investidores entenda a complexidade do setor de construção – que até cinco anos atrás não existia como alternativa de investimento – a ansiedade é notável. O assunto geração de caixa apareceu com frequência inédita nas teleconferências de resultados e também nos relatórios referentes ao primeiro trimestre. “Os investidores têm cada vez menos paciência para esperar”, afirma um analista do setor.

    Diante das cobranças, quem conseguiu reduzir o consumo de caixa tratou de destacar nas apresentações de resultados, caso da MRV e Rossi. “Quem não gerar caixa positivo este ano terá sérios problemas”, disse Rubens Menin ao Valor na ocasião da divulgação de resultados. “Essa é a grande questão do setor, investidores do mundo inteiro só falam nisso.” No primeiro trimestre, a empresa teve um dos menores consumos de caixa entre as grandes: R$ 68 milhões. A Rossi teve um consumo de caixa de R$ 94 milhões nos primeiros três meses do ano, depois de uma média de R$ 200 a R$ 230 milhões ao longo dos trimestres de 2010.

    A expectativa de alguns analistas era de que a queima de caixa deixasse de ocorrer sistematicamente no fim do ano passado, mas agora a previsão é de que isso vire realidade no segundo semestre ou ainda em 2012. Empresas como PDG, Cyrela, Rossi e MRV prometem que a queima de caixa vai acabar a partir da metade deste ano ou no início do ano que vem.

    A variação das ações do setor neste ano pode ser, ao menos, um indício da atenção dos investidores ao assunto. JHSF e Eztec são as que apresentam melhor retorno, de 31% e 22%, respectivamente. Não por acaso, ambas não fizeram novas rodadas de emissão de ações e são as que operam com menor alavancagem. A Eztec, aliás, tem caixa e aplicações financeiras maiores do que a dívida bruta. A companhia começou a ter fluxo de caixa positivo no quarto trimestre de 2009. “Nossa margem é o que garante o fluxo de caixa positivo”, diz Emilio Fugazza, diretor financeiro. No primeiro trimestre do ano, a companhia teve margem líquida de 44% para uma média setorial de 14%. As duas empresas são relativamente pequenas, com vendas anuais próximas de R$ 1 bilhão.

    Na opinião do analista do Goldman Sachs, Leonardo Zambolin, a questão do caixa é inversamente proporcional ao nível de crescimento. A grande dúvida das empresas nesse momento é justamente se continuam crescendo e, de certa forma, sacrificam a lucratividade ou se aceleram menos e ajustam a operação. O analista ressalta que o México – país que está mais adiantado que o Brasil no setor de construção e foi tido como referência na fase das aberturas de capital -, onde o sistema de repasse funciona bem e o ciclo é mais curto, o caixa ainda não voltou. Na sua opinião, isso acaba desanimando alguns investidores estrangeiros, embora a capacidade de geração de caixa das companhias brasileiras seja reconhecidamente maior.

    A conta do crescimento exagerado começou a chegar no fim do ano passado. A luz amarela acendeu quando começaram a surgir os primeiros sinais de problemas na capacidade de execução e atraso na entrega das obras. Mas os problemas tornaram-se reais, de fato, quando duas grandes companhias, Cyrela e MRV, tropeçaram no quarto trimestre por conta de estouros de orçamento das obras, e reduziram suas margens. “Enquanto o setor crescia muito, as dificuldades operacionais eram menos evidentes”, diz um analista. “Até agora, as empresas têm sustentado seu crescimento com dinheiro dos investidores e dívida”, diz uma fonte do setor.

    O atraso na entrega das obras – problema que muitas empresas jogam na conta da falta de mão de obra – afeta diretamente a geração positiva de caixa. Segundo levantamento do Banco Fator, a previsão de entregas para este ano era de R$ 16,9 bilhões de valor geral de vendas (VGV) em 2010 e as companhias entregaram R$ 13,7 bilhões. A segunda questão está no repasse dos clientes para os bancos. Depois que o apartamento está pronto, o repasse pode levar de três a seis meses para acontecer – há casos de até nove meses – o que retarda ainda mais a chegada do dinheiro.

    De acordo com as empresas e analistas, os bancos (especialmente os privados) estão com dificuldade para absorver uma avalanche de clientes. No caso da baixa renda, muitas vezes o problema acontece por erro da análise de crédito pela construtora – o caso emblemático é a Tenda, comprada pela Gafisa em 2008.

    “O consumo de caixa está crescendo fortemente e não tem outro jeito, o importante é controlar custos, ter disciplina pra gastar e conseguir o repasse dos clientes de forma rápida”, diz Menin, da MRV. “Esse dinheiro vai voltar”, completa.

    A securitização de recebíveis – contratos de financiamento de imóveis – é uma alternativa para “engordar” o caixa das companhias. Apenas neste ano, PDG, Cyrela, Brookfield, MRV e Rossi já financiaram a construção de mais de R$ 1 bilhão em apartamentos com a venda de certificados de recebíveis imobiliários.

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    • Marcos 19 de maio de 2011 at 23:07

      Está feia a coisa.

      A propósito, não encontro o resultado do CRI da CAIXA. Estou achando que o resultado foi fraco.

      E olhem essa noticia da Exame.

      Tecnisa estuda emissão de até R$ 150 mi em debêntures ou CRI
      Diretor financeiro da empresa disse que operação pode ocorrer no segundo semestre e não descartou realizar emissões no exterior

      São Paulo – A Tecnisa SA tem planos de realizar uma captação para reduzir o custo do endividamento atual. A ideia é levantar entre R$ 100 milhões e R$ 150 milhões com debêntures ou Certificados de Recebíveis Imobiliários, disse o diretor financeiro da empresa, Thomas Brull.

      A oitava maior empresa do setor imobiliário do Brasil em valor de mercado pode fazer a captação no segundo semestre, disse Brull em entrevista hoje na sede da Bloomberg em São Paulo. A operação também serviria para fortalecer o caixa e ampliar o leque de investidores com os quais a Tecnisa se relaciona. Segundo ele, a Tecnisa também pode avaliar emissões no exterior “dependendo das condições”.

      “A Tecnisa vive um bom momento. E deve aproveitar isso para buscar investidores e reduzir custos”, disse Brull. O custo médio da dívida da Tecnisa hoje equivale ao Certificado de Depósito Interfinanceiro mais 3 por cento, disse o executivo. O CDI está em 11,9 por cento hoje.

      No fim do primeiro trimestre, a Tecnisa tinha R$ 582 milhões em caixa e aplicações financeiras, 59 por cento mais que no mesmo período de 2010, segundo o balanço trimestral da empresa. O endividamento total atingiu R$ 1,3 bilhão em 31 de março, contra R$ 958,4 milhões um ano antes. Este ano, vencem R$ 230 milhões dessa dívida. Em 2012 são mais R$ 206 milhões e, em 2013, outros R$ 192 milhões, disse Brull.

      “A gente pode reduzir bem o custo da dívida. Vamos receber um novo rating que pode ajudar”, disse Brull. A agência Standard & Poor’s já está trabalhando na empresa, segundo o executivo, ainda sem previsão de quando definirá e divulgará a nova nota de crédito da Tecnisa.

      Inflação

      Brull disse que não há uma bolha no mercado imobiliário, e sim uma forte demanda “sustentada”, com preços em alta por conta do desequilíbrio entre demanda e oferta. Esse cenário, segundo ele, cria pressão inflacionária e mantém os preços de imóveis subindo mais do que a inflação.

      “Não há bolha. O que existe é uma compra sustentada de uma nova classe média. O que existe é um déficit”, disse Brull. Segundo ele, a procura cresce mais rapidamente que a oferta, em consequência do cenário econômico positivo no País. “A demanda vai ser sustentada por renda, segurança do emprego e disponibilidade de financiamento nos próximos anos.”

      A Tecnisa, com sede em São Paulo e presente em sete estados e 19 cidades, vai investir R$ 5 bilhões em lançamentos até o fim do ano que vem, disse Brull.

      O Índice Nacional da Construção Civil, o INCC, subiu 7,01 por cento nos últimos 12 meses até abril, segundo a Fundação Getúlio Vargas.

      Desde novembro de 2010, esse índice supera os 7 por cento. No mesmo período, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, tem oscilado entre 5,2 por cento e 6,51 por cento. O IPCA é o índice utilizado como base para o sistema de metas de inflação do Banco Central.

      Copa e Olimpíadas

      Brull disse que a pressão sobre os preços da construção civil tende a se agravar nos próximos anos por causa da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016.

      “A gente não está no Rio de Janeiro e não vai entrar lá por causa das dificuldades que já existem com terrenos e mão de obra”, disse o executivo. “Quando as obras começarem a ser entregues, quando a mão de obra começar a ser liberada, lá por 2013, aí seria um bom momento para entrarmos lá.”

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      • jose 20 de maio de 2011 at 10:13

        cara vc nao encontar pq nao sabe procurar…

        ele incluisve esta sendo negociado no mercado secundario e ontem foram negociados 100mil deles

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        • jose 20 de maio de 2011 at 10:15

          ai na duvida, (pq nao sabe achar), diz que micou e que a bolha ta estourando e assim vai …

          0
          • Marcelo 20 de maio de 2011 at 19:25

            Pô, José… seria mais produtivo se você desse o caminho pra encontrar os dados. Acho que esse tipo de resposta não contribui.

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          • Andre 20 de maio de 2011 at 20:03

            Saber o tamanho desse mercado de CRIs tb seria útil.

            Abs

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          • jose 20 de maio de 2011 at 20:06

            marcelo, nao tenho problema nenhum nisso, tudo que falei aqui, coloquei link, grafico, fonte..

            agora o cara falar isso:

            “A propósito, não encontro o resultado do CRI da CAIXA. Estou achando que o resultado foi fraco.”

            coloco aki a fonte qd ele me disser da onde ele ACHOU que foi fraco…

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          • Marcelo 22 de maio de 2011 at 18:58

            Pois é! Tinha ate estranhado! 🙂

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    • Frank 20 de maio de 2011 at 10:14

      eu li essa matéria no Valor.

      sem querer dar uma de negacionista, mas isso é próprio da dinâmica do negócio, q – simplificadamente – investe / gasta à vista e recebe a prazo.

      aí tem esse descompasso mesmo.

      e como eles deve ter operado a 110% nos últimos 3 anos, esse lag deve ter-se ampliado.

      agora, pode tb significar q a grana q entra à vista é bem pouca….

      qdo o André disse aqui q muitos negócios são fechados à vista no Brasil, suponho q deva ser mais concentrado no mercado de usados.

      0
      • Andre 20 de maio de 2011 at 10:26

        “qdo o André disse aqui q muitos negócios são fechados à vista no Brasil, suponho q deva ser mais concentrado no mercado de usados.”

        Isso deve ser mesmo, pq quem já tentou oferecer um desconto à vista p/ comprar na planta, ve q os caras não são muito maleáveis não (nao entendo pq)…

        Mas é aquilo, p/ comprar na planta e à vista tem q ser um SENHOR desconto né…

        Abs

        0
        • Marcelo 20 de maio de 2011 at 19:28

          Conversando com amigos mais velhos, que compraram na planta na década de 80 e início da 90, há histórias de vários deles que conseguiam exatamente isso: um descontaço por comprar na planta e à vista.
          Eu já contei da minha tentativa frustrada de chorar um desconto há uns 3 anos atrás. Parece que a questão do resultado é mais importante que o caixa, hoje em dia.

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          • Lucas 24 de maio de 2011 at 11:40

            Antigamente as construtoras precisavam levantar dinheiro para financiar a construção com os próprios compradores (na planta), hoje, como já levantaram na bolsa de valores, não há razão para descontos.

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          • jose 24 de maio de 2011 at 12:01

            olhando os balancos delas podemos ver que elas estao com bastante caixa

            0
    • flávio hertel 21 de maio de 2011 at 22:04

      INteressante, não sabia que as contrutoras estavam trabalhando com tamanha pressão sobre elas. Parece que não estão vivendo um “mar de rosas” como muitas notícias tendem a dar a entender.

      Acho que isto tem implicações interessantes. Creio que diante deste cenário, sobre pressão para gerar caixa as construtoras não possam simplesmente desacelerar os lançamentos para manter a relação oferta/procura equelibrada, ou melhor, desequilibrada.

      Digo isto pois já ouvi depoimentos aqui dizendo que se o mercado desaquecer, bastaria que as construtoras reduzissem os lançamentos para os preços não cairem. Pelo visto as coisas não são tão simples assim, as construtoras não tem essa opção, precisam e muito gerar caixa.

      Muito interessante, acho que a notícia somou muito, parabens.

      0
  • Andre 19 de maio de 2011 at 22:37

    Mais um grafico enviado pelo jose.

    imageshack.us/photo/my-images/268/precosusa2.gif/

    Abs

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  • Cosmos 20 de maio de 2011 at 04:39

    No auge da bolha da internet americana, um bando (ou cardume?) de sardinhas tornou-se interessado no mercado de ações. Era conversa de bar, as pessoas acompanhavam MSNBC 24 horas por dia. Muitos deles viraram day-traders, querendo dinheiro fácil com pouco esforço. Só se falava das dotcoms.

    Hoje, no Brasil, só se fala de imóveis. É o negócio da China. É raro em uma conversa o assunto não surgir. Uns indignados com os preços e com medo de nunca mais comprarem casa própria, outros querendo ficar milionários comprando. É frequente conhecer pessoas que financiam dois, três, quatro apartamentos.

    O mercado é um fenômeno social. Falam em números como se eles tivessem vida própria, mas não têm. Não é porque o Japão tem percentuais altíssimos de crédito em relação ao PIB que o Brasil também poderá (ou deverá) ter. Não é porque o crédito tem ainda espaço pra crescer que ele crescerá. Para entender o que acontece hoje com o Brasil, a abordagem tem de ser multidisciplinar: história econômica, conhecer a estrutura da economia mundial (quem produz o quê, vende o quê, é vulnerável onde), ter uma visão global do que aconteceu e está acontecendo no mundo, se a China está dando um arrocho no mercado imobiliário ou não, ter um “feeling” da psicologia das massas etc. Por isso é tão difícil e ninguém tem resposta certa. E a experiência pessoal conta sim. Citar números do SECOVI é muito pouco.

    Não parece sábio comprar algo – ainda mais quando custa tão caro e compromete a renda por tanto tempo! – quando todo mundo só fala em comprar também. Quem quer pagar 1 milhão em algo que intrinsicamente tem um valor três vezes menor, vá em frente e jogue fora as economias de sua vida.

    0
    • Lucas Mendes 20 de maio de 2011 at 08:25

      Brilhante a narrativa. Não conseguem enxergar o óbvio ululante! Onde eu moro, Rio de Janeiro, parece que está tudo uma maravilha (pra quem esta de fora claro). Os problemas continuam lá, os mesmos de sempre: Tráfico na favela (vc acha que o cara que nunca trabalhou, acostumado a ficar jogando papo fora, de fuzil pra cima e pra baixo) derrepente vira um trabalhador nato (isso trabalhando 8 h diários como qq um),sumiram todos os maconheiros de plantão. Os mendingos sumiram da minha Copacabana ( se vc tropeçar na rua é capaz de achar um na sua frente). Vc tem carro e em qq rua da Zona Sul vem aquele sujeito simpático e amabilísssimo de alcunha “flanelinha” tomar conta “do seu carro”.
      Essa visão utópica é de quem vive fora e quer tirar proveito (seja especulando ou justificar seus investimentos). Continua tudo como está mas agora 3 x o seu valor real!
      E digo mais: Em jan/2011 estive no Espirito Santo (concurso público) e fui de carro do rio à Vitória (não ia há dez anos). Cidades maravilhosas Vitória e Vila Velha. Mas realmente o que me surpreendeu foi a quantidade de lançamentos a beira-mar de Vila Velha : 4 quartos com lazer a partir de R$ 950.000,00 (isso mesmo, ninguém me contou, ninguém me disse, eu estava lá de carro com minha namorada). Pois dando uma olhada melhor, eu não vi um, nem dois apartamentos com placas de vende….em vi vários. Posso afirmar que 80 a 90% estavam com placa de vende (SE TIVER ALGUÉM DE VILA VELHA PEÇO A GENTILEZA DE ME DESMENTIR). Hora e não querem dizer que há bolha, que os preços estão corretos!!!! BRINCADEIRA

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      • Frank 20 de maio de 2011 at 10:00

        rapaz, num fala isso não…..SCabral, EPaes e o José aqui do blog acham q o RJ virou Mônaco…

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        • Andre 20 de maio de 2011 at 10:02

          O Cabral eu entendo, afinal ele mora numa cobertura cinematográfica na Delfim Moreira. 🙂

          Abs

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        • jose 20 de maio de 2011 at 10:10

          Frank,

          infelizmente nao conheco Monaco ainda, se Deus quiser ano que vem vou la, mas olhando pro Brasil, nao vejo lugar melhor nao.. NEM DE PERTO…Acho que dado os precos dos outros lugares no Brasil, o RIO ta barato DEMAIS…

          e acho que muita gente tambem concorda comigo, basta ver o desespero que nego tem de vir pra ca no carnaval, no ano novo, nos feriados…

          Eu sou apaixonado pelo Rio mesmo… hehe

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          • Frank 20 de maio de 2011 at 10:18

            ” basta ver o desespero que nego tem de vir pra ca no carnaval, no ano novo, nos feriados…”

            ou seja, respectivamente: mulatas, mulatas e ….mulatas 🙂

            só provocando

            tb gsoto de RJ……. talvez um pouco menos do q vc e o EPaes….

            abs

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          • jose 20 de maio de 2011 at 10:39

            e tem coisa melhor? hehehe

            prefere visitar o Masp ou o ibirapuera?

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          • me 20 de maio de 2011 at 10:49

            Jose, eu discordo de você por tanto pontos de vista que nem sei por onde começar.
            Mas falar sobre algo que amamos rola emoção, e prefiro não começar isso aqui hehe.

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          • Duda 20 de maio de 2011 at 16:25

            Se vc é apaxionado, com certeza será o melhor lugar para vc. Mas, entre todos os dados que mandei, e vc estava perguntando, mandei um link que mostra que Rio e a cidade numero 115 no planeta em qualidade para se morar, agora lembra? ou seja que tem 114 melhores… SDS

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          • jose 20 de maio de 2011 at 20:08

            e vc que disse que em junho vira aqui, deve ter ido nos outros 114 ne?

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        • Duda 20 de maio de 2011 at 10:43

          Rarararara, ate agora estive fora, so estou lendo por acima. Vou dar uma lida nas ultimas respostas de ontem… E já volto.

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    • Andre 20 de maio de 2011 at 09:38

      Cosmos,

      “Hoje, no Brasil, só se fala de imóveis. É o negócio da China. É raro em uma conversa o assunto não surgir. Uns indignados com os preços e com medo de nunca mais comprarem casa própria, outros querendo ficar milionários comprando. É frequente conhecer pessoas que financiam dois, três, quatro apartamentos.”

      Vc teria o % de vendas q é pra investimento e p/ moradia? Estamos atrás desse numero há um tempão…

      “Não parece sábio comprar algo – ainda mais quando custa tão caro e compromete a renda por tanto tempo! – quando todo mundo só fala em comprar também.”

      Depende de qual “todo mundo” estamos falando né, pq por aqui o senso comum é vender ou esperar p/ comprar…

      “Quem quer pagar 1 milhão em algo que intrinsicamente tem um valor três vezes menor, vá em frente e jogue fora as economias de sua vida.”

      Uma métrica p/ definir o valor justo de um imóvel poria fim imediato em toda e qq discussão sobre bolha… Vc teria?

      Abs

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      • roberto 20 de maio de 2011 at 10:52

        Métrica !!!

        Custo do metro quadrado (mão de obra/material/terreno) + lucro, de resto ESPECULAÇÃO.
        Especulação esta que deixou (entenda deixou, NÃO deixará mais) muita gente Rica e outros com uma divida eterna. Pois a especulação é alimentada hoje pela oferta e procura e como a procura é limitada e a ambição não o é, sempre existiram os que irão apagar a luz e a conta ( compraram caro para vender mais caro, só que não existirá mais pato no mercado)

        0
      • flávio hertel 21 de maio de 2011 at 22:50

        Andre.

        Não existem números oficiais, mas você ainda tem dúvidas que parte da demanda e, por conseguinte, da pressão sobre os preços dos imoveis decorra da compra para especulação?

        Evidentemente que sem dados oficias não se pode provar este fato científicamente, portanto, não se pode afirmar nada sobre pena de ser no mínimo imprudente. No entanto, diante do que esta ocorrendo no mercado, talves seja plausivel considerar que exita uma forte possibilidade de que isto esteja ocorrendo.

        0
        • Andre 22 de maio de 2011 at 11:21

          Flavio,

          “Não existem números oficiais, mas você ainda tem dúvidas que parte da demanda e, por conseguinte, da pressão sobre os preços dos imoveis decorra da compra para especulação?”

          Sim, Flavio eu tenho (muita) duvida disso, por causa dos dados do credito imobiliario. Vc pode verificar no site da ABECIP:

          abecip.org.br/m22.asp?cod_pagina=680&submenu=sim&cod_pai=430&cod_pai2=680

          Em 2002 foram financiadas 29 mil unidades no ANO INTEIRO. Em 2003, 36 mil… Veja bem, por mais na m. que o país estivesse, será q APENAS 30 mil familias podiam pegar financiamento para comprar um imovel? Num país com mais de 180 milhoes de habitantes?? Acho improvável.

          Por isso, por enquanto (com os dados q dispomos) me parece q o numero atual de financiamentos (30 a 40 mil unidades POR MES) é bem razoável se supor q seja mesmo uma demanda reprimida anos atrás, quando o credito era MUITO POUCO.

          “Evidentemente que sem dados oficias não se pode provar este fato científicamente, portanto, não se pode afirmar nada sobre pena de ser no mínimo imprudente. No entanto, diante do que esta ocorrendo no mercado, talves seja plausivel considerar que exita uma forte possibilidade de que isto esteja ocorrendo.”

          Sobre isso comentei com outra pessoa aqui. É bem provável q a especulação (principalmente com imoveis na planta) tenha aumentado muito nos ultimos anos. Mas precisamos de dados, pelo menos aproximados, pelo menos a ordem de grandeza.

          Pois pode ser q esse pessoal tenha aumentado 10x, mas de 0,1% pra 1% do mkt… Aí não seria tão “perigoso” né?

          É lógico q tem especulador, mas tem demanda real, e me parece q seja a maior parte (pelo menos dos usados).

          Sei q pode parecer chato, ficar querendo dados pra tudo, mas o meu modo de avaliar o mundo é assim. O resto é percepção, senso comum e eu já vi dar errado milhoes de vezes (inclusive comigo)…

          Abs

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          • flávio hertel 22 de maio de 2011 at 14:08

            Normal Andre se ater a dados oficiais para dar um parecer “final”, não tem nada de chato nisto em especifico.

            Mas um fato é que tem dados oficiais para provar que houve uma queda significativa nas vendas dos imoveis novos nos ultimos meses, muito embora a tomada para financiamento tenha se mantido elevada. Lembro que já tocamos neste assunto, eu lancei a hipotese de que a quedas nas vendas e a manutenção da tomada de credito se devia a “saída” (deixar de entrar dado as incertezas que pairam no setor) dos investidores do mercado, uma vez que estes não tomam emprestimos, apenas repassam o ágio ou pagam à vista e depois vendem o imovel.

            Você disse que acreditava que o que estava ocorrendo era uma migração da comprar de imoveis novos (cujos dados aparecem nas estátisticas oficiais com grande queda) para o mercado de usados que, segundo você, não tem essas estátisticas. De todo modo não teria algum dado, mesmo não oficia, mas que permita dimencionar o quanto das vendas dos imoveis novos (que desabaram) migraram para o mercado de usados e permitiu que você tivesse essa supocição?
            Digo isso pois do contrario cairemos na mesma amardilha da hipotese e suposição.

            Independentemente da hipotese que esteja correta, ou mesmo que ambas estejam incorretas, a “certeza,” creio eu, é que as construtoras estão ficando com a “corda no pescoço” pela necessidade de geração de caixa positivo dado as emições no mercado acionário. O que é fato é que as vendas de imoveis novos cairam e muito e, neste cenário, independentemente da queda ser fruto da migração para os imoveis usados ou somente da saída dos investidores do mercado, acho que as construtoras terão mais dificuldades pois me parece que se alavancaram muito, projetando um cenário diferente do que os ultimos 5 meses tem apresentado, dado a quedas das vendas de imoveis novos e aos aumentos de custos relativo aos insumos, terenos e mão-de-obra.

            Vamos dar tempo ao tempo…

            0
    • Gus 20 de maio de 2011 at 10:05

      Excelente Cosmos.
      Vejo algumas abordagens aqui querendo comparar o Brasil com outros países, e acho isso um tanto complicado… como comparar uma economia com taxa de juros a 12%aa, salário mínimo a R$ 545,00 com economias cujos indicadores econômicos são bem diferentes dos praticados aqui. Cada economia tem suas particularidades e acho totalmente inviável querer comparar, por exemplo, o valor do metro quadrado com países onde o salário mínimo corresponde três vezes ou mais com o do Brasil.
      EUA –> U$ 1256,66 (R$ 2033,27).
      França –> €1.337,70 (R$ 3080,45).
      Sinceramente, quem acha que os valores dos imóveis no Brasil estão de acordo com a realidade econômica do país, precisa urgentemente se reciclar economicamente.
      De acordo com algumas análises de mercado, o valor do metro quadrado que considero justo a ser praticado no país, obviamente com variação entre regiões seria entre R$ 2000 e R$ 5000. Para se ter um valor exato de cada região é necessário fazer um estudo caso a caso.
      Acima desses valores, considerando nossa economia, é pura especulação.

      0
      • jose 20 de maio de 2011 at 10:12

        Gus,

        vc poderia me dizer como calculou esse preco justo de m2?

        0
        • Gus 20 de maio de 2011 at 10:51

          Assim que o relatório tiver completo será postado. Aguarde.

          0
          • Cosmos 20 de maio de 2011 at 23:30

            O grande problema é que essa perspectiva mais completa – e sim, é muito subjetiva -, que inclua o bom senso, falta a muitas pessoas. Estas só acreditarão no óbvio ululante se sair uma matéria na Exame dizendo: “Executivo da Tishman Speyer admite que estamos em uma bolha, com perspectiva de queda de 40% nos preços”. Tudo completinho com números e percentuais bonitos, como se os números tivessem vida própria. O sujeito pensa “uai, jisuis, o percentual do crédito imobiliário no Brasil é menos de 10% e no Japão é muito maior. O Brasil, como diz o governo, será o próximo Japão, ergo, o crédito imobiliário no Brasil tem como crescer!”. Nos EUA, cuja bolha acompanhei, os especialistas negavam o óbvio até o último minuto. É só procurar no Youtube discussões sobre a bolha, pré-estouro.

            Houve uma época nesse país que as pessoas se enfileiravam para comprar um Puma. A fila de espera era tão grande que um Puma usado era ainda mais caro que um novo, já que era pronta-entrega. Hoje os Pumas são visões frequentes, cruzando decrépitos bairros depauperados desse nosso Brasil. As pessoas pararam de perguntar-se do valor intrínseco de um imóvel. Daqui uns anos, os nossos bairros depauperados estarão cheios de apartamentos comprados a preços de imóveis de luxo. É uma pena pra quem cair nessa.

            0
          • Andre 22 de maio de 2011 at 21:52

            Cosmos,

            credito como % GDP

            africa do sul – 145%
            china – 127%
            tailandia – 113%
            korea – 108%
            malasia – 101%
            chile – 97%
            israel – 85%
            croacia – 65%
            brasil – 46%
            bolivia – 35%
            mexico – 21%

            Isso foi postado aqui pelo jose há um tempo (nao sei a fonte)… Logo não “comparação com Japao”, e sim c/ paises em desenvolvimento…

            Abs

            0
          • Cosmos 22 de maio de 2011 at 23:58

            Andre,

            Obrigado pelos números comparativos, porque me dá a oportunidade de mostrar o quão pouco eficiente é comparar países tão díspares e esperar que, só porque um país tem um percentual elevado de crédito em relação ao PIB, o outro terá. Infelizmente o mundo real contradiz escaninhos mentais…

            Como você sabe, no Brasil a SELIC está em 12%. Olha as taxas de juros básicas (talvez estejam levemente desatualizadas) nesses países que você incluiu e que tem grande crédito imobiliário:

            África do Sul – 5.5% a.a.
            China – 6,06 % a.a.
            Tailândia – 2,5% a.a.
            Coreia – 3% a.a.
            Malásia – 2,75% a.a.
            Chile – 3,5% a.a.
            Israel – 2,5% a.a.

            Como eu disse, são alhos e bugalhos… Escrevam aí: o Brasil vai quebrar novamente com esse grande endividamento de bancos brasileiros em dólar, como forma de expandir o crédito aí no país. O FED vai ter de aumentar significativamente a taxa de juros americana nos próximos anos, qualquer um que acompanhe a política americana de perto sabe disso. Sem contar que o desaquecimento da construção civil, que já está ocorrendo, vai novamente elevar o desemprego no Brasil. Os próximos anos serão chumbo.

            0
          • Andre 23 de maio de 2011 at 09:02

            Cosmos,

            salvo engano esta tabela q eu coloquei era de credito total e não só imobiliario.

            Claro q nenhum país é 100% comparável, mas vamos comparar c/ o q? Com outros planetas?

            Outra coisa essas são as taxas de juros desses países HOJE, e como eram quando o credito deles estava em 46% do PIB?

            “Escrevam aí: o Brasil vai quebrar novamente com esse grande endividamento de bancos brasileiros em dólar, como forma de expandir o crédito aí no país.”

            Sobre isso não sei, quem pode falar melhor é o jose, q trabalha num banco. Os bancos estão mesmo tão endividados em USD? E não fazem nenhum tipo de hedge p/ se proteger?

            O seu ultimo parágrafo é só mais uma previsão… Sábado passado o mundo era pra acabar, e falhou. Vou começar a fazer previsões aqui tb, já que não tenho nada a perder e se acertar vou ser idolatrado. Só preciso arrumar um jeito de capitalizar em cima disso 🙂

            Abs

            0
          • jose 23 de maio de 2011 at 12:21

            com relacao ao lance do endividamento em dólar…esse risco eh MUITO maior nas empresas (isso me preocupa) pq nao tem legislacao que limite a exposicao cambial nem de uma farmacia no Brasil (acredite se quiser)

            Os bancos não, os bancos por legislacao so podem ter ate 30% do seu patrimonio de referencia expostos a ativos cambiais (outras moedas + ouro)… a maior parte dessa captacao eh travada (ate mesmo travado vale a pena). Os Bancos estao se aproveitando do excesso de funding la fora…e nao estao ficando exposto DIRETAMENTE ao cambio

            agora ja as empresas….

            0
          • Andre 24 de maio de 2011 at 07:58

            Jose,

            o endividamento das empresas em USD sempre foi assim? Pq em 2008 como todo mundo sabe o dolar saiu de uns 1,60 p/ 2,40 e ferrou algumas (Sadia, Aracruz e Suzano, se nao me engano) e nem por isso o país quebrou…

            Abs

            0
          • jose 24 de maio de 2011 at 12:12

            o que houve em 2008 eh que as empresas (principlamente as exportadoras, com a desculpa que estavam fazendo hedge – so que elas “vendiam” a mesma saca de soja umas 3 vezes) estavam alavancadas na venda.. era um operacao em que para baratear o custo de captacao em termos de CDI elas assumiam um passivo cambial caso o dolar batesse determinado nivel (que parecia à época, pouco provável) e assim ia.. no 1,80 ela estaria Y vezes vendida em dólar, no 1,90 2Y e assim ia… isso tudo pra trazer o custo de 120% pra 90% CDI… eu mesmo cotava muito isso pras empresas…

            hoje DE MANEIRA geral, essa alvancagem nao existe, nego se machucou, embora a legislacao nao limite isso ainda, pois como disse, os bancos possuem limitacao, imposta pelo BC, mas as empresas nao, ja que o BC nao as regula.

            Acontece, que as empresas tem captado muito lá fora, e nao há uma informacao precisa se isso esta ou nao hedgeado, pq o hedge é caro, pra vc ter uma ideia, um hedge de dolar pra JAN/2021 esta 3.146 ou vc esta comprando dolar @ 3,146.. eh caro bagario..

            se o cara nao faz nada e o dolar morre abaixo de 3,146 em 2021 foi melhor nao fazer o hedge..entao olha o incentivo a nao fazer, aliado a nao exigencia legal…

            mas a informacao oficial de quem faz ou nao e qual o percentual nao existe… mas eu (OPNIAO PURAMENTE PESSOAL) acho que nao eh pequena a parcela de quem nao faz hedge.

            la atras o pais nao quebrou em parte pq a soma eh zero, o BC estava ativado no cambio e o setor privado passivo, o possibilitou o governo mais margem de manobra pra contornar o problema…mas ja vi estimativa do Citi de que a perda do setor privado afetou o pib (menos investimento) num belo percentual (que nao me recordo agora).

            0
          • Andre 26 de maio de 2011 at 00:18

            Jose,

            interessante a explicação.

            mas uma coisa: o BC não regula a exposição das empresas ao cambio, mas a CVM não deveria fazer isso não?

            Abs

            0
          • jose 26 de maio de 2011 at 12:29

            Andre,

            deveria… e pra ONTEM…

            0
  • Cosmos 20 de maio de 2011 at 06:04

    Quedas no mercado imobiliário ao redor do mundo:

    http://macrobusiness.com.au/2011/05/crash-testing/

    0
  • Tales 20 de maio de 2011 at 09:02

    Andre,

    Eu tinha comentado no outro post mas como acho que vc não viu vou colocar aqui de novo:

    Andre,

    A materia que vc indicou (http://www2.imovelweb.com.br/noticias/comprar/No-estado-de-SP,-venda-de-imovel-usado-cresce-9,1-.aspx) mostra um aumento de 9,1% de vendas de usados em comparação ao mês de JANEIRO. Mas não disse se teve aumento ou queda em relação a FEVEREIRO de 2010. Se vc ler esta materia:

    http://economia.estadao.com.br/noticias/economia+brasil,venda-de-imoveis-em-sp-tem-forte-queda-no-primeiro-bimestre-do-ano,not_63172,0.htm

    Vai perceber que os imóveis novos subiram 125,2% ante Janeiro. MAS CAIRAM 34,6% em relação a FEVEREIRO de 2010.

    Quanto aos de usados o proprio SECOVI diz q janeiro é sazonal. Então o aumento de fevereiro em relação a janeiro é normal.

    Os mesmos números as vezes podem ser manipulados para mostrar 2 lados da mesma moeda. Principalmente se a fonte eh a interessada (imovelweb / CRECI-SP)

    0
    • Andre 20 de maio de 2011 at 12:07

      Tales,

      realmente não tinha visto seu contra argumento.

      E realmente é verdade mesmo, não tinha prestado atenção.
      Comparação só interessa se for c/ o mesmo mes do ano anterior, claro.

      Quanto à confiabiliade dos numeros, já disse aqui várias vezes que o CRECI não é o lugar mais confiável, né…

      Mas os dados do credito imobiliario dizem q os imoveis estão vendendo + ou – o mesmo q 2010. Um pouco menos, é verdade. Temos q botar isso numa tabela e ver direitinho.

      Parabéns por ter um argumento claro, embasado e c/ links, se todo mundo fosse assim a conversa andava bem melhor…

      Abs

      0
      • flávio hertel 22 de maio de 2011 at 14:16

        Andre.

        Diante dos dados colocados pelo Tales, mais uma vez toco no assunto. Não é palusivel considerarmos que as quedas nas vendas e a manutenção da tomada de credito se deve á saída dos investidores que não tomam credito, apenas repassavam o ágio?

        0
        • Andre 22 de maio de 2011 at 14:27

          Flavio,

          vc quer dizer a “não entrada” de investidores e não à saida, é isso?

          Se for, é bem razoável isso, pois é MUITO dificil alguém achar q os imoveis ainda vão dobrar de preço a partir do ponto atual.

          O q eu entendo é q os dados da venda de novos são as vendas de “contratos” de imoveis q em geral nem começaram a ser construidos e ficarão prontos daqui a 2 ou 3 anos… E só então se converterão em financiamentos e aparecerão nos dados de credito.

          Não sei se é isso mesmo, se estiver falando alguma bobagem me corrija, até pq pode ser a Skol fazendo efeito, kkkkk 🙂

          Abs

          0
  • Andre 20 de maio de 2011 at 09:46

    Esse tipo de reportagem é igual aquelas baboseiras dos analistas do mercado de ações:

    O preço alvo e XPTO4 é R$ X…

    Sem dizer a data é mole né, é lógico q um dia vai chegar a esse numero (se não falir antes rs).

    Abs

    0
    • jose 20 de maio de 2011 at 10:03

      Andre,

      veja se vc gosta dessa conta:

      periodo se janeiro de 2008 a marco/2011 (dados fresquinhos).

      o prazo do financiamento imobiliario saiu de 6,06 para 11,99 (site do BC)
      a renda REAL MEDIA subiu 10,7% (site do BC)
      a renda NOMINAL subiu 33,7% (site do BC)
      o juros do financiamento imobiliario supos que ficou IGUAL

      supoe que a pessoa comprometia em janeiro de 2008, 30% da renda com financimento…

      sabe o que acontece hoje?

      essa mesma pessoa, mantendo o burden constante (conforme esta segundo o BC) consegue comprar um imovel 94,6% maior..

      e de la pra ca pelo BC (zap) os imoveis subiram NOMINALMENTE NO RIO 100%…

      a matematica eh bela né?

      pra mim matou o assunto, essa valorizacao foi possivel dado as mudancas na renda, e prazo de financimentos (e nem mexi nos juros)..

      pode estar caro? pode, mas nao consigo ver MEGA distorcao, MEGA desvio, tipicos de bolha…

      pra mim temos que mudar o rumo da prosa, o que aconteceu esta explicado, agora eh olhar pra frente, e ver se os inputs vao mudar, e QUAL o efeito caso ocorra.

      quem quiser constestar as contas/inputs fiquem a vontade

      e nao vou responder quem vem com exemplo do primo, do vizinho, tenho mais o que fazer, ate pq tenho um monte de amigos, irma e primo que compraram, tao bem ja pagaram, ou ganharam aumentos que a prestacao nao faz mais cocegas e nao fico citando isso aqui, nem minha situacao pessoal pra nao soar arrogante..

      quero dados…

      e Duda, e demais pro bolha uma dica: O Andre montou um site com uns graficos que questionam a tese da bolha, vc poderia fazer um so com graficos e ate com o link permanete aqui que balizem a tese da bolha….

      pra mim essa conta que mostrei ai mata o assunto, o resto eh bate papo de roda de chopp.

      abs

      0
      • Rodrigo 20 de maio de 2011 at 10:33

        Caro José,
        o problema é que não necessariamente quem ganhava R$ 10.000,00 por mês passou a ganhar muito mais. O Joãozinho da esquinha, que era desempregado, arrumou um emprego em uma construção e passou a ganhar R$ 1.000,00 por mês. A nova situação do Joãzinho contribui para que a RENDA MEDIA do brasileiro tenha aumentado, não acha?
        E quando que uma pessoa com a renda de R$ 1.000,00 iria contribuir para o aumento absurdo nos preços dos imóveis? O cara não consegue nem sobreviver dignamente. Esse sim, pode estar contribuindo pra um “possivel estouro de bolha, se houver”, pois respaldado na condição de ser “assalariado” agora, vai aproveitar essa distribuição de crédito desembestada e querer garantir o seu imóvel também (mesmo que seja pra moradia).

        0
      • Rodrigo 20 de maio de 2011 at 10:37

        A matemática é bela mesmo, caro José.
        Porém, não necessariamente quem ganhava R$ 10.000,00 passou a ganhar mais. O Joãozinho, desempregado da esquina, arrumou um emprego numa construção e passou a ganhar R$ 1.000,00 por mês. O Joãzonhi, antes desempregado, passou a contribuir para esse aumento da RENDA MÉDIA do brasileiro, sem que o cara que ganhava R$ 10.000,00 tenha tido algum aumento.

        0
      • Frank 20 de maio de 2011 at 10:42

        “essa mesma pessoa, mantendo o burden constante (conforme esta segundo o BC) consegue comprar um imovel 94,6% maior..

        e de la pra ca pelo BC (zap) os imoveis subiram NOMINALMENTE NO RIO 100%…”

        interessante, boa contribuição.

        o q se conclui então é: todas as facilidades e melhorias nas condições de aquisição foram “capturadas” pelo mercado imobiliária, de maneira q o sujeito está na “mesma” de 3 anos atrás, em termos de poder aquisitivo imobiliário (considerando FLUXO, pois em termos de ESTOQUE o cara está BEM pior).

        na verdade, por mais q o burden se mantenha para uma adquiri 2X imóvel, o cara vai se encalacrar pelo dobro do tempo, o q não deixa algo percebido como ruim – a não q todos os brasileiros tenham se transformado em “consumidor padrão CASAS BAHIA” 🙂

        “a renda REAL MEDIA subiu 10,7% (site do BC)”

        bom, então os preços descolaram da renda, né? Isso vc já consegue admitir, ao menos nessa janela de tempo…só dou o braço a torçer se vc me provar q em uma janela mais longa (digamos, pós Plano Real), o aumento acumulado de imóveis fique próximo ao aumento da renda real. Eu apostaria q não, e ficaria muito surpreso, de queixo caído, se isso tiver ocorrido.

        0
        • me 20 de maio de 2011 at 10:53

          Dar o braço a torcer? Foi isso que esse blog virou? Um debate pra ver quem tem razão?

          0
          • Andre 20 de maio de 2011 at 12:34

            Isso (provavelmente) foi só forma de falar… Ninguém tem razao…
            Quem tem razão é mercado (como sempre foi e sempre será)…

            Abs

            0
        • Andre 20 de maio de 2011 at 12:46

          Frank,

          “só dou o braço a torçer se vc me provar q em uma janela mais longa (digamos, pós Plano Real), o aumento acumulado de imóveis fique próximo ao aumento da renda real”

          Pra isso a gente precisa de um grafico c/ INCC x IPCA x IGPM, desde 96, e tb de renda média… O jose prometeu e acho q ainda não mandou. Manda ae 🙂

          Abs

          0
          • jose 20 de maio de 2011 at 14:55

            sorry

            te mandei agora.
            mas no periodo foi:
            incc -233%
            ipca – 165%
            igpm – 274%

            0
          • Frank 20 de maio de 2011 at 15:08

            qual período ?

            0
          • Andre 20 de maio de 2011 at 15:42

            O periodo é desde 96.

            Exatamente o q eu esperava: INCC supera IPCA, mas apanha pro IGPM (esse bate em geral)…

            Teria um grafico de renda media nesse periodo?

            É razoável esperar q a renda média acompanhe o IPCA, por isso provavelmente teve sim um descolamento preco de imovel/renda, mesmo nesse período grande… Mas comprovar mesmo só no excel…

            Abs

            0
          • Frank 20 de maio de 2011 at 16:34

            cacilda !

            esse IGPM é mau, muito mau…

            0
          • jose 20 de maio de 2011 at 17:27

            Andre,

            pelo site do BC (que comeca em 2001), de 2001 ate dez/09 a renda teve aumento REAL de 80%..

            De dez/09 pra jan/10 teve uma mudança na metodologia que não deixa comparar (tem que fazer vários ajustes)..

            Mas de jan/10 pra fev/11 são mais 4 %…

            Então acho que podemos supor que de 2011 ate 2011 foram 85% de aumento REAL…

            Não sei que salada vc vai fazer ai, mas qq coisa pede os dados que se tiver te mando.

            0
          • Andre 21 de maio de 2011 at 00:03

            Tae o grafico dos indices de inflacao desde 96.

            imageshack.us/photo/my-images/171/inflacao.png/

            Abs

            0
      • Homer 20 de maio de 2011 at 10:59

        Garanto que os phd’s em física, matemática e estatística do Lehman Brothers também chegaram a números que os levaram a usar a sua mesma frase “pra mim essa conta que mostrei ai mata o assunto, o resto eh bate papo de roda de chopp”.
        Cuidado com “certezas”.

        0
        • jose 20 de maio de 2011 at 14:54

          nesse caso especifico eu usei os meu titulos e as minhas analises pra ganhar MUITO $$ enquanto esses ai que vc citou se arrombavam todo

          0
          • Duda 20 de maio de 2011 at 16:26

            Otimo para vc. Mas sempre é bom definir as coisas com numeros. Que sería MUITO?

            0
          • jose 20 de maio de 2011 at 17:11

            alguns milhoes..

            0
          • Cosmos 20 de maio de 2011 at 23:33

            Ah, la vie dans l’internet.

            Certamente milhões que se mantêm sozinhos, dado o tempo dispendido em discussões sobre a bolha! hehehe

            0
      • Gus 20 de maio de 2011 at 11:02

        Sorry José mas análises embasadas tão somente em percentuais induz a interpretações distorcidas.

        É muito comum as pessoas se confundirem para expressar um resultado bruto quando envolve melhoria em percentuais. O Fome Zero, por exemplo, é um programa cujo objetivo era erradicar a fome no Brasil. O Lula conseguiu bater essa meta? Não, mas parece que as coisas melhoraram. Mas, quanto? Segundo o IBGE, a fome é medida pelo percentual da população com insegurança alimentar grave. Veja esse gráfico publicado na Folha em 27/11/2010 e me diga quanto melhorou:

        http://1.bp.blogspot.com/_uvSh7MMQdDk/TU8EOekabAI/AAAAAAAAABY/B12AW8e89sE/s1600/inseg2.jpg.png

        O jornalista afirma em seu texto que “No total, o contingente de brasileiros nessa situação recuou 24,8% entre 2004 e 2009, o que representa 3,7 milhões de pessoas a menos”. Será que está certo? Parece que sim, afinal em 2004 tinhamos 14,9 contra 11,2 milhões em 2009, uma diferença de 3,7 milhões. Errado, nessa conta tem que entrar um fator a mais, o aumento da população (cresceu 5,5%).
        O que melhorou de fato foi o percentual da população em situação de fome de 8,2% para 5,8%. Se se mantivesse o percentual de 2004 (8,2%), em 2009 haveria um contingente 15,7 milhões de brasileiros com fome, simplesmente devido ao aumento da população.
        Então, o certo é dizer que em 2009 havia 15,7-11,2=4,5 milhões de pessoas a menos passando fome no Brasil, e não 3,7 milhões. O “recuo” não foi de 24,8% conforme a Folha disse, e sim de 29,3%. É simples, (5,8%-8,2%)/8,2% = -29,3%.
        Resultado: pau na análise!

        0
        • jose 20 de maio de 2011 at 11:48

          nao entendo de fome…
          sorry

          0
          • Gus 20 de maio de 2011 at 12:11

            Se não percebeu foi só um exemplo… apenas para mostrar ue Análise baseadas somente em percentuais podem ter distorções…. em alguns casos pode ser muito significativas.

            0
          • jose 20 de maio de 2011 at 14:56

            poxa.. so agora percebi…

            entao deixa eu te perguntar uma coisa

            se o numero de homicidios no vaticano for de 1000 em 1 ano e na China 1500, onde eh mais perigoso?

            0
          • jose 20 de maio de 2011 at 17:11

            ?

            0
          • jose 20 de maio de 2011 at 20:08

            to esperando Gus

            0
      • Andre 20 de maio de 2011 at 12:45

        Jose,

        acho q tá certo o argumento mesmo.

        “essa valorizacao foi possivel dado as mudancas na renda, e prazo de financimentos (e nem mexi nos juros)..”

        Mas nem pode mexer nos juros, pois salvo engano eles não mudaram nesse período, foi antes.

        “pra mim temos que mudar o rumo da prosa, o que aconteceu esta explicado, agora eh olhar pra frente, e ver se os inputs vao mudar, e QUAL o efeito caso ocorra.”

        Concordo, vamos ficar de olho na inadimplencia, p/ mim é o unico trigger q pode fazer o mkt cair no curto/médio prazo.

        “tao bem ja pagaram, ou ganharam aumentos que a prestacao nao faz mais cocegas”

        Cara, se a prestação agora não faz nem cócegas p/ eles recomende-os a pagar 2 ou 3 por mes, pois os juros estão “baratos” mas ainda são juros né… Mata logo isso e aplica o $ p/ ganhar juros e não pagar…

        “e Duda, e demais pro bolha uma dica: O Andre montou um site com uns graficos que questionam a tese da bolha, vc poderia fazer um so com graficos e ate com o link permanete aqui que balizem a tese da bolha….”

        O site é p/ TODA E QUALQUER informação relevante sobre esse mkt e coisas q o influenciem… Não tem rabo preso não, quem mandar eu boto online.

        Abs

        0
        • jose 20 de maio de 2011 at 15:00

          Andre,

          “ainda sao juros”.. eh so fazer conta…

          aplica @ 12% e paga TR + 8 ou 9…

          essa palavra nao me assusta nao… o que assusta eh o que a matematica mostra… mas eu nao converso sobre isso com eles nao…minha hora eh cara.. hehehe

          qd disse do site, mas separa o que os pro bolhas colocarem, senao mistura tudo, acho que eh melhor…

          0
          • Andre 20 de maio de 2011 at 17:14

            Jose,

            realmente vc está certo do ponto de vista estritamente financeiro.

            Mas se essas pessoas não tiverem estabilidade no emprego acho q é melhor matar logo a dívida do q embolsar esse spread de 2 ou 3%…

            Ainda mais q tirando o IR, o juros de CDI cai p/ 10,2% a.a. quase empatando a conta.

            Abs

            0
          • jose 23 de maio de 2011 at 10:21

            Andre,

            hoje o dia ta meio tenso, entao nao devo escrever muito aqui, mas quero te responder (to preparado um grafico pra vc colocar lá no site, que so tenho um medo que roubem ele e saia na capa do jornal.. heheh).

            Eu discordo um pouco. Veja minha lógica.

            Com os juros líquidos no empate temos, depois de 1 ano por exemplo, quando o cara perder o emprego:

            1) Pagando 2 prestações por mês:

            – Divida de 100, caixa de 0

            2) Guardando essa 1 prestacao a mais

            – divida de 130 caixa de 30

            Qual das duas situações eh melhor na hora que o cara perde o emprego?

            Na situação 1, o cara não tem caixa pra prestação seguinte, e poderá ter que se desfazer de um ativo ilíquido por um preço não “fair”

            Na situação 2, ele tem pelo menos 12 meses pra se desfazer desse ativo ilíquido, ou tempo pra arrumar outro emprego enfim..

            Qual situação vc acha melhor?

            Com os juros iguais, eu prefiro a situação 2, ate porque o premio de liquidez eh maior que zero né?

            Se os juros mudam tem que fazer a conta pra ver quanto cada um paga pelo premio de liquidez…

            p.s: o cara tem que poupar essa prestação a mais.. senão … bau bau

            0
          • Andre 23 de maio de 2011 at 11:47

            Jose,

            É q eu só pensava pelo lado de matar a divida ANTES de perder o emprego.
            Mas como a divida de imovel é de longo prazo o seu raciocínio faz mais sentido mesmo.

            Por isso q eu sempre gosto de colocar minhas “certezas” à prova…

            Mas tem um ponto: mesmo com as taxas iguais o juros é sobre montantes diferentes, o saldo devedor, e o q vc junta.
            Acho q tem q botar no famoso excel p/ ver isso.

            Abs

            0
          • jose 23 de maio de 2011 at 12:16

            tb nao Andre,

            vamos chamar a prestacao a mais de X
            saldo de S

            quando paga uma a mais, o juros eh sobre S – X
            quando nao paga eh sobre S

            ou seja, o que vc ganha eh exatamente o juros que nao sera cobrado sobre X que é igual (nos dias atuais, ou ate menor) ao valor que vc remunera X.. tendeu? acho que complicou..

            mas em resumo é: vc abate uma divida em 1.000 que te cobram 10% ao inves de aplicar esses mesmo 1.000 a taxa maior que 10%?

            o resto do saldo vc nao consegue mudar.. so os 1.000…entao so pode analisar os 1000…

            0
          • Andre 23 de maio de 2011 at 12:59

            “o resto do saldo vc nao consegue mudar.. so os 1.000…entao so pode analisar os 1000…”

            Entendi sim, acho q tá certo sim.

            Então concluindo: do ponto de vista financeiro (supondo taxas iguais) as duas abordagens empatam, mas do ponto de vista de “segurança contra desemprego” é melhor pagar 1 prestação e poupar outra.

            Abs

            0
          • jose 23 de maio de 2011 at 14:22

            supondo que existe um premio por liquidez.. SIM.

            0
          • jose 23 de maio de 2011 at 15:43

            te mandei um grafico show de bola…
            abs

            0
  • TH 20 de maio de 2011 at 10:39

    Já viram quarto e sala ser anunciado por 35 milhões?

    http://www.zap.com.br/imoveis/oferta/Apartamento-Padrao-1-quartos-venda-RIO-DE-JANEIRO-FLAMENGO-/ID-2146844

    E que tal apartamento de 2,75 bilhões?

    http://www.zap.com.br/imoveis/oferta/Apartamento-Padrao-3-quartos-venda-RIO-DE-JANEIRO-LAGOA-AV-EPITACIO-PESSOA/ID-2145838

    Existe uma quantidade muito grande de imóveis com esses absurdos. Claro que são erros de digitação, mas esse ZAP é tão mal feito, que fica a dúvida se da pra confiar num indice baseado nele.

    0
    • Frank 20 de maio de 2011 at 12:54

      ôpa, não tá errada não, aconteceu aquilo q o José previu: RJ passou Mônaco !!

      0
    • me 20 de maio de 2011 at 13:31

      “Claro que são erros de digitação”

      Você respondeu a própria pergunta. Vejo isso acontecer o tempo todo no zap. Onde tem apartamento anunciado por 190.000 o aluguel, na própria descrição diz que é 1.900, onde tem 1.500.000 é 15.000 e por aí vai.

      0
      • me 20 de maio de 2011 at 13:33

        No próprio exemplo que você deu ele mostra o preço certo na descrição.
        Se isso influenciaria ou não nos índice do ZAP já não sei dizer.

        0
    • Andre 20 de maio de 2011 at 13:41

      Se ve ler a metodologia do Fipe Zap vc ve q valores absurdos são descartados.

      Abs

      0
      • TH 20 de maio de 2011 at 14:29

        Não encontrei nenhuma descrição detalhada do método de cálculo. Apenas esse texto:

        “Para calcular o Índice FIPE ZAP de Preços de Imóveis Anunciados, usamos os anúncios de apartamentos à venda publicados no ZAP Imóveis e levamos em conta a localização (bairro), o número de dormitórios e a área útil.
        Com base nos anúncios, calculamos o preço do m2 (preço de venda / área útil) em cada bairro.
        Para passar do bairro para a cidade, levamos em conta a ponderação de cada bairro no Índice, com a ajuda dos dados do Censo Demográfico do IBGE, que fornece a participação de cada bairro na renda total das famílias da respectiva cidade.
        Assim, a variação mensal do índice corresponde à variação mensal dos preços dos apartamentos.”

        Você tem um link para uma explicação mais completa?

        0
        • Andre 20 de maio de 2011 at 15:29

          fipe.com.br/web/index.asp

          Lá tem a metodologia.

          Link direto:

          fipe.com.br/web/indices/fipezap/metodologia/%C3%8Dndice%20FipeZAP%20-%20Notas%20Metodol%C3%B3gicas%20v20110216.pdf

          “Exemplos típicos dessas inconsistências são áreas úteis com valor de 1 m2, preços que não têm valor razoável (R$ 1.000.000.000, por exemplo) ou número de dormitórios exagerado (50, por exemplo).”

          “Independentemente da causa da inconsistência, esses anúncios são excluídos da amostra para não causar viés.”

          Abs

          0
          • jose 20 de maio de 2011 at 15:35

            quem procura acha….

            0
    • RAL 21 de maio de 2011 at 23:33

      Olha estão baseando-se neste indice FIPE ZAP para tomar alguma decisão de compra ou investimento ????, Se sim realmente a Bolha está mais próxima do que imaginamos, não entendo como a FIPE que é uma instituição tão seria foi se meter nisto

      0
      • Andre 22 de maio de 2011 at 09:26

        RAL,

        Então coloca aqui o seu questionamento sobre a credibilidade do índice, pois TODOS os questionamentos até agora foram rebatidos…

        Outra: se os preços do zap são “de mentirinha” e “não vendem” então me arruma um ap em Ipa/Leblon a 6k o m2 q eu compro e tb conheço um maracanã inteiro de gente interessada.

        Inclusive já pedi isso aqui há tempos e não me chegou uma ÚNICA proposta…

        Abs

        0
        • RAL 22 de maio de 2011 at 12:07

          Andre
          Democraticamente acredito que a base de dados para apuração de um indice que deveria ser usado como oficial por compradores , vendedores , corretores , governos etc… deveria ser diferente , a forma ainda não sei ,o fato é que da mesma forma que não tomo decisões de compras e investimentos baseados no indice oficial do governo inflação ( IPCA) , também não tomo estas decisões com base neste indice para atuar no setor imobiliario.

          Nesta questão de bolha se temos ou não prefiro ficar com um famose ditado popular :

          “Se teoria desse dinheiro todo economista seria milionário”

          0
          • Andre 22 de maio de 2011 at 12:26

            RAL,

            o indice q temos por enquanto é esse, o IGMI-C e o indice oficial q o governo tá prometendo há séculos…

            Quanto ao ditado, não conhecia e não concordo, acho q quem está mais embasado está mais preparado p/ atuar em qq mercado.

            Lógico q tem pessoas q não sabem NADA e mesmo assim ganham $ de vez em quando, mas aí é contar com a sorte, qdo o mkt vira, ficam perdidinhos e se f.

            Abs

            0
  • Duda 20 de maio de 2011 at 11:06

    Bem, fui ate “ontem” e vejo que as perguntas que fiz, continuam la… sem resposta. Com era imaginavel o André caiu na provocação que fiz e saiu (de novo) dos trilhos… Era brincadeira cara, tal vez algum dia vc aprenda a ter autocontrole… mas tá dificil.

    Para não perder o fio da coisa, aclaro que tenho os graficos (duas folhas só) aqui na mesa. Es só escanear e mandar, mas antes quería pelo menos, ter resposta a duas perguntinhas que fiz ontem, uma para o Jose e outra para o André:

    Para o Jose:

    Vc escreveu que a bolha ainda está no começo, então, porque não compra agora? na final sería o melhor momento para comprar, mesmo se endividando, pois o crédito está barato… Também escreveu que o estouro seria em 20 ou 25 anos (ou seja, pode comprar com total segurança se quiser, na final terá muito tempo para vender, sem riscos de ter uma bomba na mão)

    Para o André:

    Qual o seu motivo do interesse repentino na minha analise “astrologica”, “de nego”, “que não deveria mencionar mais” e outras qualificações do estilo dessas?
    Na final, para quem zombou de 2 PhD, de Nouriel Roubini, e diz que está sendo plagiado por um professor da FGV (tenho que rir para não chorar…), a minha analise só pode ser motivo de risos, não é? Então, porque esse interesse? Alguma mudança da direção do mercado o tem preocupado, meu amigo? e isso? Repito, não tenho implicações pessoais com vc… o contrario pode ser certo, sim. Já fui chamado de maluco por vc e outras coisas, e ontem tentou convencer o dono do site para que me “moderara”… então, quero saber porque meus graficos “de nego” agora interessam.

    Aguardo, com um sorriso, suas respostas, amigos.

    0
    • Duda 20 de maio de 2011 at 11:22

      Nossa, que demora…

      0
    • jose 20 de maio de 2011 at 11:22

      digamos que ja estou “grande” nesse mercado…

      0
      • Duda 20 de maio de 2011 at 11:23

        Por favor, defina “grande”… Para um negocio com ganho certo, nunca é grande demais…

        0
        • Duda 20 de maio de 2011 at 11:25

          Não quero encurralar vc, so quero saber…

          0
          • Duda 20 de maio de 2011 at 11:28

            Xeque mate?

            0
          • jose 20 de maio de 2011 at 11:28

            num tamanho confortavel dado a minha conviccao…
            eh assim que se mede o tamanho da sua posicao…

            que lembrando nao disse que vao subir 40% ate o ano que vem, diferente de voce…

            0
          • Duda 20 de maio de 2011 at 11:30

            De novo: Mmmmmmmmmmmmm………………………

            0
          • jose 20 de maio de 2011 at 11:31

            Duda,

            na boa… vc caiu muito o nivel da sua argumentacao, qd entrei aqui, vc tinha numeros da australia, da noruega..

            hoje se perdeu…e esta na media…

            0
          • Duda 20 de maio de 2011 at 11:42

            Jose, tem outra chance de responder se quiser. Ainda aguardo… Minha posição foi explicada ontem, com luxo de detalhes. Espero algo do mesmo nivel. Hoje não vou escrever muito, so vou ler as suas tentativas de resposta… com um sorriso…

            0
          • jose 20 de maio de 2011 at 11:58

            Duda,

            a minha posicao eh: NAO VEJO OS PRECOS CAINDO 40% AQUI NEM EM PESADELO…ISSO PRA MIM EH PIADA… e ja coloquei aqui o porque..

            e so uma info: qd eu acho uma coisa, eu boto na reta, faco isso desde 22 anos, ou seja, ha 8 anos. e me pagam MUITO bem pra isso.

            a gente bate e apanha, mas sobra ogum…

            pode ter certeza que se eu achar que vai subir 40% ate ano que vem, vou com tudo.. sinceramente nao acho que sobe 40% ate o ano que vem….

            meu objetivo aqui eh fomentar a discussao, como faco quase que 12horas por dia… nao eh atacar ninguem, aqui so tenho me defendido

            agora pra comemorar a minima do bolhespa desde julho do ano passado, vou no porcao rios, almocar vendo o pao de acucar e a tarde continuo respondendo os seus ataques (so me justifiquei pq vc ta ansioso pelas respostas).

            p.s; se beber muito posso falar besteira a tarde tá, mas ai vc da um desconto.

            abs

            0
          • Duda 20 de maio de 2011 at 12:06

            Cara, se vc ve os preços AUMENTANDO deve comprar ja…

            0
          • Raphael 20 de maio de 2011 at 12:15

            Sem argumento algum, só querendo desmerecer que provavelmente está certo e mais embasado nas suas respostas.
            Caro Jose, esse artifício é BEM antigo.
            A melhor forma de destruir um argumento válido é tentando desmerecer quem o fez!

            0
          • Duda 20 de maio de 2011 at 14:27

            Jose, já conseguimos ficar amigos com André, pelo menos ele explicou sua posição e não penso discutir a toa mais com ele, e sim vermos como colaborar para termos a mais bela posição sobre este assunto no pais. Não duvido que poderemos nos alinhar com vc tambem, mas, sería bom que vc fale sem medos… que tambem sabe que podemos estar numa bolha… no fim, qual seria o problema de aceita-lo?

            0
          • jose 20 de maio de 2011 at 15:02

            Duda,

            Comentei sobre essa discussão no almoço e me deram o seguinte argumento, que eu gostei (é bom conviver com gente inteligente).

            A nossa moeda se chama real e não imóvel.

            Vamos supor inflação 0 pq ela afeta IGUALMENTE os dois cenários (igual campo ruim em jogo de futebol, é ruim pros dois)

            Se eu acho que vai subir e não comprar, e ele subir (ou seja, eu acerto) e deixar meu $$ no colchão (pra te ajudar, poderia travar a inflação e ai seria covardia), depois de 1 ano, eu tenho os mesmos reais, porem menos “imóvel”.

            Se você acha que vai cair e continua com o seu, e ele cai (ou seja, você acerta), depois de 1 ano, vc tem menos reais e a mesma quantidade de “imóvel”.

            Assumindo a premissa defendida do site que a propriedade do imóvel eh um bem altamente substituível (e rentável até, já que aluguel esta barato né?), ter imóvel é pior do que ter reais.

            Logo, se eu tiver certo e não comprar, o prejuízo é menor do que o seu, caso você esteja certo e não venda.

            se colocar inflacao ai piora sua situacao..

            p.s: se eu falar que tem bolha vc fica feliz? nao quero ver ninguem nervoso nao.. a vida eh bela…
            se for isso eu falo.. pode ser?

            0
          • Andre 22 de maio de 2011 at 09:38

            Duda,

            “que tambem sabe que podemos estar numa bolha”

            não sei se vc entendeu direito, mas o q eu disse foi q aos olhos de um LEIGO é mais fácil acreditar em bolha do q não é bolha… Só isso.

            Abs

            0
        • Duda 20 de maio de 2011 at 12:24

          Isso seria botar na reta, não acha?

          0
        • Duda 20 de maio de 2011 at 16:16

          Imóvel é altamente substituível sim, se vc tiver sobrando… Ai concordo. E concordo 100%. Quando vc está usando, aí não concordo… peço outras opiniões por aquí, para saber se eu estou tão errado assim. Mas mesmo tendo consultado sua turma, e arrumado uma resposta, acho que vc continua na mesma, não me leve a mal, mas: Porqué perder todo esse $$ ? Na minha opinião, é porque vc, também sabe que temos algo de errado nos preços… senão faria compras de olhos fechados. Vc já tem onde morar (suponho). Então sua moradía não está em jogo. Pode especular livremente o quanto quiser… sem muitos nervos… não perderá sua casa. Não tem que me deixar “feliz”, não precisso, realmente nos ultimos dias tive motivos sobrando para estar feliz (não é ironía, estou me referindo a um negocio particular que está dando certo, e nada tem a ver com imóveis), nem estou nervoso. Vamos combinar, que para alguém que diz a bolha estar no começo, vc pensou muito a resposta, não é?

          0
      • jose 20 de maio de 2011 at 11:27

        mas depois de tudo que estudei do assunto tava querendo comprar la fora (e tenho que falar pra voces que a festa continua, to chorando e cada vez cortam um fee.. e la eh tabela price, a prestacao eh 60% do que esperava)… agora to pensando em voltar a olhar alguma coisa por aqui mesmo…

        0
        • Duda 20 de maio de 2011 at 11:29

          Mmmmmmmm………….

          0
        • Andre 20 de maio de 2011 at 13:44

          Jose,

          coloca infos sobre entrada no mercado americano… Tb somos filhos de Deus…
          Ou vc quer comprar os EUA todo??? 🙂

          Abs

          0
          • jose 20 de maio de 2011 at 15:44

            to vendo direto com os bancos la…
            BoFA e Citi….

            quero ver lance de imposto de renda e tal… mas o application eh simples, e to vendo no nome da minha mulher que eh FP

            pra 400k a prestacao com todos os fees eh 2k

            so que tem um problema, mesmo considerando a receita de aluguel la, o custo de oportunidade desse $$ eh muito alto (cdi – ir).. entao o break/even desse investimento (mesmo recebendo aluguel) nao eh tao baixo quanto eu achava… e tem um descasamento temporal do efeito cambio ($$ aplicado aki em brl e vc passivo la no mes a mes – embora o estoque seja em usd – em usd)…

            assim que tiver tudo fechado (as planilhas ja tenho) te mando se quiser…. eh so cobrar

            0
          • buginga 20 de maio de 2011 at 17:58

            Ficar com um passivo de 200, 300 , 400k em dólar !?!?!?! Não parece um risco muito grande não????
            Deixando todos os aspectos ligados ao que concerne um investimento imobiliário de lado.
            Só o risco cambial já é grande o suficiente para minar a atratividade de uma compra dessas.

            Lembre da capotada no câmbio depois da crise em 2008. Empresas grande que tinham passivo em dólar (via derivativos cambiais) quase quebraram.
            Imagina um pobre mortal pessoa física.

            Ahh… também teve a época pós implantação do plano Real, sem câmbio flutuante. Tinha mta gente com dívida em dólar no mercado doméstico, até em financiamento de carro. Deu um problemão… Imagina vc ver sua dívida subir 70% (como aconteceu com o dólar em 98) e o seu carrinho só depreciando…

            0
          • jose 20 de maio de 2011 at 20:04

            otima analise buginga..
            so nao esqueca que a pessoa teria um ATIVO (que é o imóvel, maior que o passivo, ja que existe entrada) em USD.

            isso é contabilidade…

            0
          • jose 20 de maio de 2011 at 20:10

            Andre,

            anota ai…

            aqui no site ja criaram teoria de:

            1) financas
            2) estatistica
            3) matematica
            4) marketing
            5) contabilidade

            0
          • Andre 20 de maio de 2011 at 20:53

            Jose,

            mas será q tá facil alugar um imovel por lá? Com aquele desemprego todo?

            Pq se o cara vai pagar uma prestação em USD, seria bom receber um aluguel em USD p/ ajudar…

            Abs

            0
          • buginga 21 de maio de 2011 at 00:59

            jose,
            Eu “criei” teoria de contabilidade ? Longe de mim. Não posso criar teoria alguma sobre um assunto q que sei, no máximo, superficialmente….

            Imagina a situação de compra financiada de um imovel no exterior. Eu, sinceramente, não entendi ao certo o objetivo de uma operação dessas. É pq vc acha q os valores lá fora estão baratos sob efeitos pós-crise? Pq o Real está erroneamente apreciado frente ao dólar?
            Vc está certo. É uma operação que te gera um ativo em dólar: o imóvel no exterior. Ok.
            Mas vc contrai um “passivo exigível de curto prazo”. Um fluxo de pagamentos mensais em dólar pelos próximos n anos do financiamento.
            Segura o rojão de uma flutuação nesse exigível? Ou já decreta default e aborta o financiamento na primeira curva ascendente do câmbio.
            Isso que quero dizer. Se o Real vai a R$ 2,7; que alguns estudos apontam como o cambio adequado. Vc faz o que? Fica feliz pq vc teve uma valorização do teu ativo em Reais? Ou fica p. pq teu pagamento mensal ficou 70% mais caro ?

            0
          • Andre 21 de maio de 2011 at 12:35

            “Ou fica p. pq teu pagamento mensal ficou 70% mais caro ?”

            Buginga,

            tb não entendo muito de contabilidade, mas acho q o q ficaria 70% mais caro seria a diferença entre a prestação q tu paga e o q tu recebe de aluguel (os dois em USD).

            Isso supondo o imovel locado 100% do tempo, o q eu não sei se é factível em épocas “sinistras” como a atual por lá…

            Mas o seu raciocínio tá certo tb, tem q ter cuidado mesmo, e questionar tudo… Só se entra em negócio se vc conhecer 1900% do q tu tá fazendo e avaliar TODOS os cenários possíveis.

            Abs

            0
          • jose 23 de maio de 2011 at 10:27

            isso ai.. o descasamento eh esse…

            eh akilo… nao eh crime correr risco, nao pode eh correr risco mal precificado, sem cenario de stress…

            perder $$ eh pouco provavel (sair com menos que colocou), mas meu conceito de perder $$ eh mais amplo, se eu nao bato o CDI, pra mim eh perder $$, e nesse caso, esse trade (comprar la, alugar, pagar o mortgage e deixar o $$ aplicado aki em BRL) se mostrou menos vantajoso quando boto na planilha do que parecia…

            mas pq eu considero meu custo de oportunidade o CDI, se nao considerar ai eh moleza…afinal tem um monte de gente comprado em bolsa ha 20 meses que tao no 0 a 0 e dizem que nao estao perdendo…”esquecem” do CDI.. pra quem tem essa teoria de financas ai, la fora eh bom investimento de olho fecahdo.

            0
          • Andre 23 de maio de 2011 at 11:45

            Jose,

            Sim, claro, o conceito de “perder $” é esse mesmo…
            O custo de oportunidade no BR é CDI, perdeu pro CDI, perdeu $.

            Se puder me mande essa sua planilha aí. Ela inclui um campo p/ gente estimar a taxa de vacancia, p/ testar os vários cenários?

            Abs

            0
          • jose 23 de maio de 2011 at 14:25

            tem sim andre.. vc define quanto sera o seu rental yield pra ver o quanto o imovel precisa se valorizar ate a data que vc supoe vender o imovel…

            e vc mexe com o cambio ano a ano tambem…

            assim que tiver seguranca dela mando pro seu e-mail.. mas pode cobrar…. ate amanha a noite te mando…

            0
    • me 20 de maio de 2011 at 11:39

      Então… No charts?

      0
      • Duda 20 de maio de 2011 at 11:46

        Não falei isso. Vou mandar para vc se quiser. Para outras pessoas, só se as respostas estiverem a altura… Não é vingança, não. Quero que estes colegas, definam, claramente, sua posição. No que eu entendo, nos ultimos meses só atolaram a discussão pedindo dados para todo mundo, é hora disso ter fim, para seguirmos avançando não acha?

        0
        • Andre 20 de maio de 2011 at 12:11

          “No que eu entendo, nos ultimos meses só atolaram a discussão pedindo dados para todo mundo”

          Cara, não me leve a mal, mas olha qtos milhoes de dados foram colocados aqui pelos “contra bolhas”… Isso atola discussão?

          Pra mim só existe discussão em cima de dados…

          Abs

          0
        • me 20 de maio de 2011 at 13:23

          Duda, eu discordo.
          Achei que a maioria dos gráficos, ao menos para mim, foram bastante esclarecedores. Isso sem dúvida alguma inclui os seus.

          Eu gostaria que os exemplos práticos, seja lá quais forem, continuem sendo dados aqui. Já me pronunciei sobre esse “empirismo vs racionalismo”. Uma coisa não exclui a outra. O problema é achar que 20% das laranjas do mundo estão estragada porque você tem 5 laranjas em casa e uma delas está podre, assim como achar que se, de dois caras, um comeu dois frangos, então na média os dois estão sem fome.

          0
          • Andre 20 de maio de 2011 at 14:09

            Huahahah, gostei desse raciocínio.

            Abs

            0
          • Duda 20 de maio de 2011 at 14:13

            Bom, cara entendo que podemos usar o que tivermos ao alcance para explicar o que acontece. Mandei o grafico para o Bolha, só pedir para ele. Como antes, tinha feito em papel e agora em excel, pode existir um ou dois meses (para mais) no grafico de agora. Me responsabilizo por isso, no fim grafico tem mais erro. Mas quase bateu na mosca… nada muda muito na minha opinião. Usando o mesmo metodo, podemos superpor (ou colocar abaixo, neste caso, conservando a vertical e a escala) dosi fatores a mais: credito disponivel, (quando vai se agotar o dinheiro da caderneta), e demanda de imóveis novos. Teremos uma radiografia poderosa da realidade.

            0
          • jose 20 de maio de 2011 at 15:04

            me,
            “sem dúvida alguma inclui os seus.”

            so lembro de um do duda, quais sao os outrios? vc poderia refrescar minha agora combalida memoria?

            0
          • me 20 de maio de 2011 at 15:08

            O Duda postou um site com vários gráficos sobre algumas bolhas anteriores, que cheguei a comentar que era velha conhecida pra mim. Teve também uma comparação de um deles com o que acontece com os valores em Brasília, mas acho que nesse caso foi o próprio moderador que postou?

            Você chegou a comentar que não gostou, mas não lembro da razão.

            0
          • jose 20 de maio de 2011 at 15:46

            eh so o velho grafico de comportamento de precos em bolhas?

            0
          • me 20 de maio de 2011 at 15:59

            Não lembro de ter visto anteriormente aqui no blog, eu vi quando comecei a procurar sobre o assunto. Pra quem não conhecia, considero bem interessante sim. Mas imagino que seja bem manjado pra ti, sim.

            (ops, tinha postado no thread errado)

            0
          • Duda 20 de maio de 2011 at 16:35

            Entre outros, so para lembrar, mandei a relação de PIB PPC do mundo (mostrando que estamos em 10 k e USA 40 k) para aqueles que insistem em comparar os dois mercados, a relação das cidades com melhor nivel de vida no mundo (aí o Rio se sai muito mal com o posto 115, e SP pelo que lembro é 116), e a comparativa da evolução da inflação em USA antes e depois da Bolha de la, mostrando que a mesma se acelerou antes do estouro (parecidos são mera coincidencia) e tb a variação dos indices de confiança de la na bolha (acreditava que esse indicador podia antecipar o estouro, mas não deu). E isso de cabeça, to com preguiça de procurar pra tras… Mas, como já falei, acredito mais na qualidade que na quantidade.

            0
          • Duda 20 de maio de 2011 at 16:40

            Com isso quero dizer, que se tivermos um grafico que nos da os preços das casas na China, India ou Singapura com Brasil, teremos postado mais um grafico, mas de utilidade ZERO, entendeu, prezado Jose?

            0
          • jose 20 de maio de 2011 at 17:34

            PIB PPC do mundo – ja exclui os efeitos de produtivide? de budget deficit?
            a relação das cidades com melhor nivel de vida no mundo – como se fosse substitutos ne?
            comparativa da evolução da inflação em USA antes e depois da Bolha de la – ??? vamos estudar a inflacao ou o precos das casas?

            0
          • Andre 22 de maio de 2011 at 09:46

            Me,

            “O problema é achar que 20% das laranjas do mundo estão estragada porque você tem 5 laranjas em casa e uma delas está podre, assim como achar que se, de dois caras, um comeu dois frangos, então na média os dois estão sem fome.”

            Pensando aqui: no primeiro caso (q é o q o pessoal do site faz DIRETO) a distorção é absurda mesmo, mas no segundo, se vc aumentar e MUITO a amostra e usar um exemplo mais “real” não existe essa distorção. E isso é o q eu tento fazer…

            Lógico q vai continuar tendo casos isolados, “historias tristes”, mas isso sempre existiu e nem por isso estávamos numa bolha…

            Não sei se consegui explicar direito.

            Abs

            0
      • Duda 20 de maio de 2011 at 13:50

        Acabei de mandar para o Bolha.

        SDS

        0
      • me 20 de maio de 2011 at 15:58

        Não lembro de ter visto anteriormente aqui no blog, eu vi quando comecei a procurar sobre o assunto. Pra quem não conhecia, considero bem interessante sim. Mas imagino que seja bem manjado pra ti, sim.

        0
    • Andre 20 de maio de 2011 at 11:53

      Duda,

      vc interpreta tudo errado, como sempre…

      O motivo do interesse no gráfico é fácil deduzir… Todos os argumentos dos “contra bolhas” estão online p/ embasar a discussão. Se um lado pode colocar sua teoria à prova pq o outro lado não??

      Obs.: ainda estou esperando o grafico…

      Mudança na direção do mercado??
      Um pouco mais acima coloquei em bullets os “sinais de mudança”, vc viu?

      Quem disse q era astrologica foi vc mesmo…

      “nego” é uma giria tipica do Rio, não é nenhum menosprezo, é a mesma coisa q “cara” ou “dude” nos USA…

      Não é “zombar” de PHD é só raciocinar e ver q tem 500 phds prevendo o fim do mundo o tempo todo, lógico q algum vai acertar… Isso é intuitivo, qq um q parar pra pensar chega a essa conclusão.

      Pega as proximas previsões do Roubini e ve qual ele acertará… A mãe dinah acertou uma e depois nunca mais…

      O artigo do tal professor foi todo copiado daqui e mostrei paragrafo por paragrafo quem escreveu o q (e não foi só eu)… Pode ser só coincidencia? Pode. mas me mostre outro site ou livro ou qq outra coisa q tenha todos aqueles argumentos juntos. A discussão aqui (entre 6 duzia de pessoas) está num nivel excelente e melhor do q qq outro lugar q eu conheço. Por isso nem leio mais reportagens sobre o assunto. Só dou uma passada rápida.

      O problema é q aqui tem muito ruído q atrapalha (e vc está contribuindo muito pra isso).

      Abs

      0
      • Duda 20 de maio de 2011 at 12:05

        Bom, pelo menos vc mandou uma Resposta. O Jose ficou KO. Dá para ver. Mas vou ser sincero, eu acho que vc não é neutral não, como alguma vez falou. Me mostre o contrario. Todas e cada uma de suas argumentações vão direcionadas contra a hipotese da bolha. Nunca uma a favor. Então fica dificil acreditar na sua neutralidade. As vezes parece que vc comprou e esta torcendo desenfreadamente para nada mudar… como senão quiser perder grana. Eu pela minha parte continuo (mesmo que pareça o contrario) com um 60% de convicção da bolha, o resto são possibilidades derivadas do cenario inflacionario que temos neste momento.

        Se Vc tivesse que dar algum argumento A FAVOR da bolha, qual sería?

        0
        • Andre 20 de maio de 2011 at 12:17

          “Se Vc tivesse que dar algum argumento A FAVOR da bolha, qual sería?”

          Duda, o unico argumento indiscutivelmente a favor da bolha, é… o preço, e mais ainda a forma TÂO VIOLENTA com q subiu…

          E isso é o mais evidente de todos, por isso q é muito mais fácil achar gente dizendo q é bolha.

          Só q, como já disseram, o preço é o output, olhando os inputs a coisa fica (bem) diferente…

          Quanto à posição pessoal em investimentos nesse ou qq outro mercado, isso não importa nem um pouquinho, pois não aumenta nem diminui a qualidade (ou falta de qualidade) do meu argumento.

          Além disso um especulador tem q saber o que faz ANTES de tomar posição, pq depois q vira torcedor, amigo, bau bau…

          Abs

          0
          • Andre 20 de maio de 2011 at 12:24

            “As vezes parece que vc comprou e esta torcendo desenfreadamente para nada mudar… como senão quiser perder grana”

            Cara sinceramente, eu não entendo como torcer faria o mercado vir pro meu lado. Acho q seria uma enorme perda de tempo, só isso. Se vc percebe q está errado e o mkt vai te ferrar, muda de posição. Pelo menos diminui o preju, eu penso assim.

            E além disso, eu posso manipular os dados do BC, da ABECIP, da CEF, e outras fontes?? É claro q não…

            Abs

            0
          • Duda 20 de maio de 2011 at 12:37

            Bom, beleza, agora sim! podemos dizer que todos estamos alinhados. Cara, vou mandar os grafiquinhos sim. E vou fazer de novo um pouco mais bonitinhos, porque estão riscados escritos com lapiceira e com caneta, e a minha letra não esta boa (só tinha feito para consumo interno). Mas como não posso refaze-los aqui, vou mandar na segunda, para o Bolha. Ele depois pode mandar para quem quiser, ou até publica-los. Acho que acima dos mesmos, poderíamos (tentar) tirar muitas conclusões, no que se refere a datas. E acho indispensável que tanto Vc como o Jose vejam eles e superponham com outras variaveis. A mais importante: No passo que vamos quando acabara o credito? No passo que vai alguns calculam 2013, o que realmente bate bastante perto com a queda da curva “padrão”. Longe este site tem o melhor conteúdo sobre imóveis no Brasil, e seguiremos assim. Nunca tive nada pessoal com vc. Tb sou estourado, mas nos ultimos anos aprendí a ser mais tranquilo. Abs

            Agora vou cobrar do José… ainda preciso alguns esclarescimentos dele.

            0
          • Duda 20 de maio de 2011 at 13:02

            Senão quiser esperar ate lá, seguem as instruções, aclaro que fiz em papel, pois não tinha os dados pai, mas o mesmo pode ser feito em excel, como imagem:

            – Pega as duas curvas como imagem e cola numa folha excel
            – Estica ou reduz um dos dois graficos na horizontal, para deixar na mesma escala de tempo.
            – Para isso, faz coincidir o Bear Trap dos dois graficos. O rabo e a ponta, obviamente devem ficar superpostas, o mais possível. Fazer o mesmo com a vertical.
            – Transporta a escala de tempo do grafico SECOVI para o PADRÃO.
            – Pronto, pode extrapolar os anos para a frente, a partir de 2010 (ultimo ano SECOVI), sempre na mesma escala, claro.
            – Ja pode ver onde cai o maximo (no meu deu junho 2011), e a queda de 40% (no meu deu nov 2012).

            Observações: o ultimo trecho da curva SECOVI tem um erro. Nunca uma curva media pode ter menos pendente que todas as que deram origem a ela (vc vai descobrir isso se observar com cuidado).

            O ponto onde aparece o numero do ano é junho desse ano.

            Bom, pode fazer e trocarmos resultados.

            0
          • Duda 20 de maio de 2011 at 13:51

            Esquece a segunda, ja fiz e mandei para o bolha.

            0
      • Duda 20 de maio de 2011 at 12:43

        E aí sim seremos plagiados. Não tenho dúvidas sobre isso. Ainda não aconteceu, na minha opinião. Mas vai acontecer. Abs

        0
        • Andre 20 de maio de 2011 at 17:37

          Pra quem gosta de ficar “endeusando” pessoas do meio academico, phds, etc… Saibam q eles são de carne e osso igualzinho todo mundo e sujeitos à falhas tb (de vários tipos):

          Esse artigo aqui (da UFPR) de dez/2010:
          economiaetecnologia.ufpr.br/boletim/Economia_&_Tecnologia_Ano_06_Vol_023.pdf

          Parece ter se inspirado nesse aqui de fev/2010:

          mises.org.br/Article.aspx?id=611&comments=true

          Lá no final dos comments vc ve a denuncia e o autor verdadeiro (Leandro Roque, um cara q saca muito) diz:
          “Grato pelo aviso, anônimo. De fato, a parte final do texto dele é uma simples cópia do meu.
          Que seja. Ainda sou daqueles que prefere ver o plágio como a mais alta forma de elogio.
          Abraços e obrigado de novo.”

          Concordo com ele.

          Abs

          0
          • Duda 23 de maio de 2011 at 10:26

            Não endeuso, não. Respeito eles porque muitos tem se quebrado estudando, só isso. Claro que podem ter falhas, tudo mundo é humano… Abs

            0
      • Duda 20 de maio de 2011 at 13:47

        Bom, acabei de mandar para o Bolha. Fiz em Excel, deu um ou dois meses de diferença com o grafico de papel. Mas ficou quase na mosca…

        SDS

        0
  • roberto 20 de maio de 2011 at 17:18

    Aqueles que compraram imóvel recentemente não sei, mas os que compraram AÇÕES do mercado imobiliário já estão se arrependendo :

    As ações do setor imobiliário sofreram algumas das piores perdas do pregão, considerando somente os papéis mais negociados da Bolsa: a ação ordinária da MRV desabou 5,76%; a ação da Brookfield cedeu 3,90%, e da Cyrela, outros 3,44%.
    Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/918132-bovespa-emenda-segundo-dia-de-queda-e-ja-perde-10-em-2011.shtml

    Do dia 19 e já é a segunda grande queda consecutiva !!!!!

    E quando vai chegar a vez dos imóveis, será no momento em que estas empresas precisarem capitalizar para evitar uma queda e assim reduzirem seus lucros ?

    0
  • monica 20 de maio de 2011 at 19:57

    Claro que é uma bolha. A EXAME desta quinzena diz que os imóveis no Brasil tiveram a maior alta do mundo. 25% no último ano e 50 nos 2 últimos e que nos próximos 2 anos esgotará o crédito para imóveis. A poupança já está esgotada, agora estão caminhando para os fundos imobiliários, tipo CRI. Por falta de crédito sobrará imóveis novos. A inflação não prejudica, até ajuda nos investimentos em imóveis. Pode sim é aumentar a inadimplência. Se a CAIXA tiver peito de tomar os imóveis aí sim sobrará mais imóveis.

    0
    • Elias 20 de maio de 2011 at 20:40

      Concordo em tudo, mas tenho dúvidas em relação à “secagem” dos recursos da poupança.

      “Coeteris paribus”, os recursos da poupança vão secar, ou pelo menos não serão suficientes para financiar a demanda por crédito imobiliário.

      Todavia, o atual governo (Dilma) já afirmou que tem como meta trazer os juros reais da economia para níveis civilizados, ou seja, cerca de 3% ao ano. Hoje, os juros reais estão em torno de 6,5% ao ano (Fonte: STN)

      Prova disso é a relutância em elevar a Selic para conter a inflação.

      Pois bem, como já ocorreu há pouco tempo atrás, quando a Selic beirou os 9% a.a. (nominais – cerca de 4,5% de juros reais), houve uma enxurrada de recursos para a poupança, que muitos disseram que ajudou a inflar a bolha.

      Logo, a medida que os juros reais caírem, naturalmente os recursos voltarão para a poupança.

      Conclusão: não sei se podemos contar com a poupança para “estourar” a bolha. Tudo depende do “timing”.

      Estou aberto a críticas, quem discorda por favor se manifeste.

      Abs

      0
      • flávio hertel 22 de maio de 2011 at 14:32

        O problema era que as projeções foram feitas em um cenário em que a poupança capitava recursos muito fortemente. Foi diante deste cenário, e não no atual, onde a poupança está perdendo capitação, que se estimou que os recursos “acabariam” por volta de 2013, dado a forte demanda por financiamento.

        De todo modo, Independentemente de no futuro, com uma possível queda da selic, a poupança voltar a ter captação positivo e forte, esta não permitirá que se conceda o mesmo nível de credito atual e, consequentemente o credito será mais caro e escasso.

        0
        • Andre 22 de maio de 2011 at 15:20

          Flavio,

          lá no site da abecip, vc baixa uma planilha e ve q o saldo das cadernetas de poup. está aumentando mes a mes, mesmo q em alguns meses a captaçaõ seja negativa, o rendiemnto compensa com sobra.

          O “problema” é q os financiamentos com esses recursos crescem num ritmo muito maior, e seguindo esta tendencia q os caras dizem q acaba em 2013. Depois tem alternativas.

          Abs

          0
          • flávio hertel 23 de maio de 2011 at 12:48

            Andre.

            No acumulado do ano a poupança andou de lado, no mês de fevereiro os saques superaram os depositos em 745 milhões. Nos outros meses a capitação foi mínima diante do que estava ocorrendo nos mesmo meses do ano de 2010. A poupança está sofrendo forte concorrencia dos CDBs e sobretudo do tesouro direto que são quase tão seguros quando a popança (embora com menor liquidez) mas atualmente estão mais rentáveis.

            Mas de fato o saldo da poupança está aumentando, mas desta vez o aumento se dá muito mais por conta do rendimento (0,5% + TR) do que propriamente pela entrada significativa de capital que, como disse, está migrando para outras aplicações, dái a poupança estar perdendo capitação. Desta forma não se pode dizer que o aumento que atualmente está sendo registrado no saldo da poupança seja um aumento REAL, não em sua maioria, trata-se na verdade de um aumento apenas NOMINAL, uma vez que infelizmente sabemos que o rendimento da poupança não esta compençando sequer a perda da inflação.

            Quanto as alternativas para poupança, de fato elas existem, mas o país teria que mudar muito neste curto intervalo de tempo até 2013 para que os juros praticados nestas novas formas de financiamento,sejam próximas as atuas praticadas com capital proveniente da poupança que, alias, são elevadissímas, mas para o histórico do país são consideradas baixas. Tenho dúvidas sobre isto.

            Alias, me parece que essa abundancia de credito já faz muito mais mal do que bem. Mas isto é uma outra história.

            0
          • Andre 23 de maio de 2011 at 13:02

            Flavio,

            nao sei se vc viu, mas aqui tem algumas alternativas p/ o FGTS, todas são “empurrar c/ a barriga”:

            bolhaimobiliaria.com/2011/04/02/dica-nova-serie-do-jornal-da-band-mostra-a-bolha-imobiliaria-brasileira/#comment-1466

            Abs

            0
          • flávio hertel 23 de maio de 2011 at 15:49

            André,

            Já havia visto, mas como vc mesmo disse é “empurrar c/ a barriga” e literalmente uma irresponsabilidade se o governo lançar mão destes mecânismos.

            Aumentar a percentagem da poupança para o credito imobiliário de 65% para 80% e instituir um uso ainda maior do FGTS para o financiamento imobiliário iria, na minha opnião de leigo, alocar uma quantidade muito significativa de capital de forma exclusiva para o setor imobiliário que, sabidamente, apresenta risco e “engessa” esse capital por anos. Em uma analogia muito comum, isto me parece a velha história de colocar todos (ou quase todos) os ovos em uma única cesta. Mas como a poupança começará de forma significativa a apresentar esgotamento por volta de 2013, próximo das eleições, eu não descartaria essa insensatez por parte do governo o que, existindo uma bolha, só postergaria ainda mais o seu estouro e o tornaria mais danoso à economia brasileira.

            Quando a Securitização, tenho minhas dúvidas, para ser atrativa para o investidor tem que dar bom retorno pois apresenta riscos bem maiores que o tesouro direto. E se for atrativa, por outro lado, provavelmente será cara para a tomada de emprestimos para o financiameto de imoveis, ao menos para os padrões atuais.

            0
          • jose 23 de maio de 2011 at 18:31

            tenho uns dados interessante sobre fgts e sbpe vou ver se consigo deixar limpo pra postar aki ou no site la dos graficos

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      • flávio hertel 22 de maio de 2011 at 14:43

        Só completando, pois não ficou claro.

        MEsmo que a poupança volte a captar fortemente no futuro, ela não sustentará o atual nível de tomada de emprestimo pois, mesmo quando ela estava batendo recorde de captação, ela estava sofrendo uma forte “sangria” pois o volume de tomada de emprestimo era muito maior que a captação. Portanto, mesmo sendo otimista, em um cenário futuro onde a poupança volte a captar, acho muito dificil que a mesma sustente os atuais níveis de tomada de credito.

        0
    • Fábio 20 de maio de 2011 at 22:15

      Gostei do seu comentário Monica, o Banco do Brasil também esta com um fundo que alias devo comprar e vender rapidamente pois também acredito na Bolha. Para mim só vai estourar depois das Olimpiadas pq acredito que o governo não vai querer pagar esse mico antes das Olimpiadas, enquanto isso os preços vão subindo e inflando a bolha. Uma noticia interessante, leiam a seguir:
      http://oglobo.globo.com/economia/morarbem/mat/2011/05/20/caixa-economica-nao-vai-aumentar-limite-do-valor-do-imovel-financiado-924501452.asp

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  • Evandro 20 de maio de 2011 at 20:47

    Alguém já tinha visto isso?

    http://tradingcafe.wordpress.com/2011/05/20/bolha-imobiliaria-no-brasil-parte-xiii-o-estouro-da-bolha-acontecera-em-breve/

    Ricardo Della Santina Torres

    Economista com especialização em mercados de capitais em Londres, Inglaterra, e especialização em Negociações Internacionais. Com extensiva experiência de trading em mercados de capitais, mercados de moedas e derivativos, hedging, construção e gestão de portfolios de investimentos internacionais, adquirida em mais de 20 anos como chefe de mesa de tesouraria, trader, estrategista e diretor de área internacional de grandes bancos comerciais e de investimento, Société Générale de Paris, Crédit Agricole Indosuez, de Paris e Londres, Banespa em Londres e Nova York, e Banco BMG e Crefisul (Citigroup) em São Paulo. Atualmente é diretor da Norfolk Advisors, consultoria de investimentos cross-border para fundos e hedge funds brasileiros e estrangeiros, construção de portfolios, consultoria em estratégias de hedging, de juros, de commodities e de câmbio. A Norfolk tem escritórios em São Paulo e Paris. Ricardo é professor de gestão de portfolios, finanças internacionais e mercados de capitais da BBS, Brasil e Angola, da Sustentare Escola de Negócios de Joinville e é gestor de clube de investimentos na Bovespa. Autor do livro “Norfolk 1910, a revelação da Ordem”, publicado em 2005 no Brasil.

    0
    • Bolha Imobiliária 20 de maio de 2011 at 22:12

      Eu vi esta reportagem hoje mesmo. Viu só, está na boca do povão !!

      0
      • Andre 20 de maio de 2011 at 22:47

        Título sensacionalista, o truque mais velho do jornalismo… “O estouro da bolha acontecerá em breve!”

        Qdo vc vai ver o artigo ve q num fala nada de mais…

        Abs

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  • Marcos 20 de maio de 2011 at 21:50

    A bolha esta crescendo…

    Na Exame
    Santander faz acordo com Fernandez Mera para crédito imobiliário
    Parceria faz parte da estratégia do banco para reforçar sua posição no setor, que cresceu 32,2% no primeiro trimestre

    São Paulo – O banco Santander anunciou nesta sexta-feira (20/5) um acordo com a corretora paulista Fernandez Mera. A cooperação será exclusiva para originar crédito para Fernandez Mera Imóveis Prontos, sua divisão de unidades prontas e terá duração de três anos, com possibilidade de renovação.

    O plano do Santander é estar presente, com consultores especializados para atendimento dos clientes, nos sete pontos de vendas da Fernandez Mera: São Paulo, Alphaville/ Tamboré, Curitiba, Jundiaí, Rio de Janeiro, Santo André e São José dos Campos.

    “Acreditamos que a presença nos canais de distribuição onde acontece a transação é estratégica para negócios imobiliários, com isso podemos explorar clientes potenciais com exclusividade onde grande parte se tornará correntistas do banco”, afirma José Roberto Machado, diretor executivo de Negócios Imobiliários do Santander.

    A parceria faz parte da estratégia de crescimento do Santander no setor. Nos primeiro trimestre do ano, a área de negócios imobiliários do banco cresceu 32,2%, em relação ao mesmo período de 2010.

    A Fernandez Mera conta com 2.000 corretores autônomos. A imobiliária inaugurou sua unidade de imóveis prontos em 2007 e pretende expandir seus negócios para 20 diferentes regiões do país até 2014.

    Segundo Ricardo Carazzai, diretor da Fernandez Mera Imóveis Prontos, o acordo com o Santander representa um passo importante para a empresa chegar à liderança no mercado de imóveis usados em São Paulo.

    0
  • monica 20 de maio de 2011 at 21:52

    o Jorge Hereda negou a existência de uma bolha imobiliária, recentemente. mas o fato do mercado começara falar nela é preocupante.
    http://revista.penseimoveis.com.br/especial/rs/editorial-imoveis/19,480,3312494,Caixa-nega-bolha-no-mercado-de-imoveis-apesar-de-precos-altos.html

    0
  • Frank 20 de maio de 2011 at 23:27

    já foi dito aqui:

    oglobo.globo.com/economia/morarbem/mat/2011/05/20/caixa-economica-nao-vai-aumentar-limite-do-valor-do-imovel-financiado-924501452.asp

    até q o governo parece ter acordado…

    os números q o José compilou aí em cima indicam q qq facilidade proporcionada no crédito vem sendo rapidamente transformada em preço – de maneira q o sujeito fique no “zero a zero”.

    0
    • Andre 21 de maio de 2011 at 00:01

      Frank,

      “os números q o José compilou aí em cima indicam q qq facilidade proporcionada no crédito vem sendo rapidamente transformada em preço – de maneira q o sujeito fique no “zero a zero”.”

      Não sei se entendi o q vc quis dizer, mas o reflexo no preço é um mecanismo natural do mercado, devido à maior procura (maior facilidade no credito)…

      Não é (apenas) “safadeza” dos proprietarios/corretores…

      Abs

      0
    • Andre 21 de maio de 2011 at 21:25

      Se isso for verdade mesmo (nao aumentar o teto de financiamento), derruba a minha “teoria conspiratória” que o governo iria fazer de tudo p/ elevar os preços dos imóveis até a galaxia, pois isso seria bom em termos “eleitoreiros”…

      Bom, neste caso muito melhor eu estar errado do q certo. 🙂

      Obs.: eu devo ser o único maluco q acessa esse treco no fds…

      Abs

      0
      • Bolha Imobiliária 21 de maio de 2011 at 22:25

        E só tenho eu para moderar…hehe
        Estou direto pq estou desenvolvendo um outro sistema…por isso

        0
        • Duda 23 de maio de 2011 at 10:21

          Rararara, eu estou tb com um trabalho full time no fim de semana, a sala do ap converti em 1/2 oficina e 1/2 em laboratorio… nem tive tempo de entrar por aqui… SDS

          0
      • Leandro 22 de maio de 2011 at 10:57

        Dois malucos.
        Viciado no assunto.. kkk

        0
  • Ana 22 de maio de 2011 at 12:21

    Hoje no Morar Bem foi publicada uma reportagem de capa sobre os valores errados do jogo “Banco Imobiliário”. No verso, já consta outra dizendo na manchete que não estamos em uma bolha imobiliária. Realmente os preços dos imóveis aumentaram absurdamente. Mas tb. a culpa é dos compradores que visam morar em fazem um financiamento a perder de vista e com o saldo devedor já alto, esquecendo da inflação e do fato da renda não acompanhar no decorrer dos anos. E o outro culpado é o especulador que compra e deixa o imóvel muitas vezes fechado para lucrar ou aluga a preços absurdos. O que mais me preocupa é se a inflação continuar a subir e a pressão dos sindicatos e o aumento do salário mínimo no início do ano que vem, gerar um aumento de renda e os financiamentos aumentarem ainda mais. Aí, o problema não será a bolha imobiliária, pois como o Duda já falou em tempos atrás, será a Inflação. Espero que não tenhamos que passar pelo que nossos pais passaram em meados de 80 e década de 90.
    Acho que o Governo no ano de 2008 e 2009 fez bem de incentivar o crédito para passarmos pela crise numa boa, mas no ano de 2010 teve que conter os gastos, mas não o fez. Brincou com a inflação em função da Eleição Presidencial. Paralelo a isto com as Olimpíadas e Copa aumentaram o metro quadrado dos bairros mais valorizados para justificar o aumento dos bairros mais pobres para lucrarem nas vendas e desapropriações de terrenos para as obras da Copa e Olimpíadas. Com o aumento do m2 os proprietários não querem perder e estão aumentando os alugueres para render no mínimo igual a poupança. Nisso temos um círculo vicioso e o resultado é a Inflação.

    0
  • Ana 22 de maio de 2011 at 12:30

    E para completar. Com a inflação, os gastos corroem o salário, que mesmo com o aumento inicial, com o tempo já corresponde ao mesmo ou até inferior ao salário anterior. E com esse salário corroído tem as prestações reajustáveis dos imóveis e demais despesas. Será que não voltaremos a situação ocorrida na década de 80 e 90? Com os financiamentos do SFH/Caixa? Em que as pessoas não conseguiam pagar e faziam contrato de gaveta, e a que recebia esse contrato tb. não conseguia pagar. Só que agora, não é a só a “bondosa” Caixa Econômica, que inclusive já mudou esse sistema para evitar e facilitar a recuperação do imóvel em caso de inadimplência, temos outros Bancos financiando. Não acho que no Brasil os Bancos irão se ferrar como ocorreu nos EUA, em função dos juros altos do Brasil, mas sim quem vai se ferrar é o mutuário. Como disse Mauro H. na CBN, é melhor aguardar do que financiar para a alegria inicila não virar um pesadelo.

    0
  • Ana 22 de maio de 2011 at 12:43

    Sabe-se que todas as vezes que passamos por um Boom de Desenvolvimento, cabe ao Governo dá uma freada razoável para conter o crédito e os gastos para não gerar inflação. Na década de 70 tivemos um desenvolvimento maravilhoso, estávamos certos de que seriam em pouco tempo um país de 1o. Mundo. Dizíamos que éramos o “país do futuro”. E aí se liberou tudo, o crédito imobiliário foi dado a todo o vapor, além de outros créditos. A conta chegou em meados de 80 e década de 90. Parece que não serviu de lição. Como o Brasileiro não tem memória, a situação parece que está se repentindo e isso é preocupante. E para piorar, o BC não pode dar um solavanco, pq temos que gastar mais dinheiro com a Copa e Olimpíadas que nos comprometemos. O que chego a conclusão e isto me preocupa, é que no início os valores dos imóveis estavam altos por especulação e crédito fácil e no futuro próximo, corresponder ao efetivo valor em função da Inflação.

    0
  • RAL 22 de maio de 2011 at 21:30

    È bem provalvel , se não controlar a inflação teremos sérios problemas.

    0
  • Mr. Alex 23 de maio de 2011 at 02:18

    MÁQUINA DO TEMPO 2 – 17/10/2010 – 10h40
    Após estouro da ‘bolha’ imobiliária, Dubai se reinventa para sair da crise

    MARCELO NINIO
    ENVIADO ESPECIAL A DUBAI

    Uma ampla casa em estilo espanhol num condomínio cercado de construções pela metade na periferia de Dubai simboliza a trajetória do sonho ao pesadelo para a paulistana Bianca Balfour.

    Vivendo no mais badalado dos sete Emirados Árabes Unidos desde 2002, Bianca conheceu na pele a ascensão e a queda do mercado imobiliário de Dubai.

    Hoje, ela luta para ter a casa dos sonhos -ou ao menos reaver os R$ 350 mil que pagou de entrada em 2007.

    “A queda de Dubai pode ser resumida em uma palavra: ganância”, diz Bianca, na varanda da casa em fase final de construção.

    Ela acusa a imobiliária Dubai Properties de ter liquidado seu contrato por falta de pagamento antes do prazo, a fim de revender a casa pelo dobro do preço inicial de R$ 3,4 milhões. A Folha procurou a Dubai Properties, mas não obteve resposta.

    Dois anos depois da quebra do banco norte-americano Lehman Brothers, que estourou a “bolha” de Dubai e fez os preços de imóveis despencar, o mercado imobiliário do Emirado está longe de se recuperar.

    A confiança externa desabou de vez com o pedido de moratória do gigantesco conglomerado público Dubai World, em novembro de 2009, com uma dívida estimada hoje em R$ 187 bilhões.

    Alguns analistas enxergam sinais tímidos de volta da confiança, como os índices positivos da Bolsa de Valores e do comércio exterior e a bem-sucedida venda de títulos do governo de Dubai na semana passada.

    CORRIDA DO OURO

    “O modelo de crescimento de Dubai terá de mudar”, diz Eckart Woertz, diretor de estudos econômicos do Centro de Pesquisa do Golfo. “O mercado imobiliário continua com problemas, mas outros setores como logística já estão indo bem.”

    Durante o boom financeiro e imobiliário, novos lançamentos chegavam a ser vendidos em minutos e revendidos em poucas horas.

    Uma verdadeira corrida do ouro causada pela combinação explosiva de crédito fácil, especulação desenfreada e frouxa regulação local.

    O resultado foi uma escalada vertiginosa nos preços de imóveis, que inflou a “bolha” e criou uma era de gastança e de excessos.

    “Foi um momento de exuberância irracional”, diz o cearense João Elton, citando a frase do ex-presidente do Fed Alan Greenspan.

    Vivendo desde 2005 em Dubai, onde é promotor de eventos, ele não esconde a saudade dos tempos de euforia. “Havia festas quase todo dia; as pessoas gastavam sem pensar. Hoje, todo mundo pensa dez vezes antes de botar a mão na carteira.”

    CIDADE FANTASMA

    Em volta do condomínio em estilo espanhol ambicionado por Bianca, dezenas de outros projetos imobiliários estão com a construção parada, formando um cenário que lembra uma enorme cidade fantasma.

    Segundo a consultoria Proleads, especializada no mercado de Dubai, empreendimentos que totalizam R$ 560 bilhões foram adiados ou cancelados.

    Apesar de ter ganho um bom dinheiro comprando e vendendo imóveis antes de ver seu sonho virar fumaça, Bianca não considera parte do jogo o que acontece com ela. “Não sou uma especuladora. Gosto de Dubai e comprei a casa para morar com a minha família.”

    Com a previsão de entrada de 25 mil novos imóveis no mercado neste ano, os preços devem continuar baixando, o que começa a atrair novamente investidores estrangeiros, como alguns fundos de investimento chineses.

    Em relação aos patamares atingidos no auge da “bolha”, os preços hoje estão, em média, 50% menores.

    Para quem não saiu a tempo, isso pode significar medidas drásticas.

    “Sei de um proprietário que desistiu de um andar inteiro num prédio 70% pronto porque valia mais a pena comprar dois andares pelo preço de hoje e completar a obra”, diz Chris Waight, diretor da corretora Cluttons, uma das maiores de Dubai.

    0
    • Mr. Alex 23 de maio de 2011 at 02:52

      Acesse os links abaixo, seleciona a opção “max” e veja que todas as construtoras selecionadas apresentam viés de baixa.

      Coincidência ?

      http://www.reuters.com/finance/stocks/chart?symbol=GFSA3.SA

      http://www.reuters.com/finance/stocks/chart?symbol=RSID3.SA

      http://www.reuters.com/finance/stocks/chart?symbol=CYRE3.SA

      Creio que não…. não houve significativo descolocamento nos últimos 5 anos, por que agora haveria ?

      0
    • John 23 de maio de 2011 at 15:01

      Tudo bem, no Brasil até faz sentido um imóvel custar uma fortuna porque TUDO aqui custa uma fortuna. Por exemplo, carro que é popular em outros países custa uns 60 mil reais por aqui. Mas uma hora vai ser cobrado o preço da farra do crédito. Simplesmente uma “penca” de pessoas endividadas para os próximos 30 anos. Será que a estabilidade financeira dessas pessoas vai durar tanto tempo?

      0
  • Ramires 23 de maio de 2011 at 08:16

    Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/919342-feirao-da-casa-propria-da-caixa-movimenta-r-116-bi-no-rio.shtml

    O 7º Feirão da Casa Própria da Caixa, no Rio, terminou neste domingo. Durante os três dias de evento, realizado no Riocentro, foram iniciados 8.344 negócios, no valor de R$ 1,16 bilhão. Deste total, 2.356 já foram fechados, que significam um montante de R$ 324,98 milhões.

    Para a superintendente regional da Caixa, Nelma Tavares, o movimento registrado ficou dentro das nossas expectativas. “A nossa previsão chegava a R$ 1,2 bilhão, chegamos a R$ 1,16 bi. Isso reflete o momento espetacular do setor imobiliário e atende às expectativas da população, que concretiza o sonho da casa própria”.

    Em comparação ao ano de 2010, quando foram realizados quase R$ 900 milhões, nos quatro dias do evento, em 2011, foi verificado um aumento de quase 30% no volume de negócios, chegando a R$ 1,16 bi –sendo que neste ano houve um dia a mais de feirão. Já o número de negócios em 2010 foi de 9.233, enquanto que em 2011 atingiu a marca de 8.344 negócios.

    0
    • Andre 23 de maio de 2011 at 12:06

      2010:
      9.233 negócios, total R$ 900 milhões, preço médio = 97k

      2011:
      8.344 negócios, total R$ 1,16 bi, preço médio = 139k (+43%)

      43% corresponde + ou – ao aumento médio dos imoveis no Rio nos ultimos 12m.

      Abs

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    • Pedro 23 de maio de 2011 at 12:25

      Engraçado que eles contabilizam negócios iniciados como resultado do feirão. Isso é a mesma coisa que um vendedor considerar como vendido um produto pelo qual um cliente apenas perguntou quanto custava e disse que voltava depois. Ou seja, apenas uma enganação para criar números maiores do que os efetivamente realizados.
      O resultado que deve ser considerado deve ser apenas o de negócios concretizados.
      Preencher um cadastro não pode ser considerado como resultado, tendo em vista que a pessoa ainda não assinou o contrato.
      Mais uma matéria de pura enganação patrocinada pelos empresários do setor imobiliário em conluio com a mídia.

      0
      • RAL 23 de maio de 2011 at 12:58

        Pedrão , diz um coisa vc já viu alguma coisa no Brasil que não é ou foi manipulado pela midia.

        Exemplo :impeachment do ex-presidente Fernando Collor

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  • Valdomiro 23 de maio de 2011 at 15:12

    Sobradinho de 2 dorms construido há 60 anos na mooca,teto estuque, terreno 4m frente, preço de 2008/ R$120.000,00 , hoje R$500.000,00. Será que alguem tem coragem!!!…bolha espumando!

    0
    • me 23 de maio de 2011 at 15:21

      Fonte?

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  • me 23 de maio de 2011 at 17:05

    Tô achando as discussões um pouco saturadas ultimamente. Pouco tem sido acrescentado. Também não é a toa, o assunto foi bem analisado de tudo que é jeito por aqui. Aprendi bastante com o que foi mostrado. Mas acho que por enquanto deu.

    0
    • jose 23 de maio de 2011 at 18:12

      isso ai me…
      agora eh esperar o m2 do leblon cair de 20k pra 10k…

      mandei um grafico pro andre, ele deve colocar la no site com os outros mais tarde..
      depois da uma olhada…

      0
      • jose 23 de maio de 2011 at 18:23

        dado o que aconteceu COM O CREDITO E COM A RENDA o preco esta onde tinha que esta.. ou algo perto… nao tem mega desvio ai nao…

        pensa so numa coisa:

        a “dificuldade” (nao achei termo melhor) pra se comprar um imovel 100% mais caro hoje do que em 2008 aumentou no sentido de agora as pessoas deverem um financiamento com mais tempo, mas nao tem maior comprometimento da renda no presente.

        so que com a estabilidade economica é natural que o prazo se alongue, até pq estava muito baixo, pensa só.. 6 anos era o prazo medio em 2008, o prazo que se tem pra carro hoje.. vc acha que faz sentido isso?

        se vc acha que nao.. entao vc acha normal um aumento do prazo no imobiliário, se vc acha normal o aumento do prazo, isso tem um efeito direto (como mostrei e esta no grafico com o Andre) nos precos.. eh uma coisa normal.. nao tem como ser diferente….

        o problema é que as pessoas que reclamam de nao poderem comprar onde querem nao pensam que elas so sonham com o lugar X exatamente pq as condicoes pra elas melhoram (renda e credito), mas elas querem as melhores condicoes de agora com o preco do passado…quem se antecipou saiu na frente…

        as condicoes melhoraram pra todo mundo.. e rapido…

        0
        • Frank 23 de maio de 2011 at 18:36

          foi mais ou menos o q eu escrevi em outro comentário.

          o cara hj, dada a melhora na renda real (pequena) e a criação de facilidades no crédito (grande), sobretudo no prazo, está assim:

          – em termos de fluxo: grosseiramente, na mesma que há 3 anos (o comrpometimento anual de renda é mais ou menos o mesmo, para comprar imóvel bem + caro)
          – em termos de estoque: bem pior, pois precisa entubar muito mais crédito do q há 3 anos, o q significa dever MAIS por MAIS tempo

          em resumo: o resultado líquido para o comprador, APESAR das melhorias na renda real e no crédito, é PIOR do q há 3 anos.

          ah….essas “melhorias” no crédito imobiliário….qta “pioria” nos trouxeram 🙂

          0
          • jose 23 de maio de 2011 at 19:37

            exato Frank…

            quem comprou no comeco dessas curvas ascedentes (credito ou renda) seja por sorte ou porque anteviu se deu muito bem…

            agora se tudo muda, muita gente que hoje tem condicao de comprar por exemplo na zona sul de 2008, perde essa condicao…

            o cara quer casar a condicao hoje, com o preco de 2008… se o preco volta, eh pq a condicao mudou muito tambem e pode ser que ele continue nao conseguindo, afinal se conseguisse em 2008 teria comprado ne?

            se ta pior, numericamente sim, agora a condicao/perspectiva de emprego mudou bastante tambem ne?

            0
      • me 23 de maio de 2011 at 18:23

        Olha, confesso que minha atenção saiu dessa questão para a inflação.

        0
        • jose 23 de maio de 2011 at 19:39

          esse eh um problemao.. mas no curto prazo ate agosto/setembro vai sair do foco..

          essa expectativa de inflacao que esta na materia abaixo, em 6,27% DEVE piscar abaixo de 6 nos proximos meses.. mas depois…

          0
  • monica 23 de maio de 2011 at 17:16

    Banco Central

    Banco Central prevê pequena desaceleração, mas ainda assim desaceleração, na inflação
    A projeção para inflação caiu mais uma vez este ano, passando de 6,31% para 6,27%, segundo o relatório Focus divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central. Essa é a terceira redução consecutiva, que mantém a inflação dentro da meta do governo estabelecida pelo governo, embora distante do seu centro, que é de 4,5%.

    . De acordo com o que mandou dizer ao editor, esta tarde, o professor de economia da FGV-EAESP (Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas), Evaldo Alves, a desaceleração foi pequena, mas já injeta confiança na estabilização monetária:

    – A meta inicial da inflação já foi ultrapassada há algum tempo, ficando muito difícil atingir os 4,5% ao ano. No entanto, o esforço deverá estar concentrado em não extrapolar os valores do intervalo de confiança delimitado, cujo limite é 6,5%. Os preços administrados estão em processo de estabilização, sinalizando alta até 4,95% para 2011 e até 4,5% para 2012. Os riscos e incertezas ficarão por conta das commodities e do déficit público, que não obstante os esforços do governo somente vão apresentar resultados palpáveis até o fim do ano.

    . Para controlar a inflação, Alves acredita que o governo deverá elevar a Selic na próxima reunião do Copom. “A Selic deve chegar até 12,5% este ano”,

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  • monica 23 de maio de 2011 at 17:18

    Dívida pública sobe para R$ 1,734 tri em abril
    A dívida pública federal aumentou 2,34% em abril e fechou o mês em R$ 1,734 trilhão, informou nesta segunda-feira o Ministério da Fazenda. Em março, a dívida havia somado R$ 1,695 trilhão.

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  • monica 23 de maio de 2011 at 17:20

    A catrefa desinformada e burra da esquerda diz que a divida de 14 Tri dos EUA é uma vergonha e vai explodir… só que o custo de rolagem desta dívida americana é de 0,25% ao ano, e a dívida de curto prazo é mínima… Nesta bomba do Brasil, temos uma dívida “líquida” de 1,7 Tri mas a um cisto de rolagem de 12,24%, sendo que 20% dela é de curo prazo… façam as contas e vejam quem está para quebrar… Outro dado… pq o tesouro emitiu 27 Bi em abril? (BNDES/transferir receita pra montadoras de onibus e maquinas agircolas etc..). ´Pq as empresas que mamam no BNDES não vão se financiar la fora e deixem o contrubuinte brasileiro fora de suas negociatas… resposta, pq se quebrar, quem mama do BNDES tem perdão de dívida

    0
    • jose 23 de maio de 2011 at 18:06

      monica,

      tem TANTA besteira no seu comentario que nao sei nem por onde comeco..

      so pra comecar, vc mesmo diz que US nao tem divida de curto prazo, LOGO, nao se financia no JUROS adivinha? de curto prazo

      ou seja a divida de longo prazo la se financia com juros de longo prazo la que eh de 3,5.. TREZE VEZES o numero que vc acha.. so pra comecar..

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  • ildeu 23 de maio de 2011 at 17:51

    Pensem igual ao Andre´ …e´ facil assim , comprem um apartamento hoje e fiquem ricos daqui a 10 anos …todo mundo vai ficar rico , quem tem apartamento pode parar de trabalhar ,500 mil , 25% a.a de valorizaçao =125 mil pra gastar .O cara comprou um lote por 30 mil ha 10 anos , e hj vale 300 mil .100% aa por 10 anos seguidos .O preço e´ esse mesmo ,o Sam zell que e´ muito burro por ter caido fora ! quem ganha 5 mil por mes vai pagar 2 mil por 30 anos sem problemas , faltam terrenos demais num pais plano , imenso de baixa densidade demografica ; a carencia e´ grande , os favelados agora vao ser potencias compradores ,pois daqui a uns anos a bolsa familia vai pra 10 mil por mes …em miami custa 300 mil uma conbertura , aqui 400 mil um flat , Como sao pobres esses americanos !

    0
    • jose 23 de maio de 2011 at 18:07

      cara tu gastou tanto tempo escrevedo essas besteiras ai que voce podia usar melhor ele…

      vc poderia copiar onde o andre disse isso, eu nao me lembro

      0
    • Gus 23 de maio de 2011 at 18:17

      Igual ao André e José…
      Não vai ter crise nenhuma nos próximos 5,10, 30 anos, não haverá inadimplência e os preços não vão cair nunca. Crescimento econômico continuará a todo vapor… os juros vão a 3%… inflação controlada e a população cada vez mais endinheirada para comprar imóveis.
      Afinal… Brasil é o país do futuro…

      A Raposa jura que não vai invadir o galinheiro.
      Apto. de 27m2 por 450mil, apto de 100m por 1milhão, aptos de 2,3,4,5,6,7,10 milhões…. o que é isso?
      Os bancos irrigando o mercado com financiamentos de 80% fáceis, feira de imóveis, 30 Anos para pagar, mercado super aquecido, tudo está lindo, que beleza.
      O emprego continuará e os terrenos encarecerão mais e mais.
      Assumir contratos de 30 anos com taxas e prestações lá em cima contando com os ovos do galinheiro? Espero que a raposa se aposente e que nem o Bush ou o Sarney voltem, senão a bolha explodirá ali na frente.
      Como diria o poeta: Aff, isso é lindo.

      No Link abaixo um relato de como ocorreu a Bolha em Dubai.
      http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=555

      0
      • Andre 24 de maio de 2011 at 08:44

        Gus,

        me ajuda aqui: o financiamento antigamente era de 6 anos, hoje é 12… Antigamente houveram crises, inadimplencia, e nem por isso imovel caiu de preço (pelo menos não muito)…

        Nos proximos 12 provavelmente haverá.
        A qtd de pessoas endividadas é muito maior? Sim, é. Mas é suficiente p/ abalar o mercado?

        Vamos botar na ponta do lápis?

        Vamos fazer alguma coisa q agregue valor a este espaço?

        Abs

        0
    • Andre 23 de maio de 2011 at 19:02

      O moderador tá dando algum premio por escrever bobagem?

      Onde foi q eu disse isso alguma coisa disso aí?? Se bem q é até difici entender o q tu escreve…

      Abs

      0
      • jose 23 de maio de 2011 at 19:40

        com o tempo a gente aprende umas coisas..

        quando vejo um post com um monte de numeros vejo quem escreveu, dependendo de quem foi, nem leio

        0
        • Andre 23 de maio de 2011 at 19:56

          Sorte a sua… Pior foi eu q li e vi isso:

          “O cara comprou um lote por 30 mil ha 10 anos , e hj vale 300 mil .100% aa por 10 anos seguidos”

          Uma coisa q valoriza 100% a.a por 10 anos seguidos aumenta de valor 1024x.
          2 elevado a 10 = 1024

          Mas chega de bobagem, vou botar o grafico online…

          Abs

          0
          • ildeu 23 de maio de 2011 at 20:03

            realmente eu errei , foram ” apenas ” 1000 % em 10 anos …pouco nao?

            0
      • ildeu 23 de maio de 2011 at 19:50

        meu comp. ta com o virus do acento duplo,nao acentua as palavras ..

        0
  • monica 23 de maio de 2011 at 17:58

    Testemunha chave reafirma que BB desviou R$ 60 milhões para o Mensalão

    Até que o Banco do Brasil esperneou e a Visa também corcoveou, mas não há mais como refutar a constatação de que dinheiro grosso da Visanet (R$ 60 milhões) abasteceu os cofres do Mensalão.

    . À medida que se aproxima a data do julgamento da “organização criminosa” comandada pelo ex-ministro José Dirceu, o ambiente fica menos nebuloso.

    . Neste caso da Visanet, cujas verbas de publicidade são manejadas por decisão do BB, acaba de surgir uma testemunha indestrutível, no caso a publicitária Danevita Ferreira de Magalhães, na época gerente do Núcleo de Mídia do Banco do Brasil. Ela acaba de confirmar publicamente que foi instada a participar da fraude da remessa de R$ 60 milhões para a agência DNA, abastecedora do Valerioduto, mas reagiu mal. Acabou demitida e posta para fora do PT. Ela é testemunha chave do Ministério Público Federal.

    . Eis o que disse a ex-petista, que hoje vive de favores em casa de amigos: “Sofro o castigo por ter dito a verdade e ter agido corretamente, mas eu ainda quero ser vista como um exemplo de superação”.

    0
  • me 23 de maio de 2011 at 18:01

    Precisamos mesmo de politicagem?

    0
    • jose 23 de maio de 2011 at 18:08

      eh.. nao to entendendo esses posts da monica…

      acho que devemos evitar esse assunto aqui

      0
  • monica 23 de maio de 2011 at 18:13

    jose só pra te mostrar que mais e mais o governo gasta é só isso em vem de economizar a divida vai crescendo

    0
    • jose 23 de maio de 2011 at 18:27

      voce sabia que o superávit primário do Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) somou R$ 25,874 bilhões nos três primeiros meses do ano, quase R$ 3 bilhões a mais que a meta de R$ 22,9 bilhões para o primeiro quadrimestre?

      e que o superávit primário é R$ 17,7 bilhões maior que no mesmo período do ano passado. De janeiro a março de 2010, o esforço fiscal havia somado R$ 8,1 bilhões?

      0
      • jose 23 de maio de 2011 at 18:28

        eu sei de coisas que estao puxando esse numero, mas so pra te contrapor…

        0
  • monica 23 de maio de 2011 at 18:31

    nao sabia jose , muito obrigada

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    • jose 23 de maio de 2011 at 19:41

      disponha…

      0
  • ildeu 23 de maio de 2011 at 18:40

    hj uma funcionaria do posto de saude que trabalho me pediu um conselho : diz que ia financiar um AP de 47 m2 na caixa junto com a mae.Ela ganha 1mil reais e a mae 600 de aposentadoria .A prestaçao de 450 reais.Detalhe , a mae tem 71 anos e nao pode , entao ia ser no nome dela .Pois bem , falei com ela ,que se por um triste acaso a sua mae viesse morrer ,ela tera´ 45 % da renda comprometida por 20/30 anos .Acho que ela desistiu ,pois ja´ tem casa propria e tal , mas tava tao entusiasmada que se nao fosse por mim iria comprar .Olha o perfil do credito no BRASIL!

    0
  • ildeu 23 de maio de 2011 at 18:57

    outra coisa ,andei olhando os concursos publicos no brasil em andamento , e retirando o judiciario[que em geral sao 2/3 cargos ,os maiores salarios sao de medicos [6 mil em media pra 40 hs e os outros sao de 1 a 3 mil reais .Se tem tanta gente no setor privado ganhando dindim pra comprar Ap de 500 mil ,por que todos estao correndo pra concurso publico ?.Deve ser por “amor ” ao pais …

    0
    • jose 23 de maio de 2011 at 19:50

      cara nao sei onde vc mora..
      mas vou usar o exemplo do Rio…

      nao tem so ap de 1milhao nao.. tem os bairros de santa cruz, realengo (onde teve a tragedia da escola), campo grande, bangu, senador camara, vasconcelos, madureira, cascadura, campinho

      ou seja, so nesses bairros ai devem ter quase umas 700mil – 1M de moradias… e vou te falar. tem lote de moradia por menos de 150mil…

      so que nego aki quer olhar pro topo da piramide, e como a figura sugere, o topo eh pra poucos, e sempre será…ai fica dificil de concluir…

      0
      • ildeu 23 de maio de 2011 at 19:59

        moro numa cidade de porte medio e aqui nao se compra nada decente por menos de 300 mil .No rio acredito que por menos de 500 so´ coisa de terceira..

        0
    • Fábio 23 de maio de 2011 at 23:46

      Ildeu da uma olhada nos concursos do Ciclo de Gestão, Banco Central, CVM, Agências Reguladoras, o inicial esta 12.000 pratas… e ainda deve rolar mais aumento pq esse salario foi da negociação de 2008… portanto vai subir ao menos o periodo de inflação.

      0
  • monica 23 de maio de 2011 at 18:59

    ildeu aqui um medico em porto alegre rs ganha 10 mil pra trabalhar em psf 8 horas por dia…

    0
  • ildeu 23 de maio de 2011 at 19:04

    disse concurso … e lembre-se de 30% de descontos na fonte..

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  • ildeu 23 de maio de 2011 at 19:13

    sou medico , e estou dando plantao domingo pra juntar mais dinheiro ,pois acho que quem ficar liquido ira se dar bem .Estive no mercado de açoes de 2006 a 2008 ate´ que a realidade me veio com a queda deste pessimo ano.Perdi muito ,e nao mais acredito em nada que sobe sem parar;ainda acho que 300/400 mil reais e´ muito dinheiro por exemplo ,e hoje e´ ninharia no mercado imobiliario.Mas nao epoca era mixaria na bolsa , comprava mil açoes de usiminas a 100 reais cada e me sentia um pobre investidor ,depois que caiu pra 20 reais, vi que 100 mil era muito dinheiro dependendo da epoca , ou pouco em momentos de euforia.Gato escaldado tem medo de agua fria !

    0
  • me 23 de maio de 2011 at 19:18

    I like turtles.*

    *Minha contribuição ao nonsense deste fim de tarde. Acorda, modera…

    0
  • monica 23 de maio de 2011 at 19:22

    Me

    poxa tu quer proibir as pessoas de postar ..
    ninguém tem direito a escrever nada aqui …

    que democracia hein

    0
    • jose 23 de maio de 2011 at 19:54

      monica,

      eh que o me deve estar mal acostumado…

      o nivel da discussao deu uma subida consideravel nos ultimos 4 meses, e ai quando chega umas contribuicoes onde a pessoa pega uma notica nos uols da vida e vem correndo colar aki, (sem ler, criticar, procurar questionar ela propria o que esta lendo antes de colar) ele fica um pouco desanimado….

      lembrando o que ja dissseram aqui mesmo, o que importa eh qualidade e nao quantidade

      0
      • me 24 de maio de 2011 at 13:10

        As informações redundantes eu não tenho ligado muito, mas nessa parte fiquei mal acostumado mesmo. Raramente vejo uma notícia sobre o assunto mais interessante que as discussões aqui.

        Na verdade eu me referia a politicagem, a ficar aproveitando situações pra ficar falando mal deste ou daquele governo. Ressalto que não sou PT e até desgosto de muita coisa do último governo e a última eleição, só acho pouco frutífero chegar a esse ponto. Todos falam aqui, favor ou contra, do MCMV sem cair na politicagem.

        0
  • ildeu 23 de maio de 2011 at 19:37

    Chegou um modelo mais ou menos famosa num puteiro cobrando mil reais o programa ,depois que muitos pagaram e os clientes começaram a desaparecer passou a cobrar 500 , hj faz ate´ por 200 ..rsrsr Mercado imobiliario e´ igual : prostituiçao ,se colar colou .. desculpem a analogia ,mas toda brinacadeira tem um fundo de verdade …

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  • Andre 23 de maio de 2011 at 20:07

    Aí mais um grafico do jose.

    imageshack.us/photo/my-images/146/decomposicao2.png/

    Jose, se possivel explica melhor como vc chegou nesses numeros, pois confesso q viajei.. O raciocinio tudo bem, concordo, mas os calculos não sei…

    Abs

    0
    • jose 24 de maio de 2011 at 12:20

      te passo a planilha ou as derivadas parciais, qual vc prefere? heheh

      0
      • Andre 24 de maio de 2011 at 12:25

        Passa as duas, se possivel. Se não for p/ botar online eu não boto (até pq ninguém liga pra aprender nada por aqui…)

        Abs

        0
        • jose 24 de maio de 2011 at 14:45

          vamos por partes.. hoje te passo a planilha que da o breakeven do investimento la fora (prefere excel 2007 ou o antigo)?

          e te vou arrumar essa da sensibilidade do prazo e da renda no valor do financimento..

          nao coloca la nao…pf

          0
          • Andre 24 de maio de 2011 at 14:51

            Ok, nao coloco online então.

            O excel aqui é 2003.

            Abs

            0
          • jose 24 de maio de 2011 at 15:07

            foi a planilha de ontem..e um grafico (com os reajustes reais desde 2006)… nego ganhou eh aumento amigo.. quem nao ganhou senta e chora, pq o resto levou.. pqp…

            to de devendo a que vc me pediu agora.

            0
        • jose 24 de maio de 2011 at 18:07

          cara tive uma ideia (se tu tiver afim, eu nao posso).

          tem bastante dados ai e eu tenho mais um monte aki…

          acho que se montar um relatorio maneiro, refutando a tese da bolha, vao te pagar um bom preco por ele…

          q achas?
          hehehe

          0
          • Andre 24 de maio de 2011 at 18:37

            Issae, quem sabe eu consigo vender pelo preço de um cafofo na Z Sul heheh.
            🙂

            Abs

            0
          • jose 24 de maio de 2011 at 20:04

            hehe
            isso nao digo, mas acho que da pra arrumar uma graninha….e mole…
            ?Que tal?

            0
          • Andre 24 de maio de 2011 at 20:40

            Rapaz, q doidera será essa?

            Num acredito muito em $ facil não.

            Manda p/ o email… Fiquei curioso heheh

            Abs

            0
  • RAL 23 de maio de 2011 at 20:19

    Por falar em midia intecionada , observe só o programa de exelente audiência da TV Globo, no caso o Profissão reporte que vai ao ar está semana , exclusivamente com o tema : Conquista do Sonho da Casa Própria.
    Vamos esperar e ver

    0
  • ildeu 23 de maio de 2011 at 20:31

    Vcs que andam discutindo se vale ou nao vale o preço de um imovel ,vou decifrar o por que das altas : As empresas nao ganham dinheiro vendendo apartamentos de 1 milhao ,simplesmente por que quase nao sao comercializados !Elas sobem o preço pra 1 milhao apenas como forma de vender imoveis em areas mais perifericas [onde compraram lotes anteriormente] que custariam 100 mil por 300 mil.Pois isso gera a sensaçao psicologica de que um dia irao valer 1 milhao tambem! Entenderam a malandragem ?

    0
    • jose 23 de maio de 2011 at 20:46

      eu stopei…

      0
      • Andre 23 de maio de 2011 at 20:50

        Rapaz,

        só dá maluco mesmo…

        Abs

        0
        • Gus 23 de maio de 2011 at 23:00

          empresas do setor despencando na bolsa, duas grandes com problemas sérios de caixa (Cyrel e MRV) – Este final de semana mesmo, conversando com um amigo que trabalha na Cyrela, falou que a situação tá começando a ficar feia – , estrangeiros vendidos em 76 mil contratos futuros, dimuinuição da poupança, juros subindo, inflação descontrolada, vendas de novos caindo…. declaração do FMI sobre ativos extremamente caros nos emergentens inclusive Brasil, disparidade entre valor Aluguel/preço do imóvel …. mas os números e Gráficos do José e André são os únicos verdadeiros… não há sinal de bolha nenhum…. todo o mercado, inclusive o FMI estão totalmente pirados… loucos… ninguém sabe analisar nada…. rsrsrs…
          Mas essa é a dinâmica do mercado… se todos tivessem a mesma opinião e interpretação não teria mercado…. O mercado existe justamente porque alguns acham que vão subir e outros acham que vão cair… Essa discussão para saber quem tem razão é uma bobagem… mas os caras insistem o tempo todo… Façam suas apostas e o mercado vai dizer quem está certo.

          Eu ainda vou rir muito disso….
          Abcs e Boa Sorte

          0
  • MrK 23 de maio de 2011 at 22:42

    PRA QUE COMPLICAR O QUE É SIMPLES?

    O Nivel de endividamento das familias é recorde e os juros estão em tendência de leve alta, assim como a inadimplencia. A Inflação segue alta e acima do crescimento do PIB.

    O Crédito foi farto demais, caro e dado a um povo sem a cultura de usar o crédito, é como dar um banquete pra um esfomeado que nunca comeu antes, vai comer até passar mal.

    Crédito voltado unica e exclusivamente para consumo não gera riqueza real ao comprador, é apenas uma antecipação (algumas vezes perigosas) de consumo futuro, esse crédito foi rápido demais, para muita gente, muito farto, com prazo alargado o que gerou corrida aos imóveis (moradores e especuladores) e bolhas

    É questão de tempo… se você crê nisso tudo, não se preocupe com o gráfico de housing hipercientifico do citibank em função do PIB da prussia, ou com a análise radioativa do super head of trade de um banco qualquer.. esse mercado é muito mais simples do que parece.. não estou dizendo pra ignorar análises rebuscadas, só estou dizendo: Pra fazer uma raíz quadrada voce nao precisa se esquecer de como somar! às vezes rebuscamos demais e esquecemos o óbvio e é por isso que esse mesmo povo (S&P, Fitch, Bancos de 1a linha, FED etc…) erraram ao prever a bolha americana com suas hiper análises.

    saudações!

    0
  • MrK 23 de maio de 2011 at 22:47

    O Tema desse blog devia ser “BACK TO FUNDAMENTALS”

    os argumentos estão se tornando cada vez mais sofisticados pra explicar uma coisa simples, é como usar um canhão pra matar uma formiga (e pior, errar o tiro)

    agora… não faço ideia de quando a bolha estoura e se sobe mais um pouco antes disso, nao quero parecer pretencioso, mas que estoura e não levará mais de 5 anos pra isso eu APOSTO, outra coisa que APOSTO é que poderemos comprar imoveis a preços de 2 anos atrás (no maximo corrigidos pela inflação) em algum momento desses proximos 5 anos (no maximo)

    0
    • Gus 23 de maio de 2011 at 23:04

      Concordo… 5 anos é o limite…. sendo muito otimista… porque acredito que seja antes disso.

      0
      • MrK 23 de maio de 2011 at 23:08

        tb acho Gus, eu só falei 5 anos pra não parecer pretencioso… fui bem conservador, pois pela velocidade do crescimento do crédito, entre outras coisas, me parece bem antes disso… mas logo alguém posta um gráfico plutonico explicando que na tanzânia isso não tem nada a ver e que eu estou maluco…

        0
        • jose 24 de maio de 2011 at 12:21

          JA TAO MUDANDO?????

          qd entrei aki no site em janeiro era esse ano..

          agora eh em 5????

          hummmmm

          0
  • MrK 23 de maio de 2011 at 23:12

    é tudo muito simples:

    enxurrada de dinheiro pra pessoas sem conhecimento financeiro e com sede de consumo de uma só vez, superaquecimento, preços subindo, bolhas… eu não consigo ver a dificuldade de ver que o preço é insustentável, pois só antecipou pra um unico ponto no tempo (digamos 2 anos) uma demanda que seria gerada ao longo de 20 anos, por isso explodiu, mas vai descer pois a demanda nao cresceu só antecipou…

    o resto é historia da carochinha

    0
    • Cosmos 23 de maio de 2011 at 23:42

      Concordo com você, MrK.

      Quanto mais óbvia uma situação, mais simples a sua explicação. Por algum motivo as pessoas pensam que números têm vida própria e esquecem que mercados são sobretudo fenômenos SOCIAIS.

      0
      • Andre 24 de maio de 2011 at 07:46

        Cosmos, aí depende do numero né…

        Se for um numero q “me agrada” eu trago pra discussão rapidinho né???

        Abs

        0
      • jose 24 de maio de 2011 at 12:23

        Cosmos,

        eh que tem uma garnde diferenca..

        falar ate analfabeto fala
        escrever basta ter 6 anos..

        agora saber fazer contas e pior, criticá-las ai nao eh pra qualquer um nao…

        0
        • Cosmos 24 de maio de 2011 at 23:10

          Concordo com você. Segundo o último levantamento do Instituto dos Ex-analistas do falecido MOBRAL, 75,4% dos cerca de 16 milhões de analfabetos brasileiros conversam com certa desenvoltura – 100% destes são capazes de citar indicadores econômicos e números afins. História verídica, pode checar os números.

          Não sei quanto a vocês, mas eu interpretava números na universidade e acho um trabalhinho bem primário. Fazer contas é muito fácil, até meu jardineiro as domina. Difícil é interpretar a realidade multidisciplinarmente – isso leva décadas de estudo e não horas passadas com uma calculadora HP. A realidade social é subjetiva.

          Não é por acidente que a maioria dos analistas falha em prever os rumos da economia – dá pra perder de vista o número de analistas que previu que, hoje, o Ibovespa estaria para lá dos 80 mil pontos. Não sabiam fazer contas? Não necessariamente, mas careceram de BOM SENSO, uma dose de pessimismo e substância na análise. Suspeito que bom senso foi justamente o que levou os “profetas” de crises a prevê-las.

          Acho um tanto patético e ingênuo imaginar que a situação pela qual o Brasil passa no momento se sustentará indefinidamente. Certamente não passa da Copa / das Olimpíadas. Mas OK, se tem gente que acha que após 2016 teremos quitinetes no Rio a R$ 2 milhões, vá fundo.

          0
          • Andre 25 de maio de 2011 at 08:41

            Cosmos,

            com todo o respeito, mas sinceramente não entendo mais o sentido dos seus comentários…

            Antigamente vc vinha aqui e citava alguns numeros relevantes agora é esse negócio de subjetividade… Já expliquei pq isso não dá certo, se vc não viu dá uma googlada e ve…

            “Não é por acidente que a maioria dos analistas falha em prever os rumos da economia – dá pra perder de vista o número de analistas que previu que, hoje, o Ibovespa estaria para lá dos 80 mil pontos”

            O motivo desses analistas errarem suas previsoes é bem simples: interesse comercial de quem os emprega (bancos e corretoras)… Eles preveem sempre q a bolsa vai subir, pra atrair novos clientes (a maioria esmagadora da população só “sabe” operar comprado)…

            “Suspeito que bom senso foi justamente o que levou os “profetas” de crises a prevê-las.”

            O motivo desses aí acertarem já foi explicado 1000x, ou vc não viu ou não quer ver, me desculpe…

            Procure saber como Nostradamus “acertou” suas previsoes.
            Dá uma olhadinha (tirado de en.wikipedia.org/wiki/Nostradamus#Interpretations):
            “There is no evidence in the academic literature to suggest that any Nostradamus quatrain has ever been interpreted as predicting a specific event before it occurred, other than in vague, general terms that could equally apply to any number of other events. In particular, no quatrain suggests, as is often claimed by books and films on the alleged Mayan Prophecy, that the world will end in December 2012.[25]”

            Tendeu?

            “Acho um tanto patético e ingênuo imaginar que a situação pela qual o Brasil passa no momento se sustentará indefinidamente. Certamente não passa da Copa / das Olimpíadas. Mas OK, se tem gente que acha que após 2016 teremos quitinetes no Rio a R$ 2 milhões, vá fundo.”

            Nesse site as pessoas interpretam as coisas de maneira muito livre… Qdo alguém fala “não vejo queda de 40 ou 50%” as pessoas leem “vai subir mais 1000%”…

            Pra encerrar, o numero mais preocupante de todos: 73,8% dos comentários dessa página são disputinhas pessoais, do tipo “eu tenho a razão”, e não agregam NADA ao debate. Infelizmente este numero vem aumentando a cada semana… Viés de alta.

            Abs

            0
    • Andre 24 de maio de 2011 at 07:44

      “pois só antecipou pra um unico ponto no tempo (digamos 2 anos) uma demanda que seria gerada ao longo de 20 anos, por isso explodiu, mas vai descer pois a demanda nao cresceu só antecipou…”

      MRK,

      antecipou demanda futura ou permitiu efetivar uma demanda PASSADA reprimida?

      Vc já fez o dever de casa pós-férias? Já leu os dados do credito imobiliario de 2002 e 2003 por ex? Foram colocados aqui por mim.

      Ah não, esqueci, numeros não prestam… É melhor percepções pessoais, nem um pouquinho viesadas, né?

      Abs

      0
  • monica 23 de maio de 2011 at 23:19

    acho que a pessoa que financiou e que é servidor público estatutário tem uma certa tranquilidade , mas quem é de regime celetista , que não tem estabilidade nenhuma ou aquele que só tem a carta de trabalho sem muita estabilidade ai sim a coisa vai morder , pois quem é servidor publico pode estar mais tranquilo e tal mas e quem não é ….

    alguém aguenta o estouro por 30 anos , ser descontado por longo 30 anos?

    0
  • monica 23 de maio de 2011 at 23:21

    Gus ou Mrk , vcs tem como calcular qual seria o salario minimo daqui a 30 anos ?

    0
    • Gus 23 de maio de 2011 at 23:59

      Essa é fácil Mônica… Só utilizar os gráficos e números exatos postados pelos Mestres em estatísticas econômicas André e José e fazer a projeção…. acho que teremos o valor exato.

      0
      • monica 24 de maio de 2011 at 00:07

        Gus ou Mrk

        prefiro que vcs me falem se puderem pq os meninos que vc descreveu nao gostam de serem contrariados entende ……

        não aceitam as nossas opiniões e qualquer coisa reclamam para o moderador , só falta o moderador nos expulsarem tb ….

        0
        • Gus 24 de maio de 2011 at 00:15

          Bricandeiras a parte… Acho que esse cálculo é um tanto quanto complexo… são muitas as variáveis… e as variáveis nesse caso não envolvem tão somente números… vai muito além disso… interesse político pricipalmente…

          0
        • Andre 24 de maio de 2011 at 07:41

          “prefiro que vcs me falem se puderem pq os meninos que vc descreveu nao gostam de serem contrariados entende”

          Olha só: onde eu mostrei não gostar de ser contrariado?

          Me mostre onde no meu argumento está errado e pq, se estiver errado reconheço na hora. Mas só ficar citando nome não agrega nada…

          Se os numeros não dizem o q vc quer ouvir vá reclamar com quem os fez, que provavelmente foram vcs mesmos (consumidores)…

          Eu nao tenho nada a ver com isso, só botei online… Se quiser eu tiro, isso resolve? Isso fará o m2 de botafogo voltar a 3 ou 4k?? Se fizer eu tiro do ar na hora.

          Abs

          0
          • Frank 24 de maio de 2011 at 17:09

            “Olha só: onde eu mostrei não gostar de ser contrariado?”

            Acabou de fazer nessa resposta 🙂

            0
          • Andre 24 de maio de 2011 at 17:15

            Frank,

            num concordo não…

            Mas deixa pra lá.
            Pergunta:
            6k o m2 em copa (s/ vaga) e 7k em botafogo (c/ vaga), na atual conjuntura são preços “bons” não?

            Abs

            0
          • Frank 24 de maio de 2011 at 17:31

            cara, eu perco o amigo, mas não perco a piada…

            abs !

            0
  • ildeu 24 de maio de 2011 at 00:15

    nao e´ coisa de maluco , e´ coisa de profissional ! as pessoas acham que o mercado e´ feito por amadores e que os preços sao ditados por fatores naturais.Os preços sao ,na verdade, ditados por tubaroes que quase nunca perdem .E´ quem patrocina o governo ,quem dita o rumo da politica , economia etc..sobem o preço quando querem e baixam tbem.O pequenos apenas surfam…as vezes acertam , mas na maioria erram.Gringo nao investe aqui pra ganhar 10% a.a. querem levar ate´ a alma do povo.Nao se preocupam se o povo vai se lascar em emprestimos , pois ja levaram o seu pela caixa.Sobem o preço dos imoveis pra desovar na cabeça dos menos informados ,e tem gente que acha que nao vao baixar nunca.Depois que precisarem comprar de novo, quando o estoque de terrenos deles cairem nao pagaram milhoes por novas areas ,pois com tudo caro ,inclusive mao de obra, os lucros ficam menos interessantes.

    0
    • Gus 24 de maio de 2011 at 00:45

      Pois é Ildeu… Me admira pessoas que se dizem serem especialistas no mercado financeiro adotarem posturas baseadas somente em dados estatísticos… Quem trabalha e vive o mercado financeiro diariamente, assim como eu, sabe muito bem que um dos instrumentos que faz o mercado acontecer é a especulação. Onde houver mercado de oferta X procura, sempre haverá o fator especulação… E este fator, como bem mencionado por você, quem cria são justamente os grandes (tanto investidores quanto instiuições)…. e que não entram para perder… porém, por vezes é inevitável (geralmente quando esses estão estremamente alavancados)… Existem vários exemplos recentes que confirmam isso… Japão, EUA, Dubai, Espanha, Irlanda, etc…. e antes do mercado virar esses já fizeram seus lucros…. Por isso acredito que os preços atuais praticados só começarão a inverter depois que os imóveis lançados nos últimos três anos forem entregues… até 2013… e eles (os grandes) terem embolsado os lucros, financiados pelo crédito farto. E quem pagará a conta como sempre serão os pequenos investidores, ou mesmo os consumidores finais menos informados.

      0
      • Andre 24 de maio de 2011 at 07:52

        Gus,

        especulação sempre existiu e sempre existirá, em qq mkt… A questão é mensurar o quanto é especulação e quanto é demanda real. Se alguém chegasse aqui e trouxesse uma forma, mesmo aproximada de mensurar isso seria ótimo…

        Mas opinião qq um tem, e qq uma pode estar certa ou errada…

        Já falei aqui mil vezes: “percepção” é fácil… Qq um q tu pegar na rua tem a percepção q estamos em bolha (eu mesmo tinha)… Daí a ser verdade…

        Abs

        0
  • monica 24 de maio de 2011 at 00:34

    acho que vou ser bloqueada

    boa noite galera

    0
  • Gus 24 de maio de 2011 at 09:24

    Mais um fator para contribuir a inflar a bolha. Quanto mais estufada estiver, maior será o estrondo.

    S&P eleva perspectiva de rating do Brasil de estável para positiva

    A agência de classificação de risco Standard & Poor’s revisou de ‘estável’ para ‘positiva’ a perspectiva para o rating de crédito soberano de longo prazo em moeda estrangeira do Brasil, reafirmando a nota em ‘BBB-‘. A revisão reforça à sua recomendação de investimento no Brasil e sinaliza uma chance de que a nota de crédito soberano do Brasil possa ser elevada.

    A S&P citou, entre outros motivos, sólidas expectativas de crescimento por fatores domésticos e externos para elevar a perspectiva do Brasil.

    Fitch eleva classificação do Brasil A S&P também considerou que a estrutura econômica diversificada da economia brasileira, a classe média crescente e o potencial para exportações mais altas deveriam sustentar o crescimento do PIB e a liquidez externa nos próximos três a cinco anos.

    A agência considerou ainda que passos recentes para conter pressões inflacionárias de curto prazo demonstram o compromisso do governo em conter riscos macroeconômicos.

    A S&P também afirmou que também manteve o rating de crédito soberano de longo prazo em moeda local em BBB+.

    A S&P classifica o Brasil como ‘BBB-‘, o que coloca o país no mais baixo patamar da faixa de grau de investimento. A perspectiva positiva iguala o Brasil ao Peru, que também é ‘BBB-‘. O Brasil foi elevado a grau de investimento pela S&P em abril de 2008.

    Outras duas importantes agências de rating –Moody’s e Fitch– classificam o Brasil como grau de investimento, com notas ‘Baa3’ (perspectiva ‘positiva’) e ‘BBB’ (perspectiva ‘estável’), respectivamente. A Fitich é a única agência de risco que coloca o país num nível acima do grau de investimento.

    Entenda a avaliação de risco de investimento
    A classificação de risco é uma ferramenta usada pelos investidores na hora de decidir em que país irão colocar suas aplicações. Ela reflete o risco que um país tem de não honrar o pagamento de seus títulos.

    A avaliação de risco de investimento é um sistema de nota desenvolvido por agências de análise de riscos para alertar os investidores de todo o mundo sobre os perigos do mercado em que eles escolhem para aplicar seu dinheiro.

    A partir da nota de risco recebida por determinado país, os investidores podem avaliar se a possibilidade de ganhos (por exemplo, com juros maiores) compensa o risco de perder o capital investido por causa da instabilidade do país em questão.

    O principal benefício de o país se tornar “investment grade” é atrair grandes investidores de países desenvolvidos que, por regras dos seus estatutos, só podem investir em ativos considerados de baixo risco.

    0
  • Gus 24 de maio de 2011 at 10:00

    Um Relato Interessante… Para refletir…

    “Sou corretor em Brasília, prefiro não me identificar para não ser execrado pelos colegas. Veja um exemplo de uma venda realizada por mim de um ap 2 qtos no setor noroeste em maio de 2010:
    Valor do imóvel: R$ 760.000,00
    Entrada: R$ 60.000,00
    24 mensais de R$ 2.000,00
    4 semestrais de R$ 14.000,00
    Chaves de R$ 60.000,00
    Saldo a financiar na entrega: R$ 536.000,00
    – O comprador tem renda bruta de R$ 16.000,00, líquido em torno de R$ 12.000,00.
    – não tem outro imóvel nem FGTS
    – paga aluguel de R$ 2.500,00
    – padrão de vida confortável, paga prestação de R$ 1.500,00 carro de luxo.
    enfim, creio que ele não conseguirá honrar o financiamento, visto que no simulador da CEF consta a seguinte condição:
    Valor da Entrada
    R$ 377.753,72
    Valor da Entrada
    R$ 377.753,72
    Prazo desejável
    360 meses
    1ª Prestação
    R$ 4.795,20
    Considerando que ele terá pago R$ 224.000,00 até a entrega do imóvel, de onde ele vai tirar a diferença de quase R$ 153.000,0?? Isso tudo sem considerar as correções no período!!
    Este é apenas um exemplo, poderia citar outros..
    Vendi até agora 6 unidades no Noroeste, 5 delas com perfis bem semelhantes a este. Só em uma das vendas o cliente vai amortizar as chaves com outro imóvel.
    o pior é que esse perfil é a grande maioria dos compradores do Setor Noroeste, tenho pesquisado com colegas.”

    0
    • MrK 24 de maio de 2011 at 10:49

      Gus, se um povo como o americano que tem maior educação financeira, convive com crédito farto há séculos e tinha taxa de juros de 0.5% conseguiu quebrar por consumir em excesso (acima do que podia), que dirá um povo de baixa educação financeira, que passou a ter crédito farto há 2 anos e com taxa de juros exorbitantes?

      Mas fique frio, logo surge um gráfico do PIB relativo de housing de burkina-faso que explica que isso é tudo muito saudável e sustentável

      0
      • Gus 24 de maio de 2011 at 11:13

        Ah sim…. Os Gráficos explicam tudo…. não tenho dúvidas disso…
        E no relato acima… a pessoa esqueceu de calcular a correção do saldo devedor pelo INCC.

        Sendo conservador, considerando que o INCC gire em torno de 5%a.a. (ou 0,4% a.m, aproximadamente). Sendo assim:

        Saldo a financiar: 700.000 (700 – 60 de entrada)
        Juros mensais: 700.000 * 0,4% = 2.800,00

        As parcelas mensais (R$ 2.000) sequer pagam os juros do montante financiado !!! Faltarão 800,00 somente para juros, sem amortizar nada do principal… e com isso o saldo devedor aumenta a cada mês e agora o índice de rejuste será aplicado num valor ainda maior (juros compostos)

        E posso afirmar com propriedade que o mercado está cheio desses casos… não tenho números e nem gráficos para comprovar isso…. pois essa informação jamais serão divulgadas em forma
        de números… tem que ir a campo… mas isso não importa… afinal não tem como comprovar.

        E digo mais, moro em São Paulo, estou indo visitar alguns lançamentos para poder ter dados reais de como está o mercado e saber o quanto anda a demanda… E ao chegar nos stands de venda, a primeira pergunta que o corretor faz é: É para investimento ?? rsrsrsrs…. estão comercializando imóveis como se fossem ativos em bolsa de valores…

        0
        • Andre 24 de maio de 2011 at 11:36

          Gus,

          enquanto o imovel tá na planta, o saldo devedor é reajustado mes a mes, ou só de uma vez qdo é entregue?

          Abs

          0
          • Gus 24 de maio de 2011 at 11:39

            Caro André, assim como as parcelas, o Saldo Devedor também é corrigido mês a mês… Isso é basicão… assim que vcs falam né ??

            0
          • Andre 24 de maio de 2011 at 11:44

            Gus,
            eu não sei disso, pois NUNCA consegui ver vantagem de comprar imovel na planta, logo não me interessei em estudar a fundo…

            0
    • Andre 24 de maio de 2011 at 11:06

      Simulando no Zap:

      Valor a financiar: 378k
      prazo: 20 anos
      taxa: 9% a.a. (normal p/ func publ)
      prestacao 3,3k

      Agora de onde o corretor tirou esses valores aí num sei…

      Além disso o comprador pode ter $ em outra aplicação, e pode ter renda de conjuge p/ complementar e pegar uma prestação maior…

      Abs

      0
      • Frank 24 de maio de 2011 at 14:14

        isso deve ser na condição mais favorável do SFH….

        o limite é 500K – ou seja, uma quitinete em COPA.

        não ajuda muito a galera…

        0
        • Andre 24 de maio de 2011 at 14:47

          Frank,

          o limite de 500k é pra CEF, os demais bancos o limite é maior.

          Já coloquei isso aqui, um link pro Terra (se não é o lugar mais confiavel do mundo, então vamos seguir até a fonte, os sites dos bancos)

          P/ usar FGTS tb é 500k o maximo.

          Abs

          0
          • Frank 24 de maio de 2011 at 16:28

            sim.

            o q eu supus foi:

            – a regra de bolo p/ SFH é crédito de 400 e alguma coisa, prestação de 4 mil e alguma coisa.

            como o seu exemplo dá mais ou menos isso, imagino q o cálcula da prestação tenha sido na condição mais favorável de crédito…

            0
      • Paulo 24 de maio de 2011 at 14:51

        Andre,

        Na verdade o valor a financiar, no exemplo do colega, é de 536K.
        Para imoveis acima de 500k a taxa p/ servidor é de 11% aa.
        Para financiar esse valor é necessaria uma renda bruta de 21k.
        A prestação fica em 6,3k por 30 anos.
        Não é pra qualquer um.

        0
        • Frank 24 de maio de 2011 at 16:29

          pois é….

          0
        • Andre 24 de maio de 2011 at 16:40

          Na verdade eu usei 378k pq foi o valor q o corretor deu de exemplo…

          Ele quis mostrar qual era o maximo q o cara poderia financiar, usando o prazo maximo. E eu fiz uma simulação e vi q podia pegar o mesmo valor num prazo bem menor e ainda daria uma prestacao menor…

          Se a taxa está errada é só ir lá no zap e fazer de novo…

          Abs

          0
          • Paulo 25 de maio de 2011 at 08:25

            André,

            Se você quiser convencer as pessoas aqui do Blog a primeira coisa que você tem que fazer é escrever apenas a verdade, caso contrário suas informações não terão credibilidade alguma.

            0
          • Andre 25 de maio de 2011 at 08:51

            Paulo,

            eu “quero convencer alguém” ???

            Habla serio amigo… Num ganho nada com isso não.

            Se meu calculo tá errado vai lá e refaz ué. Minha internet não é melhor q a sua não.

            Abs

            0
      • Tales 24 de maio de 2011 at 15:10

        Andre,

        Acho q esse calculo do simulado do Zap está errado. Eu fiz pela Caixa com os seguintes parametros:

        Residencial
        Novo
        Brasilia
        Valor: 760.000,00
        Renda Bruta: 16.000,00
        Convênio: MPOG (Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão) (Func. Público Federal)
        Cliente Caixa: Sim

        Com estes dados não é possível financiar 378k com a renda bruta de 16k. É possível financiar somente 335k.
        Com este valor as prestações ficam: 3,87k

        Se aumentar a renda bruta pra financiar 378k pela Caixa as prestações ficam em 4,41k. Ou seja, próxima a do exemplo. Isto porque provavelmente quem calculou a do exemplo não colocou o convênio com o MPOG e nem como cliente da Caixa. Então acho q os valores que o corretor colocou estão certos.

        Outra coisa, os juros para Func. Publico são mais baixos na caixa pra imóveis até 500k. Acima disto é de 10%. Mais precisamente:

        Juros Nominais : 10.0262 % a.a. + TR
        Juros Efetivos : 10.5000 % a.a. + TR

        Se vc quiser verificar segue link do simulador da caixa:

        http://www8.caixa.gov.br/siopiinternet/simulaOperacaoInternet.do?method=inicializarCasoUso

        0
        • Frank 25 de maio de 2011 at 11:22

          boa pesquisa.

          por isso me espanta imaginar q assalariado vai sair comprando apto de R$ 1MM (equivale a um apê razoável, mas longe de ser BOM, nas áreas nobres do RJ e BSB) e pegando 300K~400K de financiamento (suponto q isso seja um arranjo capital próprio X crédito provável).

          0
        • Andre 25 de maio de 2011 at 12:01

          Se o simulador do zap tá errado eu não sei, mas o da caixa tá meio esquisito tb:
          Nessa mesma simulação q tu fez:

          1ª Prestação R$ 3.870,48
          Última Prestação R$ 3.740,89

          Só q quando vc clica em “demais prestações” vc ve q a ultima é : 944,76.

          Ou eu q to vendo errado?

          Abs

          0
          • Tales 25 de maio de 2011 at 16:32

            Andre,

            Acho que está escrito errado. O certo seria “Valor da prestação sem Seguro e Tarifas” e não “Última Prestação”. Se vc clicar em demais prestações verá q este valor (3.740,89) corresponde somente a 1º prestação. E a prestação total é igual a este valor + Total seguros.

            0
  • Gus 24 de maio de 2011 at 11:40

    Mais uma… pra motivar…

    “Compre um apartamento e ganhe uma Mercedes C 180 ou uma BMW 320, cada uma avaliada em R$ 100 mil.”
    “Adquira um imóvel e receba um milhão de milhas aéreas, o suficiente para ir e voltar dez vezes aos Estados Unidos.”
    “E se você não entender a minha língua, eu tenho corretores que falam até mandarim.”

    Nada disso é ficção. São fatos concretos que estão ocorrendo no mercado imobiliário brasileiro. No caso da Mercedes, trata-se de um imóvel vendido na zona leste de São Paulo, no bairro do Tatuapé, por R$ 5,1 mil o metro quadrado, em média, e preços superiores a R$ 1 milhão.

    “É uma estratégia para desovar as 26 unidades que restaram em três empreendimentos lançados em 2006”, explica Emílio Fugazza, diretor da construtora Eztec, responsável pelo empreendimento. “Como o mercado está aquecido, preferimos abrir mão de parte do valor para ganhar liquidez e aplicar os recursos em outros projetos.

    Promoções, evidentemente, fazem parte do capitalismo. Mas, em geral, ocorrem quando o mercado está em baixa – e não extremamente aquecido, como dizem de forma uníssona construtores, corretores e agentes financeiros que lidam com o setor imobiliário.

    DINHEIRO visitou estandes de venda de diversos empreendimentos. Em todos eles, o discurso dos corretores foi o mesmo: “Compre agora, antes que o preço aumente.” O comprador é abordado como alguém que se vê diante de uma oportunidade rara – a chamada última Coca-Cola do deserto – e que pode ser perdida a qualquer instante.

    O que se diz, em todos esses estandes, é que 80% ou mais das unidades foram vendidas ainda no lançamento. Houve casos até em que o corretor declarou existir uma única unidade à disposição. Durante os dias que se seguiram à visita, DINHEIRO foi procurada diversas vezes pelos mesmos corretores, informando sobre desistências e novas oportunidades de compra.

    Há, portanto, uma distância abissal entre o que se diz e o que se percebe no mercado imobiliário. O grupo Agre, que controla algumas das maiores construtoras do País, tem oferecido descontos entre 5% e 10%

    0
    • MrK 24 de maio de 2011 at 11:53

      Gus, é muito simples

      o mercado brasileiro viveu DECADAS em equilibrio com preços baixos… anos depois foram lançadas milhares de unidades por todo o canto (subiu e tá subindo muito prédio), o que acontecerá com os preços se a oferta aumentou muito? vai cair, é batata!

      e por que não caiu, ao contrário,subiu? porque o crédito foi jorrado no mercado gerando uma pressão compradora absurda, porém é temporária!!! é gente que compraria imovel em 2, 5, 10, 15, 20, 30 anos comprando agora tudo junto

      logo, no curto prazo teremos: MAIS OFERTAS (os prédios que subiram) e MENOS COMPRADORES (pois quase todo mundo que compraria já comprou)… qual será a consequencia disso???

      0
  • Marcos 24 de maio de 2011 at 11:41

    Leilão de 140 imóveis da Caixa
    http://www.zukerman.com.br/relacao_imoveis.php?IDLeilao=1781

    0
  • Ricardo 24 de maio de 2011 at 11:49

    Editorial – A situação dos endividados e o vento de cauda na economia
    Valor Econômico – 24/05/2011

    Nada menos do que 41,3% da renda anual do brasileiro está sendo consumida com o pagamento de dívidas, apontou reportagem publicada pelo Valor em 18 de maio. É o percentual mais elevado de comprometimento da renda com essa finalidade desde que o levantamento começou a ser feito, em 2006. Há um ano, juros e principal absorviam 37,4% do rendimento anual das pessoas.

    O comprometimento crescente do orçamento do brasileiro com dívidas é consequência do aumento dos gastos com juros, depois das medidas macroprudenciais anunciadas pelo governo a partir do fim de 2010 para restringir o crédito, e da elevação da taxa básica de juros (Selic), que já subiu 1,25 ponto percentual neste ano.

    A partir de novembro, o governo lançou mão de medidas como o aumento dos recolhimentos compulsórios dos bancos e maiores exigências de capital para determinadas operações de financiamento à pessoa física para frear a inflação por meio da restrição ao crédito, que chegou a 45% do Produto Interno Bruto (PIB) no governo Lula, saindo de 22% em 2003; e quadruplicou em volume desde então. No ano passado, o estoque total do crédito aumentou 20,7% e o objetivo do Banco Central é reduzir para 13% a 15% o crescimento das operações neste ano.

    Até agora, o resultado mais visível das medidas de contenção do crédito tomadas pelo governo é a elevação dos juros. As taxas para as operações com pessoas físicas subiram de 40,6% ao ano em novembro para 45% em março. O volume médio mensal de concessão de crédito para pessoa física chegou a cair em janeiro, mas voltou a subir em fevereiro e março; assim como o prazo das operações.

    É exatamente o crescimento das despesas com juros que aumentou o comprometimento da renda dos brasileiros com o crédito. Para diluir o peso, as pessoas alongaram o crédito. Pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomércio) revelou que 34,9% dos paulistas tinham dívidas superiores a um ano em comparação com 26,2% em abril de 2010.

    As medidas macroprudenciais tornaram, porém, essa estratégia cada vez mais difícil porque, além da elevação dos juros, elas causaram a diminuição dos prazos do crédito. Informações divulgadas na semana passada pelo Banco Central, por ocasião do anúncio do Boletim Regional, antecipam o comportamento do crédito em abril, que só será conhecido em detalhes na próxima semana. De acordo com esses dados, a taxa média do crédito subiu para 51,3% em abril. A concessão média diária de crédito para pessoa física caiu 9,8% em comparação com março, em termos dessazonalizados; e o prazo médio das operações encolheu para 38,1 meses. O financiamento de veículos, um dos principais alvos das medidas tomadas pelo Banco Central, teve o prazo médio reduzido de 44 meses em novembro para 40 meses em abril.

    0
    • MrK 24 de maio de 2011 at 11:59

      isso é culpa dos malditos economistas do governo irresponsável do PT que soltaram o crédito igual loucos e estimularam o consumo desenfreado pra aquecer vendas e eleger a Dilma, além dos programas como minha casa, minha dívida

      pra piorar o Lula de forma eleitoreira não deixou o BC subir juros no final do ano passado, permitindo a escalada da inflação

      agora temos uma nação de endividados e uma bomba relógio armada

      0
      • jose 24 de maio de 2011 at 12:32

        cara.. se deixarmos as teorias da conspiracao a parte ajuda…

        o credito ta ai pelos mesmo fatores que vc pode comprar um TV de LED, ou andar de carro automatico ou viajar nas ferias pros US…

        eh a insercao do pais num mundo normal…lutar contra isso pra mim eh burrice.

        0
    • Andre 24 de maio de 2011 at 12:07

      “Nada menos do que 41,3% da renda anual do brasileiro está sendo consumida com o pagamento de dívidas”

      Tendi não… Num era 25%?

      Abs

      0
  • Frank 24 de maio de 2011 at 12:28

    “Nada menos do que 41,3% da renda anual do brasileiro está sendo consumida com o pagamento de dívidas, apontou reportagem publicada pelo Valor em 18 de maio. É o percentual mais elevado de comprometimento da renda com essa finalidade desde que o levantamento começou a ser feito, em 2006. Há um ano, juros e principal absorviam 37,4% do rendimento anual das pessoas. ”

    pra mim é novidade….o número q eu tinha visto era de +/- 25% para 2010.

    vou dar uma pesquisa, mas se alguém puder poupar tempo e explicar….

    se o número for realmente esse do edital do VALOR, aí temos q repensar nosso diagnóstico….

    0
    • jose 24 de maio de 2011 at 12:30

      o 41% eh a divida sobre a massa salarial ampliada…
      25% é o burden mensal

      0
      • jose 24 de maio de 2011 at 12:34

        isso ta no valor eh?

        da vontade de entrar em contato com eles… nego EH MUITO FRACO… pqp

        0
        • Marcos 24 de maio de 2011 at 12:34

          não entendi!!!!

          0
          • jose 24 de maio de 2011 at 12:40

            bcb.gov.br/htms/relinf/port/2010/09/ri201009b3p.pdf

            pagina 45.. eh de setembro.. mas eh so olhar a ordem de grandeza..

            e nego ainda gosta de acrredita em tudo que le…

            parafraseando alguem aki:
            MUDA BRASIL!!!!

            0
        • jose 24 de maio de 2011 at 12:39

          http://www.bcb.gov.br/htms/relinf/port/2010/09/ri201009b3p.pdf

          pagina 45.. eh de setembro.. mas eh so olhar a ordem de grandeza..

          e nego ainda gosta de acrredita em tudo que le…

          parafraseando alguem aki:
          MUDA BRASIL!!!!

          0
          • Gus 24 de maio de 2011 at 13:24

            Caro José,
            Poderia, por favor, elucidar de forma sucinta qual a sua leitura do mercado imobiliário e do mercado econômico em geral ?

            0
          • jose 24 de maio de 2011 at 14:29

            ja fiz isso … nos meus inumeros posts aki… se tu ta com preguica de ler eu to de escrever

            0
          • Gus 24 de maio de 2011 at 15:27

            Seus posts só tem contestação dos argumentos apresentados, muito fracas por sinal, e um monte de gráficos com dados estatísticos como se fosse a verdade absoluta… como se todos os dados e números divulgados estão absolutamente corretos… Salvo engano.

            Dados fornecido ao mercado para fim estatísticos são manipulados…. Existem várias formas de manipular informações, seja escondendo o que não agrada e apenas divulgando o que interessa.
            Pesquise mais ou aumente seu networking de amizades entre as instituições (de pesquisas e estatísticas principalmente) para se informar melhor sobre como é feito. PanAmericano foi um caso… Onde tem muito dinheiro envolvido tem manipulação, especulação e principalmente corrupção… O país onde você vive é o Brasil meu caro. Acorda.

            0
          • jose 24 de maio de 2011 at 18:04

            novamente seus argumentos, MAIS FRACOS AINDA, carecem de fontes..

            me diz ai quais instituicoes que manipulam os dados..,ai posso nao consultá-las mais…

            quero nomes!!!!!
            numeros!!!!
            dados!!!!
            fontes!!!

            so falar que viu o preco do m2 subir na sua frente eh chover no molhado.

            0
        • Raphael 24 de maio de 2011 at 12:42

          Entra então, José.
          Quem sabe eles não veem que você é que está certo e corrigem a matéria.
          Ainda há tempo.

          0
          • jose 24 de maio de 2011 at 12:47

            o link ta ai…eles pegaram o total de endividamento e chamaram de comprometimento, mas nao eh o burden mensal isso…

            se fosse ao contrario pessoal aqui diria que eh midia comprada…. mas nao sou adepto dessas seitas de teoria da conspiracao..

            afinal enganar nego que nao tem o MINIMO de senso critico nao precisa de muita forca..

            0
          • Andre 24 de maio de 2011 at 13:34

            O total do endividamento da galera vem aumentando (devido a prazos maiores e taxas menores) porém o comprometimento mensal c/ pagamento de mensalidades tem ficado + ou – constante.

            Traduzindo p/ o portugues acho q é por aí…

            Abs

            0
          • buginga 24 de maio de 2011 at 15:15

            Ok. Crédito total sobre o PIB está em 45%, menor se comparado a outros países.
            Mas vamos lá. Apresentem dados que mostrem os aspectos a seguir. Talvez o BACEN tenha estatísticas assim. Mas não sei se teríamos como conseguir facilmente estes dados de outros países.

            Qual é o perfil deste crédito no BR comparado com outros países?
            Dois dados cruciais:
            1 – Taxa de juros médio desta “carteira” de crédito.
            2 – Prazo médio praticado em meses.

            O item 1 é bem provavel que o BACEN tenha. Eu não procurei, mas num país em que cartão de crédito pratica 10% a.m. e cheque especial é de 7%a.m., este valor não deve ser menor do que 1,5% ou 2% a.m.

            2 – Mercado imobiliário é ponto fora da curva. O crédito no Brasil é de “12 x sem juros”, das compras de comida no mercado e da gasolina parceladas.

            Ou seja. Em valores absolutos, comparar os 45 % de crédito/PIB do Brasil com da Holanda quer dizer muito pouca coisa.
            Naqueles países consome-se a crédito bens duráveis, e não a compra do mês no mercado da esquina.

            0
          • jose 24 de maio de 2011 at 20:06

            buginga acho furada comparar…mas nego aki que adora isso.. por mim ficava so nos issues de Brasil…

            0
          • Andre 24 de maio de 2011 at 21:38

            “1 – Taxa de juros médio desta “carteira” de crédito.
            2 – Prazo médio praticado em meses.”

            Essas 2 perguntas do buginga são pertinentes… Alguem sabe?

            Abs

            0
          • jose 25 de maio de 2011 at 11:46

            no site do BC tem tudo isso..
            no sistema “series temporais”..

            0
      • Marcos 24 de maio de 2011 at 12:42

        Olhem para onde o dinheiro esta indo…

        Venda de moradias novas sobe 7,3% em abril nos EUA
        Por Danielle Chaves
        As vendas de moradias novas nos Estados Unidos subiram 7,3% em abril, na comparação com março, para a taxa anual sazonalmente ajustada de 323 mil, informou hoje o Departamento do Comércio. Economistas esperavam que as vendas ficassem estáveis no período. A taxa de março havia sido calculada em 300 mil, mas foi revisada para 301 mil. A alta de março também foi revisada para 8,3% em relação a fevereiro, ante os 11,1% informados anteriormente.
        Apesar do aumento mensal inesperado, as vendas de moradias novas caíram 23,1% em abril ante o mesmo mês do ano passado. O preço médio de uma casa nova subiu para US$ 217,9 mil em abril, ante os US$ 208,3 mil do mesmo mês do ano passado.
        Os estoques de casas novas à venda estão na mínima recorde, mas o tempo que levaria para que não houvesse mais moradias disponíveis continua acima dos 6 meses que os economistas consideram um nível saudável. No ritmo de vendas de abril, esse indicador ficou em 6,5 meses, ante os 7,2 meses de março.
        As vendas de moradias novas subiram em todas as quatro regiões dos EUA em abril ante março. Houve aumento de 7,7% no Nordeste, de 15,1% no Oeste, de 4,9% no Meio-Oeste e de 4,3% no Sul. As informações são da Dow Jones.

        0
      • Frank 24 de maio de 2011 at 14:09

        tem razão, isso é o crédito total na economia sobre o PIB.

        o texto da matéria dá a entender outra coisa.

        realmente, furo do VALOR….

        0
        • jose 24 de maio de 2011 at 14:30

          Frank

          se o valor escreve besteira imagina o resto (de onde nego tira um monte de coisa e coloca aqui)

          eu nao acredito em nada 100%… pego e corro atras da informacao na FONTE dela…

          0
          • jose 24 de maio de 2011 at 14:33

            Frank,

            nao eh total de credito nao.. eh o total da divida sobre a renda… mas nao eh o burden

            da uma lida no relatorio do BC que coloquei… ele inclusive quebra o burden pra mortgage.. eh ridiculo o %…

            0
      • buginga 24 de maio de 2011 at 15:37

        jose,

        Defina por favor “burden mensal”. Nunca tinha visto este termo.
        Vc quer dizer serviço da dívida? amortização + juros pagos mensalmente? O que exatamente é esse tal burden ?

        0
        • jose 24 de maio de 2011 at 17:59

          isso ai.. eh pq teve uma epoca que foi muito usado esse termo aki no site mesmo…

          0
  • Marcos 24 de maio de 2011 at 13:00

    O que aconteceria se o desemprego fosse a 10%?

    A mão de obra esta cara. Ano que vem o salário mínimo será reajustado por volta de 14%. Elevação do salário mínimo não gera um movimentação no mercado de trabalho? Demissão?

    []’s
    Marcos

    0
    • jose 24 de maio de 2011 at 14:27

      ai eh sangue!!!!!!!!!!

      0
    • Leandro 24 de maio de 2011 at 20:49

      Antes da bolha espanhola, o desemprego lá estava em níveis semelhantes ao Brasil.
      Hoje o desemprego está na casa dos 20% e em algumas faixas etárias chega a mais de 40%.
      E olha que tem economista de renome dizendo que a situação atual do Brasil é exatamente a mesma da Espanha antes da crise.

      0
      • Leandro 24 de maio de 2011 at 20:51

        http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=674

        0
      • jose 24 de maio de 2011 at 20:52

        ai ferrou..
        supondo que os 10-15 contibuem direto aki no site, uns 4-5 vao perder o emprego entao…

        0
        • Elton 25 de maio de 2011 at 07:52

          Alguem vai ter que pagar o pato.
          Alguem poderia fazer uma estatística de quanto comentários pro-bolha e contra-bolha temos nesse blog? Ajudaria para saber o nível de pânico atual.

          0
          • Andre 25 de maio de 2011 at 08:23

            Mesmo q fosse feito esse tipo de estatistica, não valeria nada (amostra viciada)… Isso já foi debatido por aqui.

            Abs

            0
          • Elton 25 de maio de 2011 at 08:38

            Andre, acho que no inicio do blog os comentarios quantidade de comentarios dos dois lados eram equilibrados. Hoje, deve exitir mais comentarios de um dos lados. Também acho que a maioria dos comentarios seja do lado contra-bolha. A grande pergunta é o porquê disso.

            0
          • Andre 25 de maio de 2011 at 08:46

            Elton,

            eu posso falar por mim.
            O meu “lado” é estudar esse assunto pq tem grandes implicações na minha vida.

            Outra coisa, os numeros ajudam a entender o PASSADO, ou seja, pq os imoveis subiram tanto em tão pouco tempo… A interpretação do q vai acontecer no futuro cada um q interprete do seu jeito.

            Abs

            0
          • jose 25 de maio de 2011 at 11:52

            Elton,

            por isso que digo. Quem ta convicto que tem bolha, tem que arrumar um jeito de ganhar $$ com isso, pq na hora que der mierda, eh sangue pra tudo qt eh lado…

            eu que nao acredito nisso nos proximos 10 anos, se perder $$, mereco, pq to com cenario errado, agora quem consegue enxergar a sangria mes que vem tinha que estar vendido na bolsa, alugar e vender acoes de construtura, banco… pq como disse… uns 4 daqui vao perder o emprego, ai o preco cai e o cara nao pode nem pensar em comprar…

            0
  • me 24 de maio de 2011 at 13:27

    Lembro que o Duda mandou uns gráficos pro dono do website, mas não foi publicado ainda. Será que o Duda tava certo e o webmaster quer só pra ele? hehehe

    0
    • Andre 24 de maio de 2011 at 13:30

      Cara, no ultimo comentario do Duda aqui, ele falou q tinha transformado a casa dele num LABORATORIO!!

      Depois deu uma sumida… Aparece ae Duda, senão o povo fica até preocupado 🙂

      Abs

      0
      • me 24 de maio de 2011 at 13:39

        Se não explodiu e ele virou um super vilão, tá tranquilo.

        0
        • jose 24 de maio de 2011 at 14:30

          to esperando esses graficos tambem

          0
  • Andre 24 de maio de 2011 at 13:37

    [OFF TOPIC]
    O tal pastor americano reviu a previsão e passou o fim do mundo p/ outubro… O pessoal aqui vai acabar se inspirando nele 🙂

    g1.globo.com/mundo/noticia/2011/05/pastor-que-previu-apocalipse-diz-agora-que-fim-do-mundo-sera-em-outubro.html

    Assim é mole né?

    Abs

    0
  • monica 24 de maio de 2011 at 14:06

    ildeu tem razao pra quem ganha 1.000 nao financia porcaria nenhuma.

    0
  • Ricardo 24 de maio de 2011 at 14:58

    Dívidas apertam o orçamento das famílias
    Valor Econômico – 18/05/2011

    Conjuntura: Renda comprometida com débitos, no ano, chega a 41%

    Sergio Lamucci | De São Paulo

    O orçamento das famílias brasileiras está mais comprometido com o pagamento de dívidas. A fatia do rendimento mensal dos brasileiros destinada ao pagamento de débitos aumentou neste ano, atingindo 25,8% em fevereiro (número mais recente), o nível mais alto da série do Banco Central iniciada em julho de 2006. Depois de passar 2010 inteiro na casa de 24%, a renda ficou mais comprometida neste ano por conta de maiores gastos com juros, que subiram especialmente na esteira das medidas macroprudenciais, que restringiram o crédito, adotadas pelo governo a partir do fim de 2010.

    Uma saída adotada pelas famílias para não reduzir o consumo foi alongar o prazo de suas dívidas. Pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio) mostrou que, em abril, 34,9% dos paulistas informavam ter débitos com mais de um ano, um percentual superior aos 26,2% do mesmo mês de 2010. “Esse alongamento facilita o consumo, tornando as prestações mais administráveis”, resume a economista Fernanda Della Rosa, da Fecomercio.

    Como os números – tanto do BC como da Fecomercio – não apontam uma trajetória de alta explosiva, a maior parte dos analistas acredita que isso não será um grande obstáculo à expansão do consumo nos próximos meses, mas há quem discorde. Para quem acredita em demanda ainda forte, a renda em alta, embora mais moderada do que no ano passado, vai estimular o apetite dos consumidores.

    A estratégia de alongamento das dívidas, porém, tende a se tornar mais difícil daqui para frente: com a adoção das medidas macroprudenciais, os prazos médios de empréstimos estabilizaram-se nos últimos meses, segundo números do BC, enquanto informações da Associação Nacional dos Executivos em Finanças, Administração e Contabilidade já apontam para redução da duração das operações de crédito – no caso do financiamento de veículos, o prazo médio caiu de 44 meses em novembro de 2010 para 40 meses em abril deste ano, ao passo que o prazo o máximo encolheu de 80 meses para 60.

    O alongamento de prazos e o aumento da massa salarial permitiu aos consumidores manter a parcela do rendimento mensal comprometida com dívidas mais ou menos constante, mas o nível de endividamento como proporção da renda anual cresceu. Em fevereiro, ele atingiu 41,3%, também o nível mais alto da série iniciada em 2006, quase três pontos percentuais acima dos 37,4% do mesmo mês de 2010. Esses números do BC são referentes à massa salarial ampliada disponível, que inclui as aposentadorias e os programas de transferências de renda como o Bolsa Família, excluindo as despesas com Imposto de Renda e contribuições previdenciárias.

    O economista-chefe da MB Associados, Sérgio Vale, acha esse nível de endividamento normal, acreditando que ele deverá seguir em alta nos próximos anos. “Se for para 60%, é algo mais do que natural”, afirma ele, lembrando que o crédito imobiliário, que envolve valores elevados, ainda é pouco expressivo no Brasil como proporção do Produto Interno Bruto (PIB) e hoje está em franca expansão, o que levará a uma expansão mas forte do patamar de endividamento. Vale também não vê problemas no comprometimento de renda mensal, pouco superior a 25%.

    Com o mercado de trabalho aquecido, as perspectivas para o rendimento e o emprego seguem promissoras, observa ele. Desse modo, a expansão do endividamento como proporção da renda fica mais controlada. “O crédito no Brasil ainda tem muito para avançar”, avalia Vale.

    O economista Alexandre Andrade, da Tendências Consultoria, também acredita que esse nível de comprometimento de renda não é preocupante, nem deve ser um grande empecilho à expansão do consumo. Para ele, pode haver alguma “redução do vigor” das compras de bens duráveis (em especial automóveis), por conta das medidas macroprudenciais. Andrade, contudo, não vê uma queda forte do consumo em razão da maior comprometimento de renda com o pagamento de dívidas.

    Andrade projeta uma alta de 13,7% do crédito para a pessoa física neste ano, menos que os 20,6% registrados no ano passado, mas ainda assim um ritmo forte. Nesse quadro, o consumo das famílias, principal componente da demanda, deve crescer 5% neste ano, um número bastante robusto. Em 2010, a expansão foi de 7%.

    Os números do BC mostram claramente que o aumento do comprometimento de renda se deveu às despesas com juros. Os dados separam os gastos com o principal da dívida dos dispêndios com juros. Ao longo de 2010 e no começo de 2011, as despesas com o principal ficaram em cerca de 10,5%, enquanto os gastos com juros passaram da casa de 13,8% no fim do ano passado para 15,3% em fevereiro deste ano.

    Para o economista Douglas Uemura, da LCA Consultores, esse aumento de despesas financeiras se deve principalmente ao efeito das medidas macroprudencais. A taxa das operações pré-fixadas de crédito para a pessoa física, por exemplo, subiram de 39,3% ao ano em novembro de 2010 para 45% em março deste ano.

    Uemura tem uma visão um pouco diferente da de Vale e Andrade sobre o impacto da elevação da fatia destinada ao pagamento de dívidas no consumo. Para ele, o efeito pode ser um pouco mais significativo, por se dar num cenário em que a inadimplência também cresce, ainda que não de modo abrupto. Uemura acredita que o comprometimento de renda com débitos deve continuar a subir, já que os juros deverão aumentar mais, até em função do ciclo em curso de elevação da taxa Selic, aliado à redução dos prazos de empréstimos e financiamentos. Essa combinação, segundo ele, tende a diminuir o apetite pelo crédito e, com isso, colaborar para o arrefecimento da atividade econômica.

    0
  • Ricardo 24 de maio de 2011 at 16:39

    Segundo o texto acima 41,3% é o nível de endividamento como proporção da renda anual. Por sua vez, 25,8% é a parcela do rendimento mensal dos brasileiros destinada ao pagamento de débitos. Assim, se o sujeito ganha R$ 120.000 por ano, ele está assumindo dívidas de R$ 49.560,00 (41,3% de R$ 120.000,00). Ele está pagando esta dívida com 25,8% de seu salário mensal, no exemplo, R$ 2.580,00 (25,8% de R$ 10.000,00).

    0
    • Ramires 24 de maio de 2011 at 17:04

      Divida a longo prazo…

      0
      • jose 24 de maio de 2011 at 18:00

        isso ai.. so lembrando que o BC já usa o conceito de massa salarial ampliada disponivel

        0
      • jose 24 de maio de 2011 at 18:01

        eh longo prazo?
        tu sabe o prazo medio dessa divida?

        coloca ai por favor.

        0
  • Marcos 24 de maio de 2011 at 20:35

    Gráfico de Consumo de cimento
    http://bastter.com/Mercado/Arquivos/Grupos/Imagem/a6d09429-f9d8-4a4d-8b4a-5a3443c9d5e2.png

    0
  • Andre 24 de maio de 2011 at 20:44

    P/ frank, me, outros:

    Aumento de renda real, enviado pelo jose:

    imageshack.us/photo/my-images/709/reajustereal.png/

    Abs

    0
    • Andre 24 de maio de 2011 at 20:53

      Questionamentos:

      – será q isso não é uma galera q tinha emprego informal q foi formalizado?
      – ou pelo menos os caras q ganhavam uma parte em carteira e outra “por fora” q passou a ser tudo em carteira? Alguns chamam isso de “CLT flex”.
      – ou se isso for o tal do “massa salarial ampliada” (*), acho q inclui repasses tipo “bolsa familia”

      (*) do relatorio do BC:
      “Massa Salarial Ampliada (MSA), conceito
      que agrega a massa de rendimentos do trabalho e os
      benefícios previdenciários e de programas oficiais de
      proteção social”

      Abs

      0
    • Frank 25 de maio de 2011 at 10:43

      vem dando entre 3% / 4% ao ano.

      é +/- o q se obtém pela “conta de padeiro” do PIB per capta.

      0
  • buginga 25 de maio de 2011 at 00:27

    Assistiram ao profissão reporter? Nenhuma novidade né?
    Mostraram somente os “personagens” do boom imobiliário. Mostraram o casal que comprou o imovel sonhado, a família que finalmente saiu do aluguel e conseguiu comprar sua casa própria, a força de vendas das corretoras que emprega várias pessoas como corretores, etc.
    A parte legal é ver a felicidade das pessoas realizando seu sonho da casa própria.
    E é impressionante como o teto do MCMV estabelece o preço de referência dos apartamentos. TODOS os imóveis comprados pelos “personagens” da reportagem foram na faixa de R$ 110 mil. Por 45 m2, 2 quartos.

    0
    • Ramires 25 de maio de 2011 at 09:43

      Fala sério, deu dó daquele povo no programa profissão reporter. Dó no sentido não de enganação, mas sim no sentido de realizar um sonho que é ter uma casa própria. Também, será que aquelas pessoas se enquadram na classe média. Juntando a renda dos casais beirava em torno de 2.000.00 reis.
      Os caras fazer de tudo para adquirirem uma casa, não tem dinheiro da entrada…. pow, espero que pelo menos o valor das prestações seja igual a do aluguel, pq senao… aí vai complicar.
      Foi soda….

      0
      • Leandro 25 de maio de 2011 at 10:11

        Pois é,
        Mostrou casal parcelando a entrada de 15.000 reais do imóvel em mais de 20 vezes. E o imóvel só será entregue em 2013.
        Agora fica a dúvida: os juros subsidiados do MCMV continuam a valer daqui a três anos, quando o casal tiver que financiar o saldo devedor? Não sei como são as regras…

        Li em um outro site (não lembro qual) que a inadimplência do MCMV está na faixa dos 35%. Alguém tem fonte sobre isso?
        Abraços!

        0
    • Frank 25 de maio de 2011 at 10:11

      parece q o determinante de preço ÚNICO tem sido mesmo o crédito.

      talvez pq exista demanda (reprimida).

      a impressão q se tem é, enquando forem mexendo nesses limites, os preços respondem na MESMA medida – se o prazo alongar p/ comportar o mesmo burden mensal, é claro. (mas é isso mais ou menos o q vem ocorrendo nos últimos 3 anos).

      0
      • Andre 25 de maio de 2011 at 11:03

        Uma coisa q eu queria saber: se o credito tivesse sido “melhorado” SOMENTE para imoveis novos, isso equilibraria a relação oferta/procura e os imoveis em geral teriam subido pouco ou nada nesses ultimos tempos?

        Logico q geraria uma fila de interessados nos novos de dar 3 voltas na Terra.

        O q aconteceria? Geraria um mercado paralelo, “por fora”, de “ágio” p/ poder comprar esses novos, como já ocorreu com os carros? Mas isso teria um limite pq o gap novos/usados não pode abrir muito, pois são concorrentes.

        Não sei se fui claro.

        Abs

        0
        • jose 25 de maio de 2011 at 12:33

          Andre,

          acho que causaria tanta distorcao (ate pq eles sao em certa ordem substitutos) que nao faria sentido acontecer isso…

          pensa sob a otica do banco.. pq so pra novos?

          0
          • Andre 25 de maio de 2011 at 12:45

            Jose,

            o raciocinio é: melhorar a condição de compra NA MESMA MEDIDA q eu aumento a quantidade de imoveis no mercado, para tentar manter a mesma relação oferta/procura.

            Isso se o governo (que é quem mexeu nas taxas/prazos) não quisesse essa alta toda.

            Pela ótica do banco é lógico q eles querem financiar o máximo possível, p/ o maior numero de pessoas, claro, é o ganha pão deles…

            Abs

            0
          • jose 25 de maio de 2011 at 14:15

            Andre,

            mas eu ate ja escrevi isso aqui..

            os governos nos ultimos anos tem se convencido de quem eles nao sao os reis da verdade, eles tem tido a humildade de saber que eles nao tem mais condicao que os outros de identificar ou nao bolhas… e mesmo identificando agir.. nao eh tao simples assim nao… uns acham que sim, outros que nao…

            A china que controla tudo, ta pedalando em medida atras de medida pra segurar o mercado imobiliario…

            nao eh tao simples assim nao…

            0
          • flávio hertel 27 de maio de 2011 at 14:03

            José.

            Particularmente não acho que se possa produzir este tipo de generalização, transparece que a partir da premissa de que o Estado é incopentente para prever crises, bolhas futuras etc, é melhor que ele não faça nada e deixe o mercado se auto regular, sobe pena de piorar ainda mais as coisas. Isto é pura ideologia, fé cega na capacidade auto reguladora do mercado, como se o mesmo fosse regido por leis naturais como alguns teóricos econômicos afirmam.

            O mercado procura pura e simplesmente realizar a produção e reprodução do capital, a realização do lucro. Se no exemplo específico do mercado imobiliário brasileiro isto esta produzindo distorções, aumentando a desigualdade, inviabilizando que no futuro familias efetivamente tenham acesso à casa própria etc, isso não é problema dele (mercado).

            Acho que a grande questão no Brasil, é que o governo brasileiro acertou em 2009 ao liberar credito, pois isso ajudou a passar pela crise economica sem maiores problemas. Permitiu que familias que não tinham acesso a casa própria passassem a ter via financiamento e isto aqueceu o mercado imobiliário que sabidamente gera emprego. O problema é que o governo, por questões eleitoreiras e não tecnicas/incopetencia, não agiu como deveria em um segundo momento e na hora correta. O governo deveria ter estabelecido novos limites para o credito ainda em 2009 (geral, para todas as áreas) e desde o ínicio das mudanças de acesso ao credito para o mercado imobiliário ter assinalado para o mercado que não iria ajustar o teto dos financiamentos imobiliários ou feito algo parecido ao que o Andre colocou, criado algum mecânismo que impedisse que o mercado seguisse a sua natureza “irracional” e jogasse os preços nas alturas.

            Na minha opinião particular, falando especificamente do mercado imobiliário, o governo não errou em permitir que a população tivesse mais acesso ao credito, ele errou e feio, em não criar mecânismos eficientes para conter esta absurda elevação do valor dos imoveis.

            0
          • jose 27 de maio de 2011 at 15:47

            e o que vc que critica a fe cega, sugeriria ao governo para contorlar os precos?

            0
          • flávio hertel 28 de maio de 2011 at 00:55

            Não sou economista josé, minha formação é outra. Quem sou eu para descrever quais os mecânismos ideias para controlar o mercado imobiliário e torno-lo mais justo e evitar problemas decorrentes das tomadas de decisões equivocadas que foram realizadas até o momento.

            Mesmo assim se me perguntassem o que eu faria, na realidade eu diria o que eu não faria, que é o que o governo brasileiro esta preste a fazer, aumentar mais uma vez o valor para se financiar imoveis atravez do program minha casa minha vida. Se o governo fizer isto ele dará ainda mais margem para o mercado elevar os preços dos imoveis e alimentará ainda mais o problema.

            0
          • jose 29 de maio de 2011 at 20:12

            era o que eu esperava… ficar do banco de reserva gritando eh facil.. dificil e entrar em campo e resolver..

            podia ter arriscado algo…alguma ideia…nao eh facil nao cara…instituir uma lei que o m2 tem que ser x? hehe

            0
  • monica 25 de maio de 2011 at 00:42

    R$ 110 mil. Por 45 m2, 2 quartos , no final do mundo , material de baixa qualidade , parece um pombal triste né….

    0
  • Ramires 25 de maio de 2011 at 09:33

    Vamos lá gente, mais um pouco de informação para ajudar a tentar decifrar essa bola do mercado imobiliário.

    Se aumentar os juros, menos crédito no mercado.

    Fonte: http://www.valoronline.com.br/online/geral/43/432071/brasil-precisa-aumentar-mais-os-juros-diz-ocde

    Brasil precisa aumentar mais os juros, diz OCDE

    PARIS – Novas altas de juros no Brasil são necessárias para evitar que as expectativas de inflação alta persistam, diz a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), em relatório sobre a economia mundial divulgado hoje cedo em Paris.

    0
  • Ricardo 25 de maio de 2011 at 10:43

    CEF banca aposta na securitização
    Valor Econômico – 25/05/2011

    De São Paulo

    A Caixa Econômica Federal não se arrepende da aposta que fez no aprofundamento do mercado brasileiro de securitização, que consiste, basicamente, na transformação da carteira de crédito em um ativo financeiro. Sua primeira emissão de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) para o varejo, lançada em janeiro deste ano, num volume de R$ 232,7 milhões foi uma experiência de êxito: rendeu a subscrição de 1.675 investidores, a maioria pequenos investidores, pessoas físicas e jurídicas, com um resultado de R$ 110,2 milhões, fruto da aplicação mínima de R$ 10 mil; o restante do pacote ficou com investidores institucionais e a própria Caixa, que levou R$ 107,7 milhões em CRIs da classe sênior, além da parcela subordinada de emissão de R$ 25,9 milhões, que serve de garantia contra eventuais inadimplências, protegendo investidores.

    “Foi uma primeira iniciativa plena de sucesso”, define Márcio Percival Alves Pinto, vice-presidente de finanças da CEF. “Testamos esse produto no balcão, sentimos o apetite do investidor, inclusive dos pequenos investidores, e vamos dar sequência a esse processo com uma nova oferta no futuro”, indica o executivo.

    Os CRIs são valores mobiliários lastreados em cédulas de crédito imobiliário, representativas de venda de imóveis residenciais, comerciais ou de lotes urbanos, aluguéis de shopping centers e prédios comerciais. É um segmento em franco crescimento. Conforme dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima), com o aquecimento do mercado imobiliário, houve uma expansão de oito vezes no volume de CRIs nos primeiros meses de 2011.

    Enquanto em fevereiro do ano passado as emissões haviam somado R$ 337 milhões, no mesmo período deste ano elas saltaram para R$ 2,7 bilhões, ou seja, um salto este ano de 701% em relação ao mesmo período de 2010. O número de operações passou de 17 para 22 no período.

    Para Alves Pinto, o banco está consciente da necessidade de dinamizar cada vez mais o mercado de securitização. Não é que a CEF trabalhe com uma percepção de escassez dos recursos das principais fontes para o financiamento no setor imobiliário. Ao contrário, diz ele: “As fontes de recursos estão se diversificando e a estratégia da Caixa é apresentar várias alternativas de financiamento”, afirma. “O CRI é um produto ainda pouco desenvolvido, mas muito importante para o funding do mercado imobiliário”.

    A rentabilidade é de 10% ao ano mais TR (taxa referencial de juros), com vencimento previsto para 10 de novembro de 2018. Para a pessoa física, essa rentabilidade é líquida, por conta da isenção do imposto de renda. É bastante atrativa, se comparada ao CDI, na faixa de 12% anuais brutos, avalia a instituição emissora Brazilian Securities. Se descontado um imposto de 20%, esse percentual cai para 9,60%, abaixo do CRI.

    A estratégia da CEF, de acordo com Alves Pinto, é criar um novo mercado, que vai ampliar as condições de funding para impulsionar a construção imobiliária. A CEF não faz projeções sobre a participação que espera ter nesse segmento. A Caixa tem hoje uma carteira de crédito imobiliário de R$ 70 bilhões. “Não vamos securitizar tudo, mas nosso próximo passo é colocar no mercado recebíveis em torno de R$ 1,5 bilhão”, afirma.

    Segundo Alves Pinto, a securitização é uma tendência que a maioria dos bancos brasileiros já está seguindo. “Mas isso precisa ser muito bem monitorado e controlado, para evitar o que aconteceu nos EUA, onde esse negócio explodiu em crise, em 2008 e 2009”, diz. (G.C.)

    0
    • flávio hertel 25 de maio de 2011 at 23:35

      Me pergunto qual o valor dos juros anuais cobrados pelos financiamentos baseado na securitização.

      Se rende 10% ao ano para o investidor, creio eu que se deva computar ainda a parte do banco (não vão fazer isso de graça), um provável seguro e demais taxas. Qual o valor final disto tudo? Será que é factível a tomada de emprestimos com os atuais valores dos imoveis, sobretudo quando se considera a população que se encaixa no perfil do defict habitacional brasieliro, predominantemente classe C e sobretudo D e E?

      Não sei não, tenho dúvidas.

      0
    • flávio hertel 25 de maio de 2011 at 23:38

      Me pergunto qual o valor dos juros anuais cobrados pelos financiamentos baseado na securitização.

      Se rende 10% ao ano para o investidor, creio eu que se deva computar ainda a parte do banco (não vão fazer isso de graça), um provável seguro e demais taxas. Qual o valor final disto tudo? Será que é factível a tomada de emprestimos com os atuais valores dos imoveis, sobretudo quando se considera a população que se encaixa no perfil do defict habitacional brasieliro, predominantemente classe C e sobretudo D e E?

      Não sei não, tenho dúvidas. .

      0
      • flávio hertel 25 de maio de 2011 at 23:39

        Desculpem a duplicidade do post, problema no pc.

        0
        • jose 26 de maio de 2011 at 12:39

          Flavio,

          os que foram securitizados nao sao financiamentos novos (tanto que vence em 2018).. sao antigos com taxas mais altas…

          0
          • flávio hertel 27 de maio de 2011 at 14:34

            Mas eu me refiro aos financiamentos futuros. A pergunta que fiz é se isto será uma alternativa ao atual modelo de financiamento baseado na poupança e no FGTS como a caixa quer dar a entender que será.

            Achei estranho também o fato da caixa sozinha ter adquirido quase a metade dos certificados, 107 milhoes. Talvez não tenha sido esse sucesso todo. Ou a caixa realmente acha que isto é um ótimo negócio, ou teve que adquirir os titulos que ela mesma emitiu para não ficar patente para o mercado (para o seguimento mais desinformado) que estes certificados não são lá essas coisas.

            Por falar nisso me ocorreu outra coisa. Se esses certificados são referentes a financiamentos mais antigos e mais caros e provavelmente são financiamentos realizados pela própria caixa, porque ela iria emiti-los? E porque ela mesma compraria esse titulos para receber menos por eles? Fiquei curioso (serio, não estou sendo sarcastico ou algo parecido, quero entender a lógica)

            0
          • jose 27 de maio de 2011 at 15:49

            cara le o prospecto, do que eh subordinada e senior e depois me chama aqui

            0
          • flávio hertel 27 de maio de 2011 at 23:23

            Infelizmente sua resposta não agregou nada josé, pelo contrário.

            Mas vou na medida do possível procurar me inteirar sobre o assunto e entender essa aparente contradição, que por sua vez pode ser apenas aparente ou fruto de desisões mais políticas do que tecnicas.

            0
          • jose 29 de maio de 2011 at 20:13

            fechado.

            0
  • Ricardo 25 de maio de 2011 at 10:44

    Opinião – Investir em imóveis: estrutura, formação de preço e vantagens
    Valor Econômico – 25/05/2011

    Alexandre Canalini

    Investir em imóveis é uma prática muito comum no país, principalmente por serem ativos tangíveis. Já as ações, por exemplo, são investimentos intangíveis, dependentes de fluxos de caixa futuro e direitos de recebimento.

    Para ser vantajoso ter um imóvel como parte de uma carteira de investimento, aspectos como a correlação com os demais ativos e o desvio padrão dos retornos devem ser considerados. No Brasil, o investidor, em geral, entra no mercado imobiliário pela compra direta do imóvel. Já em outras partes do mundo, são utilizados quatro principais meios de se investir no mercado imobiliário.

    O mais simples é a compra do imóvel. Modalidade semelhante é a aquisição de um imóvel via alavancagem financeira. Nesse caso os direitos são os mesmos de quem tem a posse do imóvel, mas os pagamentos do empréstimo devem ser honrados a fim de se adquirir o direito de posse definitiva.

    A hipoteca é outro mecanismo. Mas nessa modalidade o investidor é titular de um empréstimo hipotecário e recebe mensalmente o principal e os juros pagos pelo devedor. Essa é considerada uma forma de investimento imobiliário porque o imóvel subjacente pode ser revertido ao investidor da hipoteca em caso de inadimplência. Fundos de investimento, especialmente nos EUA, são especializados em empréstimos hipotecários.

    Nos EUA, ainda existem os fundos imobiliários americanos, conhecidos como REITs (Real Estate Investment Trusts). São corporações que contam com incentivos fiscais e foram criadas para possibilitar que investidores em bens imobiliários utilizem um mecanismo semelhante àquele disponível aos que investem em títulos mobiliários via fundos de investimento. Comprados e vendido nas bolsas de valores, os REITs são obrigados a distribuir 90% dos resultados líquidos a seus acionistas.

    Por ser único e com características próprias, a “precificação” de um imóvel não é simples – e vários métodos podem ser usados.

    O Método de Custo determina que o valor de um imóvel deve levar em conta o preço do terreno mais as o valor das benfeitorias. Essa abordagem fornece o valor de um imóvel novo; portanto, tem-se que deduzir o montante correspondente à sua depreciação física.

    Há também o Método Comparativo de Vendas. Essa abordagem é a mais exata porque o valor estipulado para um imóvel será equivalente a de um similar negociado recentemente. No entanto, alguns ajustes devem ser feitos em função das condições de mercado.

    Profissionais mais especializados usam o Método de “Precificação Hedônica”, que considera características específicas de cada imóvel. Essas são colocadas num modelo de regressão que determinará um valor de referência para cada um desses atributos e qual a sua contribuição para a composição do preço do imóvel.

    Muitos investidores entendem que um imóvel é um ativo destinado a prover renda. Nesse contexto, o Método do Lucro Operacional Líquido (NOI) é bem empregado, pois avalia um imóvel usando o Modelo de Fluxo de Caixa Descontado, que considera que o valor presente do imóvel é dependente dos benefícios futuros.

    O lucro operacional líquido é uma estimativa simplificada baseada na receita anual bruta de aluguéis menos despesas operacionais (vacância, aluguéis a receber e despesas operacionais). O NOI é então dividido por uma taxa de retorno exigida pelo mercado resultando em um preço avaliado. Considerando a premissa de que os valores serão constantes (perpetuidade), é possível precificar um imóvel.

    O quarto método de precificação é o Método do Fluxo de Caixa Descontado. Considera que o valor real de um imóvel é o valor presente líquido (VPL) dos fluxos futuros após impostos, descontados a taxa de retorno exigida pelo investidor, menos a parcela já quitada do investimento. Apenas imóveis com VPL positivo fazem sentido financeiramente.

    Como qualquer ativo destinado a investimento, os imóveis apresentam vantagens e desvantagens. Destaco a vantagem da diversificação da carteira pela baixa correlação de retornos com as demais classes de ativos. São também ativos que proporcionam um hedge contra a inflação, especialmente imóveis que geram renda, pois repassam a inflação de curto prazo mais rapidamente.

    Destaco como desvantagem a baixa liquidez dos imóveis, os altos custos de negociação (corretagem e impostos) e a difícil “precificação”.

    Alexandre Canalini é professor da PUC-RJ e planejador financeiro pessoal com a certificação Certified Financial Planner (CFP)

    0
  • Ricardo 25 de maio de 2011 at 10:47

    Coluna – NEGÓCIOS e Cia
    O Globo – 25/05/2011

    Aliança pela habitação

    Flávia Oliveira

    A Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil estudam atuação conjunta no crédito habitacional para impulsionar a oferta de imóveis no país. Jorge Hereda, presidente da CEF, contou à coluna que está em conversa com Aldemir Bendine, número um do BB: “Temos uma participação confortável no financiamento habitacional. Não há nada demais se reduzirmos um pouco nossa fatia de 70%. Trabalharemos junto com o BB para estimular o setor”. Hereda diz que a equipe do BB terá acesso aos sistemas e aos procedimentos da CEF. Enquanto a Caixa é historicamente o principal agente financeiro da habitação no Brasil, o BB entrou no mercado somente em 2009. Até então, destinava ao crédito rural os recursos da poupança. Dois anos atrás, foi autorizado a liberar 10% para a casa própria. Em março deste ano, a carteira habitacional do BB somava R$4,1 bilhões, mais que o dobro de um ano antes. Até dezembro, o banco pretende chegar a R$7 bi em empréstimos habitacionais, segundo projeções oficiais. Ninguém no BB quis falar sobre as negociações com a CEF. Em Brasília, comenta-se que partiu da presidente Dilma a determinação de que os dois bancos públicos se aliem no crédito habitacional, em particular no Minha Casa, Minha Vida. Só no 1º trimestre, a Caixa destinou R$14,7 bilhões ao financiamento de 226.381 unidades habitacionais. No ano passado, a concessão de empréstimos ao setor na CEF cresceu 25%.

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    • CARLOS 25 de maio de 2011 at 11:18

      Dinheiro não vai faltar. Se não tiver dinheiro da poupança, que seja do tesouro. O setor imobiliário é o carro chefe deste governo (alavanca empregos, atração de capital externo, crescimento do PIB, etc). Tudo vai ser feito para manter o boom imobiliário. MAS um dia a conta chega e quanto mais o governo inflar o mercado imobiliário, tanto mair a depressão.

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      • Marcos 25 de maio de 2011 at 13:09

        Pior para nós

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        • jose 25 de maio de 2011 at 14:17

          ja disse aqui ha uns 3 meses e repito… a securitizacao vai dar um boom animal no curto prazo e isso vai aliviar os gargalhos de falta de funding

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          • Glaucio 25 de maio de 2011 at 16:47

            http://www1.folha.uol.com.br/mercado/920431-empresas-de-credito-imobiliario-anunciam-fusao-no-brasil.shtml

            0
  • Gus 25 de maio de 2011 at 14:10

    Pra quem gosta de números……

    Déficit habitacional cai e se aproxima do número total de domicílios vazios

    Enquanto total de residências cresceu 25,5%, população subiu 12,3%

    Cássia Almeida – O GLOBO

    ● O Censo populacional de 2010, trouxe números que indicam que o déficit habitacional ficou menor no Brasil. O número de domicílios ocupados subiu 25,5% em dez anos, enquanto a população cresceu menos da metade: 12,3%. São 56,5 milhões de domicílios ocupados, para 190,7 milhões de habitantes. Assim, o número médio de moradores por casa baixou de 3,75 em 2000 para 3,3 este ano.

    — Houve queda da taxa de fecundidade, que influencia esse indicador. Mas isso mostra também que o déficit habitacional caiu no período, com o número de casas subindo mais que a população — avaliou o demógrafo José Eustáquio Diniz, professor da Escola Nacional de Ciências Estatísticas (Ence), ligada ao IBGE.

    E o número de casas vazias, ou seja, que estão sendo construídas, postas para alugar ou vender e abandonadas somam seis milhões de unidades, 9% do total. Número suficiente para praticamente resolver o déficit habitacional brasileiro, que está em torno de sete milhões, pelas projeções atuais, que devem ser refeitas com os números do Censo.

    Neste levantamento, os agentes acharam o dobro do número de residências fechadas, onde não foi encontrado o morador para ser entrevistado. Foram 901 mil casas fechadas, 1,34% do total, contra 528 mil em 2000, que representava 0,97% do total de domicílios. Porém, pela primeira vez, o IBGE estimou o número de moradores para essas casas fechadas:

    — Estimamos o número de moradores conforme o perfil do município, pelo tamanho, se era urbano ou rural. Repetimos o número de moradores do domicílio com essas características para outro fechado — explicou Marco Antonio dos Santos Alexandre, coordenador técnico do Censo.

    Sobe em 46% número de casas de veraneio

    Segundo o presidente do IBGE, Eduardo Nunes, essa metodologia é usada largamente em países como Austrália, Canadá, Estados Unidos, Inglaterra, México e Nova Zelândia. Também se estimou o número de moradores na contagem populacional que aconteceu em 2007, mas a metodologia é usada pela primeira vez em um Censo. Com essa estimativa, a população cresceu dois milhões. Sem ela, ficaria inferior a 190 milhões, pelas contas de Alves, da Ence.

    — Com o trabalho de supervisão, conseguimos entrevistar moradores de 600 mil domicílios que encontramos fechados nas primeiras visitas dos recenseadores — disse Nunes.

    No Estado do Rio de Janeiro, o percentual de casas fechadas ficou acima da média nacional: 2,1% contra 1,34% do resto do país. Na cidade, a parcela fica ainda maior: 2,7%. Foram encontradas 126.382 casas fechadas no Estado do Rio de Janeiro.

    Ao mesmo tempo em que convive com déficit habitacional projetado em sete milhões de residências, há no país 3,92 milhões de casas ocupadas por poucos períodos no ano. Ou seja, a família tem casa de campo ou de praia, na maioria das vezes. Foi um crescimento de 46% na década e corresponde a quase 6% dos domicílios no país.

    Já as residências coletivas, onde se incluem hotéis, pensões, presídios, quartéis, postos militares, asilos, orfanatos, conventos, alojamentos de trabalhadores e outros, somaram 110 mil domicílios.

    0
  • Dracon 25 de maio de 2011 at 14:46

    Quanto a questão do baixo endividamento das familias é controversa. Pois, brasileiro endivida para comprar comida. Os bens de consumo vendidos aqui estão carissimos em relação aos preços praticados no exterior e isso gera distorção na avaliação de valores pelo consumidor. Exemplo:

    Carro médio no Brasil R$55 mil, então um apartamento de R$550 mil (10 vezes o carro, tá beleza)
    O mesmo carro no Chile ou outro país R$ 32 mil, R$ 550mil são 17,8 vezes o carro, salgou um pouco, perceberam? Continuando usando o Chile como exemplo, TV LCD/LED 32″ por cerca de R$500 e aqui 3 vezes mais (R$ 1.500).

    E a nossa economia é viciada, atrelada na máquina estatal, lógico que o Estado impondo o crescimento econômico via expansão do mercado imobiliário. Só que não está executando a expansão da infraestrura(que á a sua parte) com o mesmo vigor, isso atrelado a explosão das contas públicas só tende a dar problemas. Não podemos ter ilusão, o “trem” vai descarrilar a qualquer momento. Um implosão do Euro, sim isso é possivel e largamente comentado, para onde vocês acham que vai a nossa taxa selic? 20%a.a., 40%a.a.?

    0
    • jose 25 de maio de 2011 at 16:25

      Dracon

      adorei seu comentario, confesso que tava querendo fazer essas comparacoes DENTRO da MESMA economia e tava sem tempo, embora vc mesmo acabou nao pegando no seu exemplo o preco de um imovel parecido no Chile, acho que podemos avancar nisso ai.. pq acho uma excelente base de comparacao…

      a conclusao ACHO que vai ser: se TODOS os outros precos estao certos, os imoveis nao estao caros…

      agora no final vc errou feio… vc ta com a ideia de economia de 10 anos atras, que na crise de 2008 ja se mostrou diferente. Numa crise a Selic subia pra segurar o cambio e evitar uma crise nas contas externas e na inflacao.

      Com o fim de risco no balanco de pagamentos (nao quer dizer que o dolar nao suba, ele sobe, mas por nao devermos em dolar, qd ele sobe, as contas se auto ajustam) o BC nao precisa mais segurar o cambio com juros e ele pode fazer a politica anti-ciclica que é na verdade cair o juros pra icentivar a economi, como foi em 2008.

      mas acho que se avancarmos na primeira parte do seu comentario a discussao ganha…

      0
      • Dracon 31 de maio de 2011 at 15:56

        Não é para segurar o câmbio e sim para rolar a divida publica que cresce acelerada. Num cenário hipotético de crise monetária mundial, uma das saídas dos BCs é justamente aumentar a taxa de juros. Pense se EUA, Reino Unido e afins aumentam suas taxas para 10% a.a. (já ocorreu antes por volta de 1980) só resta a alternativa para o nosso BC de aumentar a SELIC senão o país quebra por não conseguir rolar a divida para honrar os seus compromissos.

        0
  • jose 25 de maio de 2011 at 14:53

    sairam os dados das contas externas de abril…

    foram USD 65milhoes!!!! por dia que os endividados daqui gastaram la fora.. recorde..

    eitcha

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    • Dracon 25 de maio de 2011 at 15:03

      Sim, porque lá fora é tudo muito mais barato. Qual o bom nisso?

      0
      • jose 25 de maio de 2011 at 16:27

        onde eu disse que é bom?

        simplesmente o Brasileiro esta com $$.. quem nao esta senta e chora mas tem muita gente que tá.. e esses 65milhoes de DOLARES por dia nao eh credito nao..

        antes do cara vomitar a casa dele a qualquer preco ele tem que parar de viajar…

        0
        • Gus 25 de maio de 2011 at 17:56

          Ou será que esse dinheiro que a “negaiada” tá usando para viajar não está “sobrando” justamente porque ao financiar o imóvel, em vez do cara utilizar todo o capital disponível para dar de entrada… dá o mínimo possível e fica com o dinheiro para poder viajar e gastar fora.
          E a grana que teoricamente ficaria no Brasil está sendo usado para consumo fora do país.
          E a dívida do cartão cada vez aumenta mais…. Ontem mesmo vi uma reportagem que as operadoras irão aumentar o pagamento mínimo do cartão de 10 para 20% do principal. Porque será hein ?

          0
          • jose 25 de maio de 2011 at 20:36

            irao aumentar porque o BC mandou

            alias todos poderiam olhar a primeira resolucao para as adminstradoras de cartao. (Resolução nº 3.919)

            antes nao era embaixo do BC, agora é.. ele define quais tarifas cobrar.. eh bom todos saberem

            e a medida do BC (antes nao tinha minimo) eh extamante pra evitar superendividamento… a paritr de 1/6 eh 15% e 1/12 20%

            so pra saberem: qualquer mudanca de tarifa tem que avisado 45 dias antes…

            0
          • jose 25 de maio de 2011 at 20:38

            e outra coisa:

            imagina o cara todo ferrado indo no medico.

            ai o medico pergunta:
            bebe? nao
            fuma? nao
            faz exercicio? sim

            ai ferrou de vez ne?

            qd o cara ta mal, mas tem onde “cortar” é melhor né?

            0
    • Andre 25 de maio de 2011 at 16:13

      Jose,

      pfv coloque o link p/ o site do BC onde tem essas infos… Nem todo mundo sabe navegar naquele bagulho não… As vezes eu fico p. e até desisto.

      Abs

      0
      • jose 25 de maio de 2011 at 16:39

        segue.

        ww3.bcb.gov.br/sgspub/localizarseries/localizarSeries.do?method=prepararTelaLocalizarSeries

        0
        • Andre 25 de maio de 2011 at 20:19

          Chegar no sistema de series temporais eu já sabia…

          Seria essa aqui:

          2751 Viagens internacionais – Total (despesa) – mensal ??

          Essa aí mostra USD 1,9 bi em abr/11. Dividido por 30 dá USD 64,6 “mião” / dia

          Agora, numeros absolutos não me dizem muito… Qtas pessoas?

          Abs

          0
          • jose 25 de maio de 2011 at 20:40

            ai mesmo.. essa especificamente pego em outro lugar, no parte de setor externo que por sinal foi divulgado hoje…

            mas eh esse numero mesmo..

            ah cara.. eh um montao.. vai tentar tirar/renovar passaporte, visto…

            0
  • MrK 25 de maio de 2011 at 15:02

    Uma das coisas mais engraçadas é quando as pessoas usam razões que existem há mais de 50 anos pra justificar um fenômeno que começou há 2 anos atrás, por exemplo:

    Os preços dispararam porque temos “alto déficit habitacional”… ou então “porque todo mundo quer morar na zona sul”.

    Se a disparada enlouquecida ocorreu de 2 anos pra cá, ela é conseqüência de algo que ocorreu NESSE PERÍODO e não por razoes que existem há 50 anos e o mercado conviveu com isso a preços baixos!! Básico isso!!! A saber as 3 razões da bolha: Crédito, crédito e crédito

    0
    • Gus 25 de maio de 2011 at 15:31

      E o pior é que esse crédito todo está sendo utilizado apenas para consumo, e infraestrutura ? Que é o pilar de sustenção ?? Quero ver os aeroportos em 2014…. vai entrar em colapso… se hoje sem evento nenhum… em qualquer dia da semana…. os principais aeroportos já é um caos… fila pra tudo… Ontem mesmo meu sogro chegou da Argentina (uma terça-feira comum) e se deparou com um caos instalado…. e ainda teve a mala extraviada…. quero ver gringo chegando no Brasil e ter que enfrentar filas e mais filas…. malas extraviadas… sem transporte público adequado, rede hoteleira precária…em São Paulo, só com a fórmula 1 a rede fica no seu limite máximo de ocupação… ainda tenho dúvidas se essa copa acontecerá mesmo aqui. o Brasil definitivamente não está preparado para receber um evento dessa magnitude…

      0
      • Andre 25 de maio de 2011 at 15:44

        A copa de 86 ia ser na Colombia mas a Fifa passou p/ o Mexico, que estava com a infra pronta por causa da copa de 70.

        Não duvido nada q passe a de 2014 p/ os EUA… A copa de 94 foi a mais lucrativa de todos os tempos. Os caras não gostam de futebol mas gostam (e muito) de $$$.

        From wikipedia:
        “A Copa de 1986 seria disputada na Colômbia. Porém, os graves problemas econômicos deste país impediram os colombianos de serem os anfitriões do torneio. A FIFA ofereceu a Copa para o Brasil, mas o Governo de José Sarney recusou. Então a Copa foi aceita pelo México, que foi escolhido para sediar o mundial mais uma vez. Nem mesmo os terremotos um ano antes do mundial colocaram em risco a realização da copa.”

        Abs

        0
        • Frank 25 de maio de 2011 at 16:53

          q eu saiba, não foram exatemente problemas econômicos (não diretamente), mas a conflagração social do país, com guerrilhas dominando parte relevaten do território e insegurança nas cidades com os cartéis das drigas (e sequestro de gringos, etc.).

          0
          • Andre 25 de maio de 2011 at 17:19

            Não sei detalhes do processo não…

            Mas pergunta: esse tipo de caos social não acontece da noite pro dia, como um pais assim ganhou o direito de sediar uma copa?

            Abs

            0
      • Marcos 25 de maio de 2011 at 15:57

        Não se preocupe… Os contratos serão firmados no final do segundo tempo ao triplo do preço… O tribunal de contas vai questionar, mas o legislativo vai livrar a cara do executivo… O povo já esqueceu dos jogos pan americanos 2006…

        0
      • MrK 25 de maio de 2011 at 16:36

        Gus VOCE TOCOU NUM PONTO CHAVE!!!!!

        Crédito é um recurso FINITO e que deveria ser usado da forma mais inteligente possível: Infra-estrutura, otimização de produção, compra de máquinas, empreendedorismo, etc..etc.. pois esse tipo de uso GERA MAIS RIQUESA, movendo a economia de forma SUSTENTÁVEL

        O uso do valioso crédito pra consumo é puramente eleitoreiro e não gera riquesa alguma, no máximo antecipação de compra, ele até parece que faz a economia crescer MAS É TEMPORÁRIO e não se sustenta com o tempo, por isso quando exagerado ele cria bolhas, pois nada sustenta esses gastos se não houver produção, estrutura, renda, empreendedorismo etc…

        abracos

        0
        • jose 25 de maio de 2011 at 16:45

          Oooo utopia… quer reinventar o capitalismo?
          O credito eh so pra maquinas
          Os derivativos são so pros produtores de soja e açúcar
          A bolsa eh so pra quem acredita na empresa no longo prazo..

          E cara riqueza é com z e não com s… vc tem escrito assim varias vezes aqui.. da ultima vez achei que era erro de digitação, mas to vendo que não..

          0
          • Andre 25 de maio de 2011 at 19:42

            “A bolsa eh so pra quem acredita na empresa no longo prazo..”

            Se fosse depender só dos buy & holders acho q num tinha nem 10% do volume de negócios…

            O especulador é q dá liquidez ao mercado. É um “mal” necessário…

            Abs

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    • jose 25 de maio de 2011 at 16:29

      exato Mrk..

      so discordo da ultima frase:

      pra mim seria

      A saber as 3 razões da ALTA: Crédito, crédito e renda

      0
  • me 25 de maio de 2011 at 16:14

    Mano… Eu falei semana passada que dava no máximo duas semanas pra esse blog virar uma bagunça nos comentários. Me cobrem! Eu vou querer os créditos!

    Falando sério: pelas discussões que vi aqui, o que me preocupa já nem é mais se há bolha ou não, mas se a inflação tá voltando ou não.

    0
    • Dracon 25 de maio de 2011 at 16:32

      Realmente, com inflação descontrolada (juros mais altos) e com um possivel estouro da Bolha por colapso econônico externo( juros ainda mais altos) poderá gerar um cenário recessivo que só vai ser bom para estiver com liquidez monetária à época. Para quem for comprar imóvel financiado, mesmo com depreciação, qual taxa de juros vai pagar? Direto ao ponto. Para quem não pode comprar à vista a situação continuará turva.

      0
      • jose 25 de maio de 2011 at 16:49

        so discordo da parte
        “colapso econônico externo( juros ainda mais altos)” conforme expliquei acima..

        do resto é isso ai mesmo.. eh sangue pra tudo quanto eh lado e com GRANDES chances do cara que estiver com liquidez perder o emprego, ou a mulher dele ou algum parente (só nesse circulo 1 já vai perder o emprego) ai nem pra ele eh bom…

        0
        • Andre 25 de maio de 2011 at 19:35

          Será q um ap em Ipa cai p/ 300k? Tá bom, então 500k?? 🙂

          Abs

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  • jose 25 de maio de 2011 at 17:06

    Reajuste do “Minha Casa” pode sair em maio
    Autor(es): Samantha Maia | De São Paulo
    Valor Econômico – 25/05/2011

    A definição sobre os novos valores das moradias do programa Minha Casa, Minha Vida destinadas às famílias que ganham até três salários mínimos e as novas regras para os projetos devem ser publicadas ainda este mês, segundo a secretária de Habitação do Ministério das Cidades, Inês Magalhães. A retomada das contratações dos empreendimentos para o grupo de mais baixa renda – paradas desde o começo do ano – depende dessa definição.

    O prazo para a sanção presidencial da Medida Provisória (MP) 514/10, que define a segunda fase do programa habitacional, termina na semana que vem. A MP foi aprovada pelo Senado no dia 10 de maio. “Após a sanção devemos publicar um decreto e uma portaria com detalhamento e questões operacionais”, diz a secretária.

    Segundo Inês, o valor das moradias totalmente subsidiadas pelo governo federal – hoje de até R$ 52 mil na região metropolitana de São Paulo – deverá ser atualizado de acordo com a inflação do setor da construção.

    “Haverá uma atualização dos preços, mas não se pode olhar apenas para o valor final quando se analisa o problema do custo dessas casas. Esperamos que nessa segunda fase do programa o poder público local e as empresas tenham se planejado para melhorar o acesso à terra e a produtividade da construção”, diz a secretária sobre saídas para baratear o custo dos investimentos.

    a materia continua….

    0
  • jose 25 de maio de 2011 at 17:33

    Dívida acumulada nos cartões é bolha prestes a estourar
    blogs.estadao.com.br/jpkupfer/divida-acumulada-nos-cartoes-e-bolha-prestes-a-estourar/

    pena que é de 2009….

    0
  • MrK 25 de maio de 2011 at 17:49

    Eu sei que tem gente aqui que só se interessa por gráficos de fontes oficiais, mas pros que se interessam com o que as pessoas vêem nas ruas:

    Acabei de voltar de NY, lotado de Brasileiros como nunca vi antes, dessa vez chamou atenção que não eram Brasileiros “bacanas” comprando, era pessoal muito, mas muito, mas muito humilde mesmo, pessoal que não falava nada de inglês, zero, só pagava no cartão e sempre comentando de parcelar (inclusive as passagens aéreas), nos locais um pouco mais chiques já não se via um! Ou seja, não é gente com renda querendo usufruir , era gente que foi pra comprar mesmo e da-lhe cartão!!!

    Claro que SEMPRE teve muambeiro e claro que o dólar baixo pesa nessa conta, mas é impossível não associar o crédito solto (principalmente nos cartões) com isso.

    A bolha dos cartões não estourou ainda porque o crédito foi facilitado e empurrou o problema, vulgo rolagem de dividas!!

    0
    • Gus 25 de maio de 2011 at 18:04

      MRK, acabei de postar mais acima que ontem mesmo vi uma reportagem que as operadoras irão aumentar o pagamento mínimo do cartão de 10 para 20% do principal. Porque será hein ?
      Os caras vão deixar ou “fazer” essa porrrr… inflar até o limite máximo da bolha…. Afinal recessão no meu governo naum… o próximo que se vire….

      0
      • MrK 25 de maio de 2011 at 18:22

        Gus, politico nenhum do mundo quer estouro de bolha, se puderem postergar o farão, mesmo se pra isso tiverem que ser irresponsáveis..

        nos EUA o bush tentou empurrar ao máximo o problema através de juros baixíssimos, aqui eles estão tentando empurrar na base da captação de crédito, incentivando CRIs e coisas do gênero, pra rolar as dívidas e jogar pra frente

        fato é que o aumento de renda das pessoas ocorreu sim, justificando parte do aumento do consumo, só que o aumento do consumo (em valores e não quantidades) foi muuuuuuuito maior que o da renda, outro dia já li no oglobo que as familias já gastam mais do que ganham (fontes oficiais)

        abs

        0
        • jose 25 de maio de 2011 at 20:46

          Mrk,

          deixa de falar mentira cara..

          esse assunto de comprometimento da renda ja foi debatido aqui a exaustao… os numeros ja estao na cabeca de todo mundo… ta no site do BC…

          divida – 40%
          pagamentos – 25%

          arruma essa noticia ai por favor..

          nego joga umas coisas aqui sem RESPONSABILIDADE NENHUMA…
          pra ver se cola ne?

          afinal o call de junho preco desabando ta vencendo ne?

          0
      • Marcos 25 de maio de 2011 at 18:35

        O aumento do pagto mínimo é norma do BC… agora aumenta para 15% e em dez 20%

        0
        • Andre 25 de maio de 2011 at 19:34

          Isso tá no tal pacote de medidas “macroprudenciais” (palavrinha da moda).

          E é uma coisa pra segurar o credito e o consumo e não aumentar…

          Abs

          0
    • Andre 25 de maio de 2011 at 19:39

      “Claro que SEMPRE teve muambeiro e claro que o dólar baixo pesa nessa conta”

      MRK,
      mumbeiro q vc diz é o cara q viaja a passeio e aproveita pra comprar né?

      Pq o mumbeiro profissional mesmo, pelo q eu saiba compra no Paraguai… Pelo menos era assim antes da internet.

      Abs

      0
    • jose 25 de maio de 2011 at 21:01

      po Mrk..

      tu foi pra chigaco, philadelfia e NY em 10 dias????

      disposicao hein..

      0
  • jose 25 de maio de 2011 at 20:44

    to meio confuso…

    pessoal que acredita na bolha ja ta falando em proximo governo…

    que eu me lembre quarta-feira quando comecar junho ja era pros precos estarem caindo…

    0
    • MrK 25 de maio de 2011 at 21:48

      esse call de junho foi de quem? meu que não foi

      eu sempre disse que os preços cairão, mas impossível afirmar quando, se eu fosse chutar diria algo entre 2 e 3 anos como o horizonte mais provável

      em junho nao vejo nada no radar que possa iniciar a fagulha… por ora o crédito segue firme, dividas sendo roladas, emprego em niveis bons… rolou aquela “estabilização” de preços, mas cair não vejo porque (ainda!!)

      0
      • me 26 de maio de 2011 at 10:43

        Só lembro do Duda falando nisso. E ele tá sumido depois que pedimos os gráficos pra ele.

        0
        • Andre 26 de maio de 2011 at 11:17

          Acho q ele tá fazendo o ajuste fino p/ acertar o DIA do estouro…

          Heheh

          Abs

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          • me 26 de maio de 2011 at 16:01

            Diz ele que já mandou pro dono do blog. De qualquer forma ele explicou como chegou as conclusões que chegou. Me pareceu meio holístico demais simplesmente espelhar os gráficos pra determinar com tanta precisão e certeza valores e datas, mas…

            Foi o que eu dissepr Duda. Quem estiver no Rio, aposto um barco de sushi pra quem quiser botar na reta as previsões que fazem aqui.

            0
          • Andre 26 de maio de 2011 at 17:53

            E tem tb o relatorio do preço justo por m2 que alguém prometeu e até agora nada…

            Abs

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          • Gus 26 de maio de 2011 at 19:12

            Qualquer relatório com informações privilegiadas custa muito caro…. A informação é algo muito precioso. Inclusive aqui mesmo nesse blog há muitas informações de valor… o grande desafio ou trabalho é saber filtrar da forma correta e conseguir consolidar em dados factíveis e realistas. Como já mencionado em outra ocasião, o mercado existe justamente porq

            0
          • Gus 26 de maio de 2011 at 19:21

            ….porque existem diversas interpretações sobre o valor de uma mercadoria…. Cada um tem a sua forma de analisar…. Então…. Façam suas próprias análises e Boa Sorte…

            0
          • Andre 26 de maio de 2011 at 23:54

            Po Gus, cê tá de brincadeira né?

            Tu acha mesmo q alguém ia PAGAR pelo teu relatório???

            Olha a qtd de info relevante q tem aqui de graça (e ve quem as colocou, q não foi vc)…

            A “febre da bolha” tá tirando o juizo da galera mesmo…

            0
          • Gus 27 de maio de 2011 at 10:45

            Ninguém vai comprar porque não está a venda…

            “Olha a qtd de info relevante q tem aqui de graça (e ve quem as colocou, q não foi vc)…”

            O problema é ter dissernimento para saber filtrar.

            Boa Sorte nas suas análises my friend.

            0
  • jose 25 de maio de 2011 at 20:52

    acabaram de me mandar

    credito pra casa nos US pra PF – 76%
    credito pra outras coisas pra PF – 23%

    no Brasil

    pra casa – 7%
    pra carro – 16% !!!!!!

    vai rolar um “shift” ANIMAL ainda aqui…

    pedi pra arrumarem do chile, mas tao apanhnado aki….se me passarem coloco…

    0
    • MrK 25 de maio de 2011 at 21:51

      cara
      essas comparacoes de países levam a mais enganos do que a acertos

      são realidades muito diferentes, pouquissimo comparáveis, achar que o que houve lá vai ser a tendência daqui é futurologia

      esse pessoal que adora comparar países dizia há uns 3 anos atrás que a selic hoje estaria entre 5% e 6%…

      0
      • Gus 25 de maio de 2011 at 23:58

        E o salário mínimo R$ 1500,00

        0
        • jose 26 de maio de 2011 at 12:43

          concordo com voce.. e critico isso aki..

          o que coloquei que ninguem parece ter entendido e gostaria MUITO que vc me respondesse é?

          o que eh mais normal?
          as pessoas pegarem mais credito (E OLHA QUE EH EM VOLUME) pra carro ou pra imovel?

          me responde por favor..

          0
          • Andre 26 de maio de 2011 at 12:51

            Jose,

            sei q conselho nao se dá, mas…

            Quem quer comprar um ap na Z Sul do Rio faz o q?? Senta e chora?
            Ao q parece tudo conspira p/ q o preço se mantenha ou até suba…

            Vc mesmo falou q se o Brazil entra em crise (q seria o unico trigger p/ os preços de imoveis cairem), a bolsa cai, o USD sobe e fica mais atrativo p/ o gringo comprar aqui… E é da Z Sul q eles gostam…

            Ou seja, a unica possivel pressao vendedora interna, pode ser compensada (com sobras) por uma pressao compradora externa…

            E aí? Faz o q? Poupa em CDI pois no longo prazo os imoveis não devem valorizar mais do q 12% a.a ??

            Pra quem não comprou até 2008 a coisa tá feia…

            Abs

            0
          • Frank 26 de maio de 2011 at 13:56

            o mal-estar é o seguinte:

            um determinado segmento da classe média alta (os assalariados) efetivamente conseguiam comprar Zona Sul há 3 anos.

            e hj não podem mais (estou simplificando, é claro, mas é didático).

            as peguntas:
            – será q esses caras (eu incluso) pensam q estão em uma determinada posição social, mas não estão mais porque foram ultrapassados por outro grupo (talvez os “Josés” 🙂 ) ?
            – quem está comprando a esse preço (pq parece estar vendendo) ?

            0
          • jose 26 de maio de 2011 at 15:46

            Andre,

            De bate pronto te diria que essa pessoa tem que ter um aumento de renda maior que a média…

            Fechar o “gap”… senão não vai….

            Poupando? Sei não…
            Ate pq tem o efeito dos juros compostos… e se ainda não quiser vender a alma (como chamam aqui) e não tomar credito …
            Pq se os prazos se alongam o efeito poupança dele vai embora….

            0
          • Andre 26 de maio de 2011 at 17:19

            “Pq se os prazos se alongam o efeito poupança dele vai embora….”

            Mas jose,

            segundo os calculos do matematico “Jose Oswald de Souza”, o q tinha q subir, já subiu…

            O credito no passado melhorou, mas os imoveis nao dobraram de preço da noite pro dia, e sim em 3 anos.

            Qdo e se a condição de credito melhorar mais ainda no futuro, a pessoa pega o q poupou e financia o resto, se for o caso. Ela vai conseguir comprar ANTES do credito causar novos aumentos, pq nós estamos monitorando freneticamente esse mkt aqui nesse blog né… Qq coisinha q o governo mexer q afete o credito alguém daqui verá…

            Abs

            0
          • jose 26 de maio de 2011 at 17:30

            vendendo a alma (tomando o credito pro pessoal daqui) ai sim..

            agora um detalhe..pra mim os precos estao exatamente onde tinham que estar dado os efeitos renda e credito.

            Mas nao se esquece que existe undershoot e overshoot.. pelo menos no cambio tem isso direto, ou seja, DADO o estoque de credito constante, pode (e na minha opniao VAI) ocorrer um rearranjo, o credito pra carros pode cair pela metade e DOBRAR o imobiliario… so pra citar um exemplo..

            isso sem falar que pode ocorrer um aumento efetivo do comprometimento da renda (QUE NAO HOUVE ainda).. sei la…hehe

            0
  • Ricardo 26 de maio de 2011 at 06:01

    Seu Valor

    Brasileiro está perdendo poder de compra
    Publicado em 26/05/2011 – 0 comentários Ferramentas:

    Há cinco meses a renda média real do brasileiro vem caindo, segundo levantamento do Dieese/Seade em sete regiões do país.

    Entre fevereiro e março, a diminuição do rendimento médio dos assalariados foi de 1,9%, para R$ 1.422, enquanto para os ocupados a queda foi de 1,2%, para R$ 1.371.

    O encolhimento da renda real nos últimos meses, de acordo com as entidades, reflete uma combinação de fatores, que inclui o avanço da inflação e as novas contratações com salários menores.

    Classes D e E

    Por conta dos preços mais elevados dos alimentos e das tarifas de transporte público, as classes de renda mais baixa já freiam a compra de itens básicos.

    Pesquisa da Kantar Worldpanel feita nas últimas semanas mostra redução na aquisição de produtos de higiene, limpeza e bebidas, segundo o jornal Valor Econômico.

    0
  • Ricardo 26 de maio de 2011 at 07:19

    Algumas idéias soltas. Ao falar de um país, você pode se concentrar nele como um todo, nos estados ou nas cidades. Do mesmo modo, na economia, você pode considerá-la como um todo ou observar suas partes, dependendo da análise. Ao se falar em deficit habitacional deve-se lembrar que uma grande parte da população (apesar da pequena redução na desigualdade nos últimos anos) não terá condições de comprar casas (a não ser que o governo distribua casas) por motivos econômicos. Ou seja, este deficit sempre existirá. A queda dos preços das casas ocorrerá na próxima crise. Apesar de o sistema capitalista poder crescer por longos períodos (como entre 1945 e o início dos anos 70 nos EUA), as crises são a norma do sistema e não a exceção. Sobre a crise, a principal dúvida não é “se”, mas “quando”. Apesar de todos os avisos, todos os números e todos os Nobels americanos, pouca gente conseguiu prever a iminência da crise (talvez só o Roudini (trocadilho intencional), mas mesmo assim porque ele foi pessimista pelo tempo suficiente). Como diz o ditado, até um relógio parado está certo duas vezes por dia. Quando a maré do crédito abaixar nós vamos poder ver quem veio propriamente vestido para a festa na praia e quem está nú.

    0
  • Ricardo 26 de maio de 2011 at 08:03

    BANCOS JÁ PREVEEM FALTA DE RECURSOS PARA IMÓVEIS
    POUPANÇA PODE SECAR JÁ EM 2012
    Autor(es): Adriana Cotias | De São Paulo
    Valor Econômico – 26/05/2011

    Podem faltar recursos para o financiamento de imóveis já no ano que vem, preveem os bancos que atuam no setor. Com o recente ciclo de alta do juro, o dinheiro da poupança, principal fonte de financiamento do setor, encolhe desde o início do ano. Até o dia 19, a captação foi negativa em quase R$ 2 bilhões, em comparação aos R$ 4,2 bilhões positivos do mesmo período de 2010. Já os desembolsos somavam R$ 22,2 bilhões no primeiro quadrimestre, 54,7% maiores que no mesmo período do ano passado e acima dos 40% estimados pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).

    A Caixa Econômica Federal, que detém 40,6% do financiamento à habitação, considerando-se apenas a fonte poupança, prevê uma situação crítica a partir do segundo trimestre de 2012. Santander e HSBC estão monitorando de perto o ritmo de captação, enquanto Bradesco e Itaú, com saldos mais robustos da aplicação, ainda trabalham com um cenário de disponibilidade até 2013.

    A poupança, principal fonte de financiamento do crédito imobiliário, pode ser insuficiente para atender a demanda do setor antes mesmo de 2013, data limite com a qual vinham trabalhando os bancos que atuam na área. Por conta disso, instituições começam a computar em seus cenários que enfrentarão a escassez de funding para o crédito imobiliário já a partir do ano que vem.Entre os nomes que estão revisando a sua base de recursos frente à forte procura está a Caixa Econômica Federal, que detém, sozinha, 40,6% do financiamento à habitação, considerando-se só aqueles feitos com os recursos da caderneta. O banco federal prevê uma situação crítica a partir do segundo trimestre de 2012. Com a pulga atrás da orelha estão ainda os estrangeiros HSBC e Santander, que têm monitorado de perto a velocidade da captação em relação às novas contratações de empréstimo, para medir em que tempo a poupança vai rarear. Bradesco e Itaú, com saldos mais robustos da aplicação, ainda trabalham com disponibilidade até 2013.

    Com o recente ciclo de alta da Selic, a poupança registra, desde o início do ano, saídas sucessivas de recursos e a captação, até o dia 19, estava negativa em quase R$ 2 bilhões, em comparação aos R$ 4,2 bilhões positivos observados no mesmo intervalo em 2010. Na outra ponta, os desembolsos mensais para financiar a aquisição de moradias, construção e reformas estão quase 60% maiores do que um ano antes. A taxa de crescimento supera e muito os 40% previstos pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).

    Pelas estatísticas da entidade, até abril as novas contratações somavam R$ 22,2 bilhões, expansão de 54,7% em relação ao mesmo período de 2010. A seguir esse ritmo, a marca de R$ 70 bilhões estimada para o ano deve ser superada, mas ainda não houve revisão.

    Segundo Teotônio Rezende, consultor da vice-presidência de governo da Caixa, no fim do primeiro trimestre de 2012 os bancos estarão superaplicados no direcionamento básico da caderneta – o Banco Central (BC) determina que 65% da captação seja destinada ao crédito imobiliário.

    “Haverá uma incapacidade. Mesmo mantendo o ritmo normal de crescimento (da caderneta), a aplicação dos recursos avança em velocidade superior ao dobro da captação. Por isso a convicção de que novos instrumentos de “funding” serão necessários para complementar a poupança”, diz.

    O banco federal encerrou o primeiro trimestre com um saldo de R$ 132,6 bilhões em depósitos de poupança, com acréscimo de 2,4% em relação a dezembro e de 19,08% sobre março de 2010. Até março, destinou R$ 16 bilhões à habitação (operações com recursos da poupança), com crescimento de 60%.

    Depois de se valer da securitização, empacotando numa emissão de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) ativos gerados pelo banco, a Caixa tem na oferta de Letras de Crédito Imobiliário (LCI) a seus clientes um paliativo. “Só que a LCI não é uma alternativa sustentável no longo prazo porque o custo de captação é mais elevado e o histórico é de curto prazo, diferentemente da poupança, que, apesar de ser um ativo de liquidez imediata, ao longo de 40 anos não apresentou grandes flutuações.”

    No Santander, os depósitos da caderneta encolheram 0,4% entre janeiro e março, com incremento de 17,1% em 12 meses, a R$ 30,2 bilhões, enquanto o crédito imobiliário avançou 32,2% em doze meses, indo a R$ 12,8 bilhões. “O cenário de esgotamento do “funding” da poupança varia de instituição para instituição, mas, se a caderneta assumir ritmo menor e os ativos crescerem mais, o muro fica mais próximo”, diz o diretor de negócios imobiliários, Roberto Machado. “Neste ano há o agravante da alta dos juros. A caderneta perdeu competitividade para outros investimentos, mesmo com o benefício fiscal. Tem que ser poupador convicto para ficar.”

    A alta dos juros que remuneram os títulos do governo também dificulta a securitização, já que o risco percebido pelo investidor nos papéis privados é maior e ele acaba exigindo prêmio adicional para adquirir os ativos, continua Machado. Enquanto se encaminham as discussões sobre novos instrumentos complementares, como o “covered bond” (espécie de CDB imobiliário), uma alternativa rápida que o governo poderia adotar é a liberação da parcela de 30% do recolhimento compulsório ao BC que os bancos têm de cumprir sobre as captações da poupança, diz.

    Se a caderneta mantiver captação negativa, a conta de que o recurso da poupança será insuficiente para suprir a expansão do crédito a partir de 2013 naturalmente se acelera, diz o diretor de crédito imobiliário do HSBC, Antonio Barbosa. “Com expansão da ordem de 60% nos financiamentos e o decréscimo nos balanços da poupança, a vida para todo mundo fica mais complicada.” Ele conta que o banco inglês tem poupança disponível para tocar o crescimento em 2011, com desembolsos previstos de R$ 2 bilhões, o dobro do ano passado, e que tem se valido também das LCI, o que dá certo fôlego para avançar em 2012. Mas já a partir do ano que vem outras formas precisam ser estudadas.

    No Bradesco, as novas contratações de empréstimos somaram, só nos três primeiros meses do ano, R$ 3,7 bilhões, 37% da originação prevista para todo 2011, e não há intenção do banco de colocar o pé no freio, diz o diretor de crédito imobiliário, Cláudio Borges. Nesse mesmo intervalo, a poupança cresceu 2,2%, a R$ 54,6 bilhões. Uma das saídas que o banco vê é se desfazer dos CRI que adquiriu no mercado e que servem para cumprir o direcionamento obrigatório da poupança.

    0
  • MrK 26 de maio de 2011 at 10:07

    Ricardo, concordo com você…

    diversos sinais mostram o excesso de endividamento, um poder de compra sendo corroido devagar e sempre, somado a um governo que não quer resolver (e sim empurrar pra frente) o problema

    o crédito foi DEMAIS e no lugar de segurar eles querem arrumar mais dinheiro pra manter os excessos! uma correção virá, não se pode despejar bilhões nas costas da classe C e D da forma que fizeram

    pra piorar essa ciranda o governo dá incentivos ao mercado imobiliário, jogando mais lenha na fogueira, a crise não é uma questão de “se” e sim de “quando”, acredito que 2 anos é um prazo factível

    0
    • Andre 26 de maio de 2011 at 10:26

      As casas de apostas de Londres deve estar bombando c/ apostas de qdo estoura a bolha brasileira… Hehheh

      Abs

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  • Ricardo 26 de maio de 2011 at 10:36

    OCDE alerta para risco de a China desaquecer
    Valor Econômico – 26/05/2011

    Assis Moreira | De Paris

    A China, principal parceira comercial do Brasil, pode ter desaceleração econômica mais forte do que se esperava. Foi o que disse ao Valor o economista-chefe da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Pier Carlo Padoan, com o alerta de que essa possibilidade é um dos principais riscos para a economia mundial. Por sua alta dependência da China, o Brasil corre maior risco.

    A OCDE observa que, no primeiro trimestre, o PIB chinês voltou à taxa de crescimento de 8,7%, seu nível mais baixo desde 2008. A demanda interna diminuiu, mas a inflação continuou alta – mais de 5% ao ano nos últimos meses. Padoan exclui, porém, o risco de aterrissagem forçada da economia chinesa, que tem sido fator de especulação nos mercados. Ele disse que a crise global não foi superada, elogiou as medidas macroprudenciais do Brasil, mas sugeriu que o Banco Central continue a elevar os juros.

    O embaixador Valdemar Carneiro Leão, subsecretário de assuntos econômicos do Itamaraty, foi agressivo com a OCDE, que reúne 34 países ricos. Disse em reunião que ela não é legítima para participar dos encontros do G-20, porque não é entidade global. A OCDE foi convidada a participar de reuniões com os chefes de Estado e elaborar estudos na área de governança global.

    0
  • Ricardo 26 de maio de 2011 at 10:38

    Brasil depende mais da China
    Valor Econômico – 26/05/2011

    Marta Watanabe | De São Paulo

    Aumentou a dependência brasileira da China na exportação de produtos básicos. Entre janeiro e abril, o país asiático comprou 29,14% do total de básicos vendidos pelo Brasil ao exterior, 26,3% mais do que no mesmo período do ano passado. No quadrimestre, os chineses compraram US$ 9,65 bilhões em produtos como minério de ferro, soja e petróleo, praticamente o mesmo valor das exportações desses produtos para os EUA e União Europeia juntos.

    Para Rogério Cezar de Souza, economista-chefe do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), o aumento da participação da China nos embarques brasileiros de básicos explica também o avanço dessa classe de produtos nas exportações totais do Brasil. “Não há problema nenhum em exportar básicos. O problema é só exportar básicos e para poucos destinos”, diz Welber Barral, ex-secretário de comércio exterior.

    0
  • Ricardo 26 de maio de 2011 at 10:40

    Renda média real do trabalhador cai nas regiões metropolitanas
    Valor Econômico – 26/05/2011

    Francine De Lorenzo | De São Paulo

    Há cinco meses a renda média real do brasileiro vem caindo, segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), realizada em sete regiões metropolitanas do país. Entre fevereiro e março, a diminuição do rendimento médio dos assalariados foi de 1,9%, ficando em R$ 1.422, enquanto para os ocupados a queda foi de 1,2%, para R$ 1.371. A pesquisa é feita pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e em parceria com outras entidades.

    O encolhimento da renda real nos últimos meses, de acordo com as entidades, reflete uma combinação de fatores que inclui o avanço da inflação e as novas contratações com salários menores. “A inflação está corroendo o poder de compra da população em todas as regiões do país. Isso é preocupante porque já vimos como é importante termos um mercado interno forte. Foi isso que nos sustentou durante a crise global”, ressalta Patrícia Lino Costa, economista do Dieese.

    O coordenador de Análise da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), Alexandre Loloian, avalia que é preciso ponderar as ações de controle da inflação para que elas não atrapalhem a geração de emprego e renda. “Ninguém quer inflação alta, mas se não tivermos cuidado com as medidas, poderemos prejudicar o mercado de trabalho e desencadear um processo recessivo. É fácil provocar recessão, o difícil é sair dela”, afirma.

    Em abril, a taxa de desemprego do grupo formado pelas sete regiões estudadas pelo Dieese e seus parceiros (Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Salvador, São Paulo e Distrito Federal) ficou em 11,1%, abaixo dos 11,2% de março e dos 13,3% contabilizados um ano antes. Em São Paulo, o indicador foi de 11,2%, o menor patamar para o quarto mês do ano desde 1990, quando a taxa de desemprego foi de 10,6%.

    Ainda assim, o percentual é considerado alto pelos responsáveis pela pesquisa. “Em alguns setores, há falta de mão de obra qualificada para o preenchimento de vagas, mas no geral o que vemos é muita gente desempregada e baixos salários”, ressalta Loloian.

    0
  • Ricardo 26 de maio de 2011 at 10:50

    ”Brasil está indo bem… Até demais”
    O Estado de S. Paulo – 26/05/2011

    Economista-chefe do FMI, Olivier Blanchard, alerta para o risco de “”sobreaquecimento”” da economia

    Fernando Dantas

    O Brasil está muito perto do sobreaquecimento, e deve estar preparado para tomar novas medidas de contenção de demanda e controle prudencial de mercados, na visão de Olivier Blanchard, economista-chefe e diretor do Departamento de Pesquisa do Fundo Monetário Internacional (FMI).

    “Nós podemos discutir se tem sobreaquecimento agora ou se poderia haver sobreaquecimento em seis meses, mas nós estamos claramente muito perto disso”, disse Blanchard ao Estado, em entrevista no Hotel Caesar Park, no Rio, onde hoje e amanhã vai se realizar um seminário sobre controles de capital, organizado pelo Fundo com apoio do governo brasileiro. Para o economista-chefe do FMI, o Brasil “tem de estar preparado para mais aperto (da política econômica) no ano à frente”.

    “Basicamente, o Brasil está indo bem, então a pergunta é se está indo bem demais”, observou o economista, acrescentando que “nós sabemos por experiência que quando as coisas vão muito bem, é difícil para as autoridades econômicas apertar a tempo”.

    Blanchard disse que a política brasileira de acumulação de reservas internacionais pode estar perto do seu limite, por causa do alto custo causado pela diferença entre a rentabilidade baixa que o Brasil recebe e os altos juros da dívida interna, que cresce em função da compra de dólares.

    “Eu acho que nisso o Brasil já foi bem longe, e não há um espaço muito grande sobrando”, ele afirmou.

    O economista-chefe do Fundo acha que o Brasil pode eventualmente ampliar os controles de capitais, seja aumentando o imposto na entrada, seja estendendo-o para mais tipos de fluxos de recursos. Mas ele frisou que o sobreaquecimento não vem inteiramente dos fluxos de capital. “Vem em grande parte demanda doméstica também”, afirmou. Dessa forma, Blanchard aponta que os controles têm de ser acompanhados de medidas monetárias e fiscais.

    Sobre a possibilidade de o Brasil estar desenvolvendo uma bolha de crédito ou imobiliária, o economista disse que não conhece suficientemente os números para opinar. Mas ele ponderou que “nesse tipo de ambiente, em que o crescimento é muito alto e as pessoas estão muito otimistas, há risco”. Blanchard lembrou que, em caso de bolhas, o melhor remédio são as medidas macroprudenciais, como limites para a proporção do valor do imóvel que o crédito imobiliário pode cobrir.

    Ele elogiou tanto a política econômica do Brasil na pior fase da crise, com a expansão fiscal e a redução das taxas de juros, como a política inversa que foi adotada mais recentemente, para conter o aquecimento, acrescida de acumulação de reservas e controles de capital. “Em uma linha, o diagnóstico (da política econômica brasileira) é “bom””, afirmou.

    Em relação à Grécia, Blanchard disse que “o programa grego pode funcionar, mas vai tomar muito tempo, e o financiamento tem de vir”. E será preciso mais dinheiro, disse.

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  • Ricardo 26 de maio de 2011 at 10:54

    Saturada, a Caixa terá que atuar com o BB
    Correio Braziliense – 26/05/2011

    Dilma manda bancos alavancarem Minha Casa, Minha Vida

    Ana D”angelo

    Para acelerar as contratações de financiamentos no Programa Minha Casa, Minha Vida, a presidente Dilma Rousseff determinou que a Caixa Econômica Federal, comandada por Jorge Hereda, e o Banco do Brasil, sob a liderança de Aldemir Bendine, trabalhem juntos no financiamento da casa própria. A ordem foi dada em reunião no Palácio do Planalto na semana passada com os presidentes das duas instituições. A Caixa limitou-se a informar que a parceria é para troca de informações, de infraestrutura e de tecnologia para aumentar a participação do BB no crédito habitacional.

    Mas, de acordo com informações obtidas pelo Correio, Dilma está preocupada com o cumprimento da meta de contratação de 2 milhões de moradias prevista para os quatro anos do seu mandato, dos quais 1,2 milhão para famílias de até três salários mínimos. Hoje, o programa Minha Casa, Minha Vida, que já tem até uma segunda versão, é tocado somente pela Caixa, cuja estrutura está quase saturada.

    Neste ano, foram contratadas apenas 89.704 unidades em quatro meses e sete dias, todas elas para famílias de renda de três até dez salários mínimos. Está na fila para deslanchar ainda em 2011 a liberação de créditos a trabalhadores com renda de até três mínimos, justamente a faixa que corresponde a 60% da meta anunciada pela presidente. A Caixa alega que está esperando orientações do governo para pôr em prática os financiamentos neste ano.

    A parceria entre os dois bancos é para aproveitar a extensa rede de agências do Banco do Brasil, que está em 70% dos municípios brasileiros. O BB passou a ofertar crédito imobiliário há apenas dois anos. Sua carteira, de R$ 4,1 bilhões, que beneficia basicamente a classe média com renda acima de 10 salários mínimos, dobrou em um ano. Mas é apenas 5% do total emprestado pela Caixa, que soma R$ 80 bilhões e corresponde a 82% da carteira habitacional do país, considerando todas as faixas de renda.

    Ontem, houve nova reunião de Dilma com os dirigentes dos dois bancos no Planalto, mas, desta vez, participou também a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, responsável pelas obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

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  • me 26 de maio de 2011 at 11:21

    Ricardo, tenta mandar também os links de onde você pegou a notícia. Os comentários as vezes tem coisas interessantes. Valeu!

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  • Marcos 26 de maio de 2011 at 11:38

    Quem viu o filme Inside Job sabe que os novos ricos da islândia faziam dinheiro na islândia, mas compravam imóveis em outros países. Povão comprando aqui e os milionários comprando nos EUA e Europa… Esses ricos devem ser burros mesmo!!!

    Exame

    Cosmopolitas e emergentes
    São Paulo – Algumas das principais cidades mundiais como Nova York, Paris, Londres ou Miami estão cada vez mais com cara de emergentes. Com a fraqueza do dólar e a valorização de moedas asiáticas e latino-americanas, ricaços russos, brasileiros, chineses e do mundo árabe estão aproveitando para comprar imóveis em algumas das principais capitais mundiais. Um levantamento feito pelo Wall Street Journal em cinco capitais cosmopolitas nos Estados Unidos, Europa e Ásia mostra que os números e valores estão do lado dos milionários de economias emergentes.

    Na capital britânica, 65% dos compradores de imóveis já são estrangeiros, segundo levantamento realizado pela imobiliária Knight Frank. Em Miami, outra pesquisa, conduzida pela entidade de agentes imobiliários da cidade, revela que 60% dos negócios fechados no último ano tiveram estrangeiros como compradores.

    0
    • Andre 26 de maio de 2011 at 12:03

      exame.abril.com.br/seu-dinheiro/imoveis/noticias/onde-os-milionarios-emergentes-mais-compram-imoveis

      Isso é fato, como investimento faz mais sentido comprar lá do q aqui… Preço e cambio nos favorecem.

      Abs

      0
      • Andre 26 de maio de 2011 at 12:15

        online.wsj.com/article/SB10001424052748703730804576317150261940990.html

        Abs

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      • Andre 26 de maio de 2011 at 12:15

        “The New Global City
        Russians in London, Brazilians in Miami—and Chinese almost everywhere. The biggest players in the residential-real-estate scene today often come from halfway around the world. ”

        online.wsj.com/article/SB10001424052748703730804576317150261940990.html

        Muito interessante.

        Abs

        0
    • jose 26 de maio de 2011 at 12:45

      marcos

      aproveitando que vc citou o filme, vc deve ter visto A ZONA que foi nesses paises…

      coisa BEM distante do que estamos aqui

      0
      • Marcos 26 de maio de 2011 at 12:58

        Jose,

        Antes da crise tudo era lindo e maravilhoso por lá… Exatamente como estamos aqui.

        O stephen Kanitz acha que estamos na fase 3 da crise.
        http://brasil.melhores.com.br/2010/07/as-sete-fases-de-uma-crise-ii.html

        []’s,
        Marcos

        0
        • jose 26 de maio de 2011 at 15:09

          vou reformular..

          vc ve aqui os exageros de lá?
          vc ve aki a “engenharia” financeira de lá?
          vc ve nos bancos aki a ALAVANCAGEM de lá?

          so pra comecar;;;

          0
          • Marcos 26 de maio de 2011 at 15:21

            José,

            vc ve aqui os exageros de lá? Sim, o preço subiu muito.
            vc ve aki a “engenharia” financeira de lá? Não
            vc ve nos bancos aki a ALAVANCAGEM de lá? Em termos. Tem banco captando recursos “baratos” (taxas de juros lá fora barata) e trazendo para emprestar aqui.

            Me preocupa:

            – o aumento repentino dos preços dos imóveis;
            – a quantidade de imóveis financiado na planta indexados ao INCC;
            – aumento dos alimentos e combustíveis;
            – fim dos recursos provenientes da poupança;
            – criação de alternativas para manter o financiamento;

            Podemos dizer que estamos “criando” uma engenharia financeira, o tal dos CRIs.

            Você não acha que a combinação de muito financiamento com inflação pode comprometer o sistema?

            0
          • jose 26 de maio de 2011 at 15:51

            nao acho que tem muito financiamento aqui nao.. principalmente imobiliario…
            carro eh 2x de casa.. pra mim isso vai mudar..

            e os bancos nao estao tomando $$ pra botar em housing nao…

            0
  • Marcos 26 de maio de 2011 at 11:45

    Onde os preços dos imóveis mais caem no mundo

    Economias europeias mais frágeis dominam a lista, encabeçada pela Irlanda

    http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/imoveis/noticias/onde-os-precos-dos-imoveis-mais-caem-no-mundo

    0
  • ildeu 26 de maio de 2011 at 12:21

    queria uma informaçao, as prestaçoes da caixa realmente decrescem com os anos? e a TR como fica ? se um cara financia 100 mil , as prestaçoes começam p. ex. a 1200 reais e terminam a 800 reais , quer dizer que daqui a 30 anos ele vai pagar 800 reais em valor de hj? e se der uma inflaçao de 30% a.a , como a caixa fica, vai a falencia?

    0
    • jose 26 de maio de 2011 at 12:34

      tenho tres coisas a comentar….

      1) ela cai sim… eh proprio do sistema de financiamento SAC (bom isso)… tem o reajuste da TR, se vc simular, eh como se no reajuste da 13 parcela, ela volta pro preco da 10, e volta a cair, ai na 25 volta pra 22.. e assim vai.. mas cai…

      2) a TR nao tem obrigacao legal DIRETA NENHUMA de proteger da inflacao

      3) ela nao quebra, o $$ nao eh dela, EH SEU (fgts e poupanca)

      0
      • Frank 26 de maio de 2011 at 13:49

        a TR sempre foi “boazinha” ao q me lembre (de uns 15 anos pra cá).

        o ponto é: continuará boazinha?

        os bancos realmente vão assisitir a essas carteiras de financiamentos viarem pó p/ a inflação?

        0
        • jose 26 de maio de 2011 at 15:17

          Frank,

          o dinheiro nao eh delas, é o seu… vc ta fazendo algo pra remunerarem mais o seu FGTS? ou a sua poupanca (espero do fundo do coracao que vc nao rasge $$ colocando ele na poupanca)…

          0
          • Andre 26 de maio de 2011 at 15:20

            Poupança é só p/ deixar aquele dinheirim p/ emergencias, pois tem liquidez imediata e saca até na boca do caixa eletronico… Qdo se fala “poupar”, é CDI, de preferencia via TD.

            Abs

            0
          • Andre 26 de maio de 2011 at 15:22

            “vc ta fazendo algo pra remunerarem mais o seu FGTS?”

            Há algum tempo atras vi no jornal um cara q tava processando o governo p/ receber a correção certa do seu FGTS da vida toda… Pelo menos inflação né? TR + 3% nobody deserves…

            Abs

            0
          • Frank 26 de maio de 2011 at 19:17

            meu raciocínio tá errado – para a CAIXA operando o SFH -, pq o custo de captação é TR.

            logo, se a carteira é reajustada no mesmo índice, ela (CAIXA) tá protegida.

            lembando q o SPREAD ela já entubou no cliente com as prestações em 20 anos.

            0
          • jose 26 de maio de 2011 at 19:41

            isso ai.

            cara esse financimento ai eh muita moleiznha (declaracao polemica, mas…)
            pensa a cara desse financimento depois de 5-10 anos..

            0
        • Marcelo 26 de maio de 2011 at 15:22

          http://www.debit.com.br/consulta30.php?indice=tr

          0
          • jose 26 de maio de 2011 at 17:32

            ou seja, MOLEZINHA ficar passivo nela né? (so lembrando que nao pode olhar antes de 94!!!
            sei lá né..)

            0
      • roberto 26 de maio de 2011 at 14:31

        E se por ventura isto realmente acontecer (SUPOSIÇÃO), e os bancos privados ? E as pessoas que aplicam na caderneta de poupança?
        BBBBBBBUUUUUUUUUMMMMMMM ??????

        0
        • jose 29 de maio de 2011 at 20:15

          ??????????

          0
  • ildeu 26 de maio de 2011 at 12:39

    mas 800 reais , num cenario de inflaçao de 6% a.a , vai valer uns 100 reais daqui a 30 anos , e´ isso mesmo?

    0
    • jose 26 de maio de 2011 at 12:48

      eu ja fiz meus comentarios e coloquei os cenarios pra valor de TR dado a taxa SELIC.

      deixo essa sua pergunta pros pro-bolhas responderem e (acho que é o que vc torce), te digam que nao eh isso….mas…

      vamos ver o que o povo diz…

      p.s e nao esquece que o seu ATIVO (a casa) TENDE, TENDE a andar perto da inflacao…. da pra concluir o quao bom eh pro cara tomar o emprestimo a TR e ficar ativado PERTO da inflacao .. ainda mias com juros baixo….

      ja falei demais.. vamos ouvir a opniao da galera depois falo mais.

      0
      • Paulo 26 de maio de 2011 at 13:27

        Os primeiros anos de financiamento são mais críticos, até porque, por força da regulamentação vigente, só se pode comprometer, no máximo, 30% da Renda Bruta Familiar para fins de financiamento imobiliário.
        No caso do Brasil que a taxa de juros imobiliário é de aproximadamente 10% aa, implica que, na média, pode-se financiar até 27 x o valor da Renda Bruta Familiar (mensal).
        Para um casal que tenha uma Renda de 20k/mês o valor máximo de financiamento é de 540k, muito pouco para financiar um imóvel decente nas principais regiões metropolitanas do Brasil.
        Talvez 20k não seja uma renda decente!!!

        0
        • Frank 26 de maio de 2011 at 13:46

          “Para um casal que tenha uma Renda de 20k/mês o valor máximo de financiamento é de 540k, muito pouco para financiar um imóvel decente nas principais regiões metropolitanas do Brasil.
          Talvez 20k não seja uma renda decente!!!”

          esse é o ponto q mais me impressiona nesse contexto de “novo patamar de preços” (ou bolha…) do Brasil (com certeza, Rio, BSB e SP figuram já nessa situação).

          pergunta: quem compra a esses novos preços as quitinetes a 500K?

          0
          • me 26 de maio de 2011 at 14:14

            Não que eu espere que vá responder, já que perguntei várias vezes. Mas…

            Onde estão estas tais quitinetes por 500 mil? Tem link para o anúncio, pra gente poder ver que é verdade?

            0
          • Andre 26 de maio de 2011 at 14:31

            me,

            em geral uma kit custa a metade do preço de um ap de 2 qtos. Como Leblon/Ipa um 2 qtos tá batendo 1M, uma kit deve estar 500k… Não é muito facil de achar, pois tem poucas nesses locais, mas vc vai ver q o preço é +ou- isso mesmo…

            Pra efeito de comparação, em copa/bota (onde tem aos montes) tá 250-300k, então não é absurdo achar q tenha por 500k no Leblon, por ex.

            To s/ tempo de procurar, mas dá uma olhada no Zap, q deve ter.

            Olhando só preço, abstraindo de todo o resto, parece uma coisa absurda mesmo…

            Abs

            0
          • Paulo 26 de maio de 2011 at 14:39

            wimoveis.com.br/imovel/venda-apartamento-brasilia-df-1-quarto-sqnw-354136
            wimoveis.com.br/imovel/venda-apartamento-brasilia-df-1-quarto-sqnw-135032
            wimoveis.com.br/imovel/venda-apartamento-brasilia-df-1-quarto-sqnw-137796
            wimoveis.com.br/imovel/venda-apartamento-brasilia-df-1-quarto-sqnw-217895
            wimoveis.com.br/imovel/venda-apartamento-brasilia-df-1-quarto-sqnw-285007

            0
          • me 26 de maio de 2011 at 15:30

            Não consegui acessar esses links, ele me redirecionam pra uma url com RJ.
            Mas eu procurei no ZAP, e os valores iniciais de Ipanema e Leblon pra apartamentos de até 20m2 são quase 500 mil mesmo.

            Em Botafogo, Laranjeiras e Flamengo tem esses valores também, mas no meio de tanta oferta é exceção.

            Que tá alto pra [email protected]#$% a gente já sabe que tá, de qualquer forma.

            0
          • buginga 26 de maio de 2011 at 15:41

            Kit e 1 quarto por R$ 500 mil? Tem vários e vários em Ipa/Leblon.
            Só pra ter uma idéia:
            http://www.zap.com.br/imoveis/oferta/Apartamento-Padrao-1-quartos-venda-RIO-DE-JANEIRO-LEBLON-R-Carlos-Gois/ID-2120770
            39 m2, 1Q sala separados por R$ 1M
            Se este ficou muito salgado, pode partir pra Ipa:
            http://www.zap.com.br/imoveis/oferta/Apartamento-Padrao-1-quartos-venda-RIO-DE-JANEIRO-IPANEMA-Rua-Visconde-de-Piraja/ID-2142799
            50m2, é maior que o anterior. e ainda vendido bem mais em conta: R$ 750k

            0
          • Leandro 26 de maio de 2011 at 16:45

            Vários “apartamentos” de de 1 quarto (30 a 45 metros) a quase 500.000, no Setor Noroeste, em Brasília.

            http://www.wimoveis.com.br/df/brasilia/apartamento/venda/?bairro=noroeste&busca=galeria&quarto=1&o=A&planta=1&pronto=1

            Parece piada, mas é verdade…

            0
          • jose 26 de maio de 2011 at 19:46

            galera,

            ficar usando ipanema/leblon como referencia acho que eh perda de tempo

            o noroeste nem existe…a terracap ainda ta licitando lote de terreno, .. nao precisa fazer muita forca pra ver o cheiro de que tem isso….

            0
    • jose 26 de maio de 2011 at 15:26

      eae Ildeu,

      qq acha do financiamento nessas condiçoes?

      0
      • ildeu 28 de maio de 2011 at 19:22

        nao sei , …vou a caixa essa semana receber umas RPVs…irei aproveitar e me informar com o gerente se o ceu e´ tao baixo como parece .Mas se a inflaçao subir e a TR continuar assim , sem duvida que ajudar o tomador de emprestimo .Mas isso me intriga , nunca vi emprestimo bancario ser bonzinho com ninguem.

        0
        • jose 29 de maio de 2011 at 20:17

          a TR sobe, mas se vc simular, vai ver que nao assusta, ela sempre tera um grande gap com a inflacao..

          cara, nao precisa ir na caixa nao.. sh so olhar as regras no site..

          e nao faz como as outras pessoas do site que diz que vai ver e depois falar, e acabam sumindo…
          depois da sua opniao ai…

          0
  • Marcos 26 de maio de 2011 at 13:17

    Para quem comprou imóvel na planta…

    Inflação na construção civil avança 2,03% em maio
    Até maio, o INCC-M acumula altas de 4,04% no ano e de 8,18% em 12 meses

    RIO – A inflação na construção civil ganhou força em maio. O Índice Nacional de Custo da Construção – Mercado (INCC-M), que mede a evolução de preços no setor, subiu 2,03% este mês, mais que o dobro do resultado de abril, quando avançou 0,75%. Até maio, o INCC-M acumula altas de 4,04% no ano e de 8,18% em 12 meses. O índice representa 10% do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M).

    Ao detalhar sobre o desempenho do índice em maio, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) informou que os preços de materiais, equipamentos e serviços subiram 0,45% este mês, sendo que, em abril, a inflação deste segmento foi menos intensa, de 0,36%. Já os preços de mão de obra subiram 3,70% este mês, mais que o dobro da taxa de 1,16% apurada para a inflação da mão de obra na construção em abril.

    Entre os produtos pesquisados para cálculo do indicador, a FGV informou que as mais expressivas elevações de preço na construção civil foram apuradas em ajudante especializado (3,72%); servente (3,79%); e pedreiro (3,72%). Já as mais expressivas quedas de preço foram apuradas em vergalhões e arames de aço ao carbono (-0,94%); placas e cerâmicas para revestimento (-0,58%); e tábua de 3ª (-0,04%).

    0
  • JV 26 de maio de 2011 at 14:44

    Sei que alguns de voces aqui neste site nao gostam de comparar com outros paises. Mas pelo exemplo abaixo parece que existe um momento certo para a compra e venda – pena que nao temos uma “bola de cristal” para nos dizer qual eh o momento ideal de adquirir a tal da casa propria.

    Tendo em vista o site que eu vi aqui num post anterior(desculpe mas nao me lembro quem o colocou) temos condicoes de calcualr inflacao no US. Mude o ano e o valor para ver a correcao anual da inflacao:

    Calculador de Inflacao

    Detalhes das compras e vendas da casa

    Como voces podem ver no site acima em 2006 o proprietario vendeu a casa que tinha comprado em 1989 com um rendimento bem acima da inflacao – saiu ganhando e muito!!!. O mesmo aconteceu em 2010 – soh que nesse caso o banco eh que acabou adquirindo o imovel, pois foi vendido por “foreclosed”. O atual proprietario esta tentando vender desde outubro de 2010, sem muita sorte (ja reduziu o preco duas vezes).

    Se colocarmos esses valores para calcular a inflacao: a compra em 1989 no valor de 75,000.00 com a correcao hoje em dia a casa valeria 136,000.00. Se o atual proprietario conseguir vender por $147,000.00 como ele esta anunciando, ainda estara ganhando. Porem nao tanto como o primeiro proprietario:

    O anuncio da casa

    A grande pergunta aqui neste blog fica entao sendo- sera que ainda eh vantajoso comprar um imovel no Brasil ou ja passamos do tempo para isso. Depende de muitos fatores, mas nao se esquecam da tal famosa I N F L A T I O N…

    (desculpe, esta tudo sem acento-nao tenho os acentos neste computador)

    0
  • MrK 26 de maio de 2011 at 14:50

    Índice de custo da construção da FGV aumenta para 8,18% em doze meses

    seguuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuura peão

    e aí, quem comprou na planta faz o que:

    1- Entuba o preju?
    2- Tenta repassar aumentando mais ainda o ágio?
    3- Vende logo pra garantir o que já ganhou, se ganhou.

    Acho que todos irão pra alternativa 2… mas tem nada não, afinal o mercado absorve, o que são mais R$200 na parcela em 30 anos???

    0
    • Andre 26 de maio de 2011 at 15:07

      MRK,

      esse INCC já foi 12%…

      INCC sobe 8%, reajusta o seu saldo devedor de +ou- 75% do total do imovel…

      Só que o imovel está subindo 40% a.a. …

      Agora vc calcula o lucro sobre a parte q o cara paga durante a planta (uns 25%).

      Não gosto e não concordo c/ investimento em imovel na planta, mas dizer q dá preju só por causa q o INCC subiu 1 p.p. ???

      Abs

      0
      • MrK 26 de maio de 2011 at 16:21

        eu não falei em deságio (prejuizo) , eu disse um lucro menor (diminuir o ágio)…

        o problema que esses investidores estão tão gananciosos que certamente vão tentar repassar esse aumento do INCC acima do esperado, inflacionar ainda mais a loucura atual, as pessoas estão achando que como parcela tudo em 30 anos e fica pequeno na parcela, a elasticidade não existe, o preço pode subir eternamente…

        a nossa classe C/D que está consumindo loucamente praticamente tem ZERO poupança pra emergencias, estão todos abusando do cartão de crédito, pagando prestação de carro, moto, imovel a preço de ouro… e o Governo pra não ser impopular ainda tenta rolar esse problema pra frente, aumentando ainda mais o mesmo… cara, na primeira crisesinha vai ser sangue pra tudo que é lado nesse mercado imobiliário

        0
        • Andre 26 de maio de 2011 at 16:27

          “aumento do INCC acima do esperado,”

          Quem comprou na planta no fim de 2008, tinha um INCC de 12%, agora tá 8%, o cara tá é rindo pra isso… Vc comemorando pq acha q subiu e ele comemorando pq caiu…

          Já calculou o lucro q ele teve nesse periodo? INCC é uma gota no oceano…

          “Investimento” em imovel na planta é um lucro absurdo, acompanhado, naturalmente e obviamente de um risco absurdo, que aposto q 99% dessa galera NÂO SABE equacionar…

          Abs

          0
          • Andre 26 de maio de 2011 at 17:13

            Pra quem gosta de experiencias “anedoticas e episodicas” do dia a dia (eu num acho q vale grandes coisa, mas…)

            Um cara aqui do meu lado ACABOU de me dizer q comprou e vendeu um terreno na planta em apenas 5 meses com lucro de cerca de 17%. Qdo eu perguntei “repassou o ágio” ele respondeu: “o que que é isso?”…

            Abs

            0
  • Elias 26 de maio de 2011 at 16:41

    Déjà vu de novo?
    Angel Gurría
    Valor Econômico – 26/05/2011

    Gostaríamos de pensar que já passamos a pior fase da maior crise dos últimos 70 anos. Ainda assim, os derivativos, um dos culpados centrais do desmoronamento financeiro, continuam a representar dez vezes o Produto Interno Bruto (PIB) mundial, e a conta não para de aumentar. Uma importante aquisição de US$ 8,5 bilhões levou analistas a especular sobre uma nova bolha na internet. Algumas economias emergentes mostram sinais clássicos de sobreaquecimento com os preços imobiliários, crédito ao consumidor e lucros bancários em níveis recorde.

    Poderíamos merecer perdão, se nos perguntássemos se aprendemos algo nos últimos anos. Mereceríamos menos perdão se, inconscientemente, estivéssemos preparando o terreno para a próxima queda, sem ninguém soar o alarme.

    (…)

    Continuamos a defender a exclusão de investimentos arriscados, como os derivativos, das operações dos bancos comuns. E fazemos esforços reais para combater a falta de proteção e educação financeira dos cidadãos, que a crise revelou de forma tão flagrante. Lideramos os esforços do G-20 para colocar em vigor uma proteção apropriada ao consumidor, de forma que as pessoas nunca sejam colocadas em posição de assinar um documento de hipotecas que não compreendam. Em regiões como o Oriente Médio, podemos levar nossa experiência para ajudar a reconstruir sociedades e economias, como o fizemos pelo Leste Europeu e Europa Ocidental.

    (…)

    Coloquei trechos da matéria para contribuir com nossa discussão.

    Abs

    0
    • jose 26 de maio de 2011 at 17:38

      quem viu o insider job ou leu algo sobre sabe que teve uma ENORME falta de regulacao tambem…

      0
      • Buginga 26 de maio de 2011 at 20:29

        Vi uma palestra do Peter Schiff e ele afirma que houve o CONTRÁRIO. Houve sim, muita intervenção do governo no mercado via agencias Fannie e Freddie e juros baixos que deu garantias excessivas ao sistema. E depois q um monte de gente quebrou ainda veio o baillout pra salvar a galera. Segundo ele não faltou regalamentacao não, faltou foi mais livre mercado. Não tenho todos os elementos para opinar, mas em se tratando de ima opinião de um cara respeitado e que foge do senso cumum repetido n vezes na época, é de se fazer pensar.

        0
        • jose 26 de maio de 2011 at 20:40

          A goldman sachs tinha relacao ativos/patrimonio de 30 vezes.. se isso nao eh livre e mercado e se eh nao falta regulamentacao…

          talvez o que ele queira dizer eh que no caso dos financiamentos imobiliarios puro (e nao os derivativos que nego criou) estavam muito concentrado nas FNM e FDM e como elas tinha garantias “implicitas” do goveno elas continuavam captando barato e emprestando e acabavam dominando o mercado… como pode estar ocorrendo com a CEF aqui.

          ai concordo.

          Agora dizer que bancos com alavancagem de 30 vezes, com alguns bilhoes de ativos marcados como level III assets (investopedia.com/terms/l/level3_assets.asp), os bancos cheios de SIVs (investopedia.com/terms/s/structured-investment-vehicle.asp) e nao faltava regulacao discordo completamente

          0
  • JV 26 de maio de 2011 at 16:54

    A indústria brasileira da construção civil está desaquecida

    “O aumento da inflação e dos juros e as dificuldades de crédito também têm contribuído para algum arrefecimento da demanda. Numa conjuntura como essa, as pessoas pensam duas vezes diante de um comprometimento grande e de longo prazo da renda”

    Construção civil registra desaquecimento

    “Menos otimistas – Embora ainda bastante confiantes para os próximos seis meses, os empresários do setor estão menos otimistas em maio comparativamente a abril. Suas expectativas sobre o nível de atividade caíram de 60,8 para 59,7 pontos de um mês para o outro.

    A previsão para novos empreendimentos e serviços atingiu 59 pontos (foi de 61,1 pontos em abril) e assinalou 58,3 pontos nas compras de insumos e matérias-primas (contra 59,6 pontos em abril).

    Com 58,2 pontos, os empresários esperam empregar mais daqui a seis meses, embora o indicador da quantidade de empregados tenha sido de 60,2 pontos em abril.”

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  • MrK 26 de maio de 2011 at 17:36

    Elias, os derivativos com certeza foram importantes pra crise americana, mas dizer que são os principais culpados não é justo, isso foi estratégia do governo americano pra por a culpa em wallstreeet e tirar o corpo fora… o verdadeiro culpado da crise foi o governo Bush, que pra aquecer a economia de forma populista jogou juros no chão, lancou subdisios e estimulou o crédito imobiliário e as hipotecas, isso levou as pessoas a se endividarem e comprarem imoveis além do que podiam, muitos pra revender…

    Creio que temos uma bolha, pois o nosso governo (ao seu modo) está fazendo o mesmo erro: Direcionando crédito e subsidios pro mercado imobiliário, além do que esse pode absorver de forma saudável

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  • guilherme 26 de maio de 2011 at 19:12

    Alguem ja teve a impressao de que as situações nas principais cidades brasileiras está sendo tratada pela imobiliárias como se estivessemos em Toquio.

    A cidade que serve de exemplo, como lugar onde se paga uma fortuna para viver em apertamentos, verdadeiros pombais onde o espaço é mínimo.

    Mas custo a acreditar nisso, não é como se vivessemos numa ilha aonde o espaço disponível é mínimo. Podemos até reconhecer que isso possa ocorrer no Rio, mais definitivamente não é o caso de SP, Brasilia, BH, etc.

    R$500.000,00 por um kitnet. Fico imaginando quem tem coragem de comprar algo assim…

    0
  • Frank 26 de maio de 2011 at 19:22

    uma reflexão sobre o crédito imobiliário de longo prazo CORRIGIDO pela TR (ou seja, pelo SFH, q vale, pelo q entendi, p/ imóveis até 500K – alguém confirma?):

    ainda q os juros cobrados sejam elevados (mas relativamente baixos para nossa economia, diga-se), o tomador do financiamento pode ganhar na corrosão q a TR implementará no saldo devedor.

    ou seja: financiamento no LONGO PRAZO corrigido na TR pode fazer + sentido do q parece (tem q ver se compensa o tanto de juros a mais q ele vai pagar, claro…)

    0
    • jose 26 de maio de 2011 at 19:51

      isso ai Frank..

      conta burra: inflacao – TR = 4%
      por exemplo em 5 anos sua prestacao foi corroida em 20%.. se supor que seu imovel rende algum percentual da inflacao entao…

      e ai tem mais um detalhe: a opcao a esse financiamento eh o aluguel que eh reajustado a IGPM…

      se botar na planilha vc vera com hipoteses simples que em menos de 10 anos a prestacao estara menor que o aluguel…

      0
      • jose 26 de maio de 2011 at 19:53

        e mais.. acho que a TR vale pra todos ….eh quase tudo reajustado na TR…

        ja disse e repito…o financiamento esta muito barato hoje…

        0
        • jose 26 de maio de 2011 at 19:58

          “ou seja: financiamento no LONGO PRAZO corrigido na TR pode fazer + sentido do q parece (tem q ver se compensa o tanto de juros a mais q ele vai pagar, claro…)”

          do que parece pra um monte de gente, pq pra mim ESTA MUITO CLARO que faz MUITO sentido..

          surpreso Frank? hehe

          agora uma coisa que ia falar pro Ildeu hoje, ja que ele levantou essa lebre da TR:

          querer discutir mercado imobiliario sem entender o financiamento, nego entrar aqui e querer fazer acreditar em um monte de “verdades”, sem parar e fazer o que vc esta fazendo agora, vendo que da maneira como esta desenhado o financiamento hoje, ele eh muito bom (nao falei dos precos), so mostra que pessoal tem que estudar (palavra dificil pra brasileiro ne) MUITO, antes de discutir esse assunto com qualidade…

          0
          • Andre 26 de maio de 2011 at 20:37

            Desculpem minha “gonorancia”, mas sou um zero à esquerda em temos de financiamento…

            As prestações são reajustadas só pela TR?

            Mas o financiamento não é TR + X% ??

            Esses X % é calculado antes ?? E depois a prestação é reajustada SÓ PELA TR ?? Levando uma surra violenta da inflação?

            Abs

            0
          • Andre 26 de maio de 2011 at 20:38

            Obs: fiz sim o dever de casa e pesquisei antes de perguntar…

            Achei este site bem interessante explicando SAC x Price:

            fazaconta.com/financiamentos-pmt-rate-nper.htm

            Abs

            0
          • Paulo 27 de maio de 2011 at 11:05

            Coloquei na planilha e a conclusão foi a seguinte:
            – Após 15 anos a prestação fica igual ao aluguel.
            – Considerando valorização nominal do imóvel = inflação e que a diferença (aluguel – prestação) nesse período de 15 anos seja aplicado com rendimento de 8% aa (razoável), o valor do imóvel menos o saldo devedor será igual ao saldo da diferença aplicada, ou seja, vai ficar no 0x0.

            0
          • Frank 27 de maio de 2011 at 15:28

            José disse: “e mais.. acho que a TR vale pra todos ….eh quase tudo reajustado na TR…”

            isso me deixaria surpreso, pois no meu tempo de aquisição de imóvel, a TR só valia como índice p/ imóveis adquiridos nas regras do SFH (até, me parece, 500K de preço de imóvel avaliado pela CAIXA).

            p/ imóveis q não se enquadram nesses critérios, as parcelas e o saldo devedor são reajustados por um índice de preços (IGPM ou IPCA, não sei).

            de modo q:

            > da planta até conclusão da obras: saldo ajustado pelo INCC
            > após imóvel pronto: saldo ajustado pela TR no SFH, e por outros índices de preço p/ financiamentos fora do SFH

            alguém confirma?

            estou falando de “orelhada”, se alguém presquisou isso seria interessante postar aqui para esclarecer os frequentadores do blog…

            0
          • Andre 27 de maio de 2011 at 15:34

            terra.com.br/economia/juros-bancos/juros-bradesco.htm

            Já tinha colocado aqui há um tempo, mas acho q a galera nao viu.

            Aí tem as regras basicas de todos os bancos, bem resumido.. É um overview legal.

            Acho q todo financiamento imob. (imovel pronto) no BR é TR…

            “Ah, mas o terra é uma bosta e so escreve m.”
            Então vamos fazer um esforço colaborativo e buscar nos bancos a info oficial.

            Obs.: minha pergunta acima ainda está em aberto (sei q é besta, mas é minha duvida).

            Abs

            0
          • jose 27 de maio de 2011 at 19:29

            eh tudo TR frank…

            0
  • jose 26 de maio de 2011 at 20:11

    moderador… cade os graficos do Duda?

    vc ta colorindo?

    coloca ae pf…

    abs

    0
    • Bolha Imobiliária 26 de maio de 2011 at 21:50

      Não recebi nada dele. Fico devendo

      0
      • Andre 26 de maio de 2011 at 23:27

        Po sacanagi… O pessoal aqui promete e não cumpre…

        Só quero ver se a principal promessa (ou profecia) vai se realizar logo…

        Tá chegando a hora, queremos prices falling !!!

        🙂

        Abs

        0
        • jose 27 de maio de 2011 at 09:11

          hummm

          cheiro ruim no ar hein… cara disse que mandou… sumiu….

          CADE AS CONVICCOES?

          0
      • me 27 de maio de 2011 at 10:28

        Não estou surpreso.

        0
        • Andre 27 de maio de 2011 at 11:15

          me,

          talvez seja a primeira previsão se realizando (q o Duda ia sumir do blog) 🙂

          Vou fazer minha profecia tb: a maioria das previsões daqui vão falhar, mas a q acertar será hiper valorizada, mesmo q o método tenha sido o mais absurdo possível…

          Abs

          0
          • me 27 de maio de 2011 at 11:32

            Puxando a sardinha pro meu lado, eu fiz essa previsão de que o Duda sumiria no meio do ano, se os valores não caissem. Fui bem claro que tava botando ele contra a parede por ser preciso demais. Acertei!

            Minha próxima previsão é que ele volta, afirmando que de alguma maneira estava certo e até tirou lucro do meu lado.

            E que o Leblon, em 15 anos, vira a próxima Copacabana no mal sentido.

            0
          • jose 27 de maio de 2011 at 16:12

            essa eh a beleza da internet ne?

            opcao de graca pro cara.. fala, fala, fala
            qq coisa some ou muda de nome…

            ou sera que o moderador recebeu e confundiiu com um desenho do pao de acucar?

            pq eh isso que ele mandou… um grafico hipotettico de comportamento de bolha…

            vc nao confundiu nao moderador?

            0
  • monica 26 de maio de 2011 at 20:38

    Somos escravos aqui

    IOF nos gastos com cartão no exterior… Serve apenas para o governo cobrar ainda mais impostos…
    Posted on May 26, 2011 by tradingcafe
    Apenas para provar como a cobrança de IOF nos gastos com cartão de crédito no exterior não tem nenhum impacto no consumo dos brasileiros em despesas no extrior, os números saíram ontem, e com aumento… Como eu havia escrito neste blog, o iof nos cartões não alteraria a tendência, porque é tudo mais barato lá fora. O problema real é que, primeiro, é patético e terceiro-mundista se incomodar com os brasileiros, que trabalharam e ganharam seu “próprio” dinheiro, desejam viajar e consumir no exterior seja foco de tanta discussão. Segundo, o Brasil cresceu, a renda cresceu e acima de tudo o dólar nunca esteve tão baixo. Terceiro, o governo cobra tanto imposto aqui que é inviável consumir no Brasil. Tudo, absolutamente tudo é mais barato (e muito mais barato…) no exterior. Ontem eu vi o preço de um simples nano Ipod nos Estados Unidos, vendido a USD 46 (R$ 74,52). O mesmo produto aqui estava anunciado por R$ 534,00. Imposto e imposto sobre o produto, mais, um pouqinho de ganância… Carros produzidos no Brasil, vendidos a R$ 60.000 são vendidos no México por R$ 25.000 ( e com mais acessórios…). Café produzido no Brasil, exportado para a Itália, manufaturado e embalado e exportado para a França, vendido no café em frente ao Louvre por R$ 1,70 a chícara. No Brasil, R$ 3,50 a mesma chícara… Precisamos parar e recomeçar do zero, está impraticável consumir no Brasil. E este governo sabe muito bem cobrar impostos e dar zero de retorno para a população. Que ainda paga convênio e agora terá que pagar cosnultas por fora para o médico para compor a renda da classe… É simplesmente inacreditável. E as duas únicas vezes que os brasileiros se reúnem para protestar e desfilar na avenida Paulista é por motivos diversos.
    Até quando vamos ficar calados? O nível de impostos no Brasil é um ultraje e o nível de benefícos que recebemos em troca é uma vergonha e um insulto. A riqueza deste país é tão grande que não haveria necessidade de pessoas morrerem no corredor de hospitais sem tratamento, de termos esse nível de violência, de termos esta pobreza espalhada e de vivermos aquém do que poderíamos se tivéssemos uma administração mais coerente, que governe para o povo de fato. Ah, quase me esqueci… Nós brasileiros gastamos mais no exterior em abril… algo como USD 1,9 bi a mais do que o mês anterior. Parabéns, usamos nossa inteligência para consumir pagando menos, ao mesmo tempo que viajamos e crescemos culturalmente, ampliando nossos horizontes e constatando que tem algo muito errado por aqui.

    0
    • jose 26 de maio de 2011 at 21:16

      galera nao VAMOS comprar mais nada…chicara na 23 de maio o dobro do louvre?
      so um burro, idiota que gosta de ser enrolado compra isso… ta errado esse preco…

      vou tomar cafe so la no louvre agora… eu hein.. tomo aki em botafogo corrrendo risco de tomar bala perdida.. brasileiro eh burro mesmo.. MUDA BRASIL!!!!

      e o ipad.. na boa.. prefiro ficar no walkman.. evolucao de mierda essa.. meu $$ nao leva..nao sou otario de pagar 8x mais que nos US.. vou la comprar um…

      desculpa, peguei esse texto dos pro bolhas qd falam de imoveis… que nem estao o dobro de la, logo acho que pra chicara de cafe que é o dobro o discurso vale mais ainda ne…

      0
      • Andre 26 de maio de 2011 at 21:24

        MP dá incentivo p/ tablets serem produzidos no BR. Preço pode cair até 36%.

        oglobo.globo.com/tecnologia/mat/2011/05/23/governo-publica-medida-provisoria-que-desonera-tablets-924513444.asp

        Abs

        0
    • Andre 27 de maio de 2011 at 00:16

      “Nós brasileiros gastamos mais no exterior em abril… algo como USD 1,9 bi a mais do que o mês anterior”

      USD 1,9 bi a mais q no mes anterior?? Eu pensei q fosse o total. Num é não?

      Abs

      0
      • jose 27 de maio de 2011 at 08:55

        Andre,

        mais uma noticia com informacao errada… vai anotando ai…

        0
  • Edna 26 de maio de 2011 at 21:54

    Salve, bolha!

    A fonte vai secar, e vai começar em 2012

    Veja reportagem veiculada no Valor Econômico, no portal clipping, do Ministerio do Planejamento.

    http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2011/5/26/bancos-ja-preveem-falta-de-recursos-para-imoveis

    0
  • monica 26 de maio de 2011 at 22:49

    Sera que vale a pena fazer ?

    POR QUE ESCOLHER O CONSÓRCIO IMOBILIÁRIO?
    Você pode usar o FGTS
    O seu FGTS é aceito para complementar a compra do imóvel ou ofertar lance, obedecendo às regras estabelecidas pelo fundo.

    Cada grupo do CONSÓRCIO IMOBILIÁRIO contempla 3 cotas por mês desde que verificada a existência de recursos pela Administradora

    É acessível a diversas faixas de renda
    Cartas de Crédito com valores entre R$ 30 mil e R$ 300 mil.

    Você decide o que fazer
    Após a contemplação você opta por comprar, construir ou reformar/ampliar o seu imóvel.

    Formação rápida de grupos
    A abrangência nacional do CONSÓRCIO IMOBILIÁRIO permite a formação rápida dos grupos.

    A Carta de Crédito é atualizada pela variação do INPC, a cada 12 assembleias.

    Atualização da Carta de Crédito
    Após a contemplação, enquanto você não utilizar a Carta de Crédito, ela será atualizada diariamente. Assim, não perde o poder de compra.

    0
  • MrK 26 de maio de 2011 at 23:06

    VALE A PENA LER…

    outro dia discutiamos aqui o peso dos investidores e especuladores no mercado… o pessoal contra teoria de bolha dizia que este era bem pequeno e a imensa maioria dos imoveis era vendido pra moradia…

    parece que não é bem isso segundo declarações e fatos reunidos na matéria abaixo…

    eu sempre disse que tudo comecou com o crédito e tudo vai terminar com a especulação (a bolha vai estourar na mão de quem comprou pra vender ágio, vai ser lindo)

    http://paraconstruir.wordpress.com/2011/05/14/o-bonde-da-bolha-tem-freio/

    0
    • Frank 27 de maio de 2011 at 12:14

      MrK, eu já havia lido e comentado essa matéria aqui no blog, mas o pessoal não deu muita pelota (falo da matéria do Valor, não dessa pág. resumo q vc linkou).

      eu tb fiquei impressionado com o desembaraço dos caras das construtoras e incorporadoras em admitir a presença de investidores.

      como esses caras estão sempre preocupados em afastar preocupações “bolhistas” (e vender o peixe de q a coisa tá uma maravilha, q o preço é esse mesmo, etc.), a minha leitura dessa matéria foi de q a especulação latu sensu (pq alguém comprar de fora do Rio para MANTER não seria, a rigor, especulação) é relevante no mercado da ZS caiora.

      agora, qto de especulação puro sangue (comprar pra revender mais à frente) existe não dá pra saber…

      0
      • Andre 28 de maio de 2011 at 11:26

        “Hoje, na praia, já se cobra entre R$ 40 mil e R$ 50 mil o metro quadrado. A gente aumenta, vai testando. ”

        Isso não é desembaraço, é suicídio. O cara q trabalha numa construtora e fala isso tá no olho da rua em milésimos de segundos…

        Estranho.

        Abs

        0
        • Buginga 29 de maio de 2011 at 01:12

          Pois e André, declaração totalmente infeliz.
          Da a entender o seguinte essa declaração:
          A gente majora o preço mesmo. Joga uma isca no interessado, se colar, colou, o cara mordeu e tá fisgado.
          Tsc tsc tsc

          0
          • jose 29 de maio de 2011 at 20:19

            como qualquer mercado ne?

            ou tem algum em que o vendedor quer botar o preco mais baixo possviel pra ajudar o comprador e vice-versa? voces conhecem algum?

            0
          • Andre 29 de maio de 2011 at 21:17

            Jose,

            é óbvio q eles botam o preço pra cima e p/ ver se “cola”… A surpresa é admitir publicamente e ainda mais dessa forma.

            Obs.: fiquei sabendo q tem outro blog p/ discutir o assunto, não conheço o dono, mas parece q é manero… heheh

            Abs

            0
  • MrK 26 de maio de 2011 at 23:14

    outro dia discutiamos aqui o peso dos investidores e especuladores no mercado… o pessoal contra teoria de bolha dizia que este era bem pequeno e a imensa maioria dos imoveis era vendido pra moradia…

    eu sempre disse que tudo comecou com o crédito e tudo vai terminar com a especulação (a bolha vai estourar na mão de quem comprou pra vender ágio, vai ser lindo)

    infelizmente a matéria que enviei não pôde ser publicado por causa de link, mas colo uns trechos, quem sabe o moderador vai liberar e voces podem ler ela completa:

    “Um dia ainda sentiremos saudades do bom e velho “comprador” de imóveis substituído que foi pelo famigerado “investidor”, que só parece existir em coquetéis de lançamento, “Isaac Elehep,
    diretor da construtora, revela que quem compra, em sua maioria, são investidores, entre eles pessoas do interior do Rio, mineiros e paulistas. “Tenho um cadastro de potenciais clientes. Quando fecho um projeto, mando e-mail e eles nos procuram”, conta. Isaac, que, em média, cobrou R$ 18 mil o metro quadrado neste prédio, já planeja cobrar R$ 20 mil no próximo empreendimento. “Hoje, na praia, já se cobra entre R$ 40 mil e R$ 50 mil o metro quadrado. A gente aumenta, vai testando. “

    Bianca Carvalho, diretora da Central de Imóveis da empresa, diz que há filas para comprar. “O da quadra da praia foi vendido a R$ 4,5 milhões. Já houve comprador revendendo por R$ 6 milhões”, conta. “Já tivemos apartamentos que passaram por três proprietários antes de concluirmos a obra.”

    0
    • jose 27 de maio de 2011 at 08:57

      concordo com vc Mrk,
      mas pra mim esse dia ta longe ainda

      0
    • Andre 27 de maio de 2011 at 11:23

      MRK,

      pfv coloca o link dessa noticia aí… Achei bem estranho um construtor dizendo isso…

      Se vc botar uma url aqui sem o H T T P e o W W W, o post entra direto, sem esperar a moderação aprovar.

      Abs

      0
      • Frank 27 de maio de 2011 at 12:24

        achei a íntegra das matérias no site da ADEMI:

        ademi.webtexto.com.br/article.php3?id_article=42525
        ademi.webtexto.com.br/article.php3?id_article=42526
        ademi.webtexto.com.br/article.php3?id_article=42527

        sobrou até para a “não carioca” barra da tijuca:

        ademi.webtexto.com.br/article.php3?id_article=42523

        0
        • Andre 27 de maio de 2011 at 12:39

          Da materia acima:

          “Penso numa família que mora num apartamento no Leblon, que há três anos, valia R$ 800 mil e hoje vale R$ 2 milhões. No dia em que ele começar a ler nos jornais que os preços se estabilizaram e que poderão cair, será que ele também não vai querer vender”

          Se é meu imovel de moradia EU não venderia… Só se minha familia estivesse passando fome… Antes disso ia cortar tudo, carro medio pra popular, depois pra onibus, tv a cabo, viagem, corta tudo…

          E além disso, o preço ia cair tanto a ponto de ficar abaixo dos 800k ???

          Abs

          0
  • Susy 27 de maio de 2011 at 00:17

    José,

    Como vc andou corrigindo o português da galera aqui, vai aí uma dica: xícara é com X, tá? Vc escreveu errado, com CH, duas vezes. Parece que vc precisa seguir o próprio conselho e estudar mais um pouco, né? 🙂

    É isso aí, Mônica, assino embaixo do seu desabafo sobre os impostos no Brasil. Aqui em São Paulo, existe até um “impostômetro” – um painel eletrônico no centro da cidade, informando quantos trilhões de reais já pagamos de impostos, desde o começo de 2011 até agora. O “counter” não para nunca: http://www.impostometro.org.br/

    Mas, segundo os gráficos mágicos do José, está tudo bem. Tudo está às mil maravilhas! Todos os produtos, imóveis inclusive, estão com os preços certos. 🙂

    0
    • Andre 27 de maio de 2011 at 22:20

      Suzy,

      1) sem querer defender ninguem, mas quem escreveu xicara com “ch” primeiro foi o tradingcafe (2 vezes tb), um blogeiro de economia cujo curriculo quilometrico já foi postado aqui nessa pag mesmo… Herrar é umano.

      2) sobre o impostometro, eu acho errado… Se o normal da economia é crescer todo ano, é normal que a arrecadação cresca tb. O que tem que olhar é a carga tributária como percentual do PIB. O problema é que esse percentual tb vem crescendo… To sem a fonte aqui, mas acho q nos ultimos 10 anos subiu de uns 35% p/ 40% mais ou menos.

      Abs

      0
      • Susy 29 de maio de 2011 at 23:13

        Sim, errar é humano. Então, por favor, avise isso ao seu amigo yuppie José, que não cansa de chamar os outros aqui de BURROS – literalmente e assim, em letras maiúsculas (é só olhar os posts dele abaixo).

        0
  • Susy 27 de maio de 2011 at 00:38

    Para ver alguns dos preços praticados em São Paulo, que, segundo o José, agora é que estão “certos”, procurem Zona Sul, Itaim – Itaim Bibi bairros de classe média, até o ano passado (com meia-dúzia de ruas com prédios mais caros). Filtrem para 1 dormitório e 1 vaga de garagem. Vocês encontrarão as seguintes bagatelas:

    36 m2: R$ 540.000
    50 m2: R$ 590.000
    45 m2: R$ 640.000
    70 m2: R$ 690.000
    64 m2: R$ 700.000
    70 m2: R$ 800.000

    Esses são só alguns exemplos, de 1 dormitório e 1 vaga de garagem. Nos de dois, três e quatro dormitórios, então, a coisa fica ainda mais surreal. Como acompanho os preços desde 2009, constatei que, em muitos casos, os preços triplicaram de lá para cá, sem motivo nenhum.

    0
    • jose 27 de maio de 2011 at 09:09

      devo estar em outro mundo mesmo…

      Eu tenho um amigo que é do Rio e passa a semana em SP. Ele mora num ap na ai no Itaim na Rua Atilio Innocenti (pessoal de SP deve conhecer)…

      Ele penou pra arrumar esse ap, e sabe pq?

      Pq essa rua fica MUITO perto da Faria Lima e da Juscelino e sabem o que ficam nessa rua?

      O pactual, a Goldman Sachs, o BNP Paribas, o Credit Suisse e por ai vai…

      e com o transito infernal de SP vcs acham que essa pouca quantidade de funcionario (ja viram o tamnaho dos predios desses bancos?) vao querer morar aonde?

      e vcs acham que quem trablha nesses lugares ganham quanto por ano?

      eh igual aki no rio, enquanto nego ficar achando que um dia os precos no Leblon vao cair pra que SO ELES (pq se mais gente puder sobe no dia seguinte) possam comprar, ja disse, passa o link do site pros filhos…

      nego aki no site nao entende de financiamento imobiliario que é basico, que dira inferir sobre o preco de um bem que queiram ou nao, tem VARIAS variaveis que impactam ele, INCLUSIVE macroeconomicas…

      0
      • Andre 27 de maio de 2011 at 09:14

        “eh igual aki no rio, enquanto nego ficar achando que um dia os precos no Leblon vao cair pra que SO ELES (pq se mais gente puder sobe no dia seguinte) possam comprar”

        Po jose,

        mas o inconformismo do pessoal é + ou – assim: se o Leblon tem 1% da população do Rio, e o cara ganha dentro do 1% superior da população, ele deveria poder comprar…

        Mas é claro q é bem subjetivo isso… E tem muitas variáveis.

        Abs

        0
      • Comentariasta 27 de maio de 2011 at 11:09

        José e André, a análise deve ser feita num âmbito geral, como se deu a inflação em todas as partes, e não unicamente em determinada região. Justamente, esses lugares que vocês citaram, foge da realidade da grande maioria do pessoal.
        VLW

        0
        • jose 27 de maio de 2011 at 15:54

          eu me recuso a falar de leblon

          Andre,

          o 1% mora lá sim.. o problema eh que 1% nao frequenta o site, logo eh normal que NINGUEM do site possa comprar lá … NUNCA

          0
          • Andre 27 de maio de 2011 at 16:14

            Jose,

            sejamos razoaveis, é logico q a gente pode falar de Leblon…

            Não tenho nenhum problema do tipo “olho gordo” de quem mora lá… Só quero saber o quanto o cara tem q ganhar p/ isso. Sou o primeiro a reconhecer o mérito de quem “chegou lá”. Só quero saber EXATAMENTE onde é o “lá”.

            Vc teria a estratificação social do Rio, de fonte oficial?

            A fonte q eu arrumei mostra q os 0,2% mais bem pagos do Grande Rio, só comprariam na Tijuca, a preço de hoje.

            Vamos voltar pros numeros e parar c/ as impressões?

            Abs

            0
          • jose 27 de maio de 2011 at 19:35

            posso arrumar essa estratificacao… me cobra…

            mas continuo achando que nao vai ajudar pro leblon… que nao eh 1% senao seriam 2Milhoes de pessoas.. pelo wikipeda (preguica de coisa melhor) em 2000 tinham 50mil pessoas no leblon qd o Brasil tinha 170 milhoes..

            ou seja o leblon eh o 0,03%.. e nao 0,2% ou 1%… tem um GRANDE diferenca

            se o cara esta entre os 0,03% maiores salarios ok.. senao.. so sonha…

            0
          • monica 27 de maio de 2011 at 22:35

            nem eu gostaria de morar lá mesmo mesmo se tivesse todo o dinheiro do eike

            prefiro rs , sp , curitiba ou bh , mas rio nem em outra encarnação

            0
          • Andre 27 de maio de 2011 at 23:06

            monica, ao q parece vc já é uma outra encarnação, da falecida simone, a unica pessoa a ser detonada nesse blog até hj… Por isso manera ae e respeita a cidade dos outros.

            Abs

            0
          • jose 29 de maio de 2011 at 20:21

            andre,

            quer apostar um almoco como ela ja gastou o dinheirinho dela vindo aqui no rio pra “passear”? hehehe

            releva..

            0
      • Susy 30 de maio de 2011 at 15:48

        José, o Itaim fica perto da Faria Lima e da Juscelino desde sempre, mas os preços dos imóveis chegaram a triplicar nos últimos 2 anos. Isso não á valorização, é apenas especulação.

        O bairro tem mais de 80 mil habitantes. Será que todo mundo trabalha nas multinacionais que há ao redor, como seu amigo yuppie? Claro que não.Tenho vários amigos que moram lá. Meu médico mora lá. Meu cunhado morava lá até alguns anos atrás. Aliás, a casa que ele vendeu por R$ 200 mil agora está “valendo” R$ 1 milhão! Casa de vila, antiga, 3 quartos, 2 vagas de garagem, nada de mais. Até agora não vendeu, claro. Loucura tem limite. Até a loucura dos yuppies endinheirados.

        0
  • Marcos 27 de maio de 2011 at 09:20

    Vejam o comentário do Mauro Halfed na CBN…

    0
  • Edna 27 de maio de 2011 at 11:25

    Sobre no boato e cai no fato. O crash deve ocorrer ANTES DA COPA. A dinheirama que inunda o mercado está acabando, quem comprou na planta aguardando financiamento vai ter problemas.

    Surreal, preços inflacionados em mais de 100%. Preço médio de apartamento popular em Belo Horizonte de 2 quartos, conforme estudo da Fundação IPEAD, (http://www.ipead.face.ufmg.br/site/siteipead/documentos/imobiliario/comercializacao/2011/03_2011_construcao.pdf – ver p. 7), é de R$210.000,00. Nessa faixa de preço não tem financiamento com FGTS.

    Estão matando a galinha para tirar os ovos todos de uma única vez. Depois a galinha morre…

    0
  • MrK 27 de maio de 2011 at 11:37

    Das palavras do André: “se o Leblon tem 1% da população do Rio, e o cara ganha dentro do 1% superior da população, ele deveria poder comprar”

    concordo 100%, alias isso é uma condição de equilibrio que hoje não existe, mas fatalmente virá!!! Pode ser no médio ou longo prazo, mas que virá é CERTA, exceções sempre terão (uma pessoa que ganhou um ap de herança e mesmo ganhando bem abaixo do topo de 1% mantem), mas isso não será regra, serão casos isolados.

    Vejam hoje, uma pessoa que ganha R$10mil, digamos um liquido de R$8mil, pode separar uns R$3.5 para prestacao um imovel… (contando que também paga condominio, transporte, alimentacao, saude, educacao, roupa etc..)… com esses R$3.5 o cara mesmo tomando 20 anos de empréstimo compra no máximo algo na Vila Isabel ou Maracanã… ai eu pergunto: É compatível um salário de R$10mil pra morar no maracanã?????

    Pensando no municipio do Rio, um salário de R$10mil deve estar entre os top 5%, já o maracana entre os top 25% de moradia… o tempo vai corrigir isso…

    0
    • Andre 27 de maio de 2011 at 11:45

      MRK,

      a gente precisa dessa informação EXATA da estratificação social do Brasil e do Rio…

      Como já disseram aqui, 10k / mes (acho q liquido) coloca o sujeito nos 1% mais bem pagos de BSB e 3% do Brasil como um todo. Não sei a fonte, não sei se é verdade, mas seria bom q a gente tivesse esse valor oficial. Pq senão fica muito no chute.

      O meu receio é q realmente tenha uma galera grande ganhando o dobro disso, e as pessoas q ganham 10k, realmente vão ter q “baixar a bola”. Ou estudar mais p/ melhorar.

      Abs

      0
      • Andre 27 de maio de 2011 at 12:13

        Acho q descobri alguma coisa:

        abep.org/novo/Content.aspx?ContentID=301

        Lá tem a estratificação social por região metropolitana em 2009:

        Renda media familiar BRUTA: 11.480

        Isso é 0,2% do Grande Rio, mas 0,5% do Brasil…

        Talvez se pegar só o municipio do Rio de uns 0,5% tb ou mais…

        De qualquer forma achei MUITO pouco…

        Abs

        0
        • Frank 27 de maio de 2011 at 15:32

          sem querer dar uma de negacionista, pois acho q os preços hj estão acessíveis a um recorte social MENOR do que há 3~4 anos, antes, portanto, das “melhorias” no crédito, mas penso q esses dados de renda são um tanto subrestimados, pois é frequente q pessoas q não têm uma renda fixa (ie, não assalaridos) declarem valores menores do q efetivamente percebem – até p/ burlar o fisco….

          0
          • jose 27 de maio de 2011 at 15:57

            hoje o site teria 0,0003 pessoas que poderiam comprar na delfim moreira…

            quando o site for frequentado por 5.000 pessoas, ai uma vai comprar e todos ficaremos felizes…

            0
          • Andre 27 de maio de 2011 at 16:58

            Frank,

            concordo com vc, esse dado q eu arrumei está esquisitíssimo. Muito baixo mesmo.

            Além do q tu falou, acho q os municipios da baixada podem tá puxando demais a media pra baixo…

            Alguem tem alguma fonte melhor?

            Abs

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    • jose 27 de maio de 2011 at 19:37

      o leblon eh 0,03% da populacao.. entao quem nao ta ai dentro.. esquece

      detalhe: como a renda eh ma distribuida, a curva eh exponencial ou seja, se vc ta no 1% pro 0,03% eh um salto ENORRRRRMEEEE

      0
      • Andre 27 de maio de 2011 at 19:44

        Jose, o dado q eu arrumei é só do Grande Rio

        Leblon: 50k habitantes
        Grande Rio: 10M habitantes (acho)

        Isso dá 0,5% da popul

        Se vc somar c/ outros bairros c/ m2 no mesmo level como Ipa, Lagoa, Gavea. JB, Urca…, o % aumenta… Se pegar só a pop. do munic. do Rio, aumenta mais ainda…

        Abs

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        • jose 27 de maio de 2011 at 19:49

          tem muita gente de fora do rio quica do brasil que tem imovel la

          0
          • jose 27 de maio de 2011 at 19:53

            pq pra sua analise, vc ta usando so dados do rio.. ok..

            mas ai temos que saber quem esta no 0,5% do rio.. que eh BEEEEM mais alto do que esta no 0,5% do Brasil.. agree?

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        • Andre 27 de maio de 2011 at 19:59

          Concordo, Rio, sp e bsb muito provavelmente tem uma renda bem acima da media do BR.

          Mas o problema da Z Sul ser visada em todo BR e até no mundo é complicado… Não podemos ignorar, mas tb não podemos calcular em cima da população do mundo todo e achar q TODO rico do mundo quer um ap lá, né… Aí já é demais.

          Vamos fazer c/ dados do Rio e tirar um parecer “provisório”.

          Abs

          0
  • guilherme 27 de maio de 2011 at 11:55

    Notícias :: Interior lança mais residência que capital

    Número de lançamentos é sete vezes maior no Interior, enquanto na Grande São Paulo caiu 42%; econômicos puxam alta

    Fuga de paulistano e lotação de Alphaville fomentam Jundiaí; capital sofre com encarecimento de m2

    CAROLINA MATOS
    DE SÃO PAULO

    Como sinal de que a explosão imobiliária no mercado paulistano perde força, o número de lançamentos de imóveis residenciais no interior de São Paulo supera o da capital pela primeira vez.
    É o que mostra um estudo feito pela imobiliária Coelho da Fonseca para a Folha, que considerou o período de janeiro a abril.
    O total de unidades lançadas fora da região metropolitana (portanto, interior do Estado e litoral) superou 6.650 -número que é mais de sete vezes o verificado no mesmo intervalo de 2010.
    O resultado também é 26% maior que o registrado na capital neste ano.
    O estudo revela ainda que o mercado paulistano lançou 42% menos unidades que no primeiro quadrimestre do ano passado.
    Jundiaí, a 60 km da capital paulista, foi a cidade com o maior número de lançamentos no período, cerca de 1.400 unidades.
    Metade delas pertence ao segmento considerado de médio padrão pelo levantamento (de R$ 3.001 a R$ 5.500 o m2); 33% são do nicho econômico (até R$ 3.000 o m2) e 17% de médio-alto padrão (de R$ 5.501 a R$ 8.000 o m2).

    FUGA DE PAULISTANOS
    A imobiliária Fernandez Mera, que atua em Jundiaí, diz que tem crescido o número de moradores da capital paulista transferindo a residência para a cidade vizinha, embora continuem a trabalhar em São Paulo.
    De acordo com a empresa, cerca de 30% dos imóveis lançados atualmente em Jundiaí são comprados por paulistanos em busca de mais qualidade de vida a preços menores. Há três anos, eram 10%, em média.
    Os imóveis mais procurados são apartamentos de dois ou três dormitórios e 70 m2 a 80 m2.
    A imobiliária diz ainda que as residências em Jundiaí podem ser até 50% mais em conta que em São Paulo, dependendo do padrão. E 30% mais baratas que em Alphaville -endereço que já foi o destino preferido de quem queria fugir da capital.
    “Agora, temos casos de paulistanos fazendo uma segunda migração, vindo de Alphaville. A principal queixa é a lotação”, diz Hamilton de Campos, diretor operacional da regional de Jundiaí da Fernandez Mera.
    Para evitar que essa “lotação” afete também Jundiaí, a prefeitura informa que está estudando novas restrições à construção na cidade. Entre elas, a redução em 30% do limite permitido para o tamanho das obras.
    “Além da demanda por qualidade de vida, também pesa na decisão do cliente a oportunidade de compra, com os valores dos imóveis mais baixos no interior”, diz Fátima Rodrigues, diretora de lançamentos da Coelho da Fonseca. Na capital, os terrenos ficaram muito caros, com reflexo nos preços das residências”, completa.
    Santos foi a cidade em que a proporção de lançamentos econômicos, de médio e médio-alto padrões foi mais equilibrada: um terço para cada segmento.
    O mercado imobiliário santista tem sido estimulado pelos investimentos ligados ao pré-sal -assim como o de outras cidades da Baixada, como Praia Grande.
    Já Campinas e São José dos Campos tiveram 100% das novas unidades no nicho de médio padrão.
    De acordo com imobiliárias ouvidas pela Folha, ambas as cidades foram favorecidas tanto pela instalação de novas empresas em seu entorno quanto pela proximidade da capital paulista.

    SP não lança imóvel com m2 abaixo de R$ 3.000

    No interior, econômicos dominam lançamentos em metade das cidades

    Lançamentos de médio padrão dominam centro e zona norte; zona oeste caracteriza-se por unidades de alto padrão

    DE SÃO PAULO

    A capital paulista não teve nenhum lançamento imobiliário com valor do metro quadrado abaixo de R$ 3.000 nos primeiros quatro meses do ano, de acordo com o levantamento da imobiliária Coelho da Fonseca.
    Já no interior do Estado o cenário é muito diferente.
    Seis das 15 cidades desse grupo, com lançamentos registrados na Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio) no período, tiveram todos os novos imóveis nessa faixa de preço, considerada pelo estudo como segmento econômico.
    Na capital, o predomínio foi de unidades de médio padrão em todas as regiões, exceto na oeste, em que a maior parte foi de alto padrão (60% do total).
    O centro e a zona norte tiveram 100% dos imóveis lançados no segmento de médio padrão. A zona leste, 75%. E a zona sul teve 43% de médio padrão -também a maior parcela em relação aos demais segmentos.
    “O valor dos terrenos na capital está muito alto para que sejam feitos imóveis econômicos”, diz Fátima Rodrigues, diretora de lançamentos da Coelho da Fonseca.
    Nesse cenário, as construtoras, em busca de alternativas, vêm ampliando a atuação em outras regiões, como no interior de SP e em outros Estados do país.
    “Em SP, a vocação para o segmento de imóveis econômicos está no interior, e não na capital”, diz Rodrigues.
    “Por muito tempo, regiões fora da capital ficaram desassistidas; faltavam lançamentos. No último ano, isso mudou, tanto no interior de SP quanto em outros Estados, como Bahia”, completa.
    Rodrigues também destaca a maior necessidade de planejar bem os lançamentos na cidade de SP hoje, em razão dos valores altos.
    “É preciso estudar muito o perfil da região, a demanda e o tempo entre um lançamento e outro.” (CAROLINA MATOS)

    Fonte: Folha de São Paulo em 27-05-2011.

    Como eu dizia num comentário que nao foi liberado pela moderação. Não estamos em Tóquio no Japão. Se um lugar esta muito caro a população prefere procurar em outro a ficar morando em cubiculos.

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  • roberto 27 de maio de 2011 at 11:58

    Olha o aumento da oferta ai minha gente! Em Curitiba as placas de Vende-se só estão aumentado. Ao lado do meu escritório tem um edifício de 2 apartamentos por andar alto padrão que as duas coberturas estão a venda. Já imaginou quem se interessar pode fazer leilão e comprar daquele que baixar mais o preço. Outro Bairro de classe alta em Curitiba o Eco Ville já possui mais de 600 unidades a venda e INUMERAS construções em andamento. A media do preço destes apartamentos é de 1.500.000,00. Portanto ou até o final do ano aumenta significativamente o numero de milionários em Curitiba, ou BUM. Há também tem outras duas torres de um imóvel alto padrão próximo ao estádio do atlético (sede da copa) que 80% dos apartamentos estão fechados com papel pardo nas janelas, será que são imóveis para especulação ?

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  • MrK 27 de maio de 2011 at 13:28

    Peço opiniões:

    Atualmente a quantidade de aps pra vender por bairro é 10 vezes maior que a de alugar, consultei o zap pra obter esse índice… casos como copacabana chegam a 13x !!!!

    Queria saber:
    1- Será que esse índice é histórico? Pois pra mim parece esquisito, acho que 2x ou 3x seria compreensível, mas 10x ??? Parece que as pessoas tão é botando a venda mesmo

    2- Será que isso já não explica o porque tá difiícil alugar na zona sul? Não é que a demanda tenha aumentado e sim a oferta que sumiu, pois os imóveis a alugar estão sendo direcionados só pra venda

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    • Andre 27 de maio de 2011 at 13:57

      MRK,

      isso é normal, já coloquei dados aqui, se não me engano 70 e poucos % do total de imoveis no Brasil são proprios (ocupados pelos proprios donos)… Do restante se ainda divide em vazios, emprestados, veraneio, além de locação.

      Dá uma pesquisada aqui no blog q vc ve a fonte.

      Abs

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