Imóveis, a maior alta do mundo – Revista Exame

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Comments
  • Ral 16 de maio de 2011 at 11:55

    Li a reportagem no dia que saiu a revista , achei que a revista ficou em encima do muro.

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    • jose 16 de maio de 2011 at 12:06

      Ral,

      normal.. poucos botam na reta…

      botar na reta é muito valioso, por isso vc nao vai encontrar isso em revistas semanais..

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    • Duda 16 de maio de 2011 at 12:32

      Ral, na proxima noticia ja não poderão esconder o obvio… agora vão preparando o terreno. Na proxima possivelmente vão falar de bolha, ou aumento exagerado, ou aumento sem fundamento… Notar que para obter a relação 5,5 tem usar a renda familiar, e não a media per capita…

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      • Frank 16 de maio de 2011 at 12:56

        interessante.

        foi um pouco o ponto do texto do Fábio no Pequeno Investidor.

        os números de renda ou PIB per capta q vi no IPEA tb apontam um descolamento renda / preço de imóveis bem agressivo.

        agora, para comparar com outros países, tem q pegar o mesmo indicador – o per capta ou o renda familiar (household).

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        • Duda 16 de maio de 2011 at 13:40

          Sim, para usar o mesmo metodo de medição. Mas aí, quando tu vai na exame, ve que as unicas economias que ficam na frente, pelo caras, da nossa, são China (que tem uma bolha reconhecida ate pelos proprios bancos e governo), India (não sei ao certo a situação lá, mas pelo que tenho lido, vai em caminho de se convertir na proxima China) e Singapura (uma ilha pequena, altamente desenvolvida e sem espaço para construir nada), ou seja nenhum pais usado como exemplo de altos valores por m2 (nem usa, nem uk, nem noruega, nem monaco). Esquisito, ne?

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          • Buginga 16 de maio de 2011 at 14:54

            Esse lance da comparação com preços em outros países é errada. São países com rasa básicas de juros diferentes, mercados de credito habitacional diferentes, etc. Posso estar enganado, mas não acredito q nenhum outro pais tenha uma aberração como é o nosso FGTS. que é ruim pra todo mundo: pro trabalhador, pro empregador, etc. Veja o seguinte: num pais com taxa de juros a 13% vc qualquer alocação de um recurso q paga 4 ou 5% é boa. Foi a mA alocação generalizada q aconteceu nos EUA de juros baixos. Aquela história, se o $ é barato, vc faz qq coisa asneira com ele. Ate pagar R$ 600 mil numa propriedade com vista pra favela.
            Alguém comentaria ou saberia dizer como é nos outros países fundir pra credito habitacional? Tem subsidio pros agentes financeiros darem credito mais barato q o “de mercado”? Se não me engano Fannie Mae e Freddie Mac faziam algo nesse sentido

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          • Paulo Rocha 16 de maio de 2011 at 15:27

            Bom sobre a Noruega eu posso informar que aqui em geral não e possivel financiar imoveis com muito mais do que a 3 x a renda familiar. Em geral o governo fica de olho e não deixa os bancos ficarem dando credito facil. A renda familiar aqui tambem e muito mais alta do que no Brasil entao a porcentagem gasta em comida, eletricidade, roupa e bem menor. Fora que aqui nao e necessario ter seguro de saude, escola particular. Os juros para financiamento sao de 3,5%/ano, e ainda e possivel descontar 28% dos juros no imposto de renda, ou seja os juros efetivos sao 2.52%/ano.

            Aqui ja estao falando que existe um bolha na Noruega. Os precos subiram quase 400% em 20 ANOS, e os salario algo em tornos de 200%. No Brasil os precos sobem 400% em 3-5 anos sem o mesmo acompanhamento da renda e tem gente que duvida da bolha?!

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          • Andre 16 de maio de 2011 at 16:06

            “No Brasil os precos sobem 400% em 3-5 anos sem o mesmo acompanhamento da renda e tem gente que duvida da bolha?!”

            Bom, segundo um dos graficos colocados aqui, os preços do imoveis novos em SP subiram aproximadamente ZERO PORCENTO EM 15 ANOS, em termos reais (deflacionado pelo INCC)…

            A não ser que tenha uma diferença enorme entre o IPCA e o INCC nesse periodo, então a relação preço/renda está constante.

            E mesmo que aja um gap grande entre IPCA e INCC, isso não indica bolha e sim que imovel ficou mais caro, pois o custo de construir aumentou…

            Os preços de 1998 no Rio tb estão + ou – ajustados aos atuais, tirando a inflação, conforme uma tabela da época, tb colocada aqui.

            Talvez por isso e mais TODOS OS OUTROS indicadores de bolha dando negativo, tenha gente achando q não é bolha, né…

            Olhar pra 3 ou 4 anos em mercado imobiliário NÃO EXISTE…

            Tem algo errado nesse meu raciocínio???

            Abs

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          • Frank 16 de maio de 2011 at 17:35

            André: “Os preços de 1998 no Rio tb estão + ou – ajustados aos atuais, tirando a inflação, conforme uma tabela da época, tb colocada aqui.”

            perdão, mais a q gráficos / tabelas vc se refere?

            acompanhar o INCC não quer dizer “mercado estagando” ou “mercado deprimido”.

            isso não dá azo a q se diga, como querem alguns corretores, q “o mercardo imobiliário está apenas se recuperando de um longo período de baixa, e trolloló e tatatá…”.

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          • Andre 16 de maio de 2011 at 17:46

            Frank, essas tabelas/graficos foram colocados aqui e vc viu, creio eu.

            Sampa (regiao metropolitana) desde 1996 deflacionado pelo INCC, mandado pelo jose.
            1,4k em 1996
            4k em 2010 (uns 185% em 14 anos)

            Rio, tabela de preços de 1998 do O Globo (salvo engano eu postei direcionado a vc)
            2 qtos Barra
            1998 160k
            2011 550k (243% em 13 anos)

            Pega o IPCA, IGPM, e INCC nesse período, e vc ve q num dá uma dif. grande não…

            Se é argumento de corretor ou não é, isso não faz diferença, o que importa são os números.

            É triste mas é a verdade. O $ desvalorizou.

            A não ser que haja algum erro no meu argumento.

            Abs

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          • Frank 16 de maio de 2011 at 18:22

            André, mas a tese q vc defende é q os preços atuais correspondem à correção esperada dos imóveis por um índice de preços, em uma janela de 13 anos ?

            Acho dífícil.

            2 comentários:

            – SP: tomar o m2 médio da cidade não me parece uma boa maneria, a cidade cresce, abre novas fronteiras de bairros baratos, o q pode mascarar o aumento nas áreas nobres de ocupação mais antiga (pega o m2 médio de Moema desde 1996, por exemplo, p/ avaliar se de fato o aumento acumulado até 2010 bate com a evolução de um índice de preços. Eu disconfio de q dê bem acima, mas posso estar sendo iludido pela força dos aumentos recentes).

            – RJ: usar Barra da Tijuca não serve, era região off-bolha até pouco tempo, e sofre uns pênalties no preço q cresceram bastante na última década (trânsito ruim e conexão saturada com o eixo Zona Sul-Centro)

            pega Botafogo em 10 ou 15 anos.

            pega Copacabana em 10 ou 15 anos.

            Barra tem oferta crescente, vários lançamentos em regiões mais baratas (perto do Autódromo) q ancoram o preço médio do bairro.

            continuo não acreditando q a alta acumulada em uma janela de 10 ou 15 anos (pós-Real) corresponda à evolução de qq índice de preços.

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          • Paulo Rocha 16 de maio de 2011 at 18:38

            Andre, uma pergunta ja que nao conheco a sua fonte. Que periodo e esse de 15 anos pelo qual os precos de imoveis novos nao subiram em Sao Paulo, depois de descontado a inflacao? Ainda estamos neste periodo, ou ja iniciamos um novo periodo?

            Uma outra pergunta, ao longo prazo, a tendencia e´ de que “bens de cosumo” subao proporcionalmente nao? Isso nao e a mesma coisa que inflacao? A medida que as pessoas ganham mais, com mais dinheiro em circulacao os precos vao aumentando, seguindo um certo equilibrio. Precos de imoveis nao pulao de um dia para o outro do nada. Para os precos subirem tem que haver alguem disposto a pagar mais, certo? Tambem e necessario ter condicao de pagar mais, pois nada adiante estar disposto a pagar sem ter o dinheiro para tal.

            Posso ate concordar com voce que isso em si nao significa que haja uma bolha. E o significado do que e uma bolha vai variar a quem nos perguntar-mos. Um periodo de 4 anos pode ser pouco, e o mesmo pode se dizer de um periodo de 15 anos. Eu acho que uma bolha e um aumento excessivo e nao-sustentavel do preco.

            Acho que seria interessente ter dados que confirmao que a renda dos compradores acompanhao a valorizacao dos imoveis. Nos ultimos anos a grande mudanca na economia pessoal de muita gente tem sido o aumento de dividas e nao de renda. O que importa nao e o valor do imovel e sim o quanto as pessoas tem condicoes de pagar.

            Como disse acima, nao da para dizer com certeza se ha ou nao bolha, mas a economia no Brasil nunca foi muito estavel, sera que esses valores imobiliarios sao sustentaveis ao longo prazo? Os juros no brasil sao excessivos, e o fantasma da inflacao esta querendo voltar.

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          • Andre 16 de maio de 2011 at 18:58

            Frank, Paulo Rocha, e outros

            esse lance tá muito polemico…

            Não pode usar a Barra pelos motivos q o Frank demonstrou, mas não pode usar a Z Sul, pelos motivos q eu já falei (APAC)… Temos q fechar uma metodologia, né? Como calcular o preço médio do Rio? Daí a gente compara o de 1998 c/ o de 2011.

            Não prometo, mas vou tentar organizar algo que prove (ou negue) isso e vou botar as referecias junto, pra não ficarem perguntando toda hora.

            ——————

            Paulo Rocha,

            “Tambem e necessario ter condicao de pagar mais, pois nada adiante estar disposto a pagar sem ter o dinheiro para tal.”

            Pelo visto vc não acompanhou a discussão desde o começo, pois mesmo q o preço tenha aumentado em termos reais, o credito aumentando compensa. Obs.: não entre no merito de certo/errado, tá feito e não somos nós q vamos mudar isso.

            “Um periodo de 4 anos pode ser pouco, e o mesmo pode se dizer de um periodo de 15 anos”

            15 anos é o suficiente, até mesmo pq se vc puxar mais do q isso pega a era pré-real e aí a porca torce o rabo de vez…

            “Como disse acima, nao da para dizer com certeza se ha ou nao bolha”

            O que vc disse lá emcima parecia q vc tinha CERTEZA ABSOULTA da bolha:

            “No Brasil os precos sobem 400% em 3-5 anos sem o mesmo acompanhamento da renda e tem gente que duvida da bolha?!”

            Abs

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        • jose 16 de maio de 2011 at 17:44

          so pra ilustrar, o da australia do mesmo estudo (que eu tenho, se quiserem posso colocar aqui mas as outras cidades nao sao expressivas) é 6,2

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          • jose 16 de maio de 2011 at 17:47

            Frank,
            de sp o andre colocou aqui…

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    • flavio hertel 16 de maio de 2011 at 13:47

      Eu por outro lado não tive esta impressão, achei que nas entre linhas a revista tentou passar a mensagem de que ainda há espaço para a elevação das vendas e que a compra para investimento, se tomadas as devidas precauções, ainda pode ser um bom negócio. Acho que este foi o tom passado por boa parte da “reportagem” que ao mostrar que a ainda espaço para a valorização dos imoveis parece querer também afastar do imaginário de seus leitores (constituidos em certa medida por investidores) o fastama da bolha.
      No fim da “reportagem” no entanto, buscando dar um tom mais jornalístico, o autor buscou mostrar alguns riscos existentes e que nem tudo são flores neste mercado, Desta forma creio que se resguardou.

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      • Duda 16 de maio de 2011 at 14:04

        Flavio, eu acredito que depois de ler, cada um seguirá na sua. Quem pensava que existe bolha, vará seus argumentos confirmados, que pensava que não… também. Por isso acho que esta noticia é um guardachuva, no fim, quando a bolha estourar, ninguém poderá dizer: “como uma revista tão conceituada não falou nada sobre isso?” “Porque ficaram de fora?” Mas claro, essa só é a minha opinião.

        0
    • Rafael CPS 16 de maio de 2011 at 14:35

      Também acho que ficou em cima do muro. Mas que não fiquem por muito tempo, pois os muros de hoje, com os materiais que estão usando, cai fácil, fácil.

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  • Duda 16 de maio de 2011 at 12:29

    Esta é a noticia que prepara o terreno para a seguinte: Bolha imobiliaria no Brasil…

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    • Duda 16 de maio de 2011 at 17:13

      Opa! só agora fui ver… na capa já aparece a palavra Bolha sim… Imóveis comerciais: nasce uma Bolha?

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      • jose 16 de maio de 2011 at 17:48

        poxa logo onde o bolha indicator (aluguel/preco) ainda ta bom?

        ai confundiu…

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  • Andre Luiz 16 de maio de 2011 at 13:06

    Vou na contra-mão de vocês. Achei a matéria totalmente pró construtoras/corretoras. Eles só falam em alta dos imóveis, mas no fim arrumam um monte de justificativas para dizer que ainda está barato, fazendo até comparações internacionais, que, a meu ver, são descabidas, pois cada país tem uma política de renda/financiamente/juros/crédito etc diferenciada. Não dá muito para comparar com a gente.

    Quando veio o plano real em 1994, muita gente faliu. As pessoas estavam acostumadas com uma moeda fictícia. Ninguém sabia ao certo quanto valia o dinheiro, pois ele se desvalorizava várias vezes ao dia.

    Em menores proporções, acho que estamos vivendo uma fase parecida. Há tanto crédito na praça, que tudo o que é simples custa uma pequena fortuna. Imagina dar R$40,00 num ovo de páscoa? Nessa última, famílias os levavam aos montes das lojas especializadas. Tudo na base do pague em mil vezes “sem” juros. Não há parâmetro de valores.

    Acho que quando o Brasil acordar vai ser tarde. Eu sigo fazendo a minha poupança, torcendo para que a saída brasileira não seja emitir moeda infinitamente. Espero estar adotando a estratégia correta. Só o futuro dirá!

    0
    • me 16 de maio de 2011 at 13:18

      André, é exatamente o que tem feito também. Tô pau duro, gastando nada rs

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      • me 16 de maio de 2011 at 13:22

        Ops, ato falho?
        É “PÃO duro”!

        0
      • jose 16 de maio de 2011 at 17:49

        so cuidado com a inflacao…

        o poupador é o maior inimigo da inflacao…

        nao eh facil nao…

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        • Andre 16 de maio de 2011 at 17:53

          Nao seria o contrário?
          A inflação é a maior inimiga do poupador?

          Abs

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          • Duda 16 de maio de 2011 at 20:30

            Isso mesmo, eu estou poupando, e bem preocupado com a inflação, bem mesmo. Sobre tudo porque é bem mais alta que o informado oficialmente.

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    • Bolha Imobiliária 16 de maio de 2011 at 13:23

      Esta reportagem tem sido muito citada por defensores da bolha. Agora se ela é plausível ou não, vai depender da opinião de cada um.

      0
    • Marcelo 16 de maio de 2011 at 15:08

      Achei no mínimo irresponsável o argumento de que aqui “mercado imobiliário não é de investidor, mas de comprador final”. Baseado em quê o “especialista” afirma isso? Noutra reportagem dessas que já foram indicadas por aqui, afirmava exatamente o contrário: que até investidores internacionais estavam colocando suas fichas no Brasil. Alguns até já estão deixando o mercado. Sinal de quê?

      0
      • augusto 3 de junho de 2011 at 15:46

        Hoje em dia muitas imobiliárias e corretores tentam empurrar seus imóveis com o argumento que é um bom investimento.
        Ou seja para investidores e não para tomadores finais que devem estar afastando-se cada vez mais do mercado.
        Excessão claro para jovens irresponsaveis que parecem contar com a ajuda dos papaizinhos, titiozinhos ou vovozinhos

        0
  • Rafael CPS 16 de maio de 2011 at 14:46

    E o povo continua comprando:

    Fonte: INFOMONEY
    SÃO PAULO – O 7º Feirão Caixa da Casa Própria encerrou suas atividades no último domingo (15), com um total de 14.998 contratos assinados no local e os já negociados, o que representa um volume de R$ 2,025 bilhões. Nos três dias de evento, foi registrada a visita de 73.082 pessoas no Centro de Exposições Imigrantes.

    O superintendente regional Paulista da Caixa, Válter Nunes, informou que as agências do banco continuam a atender as pessoas interessadas em financiar a casa própria, com as mesmas condições do Feirão, e que o site http://www.feirao.caixa.gov.br permanece disponível aos interessados. “Isso garante a oportunidade de fechamento de novos negócios e a realização dos sonhos de quem deseja comprar a primeira casa”, salienta.

    Além da capital paulista, o Feirão também esteve em Slavador, Fortaleza, Curitiba e Uberlândia, somando 182 mil visitantes e superando o volume de R$ 4,5 bilhões entre negócios fechados e encaminhados.

    Imóveis para todas as rendas
    No evento em São Paulo foram oferecidos mais de 195 mil imóveis, o que representa crescimento de 28% em relação à oferta de 2010 (151 mil unidades).

    Desse total, 147.747 imóveis eram usados e 47.573 novos ou em construção, dos quais 38.210 estavam enquadrados no Programa Minha Casa, Minha Vida – 9% a mais do que na edição anterior.

    “Estamos satisfeitos, pois a cada ano o perfil do público que visita o Feirão tem se mostrado mais adequado à oferta de imóveis oferecidos no evento. E aqui havia imóveis para todas as faixas de renda”, explicou Nunes.

    Participações
    Participaram desta edição 95 construtoras, 133 imobiliárias e parceiros institucionais, como o CRECI (Conselho Regional dos Corretores de Imóveis) e os cartórios, que ocuparam uma área de 22 mil metros quadrados.

    Neste ano também foi mantida a parceria com a ANOREG (Associação dos Notários e Registradores do Brasil) e a ARISP (Associação dos Registradores Imobiliários de São Paulo), que ofereceu a imagem da matrícula dos imóveis, dando maior segurança ao comprador.

    Novas cidades contempladas
    No próximo final de semana, de 20 a 22 de maio, o Feirão estará em mais seis cidades: Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Porto Alegre, Recife e Rio de Janeiro. Entre 3 e 5 de junho, será a vez de Blém e, por fim, de 10 a 12 de junho, Florianópolis encerrará o ciclo de 2011.

    0
  • Duda 16 de maio de 2011 at 15:18

    Não sei quem diz, mas estava certo: “A unica verdade, é a realidade”… em mais um ou dois meses não poderão evitar falar de bolha…

    0
    • me 16 de maio de 2011 at 16:46

      Por pura curtição tô só de olho em suas previsões, Duda.

      Pego no pé do pessoal que vê bolha em tudo, e sempre com projeções bem radicais, mas teho que reconhecer, como já fiz várias vezes aqui, sobre outras coisas que aconteceram até antes de quando você mencionou que ocorreria. Você estava certo(graças a deus, ufa!).

      0
      • Duda 16 de maio de 2011 at 16:55

        Cara, sabía que tinha postado isto, foi há um mes e meio:

        “Duda disse:
        2 de abril de 2011 às 16:15

        Faz parte, 2011 será um ano de exageros, de preços, de midia, de lançamentos. Muitos vão entrar no embalo e se ferrar para toda a vida por causa de isso. Mas que avisar, não podemos fazer…
        Responder”

        O assunto que faltava da midia parece que está começando a bombar, julgando pelos feirões, globo, exame, estadão, band e outros…

        Abs

        0
        • Andre 16 de maio de 2011 at 17:04

          Esse assunto está na mídia há muuuuito tempo… Os imoveis já subiram pelo uns 60% no Rio desde q se começou a falar em bolha…

          A primeira vez q eu vi a palavra “bolha” numa manchete do Globo, um ap de 2qtos na Barra ainda custava 350k, hoje custa 550k…

          Abs

          0
          • Duda 16 de maio de 2011 at 17:16

            Capa da Exame? antes não tinha visto. SDS

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          • jose 16 de maio de 2011 at 17:19

            Being early is the same as being wrong….

            so no ultimo ano foram 25%… daqui a pouco se cair 40% (estouro da bolha, que eu nao acredito) volta pro preco lá de…………… dezembro 2009…

            0
          • Andre 16 de maio de 2011 at 17:30

            Te digo mais, tem lugares do Rio, que se a “bolha” estourasse hoje, e caísse 40% em 1 dia, voltaria ao preço de out/2010… Quando esse site entrou no ar…

            Bolha acerta quem detecta no fim e não no inicio…

            Abs

            0
          • jose 16 de maio de 2011 at 17:50

            fui mais otimista que vc andre…
            falei dez/09

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        • me 16 de maio de 2011 at 18:30

          Andre, já notei isso também.

          0
      • Duda 16 de maio de 2011 at 17:22

        Ou seja, os exageros de preços, já vimos (e ainda vemos), de lançamentos tb (só agora estão começando a diminuir) faltava só a midia falar de forma exagerada, mas isso começou a acontecer agora, ou seja, o cenario esta ficando completo… quando o assunto gera muita midia, o estouro esta perto, assim foi em outros paises e assim será aqui…

        0
        • jose 16 de maio de 2011 at 17:52

          acho que vamos ter a primeira bolha da historia que todo mundo sabe…

          por isso que pra mim ela so acontecera daqui a 10-15 anos.. qd os ate mais ceticos comecaram a acreditar no que esta por tras da alta e pensarem: “é nao tem jeito, ta certo”..

          ai que eh pra vender tudo… 2025-2030…

          0
          • Flavio hertel 16 de maio de 2011 at 19:10

            Se houver uma bolha,acho muito dificil que ela se sustente até depois de 2013 quando,segundo as progeções, o credito proveniente da poupança vai se esgotar.

            0
          • Duda 16 de maio de 2011 at 20:37

            Nem tanto, a bolha americana era bem “anunciada”, por muitos especialistas. Eu mesmo, escutei dela em 2002 por primeira vez… e isso não impediu ela se formar, encher, e estourar… Na espanha se sabia da bolha no minimo um ou dois anos antes de estourar, ate circulavam receitas para fura-la (no compre, alquile ou seja, não compre, alugue), em Dubai, vai me dizer que ninguem sabía… adificios de 100 andares no deserto… tem innumeros exemplos de bolhas anunciadas, sobre todo nos ultimos anos.

            0
  • me 16 de maio de 2011 at 16:42

    O que eu mais vejo ignorarem, quando falam em bolha, foram os anos anteriores estagnados, como já expuseram anteriormente aqui. Porque ninguém fala nada sobre isso? Tudo bem, tá tudo caro pra [email protected]#$%, mas parece que ninguém vai muito além disso.

    Será que existe bolha do leite também? E da banana prata?

    0
    • Andre 16 de maio de 2011 at 17:05

      Me,

      essa é uma das “desculpas de corretor” mais comuns, o problema é que não tem muitos dados do mercado de antigamente p/ confirmar isso… Aqui nós temos, pouco, mas temos.

      Abs

      0
    • Duda 16 de maio de 2011 at 17:08

      Nem a propria exame. Parece que ninguém usa esse argumento. Tal vez não seja tão bom assim. Os anos de estagnação, que foram muitos, foram tanto de renda como de preços, ou seja podemos tomar isso como uma referencia equilibrada. Não como um período de preços baixos de imóveis. Os items de consumo que tu mencionou, estão inflacionados, só isso. A inflação está pegando…

      0
      • Frank 16 de maio de 2011 at 17:39

        “Os anos de estagnação, que foram muitos, foram tanto de renda como de preços, ou seja podemos tomar isso como uma referencia equilibrada. ”

        é a minha impressão tb.

        a tal da “estagnação”, na cabeça desses corretores, quer dizer tão somente período de crescimento moderado, dentro dos parâmetros de crescimento de renda e índice de inflação.

        0
      • Duda 16 de maio de 2011 at 17:40

        Me, da uma lida no post do Gus. O problema com esses items é a inflação, de fato.

        0
    • jose 16 de maio de 2011 at 17:42

      eh me… concordo…

      mas quem sabe nao estoura um bolha de tudo.. pais entra numa mega deflacao e tudo se acerta…com LOTE de nego desempregado….

      to comecando (comecando, to sem tempo de pensar direito nisso agora) que antes tava é barato d+…

      que tal criarmos um indicador de precos relativos: preco casa/preco do carro medio

      sera que um ap hoje em botafogo de 100m2 valer 20 carros basicos ta caro ou ta barato?
      comparem com outros paises…

      eh so um exercicio pra ver os precos dentro da mesma economia…
      pode ser viagem…. e é… heheh

      se como citado aqui no post o carro médio

      0
      • Duda 16 de maio de 2011 at 21:02

        O estouro vai gerar desemprego, com certeza, isso é a parte feia deste assunto. Mas para compensar agora tem pedreiros ganhando 3000 ou 4000 por mes, ou seja nada mal, não?

        0
    • me 16 de maio de 2011 at 18:26

      Eu já vi gente alugar um apertamento de 15m2 (é, eu sei, o cara era estudante) na Urca por 350 em 2004. Dá menos de R$ 25,00 por m2. Ele foi anunciado por R$ 400,00 e o cara aceitou a barganha. O imóvel tinha lá seus defeitos mesmo (pouca iluminação, algumas infiltrações difíceis de resolver).

      Ainda assim, não estava barato demais? Levando em conta que um apartamento maior é proporcionalmente mais barato, não é mais barato ainda?

      Por que estava tão fácil assim alugar um apartamento na Urca, um os bairros mais caros do Rio? Isso levando em conta que nessa época era comum a idéia de que alugar era um bom investimento, ao contrário do que alardeia-se por aqui.

      Em tempo: o ZAP diz que a média pra aluguel agora é R$ 50,00/m2.

      0
      • Andre 16 de maio de 2011 at 18:44

        me,

        cuidado com média quando a amostra é muito pequena, ok?

        A Urca é um bairro minúsculo, pra venda tem pouco, imagina pra aluguel.

        Abs

        0
  • Gus 16 de maio de 2011 at 17:24

    Abaixo Entrevista do LUIZ CARLOS MENDONÇA DE BARROS, economista ex-presidente do BNDES…. Tirem suas conclusões.

    Uma coisa é certa… essa semana mesmo coloco meu apto a venda que comprei na planta no início de 2008… e irei apenas aguardar a derrocada. pode demorar… não tenho pressa… minha previsão 2013….. até porque, como já foi dito aqui várias vezes relação do preço do imóvel/aluguel está convidativa.
    Com a rentabilidade do capital do apto irei conseguir pagar o aluguel + condomínio onde moro atualmente e ainda sobra.

    ENTREVISTA – LUIZ CARLOS MENDONÇA DE BARROS

    ÉPOCA – O senhor tem dito que a gestão da economia está sofrendo grandes mudanças no atual governo. Por quê?
    Luiz Carlos Mendonça de Barros– Está havendo uma mudança significativa na forma de entender o capitalismo brasileiro. É uma mudança abrangente, de leitura da economia, da função do Estado, da sociedade. Desde as eleições, comecei a ficar desconfiado de que a Dilma implementaria uma política macroeconômica mais identificada com as ideias do PT – e foi o que aconteceu. Historicamente, o pensamento econômico do PT foi construído por um grupo de economistas do qual fazem parte o (Luiz Gonzaga) Belluzzo, o João Manuel (Cardoso de Mello) e o Luciano Coutinho (presidente do BNDES) , quase todos ligados à Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) . A própria Dilma estudou na Unicamp. Tem uma relação preferencial com vários economistas de lá. O (Guido) Mantega (ministro da Fazenda) , embora seja da FGV (Fundação Getulio Vargas) , sempre esteve ligado a esse grupo. O (Aloizio) Mercadante (ministro da Ciência e Tecnologia) também. Eles seguem a escola pós-keynesiana de Cambridge (Inglaterra) , que defende uma interferência muito forte do Estado na economia.

    ÉPOCA – Que mudanças são essas?
    Mendonça de Barros– A primeira mudança é que a nova diretoria do Banco Central não tem nenhum economista de mercado. Ou, como esse pessoal gosta de dizer, não tem nenhum monetarista. É formada por burocratas. A segunda mudança é que, em vez de tentar controlar a inflação por meio da política monetária, o governo passou a privilegiar as medidas chamadas de macroprudenciais, como controle de crédito e do fluxo de capitais externos. A mudança mais gritante, porém, foi no sistema de metas de inflação, que vinha sendo a âncora da política econômica. Toda vez que a inflação começava a fugir do centro da meta o Banco Central aumentava o juro, para reduzir o nível de atividade e levar a inflação de volta para a meta no menor prazo possível. De repente, passaram a dizer que não sacrificariam o crescimento para fazer a inflação convergir rapidamente ao centro da meta e que olhariam o comportamento da inflação em um prazo mais longo. Além disso, não comunicaram direito essa mudança. Isso aumentou muito a insegurança do mercado. Houve uma série de erros ao mesmo tempo. Talvez seja um sinal de que Deus já não esteja protegendo tanto a presidente do Brasil como protegeu o Lula em seu governo.

    ÉPOCA – Por que isso preocupa tanto?
    Mendonça de Barros– Até agora, como o Banco Central subia os juros todas as vezes que a inflação começava a fugir de controle, o centro da meta passou a ser uma coisa crível. Todo mundo que quisesse aumentar o preço mirava a meta, de 4,5% ao ano. Ficava até feio aumentar os preços muito acima disso. Hoje, na medida em que não há mais a mesma credibilidade, liberou geral. As pessoas estão começando a subir os preços 8%, 9%, 10%. Além disso, a inflação de hoje tem certas características que, no passado, nunca teve. É a primeira vez que o Brasil não tem mão de obra sobrando. O sindicato da construção civil fez um relatório em que diz que não há mais pedreiro. Em Ribeirão Preto (São Paulo) , a construção civil está recrutando boias-frias nas plantações de cana. Começa a faltar também mão de obra no campo. É evidente que isso é um bom sinal do ponto de vista do trabalhador. Mas, do ponto de vista da inflação, não.

    ÉPOCA – Para o governo, o grande vilão da inflação é a alta das commodities (alimentos e matérias-primas) no mercado externo e não há muito o que se possa fazer contra isso. O que o senhor acha disso?
    Mendonça de Barros– O pessoal do PT tem o hábito de sempre achar um vilão quando há um problema e começou a dizer que o grande responsável pela inflação era a alta nos preços das commodities no mercado externo. Desta vez, esse não é o único vilão da história. A economia vem crescendo a taxas expressivas, sem que o investimento acompanhe o aumento da demanda. Houve uma expansão de crédito, de renda, de consumo. Houve um crescimento expressivo na demanda por televisão, automóvel, aparelho de som. Nesse aspecto, não há problema, porque esses produtos podem ser importados. O Brasil tem reservas cambiais elevadas, e o real está valorizado. O problema é que, hoje, está faltando até táxi. Não tem estacionamento, não tem lugar em restaurante, não tem barbeiro, não tem manicure. Os preços de tudo estão absurdamente altos. Também não tem porto, não tem avião, não tem aeroporto e – o que é pior – não tem empregado. A economia brasileira beteu no muro. E, para mim, a parede mais difícil de superar numa economia capitalista é o mercado de trabalho. A partir de certo ponto, há uma relação perversa entre o desemprego baixo e a inflação. O capitalismo tem uma dinâmica extraordinária para gerar emprego, renda, crescimento. Mas tem uma patologia. O sucesso cria novos desafios, que, se não forem resolvidos, acabam comprometendo o que foi conquistado antes.

    ÉPOCA – Hoje, o regime de metas de inflação é rediscutido em vários países. Não é hora de fazer isso aqui também?
    Mendonça de Barros– Não estou nem discutindo o mérito da questão. Estou dizendo apenas que a forma de lidar com isso agora é diferente do que era. O problema é que o governo resolveu mudar a forma de combate à inflação na hora errada, com a economia aquecida e uma forte pressão de alta nos preços. Neste momento, é preciso agir de forma ortodoxa. Não adianta vir com gotinhas da Weleda, chá de camomila, compressa de água quente. Não é assim que se combate a inflação. É com dieta, antibiótico, cama e sofrimento. Não tem outro jeito.

    ÉPOCA – Qual é o maior risco que esse processo traz para o país?
    Mendonça de Barros– Como a memória inflacionária ainda está meio fresca, o maior risco que a gente pode ter para a inflação é os sindicatos começarem a querer reajuste salarial a cada seis meses. Aí, a inflação, que hoje está na faixa de 7% ao ano, passa para 12%. Depois, o reajuste passa a ser trimestral, e aí não para mais. Nós já vimos esse filme.

    ÉPOCA – O último relatório do Copom (Comitê de Política Monetária) diz que o ciclo de alta dos juros deverá ser longo. A percepção do governo a respeito da inflação está mudando?
    Mendonça de Barros– O governo da Dilma começou muito cool em relação à inflação. Agora, eles estão começando a cair na real. Só que há um problema. O diagnóstico é feito pelo pessoal da Unicamp – e esse pessoal tem uma leitura de que a inflação é um problema de falta de oferta, e não de excesso de demanda. Eles esquecem que existe uma defasagem de tempo entre começar um investimento e o início da produção. Se a economia cresce e a demanda por cimento aumenta, o preço começa a subir. Começa a faltar cimento. As empresas do setor começam, então, a avaliar a construção de novas fábricas. Mas elas vão levar algum tempo para analisar se essa demanda é consistente. Depois, uma fábrica de cimento leva mais 14 meses para ser construída. É essa defasagem que estamos vivendo hoje. Nesta hora, para preservar o investimento, você precisa reduzir um pouco o consumo, a demanda interna. Como você faz isso? Via alta de juros, para o setor privado, e via redução do gasto do governo. O governo tem de reduzir drasticamente os gastos. Depois, pode voltar a gastar. Acho que, hoje, o governo está acordando para isso. Agora, pelo menos, eles estão reconhecendo que o problema da inflação é um descompasso mais amplo de oferta e procura, e não apenas uma questão de alta das commodities ou “terrorismo do mercado”. Aparentemente, a presidente já percebeu que, se a coisa continuar desse jeito, vai bater na popularidade dela – e ela tem de agir.

    ÉPOCA – A questão da inflação já está ressuscitando a oposição, que estava praticamente morta no país…
    Mendonça de Barros– A oposição sabe que a volta da inflação pode fortalecê-la. O PSDB está em crise, mas não está morto. Tem gente lá que pensa. Isso é que vai levar o governo a se mexer mais rápido. Agora, o governo ainda está meio autista. Precisa ajustar seu diagnóstico e agir quanto antes. No ano que vem, terá o problema do reajuste do salário mínimo, que será de 7,5% acima da inflação ou cerca de 14% nominais. Se o governo deixar a inflação entrar em 2012, ano de eleições, com a inflação na faixa de 7%, 7,5% ao ano, vai ser bem mais difícil controlá-la.

    0
    • Duda 16 de maio de 2011 at 17:37

      Esse cara é fantastico, olha a educação, a diplomacia, e a ironía agindo junto nestes comentarios:

      “Talvez seja um sinal de que Deus já não esteja protegendo tanto a presidente do Brasil como protegeu o Lula em seu governo.”

      “A oposição sabe que a volta da inflação pode fortalecê-la. O PSDB está em crise, mas não está morto. Tem gente lá que pensa.”

      0
    • Ral 16 de maio de 2011 at 19:02

      Mais , uma vez defendo minha tese que que postei dias atras, em linhas gerais se alinha a entrevista do Sr. LUIZ CARLOS MENDONÇA DE BARROS, sendo assim o maior problema é temida Inflação que jamais devemos brincar.

      Segue cópia

      RAL – A Inflação disse:
      12 de maio de 2011 às 15:45

      Vamos lá
      No meu ponto de vista é fundamental para o sucesso do plano real o equilibio dos preços dos imóveis caso contrario teremos a já sentida inflação em grande escalada no bienio 2011/2012
      Um médico , Advogado, Contador , Engenheiro, Arquitetos e outros serviços de cunho pessoais não deixarão de comprar um ou mais imóveis tampouco adiarão a compra , todavia aumentam o preço dos serviços até atingir o equilibrio do seu orçamento.
      Sei que estou chovendo no molhado, mais a teoria economica no capitalismo são assim.
      Convém ressaltar que nos principais indicadores de preços ( FGV , IGPM , INPC etc) não teria como considerar o aumento dos imóveis como inflação é claro, pois neste caso devemos observar a Intenção de compra dos consumidores , e para este tipo de bem imóvel sempre será alta por questões diversas.
      Sabendo que a maior dificuldades dos governos é controlar a inflação dos serviços é justamente neste ponto que o desequilibrio entre renda per capita e preços dos imóveis pressiona a inflação.
      Por fim , embora não fique explicito, um esforço além do normal para comprar um imóvel pressiona de alguma forma os indices de preços para cima.

      0
      • Duda 16 de maio de 2011 at 20:41

        Concordo 100%. Este governo esta subestimando demais a inflação, e se seguir assim será engolido por ela. E nos tb.

        0
        • Frank 16 de maio de 2011 at 21:28

          mas a inflação deu uma “segurada”, surpreendendo as expectativas dos q achavam q a coisa iria degringolar.

          0
          • Duda 16 de maio de 2011 at 21:42

            Bom esse ponto ainda não tenho claro: inflação ajuda a bolha, ou fura, ou ajuda a furar? Tem as duas teorias. Estou 50 e 50, as duas parecem boas… e um ponto que gostaria falar por aquí, mas não tive sucesso ainda.

            0
    • Leandro 16 de maio de 2011 at 20:14

      Ele segue a linha dos artigos do Leandro Roque (do “mises”).

      0
  • Charles 16 de maio de 2011 at 20:58

    Moderador, sugiro criar um novo tópico com esta notícia de hoje:
    http://www1.folha.uol.com.br/mercado/916670-venda-de-imoveis-novos-em-sp-tem-queda-de-62-diz-secovi.shtml

    0
    • Duda 16 de maio de 2011 at 21:49

      Sim, o mercado está em queda livre. Ainda bem que a Folha publica este indicador, pois não conseguí na pagina do secovi. Por la ainda continuam com os dados de Janeiro. É bom ler este comentario, pois a posição do secovi e bem cautelosa: o mercado não pode continuar crescendo…

      0
  • Frank 16 de maio de 2011 at 21:47

    galera, estou “cada vez mais convencido” (como dizia um certo ex-presidente barbudo 🙂 ) de q pra essa bolha estourar no curto prazo, só mesmo com uma crise braba na economia.

    todos os mecanismos existentes nesse mercado criam uma inércia tremenda à redução de preços e realização de prejuízos.

    a coisa é assim: se não estiver vendendo (o q eu acho q já começa a ocorrer em algumas praças), neguin vai sentar em cima e alugar e esperar….e tentar alugar….esperar….e esperar (mesmo especuladores terão essa propensão).

    é claro q uma parte da galera (q não sei precisar o tamanho) pode começar a desovar, e aí o preço pode dar uma estancada ou recuo, mas nada perto da apreciação recente de 2~3 anos.

    um mecanismo q pode precipitar uma acomodação (mas q vai ficar longe de “zerar” a posição dos aumentos) é a incapacidade de as pessoas pagarem os novos aluguéis q vêm sendo cobrados no RJ – a tentativa de replicar no aluguel o aumento do preço do ativo.

    No RJ, já ocorre uma “expulsão branca” de pessoas da ZS p/ Tijuca, Niterói e outros lugares menos votados.

    Eu acho q esse processo vai encontrar um limite, e os aluguéis (q vêm, aos trancos e barrancos e com lag acompanhando o preço) vão se acomodar em um patamar MENOR do q a relação histórica com o preço do ativo poderia sugerir.

    conjecturas….

    0
    • Andre 16 de maio de 2011 at 22:22

      Frank,

      “Eu acho q esse processo vai encontrar um limite, e os aluguéis (q vêm, aos trancos e barrancos e com lag acompanhando o preço) vão se acomodar em um patamar MENOR do q a relação histórica com o preço do ativo poderia sugerir.”

      Usando a minha famosa tabelinha do Globo de 1998, calculei o indicador de aluguel da época e deu 0,7%…

      A primeira conclusão q vem à cabeça é: bolha! Teria q cair uns 43% o preço do imovel p/ ajustar. Mas tb pode ser isso ae q tu falou mesmo, ajuste a uma nova realidade de juros… Se a Selic caiu de 25% (ou até mais) p/ 12%, pq o retorno de aluguel não poderia cair tb?

      E agora?

      Dá uma olhada:
      imageshack.us/photo/my-images/594/rio1998.png

      Abs

      0
      • Marcelo 17 de maio de 2011 at 10:15

        De fato, analisando o aluguel como investimento estanque, seria isso mesmo. Poderia haver um ajuste, devido aos juros mais baixos praticados pelo BC em sua taxa básica. Porém, quando colocamos o aluguel dentro de um contexto de outros investimentos, ele perde. Assim, seria melhor para o investidor vender o imóvel e aplicar até mesmo em poupança, que rende 0,6% ao mês, “sem riscos”.
        E não é isso que temos observado? Uma oferta tremenda de imóveis para a venda e pouquíssimos para alugar?
        Aliás, isso mostra até mesmo uma outra coisa: aparentemente, quem tem um imóvel vê um futuro com menos valorização que o atual, porque na conta do rendimento do aluguel, há também que se contar o percentual de valorização do imóvel, para se ter a conta correta. Mas isso parece trazer muito risco, coisa que os investidores não apreciam muito. 🙂

        0
        • Frank 17 de maio de 2011 at 10:32

          olha eu torço pra coisa desandar e os preços cairem bastante, mas eu acredito q os investidores podem fazer a seguinte avaliação:

          – a Copa e JJOO serão em 2014 / 2016
          – se o preço recuar agora, ele tem perspectivas de se recuperar em virtude dos mega-eventos q se avizinham (e da forte exposição em mídia internacional, obras de infraestrutura, etc. etc.)

          0
          • Duda 17 de maio de 2011 at 11:42

            Isso vale para o Rio. Para o resto das cidades, é apenas a Copa. Isso sempre que seja feito algum investimento pesado que as valorice, tipo metro, avenidas, transporte publico, aeroportos, etc e não só os estadios (que estão bem devagar por sinal). Um evento que vai gerar duas semanas de turismo, apenas em 2014, não vai conseguir segurar os preços ate lá. No caso do Rio, vamos ver, tb dependerá dos investimentos na cidade. Uma coisa é certa: esperar com imóvel desalugado durante 5 anos, ninguém fará. As opções, então são: vender ou alugar pelo que apareça (que sería um valor mais parecido com o dos contratos em andamento, que com os “novos” valores que os donos pretendem hoje…)

            0
          • Andre 17 de maio de 2011 at 11:49

            Frank,

            eu sou maluco, ou só eu q vejo q a qtd de nego q comprou pra investir deve ser mínima? A maioria provavelmente comprou pra morar… Aumento repentino de crédito…

            Já vimos q gringo q não foi.

            Abs

            0
          • Duda 17 de maio de 2011 at 11:50

            Frank, o que quero dizer, é que estes eventos foram sobreavaliados pela midia, e pelo brasileiro em geral. As cidades podem valorizar sim, mas se nada é feito… aí fica tudo igual. E o que está acontecendo: só com estadios não podemos justificar a alta nos imóveis, é absurdo.

            0
          • Frank 17 de maio de 2011 at 12:57

            André: eu discordo, acho q tem muito investidor no RJ sim.

            E, pelo q se lê por aí, em BSB tb é assim.

            Mas acho q em outras praças essa participação deve ser menor.

            No RJ, por exemplo, na matéria do Valor na semana passada, os caras das construtoras e revendas (RJZ, Patrimóvel) falaram q há investidores e q têm alguma relevância.

            O q eu penso: pra esses caras admitires q há investidores, é pq não deve ser pouco não.

            E mais: minha experiência pessoal e anedótica com pessoas q lidaram com o tema recentemente (comprando ou vendendo) sugere q há sim muitos investidores comprando imóvel no RJ.

            Mas vc vai perguntar se tenho dados? Resposta: NOPE.

            0
          • Andre 17 de maio de 2011 at 17:29

            Po Frank estamos na mesma situação (sem dados) mas chegamos a conclusões opostas… Eu acho q a maioria é p/ moradia e vc p/ investimento… 🙂

            Se queremos “adivinhar” o rumo desse mkt temos q saber qtos % é o share de cada tipo de player (morador e especulador)…

            Abs

            0
  • Paulo 18 de maio de 2011 at 09:22

    Renda Familiar Anual Bruta – R
    Valor do Imóvel – V
    Valor Total do Financiamento – F
    Juros ao Ano – J
    Valor Gasto Anualmente com Imóvel (Amortização + Juros) – P
    Tempo de Financiamento (Anos) – A

    F = 0,63*V (i)
    P ≤ 0,3*R (regra de financiamento imobiliário) (ii)

    P = J*F+F/A = F (J+1/A) = 0,63*V(J+1/A)

    Considerando o melhor caso, ou seja, A=30 e J = 8% temos:

    P = 0,63*V(0,08 + 1/30) = 0,63*V(0,1133333) = 0,0714*V

    Mas P ≤ 0,3*R, logo:

    P=0,0714*V≤0,3*R

    V/R≤0,3/0,0714

    V/R≤4,2

    De acordo com esse resultado, para o caso brasileiro, o valor do imóvel tem que ser menor que 4,2 do valor da Renda Familiar Anual Bruta.

    Mas, de acordo com a informação da revista EXAME, esse valor está em 5,5 (valor válido para São Paulo).

    Fiz um estudo de Renda e Preço de Imóvel na minha cidade e cheguei nos seguintes resultado.

    R = 110.100
    V = 440.152
    V/R=4

    Valor muito próximo do limite.

    Estou pensando em desenvolver um estudo (dependendo da viabilidade) seguindo a linha de raciocínio desenvolvida acima, gostaria que os senhores apontassem possiveis falhas ou sugerissem alterações.

    0
    • Buginga 18 de maio de 2011 at 10:00

      Paulo, interessante abordagem. Faço algumas observações:
      F = 0,63*V (i) => acho q esse fator pode ser maior. Se não me engano a CEF exige 20% de entrada do valor do imóvel. Então seria F=0,8 V, no melhor caso como vc considerou.
      Outro ponto são os juros. A parte de F/A ta Ok, já que o financiamento é SAC.
      Mas os juros são computados mês a mês sobre o saldo devedor.
      J/12 * Saldo devedor. se for taxa nominal.
      Se a CEF informa juros efetivos daí tem converter a Txa anual pra Txa mensal (1+J)^(1/12)
      vc fazendo em termos anuais, daria uma parcela de juros maior, já que todo mês há uma amortizacao do principal, o q faz a parcela de juros ir ficando menor. Por isso as parcelas decrescem ao longo do contrato.

      É isso mesmo pessoal?!?! 🙂

      0
      • Paulo 18 de maio de 2011 at 10:44

        Buginga,

        F = 0,63*V (i) => Esse valor que foi utilizado é referente ao percentual médio do valor dos imóveis que é financiado. Esse valor foi postado por algum colega aqui (acho que o Ándre), mas não consegui encontrar.

        “vc fazendo em termos anuais, daria uma parcela de juros maior, já que todo mês há uma amortizacao do principal, o q faz a parcela de juros ir ficando menor. Por isso as parcelas decrescem ao longo do contrato.”

        Existe uma amortização mês a mês que diminui o saldo devedor, porém, se considerarmos mês a mês incidirá juros compostos mês a mês até completar um ano e considerando o prazo de 30 anos (360 meses), acho que fica elas por elas. O erro é muito pequeno ou despresível. Além disso a TR corrige o saldo devedor anualmente e acaba que o valor da prestação fica constante.

        O valor da prestação diminiu se considerarmos a inflação, uma vez que R$3.000 reais pode ser considerado um valor considerável para uma renda familiar de R$10.000 (para os dias de hoje), mas provavelmente representará bem menos daqui 20 ou 30 anos.

        0
  • ZÉ PEDAGIO 19 de maio de 2011 at 14:16

    Deixei de ler a EXAME um dia que ela publicou uma reportagem extremamente favorável ao BRADESCO. Esta revista é do CIVITA, o mesmo da VEJA. Não é confiável.

    Eles podem esconder A BOLHA porque seus patrocinadores são bancos , empreiteiros,etc. Por exemplo, eles defendem PREVIDENCIA PRIVADA = religião.Porém não contam as desvantagens não.

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  • Patrick 25 de maio de 2011 at 01:54

    Aqui em Berlim, Alemanha, a bolha imob. ja estourou uns 10 anos atrás. Muitas construtoras foram a falencia e até hoje o medo é enorme. As programas de incentivos do governo despejarem dinheiro na capital da Alemanha que levou a muito desenvolvimentos dúvidosos e trouxe muito dinheiro facil.
    Mesmo considerando as normas rigorosas da construção + equipamentos de aquecimento inexistentes no Brasil, o m2 de um apartamento de bom padrão e localização custa em torno de 2500Euros/m2. Os juros são em torno de 4,5% – sendo que este seja prefixado por 10 anos, desta maneira não há o risco de aumento de juros. Locação rende em torno de 5%, que é similar ao Brasil (os alugues rendem quase o mesmo que dinheiro na poupança).
    O custo da construção tem que ser considerado, um “spread” grande demais pode significar que o mesmo imovel poderia ser construido e vendido a um preço mais baixo e quem comprou o caro na euforia vai perder dinheiro.

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